MP003

APRESENTAÇÃO

Caro colega,

Esta coleção foi elaborada para você a fim de promover o desenvolvimento do componente curricular Educação Física. Os volumes estão pautados na Base Nacional Comum Curricular – BNCC – e na Política Nacional de Alfabetização – PNA –, e se desdobram em duas partes: introdução e unidades temáticas, por sua vez, reunidas em blocos referentes a cada um dos anos iniciais do Ensino Fundamental (o volume 1 apresenta as unidades temáticas relativas aos e 2º anos, e o volume 2, aos 3º, 4º e 5º anos).

Na introdução, são destacados os procedimentos pedagógicos adotados para nortear as práticas pedagógicas relacionadas ao desenvolvimento de competências e habilidades, à progressão e à avaliação. São também descritas a composição e a organização do Manual do Professor.

Nas unidades temáticas relativas aos e 2º anos, são trabalhadas as práticas corporais na perspectiva dos eixos de jogos e brincadeiras, esportes, ginásticas e danças. Nas referentes aos 3º, 4º e 5º anos, a esses eixos é acrescentado o de lutas. As unidades temáticas desenvolvem-se tendo como subsídios o contexto histórico, social e cultural e as habilidades e as capacidades físicas como forma de expressão corporal.

A Educação Física, assim configurada, expande suas possibilidades de conexão com outras áreas do conhecimento, promovendo aprendizagens que ressignifiquem sentidos e significados das práticas corporais.

Embora nesta coleção sugiram-se diversas aplicações para a formação de competências e de habilidades, o Manual do Professor possibilita que você adapte, crie ou eleja suas próprias atividades que, porventura, façam mais sentido ao contexto no qual a escola e os estudantes estão inseridos. Dessa forma, a mediação do professor é essencial para que os objetivos de aprendizagem sejam alcançados. Desejamos a você um excelente trabalho!

Os autores.

MP004

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO, p. MP008

1 º ANO

UNIDADE 1 – BRINCADEIRAS E JOGOS, p. MP018

Conversando sobre brincadeiras e jogos, p. MP019

Praticando brincadeiras e jogos, p. MP019

ESTÁTUA, p. MP019

Conhecendo a prática corporal, p. MP019

Vivenciando a prática corporal, p. MP020

Dialogando sobre a prática, p. MP020

Registrando, p. MP020

Avaliação, p. MP020

AMARELINHA, p. MP021

Conhecendo a prática corporal, p. MP021

Vivenciando a prática corporal, p. MP021

Dialogando sobre a prática, p. MP022

Registrando, p. MP022

Avaliação, p. MP022

CINCO-MARIAS, p. MP022

Conhecendo a prática corporal, p. MP022

Vivenciando a prática corporal, p. MP023

Dialogando sobre a prática, p. MP024

Registrando, p. MP024

Avaliação, p. MP024

ELÁSTICO, p. MP024

Conhecendo a prática corporal, p. MP024

Vivenciando a prática corporal, p. MP024

Dialogando sobre a prática, p. MP025

Registrando, p. MP025

Avaliação, p. MP025

PEGA-PEGA, p. MP025

Conhecendo a prática corporal, p. MP025

Vivenciando a prática corporal, p. MP026

Dialogando sobre a prática, p. MP026

Registrando, p. MP027

Avaliação, p. MP027

UNIDADE 2 – ESPORTES, p. MP028

Conversando sobre esportes, p. MP029

Praticando esportes, p. MP031

ESPORTES DE MARCA, p. MP031

Conhecendo a prática corporal, p. MP031

Vivenciando a prática corporal, p. MP031

Corrida de velocidade, p. MP031

Corrida com obstáculos, p. MP031

Corrida de revezamento, p. MP031

Dialogando sobre a prática, p. MP032

Registrando, p. MP032

Avaliação, p. MP032

ESPORTES DE PRECISÃO, p. MP033

Conhecendo a prática corporal, p. MP033

Vivenciando a prática corporal, p. MP033

Alvo fixo, p. MP033

Alvo móvel, p. MP033

Dialogando sobre a prática, p. MP034

Registrando, p. MP034

Avaliação, p. MP034

UNIDADE 3 – GINÁSTICAS, p. MP035

Conversando sobre ginásticas, p. MP036

Praticando ginásticas, p. MP036

SALTOS GINÁSTICOS, p. MP036

Conhecendo a prática corporal, p. MP036

Vivenciando a prática corporal, p. MP037

Dialogando sobre a prática, p. MP038

Registrando, p. MP038

Avaliação, p. MP038

ROLAMENTOS, p. MP038

Conhecendo a prática corporal, p. MP038

Vivenciando a prática corporal, p. MP039

Dialogando sobre a prática, p. MP040

Registrando, p. MP040

Avaliação, p. MP040

MP005

UNIDADE 4 – DANÇAS, MP041

Conversando sobre danças, p. MP042

Praticando danças, p. MP042

RODAS CANTADAS, p. MP042

Conhecendo a prática corporal, p. MP042

Vivenciando a prática corporal, p. MP043

Peixe vivo, p. MP043

Ciranda, cirandinha, p. MP044

A canoa virou, p. MP044

Fui no Itororó, p. MP044

Dialogando sobre a prática, p. MP045

Registrando, p. MP045

Avaliação, p. MP045

2º ANO

UNIDADE 5 – BRINCADEIRAS E JOGOS, p. MP046

Conversando sobre brincadeiras e jogos, p. MP047

Praticando brincadeiras e jogos, p. MP047

ESCONDE-ESCONDE, p. MP047

Conhecendo a prática corporal, p. MP047

Vivenciando a prática corporal, p. MP048

Dialogando sobre a prática, p. MP048

Registrando, p. MP048

Avaliação, p. MP049

CORRE CUTIA, p. MP049

Conhecendo a prática corporal, p. MP049

Vivenciando a prática corporal, p. MP049

Dialogando sobre a prática, p. MP050

Registrando, p. MP050

Avaliação, p. MP050

UNIDADE 6 – ESPORTES, p. MP051

Conversando sobre esportes, p. MP052

Praticando esportes, p. MP053

ESPORTES DE MARCA E PRECISÃO, p. MP053

Conhecendo a prática corporal, p. MP053

Vivenciando a prática corporal, p. MP054

Salto em distância, p. MP054

Boliche, p. MP055

Dialogando sobre a prática, p. MP056

Registrando, p. MP056

Avaliação, p. MP056

UNIDADE 7 – GINÁSTICAS, p. MP057

Conversando sobre ginásticas, p. MP058

Praticando ginásticas, p. MP058

O MUNDO DE PONTA-CABEÇA, p. MP058

Conhecendo a prática corporal, p. MP058

Vivenciando a prática corporal, p. MP059

Vela, p. MP059

Ponte, p. MP059

Parada de mãos, p. MP060

Dialogando sobre a prática, p. MP061

Registrando, p. MP061

Avaliação, p. MP061

EQUILIBRANDO JUNTOS, p. MP062

Conhecendo a prática corporal, p. MP062

Vivenciando a prática corporal, p. MP062

Avião, p. MP062

Tartarugas, p. MP063

De mãos dadas, p. MP063

Dialogando sobre a prática, p. MP064

Registrando, p. MP064

Avaliação, p. MP064

UNIDADE 8 – DANÇAS, p. MP065

Conversando sobre danças, p. MP066

Praticando danças, p. MP066

BRINCADEIRAS RÍTMICAS, p. MP066

Conhecendo a prática corporal, p. MP066

Vivenciando a prática corporal, p. MP066

Samba Lelê, p. MP066

Borboletinha, p. MP067

Palma palma pé, p. MP068

Dialogando sobre a prática, p. MP069

Registrando, p. MP069

Avaliação, p. MP069

REFERÊNCIAS, p. MP071

MP006

ÍNDICE DE CONTEÚDOS E SUGESTÃO DE PLANEJAMENTO SEMANAL – Ano

Quadro: equivalente textual a seguir.

BIMESTRE

UNIDADE 1 – BRINCADEIRAS E JOGOS

SEMANA

(equivale a duas aulas)

CONTEÚDO

PÁGINA

PRÁTICA 1: ESTÁTUA

MP019

PRÁTICA 2: AMARELINHA

MP021

PRÁTICA 3: CINCO-MARIAS

MP022

PRÁTICA 4: ELÁSTICO

MP024

PRÁTICA 5: PEGA-PEGA

MP025

2º BIMESTRE

UNIDADE 2 – ESPORTES

SEMANA

(equivale a duas aulas)

CONTEÚDO

PÁGINA

10ª

11ª

12ª

PRÁTICA 1: ESPORTES DE MARCA

Corrida de velocidade

Corrida com obstáculos

Corrida de revezamento

MP031

13ª

14ª

15ª

16ª

PRÁTICA 2: ESPORTES DE PRECISÃO

Alvo fixo

Alvo móvel

MP033

3º BIMESTRE

UNIDADE 3 – GINÁSTICAS

SEMANA

(equivale a duas aulas)

CONTEÚDO

PÁGINA

17ª

18ª

19ª

20ª

PRÁTICA 1: SALTOS GINÁSTICOS

MP036

21ª

22ª

23ª

24ª

PRÁTICA 2: ROLAMENTOS

MP038

4º BIMESTRE

UNIDADE 4 – DANÇAS

SEMANA

(equivale a duas aulas)

CONTEÚDO

PÁGINA

25ª

26ª

27ª

28ª

29ª

30ª

31ª

32ª

PRÁTICA: RODAS CANTADAS

Peixe vivo

Ciranda, cirandinha

A canoa virou

Fui no Itororó

MP042

MP007

ÍNDICE DE CONTEÚDOS E SUGESTÃO DE PLANEJAMENTO SEMANAL – 2º ANO

Quadro: equivalente textual a seguir.

BIMESTRE

UNIDADE 5 – BRINCADEIRAS E JOGOS

SEMANA

(equivale a duas aulas)

CONTEÚDO

PÁGINA

PRÁTICA 1: ESCONDE-ESCONDE

MP047

PRÁTICA 2: CORRE CUTIA

MP049

2º BIMESTRE

UNIDADE 6 – ESPORTES

SEMANA

(equivale a duas aulas)

CONTEÚDO

PÁGINA

10ª

11ª

12ª

13ª

14ª

15ª

16ª

PRÁTICA 1: ESPORTES DE MARCA E PRECISÃO

Salto em distância

Boliche

MP053

3º BIMESTRE

UNIDADE 7 – GINÁSTICAS

SEMANA

(equivale a duas aulas)

CONTEÚDO

PÁGINA

17ª

18ª

19ª

20ª

PRÁTICA 1: O MUNDO DE PONTA CABEÇA

Vela

Ponte

Parada de mãos

MP058

21ª

22ª

23ª

24ª

PRÁTICA 2: EQUILIBRANDO JUNTOS

Avião

Tartarugas

De mãos dadas

MP062

4º BIMESTRE

UNIDADE 8 – DANÇAS

SEMANA

(equivale a duas aulas)

CONTEÚDO

PÁGINA

25ª

26ª

27ª

28ª

29ª

30ª

31ª

32ª

PRÁTICA: BRINCADEIRAS RÍTMICAS

Samba Lelê

Borboletinha

Palma palma

MP066

MP008

INTRODUÇÃO

Imagem: Ilustração. Destaque do busto de uma mulher negra com cabelos crespos na altura do ombro, usando uma blusa de mangas compridas. Ela está com a mão direita no queixo olhando para a direita. Ao lado, dois pontos de interrogação coloridos. Atrás, há folhas. Fim da imagem.

“Você já parou para pensar?” Essa pergunta, tão comum em nossa vida, expressa nossa maneira de compreender vários fenômenos complexos subjacentes a ela.

“Pensar parado” representa uma visão cartesiana, pela qual os processos são divididos entre mentais e corporais de maneira hierarquizada. Hoje, sabemos que algumas tarefas precisam que as pessoas estejam sentadas em um lugar tranquilo e concentradas para pensar, enquanto outras acontecem com as pessoas em ação. Há até mesmo muitas pessoas que preferem pensar em movimento. Essas saem para correr especificamente com o intuito de organizar seus pensamentos, pois literalmente elas pensam em movimento.

Mas a questão vai além! Para nos movimentarmos, precisamos de uma série de processos mentais complexos relacionados ao nosso próprio organismo, como a propriocepção e a homeostasia , e ao ambiente, como a percepção da relação entre espaço, tempo e objetos (estáticos e dinâmicos), para tomar decisões e executar nossas ações. Nesse sentido, a ideia de “pensar em movimento” rompe com a lógica cartesiana ao religar o pensar ao movimento.

A expressão “pensar em movimento” relaciona-se também aos aspectos filosóficos da própria Educação Física, já que o movimento é a essência da expressão dessa área em suas mais diversas formas de concretização das práticas corporais.

Do micro para o macro, do regional para o universal, da parte para o todo, do simples para o complexo, dos aspectos biológicos aos culturais, da maturação ao desenvolvimento, do individual ao coletivo, as práticas corporais abrangem toda a complexidade que o estudo do movimento necessita.

Para dar profundidade aos objetos de conhecimento e compor um programa sequenciado, a construção de narrativas é fundamental, pois elas farão a integração entre os conhecimentos específicos da Educação Física e os de outras áreas.

Desse modo, é imprescindível que as práticas corporais proporcionem a valorização dos saberes historicamente construídos, a reflexão crítica, a valorização da diversidade de saberes, a igualdade de oportunidades, a inclusão, o respeito às diferenças e a apreciação da expressão corporal. É nessa perspectiva que o principal objetivo desta obra é estabelecer a Educação Física como prática de expressão corporal, integrando conhecimentos específicos sobre o movimento em todas as suas dimensões. O movimento não é um fim em si mesmo, mas constitui objeto para a construção integrada do conhecimento sobre ele em suas variadas formas: nas brincadeiras e jogos, nos esportes, nas danças, nas ginásticas, nas lutas.

É nesse sentido que não se pode esquecer da importância da experimentação e das estratégias para torná-la positiva. Por isso, é essencial cuidar do planejamento e do ambiente da aula, reforçando o espaço como um laboratório de experimentação no qual o erro é aliado da aprendizagem e o acolhimento do professor e dos colegas é fundamental para garantir o direito às aprendizagens a todos os estudantes.

MP009

As dimensões do conhecimento da Educação Física

Durante muito tempo, a Educação Física teve como referência o fazer dos estudantes, o que é inerente à área, pois, para eles aprenderem, é importante que interajam com o seu objeto, o movimento. Entretanto, devemos também proporcionar momentos nos quais os estudantes reflitam sobre o que fizeram e para que fizeram, ampliando a sua relação com saberes importantes do componente curricular. Para isso, no desenvolvimento das unidades temáticas e orientações ao professor, tomamos como base as oito dimensões do conhecimento elencadas pela Base Nacional Comum Curricular – BNCC:

Experimentação: refere-se à dimensão do conhecimento que se origina pela vivência das práticas corporais, pelo envolvimento corporal na realização das mesmas. São conhecimentos que não podem ser acessados sem passar pela vivência corporal, sem que sejam efetivamente experimentados. Trata-se de uma possibilidade única de apreender as manifestações culturais tematizadas pela Educação Física, e do estudante se perceber como sujeito “de carne e osso”. Faz parte dessa dimensão, além do imprescindível acesso à experiência, cuidar para que as sensações geradas no momento da realização de uma determinada vivência sejam positivas ou, pelo menos, não sejam desagradáveis a ponto de gerar rejeição à prática em si.

Uso e apropriação: refere-se ao conhecimento que possibilita ao estudante ter condições de realizar de forma autônoma uma determinada prática corporal. Trata-se do mesmo tipo de conhecimento gerado pela experimentação (saber fazer), mas dele se diferencia por possibilitar ao estudante a competência necessária para potencializar o seu envolvimento com práticas corporais no lazer ou para a saúde. Diz respeito àquele rol de conhecimentos que viabilizam a prática efetiva das manifestações da cultura corporal de movimento não só durante as aulas, como também para além delas.

Fruição: implica a apreciação estética das experiências sensíveis geradas pelas vivências corporais, bem como das diferentes práticas corporais oriundas das mais diversas épocas, lugares e grupos. Essa dimensão está vinculada à apropriação de um conjunto de conhecimentos que permite ao estudante desfrutar da realização de uma determinada prática corporal e/ou apreciar essa e outras tantas quando realizadas por outros.

Reflexão sobre a ação: refere-se aos conhecimentos originados da observação e da análise das próprias vivências corporais, e daquelas realizadas por outros. Vai além da reflexão espontânea, gerada em toda experiência corporal. Trata-se de um ato intencional, orientado a formular e empregar estratégias de observação e análise para: (a) resolver desafios peculiares à prática realizada; (b) apreender novas modalidades; e (c) adequar as práticas aos interesses e às possibilidades próprios e aos das pessoas com quem compartilha a sua realização.

Construção de valores: vincula-se aos conhecimentos originados em discussões e vivências no contexto da tematização das práticas corporais, que possibilitam a aprendizagem de valores e normas voltadas ao exercício da cidadania em prol de uma sociedade democrática. A produção e partilha de atitudes, normas e valores (positivos e negativos) são inerentes a qualquer processo de socialização. No entanto, essa dimensão está diretamente associada ao ato intencional de ensino e de aprendizagem e, portanto, demanda intervenção pedagógica orientada para tal fim. Por esse motivo, a BNCC se concentra mais especificamente na construção de valores relativos ao respeito às diferenças e ao combate aos preconceitos de qualquer natureza. Ainda assim, não se pretende propor o tratamento apenas desses valores, ou fazê-lo só em determinadas etapas do componente, mas assegurar a superação de estereótipos e preconceitos expressos nas práticas corporais.

Análise: está associada aos conceitos necessários para entender as características e o funcionamento das práticas corporais (saber sobre). Essa dimensão reúne conhecimentos como a classificação dos esportes, os sistemas táticos de uma modalidade, o efeito de determinado exercício físico no desenvolvimento de uma capacidade física, entre outros.

MP010

Compreensão: está também associada ao conhecimento conceitual, mas, diferentemente da dimensão anterior, refere-se ao esclarecimento do processo de inserção das práticas corporais no contexto sociocultural, reunindo saberes que possibilitam compreender o lugar das práticas corporais no mundo. Em linhas gerais, essa dimensão está relacionada a temas que permitem aos estudantes interpretar as manifestações da cultura corporal de movimento em relação às dimensões éticas e estéticas, à época e à sociedade que as gerou e as modificou, às razões da sua produção e transformação e à vinculação local, nacional e global. Por exemplo, pelo estudo das condições que permitem o surgimento de uma determinada prática corporal em uma dada região e época ou os motivos pelos quais os esportes praticados por homens têm uma visibilidade e um tratamento midiático diferente dos esportes praticados por mulheres.

Protagonismo comunitário: refere-se às atitudes/ações e conhecimentos necessários para os estudantes participarem de forma confiante e autoral em decisões e ações orientadas a democratizar o acesso das pessoas às práticas corporais, tomando como referência valores favoráveis à convivência social. Contempla a reflexão sobre as possibilidades que eles e a comunidade têm (ou não) de acessar uma determinada prática no lugar em que moram, os recursos disponíveis (públicos e privados) para tal, os agentes envolvidos nessa configuração, entre outros, bem como as iniciativas que se dirigem para ambientes além da sala de aula, orientadas a interferir no contexto em busca da materialização dos direitos sociais vinculados a esse universo (BRASIL, 2018, p. 220 e 221) 1.

Progressão

A progressão constitui um importante tema a considerar na Educação Física. A evidência das aprendizagens e o seu aprofundamento ano a ano são necessários para que se dê um sentido de sistematização do conhecimento. A BNCC propõe a divisão dos anos em biênios (1º e 2º) e triênios (3º a 5º), com a proposta de “aumentar a flexibilidade na delimitação dos currículos e propostas curriculares, tendo em vista a adequação às realidades locais” (BRASIL, 2018, p. 224). Mesmo assim, estabelece alguns critérios de progressão “sinalizando tendência de organização de conhecimentos” (BRASIL, 2018, p. 219):

Brincadeiras e jogos e Danças: são organizados em objetos de conhecimento conforme a ocorrência social dessas práticas corporais, das esferas sociais mais familiares (localidade e região) às menos familiares (esferas nacional e mundial).

Ginásticas: a organização se dá com base na diversidade dessas práticas e nas suas características. Esportes: a organização recai sobre a sua tipologia (modelo de classificação).

Avaliação

No modelo por competências, a avaliação deve investigar um modo de agir no mundo por parte dos estudantes, ou seja, o modo como eles utilizam os seus recursos internos, o seu conhecimento e o seu saber fazer para resolver determinada situação que se apresenta em sua vida. Por meio da experimentação, o resultado das ações deve levá-los a refletir se os recursos internos foram mobilizados para o sucesso da tarefa, bem como de que maneira puderam ter acesso ao conhecimento ou construí-lo.

O papel do professor é o de auxiliar o processo de reflexão sobre a prática, ou seja, incentivar os estudantes a expressarem as suas dificuldades e o seu gosto pessoal, analisarem os seus recursos internos, buscarem soluções diferentes, observarem outros modos de resolução, entre outras ações.

Importante considerar que no modelo por competências não devemos pensar em avaliação como “certo” ou “errado” ou “tudo” ou “nada”, ou seja, entre ser competente e ser incompetente, há muitas nuances que influenciam no processo.

Nota de rodapé: 1. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://fdnc.io/b9o. Acesso em: 5 fev. 2021. Fim da nota.

MP011

Como avaliar?

O processo de avaliação pode conter avaliações somativas, feitas, em geral, ao final de um processo para verificar o sucesso dos estudantes. Se temos, porém, o objetivo de monitorar um processo enquanto ele ainda ocorre, observando como os estudantes interagem com o conhecimento, devemos considerar outras maneiras de avaliar.

Na Educação Física, grande parte das aprendizagens ocorre durante as atividades, pois o fazer, para nós, é um conhecimento, um processo formativo que ocorre durante as práticas e consiste em um importante recurso de investigação das aprendizagens dos estudantes.

A avaliação formativa pode ocorrer de modo informal, no qual o professor lida com os eventos inesperados, comuns durante as aulas; nela o professor intermedeia a relação do estudante com o conhecimento e realiza ajustes às tarefas, a fim de promover as aprendizagens. Se fazem parte do processo de aprendizagem, servem de parâmetros para avaliação. Para ser considerada como tal, podem-se registrar as ocorrências, as orientações do professor e as respostas dos estudantes.

Algumas formas de avaliação formativa têm se mostrado efetivas na aprendizagem dos estudantes (BLACK et al ., 2004) 2 :

Questionamento efetivo: visa a coletar informações sobre o nível atual de compreensão dos estudantes com perguntas que não pressupõem respostas diretas e demandam maior tempo de formulação de respostas, por meio das quais o professor tem uma visão ampla da compreensão dos estudantes e possibilita que eles comparem as respostas entre si.

Feedback para os estudantes: os feedbacks formais são mais efetivos em melhorar as aprendizagens dos estudantes. Podem ser feitos por meio de comentários escritos, em vez de notas. Quando os estudantes recebem notas e comentários, em geral não leem os comentários, aceitam a nota e seguem em frente. Em contrapartida, quando recebem apenas comentários, costumam ler e têm mais disposição para melhorar o seu desempenho.

Autoavaliação e avaliação dos pares: como os professores nem sempre têm tempo de fazer pergunta a todos os estudantes, a autoavaliação e a avaliação por pares possibilitam aos estudantes revisar as suas ideias e aprender novas propostas quando examinam a produção dos colegas. Os estudantes devem aprender a perguntar ao colega por que decidiu fazer de determinada maneira, pedir-lhe exemplos ou evidências e indicar-lhe pontos que não compreendeu, evitando fazer julgamentos de certo e errado.

Outra maneira de avaliar é solicitar aos estudantes que entreguem um “produto” do seu aprendizado. De acordo com a faixa etária, a produção pode ser mais ou menos elaborada. O importante é que o produto evidencie a aprendizagem dos estudantes em relação aos objetivos das aulas. A produção pode ser de um desenho, uma entrevista, uma pesquisa, um trabalho em cartolina, um panfleto, um vídeo, um podcast, entre outras.

Quanto mais informações houver sobre o processo de aprendizagem dos estudantes, mais completa será a avaliação. Por isso, compilar as avaliações em um portfólio possibilita analisar o avanço e as necessidades dos estudantes.

Transição da Educação Infantil para os Anos Iniciais

A fase de transição entre a Educação Infantil e os Anos Iniciais do Ensino Fundamental consiste em um momento muito importante do percurso educacional dos estudantes. Estratégias de acolhimento, adaptações das crianças aos docentes, proposição de tarefas adequadas aos estudantes, evitando-se grandes lacunas entre os segmentos são alguns pontos importantes a considerar nessa fase. Os eixos estruturantes da Educação Infantil são as interações e a brincadeira. É por meio desses eixos que as crianças aprendem, socializam e se desenvolvem, pois possibilitam que ajam e interajam entre si e com os adultos.

Nota de rodapé: 2. BLACK, Paul J. et. al. Working inside the black box: assessment for learning in the classroom. Phi Delta Kappan, v. 86, n. 1, p. 9-21, 2004. Disponível em: http://fdnc.io/fap. Acesso em: 23 abr. 2021. Fim da nota.

MP012

Além dos eixos estruturantes propostos pela BNCC, seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento

[...] asseguram as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural (BRASIL, 2018, p. 37).

São direitos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil:

Boxe complementar:

Quadro: equivalente textual a seguir.

Direitos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil

Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.

Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.

Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.

Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.

Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.

Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.

FONTE: BRASIL, 2018, p. 38.

Fim do complemento.

Nesta obra, especialmente para o ano, procuramos evidenciar os direitos de aprendizagem e o desenvolvimento das estratégias propostas visando auxiliar os estudantes na sua adaptação ao segmento e formando a base para que avancem em suas aprendizagens.

As unidades temáticas

Para o desenvolvimento das unidades temáticas, o principal referencial foi a BNCC, tendo como parâmetro as competências gerais e as específicas de Educação Física, bem como as habilidades e as dimensões do conhecimento a se trabalhar para alcançar tais competências, possibilitando aos estudantes apropriar-se e aplicar tais aprendizagens além da escola.

MP013

Boxe complementar:

Quadro: equivalente textual a seguir.

Competências gerais

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

FONTE: BRASIL, 2018, p. 9 e 10.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Quadro: equivalente textual a seguir.

Competências específicas de Educação Física

1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual.

2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.

3. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.

4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas consumistas e preconceituosas.

5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus participantes.

6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.

7. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos.

8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde.

9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.

10. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.

FONTE: BRASIL, 2018, p. 223.

Fim do complemento.

MP014

A obra tem como base, ainda, a Política Nacional de Alfabetização – PNA (BRASIL, 2019) 4 –, que prevê o apoio dos componentes curriculares para a alfabetização nos Anos Iniciais, por meio de atividades que possam reforçar os aprendizados das crianças. Durante as orientações ao professor, são propostas estratégias que contribuem com o desenvolvimento de quatro elementos previstos na PNA: a produção de escrita, a compreensão de texto, a fluência oral e a ampliação do vocabulário.

Esta obra concentra as práticas corporais voltadas aos e 2º anos do Ensino Fundamental e traz propostas para as unidades temáticas de brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas e danças, conforme apresentadas a seguir nos quadros de planejamento anual.

Quadro: equivalente textual a seguir.

1 º Ano

Unidade temática

Objeto de conhecimento

Habilidades

Objetivos

Brincadeiras e jogos

Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário regional

(EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas.

(EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional, reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas culturas de origem.

(EF12EF03) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconhecimento das características dessas práticas.

(EF12EF04) Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática, em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas corporais tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las na escola e na comunidade.

Conhecer as brincadeiras e os jogos como meios de construção dinâmica do conhecimento histórico, social e cultural.

(Re)conhecer as brincadeiras e os jogos nas suas recriações regionais e comunitárias.

Explorar as potencialidades para o desenvolvimento físico e social dessas práticas corporais, dentro e fora do ambiente escolar.

Elaborar estratégias para a superação dos desafios impostos nas brincadeiras e nos jogos.

Esportes

Esportes de marca

Esportes de precisão

(EF12EF05) Experimentar e fruir, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo, a prática de esportes de marca e de precisão, identificando os elementos comuns a esses esportes.

(EF12EF06) Discutir a importância da observação das normas e das regras dos esportes de marca e de precisão para assegurar a integridade própria e as dos demais participantes.

Experimentar modalidades de marca e de precisão.

Identificar as regras dos esportes de marca e de precisão.

Observar a presença dos esportes de marca e de precisão nas práticas regionais e comunitárias.

Explorar as potencialidades para o desenvolvimento físico e social das práticas corporais esportivas.

Identificar os elementos comuns dos esportes de marca e de precisão.

Reconhecer a importância do trabalho coletivo e o protagonismo.

Nota de rodapé: 4. BRASIL. Ministério da Educação. Decreto no 9.765, de 11 de abril de 2019. Institui a Política Nacional de Alfabetização. Diário Oficial da União, 11 abr. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/fba. Acesso em: 5 mar. 2021. Fim da nota.

MP015

Quadro: equivalente textual a seguir.

1 º Ano

Unidade temática

Objeto de conhecimento

Habilidades

Objetivos

Ginásticas

Ginástica geral

(EF12EF07) Experimentar, fruir e identificar diferentes elementos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral, de forma individual e em pequenos grupos, adotando procedimentos de segurança.

(EF12EF08) Planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.

(EF12EF09) Participar da ginástica geral, identificando as potencialidades e os limites do corpo, e respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.

(EF12EF10) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita e audiovisual), as características dos elementos básicos da ginástica e da ginástica geral, identificando a presença desses elementos em distintas práticas corporais.

Experimentar e fruir os elementos básicos das ginásticas.

Identificar as potencialidades e os limites do corpo por meio das ginásticas.

Identificar os elementos básicos das ginásticas em outras práticas corporais.

Descrever as características dos elementos básicos das ginásticas.

Propor estratégias em grupo para a execução segura dos movimentos da ginástica.

Danças

Danças do contexto comunitário e regional

(EF12EF11) Experimentar e fruir diferentes danças do contexto comunitário e regional (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressivas), e recriá-las, respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.

(EF12EF12) Identificar os elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças do contexto comunitário e regional, valorizando e respeitando as manifestações de diferentes culturas.

Identificar os elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças do contexto comunitário e regional.

Experimentar os elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças do contexto comunitário e regional.

Recriar as danças do contexto comunitário e regional.

Respeitar as diferenças individuais e de desempenho corporal ao dançar.

Valorizar e respeitar as manifestações de diferentes culturas.

Quadro: equivalente textual a seguir.

2 º Ano

Unidade temática

Objeto de conhecimento

Habilidades

Objetivos

Brincadeiras e jogos

Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário regional

(EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas.

(EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional, reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas culturas de origem.

(EF12EF03) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconhecimento das características dessas práticas.

(EF12EF04) Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática, em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas corporais tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las na escola e na comunidade.

Recriar brincadeiras e jogos do contexto comunitário e regional.

Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional.

Pesquisar brincadeiras e jogos nas suas recriações regionais e comunitárias.

Aprimorar as potencialidades físicas e as estratégicas por meio dos desafios

vivenciados nas brincadeiras e nos jogos.

Colaborar com estratégias para resolver os desafios das brincadeiras e dos jogos populares do contexto comunitário e regional.

MP016

Quadro: equivalente textual a seguir.

2 º Ano

Unidade temática

Objeto de conhecimento

Habilidades

Objetivos

Esportes

Esportes de marca

Esportes de precisão

(EF12EF05) Experimentar e fruir, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo, a prática de esportes de marca e de precisão, identificando os elementos comuns a esses esportes.

(EF12EF06) Discutir a importância da observação das normas e das regras dos esportes de marca e de precisão para assegurar a integridade própria e as dos demais participantes.

Analisar as regras dos esportes de marca e de precisão.

Conscientizar os estudantes a preservar a integridade própria e a dos demais participantes.

Experimentar a prática de esportes de marca e de precisão.

Identificar os elementos comuns dos esportes de marca e de precisão.

Valorizar o trabalho coletivo e o protagonismo, na prática de esportes de marca e de precisão.

Ginásticas

Ginástica geral

(EF12EF07) Experimentar, fruir e identificar diferentes elementos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral, de forma individual e em pequenos grupos, adotando procedimentos de segurança.

(EF12EF08) Planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.

(EF12EF09) Participar da ginástica geral, identificando as potencialidades e os limites do corpo, e respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.

(EF12EF10) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita e audiovisual), as características dos elementos básicos da ginástica e da ginástica geral, identificando a presença desses elementos em distintas práticas corporais.

Experimentar diferentes possibilidades de movimentos ginásticos individual e coletivamente.

Conhecer e identificar diferentes movimentos ginásticos com materiais, percebendo as potencialidades e as limitações do corpo em face de desafios.

Identificar movimentos da ginástica presentes no cotidiano, valorizando-as nos âmbitos cultural, histórico e social.

Planejar estratégias para resolver os desafios, percebendo a importância da própria contribuição para o sucesso de propostas coletivas da ginástica, como acrobacias em duplas, cooperando com os colegas e respeitando as diferenças individuais.

Registrar, de maneira escrita e oral, as próprias sensações ao experimentar as diferentes práticas corporais da ginástica.

Danças

Danças do contexto comunitário e regional

(EF12EF11) Experimentar e fruir diferentes danças do contexto comunitário e regional (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressivas), e recriá-las, respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.

(EF12EF12) Identificar os elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças do contexto comunitário e regional, valorizando e respeitando as manifestações de diferentes culturas.

Recriar as danças do contexto comunitário e regional.

Identificar os elementos constitutivos das danças regionais e comunitárias.

Experimentar e fruir os movimentos associados a diferentes tempos rítmicos.

Reconhecer o lugar que a dança tem na história e na cultura comunitária e regional.

Conhecer, valorizar e respeitar as diferentes manifestações culturais.

MP017

Em relação à organização das unidades, elas refletem as demandas dos objetos de conhecimento expressos na BNCC: brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas e danças.

Cada unidade está organizada em torno destas seções:

Conversando sobre – tem como objetivo abordar a unidade temática como objeto conceitual da Educação Física e de uma construção histórico-social e cultural.

Praticando – visa a auxiliar o docente no planejamento dos roteiros de aula, sugerindo práticas corporais e orientando como elas podem ser organizadas, contornadas pelas dimensões do conhecimento por meio destes cinco momentos do desenvolvimento da atividade proposta:

Conhecendo a prática corporal: partindo das experiências da criança e aferindo, portanto, seu conhecimento prévio sobre o tema, este é um momento de ampliação e construção do novo conhecimento com contornos específicos sobre a atividade proposta, como o movimento, o corpo, suas potencialidades, capacidades e habilidades e o contexto histórico-social e cultural das práticas corporais, a fim de promover reflexões com base em questões geradoras.

Vivenciando a prática corporal: partindo da macrocontextualização da unidade temática para a micro, ao conhecer a prática corporal proposta, além de experimentar e fruir, a criança terá a consciência ampliada em relação às formas de adaptação das atividades, o que lhe possibilitará criar, inovar e aplicar práticas além do espaço escolar, apropriando-se do conhecimento que lhe permitirá fruir em outros espaços sociais.

Dialogando sobre a prática: apresenta um momento de reflexão sobre as aprendizagens proporcionadas pela prática corporal, procurando consolidá-las, bem como possibilitar aos estudantes o compartilhamento de sensações e impressões sobre a atividade, colaborando para a construção da consciência corporal, de valores e de lições aprendidas para a vida.

Registrando: os registros fazem parte das avaliações formativas de processo para evidenciar as aprendizagens e, para isso, podem ser feitos por meio de desenhos, textos coletivos, vídeos, áudios, podcasts, fotografias e qualquer modo que enriqueça as possibilidades de avaliação qualitativa, que deve priorizar o desenvolvimento individual conquistado pelos estudantes.

Avaliação: as avaliações, pautadas nos registros e na observação do professor em cada uma das etapas de desenvolvimento da prática corporal, desde a contextualização até a prática e reflexão, possibilitarão ao docente elaborar relatórios individuais que não só subsidiem uma visão de cada estudante e contribuam para o seu avanço mas também sirvam como fonte norteadora da reorganização da prática docente, favorecendo a percepção de acertos e ajustes pertinentes à condução das atividades didáticas.

Não pare por aqui – boxe que apresenta outras possibilidades de aplicação das práticas corporais na unidade temática e sugere materiais de consulta.

Por fim, espera-se que esta obra possa contribuir com o desenvolvimento da Educação Física como ampliação de possibilidades do espaço da sala de aula e das vivências das práticas corporais.

Bom trabalho!

IMPORTANTE!

As práticas corporais propostas devem ser adaptadas às possibilidades do espaço escolar, considerando-se a segurança, a disponibilidade de materiais e espaço e recriando-se as práticas, se necessário.