UNIDADE 1. A paisagem

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para a abertura da unidade 1 podem ser trabalhadas na semana 2.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos da unidade

• Compreender o conceito de paisagem.
• Identificar os elementos constituintes da paisagem.
• Reconhecer que a paisagem é formada por elementos naturais (da própria natureza) e elementos culturais (criados pelos seres humanos).
• Perceber que as paisagens se transformam com o passar do tempo e que são transformadas tanto pela ação humana quanto pela ação da natureza.
• Identificar mudanças e permanências nas paisagens ao longo do tempo.
• Distinguir visão vertical de visão oblíqua.
• Compreender a linguagem cartográfica como meio de representação do espaço geográfico.
• Compreender a definição de planta.
• Ler e interpretar uma planta.

  A abertura da unidade 1 contempla a habilidade da BNCC: EF03GE04.

  Introdução da unidade

  A proposta da unidade conduz os estudantes a uma imersão em um dos conceitos mais importantes para o estudo da Geografia, a paisagem. Os textos, as imagens e as atividades dispostas no conjunto de capítulos estimulam a reflexão sobre como diferentes elementos (que podem ser classificados como naturais e humanizados) formam arranjos distintos para dar forma às paisagens presentes em cada localidade. A unidade propicia ainda a análise dos processos que provocam as transformações das paisagens e dos grupos sociais que com elas interagem ao longo do tempo.

  Competências da Base Nacional Comum Curricular em foco nesta unidade:

• Competências Gerais da Educação Básica: 1; 4.
• Competências Específicas de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental: 2; 3; 5.
• Competências Específicas de Geografia para o Ensino Fundamental: 1; 2; 3; 4; 5.

Orientações pedagógicas

Leia as imagens, explorando os conhecimentos que os estudantes já têm sobre o tema.

Questione-os com base em três procedimentos básicos para a leitura de uma imagem: 1. Descrição – listar o que estão vendo na imagem; 2. Análise – relacionar o que estão vendo com o que vão estudar; 3. Interpretação – dar significado ao que estão vendo.

Atividade 1. Em algumas das paisagens mostradas nas fotografias, observa-se maior quantidade de elementos construídos pelo ser humano, enquanto que, em outras, esses elementos são mais escassos ou mesmo inexistentes. Essa característica remete ao fato de que, em determinados lugares, a presença humana é mais marcante, ao passo que, em outros, essa presença é menos explícita, sinalizando menor nível de intervenção do ser humano. O clima também é um elemento de diferenciação, pois as fotografias mostram paisagens em diferentes regiões climáticas; assim como a vegetação, que é ausente ou escassa em algumas das paisagens mostradas e abundante em outras.

Atividade 2. Rio, vegetação, solo arenoso, montanhas e praia podem ser citados como exemplos de elementos naturais. As construções (casas, prédios, ruas, estradas etc.) e plantações podem ser citadas como elementos culturais, ou seja, criados pelo ser humano.

Atividade 3. Ajude os estudantes a identificar elementos formados pela natureza e elementos criados pelo ser humano existentes em seus lugares de vivência.

Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades da Base Nacional Comum Curricular em foco nesta unidade:

• Unidades temáticas: Conexões e escalas; Formas de representação e pensamento espacial.
• Objetos de conhecimento: Paisagens naturais e antrópicas em transformação; Representações cartográficas.
• Habilidades: EF03GE04; EF03GE06; EF03GE07.

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para a primeira parte do capítulo 1 podem ser trabalhadas na semana 3.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos

• Compreender o significado de paisagem.
• Perceber que as paisagens são constituídas de elementos naturais e elementos culturais.
• Identificar os elementos que compõem a paisagem do lugar de vivência.

  As páginas 14 e 15 contemplam a habilidade da BNCC: EF03GE04.

  Orientações pedagógicas

  Antes de iniciar o trabalho com o texto da unidade, pergunte aos estudantes o que entendem por paisagem.

  Procure desmistificar o conceito de paisagem como uma imagem bonita e estática da natureza, semelhante à que vemos em um quadro. “Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volume, mas também de cores, movimentos, odores, sons etc.” (SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Edusp, 2008. p. 67, 68.).

  A leitura da paisagem possibilita compreender o espaço geográfico ao se reconhecerem elementos naturais e culturais, a interação entre eles e as transformações ao longo do tempo.

  Atividade 1. Encaminhe a atividade para casa, incentivando os estudantes a buscar o envolvimento da família na interpretação da imagem. Em sala de aula, certifique-se de que os estudantes identificaram corretamente os elementos naturais (a vegetação, os morros, o rio e o mar) e os elementos culturais (casas, prédios, pontes e demais construções) da paisagem mostrada na fotografia.

  A paisagem e seus elementos

  Uma região produtora de algodão, de café ou de trigo. Uma paisagem urbana ou uma cidade de tipo europeu ou de tipo americano. Um centro urbano de negócios e as diferentes periferias urbanas. Tudo isso são paisagens, formas mais ou menos duráveis. O seu traço comum é ser a combinação de objetos naturais e de objetos fabricados, isto é, objetos sociais, e ser o resultado da acumulação da atividade de muitas gerações.

  Em realidade, a paisagem compreende dois elementos:

1. Os objetos naturais, que não são obra do homem nem jamais foram tocados por ele.

2. Os objetos sociais, testemunhas do trabalho humano no passado, como no presente.

   SANTOS, Milton. Pensando o espaço do homem . 5ª ed. São Paulo: Edusp, 2004. p. 53-54.

Orientações pedagógicas

Questione os estudantes sobre o que mais gostam na paisagem do lugar onde moram e peça que digam se são elementos naturais ou culturais.

Comente que quase não restam paisagens totalmente naturais, pois todos os lugares do planeta já sofreram, em maior ou menor grau, alguma forma de intervenção humana.

Comente que árvores plantadas pelas pessoas, plantações ou reflorestamentos não constituem elemento natural, pois surgem da ação humana.

Atividade 2. Estimule os estudantes a, primeiramente, observar a paisagem local, anotando quais são seus elementos e, depois, representá-la por meio de desenho. Reúna os desenhos de toda a classe, organizando-os por semelhanças. Promova uma reflexão sobre as diferentes leituras realizadas sobre a paisagem.

Para você ler

Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teóricos e metodológicos da Geografia, de Milton Santos, Editora Edusp.

Livro sobre a ocupação do espaço geográfico que desenvolve importantes conceitos e categorias analíticas desenvolvidos pelo autor.

Pensando o espaço do homem, de Milton Santos, Editora Edusp.

Livro com ensaios sobre tempo, espaço, relação entre sociedade e espaço, entre outros temas.

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para as páginas 16 e 17 podem ser trabalhadas na semana 4.

Fim do complemento.

As páginas 16 e 17 contemplam a habilidade da BNCC: EF03GE04.

Orientações pedagógicas

Leia o texto com os estudantes e solicite que observem as paisagens mostradas nas fotografias.

Explore as imagens, pedindo que destaquem os elementos de cada paisagem. Eles devem perceber a predominância de elementos naturais nas paisagens das fotografias 1, 4 e 5 e de elementos culturais nas paisagens das fotografias 2 e 3.

Ressalte que a intervenção humana, especialmente através das atividades de trabalho, modifica constantemente a paisagem. Esclareça que as paisagens onde, hoje em dia, prevalecem os elementos culturais, no passado também já foram paisagens onde predominavam elementos naturais.

A paisagem

A paisagem revela a realidade do espaço em um determinado momento do processo. O espaço é construído ao longo do tempo de vida das pessoas, considerando a forma como vivem, o tipo de relação que existe entre elas e que estabelecem com a natureza. Dessa forma, o lugar mostra, através da paisagem, a história da população que ali vive, os recursos naturais de que dispõe e a forma como se utiliza de tais recursos.

A paisagem é o resultado do processo de construção do espaço. [...]

Cada um vê a paisagem a partir de sua visão, de seus interesses, de sua concepção. A aparência da paisagem, portanto, é única, mas o modo como a apreendemos poderá ser diferenciado. Embora na aparência as formas estejam dispostas e apresentadas de modo estático, não são assim por acaso.

A paisagem, pode-se dizer, é um momento do processo de construção do espaço. O que se observa é portanto resultado de toda uma trajetória, de movimentos da população em busca de sua sobrevivência e da satisfação de suas necessidades (que são historicamente situados), mas também pode ser resultante de movimentos. Esta paisagem precisa ser apreendida para além do que é visível, observável. Esta apreensão é a busca das explicações do que está por detrás da paisagem, a busca dos significados do que aparece. [...]

CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (org.). Ensino de Geografia : práticas e textualizações no cotidiano. 3ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2003. p. 96-97.

Orientações pedagógicas

Atividade 4. Peça que comentem as diferenças existentes entre as paisagens, tentando explicá-las. Com base nas respostas dos estudantes, estimule-os a perceber que as paisagens refletem a dinâmica da própria natureza e as mudanças realizadas pelos grupos humanos ao longo do tempo.

Atividade 5. Ajude os estudantes a identificar semelhanças entre os elementos que compõem as paisagens mostradas nas fotografias e a paisagem do seu lugar de vivência. Nesta atividade, o estudante desenvolve a habilidade EF03GE04 da Base Nacional Comum Curricular: Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares, com enfoque na comparação da paisagem local com outras paisagens.

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para a seção Para ler e escrever melhor podem ser trabalhadas na semana 5.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos

• Ler e compreender um texto descritivo.
• Identificar os elementos da paisagem descrita no texto.
• Analisar e selecionar informações contidas no texto, separando-as em um organizador gráfico (esquema).
• Desenvolver a capacidade de síntese.
• Escrever um texto descritivo sobre a paisagem do lugar onde vive.

  O conteúdo da seção contempla a habilidade da BNCC: EF03GE04.

  Orientações pedagógicas

  Peça aos estudantes que leiam o texto em voz alta.

  Explique a eles que fazer uma descrição é apresentar as características de algo. No caso, o texto apresenta os elementos culturais e os elementos naturais que constituem a paisagem mostrada na fotografia. Ao final da leitura, ajude os estudantes a identificar na imagem esses elementos descritos no texto.

  Pergunte se a paisagem do lugar em que vivem se parece com a paisagem mostrada na fotografia.

  Aproveite para questionar semelhanças e diferenças entre as paisagens. O objetivo é que os estudantes descrevam a paisagem do lugar em que vivem e a comparem com a descrição da paisagem mostrada na fotografia.

  O estudo da paisagem na escola

  [...] o estudo da paisagem local não deve se restringir à mera constatação e descrição dos fenômenos que a constituem. Deve-se também buscar as relações entre a sociedade e a natureza que aí se encontram presentes, situando-as em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando-as, conferindo-lhes significados, compreendendo-as. Estudar a paisagem local ao longo do primeiro e segundo ciclos é aprender a observar e a reconhecer os fenômenos que a definem e suas características; descrever, representar, comparar e construir explicações, mesmo que aproximadas e subjetivas, das relações que aí se encontram impressas e expressas.

  BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais : História e Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997. p. 77.

Orientações pedagógicas

Atividade 3. Oriente os estudantes na depreensão das informações do texto para organizá-las no esquema.

Atividade 4. Convide alguns estudantes a ler para a classe o texto que produziram. Peça que apontem diferenças e semelhanças entre o próprio texto e aqueles apresentados pelos colegas.

Caso julgue pertinente, peça a eles que façam desenhos para ilustrar o texto produzido. Os desenhos podem ser expostos para que observem diferenças e semelhanças entre eles.

Outra possibilidade para essa atividade é a produção de um texto coletivo.

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para as páginas 20 a 23 do capítulo 2 podem ser trabalhadas na semana 6.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos

• Reconhecer que a paisagem compreende um acúmulo de transformações ocorridas ao longo do tempo.
• Perceber que a paisagem é modificada tanto pela ação da natureza quanto pela ação humana.
• Compreender que, por meio do trabalho, o ser humano altera a paisagem para atender às suas necessidades e aos seus interesses.
• Comparar imagens de um mesmo lugar em épocas diferentes, identificando as mudanças ocorridas e os elementos que permaneceram.

  As páginas 20 e 21 contemplam a habilidade da BNCC: EF03GE04.

  Orientações pedagógicas

  Leia o título do capítulo e estimule os estudantes a inferir o assunto que será estudado, relacionando-o ao capítulo anterior.

  Explique que a ação do vento e da chuva modificam a paisagem lentamente, mas outros fenômenos naturais, como terremotos e erupções vulcânicas, podem transformar as paisagens rapidamente.

  É importante que os estudantes possam desenvolver a noção de que a paisagem é mutável e dinâmica, e que nela encontram-se tanto elementos do presente quanto do passado. É importante ainda que comecem a compreender que as mudanças na paisagem também refletem as mudanças que ocorrem na sociedade e indicam a relação dos seres humanos entre si e destes com a natureza. A análise das paisagens nos permite compreender o espaço.

  De acordo com Milton Santos, “uma paisagem é uma escrita sobre a outra, é um conjunto de objetos que têm idades diferentes, é uma herança de muitos diferentes momentos; ela não é dada para sempre, é objeto de mudança, é um resultado de adições e subtrações sucessivas, é uma espécie de marca da história do trabalho, das técnicas; ela não mostra todos os dados, que nem sempre são visíveis [...]” (Citado em Lana Cavalcanti. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 2010. p. 99.).

Orientações pedagógicas

Atividade 2. Após a ocorrência do terremoto, diversos elementos culturais da cidade de Amatrice, na Itália, foram destruídos. No entanto, outros elementos permaneceram intactos, e se destacam na paisagem transformada pelo fenômeno natural. É o caso da Torre Civica, um dos símbolos dessa cidade, que se caracteriza como um elemento de permanência da paisagem, mesmo após a ocorrência do terremoto.

As páginas 22 e 23 contemplam a habilidade da BNCC: EF03GE04.

Orientações pedagógicas

Trabalhe a sequência de ilustrações da página para ressaltar as transformações causadas pela ação humana na paisagem.

Explique aos estudantes que alguns elementos da paisagem permanecem com o passar do tempo. Se possível, providencie imagens de momentos diferentes do bairro ou da cidade onde se localiza a escola. A ideia é mostrar a modificação da paisagem.

Ao comparar paisagens antigas e atuais do bairro ou da cidade, podem-se destacar alguns aspectos, especialmente se o recurso utilizado for a fotografia (antigamente  hoje). Além de detectar as permanências, os estudantes podem observar mudanças no traçado das ruas, no curso de rios, na intensidade do trânsito e na circulação de pessoas, a evolução dos meios de transporte, o aumento da quantidade de construções, a diminuição de áreas verdes etc.

Aproveite o conteúdo da página para debater o tema atual de relevância trabalhado neste livro: a produção e o meio ambiente. Demonstre que a análise da paisagem pode evidenciar, por exemplo, se as transformações promovidas pelos seres humanos levaram ao aparecimento ou não de problemas ambientais.

Atividade 3. Encaminhe a atividade para casa, incentivando os estudantes a conversar com os familiares sobre as transformações ocorridas em seus lugares de vivência. Conversar com outras pessoas permite conhecer novos pontos de vista e, no caso das pessoas mais velhas, é possível ainda obter informações a respeito de transformações que os estudantes não vivenciaram. Estimule-os a perceber as modificações na paisagem do lugar onde vivem. Em sala de aula, pergunte sobre novas obras que estão sendo realizadas, demolições que ocorreram, estabelecimentos recém-abertos ou que foram fechados.

A paisagem é dinâmica

A paisagem não tem nada de fixo, de imóvel. Cada vez que a sociedade passa por um processo de mudança, a economia, as relações sociais e políticas também mudam, em ritmos e intensidades variados. A mesma coisa acontece em relação ao espaço e à paisagem que se transforma para se adaptar às novas necessidades da sociedade.

As alterações por que passa a paisagem são apenas parciais. De um lado alguns dos seus elementos não mudam – ao menos em aparência – enquanto a sociedade evolui. São as testemunhas do passado. Por outro lado, muitas mudanças sociais provocam necessariamente ou automaticamente modificações na paisagem.

Considerada em um ponto determinado no tempo, uma paisagem representa diferentes momentos do desenvolvimento de uma sociedade. A paisagem é o resultado de uma acumulação de tempos. Para cada lugar, cada porção do espaço, essa acumulação é diferente: os objetos não mudam no mesmo lapso de tempo, na mesma velocidade ou na mesma direção.

SANTOS, Milton. Pensando o espaço do homem . 5ª ed. São Paulo: Edusp, 2004. p. 54.

Orientações pedagógicas

Atividade 4. c) É importante que as respostas dos estudantes apontem para as necessidades e os interesses da sociedade. De acordo com Milton Santos, “a paisagem, assim como o espaço, altera-se continuamente para poder acompanhar as transformações da sociedade. A forma é alterada, renovada, suprimida para dar lugar a uma outra forma que atenda às necessidades novas da estrutura social” (Pensando o espaço do homem. 5ª ed. São Paulo: Edusp, 2004. p. 54.).

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para a seção O mundo que queremos podem ser trabalhadas na semana 7.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos

• Conhecer exemplos de rios que foram canalizados, desaparecendo da paisagem.
• Entender que uma obra de canalização representa uma profunda modificação das características naturais dos rios.
• Perceber que essa transformação da paisagem afeta o ambiente e a vida das pessoas.

  O conteúdo da seção contempla a habilidade da BNCC: EF03GE04.

  Orientações pedagógicas

  Leia o texto com os estudantes sanando possíveis dúvidas.

  Peça que observem a imagem, que mostra uma avenida tamponando um rio que foi canalizado.

  Explique que a canalização de rios, tornando-os subterrâneos, é uma intervenção realizada segundo interesses diversos, tais como: aproveitamento dos terrenos das margens para implantação de negócios imobiliários, construção de novas vias de circulação de veículos, realização de obras de saneamento básico.

  Aproveite o momento para retomar a noção de que a paisagem é dinâmica, e que as modificações acontecem sucessivamente, conforme os interesses da sociedade em um determinado momento. Dê continuidade também ao debate sobre o tema da produção e meio ambiente, problematizando os impactos ao meio ambiente que a canalização de rios pode provocar.

  Ressalte que esse tipo de intervenção pode, também, trazer consequências como o agravamento das enchentes nas cidades. Isso acontece pois, com a canalização, o curso original dos rios, bem como sua área natural de inundação, são modificados. No período de chuvas, a vazão desses rios aumenta, mas como a área que o rio ocupava originalmente foi modificada, acontecem transbordamentos que caracterizam as enchentes.

Orientações pedagógicas

Atividade 1. Certifique-se de que os estudantes compreenderam que, se por um lado, ao serem canalizados, esses rios despareceram da paisagem, por outro, eles continuam a fluir suas águas na subsuperfície.

Atividade 2. Espera-se que os estudantes percebam que a canalização de um rio representa uma profunda intervenção na natureza, já que as características naturais desse rio foram completamente alteradas, trazendo consequências para o ambiente e para a vida das pessoas.

Faça uma pesquisa prévia a respeito de alguns exemplos de rios que foram canalizados e cujas águas fluem por debaixo de ruas e avenidas. Dessa forma, você poderá ajudar os estudantes no momento em que realizarem sua pesquisa na atividade Vamos fazer.

Durante a confecção do cartaz, ajude-os a compor os textos das legendas das imagens, de modo que não se esqueçam das informações solicitadas na etapa 3.

Para o estudante ler

A cidade dos rios invisíveis, de Solange Sánchez, Editora Matrix.

Livro sobre a transformação das nascentes e dos rios com a ocupação urbana.

Literacia e Geografia

Na atividade 2, os estudantes devem emitir opinião pessoal, desenvolvendo capacidades argumentativas. Oriente-os a expor o que pensam de maneira coerente com o tema em estudo e que organizem a linguagem.

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para a primeira parte do capítulo 3 podem ser trabalhadas na semana 8.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos

• Distinguir visão vertical de visão oblíqua.
• Compreender a definição de planta.
• Compreender que a planta é feita com base na visão vertical.
• Ler e interpretar uma planta.

  As páginas 26 e 27 contemplam a habilidade da BNCC: EF03GE06.

  Orientações pedagógicas

  Escolha dois prédios da ilustração (a biblioteca e o hospital, por exemplo) para uma observação mais detalhada. Ajude os estudantes a perceber as diferenças entre a visão oblíqua e a visão vertical por meio de questões como: Na visão vertical, é possível saber qual das edificações é a mais alta? Em qual das imagens podemos enxergar a fachada das construções? Por que não conseguimos observar a fachada na visão vertical? Esse procedimento pode ser feito com outros elementos das imagens. A distinção entre visão oblíqua e visão vertical é um importante passo para que eles desenvolvam a noção de planta (representação de um lugar em visão vertical).

  Visão vertical e visão oblíqua

  Este [...] item a ser trabalhado com as crianças mostra justamente um dos primeiros problemas que se tem em cartografia: todo mapa é uma visão vertical. Tem-se aí, consequentemente, o primeiro grande problema a trabalhar com crianças a partir da faixa etária de 6 e 7 anos.

  A visão que se tem no dia a dia é lateral, isto é, oblíqua, mas dificilmente há condição de se analisar um determinado espaço, por exemplo, o espaço de uma cidade, de um bairro ou até da sala de aula, na visão vertical. Essa é uma visão abstrata ou temos que nela chegar a partir de uma abstração. Para se ver na visão vertical uma área maior, temos que utilizar métodos mais sofisticados, que são o avião fotografiagramétrico, o helicóptero ou eventualmente praticarmos paraquedismo, balonismo ou asa-delta, que permitem situações em que se consegue ver esse espaço maior, na forma vertical.

A intenção [...] [é a de que], a partir de situações em que a criança passa a enxergar na vertical (por exemplo, a representação de um copo em diferentes visões), se possa formar a noção de visão vertical, através de elementos do dia a dia da criança, que passariam a representar esses elementos para poder abstrair um espaço maior, ou seja, a sua sala de aula, a sua escola, o seu bairro e posteriormente o seu estado e seu país.

SIMIELLI, Maria Elena. O mapa como meio de comunicação e a alfabetização cartográfica. In : ALMEIDA, Rosângela Doin de. Cartografia escolar . São Paulo: Contexto, 2007. p. 90-91.

Orientações pedagógicas

Atividades 1 e 2. Esse é um bom momento para avaliar a compreensão que os estudantes têm do significado dos termos visão oblíqua e visão vertical . Caso restem dúvidas, volte a explicar esses pontos de vista, comparando-os, pois essa comparação ajudará os estudantes a compreendê-los. Sugerimos, também, que explore várias imagens de objetos ou lugares em visão oblíqua e em visão vertical, pedindo que detalhem o que veem.

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para as páginas 28 a 33 podem ser trabalhadas na semana 9.

Fim do complemento.

As páginas 28 e 29 contemplam as habilidades da BNCC: EF03GE06 e EF03GE07.

Orientações pedagógicas

Antes de iniciar a leitura do texto, pergunte aos estudantes o que é uma planta. Caso façam menção ao vegetal, pergunte: Na frase “O engenheiro fez a planta da construção”, a palavra planta tem o mesmo sentido? Com base nas respostas dos estudantes, explique que, antes de construir uma casa ou um prédio, engenheiros e arquitetos fazem um desenho (uma representação) de como ficará a construção vista de cima. Isso ajuda a ter uma visão da disposição dos cômodos ou dos móveis, por exemplo. Esse desenho que representa a casa vista de cima para baixo (visão vertical) é a planta da casa. Explique também que a planta é um mapa. Geralmente, as plantas representam lugares de dimensões pequenas e utilizam escalas grandes com o objetivo de fornecer e representar informações mais detalhadas de um lugar.

De acordo com Fiorin e Savioli, a planta e o mapa também são formas de descrição, pois apresentam características e elementos de uma porção do território, como uma rua, um bairro, uma cidade, um país ou o próprio globo terrestre. (FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação. 4ª ed. São Paulo: Ática, 2006. p. 241.).

Sugestão de atividade: A maquete do entorno da escola

• Sendo possível, e com a autorização dos responsáveis pelos estudantes, percorra com a turma o quarteirão da escola e oriente-os a anotar os elementos existentes e alguns pontos de referência. Nesse percurso, eles já podem fazer esboços do local para facilitar a construção da maquete.
• Material necessário: caixa grande de papelão, tesoura de pontas arredondadas, cola, lápis de cor, canetinhas coloridas, papel para encapar, cartolina, sucata.
• Em grupo, os estudantes devem reunir as informações coletadas, os esboços e fazer um planejamento da maquete. Cuide para que todos os estudantes participem de pelo menos uma das tarefas.

Orientações pedagógicas

Se possível, leve a planta da escola para a sala de aula. Ao observar um local conhecido e familiar, os estudantes terão mais facilidade de identificar e interpretar os elementos representados na planta. Pode-se percorrer a escola e identificar na planta alguns locais, como os banheiros, o pátio, o refeitório etc.

Leia e interprete a planta com os estudantes, explicando que a legenda mostra o significado dos símbolos e das cores utilizados.

Retome os conceitos de visão vertical e visão oblíqua.

Nas atividades 3 e 4, o estudante desenvolve a habilidade EF03GE06 da Base Nacional Comum Curricular: Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

Proponha uma atividade coletiva de construção da maquete do entorno da escola. Essa maquete pode servir de base para a confecção de uma planta (veja Sugestão de atividade). A maquete e a planta podem ficar expostas na sala de aula. Depois que a turma elaborar a maquete, peça que a observem na visão vertical e na visão oblíqua e pergunte quais diferenças eles percebem. Proponha que desenhem o que observam na maquete com base na visão vertical e, depois, na oblíqua. Compare os desenhos, explorando suas diferenças. Todo esse desenvolvimento ajudará os estudantes a compreender melhor a passagem da visão tridimensional (maquete) para a visão bidimensional (desenho).

• Peça que separem a sucata que representará cada elemento e encapem e pintem esses materiais.
• Os estudantes deverão colar cada elemento na base da caixa de papelão de modo que as laterais da caixa fiquem ao redor da maquete.

  Confeccionando a planta do entorno da escola

• Materiais necessários: plástico transparente maior que a maquete, canetinhas coloridas, lápis de cor, cartolina.
• Peça aos estudantes que estiquem o plástico sobre a maquete. Devem fixá-lo nas bordas da caixa, de modo que fique bem firme.
• Com uma caneta, devem contornar sobre o plástico todos os elementos da maquete.
• Depois, é só retirar o plástico e copiar o desenho numa cartolina. Os estudantes devem organizar a legenda e dar um título para a planta.

As páginas 30 e 31 contemplam as habilidades da BNCC: EF03GE06 e EF03GE07.

Orientações pedagógicas

Atividade 5. Retome os conceitos de visão vertical e visão oblíqua, explicando que a legenda do item c) deve mostrar claramente o significado das cores e dos símbolos utilizados na planta.

Atividade 6. Solicite aos estudantes que encontrem na planta alguns elementos identificados na legenda. Pode-se pedir também que recorram à legenda para encontrar o significado dos símbolos utilizados na planta. Esse tipo de exercício facilita a leitura e a interpretação de representações cartográficas.

Nas atividades 5 e 6, o estudante desenvolve a habilidade EF03GE07 da Base Nacional Comum Curricular: Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

Orientações pedagógicas

Atividade 7. b) Peça aos estudantes que justifiquem a resposta da questão, explicando de que modo eles conseguiram reconhecer que a planta 2 corresponde ao desenho 2.

Para você ler

Fundamentos de cartografia, de Paulo Araújo Duarte, Editora UFSC.

Livro sobre a história e os principais conceitos da cartografia.

As páginas 32 e 33 contemplam as habilidades da BNCC: EF03GE06 e EF03GE07.

Orientações pedagógicas

Atividade 8. Encaminhe a atividade para casa, incentivando os estudantes a lê-la e a resolvê-la com seus familiares, promovendo a literacia familiar. Proponha a elaboração de outros símbolos para os elementos indicados na legenda. Explore a ideia de que as pessoas transformam as paisagens para atender às suas necessidades. Estimule-os a refletir não apenas sobre as consequências dessas mudanças, mas também sobre seus possíveis motivos. Quanto às consequências, seria possível apontar que o supermercado e o shopping center provavelmente facilitarão a vida das pessoas que moram nas proximidades, pois elas poderão se deslocar menos para comprar alimentos, roupas e outros produtos. Mas e as pessoas que moram nas casas que serão demolidas? Para onde elas irão? Será que ficarão satisfeitas em ter de se mudar do local? Será que as pessoas que costumavam frequentar a praça ficarão contentes com essa mudança? Além disso, com a destruição da praça, perdeu-se área verde. Com base nessa reflexão, os estudantes poderão compreender que as transformações promovidas pelos seres humanos podem atender às necessidades de algumas pessoas em prejuízo de outras, além de alterar o ambiente. A situação apresentada nessa atividade pode ser bastante representativa das transformações em curso nas cidades brasileiras. A verticalização, ou seja, a construção de edifícios altos, e a construção de grandes centros comerciais, como shopping centers e hipermercados, há muito já não são exclusividade das metrópoles. Além disso, há uma tendência de concentração das atividades de comércio e lazer em alguns pontos da cidade, preferencialmente em espaços fechados.

A comunicação nas representações cartográficas

Para se entender plenamente linguagem cartográfica, é preciso destacar aqui a importância da semiótica, ciência geral de todas as linguagens, mais especialmente dos signos. O signo é algo que representa o seu próprio objeto. Ele só é signo se tiver o poder de representar esse objeto, colocar-se no lugar dele, e, então, ele só pode representar esse objeto de um certo modo e com uma certa capacidade. O signo só pode representar seu objeto para um intérprete, produzindo na mente deste um outro signo, considerando o fato de que o significado de um signo é outro signo.

O signo possui dois aspectos: o significante e o significado. O significante constitui-se no aspecto concreto (material) do signo. Ele é audível e/ou legível. O significado é o aspecto imaterial, conceitual do signo. O plano do significante é o da expressão e o plano do significado é o do conteúdo. Esses aspectos levam à significação que seria o produto final da relação entre os dois.

SIMIELLI, Maria Elena. O mapa como meio de comunicação e a alfabetização cartográfica. In : ALMEIDA, Rosângela Doin de Cartografia escolar. 4ª ed. São Paulo: Contexto, 2014. p. 78.

Orientações pedagógicas

Atividade 9. Se necessário, auxilie os estudantes na execução da atividade. Se possível, mostre uma fotografia aérea ou imagem de satélite de parte do município onde se encontra a escola e peça que refaçam a atividade, agora com base na imagem de um local que conhecem. É possível encontrar esse tipo de documento nas prefeituras, em instituições de Ensino Superior e também em sites da internet. Acompanhe com os estudantes a identificação, na planta, de todos os elementos que aparecem na imagem. Certifique-se de que eles conseguem estabelecer a relação correta entre os símbolos da legenda da planta e os elementos correspondentes na imagem. Nesta atividade, o estudante desenvolve a habilidade EF03GE07 da Base Nacional Comum Curricular: Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

Conclusão da unidade

Na perspectiva da avaliação formativa, este é um momento propício para a verificação das aprendizagens construídas ao longo do bimestre e do trabalho com a unidade. É interessante observar se todos os objetivos pedagógicos propostos foram plenamente atingidos pelos estudantes, destacando os seguintes pontos: compreensão do conceito de paisagem; capacidade de identificação dos elementos da paisagem ao analisar imagens ou fazer observações de campo; capacidade de distinção entre os elementos naturais e culturais da paisagem; compreensão dos processos de transformação da paisagem ao longo do tempo; noções de interpretação de imagens a partir de diferentes pontos de vista.

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para a seção O que você aprendeu podem ser trabalhadas na semana 10.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos

• Recordar os principais conceitos e noções estudados ao longo da unidade.
• Aplicar o conhecimento adquirido a situações novas.

  As páginas 34 e 35 contemplam a habilidade da BNCC: EF03GE04.

  Orientações pedagógicas

  Oriente os estudantes na execução das atividades. Se necessário, retome os conceitos apresentados durante a unidade.

  Atividade 1. Verifique se os estudantes apresentam dúvidas em relação à classificação dos elementos da paisagem. A distinção entre elementos naturais e culturais corresponde a uma abstração que resulta de uma maneira de interpretar a realidade e nem sempre é simples de fazer. Se necessário, retome o conteúdo do capítulo 1 desta unidade.

  Sugestão de atividade: Representando o entorno da escola

• Se possível, providencie um guia de ruas do município onde a escola se localiza e reproduza, de forma ampliada, o trecho da planta que mostra o entorno da escola.
• Programe uma saída com os estudantes em torno da escola para que observem os elementos e os pontos de referência, como estabelecimentos comerciais, casas, prédios, praças etc.
• Peça que listem esses elementos, anotando referenciais de localização.
• Divida os estudantes em grupos e peça a cada grupo que crie símbolos para cada elemento listado. Eles devem colar os símbolos na planta para indicar a localização desses elementos e depois organizar a legenda da planta. Oriente-os na elaboração da legenda.

Orientações pedagógicas

Atividade 2. Antes de realizar a atividade, peça aos estudantes que reflitam sobre os motivos de as árvores estarem sendo cortadas e substituídas pelos trilhos e pelas casas. É importante que os estudantes percebam que a paisagem pode ser modificada através do trabalho humano. Reitere que as transformações promovidas na paisagem por intervenção humana podem atender às necessidades de algumas pessoas em prejuízo de outras.

As páginas 36 e 37 contemplam as habilidades da BNCC: EF03GE06 e EF03GE07.

Orientações pedagógicas

Atividade 3. Peça aos estudantes que justifiquem as respostas das questões a) e b), explicando por que consideraram a visão vertical ou a visão oblíqua como o ponto de vista de determinada imagem.

Croquis

• O croqui é um desenho, um esquema rápido, utilizado antigamente pelos geógrafos nos trabalhos de campo e também pelos professores de Geografia em sala de aula, para explicação dos fenômenos e dos processos físico-naturais e humanos. [...]
• O acesso aos registros por meio de fotografias no trabalho de campo e as mudanças metodológicas da observação direta, in locus, provocaram o abandono dos croquis como esquema e esboço tanto no campo quanto na escola. O uso da fotografiagrafia não substitui o aspecto pedagógico da elaboração de um croqui por observação direta ou com base em fotografias frontais aéreas. Os croquis de síntese ainda são parte importante na formação dos estudantes, professores de Geografia e pesquisadores.

  O croqui no trabalho de campo

• Nas séries iniciais do ensino fundamental, o professor orienta o olhar para os aspectos principais seja de uma edificação, seja de um conjunto de edificações, seja de uma vista do campo ou de uma cidade. Algumas orientações podem contribuir para a elaboração de um croqui, tais como o uso de prancheta e de material de desenho.

Orientações pedagógicas

Atividade 4. Acompanhe com os estudantes a identificação, na planta, de todos os elementos que aparecem na fotografia. Certifique-se de que eles conseguem estabelecer a relação correta entre os símbolos da legenda da planta e os elementos correspondentes na fotografia.

• O trabalho de campo nos arredores da escola ou uma vista de um ponto elevado no campo ou na cidade permitem a realização de um ou vários croquis, dependendo do objetivo do professor. [...]

O croqui baseado nas fotografias frontais e aéreas verticais

• As fotografias frontais e oblíquas oferecem possibilidade de realização de croquis para destacar os elementos significativos de uma paisagem. Pode-se recorrer às fotografias de revistas para extrair os elementos essenciais da paisagem, sobrepondo um papel transparente com o objetivo de destacar alguns aspectos e, com base neles, analisar fenômenos.

PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, Tomoko Iyda; CACETE, Núria Hanglei. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007. p. 303; 306-307.