MP068

UNIDADE 2. A natureza brasileira

Imagem: Fotografia. Três bois estão pastando em um gramado em tons de cinza. Ao fundo, plantas e árvores verdes.  Fim da imagem.

LEGENDA: Gado em pastagem coberta por geada no município de Bom Jardim da Serra, no estado de Santa Catarina, em 2016. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de um barco sobre um rio. Nas margens há várias árvores e algumas casas. Fim da imagem.

LEGENDA: Município de Parintins, no estado do Amazonas, em 2016. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para a abertura da unidade 2 podem ser trabalhadas na semana 11.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos da unidade

  • Conhecer as principais características do relevo brasileiro.
  • Identificar alguns agentes naturais modificadores do relevo.
  • Compreender a ação humana como agente transformador do relevo.
  • Conhecer as principais características da hidrografia do Brasil.
  • Conhecer as partes de um rio.
  • Conhecer as principais regiões hidrográficas brasileiras.
  • Reconhecer as zonas de iluminação da Terra.
  • Identificar os principais climas que ocorrem no Brasil e suas características.
  • Conhecer as principais formações vegetais brasileiras.
  • Compreender a devastação como um processo iniciado com a colonização do território brasileiro.
  • Refletir sobre as consequências da devastação da vegetação.

    Nessa abertura de unidade são trabalhados aspectos relacionados à habilidade da BNCC: EF04GE11.

    Introdução da unidade

    A proposta da unidade conduz ao reconhecimento do quadro natural do Brasil, apresentando não apenas as características do relevo, da hidrografia, do clima e da vegetação, mas também demonstrando a dinâmica de importantes fenômenos relacionados a essas características. A interação dos grupos humanos com os elementos e os fenômenos da natureza e os problemas ambientais resultantes também são aspectos contemplados pela unidade.

    Ao explorar as fotografias da abertura, proponha um roteiro de observação em que os estudantes possam perceber as características dessas paisagens. Peça-lhes que observem a vegetação, as formas do relevo, se em alguma delas está chovendo ou nevando, qual delas apresenta rio etc.

    Competências da Base Nacional Comum Curricular em foco nesta unidade

  • Competências Gerais da Educação Básica: 1; 2; 7; 10.
  • Competência Específica de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental: 3.
  • Competências Específicas de Geografia para o Ensino Fundamental: 1; 2; 3; 4; 5.

MP069

Imagem: Fotografia. Vista aérea de um terreno verde. Ao fundo, morros e o céu em tons de laranja. Fim da imagem.

LEGENDA: Paisagem no Parque Nacional da Chapada Diamantina, município de Palmeiras, no estado da Bahia, em 2016. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Um barco em um rio. Na margem há várias plantas e árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Paisagem no município de Tarauacá, no estado do Acre, em 2017. FIM DA LEGENDA.

Boxe complementar:

Vamos conversar

  1. O que mais chama a sua atenção em cada fotografia?
    PROFESSOR Resposta pessoal.
  1. Quais são os elementos da natureza que aparecem nas fotografias?
    PROFESSOR Resposta: Vegetação, rio, relevo, nuvens.
  1. Alguma dessas paisagens se parece com a paisagem do lugar onde você vive?
    PROFESSOR Resposta pessoal.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Orientações pedagógicas

Aproveite o conteúdo da unidade para discutir exemplos de como as características ambientais podem influenciar a ocupação do espaço geográfico e a realização de atividades econômicas, explorando assim o tema atual de relevância trabalhado neste livro.

Atividade 1. Peça aos estudantes que façam uma descrição de cada fotografia.

Atividade 3. Peça aos estudantes que justifiquem sua resposta, comentando o que é semelhante e o que é diferente entre as paisagens mostradas nas fotografias e seu lugar de vivência.

Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades da Base Nacional Comum Curricular em foco nesta unidade

  • Unidades temáticas: Formas de representação e pensamento espacial; Natureza, ambiente e qualidade de vida.
  • Objetos de conhecimento: Elementos constitutivos dos mapas; Conservação e degradação da natureza.
  • Habilidades: EF04GE10; EF04GE11.

MP070

CAPÍTULO 1. O relevo

Você já deve ter percebido que a superfície terrestre não é plana nem uniforme. Ela apresenta formas variadas, que são chamadas de relevo.

A formação do relevo resulta dos processos que ocorrem tanto no interior quanto na superfície da Terra.

Entre os processos internos que formam o relevo destacam-se os terremotos e as erupções vulcânicas, que podem causar rachaduras na superfície e deslocamento de grandes blocos de rocha.

Entre os processos que ocorrem na superfície terrestre destacam-se a erosão e a deposição.

A erosão e a deposição

Erosão é o processo de remoção e transporte de materiais desagregados das rochas que compõem a superfície terrestre. Essa desagregação é causada principalmente pela variação da temperatura e pela ação da água e do vento nas rochas.

Glossário:

Materiais desagregados: materiais fragmentados, separados.

Fim do glossário.

Deposição é o processo de acúmulo dos materiais desagregados das rochas que foram removidos e transportados pela erosão.

Assim, os processos de erosão e de deposição atuam na formação do relevo.

Imagem: Ilustração. Processos de erosão e de deposição. À esquerda, uma nuvem cinza e chuva caindo sobre um morro marrom (erosão). Abaixo, grãos do morro caem sobre um terreno (A água e o vento transportam os materiais para outras áreas, onde eles se depositam). Em seguida, um terreno plano com terra marrom (deposição).  Fim da imagem.

Observação: Representação sem escala para fins didáticos. Fim da observação.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para as páginas 46 a 51 do Capítulo 1 podem ser trabalhadas na semana 12.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos

  • Entender que o conjunto de formas da superfície terrestre compõe o relevo.
  • Compreender os processos de erosão e deposição.
  • Identificar as principais formas do relevo brasileiro.
  • Conhecer as características das formas do relevo.
  • Compreender que as atividades humanas alteram o relevo.
  • Identificar as principais atividades que causam essas alterações.
  • Refletir sobre os impactos das ações humanas no ambiente.

    Na página 46 são trabalhados aspectos relacionados à habilidade da BNCC: EF04GE11.

    Orientações pedagógicas

    Trabalhe o significado dos termos erosão e deposição conjuntamente, pois a deposição é consequência da erosão. Pergunte aos estudantes se já ouviram falar desses termos e se os compreenderam na ocasião. Verifique se eles percebem que erosão e deposição são processos naturais relacionados entre si.

    É importante os estudantes compreenderem que a natureza atua como agente formador e modificador do relevo. As forças que atuam sobre o relevo podem ser endógenas (como o vulcanismo, a movimentação das placas tectônicas e os terremotos) ou exógenas (a ação da água, do vento, do gelo e a própria ação humana).

    Os processos exógenos na esculturação das formas de relevo

    Os processos exógenos são movidos pelo calor solar, que atua na superfície da crosta continental através da atmosfera. Esses processos agem sobre o arranjo estrutural das rochas e são responsáveis pela esculturação do relevo. As formas do relevo terrestre podem ser vistas como uma vasta peça de escultura, cujo escultor é a atmosfera com seus diversos tipos climáticos, e o subsolo é sua matéria-prima. Os processos exógenos são de grande complexidade e se revelam através do ataque às rochas pela ação mecânica do ar, da temperatura e principalmente pela ação físico-química da água em estado sólido, líquido e gasoso.

MP071

O relevo brasileiro

As formas predominantes do relevo brasileiro são os planaltos, as

planícies e as depressões.

Imagem: Ilustração. À esquerda, orla da praia (Planície). Em seguida, um morro marrom (Planalto) com um buraco no meio (Depressão). Ao lado há um terreno plano e verde (Planalto) e morros verdes.  Fim da imagem.

Observação: Representação sem escala para fins didáticos. Fim da observação.

MANUAL DO PROFESSOR

A ação física e química dos agentes atmosféricos no processo de esculturação das formas de relevo é simultânea; entretanto, dependendo das características climáticas reinantes, pode ter maior ou menor atuação uma ou outra. Desse modo, em uma determinada área com características climáticas desérticas ou semidesérticas, a atuação física da variação térmica é mais significativa que a ação química. Nas áreas tropicais quentes e úmidas, a ação química da água e do calor tem maior importância nos processos de desgaste. Já nas áreas frias a ação física da água em estado sólido (gelo) desempenha papel importante no desgaste da superfície terrestre e portanto na esculturação das formas. Como se vê, os processos erosivos da superfície terrestre têm extrema ligação com o tipo climático reinante.

FONTE: ROSS, Jurandyr L. S. Os fundamentos da Geografia da natureza. In : ROSS, Jurandyr L. S. (org.). Geografia do Brasil . 6ª ed. São Paulo: Edusp, 2019. p. 42.

Nas páginas 47 e 48 são trabalhados aspectos relacionados às habilidades da BNCC: EF04GE10 e EF04GE11.

Orientações pedagógicas

Destaque que uma das características principais do relevo brasileiro é a ausência de grandes altitudes. Se julgar necessário, apresente o seguinte dado para comparação: as montanhas mais altas do mundo estão situadas na Ásia, na Cordilheira do Himalaia, acima dos 8.000 metros de altitude; no Brasil, o ponto mais alto do território é o Pico da Neblina, no estado do Amazonas, que tem 2.995 metros de altitude.

Explique aos estudantes que altitude é a distância vertical medida entre um ponto da superfície da Terra e o nível do mar, considerado o nível zero.

Realize, com atenção, a leitura compartilhada do esquema das principais formas de relevo. Peça aos estudantes que leiam o texto e observem a imagem, tirando possíveis dúvidas. O confronto entre texto e imagem contribui para o desenvolvimento da literacia, exercitando a capacidade de interpretar e relacionar ideias e informação.

MP072

Veja algumas paisagens que apresentam diferentes formas de relevo.

Imagem: Fotografia 1. Uma pessoa com uma mochila nas costas está andando e olhando para vários morros ao fundo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Relevo de planalto na serra da Canastra, no município de Delfinópolis, no estado de Minas Gerais, em 2016. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia 2. Vista aérea de um rio sinuoso e bifurcado com várias árvores em volta. Fim da imagem.

LEGENDA: Vista aérea do encontro dos rios Aripuanã e Guariba. Planície Amazônica, no município de Apuí, no estado do Amazonas, em 2020. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia 3. Vista aérea de um terreno mais baixo entre dois morros verdes.  Fim da imagem.

LEGENDA: Vista da depressão periférica Paulista, no município de Torrinha, no estado de São Paulo, em 2021. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Quais são as principais diferenças entre as formas de relevo mostradas nas fotografias?
PROFESSOR Resposta: Fotografia 1: presença de ondulações e sulcos; fotografia 2: superfície plana; fotografia 3: presença de superfície rebaixada em relação às bordas.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. O relevo do lugar onde você vive se parece com o relevo de algum lugar mostrado nas fotografias? Qual?
PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

Orientações pedagógicas

Atividade 1. Solicite aos estudantes que observem as fotografias. Eles podem tentar identificar as formas de relevo mostradas em cada fotografia, partindo de suas características, sem ler as legendas. Liste na lousa as hipóteses sugeridas pelos estudantes e, no fim da leitura, retome a lista, verificando os acertos e corrigindo os erros.

Atividade 2. Peça aos estudantes que comparem o relevo do lugar onde vivem com as fotografias e permita que comentem as semelhanças e as diferenças que encontrarem. Nessa atividade os estudantes desenvolvem a habilidade EF04GE11 da Base Nacional Comum Curricular: Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas, com enfoque na identificação do relevo no ambiente em que vivem.

Para você ler

Geomorfologia do Brasil, de Sandra Baptista da Cunha e Antônio José T. Guerra (org.), Editora Bertrand Brasil. Obra que aborda as formações de relevo no Brasil.

As formas do relevo

[...] A superfície da Terra caracteriza-se por elevações e depressões que constituem o relevo terrestre, cujas macroformas são descritas por denominações convencionais como depressões, planícies, planaltos e montanhas [...].

Depressões: são terrenos situados abaixo do nível do mar (depressões absolutas: como o Mar Morto) ou abaixo do nível altimétrico das regiões adjacentes (depressões relativas: a depressão periférica paulista, por exemplo), que podem ter diferentes origens e formas.

MP073

Observe o mapa sobre o relevo brasileiro.

Imagem: Mapa. Brasil: relevo.  Planaltos (marrom): abrange AM, RR, PA, AP, RO, MT, TO, MA, PI, PB, PE, AL, BA, MG, ES, RJ, DF, GO, MS, SP, PR, SC e RS.  Depressões (laranja): abrange AC, AM, RR, PA, AP, RO, MT, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA, TO, MG, GO, MS, SP, PR, SC e RS.  Planícies (amarelo): abrange AC, AM, PA, MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA, ES, RS, MS, TO, MT e RO. No canto inferior direito, a rosa dos ventos (N, NE, L, SE, S, SO, O, NO) e a escala de 0 a 265 km.  Fim da imagem.

FONTE: Jurandyr L. S. Ross. Os fundamentos da Geografia da natureza. Em: Jurandyr L. S. Ross (org.). Geografia do Brasil. 6ª ed. São Paulo: Edusp, 2019. (Adaptado.)

  1. Qual é o título desse mapa?
PROFESSOR Resposta: Brasil: relevo.
  1. Quem elaborou esse mapa?
PROFESSOR Resposta: Jurandyr L. S. Ross.
  1. Qual é a forma de relevo predominante no território brasileiro? Quais são as formas de relevo predominantes na unidade federativa onde você vive?
PROFESSOR Resposta: Os planaltos e depressões. (A segunda resposta é pessoal.)
MANUAL DO PROFESSOR

Planícies: são terrenos baixos e planos, formados por acumulação de material, que podem ser de origem aluvial ou fluvial, marinha, lacustre, glacial, eólica.

Planaltos: são terrenos altos, variando de planos (chapadas) a ondulados (colinas, morrotes e morros). Os planaltos típicos são sedimentares ou basálticos, mas existem os de estrutura dobrada (superfícies aplainadas, soerguidas e pouco reentalhadas).

Montanhas: são terrenos altos e fortemente ondulados.

FONTE: FLORENZANO, Teresa G. Introdução à geomorfologia. In : FLORENZANO, Teresa G. (org.). Geomorfologia : conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. p. 12-13.

Na página 49 são trabalhados aspectos relacionados às habilidades da BNCC: EF04GE10 e EF04GE11.

Orientações pedagógicas

Destaque que há variadas classificações do relevo e que o mapa apresentado na página 49 traz uma classificação mais recente, elaborada com base em imagens de radar. Peça aos estudantes que observem atentamente esse mapa. Formule questões para auxiliá-los a compreender as informações contidas nele: Que formas de relevo estão identificadas na legenda? Que cor representa as planícies? E as depressões? E os planaltos?

Nas atividades 3 e 4, o estudante desenvolve a habilidade EF04GE10 da Base Nacional Comum Curricular: Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.

Atividade 5. Peça aos estudantes que localizem, no mapa, a unidade federativa onde vivem. Em seguida, eles devem observar a legenda do mapa para identificar as formas de relevo predominantes.

MP074

A ocupação do espaço modifica o relevo

Ao ocupar o espaço, as pessoas modificam o relevo para atender às suas necessidades e ao seu modo de vida.

Com o crescimento das cidades, terrenos íngremes são aplainados para a construção de moradias e vias de circulação.

Glossário:

Íngremes: muito inclinados, difíceis de subir ou de descer.

Fim do glossário.

Para construir túneis e estradas em áreas de serra, por exemplo, geralmente são cortados trechos de suas encostas.

Áreas íngremes ou montanhosas são alteradas para a prática da agricultura. Nessas áreas é comum construir degraus, que facilitam a preparação da terra, o cultivo e a colheita.

Imagem: Fotografia. Duas estradas asfaltadas. Ao fundo, dois túneis embaixo de morros verdes. Fim da imagem.

LEGENDA: Túneis no Rodoanel Mário Covas, no estado de São Paulo, em 2016. FIM DA LEGENDA.

As atividades de mineração também alteram o relevo. Geralmente, para extrair os minérios, é preciso escavar grandes áreas, deixando buracos e alterando a paisagem do local.

Imagem: Fotografia. Uma multidão espalhada em morros de pedra marrom. Fim da imagem.

LEGENDA: Garimpo de ouro em Serra Pelada, no estado do Pará, na década de 1980. Para extrair o ouro, garimpeiros cavaram a Serra Pelada. Com a escavação, a serra foi destruída e, em seu lugar, formou-se um grande e profundo buraco, atualmente cheio de água da chuva. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Nas páginas 50 e 51 são trabalhados aspectos relacionados à habilidade da BNCC: EF04GE11.

Orientações pedagógicas

Peça aos estudantes que observem as fotografias e formule a seguinte questão: Quais ações humanas alteram o relevo? A partir dessa questão, retome a discussão sobre a dinâmica populacional, dando ênfase ao impacto da atividade humana sobre o meio físico. Permita que eles conversem sobre o assunto e, em seguida, faça a leitura compartilhada do texto.

Durante a leitura do texto, retome as fotografias apresentadas e identifique pontualmente as alterações realizadas no relevo. É importante que os estudantes compreendam que as pessoas modificam o relevo de acordo com suas necessidades e seus interesses. A realização desses procedimentos de estudo contribui para exercitar habilidades relacionadas à literacia, como a compreensão de texto e o desenvolvimento de vocabulário.

Para você ler

Geomorfologia ambiental, de Antônio José T. Guerra e Mônica dos Santos Marçal, Editora Bertrand Brasil. Obra que aborda conceitos, temas e aplicações da Geomorfologia Ambiental.

Ecogeografia do Brasil: subsídios para planejamento ambiental, de Jurandyr L. S. Ross, Editora Oficina de Textos. Livro que explora conceitos de Ecogeografia para tratar do planejamento ambiental no Brasil.

Geomorfologia: ambiente e planejamento, de Jurandyr L. S. Ross, Editora Contexto. Obra que aborda a análise do relevo para o planejamento ambiental.

Sugestão de atividade: Identificando as alterações do relevo do bairro

  • Peça aos estudantes que observem e registrem no caderno as alterações de relevo que conseguiram identificar nas áreas próximas à escola e no bairro onde moram.
  • Organize uma lista dos elementos que os estudantes foram capazes de identificar. Em seguida, proponha uma discussão com base nas seguintes perguntas: Como as pessoas se adaptam às formas do relevo no lugar onde vocês moram? Foram feitas muitas alterações? Quais?
  • Solicite aos estudantes que façam desenhos ou recortes para ilustrar a lista realizada.

MP075

Imagem: Ícone: Atividade para casa. Fim da imagem.

  1. Leia o texto e observe a fotografia.

Como acontece um deslizamento

Os deslizamentos são fenômenos naturais. No entanto, a ação humana pode contribuir para que os deslizamentos aconteçam com mais frequência.

Quando há ocupação das encostas de morros e serras, a vegetação é retirada para a construção das moradias. Isso deixa o solo desprotegido e exposto à erosão provocada pela água das chuvas e pelo vento. Se a encosta for íngreme, podem acontecer deslizamentos, como este mostrado na fotografia.

Imagem: Fotografia. Construções sobre a encosta de um morro. No centro há um deslizamento e em volta, várias árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Deslizamento de terra em encosta de morro no município de Santos, no estado de São Paulo, em 2020. FIM DA LEGENDA.

  1. Por que a ocupação das encostas de morros contribui para a ocorrência dos deslizamentos de terra?
PROFESSOR Resposta: Porque a remoção da vegetação para a construção de moradias deixa o solo mais vulnerável à ação das chuvas, que, no terreno íngreme, favorece os deslizamentos de terra.
  1. Em sua opinião, de que modo a vegetação protege o solo?
PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Monte um painel com as imagens que ilustram paisagens alteradas pelo ser humano: construção de prédios, obras de metrô, túneis, barragens, terraços para a agricultura, mineração etc. Faça uma leitura atenta das imagens, destacando, nesse caso, a ação humana como agente transformador do relevo.

    Orientações pedagógicas

    Atividade 6. Encaminhe a atividade para casa, incentivando os estudantes a ler o texto em voz alta para os familiares e a dizer para eles o que entenderam da leitura. a) Comente com os estudantes que os deslizamentos ocorrem principalmente na época de chuvas, quando o solo desprotegido fica saturado pela água, reduzindo a estabilidade da encosta. b) Incentive-os a levantar hipóteses sobre as maneiras como a vegetação ajuda a proteger o solo. Verifique as hipóteses levantadas e explique que a copa das árvores reduz os impactos produzidos pela água da chuva ao cair no solo e que as raízes das plantas “seguram” a terra, contribuindo para que o solo encharcado não seja levado pela água da chuva.

    Se considerar adequado, problematize com toda a turma a razão pela qual as pessoas ocupam vertentes de morros. Muitas vezes, são pessoas de baixa renda, que não têm recursos suficientes para instalar-se em áreas com estrutura adequada. As encostas de morros e as várzeas de rios podem ser consideradas áreas de risco justamente pela vulnerabilidade a inundações e deslizamentos de terra.

    Educação em valores e temas contemporâneos

    Ao compreender que a ocupação de morros e encostas altera as condições de relevo e vegetação existentes, podendo provocar deslizamentos, os estudantes conscientizam-se de que as alterações humanas no ambiente geram impactos sobre o próprio ambiente e a sociedade.

MP076

Para ler e escrever melhor

O texto que você vai ler destaca algumas causas da erosão do solo e suas consequências para o ambiente.

A erosão do solo

A erosão do solo ocorre principalmente pela ação do vento e da água. A ação do vento e da água desagrega os materiais que formam o solo. Esses materiais, juntamente com os nutrientes do solo, são transportados para outras áreas no processo de erosão.

Quando a vegetação é retirada, o solo fica exposto à ação da água das chuvas: ao escoar, a água leva partículas do solo, erodindo-o. Por isso, podemos dizer que o desmatamento agrava a erosão do solo.

Entre as consequências da erosão destacam-se a formação de buracos e fendas no solo e a perda de sua fertilidade.

Imagem: Fotografia. Um buraco extenso sobre terreno plano e verde. Ao fundo, árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Erosão do solo no município de Manoel Viana, no estado do Rio Grande do Sul, em 2017. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para a seção Para ler e escrever melhor podem ser trabalhadas na semana 13.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos

Ler e compreender um texto que mostra a relação causa-consequência.

  • Analisar e selecionar informações contidas no texto, separando-as em um organizador gráfico (esquema).
  • Escrever um texto que apresente relação causa-consequência com base em uma sequência de imagens.

    Na seção são trabalhados aspectos relacionados à habilidade da BNCC: EF04GE11.

    Orientações pedagógicas

    Solicite aos estudantes que façam uma primeira leitura individual do texto.

    Em seguida, os estudantes devem identificar oralmente os fatores que causam a erosão e as consequências desse processo.

    Conhecer a dinâmica da natureza e suas interações com as atividades humanas possibilita perceber as transformações do espaço. Identifique causas e consequências que permitam aos estudantes compreender os processos que ocorrem na natureza, a qual está em constante transformação.

    Tipos básicos de deslizamentos

    Um deslizamento é um movimento de descida de rocha, solo, ou ambos, em declive, que ocorre na ruptura de uma superfície – ruptura curva (escorregamento rotacional) ou ruptura plana (escorregamento translacional) – na qual a maior parte do material move-se como uma massa coerente ou semicoerente, com pequena deformação interna. Deve-se observar que, em alguns casos, os deslizamentos podem envolver outros tipos de movimentos, tanto no desencadeamento da ruptura ou posterior a ele, se as propriedades são alteradas durante o movimento do material. [...] Entender as características do tipo específico de risco de deslizamento em sua área é de vital importância para considerar, planejar, ou adotar ações apropriadas para diminuir o risco de perdas e danos. O tipo de deslizamento determinará a velocidade potencial do movimento, o provável volume de deslocamento, a distância de deslocamento, como os possíveis efeitos do deslizamento e as medidas mitigadoras apropriadas a serem consideradas.

MP077

  1. De que trata o texto?
PROFESSOR Resposta: Da formação de buracos e fendas pela erosão do solo.
  1. O que é apresentado primeiro no texto: as causas ou as consequências da erosão do solo?
PROFESSOR Resposta: As causas.
  1. No caderno, complete o esquema com as informações do texto que você leu.
PROFESSOR Resposta: Causas: ação do vento e da água. Consequências: formação de buracos e fendas e a perda de fertilidade do solo.

• Erosão do solo

Causas

___ __

Consequências

_____

  1. Observe a sequência de desenhos.
PROFESSOR Atenção professor: Elaborações pessoais do estudante. Fim da observação.
Imagem: Ilustração 1. À esquerda, árvores sobre a encosta de um morro. À direita, árvores em um terreno plano. Ao fundo, nuvens no céu azul.  Ilustração 2. À esquerda, construções na encosta do morro. À direita, vários prédios no terreno plano. Ao fundo, nuvens no céu azul.  Ilustração 3. À esquerda, uma nuvem escura e chuva caindo sobre as construções na encosta do morro. Abaixo, as construções estão caídas e aglomeradas sobre a encosta. À direita, os prédios no terreno plano. Ao fundo, nuvens no céu escuro.  Fim da imagem.

Observação: Representações sem escala para fins didáticos. Fim da observação.

  1. Com base nos desenhos, escreva um texto destacando a provável causa do deslizamento do morro e as consequências desse fenômeno para os moradores do local.
  1. Dê um título para o seu texto.
MANUAL DO PROFESSOR

Deslizamentos podem ser classificados em diferentes tipos com base na categoria de movimento e no tipo de material envolvido. Resumidamente, o material em uma massa deslizante é rocha ou solo (ou ambos); o último é descrito como terra, se composto principalmente de partículas granuladas como areia, ou mais finas, e detritos, se composto de partes mais graúdas. O tipo de movimento descreve a mecânica interna de como a massa é deslocada: queda, envergamento, escorregamento, espalhamento ou escoamento. Assim, os deslizamentos são descritos pelo uso de dois termos que se referem, respectivamente, ao tipo de movimento e ao material (ou seja, queda de rocha, de detritos, etc.).

FONTE: HIGHLAND, Lynn. BOBROWSKY, Peter. O Manual de deslizamento : um guia para a compreensão de deslizamentos. Reston: Geological Survey Circular, 2008. p. 7-8.

Orientações pedagógicas

Atividade 4. Antes de iniciar a escrita, explore com a turma o conjunto de imagens apresentadas. Permita aos estudantes falar sobre as causas do deslizamento do morro e sobre suas consequências. Esse processo os ajudará a escrever o texto.

Analise nas produções escritas se os estudantes conseguiram estabelecer a relação de causa e consequência entre o desmatamento e o deslizamento de terra. Deslizamentos são “deslocamentos de massas de solo e rocha sobre um embasamento saturado de água. Os deslizamentos dependem de vários fatores, tais como: inclinação das vertentes, quantidade e frequência das precipitações, presença ou não da vegetação, consolidação do material etc. A ação humana muitas vezes pode acelerar os deslizamentos, através da utilização irracional de áreas acidentadas”. (GUERRA, Antônio T.; GUERRA, Antônio José T. Novo dicionário geológico-geomorfológico. 4ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. p. 198.)

Literacia e Geografia

Se julgar necessário, peça aos estudantes que montem um esquema como o da atividade 4 antes de escreverem o texto. Revise os textos, intervindo em aspectos relacionados a estruturação, coesão, organização das ideias, gramática e ortografia. Organize uma sessão de leitura compartilhada dos textos produzidos. Considere, ainda, a produção de um texto coletivo sobre o assunto.

MP078

CAPÍTULO 2. A hidrografia

Rio é um curso natural de água. O rio pode se originar de fontes subterrâneas, da água das chuvas e do derretimento de neve e de geleiras.

Desde seu ponto de origem, isto é, desde sua nascente, o rio percorre um caminho até chegar à sua foz, que é o local onde ele deságua. A foz de um rio pode ser o oceano, um lago ou outro rio. No caminho, o rio pode receber água de outros rios, que são chamados afluentes.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de um rio sinuoso com água marrom. Em volta há muitas árvores e à direita, o rio se encontra com outro rio e ambos deságuam no mar. Fim da imagem.

LEGENDA: Foz do rio Corumbau no oceano Atlântico, no município de Prado, no estado da Bahia, em 2017. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Ao fundo, um rio entre morros (nascente). O rio segue entre árvores e deságua em uma cachoeira. Em seguida, três rios sinuosos (afluente) se encontram no rio principal e deságuam no mar (foz). Na margem do mar há casas e árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: O rio principal é aquele que deságua no mar. Representação sem escala para fins didáticos. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade para casa. Fim da imagem.

  1. Leia novamente o texto desta página. O que é a nascente de um rio? E a foz?
PROFESSOR Resposta: Nascente é o ponto de origem de um rio. A foz é o local em que o rio deságua.
MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para as páginas 54 a 59 do Capítulo 2 podem ser trabalhadas na semana 14.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos

  • Conhecer as principais características da hidrografia do Brasil.
  • Conhecer as partes de um rio.
  • Compreender o que é uma bacia hidrográfica.
  • Conhecer as principais regiões hidrográficas brasileiras.

    Nas páginas 54 e 55 são trabalhados aspectos relacionados à habilidade da BNCC: EF04GE11.

    Orientações pedagógicas

    Antes de ler o texto, levante hipóteses com os estudantes sobre o que pode ser nascente, foz e afluente. Registre essas informações na lousa. Após ler o texto, retome as hipóteses e corrija-as se necessário. Essa sequência possibilita aos estudantes mobilizar seus conhecimentos sobre o texto que vão trabalhar.

    Utilize o esquema que mostra as partes de um rio para explicar conceitos como o de nascente e o de foz.

    Atividade 1. Encaminhe a atividade para casa, orientando a retomada dos conceitos relativos aos rios e em especial a análise das imagens dispostas na página.

    A rede fluvial brasileira

    As águas superficiais constituem parte da riqueza dos recursos hídricos de um país. No caso brasileiro, país de extensão continental, a rede fluvial é importante recurso natural, contando em seu território com a maior bacia fluvial do mundo em extensão e em volume de água. A riqueza dos recursos hídricos deve-se à distribuição da pluviosidade no território nacional, onde registram-se valores elevados, superiores a 1.500 mm anuais e em 1/3 da área total esse valor atinge mais de 2.000 mm. Apenas uma parte do país, situada a Nordeste, recebe menos de 1.000 mm anuais e até em algumas regiões menos de 500 mm anuais de precipitação.

MP079

A maioria dos rios brasileiros é permanente

A maioria dos rios brasileiros nunca seca, ou seja, seu fluxo de água é contínuo. Eles são chamados de rios perenes ou rios permanentes.

Alguns rios secam durante certo período do ano. Eles são chamados de rios temporários e correm apenas no período de chuvas. Esses rios localizam-se nas áreas mais áridas do território brasileiro, onde há longos períodos de seca.

Glossário:

Áridas: secas.

Fim do glossário.

O Brasil tem uma diversidade muito grande de paisagens que apresentam rios permanentes e temporários. Veja estes exemplos.

Imagem: Fotografia. Rio com água escura e com várias árvores em volta. Fim da imagem.

LEGENDA: Rio Negro, no município de Novo Airão, no estado do Amazonas, em 2017. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Duas pessoas paradas em uma ponte sobre um rio seco. Em volta há várias árvores secas. Fim da imagem.

LEGENDA: Ponte sobre o leito de um rio no município de Poconé, no estado de Mato Grosso, em 2020. Note que o rio está seco, pois a fotografia foi tirada no período de estiagem . FIM DA LEGENDA.

Glossário:

Estiagem: seca, falta de chuvas.

Fim do glossário.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Há rios perenes no lugar onde você vive? Se sim, cite o nome de um.
PROFESSOR Respostas pessoais.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. No lugar onde você vive há algum rio temporário? Se sim, qual é o nome dele?
    PROFESSOR Respostas pessoais.
MANUAL DO PROFESSOR

Os principais rios brasileiros precedem de três grandes centros dispersores de água: planalto das Guianas, cordilheira dos Andes e planalto brasileiro. As demais redes de drenagem têm sua origem no planalto brasileiro.

FONTE: CUNHA, Sandra B. da. Bacias hidrográficas. In : CUNHA, Sandra B.; GUERRA, Antônio J. T. (org.). Geomorfologia do Brasil . Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. p. 229.

Orientações pedagógicas

Ao trabalhar os conceitos de rio permanente e rio temporário, procure estabelecer relações entre clima e hidrografia, pois o regime dos rios, com os períodos de cheia e de vazante, é influenciado pelo clima. É uma boa oportunidade para chamar a atenção dos estudantes à integração entre os elementos naturais.

Atividades 2 e 3. Verifique a pertinência das respostas dos estudantes. Se necessário, leve fotografias dos rios da região, mostrando se são perenes ou temporários. Em seguida, ajude-os a identificar o nome dos rios.

MP080

Rios de planície e rios de planalto

Há rios que correm em terrenos mais planos, não apresentando desníveis em seu curso. Esses rios são chamados de rios de planície e podem ser utilizados para navegação, pesca e atividades de lazer.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de dois rios se encontrando. Entre eles há árvores e construções. Fim da imagem.

LEGENDA: Rio Tocantins, no município de Marabá, no estado do Pará, em 2017. FIM DA LEGENDA.

Há rios que atravessam terrenos irregulares e apresentam desníveis em seu curso, formando quedas-d’água (cachoeiras). Esses rios são chamados de rios de planalto. Neles podem ser construídas barragens para reter a água, formando represas ou lagos. A água represada pode ser utilizada para a geração de energia elétrica em usinas hidrelétricas.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de uma queda d’água. Em volta há plantas e árvores e ao fundo, morros. Fim da imagem.

LEGENDA: Rio Garrafa, no município de Jaquirana, no estado do Rio Grande do Sul, em 2017. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. No lugar onde você vive há rios parecidos com esses mostrados nas fotografias? Com qual deles?
PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

Nas páginas 56 e 57 são trabalhados aspectos relacionados à habilidade da BNCC: EF04GE11.

Orientações pedagógicas

Comente o aproveitamento dos rios nas áreas de planície e de planalto. Retome com os estudantes as características dessas formas de relevo de modo que possam perceber como elas influenciam o curso dos rios. As áreas de planície são pouco irregulares e não apresentam grandes desníveis. Os rios de planície são propícios à navegação e ao lazer. Já as áreas de planalto são mais irregulares e possuem desníveis maiores, formando quedas-d’água propícias à instalação de usinas hidrelétricas para a geração de energia. “Com diferentes regimes, muitos dos rios são barrados para, em especial, produzir energia, abastecer de água as populações e irrigar terras. As sucessivas quedas-d’água, características dos planaltos, associadas ao volume de água dos rios, oferecem ao país um elevado potencial hidráulico [...].” (CUNHA, Sandra B. da. Bacias hidrográficas. In: CUNHA, Sandra B. da; GUERRA, Antônio J. T. (org.). Geomorfologia do Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. p. 229.)

Educação em valores e temas contemporâneos

É fundamental sensibilizar os estudantes em relação à importância da água em nosso cotidiano, para desenvolver atitudes mais conscientes. Promova conversas sobre maneiras de conservar a água e evitar o desperdício nos hábitos diários.

Para você ler

Uso inteligente da água, de Aldo Rebouças, Escrituras Editora. Livro que trata das diferentes maneiras de usar a água corretamente.

MP081

Nas usinas hidrelétricas, a energia do movimento da água dos rios é transformada em energia elétrica.

As barragens de uma usina hidrelétrica são construídas nos rios e armazenam a água em represas. Quando essa água é liberada, ela movimenta turbinas ligadas a um gerador, produzindo energia elétrica.

Muitas vezes, a construção de barragens e de reservatórios inunda áreas florestadas, alterando todo o ecossistema da região. A vegetação e a fauna ficam submersas, o que coloca várias espécies em risco de extinção.

Cidades também são inundadas com a construção de barragens, obrigando a população a se mudar para outros locais.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de uma usina ao lado de um rio. Ao fundo, árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Usina hidrelétrica Itaipu Binacional, no rio Iguaçu, no estado do Paraná, em 2018. FIM DA LEGENDA.

  1. Que prejuízos a construção de barragens e de reservatórios pode causar ao ambiente e às pessoas?
PROFESSOR Atenção professor: Ver comentário nas orientações específicas deste Manual do Professor. Fim da observação.

Boxe complementar:

Hora da leitura

  • Saia dessa, Mano Pira!, de Yêda Marquez, Editora RHJ. Livro sobre as histórias de um peixe durante o período de seca.
  • O segredo do rio, de Miguel Sousa Tavares, Editora Companhia das Letrinhas. O livro conta as brincadeiras de um menino no riacho perto de sua casa e traz reflexões sobre a importância de proteger a natureza.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Orientações pedagógicas

Você pode solicitar aos estudantes que façam uma pesquisa sobre as usinas hidrelétricas brasileiras, para depois fazer em sala de aula um levantamento das principais informações. Explique para os estudantes que eles poderão encontrar também a grafia hidroelétrica em vez de hidrelétrica.

Além de levar os estudantes a entender um pouco sobre o funcionamento de uma hidrelétrica, é importante explorar a questão dos impactos ambientais gerados pela instalação de uma usina hidrelétrica e, também, discutir sobre fontes alternativas de energia.

Comente também os impactos sociais ocasionados pela construção de hidrelétricas.

Atividade 5. Verifique se os estudantes compreenderam os prejuízos que a construção de barragens pode causar ao ambiente e às pessoas. Os animais podem morrer, e grandes áreas cobertas de vegetação são perdidas com a inundação. Além disso, cidades são submersas, obrigando a população a se mudar.

Os usos múltiplos da água no Brasil

A diversificação dos usos múltiplos dos recursos hídricos no Brasil depende, evidentemente, do grau de concentração da população humana, do estágio de desenvolvimento econômico regional e da intensidade das atividades nas bacias hidrográficas. Aproximadamente 90% dos recursos hídricos do Brasil são utilizados para produção agrícola, produção industrial e consumo humano. No entanto, o conjunto de atividades em que se utilizam recursos hídricos superficiais e subterrâneos pode ser assim descrito: abastecimento público em áreas urbanas; irrigação a partir de águas superficiais e subterrâneas; uso industrial (várias finalidades); navegação para transporte em larga escala; pesca e piscicultura; aquicultura e hidroeletricidade; abastecimento em áreas rurais; turismo; recreação.

FONTE: TUNDISI, José G. Água no século XXI: enfrentando a escassez. São Carlos: Rima, 2003. p. 84.

MP082

As cheias

Em certos períodos do ano, o volume de água dos rios aumenta por causa do excesso de chuvas. Esse é um fenômeno natural e é chamado de cheia. Com a cheia, a água do rio pode transbordar e inundar as várzeas .

Glossário:

Várzeas: terrenos baixos que ficam à margem de um rio.

Fim do glossário.

Muitas vezes, as várzeas são ocupadas pelas pessoas que ali constroem casas, ruas e avenidas. Essas áreas são invadidas pela água do rio quando ele transborda, o que causa transtornos e prejuízo à população.

Além disso, as construções e o asfalto das ruas impedem que a água das chuvas penetre na terra. Essa água vai direto para o leito do rio, que então transborda mais rapidamente.

Imagem: Fotografia. Uma rua inundada com água escura. Nas laterais há casas e árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Inundação no município de São Sebastião do Caí, estado do Rio Grande do Sul, provocada pelo transbordamento do rio Caí, em 2017. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. No lugar onde você vive é comum ocorrerem inundações por causa do transbordamento de rios?
PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

Nas páginas 58 e 59 são trabalhados aspectos relacionados à habilidade da BNCC: EF04GE11.

Orientações pedagógicas

Ressalte que a cheia é um fenômeno natural, que ocorre com regularidade. A cheia é caracterizada pelo preenchimento máximo do canal do rio, causado pelo excesso de chuvas.

Ao ocupar as várzeas, a população está sujeita a sofrer com as inundações periódicas do rio. Além disso, a impermeabilização do solo aumenta a gravidade das inundações, pois a água das chuvas não é absorvida pelo solo.

Atividade 6. Se no local onde os estudantes vivem é comum ocorrerem inundações, peça-lhes que relatem suas experiências e compartilhem com os colegas o que eles acham que pode ser feito para que a população não sofra com o problema.

Lei das águas: princípios e instrumentos

A Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), estabelecida pela Lei no 9433/97 (Lei das Águas), tem como objetivo principal assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos, ao mesmo tempo em que busca a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos e o desenvolvimento sustentável, por meio da utilização racional e integrada dos recursos hídricos.

Os princípios sobre os quais se baseia a política de gestão de recursos hídricos podem ser resumidos da seguinte forma:

  • Reconhecimento da água como um bem público dotado de valor econômico;
  • Necessidade de uso múltiplo das águas;

MP083

A divisão hidrográfica brasileira

O conjunto de terras banhadas por um rio principal e seus afluentes é chamado de bacia hidrográfica.

No Brasil, as bacias hidrográficas estão agrupadas em regiões hidrográficas. Região hidrográfica é uma porção do território brasileiro que compreende uma ou mais bacias hidrográficas.

Imagem: Mapa. Brasil: regiões hidrográficas.  Amazônica (verde): regiões Norte e Centro-Oeste.  Tocantins/Araguaia (amarelo): regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste.  São Francisco (laranja): regiões Nordeste e Sudeste.  Parnaíba (marrom): região Nordeste.  Paraguai (rosa): região Centro-Oeste.  Paraná (marrom-claro): regiões Sudeste e Sul.  Rio perene (linha azul): vários rios pelo Brasil, com maior concentração na região Amazônica.  Represa (mancha azul): região Sudeste e Norte.  Atlântico Nordeste Oriental (roxo): região Nordeste.  Atlântico Nordeste Ocidental (cinza): região Nordeste.  Atlântico Leste (verde-escuro): regiões Nordeste e Sudeste.  Atlântico Sudeste (verde-claro): região Sudeste.  Atlântico Sul (laranja-escuro): região Sul.  Uruguai (rosa-claro): região Sul.  Rio temporário (linha pontilhada): rios na região Nordeste.  Alagado (várias linhas pontilhadas): regiões Centro-Oeste e Norte.  No canto inferior direito, a rosa dos ventos (N, NE, L, SE, S, SO, O, NO) e a escala de 0 a 270 km.  Fim da imagem.

FONTE: Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Disponível em: http://fdnc.io/fnu. Acesso em: 8 dez. 2020. IBGE. Atlas geográfico escolar. 8ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2018.

  1. Qual é a maior região hidrográfica brasileira?
PROFESSOR Resposta: A Amazônica.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Prioridade do uso dos recursos hídricos em situações de escassez, para o consumo humano e dessedentação de animais;
  • Adoção da bacia hidrográfica como unidade territorial de planejamento e gestão das águas: gestão descentralizada;
  • Participação dos diferentes níveis do poder público, dos usuários e da sociedade civil no processo de tomada de decisão.

    FONTE: BRAGA, Benedito; FLECHA, Rodrigo; PENA, Dilma S.; KELMAN, Jerson. A reforma institucional do setor de recursos hídricos. In : REBOUÇAS, Aldo da Cunha; BRAGA, Benedito; TUNDISI, José Galizia (org.). Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 4ª ed. São Paulo: Escrituras Editora, 2015. p. 648.

    Orientações pedagógicas

    Por ser a primeira vez que os estudantes veem o mapa das regiões hidrográficas do Brasil, é importante fazer a leitura dos elementos que se destacam. Isso pode ser feito oralmente, formulando algumas questões: Quais cores foram utilizadas para representar cada região? A Região Hidrográfica Amazônica abrange quais estados? Para facilitar, pode-se levar um mapa que mostre a divisão político-administrativa do Brasil. Se julgar conveniente, solicite aos estudantes que registrem as respostas no caderno.

    De acordo com a Resolução no 32, de 15 de outubro de 2003, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, considera-se região hidrográfica “o espaço territorial brasileiro compreendido por uma bacia, grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas contíguas com características naturais, sociais e econômicas homogêneas ou similares, com vistas a orientar o planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos”. (BRASIL. Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Resolução no 32, de 15 de outubro de 2003. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 17 dez. 2003. Seção 1, p. 142.)

    Para você ler

    O estudo das bacias hidrográficas: uma estratégia para a educação ambiental, de Dietrich Schiel, Sérgio Mascarenhas, Nora Valeiras e Silvia A. M. dos Santos (org.), Editora Rima. Obra que explora o tema da educação ambiental relacionada à hidrografia.

MP084

O mundo que queremos

Imagem: Ícone: Saúde. Fim da imagem.

Água e saúde

Você já deve saber que o consumo de água contaminada ou o contato com ela pode causar doenças graves.

Mas você sabia que o armazenamento inadequado da água, mesmo que seja água limpa, também pode causar doenças?

Imagem: Ilustração. Um menino em cadeira de rodas e uma menina estão segurando um cartaz com um sinal de proibido sobre um pernilongo. Ao fundo, silhueta de prédios.  Fim da imagem.

A dengue é uma dessas doenças. Ela é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em locais onde há água acumulada, principalmente água limpa.

Por isso, é importante evitar que a água se acumule em locais de nossa casa, da escola e de outros ambientes que frequentamos.

Veja o que pode ser feito.

Imagem: Ilustração. Três vasos com flores coloridas e areia.  Fim da imagem.

LEGENDA: Preencher com areia pratos de vasos de plantas. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Um barril, um galão, uma caixa d’água e um poço, todos com tampa.  Fim da imagem.

LEGENDA: Manter tampados poços, tambores, galões e caixas-d’água. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Quatro baldes e várias garrafas estão viradas de cabeça para baixo e acima há um telhado.  Fim da imagem.

LEGENDA: Guardar latas, baldes, garrafas e outros frascos com a boca virada para baixo e ao abrigo da chuva. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Pneus empilhados e embaixo de uma cobertura. Fim da imagem.

LEGENDA: Guardar pneus em locais protegidos da chuva. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para a seção O mundo que queremos podem ser trabalhadas na semana 15.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos

  • Compreender que a água pode ser um meio de transmissão de doenças graves.
  • Conhecer formas de prevenção à proliferação do mosquito-da-dengue.
  • Assumir atitudes de combate ao mosquito-da-dengue.
  • Elaborar cartazes informativos sobre os cuidados para evitar a proliferação desse mosquito.

    Na seção são trabalhados aspectos relacionados à habilidade da BNCC: EF04GE11.

    Orientações pedagógicas

    O conteúdo dessa seção pode ser trabalhado conjuntamente com alguns temas abordados na área de Ciências. É importante que os estudantes tenham conhecimentos sobre saúde e transmissão de doenças.

    Faça a leitura compartilhada do texto.

    Explique que a dengue é uma doença causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. O mosquito pica uma pessoa contaminada com o vírus e, depois de 10 a 14 dias, passa a transportá-lo em seu organismo, tornando-se capaz de transmiti-lo para outras pessoas.

    Comente com os estudantes que a língua utilizada nos nomes científicos é o latim e que eles devem ser destacados em itálico ou sublinhados. A primeira letra do primeiro termo (nome do gênero) deve ser maiúscula; e a do segundo (epíteto específico), minúscula. Essa nomenclatura é universal e, portanto, usada e compreendida no mundo todo. Aedes aegypti é o nome científico do mosquito conhecido popularmente como mosquito-da-dengue ou pernilongo-rajado.

    Sugestão de atividade: Pesquisando as doenças transmitidas por meio da água contaminada

  • Os estudantes podem pesquisar informações sobre o modo como as doenças são contraídas, seus sintomas e a maneira de evitar moléstias como amebíase, cólera, leptospirose, gastroenterite, febre tifoide, giardíase, esquistossomose e hepatite tipo A.
  • A atividade de pesquisa poderá ser realizada em casa ou na escola, individualmente ou em grupo. Se a atividade for realizada individualmente em casa, proponha a comparação dos resultados obtidos, uma vez que haverá variação das fontes de pesquisa.

MP085

  1. A água, uma substância necessária à vida, pode causar doenças. Explique.
PROFESSOR Resposta: A água pode causar doenças se não for corretamente tratada e estiver contaminada, além de permitir a reprodução de mosquitos transmissores de vírus quando acumulada em recipientes expostos.
  1. Qual é o agente transmissor da dengue?
PROFESSOR Resposta: O mosquito Aedes aegypti.
  1. Onde se desenvolve esse agente transmissor?
PROFESSOR Resposta: Em ambientes com água acumulada.
  1. Por que devemos evitar o acúmulo de água nos ambientes?
PROFESSOR Resposta: Para evitar que os mosquitos se proliferem.

Boxe complementar:

Vamos fazer

Você viu que adotar alguns cuidados no dia a dia ajuda a combater o mosquito transmissor da dengue.

Que tal divulgar esses cuidados para outros colegas da escola? Siga as etapas e bom trabalho!

Etapas

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

  1. Reúna-se com alguns colegas e listem os cuidados que as pessoas devem ter para não deixar água acumulada. Vocês podem utilizar os exemplos mostrados na página anterior e acrescentar outros.
  1. Depois, escrevam cada um desses cuidados em uma cartolina diferente. Procurem usar frases que chamem a atenção das pessoas.
  1. Ilustrem os cartazes de acordo com as frases.
  1. Deem um título ao trabalho.
  1. Fixem os cartazes nas paredes da escola.

    Imagem: Ilustração. No centro, um menino está sorrindo e colando um cartaz em um muro. No cartaz, sinal de proibido sobre um pernilongo. Ao seu lado, uma menina está de costas e do outro lado, um menino com óculos escuros está sorrindo, segurando uma bengala e um rolo de fita adesiva. Ao fundo, árvores e prédios. Fim da imagem.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR
  • Antes de pedir a pesquisa, explique que a água contaminada pode causar várias doenças, desde uma simples dor de barriga até cólera, que pode levar à morte. Comente que muitas pessoas no Brasil contraem doenças pelo contato com água contaminada e que isso se deve à falta de saneamento básico, um problema comum em todo o Brasil. Mesmo nas cidades maiores e mais industrializadas, há poucas estações de tratamento de água e as contaminações são frequentes. Nos locais onde há investimento em saneamento básico, a incidência de doenças e internações hospitalares é menor, assim como a mortalidade infantil.

    Orientações pedagógicas

    Trabalhe oralmente as questões para a compreensão do texto. Em seguida, os estudantes realizarão o registro escrito das respostas.

    Atividade 1. Peça aos estudantes que releiam o texto destacando os trechos que acharem mais importantes e que expliquem por que a água pode causar doenças. Em seguida, eles devem apresentar as informações selecionadas, que poderão ser discutidas com a participação de todos.

    Em Vamos fazer, os estudantes devem se reunir em grupos para coletar as informações que orientam as pessoas a combater o mosquito transmissor da dengue. Solicite a eles que se organizem previamente e levem para a aula os materiais que vão utilizar: lápis de cor, canetas hidrográficas, tesoura, cola, régua, ilustrações etc.

    Oriente os estudantes a não copiar os textos pesquisados, mas elaborar sínteses utilizando as próprias palavras e, também, a selecionar as informações que julgarem mais importantes para elaborar os cartazes.

    Literacia e Geografia

    Na atividade Vamos fazer, discuta com os estudantes o objetivo de uma campanha, que é convencer alguém a adotar determinado comportamento. Para isso, é preciso que os cartazes tragam imagens e informações que causem impacto nos leitores. Um título chamativo e intrigante também é fundamental.

    Lembre os estudantes de que a linguagem utilizada deve ser adequada ao público-alvo da campanha, ou seja, os estudantes da escola. Portanto, o ideal é que usem informações ou imagens que estejam relacionadas ao universo jovem.

    Oriente a produção dos cartazes, que devem ter: frases curtas, letras grandes para permitir a leitura a certa distância e imagens que se relacionem com o texto e chamem a atenção do leitor.

MP086

CAPÍTULO 3. O clima

Zonas de iluminação e aquecimento da Terra

Por causa da forma esférica da Terra, da inclinação de seu eixo de rotação e do seu movimento de translação, cada porção da superfície terrestre é iluminada e aquecida com uma intensidade diferente.

Em razão dessa diferença de iluminação e aquecimento da superfície, podemos distinguir algumas zonas de iluminação no planeta: a zona tropical, as zonas temperadas e as zonas polares.

Imagem: Ilustração. À esquerda, o Sol emitindo Raios solares em direção à Terra, à direita. Sobre o planeta há uma linha horizontal e no meio, uma haste (Eixo terrestre). A parte superior da Terra, o Polo Norte e na parte inferior, o Polo Sul. Fim da imagem.

LEGENDA: As áreas mais próximas do Equador recebem os raios solares de forma vertical e, por isso, são aquecidas e iluminadas com mais intensidade. As áreas próximas dos polos recebem os raios solares de forma muito inclinada e, por isso, são aquecidas e iluminadas com menos intensidade. Nesse esquema, os astros e a distância entre eles não estão representados em escala. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para a primeira parte do Capítulo 3 podem ser trabalhadas na semana 16.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos

  • Reconhecer as zonas de iluminação da Terra.
  • Compreender a diferença entre tempo atmosférico e clima.
  • Identificar os principais climas que ocorrem no Brasil.

    Nas páginas 62 e 63 são trabalhados aspectos relacionados à habilidade da BNCC: EF04GE11.

    Orientações pedagógicas

    Faça a leitura compartilhada do texto esclarecendo possíveis dúvidas e estimulando o uso de dicionário para pesquisar o significado de palavras desconhecidas, o que contribui para o desenvolvimento de vocabulário.

    O entendimento de que a Terra é aquecida e iluminada de maneira desigual é fundamental para que os estudantes compreendam a ocorrência das diferentes zonas de iluminação do planeta. Três fatores principais são responsáveis por essa diferença na iluminação e no aquecimento da superfície da Terra: sua curvatura, a inclinação do eixo de rotação em relação ao plano de sua órbita e o movimento de translação.

    É importante que os estudantes compreendam que, quanto mais perpendicular for a incidência dos raios solares, mais iluminada e quente será a superfície terrestre e, ao contrário, quanto mais inclinada for a incidência dos raios solares, menos iluminada e aquecida será a superfície.

    Para o estudante ler

    ABCDEspaço, de Celina Bodenmüller e Luiz E. Anelli, Editora Peirópolis. Livro que aborda os conhecimentos que a humanidade domina sobre o Universo.

    As faixas climáticas do globo

  • Climas das altas latitudes [60º- 90º]: A fraca intensidade da irradiação solar nas altas latitudes produz temperaturas médias baixas, geralmente inferiores a 10 ºC, e precipitações modestas (menos de 500 mm). Nelas dominam as massas frias polares e grandes turbulências atmosféricas responsáveis por condições de tempo bastante desfavoráveis. Os invernos são severos e os verões, curtos. [...]
  • Climas de latitudes médias [30º- 60º]: A alternância entre massas frias (polares) e massas quentes (equatoriais e tropicais) caracteriza o clima das médias latitudes, faixa por excelência de atuação das frentes polares. As temperaturas médias oscilam entre 10 e 20 ºC e as quatro estações do ano aparecem bem caracterizadas em virtude da posição mediana no globo. [...] os totais anuais de precipitação são elevados (entre 1.500 e 2.000 mm), diminuindo à medida que se avança para o interior dos continentes. [...]

MP087

Imagem: Fotografia 1 (ZONA TROPICAL). Pessoas andando na orla da praia. Ao fundo, árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: São Gonçalo do Amarante, estado do Ceará, 2017. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia 2 (ZONA POLAR ÁRTICA). Barcos e embarcações em um porto. Ao lado, construções e ao fundo, morros brancos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Honningsvag, Noruega, 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Zonas de iluminação e aquecimento da Terra. Mapa-múndi dividido em cinco faixas horizontais. De cima para baixo: 1) CÍRCULO POLAR ÁRTICO (ZONA POLAR ÁRTICA); 2) TRÓPICO DE CÂNCER (ZONA TEMPERADA DO NORTE); 3) TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO (ZONA TROPICAL); 4) CÍRCULO POLAR ANTÁRTICO (ZONA TEMPERADA DO SUL); 5) CÍRCULO POLAR ANTÁRTICO (ZONA POLAR ANTÁRTICA). No meio há uma linha horizontal (EQUADOR). No canto inferior esquerdo, a rosa dos ventos (N, NE, L, SE, S, SO, O, NO) e no canto inferior direito, a escala de 0 a 4.000 km. Em volta há fotografias conectadas às zonas:  Fotografia 1 (ZONA TROPICAL). Pessoas andando na orla da praia. Ao fundo, árvores.  Fotografia 2 (ZONA POLAR ÁRTICA). Barcos e embarcações em um porto. Ao lado, construções e ao fundo, morros brancos.  Fotografia 3 (ZONA TEMPERADA DO SUL). Vista aérea de várias construções e prédios. Ao lado, o mar.  Fotografia 4 (ZONA TEMPERADA DO NORTE). À direita, embarcações e pontes em um rio. À esquerda, construções e árvores.   Fim da imagem.

FONTE: IBGE. Atlas geográfico escolar. 8ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2018.

Imagem: Fotografia 3 (ZONA TEMPERADA DO SUL). Vista aérea de várias construções e prédios. Ao lado, o mar.  Fim da imagem.

LEGENDA: Valparaíso, Chile, 2016. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia 4 (ZONA TEMPERADA DO NORTE). À direita, embarcações e pontes em um rio. À esquerda, construções e árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Berlim, Alemanha, 2017. FIM DA LEGENDA.

  1. Os lugares mostrados nas fotografias localizam-se em quais zonas de iluminação e aquecimento?
PROFESSOR Resposta: São Gonçalo do Amarante: Zona tropical; Honningsvag: Zona polar ártica; Valparaíso: Zona temperada do sul; Berlim: Zona temperada do norte.
  1. Por que a zona tropical é a mais quente do planeta?
PROFESSOR Resposta: Por corresponder a uma faixa em que os raios solares atingem a superfície de maneira vertical, iluminando-a e aquecendo-a com mais intensidade.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Climas das baixas latitudes [0º- 30º]: Constituem o domínio das massas quentes (equatoriais e tropicais), que aí se formam em virtude da abundante radiação solar. As temperaturas médias excedem 20 ºC e frequentemente estão acima dos 25 ºC, com pequena variação anual, inferior a 6º (fenômeno denominado isotermia). [...]
  • Climas das altas montanhas: Nas altas montanhas o clima não está necessariamente relacionado com as faixas de latitude, sendo, por essa razão, chamado clima azonal. Os diferentes climas sazonais dependem dos níveis de altitude e sua incidência coincide com as grandes cadeias de montanhas: Andes, Montanhas Rochosas, Alpes, Cáucaso, Himalaia etc. Além de mais frios, concentram maior umidade em relação às regiões baixas adjacentes.

    FONTE: CONTI, José Bueno; FURLAN, Sueli Angelo. Geoecologia: o clima, os solos e a biota. In : ROSS, Jurandyr L. S. (org.). Geografia do Brasil . ed. São Paulo: Edusp, 2019. p. 97-99.

    Orientações pedagógicas

    Se julgar conveniente, leve para a sala de aula duas lanternas iguais e ilumine dois pontos de uma superfície. Uma lanterna deverá estar na posição vertical (perpendicular à superfície) e a outra lanterna deverá estar inclinada. O feixe de luz da lanterna na posição vertical ilumina e aquece mais a superfície do que o feixe de luz da lanterna inclinada. O feixe de luz da lanterna na posição vertical concentra a luz em uma área menor, aquecendo-a mais; já a lanterna inclinada distribui a radiação por uma área maior. Esse exercício facilita a compreensão da diferença entre a intensidade de radiação de um feixe de luz perpendicular à superfície e um feixe de luz inclinado em relação à superfície.

    Para você ler

    Geoecologia: o clima, os solos e a biota, de José Bueno Conti e Sueli Angelo Furlan, em Geografia do Brasil, de Jurandyr L. S. Ross (org.), Editora Edusp. Livro que explora diferentes aspectos de interesse da Geografia para compreender a realidade brasileira.

MP088

Tempo atmosférico e clima

Tempo atmosférico não é o mesmo que clima

Tempo atmosférico é a combinação dos elementos do clima em determinados local e momento. Os elementos do clima são: temperatura e umidade do ar, chuva, ventos, nuvens.

O tempo atmosférico é passageiro, variando de um momento para outro. Em um mesmo dia, podem ocorrer tempos atmosféricos diferentes: ensolarado e quente de manhã, nublado e frio à tarde e chuvoso e frio à noite, por exemplo.

Clima é a sucessão dos diferentes tempos atmosféricos que ocorrem habitualmente em um local. Existem vários tipos de clima, e eles são classificados quanto à temperatura e à umidade do ar.

Glossário:

Sucessão: sequência de fatos que ocorrem sem interrupção ou com pequeno intervalo entre eles.

Fim do glossário.

A previsão do tempo atmosférico

Você já deve ter percebido que o rádio, a televisão e os jornais fornecem todos os dias a previsão do tempo: parcialmente nublado e quente, chuvoso e frio etc.

O quadro da página seguinte reproduz parte de uma página do site Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). O quadro mostra a previsão do tempo para o município de Macapá, no estado do Amapá, para os dias 24 de fevereiro a 8 de março de 2021.

Na parte superior do quadro são mostradas as condições do tempo em Macapá no dia 24 de fevereiro de 2021, a temperatura mínima, a temperatura máxima e outras informações, como a hora do “nascer” e do “pôr” do Sol, a probabilidade de chuva e o índice ultravioleta (IUV) naquele dia.

O restante do quadro mostra a previsão geral do tempo para o período 25 de fevereiro a 8 de março de 2021.

Imagem: Ilustração. Um homem cadeirante está lendo um jornal com o desenho de um mapa. Ao fundo, prédios. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Nas páginas 64 e 65 são trabalhados aspectos relacionados à habilidade da BNCC: EF04GE11.

Orientações pedagógicas

É importante que os estudantes compreendam a diferença entre os termos tempo atmosférico e clima. Pergunte o que ouviram sobre tempo atmosférico e clima, quando e onde, questionando se eles entenderam o significado de cada termo na ocasião. Muitas pessoas confundem tempo atmosférico e clima, usando-os, geralmente, como sinônimos, o que é um equívoco. Se julgar necessário, peça aos estudantes que desenhem como está o tempo atmosférico no lugar onde vivem, elaborando uma legenda para representá-lo. Ao final, pergunte se seria possível fazer o mesmo em relação ao clima.

Destaque para os estudantes que o tempo atmosférico é uma condição momentânea, enquanto o clima tem maior duração, pois se caracteriza por uma sucessão regular dos tipos de tempo atmosférico. Os estudantes devem ser capazes de perceber essa diferença.

Peça aos estudantes que descrevam o tempo atmosférico no momento da aula. É importante que reconheçam os elementos climáticos e que a combinação destes é chamada de tempo atmosférico.

Para você ler e acessar

Tempo e clima, de Iracema F. A. Cavalcanti et al. (org.), Editora Oficina de Textos.

Divisão de impactos, adaptação e vulnerabilidades

Disponível em: http://fdnc.io/fAp. Acesso em: 26 jul. 2021.

Instituto Nacional de Meteorologia

Disponível em: http://fdnc.io/fAq. Acesso em: 26 jul. 2021.

MP089

Imagem: Fotografia. Previsão do tempo com textos e ilustração. De cima para baixo: Macapá/AP. PREVISÃO DO TEMPO POR PERÍODO (24/02/2021). Variação de nuvens e pancadas de chuva localizadas que poderão ser fortes e vir acompanhadas de trovoadas a qualquer hora do dia. Desenho de duas nuvens com chuva na frente de uma lua (noite): 24º/31º.  Nascer do sol: 06:33 (Brasília);  Pôr do sol: 18:40 (Brasília).  Probabilidade de chuva: 80%;  IUV máximo: 13.  PRÓXIMOS DIAS:  Quinta-feira (25/02): Duas nuvens com chuva na frente de um sol (pancadas de chuva): 24º/31º.  Sexta-feira (26/02): Duas nuvens com chuva na frente de um sol (pancadas de chuva): 24º/30º. Sábado (27/02): Uma nuvem cinza com chuva (chuvas periódicas): 25º/30º.  Domingo (28/02): Uma nuvem cinza com chuva na frente de um sol (chuvas isoladas): 24º/31º. Segunda-feira (01/03): Uma nuvem cinza com chuva (chuvas periódicas): 25º/30º. Terça-feira (02/03): Uma nuvem cinza na frente de um sol (nublado): 24º/30º.  PREVISÃO DE TEMPO ESTENDIDA (Previsão estendida estimada pelo Modelo Ensemble).  Quarta-feira (03/03): Uma nuvem cinza na frente de um sol (nublado): 24º/27º. Quinta-feira (04/03): Uma nuvem cinza com chuva (chuvas periódicas): 24º/26º. Sexta-feira (05/03): Uma nuvem cinza com chuva na frente de um sol (chuvas isoladas): 23º/26º. Sábado (06/03): Uma nuvem cinza com chuva na frente de um sol (chuvas isoladas): 24º/27º. Domingo (07/03): Uma nuvem cinza na frente de um sol (nublado): 24º/27º.  Segunda-feira (08/03): Uma nuvem cinza com chuva (chuvas periódicas): 24º/26º.  Fim da imagem.

FONTE: Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos. Disponível em: http://fdnc.io/fAr. Acesso em: 24 fev. 2021.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Quais eram as condições do tempo atmosférico no município de Macapá no dia 24 de fevereiro de 2021?
PROFESSOR Resposta: A previsão era de variação de nuvens e pancadas de chuva localizadas e de oscilação de temperatura entre 24ºC e 31ºC.
  1. Escolha outra data mostrada no quadro e descreva a previsão do tempo para o município de Macapá nessa data.
PROFESSOR Resposta pessoal.

Os climas do Brasil

A maior parte do Brasil situa-se na zona tropical, que é a região mais quente da Terra. Por isso, em nosso país predominam climas quentes, com temperaturas elevadas e quantidade variável de chuvas.

MANUAL DO PROFESSOR

Orientações pedagógicas

Explore a imagem da página 65; ela mostra a previsão do tempo para o município de Macapá, no estado do Amapá, no dia 24 de fevereiro de 2021. Explique que essa imagem é uma reprodução de uma página do site do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), que oferece a previsão do tempo e informações sobre o clima.

Comente os dados que aparecem na previsão, como temperaturas mínima e máxima (dadas em graus Celsius) e a probabilidade de chuva.

Peça aos estudantes que observem os símbolos utilizados para indicar as condições do céu, como presença de nuvens e ocorrência de chuvas. Símbolos como esses são muito usados na previsão do tempo. Explique que a sigla IUV refere-se ao Índice Ultravioleta, que mede a intensidade da radiação solar na Terra. Quanto mais alto é esse índice, maiores são os riscos para a pele humana, como queimaduras e aparecimentos de manchas. Ressalte os cuidados que devem ser tomados ao se expor ao Sol, como o uso de filtro solar e de chapéu.

Atividades 3 e 4. Se julgar necessário, esclareça que a sensação térmica depende da temperatura do ar associada a outros fatores do clima, como velocidade do vento e umidade. A combinação desses elementos pode gerar uma sensação térmica (aquela que sentimos na pele exposta) diferente da temperatura real.

MP090

Conheça as principais características dos climas do Brasil.

Imagem: Fotografia. Plantas verdes e algumas secas sobre terra marrom. Fim da imagem.

LEGENDA: Paisagem de área de clima Tropical Semiárido no estado de Sergipe, em 2017. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Um termômetro indicando 3 ºC na rua. Ao fundo, carros, árvores e casas. Fim da imagem.

LEGENDA: Paisagem de área de clima Subtropical no estado de Santa Catarina, em 2020. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Um rio com árvores e casa em volta. Fim da imagem.

LEGENDA: Paisagem de área de clima Equatorial no estado do Amazonas, em 2016. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

A aula prevista para as páginas 66 e 67 pode ser trabalhada na semana 17.

Fim do complemento.

Nas páginas 66 e 67 são trabalhados aspectos relacionados à habilidade da BNCC: EF04GE11.

Orientações pedagógicas

Retome as zonas de iluminação e aquecimento da Terra e questione os estudantes por que predominam os climas quentes no Brasil. Eles devem concluir que o predomínio dos climas quentes se deve à localização da maior parte do território brasileiro na zona tropical.

Após ler o texto, solicite aos estudantes que observem as paisagens mostradas nas fotografias e identifiquem os climas aos quais elas pertencem. O procedimento de estudo favorece o desenvolvimento de habilidades relacionadas à literacia, como a de retirar informação explícita no texto, a de interpretar e a de relacionar ideias e informação.

Se julgar pertinente, discuta a influência do clima semiárido na dispersão de fluxos migratórios em função das secas prolongadas em áreas do sertão nordestino, retomando a abordagem do tema da dinâmica populacional.

Sugestão de atividade: Caça ao erro

  • Prepare previamente várias frases em que os termos clima e tempo atmosférico sejam empregados, ora de maneira correta, ora incorreta, no contexto dos tipos de clima do Brasil.
  • Organize a turma em duplas (ou em trios) e distribua as frases de modo que cada dupla tenha a mesma quantidade de frases corretas e incorretas; por exemplo, cada dupla recebe 5 frases, 3 corretas e 2 incorretas.
  • As duplas devem identificar as frases nas quais os termos foram empregados incorretamente e explicar o erro.
  • Cronometre o tempo para a realização da atividade.
  • Vence a dupla que obtiver mais acertos, inclusive na explicação dos erros.

MP091

A seguir, observe no mapa os climas do Brasil.

Imagem: Mapa. Brasil: climas. Mapa do Brasil com os estados e as capitais.  Equatorial (vermelho): regiões Norte e Centro-Oeste.  Tropical (laranja): regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste.  Subtropical (laranja-claro): região Sul.  Tropical de Altitude (amarelo-escuro): regiões Sudeste e Sul.  Tropical Semiárido (amarelo-claro): região Nordeste.  Capital de país: Brasília. No canto inferior direito, a rosa dos ventos (N, NE, L, SE, S, SO, O, NO) e a escala de 0 a 275 km.  Fim da imagem.

FONTE: José B. Conti; Sueli A. Furlan. Geoecologia: o clima, os solos e a biota. Em: Jurandyr L. S. Ross. (org.). Geografia do Brasil. 6ª ed. São Paulo: Edusp, 2019. (Adaptado.)

Imagem: Ícone: Atividade para casa. Fim da imagem.

  1. Em casa, analise novamente o mapa e responda às questões.
  1. Que clima(s) ocorre(m) na unidade federativa onde você vive?
PROFESSOR Resposta pessoal.
  1. Qual é o clima predominante na maior parte do litoral do território brasileiro? Quais são suas principais características?
PROFESSOR Resposta: Tropical: clima quente com invernos secos e verões chuvosos
MANUAL DO PROFESSOR

Orientações pedagógicas

A apresentação dos tipos climáticos do Brasil não esgota as possibilidades de estudo do clima. Sugerimos aprofundar esse estudo analisando sua ocorrência na unidade federativa onde os estudantes vivem.

A leitura de mapas é um procedimento valorizado como parte do processo de alfabetização cartográfica. Chame a atenção dos estudantes para o fato de um mesmo estado poder apresentar tipos climáticos diferentes, caso da Bahia, do Paraná, de Minas Gerais, de São Paulo, entre outros. É possível propor outras questões com base na leitura do mapa, explorando a localização das unidades federativas e a identificação dos climas que nelas ocorrem. Destaque a unidade federativa onde os estudantes vivem.

Atividade 5. Ao encaminhar a atividade para casa, incentive os estudantes a mostrar o mapa dos climas do Brasil para os familiares e a compartilhar as informações que conseguem identificar por meio da interpretação da legenda.

MP092

CAPÍTULO 4. A vegetação

A vegetação é um dos elementos que compõem a paisagem. O Brasil apresenta uma diversidade muito grande de vegetação por causa da variedade de tipos de solo e de clima.

Você vai conhecer um pouco das principais formações vegetais do Brasil: a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, a Caatinga, o Cerrado e a Mata dos Pinhais.

Imagem: Fotografia. Um rio com várias árvores em volta.  Fim da imagem.

LEGENDA: Trecho de Floresta Amazônica, no estado de Roraima, em 2016. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Um caminho de terra com árvores em volta. Fim da imagem.

LEGENDA: Trecho de Mata Atlântica, no estado de São Paulo, em 2016. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

A aula prevista para a primeira parte do Capítulo 4 pode ser trabalhada na semana 17.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos

  • Conhecer a classificação da vegetação natural do Brasil.
  • Identificar as principais características das formações vegetais brasileiras.
  • Reconhecer os processos históricos e atuais relacionados à devastação da vegetação original.

    Nas páginas 68 e 69 são trabalhados aspectos relacionados às habilidades da BNCC: EF04GE10 e EF04GE11.

    Orientações pedagógicas

    Reforce o trabalho de leitura de imagens destacando as características de cada formação vegetal, suas semelhanças e suas diferenças.

    Faça a leitura compartilhada do texto que caracteriza as principais paisagens vegetais. Durante a leitura, estabeleça relações da vegetação com o clima, conteúdo estudado anteriormente. Se julgar conveniente, peça aos estudantes que recordem as características de cada clima. Em seguida, formule algumas questões, como: Por que a Caatinga ocorre no clima semiárido? Como é o regime de chuvas no semiárido?

    A diversidade de formações vegetais no Brasil

    O Brasil é um país de grandes extensões territoriais. São 8,5 milhões de km2 submetidos a uma mistura de condições climáticas [...] que permite o desenvolvimento de uma grande diversidade de ambientes. As formações vegetais que ocupam maior extensão territorial são as florestas. Há uma grande variedade dessas formações na bacia amazônica, na região costeira, no sul do país e nas regiões subtropicais. Mesmo os cerrados e as caatingas possuem dentro de sua área de domínio formações florestais que acompanham as drenagens. [...]

    Além das grandes extensões de florestas, o Brasil apresenta dois grandes domínios de formações vegetais abertas e semiabertas: as caatingas e os cerrados. No mapa do Brasil, esses dois domínios formam uma diagonal de climas mais secos que percorre o país do Nordeste ao Pantanal mato-grossense, passando pelo Brasil Central.

MP093

Imagem: Fotografia. Cactos sobre terra marrom. Ao fundo, árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Trecho de Caatinga, no estado do Rio Grande do Norte, em 2020. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Árvores em um terreno plano. Ao fundo, morros.  Fim da imagem.

LEGENDA: Trecho de Cerrado, no estado de Goiás, em 2020. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Árvores altas com tronco fino.  Fim da imagem.

LEGENDA: Trecho de Mata dos Pinhais, no estado do Paraná, em 2016. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

A origem do mosaico botânico brasileiro é resultado da expansão e retração das florestas, cerrados e caatingas provocadas pela alternância de climas úmidos e secos nas regiões tropicais, durante os períodos glaciais do Quaternário. As florestas tropicais e outras formações abertas já existiam desde o início da era Pleistocênica e não foram destruídas por geleiras, como aconteceu com as formações vegetais do hemisfério norte. No hemisfério sul as glaciações modificaram a distribuição da umidade, provocando desintegração de grandes espaços contínuos de floresta favorecendo a expansão da vegetação de clima mais seco e estacional. Por essa razão os biogeógrafos admitem que a grande riqueza de espécies que ocorrem na vegetação brasileira é uma herança pretérita do período Quaternário. [...]

FONTE: CONTI, José Bueno; FURLAN, Sueli Angelo. Geoecologia: o clima, os solos e a biota. In : ROSS, Jurandyr L. S. (org.). Geografia do Brasil . 6ª ed. São Paulo: Edusp, 2019. p. 155-156.

Orientações pedagógicas

Pergunte aos estudantes se eles conhecem as formações vegetais mostradas nas fotografias e se já visitaram lugares onde essas formações vegetais estão presentes.

Para você ler e acessar

Domínios de natureza no Brasil : potencialidades paisagísticas, de Aziz Nacib Ab’Sáber, Ateliê Editorial. Obra em que o autor analisa os aspectos mais importantes relacionados ao quadro natural brasileiro.

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

Disponível em: http://fdnc.io/48. Acesso em: 26 jul. 2021.

MP094

A paisagem brasileira é bem diversificada, com árvores de médio e grande porte, típicas da Floresta Amazônica, mas também conta com a presença de árvores tortuosas de baixo e médio porte, muito comuns no Cerrado. Nas planícies inundadas do Pantanal, por exemplo, há uma vegetação típica dessa localidade, como os vegetais aquáticos.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de um rio com várias árvores em volta.  Fim da imagem.

LEGENDA: Vista do Pantanal na estação seca, município de Poconé, no estado de Mato Grosso, em setembro de 2020. FIM DA LEGENDA.

O mapa a seguir mostra a cobertura vegetal original do território brasileiro, ou seja, antes da intensa ocupação humana.

Imagem: Mapa. Brasil: vegetação original.  Floresta Amazônica: abrange AC, AM, RO, RR, PA, AP, MA.  Mata Atlântica: abrange PI, PB, PE, AL, SE, BA, TO, GO, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS.  Mata dos Pinhais: abrange PR, SC, RS.  Cerrado: abrange RR, AP, PA, MT, TO, MA, PI, BA, DF, GO, MG, MS, SP.  Caatinga: abrange MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA.  Campos: abrange RR, SC, RS.  Campinas do rio Negro: abrange AM, RR.  Vegetação do Pantanal: abrange MT, MS.  Vegetação Litorânea: abrange AP, PA, MA, CE, SE, BA, ES, RJ, RS.  Contato entre tipos de vegetação: abrange AM, RR, MT, MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA, GO, MG, SP, MS.  No canto inferior direito, a rosa dos ventos (N, NE, L, SE, S, SO, O, NO) e a escala de 0 a 325 km.  Fim da imagem.

FONTE: Graça M. L. Ferreira. Atlas geográfico: espaço mundial. 5ª ed. São Paulo: Moderna: 2019. (Adaptado.)

Imagem: Ícone: Atividade para casa. Fim da imagem.

  1. Observe novamente o mapa. Quais formações vegetais existiam na unidade federativa onde você vive?
PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

Na página 70 são trabalhados aspectos relacionados às habilidades da BNCC: EF04GE10 e EF04GE11.

Orientações pedagógicas

Explore o mapa da vegetação original do Brasil com os estudantes. Ressalte que esse mapa representa a área de abrangência da vegetação antes da colonização.

Atividade 1. Encaminhe a atividade para casa, ressaltando a importância de fazer o registro adequado da resposta. Oriente os estudantes a localizar, no mapa, a unidade federativa onde moram. Depois, peça-lhes que observem a legenda para verificar quais formações vegetais existiam na unidade federativa originalmente.

Biodiversidade do Cerrado

O Cerrado é uma das regiões de maior biodiversidade do mundo, e estima-se que possua mais de 6 mil espécies de árvores e 800 espécies de aves (MMA, 2002). Acredita-se que mais de 40% das espécies de plantas lenhosas e 50% das abelhas sejam endêmicas. Ao lado da Mata Atlântica, é considerado um dos hotspots mundiais, ou seja, um dos biomas mais ricos e ameaçados do mundo (MMA, 2002).

Assim como ocorre nos outros biomas do Brasil, a posição e extensão do Cerrado são determinadas pelo clima, que é do tipo tropical [...]. Ocorrem duas estações climáticas por ano, a estação seca, que dura aproximadamente cinco meses (de maio a outubro) e a estação chuvosa, no restante do ano (de outubro a maio) (EITEN, 1994).

A vegetação do Cerrado e sua densidade, entretanto, não dependem do grau de pluviosidade, como ocorre nas savanas da África, mas sim de fatores edáficos (fertilidade, teor de alumínio e grau de saturação do solo) e modificações pelo fogo e corte. [...]

MP095

A devastação da vegetação brasileira

Desde a chegada dos colonizadores europeus, as formações vegetais do Brasil vêm sendo fortemente modificadas pela ação humana.

O Cerrado e a Mata Atlântica são as formações vegetais que foram mais devastadas.

Originalmente, o Cerrado se estendia por quase toda a porção central do Brasil. Atualmente ele ocupa apenas parte da Região Centro-Oeste, ocorrendo também em trechos do Sudeste, do Nordeste e do Norte do Brasil.

A expansão de atividades agropecuárias, a mineração e a extração de madeira vêm provocando a contaminação dos rios e o esgotamento dos solos do Cerrado, além de ameaçar de extinção várias espécies da sua fauna e da sua flora.

As queimadas, bastante comuns no Cerrado, também degradam o solo e ameaçam os animais e as plantas.

Podem ocorrer queimadas naturais causadas pela queda de raios no início da estação chuvosa. Contudo, na maioria das vezes, elas são provocadas pela ação humana, com a finalidade de desmatar o terreno para dar lugar às atividades agropecuárias.

Imagem: Fotografia. Árvores e plantas. Em volta há fogo e fumaça escura. Fim da imagem.

LEGENDA: Queimada em área de Cerrado no município de Alto Paraíso de Goiás, no estado de Goiás, em 2016. FIM DA LEGENDA.

Boxe complementar:

Hora da leitura

  • Nina no Cerrado, de Nina Nazario, Editora Oficina de Textos. No livro, a história do Cerrado é contada de forma poética, mostrando os animais, frutos e paisagens típicas dessa formação vegetal.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

O bioma Cerrado abriga um número de espécies vegetais e animais semelhante ao encontrado em formações florestais, tendo sido considerado como uma das 27 áreas críticas de biodiversidade do planeta e alto grau de endemismo, principalmente em relação à flora (Marinho-Filho et al. 2010). A grande complexidade de hábitats e paisagens no Cerrado propiciam a existência de uma fauna diversa e abundante, distribuída de acordo com os recursos ecológicos disponíveis, topografia, solo e microclima (ALHO, 1981). Segundo Dias (1982), na região de cerrado, devido a sua grande heterogeneidade, podem ocorrer até 5% da fauna mundial, e cerca de um terço da fauna brasileira (COUTINHO, 1990). [...]

FONTE: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Disponível em: http://fdnc.io/fAs. Acesso em: 26 jul. 2021.

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para as páginas 71 a 73 podem ser trabalhadas na semana 18.

Fim do complemento.

Nas páginas 71 e 72 são trabalhados aspectos relacionados às habilidades da BNCC: EF04GE10 e EF04GE11.

Orientações pedagógicas

A devastação do Cerrado é relativamente recente e está relacionada à expansão das áreas destinadas à agricultura de grãos e às pastagens.

Comente que a queimada, por ser um método barato, é utilizada para preparar terrenos para pastagem e agricultura. Essa prática pode causar danos à floresta e à população. Quando as queimadas acontecem em áreas próximas à floresta e em períodos de seca, o fogo pode incendiar a floresta, degenerando o ecossistema.

MP096

A maior parte da Mata Atlântica não existe mais, pois foi muito devastada com a ocupação do território brasileiro.

Essa devastação iniciou-se com a exploração do pau-brasil pelos colonizadores portugueses, cerca de 500 anos atrás. Depois, boa parte da Mata Atlântica deu lugar aos cultivos de cana-de-açúcar e de café. Em decorrência da ocupação urbana e da expansão de áreas agrícolas, restam pouquíssimas áreas da Mata Atlântica em sua forma original.

Imagem: Pintura. Homens negros estão cortando troncos de árvores. Entre eles, um homem branco está montado em um cavalo e observando. Ao lado, homens negros carregam troncos de árvores. Em volta há árvores cortadas e plantas. Fim da imagem.

LEGENDA: Johann Moritz Rugendas. Desmatamento de uma floresta. Cerca de 1835. Litografia, 21,8 cm X 28,7 cm. A derrubada da Mata Atlântica para o cultivo de café, na atual Região Sudeste do Brasil, foi retratada nessa obra. FIM DA LEGENDA.

Atualmente, os remanescentes da Mata Atlântica são preservados por lei. As unidades de conservação são criadas pelo governo em espaços com características naturais relevantes e têm a função de conservar e preservar a natureza.

Glossário:

Remanescentes: que restaram, que sobraram.

Fim do glossário.

Imagem: Fotografia. Um casal está parado no topo de um morro. Abaixo deles há um morro coberto de árvores e ao fundo, uma cidade. Fim da imagem.

LEGENDA: Visitantes observam a paisagem no Parque Nacional da Tijuca, município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, em 2016. Esse parque é uma unidade de conservação criada em 1961. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Orientações pedagógicas

A devastação da Mata Atlântica está relacionada, em um primeiro momento, às atividades de exploração econômica do pau-brasil e às culturas da cana-de-açúcar e do café. A urbanização intensa da faixa litorânea também contribuiu para esse processo.

Para você ler e acessar

A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira, de Warren Dean, Editora Companhia das Letras. Livro que trata do processo histórico de desmatamento da Mata Atlântica.

SOS Mata Atlântica

Disponível em: http://fdnc.io/4Hw. Acesso em: 26 jul. 2021.

MP097

Observe no mapa as formações vegetais do Brasil na atualidade.

Imagem: Mapa. Brasil: vegetação atual.  Floresta Amazônica: abrange AC, AM, RO, RR, PA, AP, MA.  Mata Atlântica: abrange PI, PB, PE, AL, SE, BA, TO, GO, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS.  Mata dos Pinhais: abrange PR, SC, RS.  Cerrado: abrange RR, AP, PA, MT, TO, MA, PI, BA, DF, GO, MG, MS, SP.  Caatinga: abrange MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA.  Campos: abrange RR, SC, RS.  Campinas do rio Negro: abrange AM, RR.  Vegetação do Pantanal: abrange MT, MS.  Vegetação Litorânea: abrange AP, PA, MA, CE, SE, BA, ES, RJ, RS.  Contato entre tipos de vegetação: abrange AM, RR, MT, MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA, GO, MG, SP, MS.  Área devastada pela ação humana: abrange todos os estados, com maior concentração nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul. No canto inferior direito, a rosa dos ventos (N, NE, L, SE, S, SO, O, NO) e a escala de 0 a 270 km.  Fim da imagem.

FONTE: Graça M. L. Ferreira. Atlas geográfico: espaço mundial. 5ª ed. São Paulo: Moderna: 2019. (Adaptado.)

  1. Compare o mapa desta página com o mapa da página 70.
PROFESSOR Resposta pessoal.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Em sua opinião, o que pode ser feito para conservar a vegetação que ainda resta?
PROFESSOR Resposta pessoal.
  1. Desenhe as formações vegetais que ocorrem no lugar onde você vive. Depois, escreva um pequeno texto contando como é essa vegetação.
    PROFESSOR Resposta pessoal: desenho e texto do estudante.
MANUAL DO PROFESSOR

Na página 73 são trabalhados aspectos relacionados às habilidades da BNCC: EF04GE10 e EF04GE11.

Orientações pedagógicas

A leitura do mapa de vegetação atual ajudará os estudantes a perceber a dimensão do desmatamento. Peça a eles que observem o mapa de vegetação original (página 70) para estabelecer uma comparação entre as formações vegetais devastadas.

Atividade 2. Se necessário, comente as causas do desmatamento na unidade federativa onde os estudantes vivem. Nessa atividade os estudantes desenvolvem a habilidade EF04GE10 da Base Nacional Comum Curricular: Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.

Atividade 3. Promova um debate e estimule os estudantes a dar sua opinião. Verifique a pertinência das respostas e conduza o debate de modo que eles percebam as atitudes que ajudam a preservar a vegetação.

Conclusão da unidade

Na perspectiva da avaliação formativa, este é um momento propício para a verificação das aprendizagens construídas ao longo do bimestre e do trabalho com a unidade. É interessante observar se todos os objetivos pedagógicos propostos foram plenamente atingidos pelos estudantes, destacando os seguintes pontos: identificação das principais características do relevo brasileiro; compreensão dos processos de transformações do relevo; reconhecimento das partes de um rio e das principais bacias hidrográficas brasileiras; identificação das zonas de iluminação da Terra e dos tipos climáticos que ocorrem no Brasil; reconhecimento das principais formações vegetais do Brasil; análise do processo de degradação da vegetação e de suas consequências.

MP098

O que você aprendeu

  1. Observe o esquema e responda.
Imagem: Ilustração. À esquerda, uma nuvem cinza e chuva caindo sobre um morro marrom (A). Abaixo, grãos do morro caem sobre um terreno. Em seguida, um terreno plano com terra marrom (B).  Fim da imagem.

Observação: Representação sem escala para fins didáticos. Fim da observação.

  1. Qual letra indica o processo de remoção e transporte de materiais desagregados das rochas que compõem a superfície terrestre?
PROFESSOR Resposta: Letra A.
  1. Qual letra indica o processo de acúmulo dos materiais desagregados das rochas que foram removidos e transportados pela erosão?
PROFESSOR Resposta: Letra B.
  1. Identifique o nome dos processos representados pelas letras A e B.
PROFESSOR Resposta: Letra A: processo de erosão. Letra B: processo de de posição.
  1. Copie o texto a seguir no caderno completando as palavras que faltam.

As principais causas da desagregação dos materiais das rochas são a variação de _____ e a ação do vento e da _____ sobre as rochas.

Depois de desagregados, os materiais são transportados para outras áreas pela água e pelo _____.

PROFESSOR Resposta: temperatura; água; vento.
MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para a seção O que você aprendeu podem ser trabalhadas na semana 19.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos

  • Recordar os principais conceitos e noções estudados ao longo da unidade.
  • Aplicar o conhecimento adquirido a situações novas.

    Nas páginas 74 e 75 são trabalhados aspectos relacionados à habilidade da BNCC: EF04GE11.

    Orientações pedagógicas

    Se julgar conveniente, antes da realização das atividades, organize coletivamente um quadro com os principais conceitos e ideias abordados na unidade. Peça aos estudantes que transcrevam o quadro no caderno.

    Esclareça possíveis dúvidas que surjam na leitura dos enunciados, orientando a realização das atividades.

    Atividade 1. Os estudantes precisam reconhecer na imagem o processo que provoca a desagregação das rochas e o transporte e a deposição dos sedimentos. Caso surjam dificuldades para identificar os processos de erosão e de deposição e os fatores relacionados à desagregação das rochas, retome o conteúdo da página 46.

    A Região Hidrográfica do São Francisco

    A Região Hidrográfica São Francisco possui aproximadamente 638.466 km 2 de área (7,5% do território nacional), abrangendo sete unidades da federação: Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Goiás, e Distrito Federal. O Rio São Francisco nasce em Minas Gerais, na Serra da Canastra e chega a sua foz, no Oceano Atlântico, entre Alagoas e Sergipe, percorrendo cerca de 2.800 km de extensão. A região engloba parte da Região do Semiárido, que corresponde, aproximadamente, a 58% do território da RH.

    [...]

    A RH São Francisco possui 503 municípios, sendo 452 com suas sedes inseridas no território da região. A população total da região, segundo dados do IBGE de 2010, é de, aproximadamente, 14,3 milhões de habitantes (IBGE, 2010), cerca de metade localizada na região do Alto São Francisco [...], onde está a Região Metropolitana de Belo Horizonte.

MP099

  1. Leia o texto e responda.

Grand Canyon

Durante milhões de anos, o rio Colorado, nos Estados Unidos, foi escavando seu próprio leito. Esse processo formou um vale muito profundo, de paredes abruptas. Esse vale é conhecido como Grand Canyon.

Essa paisagem fascinante atrai milhares de turistas do mundo todo. Para preservar essa área, foi criado o Parque Nacional do Grand Canyon, em 1919.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de um rio sinuoso. Em volta há morros marrons. Fim da imagem.

LEGENDA: Grand Canyon e rio Colorado, Estados Unidos, 2017. FIM DA LEGENDA.

  1. Em que país fica o Grand Canyon?
PROFESSOR Resposta: Nos Estados Unidos.
  1. Em qual continente fica esse país?
PROFESSOR Resposta: No continente americano.
  1. O texto afirma que o Grand Canyon se originou da escavação feita pelo rio Colorado ao longo do tempo. Como se chama esse processo?
PROFESSOR Resposta: Erosão.
  1. O que é um rio?
PROFESSOR Resposta: Rio é um curso natural de água.
  1. O que é uma bacia hidrográfica?
PROFESSOR Resposta: É o conjunto de terras banhadas por um rio principal e seus afluentes.
MANUAL DO PROFESSOR

Caracteriza-se por possuir população predominantemente urbana, representada por 77% do total de seus habitantes. A densidade populacional média na RH São Francisco é de 22,4 hab./km2, igual à média brasileira.

[...]

A RH São Francisco engloba uma parte da região do semiárido nordestino [...], caracterizada por apresentar períodos críticos de prolongadas estiagens, resultado de baixa pluviosidade e alta evapotranspiração, fazendo que o Rio São Francisco desempenhe um importante papel nesta região.

FONTE: BRASIL. Agência Nacional de Águas. Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil : regiões hidrográficas brasileiras – Edição Especial. Brasília, DF: ANA, 2015. p. 125.

Orientações pedagógicas

Atividade 2. Por meio da leitura do texto e da legenda da fotografia, os estudantes podem identificar a localização do Grand Canyon. Já o reconhecimento do fenômeno responsável pela escavação do relevo requer o domínio do conteúdo que atribui à erosão a remoção e o transporte dos materiais desagregados das rochas.

Atividade 3. A definição de rio pode ser construída de diferentes maneiras, mas é importante que os estudantes reconheçam que os rios se caracterizam pelo fluxo de água que corre naturalmente da nascente à foz. O conteúdo da página 54 pode ser revisitado para sanar eventuais dúvidas.

Atividade 4. Espera-se que os estudantes utilizem os conhecimentos adquiridos com o estudo do conteúdo que compõe a página 59 para resolver a atividade. Por meio dele, é possível compreender que as águas drenadas pela área que forma a bacia hidrográfica fluem para a rede hídrica, constituída pelo rio principal e por seus afluentes.

Para o estudante ler

Formosuras do Velho Chico, de Lalau e Laurabeatriz, Editora Peirópolis. Livro que explora de modo lúdico curiosidades sobre o rio São Francisco.

MP100

  1. Observe o mapa.
Imagem: Mapa. Região hidrográfica do São Francisco.  Rio permanente: Paraopeba, R. das Velhas, Paracatu, Carinhanha, Corrente, São Francisco.  Rio temporário: Santo Onofre, Paramirim, Verde, Jacaré, Salitre, São Francisco.   Represa, açude ou lago: Represa Três Marias, Represa de Queimado, Represa de Sobradinho, Represa de Itaparica, Represa de Xingó, Represa de Paulo Afonso.  No canto inferior direito, a rosa dos ventos (N, NE, L, SE, S, SO, O, NO) e a escala de 0 a 140 km.  Fim da imagem.

FONTE: Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Disponível em: http://fdnc.io/fnS. Acesso em: 8 dez. 2020. IBGE. Atlas geográfico escolar. 8ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2018.

  1. O que o mapa mostra?
PROFESSOR Resposta: O mapa mostra a Região Hidrográfica do São Francisco.
  1. Em quais estados se situa a região hidrográfica do São Francisco?
PROFESSOR Resposta: Nos estados de Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, além do Distrito Federal.
  1. Que represas fazem parte dessa região?
PROFESSOR Resposta: Represa de Três Marias, Sobradinho, Queimado, Itaparica, Paulo Afonso e Xingó.
  1. Observe a ilustração e responda.
  1. As letras, na ilustração, representam as zonas de iluminação e aquecimento da Terra. Identifique cada uma delas.
PROFESSOR Resposta: A: zona polar ártica; B: zona temperada do norte; C: zona tropical; D: zona temperada do sul; E: zona polar antártica.
  1. Quais são os paralelos que limitam cada uma dessas zonas?
PROFESSOR Resposta: Zona polar ártica: Círculo Polar Ártico; zona temperada do norte: Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer; zona tropical: Trópico de Câncer e Trópico de Capricórnio; zona temperada do sul: Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico; zona polar antártica: Círculo Polar Antártico.
Imagem: Ilustração. Globo terrestre dividido em cinco faixas horizontais. De cima para baixo: A, B, C, D, E.  Fim da imagem.

FONTE: IBGE. Atlas geográfico escolar. 8ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2018.

Observação: Representação sem escala para fins didáticos. Fim da observação.

MANUAL DO PROFESSOR

Nas páginas 76 e 77 são trabalhados aspectos relacionados às habilidades da BNCC: EF04GE10 e EF04GE11.

Orientações pedagógicas

Atividade 5. Todas as informações necessárias para a resolução integral da atividade podem ser obtidas por meio da análise do mapa. O título do mapa indica o que ele representa; as linhas que delimitam as unidades federativas do Brasil e a mancha que representa a área da região hidrográfica do São Francisco permitem localizar os estados abrangidos; e a legenda do mapa auxilia na identificação das represas.

Atividade 6. Espera-se que os estudantes reconheçam corretamente todas as zonas de iluminação e aquecimento e identifiquem as linhas imaginárias (paralelos) utilizadas como referência para delimitá-las. Em caso de dificuldades, retome o conteúdo das páginas 62 e 63.

Para você ler

Climatologia : noções básicas e climas do Brasil, de Francisco Mendonça e Inês Moresco Danni-Oliveira, Editora Oficina de Textos. Obra que apresenta conceitos importantes para compreender a dinâmica atmosférica.

Clima e meio ambiente, de José Bueno Conti, Editora Atual. Livro que explora noções de climatologia.

MP101

  1. Copie em seu caderno as alternativas corretas.

(A) As regiões do planeta que recebem os raios solares de maneira inclinada são menos iluminadas e aquecidas.

(B) A maior parte do território brasileiro está situada na zona temperada do sul.

(C) As zonas polares correspondem às regiões mais frias do planeta.

(D) As zonas temperadas correspondem às regiões ártica e antártica do planeta.

(E) As áreas mais próximas à linha do Equador são mais iluminadas e aquecidas do que as áreas próximas aos polos.

PROFESSOR Afirmativas corretas: A, C e E.
  1. Observe as fotografias e responda às questões.
Imagem: Fotografia 1. Árvore alta com tronco fino e galhos virados para cima. Abaixo há uma casa e árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Paisagem no município de Almirante Tamandaré, no estado do Paraná, em 2016. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia 2. Cactos sobre terreno seco. Ao fundo, plantas e morros. Fim da imagem.

LEGENDA: Paisagem no município de Caicó, no estado do Rio Grande do Norte, em 2020. FIM DA LEGENDA.

  1. As fotografias mostram plantas típicas de determinadas formações vegetais brasileiras. Que formações vegetais são essas? Como você sabe?
PROFESSOR Resposta: A fotografia 1 mostra a Mata dos Pinhais. A fotografia 2 mostra a Caatinga.
  1. Como é o clima das áreas onde ocorrem os tipos de vegetação mostrados em cada uma das fotografias?
PROFESSOR Resposta: O clima onde ocorre a Mata dos Pinhais é o mais frio do país (Subtropical); o clima onde ocorre a Caatinga é quente e seco (Tropical Semiárido).
MANUAL DO PROFESSOR

Orientações pedagógicas

Atividade 7. A atividade exige a caracterização das zonas de iluminação e aquecimento da Terra e a relação entre o grau de inclinação dos raios solares que incidem na superfície terrestre e a intensidade do calor resultante. Mais uma vez, retome o conteúdo das páginas 62 e 63 para orientar os estudantes que tiverem dúvidas.

Atividade 8. Espera-se que os estudantes consigam identificar as formações vegetais com base nas características apreensíveis por meio da análise das imagens e da comparação dessas imagens com as fotografias dispostas na página 69.

MP102

Comentários para o professor:

GRADE DE CORREÇÃO

Quadro: equivalente textual a seguir.

Questão

Habilidades avaliadas

Nota/conceito

1

Avaliar e identificar a ocorrência de processos de erosão e de deposição de sedimentos.

A atividade 1 contribui para o desenvolvimento da habilidade da BNCC:

EF04GE11: Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.

_____

2

Identificar o processo responsável pela formação do Grand Canyon.

A atividade 2 contribui para o desenvolvimento da habilidade da BNCC:

EF04GE11: Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.

_____

3

Caracterizar o rio como um curso natural de água.

A atividade 3 contribui para o desenvolvimento da habilidade da BNCC:

EF04GE11: Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.

_____

4

Caracterizar a bacia hidrográfica como o conjunto de terras banhadas por um rio principal e seus afluentes.

A atividade 4 contribui para o desenvolvimento da habilidade da BNCC:

EF04GE11: Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.

_____

5

Analisar o mapa da região hidrográfica do rio São Francisco, identificando os estados abrangidos e as represas que compõem a rede hidrográfica.

A atividade 5 contribui para o desenvolvimento da habilidade da BNCC:

EF04GE10: Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.

_____

MP103

Quadro: equivalente textual a seguir.

Questão

Habilidades avaliadas

Nota/conceito

6

Identificar as zonas de iluminação e aquecimento da Terra por meio da interpretação da ilustração do globo terrestre.

A atividade 6 contribui para o desenvolvimento da habilidade da BNCC:

EF04GE11: Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.

_____

7

Reconhecer as características das zonas de iluminação e aquecimento e compreender a influência dos raios solares na dinâmica térmica da Terra.

A atividade 7 contribui para o desenvolvimento da habilidade da BNCC:

EF04GE11: Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.

_____

8

Reconhecer aspectos paisagísticos da formação vegetal das Mata dos Pinhais e da Caatinga e sua relação com o clima.

A atividade 8 contribui para o desenvolvimento da habilidade da BNCC:

EF04GE11: Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.

_____

Sugestão de autoavaliação

Como parte do processo de avaliação dos estudantes e das próprias estratégias de ensino-aprendizagem, sugerimos a realização de mais um momento de autoavaliação. A devolutiva dos estudantes em conversas não formalizadas e em outras possibilidades de consulta é muito bem-vinda por ajudar o professor a compreender o olhar da turma sobre a rotina escolar, percebendo eventuais angústias e expectativas, além de reforçar o vínculo de confiança entre professor e estudantes.

A aplicação de questionários para prospectar a apropriação dos conteúdos trabalhados e a relação dos estudantes com o conhecimento e com as práticas de estudo também podem contribuir para a realização da autoavaliação. Para isso, sugerimos algumas questões:

  1. Consegui compreender tudo o que foi ensinado?
  1. Resolvi todas as atividades encaminhadas para casa?
  1. Solucionei todas as questões da avaliação processual sem dificuldades?
  1. Adquiri conhecimentos importantes sobre a natureza no Brasil?
  1. Gostei de estudar e quero continuar aprendendo sobre os temas do bimestre?
  1. Aprendi como a erosão e a deposição de sedimentos alteram o relevo?

    7. Adquiri novos conhecimentos sobre os rios, o clima e a vegetação?