MP116

UNIDADE 4. BRINCADEIRAS E FESTAS

Imagem: Ilustração complementar das páginas 88 e 89. Pessoas em uma rua em atividades diversas. Mulher de cabelo cacheado castanho e chapéu roxo pontudo, segurando uma varinha com estrela amarela na ponta, um livro roxo aberto e asas sobre as costas. Está sentada em um banquinho com quatro crianças sentadas ao redor. Quatro crianças brincam em uma amarelinha pintada na rua, ao lado há duas mulheres adultas observando. Atrás há um homem idoso, vestindo camiseta azul e calça marrom, está sentado em uma cadeira na calçada segurando um celular e uma coleira com um cachorro. Em uma varanda há uma mulher idosa de cabelo cacheado grisalho, vestindo camiseta azul florida e avental vermelho, está segurando um celular disparando um flash.  À frente há crianças jogando bola de futebol com marcações de quadra sobre a rua. Ao lado, três crianças pulam uma corda, enquanto três pulam em um brinquedo inflável com plataforma azul. Ao lado, um homem observa-os. Por toda a imagem há bancas com comidas expostas e pessoas de avental atrás. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Introdução

A última unidade que integra este volume, Brincadeiras e festas, apresenta uma abordagem lúdica e envolvente sobre o universo cultural, as comemorações e os festejos da comunidade escolar e do cotidiano das crianças. Os textos e as atividades da unidade procuram ressaltar a importância das brincadeiras e dos momentos comemorativos para a expressão da criatividade, da imaginação, da identidade e as interações sociais das comunidades. Por meio da abordagem desses temas, é possível valorizar a pluralidade cultural, as diversas manifestações culturais brasileiras e estimular a expressão ativa dos estudantes em seu cotidiano e nas práticas locais. Além disso, a unidade procura trabalhar com as transformações e permanências dos costumes relacionados aos brinquedos, às brincadeiras, às festas e às comemorações ao longo do tempo.

Em consonância com a Competência Geral da Educação Básica 3 da BNCC, a unidade estimula os estudantes a valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais e a participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. Em consonância com a Competência Específica de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental 2 da BNCC, a unidade busca levar os estudantes a analisar o mundo social e cultural com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo. A proposta da unidade relaciona-se ainda com a Competência Específica de História para o Ensino Fundamental 2 da BNCC e, desse modo, visa contribuir para que o estudante possa compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação culturais.

Unidades temáticas da BNCC em foco na unidade:

  • Mundo pessoal: meu lugar no mundo.
  • Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu tempo.

    Objetos de conhecimento em foco na unidade:

  • A escola e a diversidade do grupo social envolvido.
  • A vida em casa, a vida na escola e formas
  • de representação social e espacial: os jogos e as brincadeiras como forma de interação social e espacial.
  • A vida em família: diferentes configurações e vínculos.
  • A escola, sua representação espacial, sua história e seu papel na comunidade.

    Habilidades da BNCC em foco nesta unidade:

    EF01HI04; EF01HI05; EF01HI06 e EF01HI08.

MP117

Boxe complementar:

VAMOS CONVERSAR

  1. QUAIS ATIVIDADES ESTÃO REPRESENTADAS NA IMAGEM?
  2. VOCÊ JÁ PARTICIPOU DE UM EVENTO COMO ESSE? SE SIM, QUANDO E ONDE?

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para a abertura da unidade 4 e os conteúdos das páginas 90 e 91 podem ser trabalhadas na semana 29.

Orientações

As atividades de abertura da unidade podem ser conduzidas como preparatórias para o trabalho com conteúdos, competências e habilidades que serão desenvolvidos com os estudantes ao longo do bimestre. Sugerimos que inicie o trabalho com os conteúdos desta unidade propondo a eles as atividades preparatórias a seguir.

Peça aos estudantes que observem a ilustração e estimule-os a comentar o contexto e as ações das pessoas representadas. Chame a atenção deles para a faixa na qual está escrito “Aniversário de fundação do nosso bairro” e para as atividades variadas que estão acontecendo na rua. Desse modo, espera-se que os estudantes deduzam que a rua teria sido fechada para o evento.

Desafie os estudantes a identificar algumas brincadeiras representadas na imagem de abertura: contação de histórias, futebol, pular corda, amarelinha, brincadeira em pula-pula inflável.

Utilize as atividades do boxe Vamos conversar para explorar a ilustração com a turma. Pergunte aos estudantes quais dessas brincadeiras eles conhecem, se já brincaram e onde. Solicite que expliquem como se brinca cada uma delas. Se houver alguma brincadeira que os estudantes não conheçam, explique as regras e o objetivo dela.

Pergunte aos estudantes quais são suas brincadeiras preferidas. Incentive-os a contar onde gostam de brincar, com quem, se há brincadeiras que brincam com mais de uma pessoa, se há alguma que brincam sozinhos etc. Indague-os também com quem aprenderam essas brincadeiras e se há alguma entre as suas preferidas que seja antiga.

Objetivos pedagógicos da unidade:

  • Valorizar a ludicidade como meio de identidade e de interação.
  • Conhecer um conjunto variado de brinquedos, brincadeiras e jogos infantis.
  • Desenvolver as noções de permanência e mudança ao identificar as semelhanças e as diferenças entre as brincadeiras do passado e as do presente.
  • Compreender as transformações pelas quais passaram os jogos e as brincadeiras ao longo do tempo.
  • Valorizar a pluralidade cultural brasileira por meio do estudo dos jogos e das brincadeiras populares e indígenas.
  • Compreender o significado das comemorações que fazem parte da vida da criança.
  • Diferenciar as festas escolares das comemorações familiares e com a comunidade.

MP118

CAPÍTULO 1. BRINCAR JUNTOS

AS BRINCADEIRAS FAZEM PARTE DA ROTINA DA MAIORIA DAS CRIANÇAS. BRINCAR AJUDA A FAZER AMIZADES, A TROCAR IDEIAS, A OUVIR OPINIÕES E A RECEBER E DAR AFETO. ALÉM DISSO, É UMA ÓTIMA ATIVIDADE PARA MOVIMENTAR O CORPO.

PROFESSOR Atenção professor: Ver orientações específicas deste volume Fim da observação.
Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. QUAIS DAS BRINCADEIRAS RETRATADAS NESTA CENA VOCÊ CONHECE?
Imagem: Ilustração. Campo aberto com crianças em brincadeiras diversas. Duas meninas e dois meninos puxam uma corda. Dois meninos e duas meninas brincam de cabra cega. Um menino e quatro meninas sentam em uma rosa com os olhos vendados enquanto uma dá a volta por elas. Duas meninas e três meninos de mãos dadas fazendo um círculo. Um menino e uma menina jogam bola colorida.   Fim da imagem.
  1. ESCREVA O NOME DE UMA BRINCADEIRA QUE VOCÊ IDENTIFICOU NA CENA.

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PROFESSOR Atenção professor: O estudante pode citar roda (ou ciranda), cabra-cega, cabo de guerra, bola, pula-sela ou corre cutia. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Objetivos pedagógicos do capítulo

  • Valorizar a ludicidade como meio de identidade e de interação.
  • Conhecer um conjunto variado de brinquedos, brincadeiras e jogos infantis.
  • Perceber que há brincadeiras praticadas mais comumente em casa e outras, na escola.
  • Valorizar a pluralidade cultural brasileira por meio dos jogos e das brincadeiras populares.

    Orientações

    Atividades 1 e 2. Nas imagens das páginas 90 e 91, são apresentadas brincadeiras que não estão na imagem de abertura: roda (ou ciranda), cabra-cega, cabo de guerra, toque na bola, pula-sela, corre cutia, patinete, queimada e quebra-cabeça. Algumas delas podem ter sido mencionadas anteriormente e podem ser retomadas brevemente. As brincadeiras que forem comentadas pela primeira vez devem ser mais bem explicadas.

    Cite outras brincadeiras e brinquedos além dos apresentados nas primeiras páginas da unidade, tais como subir em árvores, estilingue, pipa, carrinho de rolimã, cata-vento, cambalhota, bambolê, cavalo de pau, bilboquê, barquinho de papel, boneca, pião etc.

    As atividades 1 e 2, sobre brincadeiras pertencentes ao universo de experiências do estudante, contribuem para o desenvolvimento da habilidade EF01HI05: Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.

    Para você ler

    Terra de cabinha : pequeno inventário da vida de meninos e meninas do Cariri, de Gabriela Romeu. São Paulo: Peirópolis, 2017.

    O livro é um registro sensível dos bens culturais produzidos por artesãos, mestres, contadores de histórias e crianças do sertão do Cariri cearense. É possível conhecer em detalhes o rico universo cultural e da infância no Cariri por meio de textos variados e imagens que integram a obra.

MP119

BRINCAR É DIVERTIR-SE, E VOCÊ PODE BRINCAR SOZINHO OU NA COMPANHIA DE OUTRAS PESSOAS.

QUANDO BRINCAMOS COM OS AMIGOS, DESCOBRIMOS JEITOS DE CONVIVER COM

PESSOAS DIFERENTES DE NÓS. POR ISSO, É IMPORTANTE SEMPRE RESPEITAR AS REGRAS DAS BRINCADEIRAS E O TEMPO DE CADA UM.

BRINCAR SOZINHO TAMBÉM PODE SER PRAZEROSO. VOCÊ PODE DESENHAR, DIVERTIR-SE COM BRINQUEDOS, JOGOS E COM HISTÓRIAS QUE VOCÊ MESMO CRIA.

Imagem: Fotografia. Menina de cabelo longo e capacete vermelho, vestindo camiseta verde e calça marrom, está andando em um patinete rosa. Fim da imagem.

LEGENDA: MENINA ANDANDO DE PATINETE. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Quatro meninos e três meninas jogam bola de futebol em um campo. Fim da imagem.

LEGENDA: CRIANÇAS JOGANDO FUTEBOL. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Menino de cabelo curto castanho, vestindo camiseta amarela e azul, apoiado em uma mesa com peças espalhadas de um quebra-cabeça.  Fim da imagem.

LEGENDA: MENINO BRINCANDO COM UM JOGO DE QUEBRA-CABEÇA. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.
  1. DESENHE NOS ESPAÇOS ABAIXO UMA BRINCADEIRA DE QUE VOCÊ GOSTA DE BRINCAR SOZINHO E OUTRA DE QUE VOCÊ GOSTA DE BRINCAR COM OS AMIGOS.

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PROFESSOR Atenção professor: Ver orientações específicas deste volume Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Chame a atenção dos estudantes para as fotografias da página 91 e peça que descrevam o que veem. Comente que eles podem brincar individualmente com o quebra-cabeça ou patinete, mas algumas brincadeiras, como queimada ou corrida de saco, precisam de um grupo de pessoas para serem realizadas.

Pergunte aos estudantes quais são suas brincadeiras favoritas quando estão sozinhos. Faça uma lista na lousa e marque toda vez que a mesma brincadeira for mencionada. Ao final, retome a lista e indique a brincadeira com mais marcações como a preferida da maioria dos estudantes da turma. Em seguida, repita a dinâmica abordando as brincadeiras realizadas em grupo.

Atividade 3. Oriente a realização dos desenhos. Se julgar conveniente, sugira aos estudantes que façam os desenhos em folhas de papel sulfite para que depois você possa montar um mural em sala de aula.

A atividade 3 contribui para o desenvolvimento de aspectos da habilidade EF01HI05: Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.

Atividade complementar: Confecção de brinquedos

Propon ha aos estudantes uma atividade de confecção de brinquedos. Eles podem sugerir brinquedos de que gostem, que saibam confeccionar ou que algum familiar saiba fazer. Valorize os conhecimentos trazidos pelos estudantes.

Você pode, inclusive, propor uma oficina com um ou mais familiares dos estudantes junto com a turma para compartilharem técnicas conhecidas de construção de brinquedos.

Uma possibilidade é a confecção de brinquedos com materiais recicláveis. Nesse caso, comente com a turma que, com o passar do tempo, tem aumentado a preocupação com questões ambientais e com a reciclagem de materiais não orgânicos.

Para o estudante assistir

Toy Story .

Direção: John Lasseter. Estados Unidos, 1995. 81 min.

A animação narra a história de um mundo onde os brinquedos são seres vivos que fingem ser inanimados perto dos humanos. Um boneco caubói de pano é o brinquedo preferido de um garoto de seis anos e o chefe dos brinquedos do quarto da criança.

MP120

EM CASA, PODEMOS BRINCAR COM A FAMÍLIA E OS VIZINHOS.

NA ESCOLA, BRINCAMOS COM OS COLEGAS E OS PROFESSORES.

TANTO EM CASA COMO NA ESCOLA, AS BRINCADEIRAS PODEM SER EM GRUPO OU INDIVIDUAIS.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. COM QUEM VOCÊ BRINCA NA SUA CASA?
PROFESSOR Resposta pessoal.
Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. COM QUEM VOCÊ GOSTA DE BRINCAR NA ESCOLA?
PROFESSOR Resposta pessoal.
Imagem: Ilustração. Menino de cabelo curto ruivo, vestindo pijama listrado azul, segurando um escudo e uma capa amarela. Ao lado, uma menina de cabelo longo ruivo e tiara verde, deitada em uma barraca e tapete com um caderno aberto. Ilustração. Quatro meninos e quatro meninas em uma roda com cadeiras ao lado.  Fim da imagem.
  1. OBSERVE OS BRINQUEDOS A SEGUIR
PROFESSOR Respostas pessoais.
Imagem: Fotografia. ESCORREGADOR: Escorregador vermelho com escada amarela. TABULEIRO E PEÇAS DE JOGO DE XADREZ: Tabuleiro de madeira com peças de xadrez. PEÇAS DE JOGO DE MONTAR: Peças em blocos para montar coloridos. BOLA: Bola de basquete com divisões em vermelho, amarelo e azul. GANGORRA: Gangorra amarela com assento vermelho. Fim da imagem.
PROFESSOR Respostas pessoais.
MANUAL DO PROFESSOR

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para os conteúdos das páginas 92 e 93 podem ser trabalhadas na semana 30.

Orientações

Verifique se os estudantes compreendem que algumas brincadeiras são realizadas de modo mais adequado na escola pela quantidade de colegas que podem participar e por dispor de espaços abertos, como o pátio ou a quadra esportiva. Uma criança que more em apartamento, por exemplo, muitas vezes não pode jogar bola ou brincar de pega-pega dentro do ambiente doméstico. Outras brincadeiras são mais adequadas para o local de moradia, principalmente aquelas que envolvem brinquedos que não podem ser trazidos diariamente para a escola.

Atividades 4 a 6. Explore com os estudantes as particularidades das brincadeiras realizadas em diferentes espaços. Pergunte à turma quais são as semelhanças e as diferenças entre as brincadeiras praticadas em casa e na escola.

Alguns dos brinquedos apresentados na atividade 6 podem ser usados pelos estudantes tanto na escola como no local de moradia. Explique a eles que, nesse caso, podem circular os objetos de ambas as cores.

As atividades 4 a 6 sobre brincadeiras realizadas em casa e na escola contribuem para o desenvolvimento das habilidades EF01HI04: Identificar as diferenças entre os variados ambientes em que vive (doméstico, escolar e da comunidade), reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem; e EF01HI06: Conhecer as histórias da família e da escola e identificar o papel desempenhado por diferentes sujeitos em diferentes espaços.

O fascínio pelo jogo

A intensidade do jogo e seu poder de fascinação não podem ser explicados por análises biológicas. E, contudo, é nessa intensidade, nessa fascinação, nessa capacidade de excitar que reside a própria essência e a característica primordial do jogo. O mais simples raciocínio nos indica que a natureza poderia igualmente ter oferecido a suas criaturas todas essas úteis funções de descarga de energia excessiva, de distensão após um esforço, de preparação para as exigências da vida, de compensação para desejos insatisfeitos etc., sob a forma de exercícios e reações puramente mecânicos. Mas não, ela nos deu a tensão, a alegria e o divertimento do jogo.

HUIZINGA, Johan. Homo ludens . Trad. João Paulo Monteiro. São Paulo: Perspectiva, 2007. p. 5.

MP121

NA QUADRA DA ESCOLA, É COMUM PRATICAR ESPORTES E ATIVIDADES FÍSICAS.

NO PÁTIO ACONTECEM DIVERSOS TIPOS DE BRINCADEIRA.

NA SALA DE AULA, HÁ ATIVIDADES COM BRINQUEDOS E JOGOS.

DO QUE VOCÊ BRINCA EM CADA LUGAR DE SUA ESCOLA?

Imagem: Fotografia. Campo de areia com crianças jogando vôlei. Fim da imagem.

LEGENDA: ESTUDANTES DO POVO INDÍGENA KALAPALO JOGANDO VÔLEI EM QUADRA NA ESCOLA DA ALDEIA AIHA, EM QUERÊNCIA, ESTADO DE MATO GROSSO, 2018. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Menino de cabelo curto preto, vestindo camiseta cinza. À frente há uma menina de cabelo longo castanho, vestindo vestido branco. Estão jogando um jogo de tabuleiro desenhado.  Fim da imagem.

LEGENDA: ESTUDANTES JOGANDO O JOGO DO CONHECIMENTO, NO MUNICÍPIO DE SUMARÉ, ESTADO DE SÃO PAULO, 2015. FIM DA LEGENDA.

  1. NUMERE AS CENAS DE 1 A 3 PARA COLOCÁ-LAS NA ORDEM EM QUE ACONTECERAM.
Imagem: Ilustração. Três imagens sequenciais. Cena A: espaço para preencher. Menino de cabelo cacheado preto e menina de cabelo longo castanho pegando materiais em prateleira. Cena B: espaço para preencher. Dois meninos e duas meninas de camisetas brancas e calça azul, estão sobre mesa com peças coloridas em trabalhos manuais. Cena C: espaço para preencher. Menino de cabelo curto ruivo e menina de cabelo longo ruivo, guardando materiais sobre prateleira. Fim da imagem.
PROFESSOR Respostas corretas: 3, 1, 2.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 7. Oriente os estudantes a ordenar cronologicamente os eventos representados nas ilustrações: primeiro as crianças estão retirando os brinquedos da prateleira; em seguida, estão brincando com os jogos e, por último, depois de brincar, estão guardando os brinquedos na mesma prateleira. Estimule os estudantes a perceber a importância do brincar e também da responsabilidade de arrumar os ambientes após a brincadeira. Discuta com eles sobre os hábitos de cada um e da turma como um todo de arrumação do espaço e dos objetos da sala de aula e da escola para que sejam mantidos em bom estado de uso e possam ser compartilhados por todos. Além disso, todos devem dividir a tarefa de arrumar igualmente, para que uns não fiquem mais sobrecarregados que outros. Em casa, o hábito de arrumar os brinquedos e o ambiente após as brincadeiras também deve ser praticado e valorizado. Dessa forma, os estudantes devem perceber a importância das atitudes colaborativas e de respeito para uma boa convivência nos diferentes espaços.

A atividade 7, aliada a uma reflexão sobre a importância de brincar e se responsabilizar por guardar os brinquedos, cuidando dos espaços coletivos da escola, contribui para o desenvolvimento de aspectos da habilidade EF01HI04: Identificar as diferenças entre os variados ambientes em que vive (doméstico, escolar e da comunidade), reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem.

A história social do brinquedo

Considerando a história do brinquedo em seu conjunto, verifica-se que o formato tem nessa história um papel muito maior do que se supõe. Com efeito, quando na segunda metade do século XIX esses objetos começaram a declinar, observa-se que os brinquedos se tornam maiores, perdendo aos poucos o seu aspecto discreto, minúsculo, sonhador. Não seria nessa época que a criança ganha um quarto de brincar, um armário especial, em que pode guardar seus livros separadamente dos que pertencem aos seus pais? [...] O brinquedo começa a emancipar-se: quanto mais avança a industrialização, mais ele se esquiva ao controle da família, tornando-se cada vez mais estranho não só às crianças, mas também aos pais.

BENJAMIN, Walter. História cultural do brinquedo . São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 246.

MP122

CAPÍTULO 2. BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS DO PASSADO

NA ÉPOCA EM QUE SEUS AVÓS ERAM CRIANÇAS, OS BRINQUEDOS GERALMENTE ERAM FEITOS DE MADEIRA, DE PANO OU DE METAL.

HAVIA POUCOS BRINQUEDOS ELETRÔNICOS, FEITOS DE PLÁSTICO E MOVIDOS A PILHA OU A BATERIA, COMO É COMUM ATUALMENTE.

MUITAS CRIANÇAS REAPROVEITAVAM MATERIAIS QUE ENCONTRAVAM EM CASA E CRIAVAM OS PRÓPRIOS BRINQUEDOS.

O CARRINHO DE ROLIMÃ PODIA SER FEITO DE SOBRAS DE MADEIRA E RODINHAS DE AÇO, CHAMADAS DE ROLIMÃS. ESSAS RODINHAS COSTUMAVAM SER DESCARTADAS EM OFICINAS DE AUTOMÓVEIS.

UMA TIRA LONGA DE ELÁSTICO ERA SUFICIENTE PARA A DIVERSÃO. NESSA BRINCADEIRA, ERA PRECISO USAR TODA A HABILIDADE DO CORPO PARA SALTAR, PISAR E ENROSCAR OS PÉS NO ELÁSTICO.

Imagem: Fotografia em preto e branco. Menina de cabelo curto, vestindo vestido curto. Está segurando uma boneca desenhada sobre papel encapando uma caixa. Fim da imagem.

LEGENDA: MENINA BRINCANDO COM BONECA FEITA DE CAIXA DE SAPATOS, 1956. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Meninos e meninas sobre uma rua pulando corda. Fim da imagem.

LEGENDA: CRIANÇAS BRINCANDO DE PULAR ELÁSTICO, 2020. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Carrinho de rolimã de madeira com uma roda na frente e duas rodas atrás de ferro. Fim da imagem.

LEGENDA: CARRINHO DE ROLIMÃ. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para os conteúdos das páginas 94 a 96 podem ser trabalhadas na semana 31.

Objetivos pedagógicos do capítulo

  • Desenvolver as noções de permanência e mudança ao identificar as semelhanças e as diferenças entre as brincadeiras do passado e as do presente.
  • Compreender as transformações pelas quais passaram os jogos e as brincadeiras ao longo do tempo.
  • Compreender de que maneira muitos brinquedos antigos continuam sendo usados no presente.
  • Valorizar a pluralidade cultural brasileira por meio dos jogos e das brincadeiras populares.

    Orientações

    Peça aos estudantes que observem as imagens de brinquedos nas páginas 94 e 95. Pergunte a eles se conhecem esses brinquedos e a brincadeira e se já brincaram com algum deles. Pergunte também se parecem ser divertidos, caso não tenham familiaridade com esses brinquedos ou com a brincadeira.

    Leia o texto com os estudantes. Após a descrição de cada brinquedo, converse sobre os diferentes tipos de material usados para confeccioná-los. Comente que alguns brinquedos, como o carrinho de rolimã, envolvem riscos e devem ser utilizados em vias por onde não circulem veículos. Além disso, é muito importante o uso de acessórios de proteção, como capacete, joelheiras e cotoveleiras.

    Converse com os estudantes e cite exemplos de brinquedos antigos que permanecem comuns nos dias de hoje, como bola de futebol, patins, jogo de damas, bonecas etc. Solicite que conversem com familiares e tragam outros exemplos.

    Brincadeiras do passado

    Onde estão as brincadeiras, os jogos, os cantos e danças de outrora? Nas lembranças de velhos aparecem e nos surpreendem pela sua riqueza. O velho, de um lado, busca a confirmação do que se passou com seus coetâneos, em testemunhos escritos ou orais, investiga, pesquisa, confronta esse tesouro de que é guardião. De outro lado, recupera o tempo que correu e aquelas coisas que, quando as perdemos, nos fazem sentir diminuir e morrer.

    BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. p. 83.

MP123

O BILBOQUÊ ERA CONSTRUÍDO COM UMA LATA VAZIA, UM PEDAÇO DE BARBANTE E UM BASTÃO DE MADEIRA. PARA BRINCAR, ERA PRECISO JOGAR A LATA PARA O ALTO E, AO CAIR, ENCAIXÁ-LA NO BASTÃO.

OS PÉS DE LATAS TAMBÉM PODIAM SER FEITOS COM LATAS USADAS E BARBANTE. DEPOIS DE PRENDER O BARBANTE NAS LATAS PASSANDO PELOS FUROS, ERA SÓ SUBIR NELAS E SAIR ANDANDO.

OS BRINQUEDOS FEITOS DE MATERIAIS REAPROVEITADOS AINDA SÃO USADOS NOS DIAS ATUAIS. VOCÊ JÁ BRINCOU COM ALGUM DELES?

Imagem: Fotografia. Lata com linha ligada a pedaço de madeira. Fim da imagem.

LEGENDA: BILBOQUÊ FEITO DE LATA, BARBANTE E BASTÃO. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Duas latas coloridas com cordões amarrados sobre a estrutura. Fim da imagem.

LEGENDA: PÉS DE LATAS. FIM DA LEGENDA.

  1. PINTE DE ACORDO COM A LEGENDA.

Ilustração de um quadrado azul.BRINQUEDOS MAIS COMUNS NO PASSADO.

Ilustração de um quadrado vermelho.BRINQUEDOS MAIS COMUNS NO PRESENTE.

Imagem: Fotografia. Madeira de trapézio com um boneco de madeira amarrado por linha. Fim da imagem.

( )

LEGENDA: TRAPEZISTA DE MADEIRA. FIM DA LEGENDA

Imagem: Fotografia. Avião de madeira amarelo com piloto.  Fim da imagem.

( )

LEGENDA: AVIÃO DE BRINQUEDO DE MADEIRA.FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vídeo game portátil com visor central e botões laterais. Fim da imagem.

( )

LEGENDA: VIDEOGAME PORTÁTIL. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Drone com quatro hélices.  Fim da imagem.

( )

LEGENDA: DRONE. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Respostas: A; A; V; V.
MANUAL DO PROFESSOR

Estimule os estudantes a comparar os brinquedos que possuem com os de antigamente, indicando semelhanças e diferenças entre eles. Em razão das inovações tecnológicas, os brinquedos antigos aparentam maior simplicidade.

Compartilhe com os estudantes as suas próprias experiências como representante de uma geração mais velha que a deles. Conte como eram os brinquedos e as brincadeiras no tempo em que você era criança.

Atividade 1. Os estudantes devem perceber que muitos brinquedos atuais incorporam inovações tecnológicas, se comparados a brinquedos antigos. Mesmo os brinquedos motorizados eram, em média, mais simples que os atuais. É interessante observar que alguns objetos, como o drone, tornam-se brinquedos, dependendo do uso que se faz deles. Chame a atenção dos estudantes para os jogos digitais que se tornaram muito comuns nos dias de hoje. Pergunte quais são os jogos digitais preferidos deles e promova uma troca de ideias em que todos contem o porquê da predileção. Comente também com os estudantes sobre a importância de não passar muitas horas seguidas brincando com jogos eletrônicos, que eles podem ser interessantes em certa medida, mas que, em exagero, podem causar problemas de saúde, como insônia e ansiedade, e prejudicar a vista. Se desejar, mencione alguns exemplos de jogos digitais educativos que os estudantes podem conhecer.

A identificação de brinquedos do passado e do presente na atividade 1 contribui para o desenvolvimento da habilidade EF01HI05: Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.

Redescobrindo antigos brinquedos e brincadeiras

Nos últimos tempos, o processo de industrialização e urbanização desvendaram a olho nu, os meandros da não tão atual sociedade tecnológica. Este processo vem “roubando” a cena das tradicionais brincadeiras infantis, ao mesmo tempo em que impõe seus próprios mecanismos de entretenimento. Mesmo assim, nos quatros cantos do Brasil, crianças continuam manifestando culturalmente uma enorme lista de brinquedos e brincadeiras transmitidas por outras gerações, promovendo nos pequenos espaços a conservação do universo dos jogos infantis. Nem mesmo a expansão urbana e o frenético mundo do trabalho conseguem afastar da cultura infantil a magnitude do universo dos antigos brinquedos e brincadeiras.

SILVA, Wagner Luiz da. Redescobrindo antigos brinquedos e brincadeiras: a realidade do faz de conta . Avesso avesso , Araçatuba, v. 2, n. 2, p. 13, jun. 2004.

MP124

OUTRO BRINQUEDO MUITO COMUM NO PASSADO ERA A BOLA DE MEIA.

SIGA O PASSO A PASSO PARA FAZER UMA BOLA DE MEIA E SE DIVERTIR COM SEUS AMIGOS.

Imagem: Fotografia. Bola formada por meias. Fim da imagem.

MATERIAL

MODO DE FAZER

  1. AMASSE AS FOLHAS DE JORNAL E FAÇA UMA BOLA COM ELAS.
  1. COLOQUE A BOLA DE JORNAL DENTRO DA MEIA.
  1. TORÇA A MEIA PRÓXIMO À BOLA DE JORNAL.
  1. ENVOLVA A BOLA COM O CANO DA MEIA E ELA ESTÁ PRONTA.
Imagem: Fotografias. Na parte superior, meia rosa e folhas de jornal. Em seguida: 1. Destaque para duas mãos amassando folhas de jornal. 2. Destaque de duas mãos colocando folhas de jornal amassadas dentro uma meia. 3. Destaque de duas mãos amarrando a meia rosa com folhas dentro. 4. Destaque de duas mãos transpassando cano longo da meia rosa pela estrutura amarrada. Fim da imagem.
  1. DO QUE VOCÊ E SEUS AMIGOS BRINCARAM USANDO A BOLA DE MEIA?

_____

PROFESSOR Resposta pessoal.
Imagem: Fotografia. Bolinha rosa de meia. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Peça aos estudantes que tragam um pé de meia de cano longo e folhas de jornal para a sala de aula.

Confeccione a bola de meia de acordo com as instruções do passo a passo e peça aos estudantes que auxiliem os colegas que tiverem dificuldade em alguma etapa.

Em seguida, leve os estudantes para um local espaçoso da escola, como pátio ou quadra, e deixe que criem brincadeiras livremente. Depois, organize algumas brincadeiras, como queimada, batata quente, alerta, concurso de embaixadinhas, acertar um alvo (um cesto ou latas empilhadas) com as bolas ou um tipo de jogo de boliche.

É interessante observar que os historiadores obtêm informações sobre o passado não somente por meio de documentos escritos, mas também por todo tipo de material cultural. Utensílios domésticos, móveis, habitações etc. nos dizem muito sobre o modo de vida das pessoas de outras épocas. Assim, os brinquedos, como os demais objetos de cultura, tornam possível a descoberta de aspectos muitas vezes surpreendentes do passado. No ensino de História eles são particularmente valiosos, pois despertam naturalmente o interesse das crianças e aproximam as gerações.

Atividade 2. Peça aos estudantes que registrem as brincadeiras que eles escolheram e/ou que foram sugeridas por você para brincar com a bola de meia.

A atividade 2 contribui para o desenvolvimento de aspectos da habilidade EF01HI05: Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.

O jogo e os teóricos da Escola Nova

No contexto da Escola Nova, formaram-se, fundamentalmente, três concepções de jogo: jogo livre (ou jogo infantil), jogo como recurso didático (ou jogo utilitarista) e jogo como treinamento. [...] o jogo propiciava atrair e principiar a criança no âmbito escolar, transformando os exercícios escolares em algo alegre e divertido, evitando aulas expositivas e tediosas, [...] preservando o “eu” da criança.

[...] Havia verdadeiramente uma liberdade na escolha das brincadeiras? [...] Seria coerente falar que o jogo favorecia o exercício da liberdade dentro de seus limites, mas não garantia o exercício da liberdade em sociedade? Em que medida a “observação passiva” do professor, também não interferia no sentido da liberdade e da espontaneidade durante os jogos e brincadeiras?

MP125

ANTIGAMENTE, A RUA ERA UM ESPAÇO MUITO UTILIZADO PARA BRINCADEIRAS COMO PEGA-PEGA, ESCONDE-ESCONDE, CIRANDA E AMARELINHA.

Imagem: Fotografia em preto e branco. Crianças em uma rua jogando uma bola. Ao redor há carros antigos estacionados. Fim da imagem.

LEGENDA: CRIANÇAS JOGANDO FUTEBOL EM RUA DO CENTRO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO, 1965. FIM DA LEGENDA.

EM ALGUNS LUGARES, AS CRIANÇAS AINDA BRINCAM NA RUA, MAS, EM GRANDES CIDADES, ESSA PRÁTICA NÃO É SEGURA POR CAUSA DO GRANDE MOVIMENTO DE AUTOMÓVEIS.

Imagem: Fotografia. Parque com brinquedos coloridos, escorregador, ferros para se pendurar, gangorra e gira-gira. Fim da imagem.

LEGENDA: PARQUINHO EM CONDOMÍNIO NO MUNICÍPIO DE PIRAQUARA, ESTADO DO PARANÁ, 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. MARQUE UM X NAS BRINCADEIRAS ANTIGAS QUE VOCÊ CONHECE.
Imagem: Fotografia. Dois meninos pulando uma amarelinha desenhada sobre rua. Fim da imagem.

LEGENDA: AMARELINHA. FIM DA LEGENDA.

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Imagem: Fotografia. Crianças brincando com elástico transpassado pelo pé em um campo. Fim da imagem.

LEGENDA: PULAR ELÁSTICO. FIM DA LEGENDA.

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Imagem: Fotografia. Crianças em uma quadra pulando corda. Fim da imagem.

LEGENDA: PULAR CORDA. FIM DA LEGENDA.

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Imagem: Fotografia. Destaque de uma criança jogando um pião sobre o asfalto. Fim da imagem.

LEGENDA: JOGAR PIÃO. FIM DA LEGENDA.

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PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

As questões [...] engendram uma problematização no que concerne aos discursos criados e sustentados, a respeito do jogo na escola, pelos escolanovistas. Embora as questões não possam ser facilmente respondidas, é notório que, como indicam os documentos analisados, o jogo, seja livre, utilitário ou forma de treinamento, era defendido como uma atividade precípua no contexto escolar, visto que rechaçava o modelo de aula tradicional, era parte da cultura infantil e promovia a “aprendizagem ativa”. Em outras palavras, o jogo era, ao lado do trabalho, o principal eixo pedagógico e o diferencial da Escola Nova em relação aos outros métodos de ensino entendidos como tradicionais.

GRILLO, Rogério de Melo; PRODÓCIMO, Elaine; GÓIS JÚNIOR, Edivaldo. O jogo e a “Escola Nova” no contexto da sala de aula: Maceió, 1927-1931. Educação em revista . Belo Horizonte, v. 32, n. 4, out-dez. 2016.

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para os conteúdos das páginas 97 a 99 podem ser trabalhadas na semana 32.

Orientações

Converse com os estudantes sobre a rua onde moram. Esse é o primeiro espaço público social com que as crianças têm contato e é um ambiente com o qual provavelmente têm familiaridade.

Peça que descrevam o aspecto físico da rua, a intensidade do trânsito de veículos e de pedestres e falem sobre a vizinhança.

Depois, pergunte se as crianças podem brincar na rua onde moram ou se o trânsito de veículos não permite. Caso algum estudante brinque na rua, incentive-o a descrever as brincadeiras praticadas.

Pergunte aos estudantes em que locais eles costumam brincar quando não estão na escola, como o quintal de casa, a área comum de prédios residenciais, praças, parques, entre outros. Incentive-os a falar sobre as brincadeiras que realizam nesses lugares e com quais amigos geralmente brincam.

A atividade 3, sobre brincadeiras antigas que permanecem no presente, contribui para o desenvolvimento da habilidade EF01HI05: Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.

Para o estudante assistir

Território do brincar.

Direção: Renata Meirelles e David Reeks. Brasil, 2015. 90 min.

O documentário apresenta por meio de imagens as inúmeras brincadeiras registradas por dois pesquisadores que percorreram diversas regiões do país acompanhados de seus filhos.

MP126

O MUNDO QUE QUEREMOS

Imagem: Ícone: Meio ambiente. Fim da imagem.
Imagem: Ícone: Saúde. Fim da imagem.

INFÂNCIA EM OUTROS TEMPOS

COMO SERÁ QUE AS CRIANÇAS BRINCAVAM EM OUTROS TEMPOS? ALGUMAS BRINCADEIRAS ERAM IGUAIS ÀS DE HOJE, OUTRAS ERAM BEM DIFERENTES. VAMOS LER UM TEXTO SOBRE ISSO?

A INFÂNCIA EM 1960 E 1970

[...] CHUVA ERA SINÔNIMO DE

DIVERSÃO! ANDAR DE BICICLETA

SENTINDO A CHUVA BATER

FORTE NO ROSTO, BRINCAR NA

ENXURRADA – CORRENDO NA ÁGUA

OU SOLTANDO BARQUINHOS DE

PAPEL. [...]

TUDO ERA MUITO SIMPLES:

LATINHAS, PNEUS VELHOS, JORNAIS,

FOLHAS USADAS DE CADERNO – E AS

BRINCADEIRAS ACONTECIAM. [...]

[...] BRINQUEI NA TERRA, NO BARRO, NA

LAMA, NA AREIA, PEGUEI PEIXINHO E GIRINO

NO RIO, COLOQUEI CHINELO NA ENXURRADA, FIZ

BARQUINHO DE PAPEL. FIZ E SOLTEI MUITA PIPA!

AUGUSTO MARTINI. A INFÂNCIA NOS ANOS 60 E 70. A SIMPLICIDADE DAS COISAS. DISPONÍVEL EM: http://fdnc.io/gti. ACESSO EM: 22 DEZ. 2020.


Imagem: Ilustração. Menina de cabelo longo preto, vestindo camiseta rosa com listras claras e calça amarela. Ao lado, menino de cabelo curto cacheado castanho, vestindo camiseta laranja com listras marrom e calça azul. Está correndo em uma enxurrada ao lado da calçada de um parque. Ao fundo há crianças brincando no campo. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Objetivos pedagógicos da seção

  • Abordar os temas transversais de Meio ambiente e de Saúde por meio da análise de um texto sobre a infância de alguém que era criança nas décadas de 1960 e 1970.
  • Entrevistar um adulto sobre a infância dele e apresentar os resultados da entrevista para os colegas.
  • Compreender as transformações pelas quais passaram os jogos e as brincadeiras ao longo do tempo.

    Orientações

    Solicite aos estudantes que leiam o texto silenciosamente, escrevendo no caderno as palavras cujo significado não conheçam. Depois, faça na lousa uma lista das palavras que foram destacadas com mais frequência. Pesquise com os estudantes no dicionário o significado das palavras destacadas. Em seguida, leia o texto em voz alta e peça a eles que acompanhem a leitura. Explique que o narrador apresenta ações situadas em tempos e lugares determinados.

    Proponha aos estudantes um exercício de interpretação do texto de Augusto Martini, sobre a infância nos anos 1960 e 1970. Solicite a eles que destaquem oralmente alguns elementos da história com base em questões que facilitem o entendimento da narrativa:

  • Quem? Para levantar quem é o narrador.
  • Quando? Para definir em que época a ação acontece: no presente, no passado ou no futuro.
  • Onde? Para estabelecer o lugar dos acontecimentos.
  • O quê? Para esclarecer o que a história trata.

    A leitura e a interpretação do texto favorecem a consolidação de conhecimentos de alfabetização e literacia por meio da localização e da retirada de informação explícita no texto e de interpretação e relação de ideias e informação.

    Cadê o brincar?

    A escola é um dos espaços onde as relações das crianças se intensificam, o que a legitima como desencadeadora de novas experiências, sentimentos e conflitos. [...].

    [...] O brincar é uma das atividades potencializadoras do desenvolvimento infantil. Sendo assim, deve ser tomado como um dos principais eixos para o desenvolvimento de suas relações, reflexões e prática social.

    BARROS, Flávia Cristina Oliveira Murbach de. Cadê o brincar? Da Educação Infantil para o Ensino Fundamental. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. p. 108.

MP127

Imagem: Ícone: Atividade para casa. Fim da imagem.
Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. ENTREVISTE UM ADULTO DE SUA FAMÍLIA PARA DESCOBRIR DO QUE ELE BRINCAVA NA INFÂNCIA. USE O ROTEIRO A SEGUIR. DEPOIS COMPARTILHE O RESULTADO DA ENTREVISTA COM OS COLEGAS EM SALA DE AULA.
PROFESSOR Respostas pessoais do entrevistado.

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Imagem: Ilustração. Menina de cabelo curto dividido em dois laços, vestindo vestido azul com listras amarelas. Está segurando uma corda de pular. Fim da imagem.
Imagem: Ilustração. Menino de cabelo castanho, vestindo camiseta branca e bermuda azul, está de costas jogando uma bola de basquete em um cesto pendurado. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 1. Sugerimos que a atividade seja feita em casa. Oriente os estudantes a realizar as entrevistas. Esta é uma boa oportunidade para a troca de experiências entre os estudantes e seus familiares. Dessa forma, a atividade favorece a literacia familiar e a integração dos conhecimentos construídos pelos estudantes em casa e na escola.

Depois de realizadas as entrevistas, organize uma roda de conversa com a turma e solicite a todos que apresentem aos colegas a entrevista que realizaram. Faça um levantamento para verificar quais eram as brincadeiras mais comuns entre os familiares dos estudantes no passado.

A atividade 1 propicia o desenvolvimento das habilidades EF01HI05: Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares; e EF01HI06: Conhecer as histórias da família e da escola e identificar o papel desempenhado por diferentes sujeitos em diferentes espaços.

A seção contribui para o desenvolvimento da Competência Geral 3 da BNCC: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. A seção também contribui para o trabalho com a Competência Específica de Ciências Humanas 2 da BNCC: Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo. A seção contribui ainda para a mobilização da Competência Específica de História 2 da BNCC: Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.

Educação em valores e temas contemporâneos

As atitudes favoráveis aos cuidados com o meio ambiente e com a saúde, de modo geral, são desenvolvidas desde a infância. Ao brincar ao ar livre, a criança tende a valorizar os espaços externos, como parques, calçadas e praças, e, por consequência, a preservá-los por tornarem-se locais de vivência associados ao lazer. Nesse contexto, a escola tem papel de destaque na formação de cidadãos conscientes da necessidade de preservar os ambientes e da importância das atividades ao ar livre para a saúde e o bem-estar da coletividade.

MP128

CAPÍTULO 3. BRINQUEDOS DO BRASIL

ALGUMAS CRIANÇAS BRASILEIRAS FAZEM SEUS BRINQUEDOS APROVEITANDO MATERIAIS ENCONTRADOS NA NATUREZA, COMO GALHOS, FOLHAS E SEMENTES.

PARA ELAS, CONSTRUIR OS PRÓPRIOS BRINQUEDOS FAZ PARTE DA BRINCADEIRA.

Imagem: Fotografia. Vista de campo de areia com duas traves. Há crianças jogando bola sobre o campo. Ao fundo há vegetação baixa e ocas de palha.  Fim da imagem.

LEGENDA: CRIANÇAS INDÍGENAS JOGANDO FUTEBOL EM QUERÊNCIA, ESTADO DE MATO GROSSO, 2018. AS TRAVES DO GOL, DE MADEIRA, FORAM CONSTRUÍDAS PELAS PRÓPRIAS CRIANÇAS DA ALDEIA. FIM DA LEGENDA.

NAS ALDEIAS INDÍGENAS DO POVO PANARÁ, NO ESTADO DO PARÁ, AS CRIANÇAS BRINCAM COM UM PIÃO FEITO COM A SEMENTE DA FRUTA DO TUCUMÃ PRESA EM UMA VARETA.

PARA BRINCAR, É PRECISO ENROLAR UM PEDAÇO DE BARBANTE EM VOLTA DA VARETA. AO PUXAR O BARBANTE COM FORÇA, O PIÃO GIRA E PRODUZ UM SOM PARECIDO COM UM ASSOVIO.

Imagem: Fotografia. Pião de semente grande arredondada e cabeço de madeira. Ao lado há cipó e filete de madeira. Fim da imagem.

LEGENDA: PIÃO DE SEMENTE DE TUCUMÃ, 2016. FIM DA LEGENDA

Boxe complementar:

HORA DA LEITURA

  • BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS, DE ROSEANA MURRAY. SÃO PAULO: FTD, 2014. A OBRA APRESENTA POEMAS QUE DESCREVEM, COM SENSIBILIDADE, UMA SÉRIE DE BRINCADEIRAS.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Roteiro de aula

A aula prevista para os conteúdos das páginas 100 e 102 pode ser trabalhada na semana 33.

Objetivos pedagógicos do capítulo

  • Conhecer um conjunto variado de brinquedos, brincadeiras e jogos infantis de diferentes regiões brasileiras.
  • Descobrir outras formas de brincar, valorizando a interação com a natureza e com o corpo.
  • Compreender as diferentes motivações que levam as crianças a construir os próprios brinquedos.
  • Valorizar a pluralidade cultural brasileira por meio do estudo de jogos e brincadeiras populares e indígenas.

    Orientações

    Antes de iniciar o estudo do capítulo, pergunte aos estudantes se eles conhecem brinquedos e brincadeiras de crianças indígenas. Se algum deles conhecer, solicite que conte ao restante da turma sobre o brinquedo ou a brincadeira, descrevendo qual é o material necessário, quais são as regras ou qual é a dinâmica.

    Explique aos estudantes que as comunidades indígenas nos dias de hoje geralmente interagem com os não indígenas, algumas mais, outras menos. Assim, não é incomum que crianças indígenas possuam brinquedos industrializados.

    Ao mesmo tempo, é importante destacar que muitos brinquedos, jogos e brincadeiras infantis no Brasil têm origem indígena.

    A matemática indígena

    As propostas pedagógicas associadas à Etnomatemática através da conceituação de currículo dinâmico reconhecem a adequação das ticas de materna [técnicas de conhecimento] dos indígenas como completamente desenvolvidas e adequadas ao seu contexto natural, social e cultural. Esses conhecimentos não podem ser interpretados como “ainda não chegaram ao conhecimento matemático do branco”. Trata-se de outro conhecimento e poder-se-ia igualmente dizer que o branco ainda não chegou ao conhecimento do índio. De fato não chegou, como um povo e como um sistema cultural, e nunca chegará, assim como a cultura dos índios, se sua evolução não houvesse sido interrompida em 1500, provavelmente jamais se tornaria parecida com a cultura do branco. Pouco provável que chegassem à Mecânica Quântica. Mas é muito provável que teriam atingido formas muito sofisticadas de organização social e de relacionamento com a natureza, pontos debilíssimos na civilização europeia. Lamentavelmente, alguns especialistas pensam em Etnomatemática e, portanto, cultura indígena em geral como algo “que ainda não chegou ao estágio da racionalidade do branco”. Pasmem! Ao reconhecer um desenvolvimento pleno, ancorado numa lógica própria e adequada ao próprio contexto sociocultural, estaremos reconhecendo o índio na plenitude e no domínio de sua criatividade e assim capaz de adquirir, no contexto de sua autenticidade cultural, outras formas culturais que lhes sejam convenientes e de interesse [...].

    D’AMBROSIO, Ubiratan. A etnomatemática no processo de construção de uma escola indígena. Em Aberto . Brasília, ano 14, n. 63, p. 97, jul.-set. 1994.

MP129

A PETECA É UM BRINQUEDO DE ORIGEM INDÍGENA. NAS LÍNGUAS TUPI, PETECA SIGNIFICA “DAR TAPAS COM AS MÃOS”. A PETECA É FEITA DE PALHA DE MILHO AMARRADA COMO UMA TROUXINHA.

VOCÊ JÁ BRINCOU COM UMA PETECA? ELA ERA PARECIDA COM A PETECA DA FOTOGRAFIA ABAIXO?

Imagem: Fotografia Peteca de palha com um fecho preto. Fim da imagem.

LEGENDA: PETECA DE PALHA DE MILHO FEITA PELOS INDÍGENAS DO POVO GUARANI M’BYA, ESTADO DE SANTA CATARINA. FIM DA LEGENDA.

MUITAS CRIANÇAS INDÍGENAS APRENDEM A PRODUZIR ARCOS E FLECHAS USANDO VARAS DE BAMBU E FIBRAS. ELAS USAM AS FLECHAS SEM PONTEIRAS E TREINAM A PONTARIA BRINCANDO DE ACERTAR UM ALVO.

Imagem: Fotografia. Menino indígena de cabelo médio castanho liso, sem camiseta e de bermuda. Está segurando um arco com uma flecha apontada. Ao redor há vegetação e árvores altas. Fim da imagem.

LEGENDA: CRIANÇA DO POVO INDÍGENA SATERÊ-MAWÉ, ALDEIA INHAÃ-BÉ, EM MANAUS, ESTADO DO AMAZONAS, 2018. FIM DA LEGENDA

Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.
  1. IMAGINE UM BRINQUEDO E DESENHE-O. DEPOIS, MOSTRE SEU DESENHO PARA OS COLEGAS E EXPLIQUE DE QUE MATERIAIS SERIA FEITO E COMO SE BRINCARIA COM ELE.

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PROFESSOR Atenção professor: Ver orientações específicas deste volume Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Em geral, as crianças que vivem em grandes cidades têm mais acesso a brinquedos industrializados. As crianças que vivem em áreas rurais têm menos acesso e acabam produzindo os próprios brinquedos. Contudo, independentemente do local, muitas crianças confeccionam brinquedos porque isso também pode ser divertido.

Pergunte aos estudantes se eles já construíram algum brinquedo com materiais reaproveitados da natureza ou com outros tipos de material e incentive-os a relatar a experiência.

Atividade 1. Para a elaboração do desenho, os estudantes poderão usar a imaginação ou fazer pesquisas na internet ou em livros. Depois, estimule-os a confeccionar os brinquedos que tiverem imaginado ou pesquisado. Eles podem trazer os brinquedos para a sala de aula para brincar com os colegas.

A atividade 1, que propõe o desenho de um brinquedo imaginado, acompanhada da reflexão sobre brinquedos típicos do Brasil, contribui para o desenvolvimento da habilidade EF01HI05: Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.

Para o estudante acessar

Povos Indígenas do Brasil Mirim (PIB Mirim). Instituto Socioambiental. Disponível em: http://fdnc.io/62. Acesso em: 27 abr. 2021.

O site é mantido pelo Instituto Socioambiental (ISA) e foi criado para disponibilizar material para pesquisa escolar sobre povos indígenas do Brasil. No site é possível encontrar, inclusive, informações sobre brincadeiras e brinquedos indígenas.

MP130

A AMARELINHA É UMA BRINCADEIRA MUITO POPULAR.

ELA É CONHECIDA POR NOMES DIFERENTES E EXISTEM DIVERSAS MANEIRAS DE DESENHÁ-LA NO CHÃO.

Imagem: Fotografia. Vista superior de crianças brincando em um caracol com quadrados desenhados sobre o asfalto. Destaque para uma menina de cabelo longo preto, vestindo camiseta verde e bermuda branca. Fim da imagem.
Imagem: Fotografia. Vista superior de uma menina de cabelo longo loiro, vestindo camiseta branca e calça azul, pulando em uma amarelinha do caco quadrada com divisões de números. 1 e 2, lado a lado, quadrado formado por 4 espaços em triângulos indicando 3, 4, 5 e 6. Finalizando com sequencia de dois quadrados 7 e 8.  Fim da imagem.
Imagem: Fotografia. Menino de capuz branco e calça bege pulando um pula macaca com os dois pés entre o 4 e 5. Fim da imagem.

VOCÊ COSTUMA BRINCAR DE AMARELINHA DE ALGUMA DESSAS MANEIRAS? ESCOLHA COM OS COLEGAS UMA DESSAS AMARELINHAS E BRINQUEM NO PÁTIO DA ESCOLA.

NO ESTADO DE GOIÁS, AS CRIANÇAS BRINCAM DE PIQUE-FRUTA. É UMA VARIAÇÃO DA TRADICIONAL BRINCADEIRA DE PEGA-PEGA NA QUAL O JOGADOR DEVE DIZER O NOME DE UMA FRUTA PARA NÃO SER PEGO.

AS CRIANÇAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE BRINCAM DE TICA-TREPA. NESSA BRINCADEIRA, ELAS DEVEM SUBIR EM UM LUGAR ALTO – COMO CALÇADA, ÁRVORE OU CADEIRA – PARA SE PROTEGER DO PEGADOR.

Imagem: Fotografia. Campo de grama com árvores ao fundo. Há crianças correndo em direção à câmera. Fim da imagem.

LEGENDA: CRIANÇAS DO POVO INDÍGENA GUATÓ BRINCANDO DE PEGA-PEGA EM CORUMBÁ, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, 2017. FIM DA LEGENDA.

  1. QUE NOME TEM A BRINCADEIRA DE PEGA-PEGA NO LUGAR ONDE VOCÊ VIVE?

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PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

Leia o texto da página 102 e pergunte aos estudantes se conhecem alguma das amarelinhas retratadas ou outras variações dessa brincadeira. Leve a turma para o pátio da escola e desenhe no chão o diagrama da amarelinha escolhida.

Para brincar de caracol, os estudantes devem seguir as regras da amarelinha tradicional, porém o percurso deve ser feito pulando em um pé só.

Na amarelinha do caco, os estudantes devem jogar a pedra na casa 1 e chutá-la para a próxima casa, conforme forem pulando em um pé só no diagrama. Para descansar, eles podem apoiar os dois pés na última casa. Depois da primeira rodada, os estudantes recomeçam jogando a pedra na casa 2, e assim por diante.

Quem errar passa a vez.

Na brincadeira pula macaca, os estudantes jogam a pedra na casa 1 e seguem pulando pelo diagrama. Se errar, a pedra deve ficar na casa em que está e o participante seguinte não pode pisar nela. A pedra tem de ser lançada também na primeira e na última casas.

Atividade 2. Os estudantes devem registrar o nome da brincadeira no local onde vivem. Se desejar ampliar a atividade, pergunte a eles qual é a brincadeira preferida deles. Depois, proponha que pesquisem na internet as variações regionais dessa brincadeira pelo país.

A atividade 2, sobre a variedade de nomes que brincadeiras típicas do Brasil podem ter em cada região, contribui para o desenvolvimento da habilidade EF01HI05: Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.

Brincadeiras e a sala de aula

A escola hoje tem como preocupação fundamental o atendimento ao aprendiz. Esse sujeito, historicamente construído à medida que estabelece relações e inter-relações, constrói o conhecimento que lhe possibilita compreender e transformar a realidade. Entretanto, esse processo, na escola, deve ocorrer de forma sistemática e metodicamente orientada para que a aprendizagem aconteça. A questão crucial, portanto, é de conteúdo e forma, ou seja, o que é ensinar? Como ensinar? Na percepção de uma educação crítica, a construção de aprendizagens significativas é condição imprescindível para a formação da cidadania. Para tanto, é necessário que a escola se transforme num espaço agradável, alegre, impulsionador da interatividade, do diálogo aberto. Para o alcance do objetivo maior que é o “aprender a aprender”, um dos recursos metodológicos que vem sendo apontado como viabilizador desse processo é o brincar. Toda criança gosta de brincar. Considerar a brincadeira como estratégia de ensino e aprendizagem é compreender que a criança administra a sua relação com o outro e com o mundo permeada pelo uso de brinquedos.

[...]

É relevante resgatar “o lúdico” no contexto escolar, de modo que esse processo trabalhe com a diversidade cultural e desperte a vontade para o aprender. Acreditar no brincar como subsídio para a construção do conhecimento é possibilitar uma aprendizagem prazerosa e significativa.

MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Brincadeiras para sala de aula . 6ª ed. Petrópolis: Vozes, 2007. p. 11-12.

MP131

Imagem: Ícone: Uso de tecnologias.  Fim da imagem.
  1. O JOGO DE BOLINHA DE GUDE RECEBE UM NOME DIFERENTE DEPENDENDO DO LUGAR ONDE É JOGADO. PESQUISE NA INTERNET E ENCONTRE TRÊS FORMAS DIFERENTES DE CHAMAR ESSE JOGO.
PROFESSOR Resposta pessoal.

Quadro: equivalente textual a seguir.

BOLINHA DE GUDE

1

2

3

  1. ESCREVA O NOME DAS BRINCADEIRAS NOS LOCAIS INDICADOS.
Imagem: Ilustração. Cinco crianças de mãos dadas formando uma roda. Fim da imagem.

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PROFESSOR Resposta: Roda (ou ciranda).
Imagem: Ilustração. Menina de cabelo longo loiro e óculos de armação arredondada pulando sobre uma amarelinha no chão. Fim da imagem.

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PROFESSOR Resposta: Amarelinha.
Imagem: Ilustração. Duas meninas, vestindo camiseta amarela e bermuda verde, e um menino, vestindo camiseta branca e bermuda roxa, estão jogando bola. Fim da imagem.

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PROFESSOR Resposta: Futebol.
Imagem: Ilustração. Duas duplas de crianças com um pé de cada amarrado, se abraçando e andando. Fim da imagem.

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PROFESSOR Resposta: Corrida de 3 pernas.
MANUAL DO PROFESSOR

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para o conteúdo da página 103 podem ser trabalhadas na semana 34.

Orientações

Atividade 3. A bolinha de gude é uma pequena bola de vidro, metal ou pedra que serve de brinquedo para diversas brincadeiras infantis. Em regiões diferentes do Brasil, ela pode receber nomes variados, como burca, burquinha, baleba, bila, biloca, bilosca, biroca, birosca, bolita, boleba, bugalho, bulica, burica, cabeçulinha, carolo, clica, fubeca, guelas, peca, peteca, pilica, pinica, quilica, tilica e ximbra. Converse com os estudantes sobre o fato de que o mesmo brinquedo pode ter vários nomes e explique que isso reflete a diversidade da cultura e da língua no Brasil.

Atividade 4. Oriente os estudantes a realizar a atividade com base nos nomes das brincadeiras. Organize uma roda de conversa para retomar brevemente os conteúdos sobre brincadeiras brasileiras e aprofundar a compreensão do tema. Se julgar conveniente, proponha que escolham uma ou duas das brincadeiras mencionadas nas atividades e realize-as com os estudantes, preferencialmente em um local espaçoso da escola.

As atividades 3 e 4 propiciam o desenvolvimento da habilidade EF01HI05: Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.

MP132

CAPÍTULO 4. COMEMORAÇÕES

AS FESTAS REÚNEM PESSOAS QUE DESEJAM COMEMORAR UM EVENTO IMPORTANTE, COMO O FIM DE UM ANO, OS ANIVERSÁRIOS E AS DATAS RELEVANTES PARA A COMUNIDADE.

A ESCOLA TAMBÉM PODE SER UM ESPAÇO PARA COMEMORAÇÕES E FESTAS, COMO ACONTECE NAS FESTAS JUNINAS, NAS DATAS CÍVICAS , NO INÍCIO DA PRIMAVERA OU NO FIM DO ANO ESCOLAR.

Imagem: Ilustração. Vista de festa junina. Há barracas de comidas, crianças dançando, barraca indicando pescaria e homens tocando instrumentos musicais. Sobre o céu há bandeiras coloridas em varais. Fim da imagem.

Boxe complementar:

VOCÊ SABIA?

AS FESTAS JUNINAS TIVERAM ORIGEM NA UNIÃO DAS PESSOAS PARA AGRADECER A COLHEITA DO ANO. NESSAS FESTAS, HÁ DANÇAS, FOGUEIRA, MÚSICAS E MUITAS COMIDAS FEITAS À BASE DE MILHO.

Imagem: Fotografia. Destaque de espiga de milho em plantação. Fim da imagem.

LEGENDA: MILHO PRESTES A SER COLHIDO EM RIBEIRÃO BRANCO, ESTADO DE SÃO PAULO, 2020.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Roteiro de aula

A aula prevista para os conteúdos das páginas 104 a 106 pode ser trabalhada na semana 35.

Objetivos pedagógicos do capítulo

  • Perceber aspectos da cultura popular brasileira presentes em comemorações particulares, da escola e da comunidade.
  • Compreender o significado das comemorações que fazem parte da vida da criança.
  • Diferenciar as festas escolares das datas festivas comemoradas com a família.

    Orientações

    Converse com os estudantes sobre as festas que eles conhecem. Peça que digam o nome da festa e a descrevam, mencionando música, danças, comidas e trajes típicos, por exemplo. Procure também conversar sobre festas populares típicas da cidade ou da região onde os estudantes moram. Explique que existem diversas festas populares comemoradas em determinadas épocas do ano por uma comunidade, região ou mesmo em todo o país.

    Pergunte aos estudantes que festas eles comemoram na escola. Incentive-os a relatar o que mais gostam em cada uma delas e como se preparam para esses eventos.

    Datas comemorativas no contexto escolar

    Para os alunos dos Anos Iniciais, na faixa de 6 a 11 anos, aproximadamente, a construção do conhecimento histórico se potencializa a partir do estudo de temáticas que tenham significância para os mesmos. Para Zamboni, “a reconstrução do passado é inteligível quando situado no universo conhecido pelo aluno e diretamente relacionado a seus interesses” [...]. A partir dessa premissa poderíamos concluir que o trabalho com as datas comemorativas reveste-se de significados porque estão relacionadas diretamente com o lugar no qual o aluno vive.

    [...] Um trabalho na escola que dialogue com o que ocorre fora dela tem grandes possibilidades de resultar em uma atividade significativa de aprendizagem.

    TONHOLO, Thamiris Bettiol. Datas comemorativas no contexto escolar. Revista eletrônica pro-docência/UEL . Edição n. 4, v. 1, p. 189, jul-dez. 2013.

MP133

EM MUITAS ESCOLAS, COSTUMA-SE ORGANIZAR UMA FEIRA CULTURAL OU MOSTRA DE FIM DE ANO PARA OS ESTUDANTES COMPARTILHAREM COM SUAS FAMÍLIAS O QUE APRENDERAM E PRODUZIRAM AO LONGO DO ANO.

ESSAS FESTAS TAMBÉM ACONTECEM NA SUA ESCOLA?

Imagem: Ilustração. Adultos e crianças sobre um salão fechado. Há maquetes expostas em mesas, e ao lado, uma mesa com comida exposta. Há duas bandeiras indicando “mostra de trabalho” e “e festa de fim de ano”. Fim da imagem.
  1. O QUE VOCÊ APRENDEU NESTE ANO E GOSTARIA DE APRESENTAR EM UMA MOSTRA DE FIM DE ANO?

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PROFESSOR Resposta pessoal.
Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.
  1. DESENHE UMA FESTA QUE VOCÊ GOSTARIA QUE ACONTECESSE EM SUA ESCOLA.

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PROFESSOR Atenção professor: Ver orientações específicas deste volume Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Converse com os estudantes sobre o significado da palavra “feira”, que tem significados diferentes, dependendo do contexto, podendo se referir a um evento em local público destinado à compra e à venda de mercadorias, um complemento ao nome de cinco dos dias da semana (segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira e sexta-feira), assim como designar uma exposição sobre um tema específico, como feiras dedicadas a livros, animais ou tecnologia. Explique que a expressão “feira cultural” se refere ao terceiro sentido da palavra e envolve a exposição de conteúdos e projetos que foram trabalhados e desenvolvidos ao longo do ano na escola. Também pode ser usada a expressão “mostra cultural”.

Atividade 1. Peça aos estudantes que pensem em temas interessantes para uma mostra escolar de fim de ano. Se a escola estiver envolvida em algum projeto cultural, traga informações sobre esse projeto para os estudantes. Se julgar conveniente, procure integrá-los, dando à turma algum tipo de participação no projeto da escola.

Atividade 2. Incentive os estudantes a usar sua criatividade para representar as festas que gostariam que acontecesse na escola. Se houver condições, organize com eles a festa em momento adequado, integrando toda a comunidade escolar.

As atividades 1 e 2, sobre festas escolares, contribuem para o desenvolvimento da Competência Geral 3 da BNCC: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. A atividade também favorece o desenvolvimento da habilidade EF01HI08: Reconhecer o significado das comemorações e festas escolares, diferenciando-as das datas festivas comemoradas no âmbito familiar ou da comunidade.

Atividade complementar: Calendário de festas populares

  • Organize os estudantes em 12 grupos e atribua um mês do ano a cada grupo. Oriente-os a pesquisar as festas populares que ocorrem no Brasil naquele mês. Eles devem anotar os nomes das festas e algumas informações básicas sobre elas. Se possível, peça que tragam imagens também.
  • Entregue uma folha de papel A3 para cada grupo e auxilie-os a escrever o nome do mês e das festas pesquisadas. Eles podem ilustrar a folha ou colar as imagens que trouxeram.
  • Depois, monte um calendário no mural da sala de aula com as 12 folhas e solicite aos estudantes que apresentem as festas pesquisadas aos colegas.

MP134

EM NOSSO ANIVERSÁRIO COMEMORAMOS O DIA DO NOSSO NASCIMENTO.

A COMEMORAÇÃO DO ANIVERSÁRIO CELEBRA A CHEGADA DE UMA PESSOA À FAMÍLIA, SEU CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO.

ALGUMAS PESSOAS FAZEM FESTA DE ANIVERSÁRIO E SERVEM BOLO E DOCES. ALÉM DISSO, HÁ ALGUMAS PRÁTICAS COMUNS, COMO CANTAR PARABÉNS A VOCÊ E SOPRAR UMA VELA COLOCADA SOBRE O BOLO.

Imagem: Ilustração. Destaque de um menino de cabelo curto cacheado castanho, vestindo camiseta verde, está em frente a um bolo com cobertura marrom e velas. Sobre a mesa com o bolo há doces expostos e copos. Ao redor da mesa há adultos e crianças com as mãos unidas. Há varais com bandeiras e bexigas. Fim da imagem.
  1. QUANTOS ANOS VOCÊ FEZ NO SEU ÚLTIMO ANIVERSÁRIO?

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PROFESSOR Resposta pessoal.

Boxe complementar:

VOCÊ SABIA?

O ANIVERSÁRIO DA ESCOLA, DA RUA E DO BAIRRO ACONTECE NO DIA DE SUA INAUGURAÇÃO OU NO DIA EM QUE FORAM FUNDADOS.

ALÉM DAS COMEMORAÇÕES PELO ANIVERSÁRIO, OS MORADORES DE UM BAIRRO OU DE UMA RUA OU A COMUNIDADE ESCOLAR PODEM REALIZAR OUTRAS FESTIVIDADES AO LONGO DO ANO, COMO FEIRAS, FESTIVAIS OU APRESENTAÇÕES CULTURAIS.

Imagem: Fotografia. Destaque de três pessoas com chapéu meia lua bege, vestindo quimono laranja e azul, segurando sobre o rosto dois leques verdes. Estão em uma rua com postes vermelhos e luminárias arredondadas brancas. Há multidão de pessoas observando a apresentação. Fim da imagem.

LEGENDA: MUITAS PESSOAS ACOMPANHARAM AS COMEMORAÇÕES DO 50O FESTIVAL ORIENTAL QUE ACONTECERAM NO BAIRRO DA LIBERDADE, NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO, EM DEZEMBRO DE 2018. ESSE EVENTO OCORRE TODOS OS ANOS NO BAIRRO, QUE SEMPRE RECEBE MUITOS VISITANTES.

Fim do complemento.:

MANUAL DO PROFESSOR

Organize uma roda de conversa com os estudantes para falar sobre a importância da comemoração de aniversário. Comente que não são só as pessoas que fazem aniversário, mas também uma instituição, uma cidade, um evento histórico etc. Explique que a comemoração do aniversário é uma forma de expressar a importância que o aniversariante representa para os demais participantes da festa.

Atividade 3. Após a realização da atividade, incentive os estudantes a contar como foi a última comemoração de aniversário, se foi em casa, apenas com os familiares, ou se foi uma festa maior, com a participação de amigos e convidados. Pergunte o que eles fizeram no dia, qual a melhor lembrança desse momento e como pretendem comemorar o próximo aniversário.

A atividade 3 contribui para o desenvolvimento da habilidade EF01HI08: Reconhecer o significado das comemorações e festas escolares, diferenciando-as das datas festivas comemoradas no âmbito familiar ou da comunidade.

Os aniversários da infância

Pois a criança aprende a receber e a oferecer ao mesmo tempo [...]. Trata-se de um aprendizado conjunto e precoce das regras de civilidade modernas, tanto para as crianças como para os pais, que vão logo ter de enfrentar esse novo ritual. Pois ao ritual do aniversário familiar veio se somar, já há uns 15 anos, o aniversário “amigal”, festa de crianças reunindo o círculo social do “impetrante”. Assim, tanto os presentes de aniversário recebidos no primeiro como os trocados no segundo, infinitamente mais frequentes, marcam ao mesmo tempo a constituição do círculo social e a construção de regras de civilidade: em outras palavras, a aprendizagem da implementação do vínculo social por meio da dádiva.

SIROTA, Régine. Primeiro os amigos: os aniversários da infância, dar e receber. Educação e Sociedade. Campinas, v. 26, n. 91, p. 536-537, maio-ago. 2005.

MP135

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.
  1. REÚNA-SE COM QUATRO OU CINCO COLEGAS E ELABOREM UM CARTAZ PARA COMEMORAR O FIM DO ANO ESCOLAR.
Imagem: Fotografia. Vista de quadro amarelo com fotografias de crianças expostas em retângulos azuis. No centro, o título: ”parabéns aos alunos que brilharam na leitura”. Fim da imagem.

LEGENDA: PAINEL COM FOTOGRAFIAS DOS ESTUDANTES, EM ESCOLA NO MUNICÍPIO DE SUMARÉ, ESTADO DE SÃO PAULO, 2015.FIM DA LEGENDA.

AS FESTAS DE FIM DE ANO TAMBÉM COSTUMAM SER COMEMORADAS EM FAMÍLIA.

EM MUITOS LUGARES, ACONTECE QUEIMA DE FOGOS NA PASSAGEM DO DIA 31 DE DEZEMBRO PARA O DIA 1o DE JANEIRO PARA CELEBRAR O INÍCIO DE UM NOVO ANO.

Imagem: Fotografia. Vista de céu com fogos de artifícios coloridos explodindo, o céu possui tons de azul, roxo e amarelo. Em contraste com a luz há sombra de cinco pessoas unidas observando. Fim da imagem.

LEGENDA: FAMÍLIA ASSISTINDO À QUEIMA DE FOGOS EM FESTA DE COMEMORAÇÃO AO ANO-NOVO, 2019 (LOCAL DESCONHECIDO). FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para o conteúdo da página 107 podem ser trabalhadas na semana 36.

Orientações

Atividade 4. Estimule os estudantes na realização da atividade. É importante que todos se engajem na elaboração do cartaz e que este represente os diversos momentos do ano e as vivências do grupo na escola. Dessa forma, a atividade poderá colaborar para que os estudantes se sintam pertencentes à escola e integrantes de sua história.

A atividade 4 contribui para o desenvolvimento da habilidade EF01HI08: Reconhecer o significado das comemorações e festas escolares, diferenciando-as das datas festivas comemoradas no âmbito familiar ou da comunidade.

Converse com os estudantes sobre as festas que costumam realizar em família e na escola. Solicite que descrevam cada tipo de festa e identifiquem semelhanças e diferenças entre as festas realizadas no ambiente doméstico e no espaço escolar.

Comente que as mesmas festas podem ser comemoradas em lugares diferentes e com significados diversos. Uma festa de aniversário com a família não é igual a uma festa de aniversário na escola. Uma celebração de Natal em família é diferente de uma celebração de Natal em um centro de compras, como um shopping center.

Conclusão

Professor, um longo caminho de aprendizagens foi percorrido até aqui. Na perspectiva da avaliação formativa, esse é um momento propício para a verificação das aprendizagens. Assim, sugerimos que você observe junto aos estudantes como foi o processo de trabalho e se os objetivos pedagógicos propostos foram atingidos para que possa intervir a fim de consolidar as aprendizagens. Para isso, avalie a produção dos estudantes, a participação deles nas atividades, suas colocações em sala de aula, individualmente, em grupo e com toda a turma, buscando perceber os seguintes pontos: se eles valorizam o brincar como uma expressão da nossa cultura, da nossa identidade e como forma de interação social; se passaram a conhecer um conjunto variado de brinquedos e brincadeiras de diferentes tempos e espaços; se compreendem a noção de transformação e permanência; se valorizam a pluralidade cultural; se reconhecem os significados das diversas festas e comemorações da comunidade em que vivem; e se conseguem distinguir as festas familiares das festas escolares. A avaliação que propomos a seguir será um dos instrumentos de verificação do desenvolvimento dos estudantes ao longo do processo de ensino e aprendizagem, que visa contribuir para que você possa reconhecer seus avanços, suas dificuldades e potencialidades.

MP136

O QUE VOCÊ APRENDEU

  1. OBSERVE A FOTOGRAFIA E RESPONDA ÀS QUESTÕES.
Imagem: Fotografia. Homem de cabelo curto preto cacheado, vestindo camiseta de manda longa verde e calça azul. Ao lado, uma menina de cabelo longo cacheado castanho, vestindo camiseta longa verde e calça bege. Estão segurando controles de videogame. Fim da imagem.

LEGENDA: FILHA E PAI BRINCANDO EM CASA, 2020. FIM DA LEGENDA

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PROFESSOR Resposta: As pessoas da fotografia estão brincando de videogame.

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PROFESSOR Resposta: É esperado que o estudante diga que não, pois é um modelo de videogame atual.
  1. OBSERVE AS ILUSTRAÇÕES A SEGUIR. IDENTIFIQUE E REGISTRE, EMBAIXO DE CADA ILUSTRAÇÃO, QUE TIPO DE FESTA ESTÁ SENDO REPRESENTADA: FESTA FAMILIAR OU FESTA ESCOLAR.
Imagem: Ilustração. Quatro adultos e seis crianças sentadas ao redor de uma mesa com comida e bebida disposta. Acima da sala há uma faixa indicando “feliz ano novo”. Fim da imagem.

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PROFESSOR Resposta: Festa famíliar.
Imagem: Ilustração. Dois adultos e cinco crianças em uma sala com presentes e chapéus festivos. Acima, há arco de balões e uma faixa indicando “feliz aniversário!”. Fim da imagem.

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PROFESSOR Resposta: Festa famíliar.
Imagem: Ilustração. Vista de três meninos e três meninas caracterizados em festa junina, acima há bandeiras coloridas em um varal. Fim da imagem.

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PROFESSOR Resposta: Festa escolar.
Imagem: Ilustração. Seis crianças em frente a um quadro com cartazes informativos com fotos e textos, acima, uma faixa indica “mostra de projetos escolares”. Fim da imagem.

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PROFESSOR Resposta: Festa escolar.
Imagem: Ilustração. Seis crianças em frente a uma mesa com experimentos, tubos de ensaios e canos. Acima, uma faixa indica “feira de ciências”. Fim da imagem.

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PROFESSOR Resposta: Festa escolar.
Imagem: Ilustração. Cinco pessoas ao lado de um casal de idosos que seguram taças transparentes. Acima, uma faixa com balões indica “feliz 50 anos de casados”. Fim da imagem.

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PROFESSOR Resposta: Festa familiar.
MANUAL DO PROFESSOR

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para o trabalho com esta seção podem ser trabalhadas na semana 37.

Orientações

Antes de orientar os estudantes a iniciar as atividades de avaliação, pergunte a eles quais conteúdos mais gostaram de estudar e quais atividades mais gostaram de realizar e por quê. Verifique se todas as habilidades trabalhadas foram desenvolvidas por eles. Faça novas intervenções conforme a necessidade de cada um, de modo que todos possam atingir os objetivos de aprendizagem.

Atividade 1. A partir da imagem, de pai e filha jogando videogame , retome com os estudantes as mudanças pelas quais os brinquedos passaram ao longo do tempo e as diferenças entre as brincadeiras do passado e as do presente. Faça um levantamento com eles de outros brinquedos que não existiam na época em que os avós deles eram crianças.

A atividade 1 sobre jogos e brincadeiras contribui para o desenvolvimento da habilidade EF01HI05: Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.

Atividade 2. Oriente os estudantes a identificar os tipos de comemoração representados nas ilustrações. Se elas representam festas na escola ou no ambiente familiar.

A atividade 2, sobre festas, contribui para o desenvolvimento das habilidades EF01HI08: Reconhecer o significado das comemorações e festas escolares, diferenciando-as das datas festivas comemoradas no âmbito familiar ou da comunidade; e EF01HI06: Conhecer as histórias da família e da escola e identificar o papel desempenhado por diferentes sujeitos em diferentes espaços.

Habilidades da BNCC em foco nesta seção:

EF01HI04; EF01HI05; EF01HI06 e EF01HI08.

MP137

AVALIAÇÃO PROCESSUAL

  1. ESCREVA DE QUE VOCÊ BRINCARIA EM CADA UM DESSES LUGARES.
Imagem: Fotografia. Quadra com traves, estrutura de ferro e arquibancada. Há crianças no centro da quadra. Fim da imagem.

LEGENDA: QUADRA DE ESPORTES EM ESCOLA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO, 2017. FIM DA LEGENDA.

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PROFESSOR Resposta pessoal.
Imagem: Fotografia. Vista de parquinho de grama com muro nos arredores e com prédio ao lado, há balanças, gangorra, casinha e escorregadores. Há crianças brincando no centro. Fim da imagem.

LEGENDA: PARQUINHO EM CONDOMÍNIO NO MUNICÍPIO DE SUZANO, ESTADO DE SÃO PAULO, 2011. FIM DA LEGENDA.

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PROFESSOR Resposta pessoal.
Imagem: Fotografia. Campo aberto com árvores espaçadas. Há duas crianças brincando com uma peteca. Fim da imagem.

LEGENDA: PARQUE PÚBLICO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO, 2020. FIM DA LEGENDA.

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PROFESSOR Resposta pessoal.
Imagem: Fotografia. Destaque de crianças sobre a areia de uma praia com brinquedos. Atrás há uma criança brincando com uma pipa e pessoas no mar. Fim da imagem.

LEGENDA: PRAIA NO MUNICÍPIO DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS, ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2019. FIM DA LEGENDA.

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PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 3. Chame a atenção dos estudantes para as fotografias. Comente que alguns espaços são mais apropriados a determinados jogos e brincadeiras que outros e que existem espaços que foram planejados para a realização de brincadeiras específicas.

A quadra poliesportiva é um exemplo de espaço planejado para atividades específicas, como jogos esportivos, mas também pode ser utilizada para brincadeiras que demandam espaços amplos.

No playground, há brinquedos fixos, como escorregador, gangorra e balanço, e também é um exemplo de ambiente planejado para atividades específicas.

Os parques são espaços públicos e amplos que possibilitam uma série de atividades. As pessoas os utilizam para brincadeiras ao ar livre, como pular corda, soltar pipa e subir em árvores.

A praia é um local onde é possível realizar atividades de lazer diversas, na areia ou no mar, como jogos com bola, peteca, frescobol e fazer esculturas de areia. Converse com os estudantes sobre as adaptações que são necessárias a uma mesma brincadeira em espaços diferentes, como o futebol.

A escola é local de estudo, mas também de brincar. Em algumas aulas, o professor pode desenvolver atividades lúdicas e, no recreio, também há a oportunidade de os estudantes brincarem com crianças de outras turmas.

A atividade 3 contribui para o desenvolvimento da habilidade EF01HI05: Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.

Jogos, brinquedos e brincadeiras do Brasil

Retomando a análise das brincadeiras da tradição, pode-se dizer que elas incluem a produção cultural de um povo, em certo período histórico, uma cultura não oficial, fluida, caracterizada pela oralidade e sempre em transformação incorporando criações anônimas das gerações que se sucedem. [...] Tais brincadeiras evidenciam o pertencimento de crianças e jovens a um grupo social que convive e partilha dos mesmos signos culturais, socializando-se, indicando seu lugar na sociedade e criando identidades [...].

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos, brinquedos e brincadeiras do Brasil. Espacios en blanco, Serie indagaciones . Tandil, v. 24, n. 1, p. 84-85, jun. 2014.

MP138

  1. LIGUE CADA BRINQUEDO AO MATERIAL DE QUE ELE É FEITO.

BRINQUEDOS:

Imagem: Fotografia de carrinho de rolimã de madeira clara. Fim da imagem.

LEGENDA: CARRINHO DE ROLIMÃ. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia de boizinho, composto por uma casca verde e palitos. Fim da imagem.

LEGENDA: BOIZINHO. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia de peteca, composta por por palha. Fim da imagem.

LEGENDA: PETECA. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia de piões com hastes compridas e parte superior arredondada. Fim da imagem.

LEGENDA: PIÕES. FIM DA LEGENDA.

MATERIAIS:

Imagem: Fotografia de palhas de milho empilhadas. Fim da imagem.

LEGENDA: PALHA DE MILHO. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia de uma tábua de madeira. Fim da imagem.

LEGENDA: MADEIRA. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia de uma semente com parte arredondada. Fim da imagem.

LEGENDA: SEMENTE DE TUCUMÃ. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia de quatro bananas verdes. Fim da imagem.

LEGENDA: BANANAS-VERDES. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Respostas corretas: CARRINHO DE ROLIMÃ - MADEIRA. BOIZINHO - BANANAS-VERDES. PETECA - PALHA DE MILHO. PIÕES - SEMENTE DE TUCUMÃ.
  1. DESENHE UM BRINQUEDO OU UMA BRINCADEIRA:
PROFESSOR Atenção professor: Ver orientações específicas deste volume Fim da observação.

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MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 4. Com base na proposta em que os estudantes devem relacionar os brinquedos aos respectivos materiais de que são feitos, dê início a uma conversa sobre os materiais utilizados na confecção dos brinquedos que eles mais usam. Comente que há algumas décadas os brinquedos eletrônicos eram menos comuns e que há pouco mais de cem anos o material que hoje chamamos de “plástico” (polímero sintético), como baquelite e nylon, nem sequer existiam.

Atividade 5. Incentive os estudantes a ilustrar um brinquedo ou uma brincadeira antiga que eles conheçam ainda presente no dia a dia das crianças e uma atual que não existia no passado. Retome com eles os conteúdos estudados. Comente que muitos brinquedos que eles conhecem já existiam há muito tempo, como as bonecas, a bola, a bola de gude, a corda, o balanço, os carrinhos, a bicicleta, entre tantos outros. Comente ainda que muitas brincadeiras também são antigas, como o pega-pega, o esconde-esconde, a queimada, o futebol, a cama de gato, o jogo de dominó e o jogo da velha. Por fim, comente também que existem muitos brinquedos, jogos e brincadeiras atuais que não existiam no passado, que são mais recentes, como os jogos eletrônicos, os jogos digitais e os brinquedos motorizados.

As atividades 4 e 5, sobre brincadeiras regionais e do passado e do presente, contribuem para

o desenvolvimento da habilidade EF01HI05: Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.

A festa como expressão cultural de um grupo

Se consideradas a partir dos valores que emergem durante sua realização, as festas populares implicam e favorecem um tipo de interação social em que subsistem laços de solidariedade, partilha cultural e formas de sociabilidade que propiciam espaços e ocasiões de interação, de troca, de estreitamento dos laços sociais, de comunicação efetiva e estabelecimento, dentro do grupo, de relações afetivas e de pertencimento estáveis.

MENDONÇA, Maria Luiza Martins de. Festas populares hoje: muito além da tradição. Anais do XXIV Congresso Brasileiro da Comunicação . Campo Grande, p. 6-7, set. 2001.

MP139

  1. OBSERVE A PINTURA E RESPONDA ÀS QUESTÕES.
Imagem: Ilustração. Vista de quadro com pessoas em festa de são joão. Há fileira de pessoas dançando e pessoas tocando instrumentos musicais. Ao lado há pessoas ao redor de uma fogueira. Nos cantos da imagem há pessoas andando entre barracas coloridas e uma capela. Por toda a imagem há varais com bandeiras coloridas. Fim da imagem.

LEGENDA: MARA TOLEDO. FESTA DE SÃO JOÃO. 2003. ÓLEO SOBRE TELA, 100 cm X 150 cm. GALERIA JACQUES ARDIES, SÃO PAULO (SP). FIM DA LEGENDA.

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PROFESSOR Resposta: Festa junina.

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PROFESSOR Resposta: A fogueira, a quadrilha, as bandeirinhas, as barracas de jogos e de comidas, entre outros.

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PROFESSOR Resposta: Em uma praça, provavelmente no pátio de uma igreja.

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PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

As festas juninas são realizadas geralmente nos meses de junho e julho e são muito populares em todo o Brasil. Elas caracterizam-se por uma série de elementos comuns, como a fogueira, a dança de quadrilha, a decoração com bandeirinhas coloridas, além de comidas típicas, principalmente feitas de milho, como pamonha, curau de milho-verde, milho cozido, canjica, cuscuz e pipoca. Outros alimentos, como arroz-doce, pé de moleque, cocada e pinhão, também são tradicionais desses festejos.

Atividade 6. Chame a atenção dos estudantes para a imagem da página 111 e solicite que identifiquem qual é a festa representada e quais elementos a caracterizam.

Pergunte aos estudantes se já participaram de algum festejo junino fora do ambiente escolar e incentive-os a descrever como foi o evento. Se houve a realização de festa junina na escola no ano corrente, peça que comparem a festa no espaço escolar com a festa junina em outros espaços.

A atividade 6, sobre festas juninas, contribui para o desenvolvimento da habilidade EF01HI08: Reconhecer o significado das comemorações e festas escolares, diferenciando-as das datas festivas comemoradas no âmbito familiar ou da comunidade.

MP140

Comentários para o professor:

GRADE DE CORREÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Questão

Habilidades avaliadas

Nota/conceito

1

EF01HI05: Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.

2

EF01HI06: Conhecer as histórias da família e da escola e identificar o papel desempenhado por diferentes sujeitos em diferentes espaços.

EF01HI08: Reconhecer o significado das comemorações e festas escolares, diferenciando-as das datas festivas comemoradas no âmbito familiar ou da comunidade.

3

EF01HI05: Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.

4

EF01HI05: Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.

5

EF01HI05: Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.

6

EF01HI08: Reconhecer o significado das comemorações e festas escolares, diferenciando-as das datas festivas comemoradas no âmbito familiar ou da comunidade.

MP141

Sugestão de questões de autoavaliação

Questões de autoavaliação, como as sugeridas a seguir, podem ser apresentadas aos estudantes para que eles reflitam sobre seu processo de ensino e aprendizagem ao final de cada unidade. O professor pode fazer os ajustes que considerar adequados de acordo com as necessidades da sua turma.

Tabela: equivalente textual a seguir.

AUTOAVALIAÇÃO DO ESTUDANTE

MARQUE UM X EM SUA RESPOSTA

SIM

MAIS OU MENOS

NÃO

1. PRESTO ATENÇÃO NAS AULAS?

2. TIRO DÚVIDAS COM O PROFESSOR QUANDO NÃO ENTENDO ALGUM CONTEÚDO?

3. TRAGO O MATERIAL ESCOLAR NECESSÁRIO E CUIDO BEM DELE?

4. SOU PARTICIPATIVO?

5. CUIDO DOS MATERIAIS E DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA?

6. GOSTO DE TRABALHAR EM GRUPO?

7. RESPEITO TODOS OS COLEGAS DE TURMA, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA?

8. RECONHEÇO OS JOGOS, OS BRINQUEDOS E AS BRINCADEIRAS COMO MEIOS DE INTERAÇÃO?

9. COMPREENDO AS TRANSFORMAÇÕES PELAS QUAIS PASSARAM OS JOGOS E AS BRINCADEIRAS AO LONGO DO TEMPO?

10. RECONHEÇO SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE AS BRINCADEIRAS DO PASSADO E AS DO PRESENTE?

11. RECONHEÇO AS BRINCADEIRAS COMO EXPRESSÕES CULTURAIS?

12. VALORIZO A PLURALIDADE CULTURAL BRASILEIRA?

13. COMPREENDO O SIGNIFICADO DAS DATAS E COMEMORAÇÕES QUE FAZEM PARTE DA MINHA VIDA E DA VIDA NA MINHA COMUNIDADE?