MP064
Unidade 2. A vida em comunidade
MANUAL DO PROFESSOR
Introdução
A unidade 2, A vida em comunidade, trabalha com conceitos relacionados à vida em sociedade, como a organização dos grupos de convivência, as regras de convivência em diferentes espaços e a importância da empatia, da cooperação e do respeito. Além disso, a unidade trabalha com as transformações ao longo do tempo nos espaços públicos, coletivos e de convivência, como as ruas e os bairros.
Em consonância com as Competências Gerais da Educação Básica 1, 8 e 9 da BNCC, a unidade estimula os estudantes a valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo para entender e explicar a realidade; a conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros; e a exercitar a empatia, o diálogo e a cooperação. Em consonância com as Competências Específicas de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental 2, 4 e 6 da BNCC, a unidade busca levar os estudantes a analisar o mundo social, cultural e digital, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo; a interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais; e a construir argumentos para negociar e defender ideias que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum. A proposta da unidade relaciona-se ainda com a Competência Específica de História para o Ensino Fundamental 1 da BNCC e, desse modo, visa compreender acontecimentos históricos e processos de transformação das estruturas sociais e culturais ao longo do tempo para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.
Unidade temática da BNCC em foco na unidade:
-
A comunidade e seus registros.
Objetos de conhecimento em foco na unidade:
- A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas.
-
Formas de registrar e narrar histórias (marcos de memória
materiais e imateriais).
Habilidades da BNCC em foco na unidade:
EF02HI01 e EF02HI02.
MP065
Boxe complementar:
Vamos conversar:
- O que as pessoas da imagem estão fazendo?
-
Você acha que essas pessoas vivem em uma mesma comunidade? Por
quê?
3. Você já participou de alguma atividade desse tipo no local em que mora?
Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
Roteiro de aula
A aula prevista para a abertura da unidade 2 e dos conteúdos das páginas 42 e 43 pode ser trabalhada na semana 10.
Orientações
As atividades de abertura da unidade podem ser conduzidas como atividades preparatórias para o trabalho com conteúdos, competências e habilidades que serão desenvolvidos com os estudantes. Dessa forma, sugerimos que inicie as propostas da unidade com as atividades preparatórias a seguir.
Antes de começar as atividades, converse com os estudantes sobre o título da unidade. Pergunte sobre o que eles entendem por comunidade e deixe que expressem livremente suas opiniões e conhecimentos sobre o assunto. Neste momento, eles provavelmente relatarão experiências na comunidade onde vivem. Aproveite para verificar como utilizam esse conceito e quais elementos consideram comuns a pessoas que fazem parte de uma comunidade. As contribuições de cada um podem ser valorizadas ao longo da abordagem do conceito de comunidade, tornando o conteúdo didático mais próximo da realidade e do entendimento dos estudantes.
Peça aos estudantes que observem com atenção a ilustração disponível nas páginas 40 e 41. Reserve o tempo necessário para que eles a analisem e se apropriem dos elementos nela representados. A ilustração apresenta um grupo de pessoas que se dedica a recolher o lixo de uma praia. Esse grupo de pessoas é um grupo organizado, e elas certamente pertencem à mesma comunidade (moradores de determinado bairro ou do mesmo município, por exemplo). Essa é uma comunidade que compartilha um objetivo e pretende realizar um trabalho dedicado ao bem comum.
Objetivos pedagógicos da unidade:
- Conhecer o conceito de empatia e sua importância para o bom convívio social.
- Identificar e praticar atitudes de respeito e de empatia no dia a dia escolar, familiar e público.
- Reconhecer a formação de grupos sociais a partir de elementos comuns.
- Compreender as características das ruas e dos bairros como espaços públicos, coletivos e em constante transformação.
- Apresentar o bairro como um espaço de convivência, moradia e trabalho.
- Valorizar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre pessoas, comércios, ruas e construções do próprio bairro.
MP066
Capítulo 1. Harmonia na convivência
Convivemos com diferentes grupos de pessoas em casa, na escola e em nossa comunidade.
Para manter um bom relacionamento com todos, é preciso praticar a empatia.
Empatia é a capacidade de colocar-se no lugar do outro e imaginar como você se sentiria se estivesse na mesma situação. Quando percebemos como a pessoa está se sentindo, conseguimos agir para ajudá-la.
MANUAL DO PROFESSOR
Objetivos pedagógicos do capítulo
- Refletir sobre atitudes positivas no convívio social, como a empatia e o respeito.
- Reconhecer a importância das regras de convivência próprias ao ambiente familiar e ao ambiente escolar.
- Identificar situações em que as relações pessoais são prejudicadas e propor alternativas.
-
Desenvolver competências socioemocionais pertinentes ao convívio
social.
Orientações
Converse com os estudantes sobre quais atitudes eles consideram fundamentais para o convívio em família e na escola. Deixe que expressem suas opiniões, exercitando a capacidade argumentativa e contribuindo para o aprendizado coletivo.
É possível que eles afirmem que evitam fazer com os outros o que não gostam que seja feito com eles. Aproveite esse momento para introduzir a ideia de empatia e sua importância para a convivência diária.
Peça aos estudantes que observem as situações representadas nas ilustrações. Estimule-os a refletir se já presenciaram ou vivenciaram situações semelhantes e como agiram nesses momentos. É interessante perguntar ainda o que mais poderia ter sido dito para manter uma relação de respeito e empatia.
Nesse momento, o tema atual de relevância deste volume, “Vida em comunidade e trabalho”, pode começar a ser desenvolvido por meio da abordagem da importância da empatia nas relações de convivência.
Competências socioemocionais: educação para o século 21
Mais exercícios, mais repetição e mais testes podem até resultar em uma nota maior, mas não prepararão o aluno de forma integral e, muito menos, darão conta de desenvolvimento das competências que ele necessita para enfrentar os desafios do século 21. Enquanto o mundo abre espaço e cobra que os jovens sejam protagonistas de seu próprio desenvolvimento e de suas comunidades, o ensino tradicional ainda responde com modelos criados para atender demandas antigas. A realidade é que o ser humano é definitivamente complexo e, para desenvolvê-lo de maneira completa, é necessário incorporar estratégias de aprendizagem mais flexíveis e abrangentes.
Uma das saídas para reconectar o indivíduo ao mundo onde vive passa pelo desenvolvimento de competências socioemocionais. Nesse processo, tanto crianças como adultos aprendem a colocar em prática as melhores atitudes e habilidades para controlar emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável, entre outros.
MP067
Ter empatia também significa tratar com respeito pessoas que agem e pensam de maneira diferente de você.
É possível conviver em paz com pessoas que são diferentes de nós se pensarmos que o diferente não é errado, ruim ou pior. Somos todos semelhantes , mas não somos iguais.
- Você já agiu com empatia em alguma situação? Conte aos colegas como foi.
PROFESSOR
Resposta pessoal.- Descreva a situação a seguir. Se você pudesse mudar as ações das crianças, o que faria diferente?
PROFESSOR
Resposta pessoal.LEGENDA: Menina sendo excluída pelos colegas de escola. FIM DA LEGENDA.
-
Observe a imagem. Você
concorda com
esta atitude? Por
quê?
PROFESSOR
Resposta pessoal.
LEGENDA: Menino sozinho na hora do lanche, enquanto os outros estudantes estão juntos. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
Uma abordagem como essa pode ajudar, por exemplo, na elaboração de práticas pedagógicas mais justas e eficazes [...].
Longe de ser um modismo, a preocupação com o desenvolvimento dessas características sempre foi objetivo da educação e precisa ser entendido como um processo de formação integral, que não se restringe à transmissão de conteúdos. Então, o que muda? Para que consiga alcançar esse propósito, a inclusão de competências socioemocionais na educação precisa ser intencional.
Agência Porvir e Instituto Ayrton Senna. Especial Competências Socioemocionais. Disponível em: http://fdnc.io/Zb. Acesso em: 4 maio 2021.
O conteúdo das páginas 42 e 43 visa chamar a atenção para boas práticas de convívio e relação interpessoal. A abordagem desses assuntos em sala de aula possibilita a criação de uma situação de ensino e aprendizagem em que os estudantes poderão se sentir à vontade para compartilhar experiências e refletir sobre como se relacionam e como podem melhorar o convívio com as pessoas. Valorize esse momento e busque mediar os conflitos que poderão surgir, conduzindo a atividade a uma síntese positiva.
Atividade 1. Valorize o relato dos estudantes, procurando observar se eles compreenderam o significado do conceito de empatia. Auxilie-os a perceber diversos exemplos de atitudes de empatia que eles têm ou podem ter nos ambientes de convivência em seu dia a dia. Converse com eles sobre como essas práticas melhoram a sensação de bem-estar e harmonia entre as pessoas.
Atividade 2. Os estudantes poderão notar que a menina em primeiro plano parece triste, enquanto as crianças ao fundo não se aproximam para ajudá-la ou acolhê-la, exercendo assim a empatia. Espera-se que reconheçam que a melhor atitude nessa situação seria integrá-la ao grupo.
Atividade 3. Espera-se que os estudantes observem que o menino na fotografia parece estar isolado na hora do lanche, enquanto as outras crianças estão juntas, e se imaginem na situação representada no lugar do menino, reconhecendo a importância da empatia.
As atividades 1 a 3 permitem a mobilização da Competência Geral 8 da BNCC: Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. As atividades também favorecem o desenvolvimento da habilidade EF02HI01: Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco.
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Aprendizado em família
No convívio com a família, aprendemos valores, costumes e como nos comportar em diferentes lugares e situações. A vivência em família nos ensina que os problemas podem ser resolvidos em conjunto, respeitando as diferenças individuais.
Na rotina familiar, algumas regras são estabelecidas e é preciso respeitá-las para que a convivência seja boa e harmoniosa.
Em cada moradia, por exemplo, há um horário determinado para tomar banho, alimentar-se, fazer a lição de casa e dormir.
Além disso, em muitas famílias, não só as obrigações são compartilhadas, mas também os momentos de lazer.
Boxe complementar:
Hora da leitura
• É tudo família!, de Alexandra Maxeiner. Porto Alegre: L&PM Editores, 2019.
O livro apresenta diversos tipos de família, contando histórias de vida de diferentes crianças.
Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
Roteiro de aula
A aula prevista para os conteúdos das páginas 44 e 45 pode ser trabalhada na semana 10.
Orientações
Inicie a abordagem sobre as famílias perguntando para a turma como é a convivência familiar e como os conflitos são geralmente solucionados. Nesse momento, é importante que se expressem espontaneamente, conforme se sentirem confortáveis para contribuir com a aula. Essa abordagem é importante para que o conteúdo didático tenha relação significativa com a experiência dos estudantes.
As diferentes contribuições poderão enriquecer a aula desde que direcionadas para o entendimento de que as famílias não são iguais nem perfeitas, e por isso não podem ser comparadas, mas nelas devem prevalecer o carinho, o cuidado e o respeito.
É possível que os estudantes tenham ressalvas à noção de regras de convivência, associando esse termo a algo impositivo e tedioso. Explique a eles que as regras, na verdade, são uma forma de estabelecer senso de cooperação e atitude de zelo com o local onde se vive e as pessoas com quem se convive.
As ilustrações disponíveis na página poderão ser utilizadas como exemplo de situação de lazer e de divisão das tarefas entre os membros da família. Chame a atenção dos estudantes para elas e proponha que mencionem outros momentos em que isso também acontece.
Atividade complementar: O que eu aprendi com minha família
- Promova uma atividade em que os estudantes possam refletir sobre o que aprenderam com seus familiares e gostariam de compartilhar com os colegas.
- Em roda, peça a um estudante que comece contando algo que aprendeu recentemente, quem o ensinou e por que esse aprendizado foi importante.
- Todos os estudantes poderão participar contando sobre seus aprendizados e, assim, ensinando-os aos colegas. É importante garantir que estudantes tímidos ou a quem o assunto não seja muito convidativo não se sintam compelidos a falar se não quiserem.
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Todos os moradores podem cuidar da organização e da limpeza da casa. Para isso, é preciso que cada um se responsabilize por alguma tarefa.
A divisão de tarefas faz parte das regras de convivência familiar e cada pessoa da família deve fazer a sua parte. Enquanto uma pessoa da família arruma a casa, outras podem preparar as refeições ou ir ao supermercado fazer as compras.
- Converse com as pessoas com quem você mora e pergunte se existem regras de convivência em casa. Escreva nas linhas a seguir quais são essas regras.
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PROFESSOR
Resposta pessoal.MANUAL DO PROFESSOR
Leia o texto das páginas 44 e 45 com os estudantes e pergunte se eles têm alguma dúvida. Converse sobre o que as crianças podem fazer para ajudar nas tarefas domésticas e como eles costumam contribuir com elas.
Chame a atenção deles para a imagem da página. Espera-se que reconheçam que é a representação de uma casa, na qual é possível diferenciar cômodos e identificar personagens.
Em seguida, solicite aos estudantes que descrevam a imagem, considerando os membros da família e quais atividades eles estão realizando.
Atividade 4. Sugerimos que esta atividade seja feita em casa, com o auxílio de um familiar ou responsável. Proporcione um momento em sala de aula em que as regras de convivência que os estudantes anotaram poderão ser compartilhadas e, assim, identificadas semelhanças nas relações familiares e no âmbito doméstico. A atividade propicia a literacia familiar por meio da interação verbal, do diálogo, do compartilhamento de experiências, do registro escrito e da integração dos conhecimentos construídos pelos estudantes em casa e na escola.
A atividade 4, de pesquisa oral com os familiares que moram com os estudantes sobre as regras de convivência, contribui para o desenvolvimento da habilidade EF02HI03: Selecionar situações que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória.
Atividade complementar: Organização da agenda da família
- Para que os estudantes compreendam a rotina de tarefas domésticas de cada pessoa da família, você pode sugerir a elaboração de uma agenda.
- Peça que escolham três membros da própria família e representem em um papel sulfite as tarefas que são responsáveis por realizar. Eles devem anotar o nome de cada um e a frequência com que realiza a tarefa por semana.
- Se considerar interessante, os estudantes poderão compartilhar as agendas entre si, possibilitando uma discussão ampla sobre a divisão de tarefas nas famílias.
MP070
Para ler e escrever melhor
O texto a seguir enumera algumas regras de convivência que podem ser aplicadas em casa e na escola.
Algumas regras de convivência cabem bem em qualquer situação.
- A melhor maneira de começar uma conversa ou até uma amizade é cumprimentando as pessoas.
- Sempre que saímos de um lugar, podemos nos despedir das pessoas dizendo “tchau” ou “até logo”.
- Emprestar seus pertences é partilhar, e devolver os dos outros é mostrar respeito.
- Quando precisar usar o material do colega, peça permissão primeiro.
- É natural cometer erros e, às vezes, esses erros podem ferir ou magoar alguém. Se isso acontecer, não seja tímido, peça desculpas.
MANUAL DO PROFESSOR
Roteiro de aula
A aula prevista para o conteúdo desta seção pode ser trabalhada na semana 11.
Objetivos pedagógicos da seção
- Perceber a necessidade das regras de convivência e como devem ser aplicadas no cotidiano.
- Produzir uma lista com regras de convivência para casa e para a escola em conjunto com um colega.
-
Compreender uma narrativa por meio do gênero textual história em
quadrinhos.
Orientações
Organize a leitura coletiva escolhendo grupos de três estudantes. Um deles deverá ler em voz alta o enunciado de cada ilustração, e os outros, os balões de fala. Deverão ser escolhidos seis grupos de três estudantes. Se necessário, alguns poderão participar mais de uma vez.
A atividade de leitura coletiva visa favorecer o desenvolvimento da competência leitora, a fluência em leitura oral, possibilitando o entendimento da função da pontuação nas pausas e entonações da fala. Deixe claro que não é necessário ler rápido, mas compreender o que se lê. Auxilie os estudantes em caso de dificuldades.
Ao final da leitura, converse com eles sobre as situações que foram apresentadas. Espera-se que tenham identificado atitudes como agradecer, pedir desculpas, pedir licença e cumprimentar e reconheçam a importância delas em situações do dia a dia.
Literacia e História
A seção apresenta aos estudantes o gênero textual história em quadrinhos. É possível que eles já tenham lido histórias nesse formato e reconheçam algumas características. Chame a atenção para o sentido da leitura, para a forma de diálogo entre duas ou mais pessoas e para os sinais que indicam fala.
MP071
- Reúna-se com dois colegas e enumerem ao menos cinco regras de convivência que vocês consideram importantes em casa e na escola.
_____
PROFESSOR
Resposta pessoal.- Marque com um X as atitudes que tornam a convivência mais harmoniosa nos ambientes que você frequenta. É possível marcar mais de uma opção.
PROFESSOR
Respostas pessoais.Quadro: Equivalente textual a seguir.
Regras de convivência |
Casa |
Escola |
Outro lugar |
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Preocupar-se com os sentimentos dos colegas. |
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Brincar e estudar em grupo, sem excluir nenhum colega. |
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Devolver em bom estado os objetos que pedir emprestados. |
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Emprestar seus pertences se alguém pedir e precisar. |
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Colaborar na organização do espaço. |
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Reconhecer os seus erros e pedir desculpas. |
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Colocar-se no lugar do outro e ajudá-lo no que ele precisar. |
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Respeitar as regras e os horários estabelecidos. |
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MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 1. Espera-se que os estudantes identifiquem e descrevam regras de convivência comuns em seus espaços de vivência, tais como: manter limpos os materiais e ambientes utilizados, ter atitudes respeitosas com todos etc.
O momento de interação entre os estudantes para escrever regras de convivência pode ser muito produtivo. Incentive-os a conversar entre si antes de elaborar as regras, podendo refletir sobre as próprias experiências e trocar ideias. Eles poderão aprender coisas novas juntos e auxiliarem-se mutuamente na escrita.
Atividade 2. Avalie com os estudantes quais opções foram assinaladas e peça a eles que expliquem as razões dessas escolhas. O momento de avaliação desta atividade é importante para verificar a apreensão dos estudantes sobre os espaços de convivência, as pessoas que os frequentam e as regras adequadas a eles.
As atividades 1 e 2 contribuem para o desenvolvimento da habilidade EF02HI02 : Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades.
A seção promove a reflexão sobre a importância do diálogo e da cooperação e contribui para o desenvolvimento da Competência Geral 9 da BNCC: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
Para o estudante ler
“Com licença?” : aprendendo sobre convivência, de Brian Moses e Mark Gordon. São Paulo: Scipione, 1999. (Coleção Valores.)
O livro aborda a importância do respeito ao outro e da gentiliza, dando destaque aos princípios básicos para uma boa convivência.
Mais respeito, eu sou criança!, de Pedro Bandeira. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2009.
Assim como os adultos devem ser respeitados pelas crianças, o livro discute, de maneira poética, o respeito que deve ser dedicado às crianças no dia a dia.
MP072
Capítulo 2. Viver em grupo
Os grupos sociais são formados por um conjunto de pessoas que têm interesses, necessidades, afinidades ou habilidades em comum.
Um conjunto de grupos compõe uma comunidade, e a soma de diversas comunidades que interagem entre si forma uma sociedade.
MANUAL DO PROFESSOR
Roteiro de aula
A aula prevista para os conteúdos das páginas 48 e 49 pode ser trabalhada na semana 11.
Objetivos pedagógicos do capítulo
- Reconhecer a formação de grupos sociais com base em elementos comuns e valorizar a comunidade.
- Identificar as diferenças entre grupos sociais e grupos casuais.
-
Conhecer as ações que a comunidade pode fazer para melhorar as
condições dos ambientes públicos.
Orientações
Inicie a abordagem deste conteúdo retomando as ideias e descrições de comunidade elaboradas pelos estudantes no início desta unidade. Explique a eles que, dentro da comunidade, há alguns grupos e que é possível fazer parte de mais de um deles. Em seguida, pergunte aos estudantes sobre os grupos dos quais eles fazem parte.
Se considerar válido, retome as regras de convivência elaboradas pelos estudantes na seção Para ler e escrever melhor, das páginas 46 e 47, e pergunte a eles se essas regras se aplicam a todos os grupos de que participam. Assim, poderão associar o que aprenderam às novas reflexões propostas neste capítulo.
O conteúdo do capítulo 2 permite o aprofundamento do trabalho com o tema atual de relevância “Vida em comunidade e trabalho”, abordado ao longo do volume.
O processo de aprendizagem da convivência
Cabe à educação formal ou não formal e também a informal a atribuição de apoiar o processo de aprendizagem da convivência. A preponderância da família e da escola no processo de aprendizagem para a convivência não esgota nem engloba a todos e também não exonera outros atores dessa missão, já que construir sociedades conviviais compete à sociedade como um todo, não sendo atribuição exclusiva de um único segmento da sociedade. Aprender tem muito de conviver e conviver é o espaço-tempo de aprender.
PASSOS, Célia. Pedagogia da convivência e educação para a paz: desafios e reflexões. Revista de Pedagogia Social da UFF , v. 3, maio 2017. Disponível em: http://fdnc.io/gtp. Acesso em: 4 maio 2021.
MP073
Nem sempre pessoas que estão juntas em um mesmo lugar formam um grupo social. Os clientes de um mercado aguardando na fila do caixa formam um grupo casual, pois essas pessoas se encontraram pelo acaso e não vão se reunir novamente com o mesmo objetivo.
-
Classifique os grupos sociais de acordo com a legenda.
GS: Grupo Social
GC: Grupo Casual
LEGENDA: Pessoas na fila do banco. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: GC.LEGENDA: Time de futebol. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: GS.LEGENDA: Pessoas andando de ônibus. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: GC.LEGENDA: Pessoas vendo filme no cinema. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: GC.LEGENDA: Estudantes em uma sala de aula na universidade. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: GS.LEGENDA: Família e amigos em festa de casamento. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: GS.MANUAL DO PROFESSOR
Na faixa etária entre os 6 e 7 anos, as crianças têm noções sobre o meio social a partir de seu espaço de vivência. A ideia de sociedade é, ainda, muito abstrata. O intuito do conteúdo dessas páginas é o de construir, por meio da noção de grupos, as bases para a ampliação do espaço social conhecido por eles e do qual eles fazem parte.
Auxilie os estudantes a compreender a diferença entre grupos casuais e grupos sociais. Para isso, você poderá trabalhar a comparação de diferentes exemplos e utilizar imagens representando diferentes situações.
Estimule os estudantes a participar da aula apresentando exemplos de grupos casuais e grupos sociais.
Atividade 1. Para consolidar a aprendizagem, peça às crianças que observem as fotografias e identifiquem os grupos sociais e os grupos casuais. Auxilie-as caso tenham dificuldades em compreender as situações representadas nas fotografias.
A atividade 1, de análise de diferentes grupos sociais através da identificação de casualidade e regularidade, permite a mobilização da Competência Específica de Ciências Humanas 2 da BNCC : Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo. A atividade também contribui para o desenvolvimento da habilidade EF02HI01 : Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco .
Atividade complementar: Criação de história s
• Organize a turma em quatro grupos. Dois deles deverão criar histórias que envolvam um grupo social: um time de futebol, uma família, os funcionários de um escritório. Os outros dois deverão elaborar histórias com grupos casuais: as pessoas na fila do cinema, os motoristas no trânsito, os frequentadores de um show .
• Possibilite que tenham tempo suficiente para elaborar uma história curta. Ela não precisará ser escrita, pois será apresentada oralmente para a turma.
• Garanta que todos os membros de cada grupo participem da elaboração e da apresentação da história. Os estudantes poderão ser incentivados a encená-la.
MP074
Trabalhando pelo bem comum
Muitos grupos se reúnem regularmente para prestar algum serviço à comunidade. Em várias cidades e bairros, os moradores resolvem cuidar dos espaços comuns, por exemplo uma rua, uma biblioteca, uma praça ou uma horta.
Cada vizinho colabora com o que sabe fazer. Dessa maneira, as pessoas se sentem pertencentes à comunidade.
MANUAL DO PROFESSOR
Roteiro de aula
A aula prevista para os conteúdos das páginas 50 e 51 pode ser trabalhada na semana 12.
Orientações
Converse com os estudantes sobre o que entendem por trabalho colaborativo. Em seguida, peça que observem as ilustrações e descrevam o que veem. Espera-se que verifiquem que, em cada situação, os personagens contribuem com suas habilidades e sua disposição para o bem-estar da comunidade.
Proponha aos estudantes que reflitam sobre o que poderiam fazer para contribuir com sua comunidade. Eles podem se identificar com algumas situações representadas nas ilustrações ou pensar em outras possibilidades. Se considerar interessante, anote as contribuições na lousa.
É importante que os estudantes compreendam que o bom convívio na comunidade depende da contribuição de todos. Oriente-os a refletir sobre o fato de que a limpeza, a organização, as atividades de lazer, entre outros aspectos do dia a dia, são resultado de um esforço coletivo.
A pedagogia social e a comunidade
A descoberta de “ser gente” pressupõe o encontro com o outro e com a comunidade. O encontro mobiliza o sujeito a descobrir, compartilhar e modificar, traz a convicção de que “juntos poderemos construir algo”. E a partilha será libertadora num processo em que todos sejam sujeitos. Esta práxis traz ao sujeito a sensação de que é um ser dialogante e que faz múltiplas trocas e escolhas. A troca, o compartilhamento, a segurança e a confiança são aspectos da experiência comunitária, na qual ocorrem os processos de socialização e aprendizagem.
MP075
No município de Morrinhos, no estado de Goiás, estudantes e professores de um colégio estadual desenvolveram, a partir de janeiro de 2020, um projeto de horta comunitária. Vamos saber mais sobre isso?
Horta comunitária
[...] Uma área [...] no Colégio Estadual Silvio Gomes de Melo Filho, em Morrinhos, foi transformada em uma belíssima horta comunitária que tem beneficiado não apenas a unidade escolar, como também 280 famílias de baixa renda no município.
No mês de maio, dos 23 canteiros com 70 metros de comprimento, saíram para distribuição 500 quilos de tomate, 60 quilos de abobrinha, 300 maços de couve, 300 de salsa e 300 de cebolinha, além de rúcula e rabanete. [...]
A horta é mantida por uma equipe de voluntários [...]. “Criamos uma escala de trabalho, com três equipes formadas por seis pessoas de cada bairro. É esse grupo que cuida dos canteiros e da produção. São eles também que fazem a colheita [...]”, explica Anselmo Afonso Golynski, professor [...] do Instituto Federal Goiano (IF Goiano).
Colégio estadual de Morrinhos desenvolve projeto de horta comunitária. Secretaria de Estado da Educação. Goiás. 2 Jul. 2020. Disponível em: http://fdnc.io/gtr. Acesso em: 3 jan. 2021.
PROFESSOR
Atenção professor: Professor: o termo “quilo”, que aparece no segundo parágrafo do texto acima, é muito utilizado no dia a dia; porém, o termo correto é “quilograma”. Fim da observação.LEGENDA: Tomate. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Abobrinha. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Couve. FIM DA LEGENDA.
- Você já ouviu falar em horta comunitária? Há algum projeto semelhante no local em que você vive?
PROFESSOR
Resposta pessoal.MANUAL DO PROFESSOR
Cabe ressaltar que o desafio de liberdade e segurança está sempre presente na comunidade. Daí a necessidade de uma relação autêntica, em que ambas coexistam, sem privilegiar uma ou outra. “A ajuda autêntica, não é demais insistir, é aquela em cuja prática os que nela se envolvem se ajudam mutuamente, crescendo juntos no esforço comum de conhecer a realidade que buscam transformar” (FREIRE, 1979, p. 11).
NETO, João Clemente de Souza; TAVARES, Ezaque da Silva. Uma aproximação entre a pedagogia social e a comunidade. Revista de Pedagogia Social da UFF , v. 3, maio 2017. Disponível em: http://fdnc.io/gtq. Acesso em: 4 maio 2021.
Leia o texto em voz alta com os estudantes. Procure observar se todos compreenderam; caso considere necessário, releia alguns trechos ou o texto todo. Ao término, considere fazer algumas perguntas para a turma para incentivar a interpretação de texto e a identificação de informações.
Algumas perguntas interessantes são: Sobre o que fala o texto? Onde a horta comunitária foi criada? Quem contribuiu com ela? Quem é beneficiado por ela?
Atividade 2. Estimule os estudantes a pensar em outros exemplos de hortas comunitárias que existam no bairro onde moram, na escola ou em outros locais que conheçam.
Se julgar interessante, analise com os estudantes a possibilidade de organizar uma horta comunitária em sua escola com a colaboração de outras pessoas da comunidade escolar.
A atividade 2 possibilita o desenvolvimento de aspectos da habilidade EF02HI02: Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades.
MP076
O mundo que queremos
Comunidades indígenas
No Brasil, há centenas de povos indígenas, cada um com seu jeito de morar e suas tradições. Você sabia que há indígenas que vivem em aldeias e há indígenas que vivem em cidades?
Uma aldeia é formada por um conjunto de moradias indígenas. Alguns povos organizam suas aldeias em torno de uma grande praça circular, enquanto outros organizam diversos pátios com casas em volta.
E os povos indígenas que vivem nas cidades? Como suas comunidades se organizam?
É possível ser indígena na cidade de São Paulo. No bairro Real Parque, localizado na zona sul da capital, a comunidade da etnia Pankararu vivencia o espaço urbano como uma extensão da terra indígena Brejo dos Padres, no sertão de Pernambuco. O cotidiano das famílias respeita os costumes ancestrais. [...]
Patrícia Lauretti. Do sertão à ‘selva’ paulistana, o rito de passagem dos Pankararu. Jornal da Unicamp , 28 jul. 2017. Disponível em: http://fdnc.io/gts. Acesso em: 8 jan. 2021.
LEGENDA: Mulher indígena Pankararu falando ao celular em sua moradia no bairro Real Parque, no município de São Paulo, estado de São Paulo, 2014. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Indígenas Pankararu em festividade na aldeia, na terra indígena Pankararu, em Tacaratu, estado de Pernambuco, 2014. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
Roteiro de aulas
As duas aulas previstas para o conteúdo desta seção podem ser trabalhadas nas semanas 12 e 13.
Objetivos pedagógicos da seção
- Conhecer aspectos do modo de vida de grupos indígenas na cidade, reconhecendo que esses grupos mantêm suas tradições e seus costumes.
-
Refletir sobre locais em que as pessoas se reúnem e decidem
coletivamente.
Orientações
Explique aos estudantes que muitos indivíduos do povo Pankararu vivem em áreas urbanas, especialmente na cidade de São Paulo. Essas pessoas atuam em suas comunidades urbanas de forma consistente, valorizando situações de interação social, como reuniões e confraternizações, o que demonstra uma característica de sociabilidade e união entre os membros desse povo indígena.
Pergunte aos estudantes se já ouviram falar em aldeias circulares e se concordam que essa organização das moradias nas aldeias facilita o diálogo. Incentive os estudantes a compartilhar suas opiniões e argumentar sobre o assunto. Comente que esses espaços abertos em forma de círculo são comuns em diversas civilizações antigas e atuais, muitas das quais nunca tiveram contato umas com as outras.
A seção mobiliza as Competências Gerais 1 e 9 da BNCC: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva; e exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. A seção mobiliza ainda as Competências Específicas de Ciências Humanas 2 e 4 da BNCC: Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo; e interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
MP077
- O que é aldeia? Marque com um X a resposta correta.
( ) É o lugar onde os indígenas praticam a agricultura.
( ) É o conjunto organizado de moradias indígenas.
( ) É o lugar onde os indígenas praticam a caça.
PROFESSOR
Resposta correta: É o conjunto organizado de moradias indígenas.- Os indígenas Pankararu que vivem na cidade de São Paulo preservam as memórias e as tradições de seu povo?
PROFESSOR
Resposta: Sim. Os indígenas Pankararu que vivem na cidade respeitam a tradição de seus ancestrais e vivem no espaço urbano como uma continuidade de sua terra indígena.-
Pesquise em
sites, livros e revistas outras formas de organização de uma aldeia
indígena. Se possível, peça ajuda a algum de seus familiares.
Depois, faça o desenho de uma das aldeias que você encontrou na
pesquisa.
_____
PROFESSOR
Atenção professor: Ver orientações específicas deste volume. Fim da observação.MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 1. Auxilie os estudantes na leitura da atividade e peça que identifiquem a afirmativa correta para definir aldeia indígena.
Atividade 2. Os estudantes devem refletir e conversar sobre o modo de vida dos Pankararu em São Paulo e a preservação de suas memórias e tradições. Oriente os estudantes a responder oralmente, procurando argumentar com base nas informações do texto.
Atividade 3. Sugerimos que a atividade de pesquisa e desenho seja realizada em casa, com a ajuda de um familiar. O estudante deverá pesquisar a composição de uma aldeia indígena e depois registrar a sua organização espacial em um desenho. A atividade promove a literacia e a integração familiar, por meio da troca de conhecimentos construídos na escola e fora dela.
As atividades 1 a 3 auxiliam no desenvolvimento da habilidade EF02HI01: Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco.
Educação em valores e temas contemporâneos
O estudo de diferentes formas de organização do espaço indígena estimula a conscientização dos estudantes sobre a pluralidade cultural existente no Brasil. Para não indígenas, às vezes é difícil perceber as diferenças entre as diversas culturas indígenas. Muitas delas, por exemplo, usam os mesmos materiais na fabricação de suas moradias, mas o modo como as constroem e o uso que fazem delas podem ser completamente diferentes. Há, também, diversos grupos indígenas que escolheram viver em cidades, como vemos no exemplo dos Pankararu. Compreender essa diversidade entre os povos indígenas no Brasil é um passo importante no caminho para a convivência harmoniosa no país em que vivemos.
Índios na cidade
A ideia usual de que a maior parte da população indígena vive em áreas rurais remotas não corresponde à realidade. [...] No Brasil, os dados mais recentes do Censo de 2010 indicam que a população indígena atingiu 817,9 mil pessoas. Desse total, 36,2% residiam na área urbana e 63,8% na rural. No Estado de São Paulo, os dados do Censo de 2010 apontam uma população indígena de 37.915 índios vivendo em cidades, o que representa 91% da população indígena do estado. Ainda segundo o IBGE, São Paulo é o 4º município com maior população indígena (população absoluta) no Brasil: 12.977 índios.
A existência de índios nas cidades decorre de duas razões principais: do movimento de migração das terras de origem para as cidades ou do crescimento das cidades que acabam alcançando as terras indígenas que passam a integrar a área urbana. [...]
MP078
Capítulo 3. A rua tem história
As residências, as escolas e os lugares onde as pessoas trabalham e se divertem localizam-se em uma rua.
A rua é um espaço público e coletivo usado para o trânsito de pessoas e de veículos. Algumas ruas também são usadas como espaço de lazer e de encontro entre seus moradores.
LEGENDA: Cruzamento de ruas no centro do município de Prudentópolis, estado do Paraná, 2020. FIM DA LEGENDA.
- Muitas vezes, os nomes das ruas estão ligados à história do lugar. Observe as dicas e responda à questão.
A rua Bonito-lindo, em Joinville, estado de Santa Catarina, fica entre a rua Pica-pau e a rua Perdiz.
Antigamente, nesse local, havia muitos bonitos-lindos; hoje em dia há poucos.
LEGENDA: Pássaro bonito-lindo. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Placa da rua Bonito-lindo. FIM DA LEGENDA.
- Por que a rua recebeu esse nome?
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PROFESSOR
Resposta: Porque nessa rua havia muitos pássaros bonitos-lindos e os moradores quiseram homenagear esses pássaros.MANUAL DO PROFESSOR
Roteiro de aulas
As duas aulas previstas para os conteúdos das páginas 54 e 55 podem ser trabalhadas nas semanas 13 e 14.
Objetivos pedagógicos do capítulo
- Compreender as funções sociais da rua como espaço público e coletivo.
- Conhecer aspectos da história da rua onde está sua moradia.
-
Identificar atividades que podem ser feitas na rua.
Orientações
Converse com os estudantes sobre a rua onde moram. A rua é, provavelmente, o primeiro lugar que encontram após sair de casa e é um ambiente com o qual já têm alguma familiaridade.
Peça que descrevam o aspecto físico da rua e falem sobre as características dos moradores. Depois, pergunte quais atividades existem na rua, se existe trânsito de carros intenso etc.
Se considerar válido, peça que façam um desenho da rua em que moram, estimulando a criatividade e a representação do espaço físico conhecido. Os desenhos poderão ser compartilhados entre os estudantes auxiliando-os a verificar o que as ruas onde moram têm em comum e de diferente.
Atividade 1. Espera-se que os estudantes notem que a análise dos nomes das ruas pode dar indícios de sua história, já que, muitas vezes, revelam características do lugar no passado.
A atividade 1 favorece o desenvolvimento de aspectos da habilidade EF02HI03: Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória.
A rua é como um rio
A rua é como um rio. Por ela a vida passa, pulsa, explode em movimento. A rua leva as pessoas como um rio leva seus peixes. Elas vão e vêm para o trabalho, compras, encontros, e voltam para suas casas. Pelas ruas tudo passa em enxurrada. Barulhos, cores, movimento. Mas rua não é casa. Rua é lugar de passagem. Rua é rio aberto. Todo homem, mulher, criança, adolescente, precisa de uma casa para morar com as pessoas que ama. Um lugar onde possam guardar as pequenas e grandes tristezas, as alegrias, as esperanças, e onde, no final do dia, possam dormir e sonhar ao abrigo.
MURRAY, Roseana. Criança é coisa séria . Rio de Janeiro: Memórias Futuras/Anais, 1991. p. 15.
MP079
- Qual é o nome da rua onde você mora?
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PROFESSOR
Resposta pessoal.- Pergunte a um adulto que mora na mesma rua que você por que ela tem esse nome.
PROFESSOR
Resposta pessoal.- Siga o roteiro a seguir e entreviste um adulto de sua convivência.
PROFESSOR
Respostas pessoais do entrevistado.-
Qual é o seu nome?
_____
-
Qual é a sua idade?
_____
-
Você se lembra do nome da rua em que morava quando era criança?
_____
-
Quais são as diferenças entre a rua onde você morava e a rua onde
mora agora?
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MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 2. Os estudantes devem registrar o nome da rua onde moram. Verifique se todos se lembram do nome da rua. Caso tenham dificuldade, eles poderão completar essa atividade em casa, com a atividade seguinte, em que deverão conversar com um adulto sobre o nome da rua onde moram.
Atividade 3. Sugerimos que a atividade seja feita em casa. Antes da realização da atividade, pergunte aos estudantes o que sabem sobre a história do nome de sua rua. Se não souberem responder, sugira que façam uma pesquisa com familiares e vizinhos ou tentem descobrir utilizando sites de busca na internet.
As atividades 2 e 3 contribuem para o desenvolvimento da habilidade EF02HI05 : Selecionar obje tos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu convívio e compreender sua função, seu uso e seu significado.
Atividade 4. Oriente os estudantes a realizar a entrevista com um adulto de sua convivência. Peça que sigam o roteiro para obter informações sobre a rua onde o entrevistado morava quando criança e as impressões dele ou dela sobre onde mora atualmente. Espera-se que o participante auxilie na redação das respostas, que devem ser simples e objetivas. Após a entrevista, peça aos estudantes que analisem as respostas e verifiquem se muito ou pouco mudou na rua da infância do entrevistado. Se considerar válido, estimule-os a buscar explicações para o que verificaram.
A atividade promove a literacia familiar por meio do diálogo, da troca de experiências, memórias e conhecimentos e da integração dos conhecimentos construídos pelos estudantes em casa e na escola. Além disso, a atividade favorece a mobilização da Competência Específica de Ciências Humanas 2 da BNCC: Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo .
A atividade 4 contribui para o desenvolvimento das habilidades EF02HI03 : Selecionar situações cotidianas que remetem à percepção de mudança, pertencimento e memória; e EF02HI05 : Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu convívio e compreender sua função, seu uso e seu significado.
MP080
No passado e no presente
A Ladeira Porto Geral, no município de São Paulo, estado de São Paulo, tem esse nome porque nessa região ficava o antigo porto do rio Tamanduateí.
O porto não existe mais, porque esse trecho do rio foi desviado e canalizado, mas o nome da ladeira permanece o mesmo. Hoje, essa rua é um importante centro comercial de lojas populares e recebe milhares de pessoas todos os dias.
LEGENDA: Vista da Ladeira Porto Geral, 1862. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Vista da Ladeira Porto Geral, 1915. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Vista da Ladeira Porto Geral, 2020. FIM DA LEGENDA.
- Qual era a principal característica da região da Ladeira Porto Geral no passado?
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PROFESSOR
Resposta: Na região estava localizado o porto do rio Tamanduateí.-
Qual é a principal atividade da Ladeira Porto Geral atualmente?
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PROFESSOR
Resposta: Atualmente, na Ladeira Porto Geral está localizado um importante centro comercial de lojas populares.MANUAL DO PROFESSOR
Roteiro de aula
A aula prevista para o conteúdo da página 56 pode ser trabalhada na semana 14.
Orientações
Atividades 5 e 6. Solicite aos estudantes que leiam o texto e conversem sobre as mudanças e as permanências observadas na Ladeira Porto Geral.
As mudanças são bem visíveis: antes havia um rio, hoje não há mais. A rua era pouco movimentada no começo do século XX e atualmente faz parte da região de um dos maiores centros de comércio popular do Brasil.
A grande permanência é – a despeito de todas as mudanças físicas e da passagem do tempo – a manutenção do nome da ladeira. Pode-se dizer também que a Ladeira Porto Geral é hoje uma região de grande circulação de mercadorias.
Pode ser interessante informar aos estudantes que já não é mais possível realizar transporte fluvial em São Paulo e, assim, não circulam mais embarcações pela cidade como antes. Esse assunto pode ser estendido para uma discussão sobre a relação dos seres humanos com o meio ambiente no passado e no presente, em uma abordagem interdisciplinar com Geografia e Ciências.
As atividades 5 e 6 contribuem para o desenvolvimento de aspectos da habilidade EF02HI03: Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória. As atividades contribuem ainda para o desenvolvimento da Competência Específica de História 1 da BNCC: Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.
Atividade complementar: A transformação de uma rua
- Se possível, peça aos estudantes que pesquisem em revistas, jornais ou na internet duas fotografias de uma rua importante de seu município. Uma das fotografias deve ser atual e a outra deve ser antiga, ter sido feita há pelo menos 40 anos.
- A pesquisa das imagens também pode ser feita pelo professor. Nesse caso, as fotografias devem ser impressas e distribuídas para cada dupla de estudantes.
- Peça que, em dupla, os estudantes comparem a rua nos diferentes momentos. Espera-se que apontem diferenças nas construções, na presença de automóveis e no avanço da urbanização, como também algumas permanências.
MP081
A rua, a calçada ou outros lugares próximos à moradia podem ser espaços para brincadeira. Crianças de diferentes idades costumam se encontrar para brincar, como uma maneira de aproveitar o tempo livre. Pessoas jovens e adultas acompanham as crianças para garantir a segurança delas, e, assim, outros grupos se reúnem na rua.
As crianças mais novas aprendem com as mais velhas e, desse modo, as brincadeiras podem permanecer ao longo do tempo.
- Marque um X nas atividades que podem ser feitas na rua.
LEGENDA: Pessoas conversando em rua fechada à circulação de automóveis, 2019. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Pessoa atravessando a rua fora da faixa de pedestres, 2018. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Crianças brincando na rua com carrinho e bicicletas, sem adultos por perto, 2017. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Pessoa jogando lixo na calçada, 2015. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Pessoa atravessando a rua na faixa de pedestres, 2019. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Criança colocando lixo reciclável na lixeira, 2018. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta correta: Pessoas conversando em rua fechada à circulação de automóveis, 2019; Pessoa atravessando a rua na faixa de pedestres, 2019; Criança colocando lixo reciclável na lixeira, 2018.MANUAL DO PROFESSOR
Roteiro de aula
A aula prevista para o conteúdo da página 57 pode ser trabalhada na semana 15.
Pergunte aos estudantes se algum deles já brincou na rua e o que acham sobre esse tipo de diversão. Estimule-os a refletir sobre quais são os pontos positivos e negativos de usar a rua como local para diversão, considerando aspectos como a segurança. Embora seja cada vez menos comum, principalmente nas cidades grandes, o ato de brincar na rua favorece a sociabilidade, a responsabilidade, a criação de laços afetivos e a aprendizagem compartilhada.
Se considerar interessante, trabalhe em sala de aula o poema “Brincar na rua”, de Carlos Drummond de Andrade.
Atividade 7. Espera-se que os estudantes compreendam que a rua é local de trânsito e de convivência. Converse com eles e diga que é errado jogar lixo na rua, pois ele pode provocar doenças ou ser levado pela chuva, entupindo bueiros e causando enchentes. Outra questão importante é a segurança: todos os que circulam pelas ruas devem seguir as regras de trânsito. Elas existem para promover a segurança das pessoas. Andar pelas calçadas, evitando descer à via, e atravessar em locais seguros, com faixa de pedestres, é fundamental para evitar acidentes. A reunião de crianças na rua para conversar e brincar pode ser uma atividade muito prazerosa. No entanto, para garantir a segurança das crianças é preciso que elas se reúnam e brinquem apenas em ruas fechadas para trânsito de carros e com o acompanhamento de um adulto responsável.
A atividade 7 contribui para o desenvolvimento de aspectos das habilidades EF02HI01 : Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco ; e EF02HI02 : Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades.
Brincar na rua
Tarde?
O dia dura menos que um dia.
O corpo ainda não parou de brincar
e já estão chamando da janela: É tarde.
Ouço sempre este som: é tarde, tarde.
A noite chega de manhã?
Só existe a noite e seu sereno?
O mundo não é mais, depois das cinco?
É tarde.
A sombra me proíbe.
Amanhã, mesma coisa.
Sempre tarde antes de ser tarde.
Carlos Drummond de Andrade. Brincar na rua. Boitempo/ Menino antigo . São Paulo: Companhia das Letras, 2017. p. 133.
MP082
Como as pessoas faziam para...
Construir uma moradia na comunidade
Por muito tempo, as moradias de barro, madeira e cipó foram comuns no Brasil, por causa do baixo custo de produção. Atualmente, casas desse tipo ainda são construídas no meio rural. Em muitas comunidades, os vizinhos são solidários e ajudam na construção dessas moradias.
MANUAL DO PROFESSOR
Roteiro de aula
A aula prevista para o conteúdo desta seção pode ser trabalhada na semana 15.
Objetivos pedagógicos da seção
- Conhecer alguns dos tipos de materiais que podem ser utilizados na construção de uma moradia.
- Compreender a importância de construir moradias respeitando o meio ambiente.
-
Entender que é possível que todos ajudem na construção de uma
casa.
Orientação
Pergunte à turma se alguém já viu uma casa feita de barro amassado. Se algum estudante se pronunciar, peça que explique aos colegas suas impressões sobre esse tipo de construção.
Comente com os estudantes que as moradias construídas com barro, cipó e madeira fazem parte da história da arquitetura brasileira, pois vêm sendo construídas ininterruptamente nos últimos 500 anos. Sua origem é incerta, mas entende-se que é uma mistura de técnicas portuguesas, indígenas e africanas.
Oriente o olhar dos estudantes para a imagem e peça que descrevam como é a cena: qual o ambiente em que ela se passa, como são os personagens representados e o que eles fazem.
Depois, peça que leiam o texto em voz alta e que procurem a correspondência entre o texto e a imagem descrita. Auxilie-os em caso de dificuldades com alguns termos, como a nomenclatura das etapas.
O conteúdo proposto nesta seção, sobre construções coletivas em comunidades, possibilita o aprofundamento do trabalho com o tema atual de relevância em destaque neste volume, “Vida em comunidade e trabalho”.
Atividade complementar: Ilustração e infográfico
- Oriente os estudantes a se organizarem em grupos de quatro integrantes. Peça que cada um dos membros do grupo escolha uma etapa da construção da moradia de barro amassado.
- Solicite que façam uma ilustração referente à etapa escolhida de construção da moradia.
- Em uma cartolina, peça que colem as ilustrações e descrevam os procedimentos de construção da casa.
- Organize um momento de compartilhamento dos trabalhos entre os grupos.
MP083
- As moradias feitas com barro amassado ainda são construídas no Brasil? Onde?
_____
PROFESSOR
Resposta: Sim. No meio rural.-
Ordene de acordo com as etapas de construção de uma casa de barro
amassado.
( ) amarração.
( ) esteamento.
( ) barreamento.
( ) aplanamento.
PROFESSOR
Resposta correta: 3; 2; 4; 1.- Você acha importante a ajuda dos vizinhos? Por quê?
PROFESSOR
Respostas pessoais.MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 1. Antes de os estudantes iniciarem a atividade, estimule-os a reler o texto e a observar as ilustrações novamente para fixar algumas informações.
Atividade 2. Oriente os estudantes a anotar no caderno as etapas da construção da casa. Peça a eles que leiam as anotações para completar a atividade.
Atividade 3. Finalize a abordagem da seção relacionando o exemplo da construção de casas de taipa de mão, ou de pau a pique, ao que aprenderam sobre trabalho colaborativo. Chame a atenção dos estudantes para o fato de que cada um tem uma função importante no processo de construção da casa. Assim, as pessoas são valorizadas individualmente e reforçam os laços coletivos. A colaboração entre os membros da comunidade para a construção das casas cria uma relação de solidariedade e se perpetua por meio da tradição oral de transmissão geracional.
As atividades 1 a 3 contribuem para o desenvolvimento de aspectos das habilidades EF02HI01: Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco; e EF02HI02: Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades.
A seção propicia o desenvolvimento da Competência Específica de Ciências Humanas 6 da BNCC: Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Para você acessar
Por que construir com pau a pique?
Disponível em: http://fdnc.io/gtu. Acesso em: 4 maio 2021.
Relatos e imagens sobre a construção de casas de pau a pique. Este vídeo também pode ser apresentado aos estudantes, caso você sinta necessidade de ilustrar ainda mais esse tipo de moradia.
MP084
Capítulo 4. Passado e presente de um bairro
Um conjunto de ruas forma um bairro, e a história desse lugar pode ser conhecida por meio da memória dos antigos moradores.
As imagens antigas de um lugar são documentos históricos importantes para descobrirmos alguns fatos do passado e para observarmos as características das construções, das ruas, dos meios de transporte e também como se portavam as pessoas.
- Observe a fotografia ao lado. O que é possível descobrir, por meio da imagem, sobre o passado do centro da cidade de Porto Alegre?
PROFESSOR
Resposta: É possível observar que em 1928, na cidade de Porto Alegre, havia bonde, poucos carros circulando nas ruas e a arquitetura dos prédios era um pouco diferente dos dias atuais.LEGENDA: Região central do município de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul, 1928. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
Roteiro de aula
A aula prevista para os conteúdos das páginas 60 e 61 pode ser trabalhada na semana 16.
Objetivos pedagógicos do capítulo
- Compreender o bairro como um espaço que engloba um conjunto de ruas e que possui características que o diferencia de outros espaços na mesma cidade.
- Conhecer as principais características de alguns bairros.
- Valorizar o bairro onde vive.
- Perceber que as imagens e os relatos sobre o passado são exemplos de documentos históricos.
-
Conhecer uma construção considerada patrimônio histórico.
Orientações
O bairro geralmente é mais do que uma simples divisão administrativa de parte do município. Quase sempre a história de sua formação explica o motivo para os primeiros habitantes se estabelecerem ali. Além disso, muitos bairros têm marcos característicos, como uma praça, um mercado ou um posto de saúde. Converse com os estudantes sobre o bairro em que vivem. Sugira que conversem com pessoas mais velhas, moradoras do bairro e que possam contar um pouco de sua história.
Quando uma construção antiga é muito importante para a história do local, ela pode ser considerada patrimônio histórico e receber incentivos para garantir sua preservação.
Atividade 1. Auxilie os estudantes a observar elementos significativos da imagem, como o prédio ao fundo e o bonde. Os estudantes poderão notar que a cidade de Porto Alegre já passava por um processo de verticalização, ao mesmo tempo que ainda havia transporte por bondes.
A atividade 1 favorece o desenvolvimento de aspectos da habilidade EF02HI03: Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória.
Para o estudante ler
O bairro do Marcelo, de Ruth Rocha. São Paulo: Salamandra, 2012.
Nesse livro divertido, o personagem mais conhecido de Ruth Rocha, Marcelo (de Marcelo, marmelo, martelo), apresenta seu bairro ao leitor.
MP085
- Leia os textos e observe as imagens sobre o bairro do Brás, no município de São Paulo, estado de São Paulo.
LEGENDA: Região do Brás em 1958. FIM DA LEGENDA.
Texto 1
O Brás era um bairro cinzento, com ruas de paralelepípedo e poucos automóveis. Ao meio-dia as sirenes anunciavam a hora do almoço nas fábricas. Como não existiam prédios, de toda parte viam-se chaminés e as torres da Igreja de Santo Antônio apontando para o céu.
Drauzio Varella. Nas ruas do Brás. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000. p. 25.
LEGENDA: Região do Brás em 2019. FIM DA LEGENDA.
Texto 2
O bairro do Brás […] hoje é conhecido como um dos principais centros do comércio popular na cidade, destino diário de milhares de sacoleiros e sacoleiras de todo o Brasil.
[…] O Brás mudou de feição. [...] Hoje, as ruas do bairro são sinônimo de comércio popular.
André Ghedine. Folha da Manhã Ltda. Acervo on-line . Disponível em: http://fdnc.io/cHs. Acesso em: 8 jan. 2021.
- De acordo com os textos e as imagens, quais são as principais mudanças pelas quais o bairro do Brás passou ao longo do tempo?
PROFESSOR
Atenção professor: Ver orientações específicas deste volume. Fim da observação.MANUAL DO PROFESSOR
O estudo do capítulo 4 permite o aprofundamento do trabalho com o tema atual de relevância em destaque neste volume, “Vida em comunidade e trabalho”, por meio da reflexão sobre os bairros como espaços de convivência e as suas transformações ao longo do tempo.
Atividade 2. Com base na leitura dos dois textos, os estudantes poderão reconhecer que o bairro do Brás, em São Paulo, mudou bastante com o passar do tempo. As fotografias, feitas com diferentes tecnologias, também podem auxiliar nessa percepção de passagem do tempo. Antigamente, o Brás era um bairro industrial, com fábricas e casas de operários. Hoje, é um bairro comercial, onde os chamados “sacoleiros” compram produtos em grande quantidade por um preço mais baixo para revender, no varejo, em outros lugares.
Os relatos e as imagens acerca de uma localidade são documentos históricos muito importantes para o estudo da história desse lugar. Por meio dos documentos, pode-se perceber o modo de vida, as condições socioeconômicas e as formas de lazer comuns no passado.
A atividade 2 contribui para o desenvolvimento da habilidade EF02HI03: Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória. A atividade contribui ainda para o desenvolvimento da Competência Específica de História 1 da BNCC : Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.
Atividade complementar: Identificar as construções históricas do bairro
- Proponha aos estudantes que façam fichas sobre as construções históricas do bairro.
- Com pais ou responsáveis, os estudantes poderão passear por algumas ruas do bairro e identificar construções antigas.
- Peça que, em uma ficha, descrevam características dessa construção, como: o que ela era no passado, o que é hoje, como é estruturalmente, em que ano foi erguida.
- Se possível, peça que complementem as fichas com uma fotografia.
- As fichas deverão ser trazidas para a aula em um dia indicado e serão trocadas entre os estudantes.
MP086
Os bairros passam por muitas modificações ao longo do tempo. O local onde o município de Salvador, no estado da Bahia, foi fundado, em 1549, hoje é o centro histórico do município, que cresceu muito em tamanho e número de habitantes.
LEGENDA: Vista do centro histórico do município de Salvador, estado da Bahia, 2020. FIM DA LEGENDA.
Atualmente, no centro histórico do município, museus, praças, igrejas e casas preservam traços do passado.
No centro da cidade, onde hoje estão a Praça Municipal, o Terreiro de Jesus e o Pelourinho, moravam os s enhores de engenho , os comerciantes e os oficiais mecânicos . [...] As duas praças ali existentes eram de terra vermelha e quase sem árvores.
Avanete Pereira Sousa. Salvador, capital da Colônia. São Paulo: Atual, 1995. p. 26.
LEGENDA: Praça Terreiro de Jesus, município de Salvador, estado da Bahia, 2020. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
Roteiro de aula
A aula prevista para os conteúdos das páginas 62 e 63 pode ser trabalhada na semana 16.
Apresente outro exemplo de bairro que mudou ao longo do tempo, mas ainda preserva elementos de antigamente. No caso de Salvador, o que hoje é um bairro era, no início, a cidade inteira.
Explique aos estudantes que a cidade de Salvador passou por um intenso processo de expansão. Desde o período colonial até os dias de hoje, a cidade foi se construindo ao redor do centro.
Chame a atenção dos estudantes para as características arquitetônicas do centro histórico representadas na imagem. Informe que igrejas parecidas com essa foram construídas pelo Brasil afora, como nos estados de Pernambuco, Minas Gerais e Goiás. Pergunte se já viram igreja semelhante e como poderiam descrevê-la.
Leia o texto com os estudantes ressaltando as funções sociais dos espaços públicos de Salvador antigamente. É interessante que percebam que as praças eram locais de convívio e manifestações artístico-culturais. Avalie a possibilidade de falar também daqueles que moravam nesse local antigamente: em geral, pessoas de posses e prestígio social.
Centro histórico de Salvador (BA)
O centro histórico de Salvador apresenta grupos de construções e espaços que permitem a leitura do modelo das cidades fundadas pelos portugueses no além-mar. Os limites da primeira cidade (morfologicamente planejada e ortogonal), a sua expansão (de características menos rigorosas, formada por ruas constituídas por um casario uniforme, entremeado por conjuntos de arquitetura monumental) e, principalmente, a distinção entre a Cidade Alta e a Cidade Baixa garantem a identificação de uma paisagem herdada do período colonial.
IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Centro histórico de Salvador (BA). Disponível em: http://fdnc.io/K8. Acesso em: 4 maio 2021.
MP087
- Observe, na página anterior, a fotografia da Praça Terreiro de Jesus e compare-a com a descrição do texto na mesma página. O que mudou com a passagem do tempo?
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PROFESSOR
Resposta: A praça era de terra vermelha e foi calçada.-
De acordo com o texto, faça um desenho de como era a Praça Terreiro
de Jesus no passado.
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PROFESSOR
Atenção professor: Ver orientações específicas deste volume. Fim da observação.As procissões em homenagem aos santos eram uma das principais formas de lazer no passado e tomavam as ruas de Salvador. As pessoas aproveitavam para conversar e observar o movimento nas ruas enfeitadas.
O Pelourinho é um dos bairros mais antigos do município de Salvador. Hoje, muitos eventos acontecem nas ruas desse bairro, como shows e apresentações de dança.
LEGENDA: Músicos batucando nas ruas do Pelourinho. Município de Salvador, estado da Bahia, 2018. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividades 3 e 4. Sugerimos que os estudantes realizem as atividades em casa e comentem o que estudaram sobre a história das ruas, dos bairros e os patrimônios históricos com um adulto da família. Eles devem trocar ideias e pontos de vista para realizar a atividade. Dessa forma, vão fazer leitura de imagem e leitura do texto da página 62 e elaborar uma interpretação com a ajuda de seu familiar. Por meio da comparação das informações obtidas na observação da imagem e na leitura do texto, eles devem estabelecer um paralelo entre um lugar histórico no passado e no presente. A atividade possibilita ainda um momento de integração e de literacia familiar.
Os estudantes poderão elaborar os desenhos a partir do que imaginaram da descrição disponível no texto. Espera-se que notem que o Terreiro de Jesus é um espaço aberto, ao ar livre, que passou por um processo de calçamento e arborização.
Pergunte aos estudantes se eles sabem o que são procissões ou se já participaram de uma. Próprias da tradição religiosa, as procissões são eventos sociais de forte cunho cultural de uma sociedade.
Após a realização das atividades, organize um momento em sala de aula para que os estudantes possam compartilhar suas respostas e a produção dos desenhos.
As atividades 3 e 4 favorecem o desenvolvimento da habilidade EF02HI03: Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória.
Conclusão
Na perspectiva da avaliação formativa, esse é um momento propício para a verificação das aprendizagens construídas ao longo do bimestre e do trabalho com a unidade. É interessante observar se todos os objetivos pedagógicos propostos foram plenamente atingidos pelos estudantes. Sugerimos que você identifique os pontos que foram desenvolvidos, aqueles que ainda estão em desenvolvimento ou que não foram suficientemente trabalhados para que possa intervir a fim de consolidar as aprendizagens. Considere a produção dos estudantes, a participação deles em atividades individuais, em grupo e com a turma toda, e suas intervenções em sala de aula, analisando os seguintes pontos: se eles compreendem e incorporam em suas práticas o conceito de empatia; se reconhecem a formação de grupos sociais; se compreendem e identificam as características das ruas e dos bairros como espaços públicos coletivos e seus processos de transformação; e se reconhecem o bairro como espaço de convivência.
A avaliação que propomos a seguir será um dos instrumentos para você acompanhar o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes e da turma e identificar seus avanços, suas dificuldades e potencialidades.
MP088
O que você aprendeu
- Marque um X nas imagens que representam situações de respeito, empatia e boa convivência em comunidade.
LEGENDA: Motorista aguardando criança e idosa atravessarem a rua. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Passageiros em estação de metrô no horário de pico. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Estudante ajudando colega na sala de aula. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Rapaz ajudando idosa a atravessar a rua. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Crianças aprendendo sobre reciclagem de lixo. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Grupo de pessoas plantando árvore. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta correta: Motorista aguardando criança e idosa atravessarem a rua; Estudante ajudando colega na sala de aula; Rapaz ajudando idosa a atravessar a rua; Crianças aprendendo sobre reciclagem de lixo; Grupo de pessoas plantando árvore.MANUAL DO PROFESSOR
Roteiro de aulas
As duas aulas previstas para a avaliação processual desta seção podem ser trabalhadas na semana 17.
Orientações
Antes de orientar os estudantes a iniciar as atividades de avaliação, pergunte a eles de quais conteúdos estudados até então se recordam. Procure retomar com eles esses pontos, comentando outros que ficaram esquecidos e esclarecendo dúvidas. Caso algum dos conteúdos não tenha ficado claro, retome-o em sala de aula. Pergunte quais conteúdos mais gostaram de estudar e quais atividades mais gostaram de realizar e por quê. Verifique se as habilidades trabalhadas foram desenvolvidas pelos estudantes. Caso alguns ainda não tenham conseguido desenvolver todas as habilidades, faça novas intervenções conforme a necessidade de cada um, de modo que todos possam atingir os objetivos de aprendizagem.
Atividade 1. Solicite aos estudantes que observem com atenção as imagens e avaliem cada uma delas. Eles devem considerar se representam ou não situações de bom convívio social, respeito e empatia. Se quiser ampliar a atividade, peça a eles que expliquem por que selecionaram algumas imagens. Pergunte também o que fariam diferente nas imagens não assinaladas.
A atividade 1 contribui para o desenvolvimento de aspectos das habilidades EF02HI01 : Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco; e EF02HI02 : Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades .
Habilidades da BNCC em foco nesta seção:
EF02HI01; EF02HI02; EF02HI03 e EF02HI05.
MP089
Avaliação processual
- Observe as imagens e responda às perguntas.
LEGENDA: Vista aérea de bairro no município de Monteiro, estado da Paraíba, 2018. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Vista aérea da aldeia do povo Kalapalo, em Querência, estado de Mato Grosso, 2018. FIM DA LEGENDA.
- Como as construções estão organizadas na imagem A ?
_____
PROFESSOR
Resposta: As construções estão dispostas uma ao lado da outra e uma de frente para a outra.-
Como as construções estão organizadas na imagem
B ?
_____
PROFESSOR
Resposta: As construções estão organizadas de modo circular.-
As casas e as ruas do bairro em que você mora estão organizadas de
modo semelhante ao que mostra a fotografia
A ou
a fotografia
B ?
_____
PROFESSOR
Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 2. Peça aos estudantes que observem as duas imagens de organização de comunidades. A imagem A é uma vista aérea de um bairro situado no município de Monteiro, no estado da Paraíba, organizado em quadras, com ruas em linha reta, casas e edifícios. A imagem B é uma vista aérea de uma aldeia no estado do Mato Grosso, na qual é possível observar que todas as casas estão dispostas de forma circular ao redor de um pátio central, onde fica uma casa em que a comunidade se reúne.
A atividade 2 contribui para o desenvolvimento de aspectos das habilidades EF02HI01: Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco; EF02HI02: Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades ; e EF02HI05: Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu convívio e compreender sua função, seu uso e seu significado.
MP090
-
Observe as imagens da Ladeira Porto Geral, na cidade de São Paulo,
em diferentes épocas, e assinale-as de acordo com a legenda.
- M: Mudou
- P: Permaneceu
LEGENDA: A atividade portuária no rio. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: Mudou.LEGENDA: O pequeno fluxo de pessoas. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: Mudou.LEGENDA: O nome da rua. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: Permaneceu.LEGENDA: A quantidade de construções. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: Mudou.MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 3. Depois de compararem as imagens, peça aos estudantes que estabeleçam relações entre a rua onde vivem e as imagens apresentadas. Deixe que elaborem livremente, relatando elementos como as ladeiras, o comércio, o mobiliário urbano, entre outros.
O objetivo da atividade é trabalhar a relação entre o espaço público, sua história e sua memória. Pode ser interessante pedir aos estudantes que imaginem como era viver nesses locais antigamente e as diferenças em relação ao modo de vida de hoje em dia. Converse com os estudantes sobre a importância da preservação desses espaços.
A atividade 3 contribui para o desenvolvimento de aspectos da habilidade EF02HI03: Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória.
Rua 25 de março
A mais famosa rua de comércio em São Paulo recebeu mais de um nome desde o século XIX, mas só entrou para a história como 25 de março. O nome definitivo foi uma homenagem à data em que o Imperador Dom Pedro I outorgou a primeira Constituição do Brasil, no dia 25 de março de 1824.
O registro da 25, como é conhecida pelos paulistanos, foi feito em 1865. [...]
O rio Tamaduateí corria ao lado da via, abaixo do Mosteiro de São Bento, e tinha em seu percurso sete voltas. No final da sétima volta ficava o Porto Geral, onde eram desembarcados os produtos importados que vinham do porto de Santos. O nome do Porto foi dado à conhecida Ladeira Porto Geral, uma das travessas da 25 de Março.
MP091
- Observe a tirinha a seguir e responda às questões.
LEGENDA: Tira Armandinho, de Alexandre Beck, 2016. FIM DA LEGENDA.
- Na sua opinião, o que Armandinho quer dizer com “se perceber na realidade do outro”?
_____
PROFESSOR
Resposta pessoal.-
Elabore duas listas: uma com pontos positivos e outra com pontos
negativos a respeito de viver em comunidade. Explique o porquê de
cada um deles.
Quadro: equivalente textual a seguir.
Pontos positivos
Justificativa
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Quadro: equivalente textual a seguir.
Pontos negativos |
Justificativa |
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PROFESSOR
Respostas pessoais.MANUAL DO PROFESSOR
Em janeiro de 1850, os moradores do local enfrentaram uma enchente histórica, que destruiu dezenas de casas. No final do século XIX, o rio Tamanduateí foi drenado, e a região passou a se chamar rua de baixo, conhecida atualmente como o baixo de São Bento. Somente em novembro de 1865 o nome da rua foi alterado para 25 de Março.
Endereço visitado por paulistanos e turistas de todo o Brasil, a 25 de Março concentra uma variedade de comércio que atinge todos os públicos e idades. Os produtos importados, que representavam praticamente todas as mercadorias no final do século XIX, ao início do século XX, ainda são marcas registradas no comércio da rua. [...]
Prefeitura de São Paulo. São Paulo conta a história da rua 25 de Março . Disponível em: http://fdnc.io/gtv. Acesso em: 4 maio 2021.
Atividade 4. Oriente os estudantes na leitura e na interpretação da tirinha. Espera-se que eles percebam que empatia é “sentir o que o outro sente”, colocando-se no lugar dele. Essa atitude é eficiente para evitar a reprodução de estereótipos e de preconceitos e auxilia na construção de uma sociedade mais justa e acolhedora. Caso os estudantes tenham dificuldade em elaborar a lista com pontos positivos e negativos de se viver em comunidade, promova uma roda de conversa para explorar as possíveis justificativas. Você pode, ainda, usar como estratégia a organização em duplas para a realização da atividade, de forma que a colaboração entre pares facilite o registro dos estudantes com menos fluência na escrita.
A atividade 4 contribui para o desenvolvimento das habilidades EF02HI01 : Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco; e EF02HI02: Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades.
MP092
Comentários para o professor:
GRADE DE CORREÇÃO
Quadro: equivalente textual a seguir:
Questão |
Habilidades avaliadas |
Nota/ conceito |
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1 |
EF02HI01: Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco. EF02HI02: Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades. |
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2 |
EF02HI01: Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco. EF02HI02: Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades. EF02HI05: Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu convívio e compreender sua função, seu uso e seu significado . |
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3 |
EF02HI03 : Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória. |
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4 |
EF02HI01: Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco. EF02HI02: Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades. |
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MP093
Sugestão de questões de autoavaliação
Questões de autoavaliação, como as sugeridas a seguir, podem ser apresentadas aos estudantes para que eles reflitam sobre seu processo de ensino e aprendizagem ao final de cada unidade. O professor pode fazer os ajustes que considerar adequados de acordo com as necessidades da sua turma.
Quadro: equivalente textual a seguir.
AUTOAVALIAÇÃO DO ESTUDANTE |
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MARQUE UM X EM SUA RESPOSTA |
SIM |
MAIS OU MENOS |
NÃO |
1. Presto atenção nas aulas? |
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2. Tiro dúvidas com o professor quando não entendo algum conteúdo? |
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3. Trago o material escolar necessário e cuido bem dele? |
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4. Sou participativo? |
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5. Cuido dos materiais e do espaço físico da escola? |
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6. Gosto de trabalhar em grupo? |
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7. Respeito todos os colegas de turma, professores e funcionários da escola? |
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8. Pratico a empatia no meu dia a dia? |
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9. Reconheço a importância das regras de convivência nos diversos espaços que frequento? |
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10. Reconheço a importância dos espaços públicos e dos espaços de convivência? |
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11. Identifico diferentes grupos sociais? |
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12. Reconheço as características das ruas e dos bairros como espaços públicos e de convivência? |
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13. Identifico mudanças nos espaços ao longo do tempo? |
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