44

Unidade 2. A formação das cidades

Imagem: Ilustração complementar das páginas 44 e 45. Vista de ruas de pedras com casas antigas. Há cavalos carregando cargas, homens e mulheres de roupas antigas de época. Em uma janela há uma mulher de cabelo preso castanho, apoiada e usando um celular. Dois meninos descalços sentados na calçada usando um tablet. Homem de cartola e paletó, e mulher de vestido longo, estão andando enquanto homem observa um relógio digital no pulso. À direita, há homens e mulheres caminhando e usando celulares. Há um homem tirando uma fotografia com máquina digital, charretes puxadas por cavalos. Fim da imagem.

45

Boxe complementar:

Vamos conversar

1. Circule de vermelho os objetos representados na imagem que não correspondem ao que existia há cerca de 200 anos.

Fim do complemento

46

Capítulo 1. Os primeiros grupos

Agora, vamos compreender aspectos da formação da sociedade brasileira e da organização dos espaços no Brasil no passado?

Antes da chegada dos europeus às terras que hoje formam o Brasil, muitos povos viviam aqui e eles eram diferentes entre si. Para se ter uma ideia, estima-se que, em 1500, à época da chegada dos portugueses, quase mil dialetos e línguas eram falados pelos diferentes povos indígenas.

Indígenas

Inicialmente, os portugueses estabeleceram mais contato com os indígenas do grupo Tupi. Nesse grupo, o trabalho era dividido entre homens e mulheres, e o chefe organizava as atividades. Os homens caçavam e derrubavam árvores para abrir terrenos. As mulheres plantavam mandioca, milho, batata-doce, entre outros alimentos. A pesca e a coleta de raízes e de frutos eram feitas por todos da aldeia.

As moradias, chamadas de malocas, geralmente eram organizadas de modo circular em torno de um pátio central.

Imagem: Ilustração. Vista aérea de uma aldeia com casas grande formadas por palhas e troncos. Há pessoas indígenas em atividades diversas. No centro há aérea aberta com tronco longo central. Ao redor da aldeia há árvores e floresta. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação atual de uma aldeia indígena nos anos 1500. As moradias eram construídas com palha e troncos de árvores, cobertas com folhas de palmeira e não apresentavam divisões internas. FIM DA LEGENDA.

47

Portugueses

Os colonizadores portugueses passaram a utilizar a mão de obra indígena para extrair uma árvore chamada pau-brasil, cuja tinta era usada para tingir tecidos e tinha muito valor na Europa.

Para os indígenas, a colonização portuguesa resultou na destruição de grande parte da população, no enfraquecimento da cultura e na perda de suas terras.

Imagem: Ilustração. Vista de homens indígenas em margens observando barcos chegando cheio de homens brancos. Fim da imagem.

LEGENDA: Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro, de Oscar Pereira da Silva. 1922. Óleo sobre tela,190 cm × 333 cm. FIM DA LEGENDA.

Africanos

Aos poucos, surgiram fazendas de produção de cana-de-açúcar. A principal mão de obra utilizada era de africanos capturados em suas terras de origem e trazidos para o Brasil. Aqui, eles eram escravizados e forçados a trabalhar nas lavouras por, pelo menos, 12 horas por dia.

Vieram ao Brasil milhões de africanos, que povoaram grande parte do território e estabeleceram relações sociais, culturais e econômicas, e, junto com indígenas e portugueses, constituem a base da identidade brasileira.

Imagem: Ilustração. Interior de um barco com aglomerado de homens e mulheres escravos seminus em um pequeno espaço. Fim da imagem.

LEGENDA: Negros no porão de navio negreiro, de Johann Moritz Rugendas. 1835. Gravura publicada em Viagem pitoresca através do Brasil, 35,5 cm × 51,3 cm. FIM DA LEGENDA.

Boxe complementar:

Você sabia?

A colonização foi a estratégia utilizada pelo governo português para explorar o território brasileiro.

O país colonizador era chamado de metrópole (no caso, Portugal), e o território administrado e explorado pela metrópole era denominado colônia (Brasil).

Fim do complemento

48

As vilas e a interação entre colonizadores e indígenas

A maioria das vilas era instalada no litoral, próxima de fontes de água, como rios e nascentes. Para se adaptar ao clima e aproveitar os recursos naturais, os portugueses adotaram os hábitos dos indígenas.

Imagem: Ilustração. Vista de aldeia com crianças, galinhas, homens e mulheres trabalhando. Há mulheres em caldeirões e grandes raladores com mandioca ralada. Há casas de palha e tronco e vegetação ao redor. Fim da imagem.

LEGENDA: Ilustração atual representando moradias e estilo de vida de colonos em uma vila colonial. Na imagem, é possível identificar elementos da cultura indígena, como o consumo de mandioca e o hábito de cozinhar fora da casa. FIM DA LEGENDA.

  1. De que materiais era feita a maioria das casas de colonos?

_____

49

A união de costumes

A formação cultural do Brasil aparece de forma marcante em algumas cidades. Em Salvador, por exemplo, as marcas do passado escravista estão preservadas nas igrejas das irmandades, que eram associações de ajuda entre africanos escravizados que buscavam a alforria. Ao mesmo tempo, a cidade preserva com orgulho a culinária de origem africana e tem como patrimônio histórico imaterial o processo de feitura do acarajé.

Além de Salvador, a arquitetura de grande parte das cidades mais antigas do Brasil remete ao casario típico de Portugal.

Imagem: Fotografia. Vista de praça com árvores e fluxo de carros passando. Há prédios grandes e amplos coloridos na margem da rua. Fim da imagem.

LEGENDA: Rio de Janeiro, Brasil, 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista de rua estreita com passagem de via única. Em ambos os lados há pequenos prédios coloridos lado a lado.  Fim da imagem.

LEGENDA: Lisboa, Portugal, 2018. FIM DA LEGENDA.

Os costumes indígenas estão presentes em muitas formas de viver dos brasileiros, e isso acontece por uma razão bem simples: os europeus, ao chegarem aqui, encontraram os grupos indígenas totalmente adaptados às condições da terra e ao clima. Para sobreviver, então, precisaram absorver o modo de vida dos habitantes.

  1. Por que os portugueses aprenderam vários costumes indígenas?

    _____

  1. Cite dois costumes que os portugueses aprenderam após o contato com os indígenas.

    _____

50

Para ler e escrever melhor

Você sabia que a língua portuguesa falada no Brasil recebeu grande influência das línguas indígenas? O texto a seguir fala sobre isso e apresenta a origem de algumas palavras muito utilizadas na língua portuguesa.

As línguas de povos indígenas que têm a mesma origem fazem parte de um grupo chamado tronco linguístico.

Os troncos linguísticos que têm maior quantidade de línguas são o Tupi e o Macro-Jê. Deles derivam diversas famílias compostas de várias línguas.

Imagem: Fluxograma. Tronco linguístico Tupi. Família Tupi-Guarani: Guarani; kaapór; Tenetehára. Família Munduruku: Munduruku; Kuruáya. Família Mawé: Mawé. Fluxograma. Tronco linguístico Macro-Jê. Família Jê: Kayapó; Kaingáng; Timbira. Família Karajá: Xambioá; Javaé; Karaja. Família Yatê: Yatê.  Fim da imagem.

Fonte: Instituto Socioambiental. Povos Indígenas no Brasil. Línguas. Disponível em: http://fdnc.io/9bp. Acesso em: 29 jan. 2021.

Muitas palavras da língua portuguesa que falamos no Brasil e que dão nomes a plantas e animais são de origem indígena, pois foram eles que apresentaram aos portugueses a enorme variedade de espécies da fauna e da flora. Capivara, tamanduá e cajá são alguns exemplos.

Muitas cidades também receberam nomes de origem indígena, como Piracicaba, Jacuí e Itajubá.

51

  1. Observe novamente o organograma da página 50 e responda em seu caderno.
  1. Quais são os dois troncos linguísticos indígenas representados no organograma?

    _____

  1. Quantas famílias linguísticas e quantas línguas indígenas estão representadas no organograma?

    _____

Boxe complementar:

Você sabia?

Etimologia é o estudo da origem das palavras e seus significados ao longo do tempo. Por exemplo, a palavra urubu é de origem Tupi-Guarani e é formada pela junção dos termos “uru” (ave grande) e “bu” (negro).

Fim do complemento.

Imagem: Ilustração. Urubu preto sobre um tronco. Fim da imagem.
  1. Utilize o glossário a seguir para escrever o significado do nome de algumas cidades.
Imagem: Ilustração. Vista de um coqueiro sobre um campo aberto com montanhas ao fundo. Ao lado, um lago. Fim da imagem.

Ubatuba: _____.

Itaúna: _____.

Indaiatuba: _____

Imagem: Ícone: Atividade para casa. Fim da imagem.

Imagem: Ícone: Uso de tecnologias. Fim da imagem.

  1. Pesquise em livros e em sites confiáveis na internet a origem do nome da cidade em que você vive e anote no caderno o que descobriu.

52

Capítulo 2. Das vila às cidades

Muitos portugueses que vieram ao Brasil tinham o objetivo de ocupar a terra e enriquecer: eram os colonos. A maior parte do trabalho pesado, porém, não era realizada por eles. Os colonos escravizavam indígenas e africanos, que trabalhavam na produção de açúcar, na roça, em serviços domésticos, no cuidado com o gado, entre outras atividades.

As vilas foram surgindo onde havia atividade econômica. A Vila de São Vicente, fundada por Martim Afonso de Sousa, e primeiro núcleo de portugueses no Brasil, abrigava um engenho de cana-de-açúcar.

Em 1549, chegaram ao Brasil os membros de uma ordem religiosa chamada Companhia de Jesus. Eram os jesuítas, que vieram para divulgar o catolicismo e fundar escolas. Em 1554, eles fundaram um colégio que deu origem à Vila de São Paulo de Piratininga, onde atualmente está a cidade de São Paulo.

Imagem: Ilustração. Pessoas indígenas em construção de aldeia com cabanas de madeira com palha. Há homens com túnicas marrons com crucifixos. Um deles está próximo a um grupo de crianças mostrando um mapa mundo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Ilustração atual representando assentamento de jesuítas há mais de 400 anos. Antes de construir o colégio que deu origem à Vila de São Paulo, os jesuítas moravam em casas de madeira construídas pelos indígenas. FIM DA LEGENDA.

53

Imagem: Fotografia. Prédio grande em forma de casarão com janelas nos andares superiores. No centro há uma torre retangular com telhado triangular. À frente, pátio de concreto com monumento central. Fim da imagem.

LEGENDA: Pátio do Colégio, no município de São Paulo, estado de São Paulo, 2018. O colégio que deu origem à Vila de São Paulo sofreu várias modificações ao longo do tempo. Atualmente, abriga uma igreja, um museu e uma biblioteca. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Casarão em forma de L. Na parte da direita há uma torre retangular com telhado triangular. Na frente há um pátio de terra aberto com poucos coqueiros. Fim da imagem.

LEGENDA: Pátio do Colégio, de Benedito Calixto. Final dos anos 1800. Óleo sobre tela, 35 cm × 60 cm. FIM DA LEGENDA.

  1. Quem eram os colonos e quais eram seus objetivos?

_____

  1. Por que os jesuítas vieram para o Brasil?

    _____

  1. Observe as imagens desta página.
    • Por que é importante para a história da cidade de São Paulo a preservação de parte do Pátio do Colégio?

      _____

54

Em 1549, o governo português enviou uma expedição para o Brasil para fundar a cidade de Salvador, no estado da Bahia. Nas proximidades do lugar escolhido havia engenhos de açúcar e o solo era fértil para a sobrevivência dos colonos.

A cidade seria a sede do governo português no Brasil.

Salvador foi construída no alto de um morro para dificultar os ataques indígenas e de povos estrangeiros. Na parte mais alta seriam construídos as principais casas e os prédios ligados ao governo, como a Câmara Municipal e o palácio do governador. Na parte baixa, próxima ao mar, ficariam o restante das casas e os armazéns. As construções eram muito simples, todas feitas de barro amassado.

Para reforçar a segurança, ao redor da cidade foram construídos muros. Observe o desenho a seguir.

Imagem: Ilustração. Planta de salvador há 474 anos. Contornos apresentando muros por toda a cidade. Próximo ao mar há cidade baixa. Mais próximo ao centro há cidade alta. Há pontos marcados: Palácio do governador; Guarita; Igreja; Câmara Municipal; Armazém; Hospital; Porta da cidade; Fosso em torno dos muros. No canto inferior direito há uma rosa dos ventos. Abaixo, escala de 0 a 500 km. No canto superior direito há um mapa destacando a região. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação ilustrada de planta da cidade de Salvador em 1549. FIM DA LEGENDA.

Fonte: Avanete Pereira Sousa. Salvador, capital da colônia. São Paulo: Atual, 1995. p. 6. (Ilustração fora de escala.)

Boxe complementar:

Você sabia?

Até hoje, as partes mais antigas de Salvador são conhecidas como cidade alta e cidade baixa. Na parte de baixo, localizam-se o porto e o mercado. Na parte de cima, estão alguns dos mais importantes prédios históricos da cidade, como a Igreja de São Francisco e o Palácio Rio Branco.

Fim do complemento

55

Imagem: Ícone: Atividade para casa. Fim da imagem.

  1. Releia o texto da página anterior e observe as imagens abaixo.
Imagem: Ilustração. Vista de muitos navios sobre o mar chegando em terra formada por morros com porto abaixo e cidade no topo. Fim da imagem.

LEGENDA: S. Salvador/Baya de Todos os Santos, de Claes J. Visscher e Hessel Gerritsz. 1624. Gravura,
23,5 cm × 32 cm. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista de casas antigas na margem de um morro. Acima do morro há casarões e monumento retangular com passarela para vista do mar. Fim da imagem.

LEGENDA: Vista parcial da cidade alta e da cidade baixa em Salvador, estado da Bahia, 2018. FIM DA LEGENDA.

  1. Em sua opinião, por que alguns dos mais importantes prédios estão na parte alta da cidade e o mercado, na parte baixa?

_____

  1. Quais são as semelhanças e as diferenças entre as duas imagens?

    _____

56

O mundo que queremos

Imagem: Ícone: Formação cidadã. Fim da imagem.
Imagem: Ícone: Pluralidade cultural. Fim da imagem.

O registro do número de habitantes

Crescimento da população

Durante o período colonial, havia apenas cálculos aproximados do número de habitantes do Brasil. As paróquias das vilas eram responsáveis pelos registros de nascimento, casamento e óbito, mas muitas pessoas moravam em lugares de difícil acesso e não conseguiam registrar os filhos.

De acordo com estimativas, em 1500 havia cerca de 15 mil pessoas; em 1600 o número aumentou para 100 mil habitantes; e em 1800 havia 3 milhões e 250 mil habitantes.

Analfabetismo

Em 1872, foi realizado um censo demográfico para conhecer algumas características da população brasileira.

Além do número de habitantes, foi contabilizada a quantidade de analfabetos. A educação, naquele período, era pouco acessível: dos quase 10 milhões de habitantes no Brasil, cerca de 80% eram analfabetos.

Imagem: Ilustração complementar das páginas 56 e 57. Pessoas com vestimentas de época transitando em ruas entre casas. Há dois homens descalços com calças brancas rasgadas levando um homem em uma rede de transporte, o homem está deitado, vestindo camisa branca, calça preta e sapatos. Ao lado, homem de cartola preta, vestindo paletó longo azul e calça amarela, ele conversa com mulher de cabelo médio castanho, vestindo vestido longo branco e echarpe rosa transpassa entre os braços. Em seguida, meninos com calça branca rasgadas carregam jarras de água. Há uma mulher turbante azul, avental branco e vestido roxo, descalça, levando um jarro na cabeça. À frente, mulher de cabelo preso loiro, vestindo vestido longo branco e echarpe azul entre os braços. À direita, homem de chapéu amarelo, vestindo camisa, casaco roxo e calça branca, ele observa menino e mulher com abacaxis em cestos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Ilustração atual representando uma cidade há cerca de 300 anos. FIM DA LEGENDA

57

Censo e planejamento

Desde 1936, os censos passaram a ser realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações coletadas pelo IBGE são muito importantes para que o governo possa planejar sua atuação. O governo pode saber, por exemplo, quantas pessoas não estão estudando, onde faltam escolas e tentar reverter essas situações.

  1. Por que não era possível saber exatamente o número de habitantes do Brasil no período colonial?
  1. Observe o gráfico abaixo.
    1. O gráfico traz dados sobre qual característica do povo brasileiro?
    1. O que mudou do ano de 1872 para o ano de 2019?
    1. Que utilidade essas informações têm para o governo brasileiro?
Imagem: Gráfico. Analfabetismo no Brasil: (1872 e 2019). Na vertical, em %. 1872: 80%. 2019: 10%. Fim da imagem.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016-2019. Disponível em: http://fdnc.io/fkY. Acesso em: 29 jan. 2021.

58

Capítulo 3. A ocupação do espaço por meio do comércio

As primeiras vilas e cidades do Brasil foram estabelecidas próximas ao litoral. Para ocupar o interior do território, eram realizadas expedições, como as chamadas bandeiras.

Durante cerca de 200 anos, grupos de colonos paulistas organizaram as bandeiras em direção ao interior com o objetivo de capturar indígenas e encontrar ouro, prata e outras pedras preciosas. Seus integrantes receberam o nome de bandeirantes.

Os colonos paulistas que integravam as bandeiras eram, geralmente, agricultores, pequenos comerciantes e aventureiros. Havia um grande número de colonos mamelucos e poucos colonos brancos.

Os indígenas capturados eram aprisionados e escravizados para trabalhar nas lavouras, em serviços domésticos nas próprias bandeiras e como guias; sem eles, portanto, não haveria expedições. Os indígenas procuraram resistir, organizando lutas contra a escravidão e a perda de suas terras.

Imagem: Ilustração. Homens de chapéu arredondado, vestindo camisa e calça branca e colete preto. Eles carregam armas longa. Entre eles há mulheres e crianças indígenas nuas amarradas andando por estrada de terra. Fim da imagem.

LEGENDA: Mamelucos conduzindo prisioneiros índios, de Jean-Baptiste Debret. 1834-1839. Gravura,
21 cm × 32,5 cm. FIM DA LEGENDA

59

Os bandeirantes costumavam parar para repousar em locais considerados seguros, que acabavam virando ponto de parada e de descanso para outras expedições.

As maiores consequências das bandeiras foram a descoberta de minas de ouro, a expansão territorial da colônia e a escravização e morte de milhares de indígenas. Além disso, as bandeiras abriam caminhos e clareiras nas matas e, em vários desses locais, foram surgindo povoados, que mais tarde se tornaram vilas e cidades, como é o caso de Pirapora do Bom Jesus, Cabreúva e Itu, no estado de São Paulo.

  1. Observe a pintura e responda às questões no caderno.
Imagem: Ilustração. Destaque de homens fardados de chapéu, vestindo camisa e calça, segurando armas de fogo soltando fumaça pelo cano. Eles miram contra homens indígenas nuas com arcos e flechas. Na imagem, eles estão em florestas. Fim da imagem.

LEGENDA: C ombate aos Botocudos, de Jean-Baptiste Debret. 1834. Litografia colorida à mão,
25,7 cm × 34,9 cm. A obra mostra um conflito entre bandeirantes e indígenas do planalto paulista. FIM DA LEGENDA

  1. Qual acontecimento é representado na pintura?
  1. Quais eram os objetivos das bandeiras?
  1. Quem eram os bandeirantes?

Boxe complementar:

Hora da leitura

Bandeirantes, de Regina Helena de Araújo Ribeiro. São Paulo: Saraiva, 2021.

O livro apresenta a história ficcional de Diogo Fernandes de Sá, um jovem de quatorze anos que vive na Vila de São Paulo de Piratininga. As aventuras de Diogo se misturam com fatos reais da história do Brasil.

Fim do complemento

60

Os tropeiros

Há cerca de 300 anos, as regiões de mineração de ouro e de pedras preciosas começaram a ser descobertas pelos bandeirantes.

Essas regiões de mineração eram abastecidas pelos tropeiros, grupos de homens livres e escravizados. Eles transportavam, no lombo de mulas e burros, roupas, ferramentas, utensílios domésticos e alimentos vindos de outras partes da colônia.

Uma das rotas mais utilizadas pelos tropeiros era o Caminho do Viamão, que partia da atual cidade de Viamão, no Rio Grande do Sul, em direção à atual cidade de Sorocaba, no estado de São Paulo. Chegando a esse local, novas tropas eram formadas para transportar produtos até a região das minas.

Os pousos eram locais de descanso dos tropeiros. Muitas vezes, os tropeiros permaneciam ali por até seis meses, por isso, nesses lugares, desenvolveram-se feiras e vilarejos, que, mais tarde, deram origem a cidades.

Imagem: Ilustração. Morros de terra com cidade pequena de alvenaria ao fundo. Pelas montanhas há fileiras de homens montados em cavalos formando uma longa procissão. No céu há urubus pretos sobrevoando. À direita, sobre a terra há um cavalo morto com urubus sobre ele, abaixo, um cachorro está próximo a um lago. Fim da imagem.

LEGENDA: Caravana de mercadores indo à Tijuca, de Johann Moritz Rugendas. 1825. Gravura,
31,5 cm × 23 cm. FIM DA LEGENDA

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Qual foi a importância dos tropeiros para o desenvolvimento de algumas cidades?

61

Os vaqueiros

Os primeiros rebanhos de gado que se desenvolveram na atual região Nordeste do Brasil geralmente ficavam próximos às plantações de cana-de-açúcar no litoral. Como o gado ficava solto, era comum os bois entrarem nas plantações e as destruírem. Para manter os bois longe das plantações, eles foram levados ao interior, e, com o tempo, foram instaladas fazendas de gado.

A grande maioria das fazendas de gado era estabelecida em regiões próximas a rios. É o caso da região nas proximidades do rio São Francisco, ocupada por causa da expansão da pecuária.

Para comercializar os animais, os vaqueiros percorriam distâncias enormes entre as fazendas de gado e os engenhos. Com o tempo, eles foram abrindo diversas rotas entre o litoral e o interior.

Durante o trajeto, os vaqueiros paravam para descansar com as tropas e se alimentar. Nesses pontos de descanso, casas pequenas e ranchos foram construídos, formando povoados. Com o passar do tempo, os povoados foram atraindo um número cada vez maior de pessoas, e muitos deles tornaram-se vilas. Mais tarde, essas vilas deram origem a cidades.

Imagem: Ilustração. Homem de chapéu preto, vestindo camisa branca e casaco marrom. Ele está em um cavalo preto, tocando gado branco em pasto longo de grama verde. Fim da imagem.

LEGENDA: Ilustração atual representando vaqueiro acompanhando o gado no interior do Nordeste no período colonial. FIM DA LEGENDA

  1. Quais foram as consequências do deslocamento dos rebanhos de bois para o interior?

_____

62

Como as pessoas faziam para...

Comprar produtos para o dia a dia

No Brasil colonial, havia muita dificuldade para comprar mantimentos, roupas e utensílios domésticos e de trabalho. As distâncias entre vilas e cidades dificultavam o comércio. Por isso, os lugares de pouso dos tropeiros tornaram-se ponto de encontro de comerciantes e pequenos produtores.

Além de conduzir tropas para vender mulas e gado, os tropeiros levavam outras mercadorias para comercializar, como carne-seca e farinha, e abasteciam armazéns que vendiam diversos produtos.

O atravessador comprava grande quantidade de mercadorias a preço baixo e as revendia por preços mais altos.

As feiras atraíam artistas e pessoas à procura de emprego.

LEGENDA: Ilustração representando uma feira e local de pouso no interior do Brasil há 300 anos. FIM DA LEGENDA

Imagem: Ilustração complementar das páginas 62 e 63. Ilustração. Vista superior de praça de cidade com pessoa em roupas de época. Há pessoas em atividades diversas. Espalhados há barracas de comerciantes com produtos expostos. Há homens tocando instrumentos e fazendo malabaristas com roupas coloridas e pessoas os observando. Há homens em cavalos carregando caixas e malas, e carroças puxadas por valados. Ao fundo há homens de cavalo seguindo trilha enfileirados. Fim da imagem.

63

Durante as feiras, muitos agricultores aproveitavam para comercializar o que haviam produzido.

Com a mineração, o ouro começou a circular mais e era usado como moeda.

Nas feiras, era possível trocar uma mercadoria por outra ou por dinheiro.

Havia também a figura do caixeiro-viajante ou mascate, que circulava entre as vilas e as cidades vendendo artigos provenientes de outras regiões.

Imagem: Ícone: Atividade para casa. Fim da imagem.

  1. Por que no Brasil colonial era difícil comprar vestuário e mantimentos?

Imagem: Ícone: Atividade para casa. Fim da imagem.

  1. Quais produtos eram comercializados nas feiras?

Imagem: Ícone: Atividade para casa. Fim da imagem.

  1. Existe atualmente algum evento de comércio que lembre as feiras do período colonial? Se sim, qual?

64

Capítulo 4. A preservação das primeiras formações urbanas

Cada cidade tem uma história diferente, considerando a sua origem, as atividades econômicas que influenciaram seu crescimento, os habitantes, os tipos de construção e os lugares de convivência, além dos hábitos e costumes da população.

Em algumas cidades, pode existir uma construção antiga que é considerada um patrimônio. Isso significa que a construção é importante para a história do local.

Patrimônio é o conjunto de bens materiais e imateriais que revelam a história de um lugar, de seu povo e a sua relação com o ambiente. Também apresenta marcas valiosas do passado que devem ser preservadas e transmitidas para as futuras gerações.

Ao obter o título de patrimônio, a construção recebe proteção e tratamento especiais para a sua preservação, como a Casa do Butantã. Ela foi construída no período colonial brasileiro, nos anos 1700, com a técnica de taipa de pilão. A construção representa um dos modelos típicos de moradias rurais paulistas de quando a cidade de São Paulo ainda era uma vila com algumas poucas casas e sítios.

Imagem: Fotografia. Vista de casa branca com porta central de arco e duas janelas pequenas em arcos laterais. No centro há uma pequena varanda. Ao redor há árvores e gramado. Fim da imagem.

LEGENDA: Casa do Butantã, município de São Paulo, estado de São Paulo, 2016. A Casa do Butantã ou Casa do Bandeirante é um patrimônio histórico da cidade de São Paulo. Ela foi construída há cerca de 300 anos e, atualmente, faz parte do conjunto de edifícios que abrigam o Museu da Cidade de São Paulo. FIM DA LEGENDA

65

Em alguns casos, não só uma construção, mas todo um conjunto urbano pode ser considerado patrimônio. O centro histórico da cidade de Diamantina, em Minas Gerais, é protegido por ser um importante testemunho da busca por pedras preciosas no período colonial.

Imagem: Fotografia. Vista de rua com casas antigas de dois e três andares em rua de ladeira. Todas brancas com janelas e portas coloridas com abertura direto para calçada. Fim da imagem.

LEGENDA: Centro histórico do município de Diamantina, estado de Minas Gerais, 2019. A cidade foi um grande centro de extração de diamantes no período colonial. FIM DA LEGENDA

  1. O que é patrimônio?

Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.

  1. Reúna-se com um colega e escolham uma construção importante da cidade em que vocês moram. Depois, respondam às questões.
  1. Qual o nome da construção que vocês escolheram?
  1. Quando ela foi construída?
  1. Para que ela é utilizada atualmente?
  1. A construção já teve uma função diferente no passado?
  1. Por que ela é importante para a comunidade?
Imagem: Ilustração. Menino de cabelo curto castanho, vestindo camiseta verde. Ao lado, menino de cabelo cacheado castanho e óculos de armação azul, vestindo camiseta azul. Estão escrevendo em folhas de papel com lápis. Fim da imagem.

66

O meio ambiente é considerado patrimônio público e deve ser protegido para o uso coletivo.

O patrimônio natural é composto de paisagens naturais, da fauna, da flora, dos minerais, entre outros elementos, os quais devem ser preservados pela sociedade. Muitas vezes, as atividades humanas são determinadas e influenciadas pelas condições naturais do lugar em que a comunidade está inserida.

O patrimônio histórico material e imaterial é o conjunto de bens que contam a história de um povo por meio de objetos (bens materiais) e de saberes produzidos pela humanidade (bens imateriais).

Imagem: Fotografia. Vista aérea de morros de pedra e vegetação baixa à margem de uma praia com mar azul cristalino. É possível ver a parte submersa de rochas próximas a praia. Fim da imagem.

LEGENDA: O arquipélago de Fernando de Noronha é considerado patrimônio natural. Estado de Pernambuco, 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de cidade construída em morros. Há casarões e igreja antiga. Entre as construções há vegetação.  Fim da imagem.

LEGENDA: O conjunto formado por igrejas, pontes, casarões e fontes de água compõe o patrimônio histórico material do município de Ouro Preto, estado de Minas Gerais, 2018. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Mulher de turbante branco e vermelho, vestindo vestido longo amarelo. Está em frente a uma bancada com panelas e molhos. Fim da imagem.

LEGENDA: Baiana do acarajé. Município de Salvador, estado da Bahia, 2018. O ofício das baianas do acarajé é um patrimônio imaterial que foi registrado em 2005 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). FIM DA LEGENDA

67

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

  1. Pesquise com os colegas um patrimônio histórico material e um imaterial da região em que vocês vivem. Registre seus nomes aqui.

_____

  1. Classifique as imagens de acordo com a legenda a seguir.

Quadro: equivalente textual a seguir.

PN. Patrimônio natural.

PHI. Patrimônio histórico imaterial.

PHM. Patrimônio histórico material.

Imagem: Fotografia. Vista de ruínas em pedras e muros destruídos sobre campo aberto de gramado. Fim da imagem.

LEGENDA: Ruínas de uma igreja em São Miguel das Missões, Rio Grande do Sul, 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Destaque de mãos moldando panelas de barro sobre uma bancada. Fim da imagem.

LEGENDA: Panelas de barro produzidas em Vitória, Espírito Santo, 2018. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista frontal de cachoeiras largas em queda sobre rio com pedras espalhadas e vegetação entre a água.  Fim da imagem.

LEGENDA: Vista de um mirante para as Cataratas do Iguaçu, Foz do Iguaçu, Paraná, 2015. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de mata fechada por árvores diversas de copas largas. Fim da imagem.

LEGENDA: Vista aérea da Mata Atlântica, São José dos Campos, São Paulo, 2020. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Homens e mulheres em um campo, todos vestindo roupas brancas, jogando capoeira. Há homens no centro em movimento e homens ao redor tocando instrumentos musicais. Fim da imagem.

LEGENDA: Grupo jogando capoeira, Salvador, Bahia, 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Pintura rupestre em tom de vermelho sobre rocha de homens e animais de quatro patas. Fim da imagem.

LEGENDA: Pinturas rupestres na Serra da Capivara, Piauí, 2019. FIM DA LEGENDA.

68

A proteção do patrimônio brasileiro

O patrimônio histórico e cultural do Brasil, tanto material como imaterial, é protegido por lei. Você já sabe que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é o órgão responsável por reconhecer, registrar e proteger esse patrimônio para que nós e as futuras gerações possamos conhecê-lo.

O patrimônio natural também é protegido por lei. A natureza é um grande patrimônio brasileiro. O país possui a maior diversidade de espécies no mundo: são mais de 100 mil espécies animais e mais de 40 mil espécies vegetais conhecidas.

Uma das formas de o governo brasileiro proteger esse patrimônio é por meio das áreas de conservação ambiental, ou Unidades de Conservação (UC). Essas unidades podem ser instituídas pelos governos municipal, estadual e federal, com o objetivo de garantir a preservação das espécies que vivem nesses locais.

Além disso, as unidades de conservação ambiental são destinadas à pesquisa científica e à promoção de projetos educacionais, e algumas podem ser visitadas para turismo.

Imagem: Fotografia. Destaque de mãos sobre um pote com massa branca. Fim da imagem.

LEGENDA: Produção de queijo do tipo canastra no município de São Roque de Minas, estado de Minas Gerais, 2016. O modo artesanal de fazer queijo de Minas nas regiões da Serra da Canastra e do Salitre foi registrado como patrimônio em 2008. Esse bem imaterial é representativo da identidade cultural nessas regiões. FIM DA LEGENDA

Imagem: Fotografia. Onça pintada em campo de areia à margem de rio largo e extenso. Fim da imagem.

LEGENDA: Onça-pintada na margem do rio Cuiabá, área do Pantanal próxima ao município de Porto Jofre, estado de Mato Grosso do Sul, 2019. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, apenas 4,6% do Pantanal encontra-se protegido por unidades de conservação. FIM DA LEGENDA.

69

Imagem: Ícone: Atividade para casa. Fim da imagem.

  1. Observe o mapa a seguir.
Imagem: Mapa. Biomas do Brasil. Destaque de mapa brasileiro presentando os biomas. NA região norte, parte nordeste há a Amazônia. Na região centro-oeste há pequena aérea do pantanal. Na região centro-oeste, sudeste e nordeste há cerrado. Na região sul, sudeste, centro-oeste e litoral nordeste há mata atlântica. Na região nordeste há caatinga. Na região sul há pequena área de pampa. No canto inferior direito há uma rosa dos ventos indicando norte, nordeste, leste, sul, sudeste, sudoeste, oeste e noroeste. Abaixo, escala de 0 a 315 km. Fim da imagem.

FONTE: Fonte: Sistema Nacional de Informação Florestal (SNIF). Florestas nos biomas brasileiros. Disponível em: http://fdnc.io/gu4. Acesso em: 29 jan. 2021.

Imagem: Ícone: Uso de tecnologias. Fim da imagem.

Com a ajuda de um adulto, escolha uma das áreas representadas no mapa para realizar uma pesquisa em livros, em jornais e na internet.

70

O que você aprendeu

  1. Observe as ilustrações a seguir e leia os textos que as acompanham. Responda verdadeiro ou falso e teste o seu nível de conhecimento sobre a formação das cidades.
  1. A maioria das vilas era instalada no interior, distante de fontes de água.
Imagem: Ilustração. Homem de chapéu marrom, vestindo casaco e calça marrom, e capa laranja. Está em cima de uma pedra observando um rio ao longe.  Fim da imagem.

( ) Verdadeiro

( ) Falso

  1. Para se adaptar ao clima, os colonos adotaram alguns hábitos indígenas, como dormir em redes.
Imagem: Ilustração. Homem de cabelo curto castanho, vestindo camiseta laranja e colete azul, e calça marrom. Esta deitado em uma rede amarrada em dois troncos. Atrás há uma casa de madeira. Fim da imagem.

( ) Verdadeiro

( ) Falso

  1. A maior parte do trabalho pesado era realizada pelos colonos.
Imagem: Ilustração. Homem indígena vestindo tanga laranja, deitado sobre a vegetação. À frente há um homem de chapéu amarelo, vestindo camiseta marrom e casaco azul, vestindo calça laranja. Está carregando toras de madeira. Fim da imagem.

( ) Verdadeiro

( ) Falso

  1. Graças aos celulares, a comunicação entre vilas e cidades afastadas foi facilitada.
Imagem: Ilustração. Homem de chapéu laranja e cabelo curto castanho, vestindo camiseta bege, casaco laranja e calça vermelha. Está andando em um cavalo marrom. Fim da imagem.

( ) Verdadeiro

( ) Falso

71

Avaliação processual

  1. Observe o mapa histórico e responda às questões.
Imagem: Ilustração. Mapa antigo com ilustração destacando os territórios de Santos, São Vicente e São Paulo. No centro, uma rosa dos ventos vermelha e azul sem nominar direções, apenas com linhas pelo mapa. Fim da imagem.

LEGENDA : Demonstração da Barra de Santos, mapa de João Teixeira Albernaz, o moço, anos 1600. FIM DA LEGENDA.

_____

  1. Leia as informações do quadro e responda às questões.
    1. Quadro: equivalente textual a seguir.

A Vila de São Vicente foi fundada em 1532.

A cidade de Salvador foi fundada em 1549.

  1. Qual localidade foi fundada para ser a sede do governo português na colônia?

    _____

  1. Qual foi a primeira localidade a ser fundada?

    _____

72

  1. Leia o trecho a seguir e observe a imagem.

Um herói. É esse o modelo que transpira da pose altiva [...] do bandeirante Domingos Jorge Velho, retratado por Benedito Calixto na pintura [...]. Mas o desbravador não era branco, e sim mameluco, fruto da mestiçagem entre portugueses e índios. Usava tão bem o arcabuz, sua arma de fogo, quanto o arco e a flecha, que aprendeu a manusear com os nativos.

Ana Rita Martins. Mudou a imagem. Nova Escola , out. 2008. Disponível em: http://fdnc.io/fUL. Acesso em: 28 jan. 2021.

Imagem: Ilustração. Homem de chapéu marrom, vestindo camisa azul, calça marrom e casaco preto. Está com um cinto com faca transpassando pelo peito, apoiando o corpo em uma arma. Ao lado, homem de chapéu marrom, vestindo camisa longa azul e calça bege. Atrás de ambos há árvores e vegetação. Fim da imagem.

LEGENDA: Domingos Jorge Velho [e o tenente Antônio Fernandes de Abreu], de Benedito Calixto. 1903. Óleo sobre tela, 158 cm × 120 cm. FIM DA LEGENDA.

  1. Descreva o bandeirante Domingos Jorge Velho com base na tela de Benedito Calixto.

_____

  1. Como é a aparência de Domingos Jorge Velho descrita no texto? Quais armas ele usava?

    _____

  1. Circule a resposta correta de cada item a seguir.
    1. Realizavam expedições para capturar indígenas e encontrar pedras preciosas.

Vaqueiros

Tropeiros

Bandeirantes

  1. Trabalhador responsável por levar a boiada para o interior da colônia.

Bandeirante

Vaqueiro

Tropeiro

  1. Transportavam mercadorias para a região das minas.

Bandeirante

Vaqueiro

Tropeiro

73

  1. Quais foram as principais consequências das bandeiras?

_____

  1. O que é patrimônio natural?

    _____

Imagem: Fotografia. Vista de uma montanha cercada por vegetação. Há neblina por todo o seu arredor. Fim da imagem.

LEGENDA: Parque Nacional do Pico da Neblina, município de Santa Isabel do Rio Negro, estado do Amazonas, 2017. FIM DA LEGENDA

  1. Observe a imagem e leia a legenda para responder à questão.
Imagem: Fotografia. Vista de ladeira de pedra com casas coloridas de dois e três andares lado a lado. As portas abrem diretamente na calçada. Há pessoas caminhando na rua. Fim da imagem.

LEGENDA: Município de Salvador, estado da Bahia, 2017. O centro histórico da cidade possui uma paisagem herdada do período colonial. As construções, como os sobrados de dois ou mais andares, são exemplos típicos da cultura portuguesa. FIM DA LEGENDA.

_____