MP003
APRESENTAÇÃO
Caro colega,
Esta coleção foi elaborada para você a fim de promover o desenvolvimento do componente curricular Educação Física como integrante da área de Linguagens. Os volumes estão pautados na Base Nacional Comum Curricular – BNCC – e na Política Nacional de Alfabetização – PNA –, e se desdobram em duas partes: introdução e unidades temáticas, por sua vez, reunidas em blocos referentes a cada um dos anos iniciais do Ensino Fundamental (o volume 1 apresenta as unidades temáticas relativas aos 1º e 2º anos, e o volume 2, aos 3º, 4º e 5º anos).
Na introdução, são destacados os procedimentos pedagógicos adotados para nortear as práticas pedagógicas relacionadas ao desenvolvimento de competências e habilidades, à progressão e à avaliação. São também descritas a composição e a organização do Manual do Professor.
Nas unidades temáticas relativas aos 1º e 2º anos, são trabalhadas as práticas corporais na perspectiva dos eixos de jogos e brincadeiras, esportes, ginásticas e danças. Nas referentes aos 3º, 4º e 5º anos, a esses eixos é acrescentado o de lutas. As unidades temáticas se desenvolvem tendo como subsídios o contexto histórico, social e cultural e as habilidades e as capacidades físicas como forma de composição, expressão, manifestação e comunicação corporal.
A Educação Física, assim configurada, expande suas possibilidades de conexão com a área de Linguagens, conectando-se, sempre que possível, também a outras áreas do conhecimento. Nesse caminho, promovem-se aprendizagens que ressignifiquem sentidos e significados das práticas corporais.
Embora nesta coleção sugiram-se diversas aplicações tanto para a formação de competências e de habilidades quanto para a oportunidade de se trabalhar com temas transversais que contribuam ainda mais para a formação cidadã e para a construção de uma sociedade justa, inclusiva e democrática, o Manual do Professor possibilita que você adapte, crie ou eleja suas próprias atividades que, porventura, façam mais sentido ao contexto no qual a escola e os estudantes estão inseridos. Dessa forma, a mediação do professor é essencial para que os objetivos de aprendizagem sejam alcançados.
Desejamos a você um excelente trabalho!
Os autores.
MP004
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO, p. MP008
3º ANO
UNIDADE 1 – BRINCADEIRAS E JOGOS, p. MP021
Proseando sobre brincadeiras e jogos, p. MP022
Praticando brincadeiras e jogos, p. MP022
HEINÉ KUPUTISU, p. MP022
Conhecendo a prática corporal, p. MP022
Vivenciando a prática corporal, p. MP023
Dialogando sobre a prática, p. MP023
Registrando, p. MP023
Avaliação, p. MP024
TERRA-MAR, p. MP024
Conhecendo a prática corporal, p. MP024
Vivenciando a prática corporal, p. MP024
Dialogando sobre a prática, p. MP025
Registrando, p. MP025
Avaliação, p. MP025
CABRA-CEGA, p. MP025
Conhecendo a prática corporal, p. MP025
Vivenciando a prática corporal, p. MP026
Dialogando sobre a prática, p. MP026
Registrando, p. MP027
Avaliação, p. MP027
UNIDADE 2 – ESPORTES, p. MP028
Proseando sobre esportes, p. MP029
Praticando esportes, p. MP029
TACOBOL, p. MP029
Conhecendo a prática corporal, p. MP029
Vivenciando a prática corporal, p. MP031
Dialogando sobre a prática, p. MP031
Registrando, p. MP032
Avaliação, p. MP033
MINIVOLEIBOL, p. MP033
Conhecendo a prática corporal, p. MP033
Vivenciando a prática corporal, p. MP034
Dialogando sobre a prática, p. MP035
Registrando, p. MP035
Avaliação, p. MP035
TAG RUGBY, p. MP035
Conhecendo a prática corporal, p. MP035
Vivenciando a prática corporal, p. MP037
Dialogando sobre a prática, p. MP038
Registrando, p. MP038
Avaliação, p. MP038
UNIDADE 3 – GINÁSTICAS, p. MP040
Proseando sobre ginásticas, p. MP041
Praticando ginásticas, p. MP041
PIRÂMIDES HUMANAS, p. MP041
Conhecendo a prática corporal, p. MP041
Vivenciando a prática corporal, p. MP043
Pirâmides em trios, quartetos e quintetos, p. MP043
Pirâmide em seis apoios, p. MP044
Beliche de três andares, p. MP044
Pirâmide meia altura, p. MP044
Banquinho, p. MP044
Dialogando sobre a prática, p. MP045
Registrando, p. MP045
Avaliação, p. MP045
O CIRCO CHEGOU!, p. MP045
Conhecendo a prática corporal, p. MP045
Vivenciando a prática corporal, p. MP047
Bolas, p. MP047
Claves, p. MP047
Barangandão, p. MP048
Arcos, p. MP048
Lenços, p. MP048
Dialogando sobre a prática, p. MP049
Registrando, p. MP049
Avaliação, p. MP049
UNIDADE 4 – DANÇAS, p. MP050
Proseando sobre danças, p. MP051
Praticando danças, p. MP051
O BRASIL TODO DANÇA!, p. MP051
Conhecendo a prática corporal, p. MP051
Carimbó, p. MP051
Pau de fita, p. MP051
Xiba, p. MP051
Catira, p. MP052
Bumba meu boi, p. MP052
Vivenciando a prática corporal, p. MP052
Catira do passarinho, p. MP052
Dialogando sobre a prática, p. MP053
Registrando, p. MP053
Avaliação, p. MP053
O MUNDO TODO DANÇA!, p. MP053
Conhecendo a prática corporal, p. MP053
Salsa, p. MP054
Tango, p. MP054
Tarantela, p. MP054
Flamenco, p. MP054
Vivenciando a prática corporal, p. MP054
Alunelul, p. MP054
Dialogando sobre a prática, p. MP055
Registrando, p. MP055
Avaliação, p. MP055
MP005
BATE-PAU, p. MP055
Conhecendo a prática corporal, p. MP055
Vivenciando a prática corporal, p. MP056
Dialogando sobre a prática, p. MP057
Registrando, p. MP057
Avaliação, p. MP057
SAMBA DE RODA, p. MP057
Conhecendo a prática corporal, p. MP057
Vivenciando a prática corporal, p. MP058
Dialogando sobre a prática, p. MP058
Registrando, p. MP058
Avaliação, p. MP058
UNIDADE 5 – Lutas, p. MP059
Proseando sobre lutas, p. MP060
Praticando lutas, p. MP060
JOGOS DE OPOSIÇÃO, p. MP060
Conhecendo a prática corporal, p. MP060
Vivenciando a prática corporal, p. MP061
Arranca-rabo, p. MP061
Essa bola é minha!, p. MP062
Pé com pé, p. MP062
Dialogando sobre a prática, p. MP062
Registrando, p. MP062
Avaliação, p. MP063
LUTA MARAJOARA, p. MP063
Conhecendo a prática corporal, p. MP063
Vivenciando a prática corporal, p. MP064
Bread and butter: jogo de luta africana, p. MP064
Briga de galo e luta do saci: jogos de luta indígena, p. MP064
Luta marajoara, p. MP064
Dialogando sobre a prática, p. MP065
Registrando, p. MP065
Avaliação, p. MP065
ARTICULANDO LINGUAGENS, p. MP066
4 º ANO
UNIDADE 6 – BRINCADEIRAS E JOGOS, p. MP070
Proseando sobre brincadeiras e jogos, p. MP071
Praticando brincadeiras e jogos, p. MP071
O’TA I INYU (GAVIÃO E GALINHA), p. MP071
Conhecendo a prática corporal, p. MP071
Vivenciando a prática corporal, p. MP072
Dialogando sobre a prática, p. MP072
Registrando, p. MP072
Avaliação, p. MP072
PEGUE O BASTÃO, p. MP072
Conhecendo a prática corporal, p. MP072
Vivenciando a prática corporal, p. MP073
Dialogando sobre a prática, p. MP073
Registrando, p. MP073
Avaliação, p. MP073
CORRIDA JANKENPON, p. MP073
Conhecendo a prática corporal, p. MP073
Vivenciando a prática corporal, p. MP074
Dialogando sobre a prática, p. MP075
Registrando, p. MP075
Avaliação, p. MP075
ALERTA, p. MP075
Conhecendo a prática corporal, p. MP075
Vivenciando a prática corporal, p. MP075
Dialogando sobre a prática, p. MP075
Registrando, p. MP075
Avaliação, p. MP076
UNIDADE 7 – ESPORTES, p. MP077
Proseando sobre esportes, p. MP078
Praticando esportes, p. MP078
SOFTBOL, p. MP078
Conhecendo a prática corporal, p. MP078
Vivenciando a prática corporal, p. MP079
Dialogando sobre a prática, p. MP080
Registrando, p. MP081
Avaliação, p. MP081
BADMINTON, p. MP081
Conhecendo a prática corporal, p. MP081
Vivenciando a prática corporal, p. MP082
Dialogando sobre a prática, p. MP083
Registrando, p. MP084
Avaliação, p. MP084
BASQUETE 3 × 3, p.MP084
Conhecendo a prática corporal, p. MP084
Vivenciando a prática corporal, p. MP085
Dialogando sobre a prática, p. MP086
Registrando, p. MP086
Avaliação, p. MP087
UNIDADE 8 – GINÁSTICAS, p. MP088
Proseando sobre ginásticas, p. MP089
Praticando ginásticas, p. MP089
SÉRIE DE GINÁSTICA DE SOLO, p. MP089
Conhecendo a prática corporal, p. MP089
Vivenciando a prática corporal, p. MP090
Aquecimentos, p. MP090
Elementos básicos no chão, p. MP090
Dialogando sobre a prática, p. MP093
Registrando, p. MP093
Avaliação, p. MP093
COREOGRAFIA DE GINÁSTICA GERAL COM MATERIAIS, p. MP093
Conhecendo a prática corporal, p. MP093
Vivenciando a prática corporal, p. MP094
Fita, p. MP094
Arco, p. MP095
MP006
Bola, p. MP097
Corda, p. MP098
Maças, p. MP099
Use a criatividade! É a sua vez!, p. MP100
Dialogando sobre a prática, p. MP101
Registrando, p. MP101
Avaliação, p. MP101
UNIDADE 9 – DANÇAS, p. MP102
Proseando sobre danças, p. MP103
Praticando danças, p. MP103
AS EXPRESSÕES DO BRASIL, p. MP103
Conhecendo a prática corporal, p. MP103
Chula, p. MP103
Cana-verde, p. MP104
Maçarico, p. MP104
Siriri, p. MP104
Frevo, p. MP104
Vivenciando a prática corporal, p. MP105
Frevo, p. MP105
Dialogando sobre a prática, p. MP106
Registrando, p. MP106
Avaliação, p. MP106
MACULELÊ, p. MP106
Conhecendo a prática corporal, p. MP106
Vivenciando a prática corporal, p. MP107
Dialogando sobre a prática, p. MP108
Registrando, p. MP108
Avaliação, p. MP108
JACUNDÁ, p. MP108
Conhecendo a prática corporal, p. MP108
Vivenciando a prática corporal, p. MP108
Dialogando sobre a prática, p. MP109
Registrando, p. MP109
Avaliação, p. MP109
TROIKA, p. MP109
Conhecendo a prática corporal, p. MP109
Vivenciando a prática corporal, p. MP110
Dialogando sobre a prática, p. MP111
Registrando, p. MP111
Avaliação, p. MP111
UNIDADE 10 – LUTAS, p. MP112
Proseando sobre lutas, p. MP113
Praticando lutas, p. MP113
JOGOS DE OPOSIÇÃO, p. MP113
Conhecendo a prática corporal, p. MP113
Vivenciando a prática corporal, p. MP113
Cabo de guerra, p. MP113
Guerra de polegares, p. MP114
Queda de braço, p. MP114
Dialogando sobre a prática, p. MP114
Registrando, p. MP114
Avaliação, p. MP114
LUTA DE MARACÁ OU DERRUBA TOCO, p. MP115
Conhecendo a prática corporal, p. MP115
Vivenciando a prática corporal, p. MP115
Arranca mandioca, p. MP115
Luta de maracá ou derruba toco, p. MP115
Dialogando sobre a prática, p. MP116
Registrando, p. MP116
Avaliação, p. MP116
CAPOEIRA, p. MP116
Conhecendo a prática corporal, p. MP116
Vivenciando a prática corporal, p. MP117
Dialogando sobre a prática, p. MP120
Registrando, p. MP120
Avaliação, p. MP120
ARTICULANDO LINGUAGENS, p. MP121
5 º ANO
UNIDADE 11 – BRINCADEIRAS E JOGOS, p. MP125
Proseando sobre brincadeiras e jogos, MP126
Praticando brincadeiras e jogos, p. MP126
QUEIMADA OU DODGEBALL, p. MP126
Conhecendo a prática corporal, p. MP126
Vivenciando a prática corporal, p. MP127
Dialogando sobre a prática, p. MP127
Registrando, p. MP127
Avaliação, p. MP127
CABO DE GUERRA, p. MP127
Conhecendo a prática corporal, p. MP127
Vivenciando a prática corporal, p. MP128
Dialogando sobre a prática, p. MP128
Registrando, p. MP128
Avaliação, p. MP128
PETECA, p. MP128
Conhecendo a prática corporal, p. MP128
Vivenciando a prática corporal, p. MP129
Dialogando sobre a prática, p. MP129
Registrando, p. MP129
Avaliação, p. MP129
SALTANDO O FEIJÃO, p. MP129
Conhecendo a prática corporal, p. MP129
Vivenciando a prática corporal, p. MP129
Dialogando sobre a prática, p. MP130
Registrando, p. MP130
Avaliação, p. MP130
MP007
UNIDADE 12 – ESPORTES, p. MP131
Proseando sobre esportes, p. MP132
Praticando esportes, p. MP132
BEISEBOL, p. MP132
Conhecendo a prática corporal, p. MP132
Vivenciando a prática corporal, p. MP133
Dialogando sobre a prática, p. MP133
Registrando, p. MP133
Avaliação, p. MP133
MINITÊNIS, p. MP133
Conhecendo a prática corporal, p. MP133
Vivenciando a prática corporal, p. MP135
Dialogando sobre a prática, p. MP135
Registrando, p. MP136
Avaliação, p. MP136
FUTEBOL, p. MP136
Conhecendo a prática corporal, p. MP136
Vivenciando a prática corporal, p. MP137
Gol a gol, p. MP137
Golzinho, p. MP138
Dialogando sobre a prática, p. MP138
Registrando, p. MP138
Avaliação, p. MP138
UNIDADE 13 – GINÁSTICAS, p. MP139
Proseando sobre ginásticas, p. MP140
Praticando ginásticas, p. MP141
GINÁSTICA GERAL, p. MP141
Conhecendo a prática corporal, p. MP141
Vivenciando a prática corporal, p. MP142
Dialogando sobre a prática, p. MP142
Registrando, p. MP142
Avaliação, p. MP142
APRESENTAÇÃO DE GINÁSTICA PARA TODOS, p. MP142
Conhecendo a prática corporal, p. MP142
Vivenciando a prática corporal, p. MP143
Dialogando sobre a prática, p. MP146
Registrando, p. MP146
Avaliação, p. MP146
UNIDADE 14 – DANÇAS, p. MP147
Proseando sobre danças, p. MP148
Praticando danças, p. MP148
DANÇAS DO BRASIL, p. MP148
Conhecendo a prática corporal, p. MP148
Balaio, p. MP148
Mineiro-pau, p. MP148
Camaleão, p. MP148
Vilão, p. MP148
Coco, p. MP149
Vivenciando a prática corporal, p. MP149
Dança do coco, p. MP149
Dialogando sobre a prática, p. MP149
Registrando, p. MP150
Avaliação, p. MP150
DANÇA DO DRAGÃO, p. MP150
Conhecendo a prática corporal, p. MP150
Vivenciando a prática corporal, p. MP150
Dialogando sobre a prática, p. MP151
Registrando, p. MP151
Avaliação, p. MP151
TORÉ, p. MP151
Conhecendo a prática corporal, p. MP151
Vivenciando a prática corporal, p. MP151
Dialogando sobre a prática, p. MP152
Registrando, p. MP152
Avaliação, p. MP152
JONGO, p. MP152
Conhecendo a prática corporal, p. MP152
Vivenciando a prática corporal, p. MP152
Dialogando sobre a prática, p. MP152
Registrando, p. MP153
Avaliação, p. MP153
UNIDADE 15 – LUTAS, p. MP154
Proseando sobre lutas, p. MP155
Praticando lutas, p. MP155
JOGOS DE OPOSIÇÃO, p. MP155
Conhecendo a prática corporal, p. MP155
Vivenciando a prática corporal, p. MP156
Luta dos pregadores, p. MP156
Quero ficar e quero sair, p. MP156
Dialogando sobre a prática, p. MP156
Registrando, p. MP156
Avaliação, p. MP157
HUKA-HUKA, p. MP157
Conhecendo a prática corporal, p. MP157
Vivenciando a prática corporal, p. MP158
Dialogando sobre a prática, p. MP158
Registrando, p. MP159
Avaliação, p. MP159
NGUNI OU INTONGA, p. MP160
Conhecendo a prática corporal, p. MP160
Vivenciando a prática corporal, p. MP160
Gangorra, p. MP160
Estoure as bolas, p. MP160
Dialogando sobre a prática, p. MP161
Registrando, p. MP161
Avaliação, p. MP161
ARTICULANDO LINGUAGENS, p. MP162
REFERÊNCIAS, p. MP165
MP008
INTRODUÇÃO
“Você já parou para pensar?” Essa pergunta, tão comum em nossas vidas, expressa que a ideia de “pensar parado” representa uma visão cartesiana, pela qual os processos são divididos entre mentais e corporais de maneira hierarquizada.
Apesar de algumas tarefas exigirem que as pessoas estejam sentadas e concentradas, outras acontecem com elas em ação; e algumas até preferem pensar em movimento, como correr, por exemplo, para organizar os pensamentos.
Mas a questão vai além! Para nos movimentarmos, precisamos de uma série de processos mentais complexos relacionados ao nosso organismo e ao ambiente, como a percepção da relação entre espaço, tempo e objetos (estáticos e dinâmicos), para tomar decisões e executar nossas ações. Nesse sentido, a ideia de “pensar em movimento” rompe com a lógica cartesiana ao religar o pensar ao movimento.
A expressão “pensar em movimento” relaciona-se também aos aspectos da própria Educação Física, visto que o movimento é a essência dessa área em suas diversas formas de concretização das práticas corporais.
Do micro para o macro, do regional para o universal, da parte para o todo, do simples para o complexo, dos aspectos biológicos aos culturais, do individual ao coletivo, as práticas corporais abrangem toda a complexidade que o movimento necessita.
Para dar profundidade aos objetos de conhecimento e compor um programa sequenciado, a construção de narrativas é fundamental, pois elas farão a integração entre os conhecimentos específicos da Educação Física e os de outras áreas. Por meio das vivências, os estudantes refletirão sobre as práticas corporais e as relacionarão à construção histórica, social e cultural, integrando-as ao mundo.
Desse modo, é imprescindível que as práticas corporais proporcionem a construção da valorização dos saberes historicamente construídos, o uso de diferentes formas de expressão da linguagem, a reflexão crítica, a valorização da diversidade de saberes, a igualdade de oportunidades, a inclusão, o respeito às diferenças e a apreciação da expressão corporal. É nessa perspectiva que o principal objetivo desta obra é estabelecer a Educação Física como prática de linguagem corporal, integrando conhecimentos específicos sobre o movimento em todas as suas dimensões. O movimento não é um fim em si mesmo, mas constitui objeto para a construção integrada do conhecimento sobre ele em suas variadas formas: nas brincadeiras e nos jogos, no esporte, na dança, nas ginásticas ou nas lutas.
É nesse sentido que não se pode esquecer da importância da experimentação e das estratégias para torná-la positiva. Por isso, é essencial cuidar do planejamento e do ambiente da aula, reforçando o espaço como um laboratório de experimentação no qual o erro é aliado da aprendizagem e o acolhimento do professor e dos colegas é fundamental para garantir o direito às aprendizagens a todos os estudantes.
As dimensões do conhecimento da Educação Física
Durante muito tempo, a Educação Física teve como referência o fazer dos estudantes, o que é inerente à área, pois, para eles aprenderem é importante que interajam com o seu objeto, o movimento. Entretanto, devemos também proporcionar momentos nos quais os estudantes reflitam sobre o que fizeram e para que fizeram, ampliando a sua relação com saberes importantes do componente curricular. Para isso, no desenvolvimento das unidades temáticas e orientações ao professor, tomamos como base as oito dimensões do conhecimento elencadas pela Base Nacional Comum Curricular – BNCC:
Experimentação: refere-se à dimensão do conhecimento que se origina pela vivência das práticas corporais, pelo envolvimento corporal na realização das mesmas. São conhecimentos que não podem ser acessados sem passar pela vivência corporal, sem que sejam efetivamente experimentados. Trata-se de uma possibilidade única de apreender as manifestações culturais tematizadas pela Educação Física, e do estudante se perceber como sujeito “de carne e osso”. Faz parte dessa dimensão, além do imprescindível acesso à experiência, cuidar para que as sensações geradas no momento da realização de uma determinada vivência sejam positivas ou, pelo menos, não sejam desagradáveis a ponto de gerar rejeição à prática em si.
Uso e apropriação: refere-se ao conhecimento que possibilita ao estudante ter condições de realizar de forma autônoma uma determinada prática corporal. Trata-se do mesmo tipo de conhecimento gerado pela experimentação (saber fazer), mas dele se diferencia por possibilitar ao estudante a competência necessária para potencializar o seu envolvimento com práticas corporais no lazer ou para a saúde. Diz respeito àquele rol de conhecimentos que viabilizam a prática efetiva das manifestações da cultura corporal de movimento não só durante as aulas, como também para além delas.
Fruição: implica a apreciação estética das experiências sensíveis geradas pelas vivências corporais, bem como das diferentes práticas corporais oriundas das mais diversas épocas, lugares e grupos.
MP009
Essa dimensão está vinculada à apropriação de um conjunto de conhecimentos que permite ao estudante desfrutar da realização de uma determinada prática corporal e/ou apreciar essa e outras tantas quando realizadas por outros.
Reflexão sobre a ação: refere-se aos conhecimentos originados da observação e da análise das próprias vivências corporais, e daquelas realizadas por outros. Vai além da reflexão espontânea, gerada em toda experiência corporal. Trata-se de um ato intencional, orientado a formular e empregar estratégias de observação e análise para: (a) resolver desafios peculiares à prática realizada; (b) apreender novas modalidades; e (c) adequar as práticas aos interesses e às possibilidades próprios e aos das pessoas com quem compartilha a sua realização.
Construção de valores: vincula-se aos conhecimentos originados em discussões e vivências no contexto da tematização das práticas corporais, que possibilitam a aprendizagem de valores e normas voltadas ao exercício da cidadania em prol de uma sociedade democrática. A produção e partilha de atitudes, normas e valores (positivos e negativos) são inerentes a qualquer processo de socialização. No entanto, essa dimensão está diretamente associada ao ato intencional de ensino e de aprendizagem e, portanto, demanda intervenção pedagógica orientada para tal fim. Por esse motivo, a BNCC se concentra mais especificamente na construção de valores relativos ao respeito às diferenças e ao combate aos preconceitos de qualquer natureza. Ainda assim, não se pretende propor o tratamento apenas desses valores, ou fazê-lo só em determinadas etapas do componente, mas assegurar a superação de estereótipos e preconceitos expressos nas práticas corporais.
Análise: está associada aos conceitos necessários para entender as características e o funcionamento das práticas corporais (saber sobre). Essa dimensão reúne conhecimentos como a classificação dos esportes, os sistemas táticos de uma modalidade, o efeito de determinado exercício físico no desenvolvimento de uma capacidade física, entre outros.
Compreensão: está também associada ao conhecimento conceitual, mas, diferentemente da dimensão anterior, refere-se ao esclarecimento do processo de inserção das práticas corporais no contexto sociocultural, reunindo saberes que possibilitam compreender o lugar das práticas corporais no mundo. Em linhas gerais, essa dimensão está relacionada a temas que permitem aos estudantes interpretar as manifestações da cultura corporal de movimento em relação às dimensões éticas e estéticas, à época e à sociedade que as gerou e as modificou, às razões da sua produção e transformação e à vinculação local, nacional e global. Por exemplo, pelo estudo das condições que permitem o surgimento de uma determinada prática corporal em uma dada região e época ou os motivos pelos quais os esportes praticados por homens têm uma visibilidade e um tratamento midiático diferente dos esportes praticados por mulheres.
Protagonismo comunitário: refere-se às atitudes/ ações e conhecimentos necessários para os estudantes participarem de forma confiante e autoral em decisões e ações orientadas a democratizar o acesso das pessoas às práticas corporais, tomando como referência valores favoráveis à convivência social. Contempla a reflexão sobre as possibilidades que eles e a comunidade têm (ou não) de acessar uma determinada prática no lugar em que moram, os recursos disponíveis (públicos e privados) para tal, os agentes envolvidos nessa configuração, entre outros, bem como as iniciativas que se dirigem para ambientes além da sala de aula, orientadas a interferir no contexto em busca da materialização dos direitos sociais vinculados a esse universo (BRASIL, 2018, p. 220 e 221) 1 .
Progressão
A progressão constitui um importante tema a considerar na Educação Física. A evidência das aprendizagens e o seu aprofundamento ano a ano são necessários para que se dê um sentido de sistematização do conhecimento. A BNCC propõe a divisão dos anos em biênios (1º e 2º) e triênios (3º a 5º), com a proposta de “aumentar a flexibilidade na delimitação dos currículos e propostas curriculares, tendo em vista a adequação às realidades locais” (BRASIL, 2018, p. 224). Mesmo assim, estabelece alguns critérios de progressão “sinalizando tendência de organização de conhecimentos” (BRASIL, 2018, p. 219):
Brincadeiras e jogos, danças e lutas: são organizados em objetos de conhecimento conforme a ocorrência social dessas práticas corporais, das esferas sociais mais familiares (localidade e região) às menos familiares (esferas nacional e mundial).
Ginásticas: a organização se dá com base na diversidade dessas práticas e nas suas características.
Esportes: a organização recai sobre a sua tipologia (modelo de classificação).
Avaliação
No modelo por competências, a avaliação deve investigar um modo de agir no mundo por parte dos estudantes, ou seja, o modo como eles utilizam os seus recursos internos, o seu conhecimento e o seu saber fazer, para resolver determinada situação que se apresenta em sua vida. Por meio da experimentação, o resultado das ações deve levá-los a refletir se os recursos internos foram mobilizados para o sucesso da tarefa, bem como de que maneira puderam ter acesso ao conhecimento ou construí-lo.
O papel do professor é auxiliar o processo de reflexão sobre a prática, ou seja, incentivar os estudantes a expressarem as suas dificuldades e o seu gosto pessoal, analisarem os seus recursos internos, buscarem soluções diferentes, observarem outros modos de resolução, entre outras ações.
Importante considerar que no modelo por competências não devemos pensar em avaliação como “certo” ou “errado” ou “tudo” ou “nada”, ou seja, entre ser competente e ser incompetente, há muitas nuances que influenciam no processo.
Nota de rodapé: 1. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://fdnc.io/b9o. Acesso em: 5 fev. 2021. Fim da nota.
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Como avaliar?
O processo de avaliação pode conter avaliações somativas, feitas, em geral, ao final de um processo para verificar o sucesso dos estudantes. Se temos, porém, o objetivo de monitorar um processo enquanto ele ainda ocorre, observando como os estudantes interagem com o conhecimento, devemos considerar outras maneiras de avaliar.
Na Educação Física, grande parte das aprendizagens ocorre durante as atividades, pois o fazer, para nós, é um conhecimento, um processo formativo, que ocorre durante as práticas, e consiste em um importante recurso de investigação das aprendizagens dos estudantes.
A avaliação formativa pode ocorrer de modo informal, no qual o professor lida com os eventos inesperados, comuns durante as aulas, nos quais o professor intermedeia a relação do estudante com o conhecimento, realiza ajustes às tarefas, a fim de promover as aprendizagens. Se fazem parte do processo de aprendizagem, servem de parâmetros para avaliação. Para ser considerada como tal, podem-se registrar as ocorrências, as orientações do professor e as respostas dos estudantes.
Algumas formas de avaliação formativa têm se mostrado efetivas na aprendizagem dos estudantes (BLACK et al ., 2004) 2 :
Questionamento efetivo: visa coletar informações sobre o nível atual de compreensão dos estudantes com perguntas que não pressupõem respostas diretas e demandam maior tempo de formulação de respostas, por meio das quais o professor tem uma visão ampla da compreensão deles e possibilita que eles comparem as respostas entre si.
Feedback para os estudantes: os feedbacks formais são mais efetivos em melhorar as aprendizagens dos estudantes. Podem ser feitos por meio de comentários escritos, em vez de notas. Quando os estudantes recebem notas e comentários, em geral não leem os comentários, aceitam a nota e seguem em frente. Em contrapartida, quando recebem apenas comentários, costumam ler e têm mais disposição para melhorar o seu desempenho.
Autoavaliação e avaliação dos pares: como os professores nem sempre têm tempo de fazer pergunta a todos os estudantes, a autoavaliação e a avaliação por pares possibilitam aos estudantes revisar as suas ideias e aprender novas propostas quando examinam a produção dos colegas. Os estudantes devem aprender a perguntar ao colega por que decidiu fazer de determinada maneira, pedir-lhe exemplos ou evidências e indicar-lhe pontos que não compreendeu, evitando fazer julgamentos de certo e errado.
Outra maneira de avaliar é solicitar aos estudantes que entreguem um “produto” do seu aprendizado. De acordo com a faixa etária, a produção pode ser mais ou menos elaborada. O importante é que o produto evidencie a aprendizagem deles em relação aos objetivos das aulas. A produção pode ser de um desenho, uma entrevista, uma pesquisa, um trabalho em cartolina, um panfleto, um vídeo, uma poesia, um podcast, entre outras.
Quanto mais informações houver sobre o processo de aprendizagem dos estudantes, mais completa será a avaliação. Por isso, compilar as avaliações em um portfólio possibilita analisar o avanço e as necessidades dos estudantes.
Linguagens: uma área pedagógica
Entre outras mudanças em nossos currículos e em nossas maneiras de ensinar e de aprender na escola, a BNCC instituiu as “áreas de conhecimento” como um recurso pedagógico. Trata-se de um conjunto de campos do saber que agrupam componentes curriculares nos quais os objetos de estudo específicos, assim como as metodologias de ensino-aprendizagem a eles associadas, têm alguns elementos em comum.
O principal interesse por esses elementos está nas possibilidades que eles abrem para maneiras conjuntas e articuladas de planejar, contextualizar e otimizar o ensino-aprendizagem, tornando possível o diálogo entre componentes da mesma área.
Assim, sabendo que Educação Física faz parte da área de “Linguagens e suas tecnologias”, o docente pode articular seu planejamento de ensino e suas estratégias didáticas com Língua Portuguesa e Arte, contribuindo para a formação do estudante de forma integrada e eficaz.
Você já se deu conta de que Língua Portuguesa, Arte e Educação Física se referem às diferentes práticas de linguagem? Mas o que são, afinal, práticas de linguagem? São formas de interação em que os sujeitos, recorrendo a elementos como sons, cores, gestos, posturas, atitudes etc., produzem sentidos e significados que definam a forma de convívio social. Cada linguagem é, então, uma maneira particular de estabelecer vínculos entre os sujeitos. No processo de produção de sentidos, no entanto, essas práticas quase sempre mobilizam e articulam mais de uma linguagem: palavra e gesto; palavra e imagem; imagem e gesto; gesto e palavra; sons articulados, palavras, ritmos e movimentos; e assim por diante. O que evidencia a necessidade de explorar as possíveis articulações nas práticas cotidianas em uma perspectiva multissemiótica 3 .
Conteúdos procedimentais
Como em qualquer outra área, os conteúdos informacionais e conceituais são de muita relevância. No entanto, a natureza das práticas que nos interessam demanda uma metodologia de ensino que, além de não ser transmissiva esteja centrada no ensinar/aprender a fazer, assim como na análise e na reflexão relativa aos fatos de linguagem.
Em resumo: é no interior de práticas de linguagem, é diante de problemas a serem equacionados ou resolvidos pelo aprendiz, é no contexto de projetos específicos e/ou comuns a todos os componentes da área que os conteúdos conceituais e informacionais devem ser abordados.
A lógica para o planejamento do ensino-aprendizagem será, então, a lógica da construção do saber fazer, e não a do saber quê.
Nota de rodapé: 2. BLACK, Paul J. et. al. Working inside the black box: assessment for learning in the classroom. Phi Delta Kappan, v. 86, n. 1, p. 9-21, 2004. Disponível em: http://fdnc.io/fap. Acesso em: 23 abr. 2021. Fim da nota.
Nota de rodapé: 3. Dizemos que a abordagem de uma prática de linguagem é multissemiótica quando considera, na análise dos sentidos produzidos em seu interior, o papel das diferentes linguagens em jogo. Fim da nota.
MP011
Os objetos informacionais e conceituais terão, certamente, o seu devido lugar nesse processo, e deverão se justificar e se organizar, nas atividades curriculares, pela contribuição que possam dar a essa empreitada.
Competências e habilidades
Uma das formas de orientar o ensino-aprendizagem de um conteúdo procedimental consiste em identificar as competências e as habilidades fundamentais que lhe são associadas, em organizar atividades didáticas capazes de mobilizá-las e desenvolvê-las.
Tomando como referência o conjunto de competências comuns à área de Linguagens elencadas na BNCC, o planejamento docente e as práticas de ensino-aprendizagem da área dispõem de uma primeira orientação para a articulação entre os seus componentes, tornando possível eleger, para o trabalho com Educação Física, por exemplo, práticas próprias de seu repertório que, em seu desenvolvimento, associem aos movimentos corporais o uso da língua e/ou de alguma das artes.
Educação Física na área de Linguagens
A inserção do componente na área de Linguagens e suas tecnologias deveu-se a um movimento das décadas de 1970 e 1980 que iniciou um processo de crítica ao modelo até então proposto nas escolas, que se baseava na formação de equipes esportivas e no condicionamento físico. Desse movimento crítico, surgiram várias tendências pedagógicas, chamadas de “abordagens”, que se apoiaram em diferentes referenciais teóricos para fundamentar suas propostas.
A cultura corporal de movimento, que é a abordagem proposta pela BNCC, tem seus fundamentos referenciados em princípios das disciplinas das Ciências Humanas. Na perspectiva dessa abordagem, “[...] o movimento humano está sempre inserido no âmbito da cultura” (BRASIL, 2018, p. 213), perspectiva na qual o seu ensino-aprendizagem deve se dar. Propõem-se, então, como objetos de estudo da Educação Física, as práticas corporais entendidas como práticas de linguagem, abordadas como possibilidades expressivas, moldadas pela cultura de origem e pelo contexto social em que ocorrem.
As práticas corporais visadas pela Educação Física são aquelas realizadas em momentos de lazer: brincadeiras, jogos, danças, lutas e esportes, entre outras. De acordo com a BNCC, ao participar dessas práticas corporais, os estudantes têm acesso a um tipo de conhecimento que só pode ser reconhecido por meio da experiência. Para que essa experiência seja significativa,
[...] é preciso problematizar, desnaturalizar e evidenciar a multiplicidade de sentidos e significados que os grupos sociais conferem às diferentes manifestações da cultura corporal de movimento. Logo, as práticas corporais são textos culturais passíveis de leitura e produção (BRASIL, 2018, p. 214).
Um ponto de partida para a articulação com os demais componentes
Do ponto de vista exposto, é importante que os estudantes se envolvam em práticas que possibilitem uma visão integrada da Educação Física. As propostas de ensino devem, portanto, incluir estratégias nas quais os estudantes possam perceber que as situações reais com as quais irão se defrontar no dia a dia ocorrem em um contexto complexo, que demanda saberes de outros componentes curriculares. Isso vai ao encontro de outra premissa da BNCC: considerar o aprendizado como algo integral e integrado, centrado no desenvolvimento de competências e de habilidades.
Nessa direção, uma boa perspectiva para a articulação de linguagens pode ser a dos “(...) temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora” (BRASIL, 2018, p. 19). Afinal, eles contribuem com a contextualização do que se aprende em sala de aula e visam não só aumentar o interesse dos estudantes pelos estudos, mas também despertar a sua consciência para a cidadania.
Fonte: BRASIL (2019) 4 .
Nota de rodapé: 4. BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC: contexto histórico e pressupostos pedagógicos. Brasília: Secretaria de Educação Básica, 2019. Disponível em: http://fdnc.io/ed8. Acesso em: 13 jun. 2021. Fim da nota.
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Para ilustrar maneiras de articular não só os componentes de Linguagens, mas os de outras áreas, pode-se recorrer a algum tema contemporâneo como referência.
O documento Temas contemporâneos transversais na BNCC, elaborado pelo Ministério da Educação e pela Secretaria de Educação Básica para apoiar a implementação da Base, dispõe os seis temas propostos como se vê na imagem da página anterior.
É importante ressaltar, no entanto, que essa articulação pode ser empreendida com base em qualquer outro princípio ou critério capaz de garantir um tratamento interdisciplinar dos objetos de estudo, como pode ser visto a seguir.
Articulação com Arte: uma vez abrigada na área de Linguagens, a Educação Física pode estabelecer conexões produtivas com as artes, que em si já agregam artes visuais, teatro, música e dança. Por ter o movimento como principal forma de expressão, a dança já integra o currículo do componente, restando-nos o desafio de nos articular às artes visuais e à música.
Apesar do nome, as artes visuais envolvem elementos que vão além da visão. Nas artes performáticas, por exemplo, utiliza-se o corpo, o público e o lugar do artista e do espectador no mundo. Em uma proposta integradora, as artes e a Educação Física têm em comum dimensões como a criação, a crítica, a estesia, a expressão, a fruição e a reflexão, integrando formas de aprendizagem mediante diversos estímulos e contextualizando o movimento do corpo não somente em relação aos aspectos motores, mas também emocionais e estéticos.
Já a música surge nesse contexto de duas maneiras: (1) pode ser mobilizada como material de apoio para as aulas de Educação Física, como trilha sonora, elemento motivador ou mesmo com o objetivo de imprimir ritmo às atividades; (2) pode ser pensada ainda, no contexto das aulas, por meio de seu conteúdo próprio, principalmente aquele que se relaciona com o campo de experiência “corpo, gesto e movimentos”. Nesse sentido, o professor pode lançar mão dos desdobramentos possíveis do conceito de ritmo – tempo, pulsação, duração, compasso, andamento etc. –, assim como de melodias, com suas possibilidades de acionar as crianças pelas emoções e pelos timbres, ampliando a escuta e a percepção do ambiente.
Articulação com Língua Portuguesa: os objetos de estudo de Língua Portuguesa são as práticas de leitura, a produção escrita, a fala e a escuta capazes de ampliar os níveis e os tipos de proficiência oral e de letramento do estudante, com o objetivo de qualificar sua participação em práticas sociais que envolvem a oralidade e a escrita, frequentemente associadas a outras linguagens.
Em consequência, as práticas corporais visadas pela Educação Física podem desenvolver-se em associação com:
• leitura – compreensão e interpretação das regras de um jogo ou de uma atividade; discussão de textos informativos sobre a origem e a história de uma prática corporal; compreensão do código de ética de uma atividade esportiva, entre outros;
• produção escrita – registro de experiências corporais proporcionadas por atividades próprias do componente; redação das regras de um jogo ou de um esporte; descrição correta e precisa de uma atividade física etc.;
• fala – discussão e exercício de formas eficazes de negociar, orientar e organizar a realização de práticas corporais; debates regrados sobre temas de interesse do componente etc.;
• escuta – desenvolvimento da escuta atenta, acolhedora e respeitosa de parceiros de atividades e adversários, e da crítica de instruções, orientações, comandos etc. em atividades do componente.
Também é possível trabalhar as variantes linguísticas e as influências recebidas, principalmente, das culturas indígenas e africanas, como expressão da diversidade cultural brasileira, nas manifestações associadas às danças, aos jogos e às brincadeiras.
Ao adotar tais práticas de articulação, a Educação Física pode ampliar e aprofundar as experiências de movimento que suas atividades proporcionam aos estudantes.
As unidades temáticas
Para o desenvolvimento das unidades temáticas, o principal referencial foi a BNCC, tendo como parâmetro as competências gerais, as da área de Linguagens e as específicas de Educação Física, bem como as habilidades e dimensões do conhecimento a se trabalhar para alcançar tais competências, possibilitando aos estudantes apropriar-se e aplicar tais aprendizagens além da escola.
Competências gerais
- Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
- Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
- Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
- Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
- Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
- Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
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Competências gerais
- Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
- Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
- Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
- Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Fonte: BRASIL, 2018, p. 9 e 10.
Competências específicas da área de Linguagens
- Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.
- Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
- Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.
- Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
- Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
- Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
Fonte: BRASIL, 2018, p. 65.
Competências específicas de Educação Física
- Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual.
- Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.
- Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.
- Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
- Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus participantes.
- Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.
- Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos.
- Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde.
- Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.
- Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
Fonte: BRASIL, 2018, p. 223.
A obra tem como base, ainda, a Política Nacional de Alfabetização – PNA (BRASIL, 2019) 5 –, que prevê o apoio dos componentes curriculares para a alfabetização nos Anos Iniciais, por meio de atividades que possam reforçar os aprendizados das crianças. Durante as orientações ao professor, são propostas estratégias que contribuam com o desenvolvimento de quatro elementos previstos na PNA: a produção de escrita, a compreensão de texto, a fluência oral e a ampliação do vocabulário.
Esta obra concentra as práticas corporais voltadas aos 3º a 5º anos do Ensino Fundamental, e traz propostas para as unidades temáticas de brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas, danças e lutas, conforme apresentado a seguir nos quadros de planejamento anual.
Nota de rodapé: 5. BRASIL. Ministério da Educação. Decreto n. 9.765, de 11 de abril de 2019. Institui a Política Nacional de Alfabetização. Diário Oficial da União, 11 abr. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/fba. Acesso em: 5 mar. 2021. Fim da nota.
MP014
Quadro: equivalente textual a seguir.
3º Ano |
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Unidade temática |
Objeto de conhecimento |
Habilidades |
Objetivos |
Brincadeiras e jogos |
Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana |
(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a importância desse patrimônio histórico cultural. (EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a participação segura de todos os estudantes em brincadeiras e jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana. (EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana, explicando suas características e a importância desse patrimônio histórico cultural na preservação das diferentes culturas. (EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola, adequando-as aos espaços públicos disponíveis. |
Conhecer e experimentar brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, e os de matriz indígena e africana. Valorizar as diferentes culturas advindas das brincadeiras e dos jogos. Reconhecer a influência da cultura indígena e africana na formação da cultura brasileira. Ampliar a consciência corporal, o planejamento e as estratégias na superação dos objetivos propostos pelas brincadeiras e pelos jogos. |
Esportes |
Esportes de campo e taco Esportes de rede/parede Esportes de invasão |
(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de campo e taco, rede/parede e invasão, identificando seus elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas básicas para sua execução, prezando pelo trabalho coletivo e protagonismo. (EF35EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, identificando as características que os constituem na contemporaneidade e suas manifestações (profissional e comunitária/lazer). |
Conhecer os elementos comuns dos esportes de campo e taco. Conhecer os elementos comuns dos esportes de rede e parede. Conhecer os elementos comuns dos esportes de invasão. Elaborar ações estratégicas individuais e coletivas nas modalidades esportivas de campo e taco, de rede/parede e de invasão. Comparar os elementos comuns dos esportes de campo e taco, de rede/parede e de invasão. Conscientizar-se da importância do trabalho coletivo e do protagonismo nas práticas corporais. |
Ginásticas |
Ginástica geral |
(EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais), propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano. (EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do corpo e adotando procedimentos de segurança. |
Experimentar e fruir diversos movimentos combinados das ginásticas. Criar coreografias, planejando e utilizando estratégias para as composições e as execuções. Praticar os movimentos das ginásticas, conhecendo e respeitando as regras de segurança. Desenvolver o senso de coletividade. Apreciar e valorizar diferentes práticas de ginásticas em grupo. |
Danças |
Danças do Brasil e do mundo Danças de matriz indígena e africana |
(EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana, valorizando e respeitando os diferentes sentidos e significados dessas danças em suas culturas de origem. (EF35EF10) Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana. (EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, e das danças de matriz indígena e africana. (EF35EF12) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou presentes no contexto das danças e demais práticas corporais e discutir alternativas para superá-las. |
Experimentar e comparar os elementos constitutivos das danças do Brasil, do mundo e de matrizes africanas e indígenas. Perceber as diferenças e as semelhanças entre as danças brasileiras, do mundo e as indígenas e africanas. Utilizar estratégias para a experimentação da dança, de modo a superar preconceitos em relação à sua prática. Elaborar estratégias em conjunto para resolver os desafios impostos pelas danças. |
MP015
Quadro: equivalente textual a seguir.
3º Ano |
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Unidade temática |
Objeto de conhecimento |
Habilidades |
Objetivos |
Lutas |
Lutas do contexto comunitário e regional Lutas de matriz indígena e africana |
(EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas presentes no contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana. (EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana experimentadas, respeitando o colega como oponente e as normas de segurança. (EF35EF15) Identificar as características das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana, reconhecendo as diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as demais práticas corporais. |
Experimentar movimentos das lutas regionais e comunitárias. Experimentar, fruir e valorizar os movimentos das lutas de origem indígena e africana, valorizando essas culturas. Utilizar estratégias básicas das lutas, diferenciando o lutar e o brigar nas práticas vivenciadas. Reconhecer a luta como um patrimônio cultural humano que teve sua origem na Antiguidade e continua presente nos dias de hoje. |
Quadro: equivalente textual a seguir.
4° Ano |
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Unidade temática |
Objeto de conhecimento |
Habilidades |
Objetivos |
Brincadeiras e jogos |
Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana |
(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a importância desse patrimônio histórico cultural. (EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a participação segura de todos os estudantes em brincadeiras e jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana. (EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana, explicando suas características e a importância desse patrimônio histórico cultural na preservação das diferentes culturas. (EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola, adequando-as aos espaços públicos disponíveis. |
Experimentar brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, os de matrizes indígena e africana. Vivenciar e recriar as brincadeiras e os jogos nas suas recriações regionais e comunitárias, preservando a cultura e a diversidade cultural brasileira. Reconhecer a diversidade cultural brasileira, valorizando e respeitando o patrimônio cultural. Ampliar a consciência corporal, o planejamento e as estratégias na superação dos objetivos propostos pelas brincadeiras e pelos jogos. |
Esportes |
Esportes de campo e taco Esportes de rede/ parede Esportes de invasão |
(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de campo e taco, rede/parede e invasão, identificando seus elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas básicas para sua execução, prezando pelo trabalho coletivo e protagonismo. (EF35EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, identificando as características que os constituem na contemporaneidade e suas manifestações (profissional e comunitária/lazer). |
Compreender os elementos comuns que distinguem as modalidades esportivas de campo e taco, de rede/parede e de invasão. Experimentar e fruir os esportes das modalidades de taco e campo, de rede/parede e de invasão, diferenciando o esporte profissional das práticas tipificadas por meio da recriação dos esportes para a apropriação comunitária e para o lazer. Ampliar o acervo motor e cognitivo por meio das tipificações das modalidades esportivas de campo e taco, de rede/parede e de invasão. Incentivar o trabalho coletivo e o protagonismo nas práticas das tipificações esportivas. Elaborar estratégias individuais e coletivas nas modalidades esportivas de campo e taco, de rede/parede e de invasão. |
MP016
Quadro: equivalente textual a seguir.
4º Ano |
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---|---|---|---|
Unidade temática |
Objeto de conhecimento |
Habilidades |
Objetivos |
Ginásticas |
Ginástica geral |
(EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais), propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano. (EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do corpo e adotando procedimentos de segurança. |
Elaborar pequenas coreografias com elementos ginásticos, em grupos, com e sem materiais. Participar de práticas corporais da ginástica, respeitando as regras de segurança. Perceber as potencialidades e as limitações corporais. Apreciar e valorizar as coreografias apresentadas pelos colegas. Reconhecer a ginástica geral como uma forma de linguagem para a expressão corporal. Identificar diferentes manifestações da cultura corporal presentes no cotidiano, escolhendo elementos básicos para as composições coreográficas. Registrar as produções de maneira escrita, oral e corporal. Contribuir ativamente com o processo de experimentação das práticas ginásticas propostas. |
Danças |
Danças do Brasil e do mundo Danças de matriz indígena e africana |
(EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana, valorizando e respeitando os diferentes sentidos e significados dessas danças em suas culturas de origem. (EF35EF10) Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana. (EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, e das danças de matriz indígena e africana. (EF35EF12) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou presentes no contexto das danças e demais práticas corporais e discutir alternativas para superá-las. |
Experimentar e conhecer os movimentos, sentidos e significados das danças do Brasil, do mundo e de matrizes africanas e indígenas. Reconhecer as diferenças e as semelhanças entre os elementos constitutivos das danças brasileiras, do mundo e de matriz indígena e africana. Valorizar as diferentes culturas manifestas nas danças, desmistificando preconceitos em relação à sua prática. Elaborar estratégias para superar os desafios advindos dos diferentes movimentos, gestos e ritmos executados no espaço. |
Lutas |
Lutas do contexto comunitário e regional Lutas de matriz indígena e africana |
(EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas presentes no contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana. (EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana experimentadas, respeitando o colega como oponente e as normas de segurança. (EF35EF15) Identificar as características das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana, reconhecendo as diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as demais práticas corporais. |
Experimentar jogos comunitários e regionais de lutas ou de oposição que envolvam agarrar, puxar, derrubar e imobilizar o adversário. Experimentar, fruir e valorizar as lutas de matrizes indígena e africana. Perceber as diferenças entre brigar e lutar. Desenvolver habilidades estratégicas envolvidas no lutar. Identificar os movimentos corporais presentes nas lutas e sua diferenciação em relação às demais práticas. Compreender a importância das práticas corporais para o desenvolvimento de um ambiente comunitário, no qual o respeito ao oponente e às regras de segurança são importantes. |
MP017
Quadro: equivalente textual a seguir.
5º Ano |
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Unidade temática |
Objeto de conhecimento |
Habilidades |
Objetivos |
Brincadeiras e jogos |
Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana |
(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a importância desse patrimônio histórico cultural. (EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a participação segura de todos os estudantes em brincadeiras e jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana. (EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana, explicando suas características e a importância desse patrimônio histórico cultural na preservação das diferentes culturas. (EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola, adequando-as aos espaços públicos disponíveis. |
Vivenciar brincadeiras e jogos populares do Brasil, do mundo e os de matrizes indígena e africana. Vivenciar e recriar as brincadeiras e os jogos nas suas recriações regionais e comunitárias, valorizando a diversidade cultural. Reconhecer a diversidade cultural brasileira, valorizando e respeitando o patrimônio cultural. Valorizar as práticas visando ao desenvolvimento físico e social dos estudantes. Ampliar a consciência corporal, o planejamento e as estratégias na superação dos objetivos propostos pelas brincadeiras e pelos jogos. |
Esportes |
Esportes de campo e taco Esportes de rede/ parede Esportes de invasão |
(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de campo e taco, rede/parede e invasão, identificando seus elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas básicas para sua execução, prezando pelo trabalho coletivo e protagonismo. (EF35EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, identificando as características que os constituem na contemporaneidade e suas manifestações (profissional e comunitária/lazer). |
Experimentar e fruir tipificações dos esportes das modalidades de campo e taco, de rede/parede e de invasão, compreendendo os elementos que distinguem essas modalidades esportivas. Elaborar estratégias e ações táticas individuais e coletivas nas modalidades esportivas, privilegiando o trabalho coletivo e o protagonismo. Diferenciar o conceito de jogo e de esporte, identificando suas manifestações. Refletir sobre os contextos sócio-histórico-culturais das modalidades esportivas de campo e taco, de rede/parede e de invasão. |
Ginásticas |
Ginástica geral |
(EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais), propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano. (EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do corpo e adotando procedimentos de segurança. |
Elaborar pequenas coreografias com elementos da ginástica geral, utilizando estratégias para transpor os desafios decorridos da prática corporal. Participar de uma coreografia de ginástica geral, envolvendo-se ativamente no processo de planejamento e de construção coletiva. Experimentar e fruir as práticas corporais da ginástica geral, produzindo registros escritos, orais e corporais. Respeitar as potencialidades e os limites do próprio corpo e dos colegas. Cooperar com o cumprimento das regras de segurança. |
Danças |
Danças do Brasil e do mundo Danças de matriz indígena e africana |
(EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana, valorizando e respeitando os diferentes sentidos e significados dessas danças em suas culturas de origem. (EF35EF10) Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana. (EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, e das danças de matriz indígena e africana. (EF35EF12) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou presentes no contexto das danças e demais práticas corporais e discutir alternativas para superá-las. |
Experimentar e fruir as danças do Brasil, do mundo e de matrizes africana e indígena. Perceber semelhanças e diferenças entre os elementos constitutivos das danças. Combater as formas de preconceito em relação às danças e seus praticantes. Valorizar a diversidade cultural. Criar estratégias para transpor os desafios exigidos pelas danças. |
MP018
Quadro: equivalente textual a seguir.
5º Ano |
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Unidade temática |
Objeto de conhecimento |
Habilidades |
Objetivos |
Lutas |
Lutas do contexto comunitário e regional Lutas de matriz indígena e africana |
(EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas presentes no contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana. (EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana experimentadas, respeitando o colega como oponente e as normas de segurança. (EF35EF15) Identificar as características das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana, reconhecendo as diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as demais práticas corporais. |
Diferenciar o lutar e o brigar em situações de lutas comunitárias e regionais. Perceber, ao vivenciar movimentos típicos de lutas como agarrar, puxar, derrubar, que é fundamental respeitar o oponente e as regras de segurança estabelecidas, a fim de criar um ambiente coletivo seguro. Identificar os movimentos e as estratégias característicos das lutas no âmbito regional e comunitário, percebendo suas semelhanças e suas diferenças em relação às outras práticas corporais. Experimentar, fruir e valorizar as lutas de matrizes indígena e africana, conhecendo e valorizando seu contexto histórico e cultural. |
Os quadros a seguir apresentam uma sugestão de organização e planejamento semanal de conteúdos. Importante ressaltar que uma semana equivale a duas aulas.
ÍNDICE DE CONTEÚDOS E SUGESTÃO DE PLANEJAMENTO SEMANAL – 3º Ano
Quadro: equivalente textual a seguir.
1º BIMESTRE |
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UNIDADE 1 – BRINCADEIRAS E JOGOS |
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SEMANA |
CONTEÚDO |
PÁGINA |
1ª |
PRÁTICA 1: HEINÉ KUPUTISU |
MP022 |
2ª |
PRÁTICA 2: TERRA-MAR |
MP024 |
3ª |
PRÁTICA 3: CABRA-CEGA |
MP025 |
UNIDADE 2 – ESPORTES |
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4ª |
PRÁTICA 1: TACOBOL |
MP029 |
5ª 6ª |
PRÁTICA 2: MINIVOLEIBOL |
MP033 |
7ª 8ª |
PRÁTICA 3: TAG RUGBY |
MP035 |
Quadro: equivalente textual a seguir.
2º BIMESTRE |
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---|---|---|
UNIDADE 3 – GINÁSTICAS |
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SEMANA |
CONTEÚDO |
PÁGINA |
9ª 10 a 11 a 12 a |
PRÁTICA 1: PIRÂMIDES HUMANAS Pirâmide 6 apoios Beliche de 3 andares Pirâmide meia altura Banquinho |
MP041 |
13 a 14 a 15 a 16 a |
PRÁTICA 2: O CIRCO CHEGOU! Bolas Claves Barangandão Arcos Lenços |
MP045 |
Quadro: equivalente textual a seguir.
3º BIMESTRE |
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---|---|---|
UNIDADE 4 – DANÇAS |
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SEMANA |
CONTEÚDO |
PÁGINA |
17 a 18 a 19 a |
PRÁTICA 1: O BRASIL TODO DANÇA! Carimbó Pau de fita Xiba Catira Bumba meu boi Catira do passarinho |
MP051 |
20 a 21 a 22 a |
PRÁTICA 2: O MUNDO TODO DANÇA Salsa Tango Flamenco Alunelul |
MP053 |
23 a |
PRÁTICA 3: BATE-PAU |
MP055 |
24 a |
PRÁTICA 4: SAMBA DE RODA |
MP057 |
4º BIMESTRE |
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UNIDADE 15 – LUTAS |
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SEMANA |
CONTEÚDO |
PÁGINA |
25 a 26 a 27 a |
PRÁTICA 1: JOGOS DE OPOSIÇÃO Arranca-cabo Essa bola é minha! Pé com pé |
MP155 |
28 a 29 a 30 a 31 a 32 a |
PRÁTICA 2: LUTA MARAJOARA Bread and butter: jogo de luta africana Briga de galo e luta do saci: jogos de luta indígena Luta marajoara |
MP063 |
MP019
ÍNDICE DE CONTEÚDOS E SUGESTÃO DE PLANEJAMENTO SEMANAL – 4º Ano
Quadro: equivalente textual a seguir.
1º BIMESTRE |
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---|---|---|
UNIDADE 6 – BRINCADEIRAS E JOGOS |
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SEMANA |
CONTEÚDO |
PÁGINA |
1ª |
PRÁTICA 1: O’TA I INYU ( GAVIÃO E GALINHA) |
MP071 |
2ª |
PRÁTICA 2: PEGUE O BASTÃO |
MP072 |
3ª |
PRÁTICA 3: CORRIDA JANKENPON |
MP073 |
4ª |
PRÁTICA 4: ALERTA |
MP075 |
UNIDADE 2 – ESPORTES |
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5 ª |
PRÁTICA 1: SOFTBOL |
MP078 |
6 ª |
PRÁTICA 2: BADMINTON |
MP081 |
7ª 8ª |
PRÁTICA 3: BASQUETE 3 × 3 |
MP084 |
2º BIMESTRE |
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UNIDADE 8 – GINÁSTICAS |
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SEMANA |
CONTEÚDO |
PÁGINA |
9ª 10ª |
PRÁTICA 1: SÉRIE DE GINÁSTICA DE SOLO |
|
11 a |
Aquecimentos Elementos básicos no chão |
MP089 |
12ª 13 a |
PRÁTICA 2: COREOGRAFIA DE GINÁSTICA GERAL COM MATRIAIS Fita |
|
14 a 15 a 16 a |
Arco Bola Corda Maças Use a criatividade! Agora é a sua vez! |
MP093 |
Quadro: equivalente textual a seguir.
3º BIMESTRE |
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---|---|---|
UNIDADE 9 – DANÇAS |
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SEMANA |
CONTEÚDO |
PÁGINA |
17 a 18 a 19 a 20 a |
PRÁTICA 1: AS EXPRESSÕES DO BRASIL Chula Cana-verde Maçarico Siriri Frevo |
MP103 |
21 a |
MACULELÊ |
MP106 |
22 a |
PRÁTICA 3: JACUNDÁ |
MP108 |
23 a 24 a |
PRÁTICA 4: TROIKA |
MP109 |
4º BIMESTRE |
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UNIDADE 10 – LUTAS |
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SEMANA |
CONTEÚDO |
PÁGINA |
25 a 26 a |
PRÁTICA 1: JOGOS DE OPOSIÇÃO Cabo de guerra Guerra de polegares Queda de braço |
MP113 |
27ª 28 a 29 a |
PRÁTICA 2: LUTA DE MARACÁ OU DERRUBA TOCO Arranca mandioca Luta de maracá ou derruba toco |
MP115 |
30 a 31 a 32 a |
PRÁTICA 3: CAPOEIRA |
MP116 |
ÍNDICE DE CONTEÚDOS E SUGESTÃO DE PLANEJAMENTO SEMANAL – 5º Ano
Quadro: equivalente textual a seguir.
1º BIMESTRE |
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---|---|---|
UNIDADE 11 – BRINCADEIRAS E JOGOS |
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SEMANA |
CONTEÚDO |
PÁGINA |
1ª |
PRÁTICA 1: QUEIMADA OU DODGEBALL |
MP126 |
2ª |
PRÁTICA 2: CABO DE GUERRA |
MP127 |
3ª |
PRÁTICA 3: PETECA |
MP128 |
4ª |
PRÁTICA 4: SALTANDO O FEIJÃO |
MP129 |
UNIDADE 12 – ESPORTES |
||
5ª |
PRÁTICA 1: BEISEBOL |
MP132 |
6ª |
PRÁTICA 2: MINITÊNIS |
MP133 |
7ª 8ª |
PRÁTICA 3: FUTEBOL |
MP136 |
2º BIMESTRE |
||
UNIDADE 13 – GINÁSTICAS |
||
SEMANA |
CONTEÚDO |
PÁGINA |
9ª 10ª |
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11 a 12ª 13ª |
PRÁTICA 1: GINÁSTICA GERAL |
MP141 |
14ª |
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15 a 16 a |
PRÁTICA 2: APRESENTAÇÃO DE GINÁSTICA PARA TODOS |
MP142 |
MP020
3º BIMESTRE |
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---|---|---|
UNIDADE 14 – DANÇAS |
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SEMANA |
CONTEÚDO |
PÁGINA |
17 a 18 a 19 a 20 a 21ª |
PRÁTICA 1: DANÇAS DO BRASIL Balaio Mineiro-pau Camaleão Vilão Coco |
MP148 |
22 a |
PRÁTICA 2: DANÇA DO DRAGÃO |
MP150 |
23 a |
PRÁTICA 3: TORÉ |
MP151 |
24 a |
PRÁTICA 4: JONGO |
MP152 |
4º BIMESTRE |
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UNIDADE 15 – LUTAS |
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SEMANA |
CONTEÚDO |
PÁGINA |
25 a 26 a |
PRÁTICA 1: JOGOS DE OPOSIÇÃO Luta dos pregadores Quero ficar e quero sair |
MP155 MP113 |
27ª 28 a 29 a |
PRÁTICA 2: HUKA-HUKA |
MP115 |
30 a 31 a 32 a |
PRÁTICA 3: NGUNI OU INTONGA Gangorra Estoure as bolas |
MP160 |
Em relação à organização das unidades , elas refletem as demandas dos objetos de conhecimento expressos na BNCC (BRASIL, 2018): brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas, danças e lutas.
Cada unidade está organizada em torno destas seções:
• Proseando sobre – tem como objetivo abordar a unidade temática como um objeto conceitual da Educação Física e de uma construção histórico-social e cultural.
• Praticando – visa a auxiliar o docente no planejamento dos roteiros de aula, sugerindo práticas corporais, e orientando sobre como elas podem ser organizadas, contornadas pelas dimensões do conhecimento a partir destes cinco momentos do desenvolvimento da atividade proposta:
Conhecendo a prática corporal: partindo das experiências da criança, e aferindo, portanto, seu conhecimento prévio sobre o tema, este é um momento de ampliação e construção do novo conhecimento com contornos específicos sobre a atividade proposta, como o movimento, o corpo, suas potencialidades, capacidades e habilidades, e o contexto histórico-social e cultural a fim de promover reflexões com base em questões geradoras.
Vivenciando a prática corporal: partindo da macrocontextualização da unidade temática para a micro, ao conhecer a prática corporal proposta, além de experimentar e fruir, a criança terá a consciência ampliada em relação às formas de adaptação das atividades, o que lhe possibilitará criar, inovar e aplicar práticas além do espaço escolar, apropriando-se do conhecimento que lhe permitirá fruir em outros espaços sociais.
Dialogando sobre a prática: apresenta um momento de reflexão sobre as aprendizagens proporcionadas pela prática corporal, procurando consolidá-las, bem como possibilitar aos estudantes o compartilhamento de sensações e impressões sobre a atividade, colaborando para a construção da consciência corporal, de valores e de lições aprendidas para a vida.
Registrando: os registros fazem parte das avaliações formativas de processo e, para isso, podem ser feitos por meio de desenhos, textos coletivos, vídeos, áudios, podcasts, fotografias, e qualquer modo que enriqueça as possibilidades de avaliação qualitativa, que deve priorizar o desenvolvimento individual conquistado pelos estudantes.
Avaliação: as avaliações, pautadas nos registros e na observação do professor em cada uma das etapas de desenvolvimento da prática corporal, desde a contextualização até a prática e a reflexão, possibilitarão ao docente elaborar relatórios individuais que não só subsidiem uma visão de cada estudante e contribuam para o seu avanço, mas também sirvam como fonte norteadora da reorganização da prática docente, favorecendo a percepção de acertos e ajustes pertinentes à condução das atividades didáticas.
• Não pare por aqui – boxe que apresenta outras possibilidades de aplicação das práticas corporais na unidade temática desenvolvida e sugere materiais de consulta.
• Articulando linguagens – ao final de cada ano, essa seção especial tem como principal objetivo contribuir com a conexão da Educação Física e os demais componentes da área de Linguagens, por meio de uma proposta que promove a articulação em torno das atividades sugeridas nas unidades temáticas, recorrendo a algum tema contemporâneo transversal como referência, a fim de reforçar não só o uso das Linguagens, mas potencializar a formação cidadã.
Por fim, espera-se que esta obra possa contribuir com o desenvolvimento da Educação Física como ampliação de possibilidades do espaço da sala de aula e das vivências das práticas corporais.
Bom trabalho!
IMPORTANTE!
As práticas corporais propostas devem ser adaptadas às possibilidades do espaço escolar, considerando a segurança, a disponibilidade de materiais e espaço, recriando as práticas, se necessário.