MP003

Sumário

Orientações gerais do livro de Arte desta coleção, p. MP005

1. Visão geral da proposta desenvolvida no Livro do Estudante, p. MP005

2. Proposta teórico-metodológica adotada, p. MP005

2.1 Arte se aprende, p. MP006

2.2 A organização do ensino, p. MP006

2.3 Para trabalhar as dimensões do conhecimento da BNCC em Arte: criação, crítica, estesia, expressão, fruição e reflexão, p. MP007

2.4 Desenvolvendo os fundamentos, p. MP008

2.5 Orientações didáticas, p. MP009

2.5.1 Interfaces do componente Arte, p. MP009

2.5.2 Para gostar de aprender, p. MP009

2.5.3 Dar destino à produção dos estudantes, p. MP010

3. Avaliação em Arte, p. MP010

3.1 Para avaliar em Arte: critérios e orientações, p. MP010

3.2 Instrumentos de avaliação, p. MP011

3.2.1 Diário reflexivo do professor, p. MP011

3.2.2 Registro em áudio, vídeo ou fotografia, p. MP011

3.2.3 Leitura e observação dos livros dos estudantes, p. MP011

3.2.4 Portfólio, p. MP011

4. Orientações e fundamentos das avaliações, p. MP011

4.1 Avaliação diagnóstica, p. MP011

4.2 Avaliação processual, p. MP012

4.3 Autoavaliação, p. MP012

4.4 Avaliação final do ano, p. MP012

5. Ficha de avaliação processual bimestral do professor, p. MP012

6. Estrutura do livro, p. MP015

7. Referências bibliográficas comentadas, p. MP015

8. Competências e habilidades da BNCC destacadas no 5º ano, p. MP017

Unidades e conteúdos dos capítulos do 5º ano do Livro do Estudante, p. MP030

O que eu já sei?, p. MP030

Unidade 1 – Origens da pintura e da música, p. MP034

Capítulo 1. Arte rupestre, p. MP036

• Apreciação de pinturas rupestres, p. MP036

• Desenho a partir de manchas e contorno da imagem de uma rocha, p. MP037

• Valorização das manifestações artísticas ancestrais como meio de acesso às origens das culturas e de sua compreensão, p. MP039

• Produção de tinta usando terra como pigmento e investigação das possibilidades de criar diferentes tons ao pintar com esse material, p. MP040

• Respeito à produção dos colegas, demonstrando interesse por ela, p. MP041

Capítulo 2. Origens da música, p. MP042

• Reflexão sobre as origens da arte, p. MP042

• A profissão de arqueólogo e seu papel na descoberta e preservação do patrimônio cultural, p. MP042

• Reconhecimento da importância da preservação dos sítios arqueológicos e dos profissionais da arqueologia, p. MP043

• Os primeiros instrumentos musicais, p. MP044

• O corpo como instrumento musical, p. MP045

• Planejamento e realização de uma apresentação musical usando percussão corporal, p. MP045

• Dançar a partir de imagens, p. MP045

O que eu aprendi?, p. MP046

Capítulo 3. Instrumentos musicais, p. MP048

• Classificação de instrumentos musicais, p. MP048

• Identificação de timbre e intensidade como elementos da música, p. MP049

• Projetar e construir instrumento musical, p. MP050

Capítulo 4. Uma maneira diferente de fazer música, p. MP052

• Escuta da musicalidade dos sons do cotidiano e criação musical, p. MP054

• Apreciação de composições musicais dos colegas, p. MP055

• Criação e anotação em partitura não tradicional de sequências de sons para tocar em garrafas plásticas com água dentro, p. MP055

O que eu aprendi?, p. MP056

UNIDADE 2 – Dança e Teatro, p. MP060

Capítulo 1. Articulações e apoios do corpo, p. MP062

• Conhecimento e experimentação dos apoios e das articulações do corpo humano, p. MP062

• Desenvolvimento da consciência corporal, adequando posturas e movimentação, p. MP063

MP004

• Investigação de aspectos do movimento como elementos da linguagem da dança, p. MP063

• Movimento trabalhando diferentes formas apoios e articulações, p. MP064

• Respeito aos limites individuais na movimentação em conjunto, p. MP065

• Valorização da organização, da cooperação e do respeito às regras na criação de cenas coletivas e jogos, p. MP065

Capítulo 2. Observar e fazer mímica, p. MP066

• Percepção de relações entre a observação do movimento humano no cotidiano e a mímica no teatro, p. MP067

• Movimento interagindo de diversos modos com os colegas, p. MP069

O que eu aprendi?, p. MP070

Capítulo 3. Maquiagem e figurino, p. MP072

• Conhecimento do trabalho do ator e da cena teatral, p. MP073

• Reconhecimento da importância do figurino e da maquiagem na caracterização do ator, p. MP073

• Vamos maquiar rostos, p. MP074

• Estudo da maquiagem por meio de desenhos, p. MP074

• Reconhecimento da importância do figurinista, p. MP075

• Desenho de figurinos, p. MP075

Capítulo 4. Máscaras, p. MP076

• Elaboração e uso de máscaras em cena, p. MP078

• Escrita de histórias, criadas a partir de máscaras, para encenação teatral, p. MP080

• Escuta e observação das apresentações dos colegas, p. MP080

• Manifestação de interesse e respeito ao fruir as produções dos colegas, p. MP081

O que eu aprendi?, p. MP082

UNIDADE 3 – A paisagem e a arte na cidade, p. MP086

Capítulo 1. Pontos de vista, p. MP088

• Fotografia realizada a partir de diferentes pontos de vista, p. MP088

• Conhecimento de pontos de vista nas imagens, p. MP089

• Estudo e criação de cartão-postal, p. MP091

Capítulo 2. A paisagem sonora, p. MP092

• Percepção e registro de sons de uma paisagem sonora, p. MP092

• Conhecimento de paisagem sonora, notação e registro musical, p. MP092

• Apreciação dos sons da paisagem sonora do ambiente escolar, p. MP093

O que eu aprendi?, p. MP094

Capítulo 3. Arte e comunidade, p. MP096

• Assimilação e estabelecimento de relação entre arte e comunidade, p. MP096

• Valorização do trabalho de artistas no espaço urbano e em locais públicos, por possibilitarem amplo acesso à arte, p. MP097

• Reconhecimento, com visão crítica, da importância da arte para a comunidade, p. MP097

• Pintura com estêncil, p. MP099

Capítulo 4. Arte nas ruas, p. MP100

• Compreensão do conceito de arte pública, p. MP100

• Apreciação e valorização do Barroco brasileiro, p. MP102

• Reconhecimento do grafite: suas origens e sua inserção no espaço urbano, p. MP105

• Planejamento de um grafite, p. MP107

O que eu aprendi?, p. MP108

UNIDADE 4 – Teatro e animação, p. MP112

Capítulo 1. Teatro de sombras, p. MP114

• Concepção de desenhos animados, p. MP114

• Valorização da diversidade do patrimônio cultural imaterial, p. MP115

• Aprender a como movimentar as mãos para criar sombras de animais, p. MP116

• Escuta e observação de apresentações dos colegas, p. MP116

Capítulo 2. Teatro de bonecos, p. MP118

• Conhecimento e criação de teatro de mamulengo, p. MP118

• Escrita de histórias, p. MP121

• Participação em cena teatral, p. MP121

• Reconhecimento e valorização de formas teatrais tradicionais e contemporâneas, p. MP121

O que eu aprendi?, p. MP122

Capítulo 3. A invenção do desenho animado, p. MP124

• Conhecimento da história da animação, p. MP124

• Valorização das animações brasileiras, p. MP124

• Realização de animação com taumatrópio, p. MP125

• Realização de animação em flip book, p. MP127

Capítulo 4. Como animar objetos, p. MP128

• Planejamento de animação de objetos em stop motion, p. MP132

O que eu aprendi?, p. MP133

Avaliação final, p. MP137

Glossário, p. MP140

Indicações de leitura para os estudantes, p. MP141

Referências bibliográficas comentadas, p. MP143

MP005

Orientações gerais

Orientações gerais do livro de Arte¹ desta coleção

O componente Arte, da área de Linguagens do currículo escolar, propicia aos estudantes uma forma singular de conhecimento nas dimensões da criação, da crítica, da estesia, da expressão, da fruição e da reflexão (Base Nacional Comum Curricular – BNCC). A aprendizagem em Arte promove o desenvolvimento do pensamento criador, da ludicidade, da capacidade de descoberta e de resolução de problemas, assim como da formação em relação aos valores humanos fundamentais. Os atos de criação ocorrem quando os estudantes vivenciam as dimensões do conhecimento de modo autoral.

1. Visão geral da proposta desenvolvida no Livro do Estudante

O ingresso no mundo das artes promove as aprendizagens porque, quando se faz arte e se aprende sobre arte, os estudantes são capazes de realizar leituras das diferentes formas de manifestação das culturas e dos contextos em que a arte é gerada.

Arte confere significado ao que se aprende, porque abre campo para que cada estudante construa sua identidade cultural dialogando simbolicamente com as imagens de que desfruta, com as músicas que ouve, com os espetáculos a que assiste e com as informações às quais tem acesso, incluindo as produções contemporâneas. Desse modo, arte é um aprendizado que expande as possibilidades de participação social. Em razão disso, hoje dispomos de orientações de ensino que advogam a inclusão desse componente na escola, considerando suas especificidades e com base na legislação.

Acreditamos que, aprendendo o que está proposto neste livro, o estudante dialogará com a produção social e histórica da arte, compreendendo e desfrutando do universo artístico de diversos povos e culturas, tempos e contextos, conhecendo também a arte presente em seu país e em seu cotidiano, sabendo contextualizar essas produções. Nos livros de Arte o estudante terá oportunidade de trabalhar aspectos da Língua Portuguesa, como: compreensão de texto, leitura, leitura oral, criação de texto e desenvolvimento do vocabulário.

Fizemos os livros do ao 5º anos para que os estudantes possam conhecer as linguagens da arte que se constituem como unidades temáticas: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro e, ainda, as Artes Integradas, que trabalham o diálogo entre as linguagens artísticas, incluído o uso das tecnologias da informação e da comunicação.

Aprendendo dessa forma, acreditamos que o estudante será capaz de compreender o papel da arte na sociedade e na vida dos indivíduos, percebendo-se como um sujeito criador, conhecedor de arte e cidadão com direito à participação cultural.

As produções artísticas dos estudantes podem ser socializadas na escola, envolvendo os educadores, os familiares e a comunidade nos processos educativos. As atividades não se restringem ao espaço físico da escola; os estudantes dialogam com seus familiares em casa e se comunicam com o universo mais amplo onde se situam e são veiculadas as diferentes produções artísticas, tanto em contato direto como por intermédio do uso de diferentes mídias e das tecnologias da informação e da comunicação.

2. Proposta teórico-metodológica adotada

Temos como objetivo que os professores encontrem no Manual do Professor um material formativo e informativo para o trabalho com as diferentes dimensões do conhecimento que se entrelaçam nas linguagens artísticas e com as propostas que integram mais especificamente a alfabetização e a literacia. Eles ainda poderão ter flexibilidade ao usar o material adequando-o à realidade de seu contexto escolar, respeitando o que está definido neste livro, na Base Nacional Comum Curricular e nas orientações da Política Nacional de Alfabetização (PNA). Além disso, consideramos importante organizar o Manual do Professor para que ele seja de leitura simples, mas tenha profundidade em relação à Arte, assim como na didática do componente.

O desenvolvimento artístico e estético do estudante não é espontâneo ou natural, tampouco é fruto de cópias de modelos de arte. Ele requer aprendizagem e interação para alcançar consistência e permanência na vida dentro e fora da escola. A escola é uma excelente oportunidade de desenvolvimento das competências e aprendizagem das habilidades relacionadas aos diferentes objetos do conhecimento e dos conteúdos.

Diferentes conteúdos estão presentes nas dimensões do conhecimento da criação, da crítica, da estesia, da expressão, da fruição e da reflexão, como preconiza a BNCC. É por intermédio da experiência no âmbito de cada uma dessas dimensões do componente Arte que os aprendizes poderão criar novas realidades simbólicas em trabalhos individuais e coletivos, o que promoverá, ao longo da escolaridade, o protagonismo e a capacidade de participar, como cidadãos, da criação artística e do desfrute das produções do universo da arte de modo crítico, reconhecendo a importância da arte na escola e na sociedade. No trilhar de suas ações, o estudante desenvolverá competências nos âmbitos pessoal, social, cognitivo e comunicativo.

As linguagens da arte também precisam ser trabalhadas separadamente em aula, pois, assim como existem práticas artísticas que entrelaçam várias áreas e linguagens, há outras nas quais o artista cria em uma só linguagem. O ensino e a aprendizagem de Arte na escola dialogam com os modos de fazer que se apresentam no mundo. O importante é que nas propostas que articulam linguagens em sala de aula não se deforme a natureza das Artes Visuais, da Dança, da Música, do Teatro e das Artes integradas, pois cada qual possui suas especificidades.

MP006

2.1 Arte se aprende

O pensamento artístico é uma forma de conhecimento de viés autoral e criador, pois promove modos genuínos, diferenciados e compartilhados de compreensão e interação com o outro e na sociedade que afetam positivamente a constituição da identidade artística e cultural dos estudantes.

Arte possui conteúdos e ações de aprendizagem próprios. Compreendida como manifestação humana ancestral, seu estudo na educação escolar tem como objetivo expandir as possibilidades de participação social e o desfrute do patrimônio cultural material e imaterial em sua pluralidade, como bem de direito do estudante que queremos formar.

Conhecer e fazer arte nos anos iniciais do Ensino Fundamental envolve ações de aprendizagem nas quais os estudantes mobilizam o que já sabem ao entrarem em contato com o que é novo para eles. A interação com os conteúdos resulta tanto em sua aprendizagem como na das habilidades associadas aos objetos de conhecimento, às competências específicas do componente Arte, às da área de Linguagens e às competências gerais.

O ambiente afetivo relacional entre o professor e os estudantes é muito importante para as aprendizagens, a interação individual entre o docente e o estudante, e a promoção de propostas de aprendizagem compartilhada e colaborativa entre os estudantes pode promover relações integradoras na sala de aula. Isso não significa ausência de debates em relação a pontos de vista divergentes entre os estudantes.

Em Arte, propomos a postura investigativa do estudante e a cooperação entre os pares. A aprendizagem em Arte inter-relaciona cognição, criatividade, crítica, curiosidade, expressividade, emoção, fruição, imaginação, ludicidade, percepção e sensibilidade estética.

Em relação ao desenvolvimento de competências adequadas às necessidades do ao 5º anos do Ensino Fundamental, temos ampla gama de possibilidades para o trabalho dos estudantes. Essas competências são de ordem cognitiva, comunicativa, pessoal e social e deverão perpassar as seis dimensões do conhecimento experienciadas pelos aprendizes.

As competências pessoais, sociais, cognitivas e comunicativas serão alcançadas por meio de interação com as propostas aqui sugeridas e ordenadas, de modo que o estudante possa compreender as criações artísticas em suas diferentes linguagens, nas interfaces entre elas e outras áreas de conhecimento e em sua própria experiência, com forte interação entre o que aprende, seus atos de criação e sua existência cotidiana, incluindo o conhecimento de questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais presentes no universo da arte.

Sabe-se que Arte favorece a construção da autoestima e do papel de estudante que cria ao aprender, porque cada estudante se coloca como sujeito participante de um coletivo, que dialoga com o conhecimento do componente e se identifica progressivamente com a produção dos artistas em uma perspectiva plural, ou seja, incluindo a diversidade das culturas e dos diferentes grupos sociais.

Ao aprender, o estudante entrará em contato com o sistema que envolve a arte na sociedade, ou seja, diferentes modos de produção, de circulação e de acesso à arte. Do mesmo modo, aprenderá sobre os protagonistas do mundo da arte: artistas, curadores, arte-educadores, historiadores, críticos, entre outros. Esse sistema não pode ser desconsiderado e, sim, compreendido em bases críticas e problematizadoras, para melhor entendimento e contextualização do sistema da arte em suas diferentes matrizes culturais e estéticas na sociedade e na vida cotidiana.

2.2 A organização do ensino

A organização do ensino do ao 5º anos apresenta temas relevantes e de interesse dos estudantes ordenados em quatro unidades a cada livro. Organizamos os livros para que o estudante possa aprender, progressivamente, ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental, com interesse em seguir aprendendo, incorporando a arte em sua vida como conhecimento com sentido.

Em nossos livros, valorizamos ensinar sobre a diversidade da arte brasileira de diferentes regiões, fortalecendo as culturas afro-brasileiras e as dos povos indígenas brasileiros. Incluímos a produção internacional de diversos povos, tempos e lugares para promover o conhecimento da arte em uma perspectiva inclusiva, na qual a pluralidade das matrizes estéticas merece ser estudada.

Cada unidade do Livro do Estudante ocupa o tempo de um bimestre. Elas atendem ao desenvolvimento da parte obrigatória e comum do componente Arte. Planejamos as unidades de modo que o professor disponibilize de tempo didático para a concretização do que planejar para as suas propostas da parte diversificada, que atenderá às características e às especificidades do seu contexto cultural e educativo.

Assim foram planejadas as unidades do ao 5º anos:

Tabela: equivalente textual a seguir.

ano

1. Formas e cores

2. Bichos

3. Casas, castelos e labirintos

4. Artistas de circo

2º ano

1. Quem faz arte é artista!

2. Artistas de diferentes lugares do mundo

3. Arte que se multiplica

4. A visão de mundo dos artistas

3º ano

1. Quem desenha as coisas que usamos?

2. Arte feita com muitas coisas

3. Artistas imigrantes

4. Texto e imagem fazem arte

4º ano

1. Tradições do Brasil

2. Retratos e danças

3. Arte indígena e afro-brasileira

4. Espaços das artes e quadrinhos

5º ano

1. Origens da pintura e da música

2. Dança e Teatro

3. A paisagem e a arte na cidade

4. Teatro e animação

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2.3 Para trabalhar as dimensões do conhecimento da BNCC em Arte: criação, crítica, estesia, expressão, fruição e reflexão

As teorias do desenvolvimento e da aprendizagem da criança e do jovem orientaram as escolhas das propostas que envolvem as dimensões do conhecimento do componente Arte deste livro, sempre considerando que o desenvolvimento está associado às aprendizagens e não se dá de modo apenas natural e espontâneo. Pensamos sobre meios e espaços adequados ao desenvolvimento do percurso de criação em Arte de cada estudante.

Ponderamos que o desenvolvimento de cada estudante está relacionado com as oportunidades de aprender e criar, de expandir sua sensibilidade e percepção (estesia), sabendo se expressar artisticamente tanto individual como coletivamente, edificando um percurso de criação. Distingue-se do que se postulava na educação tradicional, na qual se aprendia arte copiando modelos e realizando exercícios mecânicos que requeriam destreza, ou do que se propunha na pedagogia renovada, em que se aprendia arte por intermédio da livre expressão do estudante, sem contato com a arte adulta. Hoje acreditamos que a interação com arte, a orientação técnica a serviço da expressão, a investigação do estudante e o apoio e acompanhamento dos professores nas aprendizagens dão base ao desenvolvimento artístico, crítico, estético e à formação cultural.

Assim, ao criar e conhecer arte, o aprendiz investiga e relaciona, progressivamente, seus atos de aprendizagem com os dos colegas e com as práticas dos artistas.

Os materiais, os instrumentos e as técnicas possuem histórias que acompanham a história de cada uma das linguagens da arte. Portanto, procuramos apresentar também esse caminho de mudanças por meio de propostas práticas e exemplos da arte ao longo do tempo em diferentes contextos. Assim, o estudante se situa como ser que vive em determinado momento histórico, que possui contextos e práticas artísticas específicos.

Instigamos a imaginação e a reflexão promovendo a criatividade, o protagonismo, a crítica e a autoria do estudante com propostas desafiadoras, reflexivas, lúdicas e prazerosas que podem ser compartilhadas e muitas vezes partilhadas com a comunidade escolar mais ampla e os familiares.

Selecionamos obras e artistas de contextos e tempos variados para expandir o repertório dos estudantes e ensinar sobre a diversidade. Viajamos pelas poéticas e procedimentos desses artistas para que os estudantes se sintam convidados a entrar no universo da arte e dele participar.

O espaço para a aprendizagem diferenciada está garantido no fazer artístico que orientamos nos capítulos de cada uma das unidades do Livro do Estudante. Desse modo, teremos tantas respostas visuais, audiovisuais, cênicas, musicais, de movimento ou de linguagens integradas quantos forem os estudantes em cada sala de aula. Essas respostas são abertas, pois existem outras respostas e para todas elas o professor receberá orientações e subsídios no seu manual. Assim, o professor saberá orientar os processos de criação, de expressão da sensibilidade e da percepção oferecendo suporte didático.

O professor perceberá que em algumas propostas é importante deixar o estudante descobrir caminhos próprios, acompanhando-o no enfrentamento dos obstáculos inerentes à criação, ajudando-o na resolução de problemas com dicas e perguntas, fazendo-o acreditar em si mesmo – no que faz e pensa. Ele poderá propor exercícios que aprimorem a criação, fornecendo ao estudante informações com base nos objetos que constituem o Patrimônio Cultural de nosso país e de outros contextos que consolidam as histórias da arte.

Cada imagem, cada movimento, cada cena, cada som e suas associações que emergem nas formas artísticas criadas em sala são importantes, porque se referem ao universo simbólico do estudante e, portanto, demandam atenção, planejamento de tempo, ordenação do espaço e comunicação na recepção do professor e na troca entre os estudantes nas ações didáticas.

Uma aprendizagem artística percorrida dessa forma deixará marcas positivas na memória do aprendiz e no gosto por frequentar a escola e um sentimento de competência para criar e desfrutar da produção social e histórica da arte, refletindo criticamente sobre ela e sabendo se situar no universo artístico. Além disso, o estudante aprende a lidar com situações novas, inusitadas e incorpora competências e habilidades verbais e não verbais para expor publicamente suas produções e ideias como protagonista, recorrendo a modos contemporâneos que envolvem recursos tecnológicos tanto na criação como na documentação e comunicação de seus trabalhos.

O professor encontrará neste material produções artísticas nas diferentes linguagens, promovendo as seis dimensões do conhecimento. Além disso, será instigado a trabalhar com diversos meios tecnológicos que podem colaborar na documentação dos trabalhos e textos produzidos pelos estudantes, para análise e reflexão conjunta na sala de aula e para comunicação fora dela.

O acesso à diversidade da produção artística também pode ser alcançado por contato direto ou indireto. A fruição é realizada com os trabalhos artísticos apresentados no Livro do Estudante, outros podem ser encontrados em espaços culturais, museus, teatros, casas de shows, nos espaços públicos de cada região, ateliês de artistas, feiras, mostras, praças, ruas, shows, apresentações, estações de metrô, festas populares ou por meio de reproduções em livros, catálogos, cartazes, internet, CDs, DVDs, filmes, gravações, gibis, rádio, revistas etc.

Desse modo, os estudantes vão refletir sobre a arte produzida na sociedade e relacioná-la considerando quem a faz e a fez, o que foi e é produzido e também como e quem documenta, preserva e acessa arte em diferentes culturas e momentos da história.

A arte como produção histórica relevante precisa ser documentada, preservada e divulgada, o que consideramos como direito dos povos. Destacamos em nosso livro a relevância dos profissionais que atuam na construção da arte como objeto social e histórico.

MP008

Procuramos destacar a interação com trabalhos artísticos, fruição e estesia ao longo dos capítulos dos livros dos estudantes. A fruição da arte pode ser aprofundada propiciando ao estudante, progressivamente, situar a produção artística sabendo estabelecer conexões entre diferentes criações em uma perspectiva inclusiva em relação a grupos sociais de diferentes culturas.

O desfrute da produção sócio-histórica da arte é uma ação simultaneamente inteligente e sensível. Ao interagir com arte, o estudante também aprende a pensar sobre as produções artísticas, constrói suas próprias ideias e se manifesta por meio delas falando, escrevendo e criando trabalhos artísticos.

Nos livros, abrimos espaço para essas reflexões e para a crítica que articula proposições, aspectos estéticos relativos aos trabalhos de arte, e ainda para questões de ordem política, social, histórica, filosófica, econômica e cultural. Nas formulações dos estudantes, não esperamos que eles repitam o conhecimento trabalhado, mas que possam recriá-lo com coerência em um discurso que os satisfaça e que substituirão progressivamente por ideias mais aperfeiçoadas, usando termos com adequação, ou seja, com repertório adequado, expandido e inclusivo.

Buscamos criar situações de interação entre os colegas da sala de aula tanto quando criam individualmente e coletivamente como quando fruem arte e expressam suas ideias por intermédio de abordagens sensíveis e críticas. Essas orientações didáticas fazem avançar as ideias e a produção artística de cada estudante, porque as discussões e as trocas com os demais estudantes em situações de aprendizagem, por vezes apoiadas pela mediação do professor, expandem o repertório de cada um e promovem novas aprendizagens.

2.4 Desenvolvendo os fundamentos

Neste livro, o componente Arte propicia aos estudantes participar dos trabalhos de criação com a marca da subjetividade e, simultaneamente, ser informados pelo conhecimento de arte produzido e organizado por agentes da sociedade. Isto promove nos estudantes a capacidade de defender publicamente as próprias ideias e pontos de vista em situações de acordo e mesmo de desacordo com os pares, exercitando assim a reflexão crítica e a comunicação. Isso favorece a exposição das produções artísticas em mostras e apresentações, presencial ou virtualmente na internet.

Arte possui habilidades específicas a serem trabalhadas, como: improvisação, reconhecimento de matrizes estéticas, exploração de fontes sonoras, exercício de faz de conta etc. Seu desenvolvimento dar-se-á por interações sucessivas com textos, músicas, imagens, falas, apresentações teatrais, jogos, filmes etc. Desse modo, o estudante vai construir significados, elaborados ao longo de sua escolaridade e do processo de aprendizagem autoral, do qual será o protagonista.

Um estudante do Ensino Fundamental já pode entrar em contato com concepções da arte, falar e escrever sobre elas e produzir textos curtos com apoio do professor. Será capaz de pequenas observações críticas e de se manifestar em trabalhos de criação e expressão artística. Assim, vai desenvolver suas competências e habilidades.

Ao ter contato com informações sobre arte, os estudantes encontram acontecimentos e eventos com os quais podem aprender pelo contato frequente com eles, e que acabam formando parte do seu repertório. A memória dos eventos e acontecimentos deve ser significativa e precisa estar articulada às concepções aprendidas, aos processos envolvidos e aos valores sociais a eles atrelados para diferenciar-se da mera informação decorada mecanicamente e desprovida de sentido.

A aprendizagem em Arte também é fruto da experimentação, da invenção e da descoberta de quem cria. A criação artística compreende processos específicos que abrigam experiências lúdicas, perceptivas, expressivas e imaginativas. Por exemplo, saber fazer uma xilogravura, gravar uma música, criar maquiagens, encenar, produzir imagens em movimento, usar tecnologias da informação e comunicação requerem domínio de um conjunto de ações que já foram criadas e executadas pelos artistas e profissionais do mundo da arte. Elas trarão a marca do estudante, mas tais saberes já existentes entre os artistas podem ser recriados e aprendidos pelos estudantes.

Um estudante que tem domínio dos processos envolvidos em práticas artísticas específicas pode compartilhar este saber com colegas que ainda não o alcançaram; os professores podem apoiar a aprendizagem desses processos sem fazer pelo estudante, mas dando dicas, trazendo informações e demonstrando, apoiando a ação prática do aprendiz até que ele se torne independente e faça por si mesmo, do seu jeito, usando o que aprendeu a serviço de sua necessidade de expressão e gosto. Os professores podem promover situações que propiciem esse aprendizado compartilhado e precisam dar aos estudantes orientações sobre os processos construtivos e expressivos, com base em seus conhecimentos e nas orientações do Manual do Professor.

A postura dos estudantes diante das produções artísticas manifesta-se nas interações entre eles e no que expressam em relação à produção social e histórica da arte. Tratam-se de condutas como: respeitar o trabalho dos colegas; emitir opinião e julgamento de forma construtiva às criações dos pares; cuidar do espaço de trabalho na escola (organização e limpeza de materiais e instrumentos); valorizar a arte na sociedade; considerar o direito dos povos por expressar e documentar sua arte; valorizar a arte na vida de todos os cidadãos com respeito à diversidade das culturas e à expressão individual.

O conhecimento sobre as proposições poéticas envolvendo questões como meio ambiente e alimentação, entrelaçadas às ideias dos artistas, remete os estudantes a diferentes focos. Obras como as esculturas do artista Frans Krajcberg, polonês radicado no Brasil, que aponta a necessidade de preservação da natureza, ou a entrevista com a bailarina brasileira contemporânea Juliana de Moraes, que reitera a importância dos cuidados com a alimentação de qualidade e com o corpo. O artista, por intermédio de suas obras e concepções, pode ser um agente de formação e, por vezes, de conscientização das questões que se destacam na vida social de cada época e lugar.

MP009

2.5 Orientações didáticas

Orientamo-nos pela possibilidade de aprendizagem progressiva dos estudantes a cada ano em Artes Visuais, Dança, Música, Teatro e Artes Integradas. Os objetos de conhecimento favorecem uma aprendizagem artística e estética tão abrangente quanto é possível aos estudantes do ao 5º anos.

Cuidamos da especificidade de cada unidade temática (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro e Artes Integradas) do componente Arte e das ações integradoras entre elas e com Alfabetização e Literacia. Desse modo, a organização das aprendizagens de cada um dos livros visa uma ordenação que favorece o aprender ao longo de cada unidade, cujo desenvolvimento e avaliação é bimestral.

2.5.1 Interfaces do componente Arte

O ensino e a aprendizagem geral se beneficiam das aprendizagens artísticas porque elas promovem a formação cultural do estudante, que, por intermédio da arte, se reconhece como ser autoral, ético, político e histórico. Isso favorece sua participação no mundo contemporâneo, que requer criatividade, inovação, competências, habilidades e formação orientada a valores humanos.

A produção social e histórica da arte se ordena com trabalhos de artistas em conexões. Cada trabalho pode ser compreendido na relação com o percurso criado pelo artista com seus trabalhos e com o dos demais artistas de tempos e contextos distintos até a contemporaneidade.

O percurso de criação dos artistas e da arte na história da humanidade nos aponta tanto a separação como a intersecção entre áreas de conhecimento e as linguagens que configuram o objeto artístico. Contudo, o ensino e a aprendizagem em Arte não abrem mão da abordagem por linguagem.

Isso é pertinente à arte, tendo em vista que a produção artística que se aprende e faz na escola está diretamente vinculada àquela que se encontra no mundo. Ao falar de arte, Edgar Morin nos esclarece alguns aspectos dessa perspectiva:

[...] São o romance e o filme que põem à mostra as relações do ser humano com o outro, com a sociedade, com o mundo. O romance do século XIX e o cinema do século XX transportam-nos para dentro da História e pelos continentes, para dentro das guerras e da paz. E o milagre de um grande romance, como de um grande filme, é revelar a universalidade da condição humana, ao mergulhar na singularidade de destinos individuais localizados no tempo e no espaço. [...]

MORIN, E. A cabeça bem feita . Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.

Dessa forma, a perspectiva de Edgar Morin corrobora o que propomos, pois vislumbra um vínculo estreito entre a arte, o ser humano e o mundo. Isso alimenta a concepção de nossa proposta, por preservar as relações entre: arte e vida, arte e diferentes modalidade de contextualização de seus objetos de conhecimento e conteúdos. A singularidade e a diversidade da condição humana, que ecoam e nos mobilizam nas poéticas em diferentes contextos, aproximam a arte da vida.

2.5.2 Para gostar de aprender

Consideramos que é importante levantar o que os estudantes já sabem sobre arte e sobre o fazer artístico para introduzir novas habilidades a serem aprendidas, porque as habilidades precisam relacionar-se aos objetos de conhecimento, à experiência e à vida cultural dos aprendizes para ganharem significado.

Os conhecimentos novos, da maneira como propomos, vão se relacionar de forma substantiva com o que os estudantes já sabem, por meio de relações que estabelecem, progredindo na aprendizagem para níveis mais complexos, cada vez com mais domínio e conhecimento em Arte, mais aperfeiçoados com a intervenção e o apoio dos professores.

A motivação que procuramos despertar com base nas propostas é aquela que parte do estudante, ou seja, é intrínseca ao sujeito da aprendizagem. Assim, a criação, a crítica, a estesia, a expressão, a fruição e a reflexão refletirão o desejo de aprender de estudantes motivados, que podem construir um autoconceito positivo de si mesmos como aprendizes e uma autoestima baseada nos próprios conhecimentos. Esses estudantes terão vontade de seguir aprendendo sempre e incluirão arte como experiência e conhecimento importante em sua vida.

Os objetos do conhecimento visam promover a aprendizagem dos conteúdos e das habilidades no componente Arte promovendo o desenvolvimento de competências pessoais e sociais, cognitivas e comunicativas. Para tanto, da seleção constam uma variedade de conteúdos da aprendizagem e as habilidades são tratadas com profundidade, estimando a dedicação e o tempo necessários ao trabalho com cada uma delas e ainda orientações didáticas adequadas à natureza dos temas e do ano escolar e das atividades.

Procuramos contemplar o tempo didático disponível nas escolas para aulas de Arte, para que os estudantes aprendam motivados e relacionem as aprendizagens com os demais componentes e com sua vida cotidiana. Assim, aprender tem sabor e sentido para o estudante.

Propusemos ações de interesse à formação artística e cultural e as estruturamos de modo a tornar o estudo agradável, instigante e lúdico, envolvendo o estudante nas aprendizagens. Também lançamos muitos desafios e propostas de investigação.

A organização dos conteúdos da aprendizagem, dos objetos do conhecimento e das habilidades têm como objetivo, além de instigar o trabalho criador e autoral nas distintas dimensões do componente, ensinar sobre a produção social de arte, trazer a diversidade das culturas para a sala de aula e promover o valor das culturas de distintos povos e regiões do Brasil e do mundo. Dessa forma, acreditamos que os estudantes fortalecerão sua identidade cultural, reconhecendo e valorizando a existência de outras culturas, delas se aproximando com conhecimento e, portanto, sem preconceitos.

Desse modo, o saber sobre a diversidade cultural colabora na formação ética e estética do aprendiz, torna-o um cidadão mais humanizado e consciente sobre a arte e a vida de outros povos, grupos sociais e contextos, expandindo suas possibilidades de estabelecer relações, ou seja, pensar sobre arte transitando entre o que é singular e o que é diverso nas produções artísticas e estéticas.

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2.5.3 Dar destino à produção dos estudantes

Procuramos dar destino à produção artística dos estudantes na escola e fora dela; quando possível, criar situações para os estudantes apresentarem os próprios trabalhos e trabalhar junto aos pares e criar meios para mostrar e se comunicar por intermédio dos trabalhos: exposições, textos, gravações, uso de meios digitais e apresentações na escola envolvendo a comunidade escolar, os familiares e a comunidade mais ampla.

Para apoiar o trabalho em sala de aula e seus conhecimentos sobre o ensinar arte, o professor encontrará no texto orientado a ele, de cada capítulo, material formativo que o habilitará para suas ações e poderá ainda selecionar, estudar e discutir com seus pares, orientadores ou gestores. Assim, esperamos que possa realizar o trabalho articulando teoria e prática no componente Arte com autonomia e postura investigativa.

3. Avaliação em Arte

A avaliação em Arte é uma tarefa que requer do professor eleição de critérios e diferentes formas de avaliar. Desse modo, procuramos fazer com que cada situação de avaliação se consolide como uma nova situação de aprendizagem com desafios para os estudantes e enquanto uma orientação ao planejamento dos professores.

A avaliação é um procedimento complexo que requer cuidados, porque Arte é um componente curricular no qual os produtos do fazer artístico do estudante representam sua individualidade, sua cultura e suas competências expressivas e construtivas. A análise do conjunto das produções da classe e de cada estudante em seu processo, considerando a multiplicidade de aspectos implicados nas situações de avaliação, deve salvaguardar tanto a perspectiva afetiva quanto a cognitiva nas interações avaliativas junto aos estudantes.

A avaliação tem muitas funções, porque, ao mesmo tempo que serve para que o estudante se situe em suas aprendizagens e na sua relação como aprendiz em seu grupo ou classe, serve para que o professor avalie sua atuação didática.

Se, com auxílio da avaliação, constata-se que muitos estudantes não aprendem ou que as tarefas não trazem desafios para a maioria deles, é necessário replanejar as orientações.

Projetamos o livro do professor pensando nas habilidades e nos objetos de conhecimento, nas aprendizagens a cada capítulo do Livro do Estudante e nas competências do bimestre. As orientações didáticas e as propostas de avaliação são um todo articulado, adequado a cada ano, com caráter formativo e informativo para o professor.

Pensamos o ensino contemplando os modos de aprendizagem em Arte e respeitando o espaço das dimensões do conhecimento na sala de aula, e também as características individuais dos estudantes. Isso supõe uma avaliação que analisa os contextos de aprendizagem gerados pelo ensino e as aprendizagens sucessivas dos estudantes, que serão registradas em uma Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

Partimos do princípio de que o conjunto de saberes que cada estudante traz consigo influi na sua aprendizagem e também na avaliação, porque o estudante parte do que sabe para avançar nos conhecimentos em Arte, desse modo, a avaliação diagnóstica, que antecede o início de um livro, serve para situar o professor em relação aos conhecimentos prévios dos estudantes.

Sugerimos muitas situações em que o aprender é uma ação compartilhada entre os estudantes e entre o professor e os estudantes. Isso significa que tentamos deixar claro que a avaliação feita dessa forma pode auxiliar o estudante a acompanhar o percurso das próprias aprendizagens e ser capaz de realizar uma autoavaliação. Para o professor, essa modalidade de avaliação esclarece o ponto de vista do estudante em relação às experiências de aprendizagem e pode ajudá-lo nas orientações do ensino.

É importante que o professor possa acompanhar o que cada estudante sabe, realizando observações e registros desses avanços. Avaliar avanços significa saber situar as aprendizagens dos estudantes.

Assim, reiteramos que a avaliação não é um instrumento de controle do professor, de mera quantificação das aprendizagens e classificação dos estudantes; é, sobretudo, um instrumento de verificação da aprendizagem e reorientação do planejamento das situações de ensino.

Pensamos o livro de modo a garantir que as avaliações revelem os processos envolvidos na ação dos professores que deram as aulas e dos estudantes que delas participaram. Ao avaliar, o professor sempre pode levar em conta cada estudante na relação com o grupo ou classe que tem acesso às mesmas oportunidades educativas na escola. Portanto, apesar das múltiplas soluções e das tantas respostas quantos forem os estudantes, considerar cada estudante em relação às possibilidades de aprendizagem do grupo situa-o em relação às competências, às habilidades e às dimensões do conhecimento em Arte de seu ano de escolaridade.

3.1 Para avaliar em Arte: critérios e orientações

No livro, os estudantes encontram propostas atraentes e compreensíveis para que estudem porque gostam de aprender arte, e não para cumprir uma obrigação escolar. Portanto, as avaliações denotam suas conquistas, seus esforços, sua persistência e sua dedicação à aprendizagem e promovem uma atitude criativa.

Indicamos que o professor procure, sempre que possível, considerar o conjunto das ações de aprendizagem em Arte dos estudantes. Isso favorece que cada estudante visualize sua produção em um percurso de criação individual, sem se prender a uma ou outra produção que pode ter tido resultados de que particularmente ele gostou mais ou de que gostou menos. Procure incentivar falas sobre a produção de cada estudante e das produções coletivas, pois isso promove a socialização das produções entre os colegas e a aprendizagem.

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É importante reservar um momento para leitura de trabalhos individuais e trabalhos coletivos na avaliação. Os juízos estéticos de bonito e feio, certo e errado, jeitoso e desajeitado não têm pertinência, são inadequados ao contexto e potencialmente inibidores da aprendizagem, por isso a avaliação não é regida por tais critérios.

As avaliações precisam ser compartilhadas pelos estudantes, que podem querer saber mais informações sobre os resultados. Nesses casos, o professor terá sensibilidade para promover o autoconceito e a autoestima positiva dos estudantes para continuarem criando e aprendendo em Arte.

3.2 Instrumentos de avaliação

Existem instrumentos de avaliação mais adequados a cada tipo de atividade desenvolvida no Livro do Estudante, além das orientações que estão no texto em U deste manual.

3.2.1 Diário reflexivo do professor

É um instrumento favorável à avaliação. Nele o professor anota suas reflexões antes, durante e no final de cada capítulo das unidades do Livro do Estudante. Elas dão margem a novas ideias e a um olhar distanciado que promove a clareza em relação às próprias ações e às produções dos estudantes.

Você pode focar em dimensões do conhecimento diferentes a cada dia para ordenar sua reflexão. É bom que se saiba que não podemos avaliar todas as aprendizagens em uma reflexão diária, mas você pode selecionar aspectos essenciais, norteado pelos itens da Ficha de avaliação processual bimestral do professor, aqui sugerida. Isso favorecerá acompanhar as aprendizagens do bimestre norteará o caminho percorrido pelo estudante para alcançar a avaliação final do ano.

3.2.2 Registro em áudio, vídeo ou fotografia

Gravações em áudio, vídeo ou fotografia podem ajudar na avaliação no decorrer dos capítulos. Esses instrumentos captam diferentes atos de criação dos estudantes. Os registros das participações verbais e não verbais, individuais e coletivas dos estudantes contribuirão tanto para a criação do portfólio como para o preenchimento da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

3.2.3 Leitura e observação dos livros dos estudantes

Os livros dos estudantes contêm textos e registram algumas das atividades de criação. É importante que o estudante sinta a importância que você atribui a esse livro, no qual ele concretiza seus trabalhos e suas ideias. A leitura desses livros, que você vai realizar ao longo dos capítulos e ao final do bimestre, colabora no acompanhamento das aprendizagens e no preenchimento da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

3.2.4 Portfólio

O portfólio de Arte é a reunião do conjunto dos trabalhos dos estudantes para avaliar cada bimestre. É um instrumento de avaliação aberto à participação do estudante. Recorra aos seus registros em áudio, audiovisuais, fotográficos e aos livros dos estudantes para organizar os trabalhos de criação, os textos escritos e outras produções que considerar relevantes no bimestre. O portfólio de cada estudante pode conter tanto trabalhos individuais como coletivos que permitem acompanhar o desenvolvimento e a aprendizagem, ao mesmo tempo que favorece a socialização dos trabalhos entre os colegas de uma classe, a consciência do processo de cada um e a comunicação com os familiares.

O portfólio é uma síntese do percurso criador em todas as dimensões do conhecimento: criação, crítica, estesia, expressão, fruição e reflexão. É importante que os estudantes possam participar na seleção do que irá no seu portfólio. Esta edição, em colaboração com o professor, é fundamental para que o estudante se sinta representado no que é reunido para comunicar e avaliar uma parte representativa de seu trabalho no bimestre e para comunicar aos familiares suas aprendizagens escolares em Arte.

4. Orientações e fundamentos das avaliações

As modalidades de avaliação propostas no Manual do Professor e no Livro do Estudante atendem à concepção de avaliação formativa, com suporte nos autores Luckesi (2011) e Perrenoud (1999). Na proposição de avaliação formativa ordenamos as seguintes modalidades: avaliação diagnóstica, avaliação processual, autoavaliação e avaliação final. Estas modalidades de avaliação permitem: verificar as aprendizagens relativas ao componente Arte tanto do ponto de vista qualitativo, como dos conteúdos; das habilidades aprendidas e das competências desenvolvidas. Elas garantem o acompanhamento da autoavaliação dos estudantes e de suas aprendizagens em alfabetização e literacia.

4.1 Avaliação diagnóstica

O levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes, ou seja, a avaliação diagnóstica, antecede o trabalho de cada ano e indica em que o professor irá se orientar nas interações com os estudantes. É fundamental considerar o que o estudante já sabe como ponto de partida para novas aprendizagens, assim como levantar os conteúdos que não domina. As aprendizagens serão significativas quando o estudante puder mobilizar uma quantidade substantiva do que já aprendeu na aprendizagem de conteúdos novos.

A avaliação diagnóstica realizada no início de cada livro abrange as aprendizagens que serão nele trabalhadas. Portanto, ela servirá de orientação ao trabalho do professor necessário à assimilação dos conteúdos e objetos de conhecimentos das Unidades do ano que, por sua vez, estão associados às habilidades e às competências que participam do livro. Conteúdos, habilidades, objetos de conhecimento e competências estão em correspondência com os objetivos das unidades e dos capítulos.

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Segundo Perrenoud (1999), na avaliação diagnóstica os temas configuram-se na perspectiva da avaliação formativa, delineada com a intenção de determinar o percurso de aprendizagem já percorrido pelo estudante e aquele que vai percorrer, e tem como propósito as intervenções didáticas que poderão aperfeiçoar os processos de aprendizagem no componente Arte.

Desse modo, os conhecimentos avaliados servirão de base às suas orientações do ensino a cada ano. Cada avaliação diagnóstica do Livro do Estudante, sob o título O que eu já sei?, é acompanhada das intenções da avaliação diagnóstica no Manual do Professor e algumas das respostas possíveis são indicadas. Caso necessário, para os estudantes que não se aproximaram das respostas esperadas, são sugeridas atividades para retomada de conhecimentos.

4.2 Avaliação processual

A avaliação processual se dá nas Unidades, a cada dois capítulos do Livro do Estudante, e versa sobre o que foi aprendido. O que eu aprendi? traz propostas de atividades cujas possibilidades de criação e respostas estão descritas no Manual do Professor. A avaliação processual é importante pois permite acompanhar as aprendizagens e registrá-las na Ficha de avaliação processual bimestral do professor, na qual são registradas as aprendizagens de arte, de alfabetização e literacia e as do papel de estudante (avaliação qualitativa realizada pelo professor). Deste modo, no final de cada Unidade, que corresponde a um bimestre, o professor estará situado em relação às aprendizagens em processo. Para as aprendizagens de alfabetização e literacia, realizadas a cada capítulo, indicamos ao professor as atividades nas quais pode-se aferi-las e as orientações para fazê-lo, reiterando o trabalho com base na PNA. As aprendizagens de alfabetização e literacia, como as de arte serão reunidas na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

4.3 Autoavaliação

As autoavaliações dos estudantes serão registradas por eles para situar o professor em relação ao andamento das suas posturas de estudantes nas atividades a cada mês de trabalho, ou seja, ao final da a 4ª semanas e das 5ª e 8ª, perfazendo o bimestre. Os estudantes acompanhados em suas autoavaliações aprendem que a escola é um contexto de estudo compartilhado e de cooperação criativa. Aprendem que podem manifestar seus pontos de vista sobre as próprias posturas nos momentos de aprendizagem e refletir sobre sua identidade de estudante.

A autoavaliação consolida-se para o estudante como uma situação de reflexão sobre o percurso das aprendizagens e indica ao professor como pode trabalhar positivamente na construção do papel dos estudantes na educação escolar. Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.

Assim, em consonância com Charlot (2000), a perspectiva de avaliação formativa que propomos é parte da construção de conhecimento na concepção de uma educação emancipatória na qual os estudantes aprendem a refletir sobre suas aprendizagens e se sentem responsáveis pela construção do papel de estudante do qual se beneficiarão ao longo da vida sendo alguém que pode aprender sempre.

4.4 Avaliação final do ano

A Avaliação final do Livro do Estudante investiga as aprendizagens fundamentais que foram palmilhadas durante o ano. É importante porque se consolida como uma síntese fundamental do que o estudante aprendeu e desenvolveu ao longo dos bimestres de cada ano, retomando e oferecendo ao aprendiz a oportunidade de retomar, recapitular o que aprendeu.

Caso o professor prefira, sugerimos considerar, além da Avaliação final do Livro do Estudante, o conjunto de avaliações já levantadas nas avaliações processuais dos estudantes, registradas nas quatro Fichas de avaliação processual bimestral do professor. Ela pode ser construída em uma Ficha de avaliação anual do professor semelhante à Ficha de avaliação processual bimestral do professor, apenas substituindo nos itens 9 e 13 as referências aos “Capítulos de 1 a 4” pelas das “Unidades de 1 a 4”. Assim o professor poderá ter uma visão processual do percurso das aprendizagens referente à evolução da totalidade das aprendizagens dos estudantes no ano, a ponderar no balanço final de modo a garantir o percurso formativo da avaliação aqui proposto. Este registro também poderá ser um guia na formulação, a cada início de ano, de suas recapitulações do ano anterior.

5. Ficha de avaliação processual bimestral do professor

Esta ficha é uma sugestão que pode ser enriquecida e transformada pelo professor. Envolve todas as dimensões do conhecimento do componente Arte.

Por vezes, em um e em diferentes capítulos de uma unidade ou em unidades distintas, ao longo do bimestre e dos anos, você vai encontrar itens que aparecem mais de uma vez para serem avaliados. Isso é positivo, pois possibilita que se possa ter mais oportunidades de aprendizagem, recapitulação e desenvolvimento em relação aos itens arrolados na ficha.

Os itens de 1 a 8 são importantes para que a qualidade das interações nas situações de aprendizagem sejam avaliadas. Com base nisso, a atribuição de um valor quantitativo pela atuação do estudante no bimestre associará também a avaliação qualitativa. Os demais itens referem-se às aprendizagens das habilidades de arte; ao desenvolvimento das competências gerais da Educação Básica e das Linguagens; às de Arte do Ensino Fundamental, definidas na BNCC e, ainda, às aprendizagens de Alfabetização e Literacia, segundo a PNA.

MP013

Ficha de avaliação processual bimestral do professor

Professor: _____.

Estudante: _____.

Ano: _____.

Unidade: _____.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Aprendizagens do papel de estudante

Satisfatório

Regular

Frágil

Proposta para minimizar e recapitular defasagens das aprendizagens de cada estudante, cujos resultados foram regular e/ou frágil

Responde bem ao que está sendo avaliado.

Responde de forma parcial ao que está sendo avaliado.

Não responde ao que está sendo avaliado.

1. Tolera frustrações e embates nos processos de criação.

Dialogar com o estudante lembrando-o que os embates são parte da criação, animando-o a enfrentá-los e apoiando-o em suas dificuldades, mas sem fazer por ele.

2. Concentra-se ao trabalhar.

Dialogar com o estudante sobre suas criações promove sua atenção nelas.

3. Observa as produções artísticas apresentadas pelo professor.

Interagir com o estudante sobre suas observações promove sua participação na observação das produções artísticas.

4. É autoconfiante em relação aos próprios trabalhos.

Promover a autoestima do estudante em relação aos seus trabalhos, por meio de aceitação de críticas construtivas quando necessário.

5. Trabalha em colaboração com os colegas em criações coletivas.

Apontar como negativas as interações competitivas nas criações coletivas e validar as cooperativas.

6. Observa, colabora, é sensível e comenta positiva e criticamente as produções artísticas de colegas.

Apontar como negativas as interações competitivas nos comentários em relação a trabalhos de colegas e validar as cooperativas.

7. Fala sobre produções artísticas estudadas com domínio de conhecimento e com sensibilidade.

Instigar a leitura individual das produções artísticas estudadas e a troca de repertório entre os leitores para promover conhecimento e sensibilidade.

8. Expressa ideias próprias sobre arte respeitando a diversidade das culturas.

Promover valores de respeito e igualdade em relação à diversidade das culturas trabalhadas nos livros.

9. Aprendizagem das habilidades do bimestre

A habilidade com aprendizagem regular ou frágil pode ser retomada com diálogos sobre as atividades envolvidas em sua aprendizagem, descritas a cada capítulo deste Manual. Lembre-se de que a habilidade pode surgir em outros capítulos ou unidades do Livro do Estudante, gerando mais oportunidade para ser aprendida.

Satisfatório

Regular

Frágil

Comentários

Avaliação processual do Capítulo 1 (1ª e 2ª semanas)

Avaliação processual do Capítulo 2 (3ª e 4ª semanas)

Avaliação processual do Capítulo 3 (5ª e 6ª semanas)

Avaliação Processual do Capítulo 4 (7ª e 8ª semanas)

CONTINUA NA PÁGINA MP014

MP014

CONTINUAÇÃO DA PÁGINA MP013

Tabela: equivalente textual a seguir.

Competências desenvolvidas no bimestre

A competência com desenvolvimento regular ou frágil pode ser retomada com diálogos sobre seus enunciados descritos no Manual do Professor.

Satisfatório

Regular

Frágil

Comentários

10. Desenvolveu as competências gerais da Educação Básica?

11. Desenvolveu as competências específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental?

12. Desenvolveu as competências específicas de Arte para o Ensino Fundamental?

13. Aprendizagens de Arte do bimestre

Consultar as avaliações processuais (O que eu aprendi?) nos livros dos estudantes e preencher a seguir sobre as aprendizagens. Para avaliar, guie-se pelas respostas sugeridas no Manual do Professor. As aprendizagens em Arte podem ser retomadas, caso necessário, em sala de aula e também na avaliação final do ano, que pode ser modificada com seus acréscimos.

Satisfatório

Regular

Frágil

Comentários

Avaliação Processual do Capítulo 1 (1ª e 2ª semanas)

Avaliação Processual do Capítulo 2 (3ª e 4ª semanas)

Avaliação Processual do Capítulo 3 (5ª e 6ª semanas)

Avaliação Processual do Capítulo 4 (7ª e 8ª semanas)

Alfabetização e Literacia do bimestre

Aprendizagens de alfabetização e literacia são importantes em Arte e nas demais áreas e componentes. Para avaliar, siga as orientações do Manual do Professor ao longo do bimestre, que indica as atividades nas quais elas podem ser aprendidas e retome em outros capítulos quando necessário.

Satisfatório

Regular

Frágil

Comentários

14. Fluência em leitura oral e reconto

15. Compreensão de texto

15.1 Localizar e retirar informação explícita de texto

15.2 Fazer inferências diretas

15.3 Interpretar e relacionar ideias e informações

15.4 Analisar e avaliar conteúdos e elementos textuais

16. Produção escrita

17. Desenvolvimento do vocabulário

Comentários do professor sobre o bimestre: _____.

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6. Estrutura do livro

Ao longo dos livros, encontramos quatro unidades por ano a serem desenvolvidas com base no Livro do Estudante. Cada unidade possui quatro capítulos a serem trabalhados a cada bimestre. Planejamos as propostas de modo a garantir aos professores a possibilidade de complementarem o currículo com uma parte diversificada em diálogo com as atividades aqui indicadas e a realidade local.

Em relação às propostas e às situações didáticas do Livro do Estudante, os professores recebem orientações e subsídios no Manual do Professor para saber trabalhar com as habilidades e os objetos de conhecimento das unidades temáticas: Artes Visuais, Dança, Música, Teatro e Artes Integradas, que, por sua vez, se relacionam com as competências gerais da Educação Básica, com as competências específicas da área de Linguagens e com as competências específicas do componente Arte dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Os livros possuem a seguinte estrutura:

• Abertura/Primeiros contatos

Introdução do tema a ser trabalhado a cada unidade, por meio da leitura de imagens e de questões propostas em um boxe denominado Primeiros contatos, que levantam os conhecimentos prévios dos estudantes, assim como a avaliação diagnóstica, e orientam a discussão sobre os conteúdos a serem desenvolvidos.

Essas questões podem ser ampliadas por você, caso haja interesse da classe e tempo de aula disponível, com apoio das orientações do Manual do Professor.

• Unidades

Cada livro do ao 5º ano possui quatro unidades, com quatro capítulos cada. Cada unidade se desenvolve em torno de um tema que se diversifica ao longo dos capítulos.

• Capítulo

O percurso didático de cada capítulo encerra atividades com começo, meio e fim, de modo a ensinar Artes Visuais, Dança, Música, Teatro e Artes Integradas ao longo dos anos, por vezes em interface com alfabetização e literacia. As atividades são estruturadas com base nas abordagens descritas a seguir (a ordem de apresentação pode variar a cada capítulo).

Contextualização

O texto de cada capítulo situa os artistas e as atividades selecionados dentro do tópico definido para cada tema. Nele se incluem os conteúdos, os objetos de conhecimento que se relacionam: às habilidades definidas para cada unidade temática de Arte, às competências gerais da BNCC, às competências específicas da área de Linguagens e às competências específicas do componente Arte.

Nas Orientações e subsídios ao professor há informações complementares, recomendações de leitura, links de sites e vídeos para aprofundar seu conhecimento de arte.

A seu critério, esses conteúdos, que também se referem às habilidades e competências trabalhadas no capítulo, podem ser compartilhados com os estudantes em aula por meio de sua transposição didática.

Leitura de produções artísticas

As propostas de leitura de arte são identificadas pelas perguntas apresentadas com as produções artísticas selecionadas do capítulo e propõem situações de diálogo com os estudantes nas quais as respostas podem ser trabalhadas em conversas por meio de redação ou de criação artística.

Seção de criação (com variados títulos)

Apresentada dentro de um boxe ou enunciada pelo professor, esta seção leva o estudante a criar e se expressar em Artes Visuais, Dança, Música, Teatro, Artes integradas e alfabetização e literacia.

Também proporciona momentos de reflexão sobre o trabalho de profissionais que trabalham com arte estudados a cada capítulo.

Esta seção contribui para a formação do estudante em Arte e amplia seu repertório nas variadas linguagens artísticas, verbais e não verbais. A alfabetização e a literacia também integram os atos de criação dos estudantes.

Algumas destas propostas podem ser ampliadas pela realização de atividades complementares sugeridas nestas Orientações e subsídios ao professor.

• Glossário

Nessa seção, disponível apenas nos livros do 3º ao 5º anos, o estudante encontrará definições de palavras destacadas nas unidades do livro. Consultando-a, poderá ampliar seu vocabulário sobre arte.

• Indicações de leitura para os estudantes

Essa seção tem por finalidade oferecer sugestões de livros, e-books, DVDs, filmes e CDs que ampliem o contato do estudante com as temáticas trabalhadas ao longo da unidade.

• Avaliações

No início do livro é proposta uma Avaliação Diagnóstica. A cada dois capítulos, uma Avaliação Processual sobre aprendizagens de Arte, e no final do livro há uma Avaliação Final do ano.

7. Referências bibliográficas comentadas

ALÇADA, Isabel. Políticas de leitura. Universidade Nova de Lisboa. In: ALVES, Rui A.; LEITE, Isabel (Orgs.). Alfabetização baseada na Ciência: manual do curso ABC. Brasília: MEC/Capes, 2021. Cap. 2, p. 13-39.

No artigo intitulado Políticas de leitura, Isabel Alçada aborda noções fundamentais a respeito de alfabetização, de políticas públicas de leitura e apresenta conceitos referentes à literacia, bem como os panoramas nacional e internacional. Apresenta também a fundamentação científica que embasou esse trabalho nas áreas da leitura e da sua aprendizagem. Além disso, esse artigo compõe o conjunto de trabalhos científicos do manual do curso ABC do projeto ABC – Alfabetização Baseada na Ciência.

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CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed, 2020.

O pesquisador francês Bernard Jean Jacques Charlot dedica-se ao estudo das relações sociais dos estudantes com o saber. Nesse livro, o autor busca sistematizar os motivos que levam certos estudantes ao “fracasso escolar”. Para Charlot, o fracasso escolar não existe, o que existe são estudantes em situação de fracasso escolar. Assim, ele destaca o saber como sentido e prazer e desconstrói concepções estabelecidas em relação às causas do fracasso escolar. O autor entende que as teorias são importantes desde que possam ser compreendidas e acessíveis a um público amplo. Ele discorre, de modo crítico, sobre temas relevantes e atuais, como o fracasso escolar e suas causas, e advoga em favor de uma sociologia do sujeito, ao abordar questões educacionais acerca da arte, do meio ambiente, da cidadania. A proposta fundamental do livro é trazer a teoria da relação com o saber para ajudar a compreender as contradições presentes nas práticas educativas, assim como a relação com o saber, seus conceitos e definições são eixos centrais das proposições deste livro.

DEWEY, John. Arte como experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

O livro Arte como experiência foi escrito pelo filósofo John Dewey, em 1934. No Brasil, esse título só foi traduzido e publicado em 2010. O material que compôs esse volume é fruto de conferências que Dewey ministrou na Universidade de Harvard sobre Filosofia da Arte. Nele, o autor define a experiência singular, que é vivida e que tem um sentido primordial para quem aprende, e a diferencia das experiências genéricas, que afirma serem da ordem da dispersão e da distração. Compreendemos a experiência singular como aquela que ocorre nos percursos de criação das crianças, as ideias deweyanas vislumbravam um processo de trabalho criador vigoroso, não mecânico, individualizado, autoral, decorrente de muita dedicação, de caráter estético com a qualidade da experiência singular, realizado por indivíduos que, ao assim aprenderem, preparam-se para a participação cultural e social.

FERRAZ, Maria Heloísa de Toledo; FUSARI, Maria F. de Rezende e. Metodologia do ensino de arte: fundamentos e proposições. 2ª ed. revista e ampliada. São Paulo: Cortez, 2009.

Esta obra, desenvolvida pelas professoras Maria Heloísa de Toledo Ferraz, doutora em Artes pela Universidade de São Paulo, e Maria F. de Rezende e Fusari, doutora na área de Televisão e Vídeo pela Universidade de São Paulo e especialista na formação de educadores, discute a importância da formação dos professores de Arte e a relevância desse componente curricular na formação de crianças e jovens. As autoras discorrem sobre o ensino de Arte na contemporaneidade e os compromissos da educação escolar, abordam a criança conhecendo arte no cotidiano escolar, desenvolvendo a fantasia, a percepção e a imaginação por meio das aprendizagens. Elas destacam no livro as práticas de criação, como o desenho da criança, o jogo simbólico e as brincadeiras como elementos importantes na arte-educação. O texto busca ordenar uma metodologia da educação escolar em Arte reiterando a formação artística e estética das crianças e dos jovens.

KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2006.

Ingrid Dormien Koudela, livre-docente de Didática e Prática de Ensino em Artes Cênicas da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, tem desenvolvido pesquisas que envolvem teatro e educação, com foco especial em jogos teatrais. Em Jogos teatrais, obra orientada ao teatro-educação, a autora percorre a sistematização do ensino do teatro.

Os fundamentos epistemológicos dos jogos teatrais são acompanhados de relatos de experiências significativas da linguagem do teatro. Desse modo, Koudela oferece os subsídios necessários para o desenvolvimento da linguagem do teatro em espaço escolar. A autora Viola Spolin, principalmente, subsidia a concepção de jogos teatrais, assim, com essa e outras bases teóricas da arte e da educação, é expressa a ideia de que o processo do ensino pode ser reinventado por quem ensina e pela equipe escolar.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez, 2015.

No livro do educador, filósofo e teólogo Carlos Cipriano Luckesi há contribuições para o entendimento da avaliação das aprendizagens dos estudantes, ao orientar práticas reguladas aos objetivos e concepções da avaliação formativa. Considerando o diálogo entre o ensino e a aprendizagem, a relação entre o educador e o educando, e tendo o educador como mediador de culturas que promovem a compreensão da arte e do conhecimento, Luckesi distingue com propriedade exames escolares de avaliações orientadas à formação dos seres humanos.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Nessa obra, o educador, sociólogo e antropólogo suíço Philippe Perrenoud trata da complexidade dos problemas da avaliação. Os capítulos do livro podem ser lidos separadamente, porque alguns já foram publicados, enquanto outros são inéditos; entretanto, a articulação entre avaliação e decisão perpassa todos os textos. A avaliação é considerada como parte de um sistema de ação, ou seja, não é analisada em si mesma. A aprendizagem é um foco importante nas reflexões do autor, pois acredita que a avaliação formativa integrada a uma pedagogia que considera cada aprendiz individualmente deveria ser a regra.

SÁ, Ivo Ribeiro de; GODOY, Kathya Maria Ayres de. Oficinas de dança e expressão corporal. São Paulo: Cortez, 2015.

Os autores, Ivo Ribeiro de Sá, arte-educador, e Kathya Maria Ayres de Godoy, bailarina e coreógrafa, direcionaram o livro a professores e propõem atividades práticas na linguagem da dança, valorizando o plano expressivo dos estudantes. A dança, como linguagem do componente Arte, promove a apreciação estética por intermédio do corpo em movimento. Os autores indicam atividades práticas articuladas a três eixos: a consciência corporal, os fatores do movimento (peso, espaço, tempo e fluência) e a comunicação e a expressividade.

SCHAFER, Raymond Murray. O ouvido pensante. 2ª ed. São Paulo: Unesp, 2012.

A proposta que o professor e músico canadense Raymond Murray Schafer expressa nesse livro é dirigida a estudantes de todas as faixas etárias e preconiza que não são necessários talento ou idade específica. O autor foca nos elementos mais simples e corriqueiros e os usa na educação musical: de quantas maneiras diferentes se pode fazer soar uma folha de papel ou as cadeiras de uma sala de aula? A sonorização de histórias alcança modos em que a narrativa é reconhecível por seus sons. No livro é desenvolvida a noção de “paisagem sonora”, que destaca o ambiente sônico que nos envolve, misto de sonoridades diversas, desde o ruído estridente das metrópoles aos sons dos quatro elementos da natureza: água, ar, fogo e terra. Trata-se de um modo singular de compreender a música, do qual participam a diversidade dos sons e o silêncio.

MP017

8. Competências e habilidades da BNCC destacadas no 5º ano

Apresentamos a seguir as competências desenvolvidas nas quatro Unidades do 5º ano e as habilidades que destacamos para avaliar em cada capítulo das unidades. No contexto dessas orientações, definimos como capítulo o texto do Livro do Estudante integrado ao do Manual do Professor, no qual propomos o desenvolvimento de um tema da Arte no contexto da Unidade.

Nas orientações deste Manual, a cada unidade, as habilidades serão retomadas apenas por seus códigos, objetos de conhecimento que atendem e a linguagem da arte correspondente, junto a orientações para a avaliação de sua realização com os estudantes. Trabalhe com elas sempre no contexto avaliativo proposto no texto Orientações gerais do livro de Arte desta coleção. Lembre-se de que você pode criar outras formas de avaliar as habilidades de cada capítulo.

As habilidades são aprendidas e levam ao desenvolvimento das competências na interação com os conteúdos de cada capítulo, situados nas diferentes dimensões de conhecimento do componente (criação, expressão, estesia, fruição, crítica e reflexão), e, por vezes, articuladas entre si.

UNIDADE 1 – Origens da pintura e da música

Competências gerais da BNCC

  1. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
  1. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
  1. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

    Competência específica de Linguagens

  1. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.

    Competências específicas de Arte

  1. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.
  1. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade brasileira –, sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte.
  1. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.

    Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 1 – Arte rupestre

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

Artes Visuais

Materialidades

(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.

Processos de criação

(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.

Dança

Elementos da linguagem

(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção do movimento dançado.

Artes Integradas

Patrimônio cultural

(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

MP018

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 2 – Origens da música

Unidade temática

Objetos de conhecimento

Habilidades

Música

Elementos da linguagem

(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.

Processos de criação

(EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 3 – Instrumentos musicais

Unidade temática

Objetos de conhecimento

Habilidades

Música

Elementos da linguagem

(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.

Processos de criação

(EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 4 – Uma maneira diferente de fazer música

Unidade temática

Objeto de conhecimento

Habilidade

Música

Notação e registro musical

(EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro musical não convencional (representação gráfica de sons, partituras criativas etc.), bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a notação musical convencional.

UNIDADE 2 – Dança e Teatro

Competência geral da BNCC

  1. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

    Competência específica de Linguagens

  1. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.

    Competências específicas de Arte

  1. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.
  1. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.

MP019

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 1 – Articulações e apoios do corpo

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

Dança

Elementos da linguagem

(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção do movimento dançado.

Artes Integradas

Processos de criação

(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 2 – Observar e fazer mímica

Unidade temática

Objeto de conhecimento

Habilidade

Teatro

Elementos da linguagem

(EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de personagens e narrativas etc.).

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 3 – Maquiagem e figurino

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

Artes Visuais

Materialidades

(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.

Artes Integradas

Processos de criação

(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 4 – Máscaras

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

Artes Integradas

Processos de criação

(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.

Música

Processos de criação

(EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo.

Teatro

Contextos e práticas

(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.

MP020

UNIDADE 3 – A paisagem e a arte na cidade

Competências gerais da BNCC

  1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
  1. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

    Competências específicas de Linguagens

  1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.
  1. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.

    Competências específicas de Arte

  1. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade.
  1. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.
  1. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.

    Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 1 – Pontos de vista

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

Artes Visuais

Contextos e práticas

(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.

Processos de criação

(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.

(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.

Artes Integradas

Processos de criação

(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.

Arte e tecnologia

(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos processos de criação artística.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 2 – A paisagem sonora

Unidade temática

Objetos de conhecimento

Habilidades

Música

Materialidades

(EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos, reconhecendo os elementos constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados.

Notação e registro musical

(EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro musical não convencional (representação gráfica de sons, partituras criativas etc.), bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a notação musical convencional.

MP021

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 3 – Arte e comunidade

Unidade temática

Objetos de conhecimento

Habilidades

Artes Visuais

Contextos e práticas

(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.

Sistemas da linguagem

(EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores etc.).

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 4 – Arte nas ruas

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

Artes Visuais

Contextos e práticas

(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.

Sistemas da linguagem

(EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores etc.).

Teatro

Processos de criação

(EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, de forma intencional e reflexiva.

Artes Integradas

Patrimônio cultural

(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

UNIDADE 4 – Teatro e animação

Competência geral da BNCC

  1. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

    Competência específica de Linguagens

  1. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.

    Competências específicas de Arte

  1. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.
  1. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.
  1. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.

MP022

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 1 – Teatro de sombras

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

Teatro

Processos de criação

(EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.

Artes Integradas

Patrimônio cultural

(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 2 – Teatro de bonecos

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

Teatro

Contextos e práticas

(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.

Artes Integradas

Processos de criação

(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 3 – A invenção do desenho animado

Unidade temática

Objeto de conhecimento

Habilidade

Artes Visuais

Materialidades

(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 4 – Como animar objetos

Unidade temática

Objeto de conhecimento

Habilidade

Artes Integradas

Arte e tecnologia

(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos processos de criação artística.