UNIDADE 1. Seres vivos nos ambientes

Mobilizando conhecimentos

As páginas de abertura dão aos estudantes a oportunidade de observar e identificar alguns dos elementos naturais que fazem parte de um ambiente. Essa primeira observação serve como aproximação dos assuntos que serão estudados na unidade.

Subsídios para o professor

Esta atividade tem como objetivo o levantamento de conhecimentos prévios dos estudantes, bem como a sensibilização para os assuntos que serão estudados na unidade. Após sua realização, sugere-se uma avaliação que pode ser retomada ao término da unidade, para que os estudantes avaliem seus avanços e para que o professor tenha um panorama do desenvolvimento da turma em relação aos objetivos gerais da unidade, planejando intervenções e recuperações das aprendizagens.

Sensibilização

Projetar a imagem de abertura ou propor aos estudantes que a observem no livro didático. Solicitar que identifiquem os elementos do ambiente presentes na fotografia: água, plantas, areia, animais etc.

Após a observação da imagem, trabalhar as questões da seção Primeiros contatos. A troca de informações constitui uma oportunidade para explorar diferentes pontos de vista sobre esse ambiente. Outras questões que podem ser propostas aos estudantes são: “Como as diferentes espécies de seres vivos interagem nesse ambiente? Qual é a importância de preservarmos esses ambientes?”. Os estudantes poderão registrar no caderno as suas respostas na forma de texto ou desenho.

Atividade complementar

Se julgar conveniente, solicitar aos estudantes que tragam, na próxima aula, imagens de locais que já visitaram ou que gostariam de conhecer. Podem ser fotos de arquivo pessoal ou imagens pesquisadas.

Propor aos estudantes que conversem em duplas ou em pequenos grupos sobre os locais, buscando semelhanças e diferenças entre eles. Para finalizar, os grupos compartilham com toda a turma o que foi debatido.

Gestão da aula – Roteiro da abertura

Tabela: equivalente textual a seguir.

Solicitar aos estudantes que escrevam uma frase ou façam um desenho sobre o tema: “O que eu sei sobre os ambientes”. Ao final da unidade, o texto pode ser revisto, constituindo um dos instrumentos de avaliação de resultado.

Atividade 1. Incentivar os estudantes a identificar os elementos que compõem o ambiente apresentado e comparar com locais em que já estiveram ou viram em revistas, sites ou na TV.

Atividade 2. Espera-se que os estudantes identifiquem a diversidade de animais e plantas, além da presença da água e do ar no ambiente representado na fotografia.

Durante todo o trabalho desenvolvido nesta unidade, enfatizar a temática ambiental e estimular o respeito ao ambiente que nos cerca.

Avaliação formativa

As questões propostas na seção Primeiros contatos possibilitam ao professor obter informações sobre os conhecimentos prévios dos estudantes em relação aos ambientes e trabalhar questões relativas à responsabilidade dos seres humanos para com eles.

Outro elemento importante para a avaliação é acompanhar o processo e, para isso, utilizar a tabela de rubricas que está na Conclusão da unidade. Desde o início, essa tabela pode ser utilizada como acompanhamento das aprendizagens dos estudantes e retomada em todos os momentos sugeridos como avaliação de processo.

Boxe Complementar

De olho na BNCC

As propostas desta unidade possibilitam uma aproximação com a competência geral 10, que tem como foco a responsabilidade e a cidadania, para tomar decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. Além disso, trabalha a competência específica 8 de Ciências da Natureza, sobre as ações pessoais e coletivas com base nos mesmos princípios e recorrendo aos conhecimentos dessa área do conhecimento para tomar decisões.

Fim do complemento

Educação ambiental

[...] A palavra “educação” sugere que se trata de uma troca de saberes, de uma relação do indivíduo com o mundo que o cerca e com outros indivíduos. O adjetivo “ambiental” tempera essa relação inserindo a percepção sobre a natureza e a forma como os humanos interagem entre si e com ela. Em outras palavras, a Educação Ambiental busca a formação de sujeitos a partir do intercâmbio com o mundo e com outros sujeitos. [...]

SEGURA, D. de S. B. Educação ambiental na escola pública : da curiosidade ingênua à consciência crítica. São Paulo: Annablume/Fapesp, 2001. p. 43-45.

Introdução da sequência didática

A pergunta da seção Desafio à vista! promove um espaço para o levantamento de hipóteses. Acolher as respostas dos estudantes, propondo novos questionamentos, fazendo-os refletir e resgatar seus conhecimentos prévios.

Os estudos dos capítulos 1 e 2 envolvem os elementos que compõem os ambientes, os diferentes tipos de ambientes e como os seres vivos se relacionam com o ambiente em que vivem. Os estudantes serão envolvidos em uma atividade prática investigativa sobre os elementos que compõem um ambiente escolhido por eles para ser explorado. Essa sequência didática contribui com o desenvolvimento da habilidade EF02CI04, além das competências gerais 2 e 10.

Capítulo 1

Objetivo de aprendizagem

• Identificar as características dos ambientes, suas semelhanças e diferenças.

  Evidências de aprendizagem

• Descrição de ambientes a partir da leitura de imagem.
• Preenchimento de quadro com identificação de elementos naturais.

  As evidências de aprendizagem para essa sequência didática estão relacionadas à habilidade EF02CI04.

  As propostas em duplas e grupos podem ser acompanhadas e orientadas de perto pelo professor. O uso de rubricas para esse momento e a proposta de autoavaliação poderá fornecer feedback sobre a aprendizagem dos estudantes, tanto em relação aos conteúdos conceituais quanto aos procedimentais e atitudinais.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 1

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Ler os objetivos de aprendizagem e do Desafio à vista!.	Acompanhar a leitura feita pelo professor e compartilhar seus conhecimentos.	Livro didático, caderno e lousa.
  Leitura do capítulo e Atividade prática.	Propor a leitura compartilhada, a análise de imagens e a execução da Atividade prática.	Acompanhar e realizar a leitura e a atividade. Apresentar ideias e registros para a turma.	Materiais diversos.

Atividade 1a. Ler a descrição que a menina faz do ambiente no qual ela vive. Conversar com os estudantes sobre as demais imagens e estimulá-los a descrevê-las. Utilizar a rotina de pensamento: eu vejo, eu penso, eu me questiono. Nessa rotina, os estudantes devem aprofundar o olhar para as imagens indicando, inicialmente, o que observam, de forma bem objetiva. Na segunda etapa, devem expressar o que pensam sobre o que estão vendo e, por fim, elaborar questões sobre o que veem. Rotinas de pensamento são utilizadas como estratégias para desenvolver atitudes de relacionamento dos estudantes com os objetos de conhecimento. São consideradas “rotinas” porque é interessante que se tornem habituais no dia a dia da sala de aula.

Atividade 1b. Propor aos estudantes que conversem sobre o conteúdo dos textos elaborados, concluindo que as pessoas podem viver em diferentes ambientes. Espera-se que eles percebam que não há explicações certas ou erradas, mas diversas maneiras de observar a mesma imagem.

Atividade 1c. Estimular os estudantes a representar o ambiente em que vivem e identificar os seus principais componentes.

Boxe Complementar

De olho na PNA

As atividades desta página possibilitam o desenvolvimento de habilidades de produção de escrita, fluência em leitura oral e desenvolvimento do vocabulário.

Fim do complemento

Boxe Complementar

Recurso complementar

HATTIE, J. Aprendizagem visível para professores: como maximizar o impacto da aprendizagem. Porto Alegre: Penso, 2017.

O livro apresenta diferentes formas de tornar visível, aos professores, a aprendizagem dos estudantes.

Fim do complemento

Rotina de pensamento - Eu vejo, eu penso, eu me questiono

Essa rotina incentiva os estudantes a fazer observações cuidadosas e interpretações ponderadas. Ajuda a estimular a curiosidade e prepara o terreno para a investigação.

Use essa rotina quando quiser que os estudantes pensem com cuidado sobre por que algo parece ser do jeito que é ou é assim. Use a rotina no início de uma nova unidade para motivar o interesse do estudante ou conectá-lo com um objeto de conhecimento que se conecta a um tópico durante a unidade de estudo.

VISIBLE THINKING. See Think Wonder : a routine for exploring works of art and other interesting things. Disponível em: http://fdnc.io/f6N. Acesso em: 30 jun. 2021. (Texto traduzido.)

Atividade prática

Essa atividade oferece aos estudantes a oportunidade de identificar os elementos presentes em um ambiente e relacionar os dados obtidos pela observação com as hipóteses levantadas.

Atividade 1. Propor aos estudantes que descrevam o que esperam encontrar no ambiente escolhido; nesse processo, eles formulam hipóteses, método importante para o ensino de Ciências e que os aproxima das práticas científicas, possibilitando o desenvolvimento da competência geral 2 e da competência específica 2 de Ciências da Natureza.

Para a visita ao ambiente escolhido, pedir aos estudantes que levem papel para anotações, lápis e giz de cera. Solicitar que explorem o local, pesquisando e anotando tudo o que observam. Atenção: orientá-los a não tocar em plantas nem em animais.

Atividade 2. Após as observações, solicitar que escolham um ângulo de visão do ambiente e imaginem que estão tirando uma foto daquele local. Pedir a eles que desenhem a cena que observam. Eles podem fazer um esboço e, em sala de aula, fazer o desenho completo no livro.

Conversar com os estudantes sobre os desenhos, pois os ângulos de visão podem ter sido diferentes, e aspectos encontrados em um desenho podem não ser identificados em outro.

Atividade 3. Solicitar aos estudantes que realizem a atividade e, dessa forma, verifiquem se as hipóteses formuladas sobre o local se confirmam ou não.

O trabalho com a observação e a identificação dos elementos que compõem os ambientes é um fato de relevância relacionado aos Temas Contemporâneos Transversais.

Observação do ambiente

[...] Em EA [Educação Ambiental] podemos compreender que o entorno físico é um elemento significativo construído socialmente, dessa forma está inserido no contexto sociocultural mais amplo. Com essa perspectiva e percebendo que a Educação Ambiental desenvolve um aprendizado alicerçado em uma leitura do entorno da escola, que é mediado por categorias, é fundamental que o professor opere o seu papel no processo de compreensão e ressignificação do contexto sociocultural e das mútuas implicações do mundo social no desenvolvimento cognitivo da criança. [...]

TAMAIO, I. O professor na construção do conceito de natureza : uma experiência de Educação Ambiental. São Paulo: Annablume; WWF, 2002. p. 36. (Título adaptado.)

Conversar com os estudantes sobre as características do ambiente visitado: “Como era o solo? Havia muita ou pouca água? Quais seres vivos foram observados? Como era a iluminação no ambiente? Estava frio ou quente? Existiam outros elementos além dos naturais no local? Se sim, quais?”.

Para finalizar a Atividade prática, fazer uma roda de conversa em que os estudantes devem retomar o que fizeram e como fizeram, quais foram suas principais descobertas, se as hipóteses iniciais foram confirmadas ou refutadas e se tiveram alguma dificuldade ao longo do processo.

Boxe Complementar

De olho na BNCC

Essa Atividade prática pode contribuir com o desenvolvimento da habilidade EF02CI04 e da competência geral 2, bem como da competência específica 2 de Ciências da Natureza.

Fim do complemento

Propor a leitura compartilhada do texto sobre os elementos naturais. Em seguida, pedir aos estudantes que se organizem em pequenos grupos.

Atividade 2. Solicitar aos estudantes que registrem todos os elementos naturais observados na atividade prática. É comum estudantes dessa faixa etária citarem o solo (terra, areia) e a água como exemplos de elementos que não têm vida, mas a luz do Sol dificilmente é citada. Uma possibilidade é problematizar essa situação com questionamentos, como: “De onde vem a luz que ilumina o ambiente que vocês observaram? Quais fatores podem interferir na temperatura desse ambiente?”.

Os estudantes podem confundir os elementos que não têm vida com seres já mortos. Se isso ocorrer, explicar que há elementos sem vida e, por isso, não morrem. Já os elementos que têm vida são todos os seres vivos, e a morte faz parte de seu ciclo de vida.

Elementos

O termo “elemento” será usado com frequência no decorrer dessa unidade. Analisando a definição desse termo no dicionário, encontramos:

• cada uma das partes integrantes e fundamentais de uma coisa;
• cada parte ou porção que compõe um todo;
• componente da tabela periódica;
• cada uma das substâncias básicas formadas por uma só espécie de átomos.

  Nesse sentido, os estudantes devem ser levados a identificar que a palavra elemento está sendo usada em Ciências da Natureza para designar “uma parte ou porção que compõe um todo”, garantindo, assim, que não ocorram equívocos conceituais em relação ao termo.

Capítulo 2

Objetivo de aprendizagem

• Identificar as necessidades dos seres vivos no ambiente em que vivem.

  Evidências de aprendizagem

• Explicação sobre as características dos ambientes que possibilitam a sobrevivência dos seres vivos.
• Atividades da seção Ligando os pontos.

  Resgatar o objetivo de aprendizagem do capítulo ao final das propostas, realizando uma autoavaliação com os estudantes para verificar se eles acreditam que o objetivo foi alcançado, se ainda apresentam dúvidas e como poderiam solucioná-las. Verificar, com base na rubrica, o nível de desempenho do grupo.

  Na proposta de abertura do capítulo, os estudantes tiveram oportunidade de observar os seres vivos e o local em que vivem. Apesar de o conceito de habitat ainda não ser plenamente desenvolvido no 2ᵒ ano, é possível apresentar esse termo como o local habitado pelo ser vivo.

  Conversar com os estudantes sobre as imagens, propondo alguns questionamentos: “Em quais ambientes parece haver mais luz? E mais água? Quais seres vivos aparecem em cada ambiente? Como eles são?”. Espera-se que os estudantes reconheçam que, embora apresentem alguns elementos em comum, cada ambiente abriga determinados seres vivos e apresenta características específicas, como a quantidade de água e de luz do Sol.

  A leitura do texto e das imagens da página auxilia no desenvolvimento da habilidade EF02CI04.

  Boxe Complementar

  Recurso complementar

  REVISTA. Pesquisa FAPESP – Ecologia. Disponível em: http://fdnc.io/f6P. Acesso em: 30 jun. 2021.

  Neste site, é possível encontrar as notícias e os estudos mais recentes relacionados à Ecologia e ao ambiente

  Fim do complemento

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 2

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Ler o objetivo de aprendizagem e problematizar as imagens de abertura.	Acompanhar as orientações do professor e analisar as imagens.	Livro didático.
  Leitura do capítulo e atividades.	Propor a leitura compartilhada, a análise de imagens e a resolução das atividades.	Acompanhar e realizar a leitura e as atividades. Apresentar ideias e registros para a turma.	Materiais diversos.

Propor que as atividades dessa página sejam realizadas em duplas. Acompanhar as produções dos estudantes, observando se identificam os ambientes em que os seres vivos se encontram, suas principais características e sua relação com o ambiente em que vivem. As atividades propostas auxiliam no desenvolvimento da habilidade EF02CI04.

Atividade 1. Pedir aos estudantes que descrevam o local onde cada ser vivo é observado, buscando que identifiquem suas necessidades. Por exemplo, um ser vivo que vive na água não conseguirá sobreviver fora dela.

Atividade 2. Espera-se que os estudantes identifiquem as partes do corpo dos animais usadas na locomoção. Aproveite o momento para relacionar essas características ao ambiente em que vivem.

Atividade 3. Espera-se que os estudantes relacionem o formato do corpo dos animais com a maneira que eles se locomovem.

Atividade 4. Auxiliar os estudantes na identificação dos diferentes tipos de coberturas corporais dos animais. Esse conteúdo será retomado e aprofundado no 3º ano, com as habilidades EF03CI04 e EF03CI06.

O trabalho com a observação e a identificação das características dos animais, sua relação com os ambientes em que vivem e a importância da preservação dos animais é um fato atual de relevância relacionado aos Temas Contemporâneos Transversais.

Habitat e nicho ecológico

Os termos utilizados em Ecologia podem apresentar algumas alterações dependendo do autor que os utiliza e das novas pesquisas sobre o assunto. Odum (1977) ¹ , em uma das obras adotadas como referência no estudo da Ecologia, define habitat como o endereço de uma espécie e nicho ecológico como sua profissão, ou seja, sua posição funcional no ecossistema. Portanto, diferentes espécies poderiam ocupar o mesmo habitat e apresentar nichos ecológicos distintos sem competição. Essa definição é ainda empregada por muitos autores e, por isso, foi mantida neste manual.

Nota de rodapé: ¹ ODUM, E. P. Ecologia . São Paulo: Pioneira, 1977. Fim da nota.

Atividade 5. Verificar se os estudantes identificam nas imagens os materiais necessários para a construção da casa do joão-de-barro.

Atividade 6. Os estudantes podem compartilhar seus desenhos com as suas duplas e, posteriormente, compartilhar com toda a turma. Durante a atividade, estimular o uso de vocabulário científico pelos estudantes.

Atividade 7. Os estudantes devem identificar os elementos do ambiente que são essenciais à sobrevivência de todos os seres vivos.

Atividade 8. Solicitar aos estudantes que respondam coletivamente essa atividade, comparando seus desenhos com o ambiente ideal à sobrevivência dos peixes.

Com essas atividades, espera-se trabalhar a habilidade EF02CI04.

Atividade complementar

Se julgar conveniente, cantar e dançar com os estudantes a Catira do passarinho (disponível em: http://fdnc.io/f6Q, acesso em: 30 jun. 2021). Explorar a letra da canção e questionar sobre o que eles gostariam fazer se tivessem a habilidade de voar, como o joão-de-barro citado na canção. Essa proposta oportuniza a conexão com os componentes curriculares de Língua Portuguesa e de Arte, explorando as características textuais da canção e o contexto cultural da catira.

Boxe Complementar

Recurso complementar

SIBINHO – FIOCRUZ. Anfíbios. Disponível em: http://fdnc.io/f6R. Acesso em: 30 jun. 2021.

A página da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) contém informações sobre os anfíbios, além de imagens e textos sobre as principais características que diferenciam sapos, rãs, pererecas, salamandras, entre outros.

Fim do complemento

Ambiente, habitat , bioma e ecossistema

Apesar de estarem presentes nesta unidade, esses conceitos não serão completamente definidos nem desenvolvidos com os estudantes do 2ᵒ ano, pois serão trabalhados em ciclos posteriores do Ensino Fundamental. Apenas o conceito de ambiente será introduzido e utilizado para definir, de acordo com o dicionário Michaelis ¹ , o que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas.

Porém, é importante identificar as diferenças entre os demais conceitos: habitat é o local em que vive determinada espécie, enquanto bioma, em uma das definições (COUTINHO, 2006) ² , corresponde a uma área do espaço geográfico que tem uniformidade em relação ao clima, aos seres vivos que nela vivem e a outras condições, como altitude, salinidade, tipo de solo etc. Ecossistema, por sua vez, define o conjunto formado pelos seres vivos e pelos fatores abióticos (água, luz, solo etc.) e as relações por eles estabelecidas, como ocorre, por exemplo, em uma floresta.

Nota de rodapé: ¹ MICHAELIS. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa . Disponível em: http://fdnc.io/eHJ. Acesso em: 30 jun. 2021. Fim da nota.

Nota de rodapé: ² COUTINHO, L. M. O conceito de bioma. Acta Bot. Bras ., São Paulo, v. 20, n. 1, p. 13-23, mar. 2006. Fim da nota.

Propor a leitura compartilhada do texto “Tipos de ambiente” estimulando a participação e a realização da leitura em voz alta pelos estudantes, auxiliando-os quando necessário e promovendo o engajamento de todos. É muito importante que os estudantes tenham a oportunidade de ler textos de Ciências da Natureza, ampliando seu vocabulário e identificando a linguagem científica empregada nesse tipo de texto.

Ler com os estudantes as informações sobre o ciclo de vida do sapo. Mostrar a relação desse animal com o ambiente aquático e com o ambiente terrestre.

Boxe Complementar

De olho na PNA

Segundo o documento da PNA (p. 33), “o monitoramento do progresso dos estudantes na fluência possibilita ao professor conhecer com mais detalhes os problemas de leitura de cada um e assim oferecer-lhe a ajuda necessária”. Essas ações são importantes em todos os componentes curriculares, respeitando as suas particularidades.

Fim do complemento

Atividades 9 a 11. Acompanhar a realização das atividades, estimulando a participação de toda a turma. Caso seja necessário, auxiliar os estudantes na interpretação da imagem. Com essas atividades, espera-se trabalhar a habilidade EF02CI04. Esse conteúdo será retomado e aprofundado no 3ᵒ ano, com a habilidade EF03CI05.

Para analisar esquemas, muito utilizados no ensino de Ciências, é importante identificar a relação entre as setas e a sequência temporal. Os estudantes devem reconhecer que as setas são usadas para relacionar as etapas da vida do mesmo ser vivo, atribuindo ao esquema um caráter de ciclo.

Boxe Complementar

De olho na BNCC

A proposta auxilia o desenvolvimento da competência geral 2, possibilitando o pensamento científico por meio da leitura de esquemas.

Fim do complemento

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades da seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o desafio proposto na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos construídos até o momento, resgatando as suas hipóteses iniciais.

Ao final desta sequência didática, espera-se que as seguintes noções tenham sido construídas:

• a assimilação de que os seres vivos podem ser encontrados em diferentes ambientes.
• a identificação de ambientes terrestres e aquáticos e sua relação com o tipo de seres vivos que neles vivem.

  Avaliação de processo

  A seção Ligando os pontos pode ser utilizada como avaliação de processo, pois integra o que foi trabalhado até o momento: alguns seres vivos e a relação deles com o ambiente em que vivem, identificando as diferenças entre os ambientes aquático e terrestre.

  Observar se os estudantes realizam de forma autônoma as atividades da seção Ligando os pontos, em que devem analisar e julgar a melhor atitude em duas situações com a mesma temática: a possibilidade de um ser vivo ser colocado em um ambiente diferente daquele ao qual está adaptado.

  O capítulo aborda as características de alguns animais e dá oportunidade aos estudantes de as relacionar com o ambiente em que eles vivem. Atualmente, ações humanas são as maiores responsáveis pela extinção dos seres vivos. Ações como o desmatamento e a poluição, bem como o tráfico e a caça de animais, colocam em risco a sobrevivência das espécies. Faz-se necessário proporcionar aos estudantes momentos que instiguem o pensamento crítico e reflexivo.

  Ao trabalhar esse fato atual de relevância relacionado aos Temas Contemporâneos Transversais, espera-se desenvolver a habilidade EF02CI04. Argumentação

  A habilidade de argumentação deve ser estimulada sempre que possível. Para Sasseron e Carvalho (2011) ¹ , a argumentação pode ser definida:

  [...] como todo e qualquer discurso em que aluno e professor apresentam suas opiniões em aula, descrevendo ideias, apresentando hipóteses e evidências, justificando ações ou conclusões a que tenham chegado, explicando resultados alcançados.

  ¹Nota de rodapé: ¹ SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P. de. Construindo argumentação na sala de aula: a presença do ciclo argumentativo, os indicadores de alfabetização científica e o padrão de Toulmin. Ciência e Educação , Bauru, v. 17, n. 1, p. 100, 2011. Disponível em: http://fdnc.io/f6S. Acesso em: 30 jun. 2021. Fim da nota.

Atividades 1 e 2. Espera-se que os estudantes comentem que cada ser vivo habita no ambiente ao qual está adaptado, e que nem todas as mudanças de ambiente são adequadas à sua sobrevivência.

Retomar a rubrica de avaliação sugerida na Conclusão da unidade, mapeando as aprendizagens da turma e verificando a necessidade de recuperação de alguns conteúdos específicos.

Boxe Complementar

De olho na BNCC

As duas situações-problema propostas devem engajar os estudantes na construção de argumentos e na busca de soluções, baseados em conhecimentos científicos e confiáveis, estimulando o desenvolvimento das competências gerais 7 e 10.

Fim do complemento

Atividade complementar

A ocorrência de alterações nos ambientes é um tema que pode ser abordado com os estudantes. Após fazer as atividades, sugerir que pesquisem em livros ou na internet, se necessário com ajuda dos familiares, imagens de locais nos quais foram construídas estradas ou grandes condomínios, registradas antes e depois dessas construções, e que comparem essas imagens. Iniciar uma breve conversa sobre essas modificações, questionando: “Quais são os aspectos positivos? E os negativos? Quais são os cuidados necessários ao serem introduzidas modificações no ambiente?”.

Finalizar a atividade com a leitura compartilhada da reportagem “Tem uma estrada no meio do caminho” da revista Ciência Hoje da Crianças, que aborda as dificuldades enfrentadas pelos animais e causadas pelas intervenções do ser humano no ambiente e como solucioná-las utilizando os corredores ecológicos, disponível em: http://fdnc.io/f6T. Acesso em: 30 jun. 2021.

Boxe Complementar

Recurso complementar

CARVALHO, A. M. P. Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

O livro traz uma abordagem científica para propor métodos inovadores de ensino de Ciências de maneira diversificada e criativa.

Fim do complemento

Introdução da sequência didática

Iniciar o capítulo com a leitura da questão do Desafio à vista!. Explorar a leitura e a observação de imagens oralmente, por meio de perguntas: “Como é o corpo desses animais? O que eles têm de semelhante e o que têm de diferente? Em que locais eles vivem? O que você acha que eles estão fazendo?”.

Capítulo 3

Objetivos de aprendizagem

• Identificar as características comuns a todos os animais.
• Relacionar as características de todos os animais com as características dos seres humanos, incluindo-os no grupo dos animais.

  Evidências de aprendizagem

• Identificação das fases da vida dos seres humanos.
• Análise da entrevista.

  É importante retomar as hipóteses iniciais para o problema da seção Desafio à vista! e compará-las aos conhecimentos que foram construídos durante a sequência didática, além de utilizar a rubrica para acompanhar o desenvolvimento das aprendizagens dos estudantes.

  Este capítulo favorece o desenvolvimento da habilidade EF02CI04.

  Atividade 1. Auxiliar os estudantes a identificar os animais das imagens. Orientá-los em relação à importância de realizar a leitura das legendas.

  Atividade 2. Debater com a turma a questão, levantando as evidências de que os seres humanos também pertencem ao grupo dos animais. Registrar essas evidências na lousa, questionando os estudantes se elas seriam suficientes para convencer a criança citada na atividade de que nós também somos animais.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 3

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Ler os objetivos de aprendizagem e a questão da seção Desafio à vista!. Propor a análise das imagens de abertura e as atividades 1 e 2 com toda a turma. Registrar as ideias dos estudantes na lousa.	Acompanhar a leitura feita pelo professor e compartilhar seus conhecimentos. Analisar as imagens de abertura e realizar as atividades propostas no livro didático.	Livro didático, caderno e lousa.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Conversar com a turma sobre os aspectos comuns a todos os animais, como as necessidades básicas para a sobrevivência e os aspectos do ciclo de vida.

Realizar a leitura compartilhada do texto, retomar as imagens das páginas anteriores e verificar se os estudantes concordam com a afirmação de que todos os animais ali representados apresentam as características mencionadas.

Comentar a respeito das fases da vida do cachorro e pedir aos estudantes que descrevam cada uma delas. Se achar pertinente e necessário, a partir da análise da turma, convidar um estudante para relatar sua experiência, por exemplo, com a morte de um animal de estimação e demonstrar apoio em relação aos sentimentos que a morte ocasiona, oferecendo oportunidade para quem quiser se pronunciar, sentir-se acolhido.

Os conteúdos sobre o ciclo de vida dos animais serão retomados e ampliados no 3º ano com base na habilidade EF03CI05.

Atividade 3. A atividade proposta tem como objetivo estimular os estudantes a reconhecer os seres humanos como parte do grupo dos animais. Solicitar que observem a placa colada no vidro do restaurante. Perguntar se identificam algo que pode justificar o fato de a menina não querer entrar. Apesar de não ser uma situação real, é importante reforçar com os estudantes que a mensagem talvez não esteja completa e que, por esse motivo, a menina não quer entrar. Dessa forma, incentivar a conversa sobre a melhor maneira de confeccionar um cartaz que alerte as pessoas a respeito da proibição da entrada de animais domésticos, como é sugerido no terceiro item.

Pedir a alguns estudantes que mostrem seus desenhos para a turma. É possível propor uma discussão sobre o assunto, perguntando se eles já viram placas semelhantes à da atividade.

Ao comentar as características dos animais e estimular os estudantes a reconhecer que os seres humanos também apresentam as mesmas características dos demais animais, espera-se desenvolver a habilidade EF02CI04.

Escrevendo em aulas de Ciências

A discussão de ideias e a escrita de textos nas aulas de Ciências têm se consolidado como importantes ferramentas para a criação de um sistema conceitual coerente, tanto nas aulas de Ciências como nas produções de textos. O papel da escrita tem se destacado como um mecanismo cognitivo singular de organizar e refinar ideias sobre um tema específico. Segundo Carvalho (2001), “falar, ouvir e procurar uma explicação sobre os fenômenos, depois escrever e desenhar, isto é, se expressar em diversas linguagens, solidifica e sistematiza os conceitos aprendidos”.

OLIVEIRA, C. M. A.; CARVALHO, A. M. P. Escrevendo em aulas de Ciências. Ciência e Educação , Bauru, v. 11, n. 3, p. 348, 2005. Disponível em: http://fdnc.io/f6U. Acesso em: 30 jun. 2021.

Neste tópico, espera-se que os estudantes observem e identifiquem as características de seres humanos em diferentes fases da vida e reconheçam que ocorrem mudanças físicas e comportamentais ao longo do seu desenvolvimento.

Antes de iniciar as atividades, solicitar aos estudantes que recortem de revistas imagens de pessoas com diferentes idades. Reforçar o cuidado com o uso da tesoura. Recolher as imagens recortadas e fixá-las com fita adesiva na lousa ou em outro local. Conversar com os estudantes sobre as características das pessoas mostradas nas imagens, estimulando a observação das semelhanças e das diferenças.

Após a leitura compartilhada do poema, comentar as fases da vida, perguntando em que fase da vida está a criança quando é acalentada, no colo, antes de dormir; em que fase da vida está a mãe, entre outras questões que permitam a exploração do tema.

Atividade 4. Comentar que cada indivíduo possui o seu próprio ritmo para realizar as atividades e que algumas atividades que fazemos com ajuda serão atividades que, em algum tempo, conseguiremos fazer sozinhos.

Conversar com a turma sobre a importância de desenvolvermos autonomia ao longo da vida e sobre as tarefas domésticas que eles já podem realizar em parceria com a sua família. Enfatizar que, mesmo quando adultos, nós precisamos do apoio e da ajuda de outros adultos e que trabalhar de forma colaborativa é muito importante em nossa sociedade.

Atividade complementar

Pedir aos estudantes que, em casa, escrevam, em uma folha avulsa, suas características: idade, altura, comida preferida, brincadeira favorita, programa de TV preferido, horário em que vão dormir, cor de que mais gostam etc.

Em sala de aula, pedir a eles que leiam seu texto e organizem-se em grupos, de acordo com o que cada um apresentou. Eles podem agrupar-se, por exemplo, por idade. Após terem se agrupado de acordo com essa primeira característica, informar a próxima, levando-os sucessivamente a formar novos agrupamentos.

Ao final, conversar com os estudantes e orientá-los a reconhecer que há características que os aproximam dos colegas e outras que os diferenciam deles, pois nem sempre formaram agrupamentos com os mesmos colegas durante a atividade. Enfatizar a importância de todas as características serem respeitadas.

Atividade 5. Pedir aos estudantes que façam a atividade individualmente e depois solicitar que comparem suas escolhas com as de um colega, verificando se mudariam alguma escolha ou sugerindo alguma mudança para o colega com quem formou dupla. Retomar a atividade com toda a turma, explorando cada fase da vida representada nas imagens, pedindo aos estudantes que citem exemplos de pessoas conhecidas que se encontram nessas fases. A atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF02CI04.

Se julgar conveniente, cantar e dançar com os estudantes a música “A gente cresce” do Mundo Bita. Explorar a letra da canção e comparar as fases da vida estudadas na atividade do livro didático. Disponível em: http://fdnc.io/f6V. Acesso em: 30 jun. 2021.

Boxe Complementar

Recurso complementar

MEIRELLES, B. Grande ou pequena? São Paulo: Scipione, 2019.

O livro conta a história de uma menina que está com dificuldade de saber se é pequena ou grande.

Fim do complemento

A morte no ciclo de vida dos animais

Na visão de Maria Júlia Kovács (1992), professora de Psicologia e pesquisadora da USP que realiza estudos sobre a morte como tema educacional para crianças e jovens, o conhecimento da morte aparece desde a mais tenra infância. Para a autora, engana-se quem acredita que a morte só é um problema no final da vida, e que só então deverá pensar nela. Pode-se, é claro, tentar esquecer, ignorar ou mesmo fingir que a morte não existe, mas tal comportamento é problemático, diz a autora, porque toda experiência de morte que se adquire é fundamental para as nossas vidas. Por este motivo Kovács defende a importância da abordagem do tema com as crianças e os adolescentes. [...]

COELHO, F. J. F.; FALCÃO, E. B. M. Ensino científico e representações sociais de morte humana. Revista Iberoamericana de Educación , Madri, v. 39, n. 3, p. 3, 2006. Disponível em: http://fdnc.io/f6W. Acesso em: 30 jun. 2021.

Atividade 6. A entrevista sugerida tem como objetivo possibilitar que os estudantes conversem e comparem as características das pessoas em diferentes fases da vida. Solicitar a eles que realizem a entrevista como tarefa de casa para ser retomada na aula seguinte.

Se julgar conveniente, sugerir aos estudantes que também apresentem uma foto da pessoa que foi entrevistada, compartilhando com toda a turma.

O último item da atividade favorece a comparação entre todas as entrevistas realizadas pela turma. É importante encaminhar a discussão para a análise dos resultados obtidos enfatizando os aspectos em comum em cada fase da vida.

Perguntar aos estudantes: “Quais jogos e brincadeiras uma criança prefere? E um adolescente? Um adulto ou um idoso podem viver sozinhos? E uma criança?”. Após esses questionamentos iniciais, verificar se os estudantes reconhecem que pessoas, em diferentes fases da vida, têm necessidades e gostos diferentes, de acordo com a situação.

Também é possível organizar e tabular os dados levantados por meio das entrevistas, organizando-os em gráficos de barras ou tabelas, o que possibilita uma conexão com o componente curricular de Matemática.

A atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF02CI04.

Entrevista

As entrevistas possibilitam a atuação do estudante como um pesquisador. Como afirmam Pozo e Crespo (2009):

[...] a Ciência deve ser ensinada como um saber histórico e provisório, tentando fazer com que os alunos participem, de algum modo, no processo de elaboração do conhecimento científico, com suas dúvidas e incertezas, e isso também requer deles uma forma de abordar o aprendizado como um processo construtivo, de busca de significados e de interpretação, em vez de reduzir a aprendizagem a um processo repetitivo ou de reprodução de conhecimentos [...], prontos para o consumo.

POZO, J. I.; CRESPO, M. A. G. A aprendizagem e o ensino de Ciências : do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. p. 21.

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades propostas na seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o desafio proposto na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos construídos até o momento, resgatando as suas hipóteses iniciais.

Ao final desta sequência, espera-se que as seguintes noções tenham sido construídas:

• a identificação de etapas que integram um ciclo de vida.
• a percepção de que o ser humano também faz parte do grupo dos animais.
• a identificação das fases da vida do ser humano.

  Atividade 1. Espera-se que os estudantes reconheçam o ciclo de vida dos animais e que apliquem os conhecimentos construídos para compor as legendas das fotos.

  Atividades 2 e 3. Os estudantes devem identificar as principais fases da vida do ser humano.

  Avaliação de processo

  As atividades propostas na seção Ligando os pontos podem ser utilizadas como avaliação de processo, pois oferecem subsídios para verificar se os estudantes reconhecem as características do ciclo de vida dos animais e as fases da vida do ser humano.

  As atividades da seção Ligando os pontos possibilitam verificar a aprendizagem da habilidade EF02CI04. Retomar a rubrica de avaliação sugerida na Conclusão desta unidade, mapeando as aprendizagens da turma e planejando ações de recuperação dos conteúdos, se necessário.

  Preparação para a próxima aula

  Organizar previamente os materiais necessários para a realização da Atividade prática da página 31 do Livro do Estudante.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 4

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Ler os objetivos de aprendizagem e a questão da seção Desafio à vista!.	Acompanhar a leitura e compartilhar os conhecimentos prévios.	Livro didático.
  Atividade prática.	Propor a realização da atividade e das questões.	Realizar a atividade e compartilhar com a turma suas ideias e observações.	Materiais diversos.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Introdução da sequência didática

Iniciar com a leitura do problema proposto no Desafio à vista!, dando oportunidade aos estudantes para que compartilhem suas hipóteses sobre como nós sentimos o ambiente à nossa volta. Valorizar as colocações de toda a turma, incentivando a participação de todos eles.

Capítulo 4

Objetivo de aprendizagem

• Nomear os órgãos dos sentidos e explicar sua importância na relação dos seres humanos com o ambiente.

  Evidência de aprendizagem

• Atividades propostas ao longo do capítulo.

  Para esse capítulo são apresentados diversos caminhos para a coleta de evidências de aprendizagem e avaliação de processo de desenvolvimento da habilidade EF02CI04.

  É possível criar e compartilhar com os estudantes rubricas de avaliação. A rubrica deverá ir além dos conteúdos conceituais, incluindo os conteúdos procedimentais e atitudinais, fornecendo um feedback mais completo aos estudantes.

  A autoavaliação também pode fazer parte do processo, por meio dela os estudantes terão a oportunidade de refletir sobre seus pontos positivos e onde devem melhorar. Encorajar os estudantes a estabelecer metas a partir dos feedbacks recebidos, registrando-as em um local de fácil acesso para sempre serem consultadas e revisadas.

  Atividade prática

  Nesta atividade, os estudantes entram em contato com uma forma de fazer pipoca diferente da convencional. É importante que eles reconheçam que esse é considerado um modo mais saudável de fazer a pipoca, pois não utiliza óleo, e o produto final difere de pipocas prontas para micro-ondas, pois estas contêm conservantes e corantes.

Chamar a atenção dos estudantes para as características do texto instrucional, que apresenta as etapas para fazer a pipoca. Reforçar que esse tipo de texto deve ser lido durante a execução da atividade que ele apresenta. Para isso, ao irem à cozinha da escola ou ao local em que a atividade será realizada, pedir a alguns estudantes que levem o livro para ler as instruções da execução da receita.

Orientar os estudantes a lavar e a secar bem as mãos antes de manipular os alimentos.

Após a realização da atividade, conversar sobre as questões propostas e verificar suas observações sobre o preparo e a degustação da pipoca. Ao descrever a atividade, estimular os estudantes a identificar quais órgãos estavam envolvidos em cada ação realizada.

A pipoca feita na panela é mais saudável do que as pipocas industrializadas para uso no micro-ondas; porém, a proposta de embalar a pipoca em sacos de papel e prepará-la no micro-ondas também pode ser considerada uma boa alternativa, pois elimina o uso de óleo ou de gordura. Ficar atento para selecionar embalagens de papel apropriadas para uso em forno de micro-ondas.

Enfatizar que apenas o professor pode retirar o saquinho do micro-ondas e abri-lo. Os estudantes só poderão mexer na pipoca depois que ela amornar.

Estratégias para aprendizagem em grupos

Em uma dinâmica de discussão em grupos, é recomendável que os estudantes tenham passos claros e objetivos a seguir, que o tempo para a discussão seja delimitado e que haja um momento de compartilhamento e fechamento coletivo. Algo que ajuda na promoção desse engajamento é o uso de rotinas. Uma vez que a dinâmica se torna rotina, os passos são claros para todos e já são conhecidos pelos estudantes, liberando tempo de aula e facilitando o engajamento, pois o esforço se concentra na discussão, e não mais no entendimento sobre o que deve ser feito. Recomenda-se, portanto, o uso dessa rotina e de outras sugeridas em outros momentos do dia a dia da turma.

As atividades 1 a 7 estimulam os estudantes a refletir sobre a importância dos sentidos para realizar de forma mais acertada a receita descrita.

Para ampliar a proposta, é possível solicitar aos estudantes que investiguem outras atividades culinárias identificando os órgãos dos sentidos envolvidos em todas as etapas de execução das receitas. Entregar a eles pedaços de papel para que representem por meio de desenhos o passo a passo da receita e o nome dos órgãos dos sentidos e colem esses nomes abaixo das atividades culinárias em que são utilizados. É provável que os resultados sejam muito semelhantes aos encontrados nessa atividade.

Propor a leitura compartilhada do texto “Os órgãos do sentido”, solicitando aos estudantes que exemplifiquem situações e atividades do cotidiano em que são necessárias as ações desses órgãos.

Pipoca de micro-ondas

Além da gordura, algumas pipocas específicas para uso em micro-ondas recebem uma substância que pode ser nociva à saúde quando inalada com o vapor que sai do saquinho de papel – é o diacetil. O diacetil é utilizado como aromatizante para conferir odor de manteiga à pipoca.

Alguns estudos indicaram a toxicidade ocasionada pela inalação prolongada de vapores de diacetil, e muitos fabricantes eliminaram essa substância do produto. Porém, para intensificar o sabor e o aspecto crocante, outras substâncias sintéticas são adicionadas à pipoca de micro-ondas.

Atividade 1. A atividade estimula os estudantes a refletir sobre situações em que os órgãos dos sentidos captam informações importantes em relação ao ambiente, inclusive relacionadas à prevenção de acidentes. Os órgãos dos sentidos são uma “ponte” entre o meio externo e o sistema nervoso, permitindo-nos identificar riscos e, possivelmente, formas de evitá-los. Se julgar pertinente, pedir aos estudantes, antes de responderem à questão, que descrevam coletivamente cada foto. Na foto A, a idosa e a criança atravessam a rua de mãos dadas. Na foto B, há uma pessoa tateando um livro com informações em braille.

Também é possível realizar a leitura compartilhada desse artigo sobre o método braille com os estudantes (disponível em: http://fdnc.io/f6Y, acesso em: 30 jun. 2021). Perguntar se eles já conheciam esse sistema de comunicação utilizado por pessoas com deficiência visual e se conhecem alguém que precisa utilizá-lo. Debater com a turma sobre a importância das ações inclusivas na sociedade e o respeito às diferenças.

Quero saber!

O conteúdo trabalhado na seção trata da função da cera produzida nas orelhas e da forma mais adequada de limpá-las. Caso queira complementar as informações do texto, explicar aos estudantes que outro modo de limpar as orelhas é utilizar um pedaço de gaze envolto no dedo indicador, passando-o apenas na parte externa.

Boxe Complementar

De olho na BNCC

Autoconhecimento e autocuidado, presentes na competência geral 8, podem ser explorados nesta página, além da competência específica 7 de Ciências da Natureza, sobre autorrespeito e respeito ao próximo.

Fim do complemento

Atividade complementar

Propor uma visita à feira livre ou ao mercado municipal da cidade. Nesses locais, os estudantes receberão vários estímulos: sonoros, visuais, olfativos etc.

Ao retornar à sala de aula, a turma poderá completar uma tabela, desenhando os órgãos dos sentidos e escrevendo o que se percebe por meio de cada um deles.

Ao preencherem a tabela, é importante os estudantes observarem que uma determinada sensação pode ter sido percebida por órgãos diferentes. Por exemplo, ao sentir o sabor de uma fruta, o nariz e a língua terão sido utilizados.

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades propostas na seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o problema proposto na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos construídos até o momento.

Ao final desta sequência de capítulos, espera-se que as seguintes noções tenham sido construídas:

• a apreensão de que os órgãos do sentido são importantes para a sobrevivência e prevenção de acidentes.
• a identificação dos órgãos que possibilitam o contato com o ambiente: orelhas, olhos, nariz, língua e pele.

  Atividade 1. Questionar se os estudantes já realizaram a brincadeira da imagem e, caso a tenham realizado, propor que pensem quais órgãos dos sentidos foram usados.

  Atividade 2. É possível conversar com os estudantes sobre acessibilidade. Ao entenderem que nem todas as pessoas percebem o ambiente do mesmo modo, estimular os estudantes a refletir sobre formas de melhorar a percepção do espaço nessas situações. As bengalas e as calçadas adaptadas para pessoas com deficiência visual (piso tátil) e a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para pessoas com deficiência auditiva são formas de melhorar a relação dessas pessoas com o ambiente.

  Avaliação de processo

  As atividades propostas na seção Ligando os pontos podem ser utilizadas como avaliação de processo, pois oferecem subsídios para analisar se os estudantes identificam as partes do corpo, os órgãos dos sentidos e sua importância.

  Retomar a rubrica de avaliação sugerida na Conclusão desta unidade, mapeando as aprendizagens da turma para essa sequência didática, planejando possíveis intervenções e recuperação dos conteúdos, se necessário.

  Boxe Complementar

  Recurso complementar

  INSTITUTO Rodrigo Mendes. Disponível em: http://fdnc.io/f6Z. Acesso em: 30 jun. 2021.

  No site do Instituto Rodrigo Mendes, é possível encontrar publicações sobre acessibilidade e o desenvolvimento de estratégias que promovam a integração de pessoas com deficiência em nossa sociedade.

  Fim do complemento

Ciências em contexto

A proposta desta seção possibilita aos estudantes a aproximação de informações relevantes e/ou atuais e a realização de atividades que retomam os conteúdos trabalhados na unidade.

Atividade 1. Propor a leitura compartilhada do texto com toda a turma e lançar a questão para que os estudantes se posicionem e compartilhem suas opiniões. Debater com os estudantes a importância da mobilização da sociedade civil e de políticas públicas que garantam a inclusão e a qualidade de vida de pessoas com deficiência.

Vamos retomar

Neste tópico, os estudantes revisam alguns dos estudos realizados ao longo da unidade. As atividades podem ser respondidas no caderno ou em folha avulsa para entregar ao professor, sendo utilizadas como evidências de aprendizagem.

Atividade 2. Os estudantes devem identificar os órgãos dos sentidos responsáveis pelas ações indicadas.

Preparação para a próxima atividade

Organizar ou reservar com antecedência os materiais de pesquisa ou dispositivos com acesso à internet para a realização dessa atividade Mão na massa. Organizar também materiais diversos que os estudantes poderão utilizar para a confecção dos cartazes.

Gestão da aula – Roteiro da seção Ciências em contexto

Tabela: equivalente textual a seguir.

Atividade 3. O ciclo de vida da tartaruga marinha será trabalhado nessa atividade por meio da leitura de imagens, utilizando os recursos de observação e descrição, alinhando-se à PNA. A leitura das legendas que acompanham as imagens é um importante recurso na identificação do ciclo. Os estudantes devem retomar os estudos realizados ao longo da unidade para explicar o processo apresentado nas imagens.

Se julgar conveniente, solicitar que pesquisem informações sobre o ciclo de vida de outros animais. Podem ser feitos cartazes sobre o tema e, dessa forma, a turma pode ampliar seu repertório a respeito dos animais. Ao elaborar os cartazes, reforce a importância de apresentar as imagens em sequência e utilizar legendas para descrever o ciclo.

Atividade 4. Os estudantes devem relacionar as imagens às fases da vida do ser humano.

As atividades 3 e 4 estão relacionadas à habilidade EF02CI04.

Boxe Complementar

Recurso complementar

PROJETO Tamar. Disponível em: http://fdnc.io/5eq. Acesso em: 30 jun. 2021.

No site do Projeto Tamar, é possível encontrar mais informações sobre o ciclo de vida das tartarugas marinhas e outras curiosidades sobre esses animais.

Fim do complemento

Ciclo de vida da tartaruga marinha

O período de postura varia de acordo com a região e a espécie. No Brasil a temporada de desovas, de forma geral, vai de setembro a abril nas praias do continente e de dezembro a junho nas ilhas oceânicas. Uma mesma fêmea pode fazer mais de uma desova em uma mesma temporada. [...]

A temperatura ambiente é um fator muito importante no ciclo de vida das tartarugas marinhas, [...]temperaturas mais altas produzem fêmeas e mais baixas, machos [...].

SANTOS, A. S. et al . (org.). Plano de ação nacional para a conservação das tartarugas marinhas. Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2011. Disponível em: http://fdnc.io/f72. Acesso em: 30 jun. 2021. (Título adaptado.)

Mão na massa

Objetivos de aprendizagem

• Colaborar na construção de um projeto coletivo.
• Elaborar pesquisas sobre as necessidades de sobrevivência para animais e plantas.
• Desenvolver a criatividade.
• Planejar e criar um cartaz para compartilhar com a turma.

  Evidências de aprendizagem

• Produção das fichas de pesquisa.
• Participação e colaboração ao longo do projeto.
• Planejamento do cartaz.
• Elaboração do cartaz.

  Propor a questão indicada no título da atividade “Como podemos cuidar dos ambientes habitados pelos seres vivos?” para a turma e listar na lousa as ideias compartilhadas pelos estudantes.

  Realizar a leitura das orientações e verificar se os estudantes ainda apresentam alguma dúvida sobre como será realizada a atividade Mão na massa.

  Propor a realização da atividade em duplas ou pequenos grupos, atribuindo diferentes papéis aos componentes do grupo, como o pesquisador (quem vai pesquisar as informações), o escriba (quem vai fazer os registros no livro) e o desenhista (quem vai fazer os desenhos no cartaz), por exemplo.

  Lembrar aos estudantes que as espécies escolhidas para essa atividade devem ser diferentes das espécies pesquisadas no capítulo 2.

  Gestão da aula – Roteiro da seção Mão na massa

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da atividade.	Propor um debate sobre a questão indicada como título da atividade. Ler as orientações da atividade e verificar as dúvidas dos estudantes.	Responder oralmente à questão feita pelo professor. Acompanhar a leitura das orientações.	Livro didático.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Acompanhar as pesquisas realizadas pelos estudantes, orientando-os na escolha de fontes de pesquisa que sejam confiáveis.

Após o preenchimento das fichas descritivas indicadas no livro didático, orientar os estudantes no planejamento de seus cartazes, auxiliando-os nas escolhas para o design das informações que serão incluídas e dos materiais necessários para confeccioná-los. Reforçar o cuidado com o uso da tesoura.

Após a finalização pelos grupos, propor a apresentação dos cartazes produzidos para toda a turma, debatendo com os estudantes quais são as condições de sobrevivência necessárias para a maioria dos seres vivos pesquisados, como por exemplo, abrigo, parceiros para reprodução, alimento, água, luz do Sol etc.

A valorização do processo criativo vivenciado por eles é muito mais importante do que o resultado final.

Essa atividade contribui com o desenvolvimento da habilidade EF02CI04, trabalhada ao longo da unidade.

Boxe Complementar

De olho na BNCC

A atividade proposta na seção Mão na massa proporciona aos estudantes o desenvolvimento das competências gerais 4 (comunicação), 5 (cultura digital) e 10 (agir com responsabilidade).

Fim do complemento