UNIDADE 2. Plantas ao nosso redor

Mobilizando conhecimentos

A imagem de abertura possibilita aproximar os estudantes dos temas abordados na unidade: as plantas, suas características e necessidades e suas relações com outros seres vivos.

Subsídios para o professor

A atividade de abertura tem como objetivo o levantamento de conhecimentos prévios dos estudantes, bem como a sensibilização para os assuntos que serão estudados na unidade.

Comentar a relação entre os animais que aparecem na imagem e as plantas. Também é possível elaborar com os estudantes um quadro organizando o que eles já sabem sobre o tema plantas, o que gostariam de saber e, durante a unidade, preencher com o que eles consideram ter aprendido durante o estudo dos temas. Esse quadro pode ser mantido na sala de aula durante todo o trabalho com a unidade.

Sensibilização

Iniciar a unidade propondo uma conversa com os estudantes a respeito das plantas. Perguntar quais plantas eles conhecem, se no local em que moram há plantas e quem cuida delas, se gostam ou não de viver em um local com plantas e quais são os motivos, e se já plantaram sementes ou mudas.

Propor a leitura da imagem, projetando-a ou solicitando aos estudantes que a observem no livro didático. Propor a atividade 1 da seção Primeiros contatos para que os estudantes compartilhem suas experiências e vivências em diferentes ambientes.

Registrar na lousa as ideias compartilhadas pelos estudantes, organizando uma tabela comparativa das necessidades de sobrevivência dos animais e das plantas. Solicitar aos estudantes que registrem essa tabela no caderno, para que possa ser revista ao longo da unidade.

Gestão da aula – Roteiro da abertura

Tabela: equivalente textual a seguir.

CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Avaliação formativa

As atividades propostas na seção Primeiros contatos podem ser utilizadas para verificar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre as plantas. Comentar com eles sobre a atitude de plantar uma muda de árvore e pedir que, em uma folha sem pauta, desenhem uma planta que conheçam e escrevam o que sabem sobre ela. Reservar essas anotações e retomá-las ao final da unidade para a avaliação do conhecimento construído.

Outro elemento importante para a avaliação é acompanhar o processo e, para isso, utilizar a tabela de rubricas que está na Conclusão da unidade. Desde o início, essa tabela pode ser utilizada como acompanhamento das aprendizagens dos estudantes e retomada em todos os momentos sugeridos como avaliação de processo.

Esse momento inicial possibilitará levantar os conhecimentos prévios dos estudantes, envolvendo-os nos estudos relacionados às habilidades EF02CI04, EF02CI05 e EF02CI06 que serão trabalhadas ao longo da unidade.

Atividade 1. Resposta pessoal. Os estudantes podem citar as plantas e o gado.

Atividade 2. Os estudantes podem citar que a plantas precisam de luz, ar, água e nutrientes para sobreviver. Eles podem citar que os animais precisam se alimentar das plantas para sobreviver.

Introdução da sequência didática

Iniciar a sequência com a leitura e a discussão da questão do Desafio à vista! e a leitura do objetivo de aprendizagem dos capítulos 5 e 6. Espera-se que os estudantes apresentem argumentos adequados para explicar suas hipóteses, relacionando-os com os conhecimentos construídos na unidade anterior.

Nestes capítulos, espera-se que os estudantes reconheçam as plantas como organismos vivos e observem suas principais características e necessidades.

Capítulo 5

Objetivo de aprendizagem

• Identificar as características de algumas plantas, relacionando-as com o local onde vivem.

  Evidências de aprendizagem

• Participação nas propostas de leitura compartilhada e apresentação das produções individuais ou em duplas.
• Registros das atividades propostas no livro didático.

  Retomar com os estudantes as atividades realizadas na abertura da unidade.

  É possível criar rubricas de avaliação para momentos específicos a partir da sugestão indicada na Conclusão desta unidade, mapeando as aprendizagens dos estudantes e verificando a necessidade de intervenções e de revisão dos conteúdos. A rubrica proposta deve ser utilizada como acompanhamento das aprendizagens durante todo o processo.

  Atividade 1. Solicitar aos estudantes que observem a imagem e, então, identifiquem e listem os seres vivos nela mostrados. Eles também devem justificar as suas escolhas, retomando as características dos seres vivos que foram estudadas na unidade anterior.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 5

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Ler os objetivos de aprendizagem e o Desafio à vista!.	Acompanhar a leitura feita pelo professor e compartilhar seus conhecimentos.	Livro didático, caderno e lousa.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Solicitar aos estudantes que observem uma planta cultivada diretamente no solo, de preferência em um jardim ou canteiro, ou em um vaso. Pedir que relatem em que local a planta está, se recebe muita ou pouca luz, entre outros fatores.

É possível propor que as atividades 2 e 4 sejam realizadas como tarefa de casa para serem retomadas e debatidas na aula seguinte.

Atividade 2. Solicitar aos estudantes que compartilhem seus desenhos.

Atividade 3. Perguntar à turma sobre o estado da planta observada. Por exemplo, se notaram o solo muito seco, podem explicar que a planta está malcuidada porque não foi regada. Dessa forma, identificam a importância da água para a sobrevivência da planta. Se a atividade for realizada na escola, verificar a possibilidade de os estudantes conversarem com o responsável por cuidar das plantas. É importante que, após essa conversa, identifiquem necessidades importantes das plantas como: água, solo e iluminação adequados, entre outras.

Atividade 4. Pedir aos estudantes que leiam em voz alta as respostas que coletaram com os adultos para responder à atividade. Aproveitar as respostas para introduzir os conteúdos que serão estudados no próximo capítulo e que estão relacionados à habilidade EF02CI05. Registrar os principais tópicos apresentados pelos estudantes em um papel pardo e deixá-lo exposto na sala.

Boxe Complementar

De olho na PNA

Ao solicitar que os estudantes leiam e compartilhem suas respostas com a turma, é possível estimular a fluência em leitura oral, além do desenvolvimento do vocabulário, já que os estudantes entrarão em contato com as diversas e diferentes produções de seus colegas, escritas com palavras e em contextos diferentes. Essas propostas estão de acordo com a Política Nacional de Alfabetização (PNA).

Fim do complemento

Propor a leitura compartilhada do texto e a análise das imagens. Perguntar aos estudantes quais sensações eles acreditam que seriam percebidas no ambiente retratado nas imagens. A partir desse debate, é possível retomar alguns aspectos dos estudos realizados na unidade anterior sobre os sentidos.

Explicar aos estudantes o que representam as imagens apresentadas: à esquerda, fotografia atual do jardim da casa que pertenceu a Claude Monet, em Giverny, na França; à direita, a pintura Ponte japonesa e lago de nenúfares (1899), que faz parte do acervo do Museu de Arte da Filadélfia. Se possível, levar para a sala de aula livros que explorem a vida e a obra do pintor para apresentar aos estudantes. Esse momento possibilita uma conexão com os conhecimentos do componente curricular Arte.

Atividade 5. Antes de iniciar a leitura da atividade, estimular a observação do jardim da fotografia e o que está reproduzido na tela, identificando semelhanças entre os dois. Direcionar a observação dos estudantes para as características das plantas por meio de questões: “Há plantas na água, no solo ou em outros locais?”; “Quais estruturas das plantas podem ser observadas?”; “Há diferenças entre essas plantas?”. Realizar a atividade colaborativamente com toda a turma.

Finalizar a leitura do texto, ainda de forma compartilhada, estimulando a participação de todos os estudantes. Construir, na lousa, de forma compartilhada, um quadro comparativo das características de plantas. É possível completar o quadro com exemplos de espécies de plantas que poderão ser pesquisados na internet com os estudantes.

Preparação para a próxima atividade

Organizar e disponibilizar aos estudantes materiais como jornais e revistas para recortar as imagens de plantas solicitadas na atividade 7. Também é possível pedir a eles que tragam essas imagens recortadas de casa.

As obras de arte no ensino de Ciências

Diversos artistas retratam animais, plantas e outras situações do cotidiano em suas obras de arte. Nas aulas de Ciências, essas obras podem ser exploradas, de modo que os estudantes as observem e extraiam delas informações sobre o tema representado. Muitas vezes, os estudantes podem ter percepções diferentes da mesma obra de arte, sendo importante estimulá-los a compartilhar o que percebem e a relembrá-los de que não há certo ou errado nessas interpretações, mas sim a percepção do observador misturada à ideia do artista que produziu a obra. As reproduções de obras dos artistas brasileiros Tarsila do Amaral (1886-1973), Di Cavalcanti (1897-1976), Candido Portinari (1903-1962), entre outros, podem ser utilizadas em sala de aula para que os estudantes as analisem.

Atividade 6. Solicitar aos estudantes que observem o seu entorno e compartilhem suas respostas.

Atividade 7. A atividade proposta deverá ser realizada em duplas. Se eles forem realizar os recortes em sala de aula, orientá-los quanto aos cuidados com a utilização da tesoura. A atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF02CI05.

Estimular os estudantes a comparar o caule e as folhas das plantas mostradas nas imagens pesquisadas: árvores, arbustos e plantas que vivem na água, por exemplo. Questionar se as plantas que vivem na água conseguiriam viver fora dela e vice-versa. Pedir que justifiquem sua resposta. Quando as duplas finalizarem as atividades, solicitar que apresentem suas produções para toda a turma, promovendo um momento de compartilhamento e sistematização dos estudos. Construir uma lista coletiva com todos os itens citados pelos estudantes que são essenciais para todas as plantas.

O trabalho com a observação das plantas e a conscientização para não tirá-las de seu local de origem é um fato atual de relevância relacionado aos Temas Contemporâneos Transversais.

As plantas e o conceito de ser vivo

Em seu livro A representação do mundo na criança , Piaget afirma que, em geral, crianças com idades entre oito e dez anos acham que o movimento é a característica que melhor define um ser vivo e, portanto, só é vivo quem tem um movimento próprio, espontâneo e visível. Atualmente, cada vez mais cedo os alunos são apresentados ao conceito de seres vivos na escola, desde a Educação Infantil. Dessa forma, conseguem perceber que, além do movimento, os seres vivos apresentam outras características que podem, ou não, ser visíveis sem instrumentos apropriados. Sobre as plantas, especificamente, alguns aspectos auxiliam a inclusão delas no grupo de seres vivos, como a existência de um ciclo de vida, a necessidade da água e de um solo adequado para o seu crescimento e desenvolvimento, entre outros aspectos.

PIAGET, J. A representação do mundo na criança . Rio de Janeiro: Record, 1978. (Texto de 1926.)

Atividade 8. Essa atividade, que pode ser realizada em duplas, possibilita aos estudantes relacionarem as plantas que aparecem nas imagens ao local onde elas vivem. É possível que a proposta não cause dúvida, porque é bem evidente nas imagens o local onde cada planta se encontra. O que deve ser valorizado nesse momento é a diferenciação de ambiente aquático e ambiente terrestre. Ao comentar sobre a parte do corpo do aguapé que possibilita a flutuação, questionar sobre as partes da planta que ficam fora da água e as que ficam dentro dela. Espera-se que os estudantes percebam que as raízes do aguapé, diferentemente das da laranjeira e do cacto, estão na água, e não no solo.

Compartilhar com os estudantes o vídeo Como o aguapé pode contribuir para a despoluição das fontes de água?, do canal Repórter Eco. Disponível em: http://fdnc.io/f74. Acesso em: 20 maio 2021. É importante ressaltar que a superpopulação desse tipo de planta poderá trazer alguns prejuízos para o local onde ela se encontra. Debater com os estudantes os conteúdos apresentados no vídeo, destacando a importância da intervenção humana, que pode trazer tanto benefícios quanto prejuízos aos ecossistemas.

As atividades propostas nessas páginas possibilitam o desenvolvimento das habilidades EF02CI04 e EF02CI05.

Preparação para a próxima atividade

Antes de desenvolver a Atividade prática, solicitar aos grupos que tragam os materiais necessários ou, se preferir, encaminhar a atividade coletivamente, estimulando toda a turma a participar da montagem dos vasos.

Gestão da aula – Roteiro do capítulo 6

Tabela: equivalente textual a seguir.

CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 6

Objetivos de aprendizagem

• Reconhecer a importância da luz, da água e do solo para o desenvolvimento de uma planta.
• Descrever as etapas de desenvolvimento de um feijoeiro.
• Identificar as partes do corpo de uma planta completa.

  Evidências de aprendizagem

• Registros do experimento – hipóteses, cartão de observação, atividades de análise dos dados e escrita da conclusão.
• Atividade da seção Ligando os pontos.

  Esses instrumentos de coleta de evidências possibilitam verificar se os objetivos de aprendizagem foram alcançados, assim como o desenvolvimento das habilidades EF02CI04, EF02CI05 e EF02CI06.

  O processo de construção, coleta de dados e análise do experimento possibilita também avaliar conteúdos procedimentais e atitudinais, além de possibilitar o desenvolvimento do vocabulário próprio das Ciências da Natureza e o reconhecimento das práticas científicas.

  Atividade prática

  Essa atividade tem como objetivo que os estudantes percebam as necessidades das plantas. Ela pode ser realizada no chão adequadamente forrado com jornal. A terra adubada, que será utilizada no plantio, deve ter sido comercializada para esse fim, mas, no caso de algum estudante trazer terra coletada no jardim, é importante que o professor manuseie essa terra de modo a evitar possíveis acidentes causados por pedaços de metal, vidro e outros objetos que possam estar misturados na terra coletada.

  A Atividade prática favorece o desenvolvimento das habilidades EF02CI04, EF02CI05 e EF02CI06.

Conversar com os estudantes sobre a importância de controlar as variáveis a serem investigadas e manter o padrão de controle indicado no experimento:

• Vaso 1: terra + iluminação + água de acordo com a necessidade da planta.
• Vaso 2: terra + iluminação (sem receber água).
• Vaso 3: terra + água duas vezes por semana (sem iluminação).
• Vaso 4: iluminação + água de acordo com a necessidade da planta (ausência de terra).

  Orientar os estudantes a não comprimir as sementes ao colocar a terra sobre elas. Perguntar quais diferenças observam entre as quatro situações.

  Propor a realização de todas as etapas da atividade e, então, verificar o local mais adequado para manter os vasos. Se houver um armário na sala de aula, esse pode ser um bom local para guardar o vaso 3, pois se evitam acidentes durante o manuseio da caixa. Esse vaso não deverá receber luz; por isso, é recomendável que a anotação sobre seu desenvolvimento seja feita no mesmo dia em que a terra for umedecida.

  Ficar atento à quantidade de água colocada nos vasos que devem ser regados; não pode haver excesso de água, deve-se apenas umedecer o solo.

  Depois de finalizar a atividade e o período de observação, não descartar as plantas e oferecer, a todas, as mesmas condições de água, terra e luz. Continuar mantendo as plantas umedecidas e em local iluminado e arejado. Elas poderão ser reutilizadas no momento de abordar o desenvolvimento do feijão.

  Boxe Complementar

  De olho na BNCC

  A atividade estimula a curiosidade, o levantamento e o teste de hipóteses, além da elaboração de conclusões. Desse modo, relaciona-se à competência geral 2 e à competência específica 2 de Ciências da Natureza.

  Fim do complemento

  Fatores abióticos que afetam a germinação

  Dentre os principais fatores que afetam a germinação podem-se citar: a luz, a temperatura, a disponibilidade de água e o oxigênio. As necessidades de cada um desses fatores são variáveis de acordo com as espécies e cultivares, e que muitas vezes dependem mais das condições a que foram submetidas as sementes durante o período que estavam ainda no campo (na planta-mãe), bem como na pós-colheita ou na disseminação, do que propriamente de fatores hereditários. Essas necessidades de cada espécie estão relacionadas com o seu habitat de origem e com melhor forma de preservação da espécie, ou seja, a semente só germina quando há condições para a sobrevivência da plântula.

  OLIVEIRA, L. E. M. Fatores abióticos. Temas em fisiologia vegetal . Disponível em: http://fdnc.io/f75. Acesso em: 30 jun. 2021.

Explicar aos estudantes que as anotações no caderno devem ser preenchidas individualmente com informações sobre o desenvolvimento das plantas utilizadas na Atividade prática.

Atividade 1. Antes de observar os resultados, os estudantes devem formular hipóteses sobre o desenvolvimento de cada planta e registrar o que esperam observar. Explicar aos estudantes que formular uma hipótese é apresentar uma ideia, na tentativa de explicar um questionamento ou fato. Uma hipótese é formulada baseando-se em dados ou em um conjunto de fatos e, após testes, pode se revelar verdadeira ou falsa. A formulação de hipóteses é uma importante habilidade a ser desenvolvida no ensino de Ciências. Conversar com os estudantes sobre a atividade prática e estimulá-los a anotar suas hipóteses, sem interferir em suas reflexões. Ao final da atividade prática, ao elaborar a conclusão, orientar os estudantes para que comparem os resultados com suas hipóteses iniciais.

É possível que a planta do vaso 3, dentro da caixa de papelão, também se desenvolva, pois os estudantes devem manter a terra úmida, o que possibilita a germinação da semente. Porém, espera-se que essa planta não se desenvolva como a do vaso 1. O mesmo pode ocorrer com a planta do vaso 4. É possível que os estudantes observem a presença dos cotilédones, metades da semente de onde sai a raiz. Explicar que essa estrutura armazena reservas de alimento para o desenvolvimento inicial da planta e que, depois de algum tempo, vai diminuindo de tamanho até desaparecer.

Programar as aulas para que, após 4 dias de experimento, os estudantes retomem os registros no caderno e respondam ao primeiro item da atividade 2. Debater com a turma os resultados obtidos até o momento, verificando se estão de acordo com as hipóteses iniciais ou não.

Ao final do período de observação, espera-se que os estudantes identifiquem a planta do vaso 1 como a que teve aspectos favoráveis ao seu desenvolvimento: água, terra, luz e ar. Outras questões podem influenciar o desenvolvimento das plantas, como o espaço em que estão plantadas, o tipo de solo etc. Se outros resultados forem obtidos além das possibilidades citadas no segundo item da atividade 2, orientar os estudantes a registrar no livro didático e buscar explicações com toda a turma para esses acontecimentos.

Atividades 3 e 4. Estimular a participação de todos na formulação da conclusão do experimento e solicitar que façam o registro no livro didático. Propor aos estudantes que verifiquem se a conclusão que a turma escreveu está de acordo com suas hipóteses iniciais, refletindo sobre os resultados obtidos a partir do que foi feito ao longo do experimento (variáveis testadas).

Os estudantes devem verificar se alguma das hipóteses necessita de teste para ser confirmada ou refutada. Para isso, sugira que proponham uma nova atividade prática que possa auxiliá-los a testar a hipótese levantada. É muito importante, em atividades práticas de Ciências, dar continuidade, sempre que possível, às discussões levantadas por uma sugestão apresentada no material didático, dando oportunidade aos estudantes de avançar nas discussões de acordo com seus interesses ou com as características do entorno.

Teoria e prática juntas no processo de investigação

[...] Ciências só se aprende quando há uma situação para resolver, um problema [...] que incentive a busca de respostas que não sejam óbvias nem organizativas ou classificatórias: [...] o aluno deve aprender a levantar hipóteses, interpretar os resultados, elaborar problemas, recolher dados, pesquisar, fazer registros, planejar a ação e aplicá-la a novas circunstâncias [...].

O pontapé inicial é a exposição de uma situação-problema, um impasse do dia a dia para o qual a turma mobiliza o que já sabe para tentar solucioná-la. [...]

SANTOMAURO, B. Em Ciências é preciso estimular a curiosidade de pesquisador. Nova Escola , 17 abr. 2009 . Disponível em: http://fdnc.io/f76. Acesso em: 25 maio 2021.

Atividade 1. Espera-se que os estudantes sejam capazes de interpretar as informações sobre o desenvolvimento da planta e identificar as diferentes partes que compõem esses seres vivos.

Os estudantes devem ordenar as etapas do desenvolvimento do feijoeiro. Se alguns vasos utilizados na Atividade prática tiverem sido mantidos, pedir que observem como o feijoeiro está. Eles provavelmente não terão dificuldades em identificar a sequência. Podem ter dúvida em relação ao aparecimento das flores e das vagens. Explicar que, primeiramente, aparecem as flores e, depois, as vagens.

Solicitar aos estudantes que expliquem o que ocorre em cada etapa de desenvolvimento do feijoeiro. É provável que mencionem os nomes de algumas partes da planta, como raiz, folha e flor. Os demais nomes podem não ser citados, mas serão explicados nas páginas seguintes.

Comentar com os estudantes que o feijoeiro de flores brancas que aparece na imagem é da variedade de feijão conhecida como carioquinha. Outras variedades de feijão apresentam flores de cores diferentes: o feijão-de-corda, por exemplo, apresenta flores de cor lilás.

Essa atividade contribui ao desenvolvimento das habilidades EF02CI04 e EF02CI06, já que os estudantes devem identificar as etapas do ciclo de vida de uma planta e suas partes principais.

Órgãos vegetativos e órgãos reprodutivos

Ao arrancarmos uma planta de feijão de alguns dias de idade, verificamos que o seu organismo é constituído por uma série de partes que, da base para o ápice, são: raízes, caule e folhas.

Se essa planta fosse mais velha, poderia ter também flores, das quais resultariam frutos, em cujo interior se desenvolveriam sementes. Estas, plantadas em condições favoráveis, germinariam dando origem, cada uma, a uma planta igual à que as produziu.

As primeiras partes mencionadas são órgãos que garantem a sobrevivência do indivíduo: órgãos vegetativos. As demais estão ligadas à reprodução e permitem a perpetuação da espécie: órgãos reprodutivos.

FERRI, M. G. Botânica : morfologia interna das plantas (anatomia). 9ª ed. São Paulo: Nobel, 1999. p. 15. (Título adaptado.)

Propor a leitura compartilhada do texto e da imagem do feijoeiro com toda a turma. Os estudantes devem identificar na imagem os nomes das partes do corpo do feijoeiro e suas respectivas funções. É possível que não tenham dúvidas sobre alguns nomes mais utilizados; já o caule, por exemplo, pode ser confundido com tronco, que é um tipo específico de caule. Não é necessário estabelecer essa diferença neste momento, mas é importante utilizar a nomenclatura correta ao se referir a essas estruturas específicas.

Comentar que, assim como as partes do corpo humano recebem denominações, o mesmo ocorre com o corpo das plantas. Se possível, mostrar os vasos de feijoeiro plantados por eles e realizar a identificação das partes observáveis.

A leitura do texto e da imagem da página promove o desenvolvimento da habilidade EF02CI06.

Atividade 2. Após a leitura da questão, pedir aos estudantes que observem, na imagem, a raiz do feijoeiro. Comentar que, de forma geral, o tamanho da raiz das plantas é proporcional ao tamanho do resto delas, ou seja, conforme a planta cresce, suas raízes também crescem. Questioná-los se já viram um pé de feijão totalmente desenvolvido e qual é o tamanho que eles acham que essa planta pode atingir. Há diversas variedades de feijoeiro, por isso o tamanho dessa planta adulta pode variar, mas é comum que ultrapasse 50 cm de altura quando plantado no chão.

Boxe Complementar

Recurso complementar

JARDIM Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: http://fdnc.io/f77. Acesso em: 14 jun. 2021.

No site do Jardim Botânico do Rio de Janeiro é possível fazer download de livros e obter mais informações sobre as plantas.

Fim do complemento

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades propostas na seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar a pergunta da seção Desafio à vista! e organizar os conhecimentos construídos até o momento.

Ao final desta sequência didática, espera-se que as seguintes noções tenham sido construídas:

• a identificação das etapas de desenvolvimento de uma planta;
• as partes do corpo de uma angiosperma.

  Propor a resolução da atividade 1 em duplas ou individualmente. Nas questões, os estudantes devem identificar as partes de uma planta e suas funções, além de explicar as condições necessárias ao crescimento e desenvolvimento vegetal.

  Avaliação de processo

  Nesse momento, deve-se avaliar se houve avanço nos conhecimentos conceituais dos estudantes. Espera-se que eles sejam capazes de identificar e nomear corretamente as diferentes partes das plantas.

  A atividade 1 possibilita avaliar o desenvolvimento das habilidades EF02CI04, EF02CI05 e EF02CI06. Retomar a rubrica de avaliação sugerida na Conclusão desta unidade, mapeando as aprendizagens da turma, individual e coletivamente, planejando intervenções e a recuperação de conteúdos quando necessário.

  Atividade complementar

  É possível fotografar experimentos ao longo do período de observação e criar uma animação utilizando a técnica de stop motion com a turma. Essa técnica utiliza uma sequência de fotos do mesmo objeto simulando movimentos e criando uma animação. No caso do experimento, essa animação retrataria o desenvolvimento vegetal observado na Atividade prática.

  É possível encontrar recursos digitais específicos para a criação de stop motion, mas também é possível utilizar os recursos de criação de animação do próprio smartphone. As animações criadas pela turma poderão ser divulgadas nas redes sociais da escola.

Introdução da sequência didática

Neste capítulo, espera-se que os estudantes sejam capazes de interpretar um texto sobre relações entre seres vivos que habitam um quintal e identificar algumas das relações entre as plantas e os outros seres vivos.

A questão do Desafio à vista! é importante para os estudantes refletirem sobre a relação entre as plantas e os demais seres vivos. Estimular uma conversa sobre como seria a vida sem plantas. O objetivo é que eles percebam relações entre as plantas e os seres vivos que delas se alimentam, pois ainda não estudaram aspectos como a fotossíntese, por exemplo.

Capítulo 7

Objetivos de aprendizagem

• Identificar relações das plantas com outros seres vivos.
• Identificar o papel das plantas nas cadeias alimentares.
• Identificar a presença de plantas em nosso dia a dia.

  Evidências de aprendizagem

• Atividades propostas ao longo do capítulo.
• Atividades da seção Ligando os pontos.

  Esses instrumentos para a coleta de evidências de aprendizagem possibilitam verificar se os objetivos de aprendizagem do capítulo 7 foram atingidos. As propostas também possibilitam verificar o desenvolvimento das habilidades EF02CI04, EF02CI05 e EF02CI06.

  Retomar as hipóteses iniciais dos estudantes para o problema da seção Desafio à vista! para comparar aos conhecimentos construídos ao longo do capítulo.

  Boxe complementar:

  De olho na PNA

  A leitura do texto favorece o desenvolvimento da fluência oral e da compreensão de texto, componentes essenciais da alfabetização.

  Fim do complemento.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 7

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Ler os objetivos de aprendizagem e o Desafio à vista!. Propor a leitura do texto narrativo e a resolução das atividades.	Realizar a leitura do texto. Realizar as atividades propostas no livro.	Livro didático.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Atividade 1. Fazer uma primeira leitura compartilhada do texto e, em seguida, pedir aos estudantes que peguem um lápis de cor para, na segunda leitura, responderem à questão, identificando os seres vivos mencionados. Assim que terminarem, conferir se todos os seres vivos foram circulados.

Atividades 2 e 3. Se julgar conveniente, pedir aos estudantes que se sentem em duplas para realizar o desenho da atividade. Nas atividades desta página, dá-se ênfase à importância das plantas para as relações alimentares dos seres vivos. É importante que, ao desenhar, os estudantes percebam o papel das plantas nessas relações. As atividades favorecem o desenvolvimento da habilidade EF02CI06.

Conversar com a turma sobre a importância dos seres vivos na manutenção do equilíbrio da natureza. Às vezes, ao conversar com estudantes de 2ᵒ ano sobre animais que se alimentam de outros animais, eles não compreendem essa relação e sentem pena do animal que serve de alimento. Enfatizar a importância das relações alimentares entre os seres vivos, incluindo os seres humanos, para controlar as populações e manter o equilíbrio nos ecossistemas.

Boxe Complementar

De olho na BNCC

A leitura e a interpretação do texto, que apresenta exemplos de relações entre os seres vivos, possibilitam a aproximação com a competência geral 1, que trata do conhecimento e de sua aquisição em diferentes fontes, além da competência específica 3, estimulando os estudantes a fazer perguntas e a buscar respostas com base no conhecimento científico.

Fim do complemento

As propostas deste tópico envolvem a reflexão sobre a presença das plantas em nosso dia a dia. Nesse sentido, é importante valorizar as atitudes relacionadas à preservação dos ambientes. Além de perceber a maneira como utilizamos as plantas, também é o objetivo do tópico a percepção da importância do respeito ao ambiente, assunto já tratado na unidade anterior.

Atividade 4. A inserção de plantas na alimentação também pode ser reforçada nessa atividade. Na leitura da tirinha, conversar com os estudantes sobre a palavra ALVOLEZINHA que está em negrito, explicando para a turma que essa é uma característica do personagem Cebolinha que troca a letra R pela letra L.

Atividade 4a. Retomar com os estudantes a função das sementes, relacionando-a ao que a Magali aponta na tirinha.

Atividade 4b. Solicitar aos estudantes exemplos de utilização das plantas na alimentação, identificando as partes das plantas que são utilizadas.

Guia alimentar para a população brasileira

[...]

Por que basear a alimentação em uma grande variedade de alimentos in natura ou minimamente processados e de origem predominantemente vegetal?

[...] alimentos de origem vegetal costumam ser boas fontes de fibras e de vários nutrientes e geralmente têm menos calorias por grama do que os de origem animal. Mas, individualmente, tendem a não fornecer, na proporção adequada, todos os nutrientes de que necessitamos.

[...]

Exemplos de combinações de alimentos de origem vegetal que se complementam do ponto de vista nutricional são encontrados na mistura de cereais com leguminosas (comum na culinária mexicana e presente no nosso arroz com feijão), de cereais com legumes e verduras (comum na culinária de países asiáticos e presente no arroz com jambu do Pará), de tubérculos com leguminosas (comum em países africanos e presente no nosso tutu com feijão) e de cereais ou tubérculos com frutas (comum em várias culinárias e presente no arroz com pequi de Goiás e na farinha de mandioca com açaí da Amazônia). [...]

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira . Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em: http://fdnc.io/ekV. Acesso em: 25 maio 2021.

Estimular a discussão propondo as perguntas: “Além de servir de alimento para os animais, que outras formas de utilização das plantas vocês conhecem?”; “As plantas são utilizadas para fabricar produtos que utilizamos em nosso dia a dia?”. Dar oportunidade para que os estudantes respondam livremente e anotar, na lousa, uma lista de sugestões. Comentar que as plantas, principalmente as árvores, refrescam o ambiente devido à sombra que produzem e sua transpiração. Pedir aos estudantes que citem diferentes exemplos de utilização das plantas.

Atividade 5. Para essa atividade, os estudantes devem selecionar em revistas ou em folhetos de supermercados produtos feitos com plantas e colá-los no espaço indicado. Essa atividade pode ser sugerida como tarefa de casa, para que possa envolver a participação da família na escolha das imagens. Os estudantes devem justificar sua escolha, identificando a parte da planta que foi utilizada, de acordo com a nomenclatura estudada.

Ao corrigir a atividade, ficar atento à explicação dos estudantes em relação à imagem escolhida: alguns produtos podem ter parte de sua estrutura de origem vegetal e outras partes feitas com materiais diversos, como plástico ou metal, por exemplo. Se esse for o caso, pedir aos estudantes que insiram uma seta no local produzido a partir de uma planta e escrevam qual parte da planta foi utilizada.

A atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF02CI06.

Quero saber!

A proposta dessa seção possibilita aos estudantes refletir sobre a importância das plantas na produção do papel. Iniciar questionando-os com a pergunta do título do texto, promovendo um momento de levantamento de hipóteses e debate com a turma.

Fazer a leitura compartilhada do texto e, se julgar oportuno, aprofundar o assunto, compartilhar ou apresentar o vídeo Como é fabricado o papel, do Manual do Mundo (disponível em: http://fdnc.io/f79, acesso em: 30 jun. 2021). Reforçar os aspectos tecnológicos envolvidos na transformação da planta em papel. Conversar com os estudantes sobre os benefícios das descobertas tecnológicas, e estimular a reflexão sobre os cuidados decorrentes do uso inadequado dessas descobertas.

Conversar com os estudantes sobre a atitude mais adequada para evitar o desperdício de papel. Podem ser sugeridas atividades de reciclagem para enriquecer a leitura do texto.

O trabalho sobre a origem do papel e a importância do reaproveitamento do papel é um fato atual de relevância relacionado aos Temas Contemporâneos Transversais.

Boxe Complementar

De olho na BNCC

A reflexão sobre a produção de papel e a sustentabilidade está alinhada à competência geral 10, que trata de responsabilidade e cidadania, além da competência específica 8 de Ciências da Natureza.

Fim do complemento

Boxe Complementar

Recurso complementar

COMO fazer papel reciclado em casa, Canal Manual do Mundo, 2013. Disponível em: http://fdnc.io/f7a. Acesso em: 14 jun. 2021.

Nesse vídeo, é possível aprender a como fazer papel reciclável.

Fim do complemento

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades propostas na seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o desafio sugerido na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos construídos até o momento.

Ao final desta sequência de capítulos, espera-se que as seguintes noções tenham sido construídas:

• a reflexão sobre a importância das plantas para todos os seres vivos.
• a compreensão de que todos podem fazer sua parte para evitar a destruição das plantas.

  Atividade 1. Orientar os estudantes na resolução da carta enigmática e promover um debate com a turma sobre por que a onça-pintada também depende das plantas para sobreviver.

  Atividade 2. Organizar a turma em duplas para que os estudantes troquem as cartas enigmáticas produzidas.

  Atividade 3. Verificar se os estudantes identificam e citam os objetos da sala de aula que foram produzidos a partir de plantas. Eles também podem indicar quais partes das plantas foram utilizadas para a fabricação.

  As atividades 1 a 3 possibilitam avaliar o desenvolvimento das habilidades EF02CI04 e EF02CI06. Retomar a rubrica de avaliação indicada na Conclusão da unidade, verificando as aprendizagens da turma e os conteúdos que precisam ser revisados ou que podem ser aprofundados.

  Avaliação de processo

  As atividades da seção Ligando os pontos podem ser usadas para avaliar se os objetivos do capítulo foram atingidos.

  Atividade complementar

  Neste momento, é possível fazer um mapa conceitual, em que os conceitos estudados na sequência de capítulos sejam encadeados, tornando visíveis as relações que os estudantes estabelecem entre eles. Para essa atividade, é possível fazer o mapa de forma coletiva, indicando os pontos de conexão entre os conceitos estudados, deixando-o exposto na sala de aula.

Ciências em contexto

Neste momento, propor a leitura de reportagem, com o objetivo de aproximar a turma dos temas trabalhados na unidade.

Atividade 1. Fazer a leitura compartilhada, identificando trechos que necessitam de uma reflexão mais profunda por parte dos estudantes. As respostas às questões, que devem ser feitas individualmente, não são encontradas literalmente no texto e, para respondê-las, os estudantes devem retomar alguns conteúdos estudados na unidade e relacioná-los com o tema tratado na reportagem.

Se julgar conveniente, apresentar outras reportagens para serem lidas e interpretadas pelos estudantes, possibilitando que identifiquem pontos que se relacionem com os conteúdos estudados até o momento. Dessa forma, podem relacionar o estudo dos conteúdos de Ciências com a compreensão de fatos e situações do dia a dia.

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De olho na PNA

Ao entrar em contato com diferentes gêneros textuais, além de promover a fluência em leitura oral os estudantes podem ampliar seu vocabulário e, nas atividades de interpretação, desenvolver a compreensão de textos e as habilidades de escrita. Todas essas habilidades estão de acordo com a PNA.

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De olho na BNCC

Esta seção remete à relação humana com a natureza, buscando uma sensibilização dos estudantes com relação a espécies da flora nativa, alinhando-se, portanto, à competência específica 8 de Ciências da Natureza.

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Gestão da aula – Roteiro da seção Ciências em contexto

Tabela: equivalente textual a seguir.

Vamos retomar

Atividades 2 e 3. Os estudantes devem identificar as plantas citadas no texto e pesquisar informações sobre os frutos dessas árvores. Pode-se propor uma pesquisa na internet, e as imagens dos frutos podem ser impressas e coladas no caderno. Pedir que escrevam um texto curto sobre a importância dos frutos para as plantas.

A mangaba, fruto da mangabeira, é uma fruta pequena, amarela, com manchas avermelhadas, e sua polpa é bastante doce e carnosa. O murici tem frutos pequenos e arredondados, de cor amarela, e sua polpa tem sabor muito forte. O jatobá possui frutos de casca dura, sua polpa é comestível e tem aparência de um pó verde-amarelado.

Esse tipo de atividade possibilita aos estudantes perceberem que, ao ler um texto, nem sempre é possível compreender totalmente o seu conteúdo, e pesquisar informações pode ser uma forma de ampliar os conhecimentos e a compreensão sobre aquele tema.

Nas atividades 4 e 5, os estudantes vão revisar alguns conteúdos estudados ao longo da unidade. Todas as atividades proposta nesse tópico estão relacionadas às habilidades EF02CI04, EF02CI05 e EF02CI06.

Preparação para a próxima aula

Como tarefa de casa solicitar aos estudantes que pesquisem a receita e a escrevam na seção Mão na massa para ser retomada na aula seguinte. Realizar a leitura da página e orientar os estudantes sobre como devem fazer essa tarefa com seus familiares. Mesmo se a família não tiver uma receita que reaproveite partes das plantas, essa será uma importante oportunidade para que pesquisem esse tipo de receita e incluam em suas refeições.

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Recurso complementar

SILVA, S. Árvores nativas do Brasil. São Paulo: Europa, 2013.

O livro traz, além dos detalhes botânicos, informações de como as árvores influenciaram na história, arte e cultura do Brasil.

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Mão na massa

Objetivos de aprendizagem

• Colaborar na construção de um projeto coletivo.
• Pesquisar e escrever uma receita que aproveite partes das plantas que seriam descartadas.
• Produzir registros em família.
• Construir um caderno de receitas.

  Evidências de aprendizagem

• Registro da receita escolhida em família.
• Trocas das receitas entre os estudantes.
• Construção de um caderno de receitas.

  Organizar a turma de modo que os estudantes tenham um momento de interação para a troca de receitas. É possível organizá-los em grupos realizando o rodízio de alguns integrantes de tempos em tempos para que eles conheçam diferentes tipos de receitas.

  O trabalho com o reaproveitamento de restos de plantas é um fato atual de relevância relacionado aos Temas Contemporâneos Transversais.

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  De olho na BNCC

  A atividade promove o desenvolvimento da competência geral 6, já que é uma oportunidade para valorizar diferentes saberes culturais, além da competência geral 10, sobre agir pessoal e coletivamente com base em princípios sustentáveis.

  Fim do complemento

  Gestão da aula – Roteiro da seção Mão na massa

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da atividade.	Ler o texto inicial e as orientações de como fazer. Propor o registro da receita como tarefa de casa e em família.	Acompanhar a leitura e as orientações do professor. Realizar o registro da receita com a família.	Livro didático.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Ajudar os estudantes na confecção dos livros de receitas, auxiliando-os no uso da tesoura e na montagem do livro. Orientá-los que esse será apenas o primeiro passo para iniciar o trabalho. Considerar que eles não devem completá-lo nessa aula, já que nessa faixa etária as habilidades de escrita ainda estão em desenvolvimento.

Nos próximos dias, propor aos estudantes que escolham uma das receitas para fazer em família e combinar uma data com a turma para que eles compartilhem as suas experiências e respondam às questões propostas no livro.

Valorizar todo o processo envolvido na proposta, uma vez que o processo é mais significativo, nessa faixa etária, do que o produto final. É possível transformar a atividade em um projeto mais amplo, envolvendo toda a comunidade escolar em campanhas para o reaproveitamento de partes vegetais que são usualmente descartadas, seja em receitas ou na construção de uma composteira na escola, por exemplo.