UNIDADE 3 . Animais

Mobilizando conhecimentos

A imagem de abertura tem como objetivo aproximar os estudantes dos temas que serão trabalhados na unidade, como a diversidade dos animais e a identificação de seres vivos que fazem parte desse grupo.

Subsídios para o professor

A atividade proposta para a abertura tem como objetivo o levantamento de conhecimentos prévios dos estudantes, bem como a sensibilização para os assuntos que serão estudados na unidade. Em seguida, sugere-se uma avaliação diagnóstica, que será retomada ao término da unidade para que os estudantes avaliem seus avanços e para que o professor tenha um panorama do andamento da turma em relação aos objetivos da unidade, planejando suas intervenções e recuperações das aprendizagens.

Sensibilização

Projetar a imagem inicial ou pedir aos estudantes que observem no livro. Propor as questões da seção Primeiros contatos e estimulá-los a compartilhar seus conhecimentos, verificando se já conhecem os animais retratados na imagem, suas semelhanças e diferenças. Solicitar que registrem no caderno o que foi debatido.

Também é possível questioná-los sobre o ecossistema representado na imagem e suas características, propondo uma pesquisa sobre o Pantanal, registrando-a no caderno. Os estudantes também podem classificar os animais da imagem de acordo com suas características, baseando-se em seus conhecimentos prévios. Esses registros devem ser retomados ao final da unidade, verificando se confirmam ou refutam suas hipóteses iniciais.

Atividade 1. Resposta pessoal. Os estudantes podem reconhecer a onça-pintada, o macaco, a borboleta, o sapo, a serpente, o jacaré, a arara, o tuiuiú, entre outros.

Atividade 2. Resposta pessoal. Os estudantes devem dizer que alguns voam, como o tuiuiú, a borboleta e a arara; outros se locomovem rastejando ou nadando.

Gestão da aula – Roteiro da abertura

Tabela: equivalente textual a seguir.

Após identificar os animais mostrados nas páginas de abertura, pedir aos estudantes que digam o nome de outros animais conhecidos. Listar os nomes citados na lousa e, então, propor uma brincadeira de adivinhação de características. Para isso, organizar a turma em grupos; cada grupo deve escolher um animal dessa lista e pensar em suas características. Um grupo por vez apresentará, para o restante da turma, dicas sobre locomoção, alimentação, forma, tamanho e revestimento do corpo do animal escolhido, sem dizer o nome dele. Os demais grupos tentarão adivinhar a qual animal da lista a descrição corresponde. Dessa forma, pode-se averiguar os conhecimentos prévios da turma sobre o assunto. É interessante observar se os estudantes incluem os seres humanos no grupo dos animais, assunto já estudado anteriormente.

Avaliação formativa

As questões propostas na seção Primeiros contatos podem ser utilizadas como levantamento de conhecimentos prévios sobre o tema. É possível sugerir, nesse momento inicial, a confecção de protótipos de animais utilizando massa de modelar ou dobradura, e, no decorrer da unidade, classificá-los e organizá-los em grupos. Para verificar o conhecimento prévio dos estudantes, sugerir que anotem no caderno algumas características sobre cada animal representado. Assegurar para que animais de todos os grupos sejam representados.

Essa atividade pode ser retomada ao final do estudo da unidade, momento em que se pode pedir aos estudantes que classifiquem e agrupem os animais em seus respectivos grupos. Essa estratégia pode funcionar como uma avaliação de resultado, evidenciando as aprendizagens e as eventuais defasagens do percurso.

Outro elemento importante para a avaliação é acompanhar o processo e, para isso, utilizar a tabela de rubricas que está na Conclusão da unidade. Desde o início, essa tabela pode ser utilizada como acompanhamento das aprendizagens dos estudantes e retomada em todos os momentos sugeridos como avaliação de processo.

As dobraduras de papel

Na cultura ocidental, as dobraduras de papel são vistas como “coisa de criança”, brincadeira, passatempo. [...] Precisamos resgatar a beleza do pensamento oriental em que as dobraduras (origami) são consideradas arte e criação da cultura humana e os grandes “origamistas”, patrimônio cultural japonês. Essa concepção implica mudanças nas salas de aula, que devem se transformar em espaços de interação, cooperação e criação.

Interação e cooperação significam que qualquer pessoa terá liberdade e compromisso de orientar o trabalho de seus colegas [...]. A criação implica que o origami não é uma matéria para testes, e sim para exercer as nossas capacidades criativas no mundo das formas espaciais.

ARAÚJO-JORGE, T. C. (org.). Ciência e arte : encontros e sintonias. Rio de Janeiro: Senac, 2004. p. 120-121.

Introdução da sequência didática

A pergunta da seção Desafio à vista! promove um espaço para o levantamento de hipóteses. Acolher as respostas dos estudantes, propondo novos questionamentos, levando-os a refletir e a resgatar seus conhecimentos prévios.

Os estudos dessa sequência didática estão relacionados às habilidades EF03CI04 e EF03CI05, associadas às características dos animais de diferentes meios em relação a alimentação, locomoção, reprodução e desenvolvimento desde o nascimento.

Capítulo 7

Objetivos de aprendizagem

• Identificar alguns animais e organizar grupos com base em características externas.
• Identificar alguns animais invertebrados e perceber os cuidados necessários ao ter contato com eles.
• Identificar e avaliar os riscos de parasitoses para a saúde humana.

  Evidências de aprendizagem

• Atividades propostas no livro didático e registros no caderno.
• Leitura compartilhada dos textos, imagens e esquemas.
• Pesquisa e atividade do livro didático sobre a verminose ascaridíase.

  As propostas em duplas e em grupos devem ser acompanhadas e orientadas de perto, fazendo intervenções e orientando a resolução de conflitos quando necessário. O uso de rubricas e a proposta de autoavaliação fornecem feedback em relação aos objetos de conhecimento e ao desenvolvimento das habilidades.

  As evidências de aprendizagem para essa sequência didática estão relacionadas à habilidade EF03CI04.

  Atividade 1. Propor aos estudantes a análise das imagens da página e a identificação dos animais que elas representam na natureza, registrando as ideias no caderno. Depois, propor que eles se organizem em duplas para compartilhar suas respostas. Para finalizar, promover um momento de troca de ideias com os estudantes, estimulando-os em uma escuta ativa.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 7

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Ler os objetivos de aprendizagem e da seção Desafio à vista!.	Acompanhar a leitura feita pelo professor e compartilhar seus conhecimentos.	Livro didático, caderno e lousa.
  Conhecendo alguns animais.	Propor análises de imagens, leituras compartilhadas e atividades do livro didático. Propor o compartilhamento das produções com a turma.	Participar da leitura compartilhada. Analisar imagens e resolver as atividades propostas pelo professor. Compartilhar suas ideias e produções com os colegas.	Caderno e livro didático.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Atividade 2. Apresentar as imagens e solicitar aos estudantes que apresentem as diferenças observadas entre os animais reais e os personagens da atividade anterior. Complementar com as informações:

• As esponjas são animais invertebrados fixos que vivem apoiados em substratos, como as rochas. Elas não têm o formato das esponjas sintéticas, quadradas como o personagem Bob Esponja.
• O Seu Siriguejo apresenta características mais próximas do caranguejo, e não do siri.
• O Lula Molusco apresenta as características de um polvo, que também é um molusco, e não da lula.

  É possível que os estudantes questionem a presença da Sandy no fundo do mar, já que ela é um esquilo e não poderia respirar debaixo d’água, apesar do acessório utilizado pela personagem.

  Após a leitura do texto sobre as características dos vertebrados, explicar aos estudantes que os demais animais, que não se enquadram nelas, são considerados invertebrados.

  Atividade complementar

  Solicitar uma pesquisa sobre animais invertebrados que podem ser encontrados no entorno da moradia dos estudantes ou da escola. Ela pode ser feita a partir da visitação a um desses espaços, e a listagem dos animais pode ser organizada por nomes, quando souberem, ou por fotos, se for possível.

  É interessante que os estudantes pesquisem o nome desses invertebrados e, em sala de aula, identifiquem, com o auxílio dos colegas e do professor, os animais encontrados, comparando-os. Materiais de consulta podem ser levados à sala de aula, ou a pesquisa pode ser realizada na internet ou, ainda, na biblioteca da escola. Essa atividade contribui para o desenvolvimento da habilidade EF03CI04.

Explicar que a quantidade e a diversidade de animais invertebrados são maiores que a de vertebrados. Comentar a importância da relação de animais invertebrados com outros seres vivos. Explicar, por exemplo, sobre as abelhas e sua importância para a polinização das plantas.

Explicar as formas de evitar a proliferação de mosquitos transmissores da dengue, como: não manter água parada em vasos de plantas, pneus, caixas-d´água ou em outros locais que podem ser reservatórios para a proliferação da larva do mosquito.

Comentar que o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, também pode transmitir o vírus da febre Chikungunya. Os sintomas dessa doença são: febre, dores de cabeça e muscular, erupção na pele e dor forte nas articulações, que pode impedir os movimentos e durar alguns meses.

Após a leitura compartilhada da página, conversar com os estudantes sobre outras doenças transmitidas por animais invertebrados e pedir que listem algumas que conheçam.

O conteúdo trabalhado nesta página favorece o desenvolvimento da habilidade EF03CI04 ao possibilitar aos estudantes identificar as características sobre o modo de vida dos animais.

Boxe complementar:

De olho na PNA

Ao explorar os textos informativos, imagens e esquemas é possível ampliar o repertório linguístico dos estudantes, enriquecendo seu vocabulário, reconhecendo diferentes gêneros textuais e estimulando a fluência em leitura oral e na produção escrita.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

O texto informativo possibilita a aproximação com a competência geral 1, ao estimular a utilização do conhecimento sobre o mundo para entender e explicar a realidade. Por meio da leitura, os estudantes podem listar conhecimentos relevantes, classificar seus elementos básicos e tirar conclusões simples com base nas informações coletadas, o que está relacionado à competência específica 3 de Ciências da Natureza.

Fim do complemento.

Vertebrados e invertebrados

Existe mais de um milhão de espécies animais descritas. Deste número, apenas 5% são animais vertebrados. Vertebrados, no conceito biológico, são aqueles animais que apresentam coluna vertebral e um sistema nervoso central* definido, com cérebro e medula nervosa espinal. [...] Os chamados animais invertebrados [...] não apresentam coluna vertebral e sistema nervoso central* tão desenvolvido. Estes animais, entretanto, podem apresentar estruturas como [...] uma rede de gânglios nervosos interligados por todo o corpo, que permite a eles fugirem de situações [...] desagradáveis.

[...]

*De acordo com a nova nomenclatura, denomina-se parte central do sistema nervoso.

FEIJÓ, A. Utilização de animais na investigação e docência : uma reflexão ética necessária. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005. p. 63.

Explicar que o verme Ascaris lumbricoides, popularmente chamado de lombriga, é responsável por uma verminose. É importante que os estudantes identifiquem o ciclo da doença e, dessa forma, expliquem, por exemplo, a necessidade de lavar as mãos antes das refeições.

Atividade 3. Propor a realização da pesquisa em duplas ou pequenos grupos. Fornecer materiais de pesquisa ou solicitar aos estudantes que tragam esses materiais de casa, como tarefa de casa. Estimular a integração e colaboração dos integrantes e solicitar o registro das respostas no caderno. Ao final, solicitar aos grupos que compartilhem suas produções com toda a turma.

É possível explorar com os estudantes ao longo da unidade os nomes científicos dos animais indicados nas imagens. Conversar com eles sobre a importância desse nome ser universal e que ele é escrito em latim, com o primeiro nome em letra maiúscula e o segundo nome em letra minúscula, seguindo regras para a sua grafia quando manuscrito (grifado) ou quando digitado/impresso (em itálico). Essa proposta possibilita uma conexão com o componente curricular Língua Portuguesa com uma pesquisa sobre o latim, por exemplo, e História, pesquisando sobre a história da classificação dos seres vivos desde Aristóteles e a importância do trabalho de Lineu para o sistema de classificação binominal.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

A pesquisa, além de possibilitar uma aproximação com a competência geral 1, oferece condições de trabalhar a competência geral 8, ao enfatizar o cuidado com a saúde física e o seu bem-estar e a competência específica 8 de Ciências da Natureza, ao demandar que se recorra aos conhecimentos da área para tomar decisões relacionadas à saúde individual e coletiva.

Fim do complemento.

Ascaris lumbricoides

A lombriga é uma verminose causada por um parasita chamado Ascaris lumbricoides . É a verminose intestinal humana mais disseminada no mundo. A contaminação ocorre quando há ingestão dos ovos infectados do parasita, que podem ser encontrados no solo, água ou alimentos contaminados por fezes humanas. O único reservatório é o homem. Se os ovos encontram um meio favorável, podem contaminar durante vários anos.

[...] O controle dos vermes se faz pelo destino adequado dos dejetos humanos e pela educação sanitária visando o cuidado com limpeza e a origem dos alimentos consumidos.

MARZILAC, M. L. C.; MEDINA, N. H.; ARAÚJO, N. V. D. L. Bichos em eliminação : geo-helmintíase, hanseníase e tracoma. São Paulo: Centro de Vigilância Epidemiológica, 2013.

Capítulo 8

Objetivo de aprendizagem

• Identificar e diferenciar as formas de nascimento e desenvolvimento dos vertebrados e dos invertebrados.

  Evidências de aprendizagem

• Identificação e comparação dos animais vertebrados e invertebrados.

  As atividades propostas podem ser usadas para avaliar a produção de escrita, o vocabulário e a fluência em leitura oral. Também é possível retomar a situação-problema da seção Desafio à vista!, comparando as hipóteses iniciais dos estudantes aos conhecimentos construídos nessa sequência didática.

  Atividade 1. Encaminhar a leitura compartilhada da notícia e perguntar o que sabem sobre o nascimento dos vertebrados que conhecem. Registrar na lousa uma tabela comparativa construída coletivamente o que eles já sabem sobre o nascimento desses animais. É possível ampliar a proposta e solicitar aos estudantes que pesquisem mais sobre o assunto em casa, confirmando ou refutando as suas hipóteses. Reservar um momento na aula seguinte para que compartilhem suas pesquisas.

  Boxe Complementar

  De olho na BNCC

  A discussão sobre a notícia favorece o desenvolvimento da competência geral 10 e da competência específica 8, já que os estudantes podem desenvolver senso pessoal de certo e errado, começar a criar um conjunto de ideais, analisar que determinadas situações podem influenciar a forma como as pessoas agem, identificar problemas morais e agir com respeito e autonomia nessas situações.

  Fim do complemento

  Boxe Complementar

  De olho na PNA

  Ao fazer a leitura em voz alta, o componente fluência em leitu- ra oral da PNA é desenvolvido.

  Fim do complemento

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 8

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Ler os objetivos de aprendizagem. Propor a leitura da reportagem e as atividades do livro didático.	Acompanhar a leitura, realizar as atividades e compartilhar seus conhecimentos.	Livro didático, caderno e lousa.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Ao conversar sobre as espécies ameaçadas de extinção, explicar que uma espécie é considerada extinta quando não há dúvidas de que o último indivíduo dela morreu. Para chegar a essa conclusão, são feitas pesquisas, buscando indivíduos em seu habitat em diferentes momentos, até que se tenha certeza de que nenhum deles será encontrado. Explicar que, atualmente, muitas espécies de animais estão ameaçadas de extinção em razão da caça não autorizada e da destruição de seus habitats.

Comentar a diferença na forma de obtenção de alimento durante o desenvolvimento de animais ovíparos, ovovivíparos e vivíparos. Explicar que, em animais ovíparos e ovovivíparos, o alimento é retirado do próprio ovo, enquanto os animais vivíparos obtêm o alimento do corpo da mãe. O conteúdo desta página favorece o desenvolvimento da habilidade EF03CI05 ao trabalhar as alterações que ocorrem no corpo dos animais.

Se julgar pertinente, explicar aos estudantes que, nos répteis ovovivíparos, a casca do ovo é apenas uma fina membrana. Quando termina o desenvolvimento, os ovos são postos, e os filhotes logo nascem.

Atividade complementar

É possível construir um mural coletivo com os estudantes, em que eles devem incluir outros exemplos de animais para cada classificação: ovíparos, ovovivíparos e vivíparos. Eles podem desenhar ou recortar de revistas e jornais. Deixar o mural exposto na sala e pedir aos estudantes que compartilhem suas escolhas com toda a turma.

Solicitar aos estudantes que pesquisem como outros animais cuidam de seus filhotes e registrem o resultado e as descobertas em uma folha avulsa.

Conversar com os estudantes sobre o conceito de metamorfose, levantando os conhecimentos prévios sobre o assunto. Se possível, propor as situações-problema: “Quando uma lagarta verde vira borboleta, a borboleta também é verde?“ e “Como é que as borboletas constroem seu casulo?”, exemplificadas nas reportagens Metamorfose curiosa, disponível em: < http://fdnc.io/f83 e Preparadas para mudar, disponível em: < http://fdnc.io/f84 (acessos em: 23 jun. 2021).

Envolver os estudantes em um momento de levantamento de hipóteses, registrando-as no caderno. Depois, devem compartilhá-las com um colega e ler as reportagens. Por fim, as duplas compartilham suas hipóteses e suas conclusões com toda a turma, sistematizando e organizando os conhecimentos construídos.

Atividade 2. É possível propor a atividade como tarefa de casa, orientando-os sobre a importância do apoio de um adulto para o uso da tesoura. Na aula seguinte, sugerir aos estudantes que escrevam, individualmente, suas explicações para os processos de transformação pelos quais a borboleta passa e, depois, apresentem e compartilhem seus textos. A atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF03CI05.

Atividade complementar

Jogo da memória dos animais

Propor a confecção de um jogo da memória dos animais, ou utilizar algum recurso digital para a atividade. No jogo, os estudantes devem identificar características e curiosidades sobre os animais que encontrarem o par.

Propor a eles que, em duplas, escolham dois animais do jogo para aprofundar a pesquisa, produzindo fichas descritivas, com alguns itens, como: desenho ou imagem do animal, nome popular, nome científico, local de origem, alimentação, hábitos e reprodução. As fichas produzidas poderão compor uma exposição para toda a turma.

Sistematizando conhecimentos

Ao final dessa sequência didática, espera-se que os estudantes identifiquem que os animais podem ser classificados em vertebrados e invertebrados e que possuem diferentes formas de se desenvolver.

Atividade 1a. É importante que os estudantes comparem o desenvolvimento dos animais representados nas tirinhas e não apenas descrevam as características deles isoladamente. Caso seja necessário, auxiliá-los na interpretação das imagens e aproveitar o momento para consolidar os conhecimentos trabalhados.

Atividade 1b. Os estudantes devem identificar as características analisadas para classificar os animais da tirinha em vertebrados e invertebrados.

Atividades 1c e 1d. Os estudantes devem comparar o desenvolvimento dos animais exemplificados ao desenvolvimento do ser humano, reconhecendo como ocorrem nossas transformações e que estas ocorrem no organismo materno.

Avaliação de processo

A seção Ligando os pontos pode ser utilizada como avaliação de processo, pois fornece condições de verificar se os objetivos de aprendizagem dos capítulos 7 e 8 foram atingidos pelos estudantes.

A atividade proposta pode servir de evidência de aprendizagem para as habilidades EF03CI04 e EF03CI05. Retomar a rubrica sugerida na Conclusão desta unidade verificando o desempenho individual e coletivo dos estudantes, realizando o mapeamento das aprendizagens para planejar possíveis intervenções e recuperação dos conteúdos.

Dicas práticas para avaliação de processo

1. Entenda a avaliação como uma ferramenta que auxilia o processo de aprendizagem [...].

2. Planeje a aula de forma que os alunos sejam capazes de ler, investigar, analisar e discutir [...].

3. Faça da aula um espaço de participação e incentive o aluno a perder o medo de interagir.

4. Alterne a metodologia com aulas dialogadas, de trabalhos em equipes, com proposição de desafios e atividades que exijam criatividade e raciocínio. [...]

8. Elabore uma sequência didática e verificação de aprendizagem do conteúdo.

   CECÍLIO, C.; ALBUQUERQUE, N. Avaliação processual: por que ir além das provas. Nova Escola Gestão , 20 maio 2019. Disponível em: http://fdnc.io/f85. Acesso em: 14 maio 2021. (Título adaptado.)

Introdução da sequência didática

A leitura da pergunta da seção Desafio à vista! possibilita aos estudantes que levantem hipóteses sobre o grupo a que pertencem os animais; apesar de já terem diferenciado animais em vertebrados e invertebrados, perceberão que há subgrupos, que organizam os animais de acordo com as características mais específicas, para além da presença de crânio e coluna vertebral. Essa sequência didática possibilita o desenvolvimento das habilidades EF03CI04, EF03CI05 e EF03CI06.

Capítulo 9

Objetivos de aprendizagem

• Identificar, selecionar e diferenciar animais com base em suas características anatômicas.
• Identificar as principais características de peixes, anfíbios e répteis.

  Evidência de aprendizagem

• Organização dos animais em grupos a partir das características anatômicas externas.

  Nesse capítulo, são apresentados diversos caminhos para a coleta de evidências de aprendizagem e avaliação de processo. As evidências coletadas são subsídios para verificar o desenvolvimento das habilidades EF03CI04, EF03CI05 e EF03CI06.

  Atividade 1. Explorar com os estudantes a imagem e estimular a formulação de hipóteses sobre a subdivisão do grupo dos vertebrados, sem julgar as respostas como certas ou erradas. Nesse momento, não é necessário corrigi-los ou apresentar a classificação dos animais antecipadamente. É um momento para levantar os conhecimentos prévios dos estudantes, e, após a construção dos conceitos em parceria com a turma, essa atividade será retomada para verificar se confirmaram ou refutaram as suas hipóteses. Ao final, propor aos estudantes que apresentem as suas hipóteses, promovendo um debate com a turma.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 9

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Ler os objetivos de aprendizagem e da seção Desafio à vista!. Propor a atividade 1. Estimular a participação dos estudantes.	Acompanhar a leitura feita pelo professor e compartilhar seus conhecimentos. Realizar a atividade proposta no livro. Compartilhar suas hipóteses com a turma.	Livro didático e caderno.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Realizar a leitura compartilhada do início da página.

Se julgar conveniente, organizar as aulas produzindo um breve levantamento e pesquisas de exemplos de animais que fazem parte de cada grupo. Dessa forma, os estudantes podem estudar mais animais, a fim de ampliar seus conhecimentos, construindo um álbum de animais para registrar suas pesquisas e descobertas. Essa atividade proporciona o desenvolvimento do vocabulário e estimula a produção de escrita.

Diferenciar, de maneira resumida, os peixes ósseos, como a sardinha, o atum e o salmão, dos peixes cartilaginosos, como o tubarão, o cação e a raia. Comentar que, na ponta do nariz e na orelha, sob a pele, temos cartilagem; os estudantes podem sentir a diferença de flexibilidade entre esse material e os ossos.

É possível levar uma ou mais amostras de peixes ósseos (podem ser adquiridas em feiras livres, mercados ou peixarias) e promover um momento de observação das escamas, do opérculo, da coluna vertebral e do crânio.

Atividade 2. Caso os estudantes tenham dificuldades na realização, auxiliá-los na observação das imagens e na identificação das estruturas. Estimulá-los a compartilhar a pesquisa e promover uma escuta ativa durante a atividade.

O conteúdo desta página favorece o desenvolvimento da habilidade EF03CI06 ao trabalhar as características externas dos animais.

Boxe complementar:

Recurso complementar

POUGH, F. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. A vida dos vertebrados. São Paulo: Atheneu, 2008.

O livro aborda os vertebrados sob aspectos da morfologia, fisiologia e ecologia e todos eles integrados entre si, com ênfase tanto na perspectiva filogenética como na conservação das espécies viventes.

Fim do complemento.

Realizar a leitura compartilhada do texto inicial da página. Retomar com os estudantes o conceito de metamorfose estudado no capítulo anterior no exemplo das borboletas.

Após a leitura e a análise das imagens, construir uma lista coletiva na lousa sobre as principais características dos anfíbios e solicitar aos estudantes que registrem no caderno. É possível realizar pesquisas em outras fontes e na internet para enriquecer a lista.

A pele dos anfíbios não tem pelos, escamas, nem outro tipo de estrutura de revestimento como nos demais grupos, mas apresenta glândulas mucosas que produzem uma secreção, tornando-a úmida e escorregadia. Além disso, os anfíbios dependem da água para se reproduzir.

Se julgar conveniente, comentar com os estudantes que algumas espécies de anfíbios possuem glândulas de veneno; porém o veneno só é eliminado se a glândula for pressionada.

Atividade 3. Propor e acompanhar o trabalho de criação das legendas. Em seguida, solicitar aos estudantes que compartilhem suas produções com um colega e verifiquem se mudariam ou acrescentariam mais alguma informação. Ainda em duplas, eles devem produzir o texto que explica as transformações dos sapos ao longo do seu desenvolvimento. Ao final, as duplas podem compartilhar, voluntariamente, seus textos com toda a turma, realizando a leitura em voz alta.

A atividade desta página possibilita a produção de escrita e a fluência em leitura oral e contribui para o desenvolvimento das habilidades EF03CI05 e EF03CI06.

Alguns mecanismos de defesa nos anfíbios

O muco que recobre o tegumento de um Amphibia possui várias propriedades. [...]

Embora as secreções das glândulas mucosas de algumas espécies de anfíbios sejam irritantes ou tóxicas para os predadores, o sistema primário de defesa química dos Amphibia está localizado nas suas glândulas de veneno. Essas glândulas estão concentradas na superfície dorsal do animal e, tanto nos anuros como nas salamandras, as posturas de defesa apresentam as áreas glandulares aos predadores potenciais.

[...]

Muitos anfíbios anunciam suas propriedades desagradáveis por meio de cores e comportamentos aposemáticos (de advertência). [...]

POUGH, F. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. A vida dos vertebrados . São Paulo: Atheneu, 2008. p. 255-257.

Realizar a leitura compartilhada do texto inicial com os estudantes e propor a construção de uma lista coletiva para as características dos répteis descritas no livro, que podem ser complementadas com pesquisas em outras fontes também. Solicitar que registrem a lista no caderno.

Resgatar com eles as principais características dos grupos de animais estudados até o momento (peixes, anfíbios e répteis), comparando-os e buscando mais exemplos de seus representantes.

Os répteis apresentam características que os diferenciam dos peixes e dos anfíbios. Uma delas é a possibilidade de se reproduzir em ambiente terrestre. Diferentemente do que acontece com os outros grupos, seus ovos têm casca impermeável e não precisam da água para sobreviver. Conversar com os estudantes sobre os répteis que eles conhecem.

Atividade 4. Os estudantes podem identificar representantes dos grupos de répteis que têm o corpo revestido por escamas, como serpentes e lagartixas; por carapaça, como tartarugas, cágados e jabutis; e por placas duras, como jacarés e crocodilos. Também devem organizá-los de acordo com o critério de presença ou ausência de pernas. Propor que compartilhem seus registros com toda a turma, engajando-os na apresentação de suas ideias e hipóteses. Espera-se que com essa atividade a habilidade EF03CI06 seja trabalhada.

Boxe complementar:

Recursos complementares

BITTENCOURT, E. Natureza maluca. São Paulo: Martins Fontes, 2013.

O livro mostra, de forma divertida, a diversidade de animais na natureza.

ADLER, N. Contos de animais do mundo todo. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

O livro reúne contos tradicionais de diversas culturas do mundo todo, apresentando várias tradições por meio de nove aventuras de animais.

Fim do complemento.

A importância dos répteis na natureza

A visão antropocêntrica que classifica os animais em úteis ou nocivos está amplamente difundida em nossa sociedade. Esta abordagem é uma distorção simplista da realidade, pois somente leva em consideração a utilidade imediata dos animais, desconsiderando a complexidade das interações entre espécies. [...] Os animais predadores, como a maioria dos répteis, são, frequentemente, considerados maus, porém desempenham um importante papel como controladores do tamanho populacional das espécies que predam. [...] Algumas espécies ainda sofrem desprezo por não se encaixarem no padrão de beleza definido pelo [ser humano]. Todas as espécies, [...] são igualmente importantes na manutenção do equilíbrio do ecossistema.

MARTINS, M. B. Répteis. In : WORTMANN, M. L. C.; SOUZA, N. G. S.; KINDEL, E. A. I. (org.). O estudo dos vertebrados na escola fundamental . São Leopoldo: Unisinos, 1997. p. 92.

Atividade 5. Os estudantes podem identificar as características de anfíbios e de répteis e compará-las. Solicitar a eles que observem o caso da salamandra que, apesar de parecida com um lagarto, faz parte do grupo dos anfíbios. Se necessário, retomar as características descritas nos textos das páginas anteriores. Essa atividade está relacionada à habilidade EF03CI06.

Atividade 6. É possível trabalhar as habilidades EF03CI04 e EF03CI06, e essa atividade pode ser realizada como tarefa de casa. Solicitar aos estudantes que preencham a tabela com os nomes dos animais dos diferentes grupos que já identificaram no local em que vivem, além da pesquisa sobre os principais hábitos e características dessas espécies, que poderá ser realizada no caderno ou em uma folha avulsa. Os estudantes também podem incluir fotos ou desenhos desses animais. Para corrigir a atividade, utilizar a rotina do dominó, solicitando que comentem um dos animais escolhidos e o motivo de tê-lo classificado em determinado grupo. Dessa forma, todos têm a oportunidade de expor sua escolha. Estimular a escuta durante a atividade.

Boxe complementar:

Recurso complementar

REDE de Zoologia Interativa. Universidade Federal da Bahia. Disponível em: http://fdnc.io/f86. Acesso em: 23 jun. 2021.

O site apresenta um programa de produção de conhecimento e popularização da Zoologia, com a possibilidade de agendar exposições, palestras e teatro de fantoches, a serem realizados no município de Salvador (BA).

Fim do complemento.

Rotina do dominó

O professor pode usar essa rotina para ouvir as respostas de todos os estudantes em uma atividade. Cada grupo ou dupla elege um orador e estabelece-se a ordem em que os grupos vão falar. A ideia é que as respostas sejam faladas na sequência, o que lembra as peças de dominó caindo uma depois da outra. Enquanto as respostas são coletadas, desafie os estudantes a procurar padrões e surpresas ou diferenças nas respostas. Se ainda houver respostas diferentes ao final do dominó, elas podem ser faladas individualmente. Os estudantes usam as respostas para monitorar seu aprendizado e os professores conseguem diferenciar a instrução para atender ao que os estudantes aprenderam ou não.

INSTRUCTIONAL GOAL: Hear Every Voice in a Group (for both a large and small groups). ALL-ED . Disponível em: http://fdnc.io/f7h. Acesso em: 17 maio 2021. (Tradução dos autores.)

Quero saber!

O texto favorece a aproximação dos estudantes com os cuidados que devem ser tomados no caso de contato com animais peçonhentos.

Discutir as características dos animais venenosos e peçonhentos. Explicar os procedimentos mais indicados nos casos de acidentes com serpentes peçonhentas. Nesses casos, deve-se levar a vítima até o posto de saúde ou ao hospital mais próximo, onde será ministrado o soro antiofídico, eficiente em neutralizar o veneno. Comentar que muitas pessoas não são socorridas a tempo por desconhecer esses procedimentos.

É importante que percebam que os répteis têm papel fundamental no ambiente em que vivem e que serpentes não peçonhentas são mais abundantes do que as peçonhentas. Muitas serpentes, por serem temidas, são mortas indiscriminadamente, o que compromete o equilíbrio nos ambientes.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Ao identificar as características dos grupos de animais e a sua importância nos ecossistemas, espera-se auxiliar os estudantes no desenvolvimento das competências gerais 1 e 10. Ao serem envolvidos nas atividades de pesquisa, construção e teste de hipóteses, os estudantes aproximam-se da competência geral 2. As competências específicas 2 e 8 também estão sendo desenvolvidas a partir dessas propostas.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Recurso complementar

INSTITUTO Butantan. Disponível em: http://fdnc.io/f87. Acesso em: 23 jun. 2021.

O site do Instituto Butantan apresenta informações sobre serpentes e outros animais peçonhentos. Além disso, é possível realizar um passeio virtual pelo espaço ou agendar uma visita ao local, situado na cidade de São Paulo (SP).

Fim do complemento.

Veneno e peçonha

A distinção entre veneno e peçonha é apresentada por muitos autores. De acordo com Nardi (2004), uma das explicações mais utilizadas é a de autores que,

“[...] como Fonseca (1949), já restringiam em meados do século XX o uso do termo peçonha à secreção tóxica que pode produzir seu efeito por inoculação ativa e o termo veneno para a secreção relacionada à inoculação passiva, como a ingestão oral, por exemplo. Para que a inoculação ativa ocorra é necessário que o animal tenha equipamento para executá-la e, portanto, os que não o possuírem, mesmo produzindo a peçonha, não são classificados como peçonhentos. Assim, com a utilização desse critério, serpentes peçonhentas seriam aquelas capazes de inocular ativamente a peçonha na presa e as não peçonhentas aquelas que não têm essa capacidade.”

NARDI, R.; BASTOS, F.; DINIZ, R. E. da S. (org.). Pesquisas em ensino de Ciências : contribuições para a formação de professores. São Paulo: Escrituras, 2004. p. 184.

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades propostas na seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o desafio proposto na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos estudados até o momento, resgatando as suas hipóteses iniciais.

Ao final dessa sequência didática, espera-se que os seguintes objetivos tenham sido atingidos:

• diferenciar animais vertebrados de invertebrados por meio da análise da presença de crânio e de coluna vertebral.
• identificar as principais características de peixes, anfíbios e répteis.

  Atividade 1. É possível que alguns estudantes julguem a lagartixa como ser pertencente ao grupo dos invertebrados, possivelmente em razão do tamanho do animal. Enfatizar que esse animal apresenta crânio e coluna vertebral e, por isso, é um vertebrado.

  Atividade 2. Acompanhar as escolhas dos estudantes para os animais vertebrados e invertebrados nos dois tipos de ambientes.

  As atividades 1 e 2 oportunizam a avaliação da habilidade EF03CI06.

  Avaliação de processo

  As atividades da seção Ligando os pontos possibilitam verificar o andamento do trabalho com os grupos de animais estudados até o momento, analisando se os estudantes classificam os animais em vertebrados e invertebrados e se identificam as principais características dos peixes, dos anfíbios e dos répteis. Caso algum deles apresente dificuldade na resolução das atividades, retomar, nesse momento, a classificação dos vertebrados.

  Classificação dos vertebrados

  A diversidade dos vertebrados [...] torna a classificação dos vertebrados uma tarefa extraordinariamente difícil. [...] Inicialmente, a classificação das espécies era considerada um modo de lidar com a diversidade dos organismos, assim como um sistema de gerenciamento de arquivos que organiza o trabalho de um escritório. [...] Esta visão de classificação foi satisfatória enquanto as espécies eram consideradas estáticas e imutáveis: uma vez que uma espécie tivesse sido colocada em um sistema de arquivos, ela aí permaneceria.

  Agora é necessário expressar as relações evolutivas entre as espécies incorporando informações evolutivas no sistema de classificação. [...]

  POUGH, F. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. A vida dos vertebrados . São Paulo: Atheneu, 2008. p. 6.

Atividade 3. Solicitar aos estudantes que observem e identifiquem os animais presentes na sala do museu. Verificar se eles conhecem esses animais e se são capazes de classificá-los em vertebrados ou em invertebrados. Verificar também se eles são capazes de classificá-los nos grupos de peixes, répteis e anfíbios, além de perceberem a importância dos museus de Zoologia. Essa atividade possibilita verificar o desenvolvimento da habilidade EF03CI06.

Se julgar pertinente, conversar sobre os museus e a sua finalidade na área de divulgação científica. Se possível, procurar, na lista de museus brasileiros, o local de divulgação científica mais próximo da escola e levar os estudantes para conhecê-lo. A lista pode ser encontrada no Portal do Instituto Brasileiro de Museus, disponível em: http://fdnc.io/f2H. Acesso em: 23 jun. 2021.

Retomar a rubrica de avaliação sugerida na Conclusão desta unidade, mapeando as aprendizagens da turma para verificar a necessidade de futuras intervenções e recuperação de alguns conteúdos.

Boxe Complementar

Recurso complementar

ASSOCIAÇÃO de Zoológicos e Aquários do Brasil. Disponível em: http://fdnc.io/f88. Acesso em: 23 jun. 2021.

Nesse site podem ser encontradas publicações sobre zoológicos e aquários brasileiros.

Fim do complemento

Atividade complementar

Dar continuidade ao álbum de animais, solicitando aos estudantes que pesquisem imagens e as principais características de peixes, anfíbios e répteis. A atividade pode ser realizada no computador, utilizando uma ferramenta de apresentações do tipo slide para organizar os animais selecionados. Nesse caso, explicar que as informações sobre cada animal não devem ser muito extensas, mas, sim, objetivas.

Introdução da sequência didática

A pergunta da seção Desafio à vista! possibilita aos estudantes pensar sobre o voo como uma característica que não se refere apenas ao grupo das aves. A intenção não é que eles concluam algo sobre as características de mamíferos e aves, mas que proponham hipóteses sobre o tema.

Capítulo 10

Objetivos de aprendizagem

• Identificar as principais características das aves.
• Listar as características anatômicas que favorecem o voo e a alimentação das aves.
• Identificar as principais características dos mamíferos.

  Evidências de aprendizagem

• Execução de atividades de pesquisa sobre os animais encontrados próximos ao local da residência.
• Classificação dos animais vertebrados em grupos, de acordo com as características estudadas.

  Para esse capítulo, são apresentados diversos caminhos para a coleta de evidências de aprendizagem e avaliação de processo. As evidências de aprendizagem possibilitam verificar as aprendizagens alcançadas relacionadas às habilidades EF03CI04, EF03CI05 e EF03CI06, envolvendo os objetivos de aprendizagem de toda a unidade. É possível criar e compartilhar com os estudantes rubricas de avaliação específicas para alguns momentos, como para a Atividade prática. A rubrica possibilita um feedback mais completo aos estudantes e o apoio para a remediação das aprendizagens.

  Atividade 1. Após a leitura da fábula, conversar sobre a moral da história, que diz sobre a importância de tratar as pessoas como gostaríamos de ser tratados. Pode-se promover uma reflexão sobre alguns valores, como o respeito às diferenças e a amizade.

  Boxe complementar:

  De olho na BNCC

  O trabalho com a fábula possibilita aos estudantes uma aproximação com a competência geral 10, pois discute a questão da ética e da responsabilidade nas relações.

  Fim do complemento.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 10

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Ler os objetivos de aprendizagem e da seção Desafios à vista!. Propor a leitura da fábula e a atividade 1.	Realizar a leitura da fábula. Realizar a atividade 1. Compartilhar suas conclusões com toda a turma.	Livro didático.
  Aves.	Solicitar a leitura compartilhada e a realização das atividades.	Ler quando solicitado e realizar a atividade.	Materiais diversos.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Retomar a fábula e conversar com os estudantes sobre a forma do bico da cegonha. Questionar se o formato de bico pode auxiliar na seleção do alimento pelo animal. A cegonha é carnívora e pode predar uma ampla variedade de animais, como mamíferos de pequeno porte, pássaros, anfíbios, peixes, insetos, entre outros.

Comentar que as aves têm diferentes tipos de alimentação, sendo possível fazer uma relação entre o bico e o alimento por elas consumido.

Atividade 2. Acompanhar as escolhas dos estudantes, verificando se eles relacionaram corretamente os tipos de bicos das aves aos seus tipos de alimentação. Solicitar que compartilhem suas escolhas com toda a turma, promovendo um momento de troca e debate. Se julgar conveniente, complementar esse momento compartilhando o vídeo do Zoológico de São Paulo sobre os bicos das aves, disponível em: http://fdnc.io/f89. Acesso em: 14 maio 2021. A atividade favorece o desenvolvimento das habilidades EF03CI04 e EF03CI06.

Antes de conversar sobre as características das aves, mostrar aos estudantes um mapa da distribuição de algumas aves a serem escolhidas pela turma. Dar preferência às aves que podem ser encontradas na região do Brasil em que vivem. Também pode-se explorar a distribuição de aves migratórias, de acordo com a estação do ano. Esse tipo de observação é interessante para que possam perceber as relações existentes entre os seres vivos e os ambientes.

Realizar a leitura compartilhada do texto com a turma, identificando com os estudantes as principais características das penas e das asas das aves.

Propor a realização das atividades em duplas ou pequenos grupos. Solicitar que um representante de cada grupo ou dupla em alguns momentos vá até outros colegas e compartilhe as suas produções, trocando ideias e informações, verificando se eles modificariam seus registros. Ao final, promover um debate com a turma sobre as atividades realizadas. Essas atividades oportunizam o desenvolvimento dos objetivos de aprendizagem: identificar as características das aves e listar as características anatômicas que favorecem o voo e a alimentação das aves, além das habilidades EF03CI04 e EF03CI06.

Atividade 3. Auxiliar os estudantes na interpretação da situação apresentada nas imagens. Se possível, mostrar imagem da glândula uropigiana.

Boxe complementar:

Recurso complementar

AVIBASE. Disponível em: http://fdnc.io/f8a. Acesso em: 17 maio 2021.

Nesse site, ao buscar o nome da ave, é possível observar fotos e verificar os mapas de distribuição (locais em que ela pode ser encontrada).

Fim do complemento.

Algumas características das aves

Os ossos das aves são ocos – ossos pneumáticos – e suas cavidades facilitam a circulação de ar, tornando seu esqueleto relativamente leve. As asas são suas extremidades anteriores presas a uma forte cintura escapular, em que o osso esterno é o mais desenvolvido. Nas aves carinatas, que voam, como o beija-flor, o pombo e o pardal, o esterno têm forma de quilha, possibilitando a inserção da musculatura peitoral, responsável pelo movimento das asas. As aves ratitas, que não voam, como a ema e o avestruz, têm um esterno achatado, sem quilha.

Atividade 4. Os estudantes devem refletir sobre características que possibilitam o voo das aves, além de analisar modificações presentes nas asas dos pinguins. Com essa atividade, é possível trabalhar a habilidade EF03CI04.

Atividade 5. Solicitar a atividade como tarefa de casa. Os estudantes devem compartilhar com a turma as suas pesquisas na aula seguinte. É possível organizar os dados das pesquisas realizadas pelos estudantes, tabulando as características das aves pesquisadas, como o tipo de bico, por exemplo. Os dados podem ser organizados em gráficos ou tabelas, possibilitando uma conexão com o componente curricular Matemática. Essa atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF03CI04.

Atividade complementar

Se achar pertinente, é possível complementar as atividades com o vídeo Aves para crianças, que explica as principais características das aves e relaciona as penas às adaptações desse grupo, disponível em: http://fdnc.io/f8b (acesso em: 14 maio 2021), e com a leitura da reportagem Dinossauros, os ancestrais das aves!, disponível em: http://fdnc.io/f8c (acesso em: 14 maio 2021).

Boxe complementar:

Recursos complementares

WIKIAVES. Disponível em: http://fdnc.io/f8d. Acesso em: 17 maio 2021.

O site apresenta registros fotográficos, sonoros e informações sobre diversas aves brasileiras.

CENTRO de Estudos Ornitológicos. Disponível em: http://fdnc.io/f8e. Acesso em: 17 maio 2021.

O site apresenta imagens, informações e sons de diversas aves encontradas no Brasil.

Fim do complemento.

Preparação para a próxima aula

Organizar com antecedência todos os materiais necessários para a Atividade prática.

Atividade complementar

Propor uma atividade prática aos estudantes organizando-os em grupos e distribuindo alguns materiais como prendedores de roupas, pegadores de alimentos e pinças e solicitar um teste do uso desses instrumentos para pegar diferentes objetos, como os materiais escolares, folhas, pedras, sementes etc.

Solicitar que escrevam suas experiências no caderno, indicando os instrumentos mais adequados para agarrar os objetos selecionados, relacionando aos tipos de bicos das aves e sua alimentação.

Atividade prática

O objetivo dessa seção é estimular a reflexão sobre as consequências da intervenção humana nos habitats e como essa convivência pode ocasionar acidentes com as aves.

Os estudantes terão a oportunidade de refletir sobre algumas ações que interferem nos processos biológicos naturais da espécie, como a colocação de barreiras que podem impedir a locomoção das aves e prejudicar a espécie como um todo.

O material produzido pode ser colado em vidraças da escola ou em outros locais. Nesse caso, se julgar conveniente, propor um levantamento, por meio de fotos que mostrem locais bastante frequentados e que são envidraçados.

Auxiliar os estudantes ao longo da produção dos contornos, principalmente, quando forem usar a tesoura e colá-los nas janelas da escola, por exemplo.

Se achar pertinente, compartilhe com os estudantes o site do projeto “Entre a vida e o vidro” da UFPR, que tem o objetivo de orientar sobre os acidentes que ocorrem com as aves e indica outras possíveis soluções, disponível em: http://fdnc.io/f8f. Acesso em: 20 jul. 2021.

Atividade 1. Propor a atividade para toda a turma e incentivar os estudantes a compartilhar suas experiências sobre essa situação de risco para as aves.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Essa Atividade prática possibilita o desenvolvimento da habilidade EF03CI04, além da competência geral 10 e da competência específica 8 de Ciências da Natureza.

Fim do complemento.

O estudo das aves

Atividades que exijam: a constatação da existência de diferentes tipos de penas recobrindo o corpo das aves e o exame de sua textura; o exercício de imaginar em que partes do corpo do animal elas se inserem; a explicação de hipóteses sobre as funções que as penas desempenham, complementada pela observação de outros comportamentos das aves em dias frios (arrepiam as penas, protegem as pernas sob elas e escondem a cabeça sob as asas) e em dias de chuva (esfregam a gordura que elas mesmas produzem sobre as penas para proteger-se da água), também podem ser consideradas como oportunas, por conduzirem à compreensão de comportamentos gerais e característicos da classe. Tais ações [...] se constituem em atividades complementares importantes para a compreensão dos hábitos de vida de espécies deste grupo animal.

WORTMANN, M. L. C.; SOUZA, N. G. S. de; KINDEL, E. I. A.; GARCEZ, S.; GALLEAZI, C. Vinculando o estudo das aves ao ambiente. In : WORTMANN, M. L. C.; SOUZA, N. G. S. de; KINDEL, E. I. A. (org.). O estudo dos vertebrados na escola fundamental . São Leopoldo: Unisinos, 1997. p. 41.

Atividade 6. Solicitar aos estudantes que identifiquem os animais mostrados nas imagens. Verificar se percebem semelhanças entre eles, principalmente em relação à presença de coluna vertebral e de crânio.

Em seguida, pedir que identifiquem os animais que pertencem aos grupos já estudados, relembrando suas características, como a presença de penas nas aves e de carapaça, placas duras e escamas nos répteis. Comentar a forma de locomoção dos animais apresentados e relacioná-la com seu habitat. Espera-se com essa atividade trabalhar as habilidades EF03CI04 e EF03CI06.

Ao comparar os animais apresentados e selecionar os que, na opinião deles, pertencem ao grupo dos mamíferos, os estudantes acionam seus conhecimentos prévios. Após esse momento, é importante identificar as características exclusivas do grupo, como o fato de os mamíferos amamentarem seus filhotes e terem, em sua maioria, o corpo revestido de pelos.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

A atividade 6 será retomada posteriormente para que os estudantes confirmem ou refutem as suas hipóteses. Esse tipo de atividade aproxima-os das práticas científicas, já que levantam hipóteses para uma determinada situação-problema e, após pesquisar e construir novos conhecimentos, verificam se as hipóteses estão confirmadas ou refutadas. Além de se aproximar da competência geral 2, ao possibilitar que os estudantes vivenciem parte do processo de construção do conhecimento científico e da natureza da Ciência.

Fim do complemento.

Atividade complementar

Selecionar várias imagens de mamíferos presentes na região onde vivem os estudantes. Pedir que agrupem os animais de acordo com suas semelhanças e, posteriormente, discutir os diferentes critérios que adotaram para agrupá-los, favorecendo a constatação de diferentes resultados. Em seguida, confrontar os resultados com as informações presentes em livros sobre o assunto. Dessa forma, é possível identificar a grande diversidade de animais desse grupo. Espera-se com essa atividade trabalhar as habilidades EF03CI04 e EF03CI06.

Mamíferos

Os mamíferos possuem muitas características estruturais que os distinguem prontamente de outros vertebrados. Um dos aspectos é a presença de glândulas, como as sebáceas, sudoríparas e mamárias, que são encontradas em muitas regiões do corpo. Outra característica importante é a presença de pelos durante algum período de vida, sendo que os adultos de algumas espécies podem apresentar redução ou mesmo ausência de pelos. São animais endotérmicos, pois possuem mecanismos internos para o controle da temperatura corpórea.

CLASSE Mammalia. Fundação Parque Zoológico de São Paulo . Disponível em: http://fdnc.io/f8g. Acesso em: 18 maio 2021. (Título adaptado.)

Atividade 7. A leitura compartilhada das frases auxilia os estudantes a identificar características específicas dos mamíferos.

Propor a atividade em duplas ou pequenos grupos. Eles devem pesquisar no próprio livro didático as informações que os auxiliam a refutar ou a confirmar as hipóteses de Aníbal. Acompanhar de perto os grupos e mediar possíveis conflitos e dúvidas.

Quando os estudantes terminarem, propor que apresentem suas respostas para a turma, promovendo um momento de debate para chegarem juntos à conclusão de que as hipóteses A, C e E estão incorretas. A atividade contribui ao desenvolvimento da habilidade EF03CI06.

Identificar os morcegos como os únicos mamíferos voadores. Alguns estudantes podem questionar se os morcegos se alimentam de sangue, como mostram alguns filmes. Comentar com a turma que há mais de mil espécies de morcegos e, destas, apenas três se alimentam exclusivamente de sangue. O grupo dos morcegos apresenta ampla variedade de hábitos alimentares: peixes, frutos, néctar das flores, insetos etc. Eles atuam como agentes polinizadores, participam do processo de dispersão das sementes e controlam algumas populações de insetos.

Compartilhar essas informações com a turma e promover debates sobre a importância de preservar os animais, contribui ao desenvolvimento da habilidade EF03CI04.

Realizar a leitura das informações e conversar com os estudantes sobre a diversidade dos mamíferos. Identificar os animais apresentados nas explicações e, se julgar conveniente, solicitar que pesquisem mais informações sobre eles.

Novas espécies são descobertas diariamente na Amazônia

A Amazônia brasileira é tão cheia de vida que, em média, exploradores têm descoberto novas espécies de plantas ou animais dia sim, dia não.

Esta é a conclusão de um estudo de 2 anos sobre as espécies recém-descobertas, conduzido pela World Wildlife Fund (WWF) e por um grupo ambientalista baseado em Mamirauá, Brasil. Essas organizações acompanharam o número de novos vertebrados e espécies de plantas reportados na Amazônia em 2014 e 2015. Eles usaram apenas revistas científicas, o que significa que cada alegação de uma nova espécie teve de ser apoiada por outros pesquisadores.

No total, a equipe coletou relatórios de confiança de 381 espécies descritas recentemente, sendo 216 plantas, 93 peixes, 32 anfíbios, 20 mamíferos, 19 répteis e uma ave.

Encontrar esse tanto de espécies novas na Amazônia não é de todo surpreendente. A região é imensa, estende-se por mais de 10,3 milhões de km² e abriga 10% das espécies de plantas e animais conhecidas no mundo, em um conjunto diverso de ecossistemas.

O que espantou os especialistas envolvidos foi o número de grandes mamíferos e répteis que evitaram ser detectados por tanto tempo, diz Pablo Nassar, biólogo do instituto ambiental de Mamirauá.

As descobertas mais surpreendentes incluem um novo macaco apelidado de zogue-zogue rabo de fogo, encontrado em 2015, e um boto […] anunciado em 2014.

GIBBENS, S. Novas espécies são descobertas diariamente na Amazônia. National Geographic Brasil , 13 dez. 2017. Disponível em: http://fdnc.io/f8h. Acesso em: 18 maio 2021.

Dar continuidade à leitura compartilhada do texto e, se julgar conveniente, pedir uma pesquisa sobre os mamíferos citados na página. Outra possibilidade é aprofundar os conhecimentos sobre os mamíferos por meio de uma pesquisa sobre aqueles que são criados como animais de estimação. Os estudantes podem utilizar textos pesquisados em livros ou na internet.

Conversar sobre as pesquisas realizadas na internet e orientá-los a buscar informações em fontes confiáveis, como sites de institutos de pesquisa, de universidades, de revistas científicas, entre outros. Explicar que nem todo o conteúdo veiculado na internet pode ser considerado correto, pois nem sempre são escritos de maneira cuidadosa, com a utilização de dados confiáveis e atualizados.

Se julgar pertinente, explicar aos estudantes que algumas pessoas retiram animais silvestres da natureza para criá-los como animais de estimação, ou compram esses animais em beiras de estrada, por exemplo. Esclarecer que a captura e o comércio de animais silvestres são ilegais e que apenas pessoas autorizadas pelo Ibama podem criá-los.

Atividade 8. Orientar os estudantes a retomar as atividades 6 e 7 e verificar se mudariam seus registros após estudarem mais sobre os mamíferos. Estimulá-los a compartilhar com a turma se realizaram alterações em seus registros e a explicar por que decidiram alterá-los.

Atividades 9 e 10. Podem ser solicitadas como tarefa de casa para que eles compartilhem com toda a turma na aula seguinte.

As atividades 6 a 10 promovem o desenvolvimento das habilidades EF03CI04 e EF03CI06.

Boxe complementar:

Recurso complementar

FAUNA Silvestre. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Disponível em: http://fdnc.io/f8i. Acesso em: 18 maio 2021.

Nessa página do Ibama, podem ser esclarecidas dúvidas sobre os animais silvestres e as leis ambientais que os protegem.

Fim do complemento.

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades propostas na seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o desafio proposto na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos construídos até o momento.

Ao final dessa sequência didática, espera-se que as seguintes noções tenham sido construídas:

• Identificação das características dos grupos das aves e dos mamíferos.
• Classificação dos vertebrados em cinco grupos: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

  Atividade 1. Espera-se que os estudantes percebam que o “voo” não é uma característica exclusiva das aves.

  Atividade 2. Espera-se que os estudantes percebam que tanto répteis quanto mamíferos podem viver no ambiente aquático.

  Avaliação de processo

  A seção Ligando os pontos pode ser utilizada como avaliação de processo, pois são apresentados na imagem representantes de todos os grupos de vertebrados estudados. Dessa forma, é possível sistematizar os conceitos construídos no capítulo.

  As atividades propostas nessa seção dão a oportunidade aos estudantes de coletar evidências de aprendizagem para as habilidades EF03CI04 e EF03CI06. Retomar a rubrica de avaliação indicada na Conclusão desta unidade e verificar o progresso da aprendizagem dos estudantes, mapeando toda a turma e criando propostas de intervenção e recuperação das aprendizagens, se necessário.

Ciências em contexto

A leitura dos quadrinhos possibilita uma discussão sobre a taxonomia ao apresentar o desafio para a classificação dos animais, se considerarmos outras características, além das externas.

Reforçar os critérios de classificação que são utilizados ao organizar os animais em grupos. Podem ser apresentados outros fatores, além de características externas, como estruturas internas e até mesmo o estudo de fósseis, para agrupar ou separar os seres vivos. Também é possível abordar a descoberta de novas espécies, sugerindo que os estudantes pesquisem novas espécies nomeadas recentemente no Brasil.

Atividade 1. Propor a leitura do texto inicial e da tirinha. É esperado que os estudantes reconheçam a importância da classificação dos animais para organizar os estudos científicos da área e que ao divulgar essas informações para a população espera-se gerar a conscientização da importância de preservar as espécies.

Gestão da aula – Roteiro da seção Ciências em contexto

Tabela: equivalente textual a seguir.

Vamos retomar

Propor a resolução das atividades de revisão das aprendizagens da unidade. Os estudantes podem realizá-las no caderno ou em folha avulsa para entregar ao professor.

Com as atividades 2 e 3 é esperado que os estudantes:

• identifiquem e classifiquem os animais da imagem nos cinco grupos de vertebrados.
• identifiquem os principais critérios de classificação dos animais vertebrados.
• identifiquem as principais características da nossa espécie, como vivíparos, vertebrados e mamíferos.

  As atividades possibilitam a revisão dos conteúdos e o acompanhamento das aprendizagens da turma para as habilidades EF03CI04, EF03CI05 e EF03CI06.

  Preparação para a próxima aula

  Solicitar a lista de animais e as pesquisas sobre eles antecipadamente, como tarefa de casa. Organizar e disponibilizar os materiais aos estudantes, como folhas de papel sulfite, cartolinas, lápis de cor, giz de cera e canetinhas.

Mão na massa

Objetivos de aprendizagem

• Colaborar na construção de um projeto coletivo.
• Elaborar uma lista dos animais da região e pesquisar suas principais características.
• Desenvolver a criatividade e criar uma mascote para a escola.

  Evidências de aprendizagem

• Produção da lista de animais e pesquisas sobre suas características.
• Participação e colaboração ao longo do projeto.

  Realizar a leitura compartilhada do texto inicial e estimular os estudantes a levantarem hipóteses sobre as mascotes retratadas nas imagens.

  Solicitar aos estudantes que pesquisem e listem alguns animais nativos da região e suas características. Em grupos, eles devem compartilhar as listas e as pesquisas para que o grupo escolha o animal a ser retratado como mascote. Mediar esse momento de debate e escolha nos grupos, auxiliando-os se surgirem conflitos. Quando todos os grupos terminarem, devem apresentar suas propostas de mascotes para a turma.

  Organizar a votação para a escolha da mascote da escola e explicar a importância da votação como processo democrático.

  A atividade estimula e promove o trabalho colaborativo e a criatividade. O processo de construção deve ser mais valorizado que o produto, já que nessa faixa etária nem sempre esse produto terá um bom resultado. Com a atividade proposta os estudantes também contextualizam e resgatam as aprendizagens construídas ao longo da unidade.

  Gestão da aula – Roteiro da seção Mão na massa

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da atividade.	Ler o texto inicial e as orientações de como fazer.	Acompanhar a leitura e as orientações do professor.	Livro didático.
  Execução. Votação com a turma.	Acompanhar e orientar as produções dos grupos. Propor a votação e escolha da mascote com toda a turma.	Criar a mascote escolhida pelo grupo. Apresentar a proposta de mascote para a turma. Escolher a mascote da escola por votação.	Livro didático e materiais diversos.