106

UNIDADE 4. Formas de orientação no espaço e no tempo

Imagem: Ilustração complementar das páginas 106 e 107. Faixada de rua e calçada. Um carro sobe um balão de fala com destaque de um mapa apresentando a rota de mapa no canto superior direito. Atrás, um homem observa uma placa com direções e informações. Ao lado, menina sega um celular que apresenta a distância entre ela e o taxi em rota. Em seguida, um homem e uma mulher correndo com relógio marcando batimentos cardíacos e passos. Acima, um avião com destaque de uma bússola. Fim da imagem.

107

Boxe complementar:

Primeiros contatos

  1. Você reconhece os elementos destacados na imagem? Para que eles são usados?
  1. Você sabe o que representam as letras N, S, L e O indicadas no painel do avião?
  1. Em sua opinião, no passado, como as pessoas se localizavam e mediam o tempo sem as ferramentas que aparecem em destaque?

Fim do complemento.

108

DESAFIO À VISTA!

Capítulo 13

Neste capítulo, você vai identificar formas de orientação e localização a partir da observação do céu.

Como é possível se localizar por meio da posição aparente do Sol no céu?

CAPÍTULO 13. Orientação e localização

Leia as notícias em voz alta e responda.

Ambiente e tecnologia mudaram os navegadores, diz Amyr Klink

O único explorador até hoje capaz de remar sozinho da África ao Brasil comemora em 18 de setembro [2014] os 30 anos de seu desembarque na Bahia. A reflexão que Amyr Klink, 59, oferece agora é a de que a experiência de navegar o mundo se tornou diferente: facilitada pela tecnologia [...].

FONTE: Rafael Garcia. Ambiente e tecnologia mudaram os navegadores, diz Amyr Klink. Folha de S.Paulo , set. 2014. Disponível em: http://fdnc.io/feG. Acesso em: 8 jun. 2021.

Imagem: Fotografia. Homem de cabelo curto castanho, vestindo casaco preto. Está segurando um binóculo. Atrás há mar e geleiras. Fim da imagem.

LEGENDA: Amyr Klink na Antártica em 2010. FIM DA LEGENDA.

Família Schurmann chega a Itajaí após viagem de 812 dias pelo mundo

O veleiro Kat navegou por cerca de 30 mil milhas, ou 50 mil quilômetros, em quatro oceanos. A primeira volta ao mundo da família Schurmann ocorreu há mais de 30 anos. Nesta [segunda] viagem [de 2014 a 2016], conseguiram rever antigos amigos e descobrir novos lugares.

FONTE: Família Schurmann chega a Itajaí após viagem de 812 dias pelo mundo. G1 , 10 dez. 2016. Disponível em: http://fdnc.io/feF. Acesso em: 8 jun. 2021.

Imagem: Fotografia. Vista de pessoas com camiseta branca e calça cinza. Estão em um barco atracado no porto. Ao redor há pessoas acenando. Fim da imagem.

LEGENDA: Chegada da família Schurmann ao porto de Itajaí, SC, 2016. FIM DA LEGENDA.

  1. Qual foi o meio de transporte utilizado nas viagens realizadas por Amyr Klink e pela família Schurmann?

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Qual é a diferença entre as formas de localização utilizadas por Amyr Klink há mais de 30 anos e pela família Schurmann em sua viagem mais recente? Se for preciso, pesquise.

109

Atualmente, há várias maneiras de encontrar um lugar e muitos instrumentos que indicam nossa localização.

Pelos smartphones, por exemplo, podem ser utilizados sistemas como o GPS – do inglês, Global Positioning System, ou Sistema de Posicionamento Global –, que orientam automóveis, aviões e pessoas. Mas será que há outra forma de indicar nossa localização sem usar esses instrumentos?

Deslocar-se em locais conhecidos, como no local onde moramos, não é tão complicado quanto o deslocamento em outros locais que não conhecemos bem.

Imagine que você esteja em uma floresta ou no meio de um oceano, sem mapas, sem sinal de internet nem instrumentos mais modernos para localização. Como você faria para se orientar?

Observando a natureza, os seres humanos perceberam que poderiam se orientar pelos astros, como o Sol e as outras estrelas, e pela regularidade dos movimentos destes no céu. Eles notaram que o Sol aparecia todas as manhãs, aproximadamente, na mesma direção do horizonte, e desaparecia ao entardecer no lado oposto.

Imagem: Ilustração. Celular destacando distância em mapa de uma extremidade à outra. Fim da imagem.

LEGENDA: Atualmente, a maioria dos smartphones tem a tecnologia de GPS. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Casa com porta e janela na faixada. Ao lado, uma árvore. Atrás, o sol nasce à direita até pôr do sol à esquerda com setas traçando o caminho do sol. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática do nascer e do pôr do Sol. Esse astro aparece todos os dias aproximadamente na mesma direção e desaparece no lado oposto. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014. Disponível em: http://fdnc.io/9t3. Acesso em: 8 jun. 2021.

Boxe complementar:

Fique por dentro

Borboletas viajantes

Henrique Kugler. Ciência Hoje das Crianças, 11 set. 2014. Disponível em: http://fdnc.io/bBZ. Acesso em: 8 jun. 2021.

O artigo apresenta a jornada de migração das borboletas monarca na América do Norte e explica como esses animais usam a luz do Sol para se localizar.

Fim do complemento.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. No lugar em que você mora, você já observou qual é o lado mais iluminado pela manhã? E no final da tarde?

110

Atividade prática

Orientando-se pelo Sol

Vamos encontrar as direções com base na observação do movimento aparente do Sol?

Do que vocês vão precisar

Observação: ATENÇÃO: Apenas adultos devem manusear tesouras e outros objetos cortantes ou pontiagudos. Fim da observação.

  1. Cole o papel sulfite na base de papelão. Com a ajuda de um adulto, corte o palito de churrasco para ele ficar com 13 centímetros. Em seguida, espete o palito no meio da borda maior do papel sulfite, sem incliná-lo. Se necessário, use fita adesiva para fixá-lo melhor.
Imagem: Ilustração. Pedaço de papelão retangular com folha sulfite com haste em pé no centro superior da estrutura. Fim da imagem.
  1. Procure um local onde haja iluminação direta do Sol tanto no período da manhã quanto no da tarde. Posicione o instrumento que você construiu nesse local.
    • Descreva o que ocorre quando o Sol ilumina o instrumento.
    1. No período da manhã, posicione o instrumento de forma que a sombra do palito fique em posição semelhante à que está na ilustração abaixo. Sem tirar o instrumento do lugar, com o giz de cera, trace uma linha sobre a sombra projetada no papel. Mantenha o instrumento no mesmo local para realizar as próximas etapas.
Imagem: Abaixo, ilustração indica sombra levemente à esquerda. Fim da imagem.

LEGENDA: Representações esquemáticas das etapas de montagem do experimento. (Imagens sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

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  1. Amarre o giz de cera com o barbante e prenda a outra ponta do barbante na base do palito, formando um tipo de compasso. Segurando o palito no lugar, trace um arco de circunferência a partir da extremidade da linha desenhada pela manhã. Certifique-se de manter sempre o barbante esticado e de não inclinar o palito.
Imagem: Ilustração. Pedaço de papelão retangular com folha sulfite com haste em pé no centro superior da estrutura.  Fim da imagem.
  1. Faça novas observações no período da tarde até que a extremidade da sombra do palito encontre o arco novamente.
  1. Trace uma linha com o giz de cera sobre a linha de sombra produzida nesse horário.
    • A sombra projetada pelo palito mudou de lugar? Como você poderia explicar isso?
Imagem: Abaixo, ilustração indica sombra levemente à esquerda. Uma linha ligada a um giz o arrastas pela imagem formando um arco.  Fim da imagem.
  1. Agora, usando a régua e o giz de cera, trace uma nova linha unindo as extremidades das linhas que você traçou no período da manhã e no período da tarde. Nessa nova linha, faça uma seta que aponte na direção da linha feita na sombra da tarde.
Imagem: Abaixo, sombras marcadas indicam à esquerda sombra da manhã e à direita sombra da tarde. Fim da imagem.

LEGENDA: Representações esquemáticas das etapas de montagem do experimento. (Imagens sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.
Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. Observe a imagem que você desenhou no papel sulfite, converse com seus colegas e responda.
    • Para qual direção vocês consideram que a seta está apontando: norte, sul, leste ou oeste? O que ocorre nessa direção: o nascer do Sol ou o pôr do Sol?

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Pontos cardeais

Na Atividade prática, a estrutura que você criou com o palito é chamada de gnômon. Com base em observações como as que foram feitas nessa atividade, que tomam como referências o movimento aparente do Sol e a sombra projetada por um gnômon, foram estabelecidos os pontos cardeais – norte, sul, leste e oeste.

A linha que você traçou ao final das observações na Atividade prática indica as direções leste-oeste. O leste está na direção apontada pela seta e, o oeste, na direção oposta.

  1. Pesquise o nome que se dá à imagem abaixo.
Imagem: Ilustração. Rosa dos ventos indicando norte, sul, leste e oeste. Fim da imagem.
  1. Coloque o instrumento que você produziu na mesma posição em que foi feita a Atividade prática. Usando-o como orientador, identifique na paisagem ao seu redor o que existe em cada uma das direções: norte, sul, leste e oeste.
  1. Leia as orientações na imagem e localize os pontos cardeais.
Imagem: Ilustração. Vista de cidade com quatro crianças sobre uma praça com um obelisco no centro. Ao redor há prédios e números pelo desenho. À frente, das crianças, está um parque com árvores indicando o número 1. À esquerda das crianças está um prédio azul com o número 2. À direita das crianças está uma casa vermelha com o número 3. Atrás das crianças está um prédio amarelo com o número 4. Menino de cabelo curto preto, vestindo camiseta verde e calça branca diz “eu brinco no parque que fica ao norte do obelisco”. Menina de cabelo preso loiro, vestindo camiseta rosa e calça branca diz “eu moro a leste do obelisco na casa vermelha”. Menino de boné branco, vestindo camiseta branca e azul e calça vermelha diz “eu estudo a oeste do obelisco em um prédio azul”. Menina de cabelo curto castanho, vestindo camiseta verde e calça branca diz “eu moro ao sul do obelisco, em um prédio amarelo. Fim da imagem.

Observação: (Imagem sem escala; cores fantasia.) Fim da observação.

  1. Você conseguiu localizar os pontos descritos pelas crianças? Como você fez isso?
  1. Faça a correspondência entre os numerais que aparecem na imagem e os pontos cardeais.

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Boxe complementar:

Quero saber!

Podemos determinar os pontos cardeais à noite?

Sim! Não é apenas o Sol que nos fornece informações sobre essa orientação. À noite, também é possível determinar os pontos cardeais, com alguma precisão, utilizando a constelação chamada Cruzeiro do Sul. Essa constelação pode ser vista durante quase o ano inteiro no hemisfério sul, onde se encontra o Brasil.

Em uma noite de céu estrelado, procure a constelação Cruzeiro do Sul e localize nela a estrela mais brilhante, conhecida como Estrela de Magalhães. Trace, na direção dessa estrela, uma linha imaginária equivalente a quatro vezes e meia a haste maior da cruz. A partir daí, trace uma linha imaginária reta para o chão. O encontro dessa linha com a linha do horizonte indicará, de forma aproximada, a direção sul. Determinado esse ponto cardeal, você saberá onde ficam os demais.

Imagem: Ilustração. Menina de cabelo curto castanho preso em um rabo de cavalo, vestindo camiseta amarela e bermuda branca, de costas para ilustração, em direção à mata e mar no horizonte. Acima, uma estrela indicando estrela de Magalhães. Possui setas indicando direções: À frente da menina, indica sul; Às costas indica norte; À direita, indica oeste; À esquerda, indica leste. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática de como determinar a direção Sul por meio da estrela de Magalhães. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

As estrelas na bandeira do Brasil

Na bandeira do Brasil, estão desenhadas 27 estrelas, que representam cada um dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Cinco dessas estrelas representam a constelação do Cruzeiro do Sul.

Imagem: Ilustração. Bandeira do brasil retangular verde, com losango amarelo e círculo azul no centro. Possui 27 estrelas, sendo 26 abaixo e uma 1 acima da faixa branca indicando “ordem e progresso”. Fim da imagem.

LEGENDA: Bandeira do Brasil. FIM DA LEGENDA.

Fim do complemento.

114

Imagem: Ilustração. Homem de cabelo curto preto e barba curta, vestindo toga branca e túnica roxa. Está segurando uma pedra com outra pedra se atraindo. Atrás há templos de colunas cilíndricas brancas contornando estrutura retangular. Abaixo, a explicação: Há mais de dois mil anos, os gregos já conheciam um tipo de rocha que atraía pequenos pedaços de ferro. É a magnetita. A característica de atrair ferro e outros materiais é chamada de magnetismo. Ilustração. Homem de cabelo curto preto e barba curta, vestindo toga branca e túnica roxa. Está sentado em frente a uma mesa com pergaminhos escritos e uma estrutura de madeira pendurando um fragmento em forma de graveto de uma pedra de magnetita. Abaixo, a explicação: Pendurando um fragmento de magnetita em um fio, os gregos observaram que a rocha sempre se orientava na mesma direção: norte-sul. Ilustração. Dois homens observando uma bússola antiga em um navio. Homem de cabelo curto preto em coque, vestindo túnicas pretas. Homem de cabelo longo castanho, vestindo armadura. Abaixo, a explicação: Há cerca de mil anos, os chineses passaram a usar essa rocha para fazer uma bússola simples, empregada para orientar viagens de navio. As primeiras bússolas eram feitas com um fragmento da magnetita apoiado em um pedaço de cortiça, que boiava livremente em uma vasilha com azeite ou água. Ilustração. Bússola moderna indicando com dois ponteiros, as direções norte, nordeste, leste, sudeste, sul, sudoeste, oeste, nordeste. Abaixo, a explicação: A bússola atual consiste em uma agulha com propriedades magnéticas, como as da magnetita. Essa agulha pode girar livremente e tem uma extremidade pintada de vermelho. O usuário da bússola precisa mover o painel sob a agulha, de forma que a letra N (norte) se alinhe com a extremidade vermelha da agulha. O funcionamento da bússola se baseia na combinação do magnetismo da agulha com o magnetismo da Terra. Definida a direção norte e, com a ajuda da rosa dos ventos, podemos determinar qualquer outra direção desejada.  Fim da imagem.

115

Magnetismo da Terra

Observe as imagens que mostram dois ímãs.

Imagem: Ilustração. Destaque de duas mãos segurando dois pedaços de imã com dois polos. Ao lado, imagem indica polos opostos se unindo. Em seguida, imagem indica polos iguais se expelindo. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática de ímãs. (Imagens sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

  1. Você já tentou fazer algo semelhante ao que aparece nas imagens?
    • Tente fazer o mesmo e explique o que ocorre. Se for preciso, pesquise.

      A Terra se comporta como um grande ímã. Seu núcleo é formado por metais, como o ferro e o níquel, que atraem a agulha da bússola para a direção norte, de forma aproximada. Os ímãs sempre têm dois polos, um deles é denominado norte e o outro, sul.

      O polo norte geográfico coincide, de maneira aproximada, com o polo sul magnético; e o polo sul geográfico coincide com o polo norte magnético.

Imagem: Ilustração. Representação do globo terrestre com ponteiros de bússola. Na parte superior, indica polo sul magnético e polo norte geográfico. Na parte inferior, polo sul geográfico e polo norte magnético. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática dos polos magnéticos e geográficos da Terra. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014. Disponível em: http://fdnc.io/9t3. Acesso em: 8 jun. 2021.

  1. Assista ao experimento “Esponja magnética para limpar vidros ‘impossíveis’” (disponível em: http://fdnc.io/feP; acesso em: 8 jun. 2021). Em seguida, explique como o experimento funciona. Utilize seus conhecimentos sobre os polos dos ímãs em sua explicação.

    Observação: ATENÇÃO: Esse experimento deve ser executado com a supervisão de um adulto. Fim da observação.

116

LIGANDO OS PONTOS

Capítulo 13

  1. Leia o texto em voz alta e responda.

    GPS: a tecnologia da bússola moderna

    A evolução dos mapas [...] [e a conquista espacial] possibilitaram o surgimento da bússola moderna: o GPS (Sistema de Posicionamento Global, na sigla em inglês). [...]

    Hoje, além de indicarem o caminho, alguns dispositivos mostram também a rota mais curta, a de menos trânsito e se há algum problema durante o percurso. [...]

    Por trás do GPS há um complexo sistema de satélites – 24, na verdade – que dialogam entre si e apontam as posições em milionésimos de segundo. As coordenadas não são usadas só por motoristas. Aviões e embarcações também se orientam por elas. [...]

    FONTE: GPS: a tecnologia da bússola moderna. Petrobras , 25 jun. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/feQ. Acesso em: 8 jun. 2021.

Imagem: Ilustração. Globo terrestre com satélites por toda a órbita. Quatro satélites ligam uma linha no Brasil, e ao lado, destaca um celular com mapa indicando um ponto. Fim da imagem.

LEGENDA: O GPS funciona com 24 satélites que circundam a Terra em uma altitude de aproximadamente 20.200 km e a uma velocidade de quase 11.500 km/h. Em qualquer lugar do mundo, o aparelho receptor capta as informações de pelo menos quatro desses satélites e, assim, consegue determinar a localização do usuário. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

  1. Quais são os usos do GPS no dia a dia das pessoas? Por que ele é chamado de bússola moderna?
  1. De que aparelhos a tecnologia do GPS pode ser acessada?
  1. Além do uso de instrumentos como o GPS e a bússola, quais são as outras formas de nos localizarmos?

117

  1. De que maneira podemos localizar as direções utilizando os dois instrumentos representados abaixo?
Imagem: Ilustração. Gnômon formado por círculo sobre areia com dois pontos. No centro do círculo há um pedaço de madeira disposto em pé. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática de gnômon. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Bússola circular preta indicando norte, sul, leste e oeste. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática de bússola. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Usando um ímã em barra e uma bússola, como você faria para identificar os polos do ímã?
Imagem: Fotografia. Uma chapa retangular de imã. Ao lado, uma bússola, o norte dela está apontado para o imã. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática de um ímã em barra e de uma bússola. (Imagens sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

  1. Conhecer a posição dos pontos cardeais na hora de fazer uma construção facilita a escolha da localização de cômodos e de janelas para o melhor aproveitamento da luz do Sol.
    1. Identifique os pontos cardeais no esquema a seguir.
Imagem: Esquema. Ilustração do sol no ciclo do pôr-do-sol à esquerda, posicionando em seguida no centro da imagem e, em seguida, no canto direito da imagem. Abaixo, planta de uma casa indicando pontos. À esquerda, ponto I. Acima, ponto II. À direita, ponto III. Abaixo, ponto IV. Fim da imagem.
  1. Qual deve ser a direção das janelas para o melhor aproveitamento da luz natural no período da manhã?

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DESAFIO À VISTA!

Capítulo 14

Neste capítulo, você vai identificar elementos envolvidos na elaboração de calendários.

Como é feito o registro da passagem do tempo?

CAPÍTULO 14. A marcação do tempo

  1. Leia a reportagem, pesquise o significado das palavras desconhecidas e responda.

    Cientista recria observatório indígena em Santa Catarina

    Versão moderna de “relógio solar” guarani será inaugurada em praia de Garopaba. [...]

    Quatro possíveis exemplares de gnômon, feitos de pedra, foram achados pelo pesquisador [Germano Afonso, doutor em Astronomia] em Garopaba, um deles ainda com rochas menores dispostas à sua volta. O funcionamento é simples e engenhoso: a luz do Sol faz com que o monólito vertical projete sua sombra no chão [...].

    A variação do caminho aparente do Sol no céu ao longo do ano é, assim, registrada, e com um pouco de prática de observação se torna possível determinar tanto a hora do dia quanto [...] os pontos cardeais. [...]

    FONTE: Reinaldo José Lopes. Cientista recria observatório indígena em SC. G1 , 27 set. 2007. Disponível em: http://fdnc.io/feW. Acesso em: 8 jun. 2021.

Imagem: Fotografia. Vista de campo com gnômon formada por pedra maior e semicírculo formando por pedras menores. No horizonte da imagem está o mar. Fim da imagem.

LEGENDA: Gnômon de pedra em observatório astronômico indígena (Garopaba, SC, 2020). FIM DA LEGENDA.

  1. Como esse tipo de instrumento possibilita marcar o decorrer das horas ao longo do dia?
  1. O que serve como ponteiro do relógio?
  1. Cite alguns exemplos da importância do uso de instrumentos de medida do tempo.
  1. Leia o texto para seus familiares e pergunte quais são os recursos que eles conhecem para medir a passagem do tempo.

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Relógio de sol

Em nosso dia a dia, encontramos várias referências de tempo: hora, dia, ano. Afinal, como foi possível chegar até esses padrões?

A observação dos astros, como o Sol, as outras estrelas e a Lua, foi o ponto de partida para a medição do tempo. A identificação do movimento aparente desses astros e sua aparência no céu demonstram um fenômeno periódico, ou seja, que sempre se repete, determinando algumas de nossas unidades de tempo.

As sombras projetadas pelo Sol durante o dia mudam de direção e de tamanho. Observe a imagem abaixo.

Imagem: Ilustração. Gnômon formado por estaca de madeira. Ao redor, os pontos da esquerda para direita: A, B, C, D, E, F G. O ponto D está no centro. Da direita para esquerda, está o nascer do sol até o pôr do sol.  Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática das sombras projetadas pelo Sol durante um dia. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014. Disponível em: http://fdnc.io/9t3. Acesso em: 18 maio 2021.

Logo depois de o Sol nascer, a sombra da haste (gnômon) é a maior possível; ao meio-dia, o Sol está mais alto no céu, e a sombra é a menor possível; finalmente, logo antes de o Sol se pôr, a sombra volta a ser a maior possível.

  1. Que letras representam as sombras do período da manhã, antes do meio-dia?
  1. Que letra representa a sombra do meio-dia?
  1. Que letras representam as sombras do período da tarde, após o meio-dia?

    Essa observação foi importante para a utilização do relógio de sol, que mede a passagem do tempo com base no movimento aparente do Sol durante um dia.

    Observação: Você já descreveu, no 2º ano, a posição aparente do Sol durante o dia observando o tamanho da sombra projetada. Relembre essa atividade e converse com os colegas. Fim da observação.

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O relógio de sol mais simples é o gnômon. Nele, à medida que o Sol se movimenta, a sombra do gnômon muda de tamanho e posição, indicando a passagem do tempo.

Civilizações muito antigas, como a dos babilônios e a dos egípcios, já usavam o relógio de sol para medir o tempo. Os egípcios foram os primeiros a separar o dia em pequenas partes.

Imagem: Fotografia. Pedaço de papel com relógio de sol formado por semicírculo com linhas dividindo. Sobre a área reta, no centro, há um ponto demarcado. Fim da imagem.

LEGENDA: Relógio de sol com mais de 3.300 anos descoberto no Egito por pesquisadores da Suíça. No encontro das linhas retas, há uma cavidade para inserir um pino que projeta uma sombra para mostrar as horas do dia. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Relógio do sol com linha no centro de uma barra retangular. Ao redor, um círculo de ferra oco transpassando pela barra. Fim da imagem.

LEGENDA: Relógio de sol no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, RJ (2019). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Relógio do sol em escultura sobre um pilar. Fim da imagem.

LEGENDA: Relógio de sol vertical em São Paulo, SP (2018). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Destaque de relógio de sol sobre o chão com marcações. No centro está uma mulher de cabelo curto, vestindo camiseta branca e bermuda preta, está de costas para fotografia. Ao redor da praça há prédios e algumas árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Relógio de sol horizontal: neste exemplo, o gnômon é a própria pessoa que vê a sua sombra marcando a hora (Nice, França). FIM DA LEGENDA.

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  1. Ao observar as imagens dos relógios de sol, você percebeu que eles apresentam marcações somente em metade de uma circunferência? Tente explicar o motivo para isso.
  1. Em sua opinião, o que faz o relógio de sol não ser um instrumento utilizado com muita frequência para a marcação do tempo?

Boxe complementar:

Quero saber!

Existiam instrumentos que mediam o tempo sem depender da observação dos astros?

A clepsidra ou relógio de água foi um dos primeiros instrumentos criados para medir o tempo depois do relógio de sol. Esse relógio apresenta dois recipientes, colocados em níveis diferentes, um deles com a água, e o outro inicialmente vazio. A água é transferida de forma controlada para o recipiente vazio, e observa-se o tempo decorrido por uma escala.

A ampulheta é outro instrumento utilizado para medir o tempo. É formada por dois recipientes transparentes e simétricos que se comunicam entre si por um pequeno orifício. O tempo que a areia leva para passar de um recipiente para o outro pelo orifício corresponde a um período determinado de tempo, que é sempre o mesmo em cada ampulheta. As menores ampulhetas, por exemplo, contam segundos ou apenas alguns minutos; as maiores podem contar uma hora ou até mais, dependendo do tamanho de seus recipientes e do orifício entre eles.

Imagem: Fotografia. Recipiente em formato de xícara com fundo também aberto. Fim da imagem.

LEGENDA: Clepsidra antiga exposta no Museu Arqueológico da Ágora de Atenas, na Grécia. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Ampulheta de vidro com despejo de areia de uma extremidade à outra. Fim da imagem.

LEGENDA: Ampulheta. FIM DA LEGENDA.

Fim do complemento.

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Calendários

Observe a imagem.

Imagem: Ilustração. Calendário do ano de dezembro de 2023. A contagem se inicia na sexta-feira e se encerra no dia 31 em um domingo. Dia 5 destaca lua minguante. Dia 12 indica lua nova. Dia 19 indica lua cheia. Dia 27 indica lua cheia. Fim da imagem.
  1. De onde essa folha foi retirada? O que ela representa?
  1. Que período de tempo está marcado na folha representada na imagem?
  1. O que significam os símbolos que estão acima de alguns números?

    10. Para que utilizamos os calendários?

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Atividade prática

A Lua e o calendário mensal

Você já observou a Lua em diferentes momentos do mês? Percebeu as diferentes aparências desse astro?

Nesta atividade, você vai observar a Lua em todos os dias de um mês.

Imagem: Ilustração. Modelo de calendário com um espaço para desenho da lua. Fim da imagem.
Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.
  1. Compare seus desenhos com os de um colega. O que vocês observaram em relação à aparência da Lua?
  1. A Lua muda de aparência de forma contínua e gradual, sempre seguindo uma mesma sequência. Represente as quatro principais aparências dessa sequência, iniciando pela etapa na qual a Lua não está visível.
  1. Quanto tempo demora a mudança entre uma aparência e outra, das quatro representadas na questão anterior?
  1. Qual é a relação entre o calendário mensal, ou seja, o mês, e as mudanças na aparência da Lua?
  1. Quantos meses tem um ano? Como são chamados esses meses?

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A criação do calendário está diretamente ligada à observação dos movimentos periódicos da Lua e da movimentação aparente do Sol. Há muito tempo, o ser humano sentiu necessidade de organizar o tempo para comemorar suas festas religiosas e, principalmente, para saber a melhor época de realização das atividades agrícolas e comerciais.

Existem muitos tipos de calendário, e a maioria deles tem como base o comportamento dos astros.

Calendário gregoriano

O calendário gregoriano foi criado na Europa em 1582, por iniciativa do papa Gregório XIII. É o calendário mais usado no mundo atualmente. Ele organiza, em um mesmo sistema, eventos relacionados às fases da Lua e também ao movimento da Terra ao redor do Sol. O calendário gregoriano agrupa o tempo em anos, e cada ano tem 365 dias.

A Terra demora aproximadamente 365 dias e 6 horas, ou seja, um ano, para dar uma volta completa em torno do Sol – movimento chamado de translação. O movimento que a Terra faz em torno de si mesma é chamado de rotação. Ele dura 24 horas, ou seja, um dia.

Imagem: Esquema. Ilustração do sol com o ciclo da terra em quatro etapas formando uma volta completa pelo sol e sentindo anti-horário. Também, seta indica rotação da terra em sentido anti-horário. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática dos movimentos de translação e de rotação da Terra. As setas amarelas representam o movimento de translação. As setas vermelhas representam o movimento de rotação. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014. Disponível em: http://fdnc.io/9t3. Acesso em: 8 jun. 2021.

Boxe complementar:

Fique por dentro

Por que existem os anos bissextos?

Laboratório Aberto de Interatividade, Universidade Federal de São Carlos, 22 mar. 2017. Duração: 2 min. Disponível em: http://fdnc.io/ff3. Acesso em: 8 jun. 2021.

O vídeo explica por que o calendário gregoriano, usado por nós, possui um dia a mais a cada quatro anos.

Fim do complemento.

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Seguindo o ciclo lunar, o ano é dividido em doze meses com 30 ou 31 dias cada um, com exceção do mês de fevereiro, que pode ter 28 ou 29 dias. Essa variação no mês de fevereiro ocorre para corrigir as seis horas que sobram da contagem de dias todo ano. Por isso, a cada quatro anos, essas seis horas são somadas e formam mais um dia, que é incluído no mês de fevereiro. Esse ano passa a ter 366 dias e é chamado de ano bissexto .

Imagem: Ilustração. Calendário de 2023 anual. Fim da imagem.

LEGENDA: Calendário do ano de 2023. FIM DA LEGENDA.

  1. Quais são as características do calendário gregoriano?
  1. Sabendo que o ano de 2008 foi bissexto, descubra se o ano em que você nasceu foi bissexto ou não.

    Calendário chinês

    O calendário chinês é o mais antigo de que se tem registro e também combina o ciclo solar com os ciclos lunares. No entanto, em vez de adicionar um ano bissexto, os chineses acrescentam um mês a cada três anos, aproximadamente. O calendário chinês, além de contar o tempo em anos, também considera ciclos de doze anos, em que cada ano recebe o nome de um animal correspondente ao horóscopo chinês: rato, boi, tigre, coelho, dragão, serpente, cavalo, carneiro, macaco, galo, cão e porco.

Imagem: Ilustração. Calendário com símbolos de animais e escritas em mandarim. Inicia no ano 2014 e vai até o ano 2024. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação do calendário chinês. FIM DA LEGENDA.

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Calendário islâmico

O calendário islâmico baseia-se somente no ciclo lunar. Ele é composto de doze meses de 29 ou 30 dias e, no total, tem em torno de 354 dias. Pesquisadores apontam que a Hégira (migração de Maomé de Meca para Medina, em 16 de julho de 622 d.C.) marcou o início do calendário islâmico. Festas religiosas, como o Ramadã ou o Ano-novo islâmico, são celebradas de acordo com esse calendário.

Imagem: Ilustração. Calendário islâmico em círculo com ilustração de um castelo e uma lua em uma estrela no centro. Ao redor do dizeres do calendário. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação do calendário islâmico. FIM DA LEGENDA.

Calendários indígenas

Alguns povos indígenas usam o ciclo da Lua, outros usam a cheia dos rios ou as atividades agrícolas para montar seus calendários.

Em suas representações, alguns calendários mostram as atividades do povo indígena no decorrer do ano.

Imagem: Ilustração. Calendário em círculo dividido em doze partes com uma ilustração em cada mês. Janeiro: ilustração de um milho plantado e uma espiga de milho. Fevereiro: ilustração de um peixe no rio. Março: ilustração de um abacaxi (abacaxi). Abril: Ilustração de peixes sobre uma grelha em fogueira (pescaria). Maio: ilustração de uma árvore cortada (derrubada). Junho: ilustração de um pássaro voando (tempo da gaivota). Julho: Tartaruga com um ovo sobre a praia (tartaruga bota ovo). Agosto: Fogueira e oca decorada (festa kuarup). Setembro: mandiocas plantadas (plantio de mandioca).  Outubro: árvore com frutos (pequi). Novembro: ilustração do sol (verão). Dezembro: Plantação de melancia (melancia). Fim da imagem.

LEGENDA: Representação do calendário feito pelo povo da etnia Suyá, que vive no parque do Xingu, no Mato Grosso. FIM DA LEGENDA.

  1. Observe o calendário indígena e, com base nele, responda.
    1. Qual é o melhor mês do ano para o plantio de milho?
    1. Qual é o melhor mês do ano para o plantio de mandioca?

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LIGANDO OS PONTOS

Capítulo 14

  1. Observe as sombras da árvore e do menino nos quadrinhos e responda.
Imagem: Ilustração. Menino de cabelo curto castanho, vestindo camiseta azul e bermuda vermelha. Está observando uma árvore que muda a posição das sombras nas fotos a seguir. 1`: sombra à direita. 2: sombra abaixo. 3: sombra à esquerda. Fim da imagem.
  1. O que os quadrinhos mostram por meio da projeção das sombras da árvore e do menino?
  1. Qual dos quadrinhos representa o meio-dia? Como você chegou a essa conclusão?
  1. Observe a imagem e responda.
Imagem: Ilustração. Relógio do sol em meia lua indicando o horário 10:00. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática de um relógio de sol. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

  1. Qual é a importância da marcação do tempo por um instrumento como o relógio?

128

  1. Leia o texto e responda.

    Por que a semana tem sete dias?

    [...] A resposta está no céu. Ao olharem para a Lua, povos antigos notaram que ela mudava de aparência em intervalos regulares de tempo: aparecia cheia como uma bola (lua cheia), depois ia diminuindo até ficar pela metade (quarto minguante), continuava a diminuir até virar um aro bem fininho e desaparecer (lua nova) e, em seguida, voltava a crescer até ficar pela metade (quarto crescente). A separação entre cada fase dura sete dias e algumas horas [...].

    Talvez só isso já fosse suficiente para que o [ser humano] contasse períodos de sete dias, mas houve outro fator importante. Da Terra, observamos sete astros que se movem no céu – o Sol, a Lua e os cinco planetas que podemos avistar a olho nu: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Os antigos babilônios (povos que viveram na região onde hoje é o Iraque) acreditavam que cada um dos dias era regido por um desses astros.[...]

    FONTE: Por que a semana tem sete dias? Ciência Hoje das Crianças , 31 mar. 2014. Disponível em: http://fdnc.io/ff8. Acesso em: 8 jun. 2021.

Imagem: Ilustração. Homem de touca laranja com cabelo e barba longa castanho, vestindo camiseta azul. Está observando acima os planejas.  Fim da imagem.
  1. A aparência da Lua muda gradativamente em intervalos de tempo regulares. Qual é o intervalo de tempo entre uma aparência da Lua e a seguinte? Como é chamado esse intervalo de tempo?
  1. Pesquise o nome dos dias da semana em locais que utilizam o nome de astros para essa representação. Não se esqueça de indicar a fonte de consulta!
  1. Os calendários usados pelos diferentes povos são muito variados. O calendário islâmico, por exemplo, é lunar e nele cada mês é determinado pela aparência da Lua. Qual é o calendário que utilizamos e como ele é organizado?
  1. Com o objetivo de ajustar o calendário anual ao movimento da Terra ao redor do Sol, foi criado o ano bissexto. Explique o que é um ano bissexto.

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DESAFIO À VISTA!

Capítulo 15

Neste capítulo, você vai associar o movimento dos astros às estações do ano.

Por que os dias são mais longos que as noites no verão? Acontece o contrário no inverno?

CAPÍTULO 15. As estações do ano

Muitos fenômenos naturais acompanham as estações do ano e muitas mudanças ocorrem no clima e na vida de animais e de plantas. Em algumas regiões da Terra, essas mudanças são bem definidas e caracterizam as condições de temperatura, as chuvas e os seres vivos que habitam nesses lugares.

  1. As estações do ano costumam ser representadas por símbolos ou eventos característicos. Identifique as estações mostradas nas imagens.
Imagem: Fotografia. A: Vista de árvores florida com flores roxas por toda a árvore. Fim da imagem.

LEGENDA: Paisagem em São Paulo, SP, 2007. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. B: Pessoas em uma praia. Fim da imagem.

LEGENDA: Paisagem em Niterói, RJ, 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. C: Vista de árvores com folhas em tons alaranjados.  Fim da imagem.

LEGENDA: Paisagem em Santa Maria, RS, 2020. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. D: Vista de campo com uma árvore ao centro, a paisagem está coberta por uma fina camada de neve. Fim da imagem.

LEGENDA: Paisagem em Lajes, SC, 2020. FIM DA LEGENDA.

  1. Que característica de cada paisagem você utilizou para identificar as estações?
  1. Em sua opinião, qual é a relação do Sol com as estações do ano?

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Povos antigos já percebiam as mudanças nas condições climáticas que se repetem anualmente, sempre na mesma sequência. Em razão disso, determinavam suas atividades, como plantar, colher e se proteger do frio.

Observando um gnômon, sempre ao meio-dia, os povos antigos constataram que, nas épocas mais frias, a sombra projetada por ele era maior do que nas épocas mais quentes. Assim, concluíram que a incidência dos raios solares variava ao longo do ano e que este poderia ser dividido em estações.

Imagem: Ilustração. Campo aberto em vista em corte com um tronco de madeira liso em pé. No topo há entrada de raios de sol refletindo contra o tronco, formando e assim indicando a direção e distância do alcance do sol em disposição das sombras do tronco. Sombra mínima está indicando o verão e sombra máxima está indicando o inverno.  Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática da sombra de um gnômon, ao meio-dia, ao longo de um ano. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014. Disponível em: http://fdnc.io/9t3. Acesso em: 8 jun. 2021.

O inverno começa no dia em que a sombra do gnômon atinge sua extensão máxima ao meio-dia e termina no dia em ela que chega à metade dessa extensão ao meio-dia, quando começa a primavera. O verão inicia quando a extensão dessa sombra é mínima ao meio-dia e termina quando ela atinge a metade do comprimento máximo ao meio-dia, indicando o começo do outono.

Essas estações são bem marcadas pelas diferenças de temperatura em algumas regiões do planeta, enquanto em outras regiões essas diferenças são menos acentuadas.

Boxe complementar:

Fique por dentro

O giro das estações

Gilson Gomes Vieira. Ciência Hoje das Crianças, 282, set. 2016. Disponível em: http://fdnc.io/ffa. Acesso em: 8 jun. 2021.

O artigo mostra, de maneira ilustrada, como ocorrem as estações do ano.

Fim do complemento.

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No Brasil, por exemplo, na região Sul, as estações são mais bem definidas que nas regiões Norte e Nordeste, onde geralmente elas se dividem entre uma estação mais seca e outra mais chuvosa.

Imagem: Ilustração. Vista de bloco terrestre levemente inclinado para direita destacando a linha do equador no centro do globo. Acima, a rotação é indicada em sentido anti-horário. À direita, sol emana luz nos continentes Europa e África. Fim da imagem.

LEGENDA: Perto da linha do Equador, os raios solares atingem mais intensamente a superfície da Terra ao longo do ano do que nas regiões mais afastadas. Quanto mais próximo da linha do Equador, menores são as diferenças climáticas entre verão e inverno. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014. Disponível em: http://fdnc.io/9t3. Acesso em: 8 jun. 2021.

Atividade prática

Investigando as estações do ano

Que tal fazer uma atividade para investigar o que influencia as estações do ano?

Do que vocês vão precisar

Imagem: Ilustração. Lanterna vermelha. Fita adesiva. Folha de papel. Caixa de sapato azul. Livro de capa amarela. Fim da imagem.

Observação: (Imagem sem escala; cores fantasia.) Fim da observação.

Como fazer

  1. Fixe a folha de papel sulfite na placa (ou no livro) usando a fita adesiva.
  1. Coloque a placa em pé sobre uma superfície plana.

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  1. Acenda a lanterna e posicione-a horizontalmente, em cima da caixa de sapatos, em frente à folha branca, conforme o esquema a seguir.
Imagem: Ilustração. Esquema mostrando a montagem de uma luz fornecida pela lanterna refletida ao livro. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática da montagem do experimento. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

  1. Agora, mantenha a lanterna na mesma posição e incline a placa para trás.
  1. O que você observou ao inclinar a folha em relação à parte iluminada?

    Imagem: Ícone: Desenho. Fim da imagem.

  1. Desenhe o formato da região iluminada na folha de papel sulfite nas duas situações: na vertical e na posição inclinada.
  1. A quantidade de energia emitida pela lanterna é a mesma nas duas situações?
  1. Em qual situação a quantidade de luz emitida pela lanterna ilumina uma região maior?
  1. Em qual situação os raios de luz incidem em linha reta sobre a folha de papel sulfite?
  1. A quantidade de luz ou calor do Sol que uma região recebe é maior quando os raios solares incidem inclinados ou quando incidem retos? Por quê?
  1. Como você pode comparar esta Atividade prática à ocorrência das estações do ano? Se for preciso, pesquise.

133

A diferença de iluminação proveniente dos raios solares também ocorre nas diversas regiões da Terra. Como o eixo imaginário de rotação da Terra é inclinado em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol, os dois hemisférios não estão igualmente expostos à radiação solar.

Ao longo do ano, há alternância de incidência dos raios solares nos hemisférios norte e sul. Quando é verão no hemisfério sul, é inverno no hemisfério norte e vice-versa. Observe a imagem.

Imagem: Esquema. Ilustração do movimento de translação da terra. No centro, o sol. Ao redor, quatro posições do globo terrestre indica as estações e sua data de início. 20 – 21 de março: primavera no hemisfério norte e outono no hemisfério sul. 21 – 22 de junho: verão no hemisfério norte e inverno no hemisfério sul. 22 – 23 de setembro: outono no hemisfério norte e primavera no hemisfério sul. 21 – 22 de dezembro: inverno no hemisfério norte e verão no hemisfério sul. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática do movimento de translação da Terra e da incidência de raios solares nos hemisférios ao longo do ano. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014. Disponível em: http://fdnc.io/9t3. Acesso em: 8 jun. 2021.

Outra característica das estações é a duração dos períodos diurno e noturno ao longo do ano. Em regiões não muito próximas do Equador, a duração do período diurno e noturno varia no decorrer do ano.

Há um dia em que o período diurno é mais longo que nos demais dias do ano. No hemisfério sul, esse dia ocorre em dezembro e é marcado pelo solstício de verão, que dá início ao verão. Há, também, um dia em que o período diurno é menor que nos demais dias do ano. No hemisfério sul, esse dia ocorre em junho e é marcado pelo solstício de inverno, que dá início ao inverno.

Nos meses de março e setembro, há um dia em que os períodos diurno e noturno têm a mesma duração e são marcados pelo equinócio de outono e pelo equinócio de primavera, respectivamente. No hemisfério sul, em março, esse evento dá início ao outono e, em setembro, à primavera.

134

LIGANDO OS PONTOS

Capítulo 15

  1. Leia o texto em voz alta e responda.

    A cigarra e as formigas

    Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé [de um] formigueiro.

    Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas .

Glossário:

Faina : trabalho contínuo e permanente.

Tulha : local onde se guarda alimento.

Fim do glossário.

Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. [...]

A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém.

Manquitolando , com uma asa a arrastar lá se dirigiu para o formigueiro.

Glossário:

Manquitolando : andar mancando.

Fim do glossário.

Bateu – tique, tique, tique…

Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina .

Glossário:

Paina : fibra natural semelhante ao algodão.

Fim do glossário.

– Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.

– Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu…

A formiga olhou-a de alto a baixo.

– E o que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?

A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois [de um] acesso de tosse.

– Eu cantava, bem sabe…

– Ah! … exclamou a formiga recordando-se. Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas? [...]

FONTE: Monteiro Lobato. Fábulas . São Paulo: Brasiliense, 1994.

Imagem: Ilustração. Menino de cabelo curto castanho, vestindo camiseta azul e bermuda laranja. Está sentado no chão, segurando um livro aberto com o título “a cigarra e a formiga”. Fim da imagem.

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  1. Pesquise o significado das palavras que você não conhece.
  1. O texto é uma fábula e faz referência a duas estações do ano: o verão e o inverno. Quais são as características dessas estações descritas no texto?
  1. O que a cigarra e a formiga estavam fazendo durante o verão? E o que aconteceu com elas durante o inverno?
  1. Quais são as outras estações que não foram citadas no texto?
  1. O que determina as diferentes características climáticas de cada estação do ano?
  1. Existe um dia no ano em que o período diurno é mais longo que nos demais dias.
    1. Em que mês isso ocorre no hemisfério sul?
    1. Qual é a estação do ano que começa nesse dia no hemisfério sul?
  1. As diferenças no ambiente provocadas pelas mudanças de estação são bem definidas em todas as regiões da Terra? Explique.
  1. Em um município, a sombra projetada por uma árvore ao meio-dia tem seu maior comprimento em junho e o menor em dezembro.
    1. Nesses meses, nesse município, começam quais estações do ano?
    1. Esse município se encontra no hemisfério norte ou no hemisfério sul?
    1. Em seu município, como são separadas as estações do ano? Você pode dizer que na região onde você vive existem quatro estações bem definidas?

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Ciências em contexto

Leia o texto em voz e responda.

Papai Noel e o solstício de verão

Por que Papai Noel se agasalha tanto se sentimos calor durante nosso Natal? A lenda do bom velhinho parece ter origem em um bispo chamado Nicolau, nascido por volta do ano de 280 onde hoje é a Turquia. [...]. Sendo europeu, Papai Noel se veste de acordo com o frio do inverno, que começa por lá em dezembro, no mesmo momento em que começa nosso verão por aqui. As diferenças sazonais entre hemisfério norte e sul estão relacionadas com a posição do Sol no firmamento.

[...]

Ao longo de seu caminho, o Sol dá início às estações do ano em quatro instantes importantes. Dois são chamados de equinócio e ocorrem quando o Sol cruza o equador celeste, projeção do equador da Terra no céu. Os outros dois instantes são os solstícios, que marcam o início do verão e do inverno, e acontecem quando o Sol atinge seu máximo afastamento do equador celeste.

O equador celeste é um círculo imaginário que divide o céu nos hemisférios norte e sul celestes. [...] [Em dezembro] acontecerá o solstício, que será de verão para o hemisfério sul, e de inverno para o hemisfério norte.

Imagem: Ilustração. Vista de praia com pessoas em atividades diversas. Um menino de cabelo curto preto e boné azul, vestindo camiseta verde e calça branca, está sentado em uma cadeira ao lado de uma caixa de isopor indicando “coco gelado”. Ao lado, um homem vestido de papai Noel com saco de presentes nas costas e roupa vermelha. Atrás, uma menina de cabelo curto preto, vestindo maiô florido, tira foto do homem. Atrás, homens jogando futevôlei, pessoas em guarda-sol e pessoas no mar. Fim da imagem.

137

O Sol atingirá seu máximo afastamento do equador celeste pelo lado sul, e teremos o início do nosso verão. Nesse mesmo instante, países do hemisfério norte terrestre estarão passando pelo início do inverno. Em julho, acontecerá o inverso, ou seja, o Sol atingirá seu máximo afastamento do equador celeste pelo outro lado, e teremos solstício de inverno no hemisfério sul e solstício de verão no hemisfério norte.

[...]

FONTE: Leandro L. S. Guedes. Papai Noel e o solstício de verão. Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro , 14 nov. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/ffi. Acesso em: 8 jun. 2021.

Imagem: Ilustração. Sol liberando raios de sol. À frente do sol há uma nuvem. Fim da imagem.
  1. Segundo o texto, por que Papai Noel usa roupa de inverno, mesmo sendo verão no nosso país?

VAMOS RETOMAR

  1. Por que os solstícios são marcados por temperaturas diferentes nos hemisférios?
  1. Outro fenômeno que marca o início das estações do ano são os equinócios.
    1. Quais estações são determinadas pelos equinócios?
    1. Em que meses do ano elas iniciam no hemisfério sul?
    1. Em relação à duração dos períodos diurno e noturno, o que podemos observar nos equinócios?
  1. Quais são os principais recursos que podem ser utilizados para realizar a marcação do tempo?

    5. De que maneira é possível se localizar a partir da trajetória aparente do Sol no céu?

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Mão na massa

Construindo um relógio de água

Você estudou nesta unidade algumas formas de medir o tempo, como o relógio de sol, a clepsidra e a ampulheta. Os três aparelhos funcionam de acordo com um padrão e possuem suas limitações e vantagens. Observe as imagens de clepsidras, que mantêm a mesma forma de funcionamento que o antigo relógio de água.

Imagem: Fotografia. Vista de clepsidra no centro de um shopping com lojas nos arredores. No destaque, máquina possui tubos ligados a um recipiente transparente com líquido. Em ambos os lados há medidores. Fim da imagem.

LEGENDA: Clepsidra em Osaka, no Japão, 2010. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista de clepsidra no centro de dois andares de um shopping. No destaque, máquina possui tubos ligados a um recipiente transparente com líquido. Em ambos os lados há medidores e tubos circulares nivelando as intensidades. Fim da imagem.

LEGENDA: Clepsidra em Porto Alegre, RS, 2015. FIM DA LEGENDA.

Agora é a sua vez de montar uma clepsidra!

Do que vocês vão precisar

  1. Pesquise e registre como funciona uma clepsidra.
  1. Com a ajuda do professor, selecione materiais e construa sua clepsidra.
  1. Faça com os colegas da turma uma exposição dos aparelhos produzidos.

    Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Com os colegas, compare a clepsidra com o relógio de sol. Qual é a diferença entre eles? Qual deles vocês utilizariam para medir o tempo que passam na escola?