MP028

Comentários para o professor:

Orientações específicas

Unidade 1 – Seres vivos: várias relações

Objetivos

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulos

Conteúdos conceituais

Conteúdos procedimentais

Conteúdos atitudinais

1. Os seres vivos se relacionam

• Observar imagens de animais e formular hipóteses para classificá-los.

• Diferenciar as relações ecológicas intraespecífica e interespecífica.

• Observar e comparar imagens de diferentes seres vivos.

• Ler e interpretar informações com base na observação de imagens.

• Respeitar a opinião dos colegas ao trabalhar em equipe.

• Conscientizar-se das formas de prevenção de algumas parasitoses.

2. Quem come o quê?

• Conceituar cadeia alimentar com base na observação de exemplos.

• Identificar os níveis tróficos em uma cadeia alimentar e reconhecer os seres vivos que ocupam esses níveis.

• Ler e interpretar uma história em quadrinhos.

• Estabelecer relações entre fatos e situações.

• Realizar atividade prática para observar o processo de decomposição.

• Elaborar hipóteses e tentar explicar os resultados obtidos na atividade prática.

• Conscientizar-se das consequências resultantes das alterações no ambiente.

• Incentivar atitudes de respeito ao ambiente.

3. Ecossistemas e biomas

• Observar imagens e relacionar paisagens com a fauna e a flora características dos biomas estudados.

• Localizar geograficamente os biomas brasileiros.

• Identificar o bioma predominante no local onde mora.

• Ler e interpretar textos.

• Localizar a região onde mora no mapa do Brasil.

• Relacionar figuras e textos para colar adesivos nos locais indicados.

• Realizar pesquisa.

• Elaborar estratégias para a confecção de cartaz.

• Conscientizar-se da importância dos biomas.

• Respeitar os ambientes naturais.

• Conscientizar-se da importância de preservar os biomas e a sua diversidade de seres vivos.

4. Nutrientes e energia nos ecossistemas

• Identificar o Sol como fonte primária de energia no fluxo das cadeias alimentares.

• Reconhecer a importância do processo de decomposição para a reciclagem de nutrientes e o ciclo da matéria.

• Realizar atividade prática para observar a diversidade foliar.

• Interpretar textos e selecionar argumentos para defender determinados pontos de vista.

• Respeitar a opinião dos colegas ao trabalhar em equipe.

• Conscientizar-se dos impactos provocados pelo desmatamento para o ambiente, os seres vivos e os povos que habitam as áreas que serão desmatadas.

Unidade temática predominante

• Vida e evolução

Objetos de conhecimento

• Cadeias alimentares simples

• Microrganismos

Habilidades da BNCC

( EF04CI04) Analisar e construir cadeias alimentares simples, reconhecendo a posição ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do Sol como fonte primária de energia na produção de alimentos.

( EF04CI05) Descrever e destacar semelhanças e diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de energia entre os componentes vivos e não vivos de um ecossistema.

( EF04CI06) Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de decomposição, reconhecendo a importância ambiental desse processo.

Habilidades de outras áreas:

( EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.

( EF04GE11) Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.

MP029

Competências da BNCC

Competências gerais: 2 e 10.

Competências específicas: 5 e 8.

Desafio à vista!

• Quais são as possíveis consequências quando alteramos as relações alimentares de animais como os que vimos na imagem de abertura?

• De que maneira os seres vivos se relacionam com o ambiente onde vivem?

Introdução

Esta unidade tem por objetivo introduzir conceitos de Ecologia explorando a diversidade dos seres vivos e as múltiplas relações entre eles. Assim, os estudantes serão apresentados a conceitos sobre questões ambientais, ampliando o repertório sobre os seres vivos e o ambiente e analisando relações e impactos. As sequências didáticas ocorrem a cada dois capítulos. Na primeira sequência, nos capítulos 1 e 2, é esperado que os estudantes tenham oportunidade de refletir sobre as relações entre os seres vivos, inicialmente com observações e posteriormente sistematizando a teoria e construindo vocabulário específico da área. Nos capítulos 3 e 4, espera-se que os estudantes aprofundem a percepção sobre os seres vivos e suas relações com o ambiente e, ao estudar os ecossistemas e os biomas, completem a ideia de relação refletindo sobre o fluxo de energia nas cadeias alimentares.

As habilidades EF04CI04 e EF04CI06 são trabalhadas nos capítulos 1 e 2, e a habilidade EF04CI05, nos capítulos 3 e 4.

Os temas ambientais têm natureza interdisciplinar e transversal. Por isso, é importante levar em consideração os conhecimentos construídos com outros componentes curriculares, como Geografia e História, ou com a análise de dados e gráficos em Matemática para, assim, tornar o ensino mais significativo. O trabalho com temas ambientais também perpassa os diferentes anos, o que possibilita retomar conhecimentos construídos anteriormente por meio de habilidades de Ciências da Natureza, como EF02CI04, EF02CI05, EF02CI06, EF03CI04 e EF03CI06, que têm como objeto de conhecimento as características dos animais e das plantas e sua relação com o ambiente. Dessa forma, as avaliações diagnósticas dão subsídios ao professor para levantar o conhecimento prévio dos estudantes, refletir sobre a necessidade de retomar as habilidades dos anos anteriores e realizar o planejamento pedagógico das habilidades propostas para o 4º ano.

Para organizar seu planejamento

A expectativa de duração do trabalho com a unidade é de aproximadamente vinte aulas, que podem ser organizadas em dois meses de trabalho. Recomenda-se ao professor reservar ao menos duas aulas por semana para a implementação das propostas sugeridas no material, organizadas de forma mais ampla de acordo com o cronograma e mais detalhadamente nas orientações de cada capítulo.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Cronograma

Abertura

Seres vivos: várias relações

1 aula

Capítulo 1

Os seres vivos se relacionam

4 aulas

Capítulo 2

Quem come o quê?

4 aulas

Capítulo 3

Ecossistemas e biomas

4 aulas

Capítulo 4

Nutrientes e energia nos ecossistemas

3 aulas

Ciências em contexto

Atividades

2 aulas

Mão na massa

Os ambientes em notícia

2 aulas

Total de aulas previstas para a conclusão da unidade

20 aulas

MP030

UNIDADE 1. Seres vivos: várias relações

Imagem: Fotografia complementar das páginas 12 e 13. Campo aberto com destaque em uma leoa correndo atrás de um javali. Fim da imagem.

Boxe complementar:

Primeiros contatos

  1. Quais animais aparecem na imagem?
  1. Em sua opinião, que tipo de relação esses animais estabelecem entre si?
  1. Você conhece outras formas de os seres vivos se relacionarem? Quais?

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Mobilizando conhecimentos

Por meio da imagem e das atividades das páginas de abertura, é possível introduzir os temas que serão estudados na unidade, como diversidade de seres vivos e sua alimentação, e trabalhar o conceito de cadeia alimentar.

Subsídios para o professor

A atividade de abertura possibilita ao professor levantar os conhecimentos prévios da turma e sensibilizá-la para os assuntos que serão estudados na unidade. Após a sensibilização, sugere-se uma avaliação diagnóstica, que será retomada ao término da unidade para que os estudantes possam reavaliar os próprios avanços e o professor tenha um parâmetro do aprendizado deles em relação aos objetivos gerais propostos para a unidade.

Sensibilização

Sugere-se que a aula seja iniciada com a projeção da imagem de abertura. Se isso não for viável, solicitar aos estudantes que a observem no livro. Em seguida, pedir a eles que discutam, em pequenos grupos, as questões da seção Primeiros contatos e, depois, compartilhem as informações levantadas com a turma.

Questão 1. Na imagem aparece uma leoa (Panthera leo, comprimento aproximado: 1,60 m) perseguindo um javali-africano (Phacochoerus africanus, altura aproximada: 75 cm). Se houver dúvida sobre os animais mencionados, debater as hipóteses dos grupos e, se possível, mostrar-lhes imagens para dirimir as dúvidas.

Questão 2. É provável que os estudantes não tenham dificuldade para responder a essa pergunta. Aproveitar o momento para discutir a importância dessa relação para o equilíbrio ambiental.

Questão 3. Se possível, utilizar imagens ou vídeos disponíveis na internet para mostrar os outros tipos de interação citados pela turma.

Boxe complementar:

Recurso complementar

DIAS, F. G. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2010.

Enriquecido com vários estudos de caso, esse livro reúne informações para a compreensão e a promoção do processo de educação ambiental formal e não formal.

Fim do complemento.

Gestão da aula – Roteiro da abertura

Tabela: equivalente textual a seguir.

Plano de aula

Papel do professor

Papel do estudante

Recursos

Apresentação da imagem de abertura.

Sugerir aos estudantes que observem a imagem.

Observar a imagem de abertura do capítulo.

Livro didático ou projetor.

Discussão em pequenos grupos sobre os primeiros contatos e registro da avaliação diagnóstica.

Propor aos grupos que discutam as questões e solicitar que registrem no caderno as informações levantadas.

Conversar com os colegas sobre as questões e registrar as respostas no caderno.

Livro didático e caderno.

CONTINUA

MP031

Página sem conteúdo.

MANUAL DO PROFESSOR

CONTINUAÇÃO

Debate coletivo

Mediar e organizar a fala dos estudantes.

Apresentar as hipóteses levantadas para a turma.

Caderno e lousa.

Avaliação formativa

As questões propostas na seção Primeiros contatos podem ser utilizadas para identificar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre as relações entre os seres vivos e a cadeia alimentar. É possível enriquecê-las com outros questionamentos.

Como sugestão de avaliação diagnóstica, pode-se também pedir aos estudantes que desenhem um ambiente com vários seres vivos e indiquem no desenho: o local representado e a relação que os animais e as plantas estabelecem entre si nesse local. A atividade pode ser retomada ao final do trabalho com esta unidade para identificar os avanços conceituais da turma.

Outro elemento importante para a avaliação é acompanhar o processo e, para isso, utilizar a tabela de rubricas que está na Conclusão da unidade. Desde o início, essa tabela pode ser utilizada como acompanhamento das aprendizagens dos estudantes e retomada em todos os momentos sugeridos como avaliação de processo.

Preparação para a próxima aula

Sugerir aos estudantes que observem outros seres vivos, em casa ou no caminho da escola para casa, e tragam o registro da observação na próxima aula. Aproveitar para debater a diversidade e chamar a atenção dos estudantes para os detalhes.

Uso do caderno

As propostas de atividade do Livro do Estudante deverão ser realizadas no caderno. Dessa forma, é importante orientar a turma a manter nele um registro organizado com o número e o título da unidade e do capítulo, a data e o número da página correspondente.

Esse registro pode favorecer a organização dos conceitos trabalhados. Para sistematizar melhor o encaminhamento, propor aos estudantes que registrem no caderno, como tarefa de casa ao término de cada capítulo, os conhecimentos construídos. Ao corrigir essas atividades, é possível observar se os objetivos de aprendizagem para cada capítulo foram atingidos.

MP032

DESAFIO À VISTA!

Capítulos 1 e 2

Nestes capítulos, você vai reconhecer o papel ocupado pelos seres vivos nas relações alimentares que estabelecem entre eles e com o ambiente.

Quais são as consequências quando alteramos as relações alimentares de animais como os que vimos na imagem de abertura?

CAPÍTULO 1. Os seres vivos se relacionam

No ambiente, é possível encontrar diferentes seres vivos que se relacionam uns com os outros.

Atividade prática

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

Observando diferentes espécies de seres vivos

Reúnam-se em grupos para a realização da atividade. Vocês vão visitar uma praça, um parque ou um jardim próximo à escola.

Do que vocês vão precisar

  1. Procurem algumas plantas e observem como é seu caule, como são suas folhas, se elas têm flores, onde estão plantadas, entre outras características. Façam um desenho de cada planta observada.
  1. Procurem pequenos animais e observem o tamanho, a forma do corpo, as cores deles e em que local eles vivem. Façam um desenho de cada animal observado.
  1. Em sala de aula, montem um painel com os desenhos e escrevam frases que descrevam as plantas e os animais representados.
Imagem: Ilustração. Árvore com um ninho de passarinho em capsula com filhote no interior. No fim do galho, um beija-flor cheirando uma flor. Abaixo, três pessoas observando com folhas e pranchetas para desenho. Fim da imagem.
  1. Quantos seres vivos diferentes vocês observaram?
    • Como vocês chegaram à conclusão de que eles eram diferentes?
      PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os estudantes tenham identificado características comuns entre os seres vivos observados para classificá-los como pertencentes a um mesmo grupo. Fim da observação.
    1. Os seres vivos que vocês observaram estavam sozinhos ou mantinham relações com outros seres vivos do ambiente? Expliquem suas respostas.
      PROFESSOR Resposta variável.
MANUAL DO PROFESSOR

Introdução da sequência didática

A pergunta da seção Desafio à vista! dos capítulos 1 e 2 – “Quais são as consequências quando alteramos as relações alimentares de animais, como os que vimos na imagem de abertura?” – deve ser utilizada como disparadora para a mobilização dos conhecimentos sobre o impacto provocado nas populações de seres vivos pelas alterações nas relações alimentares. Essa atividade promove uma introdução reflexiva aos temas de Ecologia. Ao término desses capítulos, na seção Ligando os pontos, encontram-se questões que podem ser utilizadas como avaliação de processo para acompanhar as aprendizagens dos estudantes.

Capítulo 1

Objetivos de aprendizagem

  • Observar imagens de animais e formular hipóteses para classificá-los.
  • Diferenciar as relações ecológicas intraespecífica e interespecífica.

    Evidência de aprendizagem

  • Identificação da relação ecológica, utilizando nomenclatura correta, a partir de observação ou de exemplo dado, bem como a extrapolação do conceito para outros exemplos não mencionados.

    Realizar a leitura dos objetivos de aprendizagem para os estudantes e incentivá-los a conversar sobre a questão proposta na seção Desafio à vista!. Aproveitar o momento para sondar o conhecimento prévio deles.

    Atividade prática

    Durante a realização da atividade, incentivar os estudantes a registrar as observações deles sobre as características das plantas e dos animais. O objetivo dessa atividade é possibilitar-lhes a observação e a percepção das diferenças morfológicas dos seres, bem como a formulação de hipóteses sobre as relações entre estes. Atenção: cuidar para que o local da observação seja seguro e livre de lixo e de outros materiais que possam causar acidentes.

    Ao final, os grupos deverão apresentar para a turma as observações e as informações levantadas por eles.

    Gestão da aula – Roteiro do capítulo 1

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Plano de aula

    Papel do professor

    Papel do estudante

    Recursos

    Abertura da aula.

    Ler para a turma os objetivos de aprendizagem e a pergunta da seção Desafio à vista!.

    Acompanhar a leitura feita pelo professor e compartilhar conhecimentos.

    Livro didático, caderno e lousa.

    Atividade prática e sua sistematização.

    Solicitar aos estudantes que realizem a atividade prática. Organizar a saída para a execução dessa atividade e o correspondente debate.

    Realizar a atividade e a apresentação das conclusões para compartilhamento com a turma.

    Caderno.

    CONTINUA

MP033

Espécies de seres vivos

Em todos os ambientes, os seres vivos se relacionam com indivíduos da mesma espécie e de outras espécies.

Como saber se os seres vivos são da mesma espécie ou de espécies diferentes?

  1. Observe as imagens e responda.
Imagem: Fotografia. 1: Homem e menina agachados no chão, desenhando. Menina de cabelo longo cacheado, vestindo camiseta branca. Homem de cabelo curto preto e óculos de armação preta, vestindo camiseta marrom. Fim da imagem.
Imagem: Fotografia. 2: Coqueiro no centro da areia de uma praia com mar azul. 3: Gato cinza rajado. Fim da imagem.
Imagem: Fotografia. 3: Gato cinza rajado.  Fim da imagem.
Imagem: Fotografia. 4: Três gatos filhotes laranjas rajados.  Fim da imagem.
Imagem: Fotografia. 5: Vista de campo com coqueiros por todo o gramado. No horizonte há o mar. Fim da imagem.
Imagem: Fotografia. 6:  Cinco crianças sorrindo lado a lado. Fim da imagem.
  1. Nas imagens acima, há três exemplos de seres vivos. Agrupe os seres vivos que pertencem à mesma espécie.
    PROFESSOR Resposta: São da mesma espécie: 1 e 6; 2 e 5; 3 e 4.
  1. Escreva um argumento que explique os critérios que você utilizou para identificar os seres da mesma espécie.
    PROFESSOR Atenção professor: É possível que os estudantes citem a existência de características semelhantes entre os seres vivos, que permitem agrupá-los. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Leitura do capítulo.

Solicitar a leitura compartilhada do capítulo e encaminhar discussão com os estudantes. Construir um mapa conceitual coletivo.

Ler em voz alta de acordo com a solicitação do professor. Contribuir para a construção do mapa conceitual e registrá-lo no caderno.

Livro didático e computador com acesso à internet ou livros para pesquisa.

Encerramento do capítulo.

Solicitar aos estudantes que respondam às questões 2 a 5 e sistematizar as respostas.

Responder às questões no caderno e socializar as respostas com a turma.

Livro didático e caderno.

Para as propostas em grupo, observar de perto a participação e o engajamento dos estudantes. Incentivar o diálogo e a empatia entre os integrantes dos grupos. É possível construir uma rubrica para avaliar a participação e o desempenho deles e utilizar esses dados para lhes fornecer feedbacks.

Atividade 1. Solicitar aos estudantes que observem as características dos seres vivos apresentados nas imagens e, com base nelas, procurem relacioná-los entre si. Nessa atividade, os estudantes serão motivados a perceber as características dos seres vivos apresentados e quais deles podem pertencer a uma mesma espécie. Explicar que essa é uma das formas de classificar os organismos como pertencentes a uma mesma espécie, mas os cientistas, muitas vezes, precisam utilizar outras informações para classificar seres vivos que não se parecem fisicamente. Características, como a forma de reprodução, a organização e o funcionamento dos órgãos, também podem servir de critérios de classificação dos seres vivos.

Boxe complementar:

De olho na PNA

O compartilhamento dos dados da atividade prática dá oportunidade aos estudantes de desenvolver e enriquecer o seu vocabulário. Como colocado no relatório final do grupo de trabalho Alfabetização infantil: os novos caminhos:

“O ensino de vocabulário envolve, além do ensino direto de palavras e de competências gerais de leitura, o ensino de estratégias para aprender novas palavras, inclusive durante a leitura” (p. 62).

FONTE: VIEIRA, G. Alfabetização infantil: os novos caminhos. Relatório final. 3ª ed. Brasília, 2019. Disponível em: http://fdnc.io/fdA. Acesso em: 17 jun. 2021.

Fim do complemento.

MP034

Boxe complementar:

Quero saber!

Como identificar se dois seres vivos são ou não da mesma espécie?

Cientistas discutem até os dias atuais sobre critérios de definição e identificação das espécies de seres vivos.

Durante muito tempo, uma das maneiras de identificar os indivíduos que fazem parte da mesma espécie foi observar se eles eram semelhantes, se eram capazes de se reproduzir naturalmente e de ter descendentes férteis . Algumas pesquisas revelaram que existem outras formas de fazer essa identificação.

Diferenças na cor, no tamanho e no aspecto geral do organismo são alguns dos possíveis critérios. É importante observar também, no caso dos animais, aspectos comportamentais, como o fato de o indivíduo viver sozinho ou em bando, ter hábitos diurnos ou noturnos, entre outros. Além disso, é possível identificar particularidades do organismo, como o tipo de alimento mais adequado a ele.

Esses diferentes fatores mostram que a classificação dos seres vivos é complexa e que mudou bastante desde que foi estabelecida, há mais de dois séculos, pelo botânico sueco Carlos Lineu (1707-1778).

Fim do complemento.

Glossário:

Fértil : capaz de se reproduzir.

Fim do glossário.

Algumas relações entre seres vivos

Há espécies de animais que vivem em grupos organizados, chamados sociedades. Nelas, os animais dividem entre si as tarefas necessárias para a sobrevivência de todo o grupo. Isso acontece em colmeias, por exemplo. Observe como são organizadas as tarefas em uma colmeia.

Imagem: Fotografia. Abelha com focinho alongado, tronco amarelo com pelugem no corpo e faixas pretas na parte inferior. Fim da imagem.

LEGENDA: As abelhas operárias coletam pólen, produzem mel e executam outros trabalhos necessários para o funcionamento da colmeia ( Apis mellifera, comprimento aproximado: 15 mm). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Colmeia amarela com pequenos buraquinhos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Em cada colmeia, existem uma rainha, dezenas de zangões e milhares de operárias. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Abelha com focinho achatado, tronco amarelo com pelugem no corpo e faixas pretas na parte inferior. Fim da imagem.

LEGENDA: Os zangões são os indivíduos machos e desempenham a função de reprodução (Apis mellifera, comprimento aproximado: 18 mm). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Abelha amarela com pelugem no corpo e faixas pretas na parte inferior alongada. Fim da imagem.

LEGENDA: A abelha-rainha é a única fêmea da colmeia capaz de se reproduzir (Apis mellifera, comprimento aproximado: 20 mm). FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Quero saber!

O conteúdo trabalhado nessa seção trata das maneiras empregadas pelos pesquisadores para identificar seres vivos da mesma espécie.

Comentar a definição de espécie apresentada na seção Quero saber!. É importante que os estudantes percebam que muitos animais – quando vivem livres nos ambientes – reproduzem-se naturalmente buscando outros indivíduos da mesma espécie e gerando descendentes. Esses descendentes são férteis se forem capazes de ter descendentes também férteis. Para exemplificar, fazer a seguinte comparação: cavalo e égua se reproduzem naturalmente e geram um descendente fértil, que pode ser um macho (cavalo) ou uma fêmea (égua); a égua também consegue se reproduzir naturalmente com o jumento, mas estes geram um descendente macho (burro) ou uma fêmea (mula) que não são férteis. Portanto, o cavalo e a égua são considerados da mesma espécie, mas a égua e o jumento não são.

Incentivar os estudantes a observar as diferenças entre as funções desempenhadas pelas abelhas em uma colmeia. Explicar que, na sociedade, os seres vivos se organizam por meio da divisão de tarefas entre eles. A sociedade de abelhas é um exemplo de relação intraespecífica, ou seja, que envolve seres vivos da mesma espécie.

Boxe complementar:

De olho na PNA

Para trabalhar as relações entre os seres vivos nas próximas páginas, solicitar aos estudantes que leiam o texto e mediar a leitura. Essa atividade busca desenvolver a fluência da leitura oral.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

O conteúdo dessa página apresenta diferentes exemplos de interação e desperta nos estudantes a curiosidade intelectual por meio da abordagem das ciências para investigar, elaborar e testar hipóteses, trabalhando, assim, a competência geral 2.

Fim do complemento.

Outros exemplos de relações entre os seres vivos

Em uma colônia, ocorre a interação entre organismos da mesma espécie que vivem associados uns aos outros como se fossem um único organismo. É o caso das caravelas e dos corais. Essa associação garante maior eficiência na captação do alimento e na reprodução.

O mutualismo é a interação entre dois seres de espécies diferentes, na qual os dois organismos se beneficiam realizando trocas. Cupins e protozoários vivem essa interação: o cupim, apesar de se alimentar de madeira, não consegue digerir a celulose; já o protozoário que vive no intestino dele consegue realizar esse processo digestivo tornando, assim, o alimento disponível para ambos. O mesmo ocorre com ruminantes, como o boi e a cabra: bactérias que vivem no intestino desses animais auxiliam na digestão das plantas ingeridas.

MP035

Indivíduos de espécies diferentes podem apresentar características ou comportamentos que são benéficos para a sobrevivência de ambos, como acontece com o peixe-palhaço e a anêmona. Esse tipo de relação é denominado cooperação e, nela, cada espécie também consegue sobreviver separadamente.

Imagem: Ilustração. Peixes-palhaços laranja com faixas brancas em uma anêmona com tentáculos brancos longos. Fim da imagem.

LEGENDA: O peixe-palhaço (Amphiprion ocellaris, comprimento aproximado: 11 cm) fica protegido de predadores pelos tentáculos da anêmona (Heteractis magnifica, diâmetro aproximado: 40 cm), que, por sua vez, aproveita os restos de alimento do peixe. FIM DA LEGENDA.

Glossário:

Tentáculo : apêndice que, em alguns animais, é usado para obtenção de alimento.

Fim do glossário.

Muitos seres vivos capturam e matam um ser vivo de outra espécie para se alimentar dele. Chamamos essa relação de predatismo. Nela, um indivíduo se beneficia, enquanto o outro é prejudicado.

Há ainda seres vivos que se alimentam de partes do corpo de organismos de outras espécies, sem precisar matá-los. Eles são chamados de parasitas. Esses seres vivos podem viver sobre o corpo do indivíduo do qual se alimentam ou dentro dele. Essa relação é denominada parasitismo.

Imagem: Fotografia. Mergulho-de-crista na margem da água com pelugem branca, marrom e laranja. Está com um sapo no bico. Fim da imagem.

LEGENDA: O mergulhão-de-crista (Podiceps cristatus, comprimento aproximado: 50 cm) é uma ave que se alimenta de outros animais. Na imagem, capturou uma rã (Pelophylax sp., comprimento aproximado: 10 cm). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Homem de cabelo curto loiro, vestindo camiseta branca. Está de costas, com uma linha destacando na cabeça um piolho marrom. Fim da imagem.

LEGENDA: O piolho (Pediculus humanus, comprimento aproximado: 2 mm) é um parasita que se alimenta do sangue do hospedeiro; nesse caso, o ser humano. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Conversar com os estudantes sobre as relações entre os seres vivos conhecidos pela turma. Eles podem relembrar relações observadas em filmes, como um peixe que vive protegido pelos tentáculos da anêmona-do-mar, cena da animação produzida pelos Estúdios Disney, Procurando Nemo (2003), ou em documentários e séries que mostram animais alimentando-se de outros animais, como acontece quando um felino captura uma zebra. Também podem comentar as relações que observam no dia a dia, como pulgas nos pelos de um cachorro, ou, ainda, as observadas na seção Atividade prática.

Todas as relações apresentadas nessa página são interespecíficas, ou seja, envolvem organismos de espécies diferentes. Explicar aos estudantes que a cooperação é uma relação harmônica, quando não há prejuízo para nenhuma das espécies envolvidas. Já a predação e o parasitismo são desarmônicas, visto que apenas uma das espécies leva vantagem e a outra é prejudicada.

No exemplo de cooperação, explicar aos estudantes que o peixe não é afetado pelos tentáculos da anêmona-do-mar porque o corpo dele é revestido por um muco que o protege das células urticantes desses tentáculos.

Se julgar conveniente, solicitar a pesquisa de outros exemplos de seres vivos que cooperam entre si. Os estudantes podem ser organizados em grupos; cada grupo pode pesquisar diferentes exemplos para depois apresentar à turma.

Boxe complementar:

Recursos complementares

DUARTE, R. G. Lições da natureza. São Paulo: Atual, 2000.

REINACH, F. A longa marcha dos grilos canibais: e outras crônicas sobre a vida no planeta Terra. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

REINACH, F. Flor de lótus, escorregador de mosquito: e outras 96 crônicas sobre o comportamento dos seres vivos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

Nesses três livros, é possível encontrar diversos exemplos de relações ecológicas. Constituídos de artigos curtos, de fácil entendimento e situações curiosas, eles vão instigar a curiosidade dos estudantes sobre os tópicos desenvolvidos nesta unidade.

Fim do complemento.

MP036

Conhecendo alguns parasitas do ser humano

Existe um parasita que causa coceira e deixa marcas na pele que lembram trilhas em um mapa; por isso, é chamado popularmente de bicho-geográfico.

O bicho-geográfico é um verme parasita que vive principalmente nos intestinos de cães e de gatos, que são seus hospedeiros. Os vermes se reproduzem no interior do corpo do hospedeiro, produzindo ovos. Quando o cão ou o gato elimina suas fezes, libera com elas os ovos do bicho-geográfico. Por isso, esse verme é comum em tanques de areia ou em praias onde esses animais passeiam.

Glossário:

Verme : nome comum dos animais alongados e de corpo mole.

Fim do glossário.

Dos ovos, nascem pequenas larvas que penetram na pele de cães, gatos ou pessoas. Em cães e gatos, a larva chega até o sangue. Nas pessoas, ela não encontra os vasos sanguíneos e fica se locomovendo sob a pele.

Para prevenir a contaminação por esse parasita, não se deve andar descalço nem se sentar diretamente no solo por onde passam cães e gatos. Também é importante levar os animais de estimação que estejam doentes ao veterinário e não passear com eles.

Se você suspeitar que pode estar infectado, o melhor a fazer é procurar o serviço de saúde, onde receberá indicação do tratamento mais adequado.

Além do bicho-geográfico, existem outros vermes parasitas que causam doenças em seres humanos. Barriga-d’água e amarelão são os nomes populares de duas doenças causadas por vermes.

Imagem: Fotografia. Destaque de um pé com marcas vermelhas circulares. Ao lado, destaque de uma ilustração de um bicho-geográfico em formato de S. Fim da imagem.

LEGENDA: Marcas deixadas pelo bicho-geográfico no pé de uma pessoa. Acima, exemplar do bicho-geográfico (Ancylostoma braziliense, comprimento aproximado: 10 mm). FIM DA LEGENDA.

  1. Pesquise e responda.
    1. Como a barriga-d’água e o amarelão são transmitidos?
      PROFESSOR Resposta: Ambas as doenças são transmitidas por meio da penetração do parasita na pele. O parasita do amarelão é encontrado no solo e o da barriga-d’água, em água doce.
    1. Quais são os sintomas dessas doenças?
      PROFESSOR Resposta: Em ambas: fraqueza, diarreia e dores abdominais. Amarelão: palidez, anemia. Barriga-d’água: aumento do fígado e do baço.
    1. Como essas duas doenças podem ser evitadas?
      PROFESSOR Resposta: Com medidas de higiene, uso de roupas e calçados adequados e acesso às redes de tratamento de água e de esgoto.
MANUAL DO PROFESSOR

Relembrar à turma que parasitismo é um tipo de relação entre seres vivos de espécies diferentes. Conversar com os estudantes sobre o verme que causa a doença conhecida como bicho-geográfico. Quando esse verme, acidentalmente, infesta uma pessoa, ele não consegue completar seu ciclo biológico e fica migrando debaixo da pele do indivíduo infestado.

Aproveitar a oportunidade para exercitar a fluência oral durante a atividade. Solicitar aos estudantes que leiam o texto em voz alta, revezando os oradores.

Atividade 2. Depois da leitura do texto, incentivar os estudantes a pesquisar as características de doenças provocadas por outros parasitas: Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose, também conhecida como barriga-d’água; Ancylostoma duodenale e Necator americanus, causadores da ancilostomose, chamada popularmente de amarelão.

Organizar a turma em grupos e fornecer material para pesquisa, como livros ou textos coletados na internet. É importante fazer a seleção prévia do material a ser utilizado para escolher fontes de fácil entendimento e acessíveis para os estudantes. Nessa pesquisa, não é fundamental identificar as características do verme, mas os sintomas que ele causa no organismo infestado e a profilaxia, ou seja, como a doença pode ser evitada. Se julgar conveniente, ampliar a pesquisa, sugerindo que investiguem outras verminoses, como a ascaridíase (lombriga) e a filariose (elefantíase).

Boxe complementar:

De olho na PNA

A atividade 2 exercita a fluência oral dos estudantes. Além disso, a pesquisa favorece a compreensão de vocabulário e a compreensão de textos. Auxiliar os estudantes no entendimento dos termos mais complexos com o emprego do dicionário.

Fim do complemento.

Barriga-d’água e amarelão

Barriga-d’água é o nome popular da esquistossomose. O ser humano adquire a doença pelo contato com águas contaminadas por vermes provenientes de fezes de pessoas contaminadas. Amarelão é o nome popular da ancilostomose. O ser humano pode contrair essa doença quando os vermes penetrarem na sua pele ou quando eles forem ingeridos na água ou em alimentos contaminados. Ambas as doenças podem ser prevenidas pelo tratamento dos portadores e pela existência de saneamento básico.

MP037

  1. Observe a tirinha e responda.
Imagem: Quadrinho. História em quadrinho com dois quadros. Pássaro laranja com asa preta. Rinoceronte marrom. Quadro 1: Pássaro comendo bichos pequenos pretos no chão. Acima, o texto “esse pássaro come parasitas na pele dos rinocerontes”. Quadro 2: Pássaro diz para o rinoceronte, “mas eu só posso comer dois carrapatos por refeição! E olhe lá!!”. Rinoceronte responde “droga de regime!”. Fim da imagem.
  1. Por que o rinoceronte ficou irritado?
    PROFESSOR Resposta: Porque o pássaro está fazendo regime e, por isso, comendo poucos carrapatos, que permanecem na pele do rinoceronte sugando o sangue dele.
  1. De que maneira o pássaro se beneficia nessa relação? E o rinoceronte?
    PROFESSOR Resposta: O pássaro consegue alimento (carrapatos), enquanto o rinoceronte fica livre dos parasitas que sugam o sangue dele.
  1. Como são chamadas as relações entre:
    • o pássaro e o rinoceronte?
      PROFESSOR Resposta: Cooperação.
    • o carrapato e o rinoceronte?
      PROFESSOR Resposta: Parasitismo.
    • o pássaro e o carrapato?
      PROFESSOR Resposta: Predatismo.
    1. Leia o texto e responda.

      A imagem abaixo mostra formigas-saúvas, que vivem em um formigueiro artificial formado por vários potes e tubos de vidro interligados. Nesse grupo, existem as jardineiras, as cortadeiras e os soldados, além da rainha, que bota os ovos.

Imagem: Fotografia. Estruturas de ferro e vidro com formigas em formigueiros artificiais no interior. Fim da imagem.

LEGENDA: Formigueiro artificial com formigas-saúvas (Atta sp., comprimento aproximado das operárias: 2 mm). FIM DA LEGENDA.

  1. Como se realizam as tarefas em um formigueiro?
    PROFESSOR Resposta: Em um formigueiro, cada formiga realiza uma função definida.
  1. Como é chamada essa relação entre seres da mesma espécie?
    PROFESSOR Resposta: Sociedade.
  1. O cipó-chumbo é uma planta que não produz o seu próprio alimento. Para sobreviver, suas pequenas raízes penetram no caule de outra planta e dela retiram os nutrientes de que necessitam.
    1. Que tipo de relação existe entre o cipó-chumbo e a planta que o hospeda?
      PROFESSOR Resposta: Parasitismo.
    1. Dê um exemplo de um ser vivo que obtém alimento de outro ser vivo sem matá-lo.
      PROFESSOR Resposta: Carrapato, pulga, piolho etc.
MANUAL DO PROFESSOR

Nas atividades desta página, os estudantes devem identificar as relações entre os seres vivos e aplicar os conteúdos trabalhados no capítulo explicando cada uma delas.

Atividade 3. Se os estudantes apresentarem dificuldades, uma boa estratégia pode ser a troca entre pares, por meio da qual um estudante que chegou à conclusão do problema explique-a ao outro que não atingiu esse objetivo. Dessa forma, treinam-se a escuta atenta e a oralidade.

Atividade 4. Na hipótese de algum estudante ficar em dúvida em relação à imagem, explicar que os potes representam as galerias do formigueiro, e os tubos, os túneis que permitem o deslocamento das formigas pelas galerias.

Atividade 5. Se julgar necessário, resgatar o conceito de fotossíntese trabalhado em anos anteriores. Nesse processo, utilizando gás carbônico, água e luz, a planta produz o próprio alimento (um tipo de açúcar) e gás oxigênio. Nessa atividade, a capacidade de realizar inferências é favorecida, pois os estudantes são motivados a chegar a conclusões sobre as relações ecológicas com base em deduções feitas por meio de conhecimentos construídos.

Atividade complementar

Como tarefa complementar, orientar os estudantes a organizar, no caderno, um mapa mental em que as ideias sobre os conteúdos trabalhados serão representadas de forma visual, possibilitando, desse modo, maior clareza do que foi estudado, como as características apresentadas por indivíduos da mesma espécie, as relações que ocorrem entre os seres vivos da mesma espécie e de espécies diferentes.

Ao término de cada capítulo, novas questões podem ser propostas para ampliar o mapa mental.

Boxe complementar:

De olho na PNA

O debate da atividade 3 auxilia na interpretação textual e na fluência entre diferentes gêneros textuais.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Recursos complementares

PESQUISADOR brasileiro estuda as formigas cortadeiras. Canal TV Cultura. Disponível em: http://fdnc.io/fdB.

AS SAÚVAS: uma sociedade de formigas (parte 1), 2008. Canal Pesquisa Fapesp . Disponível em: http://fdnc.io/fdC.

AS SAÚVAS: uma sociedade de formigas (parte 2), 2008. Canal Pesquisa Fapesp . Disponível em: http://fdnc.io/fdD.

Nos vídeos sugeridos, os estudantes poderão ver o tamanho real de um formigueiro, como os formigueiros são organizados e como vivem as formigas.

Acessos em: 17 jun. 2021.

Fim do complemento.

MP038

CAPÍTULO 2. Quem come o quê?

A alimentação é uma das formas de os seres vivos se relacionarem uns com os outros. O animal que persegue ou ataca outro animal para dele se alimentar chama-se predador, e aquele que serve de alimento é a presa.

  1. Observe os quadrinhos e responda.
Imagem: Ilustração. Quatro imagens sequenciais. Corte do mar com uma pedra ao lado. 1: peixe nadando. 2: garça pegando o peixe no mar. 3: garça comendo o peixe. 4: jacaré indo em direção da garça. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática da relação entre presas e predadores. (Imagens sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

  1. Eles mostram algas, um peixe, um jaburu e um jacaré. De que o jaburu está se alimentando?
    PROFESSOR Resposta: O jaburu está se alimentando de peixe.
  1. O que você acha que vai acontecer depois do último quadrinho?
    PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os estudantes respondam que o jacaré vai comer o jaburu ou que o jaburu vai voar e escapar do jacaré. Fim da observação.
  1. Se o jaburu escapar, o que vai acontecer com o jacaré?
    PROFESSOR Resposta: O jacaré terá de procurar outro alimento ou ficará com fome.
  1. Nessa situação, quem são os predadores? E as presas?
    PROFESSOR Resposta: O jacaré e o jaburu são predadores. O jaburu e o peixe são presas.
MANUAL DO PROFESSOR

Capítulo 2

Objetivos de aprendizagem

  • Conceituar cadeia alimentar com base na observação de exemplos.
  • Identificar os níveis tróficos em uma cadeia alimentar e reconhecer os seres vivos que ocupam esses níveis.

    Evidências de aprendizagem

  • Uso correto da nomenclatura das relações alimentares e extrapolação do conceito para outros exemplos não mencionados.
  • Identificação da relação alimentar utilizando nomenclatura correta, com base na observação ou em exemplo dado.

    Espera-se que, ao final do capítulo, os estudantes sejam capazes de identificar as relações alimentares existentes entre os seres vivos e analisar sua importância para os ambientes.

    Atividade 1. Solicitar à turma que observe a sequência de relações alimentares proposta na história em quadrinhos. Em seguida, os estudantes devem realizar uma leitura inferencial e descrever oralmente o que ocorre nessa história. É importante que eles percebam as relações alimentares entre os seres vivos representados, iniciando assim o estudo da habilidade EF04CI04. Pedir-lhes que respondam às questões e auxiliar sempre que necessário.

    Se julgar conveniente, propor a elaboração de outras histórias como a dessa página, com cadeias alimentares que podem ser pesquisadas pela turma ou sugeridas pelo professor. Ver exemplos a seguir.

  • Uma capivara alimenta-se de plantas às margens de um rio. Ela não percebe a aproximação de uma onça-pintada, que a captura e dela se alimenta.
  • Um gafanhoto que se alimenta das folhas de grama de um jardim não percebe a aproximação de uma andorinha, que dele se alimenta. Em seguida, uma raposa captura a andorinha e dela se alimenta.

    Gestão da aula – Roteiro do capítulo 2

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Plano de aula

    Papel do professor

    Papel do estudante

    Recursos

    Abertura da aula e registro no caderno.

    Organizar a leitura do texto introdutório e dos quadros da atividade 1. Solicitar a realização das atividades propostas e o debate.

    Realizar a leitura, responder às atividades e apresentar as conclusões para o compartilhamento com a turma.

    Livro didático.

    Leitura dos textos, debate e sistematização.

    Solicitar a leitura compartilhada do texto e organizar um debate aprofundando o tema com outros exemplos de cadeia alimentar.

    Ler em voz alta de acordo com a solicitação do professor e responder às atividades propostas.

    Livro didático e livros para pesquisa.

    CONTINUA

MP039

  1. Observe o esquema que representa a situação mostrada nos quadrinhos da página anterior.

    alga - peixe - jaburu - jacaré

    • Em sua opinião, o que as setas significam?
      PROFESSOR Atenção professor: É possível que os estudantes digam: “é comido por” ou “serve de alimento para”. Fim da observação.

      Os quadrinhos da página anterior mostram seres vivos que se relacionam por meio da alimentação. Essa sequência é chamada de cadeia alimentar. Os seres vivos ocupam diferentes posições nas cadeias alimentares.

As relações alimentares entre seres vivos

As plantas e as algas são chamadas de seres produtores. Elas produzem o próprio alimento. Para realizar esse processo, elas precisam de gás carbônico, água e luz.

Diferentemente das plantas e das algas, os animais não produzem seu próprio alimento. Eles precisam consumir plantas ou outros animais para obter os nutrientes de que necessitam. Assim, são chamados de consumidores.

Animais que se alimentam apenas de plantas são chamados de herbívoros. Animais que se alimentam apenas de outros animais são chamados de carnívoros. Já os animais que se alimentam de plantas e de outros animais, como é o caso dos seres humanos, são chamados de onívoros.

Imagem: Fotografia. Anta em um gramado comendo. Fim da imagem.

LEGENDA: A anta (Tapirus terrestres, altura aproximada: 1,10 m) é um consumidor. Ela é herbívora, pois se alimenta apenas de plantas. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Menino de cabelo curto preto, vestindo camiseta branca. Está comendo comida em um prato. Fim da imagem.

LEGENDA: Os seres humanos são consumidores. Em sua alimentação podem existir plantas e outros animais; por isso, são chamados de onívoros. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Ariranha na água comendo um peixe. Fim da imagem.

LEGENDA: A ariranha (Pteronura brasiliensis, comprimento aproximado: 1,8 m) é um consumidor. Ela é carnívora, pois se alimenta apenas de outros animais. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Atividade prática.

Organizar o material necessário para a atividade e orientar sua execução. Solicitar à turma que registre as conclusões.

Levantar hipóteses, realizar a atividade e registrar conclusões.

Materiais diversos, livro didático e caderno.

Ligando os pontos.

Solicitar aos estudantes a realização das atividades propostas no livro.

Realizar as atividades e discutir as ideias levantadas com a turma.

Livro didático e caderno.

Atividade 2. Dar oportunidade para que os estudantes identifiquem o conceito de fluxo de energia a partir da análise de como as setas estão dispostas, o que favorece o trabalho com a habilidade EF04CI04. Explicar o significado das setas e o sentido que elas indicam.

Em seguida, ler e interpretar com os estudantes os textos e as imagens das próximas páginas sobre os componentes da cadeia alimentar: produtores, consumidores e decompositores. Ampliar a discussão e comentar vegetarianismo e veganismo.

Boxe complementar:

Recurso complementar

BRANCO, S. M. Natureza e seres vivos. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2013.

Nesse livro, o autor apresenta os conceitos de cadeias alimentares, seres decompositores e fotossíntese, entre outros, mostrando a importância dos seres humanos para a preservação do ambiente.

Fim do complemento.

MP040

  1. Observe as imagens de cadeias alimentares. Identifique os animais que fazem parte delas e responda.
Imagem: Ilustração. Esquema. A: campo com gramado, seguido de porquinho da índia e onça pintada. B: campo com plantas, seguido por grilo, sapo e serpente. C: fundo do mar com algas, peixe pequeno, peixe grande e leão marinho.   Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática de exemplos de cadeias alimentares. (Imagens sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: CAIN, M. L. et al. Ecologia. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.

  1. Escreva as cadeias alimentares representadas. Não se esqueça de colocar adequadamente o sentido das setas: do produtor em direção aos consumidores.
    PROFESSOR Resposta: A. grama → preá → onça-pintada B. folha - gafanhoto → sapo → serpente C. alga → peixe pequeno → peixe grande → foca.
  1. Nessas cadeias alimentares, quais são os produtores? E os consumidores?
    PROFESSOR Resposta: Grama, folha e alga são produtores; preá, onça-pintada, gafanhoto, sapo, serpente, peixe pequeno, peixe grande e foca são consumidores.

    Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Converse com um colega e procurem explicar: O que será que acontece com os restos de animais e de plantas dessas cadeias alimentares?
    PROFESSOR Resposta pessoal. A atividade tem como objetivo o levantamento de hipóteses para o que será trabalhado nas próximas páginas.

Boxe complementar:

Fique por dentro

Quem come o quê?

Disponível em: http://fdnc.io/fdE. Acesso em: 3 jun. 2021.

Nesse jogo, o objetivo é encontrar as relações alimentares entre os seres vivos. Mas atenção! Dois ou mais seres vivos podem comer o mesmo tipo de alimento.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 3. Depois da leitura das atividades, escrever na lousa as cadeias alimentares propostas pelos estudantes. Por exemplo: folha gafanhoto → sapo → serpente. Pedir a eles que observem o sentido das setas, que está relacionado com a transferência de matéria e de energia em uma cadeia alimentar. Comentar com os estudantes que, em uma cadeia alimentar, todos os seres vivos se relacionam, ou seja, ao afetar a população de organismos de um dos níveis da cadeia, as demais populações também serão afetadas. Esta atividade mobiliza as habilidades EF04CI04 e EF05CI05.

Atividade 4. Busca levantar as hipóteses dos estudantes. O conteúdo relacionado aos decompositores e a sua função será retomado com mais ênfase na próxima página, na seção Atividade prática, que apresenta o processo de decomposição. Por enquanto, apenas informar aos estudantes sobre a existência do tema.

Preparação para a próxima aula

É importante que o material necessário para a Atividade prática seja organizado previamente e, nesse caso, pedir antecipadamente aos estudantes que arrecadem as garrafas PET e tragam-nas no dia da atividade.

Sobre as relações alimentares

A natureza sempre soube o que fazer com todos os seus componentes em um conjunto de movimentos organizados em um ciclo. Os organismos vivos estabelecem relações de interdependência, que configuram a cadeia alimentar. Nela, os seres vivos classificam-se em produtores (como as plantas e as algas, capazes de fazer fotossíntese e produzir o próprio alimento), consumidores (animais herbívoros, carnívoros e onívoros) e decompositores (microrganismos, fungos e bactérias, que se alimentam de seres mortos, decompondo a matéria orgânica).

MP041

Atividade prática

O que acontece com o que enterramos no solo?

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

Vamos pensar sobre isso? Organizem-se em grupos para realizar esta atividade.

Do que vocês vão precisar

Imagem: Ilustração. Mesa de madeira com jornal, folhas de papel, garrafas pet com terra, copo de água, luvas de borraCha, tomate. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação do material necessário para a atividade prática. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Observação: ATENÇÃO: Peça a um adulto para cortar as garrafas PET e cuidado ao manusear o palito. Fim da observação.

Como fazer

  1. Coloquem as luvas de borracha e forrem a mesa com o jornal.
  1. Coloquem a terra de jardim dentro da parte inferior de cada uma das garrafas e umedeçam-na com um pouco de água.
  1. Espetem o palito no tomate.
  1. Na primeira garrafa, enterrem o tomate deixando o palito para fora da terra.
  1. Enterrem as tampinhas na segunda garrafa e a folha de caderno amassada na terceira garrafa.
  1. Guardem as três garrafas em um armário fechado.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade prática

Nessa atividade, os estudantes vão fazer suposições sobre o que acontece com o que enterramos no solo. Espera-se que, depois de realizarem a Atividade prática e estudarem o tema, os estudantes sejam capazes de explicar a importância dos seres decompositores no ciclo dos nutrientes na natureza.

Antes de iniciar a atividade, perguntar aos estudantes se eles conhecem pessoas que enterram restos de alimentos no jardim e se imaginam por que essas pessoas fazem isso.

Sugere-se organizar os estudantes em grupos. No entanto, se julgar conveniente, pode ser realizada uma única montagem para toda a turma. Nesse caso, organizar três grupos, de modo que cada grupo fique responsável por preparar e observar os resultados de um dos experimentos feitos nas garrafas PET. O registro do experimento pode ser realizado por meio de sequências de fotos ou desenhos para que os estudantes comparem as etapas da decomposição de cada material utilizado.

Enfatizar que é necessário guardar as garrafas em um armário fechado, pois o processo de decomposição de alimentos pode exalar forte odor e atrair ratos, baratas, entre outros animais (aproveite para focar o debate sobre a cadeia alimentar de acordo com a habilidade EF04CI04), mas, ainda assim, estará suscetível aos fungos e às bactérias do ar e do solo, trabalhando a habilidade EF04CI06.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Esta atividade atende à competência geral 2 e à competência específica 5, ao propor a execução de um experimento científico que envolve investigação, formulação de hipótese e argumentação, com base em dados confiáveis, para a constatação do efeito da decomposição em diferentes objetos.

Fim do complemento.

O ensino de Ciências e a experimentação

A experimentação é essencial para um bom ensino de Ciências. Em parte, isto se deve ao fato de que o uso de atividades práticas permite maior interação entre o professor e os alunos, proporcionando, em muitas ocasiões, a oportunidade de um planejamento conjunto e o uso de estratégias de ensino que podem levar a melhor compreensão dos processos de Ciências.

[…] no ensino de Ciências, as atividades experimentais não devem ser desvinculadas das aulas teóricas, das discussões em grupo e de outras formas de aprender. O que foi exposto em aula e o que foi obtido no laboratório precisa se constituir como algo que se complementa.

FONTE: ROSITO, B. A. O ensino de Ciências e a experimentação. In : MORAES, R. (org.). Construtivismo e ensino de Ciências : reflexões epistemológicas e metodológicas. 3ª ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. p. 196-197.

MP042

  1. Elabore um quadro, como o modelo a seguir.

    Tabela: equivalente textual a seguir.

Após uma semana

Após duas semanas

Tomate

_____.

PROFESSORResposta: Tomate – é possível que apresente pontos esbranquiçados, casca mole e cheiro forte.

_____.

PROFESSORResposta: Tomate – é possível que esteja mole e com pontos brancos e escurecidos, e não estará mais preso ao palito.

Papel

_____.

PROFESSORResposta: Papel – é provável que esteja molhado, manchado e começando a se desfazer.

_____.

PROFESSORResposta: Papel – é provável que esteja molhado e com alguns pedaços faltando.

Tampinhas

_____.

PROFESSORResposta: Tampinhas – não devem ter mudado.

_____.

PROFESSORResposta: Tampinhas – não devem ter mudado.
  1. Após uma semana, observe o que aconteceu com o tomate, o papel e as tampinhas e anote em seu quadro.

    Observação: ATENÇÃO: Segurem o tomate pelo palito para observá-lo. Utilizem as luvas para mexer na terra. Fim da observação.

    • Em seguida, enterrem novamente os materiais e coloquem as garrafas no armário. Após duas semanas, repitam a observação e façam o registro no quadro.
    1. Depois de completar o quadro, formule uma hipótese para explicar as diferenças observadas.
      PROFESSOR Resposta pessoal.
    1. Em sua opinião, o que aconteceria com o tomate se a observação das garrafas durasse mais tempo?
      PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os estudantes respondam que o tomate deveria se decompor totalmente e se tornar parte do solo. Fim da observação.
    1. Compare o que você observou na Atividade prática com esta sequência de imagens do corpo de um mesmo animal em momentos diferentes.
Imagem: Fotografia. Vaca morta em terreno seco. Seta ao lado, mostra o mesmo animal apresentando apenas o esqueleto. Fim da imagem.
  1. O que deve ter acontecido com as partes do corpo desse animal com o passar do tempo?
    PROFESSOR Resposta pessoal. Verificar se os estudantes propõem explicações que se aproximem da ideia de decomposição, ou seja, que as partes do corpo do animal foram decompostas por microrganismos e se transformaram em nutrientes.
  1. Por que o processo de decomposição é importante para os seres vivos e para o ambiente?
    PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os estudantes respondam que a de composição dos seres vivos permite que as pequenas porções em que eles se decompõem voltem ao solo como nutrientes e também evita que o ambiente fique cheio de restos de animais e plantas mortos. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Os estudantes devem fazer as observações da montagem experimental ao menos duas vezes: a primeira após uma semana e a segunda após duas semanas.

Orientar os estudantes e auxiliá-los no preenchimento da tabela: se foi realizado um único experimento para toda a turma, a tabela pode ser preenchida coletivamente após a observação da montagem feita nas garrafas. Se os experimentos foram realizados em grupo, verificar a melhor forma de fazer as anotações. Pode-se incluir na atividade a montagem de um mural com fotos ou desenhos sobre o experimento.

Orientar as atividades 3 a 5, que dão aos estudantes a oportunidade de formular hipóteses, elaborar suposições, argumentar e relacionar situações-problema com as observações feitas por eles. O uso de argumentos propicia a organização dos temas estudados e possibilita avanços conceituais.

As atividades desta seção dão aos estudantes a oportunidade de trabalhar as habilidades EF04CI04, EF05CI05 e EF05CI06, uma vez que possibilitam a verificação de que a matéria sofre mudanças ao longo das cadeias; que a energia será liberada pelos seres vivos para o ambiente; e, por fim, a importância dos decompositores no processo.

Incentivar a participação e o engajamento dos estudantes durante a execução da atividade e no debate das conclusões obtidas por meio da observação do procedimento. Pode-se estabelecer uma rotina de debate nos grupos, que depois se estende por toda turma. A atividade prática, em grupo, poderá fornecer evidências sobre conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais.

Enfatizar para os estudantes as medidas de segurança, como o uso de luvas para manusear a terra e os materiais, retomando a ideia de que os microrganismos não são visíveis a olho nu e que, portanto, embora a terra possa parecer limpa, ela não está livre de oferecer riscos.

Explicar que, ao término da atividade, o material deverá ser descartado em local apropriado, de acordo com a orientação do professor.

Boxe complementar:

Recurso complementar

BANANA em decomposição. Canal Natureza em movimento. Disponível em: http://fdnc.io/fdF. Acesso em: 17 jun. 2021.

Esse vídeo pode ser usado para apresentar aos estudantes as mudanças físicas da matéria orgânica com o passar do tempo, ou seja, a decomposição e o tempo dessa ação.

Fim do complemento.

MP043

Os decompositores

Alguns organismos apresentam um modo de se alimentar que é essencial para todos os seres vivos. Eles transformam organismos mortos e os restos de seus corpos, que estão no ambiente, em compostos mais simples, que ficam disponíveis no solo ou na água. Esse processo é chamado de decomposição.

No solo, os compostos formados pela decomposição originam os nutrientes. O húmus, que aduba o solo, é composto de restos de seres vivos em decomposição.

A decomposição permite que outros seres vivos, principalmente as plantas, possam aproveitar esses nutrientes para o próprio crescimento.

Em uma cadeia alimentar, os organismos que realizam a decomposição são denominados decompositores. Entre eles, podem ser citadas diversas espécies de bactérias e de fungos. As bactérias e muitos fungos só são visíveis com o uso de aparelhos especiais, como o microscópio. Alguns fungos podem ser observados sem o auxílio do microscópio.

Imagem: Ilustração. Mulher de cabelo preso castanho, vestindo jaleco azul. Está observando em um microscópio uma bactéria em S soltando tentáculos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Bactéria decompositora Spirillum sp. (Imagem obtida de microscópio eletrônico, colorizada artificialmente e ampliada cerca de 15 mil vezes.) Muitos organismos decompositores são visíveis apenas ao microscópio. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Plástico, vidro, metal e outros materiais presentes no lixo não são decompostos com facilidade por esses microrganismos. Por esse motivo, podem se acumular no ambiente por muitos anos, poluindo-o.

Imagem: Fotografia. Cogumelos na estrutura do tronco. Fim da imagem.

LEGENDA: Os cogumelos Trametes (Trametes sp., diâmetro aproximado da polpa: 8 cm) são fungos decompositores que podem ser vistos a olho nu. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Morango com mofo sobre a parte direita da fruta. Fim da imagem.

LEGENDA: Morango em processo de decomposição por fungos visíveis a olho nu. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Realizar a leitura compartilhada do texto com os estudantes e solicitar que fiquem atentos às imagens que ilustram exemplos de seres vivos decompositores.

Comentar que a maioria dos decompositores é visível apenas com o auxílio de microscópio, mas alguns deles podem ser observados a olho nu, como é o caso de determinados fungos (como os cogumelos) ou de uma colônia de bactérias. Resgatar a atividade anterior e motivar os estudantes a refletir sobre onde estavam esses fungos e essas bactérias antes de começarem o processo de decomposição. Espera-se que eles concluam que estavam no solo e no ar.

Reforçar o papel desses seres na participação da decomposição e a importância ambiental desse processo. Dessa forma, espera-se que a habilidade EF04CI06 seja contemplada.

Conversar com os estudantes sobre a importância da presença de restos de seres vivos em decomposição no solo. Explicar que folhas e animais mortos são transformados em nutrientes para o solo. Comentar que esses nutrientes são necessários para o desenvolvimento de outros seres vivos, como as plantas.

Pode-se antecipar o trabalho com a habilidade EF04CI07 e explicar que fungos e bactérias, além de atuarem na decomposição dos restos de seres vivos, podem ser usados na produção de alimentos, como queijo gorgonzola, iogurte, entre outros. É importante ressaltar que, embora algumas espécies de cogumelo sejam comestíveis, como o champignon, o shimeji e o shiitake, existem outros altamente tóxicos, cuja aparência pode ser semelhante à de cogumelos comestíveis. Por essa razão, as pessoas não devem colher nem consumir cogumelos encontrados na natureza.

Ação dos organismos decompositores

Todos os organismos vivos morrem um dia. Essa é uma lei imutável. Quando morrem, são atacados principalmente por bactérias e fungos, cuja ação permite a reciclagem dos nutrientes contidos nos organismos mortos. As bactérias e os fungos quebram as moléculas orgânicas complexas que constituem os organismos mortos e as transformam em moléculas orgânicas mais simples e em compostos inorgânicos. Estes últimos podem então ser reaproveitados pelos produtores primários. O processo realizado pelas bactérias e pelos fungos é a decomposição, por isso, eles são chamados de organismos decompositores (ou microconsumidores) […].

FONTE: TOMMASI, L. R. Meio ambiente & oceanos . São Paulo: Senac, 2008, v. 9, p. 91. Série Meio Ambiente.

MP044

LIGANDO OS PONTOS

Capítulos 1 e 2

  1. Observe as imagens. Elas mostram seres vivos que formam uma cadeia alimentar, mas estão fora de ordem.
Imagem: Fotografia. Lagarta preta com listras brancas e amarelas, andando por uma folha. Fim da imagem.

LEGENDA: Lagarta (Danaus plexippus, comprimento aproximado: 45 mm). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Bactérias ampliadas azuis alongadas se assemelhando a fios longos. Fim da imagem.

LEGENDA: Bactérias (imagem obtida de microscópio eletrônico, colorizada artificialmente e ampliada cerca de 5.000 vezes). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Percevejo marrom sobre uma lagarta. Fim da imagem.

LEGENDA: Percevejo (Podisus sp., comprimento aproximado: 11 mm). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Folhas longas de uma planta. Fim da imagem.

LEGENDA: Folha de planta (Asclepias syriaca, comprimento aproximado da planta: 1,5 m). FIM DA LEGENDA.

  1. Escreva uma cadeia alimentar possível utilizando setas e coloque os animais na ordem correta, do produtor aos consumidores.
    PROFESSOR Resposta: Folha → lagarta → percevejo = bactérias.
  1. Nessa cadeia alimentar, qual ser vivo é o produtor e quais são os seres consumidores? Explique sua resposta.
    PROFESSOR Resposta: A planta é o produtor, porque produz o próprio alimento. A lagarta e o percevejo (insetos) são consumidores, pois consomem outros seres vivos.
  1. Qual é a importância dos decompositores nas cadeias alimentares?
    PROFESSOR Resposta: Eles decompõem a matéria orgânica transformando-a em um composto rico em nutrientes.
  1. O que aconteceria com essa cadeia alimentar se a quantidade de lagartas diminuísse?
    PROFESSOR Resposta: Espera-se que os estudantes percebam que, com a diminuição de lagartas, aumentaria a quantidade de folhas nas plantas. Além disso, os percevejos teriam de procurar outros alimentos.
  1. Pedro estava assistindo a um programa de televisão sobre animais e ficou surpreso ao ouvir o que o apresentador disse sobre a relação entre leões e gnus.
Imagem: Ilustração. Menino de cabelo curto castanho, vestindo camiseta branca e bermuda azul. Está sentado em um sofá verde, vendo tv. Na tv, um homem diz “quando a leoa devora o gnu, a relação entre eles parece ser extremamente agressiva. No entanto, interferir nessa relação pode prejudicar a população de gnus do local”. Acima do menino, um balão de pensamento com fotografia de uma leoa correndo em campo atrás de um gnu marrom com chifres longos. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades da seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar a questão da seção Desafio à vista!, proposta na abertura desta sequência didática, e organizar os conhecimentos estudados até o momento.

Ao final desta sequência didática, espera-se que tenham sido construídas pelos estudantes as noções:

• de espécie e das relações entre os seres vivos;

• dos componentes de uma cadeia alimentar e as respectivas funções;

• da importância dos organismos decompositores no reaproveitamento dos nutrientes na natureza.

As atividades retomam o tema discutido durante a sequência didática, assim é importante que sejam feitas individualmente para auxiliar o professor a mapear e a verificar se os estudantes se apropriaram dos conceitos contemplados. Nas atividades propostas, os estudantes deverão reconhecer e explicar relações ecológicas, elaborar uma cadeia alimentar e identificar seus componentes, bem como explicar a importância dos seres decompositores.

Atividade 1. Retomar e reforçar a nomenclatura das relações ecológicas. Solicitar aos estudantes que observem atentamente as imagens antes de iniciar a resolução das questões. Conversar com toda a turma, relacionando as imagens com o conteúdo estudado. Espera-se que os estudantes apliquem os conteúdos trabalhados ao justificar as respostas das questões. Se algum estudante apresentar dificuldade na resolução, solicitar a ele que volte ao mapa mental elaborado ao final do capítulo. Esta atividade mobiliza as habilidades EF04CI04 e EF05CI06.

Avaliação de processo

A seção Ligando os pontos pode ser utilizada como mais uma oportunidade de avaliação de processo, pois fornece subsídios para verificar se os estudantes identificaram as relações ecológicas e alimentares estudadas e a função de cada ser vivo em uma cadeia alimentar.

Nesse momento, retomar a tabela de rubricas elaborada para a unidade a fim de verificar o desempenho, individual e do grupo todo, em relação às habilidades e às competências gerais. Avaliar as evidências coletadas e organizar o planejamento de recuperação para os estudantes que não chegaram ao nível desejado.

MP045

  1. Observe as imagens e identifique o nome da relação que os seres vivos estabelecem entre si em cada uma delas. Depois, escreva uma frase que exemplifique essa relação.

    a)

Imagem: Fotografia. Vista de tubarão saltando do mar em direção a uma foca. Fim da imagem.

LEGENDA: Tubarão (Carcharodon carcharias, comprimento aproximado: 6,4 m) capturando lobo-marinho--do-cabo (Arctocephalus pusillus, comprimento aproximado: 3 m). FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Resposta: Predatismo. Resposta possível: o tubarão é o predador; ele salta para fora da água para capturar a presa.

b)

Imagem: Fotografia. Cupins marrons com parte inferior do corpo azul. No centro, há vários cupins e no centro, um cupim maior. Fim da imagem.

LEGENDA: Cupins (Cornitermes cumulans, comprimento aproximado: 10 mm) em cupinzeiro. Na imagem, é possível ver um soldado (maior) e diversos operários (menores). FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Resposta: Sociedade. Resposta possível: os cupins vivem em grupos organizados chamados sociedades, nas quais cada indivíduo desempenha uma tarefa específica.

c)

Imagem: Ilustração. Corpo de uma mulher em corte mostrando a ligação da boca até o intestino. Ao lado, destaque de um verme que habita no interior do corpo. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática de um corpo humano e verme (Schistosoma mansoni, comprimento aproximado: 12 mm, imagem obtida em microscópio eletrônico e ampliada cerca de 104 vezes). FIM DA LEGENDA.

Fonte: TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Corpo humano: fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

PROFESSOR Resposta: Parasitismo. Resposta possível: o verme é parasita, pois se alimenta dos nutrientes que o ser humano digere após sua alimentação.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 2. Retomar o conceito de cadeia alimentar. Nessa atividade, os estudantes devem utilizar corretamente as setas para representar a cadeia e identificar seus componentes. Além disso, busca-se avaliar se eles percebem a importância dos seres decompositores e conseguem prever o que aconteceria em uma cadeia alimentar se houvesse um desequilíbrio ambiental afetando um dos seus componentes. Na hipótese de algum estudante ficar em dúvida na resolução da atividade, solicitar que outro estudante o auxilie. Dessa forma, há oportunidade para a escuta atenta e a oralidade.

Atividade 3. Retomar a importância do equilíbrio das relações alimentares e as consequências de uma possível alteração. É possível que algum estudante fique em dúvida quanto à relação ecológica representada na imagem. Comentar que se trata da predação, na qual leões se alimentam de gnus.

A correção das atividades pode ser feita coletivamente de forma dialogada, aproveitando para ampliar os exemplos levantados durante a discussão e dar oportunidade para que os estudantes pensem também em outras relações com base no exemplo.

Se julgar conveniente, pedir aos estudantes que pesquisem outros exemplos de cadeias alimentares e de relações ecológicas entre seres vivos e usem a criatividade para representá-las sob a forma de desenhos no caderno.

Boxe complementar:

De olho na PNA

A atividade 3 pode ser utilizada em aula para auxiliar na compreensão de texto.

Fim do complemento.

MP046

DESAFIO À VISTA!

Capítulos 3 e 4

Nestes capítulos, você vai identificar diferentes relações dos seres vivos com os ambientes em que vivem e como ocorre o fluxo de matéria e de energia nesses ambientes.

De que maneira os seres vivos se relacionam com o ambiente em que vivem?

CAPÍTULO 3. Ecossistemas e biomas

Os seres vivos estabelecem relações entre si e com o ambiente onde vivem. Nos diferentes ambientes, há elementos naturais que não têm vida, como água, ar, solo e luz.

Um ecossistema é o conjunto de relações que os seres vivos estabelecem entre si e com os elementos do ambiente que não têm vida. O conjunto de vários ecossistemas semelhantes forma um bioma.

O Brasil é um país muito grande e é composto de diferentes biomas. Observe o mapa.

Imagem: Mapa. Biomas brasileiros. Biomas destacados informando as regiões que possuem em total ou parcial parte. Amazônia: AM, AC, RR, RO, PA, AP, MT e TO. Mata Atlântica: RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, MS, GO, SE, BA, AL, PE, PB, RN. Cerrado: MS, MT, GO, DF, SP, MG, TO, BA, PI, MA. Caatinga: BA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE. Pampa: RS. No canto inferior direito há uma rosa dos ventos indicando norte, nordeste, leste, sudeste, sul, sudoeste, oeste, noroeste. Abaixo, escala de 0 a 410 km. Fim da imagem.

LEGENDA: Mapa do Brasil com divisão dos estados e dos biomas. FIM DA LEGENDA.

Fonte: FERREIRA, G. M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 2019.

A seguir, serão apresentados cada um dos biomas. Para estudá-los, é importante separar um dicionário para pesquisar palavras que você desconheça, registrando no caderno seus significados.

MANUAL DO PROFESSOR

Introdução da sequência didática

A pergunta da seção Desafio à vista! dos capítulos 3 e 4 deve ser utilizada como disparadora para a mobilização dos conhecimentos sobre os seres vivos e suas relações entre si e com os elementos naturais do ambiente que não têm vida. Fazer a leitura da questão e permitir que os estudantes respondam-na. É possível fazer um registro das respostas ao término dessa unidade para verificar o avanço da turma. Ao término desses capítulos, na seção Ligando os pontos, há questões que podem ser utilizadas como avaliação processual ou formativa para acompanhar as aprendizagens dos estudantes.

Capítulo 3

Objetivos de aprendizagem

  • Relacionar paisagens com a fauna e a flora características dos biomas estudados por meio da observação de imagens.
  • Localizar geograficamente os biomas brasileiros.
  • Identificar o bioma predominante no local onde mora.

    Evidência de aprendizagem

  • Identificação das principais características dos biomas incluindo a fauna e a flora.

    Nesse capítulo, os estudantes vão identificar os biomas brasileiros e sua distribuição pelo território. Espera-se que, ao término desse capítulo, eles sejam capazes de definir ecossistema e bioma; identificar e localizar diferentes biomas encontrados no Brasil.

    Refletindo sobre a relação entre as áreas

    A análise dos ambientes naturais inter-relaciona os componentes curriculares Ciências da Natureza e Geografia, por meio da habilidade EF04GE011, favorecendo a articulação de ações pedagógicas, como: criação de hipóteses sobre a ação antrópica no ambiente e estabelecimento de relações de causa e consequência.

    Gestão da aula – Roteiro do capítulo 3

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Plano de aula

    Papel do professor

    Papel do estudante

    Recursos

    Abertura da aula.

    Ler os objetivos de aprendizagem e a pergunta da seção Desafio à vista!. Registrar as respostas do desafio.

    Acompanhar a leitura feita pelo professor e responder à pergunta da seção Desafio à vista!.

    Livro didático, caderno e lousa.

    Leitura dos textos sobre os biomas.

    Solicitar a leitura compartilhada do capítulo e encaminhar a discussão com os estudantes.

    Ler em voz alta de acordo com a solicitação do professor.

    Livro didático e computador com acesso à internet ou livros para pesquisa.

    CONTINUA

MP047

Mata Atlântica

A Mata Atlântica é um bioma que se distribui por todo o Brasil, próximo ao litoral. Por esse motivo, apresenta diferentes características, dependendo da região do país em que é encontrada. De maneira geral, chove bastante nas áreas de Mata Atlântica. Com o passar do tempo, esse bioma foi muito degradado e, atualmente, resta pouco dele.

Na Mata Atlântica, podem ser encontrados diversos animais, como bicho-preguiça, capivara, tucano, arara e sapo-cururu. Pau-brasil, ipê, jacarandá, palmito-juçara, erva-mate e piaçava são algumas das espécies de plantas típicas desse bioma.

Imagem: Fotografia. Mico leão dourado. Fim da imagem.

LEGENDA: O mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia, altura aproximada: 30 cm) é um animal que vive somente na Mata Atlântica. FIM DA LEGENDA.

Imagem:  Abaixo, fotografia de mata densa e fechada. Fim da imagem.

LEGENDA: Na Mata Atlântica predominam matas fechadas com grande diversidade de plantas (Sete Barras, SP, 2021). FIM DA LEGENDA.

Cerrado

No Cerrado, existem paisagens muito diferentes entre si, desde campos cobertos por plantas rasteiras até matas fechadas.

Nesse bioma, podem ocorrer queimadas naturais, causadas pela queda de raios na época de chuvas. Uma característica do Cerrado é a presença de plantas resistentes ao fogo. Com seus galhos retorcidos e troncos escurecidos pelas chamas, as árvores sobrevivem e florescem após a passagem do fogo. Atualmente, porém, a maioria das queimadas tem sido provocada pelos seres humanos, principalmente em épocas de seca. Essa ação prejudica a vida de animais e de plantas que não têm defesas contra o fogo fora de época.

A aroeira-vermelha, o benjoeiro, a candeia e o pequizeiro são algumas das espécies de plantas encontradas no Cerrado. Tamanduá-bandeira, veado-campeiro, ema, onça-parda, seriema e tatu-canastra são alguns dos animais que podem viver nesse bioma. O beija-flor-de-gravata e a gralha-do-cerrado são exemplos de animais que habitam exclusivamente o Cerrado.

Imagem: Fotografia. Lobo-guará laranja com patas pretas.  Fim da imagem.

LEGENDA: O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus, comprimento aproximado: 120 cm) é um dos animais que habitam o Cerrado. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Abaixo, fotografia de campo aberto e árvores finas com folhas no topo. Fim da imagem.

LEGENDA: O Cerrado é um bioma ameaçado pelo desmatamento e pelo aumento das queimadas não naturais (Mineiros, GO, 2020). FIM DA LEGENDA.

  1. Pesquise imagens de animais e de plantas da Mata Atlântica e do Cerrado e desenhe ou cole as imagens em seu caderno, incluindo legenda em cada uma delas.
    PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Atividades sobre os biomas

Solicitar aos estudantes a pesquisa sobre o bioma em que estão inseridos refletindo sobre os impactos que ele sofre.

Realizar a pesquisa solicitada pelo professor, em dupla, e o debate com toda a turma.

Livro didático e computador com acesso à internet ou livros para pesquisa.

Encerramento do capítulo.

Ler os textos do livro.

Acompanhar a leitura feita pelo professor e realizar atividade de sistematização.

Livro didático e caderno.

Iniciar o estudo do capítulo explicando que, além de estabelecerem relações entre si, os seres vivos também estabelecem relações com o ambiente onde vivem. Questionar os estudantes sobre essas relações. É possível que eles comentem que os seres vivos precisam de elementos do ambiente que não têm vida, como a água, o ar, o solo, para sobreviver. Diferenciar ecossistema de bioma.

Realizar a leitura compartilhada dos biomas Mata Atlântica e Cerrado. Solicitar aos estudantes que observem as imagens e leiam as legendas. Identificar com a turma os estados do Brasil onde ocorrem esses biomas. Durante a leitura, é possível que os estudantes não conheçam todos os seres vivos citados; nesse caso, sugerimos solicitar pesquisa na internet da imagem e de algumas informações sobre eles. Depois da pesquisa, propor aos estudantes a montagem de um cartaz com imagens dos seres vivos e suas respectivas informações.

A mesma estratégia pode ser aplicada no estudo dos demais biomas.

Atividade 1. Encorajar a criatividade dos estudantes e solicitar que descrevam oralmente as características observadas nos seres vivos representados na imagem ou no desenho. Incentivar o diálogo entre eles para que todos possam contribuir na realização da atividade. Aproveitar para explicar que os seres vivos são adaptados ao ambiente onde vivem e evidenciar as adaptações nas imagens ou nos desenhos.

Boxe complementar:

De olho na PNA

A leitura dos textos sobre os biomas promove o desenvolvimento da fluência em leitura oral. Além disso, ao buscar os termos desconhecidos, os estudantes desenvolvem a compreensão de vocabulário.

Fim do complemento.

MP048

Pantanal

Apesar do nome, o Pantanal não é uma região com áreas sempre alagadas, como um pântano. Ele é um ambiente bastante diversificado.

Esse bioma é marcado por duas épocas bem diferentes: a da seca e a das chuvas. Na época da seca, os campos são cobertos por gramas e plantas, como as do Cerrado. Na época das chuvas, o solo fica encharcado, formando cursos de água e banhados .

Glossário:

Banhado : terra infiltrada de água; pântano.

Fim do glossário.

Algumas das plantas típicas do Pantanal são: taboa, buriti, tucum, ingá, timbó, urucum, araçá, jenipapo e carandá. Entre os animais que vivem nesse bioma estão: jaburu (tuiuiú), jacaré-do-pantanal e peixes, como o corumbatá, o pintado e a piranha.

Imagem: Fotografia. Arara azul.  Fim da imagem.

LEGENDA: Arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus, comprimento aproximado: 1 m). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Abaixo, vista aérea de Pantanal com vegetação cercada por rios.  Fim da imagem.

LEGENDA: A paisagem do Pantanal se modifica com as chuvas (MT, 2018). FIM DA LEGENDA.

Amazônia

A Amazônia ou Floresta Amazônica é a maior floresta tropical do planeta. Nela, existem vários tipos de mata. Nas matas de terra firme, podem ser encontrados a castanheira-do-pará, o cacaueiro e diversas espécies de palmeiras. Nas matas de várzea, que ocorrem em áreas periodicamente inundadas pelas cheias dos rios, pode ser encontrada a seringueira-branca. As matas de igapó situam-se em áreas baixas, bem próximas ao leito dos rios, e permanecem inundadas quase o ano todo. A vitória-régia é muito comum nessas áreas.

O cedro e o guaraná também fazem parte da flora da Amazônia. A fauna típica é representada por animais como o jacaré-açu, a sucuri, a harpia, a ararajuba, o boto-cor-de-rosa, o peixe-boi e o parauaçu. O uacari-vermelho e o peixe acará-bandeira são animais que só existem nesse bioma.

  1. Pesquise imagens de animais e de plantas do Pantanal e da Amazônia e desenhe ou cole as imagens em seu caderno, incluindo legenda em cada uma delas.
    PROFESSOR Resposta pessoal.
Imagem: Fotografia. Macaco-aranha, preto com braços e pernas longas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Macaco-aranha (Ateles paniscus, comprimento aproximado: 80 cm). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Abaixo, fotografia de mata com árvore altas e troncos largos com folhas no topo. Fim da imagem.

LEGENDA: Trilha turística em mata de terra firme (Novo Airão, AM, 2019). FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Fazer a leitura compartilhada dos biomas Pantanal e Amazônia. Solicitar aos estudantes que observem as imagens e leiam as legendas. Identificar com a turma os estados do Brasil onde ocorrem esses biomas. Se julgar conveniente, solicitar aos estudantes que pesquisem os principais impactos ambientais que afetam esses biomas e quais são as ações que podem ser adotadas para a preservação deles. Ao final da pesquisa, pedir aos estudantes que compartilhem essas informações oralmente com toda a turma.

Enfatizar para os estudantes que cerca de um terço das espécies de seres vivos do planeta vive na Amazônia e que a bacia amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo.

Atividade 2. Solicitar aos estudantes que pesquisem imagens ou desenhem elementos da fauna e da flora dos biomas Pantanal e Amazônia. Em seguida, pedir a eles que descrevam as características desses seres vivos comparando-as com as de outros biomas. Aproveitar a oportunidade para evidenciar novamente as características típicas de plantas amazônicas contrastando-as com as de outros biomas. Uma característica que pode saltar aos olhos dos estudantes é a alta estatura de diversas árvores, como a sumaúma e a castanheira. Atividades descritivas são importantes para treinar a observação da paisagem e do ambiente natural reconhecendo seus elementos.

Pantanal

Devido as suas características ambientais, o Pantanal é o habitat de uma grande variedade de espécies animais. Foram registrados na região 263 espécies de peixes, 122 de mamíferos, 93 de répteis, 656 de aves e 1.032 de borboletas.

[…]

O Pantanal também é o habitat do maior felino das Américas – a onça-pintada ( Panthera onca ). […]

Por estar no topo da cadeira alimentar, [o felino] é um indicador de saúde ambiental e, por isso, a proteção dos ambientes naturais passa pela proteção da onça. A presença deste animal na região indica a existência de áreas com um bom nível de conservação.

FONTE: PANTANAL: espécies. WWF Brasil . 2008. Disponível em: http://fdnc.io/fdG. Acesso em: 17 jun. 2021. (Título adaptado.)

MP049

Caatinga

Árvores baixas e arbustos caracterizam a vegetação da Caatinga, que apresenta duas estações: a seca e a chuvosa. No período de seca, as folhas caem e permanecem apenas os troncos das árvores e dos arbustos. Já na estação chuvosa, que é curta e variável, a paisagem muda, dando lugar ao verde.

Os animais e as plantas que vivem na Caatinga apresentam características que evitam a perda excessiva de água. Nesse bioma, podem ser encontradas plantas como o juazeiro, a caraibeira e a baraúna.

O mandacaru e o xique-xique são plantas que só existem na Caatinga. Entre os animais típicos do bioma, estão: o veado-catingueiro, o sagui-do-nordeste e o mutum-do-nordeste.

Imagem: Fotografia. Tatu-bola com casto arredondado marrom.  Fim da imagem.

LEGENDA: Tatu-bola (Tolypeutes matacus, comprimento aproximado: 43 cm). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Abaixo, campo seco com plantas secas e cactos. Fim da imagem.

LEGENDA: O mandacaru (Cereus jamacaru, altura aproximada: 5 m) é uma planta típica da Caatinga (Canudos, BA, 2019). FIM DA LEGENDA.

Pampa

O Pampa apresenta, em grande parte, plantas rasteiras, gramíneas e alguns arbustos. Devido ao relevo plano, esse bioma é muito utilizado como pasto para gado. No entanto, esse bioma também inclui algumas áreas de floresta.

Uma das plantas típicas desse bioma é a bromélia. Entre os animais, estão o cervo e inúmeras aves aquáticas, como o irerê e o maçarico. O peixe-cará e o roedor tuco-tuco são animais que vivem exclusivamente no Pampa.

Imagem: Fotografia. Ratão-do-banhado, rato com pés longos, pelo marrom e amarelo e rabo longo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Ratão-do-banhado (Myocastor coypus, comprimento aproximado: 52 cm). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Abaixo, fotografia de campo aberto com árvores espalhadas. Fim da imagem.

LEGENDA: Campos com gramíneas e araucárias (Alegrete, RS, 2020). FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Fazer a leitura compartilhada dos biomas Caatinga e Pampa. Solicitar aos estudantes que observem as imagens e leiam as legendas. Identificar com a turma os estados do Brasil onde ocorrem esses biomas. Se julgar conveniente, solicitar aos estudantes que pesquisem os principais impactos ambientais que afetam esses biomas e quais são as ações que podem ser adotadas na preservação deles. Ao final da pesquisa, pedir aos estudantes que compartilhem essas informações oralmente com toda a turma.

Refletindo sobre a relação entre as áreas

Nesse capítulo, é possível trabalhar a análise de mapas, o que leva os estudantes a refletir sobre as referências identificadas neles. Essa atividade inter-relaciona os componentes curriculares Ciências da Natureza e Geografia, por meio da habilidade EF04GE10, possibilitando a articulação de ações pedagógicas como: alfabetização cartográfica e uso de mapas.

Boxe complementar:

Recurso complementar

BIOMAS do Brasil. Era Virtual, 2010. Disponível em: http://fdnc.io/fdH. Acesso em: 17 jun. 2021.

Nesse site, é possível fazer uma visita virtual pela exposição Biomas do Brasil.

Fim do complemento.

Bioma Caatinga

A Caatinga é um bioma que se concentra na região Nordeste do Brasil. Ocupando cerca de 12% do território nacional, ela cobre grandes faixas do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e também um pedaço do norte de Minas Gerais.

Nas regiões de Caatinga, o clima é quente com prolongadas estações secas e o regime de chuvas influencia na vida de animais e vegetais. A diversidade de espécies é menor, quando comparado a outros biomas brasileiros como a Mata Atlântica e a Amazônia. Entretanto, estudos recentes revelam um alto número de espécies endêmicas, isto é, espécies que só ocorrem naquela região. A vegetação se caracteriza por arbustos tortuosos, com aspecto seco e esbranquiçado por quase todo ano.

FONTE: MORAES, D. Bioma Caatinga. Invivo . Fiocruz. Disponível em: http://fdnc.io/fdJ. Acesso em: 17 jun. 2021.

MP050

  1. Leia o texto em voz alta e responda.

Nesta semana, os estudantes do 4º ano assistiram a um documentário sobre os biomas brasileiros.

No primeiro bloco, foram apresentadas as imagens de uma cidade chamada Bonito, onde vivem animais como a arara-azul e o jaburu. No segundo bloco, o programa mostrou uma região onde as plantas conseguem guardar água nos próprios caules e onde vive o tatu-bola. No terceiro bloco, apareceram as florestas com árvores como a castanheira e o cedro, além de plantas aquáticas, como a vitória-régia.

No último bloco, apresentaram-se os problemas do desmatamento no bioma onde vivem o lobo-guará e o tamanduá-bandeira.

Imagem: Fotografia. Jaburu, pássaro com penas longas brancas, pescoço e cabeça preto e bico longo preto, e com pernas finas e alongadas. Fim da imagem.

LEGENDA: Jaburu (Jabiru mycteria, altura aproximada: 1,60 m). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Tamanduá-bandeira longo com rabo e corpo peludo e focinho alongado.  Fim da imagem.

LEGENDA: Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla, comprimento aproximado: 2,20 m). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração de uma televisão. Fim da imagem.
  1. Quais são os biomas citados em cada bloco do documentário? Escreva alguns argumentos que justificam sua escolha.
    PROFESSOR Resposta: Bloco 1: Pantanal; bloco 2: Caatinga; bloco 3: Amazônia; bloco 4: Cerrado.
  1. Dos biomas estudados, quais não foram apresentados nesse documentário?
    PROFESSOR Resposta: Mata Atlântica e Pampa.
  1. Se você fosse elaborar mais blocos para o documentário considerando os biomas ausentes, o que incluiria nesses blocos?

    Resposta pessoal. É possível que sejam incluídos aspectos referentes à diminuição da Mata Atlântica e às características do Pampa como local de pasto para gado.

  1. Observe novamente o mapa da página 28. Qual é o bioma característico do local em que você vive? Nesse local, há parques estaduais que auxiliam na preservação do ambiente?
    PROFESSOR Respostas variáveis, dependem de onde a escola está situada.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 3. Solicitar aos estudantes a leitura do texto. Em seguida, eles deverão identificar os biomas de acordo com as características mencionadas no texto.

Se os estudantes apresentarem alguma dificuldade durante a realização da atividade é possível elaborar em conjunto um mapa mental dos biomas estudados no capítulo.

Atividade 4. Trabalhar a articulação com o componente curricular Geografia por meio da análise de mapas. Nessa atividade, os estudantes deverão observar o mapa do Brasil e, então, indicar o estado brasileiro onde vivem. Auxiliá-los na leitura do mapa utilizando, se necessário, um mapa político para que identifiquem a região onde moram e comparem os dois. Em seguida, eles deverão identificar o bioma característico desse estado e indicar a presença de parques estaduais.

Atividade complementar

Depois de estudar alguns animais que habitam um único bioma, solicitar aos estudantes uma pesquisa sobre animais brasileiros ameaçados de extinção. É provável que nessa atividade eles encontrem seres vivos que não conheciam. Perguntar o que, na opinião deles, poderia causar a extinção desses animais. Relembrar o conceito de cadeia alimentar e questionar, por exemplo, o que acham que aconteceria com os animais que habitam a floresta se ela fosse derrubada ou queimada. Se quiser mais informações para enriquecer a aula, uma lista com as espécies ameaçadas de extinção, elaborada pelo Instituto Chico Mendes, está disponível em: http://fdnc.io/fdK, acesso em: 17 jun. 2021.

Gestão da aula – Roteiro do capítulo 4

Tabela: equivalente textual a seguir.

Plano de aula

Papel do professor

Papel do estudante

Recursos

Abertura da aula.

Ler os objetivos de aprendizagem.

Acompanhar a leitura feita pelo professor.

Livro didático.

Atividade prática.

Organizar a saída para a realização da atividade prática. Solicitar aos estudantes que façam a atividade prática e o debate.

Realizar a atividade e, depois, apresentar as conclusões para a turma.

Caderno.

CONTINUA

MP051

CAPÍTULO 4. Nutrientes e energia nos ecossistemas

Nos biomas vivem diferentes animais e plantas. As plantas são seres vivos que produzem o próprio alimento. Essa produção de alimento ocorre principalmente nas folhas. Vamos observar algumas folhas?

Atividade prática

Como são as folhas das plantas?

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

Organizem-se em grupos para a realização da atividade. Vocês vão visitar novamente uma praça, um parque ou um jardim próximo à escola.

Do que vocês vão precisar

  1. Procurem no local folhas de uma planta caídas no chão, mas que não estejam muito secas.

    Observação: ATENÇÃO: Não arranquem as folhas da planta! Fim da observação.

  1. Guardem no envelope duas dessas folhas. Observem a planta da qual essas folhas caíram.
  1. Em sala de aula, separem os papéis em branco. Em um deles, desenhem a planta de onde caíram as folhas que vocês coletaram. No segundo papel, prendam com fita adesiva uma das folhas coletadas. Observem qual lado da folha ficou voltado para cima. No terceiro papel, prendam a outra folha coletada, mas com o outro lado voltado para cima.
  1. As folhas que o seu grupo coletou apresentam os dois lados iguais?
    PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os estudantes respondam que não. Fim da observação.
  1. Comparem a cor, o tamanho, o formato e o tipo de borda da folha coletada por seu grupo com as folhas dos outros grupos. O que elas têm de semelhante? E de diferente?
    PROFESSOR Resposta variável.
Imagem: Ilustração. Árvore com folhas pequenas pretas, soltando folhas diversas em tons de verde, amarelo e laranja. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Leitura dos textos.

Organizar a leitura compartilhada do texto.

Ler os textos em voz alta.

Livro didático.

Leitura do texto da seção Quero saber!.

Solicitar a leitura compartilhada e propor pesquisa de aprofundamento do tema.

Ler o texto e pesquisar o tema indicado.

Livro didático.

Ligando os pontos.

Solicitar a realização das atividades propostas no livro.

Realizar as atividades e discutir as ideias levantadas com a turma.

Livro didático e caderno.

Capítulo 4

Objetivos de aprendizagem

  • Identificar o papel do Sol como fonte primária de energia no fluxo das cadeias alimentares.
  • Identificar a importância do processo de decomposição para o ciclo da matéria.

    Evidências de aprendizagem

  • Explicação sobre o fluxo de energia nas cadeias alimentares.
  • Explicação sobre o papel dos decompositores no ciclo da matéria.

    Espera-se que os estudantes, ao final desse capítulo, identifiquem a importância da fotossíntese para a sobrevivência dos seres vivos e reconhecer o papel do Sol como fonte primária de energia e o dos decompositores na reciclagem dos nutrientes.

    Atividade prática

    Nessa atividade, os estudantes vão observar e comparar as folhas coletadas.

    Pedir aos estudantes que observem os detalhes das folhas e percebam a diversidade existente. Sugerir a eles que desenhem as plantas das quais as folhas se originaram e descrevam as principais características dessas plantas. Ao final, orientar os estudantes a responder em grupo às atividades 1 e 2 e promover um momento de apresentação dos resultados dos grupos, seguido de um debate. Motivar o diálogo para que todos possam contribuir na realização da atividade.

    Explicar aos estudantes que devem pisar nos locais adequados à passagem de pedestres. Coletar apenas as folhas que estiverem no chão. Se julgar conveniente, por medida de segurança, solicitar a eles que utilizem luvas durante a coleta.

    A montagem do herbário pode ser sugerida após a coleta das folhas, pois a turma já terá obtido material para a sua confecção. Por fim, pode-se propor a elaboração de um mural com as folhas coletadas pelos estudantes.

MP052

Nutrição das plantas

PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que a habilidade EF02CI05 desenvolvida no 2º ano tenha favorecido a investigação sobre a importância da água e da luz para a manutenção da vida de plantas em geral. Fim da observação.

As plantas produzem o próprio alimento por meio de um processo chamado fotossíntese. Nesse processo, elas utilizam o gás carbônico do ar e liberam o gás oxigênio. Para que a fotossíntese ocorra, as plantas precisam de luz.

A clorofila é a substância responsável pelo aproveitamento da luz solar na fotossíntese. Ela também dá a cor verde às plantas.

Os nutrientes produzidos nesse processo são usados pelas plantas para o seu próprio crescimento ou armazenados em partes delas. Quando um animal se alimenta de plantas, os nutrientes são transferidos para ele. Essas substâncias também podem ser transferidas para elementos do ambiente, como o solo.

Observação: Você já estudou, no 2º ano, sobre a importância da água e da luz do Sol para as plantas. Relembre e converse com os seus colegas. Fim da observação.

Imagem: Ilustração. Na parte superior esquerda, o sol com sétas indicando luz do sol. Em seguida, sétas indicada como gás carbônicos na direação de folhas de uma planta. Na raiz há a indicação de água e nutrientes. E saindo da planta há a indicação de gás oxigênio. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática da fotossíntese. (Imagens sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: RAVEN, P. et al. Biologia vegetal. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

  1. De acordo com o que você estudou, explique uma forma pela qual os nutrientes podem ser transferidos para o solo ou para a água.
    PROFESSOR Resposta: Por meio da ação dos decompositores, que transformam os restos de animais e plantas que ficam disponíveis no solo ou na água.

    O ciclo da matéria e o fluxo de energia

    O Sol é a fonte inicial para gerar a energia que percorre toda a cadeia alimentar. Sem a energia solar, as plantas não sobreviveriam e, consequentemente, os consumidores não existiriam.

    Você observou algumas características das folhas na Atividade prática. Nos diferentes biomas, as características das folhas e de outras partes das plantas favorecem a captação da luz solar.

Imagem: Fotografia de plantas com folhas largas em meio à vegetação densa. Fim da imagem.

LEGENDA: As plantas que melhor sobrevivem em local com pouca incidência de luz, como nas regiões mais próximas ao solo da Mata Atlântica, são as que têm folhas largas (Heliconia sp., comprimento aproximado das folhas: 3 m). FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

A nutrição das plantas requer o conhecimento de reações químicas complexas para a faixa etária dos estudantes. No momento, o importante é que eles entendam que a produção de alimento, pelas plantas, ocorre na presença de luz. Eles devem perceber que há diferença entre as formas de alimentação de uma planta e as de um animal reconhecendo que o solo não fornece o alimento para a planta, que ela mesma o produz por meio do processo da fotossíntese.

Analisar com os estudantes a representação esquemática da fotossíntese enfatizando que esse é o processo pelo qual a planta produz o próprio alimento. Para isso, ela utiliza água e gás carbônico produzindo glicose e liberando o gás oxigênio no ambiente. O processo de absorção de luz depende dos cloroplastos, estruturas da célula vegetal que contêm clorofila, um pigmento verde.

Conversar com os estudantes sobre a energia que percorre as cadeias alimentares. As plantas e as algas, ao realizarem a fotossíntese, utilizam a energia do Sol e essa energia, assim como a matéria, passam de um nível a outro da cadeia alimentar: dos produtores aos consumidores e destes níveis aos decompositores. Espera-se que o conteúdo trabalhe a habilidade EF04CI05, ao descrever e destacar o ciclo da matéria e o fluxo de energia, comparando-os.

Atividade 1. Possibilita aos estudantes refletir sobre o papel dos decompositores no fluxo da matéria, unindo os elos da cadeia de forma cíclica. Espera-se que a atividade relacione as habilidades EF04CI05 e EF04CI06 e seja uma oportunidade para resgatar as ideias trabalhadas no capítulo 2.

Diversidade foliar

A notável diversidade de cores, tamanhos, formatos e texturas das folhas se deve principalmente a variações genotípicas e influências ambientais. A primeira ideia que vem em nossas mentes quando dizemos “folha” é que estas são verdes, o que é compreensivo, uma vez que a presença de clorofila é predominante. Todavia, nas folhas, existem outros pigmentos, como a xantofila e os carotenos que proporcionam à natureza uma aquarela de cores.

FONTE: ALMEIDA, M. de; ALMEIDA, C. V. de. Morfologia da folha de plantas com sementes . Piracicaba: ESALQ/USP, 2018. Disponível em: http://fdnc.io/fdL. Acesso em: 17 jun. 2021.

MP053

As substâncias sintetizadas pelas plantas são transferidas de um ser vivo a outro na cadeia alimentar, até voltarem ao solo ou à atmosfera, podendo fazer parte de uma nova planta. A matéria circula entre os seres vivos e o ambiente.

A energia que a planta obtém do Sol para fazer a fotossíntese também é transferida para os outros seres vivos da cadeia alimentar. Essa transferência, no entanto, não forma um ciclo, como ocorre com a matéria. Quando um ser vivo se alimenta de outro, utiliza a energia que ingeriu para realizar suas atividades e para crescer e desenvolver o seu corpo. Quando ele usa a energia para realizar essas atividades, parte dela é transferida para o ambiente na forma de calor. Dessa forma, quando esse ser vivo serve de alimento para outro na cadeia alimentar, ele transfere para este menos energia do que recebeu.

Imagem: Esquema. Ilustração de animais e plantas em um ciclo. Grama indica setas para coelho, rato e joaninha. Coelho indica setas para cobra e onça. Rato indica setas para cobra e raposa. Joaninha indica setas para galinha e bactérias. Galinha indica setas para onça e raposa. Raposa indica setas para onça. Grama, galinha e onça indicam setas para bactéria. Bactérias para grama. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática do ciclo da matéria em uma cadeia alimentar. A ação dos decompositores permite que a matéria orgânica seja reciclada e esteja sempre presente no ambiente. (Imagens sem escala; cores fantasia). FIM DA LEGENDA.

Fonte: CAMPBELL, N. A. et al. Biology. 11ª ed. Nova York: Pearson, 2016.

Por isso, podemos dizer que a energia disponível vai diminuindo cada vez que um ser vivo é adicionado à cadeia alimentar.

Imagem: Esquema. Ilustração de animais e planas em ciclo. Todos os seres indicam seta para calor e energia gasta. Sol indica energia solar captada pelas plantas com setas para grama. Grama indica energia transferida com setas para rato. Rato com setas para cobra. Cobra com setas para gavião. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática do fluxo de energia em uma cadeia alimentar. (Imagens sem escala; cores fantasia). FIM DA LEGENDA.

Fonte: CAMPBELL, N. A. et al. Biology. 11ª ed. Nova York: Pearson, 2016.

MANUAL DO PROFESSOR

O fluxo de energia pode parecer abstrato para os estudantes, por isso é importante que o conteúdo dessa página seja lido e debatido de forma compartilhada. Conversar com os estudantes sobre as ações que eles e os demais seres vivos praticam e que se transformam em energia é um bom modo de perceber que parte do alimento não se transforma em matéria nas cadeias alimentares. Analisar com os estudantes as representações esquemáticas do ciclo da matéria e do fluxo de energia para auxiliá-los na resolução de possíveis dificuldades de interpretação.

As habilidades EF04CI05 e EF04CI06 devem ser trabalhadas, reforçando que a matéria é reciclada, ou seja, ela circula do ambiente para os seres vivos e destes para o ambiente. Já o fluxo de energia diminui ao longo da cadeia alimentar. Com isso, espera-se que os estudantes expliquem o papel das plantas como responsáveis pela produção de biomassa; o dos decompositores em garantir que os nutrientes para essa produção estejam disponíveis; e o papel do Sol como fonte primordial de energia.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Para a ampliação do tema, realizar um debate com a turma em que outros exemplos de cadeias alimentares sejam contemplados. A reflexão sobre o fluxo de energia e como o equilíbrio ecológico ocorre trabalha a competência geral 10, que aborda a consciência socioambiental e o cuidado com o planeta, bem como a competência específica 8.

Fim do complemento.

MP054

  1. Vamos analisar cadeias alimentares de dois biomas.
    1. Observe os seres vivos do Pantanal.
Imagem: Fotografia. Vista de rio com vegetação baixa com algumas árvores baixas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Ambiente do Pantanal. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Capivara marrom em campo aberto. Fim da imagem.

LEGENDA: Capivara. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Cervo marrom na beira de um rio. Fim da imagem.

LEGENDA: Cervo. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Onça pintada em uma pedra. Fim da imagem.

LEGENDA: Onça-pintada. FIM DA LEGENDA.

  1. Os pontos vermelhos no mapa representam locais onde foi observada uma harpia, ou gavião-real, uma das maiores aves de rapina do mundo.
Imagem: Mapa. Locais de observação de harpia. Mapa do Brasil indicando estados com locais onde harpias foram observadas: AC, RO, AM, RR, AP, RO, MT, PA, AP, GO, DF, TO, MS, SP, RS, ES, BA. No canto inferior direito há uma rosa dos ventos indicando norte, nordeste, leste, sudeste, sul, sudoeste, oeste, noroeste. Abaixo, escala de 0 a 410 km. Fim da imagem.

Fonte: WIKIAVES. Ocorrências registradas de harpias. Disponível em: http://fdnc.io/fdM. Acesso em: 3 jun. 2021.

Imagem: Fotografia. Harpia cinza com corpo amarelado. Fim da imagem.

LEGENDA: Harpia (Harpia harpyja, comprimento aproximado: 100 cm). FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Nas atividades desta página, espera-se que os estudantes identifiquem cadeias alimentares que podem ser encontradas em dois dos biomas estudados. Assim, é possível utilizá-las para resgatar os conteúdos trabalhados nos capítulos 2 e 3 e, se perceber alguma dificuldade por parte dos estudantes, oferecer alternativas para apoiá-los na consolidação de conhecimentos.

Atividade 2a. Possibilita aos estudantes relacionar as habilidades EF04CI04, EF04CI05 e EF04CI06. Desse modo, espera-se que eles diferenciem o ciclo da matéria e o fluxo de energia em um ecossistema analisando a importância ambiental dos decompositores.

Atividade 2b. Ao trabalhar a alfabetização cartográfica e o uso de mapas, a atividade possibilita a interrelação entre os componentes curriculares Ciências da Natureza e Geografia por meio da habilidade EF04GE10. Debater com os estudantes que uma parte da matéria dos alimentos consumidos pela harpia se tornará biomassa para ela e que outra parte será transformada em energia e não retornará à cadeia.

Após a realização das atividades, sugerir aos estudantes que pesquisem outras cadeias alimentares nos diferentes biomas. Durante a identificação destas e de outras cadeias, problematizar com o grupo o fluxo de matéria e energia verificando a aplicação das habilidades EF04CI04, EF04CI05 e EF04CI06 na resolução das atividades.

Bioma Amazônia

O bioma Amazônia ocupa cerca de 40% do território nacional. Nele estão localizados os estados do Pará, Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia e Roraima e algumas partes do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. […]

Pesquisas indicam que na Amazônia existem cerca de trinta milhões de espécies animais. […]

[…] Talvez os mais famosos deles sejam os macacos. Eles são numerosos: coatás, cuxiús, barrigudos […]. Além deles existem outros mamíferos característicos da região. São mamíferos terrestres, como onças, tamanduás, esquilos, e mamíferos aquáticos, como peixes-boi e botos. […]

A vegetação divide-se em três categorias: matas de terra firme, matas de várzea e matas de igapó. […]

FONTE: MORAES, D. Bioma Amazônia. Invivo Fiocruz . Disponível em: http://fdnc.io/bym. Acesso em: 17 jun. 2021.

MP055

Boxe complementar:

Quero saber!

As formigas-saúvas comem todas as folhas que levam para o formigueiro?

As formigas-saúvas, também chamadas de cortadeiras porque cortam e picam as folhas das árvores, levam pedaços de folhas para o formigueiro. Essas folhas são utilizadas para o cultivo de fungos. Dependendo da espécie, o formigueiro pode conter vários milhões de formigas. A maioria delas são as operárias, que conseguem levantar quinze a vinte vezes o seu próprio peso, além de percorrer quase um quilômetro de distância por dia.

Os fungos, que são organismos decompositores, transformam os restos de folha e servem também de alimento para as formigas.

No Cerrado, esse material decomposto pelos fungos fica disponível para que as plantas possam reutilizar a matéria orgânica em sua regeneração após uma queimada.

Imagem: Fotografia. Formiga levando uma folha por um tronco. Fim da imagem.

LEGENDA: Formiga-saúva carregando folha ( Atta sexdens, comprimento aproximado: 12 mm). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista superior de floresta após uma queimada com árvores secas. Fim da imagem.

LEGENDA: Vegetação do Cerrado recém-queimada e brotando novamente (Votorantim, SP, 2020). FIM DA LEGENDA.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Fique por dentro

Show da Luna – Verdes folhas verdes.

Discovery Kids, episódio 22 da temporada 4. Duração: 12 minutos.

Nesse episódio, Luna e sua família visitam a Amazônia para descobrir o que as plantas comem.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Quero saber!

O texto aborda a relação entre os seres vivos que compõem uma cadeia alimentar e possibilita a retomada de temas, como fluxo de energia e ciclo da matéria.

Organizar com os estudantes a leitura compartilhada do texto e, em seguida, solicitar a eles que busquem no dicionário o significado dos termos que desconhecem. Com essa estratégia, é possível trabalhar a fluência da leitura oral e a compreensão de vocabulário pelos estudantes.

A leitura do texto da seção Quero saber! mobiliza a habilidade EF05CI06. O trabalho realizado pelos decompositores corresponde a um verdadeiro processo de reciclagem de matéria na natureza, pois, ao se alimentarem de um organismo morto, eles transformam a matéria em nutrientes capazes de fertilizar o solo e nutrir as plantas. Ao retornar às plantas, por meio das raízes destas, a matéria volta a fazer parte da cadeia alimentar, reiniciando o seu ciclo na natureza.

Por fim, é possível solicitar uma pesquisa sobre os comportamentos interessantes das formigas do Cerrado, como as formigas tecelãs, que utilizam seda de insetos para construir seus ninhos. Um artigo que explica esse comportamento encontra-se disponível em: http://fdnc.io/fdN. Acesso em: 17 jun. 2021.

Boxe complementar:

De olho na PNA

A leitura compartilhada do texto da seção Quero saber! promove o desenvolvimento da fluência em leitura oral e a compreensão de vocabulário.

Fim do complemento.

Algumas informações curiosas sobre as formigas tecelãs

[…] A tecelagem pode alterar o papel dos machos na colônia. Entre os himenópteros, os machos têm em geral uma função bastante restrita: são gerados apenas no período reprodutivo, parecendo não ter outra função para a colônia além do sexo. Nossos estudos, porém, levaram à suposição de que as larvas de machos talvez sejam utilizadas na tecelagem do ninho, o que de certa forma compensaria o gasto energético da colônia em sua produção e revelaria outro papel dos machos entre as formigas. Assim sendo, o trabalho ‘infantil’ nas formigas tecelãs, além de fundamental para a sobrevivência da espécie, pode ser a solução para outro problema dos insetos sociais: criar uma nova utilidade para os machos, além da reprodução.

FONTE: SANTOS, J. C.; DEL-CLARO, K. As formigas tecelãs do Cerrado. Ciência Hoje , v. 3, 188, p. 71, 2002. Disponível em: http://fdnc.io/fdN. Acesso em: 17 jun. 2021. (Título adaptado.)

MP056

LIGANDO OS PONTOS

Capítulos 3 e 4

  1. A imagem abaixo representa alguns seres vivos que fazem parte de uma cadeia alimentar no bioma Mata Atlântica, com o macaco-de-cheiro, o uiraçu-falso, que é uma espécie de gavião, e os frutos da pitombeira, chamados de pitombas.
Imagem: Ilustração. Destaque de um galho de árvore com rio em segundo plano. Sobre o galho há frutos e um mico. Sobre o céu há um gavião preto voando. Fim da imagem.

Observação: (Imagem sem escala; cores fantasia.) Fim da observação.

  1. Explique o papel de cada ser vivo na cadeia alimentar utilizando as palavras do quadro.

    produtor – consumidor – decompositores

    PROFESSOR Resposta: A pitombeira é um ser vivo produtor. Seus frutos servem de alimento para o macaco-de-cheiro, que, por sua vez, é alimento para o uiraçu-falso. Esses dois animais são consumidores. Quando morrem, os três seres vivos são decompostos pelos microrganismos decompositores.
  1. O que pode acontecer com os uiraçus-falsos e os macacos-de-cheiro se não houver mais árvores com frutas, flores e folhas? Por quê?
    PROFESSOR Resposta: Sem as plantas, os macacos-de-cheiro podem ficar sem alimento e morrer. Assim, pode faltar também alimento para os uiraçus-falsos. As plantas são a base da cadeia alimentar desse ambiente.
  1. A luz do Sol é importante para o macaco-de-cheiro ter alimento? Explique sua resposta.
    PROFESSOR Resposta: Sim. A pitombeira, alimento do macaco-de-cheiro, produz o próprio alimento por meio da fotossíntese, que só ocorre na presença da luz do Sol.

    2. Observe a imagem, que mostra um exemplo de como ocorrem as transferências de energia e de matéria nas cadeias alimentares.

Imagem: Esquema. Energia solar libera calor e setas para plantas. Planta libera para bactérias e lagartos. Lagartos com setas para pássaro e bactérias. Pássaros com setas para bactérias e águia. Águia para bactérias. Produtores: Plantas. Consumidores: lagarto; pássaro; águia. Decompositores: bactérias. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática de cadeia alimentar. (Imagens sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: CAIN, M. L. et al. Ecologia. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.

  1. Como a energia do Sol, que flui entre os vários seres vivos da cadeia alimentar, volta ao ambiente?
    PROFESSOR Resposta: A energia do Sol volta, em grande parte, na forma de calor.
  1. Como se estabelecem as trocas de matéria entre os seres vivos da cadeia alimentar?
    PROFESSOR Resposta: As trocas de matéria ocorrem nas relações alimentares entre os seres vivos.
MANUAL DO PROFESSOR

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades da seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o desafio proposto na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos construídos até o momento.

Ao final desta sequência didática, espera-se que as seguintes noções tenham sido construídas:

  • a diferenciação entre os biomas brasileiros;
  • a caracterização e a identificação de alguns seres vivos de cada bioma;
  • a diferenciação entre o ciclo da matéria e o fluxo de energia nas cadeias alimentares.

    Se julgar interessante, solicitar aos estudantes que elaborem uma ou duas questões sobre os biomas estudados. As questões devem ser escritas em uma folha avulsa, e eles devem trocar as folhas entre si para respondê-las. Finalizar a atividade revisando os conteúdos estudados com base nas questões propostas e respondidas pela turma.

    Atividade 1. Possibilitar aos estudantes elaborar uma produção escrita com base em uma cadeia alimentar fornecida e aplicar os conhecimentos trabalhados pelas habilidades EF04CI04, EF04CI05 e EF04CI06.

    Atividade 2. Promover a comparação entre o ciclo de matéria e o fluxo de energia em um ecossistema e favorece o desenvolvimento das habilidades EF04CI04, EF04CI05 e EF04CI06. Se julgar necessário, auxiliar os estudantes na leitura e na interpretação da imagem. Aproveitar o momento para consolidar os conhecimentos trabalhados durante a unidade.

    Avaliação de processo

    As atividades da seção Ligando os pontos podem ser utilizadas como uma ferramenta de revisão dos temas trabalhados e, principalmente, de verificação dos aprendizados construídos até o momento.

    Assim, pode-se verificar o avanço dos conhecimentos dos estudantes sobre o tema fluxo de energia e ciclo da matéria retomando as rubricas elaboradas para a unidade, analisando o desenvolvimento, individual e coletivo, de competências e habilidades previstas para o período. A coleta dessas evidências propicia a organização dos momentos de aprendizagem para acompanhar os estudantes que não tenham atingido o nível esperado da rubrica.

MP057

Ciências em contexto

Leia o texto em voz alta e busque o significado das palavras que você não conhece.

Um mundo nas cavernas

O Brasil tem muitas cavernas, a maioria localizada em Goiás, na Bahia e em Minas Gerais, regiões que há cerca de 600 milhões de anos eram cobertas por um mar raso. [...] Com o passar dos séculos, o mar sumiu e os sedimentos, que tinham se depositado e endurecido no fundo, se transformaram em rochas, sobretudo calcárias.

Aos poucos, a lenta movimentação da Terra provocou pequenas rachaduras nas rochas. [...]

Esses espaços, que levaram milênios para serem escavados pela chuva nas rochas, formaram as cavernas. [...]

A ciência que estuda as cavernas é a espeleologia . No Brasil, a maior caverna de que se tem notícia é a Toca da Boa Vista, na Bahia. Estudos já mapearam nela 36 quilômetros de galerias labirínticas, o que a coloca na lista das 40 maiores do mundo! Mas falta ainda explorar centenas de galerias, que devem colocar a Toca da Boa Vista entre as dez maiores do mundo.

Como o ambiente das cavernas é escuro e úmido, a vida lá dentro é bem diferente. Não há plantas, por exemplo. Mas bichos — como grilos, centopeias, besouros e aranhas — adoram viver lá. Alimentam-se de galhos e folhas trazidos pelas águas dos rios. [...] Alguns nem tem olhos e são completamente brancos, não podendo sobreviver em ambientes com luz.

O mais famoso habitante desse mundo subterrâneo é o morcego. Vive pendurado — de cabeça para baixo, é claro — no teto de salões e galerias e sai da caverna para comer frutas e insetos. Assim, a cadeia alimentar desse ambiente começa do lado de fora: o cocô dos morcegos alimenta centopeias e grilos, que são devorados pelas aranhas. Viu? A vida nas cavernas também depende das florestas e dos rios da superfície.

Glossário:

Salões : espaços altos e largos em cavernas.

Galerias : caminhos estreitos em que é possível andar ou rastejar nas cavernas.

Fim do glossário.

Imagem: Ilustração. Caverna com rio no interior. No teto há morcegos pendurados. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática de uma caverna. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Gestão da aula – Roteiro da seção Ciências em contexto

Tabela: equivalente textual a seguir.

Plano de aula

Papel do professor

Papel do estudante

Recursos

Leitura e interpretação do texto.

Organizar a leitura do texto e solicitar aos estudantes a realização das atividades propostas.

Ler o texto e responder às questões de interpretação individualmente.

Livro didático e caderno.

Instrução por pares.

Orientar os estudantes a se organizarem em dupla para debater as respostas. Organizar uma discussão coletiva.

Compartilhar as respostas com o colega da dupla e verificar se fariam mudanças. Participar da discussão coletiva.

Livro didático e caderno.

Ciências em contexto

A leitura e a interpretação do texto sobre as relações entre os seres vivos nas cidades possibilita a identificação de elementos das cadeias alimentares e das consequências da interferência humana nesses ambientes.

A proposta da seção Ciências em contexto favorece a aproximação dos estudantes de informações relevantes e/ou atuais e a realização de atividades que retomam todos os conteúdos trabalhados na unidade.

O texto apresenta a fauna cavernícola e possibilita aos estudantes relacionar essas informações com o conteúdo aprendido durante o bimestre e, assim, construir diferentes cadeias alimentares e pensar nas adaptações existentes em um ambiente sem iluminação.

Solicitar aos estudantes que leiam individualmente o texto e busquem no dicionário os termos que desconhecem e, em seguida, propor uma discussão para analisar o assunto apresentado. Explorar o conceito abordado no texto: “A cadeia alimentar começa do lado de fora”, que mostra como, mesmo em um ambiente sem produtores, o papel deles é essencial para o fluxo de energia e o ciclo da matéria.

Preparação para a próxima atividade

Solicitar aos estudantes que pesquisem, em diversas fontes, notícias atuais sobre os biomas brasileiros que serão utilizadas na realização da próxima atividade.

MP058

As cavernas podem guardar preciosidades históricas. Ossos de animais que desapareceram há uns dez mil anos — como a preguiça e o tatu gigantes e o tigre-dente-de-sabre — podem estar misturados à terra da caverna, tendo sido carregados pela água. Há ainda vestígios de homens pré-históricos, que usavam as cavernas como abrigo, morada e templo, e às vezes deixavam figuras gravadas nas paredes.

Apesar dessa riqueza, a extração de calcário para a indústria de cimento tem provocado a destruição de muitas cavernas. É preciso selecionar e preservar as mais importantes, conservando esses ambientes frágeis e interessantes que trazem tanta informação sobre o passado. Afinal, nossas cavernas constituem não só um patrimônio natural, mas também um precioso patrimônio histórico!

FONTE: Um mundo nas cavernas. Ciência Hoje das Crianças , 22 set. 1992. Disponível em: http://fdnc.io/fdP. Acesso em: 3 jun. 2021.

VAMOS RETOMAR

  1. Segundo o texto, que animais podem ser encontrados nas cavernas?
    PROFESSOR Resposta: Grilos, centopeias, besouros, aranhas e morcegos.
  1. Por que não há plantas nas cavernas? Na cadeia alimentar, como são chamadas as plantas e qual é a importância delas no fluxo de energia de um ecossistema?
    PROFESSOR Resposta: Porque as plantas precisam da luz para produzir o próprio alimento e se desenvolver. Elas são chamadas de seres produtores e são importantes porque produzem a matéria que circula pelas cadeias alimentares a partir da energia do Sol (fazem fotossíntese).
  1. Por que a cadeia alimentar dos animais que vivem na caverna começa do lado de fora?
    PROFESSOR Resposta: Porque os morcegos saem para comer frutas e insetos e, ao retornarem, suas fezes servem de alimento a centopeias e grilos, que, por sua vez, servem de alimento às aranhas. Além disso, os animais herbívoros devem esperar que as plantas sejam trazidas pelas águas dos rios.
  1. Escreva uma cadeia alimentar com os animais citados no texto, indicando o ciclo de matéria e o fluxo de energia nessa cadeia.
    PROFESSOR Resposta possível: plantas → centopeia → aranha → morcego. Espera-se que os estudantes indiquem que a matéria é reciclada pelos decompositores. A energia, que vem do Sol e é introduzida na cadeia por meio da fotossíntese, diminui a cada nível trófico e não é reciclada.
  1. O que deve ter acontecido com os corpos dos animais que viveram ali há cerca de dez mil anos, como a preguiça e o tigre-dente-de-sabre, depois que eles morreram?
    PROFESSOR Resposta: Eles provavelmente sofreram a ação dos seres decompositores, e os seus corpos foram transformados em substâncias mais simples, que ficaram disponíveis no ambiente, restando apenas os seus ossos como evidência de sua existência.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Leia a frase e responda.

    Os animais que vivem nas cavernas têm baixa tolerância às mudanças ambientais, principalmente àquelas causadas pelos seres humanos.

    • Com ajuda do professor e dos colegas, relate as mudanças ambientais que poderiam afetar a vida desses animais.
      PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os estudantes concluam que a poluição causada pelo turismo excessivo pode alterar o ambiente de cavernas. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Vamos retomar

As atividades propostas no tópico Vamos retomar possibilitam um resgate das aprendizagens construídas no trabalho da unidade e atuam como uma ferramenta de sistematização dos conhecimentos desenvolvidos por meio das habilidades EF04CI04, EF04CI05 e EF04CI06. Além disso, elas proporcionam o trabalho com interpretação de texto de divulgação científica.

Nas atividades propostas, os estudantes deverão construir uma cadeia alimentar e determinar nela a posição ocupada pelos seres vivos, bem como o papel do Sol; comparar o ciclo da matéria e o fluxo de energia; e identificar a importância ambiental dos decompositores.

Para começar, pedir aos estudantes que respondam à atividade individualmente. Em seguida, organizar a turma em duplas para debater as respostas. Por fim, promover uma discussão coletiva. Incentivar o diálogo entre os estudantes para que todos possam contribuir na realização da atividade.

E, então, verificar o nível de desenvolvimento do grupo, cotejando-o com os objetivos indicados na rubrica, na Conclusão desta unidade, e realizar as ações propostas para a recuperação das aprendizagens.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Com base no conteúdo conceitual, a atividade leva os estudantes à reflexão de possíveis impactos da atividade humana sobre o equilíbrio ecológico, relacionando-se, assim, à competência geral 10, que aborda a consciência socioambiental e o cuidado com o planeta.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Recurso complementar

PETAR on-line. Disponível em: http://fdnc.io/fdQ.

Site com informações sobre o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar), que abriga a maior porção de Mata Atlântica preservada do Brasil e tem mais de 300 cavernas.

Acesso em: 17 jun. 2021.

Fim do complemento.

Gestão da aula – Roteiro da seção Mão na massa

Tabela: equivalente textual a seguir.

Plano de aula

Papel do professor

Papel do estudante

Recursos

Abertura da atividade.

Orientar os estudantes e solicitar anteriormente a realização da pesquisa.

Listar possibilidades criativas para resolver o desafio proposto.

Revistas, jornais ou computadores com acesso à internet.

Projetar.

Oferecer materiais variados para o projeto. Auxiliar na leitura e na análise das matérias escolhidas.

Discutir em grupo e elaborar um plano de resolução do desafio.

Revistas, jornais ou computadores com acesso à internet.

CONTINUA

MP059

Mão na massa

Os ambientes em notícia

Você estudou os biomas do Brasil. Leia algumas notícias sobre eles.

Imagem: Ilustração. Vista de floresta com desmatamento e incêndio. Ao redor, papeis com mensagens: “fogo destrói trecho de Mata Atlântica no Rio de Janeiro”; “Pantanal sofre com o maior desmatamento dos últimos anos”; “Desmatamento aumenta na Amazônia”; “tartarugas marinhas são encontradas mortas em Ilhabela”. Fim da imagem.
Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.
  1. Qual foi a sua impressão ao ler essas manchetes?
    PROFESSOR Resposta pessoal.

    Agora é sua vez de descobrir o que está acontecendo nos ambientes atualmente. Reúnam-se em grupos para a realização da atividade.

    Como fazer

  1. Pesquisem em jornais, revistas ou na internet notícias atuais sobre os biomas estudados.
  1. Leiam as notícias pesquisadas e escolham uma delas. Selecionem os trechos mais importantes da notícia escolhida.
  1. Cada grupo vai apresentar a sua notícia para toda a turma, em forma de um noticiário de TV.
  1. Depois da apresentação de todos os grupos, escolha duas notícias. Copie o quadro a seguir no caderno e complete-o.
    PROFESSOR Respostas pessoais.

    Tabela: equivalente textual a seguir.

Notícias escolhidas

O que você entendeu sobre a notícia?

_____.

_____.

_____.

_____.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Qual é a sua opinião sobre as notícias apresentadas? Converse com os colegas e o professor sobre a ação humana no ambiente e suas possíveis consequências.
    PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Construir e comunicar.

Acompanhar a produção e oferecer devolutiva sobre o que foi produzido.

Colocar em prática o projeto e apresentá-lo.

Caderno.

Mão na massa

Solicitar aos estudantes que pesquisem, em diversas fontes, notícias atuais sobre os biomas brasileiros que serão utilizadas na atividade da próxima aula.

Objetivos de aprendizagem

  • Colaborar na construção de um projeto coletivo.
  • Realizar pesquisas em diferentes fontes.
  • Trabalhar com o gênero de texto jornalístico.

    Evidência de aprendizagem

    • Análise e seleção de matérias jornalísticas sobre os temas estudados.

    A atividade proposta na seção Mão na massa envolve os estudantes em um trabalho coletivo, possibilita a criatividade e desenvolve a empatia, a escuta ativa, além de obedecer a princípios que incentivam a autonomia e colocam os estudantes no centro do processo de aprendizagem.

    Para executar a proposta de apresentação de uma notícia, inicialmente, os estudantes deverão ler notícias atuais sobre os biomas brasileiros, disponíveis nos mais diversos meios, como jornais, revistas ou internet. Em seguida, eles precisarão analisar as notícias e selecionar as informações mais importantes. De posse dessas informações, os grupos devem apresentar para a turma as notícias escolhidas por eles. Além de trabalhar a alfabetização, essa atividade possibilita aos estudantes rever os conteúdos da unidade.

    Nas atividades da seção Mão na massa, é importante o professor ficar mais atento ao processo do que ao produto final. Auxiliar os estudantes na busca de fontes confiáveis e mediar o debate. Nessas situações, fica explícito como os estudantes aplicam os resultados das aprendizagens construídas ao longo do processo.

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Comentários para o professor:

Conclusão

A avaliação formativa, ao longo dos capítulos, deve ser realizada acompanhando o desenvolvimento dos estudantes e serve de subsídio para as intervenções necessárias. A seção Ligando os pontos possibilita avaliar se os estudantes atingiram os objetivos de aprendizagem do capítulo, retomando conteúdos conceituais e atitudinais. As atividades práticas e as atividades em grupo podem ser utilizados para verificar os conteúdos procedimentais, as práticas específicas de Ciências da Natureza e os conteúdos atitudinais. Por fim, a seção Ciências em contexto tem a função de ampliar o olhar para as aprendizagens em diferentes âmbitos. Nessa seção, encontra-se também o tópico Vamos retomar, que possibilita apurar se os estudantes atingiram os objetivos de aprendizagem com os conteúdos estudados no decorrer da unidade.

A rubrica ao final do capítulo, outra sugestão para monitorar a aprendizagem, deve ser retomada para verificar o desempenho coletivo e individual dos estudantes para balizar a realização das atividades de recuperação antes do avanço para a próxima unidade.

As rubricas estão em tabelas que apresentam critérios divididos em níveis de desempenho. Servem de guia para o professor analisar as intervenções a serem realizadas de acordo com a organização dos estudantes em grupos com níveis de desempenho semelhantes. A tabela individual também auxilia no monitoramento dos estudantes de forma mais particular e com maior atenção às necessidades individuais.

Rubrica para o monitoramento da aprendizagem

Tabela: equivalente textual a seguir.

Nível de desempenho

Critérios

Avançado

Adequado

Básico

Iniciante

Desenvolvimento de habilidades EF04CI04, EF04CI05 e EF04C06

Os estudantes responderam corretamente a todas as atividades da seção Ligando os pontos e Ciências em contexto e produziram as evidências de aprendizagem indicadas para os capítulos, ampliando as respostas corretamente, com o conteúdo estudado em anos anteriores.

Os estudantes responderam corretamente a todas as atividades da seção Ligando os pontos e Ciências em contexto e produziram as evidências de aprendizagem indicadas para os capítulos.

Os estudantes responderam corretamente à maioria das atividades da seção Ligando os pontos e Ciências em contexto e produziram a maioria das evidências de aprendizagem indicadas para os capítulos.

Os estudantes responderam corretamente poucas atividades da seção Ligando os pontos e Ciências em contexto e produziram poucas evidências de aprendizagem indicadas para os capítulos.

CONTINUA

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CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Desenvolvimento das competências gerais 2 e 10

São identificados nas evidências de aprendizagem dos estudantes e ampliados com outras competências gerais já trabalhadas em anos anteriores aspectos relacionados a:

2) investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções;

10) agir pessoal e coletivamente de maneira ética e tomar decisões com base em princípios sustentáveis.

São identificados nas evidências de aprendizagem dos estudantes aspectos relacionados a:

2) investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções;

10) agir pessoal e coletivamente de maneira ética e tomar decisões com base em princípios sustentáveis.

São identificados nas evidências de aprendizagem dos estudantes aspectos relacionados a:

2) investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções;

10) agir pessoal e coletivamente de maneira ética e tomar decisões com base em princípios sustentáveis.

Apesar de não serem identificados nas evidências de aprendizagem dos estudantes, é possível inferir que houve desenvolvimento de alguns aspectos relacionados a:

2) investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções;

10) agir pessoal e coletivamente de maneira ética e tomar decisões com base em princípios sustentáveis.

Organização da escrita

As propostas que envolvem o registro de informação da área de Ciências da Natureza são produzidas de forma muito organizada com parágrafos escritos corretamente e sem dificuldade em sua compreensão por parte do leitor, ampliando o registro, sempre que possível, com conteúdos além dos trabalhados em sala de aula e que se conectam com aprendizagens de anos anteriores.

As propostas que envolvem o registro de informação da área de Ciências da Natureza são produzidas de forma muito organizada com parágrafos escritos corretamente e sem dificuldade em sua compreensão por parte do leitor, limitando-se aos conteúdos trabalhados na unidade.

As propostas que envolvem o registro de informação da área de Ciências da Natureza são produzidas de forma organizada com parágrafos escritos corretamente, porém ainda aparecem dificuldades em aprofundamento e inter-relações de conceitos.

Há registros que envolvem as informações da área de Ciências da Natureza, quando solicitado, mas a produção escrita não é organizada ou nela aparecem elementos incipientes de literacia com mais registros orais e em desenhos do que escritos.