MP134

Comentários para o professor:

Orientações específicas

Unidade 4 – Formas de orientação no espaço e no tempo

Objetivos

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulos

Conteúdos conceituais

Conteúdos procedimentais

Conteúdos atitudinais

13. Orientação e localização

• Identificar o movimento aparente do Sol e sua periodicidade.

• Desenvolver noções de orientação espacial com base na localização dos pontos cardeais e do uso da bússola.

• Identificar as características de um ímã e compreender o conceito de magnetismo.

• Pesquisar em diferentes fontes.

• Ler e interpretar textos e infográficos.

• Realizar a atividade prática.

• Formular hipóteses e testá-las.

• Respeitar a opinião dos colegas ao trabalhar em equipe.

• Agir colaborativamente em atividades em grupo.

• Valorizar a investigação em atividades das Ciências.

14. A marcação do tempo

• Explicar a formação de diferentes sombras ao longo do dia, relacionando-as à marcação do tempo e à tecnologia usada no relógio de sol.

• Associar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos regulares e ao uso desse conhecimento para a construção de calendários em diferentes culturas.

• Fazer simulações.

• Formular hipóteses.

• Sentir-se estimulado a investigar as formas diferentes de marcar o tempo.

15. As estações do ano

• Diferenciar os movimentos de rotação e translação.

• Relacionar os movimentos dos corpos celestes com as variações sazonais.

• Ler e interpretar textos.

• Pesquisar em diferentes fontes.

• Respeitar a opinião dos colegas ao trabalhar em equipe.

Unidade temática predominante

• Terra e Universo

Objetos de conhecimento

• Pontos cardeais

• Calendários, fenômenos cíclicos e cultura

Habilidades da BNCC

( EF04CI09) Identificar os pontos cardeais, com base no registro de diferentes posições relativas do Sol e da sombra de uma vara (gnômon).

( EF04CI10) Comparar as indicações dos pontos cardeais resultantes da observação das sombras de uma vara (gnômon) com aquelas obtidas por meio de uma bússola.

( EF04CI11) Associar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos de tempo regulares e ao uso desse conhecimento para a construção de calendários em diferentes culturas.

Competências da BNCC

Competências gerais: 1 e 2.

Competências específicas: 1 e 3.

Desafio à vista!

• Como é possível se localizar por meio da posição aparente do Sol no céu?

• Como é feito o registro da passagem do tempo?

• Por que os dias são mais longos que as noites no verão? Acontece o contrário no inverno?

MP135

Introdução

Nesta unidade, os estudantes vão aprender a movimentação aparente de corpos celestes, como o Sol, a Lua e as estrelas, e reconhecer que, por meio da observação desses astros no céu, os seres humanos construíram conhecimentos que possibilitaram a determinação de pontos cardeais, a marcação do tempo utilizando relógio de sol, a elaboração dos diversos calendários e a determinação de estações do ano.

Ao longo dos capítulos, para que esses objetivos sejam atingidos, são propostos desafios e resolução de problemas; análise e interpretação de textos, modelos e imagens; atividades práticas e experimentos; propostas de sistematização dos conhecimentos, revisão e avaliação do processo, além de atividades complementares e dicas de materiais extras que poderão fazer parte do planejamento das sequências didáticas.

O capítulo 13 envolve estudos a respeito da localização geográfica pelo movimento aparente do Sol, da identificação dos pontos cardeais e da história da bússola. Já no capítulo 14, a temática abordada é a marcação do tempo por meio da observação dos astros e em diferentes culturas, o uso do relógio de Sol e diferentes tipos de calendários. Por fim, o capítulo 15 aborda a formação das estações do ano e os movimentos de rotação e translação da Terra.

Para finalizar a unidade, a seção Ciências em contexto possibilita a contextualização e a retomada dos estudos realizados, enquanto a seção Mão na massa resgata os conhecimentos construídos e desenvolve a criatividade e o protagonismo dos estudantes.

Essas propostas contribuem com o desenvolvimento das habilidades EF04CI09, EF04CI10 e EF04CI11, além das competências gerais 1 e 2.

Os temas abordados na unidade se relacionam às habilidades EF03CI07 e EF03CI08 do 3º ano, além de serem pré-requisitos importantes aos estudos abordados no 5º ano (EF05CI11 e EF05CI12) e no Ensino Fundamental Anos Finais. A avaliação diagnóstica sugerida no início desta unidade é um momento importante para o levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes em relação às habilidades a serem desenvolvidas na unidade.

Para organizar seu planejamento

A expectativa de duração do trabalho com a unidade é de aproximadamente vinte aulas que podem ser organizadas em dez semanas, ou seja, em torno de dois meses de trabalho. Recomenda-se que o professor reserve ao menos duas aulas por semana para a implementação das propostas sugeridas no material, organizadas de forma mais ampla de acordo com o cronograma e de forma mais detalhada nas orientações de cada capítulo.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Cronograma

Abertura

Formas de orientação no espaço e no tempo

1 aula

Capítulo 13

Orientação e localização

5 aulas

Capítulo 14

A marcação do tempo

5 aulas

Capítulo 15

As estações do ano

5 aulas

Ciências em contexto

Atividades

2 aulas

Mão na massa

Construindo um relógio de água

2 aulas

Total de aulas previstas para a conclusão da unidade

20 aulas

MP136

UNIDADE 4. Formas de orientação no espaço e no tempo

Imagem: Ilustração complementar das páginas 106 e 107. Faixada de rua e calçada. Um carro sobe um balão de fala com destaque de um mapa apresentando a rota de mapa no canto superior direito. Atrás, um homem observa uma placa com direções e informações. Ao lado, menina sega um celular que apresenta a distância entre ela e o taxi em rota. Em seguida, um homem e uma mulher correndo com relógio marcando batimentos cardíacos e passos. Acima, um avião com destaque de uma bússola. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Mobilizando conhecimentos

Na abertura, introduzir os temas que serão trabalhados, comparando os instrumentos utilizados hoje para localização geográfica e marcação do tempo e os que eram utilizados em outras épocas.

Subsídios para o professor

Essa atividade de abertura tem por objetivo levantar os conhecimentos prévios dos estudantes, bem como a sensibilização para os assuntos que serão estudados. Sugere-se uma avaliação de caráter diagnóstico, que será retomada ao término da unidade para avaliar os avanços e, paralelamente, ter um panorama do andamento da turma.

Sensibilização

Sugere-se que a abertura seja projetada ou que os estudantes a observem no livro. Propor as questões sugeridas na seção Primeiros contatos e orientá-los a registrar as ideias no caderno. Em seguida, pedir que formem pequenos grupos e compartilhem as ideias, construindo um registro único, de acordo com as discussões do grupo. Por fim, promover um momento de compartilhamento e debate com toda a turma, registrando na lousa os pontos de destaque das apresentações. É cada vez mais frequente o uso de instrumentos que informam a localização por meio de mapas virtuais utilizados nas redes sociais, e uma questão a ser discutida com os estudantes refere-se ao cuidado que se deve ter com essa informação, debatendo os riscos de divulgá-la. Propor uma atividade prática em duplas para a sensibilização inicial. Um dos estudantes vai ficar de olhos vendados e terá de seguir as instruções do colega para chegar até determinado local da sala de aula ou da escola. Todas as duplas terão um tempo para cumprir a missão. Depois, propor algumas questões: “Como foi ser guiado pelo colega, sem conseguir enxergar?”, “Quais instrumentos utilizamos atualmente para guiar nossa localização?”. Ao final, pedir que as duplas compartilhem as respostas com a turma.

Gestão da aula – Roteiro da abertura da unidade

Tabela: equivalente textual a seguir.

Plano de aula

Papel do professor

Papel do estudante

Recursos

Apresentação da imagem de abertura.

Propor as questões da seção Primeiros contatos.

Responder às questões no caderno.

Livro didático ou projetor e caderno.

Discussão em grupos.

Propor aos estudantes que compartilhem as respostas em pequenos grupos e construam um registro único do grupo.

Compartilhar as respostas em grupos e construir um único registro.

Caderno.

CONTINUA

MP137

Boxe complementar:

Primeiros contatos

  1. Você reconhece os elementos destacados na imagem? Para que eles são usados?
  1. Você sabe o que representam as letras N, S, L e O indicadas no painel do avião?
  1. Em sua opinião, no passado, como as pessoas se localizavam e mediam o tempo sem as ferramentas que aparecem em destaque?

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Compartilhar com a turma.

Mediar o que os grupos compartilham com a turma. Registrar as ideias principais na lousa.

Compartilhar o que foi debatido nos grupos com toda a turma.

Caderno e lousa.

Avaliação formativa

As questões na seção Primeiros contatos possibilitam identificar os conhecimentos prévios dos estudantes a respeito das relações entre os equipamentos atuais e antigos para localização e formulação de trajetos. Como sugestão, pedir que apresentem informações sobre qual é a melhor maneira de chegar na escola com ou sem instrumentos de localização. Os questionamentos podem ser retomados ao final desta unidade para identificar os avanços conceituais da turma.

Outro elemento importante para a avaliação é acompanhar o processo e, para isso, utilizar a tabela de rubricas que está na Conclusão da unidade. Desde o início, essa tabela pode ser utilizada como acompanhamento das aprendizagens dos estudantes e retomada em todos os momentos sugeridos como avaliação de processo.

As questões da seção Primeiros contatos podem ser enriquecidas por outros questionamentos a respeito de situações nas quais se deve conseguir informações sobre trajetos e localidades específicas.

Atividades 1 e 2. Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes identifiquem os elementos da imagem e os pontos cardeais.

Atividade 3. Criar a oportunidade para os estudantes socializarem os conhecimentos prévios com a turma.

Pedir aos estudantes que desenhem ou descrevam oralmente o trajeto que fazem de casa até a escola. Incentivá-los a dizer o que observam nele, como os pontos de referência, o tempo que demoram, o número de quarteirões etc.

À medida que forem expondo as respostas, fazer um levantamento acerca da melhor forma de indicar um trajeto e uma localização. Comparar com os instrumentos utilizados atualmente, como aplicativos que usam GPS.

Ao final da tarefa, orientá-los a fazer uma síntese escrita da exposição. A ideia é que esses registros se tornem uma prática em determinados momentos das aulas de Ciências, de modo que desenvolvam o hábito de fazer anotações, incentivando a produção escrita, o contato com diferentes gêneros textuais e a linguagem própria das Ciências da Natureza.

MP138

DESAFIO À VISTA!

Capítulo 13

Neste capítulo, você vai identificar formas de orientação e localização a partir da observação do céu.

Como é possível se localizar por meio da posição aparente do Sol no céu?

CAPÍTULO 13. Orientação e localização

Leia as notícias em voz alta e responda.

Ambiente e tecnologia mudaram os navegadores, diz Amyr Klink

O único explorador até hoje capaz de remar sozinho da África ao Brasil comemora em 18 de setembro [2014] os 30 anos de seu desembarque na Bahia. A reflexão que Amyr Klink, 59, oferece agora é a de que a experiência de navegar o mundo se tornou diferente: facilitada pela tecnologia [...].

FONTE: Rafael Garcia. Ambiente e tecnologia mudaram os navegadores, diz Amyr Klink. Folha de S.Paulo, set. 2014. Disponível em: http://fdnc.io/feG. Acesso em: 8 jun. 2021.

Imagem: Fotografia. Homem de cabelo curto castanho, vestindo casaco preto. Está segurando um binóculo. Atrás há mar e geleiras. Fim da imagem.

LEGENDA: Amyr Klink na Antártica em 2010. FIM DA LEGENDA.

Família Schurmann chega a Itajaí após viagem de 812 dias pelo mundo

O veleiro Kat navegou por cerca de 30 mil milhas, ou 50 mil quilômetros, em quatro oceanos. A primeira volta ao mundo da família Schurmann ocorreu há mais de 30 anos. Nesta [segunda] viagem [de 2014 a 2016], conseguiram rever antigos amigos e descobrir novos lugares.

FONTE: Família Schurmann chega a Itajaí após viagem de 812 dias pelo mundo. G1, 10 dez. 2016. Disponível em: http://fdnc.io/feF. Acesso em: 8 jun. 2021.

Imagem: Fotografia. Vista de pessoas com camiseta branca e calça cinza. Estão em um barco atracado no porto. Ao redor há pessoas acenando. Fim da imagem.

LEGENDA: Chegada da família Schurmann ao porto de Itajaí, SC, 2016. FIM DA LEGENDA.

  1. Qual foi o meio de transporte utilizado nas viagens realizadas por Amyr Klink e pela família Schurmann?
    PROFESSOR Resposta: Barco.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Qual é a diferença entre as formas de localização utilizadas por Amyr Klink há mais de 30 anos e pela família Schurmann em sua viagem mais recente? Se for preciso, pesquise.
    PROFESSOR Atenção professor: É possível que os estudantes questionem a existência de GPS nas viagens mais antigas. Essa tecnologia, hoje facilmente encontrada em telefones celulares, facilita a experiência de navegação. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Introdução da sequência didática

Fazer a leitura da seção Desafio à vista! e verificar as hipóteses dos estudantes. Se julgar conveniente, anotá-las na lousa e retomá-las ao término da unidade. Espera-se que, ao concluir este capítulo, eles sejam capazes de identificar o movimento aparente do Sol e sua periodicidade e que, com base nisso, desenvolvam noções de orientação espacial, reconhecendo os pontos cardeais e como podem ser determinados na bússola.

A atividade prática proposta contribui para o desenvolvimento das habilidades EF04CI09 e EF04CI10, indicando aos estudantes de maneira concreta como guiar-se pelo movimento aparente do Sol.

Ao final do capítulo, na seção Ligando os pontos, são sugeridas atividades que poderão ser utilizadas como avaliação do processo de aprendizagem.

Capítulo 13

Objetivos de aprendizagem

  • Identificar o movimento aparente do Sol e sua periodicidade.
  • Desenvolver noções de orientação espacial com base na localização dos pontos cardeais e do uso da bússola.
  • Identificar as características de um ímã e compreender o conceito de magnetismo.

    Evidências de aprendizagem

  • Registros das atividades propostas ao longo do capítulo.
  • Descrição e análise das observações da Atividade prática.
  • Atividades propostas na seção Ligando os pontos.

    As sugestões de evidências de aprendizagem possibilitam verificar se os estudantes são capazes de reconhecer o movimento aparente do Sol como indicador de tempo e de localização; utilizar o gnômon; e identificar os pontos cardeais e as características magnéticas dos ímãs e das bússolas.

    A avaliação e a coleta de evidências deverão focar no acompanhamento das aprendizagens, verificando a necessidade de intervenções e as possibilidades de avanços com a turma.

    A variabilidade de estratégias pedagógicas e de formas de avaliar valoriza a diversidade da turma, personalizando a aprendizagem, visto que cada estudante aprenderá em seu ritmo e tempo.

    Gestão da aula – Roteiro do capítulo 13

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Plano de aula

    Papel do professor

    Papel do estudante

    Recursos

    Abertura da aula.

    Ler os objetivos deaprendizagem e da seção Desafio à vista!.

    Acompanhar a leitura e compartilhar os conhecimentos.

    Livro didático, caderno e lousa.

    Orientação e localização.

    Pontos cardeais.

    Propor a leitura compartilhada.

    Questionar e lançar situações-problema e as atividades.

    Acompanhar a leitura.

    Levantar hipóteses e compartilhar o conhecimento prévio. Resolver as atividades.

    Livro didático e caderno.

    CONTINUA

MP139

Atualmente, há várias maneiras de encontrar um lugar e muitos instrumentos que indicam nossa localização.

Pelos smartphones, por exemplo, podem ser utilizados sistemas como o GPS – do inglês, Global Positioning System, ou Sistema de Posicionamento Global –, que orientam automóveis, aviões e pessoas. Mas será que há outra forma de indicar nossa localização sem usar esses instrumentos?

Deslocar-se em locais conhecidos, como no local onde moramos, não é tão complicado quanto o deslocamento em outros locais que não conhecemos bem.

Imagine que você esteja em uma floresta ou no meio de um oceano, sem mapas, sem sinal de internet nem instrumentos mais modernos para localização. Como você faria para se orientar?

Observando a natureza, os seres humanos perceberam que poderiam se orientar pelos astros, como o Sol e as outras estrelas, e pela regularidade dos movimentos destes no céu. Eles notaram que o Sol aparecia todas as manhãs, aproximadamente, na mesma direção do horizonte, e desaparecia ao entardecer no lado oposto.

Imagem: Ilustração. Celular destacando distância em mapa de uma extremidade à outra. Fim da imagem.

LEGENDA: Atualmente, a maioria dos smartphones tem a tecnologia de GPS. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Casa com porta e janela na faixada. Ao lado, uma árvore. Atrás, o sol nasce à direita até pôr do sol à esquerda com setas traçando o caminho do sol. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática do nascer e do pôr do Sol. Esse astro aparece todos os dias aproximadamente na mesma direção e desaparece no lado oposto. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014. Disponível em: http://fdnc.io/9t3. Acesso em: 8 jun. 2021.

Boxe complementar:

Fique por dentro

Borboletas viajantes

Henrique Kugler. Ciência Hoje das Crianças, 11 set. 2014. Disponível em: http://fdnc.io/bBZ. Acesso em: 8 jun. 2021.

O artigo apresenta a jornada de migração das borboletas monarca na América do Norte e explica como esses animais usam a luz do Sol para se localizar.

Fim do complemento.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. No lugar em que você mora, você já observou qual é o lado mais iluminado pela manhã? E no final da tarde?
    PROFESSOR Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes tenham percebido que o Sol ilumina lados diferentes do ambiente pela manhã e à tarde.
MANUAL DO PROFESSOR

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Atividade prática.

Orientar os grupos a construir o gnômon e a coletar dados.

Seguir as orientações do professor para a construção e o uso do gnômon.

Livro didático e materiais para a construção do gnômon.

Orientação pela bússola.

Propor a leitura compartilhada, as atividades, o levantamento e o registro de hipóteses.

Seguir as orientações, realizar leituras compartilhadas e levantar hipóteses.

Livro didático e caderno.

Ligando os pontos.

Solicitar aos estudantes que façam as atividades da seção Ligando os pontos.

Fazer as atividades propostas na seção Ligando os pontos.

Livro didático e caderno.

Fazer a leitura dos artigos, da página anterior, sobre as viagens de Amyr Klink e da família Schurmann com os estudantes. Enfatizar as manchetes e pedir que respondam por que os avanços tecnológicos ajudaram os navegadores nas viagens. Questionar quais eram os instrumentos usados e, na falta deles, como eles poderiam se localizar e, ainda, que outros instrumentos eram utilizados pelos navegadores em outros tempos.

Conversar com os estudantes a respeito das dificuldades de se locomover em locais que não conhecemos, reforçando que instrumentos como o GPS são úteis, pois indicam o trajeto, a distância e o tempo com muita precisão, e são utilizados por grandes embarcações, aviões, automóveis, ciclistas e até mesmo por pedestres.

Apresentar situações-problema em que, mesmo com o GPS, não seria possível encontrar uma localização exata, como nas florestas ou no oceano. Chamar a atenção dos estudantes acerca do uso de pontos de referência para indicar a localização e da observação da movimentação aparente do Sol no céu durante o dia como ponto de referência de povos antigos.

Perguntar se eles já perceberam a movimentação aparente do Sol em suas casas ou na escola. Questionar que local da moradia é iluminado pelo Sol nos períodos da manhã e da tarde e se isso ocorre de forma periódica. Ao fazer isso, será possível resgatar conhecimentos relacionados à habilidade EF03CI08.

Apresentar aos estudantes outras finalidades do GPS, além de localização para trajetos, como o acompanhamento de animais para observar os hábitos e o comportamento, o monitoramento de cargas e a localização de pessoas por meio de aplicativos.

Preparação para a próxima aula

Organizar os materiais necessários para a realização da Atividade prática e para que os dados sejam coletados nos períodos da manhã e da tarde. Pedir aos estudantes que, nesse dia, usem protetor solar, roupas leves e boné.

MP140

Atividade prática

Orientando-se pelo Sol

Vamos encontrar as direções com base na observação do movimento aparente do Sol?

Do que vocês vão precisar

Observação: ATENÇÃO: Apenas adultos devem manusear tesouras e outros objetos cortantes ou pontiagudos. Fim da observação.

  1. Cole o papel sulfite na base de papelão. Com a ajuda de um adulto, corte o palito de churrasco para ele ficar com 13 centímetros. Em seguida, espete o palito no meio da borda maior do papel sulfite, sem incliná-lo. Se necessário, use fita adesiva para fixá-lo melhor.
Imagem: Ilustração. Pedaço de papelão retangular com folha sulfite com haste em pé no centro superior da estrutura. Fim da imagem.
  1. Procure um local onde haja iluminação direta do Sol tanto no período da manhã quanto no da tarde. Posicione o instrumento que você construiu nesse local.
    • Descreva o que ocorre quando o Sol ilumina o instrumento.
      PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os estudantes percebam que o palito produziu uma sombra em um dos lados da montagem, de acordo com a posição do Sol no momento da observação. Fim da observação.
    1. No período da manhã, posicione o instrumento de forma que a sombra do palito fique em posição semelhante à que está na ilustração abaixo. Sem tirar o instrumento do lugar, com o giz de cera, trace uma linha sobre a sombra projetada no papel. Mantenha o instrumento no mesmo local para realizar as próximas etapas.
Imagem: Abaixo, ilustração indica sombra levemente à esquerda. Fim da imagem.

LEGENDA: Representações esquemáticas das etapas de montagem do experimento. (Imagens sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Atividade prática

O objetivo da atividade é possibilitar a identificação da mudança da posição do Sol e analisar a possibilidade de orientação por esse parâmetro.

Reservar um espaço na escola que receba a luz solar o dia todo e não sofra alterações com sombras de muros, árvores ou outros corpos que prejudiquem a observação e a comparação dos resultados. A atividade deve ser realizada em grupos, para que os resultados obtidos possam ser avaliados, comparados e discutidos.

Durante o desenvolvimento da atividade, promover a colaboração entre os participantes do grupo, valorizando a contribuição de cada um na construção do instrumento.

Se não for possível realizar a atividade na escola, verificar a possibilidade de os estudantes fazerem em casa, com a supervisão de um adulto. Ou, ainda, é possível fazer um vídeo dos processos do experimento e projetar para eles, levando o gnômon produzido para ser utilizado durante a aula.

Orientar os estudantes que o uso do palito de churrasco deve ser feito pelo professor ou por outro adulto. Chamar a atenção para que eles não olhem diretamente para o Sol, pois pode causar danos à visão.

Boxe complementar:

Recurso complementar

MUSEU Itinerante. Museu de Ciências e Tecnologia – PUCRS. Disponível em: http://fdnc.io/feH. Acesso em: 18 jun. 2021.

O Museu Itinerante da PUCRS é transportado por um caminhão, conta com diversos experimentos interessantes e sua visita pode ser agendada pela escola.

Fim do complemento.

Movimento aparente do Sol

[…]

Durante muito tempo a humanidade acreditou que o Sol e os demais astros estavam girando em torno da Terra. Hoje, sabe-se que isso não é verdade.

Para entender melhor o que realmente acontece, procure se imaginar dentro de um veículo em movimento, em velocidade constante, em linha reta. A sensação que se tem é a de que o espaço interno do veículo é fixo, imóvel, pois nele se consegue ler as mensagens escritas no painel, ver detalhes dentro do veículo como se o mesmo estivesse parado. Mas, ao olhar pela janela, a visão que se tem é a da paisagem se deslocando rapidamente, já que não se sente nenhuma aceleração sobre os corpos.

MP141

  1. Amarre o giz de cera com o barbante e prenda a outra ponta do barbante na base do palito, formando um tipo de compasso. Segurando o palito no lugar, trace um arco de circunferência a partir da extremidade da linha desenhada pela manhã. Certifique-se de manter sempre o barbante esticado e de não inclinar o palito.
Imagem: Ilustração. Pedaço de papelão retangular com folha sulfite com haste em pé no centro superior da estrutura.  Fim da imagem.
  1. Faça novas observações no período da tarde até que a extremidade da sombra do palito encontre o arco novamente.
  1. Trace uma linha com o giz de cera sobre a linha de sombra produzida nesse horário.
    • A sombra projetada pelo palito mudou de lugar? Como você poderia explicar isso?
      PROFESSOR Resposta: Sim. A sombra está apontando para outra direção em relação à do período da manhã. Isso aconteceu porque a posição do Sol no céu se modificou, ou seja, o movimento aparente do Sol produziu uma mudança na projeção da sombra do palito.
Imagem: Abaixo, ilustração indica sombra levemente à esquerda. Uma linha ligada a um giz o arrastas pela imagem formando um arco.  Fim da imagem.
  1. Agora, usando a régua e o giz de cera, trace uma nova linha unindo as extremidades das linhas que você traçou no período da manhã e no período da tarde. Nessa nova linha, faça uma seta que aponte na direção da linha feita na sombra da tarde.
Imagem: Abaixo, sombras marcadas indicam à esquerda sombra da manhã e à direita sombra da tarde. Fim da imagem.

LEGENDA: Representações esquemáticas das etapas de montagem do experimento. (Imagens sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.
Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. Observe a imagem que você desenhou no papel sulfite, converse com seus colegas e responda.
    • Para qual direção vocês consideram que a seta está apontando: norte, sul, leste ou oeste? O que ocorre nessa direção: o nascer do Sol ou o pôr do Sol?
      PROFESSOR Resposta: A seta aponta para o leste. Nessa direção, ocorre o nascer do Sol.
MANUAL DO PROFESSOR

Ao se colocar para fora do veículo, posicionando-se ao lado da trajetória, percebe-se nitidamente o seu deslocamento, pois, ao se escolher um novo ponto como referencial, a percepção, tanto da observação quanto da descrição do movimento, também se altera. Assim, fazendo uma comparação da Terra com o veículo e do Sol com a paisagem do lado de fora, fica mais fácil compreender que o movimento do Sol o qual se vê durante o dia é na verdade o movimento da Terra em torno de si mesma! […]

FONTE: SOUZA, A. C. P. de. O movimento aparente do Sol e as estações do ano. O professor PDE e os desafios da escola pública paranaense – produção didático-pedagógica 2009. Umuarama: Secretaria Estadual de Educação do Paraná, 2010. v. II, p. 24-25. Disponível em: http://fdnc.io/feJ. Acesso em: 18 jun. 2021. (Título adaptado.)

Os estudantes devem ser encorajados a realizar todas as etapas sozinhos, mas o professor precisa observar as dificuldades que surgirem no momento de medir as escalas e de realizar o arco da circunferência e ajudá-los, se necessário.

No planejamento da atividade, tenha em mente que, no período da tarde, a sombra do gnômon deve atingir novamente o arco, após decorrido aproximadamente o mesmo tempo antes do meio-dia. Por exemplo: se o arco foi feito às 10 horas, duas horas antes do meio-dia, então a sombra do gnômon da tarde deverá atingir o arco aproximadamente duas horas após o meio-dia, por volta das 14 horas.

Espera-se que, ao final da atividade, os estudantes identifiquem a linha leste-oeste com base nas sombras projetadas pelo gnômon.

Atividade 1. É possível verificar se eles identificaram a movimentação aparente do Sol durante o dia como a causa da mudança da sombra de lugar e se comentaram a importância do funcionamento desse instrumento como recurso para orientação e localização.

Se o local do experimento for próximo à linha do Equador e ele for realizado nos dias próximo aos equinócios, as linhas traçadas nas sombras da manhã e da tarde ficarão totalmente opostas e formarão uma linha reta. Nesse caso, não será necessário traçar o arco, e a linha que indica as direções leste e oeste pode ser traçada sobre as linhas das sombras.

Essa atividade prática contribui para o desenvolvimento das habilidades EF04CI09 e EF04CI10 de Ciências da Natureza.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Essa atividade possibilita que os estudantes investiguem e coletem dados utilizando o gnômon, o que contribui para o desenvolvimento das competências gerais 1 e 2, ao utilizar conhecimentos sobre o mundo físico para explicar a realidade e ao exercitar a curiosidade intelectual para investigar fenômenos; e das competências específicas 1 e 3 de Ciências da Natureza, ao promover a compreensão dessa área de conhecimento como fruto do empreendimento humano e os conceitos fundamentais da área.

Fim do complemento.

MP142

Pontos cardeais

Na Atividade prática, a estrutura que você criou com o palito é chamada de gnômon. Com base em observações como as que foram feitas nessa atividade, que tomam como referências o movimento aparente do Sol e a sombra projetada por um gnômon, foram estabelecidos os pontos cardeais – norte, sul, leste e oeste.

A linha que você traçou ao final das observações na Atividade prática indica as direções leste-oeste. O leste está na direção apontada pela seta e, o oeste, na direção oposta.

  1. Pesquise o nome que se dá à imagem abaixo.
    PROFESSOR Resposta: Rosa dos ventos.
Imagem: Ilustração. Rosa dos ventos indicando norte, sul, leste e oeste. Fim da imagem.
  1. Coloque o instrumento que você produziu na mesma posição em que foi feita a Atividade prática. Usando-o como orientador, identifique na paisagem ao seu redor o que existe em cada uma das direções: norte, sul, leste e oeste.
    PROFESSOR Resposta variável.
  1. Leia as orientações na imagem e localize os pontos cardeais.
Imagem: Ilustração. Vista de cidade com quatro crianças sobre uma praça com um obelisco no centro. Ao redor há prédios e números pelo desenho. À frente, das crianças, está um parque com árvores indicando o número 1. À esquerda das crianças está um prédio azul com o número 2. À direita das crianças está uma casa vermelha com o número 3. Atrás das crianças está um prédio amarelo com o número 4. Menino de cabelo curto preto, vestindo camiseta verde e calça branca diz “eu brinco no parque que fica ao norte do obelisco”. Menina de cabelo preso loiro, vestindo camiseta rosa e calça branca diz “eu moro a leste do obelisco na casa vermelha”. Menino de boné branco, vestindo camiseta branca e azul e calça vermelha diz “eu estudo a oeste do obelisco em um prédio azul”. Menina de cabelo curto castanho, vestindo camiseta verde e calça branca diz “eu moro ao sul do obelisco, em um prédio amarelo. Fim da imagem.

Observação: (Imagem sem escala; cores fantasia.) Fim da observação.

  1. Você conseguiu localizar os pontos descritos pelas crianças? Como você fez isso?
    PROFESSOR Resposta pessoal. Provavelmente, os estudantes dirão que conseguiram localizar os pontos pelas cores e pelos tipos de construção descritos pelas crianças.
  1. Faça a correspondência entre os numerais que aparecem na imagem e os pontos cardeais.
    PROFESSOR Resposta: 1: norte, 2: oeste, 3: leste, 4: sul.
MANUAL DO PROFESSOR

Comentar com os estudantes que a orientação embasada nos pontos cardeais está associada ao movimento aparente do Sol e à noção de ponto de referência. Por esses parâmetros, é possível se localizar em qualquer região da Terra. O norte e o sul apontam na direção dos polos terrestres; o leste e o oeste, dependendo da latitude, para a direção do nascer e do pôr do Sol, respectivamente, cruzando a linha norte-sul.

Atividades 5 e 6. Orientar os estudantes a realizar as atividades propostas em grupos, disponibilizando o gnômon e alguns materiais de pesquisa (ou acesso à internet, se for possível). Atribuir papéis aos integrantes dos grupos: o pesquisador, que vai em busca das informações; o repórter, que vai realizar os registros do que está sendo debatido; o mediador, que vai tirar as dúvidas com o professor ou com outros colegas; e o orador, que vai compartilhar oralmente com a turma.

Essas atividades possibilitam uma conexão com os componentes curriculares de Geografia e de Matemática, além de mobilizar as habilidades EF04CI09 e EF04CI10.

Boxe complementar:

Recurso complementar

STELLARIUM Web. Disponível em: http://fdnc.io/feK. Acesso em: 18 jun. 2021.

O Stellarium Web é um simulador de céu on-line que pode ser utilizado no computador e que mostra um céu em três dimensões: visto a olho nu, com binóculos ou telescópio. Nele, é possível editar a data e a hora observada, ilustrando o movimento aparente do Sol.

Fim do complemento.

Aprenda a se orientar pelos astros!

[…]

Com um pouco de prática, você também pode aprender a se orientar pelo céu!

Para quem está no hemisfério norte do planeta, que inclui a América do Norte, América Central, Europa, Ásia e a parte norte da África, pode ser muito fácil achar os pontos cardeais quando se tem o hábito de observar as estrelas. Basta encontrar no céu, durante a noite, uma estrela chamada Polar que nunca sai do lugar.

Essa estrela não nasce de um lado e nem se põe do outro, porque ela está bem na direção do eixo de rotação da Terra, sobre o Polo Norte. Por causa de sua posição, alguém que observe a estrela Polar tem a impressão de que todas as outras estrelas giram ao redor dela.

MP143

Boxe complementar:

Quero saber!

Podemos determinar os pontos cardeais à noite?

Sim! Não é apenas o Sol que nos fornece informações sobre essa orientação. À noite, também é possível determinar os pontos cardeais, com alguma precisão, utilizando a constelação chamada Cruzeiro do Sul. Essa constelação pode ser vista durante quase o ano inteiro no hemisfério sul, onde se encontra o Brasil.

Em uma noite de céu estrelado, procure a constelação Cruzeiro do Sul e localize nela a estrela mais brilhante, conhecida como Estrela de Magalhães. Trace, na direção dessa estrela, uma linha imaginária equivalente a quatro vezes e meia a haste maior da cruz. A partir daí, trace uma linha imaginária reta para o chão. O encontro dessa linha com a linha do horizonte indicará, de forma aproximada, a direção sul. Determinado esse ponto cardeal, você saberá onde ficam os demais.

Imagem: Ilustração. Menina de cabelo curto castanho preso em um rabo de cavalo, vestindo camiseta amarela e bermuda branca, de costas para ilustração, em direção à mata e mar no horizonte. Acima, uma estrela indicando estrela de Magalhães. Possui setas indicando direções: À frente da menina, indica sul; Às costas indica norte; À direita, indica oeste; À esquerda, indica leste. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática de como determinar a direção Sul por meio da estrela de Magalhães. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

As estrelas na bandeira do Brasil

Na bandeira do Brasil, estão desenhadas 27 estrelas, que representam cada um dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Cinco dessas estrelas representam a constelação do Cruzeiro do Sul.

Imagem: Ilustração. Bandeira do brasil retangular verde, com losango amarelo e círculo azul no centro. Possui 27 estrelas, sendo 26 abaixo e uma 1 acima da faixa branca indicando “ordem e progresso”. Fim da imagem.

LEGENDA: Bandeira do Brasil. FIM DA LEGENDA.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

A estrela Polar faz parte da constelação Ursa Menor. Se nos colocarmos de frente para a Polar, encontramos o Norte e, então, às nossas costas temos o Sul, à direita o Leste e à esquerda o Oeste.

Mas a Polar é vista por quem está no hemisfério norte do planeta. Nós, que estamos no hemisfério sul, podemos usar como referência, à noite, a constelação do Cruzeiro do Sul. Ele é formado por um grupo de cinco estrelas, brilhantes o suficiente para serem vistas, mesmo da cidade, com as luzes acesas.

Para encontrar o Cruzeiro do Sul você pode recorrer a duas estrelas da constelação do Centauro, muito brilhantes, conhecidas como guardiãs da cruz. Elas estão sempre próximas do Cruzeiro do Sul, como se estivessem guardando a cruz. […]

FONTE: RAMOS, M. Aprenda a se orientar pelos astros! In Vivo , Rio de Janeiro. Disponível em: http://fdnc.io/eRG. Acesso em: 18 jun. 2021.

Para que os estudantes percebam a importância de pontos de referência, propor uma atividade em que escrevam um bilhete a um colega explicando como chegar até sua moradia partindo da escola, ressaltando os pontos de referência. Provavelmente, nesse bilhete aparecerão orientações como vire à direita, à esquerda, siga em frente, entre outras utilizadas na determinação dos pontos cardeais. Para finalizar, pedir a eles que desenhem o caminho percorrido da escola até a moradia.

Quero saber!

O texto possibilita conversar com os estudantes a respeito do uso das estrelas para localização durante a noite.

Conversar com eles acerca da necessidade de fazer a observação em noites estreladas e em áreas abertas, para que a iluminação de prédios, ruas ou outros fatores não atrapalhem a observação. Tomar cuidado para não generalizar afirmando que se pode realizar essa atividade em qualquer noite e em qualquer lugar.

Comentar que muitos navegadores preferem se orientar pelas estrelas a se guiar pelo Sol quando estão em alto-mar e mencionar que há cartas celestes que apresentam cálculos precisos para essa leitura por meio da observação dos astros.

Boxe complementar:

De olho na PNA

A leitura do texto da seção Quero saber! possibilita ao estudante desenvolver a habilidade de compreensão de texto, além de enriquecer o vocabulário com termos relacionados à Astronomia.

Fim do complemento.

MP144

Imagem: Ilustração. Homem de cabelo curto preto e barba curta, vestindo toga branca e túnica roxa. Está segurando uma pedra com outra pedra se atraindo. Atrás há templos de colunas cilíndricas brancas contornando estrutura retangular. Abaixo, a explicação: Há mais de dois mil anos, os gregos já conheciam um tipo de rocha que atraía pequenos pedaços de ferro. É a magnetita. A característica de atrair ferro e outros materiais é chamada de magnetismo. Ilustração. Homem de cabelo curto preto e barba curta, vestindo toga branca e túnica roxa. Está sentado em frente a uma mesa com pergaminhos escritos e uma estrutura de madeira pendurando um fragmento em forma de graveto de uma pedra de magnetita. Abaixo, a explicação: Pendurando um fragmento de magnetita em um fio, os gregos observaram que a rocha sempre se orientava na mesma direção: norte-sul. Ilustração. Dois homens observando uma bússola antiga em um navio. Homem de cabelo curto preto em coque, vestindo túnicas pretas. Homem de cabelo longo castanho, vestindo armadura. Abaixo, a explicação: Há cerca de mil anos, os chineses passaram a usar essa rocha para fazer uma bússola simples, empregada para orientar viagens de navio. As primeiras bússolas eram feitas com um fragmento da magnetita apoiado em um pedaço de cortiça, que boiava livremente em uma vasilha com azeite ou água. Ilustração. Bússola moderna indicando com dois ponteiros, as direções norte, nordeste, leste, sudeste, sul, sudoeste, oeste, nordeste. Abaixo, a explicação: A bússola atual consiste em uma agulha com propriedades magnéticas, como as da magnetita. Essa agulha pode girar livremente e tem uma extremidade pintada de vermelho. O usuário da bússola precisa mover o painel sob a agulha, de forma que a letra N (norte) se alinhe com a extremidade vermelha da agulha. O funcionamento da bússola se baseia na combinação do magnetismo da agulha com o magnetismo da Terra. Definida a direção norte e, com a ajuda da rosa dos ventos, podemos determinar qualquer outra direção desejada.  Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Iniciar perguntando aos estudantes o que eles sabem sobre a bússola, a principal função, como ela funciona e se eles já viram ou utilizaram esse instrumento alguma vez.

Para a história em quadrinhos, é possível propor um role play ou jogo de papéis em pequenos grupos, em que os estudantes terão de encenar como as personagens se sentiram diante das descobertas e do uso do magnetismo em uma bússola. Eles poderão continuar a história e os diálogos, improvisando novas situações e desafios enfrentados pelas personagens ao longo da viagem.

Se achar viável e tiver recursos disponíveis, compartilhar com a turma a animação a seguir, que conta mais alguns detalhes a respeito da origem da bússola (disponível em: http://fdnc.io/feL; acesso em: 18 jun. 2021). Pedir aos estudantes que criem uma nova história a partir do que foi visto no vídeo, com um novo enredo e personagens que precisariam utilizar a bússola para se localizarem.

Boxe complementar:

De olho na PNA

A atividade de encenação da história em quadrinho contribui para o desenvolvimento do vocabulário.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Recurso complementar

ACZEL, A. D. Bússola: a invenção que mudou o mundo. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.

O livro conta, com ilustrações e texto simples, como surgiu a bússola e de que maneira os marinheiros passaram a usá-la.

Fim do complemento.

A posição do polo norte magnético da Terra foi redefinida

[…] A Terra tem vários polos, os mais importantes são os polos geográficos e os magnéticos. Os polos geográficos são as extremidades do eixo de rotação da Terra, e foram definidos antes de compreendermos o magnetismo do planeta. O campo magnético terrestre tem origem no movimento da camada de ferro derretido que forma o núcleo da Terra, que faz com que ela se comporte como um grande ímã. Este campo magnético serve como um escudo protetor que impede que a radiação nociva do Sol e de outras origens cheguem à superfície. Essa proteção tornou possível o surgimento e desenvolvimento da vida no nosso planeta.

Por convenção física, estabelecida a partir do surgimento da bússola, se você estiver mais próximo ao equador do que dos polos geográficos, o polo norte da agulha da bússola aponta para o polo sul magnético da Terra, e o polo sul da agulha aponta para o polo norte da Terra (lembre-se que a agulha e a Terra são ímãs, e seus polos opostos se atraem). [...]

MP145

Magnetismo da Terra

Observe as imagens que mostram dois ímãs.

Imagem: Ilustração. Destaque de duas mãos segurando dois pedaços de imã com dois polos. Ao lado, imagem indica polos opostos se unindo. Em seguida, imagem indica polos iguais se expelindo. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática de ímãs. (Imagens sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

  1. Você já tentou fazer algo semelhante ao que aparece nas imagens?
    • Tente fazer o mesmo e explique o que ocorre. Se for preciso, pesquise.
      PROFESSOR Resposta: Os ímãs sempre têm dois polos. Um deles é denominado norte e o outro, sul. Dois ímãs atraem-se e repelem-se quando seus campos magnéticos entram em contato. Polos opostos se atraem, como acontece na segunda imagem, e polos iguais se repelem, como ocorre na última imagem.

      A Terra se comporta como um grande ímã. Seu núcleo é formado por metais, como o ferro e o níquel, que atraem a agulha da bússola para a direção norte, de forma aproximada. Os ímãs sempre têm dois polos, um deles é denominado norte e o outro, sul.

      O polo norte geográfico coincide, de maneira aproximada, com o polo sul magnético; e o polo sul geográfico coincide com o polo norte magnético.

Imagem: Ilustração. Representação do globo terrestre com ponteiros de bússola. Na parte superior, indica polo sul magnético e polo norte geográfico. Na parte inferior, polo sul geográfico e polo norte magnético. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática dos polos magnéticos e geográficos da Terra. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014. Disponível em: http://fdnc.io/9t3. Acesso em: 8 jun. 2021.

  1. Assista ao experimento “Esponja magnética para limpar vidros ‘impossíveis’” (disponível em: http://fdnc.io/feP; acesso em: 8 jun. 2021). Em seguida, explique como o experimento funciona. Utilize seus conhecimentos sobre os polos dos ímãs em sua explicação.

    Observação: ATENÇÃO: Esse experimento deve ser executado com a supervisão de um adulto. Fim da observação.

    PROFESSOR Resposta: As esponjas do experimento foram cortadas em duas partes e, nelas, foram inseridos dois ímãs. Os ímãs foram posicionados de forma correta para se atraírem ao ser aproximados, ou seja, com polos opostos voltados um para o outro. Dessa forma, as esponjas podem ser utilizadas como instrumento para lavar potes de formatos diversos, bem como janelas de apartamentos.
MANUAL DO PROFESSOR

Os polos magnéticos são os pontos na terra onde o campo magnético é vertical (ou seja, as linhas de campo magnético são perpendiculares à superfície). Se você estiver sobre o polo sul magnético, sua bússola aponta para cima, e se estiver sobre o polo norte magnético, sua bússola apontará para baixo. Eles não são exatamente opostos um em relação ao outro, e mudam constantemente de posição com velocidades diferentes. […]

A posição dos polos é monitorada desde o século XIX, e foi observado que a velocidade dessa mudança aumentou de 15 km por ano para 50 – 55 km por ano a partir de 1990. Nos últimos 40 anos o polo norte magnético vem se deslocando na direção noroeste, do Canadá para a Sibéria. […]

FONTE: SALVADOR, M. A posição do polo norte magnético da Terra foi redefinida. Guia dos Entusiastas da Ciência , Santo André, v. 2, n. 4, 2019. Disponível em: http://fdnc.io/feM. Acesso em: 18 jun. 2021.

Atividade 7. Questionar se a turma já observou a atração e a repulsão magnética com ímãs e, em caso positivo, em quais situações. Em seguida, levar pequenos ímãs para a sala de aula e mostrar a atração e a repulsão de forma prática. Pedir aos estudantes que levantem hipóteses sobre as causas desse fenômeno e que as registrem no caderno. Depois, propor a eles que escolham um colega para compartilhar e debater as hipóteses, verificando se mudariam alguma coisa em seus registros.

Disponibilizar às duplas alguns materiais de pesquisa ou o acesso à internet, se for possível, para que eles pesquisem as causas da atração e da repulsão dos ímãs, comparem com as hipóteses levantadas e compartilhem as pesquisas com a turma.

Podem ser abordados também aspectos do magnetismo no cotidiano, como em portas giratórias para detectar metais ou em equipamentos de ressonância magnética. Nesse momento, mencionar que os chips de cartões magnéticos podem ser inutilizados quando são colocados perto de certos equipamentos também magnetizados.

Fazer a leitura das orientações sobre os polos geográficos e magnéticos e estabelecer a relação entre a atração da agulha da bússola e os polos magnéticos, fazendo a relação entre o que foi constatado com as imagens dos ímãs e a descrição do funcionamento da bússola.

Atividade 8. Disponibilizar aos estudantes o acesso à internet para que assistam ao vídeo proposto. Incentivar os estudantes a buscar informações em canais confiáveis relacionados à Ciência.

Boxe complementar:

De olho na PNA

Com essa proposta, os estudantes se aproximam e fazem uso da linguagem científica, desenvolvem habilidades de escrita e comunicação oral, além de enriquecer o vocabulário.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Recurso complementar

CONSTRUA uma bússola. Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, 23 jul. 2010. Disponível em: http://fdnc.io/feN. Acesso em: 18 jun. 2021.

O artigo mostra como construir uma bússola.

Fim do complemento.

MP146

LIGANDO OS PONTOS

Capítulo 13

  1. Leia o texto em voz alta e responda.

    GPS: a tecnologia da bússola moderna

    A evolução dos mapas [...] [e a conquista espacial] possibilitaram o surgimento da bússola moderna: o GPS (Sistema de Posicionamento Global, na sigla em inglês). [...]

    Hoje, além de indicarem o caminho, alguns dispositivos mostram também a rota mais curta, a de menos trânsito e se há algum problema durante o percurso. [...]

    Por trás do GPS há um complexo sistema de satélites – 24, na verdade – que dialogam entre si e apontam as posições em milionésimos de segundo. As coordenadas não são usadas só por motoristas. Aviões e embarcações também se orientam por elas. [...]

    FONTE: GPS: a tecnologia da bússola moderna. Petrobras , 25 jun. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/feQ. Acesso em: 8 jun. 2021.

Imagem: Ilustração. Globo terrestre com satélites por toda a órbita. Quatro satélites ligam uma linha no Brasil, e ao lado, destaca um celular com mapa indicando um ponto. Fim da imagem.

LEGENDA: O GPS funciona com 24 satélites que circundam a Terra em uma altitude de aproximadamente 20.200 km e a uma velocidade de quase 11.500 km/h. Em qualquer lugar do mundo, o aparelho receptor capta as informações de pelo menos quatro desses satélites e, assim, consegue determinar a localização do usuário. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

  1. Quais são os usos do GPS no dia a dia das pessoas? Por que ele é chamado de bússola moderna?
    PROFESSOR Resposta: O GPS indica o caminho, mostra a rota mais curta e com menos trânsito e se há algum problema durante o percurso. É chamado de bússola moderna porque é um instrumento que emprega a tecnologia dos satélites para indicar localizações.
  1. De que aparelhos a tecnologia do GPS pode ser acessada?
    PROFESSOR Resposta: De aplicativos de smartphones, automóveis, aviões, embarcações, entre outros.
  1. Além do uso de instrumentos como o GPS e a bússola, quais são as outras formas de nos localizarmos?
    PROFESSOR Resposta: Por meio dos pontos cardeais, utilizando a movimentação aparente do Sol e a localização de outras estrelas no céu.
MANUAL DO PROFESSOR

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades da seção Ligando os pontos, os estudantes retomam o desafio proposto na abertura da sequência didática e organizam os conhecimentos construídos até o momento.

Atividade 1a. Perguntar a eles se sabem onde existem aparelhos de GPS – veículos diversos, celulares, aviões e navios – e quais as outras utilidades do equipamento além de informar a rota correta, por exemplo: evitar obstáculos, localizar pessoas e veículos perdidos ou roubados etc.

Atividades 1b e 1c. Dividir a turma em grupos e propor a eles que pesquisem em que tipo de veículo ou situações (em área rural ou urbana, no transporte coletivo etc.) é usada, ou se pretendem usar, a tecnologia do GPS.

Atividade 1d. Há instrumentos usados por engenheiros e arquitetos que precisam de bússola para marcar os pontos de localização na construção civil. Pode ser interessante convidar um desses profissionais para conversar com a turma e apresentar alguns equipamentos que comprovem a importância dessa ferramenta. Esta atividade mobiliza a habilidade EF04CI10.

Boxe complementar:

De olho na PNA

Incentivar a produção de um parágrafo, no caderno, apoia a sistematização dos conhecimentos, retomando os objetivos propostos para os capítulos, além de favorecer a produção escrita.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Recursos complementares

OLIVEIRA, M. de. Carro sem motorista. Pesquisa Fapesp , São Paulo, ed. 213, nov. 2013. Disponível em: http://fdnc.io/feR. Acesso em: 18 jun. 2021.

O artigo mostra como projetos brasileiros de veículos trazem contribuições para o futuro da mobilidade urbana.

ÔNIBUS sem motorista circula em cidade do sul da Espanha. G1, São Paulo, 25 fev. 2021. Disponível em: http://fdnc.io/feS. Acesso em: 18 jun. 2021.

A reportagem apresenta veículos com sensores, câmeras e 100% elétricos que estão circulando na cidade de Málaga, na Espanha.

Fim do complemento.

MP147

  1. De que maneira podemos localizar as direções utilizando os dois instrumentos representados abaixo?
    PROFESSOR Resposta: Utilizando o gnômon, é possível encontrar a direção leste-oeste observando o movimento aparente do Sol e registrando as sombras projetadas em dois momentos específicos, um pela manhã e outro à tarde, quando as duas sombras terão o mesmo comprimento. A partir daí, pode-se encontrar também as direções norte e sul. Utilizando a bússola, identifica-se o polo sul magnético, que é apontado pelo ponteiro magnético e coincide, aproximadamente, com o polo norte geográfico. Com base nessa informação, pode-se encontrar as outras direções.
Imagem: Ilustração. Gnômon formado por círculo sobre areia com dois pontos. No centro do círculo há um pedaço de madeira disposto em pé. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática de gnômon. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Bússola circular preta indicando norte, sul, leste e oeste. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática de bússola. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Usando um ímã em barra e uma bússola, como você faria para identificar os polos do ímã?
    PROFESSOR Resposta: Aproximaria a extremidade da agulha da bússola marcada como polo norte de uma das extremidades do ímã. Havendo repulsão, essa extremidade do ímã é o polo norte. Havendo atração, ela é polo sul.
Imagem: Fotografia. Uma chapa retangular de imã. Ao lado, uma bússola, o norte dela está apontado para o imã. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática de um ímã em barra e de uma bússola. (Imagens sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

  1. Conhecer a posição dos pontos cardeais na hora de fazer uma construção facilita a escolha da localização de cômodos e de janelas para o melhor aproveitamento da luz do Sol.
    1. Identifique os pontos cardeais no esquema a seguir.
      PROFESSOR Resposta: I: oeste, II: norte, III: leste, IV: sul.
Imagem: Esquema. Ilustração do sol no ciclo do pôr-do-sol à esquerda, posicionando em seguida no centro da imagem e, em seguida, no canto direito da imagem. Abaixo, planta de uma casa indicando pontos. À esquerda, ponto I. Acima, ponto II. À direita, ponto III. Abaixo, ponto IV. Fim da imagem.
  1. Qual deve ser a direção das janelas para o melhor aproveitamento da luz natural no período da manhã?
    PROFESSOR Resposta: A direção leste.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 3. Abordar a importância de conhecer os pontos cardeais no projeto de uma casa. O engenheiro, ao projetar uma casa, um prédio ou uma indústria, deve saber como é o movimento aparente do Sol durante o dia e durante o ano para planejar corretamente a posição das portas e janelas; para isso, é necessário orientar-se por meio dos pontos cardeais. Janelas bem posicionadas podem contribuir para a economia da energia que seria consumida com iluminação.

Se julgar conveniente, sugerir aos estudantes que respondam, no caderno, a algumas questões sobre o assunto:

  • Como a sombra é formada?
  • Quais são os equipamentos utilizados para se localizar em relação aos pontos cardeais?
  • Quais são as diferenças entre polo magnético e polo geográfico?

    Ao responder a esses questionamentos, os estudantes retomam os objetos de conhecimentos referentes à posição do Sol em diversos horários e à projeção da sombra desenvolvidos no 2º ano por meio da habilidade EF02CI07, além de associá-los às habilidades EF04CI09 e EF04CI10.

    Avaliação de processo

    A seção Ligando os pontos pode ser utilizada como um momento de avaliação de processo, pois oferece subsídios para identificar se os estudantes compreenderam os conteúdos relacionados à localização utilizando o movimento aparente do Sol e ao magnetismo, assuntos trabalhados nesta sequência didática. Nesse momento, analisar a rubrica elaborada para esta unidade e verificar o nível de desempenho em relação às habilidades e às competências gerais que foram identificadas nesses capítulos. Por meio dessa coleta de evidências, organizar momentos de aprendizagem para acompanhar os estudantes que não se encontram no nível esperado da rubrica.

    Boxe complementar:

    Recursos complementares

    COMO é feito um ímã. Canal Manual do Mundo. Disponível em: http://fdnc.io/feT.

    ÍMÃS inteligentes. Canal Manual do Mundo. Disponível em: http://fdnc.io/feU.

    6 TRUQUES com ímãs que qualquer um pode fazer. Canal Inventus. Disponível em: http://fdnc.io/feV.

    Os vídeos apresentam ideias de experimentos e demonstrações com ímãs.

    Acessos em: 18 jun. 2021.

    Fim do complemento.

MP148

DESAFIO À VISTA!

Capítulo 14

Neste capítulo, você vai identificar elementos envolvidos na elaboração de calendários.

Como é feito o registro da passagem do tempo?

CAPÍTULO 14. A marcação do tempo

  1. Leia a reportagem, pesquise o significado das palavras desconhecidas e responda.

    Cientista recria observatório indígena em Santa Catarina

    Versão moderna de “relógio solar” guarani será inaugurada em praia de Garopaba. [...]

    Quatro possíveis exemplares de gnômon, feitos de pedra, foram achados pelo pesquisador [Germano Afonso, doutor em Astronomia] em Garopaba, um deles ainda com rochas menores dispostas à sua volta. O funcionamento é simples e engenhoso: a luz do Sol faz com que o monólito vertical projete sua sombra no chão [...].

    A variação do caminho aparente do Sol no céu ao longo do ano é, assim, registrada, e com um pouco de prática de observação se torna possível determinar tanto a hora do dia quanto [...] os pontos cardeais. [...]

    FONTE: Reinaldo José Lopes. Cientista recria observatório indígena em SC. G1, 27 set. 2007. Disponível em: http://fdnc.io/feW. Acesso em: 8 jun. 2021.

Imagem: Fotografia. Vista de campo com gnômon formada por pedra maior e semicírculo formando por pedras menores. No horizonte da imagem está o mar. Fim da imagem.

LEGENDA: Gnômon de pedra em observatório astronômico indígena (Garopaba, SC, 2020). FIM DA LEGENDA.

  1. Como esse tipo de instrumento possibilita marcar o decorrer das horas ao longo do dia?
    PROFESSOR Resposta: Com base na observação do movimento da sombra do monólito.
  1. O que serve como ponteiro do relógio?
    PROFESSOR Resposta: A sombra do monólito.
  1. Cite alguns exemplos da importância do uso de instrumentos de medida do tempo.
    PROFESSOR Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes respondam que o uso desses instrumentos é importante para organizar nosso dia e para que todos se orientem pela mesma unidade de tempo, por exemplo, saber o horário de entrada na escola.
  1. Leia o texto para seus familiares e pergunte quais são os recursos que eles conhecem para medir a passagem do tempo.
    PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

Introdução da sequência didática

Fazer a leitura da seção Desafio à vista! e levantar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre o tema. Realizar a leitura compartilhada do texto e da imagem, motivando a reflexão sobre o conteúdo que será desenvolvido neste capítulo.

Capítulo 14

Objetivos de aprendizagem

  • Explicar a formação de diferentes sombras ao longo do dia, relacionando-as à marcação do tempo e à tecnologia usada no relógio de sol.
  • Associar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos regulares e ao uso desse conhecimento para a construção de calendários em diferentes culturas.

    Evidências de aprendizagem

  • Atividades propostas ao longo do capítulo.
  • Análise de imagens e coleta de dados.
  • Registros de observação das fases da Lua na Atividade prática.
  • Atividades propostas na seção Ligando os pontos.

    As evidências de aprendizagem possibilitam verificar se os objetivos propostos para essa sequência didática foram atingidos pela turma, mapeando as principais dificuldades dos estudantes e favorecendo o planejamento de propostas de intervenção e de recuperação das aprendizagens.

    A principal habilidade desenvolvida é a EF04CI11 e pode ser avaliada por meio dos critérios da rubrica sugerida na Conclusão da unidade.

    Atividades 1a e 1b. As respostas são embasadas na compreensão do texto. Relatar que a construção desses instrumentos se deve à observação e à relação que os povos da Antiguidade tinham com os astros e mencionar que o conhecimento construído por eles possibilitou a sistematização da marcação do tempo.

    Boxe complementar:

    De olho na BNCC

    As propostas deste capítulo possibilitam a conexão com os componentes curriculares de História e de Matemática, contribuindo para o desenvolvimento da competência geral 1.

    Fim do complemento.

    Gestão da aula – Roteiro do capítulo 14

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Plano de aula

    Papel do professor

    Papel do estudante

    Recursos

    Abertura da aula.

    Ler os objetivos e a questão da seção Desafio à vista!. Incentivar a participação e levantar conhecimentos prévios.

    Levantar hipóteses para o desafio, registrá-las no caderno e compartilhar com a turma.

    Livro didático, caderno e lousa.

    Atividade prática.

    Orientar a realização das atividades e explicar os resultados obtidos.

    Observar as fases da Lua, registrar e compartilhar os resultados.

    Livro didático e caderno.

    CONTINUA

MP149

Relógio de sol

Em nosso dia a dia, encontramos várias referências de tempo: hora, dia, ano. Afinal, como foi possível chegar até esses padrões?

A observação dos astros, como o Sol, as outras estrelas e a Lua, foi o ponto de partida para a medição do tempo. A identificação do movimento aparente desses astros e sua aparência no céu demonstram um fenômeno periódico, ou seja, que sempre se repete, determinando algumas de nossas unidades de tempo.

As sombras projetadas pelo Sol durante o dia mudam de direção e de tamanho. Observe a imagem abaixo.

Imagem: Ilustração. Gnômon formado por estaca de madeira. Ao redor, os pontos da esquerda para direita: A, B, C, D, E, F G. O ponto D está no centro. Da direita para esquerda, está o nascer do sol até o pôr do sol.  Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática das sombras projetadas pelo Sol durante um dia. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014. Disponível em: http://fdnc.io/9t3. Acesso em: 18 maio 2021.

Logo depois de o Sol nascer, a sombra da haste (gnômon) é a maior possível; ao meio-dia, o Sol está mais alto no céu, e a sombra é a menor possível; finalmente, logo antes de o Sol se pôr, a sombra volta a ser a maior possível.

  1. Que letras representam as sombras do período da manhã, antes do meio-dia?
    PROFESSOR Resposta: A, B e C.
  1. Que letra representa a sombra do meio-dia?
    PROFESSOR Resposta: D.
  1. Que letras representam as sombras do período da tarde, após o meio-dia?
    PROFESSOR Resposta: E, F e G.

    Essa observação foi importante para a utilização do relógio de sol, que mede a passagem do tempo com base no movimento aparente do Sol durante um dia.

    Observação: Você já descreveu, no 2º ano, a posição aparente do Sol durante o dia observando o tamanho da sombra projetada. Relembre essa atividade e converse com os colegas. Fim da observação.

    PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que a habilidade EF02CI07, trabalhada no 2º ano, tenha favorecido a descrição das posições do Sol em diversos horários do dia, associando-as ao tamanho da sombra projetada. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Tipos de calendário.

Propor a leitura dos textos e a resolução das atividades.

Ler e resolver as atividades propostas. Analisar imagens e coletar dados.

Livro didático e caderno.

Ligando os pontos.

Orientar a resolução das atividades propostas. Fornecer feedback sobre o desempenho.

Realizar as atividades propostas.

Livro didático e folha de papel.

Atividade 1c. Os estudantes são convidados a refletir acerca da importância da marcação do tempo no cotidiano. Questioná-los sobre a marcação do tempo, por exemplo, nas atividades escolares, solicitando que mencionem os instrumentos que utilizam e que descrevam as atividades em determinados horários do dia.

Perguntar aos estudantes se já viram um relógio de sol. Em seguida, comentar com eles que muitas cidades têm relógios de sol em praças ou na orla das praias. Comparar as tecnologias utilizadas hoje na marcação do tempo com a que é apresentada na imagem. Usar a palavra “tecnologia” para mostrar que ela significa o conhecimento técnico e científico de uma época e que esse conhecimento pode se modificar com o tempo.

Atividades 2, 3 e 4. Acompanhar a resolução das atividades e incentivar os estudantes a observar com atenção a ilustração do relógio de sol, coletando os dados necessários para a formulação das respostas. Associar a marcação do tempo no relógio de sol ao movimento aparente do Sol.

Boxe complementar:

De olho na PNA

A leitura compartilhada ou colaborativa na introdução de um conteúdo é importante porque, ao lerem juntos um mesmo texto, professor e estudantes criam condições para que estratégias de atribuição de sentido sejam desenvolvidas pelos leitores, um se apropriando do entendimento do outro a respeito do assunto, propiciando um intercâmbio de ideias, além de ampliar o vocabulário da turma.

Fim do complemento.

MP150

O relógio de sol mais simples é o gnômon. Nele, à medida que o Sol se movimenta, a sombra do gnômon muda de tamanho e posição, indicando a passagem do tempo.

Civilizações muito antigas, como a dos babilônios e a dos egípcios, já usavam o relógio de sol para medir o tempo. Os egípcios foram os primeiros a separar o dia em pequenas partes.

Imagem: Fotografia. Pedaço de papel com relógio de sol formado por semicírculo com linhas dividindo. Sobre a área reta, no centro, há um ponto demarcado. Fim da imagem.

LEGENDA: Relógio de sol com mais de 3.300 anos descoberto no Egito por pesquisadores da Suíça. No encontro das linhas retas, há uma cavidade para inserir um pino que projeta uma sombra para mostrar as horas do dia. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Relógio do sol com linha no centro de uma barra retangular. Ao redor, um círculo de ferra oco transpassando pela barra. Fim da imagem.

LEGENDA: Relógio de sol no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, RJ (2019). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Relógio do sol em escultura sobre um pilar. Fim da imagem.

LEGENDA: Relógio de sol vertical em São Paulo, SP (2018). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Destaque de relógio de sol sobre o chão com marcações. No centro está uma mulher de cabelo curto, vestindo camiseta branca e bermuda preta, está de costas para fotografia. Ao redor da praça há prédios e algumas árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Relógio de sol horizontal: neste exemplo, o gnômon é a própria pessoa que vê a sua sombra marcando a hora (Nice, França). FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Conversar com os estudantes sobre os relógios apresentados nesta página e ler as respectivas legendas. Informar que esse relógio foi muito usado pelos gregos e romanos antigos e que, com o surgimento dos primeiros relógios mecânicos, eles caíram em desuso e, como comentado anteriormente, hoje são encontrados em praças e museus.

Boxe complementar:

Recursos complementares

EXPERIMENTANDO um relógio de sol. Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, 11 maio 2010. Disponível em: http://fdnc.io/feX.

O artigo mostra o passo a passo para construir um relógio de sol.

RELÓGIO de sol horizontal. Nova escola, São Paulo, jun. 2013. Disponível em: http://fdnc.io/68P.

No vídeo, é possível conhecer outras formas de construção do relógio de sol.

RELÓGIO de sol. Aprender a brincar, Universidade de Coimbra. Disponível em: http://fdnc.io/feY.

O site traz um modelo de relógio de sol com o formato do planeta Terra.

Acessos em: 18 jun. 2021.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Recursos complementares

SANTOS, C. A. dos. O experimento de Eratóstenes. Instituto de Física – UFRGS , 2002. Disponível em: http://fdnc.io/feZ.

O texto apresenta o experimento de Eratóstenes, que foi um geógrafo grego que calculou o perímetro da Terra.

AS PINCELADAS de Dalí. Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, 5 jun. 2014. Disponível em: http://fdnc.io/ff1.

O artigo apresenta uma discussão acerca da obra de arte A persistência da memória (1931), de Salvador Dalí.

Acessos em: 19 jun. 2021.

Fim do complemento.

MP151

  1. Ao observar as imagens dos relógios de sol, você percebeu que eles apresentam marcações somente em metade de uma circunferência? Tente explicar o motivo para isso.
    PROFESSOR Resposta: Isso acontece porque o relógio de sol só determina o tempo no período claro do dia, ou seja, aproximadamente doze horas.
  1. Em sua opinião, o que faz o relógio de sol não ser um instrumento utilizado com muita frequência para a marcação do tempo?
    PROFESSOR Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes respondam que o relógio de sol só marca as horas durante o período diurno, em que o Sol está no céu e não há nuvens. Durante a noite ou em dias nublados, ele não funciona, ou seja, não registra as horas.

Boxe complementar:

Quero saber!

Existiam instrumentos que mediam o tempo sem depender da observação dos astros?

A clepsidra ou relógio de água foi um dos primeiros instrumentos criados para medir o tempo depois do relógio de sol. Esse relógio apresenta dois recipientes, colocados em níveis diferentes, um deles com a água, e o outro inicialmente vazio. A água é transferida de forma controlada para o recipiente vazio, e observa-se o tempo decorrido por uma escala.

A ampulheta é outro instrumento utilizado para medir o tempo. É formada por dois recipientes transparentes e simétricos que se comunicam entre si por um pequeno orifício. O tempo que a areia leva para passar de um recipiente para o outro pelo orifício corresponde a um período determinado de tempo, que é sempre o mesmo em cada ampulheta. As menores ampulhetas, por exemplo, contam segundos ou apenas alguns minutos; as maiores podem contar uma hora ou até mais, dependendo do tamanho de seus recipientes e do orifício entre eles.

Imagem: Fotografia. Recipiente em formato de xícara com fundo também aberto. Fim da imagem.

LEGENDA: Clepsidra antiga exposta no Museu Arqueológico da Ágora de Atenas, na Grécia. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Ampulheta de vidro com despejo de areia de uma extremidade à outra. Fim da imagem.

LEGENDA: Ampulheta. FIM DA LEGENDA.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Atividades 5 e 6. Propor a resolução das atividades aos estudantes, conversando com a turma a respeito da marcação do tempo limitada ao período diurno e as desvantagens do uso do relógio de sol.

Embora o assunto não seja tratado neste livro, realizar uma pequena reflexão acerca da forma como os seres vivos percebem o tempo, discutindo o relógio biológico. Questionar quais estudantes sempre acordam um pouco antes do horário programado ou quem quer adivinhar as horas, sem olhar no relógio. Como as pessoas percebem a passagem do tempo pode ser uma forma de facilitar a abstração sobre a noção de tempo e seu cálculo por diversos equipamentos.

Quero saber!

O texto tem por objetivo apresentar outros instrumentos usados para medir o tempo. Após a leitura, incentivar os estudantes a refletir acerca das vantagens e das desvantagens de usar a clepsidra e a ampulheta para medir o tempo em relação ao relógio de sol. Em duplas, eles podem conversar sobre o assunto e, em seguida, apresentar os pontos principais da discussão. Anotar na lousa os pontos mencionados pela turma e, se julgar conveniente, aprofundar a discussão com um debate.

Atividade complementar

Propor a análise da obra A persistência da memória (1931), de Salvador Dalí, questionando os estudantes sobre o significado do título da obra e a relação com o que artista quis representar no quadro. O que significa esses relógios derretendo? Qual é a sua relação com a memória? Por que estão representados nesse cenário?

A atividade possibilita uma conexão com o componente curricular Arte.

O céu como guia de conhecimentos e rituais indígenas

[...] Ao contrário da astronomia convencional, uma ciência exata e essencialmente teórica, a astronomia indígena utiliza métodos empíricos, relacionando o movimento [aparente] do Sol, da Lua e das constelações com eventos meteorológicos que acontecem ao longo do ano, com períodos de chuva e estiagem, de calor ou de frio […]. O céu também guia o tempo das festas religiosas e dos procedimentos feitos pelos pajés para proteção e cura dos indígenas da tribo.

Provavelmente por conta desse aspecto empírico, o conhecimento dos indígenas sobre vários fenômenos naturais antecipou várias descobertas da astronomia convencional. […]

FONTE: MARIUZZO, P. O céu como guia de conhecimentos e rituais indígenas. Ciência e Cultura , São Paulo, v. 64, n. 4, p. 61-63, 2012. Disponível em: http://fdnc.io/61s. Acesso em: 19 jun. 2021.

MP152

Calendários

Observe a imagem.

Imagem: Ilustração. Calendário do ano de dezembro de 2023. A contagem se inicia na sexta-feira e se encerra no dia 31 em um domingo. Dia 5 destaca lua minguante. Dia 12 indica lua nova. Dia 19 indica lua cheia. Dia 27 indica lua cheia. Fim da imagem.
  1. De onde essa folha foi retirada? O que ela representa?
    PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os estudantes reconheçam que a folha foi retirada de um calendário e que representa um dos doze meses do ano. Fim da observação.
  1. Que período de tempo está marcado na folha representada na imagem?
    PROFESSOR Resposta: Trinta e um dias, ou seja, um mês.
  1. O que significam os símbolos que estão acima de alguns números?
    PROFESSOR Resposta: São representações das diferentes aparências da Lua (fases) que podem ser observadas no céu.

    10. Para que utilizamos os calendários?

    PROFESSOR Resposta: Os estudantes podem apresentar diferentes justificativas, entre elas, dizer que os utilizamos para ajudar a organizar as atividades que temos de realizar ao longo dos dias, semanas e meses do ano.
MANUAL DO PROFESSOR

Iniciar o assunto fazendo a leitura da imagem.

Atividade 7. Pedir aos estudantes que realizem a atividade. Verificar quantos reconhecem a imagem como a folha de um calendário. Comentar a estrutura dessa folha, isto é, que ela se assemelha a uma tabela com linhas e colunas.

Atividade 8. Para aprofundar a discussão com os estudantes, perguntar: “Por que os números estão organizados em linhas com a mesma quantidade de colunas?”; “O que isso representa?” e “Quantas folhas iguais à da imagem tem nosso calendário anual?”. Chamar a atenção sobre a organização dos dias em ordem crescente, assim como a dos meses, que podem ter 30 ou 31 dias, com a exceção de fevereiro, com 28 ou 29 dias. Retomar o diálogo pedindo aos estudantes que respondam para que serve o calendário.

Atividade 9. Levantar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre as fases da Lua e como a contagem das semanas e meses no calendário está associada à elas. A atividade serve como avaliação de conhecimentos prévios para o trabalho com a habilidade EF04CI11, que será feito na Atividade prática a seguir.

Atividade 10. Incentivá-los a refletir a respeito do uso do calendário para organizar acontecimentos e atividades, marcar compromissos e localizar datas importantes.

Propor um jogo do tipo batalha naval, no qual cada estudante deve indicar o dia do aniversário por meio das coordenadas linha e coluna. Exemplo: um diz que o dia do aniversário corresponde à 2ª linha e à coluna, e os outros encontram a data.

Preparação para a próxima aula

Orientar os estudantes a respeito da Atividade prática e programar uma data para que eles tragam os registros feitos para a socialização dos dados coletados com a turma em sala de aula.

Fases da Lua

A face iluminada da Lua é aquela que está voltada para o Sol. A fase da Lua representa o quanto dessa face iluminada pelo Sol está voltada também para a Terra. Durante metade do ciclo essa porção está aumentando (Lua Crescente) e durante a outra metade ela está diminuindo (Lua Minguante). Tradicionalmente apenas as quatro fases mais características do ciclo – Lua Nova, Quarto Crescente, Lua Cheia e Quarto Minguante – recebem nomes, mas a porção que vemos iluminada da Lua, que é a sua fase, varia de dia para dia. Por essa razão os astrônomos definem a fase da Lua em termos de número de dias decorridos desde a Lua Nova (de 0 a 29,5) e em termos de fração iluminada da face visível (0% a 100%) […].

FONTE: OLIVEIRA FILHO, K.; SARAIVA, M. F. Fases da Lua. Astronomia e Astrofísica, Porto Alegre, 2018. Disponível em: http://fdnc.io/ed. Acesso em: 19 jun. 2021.

MP153

Atividade prática

A Lua e o calendário mensal

Você já observou a Lua em diferentes momentos do mês? Percebeu as diferentes aparências desse astro?

Nesta atividade, você vai observar a Lua em todos os dias de um mês.

Imagem: Ilustração. Modelo de calendário com um espaço para desenho da lua. Fim da imagem.
Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.
  1. Compare seus desenhos com os de um colega. O que vocês observaram em relação à aparência da Lua?
    PROFESSOR Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes respondam que a aparência da Lua era igual nos mesmos dias observados e que, ao longo do mês, o formato aparente dela mudou.
  1. A Lua muda de aparência de forma contínua e gradual, sempre seguindo uma mesma sequência. Represente as quatro principais aparências dessa sequência, iniciando pela etapa na qual a Lua não está visível.
    PROFESSOR Resposta: Lua nova: Ilustração. Circulo completamente pintado.. Quarto crescente: Ilustração. Circulo com a metade direita pintada.. Lua cheia: Ilustração. Circulo com apenas o contorno, sem pintura.. Quarto minguante: Ilustração. Circulo com a metade esquerda pintada.. Observação: a cor magenta representa a parte não iluminada da Lua.
  1. Quanto tempo demora a mudança entre uma aparência e outra, das quatro representadas na questão anterior?
    PROFESSOR Resposta: Em torno de sete dias, ou uma semana.
  1. Qual é a relação entre o calendário mensal, ou seja, o mês, e as mudanças na aparência da Lua?
    PROFESSOR Resposta: As mudanças na aparência da Lua se repetem, aproximadamente, no período de um mês.
  1. Quantos meses tem um ano? Como são chamados esses meses?
    PROFESSOR Resposta: Um ano tem doze meses: janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade prática

A atividade propõe aos estudantes que observem diariamente a Lua, anotem o horário em que ela ocorrer e desenhem a aparência da Lua no calendário.

Sugerir-lhes que estabeleçam alguma marcação para identificar o local em que se posicionaram para a observação e procurem utilizar sempre o mesmo lugar. Embora não vá influenciar o resultado, apresentar a importância de seguir alguns padrões, como em um protocolo, quando realizarem observações como essas, mostrando a eles alguns aspectos das práticas científicas.

Os estudantes devem anotar as características que acharem pertinentes, como: as condições climáticas, se a Lua estava visível etc. Essas informações podem indicar o período do ano e outras peculiaridades da data escolhida. Em seguida, iniciar uma discussão com o propósito de que eles percebam a periodicidade das fases da Lua e a relacionem com o calendário mensal.

Propor um momento de autoavaliação para que eles reflitam como foi realizar essa atividade prática, como eles se empenharam ao longo da coleta de dados, se precisaram da ajuda da família e se modificariam algum procedimento que realizaram em uma próxima proposta de observação.

Atividades 1 a 5. Auxiliar os estudantes a organizar os dados coletados ao responder às questões. As atividades mobilizam diretamente a habilidade EF04CI11.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

A seção Atividade prática possibilita que os estudantes investiguem, por meio da observação, as mudanças na aparência da Lua, direcionando-os à conclusão de que esse é um fenômeno cíclico e que se relaciona ao calendário mensal, mobilizando a competência geral 2.

Fim do complemento.

A forma aparente da Lua nas fases Crescente e Minguante em diferentes locais da Terra

É comum, no hemisfério sul, representarmos a fase Quarto Crescente por um disco com a metade esquerda iluminada (lembrando a letra C) e a fase Quarto Minguante por um disco com a metade direita iluminada (lembrando a letra D). No hemisfério norte se faz o inverso: a Lua Quarto Crescente é representada por uma figura lembrando a letra D e a Lua Quarto Minguante é representada por uma figura lembrando a letra C.

[…] O que depende da nossa localização na Terra é se o lado leste da Lua é o que vemos como seu lado esquerdo, ou direito, ou de cima, ou de baixo […]

FONTE: SARAIVA, M. F. O. et al . As fases da Lua numa caixa de papelão. Revista Latino-Americana de Educação em Astronomia, São Carlos, 4, p. 9-26, 2007. Disponível em: http://fdnc.io/ff2. Acesso em: 19 jun. 2021.

MP154

A criação do calendário está diretamente ligada à observação dos movimentos periódicos da Lua e da movimentação aparente do Sol. Há muito tempo, o ser humano sentiu necessidade de organizar o tempo para comemorar suas festas religiosas e, principalmente, para saber a melhor época de realização das atividades agrícolas e comerciais.

Existem muitos tipos de calendário, e a maioria deles tem como base o comportamento dos astros.

Calendário gregoriano

O calendário gregoriano foi criado na Europa em 1582, por iniciativa do papa Gregório XIII. É o calendário mais usado no mundo atualmente. Ele organiza, em um mesmo sistema, eventos relacionados às fases da Lua e também ao movimento da Terra ao redor do Sol. O calendário gregoriano agrupa o tempo em anos, e cada ano tem 365 dias.

A Terra demora aproximadamente 365 dias e 6 horas, ou seja, um ano, para dar uma volta completa em torno do Sol – movimento chamado de translação. O movimento que a Terra faz em torno de si mesma é chamado de rotação. Ele dura 24 horas, ou seja, um dia.

Imagem: Esquema. Ilustração do sol com o ciclo da terra em quatro etapas formando uma volta completa pelo sol e sentindo anti-horário. Também, seta indica rotação da terra em sentido anti-horário. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática dos movimentos de translação e de rotação da Terra. As setas amarelas representam o movimento de translação. As setas vermelhas representam o movimento de rotação. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014. Disponível em: http://fdnc.io/9t3. Acesso em: 8 jun. 2021.

Boxe complementar:

Fique por dentro

Por que existem os anos bissextos?

Laboratório Aberto de Interatividade, Universidade Federal de São Carlos, 22 mar. 2017. Duração: 2 min. Disponível em: http://fdnc.io/ff3. Acesso em: 8 jun. 2021.

O vídeo explica por que o calendário gregoriano, usado por nós, possui um dia a mais a cada quatro anos.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

As questões da seção Atividade prática introduzem o assunto do surgimento dos calendários. O conteúdo desta e das páginas seguintes favorece o desenvolvimento da habilidade EF04CI11.

A Lua apresenta muitas fases que variam de um dia para o outro, porém apenas as quatro fases principais são nomeadas: Lua Nova, Quarto Crescente, Lua Cheia e Quarto Minguante. Essa sequência, associada ao movimento aparente do Sol, deu origem a diversos calendários.

Realizar a leitura compartilhada com a turma, valorizando a fluência em leitura oral e a compreensão leitora, conforme recomendado na PNA, a respeito da origem do calendário gregoriano e da relação com os movimentos da Terra e da Lua. É possível ter uma conversa inicial sobre os movimentos de rotação e translação, temática que será abordada no próximo capítulo e no 5o ano com a habilidade EF05CI11.

Também é possível organizar seminários com a turma: cada grupo de estudantes ficará responsável por pesquisar e se aprofundar em um tipo de calendário e deverá preparar uma apresentação. Eles poderão montar cartazes e painéis. Se houver recursos disponíveis, poderão organizar slides de apresentação. Mediar o processo de construção das apresentações dos grupos, ajudar na resolução de possíveis conflitos e dar dicas sobre como fazer uma boa apresentação e controlar o nervosismo ao falar em público.

Boxe complementar:

De olho na PNA

Os seminários promovem o desenvolvimento das habilidades de comunicação oral, produção autoral de escrita e o desenvolvimento do vocabulário.

Fim do complemento.

A semana

Existem dois motivos que fizeram os antigos agrupar sete dias para formar uma semana, um deles é baseado nas fases da Lua. Se você observou as fases da Lua irá perceber que entre o quarto crescente e a lua cheia passam-se sete dias. Vimos que muitos calendários são baseados na Lua para formar os agrupamentos.

Outro motivo que deu origem a esse agrupamento de sete dias para formar a semana eram os astros visíveis no céu a olho nu. Na antiguidade podiam ser vistos sete astros no céu que não eram estrelas; o Sol, a Lua e cinco planetas: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Por isso muitos povos deram a cada dia da semana o nome de um desses astros. Em muitos idiomas esses nomes estão presentes até hoje, veja a tabela a seguir.

MP155

Seguindo o ciclo lunar, o ano é dividido em doze meses com 30 ou 31 dias cada um, com exceção do mês de fevereiro, que pode ter 28 ou 29 dias. Essa variação no mês de fevereiro ocorre para corrigir as seis horas que sobram da contagem de dias todo ano. Por isso, a cada quatro anos, essas seis horas são somadas e formam mais um dia, que é incluído no mês de fevereiro. Esse ano passa a ter 366 dias e é chamado de ano bissexto .

Imagem: Ilustração. Calendário de 2023 anual. Fim da imagem.

LEGENDA: Calendário do ano de 2023. FIM DA LEGENDA.

  1. Quais são as características do calendário gregoriano?
    PROFESSOR Resposta: Ele é formado por 365 ou 366 dias, divididos em doze meses, cada um com 30 ou 31 dias. A exceção é o mês de fevereiro, que pode ter 28 ou 29 dias.
  1. Sabendo que o ano de 2008 foi bissexto, descubra se o ano em que você nasceu foi bissexto ou não.
    PROFESSOR Resposta pessoal. Os anos de 2012, 2016 e 2020 também foram bissextos.

    Calendário chinês

    O calendário chinês é o mais antigo de que se tem registro e também combina o ciclo solar com os ciclos lunares. No entanto, em vez de adicionar um ano bissexto, os chineses acrescentam um mês a cada três anos, aproximadamente. O calendário chinês, além de contar o tempo em anos, também considera ciclos de doze anos, em que cada ano recebe o nome de um animal correspondente ao horóscopo chinês: rato, boi, tigre, coelho, dragão, serpente, cavalo, carneiro, macaco, galo, cão e porco.

Imagem: Ilustração. Calendário com símbolos de animais e escritas em mandarim. Inicia no ano 2014 e vai até o ano 2024. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação do calendário chinês. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Tabela: equivalente textual a seguir.

Astros

Espanhol

Italiano

Inglês

Português

Sol

Domingo

Domenica

Sunday

Domingo

Lua

Lunes

Lunedi

Monday

Segunda-feira

Marte

Martes

Martedi

Tuesday

Terça-feira

Mercúrio

Miércoles

Mercoledi

Wednesday

Quarta-feira

Júpiter

Jueves

Giovedi

Thursday

Quinta-feira

Vênus

Viernes

Venerdi

Friday

Sexta-feira

Saturno

Sábado

Sabato

Saturday

Sábado

FONTE: ASTRONOMIA – Parte 3: Fases da Lua e calendários. Ciências para Professores de Ensino Fundamental , São Carlos, 2000. Disponível em: http://fdnc.io/ff4. Acesso em: 19 jun. 2021.

Comentar a relação do movimento dos astros com o calendário. Explicar que os seres humanos têm a necessidade de contar a passagem do tempo e que notaram que a natureza fornecia informações para essa contagem. Chamar a atenção para os agrupamentos existentes nos calendários e para o fato de que eles surgiram para facilitar essa contagem. Os dias são agrupados em semanas que formam os meses, que, por sua vez, formam os anos.

Apresentar diferentes tipos de calendário. Algumas explicações para essa diversidade derivam das dificuldades de comunicação entre os povos na Antiguidade, pela distância. Além disso, muitos governantes impunham a autoridade definindo o calendário que lhes era conveniente.

Explicar que o calendário gregoriano, que utilizamos oficialmente no Brasil, foi adotado em 1582 pelo papa Gregório XIII, com o objetivo de determinar corretamente a data da Páscoa. Ele se baseia no movimento da Terra ao redor do Sol. Essa é a origem do calendário que usamos até hoje. A cada quatro anos, há um ano de 366 dias – o ano bissexto –, tendo em vista que o movimento de uma volta completa da Terra em torno do Sol dura 365 dias e 6 horas. Por isso, a cada quatro anos, o mês de fevereiro tem 29 dias.

Atividades 11 e 12. Propor aos estudantes que realizem as atividades, analisando o modelo de calendário gregoriano e identificando se o ano em que eles nasceram é um ano bissexto, tendo o ano de 2008 como referência.

MP156

Calendário islâmico

O calendário islâmico baseia-se somente no ciclo lunar. Ele é composto de doze meses de 29 ou 30 dias e, no total, tem em torno de 354 dias. Pesquisadores apontam que a Hégira (migração de Maomé de Meca para Medina, em 16 de julho de 622 d.C.) marcou o início do calendário islâmico. Festas religiosas, como o Ramadã ou o Ano-novo islâmico, são celebradas de acordo com esse calendário.

Imagem: Ilustração. Calendário islâmico em círculo com ilustração de um castelo e uma lua em uma estrela no centro. Ao redor do dizeres do calendário. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação do calendário islâmico. FIM DA LEGENDA.

Calendários indígenas

Alguns povos indígenas usam o ciclo da Lua, outros usam a cheia dos rios ou as atividades agrícolas para montar seus calendários.

Em suas representações, alguns calendários mostram as atividades do povo indígena no decorrer do ano.

Imagem: Ilustração. Calendário em círculo dividido em doze partes com uma ilustração em cada mês. Janeiro: ilustração de um milho plantado e uma espiga de milho. Fevereiro: ilustração de um peixe no rio. Março: ilustração de um abacaxi (abacaxi). Abril: Ilustração de peixes sobre uma grelha em fogueira (pescaria). Maio: ilustração de uma árvore cortada (derrubada). Junho: ilustração de um pássaro voando (tempo da gaivota). Julho: Tartaruga com um ovo sobre a praia (tartaruga bota ovo). Agosto: Fogueira e oca decorada (festa kuarup). Setembro: mandiocas plantadas (plantio de mandioca).  Outubro: árvore com frutos (pequi). Novembro: ilustração do sol (verão). Dezembro: Plantação de melancia (melancia). Fim da imagem.

LEGENDA: Representação do calendário feito pelo povo da etnia Suyá, que vive no parque do Xingu, no Mato Grosso. FIM DA LEGENDA.

  1. Observe o calendário indígena e, com base nele, responda.
    1. Qual é o melhor mês do ano para o plantio de milho?
      PROFESSOR Resposta: Janeiro.
    1. Qual é o melhor mês do ano para o plantio de mandioca?
      PROFESSOR Resposta: Setembro.
MANUAL DO PROFESSOR

Fazer a leitura compartilhada sobre os diferentes tipos de calendário e solicitar aos estudantes que levantem pontos em comum nos calendários apresentados. Eles devem notar que alguns calendários são lunissolares, ou seja, utilizam a Lua e o Sol como referência, como o chinês, que é apresentado no texto, o judaico, o hindu e o budista. Há ainda os lunares que, como o islâmico, se baseiam apenas nos movimentos da Lua. Os indígenas, por sua vez, consideram outras referências naturais, como a chuva, a seca, o frio, o calor etc.

Atividade 13. Pedir aos estudantes que façam as atividades propostas, observando o calendário indígena para identificar os melhores meses para o plantio do milho e da mandioca.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Ao apresentar diferentes calendários, essa parte do capítulo auxilia os estudantes na compreensão da diversidade cultural, estimulando-os na construção de uma sociedade mais inclusiva. Dessa forma, trabalha-se a competência geral 1, ao valorizar e utlizar o conhecimento historicamente construído sobre o mundo físico.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Recurso complementar

MARIUZZO, P. O céu como guia de conhecimentos e rituais indígenas. Ciências e Cultura, São Paulo, v. 64, n. 4, p. 61-63, 2012. Disponível em: http://fdnc.io/61s. Acesso em: 19 jun. 2021.

O artigo aborda como os astros do céu influenciam os rituais indígenas.

Fim do complemento.

Calendário

O calendário que utilizamos hoje está baseado no calendário romano introduzido por Rômulo, fundador de Roma, por volta de 750 a.C. Aqui, o ano tinha dez meses de 30 ou 31 dias perfazendo um total de 304 dias. Os quatro primeiros meses do ano eram março (Marte – deus da guerra), abril (Apolo – deus da beleza), maio (Júpiter – deus do Olimpo) e junho (Juno – esposa de Júpiter). Os meses seguintes eram quinto, sexto, [até o] décimo. Pouco depois, Numa, sucessor de Rômulo, introduziu dois novos meses: janeiro (Janus – deus da paz) e fevereiro (mês das doenças). Os meses passaram então a ter 29 ou 31 dias, exceto fevereiro, com 28, definindo um ano com 355 dias. A defasagem de dez dias […] obrigava a introdução de um 13o mês a cada três anos.

MP157

LIGANDO OS PONTOS

Capítulo 14

  1. Observe as sombras da árvore e do menino nos quadrinhos e responda.
Imagem: Ilustração. Menino de cabelo curto castanho, vestindo camiseta azul e bermuda vermelha. Está observando uma árvore que muda a posição das sombras nas fotos a seguir. 1`: sombra à direita. 2: sombra abaixo. 3: sombra à esquerda. Fim da imagem.
  1. O que os quadrinhos mostram por meio da projeção das sombras da árvore e do menino?
    PROFESSOR Resposta: A movimentação aparente do Sol no céu.
  1. Qual dos quadrinhos representa o meio-dia? Como você chegou a essa conclusão?
    PROFESSOR Resposta: O quadrinho 2, porque representa a menor sombra da sequência dos quadrinhos.
  1. Observe a imagem e responda.
Imagem: Ilustração. Relógio do sol em meia lua indicando o horário 10:00. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática de um relógio de sol. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

  1. Qual é a importância da marcação do tempo por um instrumento como o relógio?
    PROFESSOR Resposta: É importante para organizar o nosso dia e para que todos se orientem pela mesma unidade de tempo.
MANUAL DO PROFESSOR

[…] [Júlio César em 46 a.C.] definiu que os meses teriam 30 ou 31 dias, exceto fevereiro, com 28 dias nos anos normais. A cada 4 anos teríamos um ano bissexto com 366 dias, quando então fevereiro teria 29 dias. Assim, […] [resultou] um ano de 365,25 dias, muito próximo da duração do ano das estações.

[…]

Para impedir uma defasagem ainda que pequena entre o calendário Juliano e as festas religiosas, o Papa Gregório XIII introduziu em 1582 uma nova correção a partir da qual nem todos os anos divisíveis por quatro seriam bissextos assegurando, assim, a cada 400 anos um ano médio de 365,2425 dias. Este é o calendário que usamos atualmente.

[…]

FONTE: TEIXEIRA, R. Calendário. Observatório Abrahão de Moraes , São Paulo. Disponível em: http://fdnc.io/ff5. Acesso em: 19 jun. 2021.

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades da seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o desafio proposto na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos construídos até o momento.

Atividades 1 a 3. Os estudantes deverão observar a mudança da sombra, reconhecer a passagem do tempo e refletir a respeito da importância de marcar a passagem do tempo.

Avaliação de processo

A seção Ligando os pontos pode ser utilizada como avaliação de processo ao verificar se os estudantes explicam as formas de medir a passagem do tempo considerando diferentes métodos. Nesse momento, consultar a rubrica elaborada para esta unidade e identificar o nível de desempenho em relação às habilidades e às competências gerais que foram identificadas nesses capítulos. Por meio dessa coleta de evidências, organizar a turma em pequenos grupos para acompanhar os estudantes que não atingiram o nível esperado da rubrica.

Utilizando o calendário para ensinar Física e Astronomia

[...]

Há vários corpos celestes que o seu movimento ou a sua identificação estão presentes no calendário. Primeiro e mais importante é o movimento do Sol em relação a Terra que é usado para determinar o dia, uma unidade universal para o tempo. Depois o movimento da Lua em relação a Terra e as suas fases, que medido em dias, inspirou o tamanho do mês. A semana de sete dias é uma escolha que vem da Babilônia e dos judeus, inspirados pelo Sol, a Lua e os cinco planetas visíveis, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Ainda hoje, muitas línguas, entre elas inglês e espanhol, denominam os dias da semana inspirados por eles.

FONTE: UTILIZANDO o calendário para ensinar Física e Astronomia. O calendário e a medida do tempo , Campinas, 2021. Disponível em: http://fdnc.io/ff6. Acesso em: 19 jun. 2021.

MP158

  1. Leia o texto e responda.

    Por que a semana tem sete dias?

    [...] A resposta está no céu. Ao olharem para a Lua, povos antigos notaram que ela mudava de aparência em intervalos regulares de tempo: aparecia cheia como uma bola (lua cheia), depois ia diminuindo até ficar pela metade (quarto minguante), continuava a diminuir até virar um aro bem fininho e desaparecer (lua nova) e, em seguida, voltava a crescer até ficar pela metade (quarto crescente). A separação entre cada fase dura sete dias e algumas horas [...].

    Talvez só isso já fosse suficiente para que o [ser humano] contasse períodos de sete dias, mas houve outro fator importante. Da Terra, observamos sete astros que se movem no céu – o Sol, a Lua e os cinco planetas que podemos avistar a olho nu: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Os antigos babilônios (povos que viveram na região onde hoje é o Iraque) acreditavam que cada um dos dias era regido por um desses astros.[...]

    FONTE: Por que a semana tem sete dias? Ciência Hoje das Crianças , 31 mar. 2014. Disponível em: http://fdnc.io/ff8. Acesso em: 8 jun. 2021.

Imagem: Ilustração. Homem de touca laranja com cabelo e barba longa castanho, vestindo camiseta azul. Está observando acima os planejas.  Fim da imagem.
  1. A aparência da Lua muda gradativamente em intervalos de tempo regulares. Qual é o intervalo de tempo entre uma aparência da Lua e a seguinte? Como é chamado esse intervalo de tempo?
    PROFESSOR Resposta: Entre a mudança dos formatos aparentes da Lua se passam sete dias e algumas horas. Esse intervalo de tempo é chamado de semana.
  1. Pesquise o nome dos dias da semana em locais que utilizam o nome de astros para essa representação. Não se esqueça de indicar a fonte de consulta!
    PROFESSOR Resposta: Alguns exemplos: Sol, Sunday (em inglês), Sonntag (em alemão); Lua, Monday (em inglês), Montag (em alemão), Lunes (em espanhol), Lundi (em francês); Saturno, Saturday (em inglês), Samstag (em alemão), Samedi (em francês).
  1. Os calendários usados pelos diferentes povos são muito variados. O calendário islâmico, por exemplo, é lunar e nele cada mês é determinado pela aparência da Lua. Qual é o calendário que utilizamos e como ele é organizado?
    PROFESSOR Resposta: O nosso calendário é o gregoriano. Nele, o ano tem 365 ou 366 dias e é dividido em doze meses, determinados pelo ciclo da Lua. O período de um ano é definido pelo tempo que a Terra leva para dar uma volta ao redor do Sol.
  1. Com o objetivo de ajustar o calendário anual ao movimento da Terra ao redor do Sol, foi criado o ano bissexto. Explique o que é um ano bissexto.
    PROFESSOR Resposta: O ano bissexto é um ano com 366 dias, em que o mês de fevereiro tem 29 dias. Ele ocorre de quatro em quatro anos. Um ano tem, aproximadamente, 365 dias e seis horas. Ao multiplicar as seis horas restantes por quatro, obtém-se um dia e, dessa forma, com o ano bissexto, o calendário se ajusta ao movimento da Terra em torno do Sol.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 4. Acompanhar a leitura individual do texto verificando as possíveis dificuldades da turma e valorizando o desenvolvimento da fluência em leitura oral.

Atividades 5 e 6. Os estudantes deverão reconhecer o tipo de calendário que usamos – o gregoriano, as principais características e explicar o que é o ano bissexto.

As atividades desta página mobilizam e possibilitam resgatar os conhecimentos construídos acerca da habilidade EF04CI11.

Sugerir uma pesquisa com enfoque nos calendários de diferentes culturas. Propor a elaboração de um jogo da memória, em formato digital, para que os estudantes troquem entre eles os resultados da pesquisa. Podem ser realizados, também, quizzes utilizando recursos digitais disponíveis na internet.

O calendário gregoriano

O calendário gregoriano, que serve de padrão internacional para uso civil, foi criado como um calendário eclesiástico e ainda hoje regula o ciclo cerimonial das igrejas cristãs.

Os calendários eclesiásticos dessas igrejas são baseados em ciclos de festas móveis e fixas. O Natal é a festa principal, com sua data de 25 de dezembro. A principal festa móvel é a Páscoa e as datas de muitas outras festas móveis são determinadas por ela. Por exemplo, a Quarta-feira de Cinzas deve ocorrer quarenta e seis dias após o Domingo de Páscoa; a Ascenção, quarenta dias após essa data.

A data da Páscoa é fixada como o domingo seguinte à Lua Cheia eclesiástica que sucede o Equinócio Vernal; a Páscoa ocorrerá no domingo após a Lua Cheia seguinte. O mais cedo que a Páscoa pode ocorrer é em 20 de março, o mais tarde é em 25 de abril.

FONTE: TARSIA, R. D. O calendário gregoriano. Revista Brasileira de Ensino de Física , São Paulo, v. 17, n. 1, 1995. Disponível em: http://fdnc.io/ff7. Acesso em: 19 jun. 2021.

Gestão da aula – Roteiro do capítulo 15

Tabela: equivalente textual a seguir.

Plano de aula

Papel do professor

Papel do estudante

Recursos

Abertura do capítulo.

Ler os objetivos e a questão da seção Analisar as imagens das estações do ano.

Levantar hipóteses para o desafio e registrá-las no caderno. Compartilhar com a turma. Analisar as imagens das estações do ano.

Livro didático e caderno.

As estações do ano.

Propor a leitura compartilhada, a análise e a interpretação das ilustrações e dos modelos.

Acompanhar a leitura compartilhada. Analisar as ilustrações e os modelos.

Livro didático.

CONTINUA

MP159

DESAFIO À VISTA!

Capítulo 15

Neste capítulo, você vai associar o movimento dos astros às estações do ano.

Por que os dias são mais longos que as noites no verão? Acontece o contrário no inverno?

CAPÍTULO 15. As estações do ano

Muitos fenômenos naturais acompanham as estações do ano e muitas mudanças ocorrem no clima e na vida de animais e de plantas. Em algumas regiões da Terra, essas mudanças são bem definidas e caracterizam as condições de temperatura, as chuvas e os seres vivos que habitam nesses lugares.

  1. As estações do ano costumam ser representadas por símbolos ou eventos característicos. Identifique as estações mostradas nas imagens.
    PROFESSOR Resposta: A: primavera, B: verão, C: outono e D: inverno.
Imagem: Fotografia. A: Vista de árvores florida com flores roxas por toda a árvore. Fim da imagem.

LEGENDA: Paisagem em São Paulo, SP, 2007. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. B: Pessoas em uma praia. Fim da imagem.

LEGENDA: Paisagem em Niterói, RJ, 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. C: Vista de árvores com folhas em tons alaranjados.  Fim da imagem.

LEGENDA: Paisagem em Santa Maria, RS, 2020. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. D: Vista de campo com uma árvore ao centro, a paisagem está coberta por uma fina camada de neve. Fim da imagem.

LEGENDA: Paisagem em Lajes, SC, 2020. FIM DA LEGENDA.

  1. Que característica de cada paisagem você utilizou para identificar as estações?
    PROFESSOR Resposta: Primavera: presença de muitas flores. Verão: aparência de calor por causa das vestimentas das pessoas. Outono: presença de folhas secas e caídas das árvores. Inverno: presença de gelo, característica de temperatura baixa.
  1. Em sua opinião, qual é a relação do Sol com as estações do ano?
    PROFESSOR Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reconheçam que a quantidade de calor e a luz recebida do Sol em cada estação é diferente.
MANUAL DO PROFESSOR

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Atividade prática.

Orientar a respeito das etapas e das atividades propostas na seção Atividade prática. Sistematizar e contextualizar os resultados obtidos ao final da atividade.

Realizar o experimento em grupos,

interpretando e refletindo acerca dos resultados obtidos.

Livro didático, caderno e materiais diversos.

Ligando os pontos.

Orientar os estudantes na resolução das atividades propostas. Fornecer feedback sobre o desempenho dos estudantes.

Realizar as atividades propostas.

Livro didático e folha de papel.

Introdução da sequência didática

Iniciar o capítulo com a leitura da seção Desafio à vista!, identificando as hipóteses levantadas pelos estudantes sobre a questão, e propor que eles as compartilhem com a turma.

Ao final do capítulo, as atividades propostas na seção Ligando os pontos podem ser utilizadas como avaliação de processo, gerando evidências das aprendizagens e indicando a necessidade de recuperação de alguns conteúdos. Na seção Ciências em contexto , é possível ampliar os conhecimentos dos estudantes, aplicando-os em uma situação real, e retomar os conceitos estudados na unidade.

Capítulo 15

Objetivos de aprendizagem

  • Diferenciar os movimentos de rotação e translação.
  • Relacionar os movimentos dos corpos celestes com as variações sazonais.

    Evidências de aprendizagem

  • Momentos de leitura compartilhada e interpretação de imagens e modelos.
  • Registros realizados na Atividade prática.
  • Atividades propostas na seção Ligando os pontos.

    Os instrumentos de coleta de evidências de aprendizagem sugeridos possibilitam avaliar conhecimentos conceituais, procedimentais e atitudinais. Ao longo das propostas, os estudantes deverão aplicar os estudos realizados em experimentos, analisar e interpretar modelos e imagens, coletar e analisar dados.

    Atividade 1. Solicitar aos estudantes que observem a sequência de imagens e identifiquem as estações do ano. Comentar que essas diferenças não são bem definidas em muitas regiões do Brasil, principalmente, nas regiões Norte e Nordeste, por estarem próximas à linha do Equador. As estações do ano nas regiões equatoriais e tropicais não são bem definidas.

MP160

Povos antigos já percebiam as mudanças nas condições climáticas que se repetem anualmente, sempre na mesma sequência. Em razão disso, determinavam suas atividades, como plantar, colher e se proteger do frio.

Observando um gnômon, sempre ao meio-dia, os povos antigos constataram que, nas épocas mais frias, a sombra projetada por ele era maior do que nas épocas mais quentes. Assim, concluíram que a incidência dos raios solares variava ao longo do ano e que este poderia ser dividido em estações.

Imagem: Ilustração. Campo aberto em vista em corte com um tronco de madeira liso em pé. No topo há entrada de raios de sol refletindo contra o tronco, formando e assim indicando a direção e distância do alcance do sol em disposição das sombras do tronco. Sombra mínima está indicando o verão e sombra máxima está indicando o inverno.  Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática da sombra de um gnômon, ao meio-dia, ao longo de um ano. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014. Disponível em: http://fdnc.io/9t3. Acesso em: 8 jun. 2021.

O inverno começa no dia em que a sombra do gnômon atinge sua extensão máxima ao meio-dia e termina no dia em ela que chega à metade dessa extensão ao meio-dia, quando começa a primavera. O verão inicia quando a extensão dessa sombra é mínima ao meio-dia e termina quando ela atinge a metade do comprimento máximo ao meio-dia, indicando o começo do outono.

Essas estações são bem marcadas pelas diferenças de temperatura em algumas regiões do planeta, enquanto em outras regiões essas diferenças são menos acentuadas.

Boxe complementar:

Fique por dentro

O giro das estações

Gilson Gomes Vieira. Ciência Hoje das Crianças, 282, set. 2016. Disponível em: http://fdnc.io/ffa. Acesso em: 8 jun. 2021.

O artigo mostra, de maneira ilustrada, como ocorrem as estações do ano.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Relembrar o uso da sombra do gnômon para determinar o tempo (relógio de sol) e sua utilização pelos povos antigos a fim de definir as estações do ano e propor a leitura compartilhada com a turma, analisando as imagens. Observando as sombras do gnômon ao longo de um ano, no mesmo horário, verificam-se variações nas dimensões e posições da sombra associadas às diferenças climáticas do início do verão e do inverno (solstícios de verão e inverno) e do início do outono e da primavera (equinócios de outono e primavera). Ou seja, o aspecto da sombra está relacionado ao começo de cada estação do ano.

Atividade complementar

Analise a situação-problema a seguir.

Um grupo de produtores locais de uma região com clima frio, pretende iniciar o plantio da melancia. Então, verificam que a época de plantio mais favorável para a cultura da melancia deve apresentar temperaturas variando de 18 °C a 25 °C. Quais estações do ano são mais recomendadas ao plantio nessa região?

Discutir os fatores abióticos e bióticos presentes nas diferentes estações do ano e analisar como temperatura, umidade, vento e luminosidade afetam os fatores bióticos, principalmente o desenvolvimento das plantas. Com base nesse estudo de caso, é possível aumentar as variáveis e sugerir novos problemas para a turma solucionar.

Preparação para a próxima aula

Preparar e organizar os materiais necessários para a realização da Atividade prática.

Atividade complementar

Propor aos estudantes que assistam aos vídeos disponíveis no boxe Recursos complementares da próxima página.

Solicitar a eles que, com base nos conteúdos dos vídeos, construam mapas conceituais, destacando os conceitos-chave abordados. Se houver recursos disponíveis na escola, é possível construir os mapas conceituais utilizando recursos digitais.

Outra possibilidade é utilizar o EdPuzzle (disponível em: http://fdnc.io/ff9; acesso em: 19 jun. 2021), um recurso digital em que é possível inserir o vídeo sugerido aos estudantes e incluir questões que poderão ser respondidas no próprio recurso.

MP161

No Brasil, por exemplo, na região Sul, as estações são mais bem definidas que nas regiões Norte e Nordeste, onde geralmente elas se dividem entre uma estação mais seca e outra mais chuvosa.

Imagem: Ilustração. Vista de bloco terrestre levemente inclinado para direita destacando a linha do equador no centro do globo. Acima, a rotação é indicada em sentido anti-horário. À direita, sol emana luz nos continentes Europa e África. Fim da imagem.

LEGENDA: Perto da linha do Equador, os raios solares atingem mais intensamente a superfície da Terra ao longo do ano do que nas regiões mais afastadas. Quanto mais próximo da linha do Equador, menores são as diferenças climáticas entre verão e inverno. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014. Disponível em: http://fdnc.io/9t3. Acesso em: 8 jun. 2021.

Atividade prática

Investigando as estações do ano

Que tal fazer uma atividade para investigar o que influencia as estações do ano?

Do que vocês vão precisar

Imagem: Ilustração. Lanterna vermelha. Fita adesiva. Folha de papel. Caixa de sapato azul. Livro de capa amarela. Fim da imagem.

Observação: (Imagem sem escala; cores fantasia.) Fim da observação.

Como fazer

  1. Fixe a folha de papel sulfite na placa (ou no livro) usando a fita adesiva.
  1. Coloque a placa em pé sobre uma superfície plana.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade prática

O objetivo dessa Atividade prática é que os estudantes associem as estações do ano à quantidade de luz solar que as diferentes regiões do planeta recebem e compreendam que isso está relacionado ao movimento de translação da Terra e à inclinação do eixo imaginário do planeta.

Orientar os estudantes a realizar a atividade em pequenos grupos e observar os resultados. Fechar as cortinas da sala de aula ou encontrar um local da escola com pouca iluminação para facilitar a análise dos resultados.

Com esse experimento, os estudantes poderão verificar que tanto a inclinação do eixo de rotação da Terra como o movimento de translação influenciam as estações do ano.

O uso de modelos nas aulas de Ciências da Natureza caracteriza-se como uma importante estratégia de aprendizagem, possibilitando a coleta e a análise de dados e fazendo comparações e analogias aos fenômenos naturais.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Por orientar os estudantes na elaboração de um experimento que simula a variação do ângulo de incidência dos raios solares na superfície da Terra, levando-os a refletir sobre como esse fenômeno influencia as estações do ano, essa atividade atende à competência geral 2.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Recursos complementares

ESTAÇÕES do ano – mais um efeito da translação. Jaú: Centro de Estudos de Astronomia de Jahu, 2021. Canal O Incrível Pontinho Azul. Disponível em: http://fdnc.io/ffb.

O vídeo mostra como são formadas as estações do ano.

SOLSTÍCIOS e equinócios. Bauru: Unesp, 2019. Canal TV Unesp . Disponível em: http://fdnc.io/ffc.

O vídeo mostra a formação dos equinócios e dos solstícios.

Acessos em: 19 jun. 2021.

Fim do complemento.

MP162

  1. Acenda a lanterna e posicione-a horizontalmente, em cima da caixa de sapatos, em frente à folha branca, conforme o esquema a seguir.
Imagem: Ilustração. Esquema mostrando a montagem de uma luz fornecida pela lanterna refletida ao livro. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática da montagem do experimento. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

  1. Agora, mantenha a lanterna na mesma posição e incline a placa para trás.
  1. O que você observou ao inclinar a folha em relação à parte iluminada?
    PROFESSOR Resposta: A região iluminada aumentou e seu formato passou de circular para ovalado.

    Imagem: Ícone: Desenho. Fim da imagem.

  1. Desenhe o formato da região iluminada na folha de papel sulfite nas duas situações: na vertical e na posição inclinada.
    PROFESSOR Resposta: Na vertical, a região iluminada tem formato circular. Na inclinada, essa região apresenta uma forma ovalada.
  1. A quantidade de energia emitida pela lanterna é a mesma nas duas situações?
    PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os estudantes respondam que sim, pois a energia emitida pela lanterna não mudou. Fim da observação.
  1. Em qual situação a quantidade de luz emitida pela lanterna ilumina uma região maior?
    PROFESSOR Resposta: Quando a folha está inclinada.
  1. Em qual situação os raios de luz incidem em linha reta sobre a folha de papel sulfite?
    PROFESSOR Resposta: Quando a folha está na vertical.
  1. A quantidade de luz ou calor do Sol que uma região recebe é maior quando os raios solares incidem inclinados ou quando incidem retos? Por quê?
    PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os estudantes respondam que a quantidade de luz e calor são maiores quando os raios incidem retos, ou seja, de forma perpendicular. Quando a mesma quantidade de luz incide de forma oblíqua, ela é distribuída em uma área maior e, portanto, atinge a superfície com menor intensidade. Fim da observação.
  1. Como você pode comparar esta Atividade prática à ocorrência das estações do ano? Se for preciso, pesquise.
    PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os estudantes percebam que as estações do ano ocorrem por causa das diferentes quantidades de luz e calor que cada região da Terra recebe do Sol durante o seu movimento de translação, como resultado de sua inclinação em relação ao plano de sua órbita. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 1. Mantendo-se a posição de 90° da folha em branco em relação à lanterna, a região iluminada estará bem marcada e o formato será circular. Ao inclinar a folha para a frente ou para trás, os estudantes perceberão que a região iluminada ficará diferente, parecida com uma elipse, e que a área se tornará maior.

Atividade 2. Se os desenhos forem feitos em folhas diferentes, deve-se tomar o cuidado para que a distância da lanterna em relação ao papel seja a mesma nas duas situações.

Atividades 3, 4 e 5. Auxiliar os estudantes na interpretação das perguntas, esclarecendo os termos envolvidos na análise. A energia e a luz emitida referem-se à luz da lanterna, e a área de cobertura refere-se ao que os estudantes podem observar na folha de papel.

Atividades 6 e 7. Os estudantes devem explicar que as diferenças de iluminação também ocorrem na Terra. Na região da linha do Equador, por exemplo, a incidência é mais direta; portanto, há mais luminosidade e calor e as mudanças entre uma estação e outra são mais sutis, visto que quase não há diferença na incidência solar ao longo do ano.

Estações do ano

[...] Na Europa, e Ásia o ano é dividido em quatro estações, pois há quatro períodos com condições climáticas muito distintas, como o inverno (frio), primavera (flores), verão (calor), outono (queda da folhas). Outros povos dividiam o ano em outras estações. No Egito, por exemplo, as estações eram: cheia, plantio e colheita. No Brasil, embora tradicionalmente se mencione as quatro estações por causa da herança da colonização europeia, elas não são tão distintas. As estações acontecem de forma diferente nos estados do norte e do sul. Nos estados do Sul é mais fácil dividir o ano em quatro estações, pois a natureza apresenta as quatro predominâncias. Já nos estados do Norte do Brasil é mais fácil dividir o ano em duas estações, verão e inverno ou chuvas e seca, pois este é o comportamento predominante da natureza na região Norte. […]

FONTE: ASTRONOMIA – Parte 2: Estações do ano. Ciências para Professores do Ensino Fundamental , São Carlos, 2000. Disponível em: http://fdnc.io/ffd. Acesso em: 19 jun. 2021.

MP163

A diferença de iluminação proveniente dos raios solares também ocorre nas diversas regiões da Terra. Como o eixo imaginário de rotação da Terra é inclinado em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol, os dois hemisférios não estão igualmente expostos à radiação solar.

Ao longo do ano, há alternância de incidência dos raios solares nos hemisférios norte e sul. Quando é verão no hemisfério sul, é inverno no hemisfério norte e vice-versa. Observe a imagem.

Imagem: Esquema. Ilustração do movimento de translação da terra. No centro, o sol. Ao redor, quatro posições do globo terrestre indica as estações e sua data de início. 20 – 21 de março: primavera no hemisfério norte e outono no hemisfério sul. 21 – 22 de junho: verão no hemisfério norte e inverno no hemisfério sul. 22 – 23 de setembro: outono no hemisfério norte e primavera no hemisfério sul. 21 – 22 de dezembro: inverno no hemisfério norte e verão no hemisfério sul. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática do movimento de translação da Terra e da incidência de raios solares nos hemisférios ao longo do ano. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014. Disponível em: http://fdnc.io/9t3. Acesso em: 8 jun. 2021.

Outra característica das estações é a duração dos períodos diurno e noturno ao longo do ano. Em regiões não muito próximas do Equador, a duração do período diurno e noturno varia no decorrer do ano.

Há um dia em que o período diurno é mais longo que nos demais dias do ano. No hemisfério sul, esse dia ocorre em dezembro e é marcado pelo solstício de verão, que dá início ao verão. Há, também, um dia em que o período diurno é menor que nos demais dias do ano. No hemisfério sul, esse dia ocorre em junho e é marcado pelo solstício de inverno, que dá início ao inverno.

Nos meses de março e setembro, há um dia em que os períodos diurno e noturno têm a mesma duração e são marcados pelo equinócio de outono e pelo equinócio de primavera, respectivamente. No hemisfério sul, em março, esse evento dá início ao outono e, em setembro, à primavera.

MANUAL DO PROFESSOR

Realizar a leitura compartilhada, desenvolvendo a fluência em leitura oral, a compreensão do texto, e a interpretação da imagem. Se possível, projetar a imagem para a turma e analisar a representação do movimento de translação e a ocorrência dos solstícios e dos equinócios.

Associar algumas datas de solstício e equinócio com dias comemorativos relacionados às estações do ano. Por exemplo, o dia 21 de setembro é o Dia da Árvore e prenúncio da primavera; e o dia 22 de março, data próxima ao início do outono, é o Dia Mundial da Água.

A leitura do texto e da imagem desta página favorece o desenvolvimento da habilidade EF04CI11.

Boxe complementar:

Recurso complementar

MACHADO, R. Data da Páscoa e ano bissexto: a Astronomia na história dos calendários. IAG – USP , fev. 2014. Disponível em: http://fdnc.io/ffe. Acesso em: 19 jun. 2021.

A página traz um texto que relaciona o equinócio da primavera ao dia em que algumas culturas celebram a Páscoa.

Fim do complemento.

Mudanças climáticas

As mudanças climáticas podem ter causas naturais como alterações na radiação solar e dos movimentos orbitais da Terra ou podem ser consequência das atividades humanas.

O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), órgão das Nações Unidas, responsável por produzir informações científicas, afirma que há 90% de certeza que o aumento de temperatura na Terra está sendo causado pela ação [das pessoas].

A partir da Revolução Industrial [o ser humano] passou a emitir quantidades significativas de gases de efeito estufa (GEE), em especial o dióxido de carbono. Neste período, a concentração original de 280 ppm [partes por milhão] deste gás cresceu até os atuais 400 ppm, intensificando significativamente o efeito estufa. Assim, as atividades humanas passaram a ter influência importante nas mudanças climáticas.

FONTE: AS MUDANÇAS climáticas. WWF Brasil , São Paulo. Disponível em: http://fdnc.io/6zK. Acesso em: 19 jun. 2021. (Título adaptado.)

MP164

LIGANDO OS PONTOS

Capítulo 15

  1. Leia o texto em voz alta e responda.

    A cigarra e as formigas

    Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé [de um] formigueiro.

    Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas .

Glossário:

Faina : trabalho contínuo e permanente.

Tulha : local onde se guarda alimento.

Fim do glossário.

Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. [...]

A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém.

Manquitolando , com uma asa a arrastar lá se dirigiu para o formigueiro.

Glossário:

Manquitolando : andar mancando.

Fim do glossário.

Bateu – tique, tique, tique…

Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina .

Glossário:

Paina : fibra natural semelhante ao algodão.

Fim do glossário.

– Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.

– Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu…

A formiga olhou-a de alto a baixo.

– E o que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?

A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois [de um] acesso de tosse.

– Eu cantava, bem sabe…

– Ah! … exclamou a formiga recordando-se. Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas? [...]

FONTE: Monteiro Lobato. Fábulas . São Paulo: Brasiliense, 1994.

Imagem: Ilustração. Menino de cabelo curto castanho, vestindo camiseta azul e bermuda laranja. Está sentado no chão, segurando um livro aberto com o título “a cigarra e a formiga”. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades da seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o desafio proposto na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos construídos até o momento.

Avaliação de processo

A seção Ligando os pontos pode ser utilizada como um momento de avaliação de processo, tendo em vista que oferece subsídios para identificar se os estudantes explicam que a formação das estações do ano é consequência do movimento de translação da Terra e do eixo de inclinação, além das principais características das diferentes estações. Nesse momento, consultar a rubrica elaborada para esta unidade e verificar o nível de desempenho em relação às habilidades e às competências gerais que foram identificadas nesses capítulos. Por meio dessa coleta de evidências, organizar momentos de aprendizagem para acompanhar os estudantes que não se encontram no nível esperado da rubrica.

Atividade 1. Acompanhar a leitura realizada por eles e a resolução das atividades, oferecendo apoio quando necessário. A proposta pode ser feita individualmente ou aos pares.

Avaliação processual: por que ir além das provas

A avaliação processual – também conhecida como avaliação formativa ou contínua – vai além de uma série de perguntas reunidas em uma prova bimestral. Combinando diferentes instrumentos avaliativos para mensurar de forma mais assertiva diferentes aspectos do aprendizado, ela pode ser usada também como um diagnóstico da aprendizagem. A avaliação formativa ajuda a identificar se o estudante realmente está conseguindo aprender a partir do processo metodológico praticado e de base para feedbacks […].

[…] a avaliação processual acaba sendo a mais adequada por permitir que as aprendizagens sejam avaliadas ao longo de todo o processo e não apenas ao final do bimestre.

FONTE: CECÍLIO, C.; ALBUQUERQUE, N. Avaliação processual: por que ir além das provas. Nova Escola – Gestão , São Paulo, 2019. Disponível em: http://fdnc.io/fff. Acesso em: 19 jun. 2021.

MP165

  1. Pesquise o significado das palavras que você não conhece.
    PROFESSOR Resposta pessoal.
  1. O texto é uma fábula e faz referência a duas estações do ano: o verão e o inverno. Quais são as características dessas estações descritas no texto?
    PROFESSOR Resposta: O verão é uma estação de muito sol e calor; o inverno, uma estação de chuva e frio.
  1. O que a cigarra e a formiga estavam fazendo durante o verão? E o que aconteceu com elas durante o inverno?
    PROFESSOR Resposta: Durante o verão, a cigarra cantava e a formiga construía sua casa e guardava alimento. No inverno, a cigarra não tinha alimento nem abrigo, e a formiga estava protegida e com alimento.
  1. Quais são as outras estações que não foram citadas no texto?
    PROFESSOR Resposta: Primavera e outono.
  1. O que determina as diferentes características climáticas de cada estação do ano?
    PROFESSOR Resposta: As estações do ano são resultantes do movimento de translação da Terra e da sua inclinação em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol. À medida que o planeta gira ao redor do Sol, os dois hemisférios recebem diferentes incidências solares, originando as diferenças climáticas nas estações do ano.
  1. Existe um dia no ano em que o período diurno é mais longo que nos demais dias.
    1. Em que mês isso ocorre no hemisfério sul?
      PROFESSOR Resposta: Ocorre em dezembro.
    1. Qual é a estação do ano que começa nesse dia no hemisfério sul?
      PROFESSOR Resposta: O verão começa nesse dia no hemisfério sul.
  1. As diferenças no ambiente provocadas pelas mudanças de estação são bem definidas em todas as regiões da Terra? Explique.
    PROFESSOR Resposta: Não, as mudanças de estação são mais bem definidas em regiões afastadas da linha do Equador.
  1. Em um município, a sombra projetada por uma árvore ao meio-dia tem seu maior comprimento em junho e o menor em dezembro.
    1. Nesses meses, nesse município, começam quais estações do ano?
      PROFESSOR Resposta: Em junho, quando o comprimento da sombra da árvore é maior, começa o inverno. Em dezembro, quando o comprimento da sombra é menor, começa o verão.
    1. Esse município se encontra no hemisfério norte ou no hemisfério sul?
      PROFESSOR Resposta: No hemisfério sul.
    1. Em seu município, como são separadas as estações do ano? Você pode dizer que na região onde você vive existem quatro estações bem definidas?
      PROFESSOR Respostas pessoais. Em cidades próximas da linha do Equador, provavelmente a resposta será que existem duas estações, que se referem à época de chuva e à época de seca. Nas cidades mais afastadas da linha do Equador, provavelmente serão reconhecidas as quatro estações: primavera, verão, outono e inverno.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividades 1b e 1c. As atividades envolvem a interpretação direta da leitura do texto.

Atividades 1d e 1e. Retomar as hipóteses geradas pelos estudantes e seus conhecimentos prévios escritos no início do capítulo e perguntar-lhes o que mais lhes despertou o interesse no aprendizado sobre as estações do ano.

Atividades 2 e 4. Relembrar com os estudantes o estudo sobre as estações do ano e, se necessário, pedir-lhes que retornem ao texto e à imagem da página 133. Na atividade 4c, incentivá-los a discutir em pequenos grupos sobre as hipóteses e as observações relatadas. Perguntar-lhes se já visitaram ou se conhecem pessoas que moram em outras regiões do país e como é a definição das estações do ano nesses locais.

Atividade 3. Retomar as reflexões feitas no início do capítulo e pedir aos estudantes que relacionem essas informações à pergunta do Desafio à vista!.

Boxe complementar:

De olho na PNA

A atividade 1 da seção Ligando os pontos possibilita aos estudantes aprimorar a fluência em leitura oral e a habilidade de compreensão de textos, bem como enriquecer e desenvolver o vocabulário.

Fim do complemento.

Modelos didáticos nas aulas de Ciências

[...] Aprender Ciência em uma perspectiva de produção e discussão dos modelos é, portanto, um exercício de comparar e diferenciar modelos, e não de adquirir saberes absolutos e verdadeiros (POZO, CRESPO, 2009). De acordo com Pietrocola (2002), o objetivo da Ciência é encontrar explicação para fatos reais a partir daquilo que se percebe ou se supõe existir, e para isso pode-se utilizar a construção de modelos como mecanismo para se gerar um modelo teórico. Assim, acredita-se que os modelos são ferramentas didáticas capazes de sustentar a mediação entre ensino e aprendizagem, além de tornar as aulas de Ciências e Biologia mais dinâmicas.

FONTE: ALMEIDA, S. A. Aulas de Ciências: como os modelos didáticos ajudam no aprendizado. Nova Escola , São Paulo, 2019. Disponível em: http://fdnc.io/ffg. Acesso em: 19 jun. 2021. (Título adaptado.)

MP166

Ciências em contexto

Leia o texto em voz e responda.

Papai Noel e o solstício de verão

Por que Papai Noel se agasalha tanto se sentimos calor durante nosso Natal? A lenda do bom velhinho parece ter origem em um bispo chamado Nicolau, nascido por volta do ano de 280 onde hoje é a Turquia. [...]. Sendo europeu, Papai Noel se veste de acordo com o frio do inverno, que começa por lá em dezembro, no mesmo momento em que começa nosso verão por aqui. As diferenças sazonais entre hemisfério norte e sul estão relacionadas com a posição do Sol no firmamento.

[...]

Ao longo de seu caminho, o Sol dá início às estações do ano em quatro instantes importantes. Dois são chamados de equinócio e ocorrem quando o Sol cruza o equador celeste, projeção do equador da Terra no céu. Os outros dois instantes são os solstícios, que marcam o início do verão e do inverno, e acontecem quando o Sol atinge seu máximo afastamento do equador celeste.

O equador celeste é um círculo imaginário que divide o céu nos hemisférios norte e sul celestes. [...] [Em dezembro] acontecerá o solstício, que será de verão para o hemisfério sul, e de inverno para o hemisfério norte.

Imagem: Ilustração. Vista de praia com pessoas em atividades diversas. Um menino de cabelo curto preto e boné azul, vestindo camiseta verde e calça branca, está sentado em uma cadeira ao lado de uma caixa de isopor indicando “coco gelado”. Ao lado, um homem vestido de papai Noel com saco de presentes nas costas e roupa vermelha. Atrás, uma menina de cabelo curto preto, vestindo maiô florido, tira foto do homem. Atrás, homens jogando futevôlei, pessoas em guarda-sol e pessoas no mar. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Ciências em contexto

A proposta do texto da seção é ressaltar as diferenças entre a origem do folclore natalino e a celebração ao redor do mundo, independentemente da localização geográfica.

Solicitar aos estudantes que leiam o texto e verifiquem se há palavras de significado desconhecido. Se houver necessidade, pedir que pesquisem o significado e anotem no caderno. Observar se o grupo identifica a diferença de estações do ano nos hemisférios norte e sul e, dessa forma, se compreendem o motivo do traje utilizado pelo Papai Noel, com base na informação apresentada no texto. Conversar com os estudantes sobre a influência de outras culturas em datas comemorativas mundiais e apontar alguns equívocos, como o que é apresentado no texto.

No tópico Vamos retomar, os estudantes têm a oportunidade de retomar alguns dos principais conceitos estudados na unidade, como a formação das estações do ano, os equinócios e solstícios e a importância da marcação do tempo, por meio da leitura de um texto sobre a influência de outras culturas nas datas comemorativas.

Boxe complementar:

De olho na PNA

O contato com diferentes gêneros textuais estimula os hábitos da leitura e da escrita, ampliando o repertório linguístico dos estudantes.

Fim do complemento.

Gestão da aula – Roteiro da seção Ciências em contexto

Tabela: equivalente textual a seguir.

Plano de aula

Papel do professor

Papel do estudante

Recursos

Leitura e interpretação do texto.

Organizar a leitura do texto e solicitar a realização das atividades propostas.

Realizar as atividades individualmente ou aos pares.

Livro didático e caderno.

Vamos retomar.

Propor a resolução das questões do tópico Vamos retomar.

Realizar as atividades individualmente ou aos pares.

Livro didático e caderno.

MP167

O Sol atingirá seu máximo afastamento do equador celeste pelo lado sul, e teremos o início do nosso verão. Nesse mesmo instante, países do hemisfério norte terrestre estarão passando pelo início do inverno. Em julho, acontecerá o inverso, ou seja, o Sol atingirá seu máximo afastamento do equador celeste pelo outro lado, e teremos solstício de inverno no hemisfério sul e solstício de verão no hemisfério norte.

[...]

FONTE: Leandro L. S. Guedes. Papai Noel e o solstício de verão. Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro , 14 nov. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/ffi. Acesso em: 8 jun. 2021.

Imagem: Ilustração. Sol liberando raios de sol. À frente do sol há uma nuvem. Fim da imagem.
  1. Segundo o texto, por que Papai Noel usa roupa de inverno, mesmo sendo verão no nosso país?
    PROFESSOR Resposta: Porque, de acordo com a lenda, o Papai Noel é europeu, e no mês dezembro, época do Natal, é inverno naquela região.

VAMOS RETOMAR

  1. Por que os solstícios são marcados por temperaturas diferentes nos hemisférios?
    PROFESSOR Resposta: Porque nesse período o Sol está afastado do equador celeste, incidindo mais sobre um dos hemisférios e tornando a temperatura dessa região elevada; consequentemente, a temperatura do outro hemisfério se torna mais baixa.
  1. Outro fenômeno que marca o início das estações do ano são os equinócios.
    1. Quais estações são determinadas pelos equinócios?
      PROFESSOR Resposta: A primavera e o outono.
    1. Em que meses do ano elas iniciam no hemisfério sul?
      PROFESSOR Resposta: O outono inicia em março e a primavera, em setembro.
    1. Em relação à duração dos períodos diurno e noturno, o que podemos observar nos equinócios?
      PROFESSOR Resposta: Que eles têm o mesmo tempo de duração.
  1. Quais são os principais recursos que podem ser utilizados para realizar a marcação do tempo?
    PROFESSOR Resposta: O relógio de sol, o relógio de água, a ampulheta e os calendários, que foram construídos a partir da observação do ciclo dos astros no céu.

    5. De que maneira é possível se localizar a partir da trajetória aparente do Sol no céu?

    PROFESSOR Resposta: O Sol nasce na direção leste e se põe na direção oeste. Portanto, ao observar a trajetória aparente do Sol no céu, é possível localizar os pontos cardeais.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 1. Como forma de aprofundar a reflexão dos estudantes e propiciar a oportunidade de produção artística, propor a criação de um Papai Noel tropical com características específicas para cada região do Brasil, levando em consideração a estação do ano. Os estudantes devem sugerir mudanças alterando os animais (renas), as roupas (de frio), as características ambientais (neve) e arquitetônicas (lareiras). Nesse exercício, pode-se criar um novo mito natalino, equivalente a outros períodos sazonais. Essa atividade complementar trabalha a competência geral 3 ao possibilitar que os estudantes criem um Papai Noel e uma narrativa diferente da tradicional.

Vamos retormar

Acompanhar os estudantes na resolução das questões propostas no tópico Vamos retomar. Eles deverão resgatar os estudos sobre os solstícios e equinócios; os principais recursos para a marcação do tempo; e a localização geográfica por meio do movimento aparente do Sol.

Atividades 2 a 5. A resolução das questões poderá ser realizada individualmente ou aos pares, no caderno ou em folha avulsa para entregar ao professor. As atividades resgatam e aprofundam os conhecimentos que os estudantes construíram ao longo da unidade relacionados às habilidades EF04CI09, EF04CI10 e EF04CI11.

Preparação para a próxima aula

Solicitar aos estudantes, como tarefa de casa, que pesquisem sobre a clepsidra e levantem hipóteses acerca de como poderiam construí-la utilizando materiais de fácil acesso. Pedir que levem as pesquisas, as hipóteses e os materiais selecionados no dia da aula. A clepsidra poderá ser construída utilizando uma garrafa PET, por exemplo.

Histórias de Natal e história do Natal

[...] Muitas culturas antigas mantinham festividades de inverno que, em geral, eram as mais populares de todas que aconteciam durante o ano. [...] É exatamente no solstício do inverno no Hemisfério Norte que está uma das origens do nosso atual Natal. [...]

Nos dias dos equinócios, o dia tem exatamente a mesma duração da noite. [...] Após o equinócio de setembro, os dias no hemisfério Norte passam a ser mais curtos que as noites, e a diferença continua aumentando. Isso é causado pelo movimento gradual do Sol, que diariamente se afasta do equador celeste adentrando o hemisfério Sul celeste. Quando o afastamento chega a seu limite, o Sol para de se afastar, e temos um solstício. [...] Nesse momento, [...] os dias começam a ter maior duração, enquanto as noites passam a ser mais curtas.

FONTE: GUEDES, L. L. S. Histórias de Natal e história do Natal. Astonomia.Blog.Br , Rio de Janeiro, 21 dez. 2010. Disponível em: http://fdnc.io/ffh. Acesso em: 19 jun. 2021.

MP168

Mão na massa

Construindo um relógio de água

Você estudou nesta unidade algumas formas de medir o tempo, como o relógio de sol, a clepsidra e a ampulheta. Os três aparelhos funcionam de acordo com um padrão e possuem suas limitações e vantagens. Observe as imagens de clepsidras, que mantêm a mesma forma de funcionamento que o antigo relógio de água.

Imagem: Fotografia. Vista de clepsidra no centro de um shopping com lojas nos arredores. No destaque, máquina possui tubos ligados a um recipiente transparente com líquido. Em ambos os lados há medidores. Fim da imagem.

LEGENDA: Clepsidra em Osaka, no Japão, 2010. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista de clepsidra no centro de dois andares de um shopping. No destaque, máquina possui tubos ligados a um recipiente transparente com líquido. Em ambos os lados há medidores e tubos circulares nivelando as intensidades. Fim da imagem.

LEGENDA: Clepsidra em Porto Alegre, RS, 2015. FIM DA LEGENDA.

Agora é a sua vez de montar uma clepsidra!

Do que vocês vão precisar

  1. Pesquise e registre como funciona uma clepsidra.
  1. Com a ajuda do professor, selecione materiais e construa sua clepsidra.
  1. Faça com os colegas da turma uma exposição dos aparelhos produzidos.

    Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Com os colegas, compare a clepsidra com o relógio de sol. Qual é a diferença entre eles? Qual deles vocês utilizariam para medir o tempo que passam na escola?
    PROFESSOR Respostas pessoais.
MANUAL DO PROFESSOR

Mão na massa

Objetivos de aprendizagem

  • Utilizar materiais recicláveis para a produção de uma clepsidra.
  • Desenvolver a criatividade.
  • Trabalhar em equipe.

    Evidências de aprendizagem

  • Realização de pesquisa e levantamento de hipóteses para a construção da clepsidra.
  • Produção de uma clepsidra utilizando materiais de fácil acesso.

    Organizar os estudantes em duplas para que compartilhem as pesquisas e as hipóteses. Por meio desses dados e dos materiais disponíveis, a dupla deverá decidir como construirão a clepsidra. Ao final, as duplas deverão compartilhar as produções com toda a turma, testando as clepsidras.

    Certificar-se de que os estudantes estarão trabalhando em segurança ao longo da proposta, verificando os materiais escolhidos por eles para a construção das clepsidras e o uso da tesoura ou outros instrumentos que precisam do apoio de um adulto.

    A atividade prática da seção Mão na massa envolve os estudantes em um trabalho coletivo, incentiva a criatividade e desenvolve a empatia, além de obedecer a princípios que promovem a autonomia e o potencial criativo, colocando-os no centro do processo de aprendizagem.

    Ao longo das pesquisas e da construção da clepsidra, os estudantes poderão revisar os conteúdos da unidade. É importante em atividades da seção Mão na massa que o professor preste mais atenção no processo que no produto. Muitas vezes, o produto que os estudantes criam não é tão perfeito, mas o processo é riquíssimo. Nessas situações fica explícito como os estudantes aplicam os resultados das aprendizagens construídas no processo.

    Gestão da aula – Roteiro da seção Mão na massa

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Plano de aula

    Papel do professor

    Papel do estudante

    Recursos

    Preparação.

    Ler o texto e as orientações. Propor pesquisa e planejamento.

    Pesquisar e planejar a atividade previamente.

    Livro didático e materiais diversos.

    Compartilhar e planejar.

    Propor o compartilhamento das pesquisas e hipóteses.

    Compartilhar informações e escolher o modelo de clepsidra.

    Livro didático e materiais diversos.

    Compartilhar com a turma.

    Acompanhar a apresentação das duplas para toda a turma.

    Apresentar as clepsidras para toda a turma.

    Materiais diversos.

MP169

Comentários para o professor:

Conclusão

Ao longo dos capítulos, é possível encontrar sugestões de avaliações formativas que possibilitam o acompanhamento das aprendizagens e serven de subsídios para as intervenções necessárias. Para esta unidade, alguns exemplos de instrumentos de avaliação são: construção de modelos, registros de observações das fases da Lua e análise e interpretação de textos e imagens.

A seção Ligando os pontos possibilita verificar se os estudantes atingiram os objetivos de aprendizagem do capítulo, retomando conteúdos conceituais e atitudinais. As atividades práticas e em grupo podem ser utilizadas para verificar a aquisição dos conteúdos procedimentais, as práticas específicas de Ciências da Natureza e os conteúdos atitudinais. Por fim, a seção Ciências em contexto tem a função de ampliar o olhar para as aprendizagens verificando se os estudantes aplicam os conteúdos das unidades em diferentes contextos, além de revisar os conceitos trabalhados no tópico Vamos retomar.

Outra sugestão que poderá tornar o aprendizado visível aos estudantes é a constante retomada das hipóteses iniciais para os problemas propostos na seção Desafio à vista!, resgatando os conhecimentos prévios e comparando-os aos estudos realizados.

A tabela de rubricas é mais um recurso importante para o monitoramento das aprendizagens. Com ela, é possível verificar os níveis de desempenho, individual e coletivo, reunindo evidências para as futuras intervenções e a personalização da aprendizagem.

Rubrica para o monitoramento da aprendizagem

Tabela: equivalente textual a seguir.

Nível de desempenho

Critérios

Avançado

Adequado

Básico

Iniciante

Desenvolvimento de habilidades EF04CI09, EF04CI10 e EF04CI11

Os estudantes responderam corretamente a todas as atividades da seção Ligando os pontos e produziram as evidências de aprendizagem indicadas para os capítulos, ampliando as respostas com conteúdos estudados em anos anteriores.

Os estudantes responderam corretamente a todas as atividades da seção Ligando os pontos e produziram as evidências de aprendizagem indicadas para os capítulos.

Os estudantes responderam corretamente à maioria das atividades da seção Ligando os pontos e produziram a maioria das evidências de aprendizagem indicadas para os capítulos.

Os estudantes responderam corretamente a poucas atividades da seção Ligando os pontos e produziram poucas evidências de aprendizagem indicadas para os capítulos.

CONTINUA

MP170

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Desenvolvimento das competências gerais 1 e 2

São identificados nas evidências de aprendizagem dos estudantes e ampliados com outras competências gerais já trabalhadas em anos anteriores aspectos relacionados a:

1) valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos a respeito do mundo físico;

2) conhecimento, pensamento científico, crítico e criativo.

São identificados nas evidências de aprendizagem dos estudantes aspectos relacionados a:

1) valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos a respeito do mundo físico;

2) conhecimento, pensamento científico, crítico e criativo.

São identificados nas evidências de aprendizagem dos estudantes aspectos relacionados a:

1) valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos a respeito do mundo físico;

2) conhecimento, pensamento científico, crítico e criativo.

Apesar de não serem identificados nas evidências de aprendizagem dos estudantes, é possível inferir que houve desenvolvimento de alguns aspectos relacionados a:

1) valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos a respeito do mundo físico;

2) conhecimento, pensamento científico, crítico e criativo.

Fluência em leitura oral

As propostas que envolvem a leitura de textos em voz alta são realizadas com velocidade e precisão, demonstrando concentração na compreensão do que se lê e na resolução de questões de interpretação, relacionando a conteúdos além dos trabalhados em sala de aula e que se conectam com aprendizagens de anos anteriores.

As propostas que envolvem a leitura de textos em voz alta são realizadas com velocidade e precisão, demonstrando concentração na compreensão do que se lê e na resolução de questões de interpretação.

As propostas que envolvem a leitura de textos em voz alta nem sempre são realizadas com velocidade e precisão, demonstrando de maneira clara a concentração na compreensão do que se lê e na resolução de questões de interpretação.

As propostas que envolvem a leitura de textos em voz alta nem sempre são realizadas com velocidade e precisão, demonstrando dificuldades para manter a concentração na compreensão do que se lê e na resolução de questões de interpretação.