MP028

Comentários para o professor:

Orientações específicas

Unidade 1 – A Terra e o Sistema Solar

Objetivos

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulos

Conteúdos conceituais

Conteúdos procedimentais

Conteúdos atitudinais

1. O que há no céu?

• Identificar instrumentos de observação do céu.

• Identificar alguns corpos celestes.

• Pesquisar em diferentes fontes.

• Ler e interpretar textos e infográficos.

• Valorizar a construção do conhecimento sobre o Universo.

2. Alguns movimentos da Terra

• Descrever alguns movimentos da Terra.

• Diferenciar os movimentos de rotação e translação.

• Ler e interpretar narrativas indígenas.

• Realizar simulações.

• Sentir-se motivado a investigar por meio de atividades práticas.

3. A Lua

• Identificar as fases da Lua, nomeando-as.

• Ler e interpretar poemas.

• Interpretar esquemas que apresentam o movimento de corpos celestes.

• Sentir-se motivado a investigar a Lua e outros corpos celestes.

4. Curiosidade que move as descobertas

• Identificar algumas missões espaciais e suas descobertas.

• Reconhecer que o estudo dos fósseis visa à compreensão da origem e da evolução dos seres que habitaram a Terra no passado.

• Identificar tecnologias desenvolvidas para a exploração espacial presentes no dia a dia.

• Ler e interpretar textos.

• Pesquisar em diferentes fontes.

• Valorizar a investigação em atividades da Ciência.

Unidade temática predominante

• Terra e Universo

Objetos de conhecimento

• Constelações e mapas celestes

• Movimento de rotação da Terra

• Periodicidade das fases da Lua

• Instrumentos óticos

Habilidades da BNCC

(EF05CI10) Identificar algumas constelações no céu, com o apoio de recursos (como mapas celestes e aplicativos digitais, entre outros), e os períodos do ano em que elas são visíveis no início da noite.

(EF05CI11) Associar o movimento diário do Sol e das demais estrelas no céu ao movimento de rotação da Terra.

(EF05CI12) Concluir sobre a periodicidade das fases da Lua, com base na observação e no registro das formas aparentes da Lua no céu ao longo de, pelo menos, dois meses.

(EF05CI13) Projetar e construir dispositivos para observação à distância (luneta, periscópio etc.), para observação ampliada de objetos (lupas, microscópios) ou para registro de imagens (máquinas fotográficas) e discutir usos sociais desses dispositivos.

Habilidades de outras áreas:

(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais e nacionais.

(EF05MA12) Resolver problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta entre duas grandezas, para associar a quantidade de um produto ao valor a pagar, alterar as quantidades de ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir escala em mapas, entre outros.

MP029

Competências da BNCC

Competências gerais: 1, 2, 3, 5, 9 e 10.

Competências específicas: 1, 2, 3 e 7.

Desafio à vista!

• Como ocorrem os dias e as noites?

• Como são feitas as pesquisas sobre o espaço?

Introdução

Esta unidade tem por objetivo trabalhar com os estudantes conteúdos que relacionam e ampliam o conhecimento sobre o Universo e os corpos celestes – planetas, satélites, asteroides e cometas – com as pesquisas realizadas por astrônomos e pelas missões espaciais. As sequências didáticas ocorrem a cada dois capítulos. Nos capítulos 1 e 2, são propostas uma observação do céu noturno a olho nu para a verificação do comportamento de astros, como as estrelas e a Lua, uma atividade prática que relaciona os dias e as noites com o movimento da Terra em torno do próprio eixo e o conceito de translação. Nos capítulos 3 e 4, os estudantes têm contato com textos e imagens que possibilitam a interpretação e a análise de informações, individualmente ou em grupo, das diferentes aparências da Lua e da contribuição da tecnologia espacial nos produtos desenvolvidos para uso no dia a dia.

A habilidade EF05CI10 é desenvolvida no capítulo 1, as habilidades EF05CI11 e EF05CI13 são trabalhadas no capítulo 2 e a EF05CI12 nos capítulos 3 e 4.

Os temas desta unidade relacionam-se com as habilidades do 4º ano trabalhadas na unidade temática Terra e Universo, especificamente com as habilidades EF04CI09, por meio da qual os estudantes realizaram registros com base na análise das diferentes posições relativas do Sol, e EF04CI11, ao associarem os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos de tempos regulares e o uso desse conhecimento na construção de calendários em diferentes culturas. A avaliação diagnóstica apresenta atividades referentes a essas habilidades e precisa ser considerada no começo do trabalho da unidade.

Para organizar seu planejamento

A expectativa de duração do trabalho com a unidade é de aproximadamente vinte aulas, que podem ser organizadas em dez semanas de trabalho. Recomenda-se que o professor reserve ao menos duas aulas por semana para a implementação das propostas sugeridas no material.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Cronograma

Abertura

A Terra e o Sistema Solar

1 aula

Capítulo 1

O que há no céu?

4 aulas

Capítulo 2

Alguns movimentos da Terra

4 aulas

Capítulo 3

A Lua

3 aulas

Capítulo 4

Curiosidade que move as descobertas

4 aulas

Ciências em contexto

Atividades

2 aulas

Mão na massa

Criando um filme animado

2 aulas

Total de aulas previstas para a conclusão da unidade

20 aulas

MP030

UNIDADE 1. A Terra e o Sistema Solar

Imagem: Ilustração complementar das páginas 12 e 13. Ilustração abstrata com pinturas circulares em diferentes tons frios. Há destaque de um arbusto com vilarejo ao fundo, e estrelas no céu. Fim da imagem.

LEGENDA: A noite estrelada, de Vincent van Gogh, 1889. Óleo sobre tela, 74 cm x 92 cm. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Mobilizando conhecimentos

Por meio da imagem e das atividades das páginas de abertura, é possível introduzir os temas que serão estudados na unidade, como a observação do céu, os corpos celestes e o planeta Terra.

Subsídios para o professor

Além de mobilizar os conhecimentos prévios dos estudantes, a abertura tem por objetivo a sensibilização para os temas da unidade. Após a sensibilização, sugere-se uma avaliação diagnóstica, que será retomada ao término da unidade para que os estudantes acompanhem os próprios avanços e, paralelamente, o professor tenha um panorama do andamento da turma em relação aos objetivos gerais da unidade.

Sensibilização

Iniciar a aula projetando a imagem de abertura ou solicitando aos estudantes que a observem no livro.

As perguntas: “O que você vê na imagem?”; “O que você pensa sobre o que você vê na imagem?”; “O que você se pergunta sobre a imagem?” são parte de uma rotina de pensamento chamada: “Vejo, penso e pergunto” e podem ser utilizadas sempre que se propõe a observação de imagens.

As discussões das questões da seção Primeiros contatos podem ser feitas em pequenos grupos e depois compartilhadas com toda a turma.

Questão 1. Espera-se que os estudantes identifiquem o período da noite pela presença de estrelas e do céu escuro.

Questão 2. Os estudantes podem citar a representação do brilho dos astros.

Questão 3. Espera-se que respondam que no céu noturno é possível ver as estrelas e a Lua. No céu diurno vemos o Sol e, algumas vezes, a Lua.

Refletindo sobre a relação entre as áreas

A abertura da unidade propõe a interpretação de uma obra de van Gogh e proporciona o encontro da Arte com as Ciências da Natureza, mobilizando a habilidade EF15AR03 e articulando ações pedagógicas, como: criação de hipóteses acerca do tema Astronomia e como são concebidas as representações artísticas dos astros; estabelecimento de uma aproximação dos estudantes com o legado artístico-cultural da humanidade e a própria cultura.

Gestão da aula – Roteiro da abertura

Tabela: equivalente textual a seguir.

Plano de aula

Papel do professor

Papel do estudante

Recursos

Apresentação da imagem de abertura.

Pedir aos estudantes que observem a pintura e realizem a rotina de pensamento.

Responder às perguntas relativas à rotina de pensamento.

Livro didático ou projetor.

Discussão sobre os Primeiros contatos.

Ler as perguntas e organizar a fala dos estudantes.

Conversar com os colegas sobre as questões.

Livro didático.

Registro da avaliação diagnóstica.

Pedir aos estudantes que façam o registro no caderno.

Registrar as respostas no caderno.

Caderno.

MP031

Boxe complementar:

Primeiros contatos

  1. A pintura representa qual período do dia: manhã, tarde ou noite? Justifique sua resposta com elementos da pintura.
  1. Em sua opinião, a que correspondem os elementos amarelos da pintura?
  1. O que é possível ver no céu noturno? E no céu diurno?

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Avaliação formativa

Solicitar aos estudantes que registrem no caderno as respostas às seguintes questões: “O que existe no céu?”; “Os elementos que fazem parte do Universo estão parados ou em movimento?”; “Qual é a importância das missões espaciais para novas descobertas sobre o Universo?”. Propor que respondam individualmente e, quando finalizarem, acolher as respostas como levantamento de hipóteses. Esses registros podem se tornar uma prática nas aulas de Ciências, de modo que os estudantes desenvolvam o hábito de fazer anotações sobre o assunto discutido. O texto produzido pode ser retomado ao final da unidade, para que eles comparem os conhecimentos antes e depois do estudo do conteúdo.

Outro elemento importante para a avaliação é acompanhar o processo e, para isso, utilizar a tabela de rubricas que está na Conclusão da unidade. Desde o início, essa tabela pode ser utilizada como acompanhamento das aprendizagens dos estudantes e retomada em todos os momentos sugeridos como avaliação de processo.

Uso do caderno

As propostas do livro do 5º ano deverão ser realizadas no caderno, o que pode favorecer a organização e a sistematização dos objetos de conhecimento trabalhados. Dessa forma, antes do registro de cada atividade, é importante orientar os estudantes a anotarem a data e, logo abaixo, o número e o título da unidade – para o registro das atividades da seção Primeiros contatos – ou o número e o título do capítulo ou da seção – para as demais atividades. Eles podem também fazer registros sobre o que compreenderam do capítulo como tarefa de casa.

Preparação para a próxima atividade

Pedir aos estudantes que observem o céu noturno, como orientado na Atividade prática da página seguinte, e tragam o registro da observação na próxima aula.

Rotina de pensamento

[…] Peça aos estudantes que façam uma observação sobre algo […] e prossiga pedindo a eles que relatem o que acham que está acontecendo ou o que eles acham que isso é. Incentive os estudantes a justificar suas respostas. Peça aos estudantes que relatem o que a observação os faz pensar ou se perguntar.

[...] As respostas dos estudantes para essa rotina podem ser escritas e registradas, mantendo as observações, as interpretações e os questionamentos da turma expostos para que todos vejam e possam retomá-los no decorrer do projeto.

VISIBLE THINKING. See Think Wonder . A routine for exploring works of art and other interesting things. Disponível em: http://fdnc.io/f6N. Acesso em: 14 jun. 2021. (Texto traduzido.)

MP032

DESAFIO À VISTA!

Capítulos 1 e 2

Nestes capítulos, você vai identificar o que existe no céu, nomear instrumentos de observação do céu e explicar alguns movimentos da Terra.

Como ocorrem os dias e as noites?

CAPÍTULO 1. O que há no céu?

O interesse dos seres humanos pelo céu e pelo Universo é bastante antigo. A observação de estrelas e de outros fenômenos, como o nascer e o pôr do Sol todos os dias, o brilho da Lua e as mudanças de sua aparência fez o ser humano pensar: como surgiu o Universo? De onde vêm as estrelas? Como surgiram o Sol e a Lua? E o planeta Terra?

Os povos antigos também observavam o céu noturno e tinham suas próprias explicações para as questões relacionadas ao céu, à Lua, ao Sol e às estrelas, muitas vezes na forma de lendas e mitos.

Atividade prática

Observação do céu noturno

Em uma noite com poucas nuvens, observe o céu do local em que você mora. Depois, responda às questões.

Imagem: Ilustração. Menina de cabelo longo loiro enrolado e faixa roxa, vestindo casaco roxo de calça amarela. Está em pé em um banquinho, apontando para uma lua crescente. Ao lado, um menino de cabelo curto cacheado castanho, vestindo casaco e calça azul. Está segurando um caderno com a ilustração da lua. Fim da imagem.
Imagem: Ícone: Desenho. Fim da imagem.
  1. É possível ver a Lua? Se sim, qual é a aparência dela? Desenhe.
    PROFESSOR Respostas pessoais.
  1. Observe a estrela mais brilhante que há no céu. Em que posição ela se encontra: está mais alta no céu ou próxima do horizonte?
    PROFESSOR Resposta variável.
    • Aguarde duas horas e observe novamente o céu. A estrela que você observou está no mesmo local em que estava antes? Elabore uma explicação para isso.
      PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que o estudante afirme que a estrela não se encontra no mesmo local. Em razão dos movimentos da Terra, ela é vista em locais diferentes no céu à medida que o tempo passa. Fim da observação.
    1. Para fazer uma observação mais detalhada do céu noturno, em sua opinião, que equipamento pode ser usado?
      PROFESSOR Resposta pessoal. Espera-se que o estudante responda que podem ser usados equipamentos que aumentem o alcance da visão, como um binóculo ou um telescópio.
MANUAL DO PROFESSOR

Introdução da sequência didática

Os capítulos 1 e 2 permitem responder ao desafio: “Como ocorrem os dias e as noites?”, por meio do qual os estudantes vão relacionar o desenvolvimento dos instrumentos de observação do céu aos avanços no conhecimento sobre o Universo, além de associar isso ao resultado do trabalho de muitos pensadores e cientistas ao longo da História, desde as observações com a luneta, feitas por Galileu, até o uso dos telescópios modernos.

Capítulo 1

Objetivos de aprendizagem

  • Observar a posição das estrelas no céu em diferentes horários e explicar o movimento relativo desses astros no céu.
  • Identificar os principais astros que fazem parte do Sistema Solar e reconhecer a importância da observação dos corpos celestes.

    Evidências de aprendizagem

  • Relatório de observação dos corpos celestes no céu noturno.
  • Identificação dos corpos celestes do Sistema Solar e suas características.

    Realizar a leitura dos objetivos de aprendizagem. Motivar os estudantes a conversar sobre a questão proposta na seção Desafio à vista! e identificar os conhecimentos prévios sobre o assunto.

    Nesse momento, é interessante montar com a turma um quadro com três colunas: “O que sabemos”, “O que queremos saber” e “O que aprendemos”, também chamado de SQA. Durante o estudo da unidade, os estudantes podem complementar as colunas indicando seus aprendizados em relação ao tema estudado. Ao fim da unidade, verificar quais foram as perguntas respondidas. Aquelas que não foram exploradas podem ser trabalhadas por meio de pesquisas.

    Atividade prática

    As questões propostas na Atividade prática incentivam a observação e a curiosidade a respeito do céu noturno e oferecem a oportunidade para que os estudantes desenvolvam a investigação científica.

    Gestão da aula – Roteiro do capítulo 1

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Plano de aula

    Papel do professor

    Papel do estudante

    Recursos

    Abertura da aula.

    Ler os objetivos de aprendizagem e a seção Desafio à vista!.

    Acompanhar a leitura feita pelo professor.

    Livro didático.

    Retomada da seção Atividade prática.

    Solicitar o compartilhamento do relatório da atividade prática.

    Compartilhar o relatório das conclusões utilizando a rotina dominó.

    Caderno.

    Sistematização da Atividade prática.

    Promover leitura compartilhada e mediar discussão.

    Ler em voz alta.

    Materiais para pesquisa.

    CONTINUA

MP033

Equipamentos e descobertas

Com o desenvolvimento da Ciência, começaram a surgir novas explicações sobre os elementos que enxergamos no céu, especialmente quando os astrônomos, cientistas que estudam o Universo, começaram a observá-los com o uso de equipamentos.

Quando observamos o céu a olho nu, ou seja, sem o uso de um equipamento, conseguimos ver apenas uma pequena parte do Universo. Ao usar instrumentos, é possível perceber inúmeros corpos celestes e até mesmo ver detalhes, como a forma e a cor de alguns deles.

Glossário:

Corpos celestes : astros existentes no espaço.

Fim do glossário.

Galileu Galilei, cientista italiano que viveu entre os anos de 1564 e 1642, ampliou o conhecimento a respeito do Universo. Isso foi possível com o uso da luneta, um dos primeiros equipamentos utilizados para observar o céu. Ele fez várias descobertas, entre elas a de que a Lua não é uma esfera de superfície lisa e nela existem montanhas e vales, assim como no planeta Terra.

Nos dias atuais, muitos astrônomos trabalham em observatórios astronômicos. Eles interpretam as informações sobre o Universo obtidas principalmente com o auxílio de telescópios. Essas informações possibilitam responder a muitas perguntas e formular ainda mais questões.

Imagem: Fotografia. Luneta antiga com dois canos finos ligados a base. Fim da imagem.

LEGENDA: Luneta usada por Galileu. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Telescópio largo com estrutura metálica. Fim da imagem.

LEGENDA: Telescópio. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Telescópio no espaço em formato de satélite. Fim da imagem.

LEGENDA: O telescópio espacial Hubble fornece imagens detalhadas do Universo. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Via Láctea com estrelas e poeira estelar em tons de vermelho, azul e roxo. Fim da imagem.

LEGENDA: Imagem de parte da galáxia Via Láctea produzida por diversos telescópios. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Identificação dos elementos do Sistema Solar.

Dispor os materiais de tamanhos variados em relação à proporção entre os planetas e solicitar aos estudantes que organizem os planetas do Sistema Solar.

Ler em grupos o modelo do Sistema Solar elaborado com materiais do cotidiano.

Materiais diversos.

Encerramento do capítulo.

Ler os textos do livro.

Acompanhar a leitura e realizar atividade de sistematização.

Livro didático e caderno.

O objetivo da seção Atividade prática, da página anterior, é possibilitar aos estudantes a percepção de que as estrelas também têm um movimento aparente, assim como o Sol, e que isso acontece em razão do movimento realizado pela Terra, que será estudado nesta unidade. Ao incentivar as observações do céu noturno, mobiliza-se a habilidade EF05CI10.

Atividade 1. Verificar os conhecimentos prévios da turma sobre as mudanças na aparência da Lua e a aquisição da habilidade EF04CI11, que trata da associação dos movimentos cíclicos da Lua, trabalhada no 4º ano. Caso os estudantes demonstrem qualquer tipo de dificuldade, como estratégia de remediação, ressaltar que as diferentes aparências lunares estão associadas ao movimento que a Lua faz em torno da Terra e ao fato de a Lua, por não emitir luz própria, refletir a luz do Sol.

Atividade 2 e 3. Depois de os estudantes identificarem a movimentação das estrelas no céu, perguntar a eles se perceberam que, ao avançar no tempo em algumas horas, a estrela que estava acima do horizonte na direção leste encontra-se abaixo do horizonte a oeste, o mesmo que ocorre com a movimentação aparente do Sol. Pedir que compartilhem as explicações para esse fato e observar se associam isso à movimentação da Terra. Se houver defasagem na aprendizagem, retomar os conteúdos desenvolvidos no 4º ano relacionados à habilidade EF04CI11.

Comentar que a luneta é um instrumento que utiliza duas lentes e com poder menor de aproximação comparado ao de um telescópio. Esclarecer que atualmente telescópios espaciais são instalados fora do planeta, em satélites artificiais que ficam em órbita ao redor da Terra.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Ao mencionar que os conhecimentos do Universo são resultados do trabalho de muitos pensadores e cientistas ao longo da história, desenvolvem-se a competência geral 1 e a competência específica 1. Além disso, desperta-se o interesse dos estudantes ao discutir a movimentação aparente das estrelas, mobilizando a competência geral 2 e as competências específicas 2 e 3.

Fim do complemento.

MP034

Como surgiu o Universo?

Com o uso dos telescópios, foi possível observar o movimento dos corpos celestes e buscar explicações sobre como eles se formaram.

Ao estudar dados obtidos por diversos instrumentos de observação do céu, pesquisadores identificaram que as galáxias estão se afastando umas das outras. Isso indica que o Universo está aumentando de tamanho, o que leva os cientistas a supor que, no passado, ele era menor. Com base nessa e em outras evidências, elaboraram a teoria mais aceita atualmente para explicar o surgimento do Universo: a teoria do Big Bang.

De acordo com essa teoria, há cerca de 14 bilhões de anos houve uma grande liberação de energia no Universo e ele começou a se expandir. Com o passar do tempo, o Universo foi ficando mais estável e se organizando, formando os corpos celestes.

Uma maneira de entender a expansão do Universo é imaginar um balão, com as galáxias e as estrelas pintadas na superfície. Todo o Universo está na superfície do balão. À medida que o balão vai inflando, as galáxias se afastam umas das outras.

Imagem: Ilustração. Destaque de uma boca enchendo um balão com ilustração de galáxias no universo. Ao lado, duas imagens sequenciais com o balão crescendo conforme é assoprado. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática da expansão do Universo. Ao contrário do balão que, em determinado momento, estoura, o Universo continua se expandindo dia após dia. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Desenho. Fim da imagem.
  1. De quais corpos celestes você já ouviu falar? Pesquise na internet a imagem de alguns deles. Imprima e cole as imagens no caderno ou faça um desenho. Não se esqueça de colocar legendas para identificar o corpo celeste.
    PROFESSOR Resposta pessoal. Podem ser citados: estrelas, planetas, asteroides, cometas etc.
MANUAL DO PROFESSOR

Fazer a leitura compartilhada da página e, ao explicar a formação do Universo, observar a definição da teoria do Big Bang, atualmente, a mais aceita para explicar o surgimento do Universo. Mostrar aos estudantes a imagem do balão de borracha para explicar que o Universo continua se expandindo.

Atividade 1. A pergunta tem como objetivo relacionar os conhecimentos prévios dos estudantes a respeito da Astronomia aos objetos de conhecimento que serão abordados nas páginas seguintes. Incentivar os estudantes a trocar informações com os colegas. Informar que o uso de qualquer instrumento óptico, como um binóculo, mesmo que pequeno, ajuda a iniciar a observação do céu, como as crateras da Lua, planetas e agrupamentos de estrelas.

Atividade complementar

Fazer a leitura compartilhada do texto Um detetive espacial (disponível em: http://fdnc.io/f8L, acesso em: 2 jun. 2021). Utilizar estratégias, como a leitura em voz alta e a pausa protocolada, cuja função é facilitar a compreensão do texto e fazer com que os estudantes produzam inferências e correspondências com as informações lidas, indo ao encontro da PNA.

Boxe complementar:

Recursos complementares

CENTRO de Divulgação da Astronomia. Universidade de São Paulo. Disponível em: http://fdnc.io/f8M.

ALMA. European Southern Observatory. Disponível em: http://fdnc.io/f8N.

Os sites apresentam informações sobre aspectos básicos de Astronomia em uma linguagem acessível e didática.

Acessos em: 2 jun. 2021.

Fim do complemento.

As galáxias

Galáxias são sistemas formados por estrelas, gás e grãos sólidos, que se mantêm unidos pela força da gravidade e apresentam formas variadas. Nossa galáxia se chama Via Láctea, que significa caminho leitoso. Ela tem centenas de bilhões de estrelas de diferentes massas, temperaturas, cores e idades, separadas por espaços vastíssimos.

A galáxia gira, mas não como um corpo rígido. Os astros que estão mais próximos do seu centro giram com velocidade maior que aqueles que estão mais distantes. Para dar uma volta completa na galáxia, o Sol demora 280 milhões de anos. São tantas as estrelas ali concentradas que é impossível separá-las.

MOLINA, E. C. (coord.). A Via Láctea. Disponível em: http://fdnc.io/f8P. Acesso em: 2 jun. 2021. (Texto adaptado.)

MP035

Estrelas

As estrelas são corpos luminosos, ou seja, têm luz própria. Essa capacidade de produzir sua própria luz e calor diferencia as estrelas de outros corpos celestes.

O Sol é uma das inúmeras estrelas existentes em nossa galáxia, a Via Láctea. A luz e o calor do Sol são essenciais para a manutenção da vida no planeta Terra.

PROFESSOR Atenção professor: A habilidade EF03CI08 trabalhada no 3º ano favoreceu o desenvolvimento dos estudos a respeito da observação do céu nos períodos diurno/noturno, permitindo aos estudantes que identificassem o Sol, a Lua, as estrelas e os planetas que são vistos a olho nu da Terra. Fim da observação.

Asterismos e constelações

Povos antigos já utilizavam as informações obtidas da observação dos astros para diferentes finalidades, como a orientação na navegação, a elaboração de calendários e a determinação da época para o plantio. Esses povos criaram figuras imaginárias, ligando os astros e formando representações simplificadas de animais, objetos, personagens da mitologia, entre outras. A essas figuras deu-se o nome de constelações.

Atualmente, as figuras imaginárias formadas por astros são chamadas de asterismos. O termo “constelação” teve seu significado alterado e se refere à determinada região do céu que contém diversos astros. De acordo com a União Astronômica Internacional, reconhecem-se 88 constelações, e cada uma recebe o nome de seu asterismo mais conhecido.

Observação: Você já observou e identificou, no 3º ano, quais planetas e estrelas são visíveis no céu. Relembre e converse com os colegas. Fim da observação.

Imagem: Fotografia. Constelação no universo com um traçado em X com três lados maiores e o quarto lado menor. Há pontos formados por estrelas maiores pelos traços. Fim da imagem.

LEGENDA: Asterismo de Cisne. As linhas que conectam os astros são imaginárias. Embora os astros pareçam estar lado a lado e à mesma distância da Terra, estão muito distantes uns dos outros e a distâncias diferentes da Terra. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Constelação vista pela terra com estrelas formando um cinturão com uma linha seguindo até um arco. Há pontos formados por estrelas maiores entre os traços. No centro da imagem, três estrelas lado a lado indicando “três marias”. Fim da imagem.

LEGENDA: Asterismo de Órion. De acordo com a mitologia grega, Órion era um caçador. O conjunto das três estrelas que formam o Cinturão de Órion é popularmente conhecido no Brasil como Três Marias. FIM DA LEGENDA.

  1. De acordo com o período do ano, é possível identificar diferentes asterismos. Pesquise quais podem ser observados no início da noite em cada período do ano no local em que você vive. Com a ajuda de um familiar, utilize um aplicativo para observar alguns desses asterismos no céu noturno sem nuvens. Escreva um parágrafo registrando suas descobertas.
    PROFESSOR Resposta: Alguns asterismos são visíveis no início da noite em todo o território brasileiro em determinadas épocas do ano. O estudante pode mencionar os exemplos a seguir ou outros asterismos próximos: Órion durante o verão, Leão no outono, Escorpião no inverno e Pégaso na primavera.
MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Ao mostrar a importância da observação do céu para os povos antigos realizarem atividades cotidianas, como a melhor época para o plantio ou se orientar durante a navegação, os estudantes são motivados a valorizar os conhecimentos de outras culturas, desenvolvendo as competências gerais 1 e 3 e a competência específica 1.

Fim do complemento.

Retomar com os estudantes o que aprenderam com as observações sobre o movimento aparente das estrelas no céu noturno por meio da Atividade prática. Mostrar que o observador terrestre tem a impressão de proximidade entre algumas estrelas, principalmente entre as que fazem parte de uma mesma constelação – os asterismos. Explicar que essa proximidade é apenas aparente, pois as estrelas estão muito distantes umas das outras.

Fazer a leitura do texto que apresenta a diferença entre asterismo e constelação, termos muitas vezes utilizados incorretamente como sinônimos. Durante a leitura, incentivar os estudantes a procurar o significado das palavras desconhecidas em um dicionário e registrar os significados no caderno, de modo que eles ampliem o vocabulário, componente essencial da PNA.

Aproveitar a temática do texto e explorar a discussão do uso da observação do céu por diferentes povos para reconhecer e prever os ciclos da natureza, possibilitando aos estudantes que valorizem o conhecimento de outras culturas.

Pedir a alguns estudantes que registrem no quadro SQA o que foi aprendido nesta etapa. Pode-se solicitar a turma que contribua enquanto um ou dois estudantes fazem o registro.

Atividade 2. Sugerimos que parte da atividade seja feita coletivamente, com o apoio do professor, caso seja possível disponibilizar acesso à internet na escola. Se não for possível, utilizar livros para a consulta em sala de aula. Na pesquisa, os estudantes têm oportunidade de constatar que, para cada estação do ano, temos um asterismo símbolo. Órion simboliza o verão para o hemisfério sul e o inverno para o hemisfério norte; Leão: outono para o sul e primavera para o norte; Escorpião: inverno para o sul e verão para o norte; Pégaso: primavera para o sul e outono para o norte. Esta atividade favorece o trabalho com a habilidade EF05CI10, uma vez que os estudantes terão que pesquisar imagens de constelações no céu para aprofundar o estudo das estrelas.

MP036

Sistema Solar

Sistema Solar é o conjunto formado pelo Sol e por outros corpos celestes que orbitam essa estrela, como planetas, cometas e asteroides . Os planetas são corpos celestes que não têm luz própria e que giram em torno do Sol. Ao redor de alguns planetas orbitam os satélites naturais, também chamados de luas. A maioria dos asteroides conhecidos localiza-se entre Marte e Júpiter numa região chamada Cinturão de asteroides.

Glossário:

Asteroide : pequeno astro rochoso ou metálico que orbita o Sol.

Fim do glossário.

Imagem: Ilustração. Sol com anéis nos arredores com oito anéis com cada planeta do sistema solar. Entre os quatro primeiros planetas há um cinturão de asteroides. Abaixo, o sol e os planejas são detalhados: O Sol é formado por uma matéria muito quente. Nele, a temperatura é de cerca de 15 milhões de graus Celsius em seu núcleo e de 6 mil graus Celsius na superfície. Seu diâmetro é, aproximadamente, 110 vezes o da Terra. Planejas: 1. Mercúrio – É o planeta mais próximo do Sol e o menor do Sistema Solar. Pode ser visto a olho nu, próximo ao horizonte, em alguns dias do ano. Não possui satélites naturais; 2. Vênus – É o planeta mais próximo da Terra e o segundo mais próximo do Sol. Pode ser visível a olho nu no fim da tarde ou quando o céu começa a clarear. Não possui satélites naturais; 3. Terra – É o terceiro planeta mais próximo do Sol. É o único com água líquida na superfície e atmosfera com gás oxigênio. Possui apenas um satélite natural, a Lua; 4. Marte – É o quarto planeta a partir do Sol e pode ser identificado pela cor avermelhada. Pode ser visto a olho nu. Possui dois pequenos satélites naturais; 5. Júpiter – É o maior planeta do Sistema Solar. É formado por gases e apresenta discretos anéis ao seu redor. Pode ser observado a olho nu em algumas épocas do ano. Foram descobertos 79 satélites naturais ao seu redor; 6. Saturno – É o sexto planeta a partir do Sol e o mais distante que pode ser visto a olho nu. Possui um sistema formado por diversos anéis. Até o momento, foram descobertos 82 satélites naturais ao seu redor; 6. Saturno – É o sexto planeta a partir do Sol e o mais distante que pode ser visto a olho nu. Possui um sistema formado por diversos anéis. Até o momento, foram descobertos 82 satélites naturais ao seu redor; 8. Netuno – É o planeta mais afastado do Sol e, por isso, sua temperatura é sempre muito baixa, por volta de 200 graus Celsius abaixo de zero. Seus anéis, claros e finos, são formados por pó de rochas. São conhecidos 14 satélites naturais em sua órbita. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática do Sistema Solar. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: SOLAR System exploration. Nasa. Disponível em: http://fdnc.io/9ti. Acesso em: 22 mar. 2021.

MANUAL DO PROFESSOR

Conversar com os estudantes sobre a representação esquemática do Sistema Solar. É importante que eles percebam que essa ilustração não é fiel à realidade, uma vez que, para representar corretamente, de forma proporcional, a distância entre um planeta e outro e entre ele e o Sol, seria impossível ocupar apenas uma página de livro. Outra questão que deve ser abordada é o tamanho do Sol em relação aos planetas. Enquanto o diâmetro da Terra é de aproximadamente 12.756 quilômetros, o diâmetro do Sol é de 1.390.000 quilômetros, ou seja, o diâmetro do Sol é mais de 109 vezes maior que o da Terra. Ao propor esse exercício, os estudantes desenvolvem a habilidade EF05MA12.

Pedir à turma a representação proporcional das distâncias entre os planetas e deles em relação ao Sol utilizando barbante. Para isso, eles podem confeccionar os planetas com papel machê ou outros materiais. As imagens dos planetas que ilustram estas páginas podem ser utilizadas como referência para colori-los. Outra opção é que eles façam apenas tiras de papel com o nome de cada planeta e, em um espaço grande, como a quadra da escola, distribuam as tiras ao redor de uma representação do Sol, em escala, de acordo com as distâncias apresentadas no rodapé da página.

Conversar com os estudantes sobre as características dos planetas e explicar que Júpiter, Saturno, Urano e Netuno têm anéis. Além disso, o número de satélites naturais (ou luas) de cada planeta é informado de acordo com as descobertas das últimas pesquisas. No entanto, como os cientistas estão constantemente pesquisando o Universo, novas informações podem surgir e é importante os estudantes perceberem que as teorias científicas não são estanques, uma vez que podem ser modificadas ou até substituídas de acordo com as novas descobertas. Comentar a origem do nome dos planetas (romana ou grega), com exceção da Terra. Em 1919, a União Internacional dos Astrônomos resolveu criar regras que utilizam siglas para as estrelas e nomes para os planetas.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Planetas do Sistema Solar

Distância em relação ao Sol, proporcional e em escala (em centímetros)

Mercúrio

5,8

Vênus

10,8

Terra

15

Marte

22,8

Júpiter

77,8

Saturno

143

Urano

287

Netuno

450

MP037

Os planetas Mercúrio, Vênus, Terra e Marte são classificados como rochosos. Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, por sua vez, são classificados como gasosos. Plutão não está representado, pois, desde 2006, a União Astronômica Internacional reclassificou-o como planeta-anão.

MANUAL DO PROFESSOR

Se julgar conveniente, solicitar que pesquisem os motivos de Plutão ser considerado, atualmente, um planeta anão.

Para enriquecer a proposta, solicitar aos estudantes que desenhem um(a) astronauta no caderno e imaginem que ele(a) vai visitar um dos planetas do Sistema Solar. Pedir que escrevam um texto breve sobre essa viagem, incentivando, assim, a produção escrita, componente essencial da PNA. A descrição do planeta deve estar de acordo com as informações apresentadas no Livro do Estudante.

Boxe complementar:

Recurso complementar

TELESCÓPIO na escola. Projeto Educacional em Ciências através do uso de telescópios robóticos. Disponível em: http://fdnc.io/3S4. Acesso em: 2 jun. 2021.

Trata-se de um projeto educacional que visa orientar o ensino de Ciências com o uso de telescópios robóticos para a obtenção de imagens dos astros em tempo real. Nesse site, é possível solicitar o uso do telescópio pela escola.

Fim do complemento.

O excluído: Plutão

Até meados de 2006, Plutão era oficialmente tido como o nono planeta do Sistema Solar. O “rebaixamento” aconteceu em 24 de agosto de 2006, quando a União Astronômica Internacional (IAU) votou uma nova definição de planeta, que só considerava um objeto como tal se ele estivesse relativamente sozinho na região de sua órbita. Como Plutão é apenas um dos muitos objetos do chamado cinturão de Kuiper, a IAU optou por reclassificá-lo, dando a ele o status de “planeta anão”.

NOGUEIRA, S.; CANALLE, J. B. G. Astronomia: Ensino Fundamental e Médio. Brasília: Ministério da Educação, 2009. Disponível em: http://fdnc.io/5Eb. Acesso em: 15 jun. 2021.

MP038

Os tamanhos dos planetas do Sistema Solar são tão diferentes uns dos outros que, muitas vezes, é difícil representá-los nas proporções corretas. Observe a seguir uma representação dos planetas com proporções próximas à realidade.

Imagem: Ilustração. Planetas em tamanhos comparados uns aos outros. Como esferas muito pequenas, os quatro planetas (do menor para o maior): Mercúrio; Marte; Vênus; Terra. Como esferas grandes, os quatro planetas (do menor para o maior): Netuno; Urano; Saturno; Júpiter. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática dos tamanhos relativos dos planetas do Sistema Solar. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Boxe complementar:

Quero saber!

O que são cometas?

Cometas são astros pequenos (algumas dezenas de quilômetros) compostos basicamente de gases congelados e de grãos de material rochoso. Esses materiais compõem o núcleo do cometa.

Ao se aproximar do Sol, a temperatura do núcleo aumenta e os gases congelados se vaporizam, arrastando os grãos consigo. Esse material lançado do núcleo do cometa cria uma nuvem ao seu redor, denominada coma (ou cabeleira), e a cauda que se prolonga na direção oposta ao Sol por extensões imensas. A luz solar é refletida pelo material lançado, o que dá brilho ao cometa. É por isso que os cometas aparecem, às vezes, como astros imensos.

Fonte : Roberto Boczko. Os cometas. Investigando a Terra . Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo. Disponível em: http://fdnc.io/f8Q. Acesso em: 4 fev. 2021. (Texto adaptado.)

Imagem: Fotografia. Vista do céu através de uma floresta. No céu noturno coberto por estrelas, há um destaque de um grande ponto luminoso no centro. Fim da imagem.

LEGENDA: Cometa Hale-Bopp. Laguna Mountains, Califórnia, Estados Unidos, 1997. FIM DA LEGENDA.

Fim do complemento.

  1. Quais foram os corpos celestes do Sistema Solar estudados neste capítulo? Escreva uma breve explicação sobre cada um deles.
    PROFESSOR Resposta: Sol, planetas, asteroides e satélites naturais. O Sol é uma estrela e possui luz própria. Os planetas são astros que não possuem luz própria e orbitam o Sol. Os asteroides são pequenos astros que também orbitam o Sol, e os satélites naturais são astros que orbitam alguns planetas.
MANUAL DO PROFESSOR

Conversar com os estudantes sobre a imagem que mostra o tamanho proporcional dos planetas do Sistema Solar, enfatizando as diferenças e comparando com o modelo construído por eles.

Quero saber!

Solicitar a leitura em voz alta, alternando os responsáveis por ela, garantindo que todos os estudantes exercitem a fluência da leitura oral, componente essencial da PNA. Outra sugestão é pedir a eles que leiam o texto uns para os outros, selecionem as palavras que desconhecem e pesquisem o significado delas, ampliando o vocabulário, um dos componentes essenciais da alfabetização na PNA.

A explicação sobre os cometas pode ser complementada por uma pesquisa sobre o cometa Halley. Esse cometa pode ser visto da Terra a cada 75 anos, em média. Estudos revelam que ele será visto em 2061, quando atingirá novamente o ponto mais próximo ao Sol.

Atividade 3. Os estudantes podem pesquisar textos sobre os corpos celestes e selecionar as informações mais relevantes. Se julgar conveniente, eles podem trazer o material pesquisado e a explicação pode ser elaborada coletivamente em sala de aula. As informações a seguir podem complementar a atividade:

  • satélites: corpos celestes que orbitam um planeta e geralmente são menores do que ele, mas há exceções. Os satélites apresentam superfície rochosa e alguns são cobertos por gelo.
  • asteroides: corpos rochosos e metálicos que giram ao redor do Sol. Existem mais de 40 mil corpos celestes dentro do cinturão principal de asteroides, entre as órbitas de Marte e de Júpiter.

    Boxe complementar:

    De olho na PNA

    Na atividade 3, ao pedir aos estudantes que escrevam uma breve explicação a respeito dos corpos celestes do Sistema Solar que foram estudados neste capítulo, incentiva-se a produção escrita, componente essencial da PNA.

    Fim do complemento.

    Boxe complementar:

    Recursos complementares

    ASSOCIAÇÃO Brasileira de Planetários. Disponível em: http://fdnc.io/f8R.

    O site apresenta informações sobre os planetários brasileiros, como localização, contato, lotação, entre outras.

    SOLAR Systen Exploratorion. Nasa. Disponível em: http://fdnc.io/5DZ.

    O site da Nasa apresenta informações, em inglês, e imagens dos corpos celestes que compõem o Sistema Solar.

    Acessos em: 2 jun. 2021.

    Fim do complemento.

MP039

  1. Veja as anotações que alguns pesquisadores fizeram e tente descobrir a qual planeta cada item se refere.
    1. É o maior planeta do Sistema Solar.
      PROFESSOR Resposta: Júpiter.
    1. É o planeta que fica entre Vênus e Marte.
      PROFESSOR Resposta: Terra.
    1. É o planeta mais próximo da Terra.
      PROFESSOR Resposta: Vênus.
    1. É o planeta mais distante do Sol.
      PROFESSOR Resposta: Netuno.
    1. Já foram identificados 82 satélites naturais ao seu redor.
      PROFESSOR Resposta: Saturno.
    1. Pode ser identificado pela cor avermelhada.
      PROFESSOR Resposta: Marte.
  1. Alguns planetas podem ser vistos a olho nu do planeta Terra. Quais são esses planetas?
    PROFESSOR Resposta: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.
  1. Qual é o nome da estrela do Sistema Solar? Qual é a sua importância para os seres vivos?
    PROFESSOR Resposta: Sol. Graças à luz do Sol, as plantas podem realizar a fotossíntese, o que nos garante oxigênio para respirar e alimentos para consumir.
  1. Como as características dos astros podem ser mais bem identificadas pelos cientistas?
    PROFESSOR Resposta: As características dos astros podem ser mais bem identificadas com o uso de equipamentos, como lunetas e telescópios.
Imagem: Ilustração. Sistema solar com grande sol seguido pelos planejas em uma linha em semicírculos com os planetas: mercúrio; marte; vênus; terra; júpiter; saturno; urano; netuno. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação artística do Sol e dos planetas do Sistema Solar. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Boxe complementar:

Fique por dentro

Stellarium

Disponível em: http://fdnc.io/632. Acesso em: 4 fev. 2021.

Esse simulador para computador mostra todas as estrelas visíveis no céu e as constelações da qual fazem parte, entre outras informações.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 4. Nesta atividade, os estudantes devem associar as características listadas aos planetas correspondentes. Dessa forma, realiza-se uma verificação individual de aprendizagem sobre as informações contidas na representação do Sistema Solar das páginas 18 e 19 (texto e imagem). A descrição dos planetas é feita de maneira comparativa, tendo em vista que a intenção não é priorizar o acúmulo de informações, mas fazer um painel comparativo das características desse grupo de corpos celestes.

Atividade 5. Espera-se, nesta atividade, que os estudantes associem os planetas visíveis a olho nu com a observação feita do céu noturno no início do capítulo. Mencionar que os planetas refletem a luz do Sol e, por isso, apresentam um brilho fixo, diferentemente das estrelas, que emitem luz própria e ficam piscando. Quando os planetas Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno estão com o lado iluminado voltado para a Terra, e acima do horizonte quando o Sol se põe, podem ser vistos a olho nu.

Atividade 7. Nesta atividade, os estudantes relacionam o conhecimento científico com a produção da tecnologia e a evolução histórica. Perguntar a eles se já fizeram observações com lunetas ou telescópios e, em caso positivo, pedir que compartilhem suas experiências.

As atividades 4 a 7 podem ser consideradas evidências relacionadas aos objetivos de aprendizagem selecionados para este capítulo e, dessa forma, o registro dos resultados individuais dos estudantes sobre essas aprendizagens pode ser feito na atividade sugerida no início da unidade. Os estudantes que não atingirem os objetivos de aprendizagem podem ser acompanhados de forma mais próxima pelo professor, como proposto no capítulo seguinte.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Na atividade 7, os estudantes são incentivados a valorizar os conhecimentos historicamente construídos e a exercitar o pensamento científico, mobilizando as competências gerais 1 e 2 e as competências específicas 1, 2 e 3.

Fim do complemento.

Meteoros, meteoritos e asteroides, que confusão!

[…] Meteoros não entram na atmosfera da Terra e nem na de outros planetas. Meteoros não são corpos, meteoro, que em linguagem popular é chamado “estrela cadente”, é um fenômeno luminoso que ocorre na atmosfera, daí o nome meteoro (palavra que tem origem grega e significa “alto/suspenso no ar”). […]

Este fenômeno luminoso surge quando corpos de tamanhos variados, mas em geral minúsculos, menores do que uma cabeça de alfinete, penetram na atmosfera da Terra a altíssimas velocidades. O brilho é consequência do aquecimento do próprio corpo e do ar por atrito e por pressão. […]

UNIVERSIDADE de São Paulo. Observatório Abrahão de Moraes. Meteoros, meteoritos e asteroides, que confusão! . 27 mar. 2013. Disponível em: http://fdnc.io/f8S. Acesso em: 2 jun. 2021.

MP040

CAPÍTULO 2. Alguns movimentos da Terra

Diversos povos apresentaram explicações para o surgimento do dia e da noite. Leia o texto a seguir, que é uma narrativa de povos indígenas sobre o surgimento da noite.

Como surgiu a noite

Houve um tempo em que não existia noite. Com a claridade, ninguém conseguia descansar direito. Até as plantas sofriam com o calor sem tréguas do Sol.

Cobra Grande era a única que podia fazer a noite surgir. Ela era feiticeira e, como seu próprio nome diz, tratava-se de uma cobra enorme. Essa cobra havia aprisionado a noite em um caroço de tucumã e escondido esse caroço no fundo de um rio. Cobra Grande não queria dividir a noite com ninguém. Afinal, ela não precisava da noite para dormir, já que era feiticeira e podia descansar quando bem entendesse.

Glossário:

Tucumã : fruta típica de uma palmeira da Amazônia.

Fim do glossário.

Um dia, a filha de Cobra Grande se casou. Ela era uma índia e, como era feiticeira, também podia dormir quando quisesse. Porém, o índio com quem se casou vivia exausto, e ela ficou com pena dele. Assim, pediu ao marido que buscasse seus irmãos, dois índios bem espertos, e lhes disse:

Peçam a Cobra Grande que me envie a noite. Ela é minha mãe e atenderá ao meu pedido.

Os índios foram ao encontro de Cobra Grande e lhe transmitiram o pedido de sua filha.

– Vou lhes dar a noite – Cobra Grande respondeu. – Porém, apenas minha filha deve abrir este caroço, ou ficará noite para sempre.

Os índios eram bem obedientes. Porém, não conseguiram conter sua curiosidade e acabaram abrindo o caroço de tucumã. Assim, a escuridão se espalhou por todo canto.

A índia feiticeira, que estava distante, viu a escuridão e percebeu que os irmãos de seu marido haviam liberado a noite. Porém, ela tinha um segredo para controlar a noite. A índia arrancou um fio de seu cabelo e, com ele, cortou o espaço e separou o dia da noite.

Desde então, todos tiveram dia e noite.

José Lanzellotti. Histórias e lendas do Brasil : Norte. São Paulo: DCL, 2008. (Texto adaptado.)

Imagem: Ilustração. Mulher de cabelo longo preto com cocar de penas coloridas, vestindo vestido longo azul. Está segurando uma linha de um balão com o interior do céu noturno e a lua crescente. Fim da imagem.
Imagem: Ícone: Desenho. Fim da imagem.
  1. Represente a narrativa no formato de história em quadrinhos. Não se esqueça de dar ênfase à parte da história que explica o surgimento da noite.
    PROFESSOR Resposta pessoal.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Leia o texto para os seus familiares e verifique se eles conhecem histórias semelhantes para compartilharem com você.
    PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

Capítulo 2

Objetivos de aprendizagem

  • Reconhecer alguns movimentos da Terra e suas consequências.
  • Explicar, por meio de atividade prática, a ocorrência dos dias e das noites.

    Evidências de aprendizagem

  • Explicação sobre a formação dos dias e das noites com base no movimento de rotação da Terra.

    Perguntar qual é a hipótese dos estudantes sobre a existência dos dias e das noites. Solicitar que façam a leitura da narrativa indígena sobre o surgimento do dia e da noite. Conduzir a leitura com pequenas pausas, para a melhor compreensão dela pelos estudantes. Ressaltar que narrativas como essa fazem parte da cultura indígena e são apresentadas como uma tentativa de explicar fenômenos naturais, por exemplo, a ocorrência dos dias e das noites.

    Atividades 1 e 2. Após a leitura, solicitar aos estudantes que organizem uma história em quadrinhos que represente a narrativa, inserindo os textos adequados para essa produção. Essa atividade favorece que os estudantes desenvolvam a produção escrita. Como tarefa de casa, sugerir que façam a leitura da narrativa para os familiares e ouçam novas narrativas contadas por eles.

    Boxe complementar:

    De olho na PNA

    Ao trazer no glossário o significado da palavra “tucumã”, permitirá que os estudantes compreendam o texto, além de ampliar o vocabulário deles.

    Fim do complemento.

    Boxe complementar:

    De olho na BNCC

    Esta página favorece o desenvolvimento da competência geral 3, ao apresentar aos estudantes uma narrativa indígena brasileira. Reforçar que é importante valorizar a diversidade de conhecimentos e as manifestações culturais.

    Fim do complemento.

    Gestão da aula – Roteiro do capítulo 2

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Plano de aula

    Papel do professor

    Papel do estudante

    Recursos

    Abertura da aula.

    Organizar a leitura do texto.

    Acompanhar a leitura e elaborar história em quadrinhos. Ler a narrativa para os familiares.

    Livro didático.

    Folha em branco, lápis coloridos.

    Atividade prática.

    Organizar o material necessário.

    Levantar hipóteses.

    Realizar a atividade prática.

    Observar e relatar o ocorrido e realizar as atividades.

    Caderno.

    CONTINUA

MP041

Atividade prática

Simulação: dia e noite

Você tem hipóteses para explicar a existência dos dias e das noites? Converse com os colegas e o professor.

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

Organizem-se em grupos para a realização da atividade.

Imagem: Ilustração. Mesa pequena com um globo terrestre em suporte. À direita, há uma lanterna vermelha iluminando a área direita do globo. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática da simulação do dia e da noite. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Do que vocês vão precisar

  1. Procurem deixar a sala de aula o mais escuro possível.
  1. Liguem a lanterna e apontem-na para o globo terrestre.
  1. Girem o globo lentamente e observem o que ocorre.
  1. O que vocês observaram quando giraram o globo terrestre?
    PROFESSOR Resposta: Ao girar o globo terrestre, a parte que estava escura ficou iluminada, e a parte que estava iluminada ficou escura.
  1. O que a luz da lanterna representa?
    PROFESSOR Resposta: A luz do Sol.
  1. O que representa a parte iluminada do globo? E a parte escura?
    PROFESSOR Resposta: A parte iluminada representa a região em que é dia, e a parte escura, a região em que é noite.
  1. Qual é a relação entre o movimento do globo terrestre e a ocorrência dos dias e das noites na Terra?
    PROFESSOR Resposta: O Sol ilumina uma parte da Terra, na qual é dia; na parte não iluminada, é noite. Com o movimento da Terra, a parte iluminada, na qual é dia, gradativamente deixa de receber a luz do Sol até que chega a noite.
  1. Quanto tempo a Terra demora para dar uma volta completa em torno de si mesma, como foi feito com o globo terrestre?
    PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que o estudante responda que demora 24 horas. Fim da observação.
  1. Ao observar o céu por um intervalo de tempo, vocês já notaram que os astros apresentam um movimento aparente e parecem mudar de posição? Durante o dia, é possível perceber isso em relação ao Sol, mas nem sempre reparamos na movimentação aparente dos astros no céu noturno, embora isso também aconteça. Vamos investigar as mudanças que ocorrem no céu ao longo de horas?
    • Procure explicar o movimento aparente do Sol e das demais estrelas com base no que você realizou nessa atividade.
      PROFESSOR Resposta: Devemos considerar que estamos sobre o planeta Terra. Como o planeta está girando em torno de si mesmo, quando olhamos para o céu ao longo de algumas horas temos a impressão de que os astros estão se movendo no sentido contrário.
MANUAL DO PROFESSOR

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Movimentos da Terra.

Solicitar a leitura compartilhada do texto.

Ler em voz alta e discutir com os colegas.

Livro didático e computador com acesso à internet.

Montagem da luneta.

Organizar o material necessário para a construção de uma luneta.

Construir a luneta e testá-la.

Materiais diversos.

Sistematização das aprendizagens dos capítulos 1 e 2.

Solicitar a realização das atividades propostas no livro.

Realizar as atividades no caderno.

Livro didático e caderno.

Atividade prática

Antes de iniciar a Atividade prática, anote na lousa as hipóteses dos estudantes em relação à existência dos dias e das noites. É possível que alguns deles digam que a Terra gira ao redor do Sol e outros afirmem o contrário. Não é necessário concluir esse assunto antes da realização da atividade.

O objetivo da Atividade prática é a percepção pelos estudantes da relação entre o movimento de rotação da Terra e a formação dos dias e das noites. Se julgar conveniente, aprofundar o tema solicitando uma pesquisa da duração do dia em outros planetas relacionando-a com o movimento de rotação. Terminada a atividade, comentar o movimento aparente do Sol com a turma.

Durante a Atividade prática, destacar que, embora a iluminação da lanterna seja constante, ela não ilumina o globo inteiro ao mesmo tempo, assim como ocorre com o Sol em relação à Terra – enquanto algumas regiões recebem radiação solar (dia), outras ficam no escuro (noite). À medida que a Terra gira em torno de seu eixo, as regiões iluminadas e não iluminadas se alternam num processo que demora cerca de 24 horas.

Mencionar que os fenômenos do nascer e do pôr do Sol também ocorrem com outras estrelas e que esses são movimentos aparentes ocasionados pela rotação da Terra. A Lua também parece nascer e se pôr diariamente e isso se deve, além do movimento de rotação da Terra, ao movimento de translação da Lua em torno da Terra. Essa proposta favorece o desenvolvimento da habilidade EF05CI11.

Explicar que, inicialmente, acreditava-se que o Sol se movimentava ao redor da Terra, mas, no fim do século XV, Nicolau Copérnico verificou que, se os planetas estivessem nas condições previstas pelos cálculos astronômicos feitos na época, a Terra não poderia estar no centro do Universo. Então, ele propôs que o Sol ficava no centro e os planetas orbitavam ao redor dele. Assim, matemáticos e astrônomos chegaram à conclusão de que o dia e a noite ocorrem porque a Terra gira ao redor do próprio eixo, como um pião.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Ao orientar os estudantes na elaboração de um modelo para análise de um fenômeno astronômico, desenvolve-se a competência geral 2 e a competência específica 2.

Fim do complemento.

MP042

PROFESSOR Atenção professor: A habilidade EF04CI11, trabalhada no 4º ano, favoreceu o desenvolvimento dos estudos relacionados aos ciclos do dia e da noite com o movimento de rotação da Terra. Fim da observação.

Movimentos da Terra

A Terra, assim como todos os planetas, não emite luz própria; ela é iluminada pelo Sol. Mas a luz do Sol não ilumina todas as regiões da Terra ao mesmo tempo.

Observe as imagens a seguir.

Observação: Você já estudou, no 4º ano, os movimentos cíclicos da Terra e a relação deles com períodos de tempo regulares. Relembre-os e converse com os colegas. Fim da observação.

Imagem: Ilustração. Sequência de três imagens do planeta terra com setas em sentido anti-horário com diferentes posições com o sol iluminando o lado esquerdo. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática do movimento de rotação da Terra. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014.

É dia na região da Terra que está iluminada pelo Sol e noite quando essa região não está iluminada. Isso ocorre em decorrência do movimento de rotação da Terra.

No movimento de rotação, a Terra gira ao redor de seu próprio eixo, ou seja, ao redor de si mesma. Esse movimento tem duração de, aproximadamente, 24 horas. Em razão do movimento de rotação, a luz solar vai progressivamente iluminando diferentes regiões, resultando na sucessão dos dias e das noites.

  1. Você já reparou no horário exato em que amanhece no local em que você mora? E em que horário anoitece? Observe e registre esses horários. Procure essas informações em um site de busca e compare com suas anotações.
    PROFESSOR Respostas variáveis.

    Ao mesmo tempo que gira em torno de seu próprio eixo, a Terra também gira em torno do Sol. Esse movimento é chamado de movimento de translação. Observe a imagem a seguir.

    A Terra leva 365 dias e 6 horas para completar uma volta ao redor do Sol. A cada 4 anos, essas 6 horas formam um dia, que é adicionado ao mês de fevereiro, compondo um ano com 366 dias. O ano com 366 dias é chamado de bissexto.

    Dessa forma, o movimento de rotação é responsável pela sucessão dos dias e das noites, e o movimento de translação está associado à duração do ano.

Imagem: Ilustração. Ciclo da terra em senti anti-horário em rotação. Uma linha ao redor do sol traçando a trajetória da terra ao redor do Sol. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática do movimento de translação da Terra. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014.

MANUAL DO PROFESSOR

Conversar com os estudantes sobre o movimento de rotação, que determina a existência do dia e da noite, e sobre o movimento de translação, que define a duração do ano. É interessante ressaltar o significado da palavra “dia”, que pode representar o período de 24 horas ou o tempo compreendido entre o amanhecer e o pôr do Sol. Caso julgue interessante, avaliar os conhecimentos prévios dos estudantes em relação aos movimentos cíclicos da Terra e os períodos de tempos regulares, habilidade EF04CI11 trabalhada no 4º ano. Neste capítulo, não são levadas em conta as regiões que, em determinadas estações do ano, permanecem iluminadas ou não iluminadas por mais de 24 horas, como ocorre nos polos. Ao estudar o movimento de rotação, que determina a existência do dia e da noite, e o movimento de translação, que define a duração do ano, os estudantes têm oportunidade de mobilizar a habilidade EF05CI11.

Atividade 3. Comentar que, em determinados locais do Nordeste, por estarem localizados mais ao leste do Brasil, amanhece e anoitece um pouco mais cedo do que no resto do país.

Atividade complementar

Realizar uma dramatização sobre o movimento de translação. Para isso, será necessário um espaço amplo. O ponto central representará o Sol, e os estudantes representarão os planetas. Alguns estudantes devem ficar bem perto do Sol, outros a uma distância média, e outros, mais distantes. Pedir-lhes que mantenham essas distâncias e deem uma volta completa ao redor do Sol, retornando ao lugar de origem, sempre andando na mesma velocidade. Eles verificarão que o tempo decorrido para completar uma volta muda dependendo da distância em relação ao Sol. Explicar que esse tempo equivale ao período de um ano e que é variável para cada planeta do Sistema Solar. Se julgar interessante, propor aos estudantes que pesquisem o tempo de translação de outros planetas do Sistema Solar.

Quantos anos você tem?

Depende! Para cada planeta do Sistema Solar, temos uma idade diferente. Uma pessoa que na Terra tem 10 anos, em Mercúrio teria 41. Em Júpiter, teria menos de um ano! Mas não se preocupe, você não voltaria a usar fraldas se, numa situação imaginária, fizesse uma visitinha a Júpiter. [...]

Nós sabemos que a Terra e os outros planetas do Sistema Solar se movem de diversas maneiras, sendo a rotação e a translação as principais. A rotação é o movimento em torno do seu próprio eixo, e uma volta completa corresponde a um dia. A translação é movimento em torno do Sol, e uma volta completa corresponde a um ano.

MP043

LIGANDO OS PONTOS

Capítulos 1 e 2

  1. Leia os quadrinhos e responda.
Imagem: Quadrinho. Os Cientistas. História em quadrinho contada em quatro quadros. Zé: Menino de cabelo curto cinza, vestindo camiseta verde. Zá: Menina de cabelo curto rosa e vermelho com um laço verde, vestindo camiseta verde e calça azul. Quadro 1: Enquanto observam uma cidade, Zá diz “todos os dias o sol nasce atrás daqueles prédios!”. Quadro 2: Olhando para cima, Zá continua: “Depois o astro passa por cima de toda a cidade” e o Zé responde “Ainda bem que não cai nas nossas cabeças”. Quadro 3: Em um campo de futebol, Zé diz “No fim do dia o sol se esconde atrás do campinho, perto da igreja”, Zá pergunta “sabe o que isso significa, Zé?”. Quadro 4: Zé responde “Claro, Zá! Quer dizer que o sol gira em volta da terra!”.  Zá conclui “Não diga bobagens, a terra é que gira em volta do sol!”. Fim da imagem.
  1. As explicações de Zá e de Zé sobre a ocorrência dos dias e das noites estão corretas? Explique.
    PROFESSOR Resposta: Não. Zé está errado ao afirmar que o Sol gira ao redor da Terra, e Zá está errada ao relacionar a sucessão de dias e noites ao movimento da Terra ao redor do Sol.
  1. A ocorrência do dia e da noite está relacionada com qual movimento da Terra?
    PROFESSOR Resposta: Com o movimento de rotação.
  1. Encontre alguns trechos da conversa de Zá e Zé em que eles comentam sobre o movimento aparente dos astros. Como você explicaria para eles o que ocorre para existirem dias e noites?
    PROFESSOR Atenção professor: Os estudantes podem citar por exemplo: “Depois o astro passa por cima de toda a cidade”. Poderíamos dizer para Zá e Zé que, conforme a Terra gira em torno de si própria, partes diferentes da Terra vão sendo gradativamente iluminadas enquanto outras vão deixando de ser. Onde está iluminado é dia e onde não está é noite. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Aqui na Terra, um dia corresponde a 24 horas e o ano corresponde a 365 ou 366 dias. [...] Cada planeta se movimenta em uma órbita, a distâncias diferentes do Sol, e possui tamanho, massa, composição, densidade e campo magnético diferentes. Esses e outros fatores influenciam na velocidade com que os planetas se movimentam, em torno de si próprios e em torno do Sol. [...]

CAVALIERE, I. Quantos anos você tem? In vivo . Fiocruz. Disponível em: http://fdnc.io/f8T. Acesso em: 2 jun. 2021.

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades da seção Ligando os pontos, os estudantes retomam o desafio proposto na abertura do capítulo 1 e têm a oportunidade de organizar os conhecimentos construídos até o momento.

Ao final desta sequência didática, espera-se que os seguintes objetivos tenham sido atingidos:

  • Observar a posição das estrelas em diferentes horários explicando o movimento relativo desses astros no céu.
  • Identificar os principais astros que fazem parte do Sistema Solar e explicar a importância da observação dos corpos celestes.
  • Reconhecer alguns movimentos da Terra e suas consequências.
  • Explicar, por meio de atividade prática, a ocorrência dos dias e das noites.

    Atividade 1. Por meio desta atividade, os estudantes são incentivados a pensar sobre os movimentos de rotação e translação que a Terra executa.

    Avaliação de processo

    As atividades da seção Ligando os pontos possibilitam um momento de avaliação de processo para identificar as concepções dos estudantes sobre os movimentos da Terra e os corpos celestes, assuntos estudados nos capítulos 1 e 2. Caso haja algum tipo de defasagem entre os estudantes, usar estratégias para remediação e nivelamento da turma. Retomar o quadro SQA inserindo aprendizados e identificando curiosidades que podem ser pesquisadas no decorrer da unidade.

MP044

  1. Observe os quadrinhos.
Imagem: Ilustração. Grécia Antiga. Homem de cabelo curto e barba grisalha, vestindo túnica azul e manto branco, observando o céu noturno a olho nu. Ilustração. Século XVII. Homem de cabelo médio castanho e barba longa, vestindo camisa verde e casaco azul. Está observando o céu noturno através de uma luneta antiga fica e alongada. Ilustração. Atualmente. Mulher de cabelo longo loiro, vestindo camiseta rosa e calça azul. Está observando o céu noturno através de um telescópio grande e largo de ferro.  Fim da imagem.
  1. O que os quadrinhos mostram sobre a observação do céu pelos seres humanos? Explique.
    PROFESSOR Resposta: Os quadrinhos mostram que as pessoas passaram a usar instrumentos cada vez mais sofisticados para observar o céu, o que possibilitou a observação de corpos celestes mais distantes de forma mais detalhada.

    Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

  1. Vários instrumentos foram inventados pelo ser humano para obter imagens do Universo, e um deles foi a luneta. Pesquisem, em grupo, como vocês podem construir uma luneta. Anotem no caderno o projeto escolhido pelo grupo, os materiais necessários, os procedimentos para a construção e mãos à obra. Quando a luneta estiver pronta, testem observando a alguns metros pequenos objetos, como uma moeda.

    Observação:

    ATENÇÃO: Não olhe diretamente para o Sol.

    Fim da observação.

    • Vocês perceberam alguma diferença ao observar a olho nu o objeto e depois com a luneta? Se sim, qual?
      PROFESSOR Respostas pessoais.
    1. Leia o texto e responda.

      [...] O Telescópio Solar Daniel K. Inouye (DKIST, na sigla em inglês), no Havaí, registrou imagens que mostram um trecho de 30 km da superfície solar. [...]

      Jonathan Amos. Supertelescópio registra imagens mais detalhadas já vistas da superfície do Sol. BBC , 30 jan. 2020. Disponível em: http://fdnc.io/f8U. Acesso em: 2 jun. 2021.

Imagem: Fotografia. Observatório grande em formato de telescópio com estrutura superior com aberturas para observação. Ao lado, o sol. Fim da imagem.

LEGENDA: Telescópio Solar Daniel K. Inouye. Maui, Havaí, Estados Unidos, 2020. FIM DA LEGENDA.

  1. Com o uso de instrumentos como esses, que astros podem ser observados no céu?
    PROFESSOR Resposta: É possível observar os planetas, o Sol e outras estrelas.
  1. Qual é a importância de instrumentos de observação a distância, como o telescópio DKIST, para os cientistas?
    PROFESSOR Resposta: Eles permitem que os cientistas analisem características dos astros que não são visíveis a olho nu, além do estudo de seu comportamento.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 2. Diferenciar os instrumentos de observação do céu e solicitar aos estudantes que pesquisem imagens produzidas com a utilização de lunetas e de telescópios. A pesquisa pode ser feita na internet. Além de sites de busca, sugerir aos estudantes que visitem páginas de observatórios para realizar essa pesquisa. Para ampliar, orientar a construção de uma luneta caseira (proposta disponível em: http://fdnc.io/f8V, acesso em: 2 jun. 2021). Essa atividade favorece o trabalho com a habilidade EF05CI13, tendo em vista que os estudantes têm a oportunidade de projetar e construir uma luneta e de discutir os usos desse dispositivo.

Atividade 3. O trecho da reportagem informa aos estudantes sobre o uso do telescópio solar Daniel K. Inouye na pesquisa para entender o funcionamento do Sol. Comentar com os estudantes que os cientistas conseguiram imagens detalhadas da superfície solar por meio desse supertelescópio. Esta atividade permite uma articulação com a área de Linguagens, pois proporciona ao estudante a oportunidade de exercitar a leitura e a interpretação de texto, além de auxiliar na contextualização da importância do uso dos instrumentos de observação para o conhecimento dos astros.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Na atividade 2, item b, ao trabalhar em grupo, os estudantes são incentivados a exercitar a empatia, o diálogo para resolver problemas, mobilizando a competência geral 9 e a competência específica 7.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Recurso complementar

OBSERVATÓRIO Astronômico Frei Rosário. Universidade Federal de Minas Gerais. Disponível em: http://fdnc.io/f8W. Acesso em: 2 jun. 2021.

Nessa página, é possível observar imagens obtidas pelo telescópio espacial Hubble.

Fim do complemento.

Gestão da aula – Roteiro do capítulo 3

Tabela: equivalente textual a seguir.

Plano de aula

Papel do professor

Papel do estudante

Recursos

Abertura do capítulo.

Ler os objetivos e a questão da seção Desafio à vista!.

Acompanhar a leitura e registrar dúvidas no quadro SQA.

Quadro SQA.

Leitura de poema.

Organizar a leitura e a interpretação do poema.

Discutir em duplas a leitura e registrar as respostas no caderno.

Livro didático e caderno.

CONTINUA

MP045

DESAFIO À VISTA!

Capítulos 3 e 4

Nestes capítulos, você vai diferenciar as aparências da Lua para explicar como elas ocorrem e identificar inovações que foram possíveis por meio das pesquisas espaciais.

Como são feitas as pesquisas sobre o espaço?

CAPÍTULO 3. A LUA

Lua, qual é a tua?

Tem Lua vestida de preto

tem Lua servida em fatia

tem Lua que nem ovo frito

tem Lua igual melancia.

Tem Lua de toda maneira

Lua grávida ou parida

e o melhor é que está inteira

mesmo se a vemos partida.

Não se espante, não se iluda

na verdade nada muda

nada encolhe nem espicha

os quartos são sempre iguais,

é a luz do Sol que capricha

nos efeitos especiais.

Marina Colasanti. Lua, qual é a tua? In : COLASANTI, M. Minha ilha maravilha. São Paulo: Ática, 2007.

Imagem: Ilustração. Menino de cabelo curto, vestindo pijama branco com listras azuis. Está observando por uma luneta em uma janela, enquanto pinta fases da lua em um quadro. Fim da imagem.
  1. Que explicação o poema apresenta para as diferentes aparências da Lua? Copie esse trecho.
    PROFESSOR Resposta: O poema atribui à luz do Sol as diferentes aparências da Lua: “é a luz do Sol que capricha nos efeitos especiais”.
  1. Explique o que você entende sobre o trecho grifado no poema.
    PROFESSOR Resposta: Apesar de a Lua apresentar diferentes aparências para quem a observa da Terra, ela continua a mesma, inteira.
  1. Você já observou diferentes aparências da Lua? Você acha que são apenas quatro aparências?
    PROFESSOR Respostas pessoais.
  1. Ao observar as diferentes aparências da Lua, podemos verificar que elas seguem uma sequência que se repete.
    1. Qual é o tempo aproximado para que uma mesma aparência da Lua se repita no céu?
      PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que o estudante responda cerca de quatro semanas, ou aproximadamente um mês. Fim da observação.
    1. Em qual aparência da Lua há maior luminosidade à noite?
      PROFESSOR Resposta: Quando ela está com a aparência de um disco inteiro, o que normalmente é chamado de “Lua cheia”.
MANUAL DO PROFESSOR

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Explicação e análise das fases da Lua.

Apresentar o texto e as imagens sobre as fases da Lua. Sugerir o uso de aplicativo.

Acompanhar a apresentação sobre as fases da Lua, discutir sobre as mudanças na aparência dela e utilizar aplicativo, se possível.

Livro didático, caderno e aplicativo no celular (se possível).

Registro de observação.

Orientar os estudantes para o registro de informações sobre as mudanças na aparência da Lua por dois meses.

Registrar diariamente as mudanças observáveis na aparência da Lua.

Quadro para registro que representa dois meses de calendário.

Introdução da sequência didática

Nos capítulos 3 e 4, os estudantes vão ler, interpretar e comparar as informações dos textos, com as diferentes aparências da Lua e as curiosidades do ser humano em relação a ela, que motivaram as viagens espaciais. No capítulo 3, os estudantes vão fazer observações da Lua no céu noturno durante 2 meses, além de classificar e identificar as características e diferentes formas.

No capítulo 4, eles vão identificar os diferentes equipamentos desenvolvidos para as pesquisas e as viagens espaciais e as aplicações do conhecimento científico na elaboração de produtos utilizados no dia a dia.

Capítulo 3

Objetivos de aprendizagem

  • Identificar e comparar as fases da Lua relacionando-as com os movimentos da Terra.

    Evidências de aprendizagem

  • Registro das diferentes aparências da Lua durante o período de dois meses.

    Realizar a leitura do objetivo de aprendizagem para os estudantes. Pedir que conversem sobre a questão proposta na seção Desafio à vista! e aproveitar o momento para identificar os conhecimentos prévios que eles têm sobre o assunto. O objetivo é levá-los a refletir a respeito das missões espaciais e a importância para o avanço da Ciência; porém, nesse momento, não é necessário aprofundar esse tema, que será trabalhado no próximo capítulo.

    Organizar a leitura do poema em voz alta propondo aos estudantes que identifiquem, no texto, as referências às diferentes aparências da Lua. Perguntar se eles reconhecem semelhanças entre as formas da Lua que já observaram no céu e as descritas no poema. Dessa forma, os estudantes desenvolvem a fluência oral e a compreensão de texto, componentes essenciais da PNA.

MP046

Os corpos celestes que giram ao redor de um planeta são denominados satélites naturais. A Lua é o satélite natural da Terra. Ela é um corpo rochoso que, como os planetas, não tem luz própria e é iluminada pelo Sol. Na Lua, não há atmosfera nem água no estado líquido, o que impossibilita a existência de seres vivos. Entre outros movimentos, a Lua se movimenta ao redor de seu próprio eixo e ao redor da Terra.

Imagem: Ilustração. Ciclo da terra em senti anti-horário em rotação. Uma linha ao redor do sol traçando a trajetória da terra ao redor do Sol. Ao redor da terra, uma linha indica a trajetória da lua ao redor da terra. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática da trajetória da Lua ao redor da Terra. (Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014.

Fases da Lua

Você já deve ter notado que o aspecto da Lua muda constantemente ao longo de um mês. Do nosso ponto de vista, ora ela está com uma porção iluminada maior, ora está com uma porção iluminada menor. Ao observarmos esses diferentes aspectos que a Lua apresenta, é possível identificar suas fases. As fases mais conhecidas são chamadas de: Lua nova, quarto crescente, Lua cheia e quarto minguante.

A aparência da Lua muda um pouco a cada instante, enquanto passa de uma fase a outra. Essas mudanças dependem da posição da Lua em relação ao Sol e à Terra. À medida que ela faz sua trajetória em torno da Terra, o observador vê, aqui da Terra, partes diferentes da Lua iluminadas pelo Sol.

Imagem: Ilustração. Fases da lua em sequência em 10 etapas. Inicia-se em quarto crescente, seguido para lua cheia, quarto minguante e finaliza em lua nova.  Fim da imagem.

LEGENDA: Fotomontagem com as diferentes fases da Lua. FIM DA LEGENDA.

Boxe complementar:

Fique por dentro

Fases e movimentos da Lua

Nesse vídeo, acompanhe uma explicação sobre as fases e os movimentos da Lua.

Disponível em: http://fdnc.io/f8X. Acesso em: 27 maio 2021.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Fazer a leitura dos textos e discutir as fases da Lua. É importante esclarecer que as fases lunares ocorrem graças às mudanças na aparência da Lua, que se devem à posição dela em relação à Terra e ao Sol. As mudanças de fase da Lua decorrem do movimento que ela faz em torno da Terra. O Sol ilumina determinadas porções da Lua e, por isso, percebemos mudanças na aparência dela. No entanto, essas modificações acontecem de forma gradativa, de uma fase para a outra. Explicar que, dependendo da localização do observador, no hemisfério norte ou no hemisfério sul da superfície terrestre, a aparência da Lua em algumas fases é diferente. Essa diferença pode ser pesquisada pelos estudantes e apresentada para a turma. Solicitar que pesquisem poemas ou outros textos que abordem o tema “fases da Lua”. Propor a interpretação do significado de cada fase da Lua nos textos pesquisados. O desenvolvimento da habilidade EF05CI12 é favorecido com a leitura do texto, que incentiva a investigação e a observação das fases da Lua.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Os temas trabalhados nestas páginas estão alinhados com a competência geral 1, que envolve o conhecimento obtido de várias fontes e, nesse caso, o conhecimento científico historicamente construído.

Fim do complemento.

De olho na astronomia indígena

[…] os indígenas brasileiros contam suas sabedorias sobre os astros através de histórias classificadas como contos ou mitologias. Contudo, pesquisadores que conviveram e aprenderam a cultura e sabedorias desses povos explicam que o que muitos veem como mera mitologia, na verdade, é uma forma encontrada para a transmissão dos conhecimentos empíricos que indicam a correlação entre os eventos celestes com eventos naturais do planeta Terra. […]

[…] os povos nativos brasileiros passaram a perceber que dependendo da posição dos astros, determinados eventos naturais aconteciam, como as pororocas que sempre ocorriam em períodos de lua nova ou lua cheia, ou a agitação dos animais nas matas em tempos de lua cheia. Desta forma, […] a partir da observação indígenas sobre o comportamento do mundo animal associado às fases da lua. Eles notaram que, durante a lua cheia, a quantidade de mosquitos é maior, o que foi importante, na aplicação de inseticidas no combate ao Aedes aegypti . […]

MP047

Representação das fases da Lua

PROFESSOR Atenção professor: Optamos por não representar a Lua nova no esquema a seguir porque ela não é visível da Terra nessa fase. Fim da observação.
Imagem: Ilustração. Representação das posições do sol, terra e lua na fase nova. Terra no centro, sol à direita e lua entre eles. Lua nova: Quando não é possível visualizar, aqui da Terra, a parte iluminada da Lua, ela é chamada de Lua nova. Ilustração. Representação das posições do sol, terra e lua na fase quarto crescente. Terra no centro, sol à direita e lua na parte superior da terra. Quarto crescente: À medida que a Lua se movimenta ao redor da Terra, a parte iluminada aumenta e, após sete dias, ela está na fase quarto crescente. Ilustração. Representação das posições do sol, terra e lua na fase quarto crescente. Terra no centro, sol à direita e lua à esquerda da terra. Lua cheia: A Lua continua seu movimento e a região clara aumenta ainda mais, até ser completamente iluminada pelo Sol. É a fase chamada de Lua cheia Ilustração. Representação das posições do sol, terra e lua na fase quarto crescente. Terra no centro, sol à direita e lua na parte inferior da terra. Quarto minguante: Em seguida, a parte iluminada da Lua começa a diminuir, até que somente metade dela pode ser vista. Essa fase é chamada de quarto minguante.  Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática das fases da Lua em função de sua posição em relação à Terra e ao Sol. (Imagens sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

Fonte: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014.

MANUAL DO PROFESSOR

Dentre as constelações observáveis no Hemisfério Sul, o Cruzeiro do Sul é uma das mais importantes […] utilizada tanto como referencial para a localização do Sul geográfico, como para reconhecer as estações do ano. Isso é bastante importante para o calendário de atividades de plantio, colheitas e caça. [...]

HEMERLY, G. De olho na astronomia indígena. Ciência e Cultura , 13 nov. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/f8Y. Acesso em: 2 jun. 2021.

Atividade complementar

Para realizar esta atividade, prender uma bola de isopor pequena (que representará a Lua) em dois clipes de metal, de forma que ela possa ficar em pé. Em uma caixa de papelão encapada, fixar a bola de isopor e fazer um furo, de mais ou menos 1 cm, em cada um dos quatro lados da caixa, de modo que fiquem na altura da bola de isopor para que, quando os estudantes olharem pelos furos, vejam a bolinha. Em um dos lados da caixa, acima de um dos furos já feitos, fazer um orifício para a entrada da luz de uma lanterna. Tampar a caixa. Os estudantes devem olhar nos furos e, ao olhar para a bolinha, verão a mesma aparência das quatro fases da Lua. Fazer a socialização dos registros. O roteiro mais detalhado deste experimento está disponível em: http://fdnc.io/f8Z, acesso em: 2 jun. 2021.

Os modelos apresentados na página e a Atividade complementar sugerida são relevantes para a representação das fases da Lua, incluindo a representação de sua trajetória ao redor da Terra, sua aparência nas quatro fases principais e as descrições dessas fases, contribuindo para o desenvolvimento da habilidade EF05CI12.

MP048

Periodicidade das fases da Lua

As mudanças de aparência da Lua apresentam periodicidade. Isso quer dizer que elas se repetem ao longo do tempo. Vamos pensar sobre isso?

  1. Para pensar sobre a periodicidade das fases da Lua, represente em seu caderno dois meses de um calendário a partir da data atual, como aparece no exemplo a seguir.
Imagem: Ilustração. Calendário de 2023 destacando os meses de março e abril. Março destaca nas terças-feiras as novas fases da lua. Dia 6: quarto minguante. Dia 14: Lua nova. Dia 21: lua crescente.  Dia 28: Lua cheia. Abril destaca nas quintas-feiras as novas fases da lua. Dia 4: quarto minguante. Dia 13: Lua nova. Dia 20: lua crescente.  Dia 27: Lua cheia. Na parte superior do calendário há um pote com canetas coloridas. Fim da imagem.
  1. Observe o céu noturno e registre em seu calendário, diariamente, a aparência da Lua que você observou. Utilize a legenda que aparece no calendário para identificar qual fase é a mais semelhante ao que foi observado. Como essa atividade vai levar dois meses, retorne a essa página assim que finalizar seu registro.

    Observação: Você já estudou, no 4º ano, os movimentos cíclicos da Lua e a relação deles com a construção de calendários em diferentes culturas. Relembre-os e converse com os colegas. Fim da observação.

  1. Em qual fase a Lua está na primeira semana de observação?
    PROFESSOR Resposta variável.
  1. Em quais semanas a Lua não é vista no céu durante a noite, mesmo com a ausência de nuvens?
    PROFESSOR Resposta: Nas semanas de Lua nova e, possivelmente, nas semanas de Lua minguante, pois essa é vista somente após a meia-noite.
  1. Quanto tempo leva para que a Lua mude de uma fase para outra?
    PROFESSOR Resposta: Uma semana.
  1. Quanto tempo leva até que a fase de Lua cheia se repita?
    PROFESSOR Resposta: Quatro semanas, ou aproximadamente um mês.
  1. Com essa atividade, o que você concluiu sobre a periodicidade das fases da Lua?
    PROFESSOR Resposta variável. A habilidade EF04CI11, trabalhada no 4º ano, favoreceu o desenvolvimento dos estudos relacionados aos movimentos da Lua para explicar as suas fases.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 5. Os estudantes devem observar o céu noturno e registrar diariamente no calendário a aparência da Lua. Comentar com a turma que essa atividade deverá ser realizada durante dois meses. Nesse período, organizar a apresentação diária de um estudante, que vai relatar a observação feita no dia anterior. Nessa atividade, é importante que eles reconheçam a periodicidade das fases da Lua, que as mudanças são gradativas e o caráter cíclico das aparências e do movimento da Lua ao redor da Terra. As fases da Lua ocorrem porque ela tem sempre o mesmo lado voltado para Terra e executa uma trajetória em torno do planeta. Destacar para a turma que a Lua não é um corpo luminoso e, sim, um corpo iluminado pela luz do Sol.

A observação durante dois meses permite aos estudantes identificar e registrar por meio de ilustrações as fases da Lua e possibilita, por meio dos relatos apresentados por eles, a vivência para o desenvolvimento da habilidade EF05CI12.

Durante o período de observação do céu, certificar-se de que os estudantes não estão tendo dúvidas ou algum tipo de dificuldade. Se isso acontecer, utilizar algumas estratégias de remediação, fazendo retomadas do conteúdo relacionado e avaliando os estudantes sempre que possível para verificar se não há defasagens acerca do que foi estudado.

Mitos e estações no céu tupi-guarani

[…] Os tupis-guaranis, por exemplo, associam as estações do ano e as fases da Lua com o clima, a fauna e a flora da região em que vivem. Para eles, cada elemento da Natureza tem um espírito protetor. As ervas medicinais são preparadas obedecendo a um calendário anual bem rigoroso. […]

Os guaranis que atualmente habitam o litoral também conhecem a relação das fases da Lua com as marés. Além disso, associam a Lua e as marés às estações do ano (observação dos astros e dos ventos) para a pesca artesanal. Em geral, quando saem para pescar, seja no rio ou no mar, os guaranis já sabem quais as espécies de peixe mais abundantes, em função da época do ano e da fase da Lua. […]

AFONSO, G. Mitos e estações no céu tupi-guarani. Scientific American Brasil . Disponível em: http://fdnc.io/eRH. Acesso em: 2 jun. 2021.

MP049

CAPÍTULO 4. Curiosidade que move as descobertas

  1. Zeca era um menino muito curioso. Leia o texto que conta algumas de suas descobertas.

    [...] Desde a primeira vez que viu as fotos tiradas pela agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa, Zeca decidiu que, um dia, iria visitá-la. Foi para a internet e viu o vídeo dos astronautas americanos, Neil Armstrong e Edwin Aldrin, tripulantes da nave Apollo XI, pisando no solo lunar em 1969. Continuou pesquisando e descobriu que, antes dos astronautas, uma cachorra chamada Laika tinha viajado num foguete espacial. Zeca gostava mesmo era do astronauta russo Yuri Gagarin, que tinha sido o primeiro homem a viajar pelo espaço. “Puxa vida, que inveja!” E tudo isso já fazia mais de cinquenta anos...

    [...]

    Miriam Portela. O pintor da Lua . São Paulo: Brasiliense, 2010.

Imagem: Ilustração. Menino de cabelo curto castanho, vestindo roupas de astronauta. Está segurando uma bandeira que diz Z. Ao lado, uma fotografia em preto e branco com um cachorro em roupas de astronauta. Fim da imagem.

Imagem: Ícone: Desenho. Fim da imagem.

  1. Alguns astronautas já viajaram pelo espaço. Seja curioso como Zeca e pesquise informações sobre a roupa que os astronautas devem usar nas missões espaciais. Desenhe-a em seu caderno e explique o que não pode faltar em um traje espacial.
    PROFESSOR Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes mencionem que o traje espacial deve proteger o astronauta, fornecer oxigênio e controlar a temperatura do corpo dele quando está fora da estação espacial.
  1. Se você fosse um astronauta e pudesse escolher o destino de uma viagem espacial, que lugar gostaria de conhecer? Por quê?
    PROFESSOR Respostas pessoais.
  1. Em sua opinião, que informações seria importante você trazer para a Terra sobre o local visitado?
    PROFESSOR Resposta pessoal. Espera-se que o estudante responda se há vida nesse local, se há água, qual é o tipo de solo, entre outras informações.
MANUAL DO PROFESSOR

Capítulo 4

Objetivos de aprendizagem

  • Comparar missões espaciais.
  • Identificar inovações tecnológicas desenvolvidas com base em estudos produzidos para as missões espaciais.

    Evidências de aprendizagem

  • Produção de texto que comprove o papel da Ciência no desenvolvimento de inovações tecnológicas, entre elas os produtos utilizados no dia a dia.

    Fazer a leitura compartilhada do texto e conversar com os estudantes sobre a importância da curiosidade para o avanço da Ciência. Explicar que, de maneira geral, fazer Ciência significa buscar respostas para algumas perguntas e que a curiosidade sobre os temas relacionados ao Universo gera possibilidades de entender muito mais sobre ele.

    Conversar com os estudantes sobre as dúvidas deles a respeito do Universo. Muitas já devem ter sido esclarecidas no estudo desenvolvido nos capítulos anteriores, no entanto, outras podem ter surgido. Propor que listem algumas perguntas, registrando-as na lousa, ou pedir que complementem o quadro SQA. Os estudantes podem selecionar, por votação, as dúvidas mais relevantes. Escolhidas as perguntas, elas podem ser enviadas ao site do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (disponível em: http://fdnc.io/f91, acesso em: 2 jun. 2021). Antes de apresentar a proposta aos estudantes, é recomendável enviar uma pergunta para verificar se o link ainda está ativo e se há profissionais disponíveis para fazer o atendimento.

    Boxe complementar:

    De olho na PNA

    No item a da atividade 1, ao solicitar aos estudantes que pesquisem informações sobre a roupa que os astronautas devem usar e expliquem o que não pode faltar em um traje espacial, eles desenvolvem a compreensão de texto e a produção escrita.

    Fim do complemento.

    Gestão da aula – Roteiro do capítulo 4

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Plano de aula

    Papel do professor

    Papel do estudante

    Recursos

    Leitura e interpretação de texto.

    Solicitar leitura em voz alta.

    Ler o texto e procurar o significado das palavras desconhecidas.

    Livro didático e caderno.

    Missões espaciais.

    Auxiliar na leitura e na interpretação do texto.

    Pesquisar as missões espaciais.

    Caderno e computador com acesso à internet.

    Sistematização.

    Organizar as aprendizagens.

    Argumentar sobre as aprendizagens.

    Caderno.

MP050

Com o desenvolvimento da Ciência e da tecnologia, pesquisadores desenvolveram equipamentos para enviar naves e outros instrumentos ao espaço.

A maioria das missões espaciais não é tripulada porque, além de a distância a ser percorrida ser muito grande, nem sempre é possível recuperar a nave que foi enviada. Veja algumas importantes missões espaciais e aparelhos que possibilitam muitas descobertas.

Imagem: Fotografia. Vista de sonda espacial com estrutura de antena e placas retangulares, próxima a um cinturão formado por estrelas e asteroides com pontos luminosos em branco azul e tons de roxo. Fim da imagem.

LEGENDA: As sondas espaciais são instrumentos de exploração. As sondas chamadas Pioneer cruzaram o Cinturão de asteroides e sobrevoaram Júpiter. Elas enviaram imagens dessa viagem e estão vagando no espaço até os dias atuais, mas estão sem bateria e não enviam mais informações para a Terra. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Satélite esférico com hastes finas ligadas. Fim da imagem.

LEGENDA: Os satélites artificiais enviam informações sobre o espaço, além de fornecerem dados meteorológicos e outras mensagens. O Sputnik foi o primeiro satélite artificial, lançado em 1957. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Estação espacial em orbita do planeta. Fim da imagem.

LEGENDA: A Estação Espacial Internacional hospeda astronautas desde o ano 2000. Nela, são realizados diversos estudos, entre eles sobre as condições de sobrevivência fora da atmosfera terrestre. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Robô com placas e rodinhas sobre terra desértica vermelha em Marte. Fim da imagem.

LEGENDA: O robô Opportunity chegou a Marte em 2004 e percorreu, até maio de 2018, o solo do planeta vermelho enviando informações que possibilitaram analisar suas características. FIM DA LEGENDA.

  1. Pesquise uma missão espacial recente. Anote as informações sobre ela e cole uma imagem em seu caderno.
    PROFESSOR Resposta variável.
MANUAL DO PROFESSOR

Verificar se os estudantes já ouviram falar das missões espaciais descritas na página. Além delas, há outras missões que podem ser pesquisadas pela turma. Cada estudante pode fazer um breve resumo da missão espacial pesquisada e compartilhá-lo com a turma.

Incentivar os estudantes a pesquisar as missões espaciais mais recentes ou, ainda, missões espaciais mais antigas e que ainda estão ocorrendo. Auxiliar na busca em sites confiáveis. Nesse momento, propor uma atividade de produção de texto, em duplas ou trios e com enfoque jornalístico, que considere os conceitos trabalhados ao longo desses capítulos. Atividades como essas vão ao encontro das diretrizes estabelecidas pela PNA. Para a análise das produções dos estudantes, verificar a compreensão dos objetos de conhecimento trabalhados, a organização dos fatos e as habilidades de coleta e seleção desse conhecimento.

O capítulo 4 favorece o desenvolvimento da habilidade EF05CI01, ao explorar as propriedades físicas de materiais, como condutibilidade térmica, que foram inicialmente projetados para viagens espaciais e atualmente são utilizados no cotidiano.

Traje espacial

[...] Desenvolvida a fim de proteger o corpo humano, a roupa especial usada por astronautas em suas missões espaciais é capaz de:

  • Regular a temperatura do corpo evitando o grande frio do espaço;
  • Impedir que o vácuo quase absoluto do espaço arrase com o astronauta;
  • Protegê-lo contra os raios solares;
  • Protegê-lo contra os raios cósmicos;
  • Protegê-lo de minúsculas rochas errantes no espaço;
  • Evitar atrito, mesmo que pequeno, com corpos existentes no espaço;
  • Controlar a pressão arterial, entre outros.

MP051

Contribuições da tecnologia espacial

Para possibilitar as missões espaciais, foi necessário desenvolver novos materiais e tecnologias. Alguns desses materiais passaram a ser utilizados em nosso dia a dia, como mostram os exemplos a seguir.

Imagem: Ilustração. Incubadora de ferro ligada sobre o planeta com pequenas antenas. Ilustração. Astronauta andando com roupa fechada e equipamento de suporte de oxigênio. Ilustração. Carro espacial com antenas e controles.  Fim da imagem.

LEGENDA: (Imagens sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Podemos dizer que a roupa dos astronautas é dotada de diversas funções, capazes de proporcionar segurança a quem usa. Certamente nenhuma destas funcionalidades especiais seria conseguida caso não se utilizasse tecnologias de filmes finos, onde se pode filtrar a luz em comprimentos de onda úteis e desprezar os inúteis ou danosos aos tripulantes, considerar ainda o isolamento térmico dos 36 graus dos humanos a baixíssima temperatura do espaço (algo próximo do zero absoluto ou –270 ºC materiais tradicionais são absolutamente inviáveis.

A roupa tem em média 130 kg: esse valor é na verdade a soma da roupa e dos equipamentos auxiliares e de segurança, que possibilitam ao seu usuário condições vitais muito parecidas com as condições terrestres. […]

TRAJE espacial. Laboratório de Vácuo e Criogenia , Unicamp. Disponível em: http://fdnc.io/f92. Acesso em: 2 jun. 2021.

Pedir aos estudantes que pesquisem fotografias dos exemplos citados no texto: panelas antiaderentes, incubadoras, cadeiras de rodas motorizadas, entre outras, e colem as imagens no caderno ou as exponham em um mural na sala de aula. Eles podem fazer pequenas legendas para as imagens pesquisadas, desenvolvendo assim a produção escrita. Se julgar conveniente, solicitar aos estudantes que pesquisem outras inovações tecnológicas proporcionadas pelos estudos desenvolvidos para as missões espaciais. Depois, pedir que façam um resumo sobre elas no caderno. Ao incentivar os estudantes a fazer um resumo da pesquisa, desenvolve-se o componente essencial da alfabetização da PNA relacionado à produção de escrita.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

O conteúdo desta página apresenta tecnologias derivadas da exploração espacial, promove nos estudantes a valorização de conhecimentos construídos por essa empreitada e a compreensão de sua relevância para a humanidade. Dessa forma, este conteúdo alinha-se à competência geral 1.

Fim do complemento.

MP052

LIGANDO OS PONTOS

Capítulos 3 e 4

  1. Copie as frases e complete-as com as formas de exploração do espaço citadas abaixo.

    Satélites artificiais - Estações espaciais - Sondas espaciais

    1. _____ são estruturas que ficam fora da atmosfera da Terra, em órbita ao redor do planeta, e que hospedam astronautas por um longo período de tempo.
      PROFESSOR Resposta: Estações espaciais.
    1. _____ são instrumentos de exploração que coletam informações de corpos celestes ou tiram fotografias do espaço e enviam-nas para centros de pesquisas na Terra.
      PROFESSOR Resposta: Sondas espaciais.
    1. _____ são objetos que enviam à Terra várias informações sobre o espaço, possibilitam a comunicação, fornecem dados para prever as condições meteorológicas etc.
      PROFESSOR Resposta: Satélites artificiais.
Imagem: Ilustração. Satélite sobre a órbita da terra. Fim da imagem.
  1. O traje espacial é uma das formas de garantir a sobrevivência de um astronauta em uma missão espacial.
Imagem: Ilustração. Roupa de astronauta fechada com caixa retangular nas costas e globo sobre a cabeça. Fim da imagem.

LEGENDA: Traje espacial desenvolvido pela Nasa em 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. Como o traje espacial cumpre essa função?
    PROFESSOR Resposta: O traje espacial fornece oxigênio, regula a pressão dos líquidos e controla a temperatura do corpo quando o astronauta está fora da estação espacial.
  1. Imagine que estejam selecionando novos astronautas para a Estação Espacial Internacional e você quer se candidatar. Que habilidades você acha que um profissional dessa área deve ter?
    PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades da seção Ligando os pontos, os estudantes retomam o desafio proposto na abertura do capítulo 3 e organizam os conhecimentos construídos até o momento.

Ao final desta sequência didática, espera-se que os seguintes objetivos tenham sido atingidos:

  • Identificar e comparar as fases da Lua, relacionando-as com os movimentos da Terra.
  • Comparar missões espaciais.
  • Identificar inovações tecnológicas desenvolvidas com base em estudos produzidos para as missões espaciais.

    As atividades sugeridas no livro podem ser complementadas pelas questões a seguir e suas respostas analisadas com a rubrica proposta na Conclusão desta unidade.

  1. Quais são os planetas do Sistema Solar?

    Resposta: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

  1. Cite o nome de alguns corpos celestes e explique de que forma é possível visualizá-los.

    Resposta: Os estudantes podem citar que o Sol pode ser visto a olho nu. A Lua, Vênus, Marte e alguns cometas, dependendo da época do mês ou do ano, podem ser vistos a olho nu ou com luneta. Esses e outros corpos celestes podem ser vistos com telescópio.

  1. Qual é a aparência da Lua em cada fase? Por que a aparência da Lua muda ao longo do mês?

    Resposta: Lua nova − não é possível vê-la no céu; quarto crescente − apenas o lado esquerdo da Lua é visível; Lua cheia − a Lua é visível por inteira; quarto minguante − apenas o lado direito da Lua é visível. A aparência da Lua muda de acordo com a sua posição em relação ao Sol e à Terra.

  1. Qual é a importância das missões espaciais?

    Resposta: Os estudantes podem dizer que as missões espaciais contribuíram para o desenvolvimento tecnológico e permitiram conhecer melhor o Universo.

    Atividade 1. Por meio desta atividade, os estudantes retomam o que foi estudado a respeito de tecnologias usadas para a exploração espacial.

    Gateway, uma nova estação espacial

    Órion não será usado como um módulo de comando para pousar na Lua, como era feito nas Missões Apollo. O módulo de pouso lunar estará unido a uma estação espacial que irá orbitar a Lua, possibilitando que o pouso seja feito em qualquer parte do nosso satélite natural, o que é uma novidade. Chamada de Gateway, essa estação espacial será construída para ser utilizada como um ponto de parada obrigatória para os astronautas. Eles primeiro deverão se acoplar a ela para terem acesso ao módulo de pouso, para então prosseguir para a alunissagem (pouso na Lua). Uma vez em solo lunar, tudo que será necessário para a missão já estará previamente localizado em regiões estratégicas, [...].

  1. FRIEDLAENDER. C. Descubra como a Nasa planeja voltar à Lua ainda nesta década. Espaço do conhecimento. UFMG. Disponível em: http://fdnc.io/f93. Acesso em: 14 jun. 2021.

MP053

  1. Observe a imagem e responda.
Imagem: Fotografia. Vista de lua em transformação das fases, iniciando em quarto crescente, passando por lua cheia e encerrando em quarto minguante. Fim da imagem.
  1. O que representam as mudanças de aparência da Lua? Por que elas ocorrem?
    PROFESSOR Resposta: Elas representam a forma como a Lua recebe a luz do Sol e a forma como vemos isso da Terra. Elas ocorrem porque a Lua movimenta-se ao redor da Terra, enquanto a Terra apresenta os movimentos de rotação e translação.
  1. Na pesquisa que você realizou e registrou na página 30, o que você concluiu sobre a periodicidade das fases da Lua?
    PROFESSOR Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes mencionem as posições relativas entre Terra, Sol e Lua.
  1. Observe as imagens e escreva uma frase para explicar cada uma das fases da Lua representadas nelas.
    PROFESSOR Respostas pessoais.
Imagem: Ilustração. Lua cheia. Ao lado, com lua à esquerda indicando quarto crescente, lua nova escura, com lua à direita indicando quarto minguante.  Fim da imagem.
  1. Muitos produtos e tecnologias que fazem parte do nosso dia a dia foram desenvolvidos para as viagens espaciais. Pesquise exemplos desses produtos e tecnologias e pergunte a um adulto sobre os benefícios de seu uso.
    • Anote as informações e converse com os colegas sobre essas anotações.
      PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

Mapeando a aprendizagem

Um quadro SQA é um organizador que ajuda na aprendizagem. Como já apresentado, a sigla SQA é um acrônimo para o que os estudantes sabem, querem saber e o que aprenderam. Esse quadro é uma estratégia de compreensão centrada nos estudantes, que ativa conhecimentos prévios e mostra o caminho de investigação em um estudo, permitindo ao professor criar atividades direcionadas às curiosidades deles e às necessidades de aprendizagem. O registro dos aprendizados permite aos estudantes enxergar seu progresso e as mudanças de entendimento sobre um fenômeno. O quadro SQA tem, em geral, a forma de uma tabela com três colunas. Na primeira (S), são registrados os conhecimentos prévios dos estudantes (O que sabemos). Na segunda (Q), questionamentos e curiosidades (O que queremos saber). A última coluna (A) é preenchida ao longo do projeto e revisitada constantemente (O que aprendemos).

Atividade 2. Comente com os estudantes que as roupas usadas pelos astronautas são desenvolvidas para garantir a sobrevivência, de modo que elas fornecem oxigênio, regulam a pressão e controlam a temperatura corporal do astronauta.

Avaliação de processo

As atividades propostas na seção Ligando os pontos possibilitam ao professor avaliar os avanços conceituais dos estudantes em relação à identificação da importância das missões espaciais para a compreensão do Universo. Caso haja algum tipo de defasagem entre os estudantes, usar estratégias para remediação e nivelamento da turma, como rever alguns conceitos a respeito do movimento do Sol e da Lua no céu.

Retomar e completar o quadro SQA é interessante nesse momento para sistematizar esse aprendizado e avançar em relação aos questionamentos dos estudantes sobre o tema, sugerindo novas pesquisas ou o aprofundamento em algum tópico.

MP054

Ciências em contexto

  1. Leia o texto e responda.

    As cientistas negras que possibilitaram à Nasa colocar um homem no espaço

    Um dos grandes feitos da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) foi fazer com que um norte-americano fosse ao espaço e orbitasse ao redor da Terra em 1962. [...] os cérebros por trás da operação eram os de três mulheres negras que superaram preconceitos de gênero e [de cor] e fizeram história na Ciência. [...]

    O trio fazia parte de uma equipe apelidada de “computadores humanos”, que calculava manualmente equações necessárias para que as viagens espaciais acontecessem.

    Katherine Johnson

    Aos 18 anos ela conquistou seu diploma em matemática e francês na universidade de West Virginia State.

    [...] Em 1953, ela começou a trabalhar na Naca (Comitê Nacional para Aconselhamento sobre Aeronáutica), a agência antecessora da Nasa. Apesar do grande racismo da época, a agência dava oportunidades a mulheres negras – com salários menores dos de mulheres brancas ou homens. [...]

    Seu trabalho de maior prestígio foi calcular a missão que fez o astronauta John Glenn orbitar a Terra.

    O brilhantismo de Johnson também foi importante para calcular a trajetória do voo do Apolo 11, foguete que levou homens à Lua pela primeira vez em 1969.

Imagem: Fotografia em preto e branco. Mulher de cabelo curto cacheado com óculos de armação arredondada, vestindo camiseta com gola dobrada. Fim da imagem.

LEGENDA: Katherine Coleman Goble Johnson (1918-2020). Matemática, física e cientista espacial estadunidense. FIM DA LEGENDA.

Dorothy Vaughan

Vaughan foi uma matemática respeitada e a primeira gerente norte-americana da Nasa. Nascida em 1910, no Missouri, ela se formou em matemática aos 19 anos na Universidade de Wilberforce. Como Johnson, foi professora antes de entrar para Naca, em 1943.

[...] Ao ser contratada, Vaughan fazia parte de um grupo que contava apenas com mulheres negras que trabalhavam como computadores humanos. Isso porque a agência ainda tinha normas que separavam os funcionários negros e brancos, os banheiros e refeitórios eram diferenciados, por exemplos. [...]

Com a chegada de computadores eletrônicos, a cientista entendeu que as mulheres que trabalhavam como “computadores humanos” podiam ser demitidas. Assim, ela aprendeu programação e ensinou as colegas para terem opções de emprego.

Imagem: Fotografia em preto e branco. Mulher de cabelo curto cacheado, vestindo camiseta, sorrindo. Fim da imagem.

LEGENDA: Dorothy Johnson Vaughan (1910-2008). Matemática estadunidense. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Ciências em contexto

A proposta desta seção possibilita aos estudantes a aproximação de informações relevantes e/ou atuais e a realização de atividades que retomam todos os conteúdos trabalhados na unidade.

O texto apresenta a contribuição científica de três mulheres negras nas viagens espaciais e a superação dessas cientistas diante de preconceitos de gênero e etnia. A notícia permite articulação com a área de História por mostrar o desenvolvimento e o papel dessas mulheres em instituições como a Naca e a Nasa nas décadas de 1950 e 1960, além de conectar-se com os Temas Contemporâneos Transversais. Informar aos estudantes o grande desafio que era levar o ser humano ao espaço e trazê-lo de volta à Terra. Os cálculos realizados por essas cientistas foram fundamentais para o sucesso da missão que levou o primeiro homem a pisar na Lua em 1969.

As atividades proporcionam o trabalho com interpretação de texto de divulgação científica, o estabelecimento de relações com fatos cotidianos, bem como o respeito à diversidade e o foco no papel da mulher na construção dos conhecimentos científicos.

A questão da mulher na Ciência e, especialmente, da mulher negra na Ciência, é um fato de grande relevância. O filme que estreou em 2016, Estrelas além do tempo, dirigido por Theodore Melfi, trouxe à tona novamente a questão da mulher na Ciência e principalmente a discussão acerca do racismo.

Boxe complementar:

De olho na PNA

A atividade 1 permite que os estudantes desenvolvam um dos componentes essenciais da alfabetização: a compreensão de texto, por meio de inferências diretas.

Fim do complemento.

Gestão da aula – Roteiro da seção Ciências em contexto

Tabela: equivalente textual a seguir.

Plano de aula

Papel do professor

Papel do estudante

Recursos

Leitura e interpretação do texto.

Organizar a leitura do texto e solicitar a realização das atividades propostas.

Responder em duplas às questões de interpretação de texto.

Livro didático.

Sistematização da unidade.

Solicitar a realização individual das atividades propostas e acompanhar as evidências de aprendizagem.

Realizar individualmente as atividades de revisão da unidade.

Livro didático e caderno.

MP055

Mary Jackson

Mary Jackson cresceu na Virgínia e como suas colegas tinha as mais altas notas de sua escola. Ela complementou sua educação ao se formar no Hampton Institute em matemática e física. Após a graduação, ela deu aulas em Maryland antes de entrar para Naca, onde trabalhou por 34 anos. [...]

[...] Como as aulas eram segregadas, Mary precisou pedir permissão especial para acompanhar as aulas e se juntar aos seus colegas brancos. Ela não só conseguiu, como completou o curso, ganhou uma promoção e em 1958 se tornou a primeira engenheira negra da Nasa.

Imagem: Fotografia em preto e branco. Mulher de cabelo curto cacheado e óculos de armação arredondada, vestindo vestido e jaleco. Está segurando uma caneta e uma prancheta. Fim da imagem.

LEGENDA: Mary Winston Jackson (1921-2005). Matemática e engenheira aeroespacial estadunidense. FIM DA LEGENDA.

As cientistas negras que possibilitaram à Nasa colocar um homem no espaço. Tilt , 13 jan. 2017. Uol. Disponível em: http://fdnc.io/f94. Acesso em: 22 mar. 2021.

  1. Como era chamada a equipe da qual esse trio de mulheres fazia parte? Por que recebia esse nome?
    PROFESSOR Resposta: A equipe era apelidada de “computadores humanos”, porque elas calculavam manualmente equações necessárias para as viagens espaciais.
  1. Quais foram as dificuldades que esse trio de mulheres enfrentou em seu ambiente de trabalho?
    PROFESSOR Resposta: Os preconceitos de gênero e de cor, pois eram mulheres e negras.
  1. Em sua opinião, o que possibilitou que essas mulheres se destacassem na história das conquistas espaciais?
    PROFESSOR Resposta pessoal. Espera-se que o estudante responda que o empenho no estudo da Matemática, das Ciências Físicas e da Computação, além da luta contra o preconceito de cor e de gênero, permitiram que essas mulheres se destacassem.

VAMOS RETOMAR

  1. De acordo com o que estudamos, como as pesquisas em uma estação espacial como a Nasa contribuem para identificar os elementos que existem no céu?
  1. Os movimentos de rotação e de translação ocasionam a existência de elementos de contagem do tempo, como o dia e a noite, o ano. Como é feita essa contagem do tempo?
  1. As diferentes aparências da Lua também determinam uma periodicidade. Explique essa afirmação.
    PROFESSOR Resposta: A cada 7 dias, aproximadamente, temos uma aparência denominada fase, como a Lua nova, quarto crescente, Lua cheia e quarto minguante.
MANUAL DO PROFESSOR

Vamos retomar

As atividades propostas possibilitam a retomada das aprendizagens construídas no trabalho da unidade e a sistematização dos conhecimentos, constituindo uma avaliação de resultado. Nesse momento, retomar a rubrica elaborada para a unidade e verificar o nível de desempenho em relação às habilidades e às competências gerais que foram identificadas. Com base nessas evidências, organizar momentos de aprendizagem para acompanhar os estudantes que não se encontram no nível esperado da rubrica, promovendo oportunidades de remediação de conteúdos.

Atividade 2. Por meio de instrumentos e cálculos desenvolvidos por essas instituições, é possível fazer a observação dos astros, como estrelas, planetas, cometas e asteroides, e conhecer mais sobre sua estrutura e comportamento.

Atividade 3. O movimento da Terra ao redor de seu eixo ocasiona o dia e a noite, em que a face iluminada do planeta representa o dia, e a face escura, a noite. O movimento da Terra ao redor do Sol dura aproximadamente 365 dias e marca o período de um ano.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

A seção Ciências em contexto trabalha as competências gerais 1 e 10, ao incentivar os estudantes a estudar os conhecimentos historicamente construídos e, nesse cenário, valorizar o papel das mulheres na Ciência. Com isso, eles têm oportunidade de refletir sobre ações que promovem a cidadania com base em princípios inclusivos, visando à construção de uma sociedade justa e democrática.

Fim do complemento.

MP056

Mão na massa

Criando um filme animado

Existem muitos filmes feitos com técnicas de animação. Você assistiu ao filme A fuga das galinhas? E ao filme A noiva-cadáver?

Imagem: Ilustração. Cena de filme com galinhas e galo sendo perseguidos por homens. Fim da imagem.

LEGENDA: Cena do filme A fuga das galinhas, direção de Peter Lord e Nick Park, 2000. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Cena de filme com noiva zumbi e noivo vivo. Fim da imagem.

LEGENDA: Cena do filme A noiva-cadáver, direção de Mike Johnson e Tim Burton, 2005. FIM DA LEGENDA.

Nesses filmes, o diretor usa uma técnica chamada stop motion, que pode ser traduzida como “movimento parado”. Para realizar essa técnica, são tiradas várias fotos das personagens com pequenas movimentações de uma foto para outra. Depois, é só passar as imagens rapidamente, formando uma sequência, no computador, na máquina fotográfica ou no próprio celular.

Imagem: Ilustração. Sequência de seis imagens de um foguete decolando, saindo da terra e pousando sobre a lua. Fim da imagem.

LEGENDA: Se forem passadas rapidamente, essa sequência de fotografias dará a impressão de que o foguete está se movimentando até pousar na Lua. Os elementos da imagem foram produzidos com massa de modelar. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Mão na massa

Objetivos de aprendizagem

  • Colaborar na construção de um projeto coletivo.
  • Utilizar tecnologias digitais ou alternativas viáveis para o desenvolvimento de um protótipo.
  • Desenvolver a criatividade.

    Evidências de aprendizagem

  • Produção do filme em stop motion.

    A seção Mão na massa envolve os estudantes em um trabalho coletivo, incentiva a colaboração e desenvolve a empatia, além de obedecer a princípios que favorecem a autonomia e o potencial criativo, colocando os estudantes no centro do processo de aprendizagem.

    A proposta de criação de um filme animado possibilita aos estudantes o uso da tecnologia para demonstração de suas aprendizagens. A utilização da máquina fotográfica ou do celular para essa criação é muito interessante. No entanto, nem sempre os estudantes podem utilizar ou levar uma máquina fotográfica ou o celular para escola. Se não for possível realizar toda a proposta na escola, fazer parte dela em sala de aula e o restante em casa. Nesse caso, seria interessante que a atividade tivesse início de forma coletiva e fosse finalizada individualmente.

    Nas atividades da seção Mão na massa, é necessário que o professor preste mais atenção no processo do que no produto, pois o objetivo não é a criação de um produto final perfeito, mas as habilidades que podem ser desenvolvidas no processo.

    Gestão da aula – Roteiro da seção Mão na massa

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Plano de aula

    Papel do professor

    Papel do estudante

    Recursos

    Abertura da atividade.

    Orientar os estudantes na produção e na tempestade de ideias.

    Listar possibilidades criativas para resolver o desafio proposto.

    Folhas de papel.

    Projetar.

    Oferecer materiais variados para inspirar o projeto.

    Discutir em grupo e elaborar um plano de resolução do desafio.

    Materiais variados: papel, lápis coloridos, massa de modelar, sucata etc.

    CONTINUA

MP057

Agora é sua vez de criar um filme com a técnica stop motion. Vocês podem escolher os temas trabalhados nesta unidade:

  1. Dividam as tarefas entre os integrantes do grupo:
    • um de vocês será responsável pela organização dos materiais;
    • um participante fará os esboços, que representam a ideia que será utilizada no filme;
    • um participante será responsável pela organização do tempo de trabalho.
    1. Todos os participantes devem elaborar, juntos, o roteiro do filme.
      • Registrem as ideias para a sequência que vocês criaram.
      1. Para produzir o filme, escolham como as personagens serão feitas: vocês podem utilizar massa de modelar, modelos em cartolina ou em papel cartão, brinquedos etc.
      1. Montem um cenário e posicionem as personagens nele. Tirem a primeira fotografia. Movimentem um pouco a cena. Registrem novamente. Repitam essas ações até o final do roteiro.
      1. Apresentem o resultado do trabalho para toda a turma, para os colegas de outras salas ou para os familiares.

        Boa diversão!

Imagem: Ilustração. Menina de cabelo longo castanho, vestindo camiseta roxa, sentado. Ao lado, menino de cabelo curto castanho, vestindo camiseta azul. Estão montando uma maquete do espaço com planetas, estrelas e foguetes. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Construir e comunicar.

Acompanhar a produção e oferecer devolutiva sobre o que foi produzido.

Colocar em prática o projeto e apresentar.

Folha de papel e rubricas.

As Tecnologias de Informação e Comunicação, conhecidas como TIC, são o novo desafio do professor e da escola. Esses recursos trazem possibilidades de transformar a vida em sociedade estabelecendo novas formas de contatos sociais, de relacionamento com diferentes instituições e, consequentemente, de aprendizado. Nas escolas, as TIC são ferramentas educacionais a serviço do estudante e do professor. Portanto, podem ser usadas para representar conhecimentos construídos, apresentar os resultados do trabalho e construir novos conhecimentos.

Com a proposta da seção Mão na massa, espera-se que os estudantes reconheçam a aplicação de registros fotográficos em um novo contexto, identificando um importante uso das máquinas fotográficas e reforçando, assim, o trabalho com a habilidade EF05CI13.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

A seção Mão na massa potencializa o trabalho com a competência geral 5, de acordo com a qual os recursos digitais são utilizados para produção e sistematização de conhecimentos.

Fim do complemento.

MP058

Comentários para o professor:

Conclusão

Ao longo dos capítulos, é possível encontrar sugestões de avaliação formativa que possibilitam o acompanhamento das aprendizagens e servem de subsídios para as intervenções necessárias. Para esta unidade, alguns exemplos de instrumentos de avaliação são: construção de relatos sobre as atividades práticas de observação do céu noturno e simulação do dia e da noite, elaboração de textos explicativos sobre o Universo e realização das atividades propostas no Livro do estudante.

A seção Ligando os pontos permite verificar se os estudantes atingiram os objetivos de aprendizagem do capítulo, retomando conteúdos conceituais. As atividades práticas e as atividades em grupo podem ser utilizadas para averiguar o desenvolvimento dos conteúdos procedimentais, as práticas específicas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e os conteúdos atitudinais. Por fim, a seção Ciências em contexto tem a função de ampliar o olhar para as aprendizagens verificando se os estudantes aplicam os conteúdos da unidade em diferentes contextos, além de revisar os conceitos trabalhados no tópico Vamos retomar.

Outra sugestão que poderá tornar o aprendizado visível aos estudantes é a constante retomada dos registros do momento de sensibilização e de levantamento de conhecimentos prévios para que eles acompanhem os próprios avanços.

A tabela de rubricas é mais um recurso importante para o monitoramento das aprendizagens. Com ela, é possível verificar os níveis de desempenho, individual e coletivo, reunindo evidências para as futuras intervenções e a personalização de aprendizagem.

Rubrica para o monitoramento da aprendizagem

Tabela: equivalente textual a seguir.

Nível de desempenho

Critérios

Avançado

Adequado

Básico

Iniciante

Desenvolvimento de habilidades EF05CI10, EF05CI11, EF05CI12 e EF05CI13

Os estudantes responderam corretamente a todas as atividades da seção Ligando os pontos e produziram as evidências de aprendizagem indicadas para os capítulos, ampliando as respostas com conteúdos estudados em anos anteriores.

Os estudantes responderam corretamente a todas as atividades da seção Ligando os pontos e produziram as evidências de aprendizagem indicadas para os capítulos.

Os estudantes responderam corretamente à maioria das atividades da seção Ligando os pontos e produziram a maioria das evidências de aprendizagem indicadas para os capítulos.

Os estudantes responderam corretamente a poucas atividades da seção Ligando os pontos e produziram poucas evidências de aprendizagem indicadas para os capítulos.

CONTINUA

MP059

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Desenvolvimento das competências gerais 1, 2, 3, 5, 9 e 10

São identificados nas evidências de aprendizagem dos estudantes e ampliados com outras competências gerais já trabalhadas em anos anteriores aspectos relacionados a:

1) valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos para entender e explicar a realidade;

2) investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções;

3) fruir e participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural;

5) utilizar tecnologias digitais de forma crítica para produzir conhecimento e resolver problemas;

9) exercitar o diálogo e a empatia, promovendo o respeito ao outro;

10) agir pessoal e coletivamente de maneira ética e tomar decisões com base em princípios sustentáveis.

São identificados nas evidências de aprendizagem dos estudantes aspectos relacionados a:

1) valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos para entender e explicar a realidade;

2) investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções;

3) fruir e participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural;

5) utilizar tecnologias digitais de forma crítica para produzir conhecimento e resolver problemas;

9) exercitar o diálogo e a empatia, promovendo o respeito ao outro;

10) agir pessoal e coletivamente de maneira ética e tomar decisões com base em princípios sustentáveis.

São identificados na maioria das evidências de aprendizagem dos estudantes aspectos relacionados a:

1) valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos para entender e explicar a realidade;

2) investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções;

3) fruir e participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural;

5) utilizar tecnologias digitais de forma crítica para produzir conhecimento e resolver problemas;

9) exercitar o diálogo e a empatia, promovendo o respeito ao outro;

10) agir pessoal e coletivamente de maneira ética e tomar decisões com base em princípios sustentáveis.

São identificados em poucas evidências de aprendizagem dos estudantes aspectos relacionados a:

1) valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos para entender e explicar a realidade;

2) investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções;

3) fruir e participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural;

5) utilizar tecnologias digitais de forma crítica para produzir conhecimento e resolver problemas;

9) exercitar o diálogo e a empatia, promovendo o respeito ao outro;

10) agir pessoal e coletivamente de maneira ética e tomar decisões com base em princípios sustentáveis.

Desenvolvimento de vocabulário

As propostas que envolvem a produção de relatos de experimentos e atividades práticas, a comunicação oral e a produção de textos demonstram amplo vocabulário, incluindo, sempre que possível, a linguagem própria da Ciência e o uso de vocabulários além dos trabalhados em sala de aula e que se conectam com aprendizagens de anos anteriores.

As propostas que envolvem a produção de relatos de experimentos e atividades práticas, a comunicação oral e a produção de textos demonstram amplo vocabulário, incluindo, sempre que possível, a linguagem própria da Ciência e o uso de vocabulários além dos trabalhados em sala de aula.

As propostas que envolvem a produção de relatos de experimentos e atividades práticas, a comunicação oral e a produção de textos demonstram amplo vocabulário, incluindo, sempre que possível, a linguagem própria da Ciência e, eventualmente, o uso de vocabulários além dos trabalhados em sala de aula.

As propostas que envolvem a produção de relatos de experimentos e atividades práticas, a comunicação oral e a produção de textos existem, mas não demonstram amplo vocabulário, sendo limitado apenas ao que é trabalhado em sala de aula.