UNIDADE 2. Ambiente em foco

Mobilizando conhecimentos

A imagem de abertura desta unidade possibilita aos estudantes refletir sobre a importância, para os seres vivos, dos cuidados com os elementos naturais, como a água, o ar e o solo.

Subsídios para o professor

A atividade de abertura tem por objetivo o levantamento de conhecimentos prévios dos estudantes e a sensibilização para os temas que serão estudados na unidade. Após a sensibilização, sugere-se uma avaliação diagnóstica que será retomada ao término da unidade, para que os estudantes avaliem os avanços e, paralelamente, o professor tenha um panorama do andamento da turma em relação aos objetivos gerais da unidade.

Sensibilização

Iniciar a aula projetando a imagem de abertura ou solicitando aos estudantes que a observem no livro. Ela apresenta uma abordagem interdisciplinar entre Geografia, Arte e os componentes curriculares de Ciências da Natureza, comunica uma mensagem de responsabilidade ecológica e articula ações pedagógicas. Conversar com a turma sobre as seguintes questões: “O que você vê na imagem?”; “Você reconhece a paisagem retratada?”; “O que você pensa sobre o que você vê na imagem?”; “O que você se pergunta sobre a imagem?”. Essas perguntas fazem parte da rotina de pensamento “Vejo, penso e pergunto” e podem ser utilizadas com frequência quando se propõe observação de imagens.

Trabalhar com os estudantes as questões da seção Primeiros contatos. É possível propor uma discussão em pequenos grupos e, depois, abri-la para o grupo inteiro.

Questão 1. Comentar que a obra de arte foi feita com garrafas PET na Praia de Botafogo, Rio de Janeiro (2012), em homenagem à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

Questões 2 e 3. As respostas são pessoais e, à medida que as ideias vão sendo mencionadas, anotá-las na lousa ou no papel pardo.

Questão 4. Os estudantes podem responder que devemos verificar se o material pode ser reaproveitado, se polui o ambiente e quanto tempo leva para se decompor. Como mediador, perguntar sempre se alguém tem algo a adicionar às ideias que forem surgindo.

Gestão da aula – Roteiro da abertura

Tabela: equivalente textual a seguir.

CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Avaliação formativa

As questões propostas na seção Primeiros contatos podem ser utilizadas para verificar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre a importância da água, do ar e do solo para os seres vivos. Sugerir aos estudantes que desenhem no caderno uma cena que mostre a relação deles com esses elementos naturais. O desenho pode representar um passeio à praia, ao parque ou outras situações. Nele, os estudantes devem identificar a água, o ar e o solo e criar uma frase para cada elemento e sua relação com ele. Ao propor essa atividade, eles desenvolvem a escrita, componente essencial da alfabetização da PNA. Essa atividade deve ser retomada ao final do estudo da unidade e as frases podem ser complementadas com informações novas, funcionando como uma avaliação de resultados e evidenciando as aprendizagens e as eventuais defasagens do percurso.

Outro elemento importante para a avaliação é acompanhar o processo e, para isso, utilizar a tabela de rubricas que está na Conclusão da unidade. Desde o início, essa tabela pode ser utilizada como acompanhamento das aprendizagens dos estudantes e retomada em todos os momentos sugeridos como avaliação de processo.

Preparação para a próxima atividade

A Atividade prática do capítulo 5 requer organização e aviso prévio aos diversos setores da escola. Realizar um levantamento prévio dos locais que os estudantes vão investigar, para garantir que a data e o horário combinados para visitação ao espaço sejam adequados.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Ao valorizar e fruir uma obra artística, os estudantes têm a oportunidade de mobilizar a competência geral 3. A reflexão acerca da problemática do lixo desenvolve a responsabilidade pessoal e coletiva, influenciando a tomada de decisões sustentáveis, desenvolvendo a competência geral 10.

Fim do complemento.

Introdução da sequência didática

Os capítulos 5 e 6 estabelecem uma articulação entre conceitos para responder à pergunta da seção Desafio à vista!. Para isso, os estudantes são informados pela reportagem “Cada brasileiro produz 387 kg de lixo por ano”. A Atividade prática do capítulo 5 incentiva os estudantes a procurar soluções para diminuir a produção de lixo e, no capítulo 6, são apresentados os caminhos do descarte do lixo em um infográfico.

Capítulo 5

Objetivos de aprendizagem

• Coletar dados sobre os tipos de lixo, a produção diária no ambiente escolar e propor práticas e soluções para mitigar esse problema.
• Refletir sobre o consumo excessivo e os resíduos produzidos.
• Identificar os tipos de poluição e os cuidados que devemos ter para preservar os recursos naturais.

  Evidências de aprendizagem

• Interpretação da reportagem sobre a produção diária de lixo pelos brasileiros.
• Pesquisa sobre os materiais encontrados nos diferentes tipos de lixo.
• Coleta de dados e apresentação de soluções para o descarte correto do lixo produzido na escola.

  Esclarecer aos estudantes os objetivos de aprendizagem. Incentivá-los a conversar sobre a questão proposta na seção Desafio à vista! e aproveitar o momento para identificar os conhecimentos prévios deles sobre o assunto.

  Boxe complementar:

  De olho na BNCC

  Ao mobilizar esses conhecimentos, os estudantes trabalham a competência geral 10 e a competência específica 8, uma vez que precisam refletir e sugerir formas de agir individual e coletivamente para resolver o problema do lixo.

  Fim do complemento.

  Boxe complementar:

  De olho na PNA

  Os itens b e c da atividade 1 avaliam se os estudantes compreenderam o texto ao solicitar que façam inferências diretas a dados que estão presentes na reportagem.

  Fim do complemento.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 5

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Ler os objetivos de aprendizagem e a seção Desafio à vista! e registrar o desafio em local visível.	Acompanhar a leitura feita pelo professor.	Livro didático.
  Leitura da reportagem.	Solicitar aos estudantes que leiam a reportagem em voz alta e compartilhem as respostas de interpretação do texto.	Compartilhar com a turma as conclusões sobre a reportagem, utilizando a rotina dominó.	Livro didático e caderno.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

CONTINUA

Auxiliar os estudantes na leitura das imagens, destacando quais objetos e materiais são encontrados em cada tipo de lixo. Pedir a eles que comparem as principais características dos tipos de lixo apresentados na página. Se julgar conveniente, solicitar aos estudantes que façam, no caderno, um quadro com as principais características de cada tipo de lixo.

Atividade 2. As definições de cada tipo de lixo encontradas na pesquisa podem ser compartilhadas entre os estudantes e comparadas com os tipos de materiais e suas características, que foram identificados na leitura das imagens.

Atividade 3. O objetivo da pesquisa é que os estudantes verifiquem a existência de ecopontos no bairro em que moram ou próximo a ele e informem à comunidade os locais e o seu uso. Dessa forma, eles são incentivados a se comprometer com o descarte correto dos materiais, reconhecendo que tais atitudes são alternativas de preservação dos ambientes naturais.

Boxe complementar:

De olho na PNA

Na atividade 2, ao pedir aos estudantes que pesquisem e escrevam as definições para cada tipo de lixo, desenvolve-se o componente essencial da alfabetização: produção escrita.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Recurso complementar

ROCHA, R. Quem vai salvar a vida? São Paulo: Salamandra, 2019.

O livro conta a história de um menino que conversa com a família sobre as atitudes que todos mantêm em relação ao ambiente e apresenta aos pais sugestões que fazem com que todos da família reflitam sobre o assunto.

Fim do complemento.

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Atividade prática

A atividade possibilita o levantamento de hipóteses e a coleta de dados por meio de entrevistas com os profissionais da escola.

Perguntar aos estudantes que tipo de lixo eles produzem na escola e como eles descartam esse lixo. Pedir a eles que façam suposições sobre os outros tipos de lixo produzidos e anotem para que comparem ao final. Orientá-los sobre como devem conduzir a entrevista com os responsáveis de cada setor visitado. Solicitar aos estudantes que registrem as informações com anotações no caderno ou gravem a entrevista para analisarem depois. Se possível, incentive a gravação para que eles analisem e transcrevam as informações mais importantes, pois ao fazer isso os estudantes exercitam a fluência escrita.

Atividade 1. O objetivo é identificar o tipo de resíduo que cada setor da escola gera.

Atividade 2. Os estudantes devem relacionar o tipo de resíduo gerado com a função do setor na escola e perceber que essas atividades geram resíduos diariamente. Para complementar a atividade, perguntar se observaram como os resíduos são armazenados em cada local: lixeiras, sacos plásticos e se são separados de alguma forma para depois serem levados para o descarte final.

Atividades 3 e 4. Promover uma discussão coletiva, para que cada grupo exponha sua impressão em relação ao desperdício ou ao reaproveitamento de resíduos gerados nos setores visitados. O foco é dar início a uma reflexão sobre o que pode ser feito com os resíduos que vão para lixeira e a busca de soluções de descarte.

Atividade 5. Os estudantes devem interpretar dados coletados nas observações e apresentá-los na forma de um gráfico de barras, o que facilitará a visualização do resíduo mais gerado no ambiente escolar. Ao incentivar que os estudantes organizem os dados coletados em gráfico de barras, a habilidade EF05MA25 é desenvolvida.

Com base nas reflexões sobre o tipo e a quantidade de resíduos gerados na comunidade escolar, os estudantes são mobilizados a buscar soluções para os problemas do lixo e incentivados a elaborar propostas que possam ser realizadas na instituição, como a reciclagem, o reúso dos resíduos, entre outras. O uso de abordagens como o design thinking pode incentivar a cocriação de soluções. Elas podem ser apresentadas por meio de diversas formas de reaproveitamento de materiais, como: enfeites, aparadores, porta-retratos e outros objetos que podem ser encontrados em buscas na internet.

A abordagem favorece o trabalho com a habilidade EF05CI05, uma vez que os estudantes devem refletir acerca do consumo mais consciente e propor soluções coletivas e sustentáveis, considerando o contexto local e cotidiano, para o descarte adequado de materiais consumidos na escola.

Atividades 6 e 7. No processo de identificação dos tipos de material que formam o lixo, os estudantes devem constatar a necessidade de separá-los adequadamente, possibilitando o reaproveitamento e a reciclagem dos materiais.

Atividade 8. A proposta é que os estudantes, diante dos tipos e da quantidade de lixo produzidos, apresentem uma solução para o descarte adequado, como a separação dos materiais em diferentes lixeiras.

Atividade 9. Ao solicitar aos estudantes que elaborem uma orientação para o descarte correto dos resíduos da escola, eles desenvolvem a produção da escrita. Há várias formas de divulgação, porém o mais comum nessa faixa etária são registros que envolvam desenho e texto.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

A Atividade prática mobiliza a competência geral 2 e a competência específica 2, uma vez que os estudantes utilizam a abordagem própria das Ciências para levantar e interpretar os dados, bem como formular e propor soluções para o descarte do lixo na escola. Além disso, eles são motivados a trabalhar em grupo e a agir com responsabilidade ao tomar decisões coletivas com base em princípios sustentáveis, desenvolvendo as competências gerais 9 e 10 e as competências específicas 7 e 8.

Fim do complemento.

Design thinking

Design thinking (DT) é o nome dado à apropriação por outras áreas do conhecimento da metodologia e sistemática utilizada pelos designers para gerar, aprimorar ideias e efetivar soluções. [...]

[...] O design thinking proporciona esse olhar em profundidade para as pessoas, para criar empatia em relação a elas, inspirar-se com elas e compreender suas necessidades e motivações. Ele humaniza o processo de inovação [...]. No processo de design , a empatia demanda observação e diálogo constante. Na maior parte do tempo, o design thinking se realiza no campo, ou seja, no local onde se realiza a ação.

ROCHA, J. Design thinking na formação de professores: novos olhares para os desafios da educação. In : BACICH, L.; MORAN, J. Metodologias ativas para uma educação inovadora : uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018. p. 153 e 159.

Fazer a leitura do texto e conversar com os estudantes sobre o assunto.

Atividade 4. Verificar se os estudantes entenderam que a embalagem tem por finalidade proteger o produto, mas que nem sempre é necessário, para isso, o uso excessivo de itens. Caso os estudantes tenham dificuldade em identificar os itens que estão sendo usados para embalar o produto, listar os itens dos dois produtos na lousa e pedir a eles que contabilizem. Essa é uma estratégia que pode ser usada para remediar a defasagem da turma. Na hora da compra, isso deve ser observado para minimizar os impactos da produção de lixo.

Atividade 5. Solicitar aos estudantes que leiam os cartazes da atividade para os familiares. Verificar se eles têm outras sugestões além das apresentadas.

Destinação inadequada de lixo cresce 16% em uma década

A quantidade de resíduos sólidos urbanos destinados inadequadamente no Brasil cresceu 16% na última década. O montante passou de 25,3 milhões de toneladas por ano em 2010 para 29,4 milhões de toneladas por ano em 2019.

[...] Os dados são do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2020, lançado pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

De acordo com a entidade, a destinação inadequada dos resíduos para lixões ou aterros controlados, e não para os aterros sanitários, prejudica diretamente a saúde de 77,65 milhões de brasileiros atualmente, e gera um custo ambiental e para o sistema de saúde. […]

De acordo com a pesquisa, os resíduos orgânicos ainda permanecem como principal componente, com participação de 45,3%, o que representa pouco mais de 36 milhões de toneladas por ano. Já os resíduos recicláveis secos somam 35%, sendo compostos principalmente pelos plásticos (16,8%), papel e papelão (10,4%), vidros (2,7%), metais (2,3%) e embalagens multicamadas (1,4%). Os rejeitos, por sua vez, correspondem a 14,1% do total e são, principalmente, os materiais sanitários. Quanto às demais frações, os resíduos têxteis, couros e borrachas somam 5,6% e outros resíduos, 1,4%. [...]

BOCCHINI, B. Destinação inadequada de lixo cresce 16% em uma década. Agência Brasil , São Paulo, 16 dez. 2020. Disponível em: http://fdnc.io/f98. Acesso em: 4 jun. 2021.

Pedir aos estudantes que façam a leitura do texto em voz alta, alternando a leitura entre eles, e identificar eventuais contribuições ou dúvidas sobre o tema. Comentar com a turma que, na produção, venda e distribuição de diversos produtos, existem situações que causam impacto ambiental. Casos envolvendo o descarte incorreto, o transporte sem manutenção de veículos e o erro no manuseio podem provocar diversas formas de impacto ambiental.

Atividade 6. No item a, os estudantes fazem a leitura das manchetes e identificam os ambientes naturais contaminados, ou seja, fazem uma interpretação dos problemas ambientais que as indústrias e seus dejetos provocam. Já no item b, os estudantes opinam, discutem, analisam e levantam hipóteses sobre a poluição e suas consequências para o ambiente e para os seres vivos.

Atividade 7. O uso de textos multimodais, como as tirinhas, proporciona aos estudantes uma agilidade na interpretação e transmissão do conceito sobre os problemas ocasionados pela poluição dos ambientes, além de despertar o interesse pela temática.

Boxe complementar:

De olho na PNA

A atividade 7 permite que os estudantes, com base na leitura da tirinha – texto e imagem –, desenvolvam o componente da PNA: a compreensão de texto.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Recurso complementar

LIXO extraordinário. Direção: Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley. Brasil; Reino Unido: [ s.n. ], 2011. (99 min).

Uma análise sobre o trabalho do artista plástico Vik Muniz realizado no Jardim Gramacho, localizado no município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, que é um dos maiores aterros sanitários do mundo.

Fim do complemento.

Pedir aos estudantes que façam a leitura compartilhada e em voz alta do texto. A proposta da leitura é refletir sobre a poluição do ar e seus efeitos na saúde das pessoas.

Conversar com os estudantes sobre as medidas apresentadas para redução da poluição do ar e incentivar o debate de ideias sobre quais dessas medidas são ou não praticadas por eles e por seus familiares.

Atividade 8. As propostas devem mostrar a preocupação com a conservação e a manutenção de recursos naturais que contribuem para diminuir a poluição do ar, como plantar árvores, fazer rodízios de carros, usar biocombustíveis, entre outros.

Sugerir aos estudantes que elaborem alguns anúncios, no formato digital, para incentivar a comunidade escolar à adoção de medidas para evitar a poluição do ar. Essa atividade incentiva a produção escrita, indo ao encontro das diretrizes da PNA.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Na atividade 8, ao propor aos estudantes que conversem a respeito do texto e proponham soluções de forma colaborativa, mobiliza-se a competência geral 9 e a competência específica 7.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Recurso complementar

METEOROLOGIA. Investigando a Terra. São Paulo, 2000. Disponível em: http://fdnc.io/f99. Acesso em: 4 jun. 2021.

O projeto Investigando a Terra é uma iniciativa do Instituto de Meteorologia, Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo. No link “Meteorologia”, é possível obter mais informações sobre o estudo da atmosfera e seus fenômenos.

Fim do complemento.

Qual o problema do lixo?

[...] O que é preciso entender é que, mesmo quando o lixo é recolhido pelos lixeiros, ele não desaparece, apenas é levado para outro lugar. E é preciso muito cuidado para que ele não cause os problemas que estava causando na porta de sua casa em outro lugar. Afinal, a cidade também é nossa casa, assim como o país, o continente e o planeta. O lixo é responsável por um dos mais graves problemas ambientais de nosso tempo. [...] Além disso, os locais para disposição de todo esse material estão se esgotando rapidamente, exigindo iniciativas urgentes para a redução da quantidade enviada para os aterros sanitários, aterros clandestinos ou lixões. [...]

QUAL o problema do lixo? Instituto GEA – Ética e Meio Ambiente , São Paulo, 2020. Disponível em: http://fdnc.io/f9a. Acesso em: 4 jun. 2021.

Gestão da aula – Roteiro do capítulo 6

Tabela: equivalente textual a seguir.

CONTINUA

Capítulo 6

Objetivos de aprendizagem

• Identificar os diferentes destinos do lixo, o transporte, tratamento e armazenamento final.
• Refletir sobre as formas de armazenamento do lixo e os efeitos para o ambiente e para as pessoas.
• Reconhecer os 5Rs como opções viáveis para diminuição da quantidade de lixo.

  Evidências de aprendizagem

• Interpretação do texto e definição da palavra “reciclagem” usada para o lixo.
• Leitura do infográfico sobre os diferentes destinos do lixo, trazendo elementos sobre o armazenamento final do lixo e os problemas gerados pelo descarte inadequado.
• Elaboração de campanhas sobre o destino mais adequado para o lixo.

  Para dar início ao tema que será desenvolvido nas próximas páginas, perguntar se os estudantes sabem qual é o destino do lixo produzido nas moradias, se conhecem a respeito do tratamento desse lixo e qual é o impacto desse descarte para o ambiente. Fazer um quadro com uma lista das principais ideias. Facilitar a discussão para que eles levantem hipóteses sobre o tema, que será discutido nas páginas seguintes e que pode ser aprofundado por meio de pesquisa que investigue o destino do lixo no município em que os estudantes vivem.

  Atividade 1. Fazer a leitura do texto e incentivar a turma para que, em duplas, respondam às perguntas da página. Elas podem ser utilizadas para levantar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre a reciclagem e para promover o interesse pelo tema. Caso haja defasagem entre os estudantes, use estratégias de remediação, retomando a discussão da origem dos materiais presentes nos objetos de uso cotidiano e o modo que são descartados e podem ser usados de maneira mais consciente, conteúdos estudados no 1º ano ao desenvolver a habilidade EF01CI01.

  Boxe complementar:

  De olho na BNCC

  A identificação das características dos ciclos da natureza está relacionada à competência geral 10, que aborda a responsabilidade e a cidadania, pois considera a percepção ética do pertencimento dos seres vivos no ambiente.

  Fim do complemento.

Solicitar aos estudantes que observem o infográfico e analisem as imagens que mostram os destinos do lixo, retomando com eles a habilidade EF04LP20 de Linguagens, desenvolvida no 4º ano. Em seguida, pedir a eles que leiam, individualmente, os textos do esquema.

Com base na análise do infográfico, verificar quais são os destinos do lixo no local em que está a escola ou a moradia dos estudantes.

Apresentar aos estudantes a Lei 12.305/2010, chamada de Política Nacional dos Resíduos Sólidos (disponível em: http://fdnc.io/5WM, acesso em: 4 jun. 2021). A lei prevê que todos os lixões devem ser eliminados do Brasil e determina a implantação de sistemas de coleta seletiva e reciclagem, de logística reversa e do tratamento de resíduos.

Boxe complementar:

Recurso complementar

NETO, E.; ROCHA, M. S. da. Política nacional de resíduos sólidos: princípios, objetivos e a educação ambiental como um dos instrumentos. Revista Acadêmica Oswaldo Cruz, São Paulo, ano 2, n. 6, 2015. Disponível em: http://fdnc.io/f9b. Acesso em: 4 jun. 2021.

O artigo apresenta a lei da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e seus objetivos centrais, destacando alguns de seus artigos. Além disso, argumenta como a educação ambiental é importante para o sucesso da implementação da lei no Brasil.

Fim do complemento.

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Atividade 2. Neste momento, os estudantes já tiveram contato com os destinos e tratamentos do lixo e os problemas relacionados ao descarte inadequado, e devem propor questões com possíveis dúvidas ou sobre as vantagens e as desvantagens desses destinos.

Atividade 3. A compostagem é apresentada como uma solução viável para o lixo orgânico produzido nas moradias.

O infográfico aborda o descarte de lixo, trata-se de um fato atual de relevância relacionado aos Temas Contemporâneos Transversais.

Boxe complementar:

Recurso complementar

MAGERA, M. Os caminhos do lixo: da obsolescência programada à logística reversa. São Paulo: Átomo, 2012.

O livro apresenta como a logística reversa pode ser uma alternativa para os resíduos sólidos e para o lixo eletrônico.

Fim do complemento.

Aprofundar o tema reciclagem, possibilitando que os estudantes discutam, por meio da leitura das páginas, o conceito que embasa essa prática. É importante que eles sejam sensibilizados para a quantidade de material que poderia ser utilizado na fabricação de novos produtos se houvesse conscientização adequada da população sobre a prática.

Atividade 4. Fazer a leitura do gráfico perguntando qual é o tipo de material mais reciclado e o menos reciclado. Chamar a atenção para o fato de que quase 100% do alumínio é reciclado e que esse dado tem relação com um fator social, pois a coleta e a reciclagem de latas são fonte de renda para muitos brasileiros. Ao incentivar a leitura e a interpretação de dados organizados em gráficos, desenvolve-se a habilidade EF05LP23 de Língua Portuguesa.

Ao construir propostas coletivas para um consumo mais consciente e criar soluções para a reciclagem de materiais consumidos na vida cotidiana, os estudantes mobilizam a habilidade EF05CI05. Além disso, essa temática trata-se de um fato atual de relevância relacionado aos Temas Contemporâneos Transversais.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Esta página e as seguintes promovem o trabalho com as competências gerais 5 e 7, pois os estudantes precisam utilizar recursos digitais de forma significativa, para pesquisar informações confiáveis e argumentar com base nelas.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Recurso complementar

BRANCO, S. M. O saci e a reciclagem do lixo. São Paulo: Moderna, 2011.

Com o saci, os estudantes estudarão alguns detalhes sobre a importância da reciclagem do lixo.

Fim do complemento.

Lixo: a limpeza urbana através dos tempos

A Buda é atribuída a seguinte estória: “Certa feita, Syamavati, a rainha consorte do rei Udayana, ofereceu quinhentas peças de roupas a Ananda, que as aceitou com grande satisfação. O rei, tomando conhecimento do ocorrido e suspeitando de alguma desonestidade por parte de Ananda, perguntou-lhe o que iria fazer com estas quinhentas peças de roupas. Ananda respondeu-lhe: “Ó, meu Rei, muitos irmãos estão em farrapos e eu vou distribuir estas roupas entre eles”. Assim estabeleceu-se o seguinte diálogo.

“O que farão com as velhas roupas?”

“Faremos lençóis com elas.”

“O que farão com os velhos lençóis?”

“Faremos fronhas.”

“O que farão com as velhas fronhas?”

“Faremos tapetes com elas.”

“O que farão com os velhos tapetes?”

“Usá-los-emos como toalhas de pés.”

“O que farão com as velhas toalhas de pés?”

“Usá-las-emos como panos de chão.”

“O que farão com os velhos panos de chão?”

“Sua alteza, nós os cortaremos em pedaços, misturá-los-emos com o barro e usaremos esta massa para rebocar as paredes das casas.”

Devemos usar, com cuidado e proveitosamente, todo artigo que a nós for confiado, pois não é “nosso” e nos foi confiado apenas temporariamente.

A DOUTRINA de Buda. In : EIGENHEER, E. M. Lixo : a limpeza urbana através dos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 2009. p. 54-55. Disponível em: http://fdnc.io/f9d. Acesso em: 4 jun. 2021

Atividade 5. Informar que muitos locais, como alguns supermercados, recebem o lixo separado e o encaminham para a reciclagem. Se julgar conveniente, solicitar aos estudantes que pesquisem as vantagens da reciclagem de alguns produtos. O vidro, por exemplo, é um material que pode ser continuamente reciclado. Explicar, ainda, que garrafas quebradas podem causar acidentes para as pessoas que coletam o lixo.

Atividade 6. Informar que uma garrafa retornável pode ser reutilizada até 20 vezes antes de virar resíduo para reciclagem. Após a coleta, essas embalagens passam por avaliação, de modo que garrafas com graves defeitos são enviadas para reciclagem, e as demais retornam para as fábricas, onde são novamente testadas e higienizadas para o reúso.

Atividade complementar

Propor aos estudantes que formem duplas. Cada dupla deve utilizar uma planta baixa arquitetônica de moradia. Esse tipo de planta pode ser encontrado em revistas ou folhetos que têm propagandas de apartamentos. Pedir à dupla que faça uma tabela e anote os cômodos que aparecem na planta. Em cada cômodo, anotar o tipo de lixo que é produzido nele e com que frequência isso acontece. Por exemplo: no quarto ou na sala, folhas de caderno podem ser descartadas; na cozinha, restos de alimentos são descartados três vezes por dia. Ao finalizar a atividade, conversar com os estudantes sobre o destino desse lixo, se no bairro em que moram há coleta seletiva ou ecopontos e registrar em uma planilha que práticas cada dupla propõe para diminuir a quantidade de lixo descartado. Nessa atividade, é possível verificar o aprendizado dos estudantes em relação à separação do lixo e à coleta seletiva.

O texto e as informações da tabela têm o intuito de fazer com que os estudantes reflitam sobre os materiais usados no dia a dia e sua relação com a geração de lixo. A habilidade de Língua Portuguesa EF05LP23 é trabalhada ao solicitar aos estudantes que comparem as informações organizadas nela. Então, é importante realizar a leitura do texto em voz alta e de forma alternada na turma, para que todos possam interagir com os dados apresentados.

No Brasil, os cidadãos ainda não estão muito engajados com a coleta seletiva e muitos ainda não separam os resíduos recicláveis dos demais em suas moradias. Dessa forma, a leitura do texto lista quais produtos podem ou não ser reciclados e convida os estudantes a incentivar as pessoas a mudar essa postura.

Atividade complementar

Solicitar aos estudantes que escrevam um texto, no caderno, com o título “Cápsula do tempo”. Pedir a eles que imaginem a seguinte situação: eles deixarão uma mensagem para seus bisnetos lerem. Nessa mensagem, eles devem dizer o que acontece com o lixo no presente e como esperam que esteja o planeta no momento em que seus bisnetos estiverem vivendo, expondo suas expectativas em relação ao tratamento do lixo daqui a 100 anos.

Na atividade, os estudantes vão investigar o que as famílias fazem com o lixo produzido e se têm o hábito de reutilizar objetos e embalagens. A atividade permite entender um pouco o que as pessoas pensam sobre o destino do lixo. Eles também devem observar o lixo produzido na moradia em um fim de semana e avaliar como ele deve ser separado.

Essa atividade favorece a reflexão e a avaliação das atitudes cotidianas dos estudantes em relação ao lixo, uma vez que os temas podem ser discutidos com todos da moradia sem promover exposição excessiva ou constrangimento diante da turma. Além disso, ao elaborarem um texto, os estudantes desenvolvem a produção escrita, atendendo um dos componentes da PNA.

Responsabilidade e cidadania

Tabela: equivalente textual a seguir.

CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

MOVIMENTO PELA BASE NACIONAL COMUM. Dimensões e desenvolvimento das competências gerais da BNCC. 2018 . Disponível em: http://fdnc.io/f9f. Acesso em: 4 jun. 2021.

As atividades podem ser realizadas em duplas e, se julgar conveniente, aprofundadas por uma pesquisa na internet.

Atividade 8. No item a, o objetivo é que os estudantes analisem o lixo domiciliar e conheçam qual tipo de lixo é produzido em maior quantidade em suas moradias. O item b incentiva o diálogo com os familiares para que juntos possam decidir sobre o destino do lixo. No item c, espera-se que os estudantes listem os materiais que não podem ser reciclados e apontem o que eles têm em comum, o que pode ajudar na separação correta do lixo pelos estudantes em suas moradias. Muitos papéis, plásticos e vidros não são recicláveis, como: lenços de papel, papel higiênico e guardanapos de papel sujos, fotografias, acrílico, espelhos, cerâmica, entre outros. Já no item d, esclarecer aos estudantes que a campanha é um conjunto de etapas, ações e esforços para se atingir o objetivo, que é a destinação correta do lixo. Ela deve conscientizar a respeito da geração de lixo e de como somos responsáveis pelo seu destino.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

A atividade 8 desenvolve as competências gerais 9 e 10, bem como as competências específicas 7 e 8, ao incentivar o trabalho em grupo e a responsabilidade coletiva e sustentável.

Fim do complemento.

Atividade complementar

Pedir aos estudantes que pesquisem o que é logística reversa e se ela se aplica somente a aparelhos eletrônicos. Os estudantes podem pedir ajuda de um adulto para verificar se as empresas que produzem aparelhos eletrônicos apresentam programas de reciclagem ou de reaproveitamento desses equipamentos em projetos sociais.

A pesquisa pode ser compatilhada com os estudantes de outros anos. Essa atividade torna os estudantes multiplicadores da prática correta do descarte do lixo.

Quero saber!

O texto possibilita a análise do significado dos Rs utilizados como princípios para solucionar o problema do destino dos resíduos que compõem o lixo.

Ao explorar o texto, é possível discutir com os estudantes que existem fontes de pesquisa que sugerem 3 Rs, 4 Rs e até mais Rs. Optamos por abordar os 5Rs porque neles, além do Reduzir, do Reciclar e do Reaproveitar, estão inclusos o Repensar e o Recusar, que determinam o início das mudanças sobre a forma que lidaremos com os resíduos que geramos.

Fazer a leitura do texto em voz alta com os estudantes e usar a dinâmica world café, para que os estudantes discutam suas ideias acerca de algumas perguntas em diferentes grupos. Propor que um estudante seja o anfitrião e permaneça sempre em um mesmo grupo, anotando as ideias que forem discutidas, enquanto os demais estudantes circulam por todos os grupos. Perguntas que podem ser feitas: “Como reduzir a quantidade de lixo no dia a dia?”; “O que significa ter foco na reciclagem do lixo?”; “É possível reutilizar aquilo que descartamos na escola? Como?”; “Todos devem ter consciência do destino do lixo?”; “Como podemos colaborar para essa conscientização?”. Outra possibilidade é orientar a redação dos textos no formato on-line para que todos os estudantes possam contribuir com ideias e melhorias no texto.

Boxe complementar:

De olho na PNA

Ao fazer a leitura em voz alta, o componente fluência em leitura oral da PNA é desenvolvido, desta forma há um maior aproveitamento do tema e o desenvolvimento de habilidades mais complexas.

Fim do complemento.

World café

O world café é um processo participativo aparentemente simples que tem uma fenomenal capacidade de trabalhar a diversidade e complexidade no grupo, fazendo emergir a inteligência coletiva. Trata-se de um processo de diálogo em grupos, […] nos quais participantes se dividem em diversas mesas, e conversam em torno de uma pergunta central. O processo é organizado de forma que as pessoas circulem entre os diversos grupos e conversas, conectando e polinizando as ideias, tornando visível a inteligência e a sabedoria do coletivo. Ao final do processo […] faz-se uma colheita das percepções e aprendizados coletivos. [...]

SEBRAE com parceria da prefeitura promovem workshop World café para os representantes do Comtur de Itacarambi. Prefeitura municipal de Itacarambi , Itacarambi, 2017. Disponível em: http://fdnc.io/f9h. Acesso em: 4 jun. 2021.

A atividade 9, proposta como abertura da discussão, ajuda os grupos a pensar sobre como reutilizar os objetos do dia a dia. É importante que a discussão tenha como foco a reflexão sobre o desperdício, mas que não fique apenas na conversa em sala de aula. Sempre que possível, desenvolver uma campanha com a turma para que mais estudantes sejam sensibilizados pela proposta como forma de ampliar a mensagem sobre os cuidados com o lixo.

Atividades 9 e 10. Explicar que os anúncios publicitários transmitidos pela televisão, pela internet e por revistas estimulam as pessoas a comprar muitos objetos e utensílios de que não precisam. Sugerir uma reflexão sobre o destino dado a brinquedos, roupas e calçados que não são mais usados. Discutir, ainda, o que costumam fazer com itens do material escolar de um ano para o outro.

Atividade 11. Pedir aos estudantes que compartilhem os registros com os colegas. Esclarecer sobre os cuidados que devemos ter quando reaproveitamos um objeto, como analisar a natureza do que era armazenado (produtos químicos ou substâncias tóxicas) e se os materiais que vão ser inseridos no reaproveitamento são recicláveis ou não.

Atividade 12. Criar um brinquedo ou jogo e incorporar o protótipo como etapa dessa construção estimulam a autoria, a inventividade, a comunicação e a colaboração entre os estudantes.

Atividade 13. A proposta deve contribuir para uma reflexão de que, mesmo dando o destino correto ao lixo, essas formas não resolvem por completo o problema da quantidade gerada e que o consumo consciente também deve fazer parte da solução para menor produção de lixo.

As atividades desta página promovem o trabalho com a habilidade EF05CI05, uma vez que os estudantes devem refletir sobre o uso excessivo de alguns materiais e criar propostas para a reutilização deles.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Os conteúdos relativos ao consumo consciente, à geração de lixo e à poluição e o trabalho em grupo contribuem para o desenvolvimento das competências gerais 9 e 10, na medida em que propõem aos estudantes o exercício da empatia e do respeito ao próximo e as reflexões sobre seus papéis e responsabilidades como cidadãos em relação aos cuidados com o ambiente.

Fim do complemento.

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades propostas na seção Ligando os pontos, é trabalhada a habilidade EF05CI05 e os estudantes podem retomar o desafio sugerido na abertura da sequência didática, organizando os conhecimentos construídos até o momento.

Ao final dessa sequência didática, espera-se que as seguintes aprendizagens tenham sido desenvolvidas:

• a identificação dos diferentes destinos do lixo e da importância de refletir e repensar sobre a quantidade de lixo produzido;
• a compreensão da necessidade e da importância de repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar o lixo produzido.

  Atividade 1. Esta atividade articula perguntas sobre as etapas do descarte correto do lixo. Chamar atenção sobre a responsabilidade de cada um na separação do lixo por categorias, para que efetivamente a coleta seletiva possa ocorrer. Abordar também os cuidados que devemos ter ao descartar o óleo de cozinha e os objetos para reciclagem.

  Atividade 2. Na atividade, os estudantes precisam sistematizar os conhecimentos construídos no capítulo sobre os destinos do lixo e refletir sobre os impactos ambientais causados pelos lixões.

  Uma estratégia para remediação da compreensão dos estudantes em relação aos temas dos capítulos 5 e 6 é solicitar a eles que elaborem um mapa mental com os termos trabalhados até o momento. É possível utilizar um recurso digital para a criação dos mapas mentais.

  Boxe complementar:

  De olho na BNCC

  Na atividade 1, os estudantes desenvolvem a competência geral 10 ao refletirem a respeito de atitudes sustentáveis para realizar o descarte do lixo.

  Fim do complemento.

  Preparando o composto orgânico para o solo

  Uma alternativa para preparar o composto orgânico é por meio de uma composteira, cuja montagem segue as seguintes etapas:

• Escolha um lugar protegido com área de aproximadamente [1,5 m × 1,5 m], ou separe um caixote para depositar a matéria orgânica, ou ainda um tonel plástico furado.
• Deposite uma camada de 15 cm de restos vegetais que deve conter aproximadamente quatro partes de matéria seca para cada parte de matéria verde. Regue-a com um chuveiro fino. Para cada camada de restos vegetais, acrescente uma pequena quantidade de esterco de mais ou menos 5 cm. [...]
• Siga colocando alternadamente as camadas de restos vegetais, esterco e outras, até a altura de 1,50 m ou no máximo 1,80 m. Cubra a superfície com um saco molhado [...] para proteger o monte do excesso de sol e de água. [...]

• Revire o composto, uma vez por semana, e mantenha a umidade correta [...]. Para avaliar qual é a umidade adequada, pegue um punhado do substrato na mão e aperte: se não surgir água, é porque está seco demais; se saírem algumas gotas, é porque está bom e se escorrer água entre os dedos, é porque há umidade em excesso [...].
• Em dois meses, o composto orgânico [...] poderá ser utilizado como adubo.
• O composto deverá ser colocado nos locais de plantio, na mesma quantidade recomendada para o esterco puro.

  [...]

  FERNANDES, M. C. A. Orientações para implantação e implementação da horta escolar – Caderno 2. Brasília, DF: FAO/FNDE, 2007. p. 28. Disponível em: http://fdnc.io/cR. Acesso em: 4 jun. 2021.

  Atividade 3. A reportagem sobre a redução do tempo de decomposição das sacolas plásticas chama atenção dos estudantes sobre quanto o uso das sacolas plásticas é prejudicial ao ambiente e mostra alternativas para tentar reduzir seu impacto na natureza. No item c, o texto deve evidenciar atitudes como a reciclagem, o consumo consciente e a preservação do ambiente.

  Boxe complementar:

  De olho na PNA

  A atividade 3 vai ao encontro dos componentes da PNA, ao solicitar aos estudantes que façam inferências diretas, ao incentivar a elaboração de manchetes e ao apresentar o significado de palavras no glossário.

  Fim do complemento.

  Avaliação de processo

  As atividades da seção Ligando os pontos possibilitam um momento de avaliação de processo para identificar as concepções dos estudantes sobre os tipos de lixo e o destino correto de seu descarte.

  Retomar o desenho feito pelos estudantes no início do estudo da unidade. Solicitar a eles que o complementem, fazendo observações sobre os tipos de lixo produzido e seu respectivo destino. As produções podem ser expostas no mural da sala. Essa atividade possibilita verificar os avanços conceituais dos estudantes em relação aos temas estudados na unidade. Caso haja algum tipo de defasagem, retomar os conteúdos e refazer a avaliação de processo para verificar se as dúvidas foram sanadas.

  As questões desta seção apresentam uma retomada conceitual da sequência didática. As rubricas sugeridas na Conclusão da unidade possibilitam a autoavaliação e a reflexão dos estudantes sobre os principais aprendizados dos capítulos e podem ser utilizadas nesse momento.

Capítulo 7

Objetivos de aprendizagem

• Identificar as mudanças dos estados físicos da água para explicar o ciclo hidrológico.
• Identificar o uso da água em atividades cotidianas e como utilizá-la de forma consciente.
• Reconhecer as ameaças à qualidade da água pela destruição de mananciais e pela poluição.
• Justificar a importância da cobertura vegetal para manutenção do ciclo da água e da qualidade do ar.

  Evidências de aprendizagem

• Interpretação do texto sobre a origem da água que forma os rios.
• Construção do terrário que permite aos estudantes observar o funcionamento do ciclo da água e a importância da vegetação para manter esse ciclo.
• Leitura do infográfico sobre a quantidade de água no mundo e sua disponibilidade para o consumo humano.

  Dar início à aula com a leitura da seção Desafio à vista!, verificando as hipóteses dos estudantes sobre o tema. Em seguida, fazer a leitura do texto e conversar com os estudantes sobre a origem da água que forma os rios.

  Atividade 1. Questionar os estudantes sobre as nascentes e de que forma a água das chuvas deve ter chegado até elas. Verificar os conhecimentos prévios sobre o tema, pois o ciclo da água, que será visto neste capítulo, pode já ter sido estudado em outros anos da escolaridade, em diferentes abordagens.

  Atividade 2. Solicitar aos estudantes que façam uma pesquisa indicando os nomes dos rios, seu percurso, onde nascem e onde desaguam.

  Atividade 3. Aproveitar a discussão para retomar as questões relativas aos cuidados com o ambiente e verificar se, quando nomeiam o que existe próximo dos rios, discutem a intervenção humana na natureza e se posicionam de forma ética diante dessa questão.

  Boxe complementar:

  De olho na PNA

  O texto de abertura do capítulo permite que os estudantes pratiquem a leitura e ampliem o vocabulário.

  Fim do complemento.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 7

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Ler os objetivos de aprendizagem e a seção Desafio à vista! e registrar o desafio em local visível.	Acompanhar a leitura feita pelo professor.	Livro didático.
  Leitura do texto “Você sabe como se forma um rio?”.	Solicitar aos estudantes que leiam o texto em voz alta e compartilhem as respostas.	Fazer a leitura e compartilhar as respostas com a turma.	Livro didático e caderno.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Atividade prática

Além da criação de um terrário, o objetivo desta atividade é incentivar nos estudantes a responsabilidade de manutenção e a capacidade de dedução dos requisitos básicos de um ambiente autossustentável.

O trabalho em equipe, a divisão de tarefas e o desenvolvimento da autonomia devem ser incentivados pelo professor de acordo com as possibilidades de cada turma. É possível assistir ao vídeo do site Experimentoteca (disponível em: http://fdnc.io/f9j, acesso em: 7 jun. 2021).

O terrário permite aos estudantes observar o funcionamento do mundo natural, observar aspectos relacionados ao ciclo da água e das plantas e discutir sobre o ciclo de vida dos seres vivos. Se quiser aprofundar o conhecimento dos estudantes, o terrário também é um bom meio para explicar como funciona a camada de ozônio. Aqui, quem exerce a tarefa é a tampa do recipiente. Sem ela, o vapor se perde no espaço e não há a oportunidade de molhar a terra para que o ciclo recomece.

Ao final do procedimento, os terrários podem ser doados ou até mesmo exibidos em locais diversos da escola. Em caso de descarte, reciclar ou reutilizar o material, retomando a conversa sobre esses conceitos.

A atividade favorece o desenvolvimento das habilidades EF05CI02 e EF05CI03, uma vez que os estudantes são convidados a mobilizar os conhecimentos sobre as mudanças de estado físico da água para explicar o ciclo hidrológico e criar argumentos que justifiquem a importância da cobertura vegetal para manutenção do ciclo da água.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Ao propor aos estudantes a preparação de um experimento para investigar o ciclo da água, elaborar hipóteses e formular uma conclusão, esta atividade contempla a competência geral 2.

Fim do complemento.

Atividade 1. Os estudantes talvez não falem o nome correto do experimento, mas devem perceber que eles construíram um ambiente independente.

Atividades 2 e 3. É possível observar a evaporação da água, a precipitação e a transpiração das plantas.

Atividade 4. Os nomes das mudanças de estado físico da água podem ser conhecidos pelos estudantes, mas, nesse momento, a proposta é que eles relacionem as mudanças à manutenção de um terrário e de suas plantas, ou seja, digam que a água circula no ambiente sem necessidade de reposição.

Atividade 5. O calor faz com que a temperatura suba. A água utilizada na rega, que ainda está na terra, evapora e se junta à da transpiração das plantas. Como o recipiente está totalmente vedado, esse vapor de água se condensa e forma pequenas gotas que ficam nas paredes e no lacre. Essas gotas de água regam a terra, dando continuidade ao ciclo da água.

Atividade 6. Nesse momento, há possibilidade de fazer considerações sobre a importância da cobertura vegetal para manutenção do ciclo da água e para a qualidade do ar. Acesse o site Rios Voadores (disponível em: http://fdnc.io/f9k, acesso em: 7 jun. 2021), que mostra a importância da floresta Amazônica para o regime de chuvas das regiões Norte e Sudeste do Brasil.

Ao realizar a análise da Atividade prática, é importante que os estudantes sejam questionados sobre o que ocorreu em todo o processo. Mais do que responder às questões propostas, a ideia é que os questionamentos feitos pelo professor auxiliem na reflexão dos estudantes sobre o ciclo da água, que será apresentado nas páginas seguintes.

O que é e como funciona o ciclo da água?

A circulação contínua da água na natureza constitui um processo chamado de ciclo da água. Esse ciclo deve-se ao conjunto de mudanças de lugar e estado físico da água no decorrer do tempo. Neste processo a água passa por três estados: líquido (rios, lagos e mares), gasoso (evaporação – mistura-se com a atmosfera) e sólido (gelo).

Como acontece

O Sol aquece a água dos lagos, rios e mares, que se encontram no estado líquido. A água entra em estado gasoso (evaporação) e sobe para a atmosfera. Esse vapor torna-se mais frio e mais condensado, formando as nuvens. As nuvens viajam [...] até que as gotículas se tornam grandes e as nuvens pesadas, caindo novamente sobre a terra sob forma de chuva, granizo (pedras de gelo) ou neve (flocos de gelo).

SIBINHO – FIOCRUZ. O que é e como funciona o ciclo da água? EBC , Brasília, DF, 4 jul. 2014. Disponível em: http://fdnc.io/f9m. Acesso em: 7 jun. 2021.

Fazer uma leitura compartilhada com os estudantes da imagem e do texto apresentados nesta página. Identificar as transformações de estado físico da água e o nome de cada mudança, relacionando com a imagem.

Retomar a Atividade prática e relacionar os termos “fusão”, “vaporização”, “condensação” e “solidificação” a cada uma das mudanças apresentadas. Se julgar conveniente, pedir aos estudantes que anotem o nome da mudança de estado representada em cada situação. As mudanças dos estados físicos da água foram abordadas no 4º ano ao desenvolver a habilidade EF04CI03.

Orientar os estudantes a relacionar o que ocorreu na Atividade prática com as explicações apresentadas para o ciclo da água. Para isso, devem representar por meio de esquemas as duas situações e, utilizando setas, relacioná-las.

Aprofundar o assunto utilizando imagens de diferentes locais, como ruas, parques e praias, pedindo aos estudantes que identifiquem quais elementos nas imagens podem liberar vapor-d’água no ar. Conversar com os estudantes sobre o fato de ele se originar da evaporação da água presente nos seres vivos e no solo. Esclarecer que os humanos também participam dessa etapa do ciclo da água.

Atividade 4. Os estudantes devem perceber que o Sol é quem impulsiona o ciclo da água por meio da luz e do calor que fornece à Terra.

Atividade 5. Os estudantes, ao estudarem o ciclo da água, devem entender como as diversas atividades humanas podem influenciar na dinâmica de manutenção desse ciclo.

Atividade 6. A chuva que precipita sobre o solo pode seguir diferentes caminhos, porém é importante ressaltar que a cobertura vegetal do solo e as raízes das plantas são os principais responsáveis pela infiltração da água no solo.

Atividade 7. A atividade permite uma reflexão sobre o mau uso da água e sobre como evitar o desperdício. Explique que algumas atitudes humanas, como o desmatamento, a ocupação de bacias hidrográficas, a poluição de rios, represas e lagos, a urbanização acelerada, entre outros, afetam o ciclo da água e provocam sua escassez.

As informações sobre a distribuição de água no planeta e sua disponibilidade, as principais formas de consumo e a quantidade de água utilizada na produção de itens do cotidiano são apresentadas na forma de infográfico.

Antes de realizar a leitura do infográfico com os estudantes, pedir a eles que façam um levantamento dos momentos em que utilizam água diariamente. Devem aparecer principalmente ações de higiene e de nutrição, porque, em geral, os estudantes nessa idade não conhecem o uso da água na indústria ou na agricultura. Eles podem citar algumas quantidades estimadas de gasto de água (como durante o banho ou ao escovar os dentes). Em seguida, incentivar os estudantes a realizar uma leitura do infográfico e solicitar a eles que listem o que mais chamou a atenção deles nessas informações.

O infográfico apresenta dados atuais a respeito da questão da água no mundo, enfatizando a importância do consumo consciente, relacionando-se com a habilidade EF05CI04. Trata-se de um fato atual de relevância relacionado aos Temas Contemporâneos Transversais.

Refletindo sobre a relação entre as áreas

A leitura e a interpretação do infográfico mobilizam as habilidades EF05CI04, EF05MA24 e EF05LP23, pois os estudantes têm a oportunidade de identificar e comparar os principais usos da água nas atividades cotidianas por meio de dados estatísticos, gráficos e tabelas.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Ao refletir sobre formas sustentáveis de utilização dos recursos naturais, os estudantes podem mobilizar a competência geral 10. Além disso, este trecho leva os estudantes a utilizar conhecimentos sobre o uso e a distribuição da água para entender e explicar os aspectos do uso desse recurso natural, trabalhando a competência geral 1.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

De olho na PNA

O glossário presente nesta página traz o significado da palavra “aquífero”, permitindo, assim, a ampliação e o desenvolvimento do vocabulário dos estudantes.

Fim do complemento.

Água e agronegócio relação consciente

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), até 2030, a Terra pode enfrentar um déficit de água de até 40%, razão que torna a luta pela defesa desse bem renovável ainda mais importante e urgente. [...]

[...] Na agricultura familiar [...], os produtores podem reduzir custos com a utilização de sistemas compostos por calhas, filtros e cisternas ou reservatórios de armazenamento da água da chuva para reaproveitamento nas plantações ou alimentação de animais. [...] Na agricultura convencional, os sistemas de irrigação que distribuem a água de forma inteligente, como o gotejamento e a irrigação de precisão, que levam a água direto na raiz da planta, [...] também geram benefícios aos agricultores. [...]

[...] Para a pecuária, práticas simples podem economizar até 30% de água. A limpeza de instalações na ordenha, por exemplo, é uma das atividades que mais consome água, mas é capaz de gerar economia com uso de água sob pressão, [....] outra recomendação é não permitir que o gado beba água de rios, córregos, lagos e lagoas de forma direta para evitar contaminação, para isso, bebedouros podem ser criados para o consumo dos animais. Além disso, é necessário que poços estejam fechados ou sejam construídos em pontos altos da propriedade, evitando assim que fiquem vulneráveis às enchentes e possam contaminar as fontes naturais. [...]

CENTRO SEBRAE DE SUSTENTABILIDADE. Água e agronegócio relação consciente. Boletim de Inteligência , Santa Catarina, mar. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/f9p. Acesso em: 7 jun. 2021.

As atividades da página também podem ser trabalhadas oralmente, em uma roda de conversa. É um momento para troca de ideias e de questões; por isso, abrir espaço para o diálogo e deixar que os estudantes se expressem sobre o tema, comentando aspectos do cotidiano relacionados ao assunto.

Atividade 8. Os estudantes devem analisar o setor que mais utiliza água para sua produção. Convide-os para refletir sobre como é preciso incentivar, nesse e em outros setores, técnicas que economizem ou reutilizem água, por exemplo, para a irrigação. Além disso, os estudantes devem perceber, ao responder ao item c, que adotar uma postura consciente contra o consumo exagerado contribui para manutenção dos recursos hídricos. Nos itens d e e, propor uma discussão sobre como essas ações de conscientização incentivam a redução do consumo, contribuindo para a preservação da água doce. Explorar outras ações que podem ser utilizadas para reduzir o consumo, como o uso da água da chuva para algumas atividades da moradia.

Discutir por que a produção dos alimentos apresentados utiliza a quantidade indicada de água (para desenvolvimento das plantas, ingestão dos animais e na própria produção) e explicar que, além da água encontrada nas geleiras, lagos, rios e aquíferos, 0,04% da água doce está presente na atmosfera na forma de vapor (não representado diretamente no infográfico).

Boxe complementar:

Recurso complementar

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Ministério da Educação. Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. Água: um recurso cada vez mais ameaçado. In: BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Ministério da Educação. Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. Consumo sustentável: manual de educação. Brasília, DF: Consumers International; MMA; MEC; IDEC, 2005. p. 25-40. Disponível em: http://fdnc.io/3z8. Acesso em: 7 jun. 2021.

O manual traz diversas informações sobre o consumo de água no Brasil e no mundo e sobre o ciclo da água na natureza.

Fim do complemento.

Fazer a leitura das imagens e citar casos recentes nos quais a alteração dos ciclos hídricos tenha causado não apenas escassez de água ou sua contaminação mas também a invasão de áreas por aumento do nível do mar. Uma sugestão é a leitura da reportagem sobre os avanços do mar no sul do Rio Grande do Sul (disponível em: http://fdnc.io/f9q. Acesso em: 14 jun. 2021).

Atividade 9. Ressaltar que o maior problema da poluição de nossos rios, mares e oceanos é o descarte de esgoto doméstico e dejetos industriais. O caso de rompimento de barragens com comprometimento de fauna e recursos econômicos de diversas comunidades é outro assunto importante para abordar nesta atividade. Deve ficar clara a diferença das origens dos contaminantes nas diferentes situações.

Projeto de sustentabilidade do Mineirão

[...] Um dos pilares desse projeto de sustentabilidade do Mineirão, denominado Gigante por Natureza, é a reutilização da água da chuva, feita por meio da coleta que abastece os reservatórios do estádio, com capacidade de armazenamento de cerca de 5 milhões de litros. Esse procedimento garante uma economia de até 70% do consumo em algumas atividades do Gigante da Pampulha. A água recolhida é reutilizada em bacias, mictórios e na irrigação do belo gramado do Mineirão. Com isso, além de preservar o recurso hídrico potável, a medida ajuda a controlar possíveis enchentes ao armazenar parte da água que seria direcionada diretamente para os rios.

“Além de reutilização de água de chuva, garantimos que nossos esgotos sejam lançados na rede conforme os padrões estabelecidos, após tratamentos como a decantação. Dessa forma, diminuímos a poluição nos cursos d’água, por meio da instalação de unidades de pré-tratamento de esgotos e monitoramento constante da qualidade da água”, ressalta a analista em Meio Ambiente do estádio, Bárbara Freitas. [...]

O Gigante da Pampulha ainda desenvolve um projeto de redução do consumo de água por meio de dispositivos hidráulicos economizadores, como torneiras, válvulas de descargas, chuveiros e um sistema de irrigação eficiente. [...]

MINEIRÃO tem política sustentável para a economia de recursos hídricos. Estádio Mineirão , Belo Horizonte, 21 mar. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/f9r. Acesso em: 7 jun. 2021. (Título adaptado.)

Antes de realizar a leitura da página, questionar os estudantes sobre o que eles entendem pelo termo “ilha de calor”. Verificar se eles percebem a analogia, indicando que é uma área em que o calor é muito maior que a área ao seu redor.

Verificar se os estudantes identificam no texto as causas e as consequências das ilhas de calor e elaborar um mural com o que eles sabem sobre o tema e o que gostariam de saber.

Alguns conceitos importantes para seu conhecimento:

• Sensação térmica é a percepção que temos da temperatura e é influenciada pela temperatura ambiente e por outros fatores, como vento e umidade.
• Temperatura é a grandeza física associada ao estado de movimento ou à agitação das partículas que compõem os corpos.
• Calor está relacionado à transferência de energia térmica de um corpo para outro, em função da diferença de temperaturas entre eles.

  Atividades 10 e 11. Elas auxiliam os estudantes a entender como a retirada da vegetação nos grandes municípios influencia na temperatura do local e na qualidade do ar. Caso eles tenham dificuldade em relacionar a falta de cobertura vegetal com o aumento da temperatura, retome o conteúdo com eles. Se julgar interessante, apresentar a animação “O Lorax: em busca da trúfula perdida” como estratégia de remediação. Reforçar que a criação de parques e a preservação das áreas verdes são medidas importantes para evitar as ilhas de calor.

  O texto e as atividades da página mobilizam a habilidade EF05CI03, pois convidam os estudantes a refletir e a argumentar sobre a importância da cobertura vegetal para a manutenção da temperatura do ambiente e da preservação da qualidade do ar atmosférico.

Conversar com os estudantes sobre o que observam nas imagens e quais seriam as causas dos desabamentos nelas retratados.

Discutir sobre a permeabilidade do solo e aspectos que impedem que a água penetre nele, como quando há asfalto recobrindo sua superfície.

Atividade complementar

Propor aos estudantes que formem grupos para uma atividade prática. O objetivo da atividade é demostrar como ocorre a erosão eólica e hídrica e a importância da cobertura vegetal e da mata ciliar na conservação do solo. Na atividade, são trabalhados os conhecimentos prévios sobre o solo construídos no 3º ano, ao desenvolver as habilidades EF03CI09 e EF03CI10, e a habilidade EF05CI03.

Para a atividade, são necessárias três garrafas PET cortadas: uma com solo seco, outra com solo e restos de galhos secos e a terceira com cobertura vegetal (utilizar folhas caídas das árvores); três copos para coletar a água; um pedaço de papelão para abanar; e um recipiente plástico com água. Deixe os frascos em um local inclinado a 45°.

Pedir aos grupos que usem o pedaço de papelão para abanar cada garrafa e observar o que acontece. Em seguida, solicitar aos estudantes que reguem as garrafas na ordem: solo seco, solo com gravetos e solo com cobertura vegetal, até que comece a escorrer água. Observar a quantidade e a cor da água escorrida.

Fazer uma roda de conversa e perguntar: “O que aconteceu quando cada amostra de solo foi abanada? Por quê?”; “O que aconteceu quando as amostras foram regadas?”; “Qual é a cor da água recolhida? Qual foi a quantidade recolhida?”; “Que fatores podem evitar perda do solo por erosão?”.

A atividade complementar foi adaptada de: YOSHIOKA, M. H.; LIMA, M. R. de. Erosão eólica e hídrica do solo. Experimentoteca de solos, 2012. Disponível em: http://fdnc.io/f9t. Acesso em: 14 jun. 2021.

Impermeabilização do solo nas áreas urbanas

As consequências diretas das inundações urbanas são perdas materiais, perdas de vidas humanas e diversos impactos ambientais. [...]

Segundo Tucci (2000), a impermeabilização de 7% da área dos lotes já acarreta a duplicação do escoamento superficial [...]. Segundo Mota (1997), a água que infiltra no solo contribui para a formação e recarga de aquíferos subterrâneos. A infiltração também vai auxiliar na redução de processos de inundações, pois quanto maior a área permeável para infiltração das águas pluviais menor será o escoamento superficial. [...]

JUSTINO, E. A.; PAULA, H. M. de; PAIVA, E. C. R. Análise do efeito da impermeabilização dos solos urbanos na drenagem de água pluvial do município de Uberlândia-MG. Espaço em Revista , Goiânia, v. 13, n. 2, p. 16-38, 2011. Disponível em: http://fdnc.io/f9u. Acesso em: 7 jun. 2021. (Título adaptado.)

Jardim vertical – definição e elementos

O conceito de jardim vertical abrange todas as formas de crescimento e desenvolvimento da vegetação em superfícies delimitadas verticalmente [...], refere-se à vegetação que cresce diretamente na parede da construção [...].

O fator determinante para ser considerado um jardim vertical é a necessidade de a vegetação crescer e se desenvolver pela parede ou pela estrutura, que pode ser plantada no solo ou ainda em jardineiras. Na realidade, o conceito trata essencialmente da característica construtiva e destaca o local onde a planta irá se fixar, crescer, desenvolver e permitir a cobertura de superfícies verticais pela massa vegetativa.

BARBOSA, M. C.; FONTES, M. S. G. de C. Jardins verticais: modelos e técnicas. PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção , Campinas, v. 7, nº 2, p. 114-124, jun. 2016.

Atividade 12. Fazer a leitura do texto com os estudantes e verificar se eles conhecem outros exemplos de jardins verticais, como os que são retratados nas imagens. Solicitar a eles que façam uma pesquisa sobre as características desse tipo de jardim e quais são seus benefícios para o ambiente. Além disso, é importante que os estudantes analisem os cuidados com o manejo dessas plantas e com a manutenção dos jardins e tetos verdes.

A leitura do texto e a análise das imagens das páginas 68 e 69 mobilizam a habilidade EF05CI03, pois convidam os estudantes a refletir sobre a importância da cobertura vegetal para a conservação do solo e para a manutenção do ciclo da água.

Atividade complementar

Montagem do jardim ou horta vertical: iniciar a atividade pedindo aos estudantes que observem no espaço escolar locais que poderiam construir um jardim ou horta vertical. Propor, por grupos de estudantes, um protótipo com descrição do local em que ele será construído, material necessário, espécies de plantas que serão cultivadas, tipo de substrato, tipo de adubos e de regas adequadas para sua manutenção. Pedir a cada grupo que exponha seu protótipo, explicando os benefícios que cada um deles traria para o ambiente escolar e para a comunidade. De forma democrática, escolher um dos protótipos para ser realizado. Acompanhar o interesse dos estudantes durante o cultivo do jardim ou da horta, pedir a eles para documentar por meio de fotos todo o processo; no final, solicitar aos estudantes que compartilhem o conhecimento construído com a comunidade, para que ela também crie seus jardins ou hortas. Esta proposta fortalece o trabalho com a habilidade EF05CI03.

Sistematizando conhecimentos

Os estudantes devem ser capazes de conectar os conteúdos do ciclo da água com a atividade sobre sustentabilidade realizada no capítulo, entendendo que as alterações dos ciclos naturais podem causar danos aos ecossistemas naturais e urbanos.

Ao final dessa sequência didática, espera-se que as seguintes aprendizagens tenham sido construídas:

• Identificação das mudanças dos estados físicos da água para explicar o ciclo hidrológico.
• Identificação do uso da água em atividades cotidianas e como utilizá-la de forma consciente.
• Reconhecimento das ameaças à qualidade da água pela destruição de mananciais e pela poluição.
• Justificativas da importância da cobertura vegetal para manutenção do ciclo da água e da qualidade do ar.

  Atividade 1. No item a, espera-se que os estudantes apliquem os conhecimentos sobre as mudanças de estado físico da água para explicar o ciclo hidrológico, reforçando a habilidade EF05CI02. No item b, retomar a questão da seção Desafio à vista!; este item trabalha a habilidade EF05CI03. Nos itens b e c, verificar se os conceitos referentes ao ciclo da água e à sustentabilidade são identificados nas respostas dos estudantes. No item d, questioná-los sobre os prejuízos decorrentes da construção próxima aos rios e verificar se apresentam exemplos relacionados ao seu entorno. Resgatar com os estudantes a discussão sobre a origem dos rios e sobre o destino deles em grandes centros urbanos. Solicitar a eles que analisem os rios próximos à sua localidade e identifiquem seu estado de conservação.

  Atividade 2. Com base na leitura do gráfico, os estudantes devem verificar que a quantidade de água doce é muito menor que a de água salgada disponível e que, por isso, devemos evitar o desperdício. Além disso, ao pedir aos estudantes que interpretem os dados organizados no gráfico, desenvolve-se a habilidade EF05MA24 de Matemática. Ao final, é possível promover uma discussão sobre o consumo consciente desse recurso.

  Avaliação de processo

  Nesse momento, verificar se os objetivos de aprendizagem propostos para essa sequência de capítulos foram atingidos e se os estudantes utilizam os conceitos relativos ao ciclo da água e da sustentabilidade ao responder às questões propostas. Se perceber alguma defasagem, utilizar estratégias de remediação para sanar as dúvidas e reavalie-os na sequência.

Atividade 3. Após a leitura da reportagem, solicitar aos estudantes que pesquisem outras notícias que tratam do mesmo tema e elaborem um mural com aquelas que apresentam relatos que eles consideram positivos para o ambiente e aquelas que apresentam relatos considerados negativos. Pedir a eles que expliquem os motivos da separação, elaborando argumentos para defender suas opiniões.

A confecção de mapas conceituais pode ser uma forma de conectar todos os conceitos trabalhados até o momento. Anteriormente, sugeriu-se a construção de um mapa mental, que apresenta informações conectadas, mas que dependem de conexões feitas pelos estudantes, sem, necessariamente, relacionar conceitos. Os mapas conceituais, por sua vez, são conexões entre conceitos e requerem uma relação entre os conceitos trabalhados na unidade e a indicação de conectores. Ver, no texto do rodapé desta página, uma orientação sobre como confeccionar esse tipo de mapa.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

A competência geral 10, que trata da responsabilidade e da cidadania, pode ser explorada nesta seção e nas páginas seguintes, uma vez que os estudantes são convidados a refletir sobre o uso consciente da água e a propor soluções que envolvam a proteção de áreas verdes e o plantio de cobertura vegetal, a fim de proteger o solo e manter o ciclo da água.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

De olho na PNA

O trabalho com o texto da atividade 3 permite que os estudantes desenvolvam a compreensão de texto. Além disso, a presença do significado da palavra “assoreamento” no glossário favorece a ampliação do vocabulário deles.

Fim do complemento.

Construindo mapas conceituais

O mapa conceitual é uma estrutura esquemática para representar um conjunto de conceitos imersos numa rede de proposições. Ele [...] permite mostrar como o conhecimento sobre determinado assunto está organizado na estrutura cognitiva de seu autor, que assim pode visualizar e analisar a sua profundidade e a extensão. Ele pode ser entendido como uma representação visual utilizada para partilhar significados, pois explicita como o autor entende as relações entre os conceitos enunciados. O mapa conceitual se apoia fortemente na teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel, que menciona que o ser humano organiza o seu conhecimento através de uma hierarquização dos conceitos.

TAVARES, R. Construindo mapas conceituais. Ciência & Cognição , Rio de Janeiro, v. 12, p. 72-85, 2007. Disponível em: http://fdnc.io/f9w. Acesso em: 7 jun. 2021.

Ciências em contexto

O texto sobre a comunidade Cantinho do Céu oferece informações sobre projetos desenvolvidos em comunidades com o objetivo de valorizar a relação humana com o ambiente, além disso as atividades do tópico Vamos retomar resgata os conhecimentos construídos ao longo da unidade.

Fazer a leitura do texto e das imagens com os estudantes. Nesse momento, é possível utilizar a rotina de pensamento “Vejo, penso e pergunto”, verificando o que eles pensam e sentem sobre o que estão observando. Não se espera que os estudantes assumam uma postura de vitimização de fatos ou pessoas, mas que construam argumentos sobre os aspectos apresentados nos textos e nas imagens.

Perguntar ao grupo: “O que vocês pensam sobre as atitudes da comunidade ao propor um projeto de revitalização como o apresentado no texto?”. Solicitar aos estudantes que pesquisem projetos semelhantes que tenham o mesmo objetivo.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

A competência geral 9, com foco na empatia e no conhecimento de realidades que podem não ser as vivenciadas no dia a dia da turma, está contemplada nas atividades da seção Ciência em contexto .

Fim do complemento.

Boxe complementar:

De olho na PNA

Esta seção permite que os estudantes desenvolvam a compreensão de texto, ao fazer inferências diretas, um dos componentes essenciais da alfabetização.

Fim do complemento.

Gestão da aula – Roteiro da seção Ciências em contexto

Tabela: equivalente textual a seguir.

Quando e como devo usar a autoavaliação?

A função da avaliação escolar é coletar dados que ajudem você a analisar o desempenho dos alunos e tomar decisões para melhorar a aprendizagem. [...] é importante que seja realizada de forma sistemática, ao longo de todo o ano. É preciso também orientar a turma sobre como proceder. Uma sugestão é fornecer aos alunos um roteiro, deixando claros os itens sobre os quais terão de refletir. Evite perguntas genéricas, como: “O que você aprendeu neste semestre?” e “Como avalia seu desenvolvimento?”. Explicite suas expectativas de aprendizagem e peça que cada estudante indique as que acha que atingiu e aquelas em que precisa de reforço. A análise pode ser feita por escrito ou oralmente. Comente os resultados com os alunos. Analise as informações e, com base nelas, replaneje seu trabalho, propondo novas atividades para ajudar cada um a superar as dificuldades.

QUANDO e como devo usar a autoavaliação? Nova Escola , São Paulo, fev. 2012. Disponível em: http://fdnc.io/f9z. Acesso em: 7 jun. 2021.

Propor a realização das atividades desta página no caderno e, sempre que possível, solicitar aos estudantes que ampliem suas respostas. Mais do que copiar do texto a resposta de uma questão, espera-se que os estudantes extrapolem as informações contidas no texto, ampliando o olhar sobre o tema discutido.

Ao analisar as respostas, conversar com os estudantes sobre a importância da mobilização da comunidade na experiência relatada no texto e como cada um deles passaria a se portar e a se relacionar com o ambiente após a revitalização do espaço, como relatado.

Atividade 1. É importante que os estudantes percebam que nem todas as regiões de um município têm saneamento básico, coleta de lixo e água encanada, mas que atitudes como o descarte incorreto do lixo e a ocupação das margens dos rios podem agravar o problema e permitir o surgimento de doenças.

Atividade 2. Os estudantes devem perceber que o objetivo da urbanização do local é integrá-lo ao município oficial e qualificá-lo como ambiente construído, o que permite o desenvolvimento da sociedade.

Atividade 3. Os estudantes devem perceber que essas ações não só melhoram a qualidade de vida nessa comunidade como também resgatam a autoestima das pessoas que vivem ali.

Vamos retomar

As atividades propostas na seção Ciência em contexto promovem um momento de avaliação de resultado ao verificar os avanços conceituais dos estudantes em relação à resolução dos problemas ambientais ocasionados pela ocupação irregular e do descarte incorreto do lixo.

Nesse momento, retomar a rubrica elaborada para a unidade e verificar o nível de desempenho em relação às habilidades e às competências gerais que foram identificadas. Com base nessas evidências, organizar momentos de aprendizagem para acompanhar os estudantes que não se encontram no nível esperado da rubrica, promovendo oportunidades de remediação de conteúdos.

Mão na massa

Objetivos de aprendizagem

• Utilizar materiais reaproveitados para confeccionar personagens.
• Desenvolver a criatividade.

  Evidências de aprendizagem

• Produção de personagens utilizando sucata.

  A atividade Mão na massa proposta no livro tem por objetivo despertar nos estudantes a cultura do reaproveitamento de materiais, permitindo uma vivência lúdica e uma articulação com a Arte. A proposta de criação de uma história e a confecção dos personagens usando sucata estimulam o potencial criativo e a imaginação dos estudantes, tornando-os protagonistas de suas aprendizagens.

  Organizar a atividade em grupo de até quatro componentes. Ao final da atividade, as produções serão compartilhadas entre a sua turma e com a comunidade escolar.

  Solicitar aos estudantes que confeccionem cartazes com imagens e textos explicativos curtos sobre a atual situação do lixo, com propostas de soluções para minimizar esse problema, como a redução, a reutilização e a reciclagem do lixo. Esses cartazes podem ser exibidos no dia da exposição.

  Ao praticar e promover propostas coletivas para o consumo mais consciente e a reutilização de materiais consumidos no dia a dia, os estudantes mobilizam a habilidade EF05CI05.

  Preparação para a atividade

  Para a realização da atividade proposta, é interessante que os estudantes selecionem, desde o início do trabalho com a unidade, caixas longa-vida e outras embalagens que seriam descartadas.

  Gestão da aula – Roteiro da seção Mão na massa

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da atividade.	Ler o texto inicial. Motivar o uso de sucata e materiais simples, como matéria prima, na confecção dos personagens e cenário de uma história. Orientar sobre os cuidados de coleta e higienização da sucata utilizada.	Listar possibilidades criativas e de materiais para produção da história.	Livro didático. Papel e lápis.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Refletindo sobre a relação entre as áreas

Na atividade, são contempladas de forma interdisciplinar as habilidades de Língua Portuguesa nos eixos de oralidade e escrita, de Ciências da Natureza na compreensão dos conceitos de sustentabilidade e reciclagem e, por fim, de Arte nas habilidades de criação e nos sistemas de linguagem

Boxe complementar:

De olho na BNCC

A atividade mobiliza a competência geral 3, pois os estudantes produzem material artístico para promover as propostas. Além disso, ao criar um cartaz para ser exibido no dia da exposição de arte, os estudantes utilizam a linguagem visual para expressar informações e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo, trabalhando, assim, a competência geral 4, bem como a competência específica 6.

Fim do complemento.