UNIDADE 4. O corpo humano

Mobilizando conhecimentos

Por meio da imagem e das atividades das páginas de abertura, é possível introduzir os temas que serão estudados na unidade: estruturas e funcionamento de alguns sistemas do corpo humano.

Subsídios para o professor

A atividade de abertura da unidade possibilita o levantamento de hipóteses e de conhecimentos prévios dos estudantes, como descrito na proposta de sensibilização. Após a sensibilização, sugere-se uma avaliação diagnóstica, que poderá ser retomada ao longo da unidade e ao final dela, com o objetivo de tornar visíveis aos estudantes os próprios aprendizados.

Sensibilização

Sugere-se que a aula seja iniciada projetando a imagem de abertura ou solicitando aos estudantes que a observem no livro. Perguntar o que eles estão vendo na imagem; o que pensam sobre o que está representado nela e o que mais os impressiona. Essas questões fazem parte da Rotina de Pensamento do Deslumbramento, que possibilita dar visibilidade aos pensamentos e às ideias. Incentivar a participação de todos.

As questões sugeridas na seção Primeiros contatos possibilitam a reflexão sobre alguns processos do corpo humano e podem ser debatidas em pequenos grupos. Posteriormente, um representante de cada grupo pode apresentar um resumo do que foi discutido para toda a turma. Durante a apresentação dos grupos, as principais ideias podem ser registradas no quadro.

Questão 1. Resposta pessoal.

Questão 2. Espera-se que os estudantes respondam que o ar vai para o pulmão ou para o sistema respiratório.

Questão 3. Espera-se que os estudantes respondam que os alimentos, após serem triturados e virar o bolo alimentar, vão para o estômago ou para o sistema digestório. É possível que eles ainda não apresentem a nomenclatura corretamente.

Questão 4. Resposta pessoal.

Gestão da aula – Roteiro da abertura

Tabela: equivalente textual a seguir.

Avaliação formativa

O estudo de anatomia e fisiologia humanas envolve o conhecimento das estruturas do corpo e seu funcionamento. Esse conteúdo é estudado de forma espiral em todos os anos do Ensino Fundamental. Como atividade de verificação dos conhecimentos prévios, sugere-se:

• Solicitar que escolham duas atividades realizadas no dia anterior ao da aula e identifiquem a integração de diferentes sistemas do corpo humano que tornou possível a realização delas.
• Propor a questão: “Como os órgãos dos sistemas ‘se comunicam’ para que ocorra a integração entre eles?”. Com essa questão, pretende-se que os estudantes reflitam sobre a existência de estruturas que permitem a comunicação entre os órgãos e de regiões de “contato” entre estes. Alguns estudantes podem até mencionar a presença das células e dos hormônios, por exemplo.
• Recomendar a alguns estudantes que compartilhem os registros deles com a turma relacionando as diferentes ideias apresentadas. Comentar que, ao longo da unidade, eles vão conhecer um pouco mais o funcionamento e a composição dos sistemas. Esse é o primeiro passo para criar hábitos saudáveis de autocuidado e de respeito às pessoas com quem convivem.

  As respostas podem ser retomadas ao final da unidade para que eles comparem os avanços em relação à construção dos conhecimentos no decorrer da unidade.

  Outro elemento importante para a avaliação é acompanhar o processo e, para isso, utilizar a tabela de rubricas que está na Conclusão da unidade. Desde o início, essa tabela pode ser utilizada como acompanhamento das aprendizagens dos estudantes e retomada em todos os momentos sugeridos como avaliação de processo.

  O corpo nas representações dos estudantes

  Ao falar de corpo humano [...] professores e alunos, no processo de ensino e aprendizagem, provavelmente se depararão com sua própria imagem corporal, com valores e sentimentos inerentes a essa relação “íntima” [...]. Essas particularidades, se consideradas e investigadas, com suas possíveis influências no processo de ensino das Ciências, poderão nortear o professor em uma prática pedagógica mais adequada e humanizada, [...] já que conhecer o corpo humano implica um maior entendimento do próprio corpo [...].

  TALMONI, A. C. B.; BERTOLLI FILHO, C. Corpo e vida nas representações de estudantes do Ensino Fundamental. In : CALDEIRA, A. M. de A. Ensino de Ciências e Matemática II : temas sobre a formação de conceitos. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. p. 75-90. (Título adaptado.)

Introdução da sequência didática

Com as questões propostas na seção Desafio à vista!, é possível levantar os conhecimentos prévios dos estudantes a respeito das células, sua organização e sua composição. Questioná-los também sobre os hábitos que eles consideram importantes para manter os sistemas do corpo humano funcionando em harmonia. Registrar as principais ideias discutidas no quadro para que sejam retomadas ao final da unidade.

Capítulo 11

Objetivos de aprendizagem

• Explicar o conceito de célula e identificar suas principais estruturas.
• Reconhecer os níveis de organização das estruturas anatômicas humanas, conforme o grau de complexidade.
• Identificar as funções e a importância dos diferentes tipos de nutrientes.
• Reconhecer a importância de fazer boas escolhas nutricionais.
• Construir opções de cardápios saudáveis e equilibrados.

  Evidências de aprendizagem

• Construção de uma linha do tempo que represente a história da descoberta das células.
• Preparação de modelo de célula com diferentes tipos de material.
• Resolução de atividades de levantamento de hipóteses, interpretação de imagens e construção de mapa conceitual sobre a integração entre os sistemas.
• Organização de um cardápio saudável, de acordo com as necessidades nutricionais.
• Análise de rótulos de alimentos e de informações nutricionais e realização de escolhas com base nesses dados.

  As atividades em grupo são momentos importantes para a coleta de evidências do desempenho individual e coletivo dos estudantes. A seção Ligando os pontos permite verificar se os estudantes conseguem identificar os níveis de organização do corpo humano, as funções das células e as dos principais tipos de nutrientes. Os registros da avaliação diagnóstica também podem ser retomados ao final da unidade, acrescentando a eles os novos conhecimentos construídos.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 11

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Ler os objetivos de aprendizagem e a seção Desafio à vista!.	Acompanhar a leitura feita pelo professor e compartilhar conhecimentos.	Livro didático, caderno e lousa.
  Levantamento de conhecimentos.	Propor as questões para levantamento dos conhecimentos prévios da turma.	Responder às questões propostas pelo professor.	Caderno.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

CONTINUA

Atividade 1. Os estudantes devem analisar a imagem do corpo humano e representar os órgãos internos. E, então, podem comparar os resultados e formular hipóteses sobre a maneira como os anatomistas realizam os estudos e a importância desses estudos para compreender a estrutura e o funcionamento do organismo.

Atividade 2. O estudo das células é algo ainda abstrato para os estudantes dessa faixa etária. Por esse motivo, é adequado que a leitura do texto seja feita coletivamente. É importante dar atenção à observação das ilustrações. Estabelecer uma analogia entre as células e os tijolos, que, em conjunto, formam uma parede. Explicar que as células são as menores unidades vivas que formam um ser vivo.

Atividade complementar

Com toda a turma, montar um modelo tridimensional de uma célula. Para isso, pode-se usar uma embalagem transparente (ou um pote de vidro transparente com tampa), que será a representação da membrana. Utilizar uma bola de papel alumínio para representar o núcleo e gelatina incolor para o citoplasma. Se julgar conveniente, completar com algumas organelas celulares e pedir aos estudantes que pesquisem os nomes e as estruturas.

Incentivar os estudantes a explorar o modelo, a estrutura e a composição da célula, sem a necessidade de detalhar as organelas celulares, uma vez que esse será um conteúdo estudado com maior profundidade a partir do 6º ano.

Boxe complementar:

De olho na PNA

A atividade 2 permite que os estudantes desenvolvam a produção escrita, ao solicitar a eles que descrevam as semelhanças e diferenças observadas nas células representadas nesta página.

Fim do complemento.

Solicitar aos estudantes que leiam o texto, identificando as principais ideias e, em seguida, elaborem uma linha do tempo com os fatos mais notáveis apresentados sobre a história do descobrimento da célula. Nessa faixa etária, alguns estudantes podem ter dificuldade para identificar e selecionar as ideias principais de um texto. Explicar que as informações mais importantes podem ser encontradas com base nas seguintes perguntas: “Quem?”; “Onde?” e “Como?”. Se houver recursos na escola, é possível propor a construção da linha do tempo utilizando ferramentas digitais. Uma linha do tempo coletiva também poderá ser construída na sala de aula, no formato de um varal, com barbante, clipes, folhas coloridas de papel e canetas hidrográficas. Em grupo, os estudantes poderão ilustrar nas folhas os principais acontecimentos sobre a história da descoberta da célula e construir o trabalho colaborativamente.

As seguintes informações podem complementar a pesquisa: a invenção do microscópio, em 1590, pelos holandeses Hans e Zacharias Janssen, e, posteriormente, seu aperfeiçoamento por Robert Hooke. Em 1833, Robert Brown identificou o núcleo da célula e, em 1838, com as observações do botânico alemão Matthias Jakob Schleiden e do médico alemão Theodor Schawann, postulou-se a teoria celular, em que se afirma que a célula é a unidade estrutural da vida. Em 1855, o médico polonês Rudolf Virchow afirmou que toda célula provém de outra célula viva, identificando a noção de divisão celular, que será aprofundada nos anos seguintes.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Na montagem da linha do tempo, são valorizados os conhecimentos historicamente construídos, desenvolvendo a competência geral 1 e as competências específicas 1 e 2.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

De olho na PNA

Ao pedir aos estudantes que pesquisem e complementem a linha do tempo, eles desenvolvem a compreensão do texto e produção escrita, selecionando as informações mais relevantes, indo ao encontro da PNA.

Fim do complemento.

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Ciências e leitura: um encontro possível

[...] A seleção de textos a serem trabalhados na escola corresponde a diferentes concepções de aprendizagem de compreensão leitora, das funções do texto, das representações do desenvolvimento socioafetivo dos estudantes, entre outros. […]

Os conceitos previstos para as aulas de Ciências podem ser incorporados em práticas pedagógicas motivadoras e eficientes, e tais práticas podem ser acompanhadas de textos que proponham aos alunos a sistematização dos conteúdos trabalhados, a retomada de conceitos tratados nos experimentos e a compreensão […] desses conceitos. […]

SEDANO. L. Ciências e leitura: um encontro possível. In : CARVALHO, A. M. P. de et al . Ensino de Ciências por investigação : condições para implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013. p. 164.

Fazer a leitura compartilhada do texto e a análise cuidadosa da imagem que representa a estrutura básica de uma célula humana. Comentar que a célula pode ser comparada a um organismo em miniatura: ela precisa se alimentar, respirar, eliminar resíduos etc. Reforçar a importância da membrana no controle do que entra e sai da célula. Solicitar que observem a diferença entre os tecidos representados e a semelhança entre as células que compõem cada tecido. É importante que os estudantes percebam que células semelhantes se agrupam para formar um tipo específico de tecido. Retomando a analogia feita anteriormente, explicar que as células representariam os tijolos, e os tecidos, as paredes feitas de vários tijolos.

Boxe complementar:

Recursos complementares

CÉLULAS-TRONCO embrionárias. Canal USP , 6 out. 2017. Disponível em: http://fdnc.io/f9U. Acesso em: 8 maio 2021.

Palestra da professora Lygia da Veiga Pereira, da Universidade de São Paulo (USP), sobre a história, o cenário atual e as perspectivas das pesquisas em células-tronco.

PALSEN, B.; REHEN, S. Células-tronco: O que são? Para que servem? Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2007.

O livro traz informações sobre as células-tronco e responde a perguntas como: “De onde vêm?”; “Como foram descobertas?”; “Como podem ser usadas para tratar problemas de saúde?”; “Quais são os dilemas éticos associados ao seu estudo?”.

Fim do complemento.

Atividade complementar

Se houver laboratório na escola e se o professor de Biologia tiver disponibilidade para orientar a atividade, pode-se encaminhar a observação de células ao microscópio. Depois de observar os diferentes tipos de célula, os estudantes vão compará-las e, provavelmente, identificarão a presença da membrana e do núcleo. No momento, não é necessário que eles nomeiem essas estruturas, mas é importante que percebam diferenças e semelhanças entre as células observadas.

Ao explicar a estrutura dos órgãos, se possível, mostrar à turma a imagem de algum órgão interno de boi ou de galinha. Pedir que observem que o coração de galinha, por exemplo, é formado por estruturas distintas e que cada uma delas é constituída de tecidos diferentes, como músculos e gordura. Não é necessário empregar terminologias científicas para nomear os tecidos envolvidos; nesse momento, basta que a turma perceba as diferenças entre eles. Os estudantes vão observar e comparar as estruturas apresentadas no esquema.

Atividade 4. É importante que percebam as diferenças de tamanho entre elas. Enquanto um órgão pode ser observado com o auxílio de uma lupa ou, até mesmo, a olho nu, os tecidos e as células necessitam do uso de aparelhos, como o microscópio, para serem observados os detalhes estruturais.

Retomar a analogia e comentar que os tecidos organizados formam os órgãos, como se fossem as paredes que formam os cômodos de uma casa. Por fim, os cômodos compõem a casa, assim como os órgãos compõem o organismo.

Boxe complementar:

Recurso complementar

ZORZI, R. L. de A. Corpo humano: órgãos, sistemas e funcionamento. São Paulo: Senac, 2010.

O livro explica, em texto claro e de fácil assimilação, a estrutura, a organização e o funcionamento de cada um dos sistemas do organismo humano.

Fim do complemento.

Como ensinar sobre o corpo humano?

Por menores que sejam as crianças, elas sempre se perguntam sobre como funciona o nosso corpo. Para que serve o sangue? A gente come e bebe água para quê? De onde vem a sede que sentimos depois de correr? Quanto tempo posso ficar sem respirar? Mesmo antes de começar a estudar o organismo, elas formulam hipóteses para essas perguntas (em geral, apoiadas em informações vindas de casa e da mídia, e algumas com grandes equívocos conceituais).

É papel do professor lançar novas questões e tentar ajudá-las a construir explicações mais ajustadas (e muitas vezes provisórias) sobre o tema.

É claro que não se espera que os alunos consigam entender toda a complexidade do organismo humano e das explicações científicas que ajudam a entendê-lo, mas é preciso que conheçam as características e definições básicas, as funções dos diversos órgãos e suas relações.

O foco do trabalho nessa etapa é ajudar a turma a perceber o corpo como um todo integrado, em que diversos sistemas realizam funções específicas, interagindo para a sua manutenção. Além disso, é necessário relacionar o equilíbrio e a saúde do organismo com atitudes e interações com o ambiente, como alimentação, higiene pessoal e repouso adequado.

SCAPATICIO, M. Como ensinar sobre o corpo humano? Nova Escola , 27 ago. 2016. Disponível em: http://fdnc.io/cKV. Acesso em: 8 jun. 2021.

Espera-se que os estudantes relacionem os sistemas do corpo com as respectivas funções e consigam, ainda, reconhecer e localizar as principais estruturas anatômicas e as funções dos sistemas do organismo humano.

Atividade 5. Solicitar aos estudantes que observem os sistemas representados e tentem identificá-los. Conversar com eles sobre a atuação integrada dos sistemas do corpo humano enfatizando que a separação entre esses sistemas, da maneira como aparece nas imagens, tem função apenas didática, para facilitar o estudo.

Atividade 6. Incentivar os estudantes a refletir sobre o caminho do alimento e do ar no organismo humano. Explicar que esse processo é essencial para que as células obtenham a energia necessária para o funcionamento dos órgãos dos diferentes sistemas. Também é possível questioná-los sobre o aproveitamento dos alimentos e do gás oxigênio nesse processo, como estes são utilizados pelas células e quais transformações são necessárias para isso acontecer.

Os momentos de levantamento de hipóteses e compartilhamento de ideias com a turma são importantes e devem permear todos os capítulos do livro, envolvendo os estudantes em práticas científicas. Especificamente neste capítulo, eles também contribuem com o desenvolvimento das habilidades EF05CI06 e EF05CI07.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Ao reconhecer a divisão do organismo em sistemas para fins didáticos, identificando a Ciência como um empreendimento humano passível de mudanças no decurso do tempo, os estudantes se aproximam da competência específica 1. Ao longo da unidade, eles também se aproximarão da competência específica 7, ao desenvolver o respeito ao próprio corpo e às diferenças entre as pessoas ao redor.

Fim do complemento.

De forma resumida, apresentam-se nesta página a interação entre alguns sistemas do corpo humano e o detalhamento das respectivas funções. Com esses dados, os estudantes poderão avaliar as hipóteses levantadas até o momento sobre a integração dos sistemas e retomar os registros das atividades anteriores comparando-os com as novas informações e reforçando, assim, o trabalho com as habilidades EF05CI06 e EF05CI07.

Realizar a leitura compartilhada do texto e a análise das imagens da página e solicitar à turma que identifique a função de cada sistema em sua atuação integrada. Pode-se pedir também que relacionem no caderno a principal função de cada sistema compondo um mapa conceitual.

Boxe complementar:

Recurso complementar

ALMEIDA C.; GOMES, H.; OLIVEIRA, C. Afinal, o que houve com o meu corpo? Museu da Vida/Fiocruz, 2011. Disponível em: http://fdnc.io/f9V. Acesso em: 9 maio 2021.

Esse livro conta uma aventura por dentro do corpo humano.

Fim do complemento.

Preparação para a próxima aula

Solicitar aos estudantes que procurem rótulos de diferentes tipos de alimento e os tragam para a sala de aula no dia da realização das atividades da página 115.

Mapas conceituais no ensino de Ciências: uma proposta para a aprendizagem significativa de conceitos científicos nos anos iniciais

O processo de aprendizagem por meio de mapas conceituais torna o ensino personalizado, individual e com atribuições de significados únicos para cada educando. [...] Com isso, o ensino passa a uma esfera onde o aluno torna-se construtor do conhecimento, resultando na aprendizagem significativa. [...]

Este processo é um dos grandes diferenciais dos mapas conceituais, pois garante ao sujeito da aprendizagem, a construção de conhecimentos repletos de significado e relações idiossincráticas que legitimam a aprendizagem para a vida.

SOUZA, G. F.; PINHEIRO, N. A. M. Mapas conceituais no ensino de Ciências: uma proposta para a aprendizagem significativa de conceitos científicos nos anos iniciais. Educere Et Educare , v. 13, nº 30, nov./dez. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/f9W. Acesso em: 9 maio 2021.

Uma sugestão para os estudos dos nutrientes é a proposta de um jigsaw. Nessa estratégia, forma-se inicialmente um grupo de estudantes, chamado grupo de origem ou inicial. Posteriormente, esses integrantes serão organizados novamente em outros subgrupos, os grupos de especialistas. Cada grupo vai se especializar em um tipo de nutriente com base em um roteiro de pesquisa fornecido pelo professor. Para essa pesquisa, eles poderão buscar informações no próprio Livro do Estudante ou na internet.

Após a conclusão das pesquisas e dos registros pelos grupos de especialistas, o grupo original é formado novamente e cada especialista vai apresentar o que foi pesquisado sobre o nutriente que lhe foi atribuído. Solicitar aos estudantes que sistematizem os conhecimentos compartilhados pelos especialistas por meio de uma tabela ou de um texto. Ao incentivá-los a elaborar um resumo do que foi compartilhado, eles desenvolvem a escrita, componente essencial da alfabetização da PNA.

Ao final da proposta, solicitar aos grupos que compartilhem as produções e relatem como perceberam a experiência de se especializarem em determinado assunto e compartilhá-la com os colegas. Uma rubrica de acompanhamento poderá ser utilizada pelo professor, e outra para a autovaliação pelos grupos, dando assim visibilidade aos estudantes e ao professor.

Para sistematizar e contextualizar os estudos sobre os nutrientes, sugere-se a leitura compartilhada do texto “Por que temos que comer?” (disponível em: http://fdnc.io/f9X jun. 2021). Esses momentos da aula de Ciências poderão contribuir para o desenvolvimento de fluência em leitura oral.

Método Jigsaw

[…] Dentre as vantagens da utilização do método Jigsaw , encontram-se: a permissão do desenvolvimento de competências sociais e argumentativas (capacidade de lidar com pessoas e com conflitos, capacidade de expressar seus próprios argumentos, respectivamente), bem como, o desenvolvimento da autonomia e da responsabilidade individual. Além de permitir ao professor saber o que os alunos, individualmente, aprenderam sobre um determinado assunto, através da participação deles na realização das atividades, desenvolvimento dos papéis/funções dentro do grupo, exposição oral, resolução das questões estabelecidas, por exemplo (SÁ, 2015; FATARELI, et al . 2010). […]

SILVA, M. A. da; CANTANHEDE, L. B.; CANTANHEDE, S. C. S. Aprendizagem cooperativa: método jigsaw , como facilitador de aprendizagem do conteúdo químico separação de misturas. ACTIO : Docência em Ciências, v. 5, n. 1, p. 1-21, 2020.

Em grupos, os estudantes deverão compartilhar os registros que fizeram no diário alimentar e responder: “As escolhas de alimentos do grupo são consideradas saudáveis?”; “Os alimentos mais consumidos são ricos em quais nutrientes?”; “Vocês consideram sua ingestão diária de água adequada?”. Ao compartilharem os registros com os colegas, desenvolve-se a competência geral 9.

Após a troca de ideias e a discussão nos grupos, realizar a leitura compartilhada e a análise da imagem com um esquema sobre escolhas nutricionais saudáveis, desenvolvendo as habilidades EF05CI08 e EF05LP23 de Língua Portuguesa, alinhando-se ao desenvolvimento da competência geral 4, que considera a comunicação. Perguntar aos estudantes: “O que mais chama a atenção de vocês nesse esquema?”; “O diário alimentar de vocês está de acordo com essas orientações?”.

Atividade 7. Os estudantes devem construir um cardápio balanceado e adequado às necessidades energéticas deles. Depois, pedir a eles que o compartilhem com os colegas do grupo.

Se houver recursos disponíveis, reproduzir para a turma o vídeo sobre o Guia traz dez novas regras para uma alimentação saudável. Disponível em: http://fdnc.io/f9Z. Acesso em: 7 jun. 2021. Enfatizar a importância de realizar as refeições em família e valorizar o ato de se alimentar e fazer boas escolhas nutricionais.

Boxe complementar:

De olho na PNA

Ao pedir aos estudantes que pesquisem informações para montarem um cardápio de acordo com as suas necessidades, desenvolvem-se a compreensão de texto e a produção escrita.

Fim do complemento.

Entre a Biologia e a cultura

[...] “Somos o que comemos”, diz o famoso aforismo proferido pelo filósofo alemão Ludwig Feuerbach (1804-1872). No entanto, se considerarmos os aspectos biopsicossociais e culturais relacionados à alimentação, é possível afirmar que “comemos o que somos”. Isso porque nos alimentamos não só do que nossos organismos necessitam, mas também (e principalmente) do que nos proporciona prazer, do que é financeiramente acessível e do que é permitido pela cultura em que nos inserimos. [...]

[...] Mais do que ser regulada por aspectos biológicos, a alimentação está estritamente relacionada à cultura, como apontam as preferências e aversões em relação ao consumo de proteínas, por exemplo. Para alguns, é inconcebível incluir na dieta insetos ou carne de cachorro, prática comum para muitos povos asiáticos. Para outros, pode ser difícil abdicar da carne de porco, como fazem os praticantes de determinadas religiões, ou de vaca, como ocorre na Índia. [...]

OLIVEIRA, D. Entre a Biologia e a Cultura. Ciência Hoje . 19 mar. 2012. Disponível em: http://fdnc.io/fa2. Acesso em: 8 jun. 2021.

Iniciar o trabalho com a questão: “Qual é a importância de fazer boas escolhas nutricionais?”. Abrir um espaço para troca de ideias e diálogo com os estudantes. Enfatizar a importância de hábitos saudáveis, além da alimentação, como a ingestão da quantidade adequada de água e a prática de atividades físicas.

Atividades 8 e 9. Propor a realização em duplas, para que analisem o exemplo das tabelas nutricionais de um copo de refrigerante e de um copo de suco, além da análise dos rótulos que trouxeram de casa, comparando as diferentes quantidades de nutrientes nos alimentos escolhidos.

Todas essas propostas contribuem para o desenvolvimento da habilidade EF05CI08, visto que possibilitam aos estudantes a organização de um cardápio equilibrado, de acordo com as características dos principais tipos de nutriente, bem como a valorização de boas escolhas nutricionais.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

A competência geral 8 e a competência específica 7 podem ser trabalhadas nesta etapa tendo em vista que elas permitem a reflexão sobre a importância da argumentação e do autocuidado.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

De olho na PNA

Ao solicitar aos estudantes que analisem rótulos de alimentos e identifiquem informações importantes que devem ser observadas antes de consumi-los, desenvolvem-se a compreensão de texto e a produção escrita.

Fim do complemento.

Quero saber!

Na hipótese de não haver compartilhado o vídeo sugerido anteriormente, realizar a leitura compartilhada do texto “Como fazer boas escolhas de alimentos?” com a turma. Se julgar oportuno, utilize as duas formas de apresentação, o vídeo e a leitura, para que os estudantes consigam identificar diferentes formas de divulgar conhecimentos.

A seção favorece o desenvolvimento da leitura e da compreensão de texto, indo ao encontro das diretrizes da PNA.

Atividade complementar

Propor aos estudantes que realizem a leitura compartilhada do texto “Como fazer boas escolhas de alimentos?” com um familiar ou responsável. Posteriormente, perguntar a opinião deles sobre o conteúdo retratado no texto e quais foram as mudanças identificadas por eles nos hábitos alimentares da família ao longo do tempo.

Incentivá-los a escolher receitas saudáveis para realizar em família. Essa proposta poderá se tornar um projeto em parceria com os professores de Arte e Língua Portuguesa por meio de produções de vídeos, textos, desenhos e fotos desses momentos em família, que poderão compor um portfólio, virtual ou material, da turma. Essa proposta possibilita o desenvolvimento da competência geral 4 e 8, bem como a leitura e a produção escrita, componentes essenciais da alfabetização.

Boxe complementar:

Recurso complementar

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília, 2014. Disponível em: http://fdnc.io/ekV. Acesso em: 8 jun. 2021.

O guia é um instrumento para apoiar e incentivar hábitos saudáveis de alimentação, priorizando alimentos frescos e refeições em família, evitando o consumo de alimentos ultraprocessados e fast-foods. Ele também indica 10 passos importantes para uma alimentação saudável. A relevância desse guia já foi reconhecida internacionalmente.

Fim do complemento.

Atividade 10. Propor a leitura do texto em pequenos grupos de trabalho e, em seguida, solicitar aos estudantes que construam no caderno uma tabela organizando os dados apresentados no texto e destacando causas, prevenção e consequências da obesidade infantil. Essa proposta contribui para o desenvolvimento da habilidade EF05CI09. O texto apresenta dados acerca da obesidade infantil, aproximando os estudantes de contextos reais e que fazem parte do cotidiano escolar. Explicar que a má alimentação pode causar problemas de saúde também em pessoas que não são obesas. Ao discutir esse assunto, ficar atento a qualquer manifestação de preconceito e aproveite esse momento para desenvolver o acolhimento, o respeito ao próximo e a empatia.

Após a produção, cada grupo poderá apresentar sua tabela para um dos outros grupos da turma, trocar informações e realizar modificações de acordo com as sugestões dos colegas.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Criar um ambiente saudável de trocas entre os estudantes e entre o professor e os estudantes se faz cada vez mais necessário e possibilita o desenvolvimento das competências gerais 4, 7, 8 e 10.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Recurso complementar

MUITO além do peso. Maria Farinha Filmes. 1 vídeo (1 min 23 s). Disponível em: http://fdnc.io/6cY. Acesso em: 8 jun. 2021.

Um terço das crianças brasileiras está acima do peso. Esta é a primeira geração a apresentar doenças antes restritas aos adultos, como depressão, diabetes e problemas cardiovasculares. Esse documentário estuda a obesidade infantil, principalmente no território nacional, mas também em outros países no mundo, entrevistando pais, representantes das escolas, membros do governo e responsáveis pela publicidade de alimentos.

Fim do complemento.

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades propostas na seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o desafio sugerido na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos construídos até o momento.

As atividades desta página possibilitam aos estudantes observar imagens e relacioná-las com a organização do corpo humano, estudada no capítulo. Eles poderão também aplicar os conhecimentos acerca das estruturas básicas da maioria das células do corpo humano por meio da observação e da análise de uma imagem. Se julgar conveniente, é possível solicitar que respondam, no caderno, a outras questões que auxiliam na sistematização dos conhecimentos construídos sobre o assunto. Algumas sugestões:

• Quais são os níveis de organização do corpo humano a partir da célula?
• Quais são as principais funções das três estruturas que compõem a maioria das células?
• O que diferencia uma célula de outra? E um tecido de outro?

  Avaliação de processo

  A seção Ligando os pontos pode ser utilizada como mais um momento de avaliação de processo, pois oferece subsídios para identificar se os estudantes compreenderam os níveis de organização das estruturas do organismo humano, a função das células e as funções dos diferentes tipos de nutriente. Nesse momento, é importante retomar a rubrica elaborada para esta unidade e verificar o nível de desempenho em relação às habilidades e às competências gerais que foram propostas para este capítulo. A partir dessa coleta de evidências, organizar momentos de aprendizagem para acompanhar os estudantes que não se encontram no nível esperado da rubrica, promovendo oportunidades de remediação, como recuperação de conteúdos.

  Rubricas

  As rubricas de avaliação são inúteis e improdutivas se a avaliação que se pretende por trás for limitada e pobre. [...] As rubricas devem possuir algumas características de modo a se tornar uma boa ferramenta para avaliar o desempenho dos alunos nas tarefas, nos processos e nos produtos finais. [...]

  Por dimensão holística entendamos aquela que pontua o produto final de uma forma integral, ou seja, vendo como um todo. [...] Porém, em alguns casos, pode ser preferível analisar cada uma dessas dimensões separadamente. Assim, adotamos a dimensão analítica, de modo a descrever especificamente cada item por seus níveis de desempenho. [...]

  BIAGIOTTI, L. C. M. Conhecendo e aplicando rubricas em avaliações. In : Congresso Internacional de Educação a Distância. Florianópolis: ABED, 2005. Disponível em: http://fdnc.io/fa5. Acesso em: 8 jun. 2021.

Avaliação e o ensino de Ciências

[...] é necessário incorporar o aspecto formativo da avaliação, ou seja, considerar a avaliação como uma forma de regulação em que haja oportunidades tanto para o professor verificar se as estratégias escolhidas favorecem o aprendizado de seus estudantes e, com isso, poder revisá-las e modificá-las, quanto para o aluno tomar consciência de seus erros e dificuldades e poder avançar [...]

[...] a avaliação formativa demanda que o professor torne explícitos tanto os objetivos de aprendizagem quanto os critérios de avaliação que serão utilizados ao longo das atividades. Ao conhecerem, especialmente, os critérios de avaliação, os estudantes têm mais clareza sobre as ações que devem ser colocadas em prática para que consigam realizar a tarefa, podendo planejar os passos para atingir os resultados esperados e superar suas dificuldades.

SCARPA, D. L.; GERALDI, A. M. Ensino por investigação como metodologia ativa. In : CASTELLAR, S. M. V. Metodologias Ativas/Organização . 4. ed. São Paulo: FTD, 2016.

Com as atividades desta página, será possível verificar se os estudantes identificam as principais funções dos nutrientes e se são capazes de realizar a leitura de rótulos de alimentos, comparando suas composições. Algumas questões extras poderão ser propostas, por exemplo: “Qual é a importância de dar prioridade aos alimentos frescos em relação aos ultraprocessados e fast-foods ?”; “Como você organizaria um cardápio de uma refeição completa e saudável?”.

Atividade 3. É importante que os estudantes identifiquem as necessidades nutricionais para que escolham os alimentos de acordo com a rotina diária. Ao reconhecer que alimentos ricos em carboidratos, como o macarrão, são alimentos que fornecem uma quantidade maior de energia para práticas esportivas, os estudantes desenvolvem a habilidade EF05CI08.

As informações coletadas nas avaliações processuais são importantes evidências para tomar as próximas decisões para o planejamento das aulas e construir propostas de intervenção que garantam a aprendizagem da turma respeitando as diferenças e o tempo de aprendizado de todos.

Boxe complementar:

De olho na PNA

Na atividade 4, os estudantes desenvolvem a compreensão de texto e ampliam o vocabulário, ao buscarem por informações nutricionais dos rótulos dos alimentos para depois compará-las.

Fim do complemento.

Introdução da sequência didática

A proposta da seção Desafio à vista! – Como as partes do corpo interagem para termos energia? – tem por objetivo propiciar aos estudantes uma reflexão sobre como ocorre a integração entre os sistemas do corpo humano para a obtenção de energia.

Ao longo do capítulo, as habilidades EF05CI06 e EF05CI07 serão contempladas por meio de objetos de conhecimento relacionados ao funcionamento dos sistemas digestório, respiratório, circulatório e urinário e a integração entre eles na manutenção do equilíbrio do corpo humano.

Capítulo 12

Objetivos de aprendizagem

• Identificar a integração entre os sistemas digestório, respiratório e circulatório.
• Reconhecer os principais órgãos desses sistemas e suas funções.
• Reconhecer e localizar os principais órgãos do sistema urinário.

  Evidências de aprendizagem

• Resolução de questões e atividades sobre as funções dos órgãos dos sistemas digestório, respiratório, circulatório e urinário e a integração desses sistemas.
• Pesquisa em grupo sobre as doenças dos sistemas digestório e respiratório e apresentação para a turma (propostas de atividades complementares).
• Relacionar diferentes situações à integração dos sistemas para obtenção de energia, distribuição de nutrientes e de gás oxigênio e eliminação de resíduos.
• Retomada dos registros para a situação-problema do desafio inicial.

  Boxe complementar:

  De olho na PNA

  As atividades propostas permitem que os estudantes desenvolvam os componentes essenciais da alfabetização: leitura, compreensão de texto e produção escrita, ao incentivar a leitura, inferências diretas e produção de texto a partir de pesquisas feitas.

  Fim do complemento.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 12

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  A arte e o corpo humano.	Solicitar a leitura compartilhada e a realização de pesquisas sobre as obras de Leonardo da Vinci. Orientar na resolução das questões propostas no livro.	Realizar a leitura proposta pelo professor e realizar as pesquisas indicadas. Resolver as questões propostas no livro.	Caderno, livro didático e material para pesquisa ou acesso à internet.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Refletindo sobre a relação entre as áreas

Ao trabalhar com as obras de anatomia humana de Leonardo da Vinci, os objetos de conhecimento deste capítulo permitem a conexão com o componente curricular Arte. A importância dos estudos de Leonardo da Vinci deve ser enfatizada para os estudantes. Na época em que ele viveu, os artistas buscavam representar o corpo humano com detalhes e, provavelmente, por esse motivo, Da Vinci interessou-se pelo estudo da Anatomia Humana. Pedir aos estudantes que pesquisem a vida e a obra desse artista é uma proposta interessante. Ao trazer a discussão sobre a obra de arte de Leonardo da Vinci, os estudantes desenvolvem a habilidade EF15AR25.

Ao final do estudo deste capítulo, espera-se que os estudantes consigam identificar o papel dos nutrientes, do gás oxigênio e do sangue para a produção de energia e o transporte de substâncias para todo o corpo humano.

As atividades propostas na seção Ligando os pontos poderão ser utilizadas como avaliação de processo, por meio de evidências das aprendizagens, e para indicar a necessidade de recuperação de alguns conteúdos.

Propor a realização da leitura compartilhada do texto, solicitando aos estudantes que procurem compreender as explicações sobre os órgãos indicados no esquema e as respectivas funções.

O local em que se inicia a digestão de cada tipo de nutriente também é indicado no esquema. Pedir aos estudantes que circulem no texto o nome de cada nutriente citado.

Propor aos estudantes que respondam, no caderno, à seguinte questão: “Imagine uma refeição que tenha, entre outros alimentos, arroz e bife. Em que órgão será iniciada a digestão de cada tipo de nutriente, sabendo que o arroz é rico em carboidratos, e o bife, em proteínas?”.

Atividade 4. Os estudantes deverão relacionar as funções aos órgãos do sistema digestório que as realizam.

Atividade 5. Sugere-se a pesquisa sobre a função do fígado e a do pâncreas e espera-se que os estudantes as identiquem no processo de digestão. O pâncreas será estudado novamente nesta unidade quando forem trabalhados os hormônios e as glândulas do organismo.

Atividades 6 e 8. Os estudantes deverão reconhecer a ação de diferentes órgãos em situações de perigo. Essas atividades desenvolvem as habilidades EF05CI06 e EF05CI07.

Boxe complementar:

De olho na PNA

Ao solicitar aos estudantes, na atividade 5, que façam um resumo a respeito das funções do fígado e do pâncreas, eles desenvolvem a compreensão de texto e a escrita.

Fim do complemento.

Atividade complementar

Depois de realizar as atividades do Livro do Estudante, é possivel propor a eles que pesquisem algumas doenças que podem acometer os órgãos do sistema digestório, como: cárie, gastrite, os diferentes tipos de hepatite, disenteria e cólera. Eles podem ser organizados em grupos e cada grupo será responsável pela pesquisa de uma das doenças citadas. A pesquisa pode ser feita em casa ou em sala de aula, em livros fornecidos pelo professor, na biblioteca da escola ou pela internet. Ao término do trabalho, cada grupo expõe os resultados obtidos aos demais colegas. Se julgar conveniente, organizar com os grupos um texto coletivo que sintetize as principais informações sobre as doenças pesquisadas. Ao propor essa atividade, os estudantes desenvolvem a competência geral 9.

Produção do suco pancreático

O pâncreas é uma glândula de secreção mista, interna e externa, que tem função muito importante em todo o processo digestivo. Sua atividade exócrina produz o suco pancreático, substância na qual há uma grande quantidade de enzimas [...]. Essas enzimas desembocam no duodeno, onde colaboram com a degradação dos glicídios [carboidratos], lipídios e das proteínas presentes nos alimentos que estão sendo ingeridos.

RANCANO, J. (org.) Grande atlas do corpo humano : anatomia, histologia, patologias. Barueri: Manole, 2007. p. 333.

No desenvolvimento do trabalho sobre o sistema respiratório, retomar a importância do gás oxigênio na produção de energia, estabelecendo a função do sistema digestório e do sistema respiratório nesse processo. É importante que os estudantes não relacionem a respiração apenas ao processo de trocas gasosas, mas à função dessas trocas gasosas no metabolismo celular.

Se julgar oportuno, os estudantes podem pesquisar individualmente informações sobre algumas doenças do sistema respiratório, como asma, bronquite, pneumonia, entre outras.

Atividade 7. Os estudantes deverão diferenciar os movimentos de inspiração e expiração. Caso eles apresentem qualquer tipo de dificuldade, utilizar estratégias de remediação, retomando o conteúdo. Para reavaliá-los, é possível propor uma breve atividade prática em que eles colocam as mãos sobre as próprias costelas e inspiram e expiram profundamente, identificando os movimentos dos ossos e dos músculos envolvidos na respiração pulmonar.

Se julgar conveniente, conversar com os estudantes sobre a respiração consciente ou mindfulness, como uma prática que pode ser realizada para estimular a atenção plena às atividades diárias. Eles poderão praticá-la antes de ir para a escola ou antes das aulas, por exemplo.

Boxe complementar:

De olho na PNA

Na atividade 8, os estudantes desenvolvem a compreensão de textos ao pesquisar o que ocorre com a respiração em uma situação de perigo. Além disso, eles exercitam a escrita ao descrever como isso acontece.

Fim do complemento.

Faringe

Por meio de coanas, as fossas nasais se abrem para a faringe, um espaço situado posteriormente às fossas nasais, à boca e à faringe. A faringe pertence tanto ao sistema respiratório quanto ao digestório, e é nela que ocorre o cruzamento aéreo-digestivo, onde a comida deglutida passa pelo mesmo local em que o ar é inspirado, de modo que não conseguimos realizar as duas coisas simultaneamente (deglutir e falar, por exemplo). Isso é o que costuma provocar engasgo, que é a entrada de alimento no trato respiratório, quando a pessoa fala e deglute ao mesmo tempo.

ZORZI, R. Corpo humano : órgãos, sistemas e funcionamento. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2010. p. 131.

Conversar com os estudantes sobre as funções dos órgãos que compõem o sistema circulatório, como o coração, as artérias e as veias.

Retomar os conhecimentos sobre os sistemas digestório e respiratório e perguntar em que local o sangue recebe nutrientes e água para levar a todas as células do corpo humano. Espera-se que os estudantes expliquem que os nutrientes são absorvidos no intestino delgado e a maior porção de água é retirada do intestino grosso.

Pedir aos estudantes que expliquem a relação entre os pulmões e o sistema circulatório. Perguntar qual é o local onde o sangue recebe o gás oxigênio e elimina o gás carbônico. Eles devem responder que esse processo ocorre nos alvéolos pulmonares. Desse modo, mesmo sem detalhar muito o estudo sobre a pequena e a grande circulação, espera-se que eles sejam capazes de identificar a presença do sangue em todo o corpo.

Solicitar à turma que responda às seguintes questões no caderno: “Qual é a diferença entre artérias e veias? Quais são as principais funções do sangue?”.

Atividades 9 e 10. Estas atividades estão relacionadas às habilidades EF05CI06 e EF05CI07, tendo em vista que abordam a integração entre os sistemas.

Boxe complementar:

De olho na PNA

Na atividade 10, os estudantes terão que pesquisar e explicar por que o coração acelera em uma situação de perigo. Ao buscar essas informações, eles desenvolvem a compreensão de texto e, ao explicar como isso ocorre, a produção escrita.

Fim do complemento.

Componentes do sangue

O sangue total é composto de duas porções: o plasma sanguíneo, um líquido que contém substâncias dissolvidas, e os elementos figurados, que são as células e os fragmentos celulares. [...] Cerca de 45% do sangue é composto por elementos figurados e 55% por plasma. Normalmente, mais de 99% dos elementos figurados são constituídos de glóbulos vermelhos. [...]. Os glóbulos brancos [...] e as plaquetas ocupam menos de 1% do volume de sangue total.

O plasma compõe-se por cerca de 91,5% de água, 7% de proteínas e 1,5% de solutos não proteicos. [...] Outros solutos do plasma incluem eletrólitos, nutrientes, gases, substâncias reguladoras, como as enzimas e os hormônios, vitaminas e produtos residuais.

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano : fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

Atividade complementar

Solicitar aos estudantes que construam uma tabela quadriculada de bingo, com cinco colunas e duas linhas. Escrever na lousa o nome de estruturas e processos relacionados aos sistemas digestório, respiratório e cardiovascular estudados. Esses nomes devem ser sugeridos pelos estudantes. Em seguida, solicitar a eles que escolham dez desses nomes e os copiem à caneta nos espaços em branco da tabela. Elaborar, com os estudantes, um banco de frases numeradas que correspondam às definições das palavras escolhidas previamente. Esse banco é material de consulta apenas para o professor. Assim que todos estiverem com as cartelas prontas, o professor deve começar a leitura das frases. Os estudantes que tiverem a resposta devem marcá-la a lápis. Ganha o jogo aquele que tiver marcado uma linha ou uma coluna completa primeiro.

Apresentar os órgãos que fazem parte do sistema urinário.

Ler com a turma o texto e a tabela sobre a coloração da urina. Explicar que as células realizam diferentes processos, utilizando os nutrientes que vêm dos alimentos, o gás oxigênio obtido na respiração, além de outras substâncias transportadas pelo sangue. Esses processos geram resíduos tóxicos, que devem ser eliminados do corpo. Os resíduos são diluídos em água, caem na corrente sanguínea e, depois, são eliminados, ou excretados, na forma de urina. Ao explicar como isso acontece, a habilidade EF05CI07 é mobilizada.

Esclarecer que a coloração da urina pode indicar, entre outros problemas, a desidratação ou a má hidratação do organismo. Informar aos estudantes que, se eles notarem qualquer alteração na coloração da própria urina, devem avisar aos responsáveis.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Ao incentivar os estudantes a ficarem atentos a possíveis alterações nas suas principais atividades fisiológicas, além de conhecer os próprios órgãos e sistemas, propicia-se o desenvolvimento da competência geral 8, associada ao autocuidado e o autoconhecimento.

Fim do complemento.

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades propostas na seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o desafio sugerido na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos construídos até o momento comparando-os com os conhecimentos iniciais.

Ao final desta sequência didática, espera-se que a seguinte noção tenha sido construída:

• a identificação da digestão, da respiração e da circulação como processos integrados na produção de energia para o corpo e a relação entre as funções de cada um desses processos.

  Se julgar conveniente, é possível solicitar aos estudantes a produção de um texto, organizado em quatro parágrafos, que apresente a integração dos processos na produção de energia. No primeiro parágrafo, eles devem explicar a relação entre a digestão e a respiração; no segundo, entre a respiração e a circulação; no terceiro, entre a digestão e a circulação e, no último, apresentar a integração entre os três processos.

  Avaliação de processo

  As atividades propostas na seção Ligando os pontos propiciam mais uma oportunidade de avaliação de processo porque possibilitam verificar os avanços conceituais dos estudantes em relação à integração de processos e sistemas do corpo humano para a obtenção de energia, trabalhando, assim, as habilidades EF05CI06 e EF05CI07.

  Nesse momento, retomar a rubrica elaborada para esta unidade e verificar o nível de desempenho da turma em relação às habilidades e às competências gerais que foram identificadas neste capítulo. Com base nessa coleta de evidências, organizar momentos de aprendizagem para acompanhar os estudantes que não se encontram no nível esperado da rubrica, promovendo oportunidades de recuperação de conteúdos, se houver algum tipo de defasagem.

  Boxe complementar:

  De olho na PNA

  As atividades desta página incentivam a produção escrita ao pedir aos estudantes que expliquem a relação entre os sistemas digestório, respiratório e circulatório e alinham-se à PNA.

  Fim do complemento.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 13

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Propor a atividade 1 como momento de sensibilização inicial.	Realizar a atividade 1 e participar oralmente.	Livro didático.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Introdução da sequência didática

Iniciar a sequência didática com a questão proposta na seção Desafio à vista!: “Como ocorre o controle das funções do nosso corpo?”. Dar espaço para que os estudantes compartilhem ideias e conhecimentos prévios, registrando-os no caderno. Esses registros iniciais podem ser retomados ao final do capítulo a fim de que eles os comparem com suas ideias após a realização dos estudos propostos. Espera-se que, ao término dos capítulos 13 e 14, os estudantes sejam capazes de identificar, reconhecer e localizar as principais estruturas anatômicas; as estruturas que compõem o sistema nervoso e suas funções, explicar a relação dele com a coordenação do corpo; compreender a importância dos hormônios para os processos metabólicos; localizar as principais glândulas endócrinas humanas, além de observar e descrever a importância dos hormônios para o desenvolvimento das características físicas.

Capítulo 13

Objetivos de aprendizagem

• Explicar diferentes situações em que as ações do corpo são coordenadas pelo sistema nervoso.
• Identificar as principais estruturas do sistema nervoso e suas respectivas funções.
• Identificar ações voluntárias e involuntárias e diferenciá-las, além de ato reflexo e tempo de reação.
• Aplicar os conhecimentos construídos em um relato de atividade prática.

  Evidências de aprendizagem

• Resolução das atividades propostas no livro sobre a composição e as funções do sistema nervoso, realizadas individualmente e/ou em duplas.
• Construção de um relatório de atividade prática em duplas sobre o tempo de reação e o sistema nervoso.
• Resolução das atividades propostas na seção Ligando os pontos, relacionadas à identificação de ações voluntárias e involuntárias e à integração dos sistemas do corpo humano.

A retomada dos registros da turma para a situação-problema do Desafio à vista! proporciona um momento de reflexão para que os estudantes reconheçam quanto aprenderam e avançaram ao longo das aulas.

Para as propostas realizadas em grupo ou em dupla, é possível criar rubricas para avaliação do desempenho individual e coletivo fornecendo devolutivas e feedbacks aos estudantes.

Fazer a leitura compartilhada do texto “Quem coordena o corpo?” desenvolve-se a fluência em leitura oral, componente essencial da PNA. Por meio de uma conversa, identificar se os estudantes compreenderam o que foi lido e se têm dúvidas em relação ao vocabulário. Explicar as características do sistema nervoso central e periférico identificando a principal célula do sistema nervoso – o neurônio.

Explicar aos estudantes que os cientistas acreditavam que os neurônios se multiplicavam apenas nos primeiros anos de vida e, depois, não havia nova produção dessas células. Por isso, há tanto cuidado em relação às regiões que abrigam o sistema nervoso de crianças, como a cabeça e a coluna vertebral. No entanto, novos estudos têm revelado que, em algumas situações, os neurônios podem se regenerar. As pesquisas sobre o sistema nervoso são muito importantes para o tratamento de doenças como a paralisia.

Atividades 2 e 3. Propor aos estudantes que, em duplas, respondam às atividades. Posteriormente, solicitar que as duplas apresentem para a turma o que discutiram e pesquisaram.

Na atividade 3, é importante que os estudantes relacionem o sistema nervoso como sendo responsável pela integração de todos os sistemas vistos anteriormente, desenvolvendo parcialmente a habilidade EF05CI06. Caso seja necessário, retome as atividades 6, 8 e 10 do capítulo 12.

Boxe complementar:

De olho na PNA

Na atividade 3, os estudantes desenvolvem a compreensão de texto e a produção escrita ao explicar a participação do sistema nervoso em uma situação de perigo.

Fim do complemento.

Atividade complementar

Para complementar o estudo sobre o sistema nervoso, pode-se propor a realização de atividades de decodificação de enigmas, como a sugerida a seguir:

35T3 P3QU3N0 T3XT0 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R C0M0 N0554 C4B3Ç4 C0NS3GU3 F4Z3R C01545 1MPRE35510N4ANT35!

R3P4R3 N1550! N0 C0M3Ç0 35T4V4 M310 C0MPL1C4D0, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FRAND0 O CÓD1G0 QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1T0, C3RT0?

Outra possibilidade de atividade complementar, que pode ser realizada em parceria com o componente curricular Educação Física, é um circuito de atividades que envolve atenção e equilíbrio, por exemplo, malabarismo com bolinhas e caminhar sobre uma corda colocada no chão. Após a realização da atividade, os estudantes poderão registrar essas experiências no caderno relacionando-as aos estudos sobre o sistema nervoso.

Com base na imagem do menino e da senhora atravessando a rua, compartilhar com os estudantes reflexões sobre a relação entre o sistema nervoso central e o periférico. Explorar a sequência de processos envolvidos nesse movimento comentando as seguintes ações:

• os olhos captam a luz e as orelhas captam os sons do ambiente;

• os nervos da parte periférica do sistema nervoso transmitem a informação ao sistema nervoso central;

• o sistema nervoso central interpreta a informação recebida e elabora uma resposta;

• a resposta é enviada por meio dos nervos, da parte periférica do sistema nervoso, na forma de estímulos para os músculos fazendo com que a pessoa ande e atravesse a rua.

Destacar a diferença entre ações voluntárias e involuntárias. Solicitar a eles que citem exemplos dessas ações que estejam ocorrendo no momento da aula, por exemplo.

Quero saber!

Ler com os estudantes as informações sobre o reflexo e o tempo de reação. Incentivá-los a apresentar outros exemplos de situações nas quais é importante que o tempo de reação seja curto. Explorar com a turma as situações e os hábitos que podem aumentar o tempo de reação, como o cansaço. Essa seção favorece a leitura e a compreensão de texto, componentes essenciais da alfabetização.

Boxe complementar:

Recurso complementar

BATLLORI, J. Jogos para treinar o cérebro: desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais. São Paulo: Madras, 2007.

O livro propõe atividades para treinar o cérebro por meio de jogos de lógica, raciocínio abstrato, matemática, atenção, solução de problemas cotidianos e linguagem.

Fim do complemento.

Atividade prática

Nesta atividade, o objetivo é perceber o tempo de reação nas situações propostas. Fazer a leitura das orientações para a realização da atividade, assegurando que os estudantes não tenham dúvidas sobre isso. É importante que as duplas se posicionem distantes umas das outras e desenvolvam a atividade com bastante atenção. O processo de coleta e a análise de dados são práticas importantes da Ciência. Também é possível que os estudantes organizem os dados coletados em uma tabela ou em um gráfico, o que pode ser realizado em parceria com o componente curricular Matemática. A conclusão da atividade deve ser realizada pela dupla e, no momento da correção, compartilhada com toda a turma. Esses momentos possibilitam a análise dos resultados obtidos, transformando dados em evidências – o que é prática científica importante.

Também é possível propor às duplas que elaborem um relatório de atividade prática para sistematizar os dados obtidos e registrar as conclusões. Incentivando, assim, a produção escrita dos estudantes e possibilitando o contato com diferentes tipos de gênero textual.

Após a discussão, explicar aos estudantes que o movimento realizado durante a atividade foi voluntário e, por isso, comandado pelo cérebro, que encaminhou a resposta para a medula espinal e, depois, enviou-a ao braço e à mão. Diferencie essa situação daquelas em que a ação é um reflexo.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Essa atividade prática desenvolve as competências gerais 2 e 9, bem como as competências específicas 2, 3 e 7, ao incentivar que os estudantes trabalhem em dupla, elaborando e testando hipóteses acerca do tempo de reação.

Fim do complemento.

Gestão da aula – Roteiro do capítulo 14

Tabela: equivalente textual a seguir.

CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 14

Objetivos de aprendizagem

• Identificar os principais componentes do sistema endócrino e suas funções.
• Relacionar as reações que ocorrem diante de situações de perigo à liberação de hormônios.
• Relacionar puberdade e adolescência e identificar as principais características e mudanças dessa fase da vida.

  Evidências de aprendizagem

• Pesquisas e produções em grupo sobre a atuação das glândulas do sistema endócrino e a integração entre os sistemas.
• Produção de um relato das características pessoais.
• Participação e comunicação oral ao longo das aulas.
• Produção de um autorretrato.
• Entrevista com um familiar ou responsável.

  Ao longo das aulas e da coleta das evidências de aprendizagem, retomar os itens da rubrica para acompanhar o desempenho dos estudantes. Também é possível construir outras rubricas de acordo com o planejamento. Para as propostas em grupo, observe atentamente a participação e o engajamento dos estudantes.

  Realizar a leitura do texto e da imagem. Perguntar aos estudantes sobre outras situações semelhantes à descrita no texto e qual sensação elas despertam: medo, emoção, excitação, euforia etc. Questionar quais são as reações do corpo em situações que provocam essas sensações. Os estudantes podem afirmar que algumas pessoas choram, outras ficam com o rosto vermelho, ou pálidas, desmaiam, entre outras reações.

  Boxe complementar:

  De olho na PNA

  A atividade 1, incentiva a leitura e a compreensão do texto, componentes essenciais da alfabetização.

  Fim do complemento.

Conversar com os estudantes sobre o esquema das principais glândulas endócrinas e estabelecer uma comparação das glândulas presentes no corpo feminino com as presentes no corpo masculino. Explicar à turma que os ovários e os testículos são as únicas glândulas endócrinas exclusivas de mulheres e de homens, respectivamente.

Atividade 2. É importante que os estudantes percebam a relação entre o sistema endócrino com os demais sistemas do corpo, desenvolvendo parcialmente a habilidade EF05CI06. Caso eles tenham dificuldade, explicar que a adrenalina sintetizada nesse sistema, em situações de perigo, é lançada na corrente sanguínea, refletindo no aumento dos batimentos do coração, por exemplo.

Atividade complementar

Propor aos estudantes que, em grupo, pesquisem mais detalhes sobre a ação das glândulas representadas nas imagens, quais são os hormônios que produzem e quais são os órgãos em que atuam. Com esses dados, eles poderão executar as seguintes propostas:

• Elaborar uma tabela comparativa com os seguintes dados: nome da glândula, localização, hormônio(s) produzido(s) e atuação.
• Confeccionar um jogo da memória com o desenho e o nome da glândula em uma das cartas e um resumo de sua atuação na outra que forma o par com ela.

  Se houver disponibilidade na escola, os estudantes poderão criar as tabelas utilizando recursos digitais. Propor aos grupos que apresentem suas produções a outro grupo ou que troquem os jogos produzidos entre eles. Ao propor o uso de recursos educacionais digitais, desenvolve-se a competência geral 5.

  Boxe complementar:

  De olho na PNA

  A atividade 2 mobiliza a compreensão escrita e a produção de texto, ao solicitar que os estudantes pesquisem e identifiquem as reações do corpo humano quando a adrenalina é liberada no sangue.

  Fim do complemento.

  O sistema endócrino

  O sistema endócrino é constituído de glândulas e tecidos orgânicos responsáveis pela secreção interna de substâncias químicas que controlam funções biológicas denominadas de hormônios.

  Os hormônios influenciam praticamente todas as funções metabólicas do corpo humano. São substâncias responsáveis por regular as atividades entre as células, tecidos e órgãos do corpo, coordenando-as por meio do inter-relacionamento de vários tipos de mensageiros químicos.

  Estes são:

• neurotransmissores: que são liberados por terminais axônicos durante as sinapses;
• hormônios endócrinos: que são liberados por glândulas ou células especializadas, no sangue circulante, que influenciam funções celulares em outras localizações do corpo;
• hormônios neuroendócrinos: secretados por neurônios no sangue circulante e influenciam funções celulares em outras partes do corpo;

• hormônios parácrinos: secretados por células no líquido extracelular para afetar células vizinhas;
• hormônios autócrinos: secretados por células no líquido extracelular para afetar a função das mesmas células que as produziram, ligando-se aos receptores na superfície celular;
• hormônios citocinas: peptídeos secretados por células no líquido extracelular podendo atuar como hormônios autócrinos, parácrinos ou endócrinos.

  O sistema endócrino juntamente com o sistema nervoso atua na coordenação e regulação das funções corporais. As estruturas que compõem o sistema endócrino são: hipotálamo, hipófise, glândula pineal, glândula tireoide, glândula paratireoide, glândulas suprarrenais, pâncreas, ovários e testículos

  VERONEZ, D. A. L.; VIEIRA M. P. M. M.; REGATTIER N. A. T. Abordagem morfofuncional do sistema endócrino . Disponível em: http://fdnc.io/fa8. Acesso em: 8 jun. 2021.

  Conversar com os estudantes sobre a importância dos hormônios nos fenômenos biológicos que marcam o início da puberdade. A compreensão da atuação dos hormônios no crescimento e no desenvolvimento será favorecida pela leitura e pela interpretação do texto sobre os diferentes hormônios envolvidos nesse processo.

  Fazer perguntas sobre as glândulas que produzem os hormônios citados, como: “Qual é a glândula que produz o hormônio de crescimento?”; “E os hormônios da tireoide?”; “Os hormônios sexuais são produzidos por diferentes glândulas nas mulheres e nos homens. Quais são elas?”.

  Pedir a eles que respondam, em pequenos grupos, às atividades do Livro do Estudante. Reservar um tempo da aula para que os grupos compartilhem as respostas.

  Atividade 3. Enfatizar a importância da integração entre os sistemas do corpo humano nos diferentes processos que ocorrem no organismo, favorecendo o desenvolvimento da habilidade EF05CI06. Caso perceba algum tipo de defasagem, utilize estratégias de remediação, como revisar os conteúdos abordados nos capítulos anteriores.

  Boxe complementar:

  De olho na PNA

  A atividade 3 desenvolve a leitura e a compreensão de texto ao fazer inferências diretas a ele. Além disso, amplia o vocabulário ao trazer os significados de algumas palavras no glossário. Ela ainda permite a produção escrita ao solicitar que os estudantes escrevam argumentos que justifiquem a resposta.

  Fim do complemento.

  Preparação para a próxima aula

  Organizar o material necessário para a proposta do autorretrato, página 135 do Livro do Estudante, e solicitar previamente aos estudantes que realizem a entrevista proposta com um familiar ou responsável.

As diferenças individuais apresentadas pelos adolescentes mostrados nas imagens permitem que os estudantes sintam-se à vontade para questionar sobre a fase da vida em que se encontram. O objetivo é que eles percebam que cada pessoa passa pela puberdade de uma forma específica e não, necessariamente, na mesma idade. É possível que alguma menina da turma já esteja iniciando as mudanças corporais características dessa fase e é pouco provável que as mudanças dessa fase já estejam ocorrendo com os meninos. O início das mudanças corporais acontece mais cedo para as meninas.

Explicar que a adolescência é um fenômeno social e que, em cada sociedade, é tratada de maneira específica. Em algumas sociedades indígenas, existem rituais que marcam a passagem da infância para a vida adulta e, nesses casos, o conceito de adolescência não está presente.

Atividade 4. Pedir aos estudantes que escrevam o relato pessoal. Acompanhe e incentive as produções individuais para que eles se sintam à vontade ao descrever as próprias características. Mediar o trabalho de modo que o momento de leitura dos relatos, para que os colegas identifiquem o autor do texto, seja saudável e descontraído enfatizando a importância do respeito às diferenças.

Atividade complementar

Pedir aos estudantes que tragam cópias coloridas de fotos de quando eram bebês. Avisar que as fotos devem ser trazidas dentro de um envelope para que os colegas não possam vê-las. Colocar as fotos no quadro ou em uma folha de papel pardo para que os estudantes tentem descobrir de quem é cada foto. Ficar atento para a hipótese de haver estudantes que não têm fotos dessa época por diferentes motivos e, nesse caso, flexibilizar a atividade, solicitando que tragam fotos em diferentes idades. Comentar as mudanças pelas quais passaram, desde bebês até os dias atuais. O objetivo é que os estudantes percebam que o corpo está em contínua mudança.

Boxe complementar:

De olho na PNA

Na atividade 4, os estudantes desenvolvem a escrita, ao escreverem uma breve descrição sobre eles.

Fim do complemento.

Inclusão

Cabe salientar que o respeito às diferenças é um dos baluartes da Declaração de Salamanca (1994), que considera que todas as crianças devem aprender juntas, independentemente de suas dificuldades e diferenças. A Declaração assegura ainda que todas as diferenças devem ser respondidas, para que, assim, todas as crianças e jovens tenham acesso a uma educação de qualidade.

[...] Na perspectiva da educação inclusiva, as diferenças presentes no alunado, sejam quais forem, são compreendidas não como um obstáculo para o processo de ensino e aprendizagem, mas como um fator de enriquecimento e, consequentemente, com as salas de aulas sendo organizadas de modo heterogêneo. Segundo Stainback e colaboradores (1999), a diversidade oferece maiores oportunidades de aprendizagem a todos os integrantes da classe – professores e estudantes.

Podemos entender melhor esse ponto de vista ao considerar a obra vigotskiana, onde o trabalho é compartilhado por crianças de diferentes níveis de desenvolvimento na sala aula, permite às crianças de um nível inferior de desenvolvimento utilizar instrumentos, funções, habilidades, que ainda não têm desenvolvidas [...], mas que posteriormente poderão ser utilizadas de modo independente. [...]

Por fim, o respeito às diferenças é um princípio básico para que possamos viver em uma sociedade mais justa e igualitária e essa experiência permite uma dialética no processo de ensino-aprendizagem, beneficiando professores e estudantes (Stainback; Stainback, 1999). [...]

FUMES, N. L. F.; BARROS, M. L. N. L. Os saberes de professores de Educação Física em relação à inclusão em escolas públicas estaduais. In : FUMES, N. L. F.; CAVALCANTE, M. A. S. (org.) Formação de professores : prática, história e cultura. Maceió: Edufal, 2006. p. 77-78. (Título adaptado.)

Atividade 5. Pode-se sugerir aos estudantes que façam o autorretrato em papel para desenho (com maior gramatura que a do papel sulfite) e utilizem giz pastel oleoso para colorir o desenho. É importante conduzir a atividade enfatizando, a todo momento, o respeito às diferenças e à produção dos colegas, explicando que não devemos fazer nem dizer aos outros aquilo que não gostaríamos de receber nem ouvir. Cuidar para que a atividade não gere constrangimento e mal-estar entre os estudantes. Reforçar que todas as pessoas merecem ser respeitadas. Ao exercitar a empatia e o respeito ao próximo, desenvolve-se a competência geral 9.

Atividade 6. A proposta da entrevista possibilita aos estudantes discutir com familiares ou responsáveis o tema estudado no capítulo. Dessa maneira, algumas questões relacionadas a crenças e valores poderão ser trabalhadas no âmbito familiar. As questões possibilitam a comparação do momento atual com uma época anterior à dos estudantes. Pedir que selecionem os aspectos mais relevantes da entrevista para apresentar à turma. É possível que algum deles opte por não comentar o conteúdo do que foi conversado com os familiares ou responsáveis, e essa escolha por privacidade deve ser respeitada.

Se julgar conveniente, propor a exposição dos autorretratos e, para complementar, solicitar uma pesquisa sobre artistas que produziram autorretratos, como Van Gogh, Tarsila do Amaral, Rembrandt, Frida Kahlo, Cândido Portinari, entre outros. A pesquisa pode ser realizada em sites e as pinturas pesquisadas também podem fazer parte da exposição. Essa proposta possibilita uma conexão com o componente curricular Arte, desenvolvendo a habilidade EF15AR25.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Ao sensibilizar os estudantes sobre a naturalidade da diversidade humana e motivá-los à autoapreciação por meio da elaboração de um autorretrato e de uma autodescrição, o tema atende à competência geral 8. Além disso, ao pedir que eles compartilhem os resultados da entrevista com a turma, desenvolve-se a competência geral 4. As competências específicas 6 e 7 também são mobilizadas nas atividades desta página.

Fim do complemento.

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades propostas na seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o desafio sugerido na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos construídos até o momento comparando-os com os conhecimentos prévios iniciais.

Ao final desta sequência didática, espera-se que as seguintes noções tenham sido construídas:

• O funcionamento do sistema urinário e do sistema nervoso e a relação entre eles.
• A diferenciação entre ações voluntárias e involuntárias.
• O reconhecimento da atuação dos diferentes sistemas de maneira integrada.
• A relação entre boas escolhas nutricionais e o funcionamento adequado e saudável dos sistemas do corpo humano.

  Avaliação de processo

  A seção Ligando os pontos pode ser utilizada como mais um momento de avaliação de processo, visto que ela possibilita verificar se os estudantes compreenderam os conceitos sobre a integração dos diferentes sistemas, a atuação do sistema endócrino no organismo humano e a importância de fazer boas escolhas nutricionais para que os sistemas atuem em equilíbrio.

  Nesse momento, retomar a rubrica elaborada para esta unidade e verificar o nível de desempenho em relação às habilidades e às competências gerais cujo desenvolvimento foi oportunizado ao longo deste capítulo. Com base nessa coleta de evidências, organizar situações de aprendizagem para acompanhar os estudantes que não se encontram no nível esperado da rubrica, promovendo estratégias de remediação de conteúdos.

  Gestão da aula – Roteiro da seção Ciências em contexto

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Leitura e interpretação de texto.	Organizar a leitura do texto e solicitar a realização das atividades propostas.	Responder às questões de interpretação de texto debatendo-as com a turma.	Livro didático, caderno e folha avulsa.
  Vamos retomar.	Orientar os estudantes a se organizarem em duplas ou pequenos grupos para debater as respostas.	Realizar as atividades propostas no livro didático em grupo ou em dupla, sob a orientação do professor.	Livro didático, caderno e folha avulsa.

Atividade complementar

Pedir aos estudantes que, em grupo, pesquisem, em revistas, imagens de pessoas em diferentes fases da vida – uma mulher grávida, um bebê, um adulto, crianças e adolescentes – e montem um cartaz. Não há necessidade de organizar as figuras, elas podem ser coladas livremente na cartolina. Pedir aos estudantes que identifiquem as diferenças entre as pessoas e descrevam as semelhanças físicas observáveis. Conduzir a conversa para que percebam as semelhanças que os aproximam e compreendam que é importante conviver com as diferenças e respeitá-las.

Ciências em contexto

A proposta da seção Ciências em contexto permite aos estudantes a aproximação de informações relevantes e/ou atuais e a realização de atividades que retomam os conteúdos trabalhados na unidade.

O texto apresenta trechos de uma reportagem sobre as dores de crescimento nas crianças. Realizar a leitura compartilhada com a turma e debater as questões propostas, solicitando aos estudantes que registrem as respostas no caderno ou em folha avulsa para entregar, em pequenos grupos ou em duplas.

Boxe complementar:

De olho na PNA

As atividades propiciam o trabalho com interpretação de texto informativo, estabelecimento de relações com fatos cotidianos, bem como reflexões sobre autoconhecimento e autocuidado. Além de permitir a ampliação do vocabulário e a produção escrita, ao pedir aos estudantes que expliquem o que quer dizer “dor benigna e autolimitada”, desenvolvendo os componentes essenciais da alfabetização.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Recurso complementar

GUTTMANN, M. Armando e as diferenças. São Paulo: Paulus, 2008.

No livro, o personagem Armando viaja por países, conhece povos e culturas, vê muitas novidades, muitas pessoas de etnias, crenças, religiões e cultos diversos e fica impressionado com as diferenças, apesar das muitas semelhanças entre elas. Ele também vê a dificuldade das pessoas para aceitar, tolerar e respeitar as diferenças.

Fim do complemento.

Vamos retomar

As atividades propostas neste tópico possibilitam uma retomada das aprendizagens construídas ao longo da unidade, atuando como uma oportunidade de sistematização e de revisão dos conhecimentos, constituindo uma avaliação de resultado. Nesse momento, verificar o nível de desenvolvimento, do grupo e individualmente, e realizar as ações propostas para a recuperação das aprendizagens.

As questões propostas abrangem conteúdos relacionados aos tipos de nutrientes e às escolhas alimentares, de acordo com as necessidades pessoais, além da ação integrada dos sistemas do corpo humano.

As questões podem ser debatidas em pequenos grupos ou em duplas e as respostas, entregues em folha avulsa ao professor.

Atividade 4. No item a, espera-se que os estudantes apontem, em seus esquemas, os nomes de cada sistema e os nomes de cada órgão que os compõem. Espera-se, ainda, que eles relacionem cada sistema com sua respectiva função: sistema digestório – transforma os alimentos em substâncias menores e mais simples que podem ser aproveitadas pelas células; sistema respiratório − capta o gás oxigênio do ar e elimina o gás carbônico que se forma no corpo; sistema circulatório − transporta substâncias por todo o corpo, entre elas as obtidas no processo de digestão e os gases da respiração; sistema urinário − retira do sangue substâncias indesejáveis, que são eliminadas por meio da urina; sistema nervoso − coordena a maior parte das funções que acontecem em nosso organismo. No item b, por meio da alimentação, o organismo obtém nutrientes. Estes são digeridos pelo sistema digestório e lançados no sangue, que faz parte do sistema circulatório e, por meio dos vasos sanguíneos, transporta esses nutrientes para todas as células do corpo. Essa atividade desenvolve a habilidade EF05CI06 e EF05CI07. Caso perceba algum tipo de defasagem na aprendizagem dos estudantes, utilize estratégias de remediação, retome os conteúdos e reavalie-os novamente.

Gestão da aula – Roteiro da seção Mão na massa

Tabela: equivalente textual a seguir.

CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Mão na massa

Objetivos de aprendizagem

• Utilizar materiais diversos para a construção de um modelo de corpo humano.
• Revisar os estudos realizados na unidade sobre a integração dos sistemas do corpo humano.
• Desenvolver a criatividade.
• Colaborar na construção de um projeto coletivo.

  Evidências de aprendizagem

• Produção de um modelo do corpo humano.
• Representação dos sistemas do corpo humano estudados na unidade.
• Participação e colaboração dos integrantes do grupo.

  A atividade envolve os estudantes em um trabalho coletivo, incentiva a criatividade e desenvolve a empatia, além de obedecer aos princípios que favorecem a autonomia e o potencial criativo, colocando os estudantes no centro do processo de aprendizagem. Nesta atividade, é importante que o foco seja maior no processo do que no produto. Muitas vezes o produto que os estudantes criam não é tão perfeito, mas o processo é riquíssimo. Nessas situações, fica explícito como os estudantes aplicam os resultados das aprendizagens construídas no processo.

  A proposta de criação de um modelo de corpo humano vai integrar os conteúdos trabalhados ao longo da unidade possibilitando sua revisão e sua aplicação. Os grupos poderão incluir legendas para a organização dos sistemas e a indicação das principais funções dos órgãos estudados. Ao final da atividade, as produções poderão ser apresentadas para toda a turma e aos demais membros da comunidade escolar.

  Uma rubrica de avaliação específica para essa atividade poderá ser criada, além de propor algumas questões para autoavalição do grupo, por exemplo: “Como foi trabalhar em equipe na atividade Mão na massa? ”; ”Todos os integrantes do grupo participaram da atividade?”; “Vocês gostaram do que foi produzido pelo grupo?”, entre outras possibilidades.

  Certificar-se de que os estudantes trabalharão em segurança ao longo da proposta, principalmente ao utilizarem materiais como a tesoura, por exemplo.