MP038
O QUE EU JÁ SEI ?
Avaliação diagnóstica
Ao longo deste ano, você vivenciará muitos momentos de novos aprendizados. Antes disso, que tal avaliar seus conhecimentos em História e Geografia?
1. As paisagens podem mudar ao longo do dia de acordo com o ritmo da natureza. Observe as fotografias.
PROFESSOR
Resposta: Professor, se considerar mais adequado, solicitar aos alunos que registrem e entreguem as respostas das avaliações deste livro em folhas avulsas.LEGENDA: Praia no município de Ilhabela, no estado de São Paulo, em 2021. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Rua no município de Paraty, no estado do Rio de Janeiro, em 2020. FIM DA LEGENDA.
a) Qual fotografia retrata uma paisagem no período da noite com chuva?
A fotografia A.
A fotografia B.
PROFESSOR
Resposta: A fotografia B.b) Qual fotografia retrata uma paisagem em um dia ensolarado?
A fotografia A.
A fotografia B.
PROFESSOR
Resposta: A fotografia A.2. Preencha o quadro com informações sobre a atividade de trabalho de um profissional que você observa em seu lugar de viver.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Profissional |
O que esse profissional faz |
---|---|
_____ PROFESSORExemplos: policial, cabeleireiro, médico, professor, arquiteto. |
_____ PROFESSORExemplos: cuida da segurança, corta o cabelo, cuida da saúde, ensina, projeta construções. |
3. Cite dois materiais que podem ser utilizados na construção de moradias.
PROFESSOR
Resposta: Tijolo, vidro, ferro etc.MANUAL DO PROFESSOR
Orientações específicas
Avaliação diagnóstica
As atividades apresentadas na seção O que eu já sei? visam identificar os conhecimentos construídos pelos alunos nos anos anteriores, assim como os conhecimentos prévios e as hipóteses sobre alguns temas que serão estudados no 2º ano. Podem-se aferir os resultados dessa avaliação diagnóstica por meio de rubricas criadas com base nos objetivos de aprendizagem de cada atividade, especificados a seguir.
1. Identificar diferentes fenômenos da natureza com base na interpretação de fotografias.
2. Indicar um profissional do lugar de viver e descrever sua atividade de trabalho.
3. Reconhecer materiais utilizados na construção de moradias.
4. Classificar as atividades realizadas em cada período do dia.
5. Identificar os tipos de documentos relacionados às crianças.
6. Classificar os dias da semana e os meses do ano.
Superando defasagens
Ao término da correção das atividades avaliativas diagnósticas, é importante verificar as aprendizagens consolidadas de cada aluno. Com relação aos alunos com baixo nível de proficiência, podem ser propostas algumas intervenções a fim de minimizar eventuais defasagens.
1. Para os alunos com dificuldade em interpretar as fotografias e seus elementos da paisagem representados, pode-se propor que a atividade seja feita oralmente. Chamar a atenção para a interferência dos elementos da natureza ao observar a própria paisagem (luminosidade – o dia e a noite) ou os hábitos das pessoas (uso de guarda-chuva e roupas de banho – indicando chuva ou calor). Vale ressaltar que essa temática da relação entre as pessoas e a natureza será desenvolvida na unidade 1 deste volume.
MP039
4. O dia pode ser dividido em três períodos. Ligue as colunas para relacionar as atividades que as pessoas costumam fazer em cada período.
Jantar.
Tomar café da manhã.
Tomar lanche da tarde.
Manhã.
Tarde.
Noite.
PROFESSOR
Resposta: Jantar: Noite.PROFESSOR
Resposta: Tomar café da manhã: Manhã.PROFESSOR
Tomar lanche da tarde: Tarde.5. Observe as imagens dos documentos a seguir.
a) Qual imagem é a da Caderneta da Criança?
_____
PROFESSOR
Resposta: B.b) Qual imagem é a de uma Certidão de Nascimento?
_____
PROFESSOR
Resposta: A.6. Sublinhe as palavras abaixo de acordo com a legenda.
Dia da semana. Mês do ano.
PROFESSOR
Resposta: Dias da semana: segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, sábado e domingo. Meses do ano: maio, abril, junho, janeiro e fevereiro.maio
janeiro
abril
quarta-feira
segunda-feira
fevereiro
junho
sábado
terça-feira
domingo
MANUAL DO PROFESSOR
2. Caso os alunos tenham dificuldade em relacionar os profissionais com suas atividades de trabalho, procure verificar se há o desconhecimento da profissão ou do nome dela. Pode-se mostrar imagens de profissionais no seu local de trabalho, e solicitar que se descreva oralmente o que a pessoa está realizando.
3. Caso os alunos tenham dificuldade em identificar os materiais utilizados na construção de moradias, pode-se retomar exemplos a partir de imagens ou mesmo daqueles utilizados na construção da própria escola onde estuda (explorando-os de forma visual e, também, tátil).
4. Caso os alunos tenham dificuldade no trabalho com a questão temporal, apresentar outros suportes com as partes do dia, como identificar o período de entrada e o de saída da escola.
5. Para os alunos com dificuldades, retomar cada documento antes de classificá-los.
6. Caso os alunos tenham dificuldade em identificar os dias da semana e os meses do ano, propor, por exemplo, que relacionem esses marcadores temporais com fatos da própria vida.
MP040
Comentários para o professor
Organização das sequências didáticas
As sequências didáticas deste livro estão organizadas em quatro unidades, cada uma delas composta por dois módulos. Os módulos se alinham tematicamente e são organizados a partir de uma questão problema, desenvolvida em dois capítulos.
MP041
Unidade 1 Atividades do dia a dia
Esta unidade permite que os alunos reflitam sobre as atividades realizadas pelas pessoas ao longo do dia, assim como as mudanças nas paisagens vivenciadas e formas diferentes de marcar o tempo.
As páginas de abertura correspondem a atividades preparatórias realizadas a partir da leitura e da interpretação de uma paisagem com seus elementos naturais e humanizados e sobre diferentes atividades realizadas por crianças.
Módulos da unidade
Capítulos 1 e 2: abordam as partes do dia e exploram as características das paisagens durante o dia e durante a noite e as atividades realizadas pelas pessoas.
Capítulos 3 e 4: abordam as características dos lugares de viver, seus pontos de referência e as formas de representá-los, e as fontes históricas orais e visuais sobre a memória dos lugares.
Introdução ao módulo dos capítulos 1 e 2
Este módulo, formado pelos capítulos 1 e 2, permite aos alunos reconhecer como as paisagens e as atividades das pessoas podem mudar ao longo do dia.
Atividades do módulo
As atividades do capítulo 1 possibilitam aos alunos classificar e organizar diferentes atividades de acordo com a passagem do tempo, abordada na habilidade EF02HI06. Como pré-requisito, é importante que os alunos reconheçam alguns marcadores temporais.
As atividades do capítulo 2 permitem aos alunos observar características das paisagens dos lugares de viver, destacando mudanças nas paisagens diurnas e noturnas, desenvolvendo a habilidade EF02GE06, e trabalhar com os referenciais espaciais por meio de representações espaciais, de acordo com a habilidade EF02GE10. São propostas atividades de interpretação de fotografias e de representações espaciais, compreensão de textos, simulação de movimento da Terra e desenhos de memória ou observação. Como pré-requisito, importa que os alunos reconheçam características da paisagem de seu lugar de vivência.
Principais objetivos de aprendizagem
• Ordenar as atividades diárias realizadas antes e depois do almoço.
• Identificar, no relógio, as horas de realização das atividades cotidianas.
• Identificar os dias da semana e os meses do ano do calendário mais usual.
• Conhecer o calendário de um povo indígena.
• Perceber transformações da paisagem durante o dia e a noite.
• Simular o movimento de rotação da Terra para compreender a sucessão dos dias e das noites.
• Reconhecer distintos profissionais, relacionando suas atividades aos períodos do dia em que costumam trabalhar.
• Desenvolver noções de lateralidade a partir de referências como à esquerda, à direita, embaixo, em cima, entre outras.
MP042
UNIDADE 1. Atividades do dia a dia
LEGENDA: Memórias de infância: rua das brincadeiras, pintura de Ricardo Ferrari, de 2017. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
• A seção Primeiros contatos apresenta atividades preparatórias de levantamento de conhecimentos prévios que poderão ser trabalhadas em duplas ou grupos, com o objetivo de garantir a troca de conhecimento entre os alunos.
• As atividades permitem que os alunos mobilizem seus conhecimentos prévios e sejam introduzidos à temática dos capítulos que serão estudados.
• Solicitar aos alunos que identifiquem os elementos da paisagem representados.
Compreensão da realidade do ponto de vista espacial
Um ponto de partida relevante para se refletir sobre a construção de conhecimentos geográficos, na escola, parece ser o papel e a importância da Geografia para a vida dos alunos. Há um certo consenso entre os estudiosos da prática de ensino de que esse papel é o de prover bases e meios de desenvolvimento e ampliação da capacidade dos alunos de apreensão da realidade sob o ponto de vista da espacialidade [...]. O que se acredita é que, ao longo da História, os seres humanos organizam-se em sociedade e vão produzindo sua subsistência, produzindo com isso seu espaço, que vai se configurando conforme os modos culturais e materiais de organização dessa sociedade. Há, dessa forma, um caráter de espacialidade em toda prática social, assim como há um caráter social da espacialidade.
MP043
Boxe complementar:
Primeiros contatos
1. Cite duas brincadeiras que as crianças representadas na pintura estão realizando.
PROFESSOR
Resposta: 1. Carrinho, patinete, bolinha de gude, boneca, skate , pipa e bambolê.2. Essas brincadeiras estão acontecendo durante o dia ou durante a noite? Como você descobriu isso?
PROFESSOR
Resposta: Durante o dia, pois há luminosidade natural.3. Como é a paisagem do lugar de viver dessas crianças?
PROFESSOR
Resposta: A paisagem é formada de árvores, morros, um espaço aberto e casas.Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
• Chamar a atenção para a visão em que a representação da paisagem foi feita. Caso tenham alguma dificuldade, retomar os conhecimentos com relação às diferentes visões: vertical, oblíqua e frontal.
• Solicitar aos alunos que descrevam como seriam as características dessa mesma paisagem durante a noite e sobre as mudanças que poderiam acontecer.
• Solicitar que identifiquem as diferentes atividades que as crianças estão realizando. Organizar uma roda de conversa sobre a importância da brincadeira para a vida social deles. Valorizar a contribuição dos alunos, estimulando a participação de todos.
• Destacar a importância da cooperação e da solidariedade no ato de brincar.
• Compartilhar as respostas das atividades.
Além disso, o pensar geográfico contribui para a contextualização do próprio aluno como cidadão do mundo, ao contextualizar espacialmente os fenômenos, ao conhecer o mundo em que vive, desde a escala local à regional, nacional e mundial. O conhecimento geográfico é, pois, indispensável à formação de indivíduos participantes da vida social à medida que propicia o entendimento do espaço geográfico e do papel desse espaço nas práticas sociais.
FONTE: CAVALCANTI, Lana de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. 14. ed. Campinas: Papirus, 2010. p. 11.
MP044
DESAFIO À VISTA!
Quais atividades as crianças podem realizar diariamente?
CAPÍTULO 1. Acontecimentos do dia a dia
As crianças podem realizar diversas atividades no tempo de um dia. A seguir, conheça algumas atividades das crianças do povo indígena pataxó, que vive nos estados da Bahia e de Minas Gerais.
As crianças pataxós
Na aldeia pataxó, nós levantamos bem cedinho. As crianças, quando são quatro e meia, já levantam para comer banana assada, peixe, mandioca. [...]
Depois de comer, as crianças vão para a escola [...].
À noite, à beira da fogueira ou em suas casas, os pais contam histórias para as crianças.
FONTE: Angthichay e outros . O povo pataxó e suas histórias. São Paulo: Global, 1999. p. 35.
LEGENDA: Crianças pataxós no município de Porto Seguro, no estado da Bahia, em 2019. FIM DA LEGENDA.
1. Localize no texto informações para conversar com os colegas sobre as perguntas a seguir.
a) Que alimentos as crianças pataxós comem pela manhã?
PROFESSOR
Resposta: Banana assada, peixe e mandioca.b) O que as crianças pataxós fazem depois de comer?
PROFESSOR
Resposta: Elas vão à escola.c) O que as crianças pataxós fazem à noite?
PROFESSOR
Resposta: Elas ouvem histórias contadas por seus pais.MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Desafio à vista!
A questão proposta no Desafio à vista! permite refletir sobre o tema que norteia esse módulo, propiciando a elaboração de hipóteses sobre como as paisagens e as atividades das pessoas podem mudar ao longo do dia. Conversar com os alunos sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na conclusão do módulo.
Fim do complemento.
• O trabalho com o cotidiano das crianças pataxós permite trabalhar com um direito humano fundamental: a alimentação, contribuindo para a educação em Direitos Humanos. Conversar com os alunos sobre os alimentos citados no texto e os alimentos que eles consomem pela manhã.
• No desenvolvimento das unidades deste volume, serão indicadas outras abordagens do tema educação em Direitos Humanos, relacionado a fatos atuais de relevância nacional e mundial.
• No texto desta página, como nos demais da coleção, os nomes dos povos indígenas foram grafados de acordo com a norma ortográfica oficial, respeitando o processo de alfabetização dos alunos nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Essa decisão é respaldada também por antropólogos como Julio Cezar Melatti, especialista em etnologia indígena, que critica uma norma de 1953 que propunha o uso permanente de maiúscula e singular nos nomes indígenas: “Não vejo o que justifique essa norma, uma vez que em textos em português não se costuma iniciar com letra maiúscula nomes de nacionalidades (franceses, venezuelanos etc.)”. MELATTI, Julio Cezar. Como escrever palavras indígenas? Revista de Atualidade Indígena. Brasília: Funai, n. 16, p. 9-15, maio/jun. 1979. In: BRASIL. Fundação Nacional do Índio. Manual de Redação Oficial da Funai. Brasília: Funai, 2016, p. 21. Disponível em: http://fdnc.io/dZX. Acesso em: 23 jul. 2021.
Os conhecimentos trabalhados no capítulo 1 possibilitam aos alunos identificar algumas formas de contagem do tempo, como a divisão do dia em períodos e a marcação de horas por meio de relógio.
A BNCC no capítulo 1
Unidade temática: A comunidade e seus registros.
Objeto de conhecimento: O tempo como medida.
Habilidade: ( EF02HI06) Identificar e organizar, temporalmente, fatos da vida cotidiana, usando noções relacionadas ao tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e depois).
MP045
2. Quais atividades você realiza antes e depois de almoçar? Preencha o quadro com as atividades apresentadas abaixo.
Tomar banho.
Ir à escola.
Fazer lição de casa.
Brincar.
PROFESSOR
Resposta: As respostas dependem do dia a dia dos alunos. Avaliar a pertinência da resposta sobre a ida para a escola.Tabela: equivalente textual a seguir.
Atividades antes de almoçar |
_____ |
_____ |
|
_____ |
|
_____ |
|
Almoço |
|
Atividades depois de almoçar |
_____ |
_____ |
|
_____ |
|
_____ |
3. Compare suas respostas com as de um colega e conversem sobre as questões.
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os alunos desenvolvam noções temporais (antes e depois) ao socializarem o período do dia em que realizam suas atividades pessoais.a) Vocês fazem alguma atividade semelhante antes de almoçar? Se sim, qual?
b) E depois de almoçar, vocês fazem alguma atividade semelhante? Se sim, qual?
MANUAL DO PROFESSOR
• Solicitar aos alunos que preencham o quadro apresentado na atividade 2 e, em seguida, comparem as respostas em duplas.
• Relacionar as atividades citadas por eles com o período do dia e o espaço em que são realizadas.
Atividade complementar
Fazer um levantamento das brincadeiras mais conhecidas pelos alunos.
Escolher uma dessas brincadeiras e solicitar aos alunos que busquem informações sobre a prática dessa brincadeira em outras localidades brasileiras e se ela recebe outros nomes.
Socializar as descobertas individuais.
Boxe complementar:
De olho nas competências
As atividades propostas nesse capítulo permitem aproximar os alunos da competência específica de História 2 que propõe compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.
Fim do complemento.
MP046
De hora em hora
As atividades das pessoas podem ser registradas de acordo com a hora em que ocorrem, como se percebe no depoimento de Ayumã, uma criança do povo indígena kamayurá, que vive no estado de Mato Grosso.
Minhas atividades
Eu moro na aldeia Morená, acordo [às] 5:00 horas da manhã e [às] 7:00 horas vou tomar banho. Depois vou para a casa do meu avô, porque lá já tem comida pronta. Fico ouvindo as histórias que meu avô conta para nós. Ele conta mais as suas histórias das lutas, dos outros campeões que com ele lutaram.
FONTE: Ayumã Kamayurá, aldeia Morená. Geografia indígena. Brasília: MEC/SEF/SEPF/Instituto Socioambiental, 1996. p. 40.
LEGENDA: Crianças kamayurás brincando na beira de uma lagoa no município de Gaúcha do Norte, no estado de Mato Grosso, em 2019. FIM DA LEGENDA.
1. Ligue cada atividade de Ayumã ao horário em que ela acontece.
Tomar banho.
Acordar.
PROFESSOR
Resposta: Tomar banho: 07:00PROFESSOR
Resposta: Acordar: 05:00
2. Em casa, conte as informações do texto para um adulto de sua convivência.
PROFESSOR
Resposta: Orientar os alunos na retomada das informações e na forma de transmitir tais informações oralmente. É importante eles retomarem as atividades relacionadas aos horários, a ida de Ayumã à casa do avô e a atividade de ouvir suas histórias.MANUAL DO PROFESSOR
• Ressaltar a importância das atividades cotidianas como forma de sociabilidade.
• Fazer a leitura compartilhada do texto sobre o cotidiano de Ayumã, identificando com os alunos as atividades que ele realiza e os respectivos horários.
• Orientar a realização das atividades propostas, socializando as respostas individuais.
• A realização da atividade de reconto, que os alunos farão como tarefa de casa, contribui para o processo de alfabetização.
Boxe complementar:
Tema Contemporâneo Transversal: Diversidade cultural
Esse é um bom momento para conversar com os alunos sobre a importância de conhecer e respeitar a diversidade de culturas existentes no Brasil, especialmente a dos povos indígenas.
Fim do complemento.
As rotinas
As rotinas são dispositivos espaço-temporais e podem, quando ativamente discutidas, elaboradas e criadas por todos os interlocutores envolvidos na sua execução, facilitar a construção das categorias de tempo e espaço. A regularidade auxilia a construir as referências, mas ela não pode ser rígida, pois as relações de tempo e espaço não são a priori nem únicas, sendo preciso construir relações espaço-temporais diversas.
FONTE: BARBOSA, Maria C. S. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 240.
MP047
Agora você vai explorar o horário em que você realiza algumas atividades de seu dia a dia.
3. Usando lápis de cor, circule a hora aproximada em que você faz cada atividade de acordo com a legenda.
PROFESSOR
Resposta: As respostas dependem do dia a dia dos alunos. Avaliar a pertinência dos horários de entrada e saída da escola.Acordar.
Almoçar.
Tomar banho.
Entrar na escola.
Sair da escola.
Ir dormir.
4. Compare suas respostas com as de um colega. Há alguma atividade que vocês fazem no mesmo horário? Se sim, qual?
PROFESSOR
Resposta: Provavelmente os alunos terão circulado os mesmos horários de entrada e saída da escola. As outras atividades podem ou não ser realizadas em horários iguais.MANUAL DO PROFESSOR
• Identificar e valorizar as atividades cotidianas dos alunos.
• Selecionar, nos relógios, os horários em que são realizadas as atividades.
• Retomar com os alunos o diálogo sobre a importância da rotina na vida das pessoas.
• Solicitar a alguns deles que relatem oralmente as respectivas rotinas.
• Orientá-los a identificar as semelhanças e as diferenças entre as rotinas. Para isso, é preciso destacar os horários e as atividades realizadas.
• Anotar na lousa os resultados.
Atividade complementar
Propor aos alunos a construção de um relógio de Sol.
Para fazê-lo, providenciar uma vareta de cerca de 60 centímetros e uma pequena quantidade de pedras, que serão utilizadas para marcar a posição da sombra da vareta.
Procurar um local na escola com terra ou gramado, que fique exposto ao Sol a maior parte do dia, para espetar a vareta no chão.
Caso a escola não disponha de um local assim, providenciar um recipiente com areia e fixar a vareta no centro dele e posicioná-lo em local adequado.
Realizar a atividade logo que os alunos chegarem à escola, para que observem a localização da sombra inicial. Marcar a hora e a posição da sombra da vareta com uma das pedras. Repetir a observação em vários momentos do dia, sempre marcando a posição da sombra da vareta com as pedras.
Observar com os alunos que a sombra da vareta vai se mover no sentido horário.
A rotina como um ato de construção consciente e permanente
A rotina tem que considerar a vida cotidiana em sua complexidade e amplitude, o que significa levar em conta a interligação com o mundo, o prazer, a liberdade, a tomada de consciência, a fantasia, a imaginação e as diferentes maneiras dos sujeitos viverem em sociedade, caso contrário corre-se o risco de ser alienante. [...]
FONTE: GARMS, Gilza M. Z.; MARIN, Fatima A. D. G. Rotina ou rotinização: o que prevalece na prática das professoras da educação infantil? II Congresso Nacional de Formação de Professores; XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores, 2014. p. 1. Disponível em: http://fdnc.io/foL. Acesso em: 21 jun. 2021.
MP048
Calendários
Além dos relógios, as pessoas criaram outras formas de organizar a passagem do tempo, como a citada na história da personagem João.
1. Quando solicitado, leia uma das frases do texto em voz alta.
A semana
– Mamãe, o que é semana? – João sempre perguntava.
– Semana são sete dias – ela sempre explicava.
Mas João se confundia.
Mas João se atrapalhava.
Ontem, domingo, amanhã, aniversário, Natal...
Nos dedos João contava:
– Falta Páscoa e Carnaval.
– Nada disso, meu querido. São sete, tudo seguido.
FONTE: Ana Maria Machado. Um dia desses. São Paulo: Ática, 1997. p. 4.
2. Localize e retire do texto informações para responder às perguntas.
a) João sabia o que era uma semana?
Sim.
Não.
PROFESSOR
Resposta: Não.
b) Que resposta a mãe de João deu à pergunta feita por ele?
PROFESSOR
Resposta: Uma semana é composta de sete dias.3. Leia os nomes dos dias da semana.
Domingo
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
Sábado
• Usando lápis de cor amarelo, pinte os quadrinhos dos dias da semana em que você tem aula.
PROFESSOR
Resposta: A resposta pode variar de acordo com a realidade local, mas, na maioria das localidades, há aulas às segundas, terças, quartas, quintas e sextas-feiras.MANUAL DO PROFESSOR
• Orientar a leitura de uma das frases do texto em voz alta, contribuindo para desenvolver a fluência em leitura oral.
• Orientar os alunos a localizar e retirar informações do texto, o que permite o desenvolvimento de estratégias de compreensão de texto.
• Orientá-los a identificar o tipo de marcador temporal que é citado (semana). Em seguida, explorar com eles os dias da semana e as vivências que costumam ter nesses dias.
MP049
As semanas compõem os meses, e os meses compõem os anos. Essa sequência é apresentada em muitos calendários. O tipo de calendário representado a seguir é um dos mais utilizados em nosso cotidiano.
4. Sobre o calendário, responda às questões a seguir.
a) Esse calendário é de que ano?
_____
PROFESSOR
Resposta: De 2023.b) Qual é o primeiro mês do ano?
_____
PROFESSOR
Resposta: O primeiro mês do ano é janeiro.c) Qual é o último mês do ano?
_____
PROFESSOR
Resposta: O último mês do ano é dezembro.
5. Todos os meses do ano têm a mesma quantidade de dias?
_____
PROFESSOR
Resposta: Não, pois há meses com 30 dias, outros com 31 dias e fevereiro, com 28 dias. Informar aos alunos que, de quatro em quatro anos, o mês de fevereiro tem 29 dias.6. Qual é o dia e o mês de seu aniversário?
_____
PROFESSOR
Resposta: Resposta pessoal.• Encontre no calendário acima o dia de seu aniversário. Em que dia da semana seu aniversário foi ou será comemorado em 2023? Pinte-o abaixo.
_____
PROFESSOR
Resposta: Socializar as datas de aniversário dos alunos, localizando-as no calendário de 2023 e praticando a leitura de calendários.Domingo
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
Sábado
MANUAL DO PROFESSOR
• Explorar com os alunos a forma de marcador temporal indicada nessa página: os meses e suas características: quantidades de meses, nomes, sequência, quantidade de dias.
• Em seguida, explorar com eles as atividades comumente realizadas em cada mês do ano.
Para leitura dos alunos
O calendário, de Mirna Pinsky. FTD.
Trata-se de uma ficção que permite explorar a temática dos calendários. Nela, um ratinho rói um calendário de parede, mas resolve recolocar as indicações roídas, gerando uma grande bagunça por embaralhar os dias.
MP050
Tempo, tempo...
As pessoas podem realizar diversas atividades em cada mês do ano.
Observe o calendário do povo indígena suyá, que vive no estado de Mato Grosso.
FONTE: Geografia indígena: Parque Indígena do Xingu. São Paulo: Instituto Socioambiental, 1996. p. 55.
1. Escolha um dos meses do calendário suyá e preencha o quadro com informações sobre ele.
PROFESSOR
Resposta: Os alunos podem escolher um dos seguintes meses e identificar as respectivas atividades: em janeiro se faz a colheita de milho; em março é realizada a colheita de abacaxi; em abril ocorre a pescaria; em agosto é realizada uma festa; em setembro é feito o plantio de mandioca; em dezembro é feita a colheita de melancia.Tabela: equivalente textual a seguir.
Nome do mês |
Atividade feita pelos suyás |
---|---|
MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Noções temporais
As atividades permitem aos alunos conhecer e comparar formas de registrar a passagem do tempo, por meio de calendários.
Fim do complemento.
• Estimular os alunos a identificar no calendário do povo indígena suyá os meses marcados pelo trabalho, pelo tempo livre e pelas festas.
• Questioná-los sobre os motivos de os suyás adotarem um calendário diferente do que costumamos utilizar.
• Anotar na lousa os motivos mencionados pelos alunos.
• Solicitar que registrem no caderno as anotações da lousa.
• Orientar a realização da atividade, socializando as respostas individuais.
Calendários indígenas
Os pesquisadores indígenas apresentaram seus calendários anuais reunindo aspectos ecológicos, socioeconômicos, rituais, bem como as constelações astronômicas que servem de referência. Foi interessante poder comparar os ciclos das sete regiões que representam, tão diversas socioambientalmente mas com tantos conhecimentos e práticas compartilhados por povos que convivem aí há muitas gerações; povos e regiões para quem as constelações astronômicas – a partir das quais são nomeadas as estações chuvosas, de repiquete dos rios – são comuns, destacando-se jararaca ou cobra-grande (boiuassu), camarão, jacundá e jirau-de-peixe [...]
FONTE: INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. São os mais velhos que ensinam como viver em nosso território. 28 set. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/foM. Acesso em: 21 jun. 2021.
MP051
2. E você, o que faz em cada mês do ano?
PROFESSOR
Resposta: Respostas pessoais.
a) Faça como os indígenas suyás: elabore um calendário com desenhos representando atividades que você realiza em cada mês do ano.
b) Escreva nos quadrinhos o nome de cada atividade.
3. Agora, compare o seu calendário com o calendário dos indígenas suyás.
a) Cite uma semelhança entre eles.
PROFESSOR
Resposta: Os alunos podem citar o nome dos meses e alguma outra atividade em comum.b) Cite uma diferença entre eles.
PROFESSOR
Resposta: Os alunos podem citar diferenças nas atividades realizadas durante os meses do ano.c) Por que o seu calendário e o dos suyás têm diferenças?
PROFESSOR
Resposta: 3. c) As atividades podem variar entre as localidades e dependem de fatores como modo de vida no lugar onde se reside.MANUAL DO PROFESSOR
• Relembrar aos alunos que cada povo apresenta uma cultura e, portanto, calendários e atividades cotidianas próprias, e que muitos povos desenvolveram seus calendários com base nas mudanças que ocorrem na natureza e nas atividades realizadas em cada época do ano.
• Orientá-los a comparar o calendário produzido por eles com o calendário indígena suyá, reforçando quais atividades foram representadas em cada mês do ano e as possíveis semelhanças e diferenças.
Atividade complementar
Para ampliar o trabalho com calendários indígenas, assistir com os alunos ao vídeo Ciclos anuais dos povos indígenas do Rio Tiquié – Calendário Indígena, disponível em: http://fdnc.io/foN. Acesso em: 21 jun. 2021.
O vídeo aborda algumas características da forma de organizar os calendários na ligação com as estações do ano e demais elementos naturais.
História em movimento
O dia com o qual começa um novo calendário funciona como um acelerador histórico. No fundo, é o mesmo dia que retorna sempre sob a forma dos dias feriados, que são os dias da reminiscência. Assim, os calendários não marcam o tempo do mesmo modo que os relógios. Eles são monumentos de uma consciência histórica da qual não parece mais haver na Europa, há cem anos, o mínimo vestígio.
FONTE: BENJAMIN, Walter. Teses sobre o conceito da história, 1940. In: LÖWY, Michel. Walter Benjamin: aviso de incêndio: uma leitura das teses “Sobre o conceito de história”. São Paulo: Boitempo, 2005. p. 123.
MP052
CAPÍTULO 2. O dia, a noite e as atividades
Você já percebeu diferenças em uma mesma paisagem entre o dia e a noite?
1. Observe as fotografias.
LEGENDA: Vista de avenida no município de Palmas, no estado do Tocantins, em 2019. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Vista da mesma avenida no município de Palmas, no estado do Tocantins, em 2019. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
• Ler a frase introdutória e solicitar aos alunos que observem as fotografias e as descrevam, indicando o local e a data por meio da leitura da legenda.
• Orientá-los a fim de que estabeleçam semelhanças e diferenças entre as fotografias.
• Chamar a atenção deles de que se trata da mesma paisagem em períodos diferentes do dia.
• Solicitar que citem os elementos que indicam se tratar da mesma paisagem: posição dos postes de iluminação, localização das árvores entre outros elementos da paisagem.
• Solicitar aos alunos que apontem os elementos que variam entre as duas fotografias: as luzes dos postes apagadas durante o dia e acesas à noite; as construções ao fundo da imagem durante o dia e a iluminação delas à noite; entre outros elementos.
As atividades do capítulo 2 possibilitam aos alunos estabelecer semelhanças e diferenças nas paisagens e nas atividades diurnas e noturnas, compreendendo a formação do dia e da noite por meio da noção do movimento de rotação terrestre, relacionando atividades profissionais aos períodos da sua atuação e desenvolver noções de localização espacial, como em frente, direita e esquerda .
A BNCC no capítulo 2
Unidades Temáticas: Mundo do trabalho; Formas de representação e pensamento espacial.
Objetos de conhecimento: Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes; Localização, orientação e representação espacial.
MP053
a) As fotografias retratam o mesmo local?
Sim.
Não.
PROFESSOR
Resposta: Sim.b) Qual é a principal diferença que você observa entre as fotografias?
_____
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os alunos percebam que a principal diferença é a presença de luz solar na fotografia que foi registrada durante o dia e de luz artificial na fotografia que foi feita à noite.
2. Escolha e observe uma paisagem do lugar onde você vive. Depois, faça um desenho para representar como ela é de dia e como ela é à noite.
PROFESSOR
Resposta: As representações devem considerar o lugar de viver dos alunos.Uma paisagem do meu lugar de viver
De dia
À noite
• Que diferenças você observou na paisagem do seu lugar de viver entre o dia e a noite?
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os alunos tenham observado diferenças na luminosidade e nas atividades realizadas pelas pessoas, além de diferenças em relação aos elementos da natureza, como a presença ou a ausência do Sol.MANUAL DO PROFESSOR
• Orientar os alunos na elaboração das atividades e do desenho do lugar onde vivem durante o dia e à noite.
• Solicitar que relatem como é a paisagem do lugar onde vivem durante o dia e à noite, citando elementos como construções, vegetação, pessoas que circulam nas ruas, animais que aparecem durante o dia, mas não à noite, entre outros.
• Solicitar que elaborem os desenhos da paisagem de dia e da paisagem à noite atentando para a representação desses elementos citados, indicando que se trata do mesmo lugar, mas em períodos diferentes do dia.
• Formar uma roda de conversa para que os alunos compartilhem como é o lugar que desenharam nos períodos diurno e noturno.
Boxe complementar:
De olho nas competências
As atividades de reconhecimento dos dias e das noites se relacionam à competência específica de Ciências Humanas 5 ao comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados e também se aproximam da competência específica de Geografia 2 ao reconhecer a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso de recursos da natureza ao longo da História.
Fim do complemento.
Habilidades: (EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário escolar, comercial, sono etc.); (EF02GE10) Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referências espaciais como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.
MP054
3. Para compreender por que existem o dia e a noite, vamos fazer uma atividade com a ajuda do professor. Sigam as orientações.
Materiais necessários
• Um globo terrestre.
• Uma lanterna.
LEGENDA: O globo terrestre é uma representação reduzida do planeta Terra. FIM DA LEGENDA.
Como realizar
a) No globo terrestre, localizem o Brasil, o Japão e outros países sobre os quais vocês já ouviram falar.
b) O professor vai girar o globo terrestre. Observem o movimento.
c) Escureçam a sala de aula e um aluno irá segurar a lanterna. Ele deverá manter a lanterna ligada e parada, iluminando o globo terrestre. Observem como o globo terrestre é iluminado conforme gira.
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os alunos concluam que, na face da Terra que está sendo iluminada pelo Sol, é dia, e, na face que não está recebendo luz solar, é noite. Conforme o planeta gira (movimento de rotação), a face iluminada vai se alternando com a face não iluminada, dando origem aos dias e às noites.LEGENDA: Nessa ilustração, o globo terrestre representa o planeta Terra e a lanterna representa o Sol. FIM DA LEGENDA.
• Como acontecem os dias e as noites? Explique com suas palavras.
MANUAL DO PROFESSOR
• A atividade com o globo terrestre permite aproximar os alunos da ideia de formação do dia e da noite no planeta Terra. Não é uma demonstração exata, mas fornece elementos para que eles tenham ideia de que o movimento de rotação do planeta é responsável pela sucessão dos dias e das noites.
• Solicitar aos alunos que observem a localização de alguns países no globo terrestre e indicar o Brasil e o Japão, para exemplificar. Para que tal atividade seja uma demonstração mais fiel à realidade, usar uma lanterna de lente grande e não aproximar muito, para que a luz não incida apenas em um ponto do globo, mas abranja uma área extensa. Os raios de luz do Sol não incidem apenas em um ponto, mas em uma área grande do planeta. Depois de ajustada a incidência de luz, iluminar a parte do globo em que está localizado o Japão.
• Observar que, quando é dia no Japão, no Brasil, que fica na parte escura do planeta naquele momento, é noite.
Para leitura dos alunos
E foi assim que eu e a escuridão ficamos amigas, de Emicida. Companhia das Letrinhas.
Nessa história, existem duas meninas: uma tem medo do escuro da noite, porque tudo parece desconhecido, e a outra tem medo da claridade, porque ao nascer do Sol, tudo se revela.
Rotação da Terra
O movimento de rotação é caracterizado pelo deslocamento que a Terra realiza em torno de seu próprio eixo. Esse processo tem duração de 23 horas, 56 minutos e 4,09 segundos, sendo responsável pela variação diária na radiação solar, onde uma parte da Terra fica voltada para o Sol, caracterizando o dia; enquanto a outra parte fica oposta ao Sol, noite.
A velocidade do movimento de rotação é impressionante: cerca de 1.666 quilômetros por hora. [...]
Apesar da grande velocidade atingida durante o movimento de rotação, os habitantes da Terra não conseguem perceber esse movimento.
MP055
Boxe complementar:
Você sabia?
Estamos todos acostumados: quando o Sol se põe, o dia termina e vem a noite; depois da noite, começa um novo dia; e assim sucessivamente.
Isso ocorre devido ao movimento de rotação do planeta Terra. Ao girar ao redor de si mesmo, isto é, ao redor de seu eixo imaginário, uma face do planeta Terra é iluminada pelo Sol, enquanto a outra face não é iluminada.
Para dar uma volta completa ao redor de si mesmo, o planeta Terra leva, aproximadamente, 24 horas.
Planeta Terra: movimento de rotação
LEGENDA: Representação esquemática e com cores fantasia. Nela, os elementos não estão representados de forma proporcional. FIM DA LEGENDA.
Fonte: André de Castro Milone e outros. Introdução à astronomia e astrofísica. São José dos Campos: Inpe, 2003. p. 21.
Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
Você sabia?
• Realizar uma leitura em voz alta, chamando a atenção dos alunos para a representação; verificar a compreensão deles para o texto e a representação.
• Chamar a atenção para o fato de que a Terra gira em torno de si mesma, realizando o movimento que chamamos de rotação, responsável pela sucessão do dia e da noite.
• Solicitar a alguns alunos que leiam os parágrafos do texto da seção Você sabia? e esclarecer possíveis dúvidas.
• Incentivá-los a explicar o que compreenderam sobre a ocorrência do dia e da noite.
• Retomar a atividade com o globo terrestre e a lanterna procurando esclarecer os termos e as expressões lidos no texto: eixo, Sol, planeta, rotação, girar, 24 horas, parte iluminada, dia e noite.
Boxe complementar:
De olho nas competências
A atividade de simulação do movimento de rotação da Terra permite aos alunos se aproximar da competência geral 2 ao exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
Fim do complemento.
Por esse motivo, temos a impressão de que é o Sol que está se deslocando ao redor da Terra. Essa concepção foi defendida durante anos, principalmente pela igreja católica, sendo classificada como modelo geocêntrico, no entanto, cientistas provaram o contrário e estabeleceram o modelo heliocêntrico, sendo o Sol o centro do universo.
O movimento de rotação é de fundamental importância para a manutenção da vida no planeta Terra. Através dele há a alternância de exposição à radiação solar, pois se somente uma porção do planeta fosse voltada para o Sol, sua temperatura seria muito elevada, enquanto a outra porção apresentaria temperaturas baixas.
FONTE: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Astronomia: movimentos da Terra. Dia a dia da Educação. Disponível em: http://fdnc.io/foP. Acesso em: 21 jun. 2021.
MP056
As atividades do dia a dia
Todos os dias, as pessoas costumam realizar diferentes atividades, desde a hora em que acordam até a hora em que vão dormir.
1. Acompanhe a leitura do texto feita pelo professor.
A família do Marcelo
Todo mundo na minha casa acorda cedo.
A gente toma café juntos, e a gente janta todos juntos.
Meu pai não vem almoçar em casa, porque ele trabalha longe.
Minha mãe vem todos os dias porque ela trabalha mais perto.
As crianças, de noite, vão dormir antes dos grandes.
FONTE: Ruth Rocha. A família do Marcelo. São Paulo: Salamandra, 2001. p. 11-13.
a) Quais atividades todos os membros da família de Marcelo realizam juntos?
Tomar café da manhã.
Almoçar.
Jantar.
PROFESSOR
Resposta: Tomar café da manhã.PROFESSOR
Resposta: Jantar.b) Qual é o membro dessa família que não almoça em casa?
O pai.
A mãe.
PROFESSOR
Resposta: O pai.• Por que essa pessoa não almoça em casa?
PROFESSOR
Resposta: Porque o pai trabalha longe de casa.c) De acordo com a legenda, pinte cada atividade realizada pela família de Marcelo.
Atividade realizada de dia.
Atividade realizada à noite.
Trabalhar.
Tomar café da manhã.
Jantar.
Almoçar.
Dormir.
PROFESSOR
Resposta: Amarelo: tomar café da manhã, almoçar e trabalhar; azul: jantar e dormir.MANUAL DO PROFESSOR
• Fazer a leitura compartilhada do texto A família do Marcelo em voz alta, observando a fluência em leitura oral dos alunos, verificando a velocidade e a precisão. Identificar aqueles que apresentam maior dificuldades, solicitando a releitura de trecho menor; repetir o procedimento em outros momentos.
• Solicitar que identifiquem o narrador do texto e justifiquem sua escolha. Os indicadores de que a personagem Marcelo é o narrador são as expressões: minha casa, meu pai, minha mãe e a gente.
• Orientar para que descrevam a imagem, indicando o local em que ocorre a cena, as pessoas representadas e o que elas estão fazendo.
• Conversar sobre as atividades das personagens fora de casa: os pais trabalham, mas somente a mãe volta para almoçar com as crianças, pois trabalha em um local mais perto da residência da família.
• Chamar a atenção para a influência das distâncias na organização da rotina da família.
• Conversar com os alunos sobre a rotina da família da personagem Marcelo no final do dia e perguntar-lhes: Por que as crianças vão dormir mais cedo?
• Solicitar aos alunos que realizem o registro das respostas, com base no que conversaram.
A paisagem segundo Milton Santos
Tudo o que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. É formada não apenas de volumes, mas também de cores, movimentos, odores, sons [...]
Nossa visão depende da localização em que se está, se no chão, em um andar baixo ou alto de um edifício, num miradouro estratégico, num avião...
MP057
Os adultos realizam diferentes atividades de trabalho durante o dia e durante a noite.
2. Escreva os períodos do dia em que cada profissional pode exercer seu trabalho.
Manhã
Tarde
Noite
LEGENDA: Médica pediatra no município de Itaparica, no estado da Bahia, em 2019. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: Manhã, tarde, noite.LEGENDA: Gari trabalhando na limpeza no município de Bertioga, no estado de São Paulo, em 2018. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: Manhã, tarde.LEGENDA: Engenheiro visitando construção no município de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2021. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: Manhã, tarde.LEGENDA: Bombeiros no município de Campinas, no estado de São Paulo, em 2018. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: Manhã, tarde, noite.
• Quando se tornar adulto, qual profissão você gostaria de exercer? Esse trabalho seria realizado em qual período?
PROFESSOR
Resposta: Avaliar a pertinência entre a profissão escolhida pelos alunos e o período do dia citado.MANUAL DO PROFESSOR
A paisagem toma escalas diferentes e assoma diversamente aos nossos olhos, segundo o lugar onde estejamos, ampliando-se quanto mais quando se sobe em altura, porque desse modo desaparecem ou se atenuam os obstáculos à visão, e o horizonte vislumbrado não se rompe.
A dimensão da paisagem é a dimensão da percepção, o que chega aos sentidos. [...]
FONTE: SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Edusp, 2008. p. 67-68.
• Ler a frase inicial e orientar para que observem, na atividade 2, os profissionais retratados nas fotografias e descrevam suas funções e os períodos do dia em que trabalham. Se necessário, comentar outras informações sobre os profissionais retratados.
• Perguntar a eles se conhecem alguém que tenha uma dessas profissões e em que período do dia essa pessoa trabalha.
• Conversar sobre a importância de as pessoas terem um trabalho e um salário justo, como preconiza o Artigo 23 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). Compreender que o acesso ao trabalho justo, digno e seguro contribui para a educação em Direitos Humanos.
MP058
3. Considerando o seu lugar de viver, complete o quadro com exemplos de profissionais que trabalham nos períodos indicados.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Meu lugar de viver |
||
---|---|---|
Profissionais que trabalham principalmente de dia |
Profissionais que trabalham principalmente à noite |
Profissionais que trabalham de dia ou à noite |
Bancários, vendedores, cabeleireiros, entre outros.
|
Vigilantes, seguranças. Dependendo da localidade, os coletores de lixo trabalham apenas à noite.
|
Professores, médicos, motoristas de ônibus, policiais, entre outros.
|
4. Desenhe um profissional com quem você convive.
PROFESSOR
Resposta: O aluno deve representar um profissional a partir de um desenho de observação ou de memória.• Agora, assinale o período do dia em que ele trabalha.
Trabalha de dia.
Trabalha à noite.
Trabalha de dia ou à noite.
PROFESSOR
Resposta: A resposta depende da realidade dos alunos.MANUAL DO PROFESSOR
• Organizar os alunos em grupos para que conversem sobre os profissionais que trabalham no lugar em que vivem e verifiquem se atuam principalmente durante o dia, durante a noite ou nos dois períodos.
• Reunir os grupos em uma roda de conversa e solicitar que relatem as observações feitas e as possíveis dúvidas sobre o período de trabalho de determinados profissionais.
• Comentar sobre alguns profissionais que trabalham durante o dia e à noite: porteiro, policial, segurança, recepcionista, comissário de bordo, piloto, garçom, médico, taxista, bombeiro, vigia, vendedor, professor, cozinheiro, entre outros.
• Compartilhar os desenhos produzidos do profissional que convive com eles e assinalar o período do dia em que essa pessoa trabalha.
Boxe complementar:
De olho nas competências
No desenvolvimento das atividades há a possibilidade de aproximar os alunos da competência geral 6 ao valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações do mundo do trabalho.
Fim do complemento.
Para leitura dos alunos
Quem faz os dias da semana?, de Lúcia Pimentel Góes. Escala Educacional.
De forma poética e por meio de contos folclóricos, vamos conhecer como as pessoas e os diferentes povos vivem a semana para pensar como é a nossa semana.
Desenho de memória
O desenho de memória é realizado a partir de memória visual de determinadas situações, locais, objetos do cotidiano ou artísticos. Serve para ativar os recursos desenhistas e a memória visual, que tem presença importante na construção do desenho.
FONTE: IAVELBERG, Rosa. O desenho cultivado da criança: prática e formação de educadores. Porto Alegre: Zouk, 2006. p. 76.
MP059
Cartografando
Uma das atividades mais importantes que as crianças realizam durante o dia, pela manhã ou à tarde, é ir à escola.
Observe a linha laranja no desenho, que representa o trajeto que um ônibus percorre da casa de um aluno até a escola. Depois, complete as frases.
FONTE: Representação ilustrativa sem escala e proporção para fins didáticos.
1. Partindo da casa onde o aluno mora, o motorista do ônibus segue em frente e depois vira à _____ na avenida _____. Em seguida, vira à _____, na avenida das Garças, e vai _____. Depois, o motorista vira à _____, chegando à escola.
PROFESSOR
Resposta: esquerda; das Emas; direita; das Garças; direita.2. A escola fica _____ à praça, na avenida _____.
PROFESSOR
Resposta: em frente; dos TuiuiúsMANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Alfabetização cartográfica
A atividade possibilita aos alunos desenvolver habilidades de orientação espacial por meio da descrição de um trajeto e do uso de termos como em frente, à direita e à esquerda , relacionados ao desenvolvimento das relações espaciais topológicas e projetivas.
Fim do complemento.
• Conversar sobre os elementos da paisagem da representação, localizando a casa, a escola e os pontos de referência: mercado, clube, hospital, banco, parque, padaria, farmácia e o nome das avenidas.
• Solicitar aos alunos que observem e descrevam o trajeto realizado pelo ônibus, citando o nome das avenidas, as direções e os pontos de referência.
• Orientá-los a preencher as lacunas do texto de acordo com essa descrição.
• Solicitar aos alunos que descrevam um novo trajeto caso o motorista do ônibus, após passar pela casa do aluno, vire à direita e não à esquerda, e passe pela Avenida dos Pássaros.
Boxe complementar:
De olho nas competências
No desenvolvimento das atividades, os alunos têm a possibilidade de trabalhar as noções de lateralidade relativas à competência específica de Ciências Humanas 7. Ao utilizar as linguagens cartográfica e iconográfica ligadas ao desenvolvimento do raciocínio espaçotemporal e ao trabalho com a localização, distância e direção, os alunos se aproximam das competências específicas de Geografia 3 e 4.
Fim do complemento.
MP060
RETOMANDO OS CONHECIMENTOS
Capítulos 1 e 2
Avaliação de processo de aprendizagem
Nas aulas anteriores, você estudou sobre as paisagens e as atividades que são realizadas pelas pessoas durante o dia e à noite. Agora, vamos avaliar os conhecimentos que foram construídos?
1. Observe a pintura.
LEGENDA: Mulheres rendeiras, pintura de Militão dos Santos, de 2014. FIM DA LEGENDA.
a) A cena representada na pintura acontece:
durante o dia.
durante a noite.
PROFESSOR
Resposta: durante o dia.b) Assinale as atividades representadas na pintura.
Cuidar da plantação.
Arrumar a moradia.
Cuidar dos animais.
Brincar no balanço.
Fazer renda.
Dirigir um trator.
Cozinhar alimentos.
Andar a cavalo.
PROFESSOR
Resposta: Cuidar da plantação.PROFESSOR
Resposta: Arrumar a moradia.PROFESSOR
Cuidar dos animais.PROFESSOR
Brincar no balanço.PROFESSOR
Fazer renda.PROFESSOR
Andar a cavalo.MANUAL DO PROFESSOR
Avaliação de processo de aprendizagem
As atividades desta seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 1 e 2.
Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades
1. Reconhecer o período do dia e as atividades realizadas pelas pessoas a partir de uma representação.
Espera-se que os alunos sejam capazes de reconhecer, a partir da leitura e da interpretação de uma pintura, atividades cotidianas ou de trabalho que as pessoas podem realizar em diferentes períodos, no caso no período diurno.
2. Elaborar representação de paisagem, indicando atividades realizadas por crianças.
Espera-se que os alunos sejam capazes de elaborar um desenho de observação (reproduzindo alguns elementos da paisagem representados na pintura) e também de imaginação, (representando possíveis atividades realizadas por crianças).
3. e 4. Identificar o dia da semana e o mês do ano que está vivenciando.
Espera-se que os alunos consigam listar os dias da semana e os meses do ano, identificando aqueles que está vivenciando no momento da atividade.
MP061
2. Considerando os elementos da paisagem da pintura da página anterior, faça um desenho representando um grupo de crianças e o que elas poderiam estar fazendo nesta paisagem.
PROFESSOR
Resposta: É importante que os alunos representem alguns elementos da paisagem da pintura e incluam crianças realizando atividades de acordo com o período do dia representado (dia ou noite), compatíveis com a faixa etária, como brincar e estudar.• A cena que você representou se passa:
PROFESSOR
Resposta: Avaliar a coerência da resposta dos alunos.durante o dia.
durante a noite.
3. Você está fazendo essa atividade de avaliação em que dia da semana?
_____
PROFESSOR
Resposta: Verificar se os alunos identificam corretamente o nome do dia da semana em que realizaram a atividade.4. Em qual mês do ano você está?
_____
PROFESSOR
Resposta: Verificar se os alunos identificam corretamente o nome do mês do ano em que vocês estão.Autoavaliação
Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado. Assinale a resposta que você considera mais apropriada.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Sobre as aprendizagens |
Sim |
Em parte |
Não |
---|---|---|---|
a) Reconheço atividades realizadas antes ou depois do almoço? |
|||
b) Identifico os dias da semana e os meses do ano? |
|||
c) Percebo transformações na paisagem durante o dia e à noite? |
|||
d) Identifico atividades que podem ser realizadas pelas pessoas em diferentes períodos do dia? |
MANUAL DO PROFESSOR
Autoavaliação
A autoavaliação sugerida permite aos alunos revisitarem seu processo de aprendizagens e sua postura de estudante, permitindo que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade não vale atribuir uma pontuação ou atribuição de conceito aos alunos. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não aparentem estar consolidados.
MP062
Comentários para o professor:
Conclusão do módulo dos capítulos 1 e 2
A conclusão do módulo envolve diferentes atividades ligadas à sistematização dos conhecimentos construídos nos capítulos 1 e 2. Nesse sentido, cabe retomar as respostas dos alunos para a questão problema presente no Desafio à vista!: Quais atividades as crianças podem realizar diariamente?
Sugere-se mostrar para os alunos o registro das respostas para a questão problema do módulo e, na sequência, solicitar que identifiquem o que mudou em relação aos conhecimentos que foram aprendidos sobre como as paisagens e as atividades das pessoas podem mudar ao longo do dia.
Verificação da avaliação do processo de aprendizagem
Por meio das atividades que foram propostas na avaliação de processo de aprendizagem, é possível realizar o acompanhamento dos alunos dentro da experiência constante e contínua de avaliação formativa. Sugere-se elaborar rubricas e estabelecer pontuações ou conceitos distintos para cada atividade, considerando os objetivos de aprendizagem e a intencionalidade pedagógica de cada uma delas.
Superando defasagens
Após a devolutiva das atividades, identificar se os principais objetivos de aprendizagem previstos no módulo foram alcançados.
• Ordenar as atividades diárias realizadas antes e depois do almoço.
• Identificar, no relógio, as horas de realização das atividades cotidianas.
• Identificar os dias da semana e os meses do ano do calendário mais usual.
• Conhecer o calendário de um povo indígena.
• Perceber transformações da paisagem durante o dia e a noite.
• Simular o movimento de rotação da Terra para compreender a sucessão dos dias e das noites.
• Reconhecer distintos profissionais, relacionando suas atividades aos períodos do dia em que costumam trabalhar.
• Desenvolver noções de lateralidade a partir de referências como à esquerda, à direita, embaixo, em cima, entre outras.
Para monitorar as aprendizagens por meio destes objetivos, pode-se elaborar quadros individuais referentes à progressão de cada aluno. Caso se reconheçam defasagens na construção dos conhecimentos, sugere-se retomar, no capítulo 1, elementos que caracterizam diferentes tipos de marcadores temporais e explorar as suas ligações com as atividades realizadas no cotidiano. Já em relação às temáticas desenvolvidas no capítulo 2, sugere-se trazer imagens e retomar elementos que compõem as paisagens e a sua variação de dia e de noite. Vale também retomar as atividades das pessoas em diferentes períodos do dia utilizando como referência as experiências pessoais dos alunos e das pessoas com as quais eles convivem.
A página MP223 deste manual apresenta um modelo de ficha para acompanhamento das aprendizagens dos alunos com base nos objetivos de aprendizagem previstos para cada módulo.
MP063
Introdução ao módulo dos capítulos 3 e 4
Este módulo, formado pelos capítulos 3 e 4, permite aos alunos conhecer e refletir sobre os elementos – construídos e naturais – que são observáveis no lugar em que vivem.
Atividades do módulo
As atividades do capítulo 3 possibilitam aos alunos conhecer as características do lugar em que vivem de acordo com a habilidade EF02GE08 e trabalhar representações desses locais por meio de símbolos, mapas mentais de trajetos, planta cartográfica e maquete. As atividades também exploram as noções espaciais topológicas a partir da sala de aula, desenvolvendo a habilidade EF02GE10. São propostas atividades de interpretação de fotografias e imagens, compreensão de textos, elaboração de desenho de memória ou de observação, mapa mental, planta cartográfica e maquete, além de trabalho de campo sobre a paisagem da rua da escola. Como pré-requisito, os alunos devem ter apreendido os conhecimentos relacionados às noções de direita, esquerda, frente e atrás.
As atividades do capítulo 4 permitem aos alunos o trabalho com as mudanças e permanências em determinados lugares, desenvolvendo a habilidade EF02HI03. Para isso, são trabalhadas fontes históricas orais e fontes visuais ou iconográficas. Como pré-requisito, os alunos devem ter conhecimentos sobre fontes históricas, em especial as orais e as visuais.
Principais objetivos de aprendizagem
• Indicar diferentes características das paisagens dos lugares de viver.
• Identificar diferentes pontos de referência no lugar de viver.
• Reconhecer formas de se representar uma paisagem como o desenho, o mapa mental, a planta cartográfica e a maquete.
• Identificar diferentes formas de visão de uma representação.
• Descrever as mudanças nas ruas ao longo do tempo.
• Explicar o que é memória.
• Descrever as mudanças em uma avenida por meio de fontes históricas orais e visuais.
MP064
DESAFIO À VISTA!
Capítulos 3 e 4
O que é possível observar em nosso lugar de viver?
CAPÍTULO 3. Conhecer e representar o lugar de viver
Cada lugar tem suas próprias características.
Alguns lugares apresentam ruas com muitas árvores. Em outros, as ruas quase não têm árvores.
Existem lugares com ruas largas e outros com ruas tão estreitas que só passa um carro por vez.
1. Represente, por meio de um desenho, a paisagem da rua onde você mora.
PROFESSOR
Resposta: Avaliar a pertinência das representações feitas pelos alunos.PROFESSOR
Resposta: É muito provável que os alunos incluam no desenho o traçado da rua e a própria moradia, elementos feitos pelas pessoas. Avaliar se os outros elementos representados são feitos pelas pessoas. Caso os alunos residam em espaço rural, solicitar que desenhem a rua ou a estrada próximo da moradia deles.
a) Na paisagem que você desenhou, existem elementos feitos pelas pessoas? Se sim, quais?
b) Nessa paisagem, existem elementos que não foram feitos pelas pessoas? Se sim, quais?
PROFESSOR
Resposta: É possível que os alunos incluam e identifiquem elementos como árvores e céu. Conversar com eles sobre elementos da natureza como água (rios, mares, lagos, chuva), plantas (árvores, gramíneas, flores) e relevo (morros, áreas planas).MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Desafio à vista!
A questão proposta no Desafio à vista! permite refletir sobre o tema que norteia esse módulo, propiciando a elaboração de hipóteses sobre os elementos – construções, elementos naturais – que são observáveis no lugar em que vivem. Conversar com os alunos sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na conclusão do módulo.
• Para a atividade 1, conversar sobre o desenho da rua onde os alunos moram e explicar que ele pode ser feito do ponto de vista frontal, oblíquo ou vertical.
• Informar que o desenho pode conter elementos que foram construídos pelas pessoas e elementos que não foram construídos por elas.
• Solicitar aos alunos que apresentem os desenhos aos colegas, descrevendo a rua e seus elementos constituintes.
• Comparar as representações, observando semelhanças e diferenças entre as paisagens do lugar onde vivem.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
De olho nas competências
No trabalho de leitura e reconhecimento dos elementos da paisagem e sua representação, os alunos estão desenvolvendo conhecimentos geográficos ao exercitar o interesse e o espírito de investigação relativos à competência específica de Geografia 1. Ao comparar e explicar a intervenção das pessoas na natureza e na sociedade, eles se aproximam da competência específica de Ciências Humanas 3.
Fim do complemento.
As atividades desenvolvidas no capítulo 3 permitem aos alunos observar formas de representar os elementos da paisagem do lugar onde vivem por meio de desenho, mapa mental, planta cartográfica e maquete, trabalhando com as noções de bidimensionalidade e tridimensionalidade, além de noções de lateralidade, auxiliando os alunos a compreender de forma prática a dimensão de objetos e espaços.
A BNCC no capítulo 3
Unidade temática: Formas de representação e pensamento espacial.
Objeto de conhecimento: Localização, orientação e representação espacial.
MP065
2. Leia a descrição feita por um aluno do trajeto que ele faz todos os dias para ir de sua moradia até a escola.
Para ir à , saio de e passo por . A primeira tem um , um e uma . A segunda tem um . Ontem aconteceu uma lá. A terceira é a da . Ali o trânsito é muito ruim, porque os param em fila dupla.
3. Agora, observe a representação que esse aluno fez dos elementos da paisagem que existem no caminho entre a moradia dele e a escola, por meio de um mapa mental.
• A representação feita pelo aluno corresponde à descrição? Explique.
PROFESSOR
Resposta: Sim, o desenho está coerente com a descrição. Comentar com os alunos, porém, que não existe uma única forma de representar o trajeto.MANUAL DO PROFESSOR
• Fazer a leitura compartilhada em voz alta da descrição do trajeto entre a moradia e a escola apresentada na atividade 2.
• Conversar sobre os elementos gráficos que compõem a descrição.
• Questionar se eles reconhecem que são adequados e se existem outras possibilidades de representação.
• Organizar os alunos em duplas e solicitar que observem as duas formas de representação do trajeto.
• Ler cada parte da descrição e relacioná-la com um trecho da representação gráfica.
• Orientar a comparação da descrição do trajeto com a representação gráfica dele.
• Conversar sobre essas formas de representação, identificando semelhanças e diferenças entre elas.
• A descrição apresenta símbolos e texto descritivo e tem a função de narrar um acontecimento, e não simplesmente localizar os elementos no espaço.
• A representação gráfica é visual e indica elementos constituintes de uma paisagem.
Habilidades: ( EF02GE08) Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência; (EF02GE10) Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referências espaciais como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.
MP066
Pontos de referência
No trajeto da moradia até a escola e da escola até a moradia, muitos elementos da paisagem podem ser observados.
Alguns deles se destacam e ajudam a nos orientar e localizar. Esses elementos são chamados de pontos de referência.
• Quando solicitado, leia o texto em voz alta.
Um caminho mais longo
[...] Um dia, minha mãe escolheu um caminho diferente para me levar à escola. Era um caminho mais longo, mas ela precisava passar por uma loja, para comprar uma coisa qualquer.
Então, nós passamos por uma rua que eu não conhecia.
Era uma rua linda, cheia de árvores plantadas dos dois lados, uma alameda ; as copas se juntavam, em cima, formando um túnel. [...]
Eu voltei para casa pensando naquilo, e ainda pensei por muitos dias. A ideia de plantar uma árvore na nossa calçada não saía da minha cabeça.
FONTE: Ruth Rocha. Rubens, o semeador. São Paulo: Moderna, 2012. p. 7-8.
a) Quais foram os elementos da paisagem que mais chamaram a atenção da personagem desse texto?
PROFESSOR
Resposta: As árvores, que, plantadas nos dois lados da rua, formaram uma alameda.
b) Em sua opinião, esses elementos da paisagem podem ser considerados pontos de referência?
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os alunos afirmem que sim, pois nem todas as ruas têm árvores.
c) Na leitura do texto, você ampliou seu vocabulário? Conte ao professor e aos colegas sobre as palavras novas que aprendeu.
MANUAL DO PROFESSOR
• Fazer a leitura do texto inicial em voz alta.
• Conversar com os alunos sobre o que sabem a respeito dos pontos de referência e sua importância na descrição de um trajeto.
• Propor a leitura do texto Um caminho mais longo observando a fluência em leitura oral e esclarecendo as dúvidas de vocabulário ; orientar os alunos no uso do dicionário impresso ou digital.
• Conversar sobre o trajeto realizado pela personagem e o ponto de referência citado inicialmente (a loja).
• Solicitar aos alunos que identifiquem os elementos da paisagem que mais chamaram a atenção da personagem e digam se conhecem uma rua com as mesmas características.
Atividade complementar
Descrever para os alunos um trajeto da sala de aula até determinado ponto da escola, sem dizer qual é o local final, apenas dando orientações como: “sigam em frente”, “virem à direita”, “subam a escada”. Depois, descrever o mesmo caminho introduzindo pontos de referência: “sigam em frente até a sala do 4º ano”, “virem à direita na secretaria”, “subam a escada ao lado da biblioteca”. Solicitar que descubram o local do qual se trata.
Orientar um aluno para que descreva um trajeto sem pontos de referência e depois com pontos de referência, para que os demais descubram o local do qual se trata.
MP067
Cartografando
1. Faça um mapa mental do trajeto que você costuma fazer para chegar à escola. Lembre-se de representar os principais pontos de referência pelos quais você passa no caminho.
PROFESSOR
Atenção professor: Avaliar a pertinência das representações feitas pelos alunos. Fim da observação.2. Quais foram os pontos de referência que você representou no seu mapa mental?
_____
PROFESSOR
Resposta: Retomar a noção de ponto de referência, lembrando que se trata de um elemento da paisagem que se destaca e que é utilizado para orientação e localização.MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Alfabetização cartográfica
As atividades possibilitam aos alunos elaborar um mapa mental de um trajeto e localizar pontos de referência que foram observados no trajeto percorrido.
Fim do complemento.
• Solicitar a alguns alunos que descrevam oralmente o trajeto que realizam de casa até a escola, identificando nomes de ruas, direções seguidas e pontos de referência.
• Desenhar na lousa um desses trajetos, escolhendo, com os alunos, a forma de representação: proporção entre os elementos representados, localização e distância, pontos de referência, entre outros.
• Orientá-los na elaboração do mapa mental do trajeto que realizam de casa até a escola, levando em consideração o trajeto que foi desenhado na lousa.
• Socializar os mapas mentais realizados, observando características que os tornam claros e coerentes e indicando sugestões de melhoria na representação.
• Comparar os pontos de referência utilizados pelos alunos.
• Conversar sobre os pontos de referência possíveis de serem indicados na representação de um trajeto. Uma placa com propaganda não é tão adequada, por exemplo, pois pode ser retirada do local. Elementos fixos, como construções, podem ser considerados boas referências.
Boxe complementar:
De olho nas competências
Ao utilizar o mapa mental, um tipo de representação gráfica, para a obtenção de informações geográficas, possibilita-se o desenvolvimento das competências especificas de Geografia 4 e 7.
Fim do complemento.
Cartas mentais para conhecer o espaço vivido
Para conhecer o espaço de vida do indivíduo, pede-se a ele que trace à mão, sem fornecer-lhe um mapa-base, o plano dos lugares que frequenta regularmente. A isso se dá o nome de carta mental. Tais documentos revelam práticas bastante diferenciadas realizadas no espaço. Por exemplo, pessoas isoladas saem pouco dos belos quarteirões e não conhecem, a não ser pela mídia, os quarteirões desfavorecidos. Situação semelhante pode ocorrer com crianças que conhecem somente o bairro da periferia em que residem: para elas, o resto é imaginário.
FONTE: PONTUSCHKA, Nídia N.; PAGANELLI, Tomoko I.; CACETE, Núria H. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2009. p. 313.
MP068
Trabalho de campo
Na companhia dos colegas e do professor, você vai observar e refletir sobre a paisagem da rua da escola.
1. Preste atenção em todos os elementos da paisagem e registre suas observações na ficha a seguir. Lembre-se de levar seu material e um lápis para fazer as anotações. Bom trabalho!
• Nome da rua da escola:
PROFESSOR
Resposta: Se necessário, informar aos alunos o nome da rua da escola.• A rua da escola é:
PROFESSOR
As respostas devem corresponder às características da paisagem da rua da escola.de terra.
estreita.
com muitas árvores.
tranquila.
limpa.
pavimentada.
larga.
com poucas árvores.
movimentada.
suja.
• Na rua da sua escola:
PROFESSOR
Resposta: As respostas devem corresponder às características da paisagem da rua da escola.✓ existem estabelecimentos comerciais?
Sim.
Não.
✓ existem placas de sinalização?
Sim.
Não.
2. Converse com os colegas e o professor sobre o que você observou na paisagem da rua da escola.
PROFESSOR
Resposta: Comentar as possíveis divergências entre as percepções individuais.MANUAL DO PROFESSOR
Trabalho de campo
• As atividades permitem aos alunos identificar os elementos da paisagem da rua da escola e observar aqueles que constituem essa paisagem e sua conservação pelas pessoas.
• Orientar os alunos sobre a realização da atividade 1: observação da rua da escola.
• Ressaltar que, durante a atividade, devem estar atentos ao movimento dos automóveis, atravessando as ruas pela faixa de pedestres com atenção e cuidado.
• Lembrá-los, também, de que devem levar consigo o livro e lápis para fazerem as anotações solicitadas.
• Durante a realização da atividade, solicitar aos alunos que observem as construções, a iluminação pública, o calçamento, a vegetação, a conservação do local, os estabelecimentos comerciais ou residências, a circulação de veículos e de pessoas.
• Propor que prestem atenção aos sons e aos cheiros percebidos. Esses elementos também compõem a paisagem do local observado.
Boxe complementar:
De olho nas competências
As atividades relacionadas ao trabalho de campo favorecem o exercício da curiosidade intelectual, incluindo a investigação, a reflexão e a análise crítica no conhecimento do lugar onde vivem, aproximando os alunos da competência geral 2. Também os aproxima da competência específica de Ciências Humanas 6, na construção de argumentos com base nos conhecimentos das Ciências Humanas para negociar e defender ideias e opiniões, ao mesmo tempo que desenvolve o pensamento espacial, fazendo uso da linguagem cartográfica e iconográfica relativa à competência específica de Geografia 4.
Fim do complemento.
Aprendendo a ler o mundo: a Geografia nos anos iniciais do ensino fundamental
[...] A noção de espaço é construída socialmente e a criança vai ampliando e complexificando o seu espaço vivido concretamente. A capacidade de percepção e a possibilidade de sua representação são um desafio que motiva a criança a desencadear a procura, a aprender a ser curiosa, para entender o que acontece ao seu redor, e não ser simplesmente espectadora da vida. [...]
FONTE: CALLAI, Helena C. Aprendendo a ler o mundo: a Geografia nos anos iniciais do ensino fundamental. Cadernos Cedes, v. 25, n. 66, maio-ago. 2005, p. 233. Disponível em: http://fdnc.io/foQ. Acesso em: 21 jun. 2021.
MP069
As placas de sinalização organizam o trânsito de veículos e de pedestres e contribuem para a segurança das pessoas.
3. Observe as placas de sinalização a seguir.
a) Você reparou se existem algumas dessas placas de sinalização na rua da escola? Se sim, circule-as.
PROFESSOR
Resposta: 3.a) Conversar com os alunos sobre a situação da sinalização de trânsito na rua da escola, comentando se a rua está devidamente sinalizada e se as pessoas respeitam essa sinalização.b) O que cada uma das placas acima indica? Preencha o quadro com o significado de cada uma.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Placa |
O que indica |
---|---|
A |
Proibido trânsito de pedestres. |
B |
Velocidade máxima permitida: 50 km/h. |
C |
Proibido estacionar. |
D |
Área escolar. |
E |
Parada obrigatória. |
4. O que mais chamou sua atenção na paisagem da rua da escola? Por quê?
PROFESSOR
Resposta: Comentar os aspectos destacados pelos alunos.MANUAL DO PROFESSOR
• Chamar a atenção dos alunos para as placas de sinalização.
• Solicitar que identifiquem as placas de sinalização existentes e verifiquem se estão em bom estado de conservação. De volta à sala de aula, formar uma roda de conversa sobre as anotações das fichas, comentando cada uma das observações feitas por eles.
• Solicitar que observem as placas de sinalização reproduzidas na atividade e identifiquem o significado de cada uma delas.
• Perguntar quais placas de sinalização viram na rua da escola e se alguma delas está representada nessa atividade.
• Conversar sobre a importância das placas de sinalização e o que aconteceria caso elas não existissem.
• Orientá-los a comentar o que mais lhes chamou a atenção na observação da rua. Caso haja possibilidade, permitir uma produção de escrita, de um texto coletivo com o título A Rua da escola, verificando se os alunos estão escrevendo corretamente as palavras e se produzem um texto adequado em relação ao que foi conversado e ao que foi proposto.
Boxe complementar:
Tema Contemporâneo Transversal: Educação para o trânsito
As atividades propostas permitem explorar a sinalização de trânsito no lugar de viver e os possíveis problemas decorrentes da falta dela.
Fim do complemento.
MP070
Diferentes pontos de vista, diferentes visões
Podemos observar e representar objetos, pessoas e locais de diferentes pontos de vista, ou seja, de diferentes visões.
1. Observe as representações.
LEGENDA: Visão vertical
LEGENDA: (De cima para baixo) FIM DA LEGENDA. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Visão frontal
LEGENDA: (De frente) FIM DA LEGENDA. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Visão oblíqua
LEGENDA: (De cima e de lado) FIM DA LEGENDA. FIM DA LEGENDA.
Observação: Representação ilustrativa sem escala e proporção para fins didáticos. Fim da observação.
2. Se a menina está olhando para os mesmos objetos, por que existem diferenças entre o que ela vê?
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os alunos afirmem que essas diferenças se devem ao fato de o objeto ser observado de diferentes pontos de vista.MANUAL DO PROFESSOR
• Solicitar aos alunos que observem uma mesa com um objeto sobre ela de diferentes pontos de vista: vertical, frontal e oblíquo.
• Conversar com eles sobre o que conseguem observar do objeto, conforme cada ponto de vista.
• Chamar a atenção para as características dos objetos que podem observar melhor de certos pontos de vista. Olhando a mesa de frente, podem estimar a altura dela. Olhando a mesa de cima para baixo, podem perceber o formato e o tamanho do tampo dela.
• Cuidar para que os alunos escolham objetos que permitam desenhos de pontos de vista diferentes.
• Sugerir que evitem objetos esféricos, por exemplo, que não apresentam nenhuma ou quase nenhuma diferença quando observados na visão vertical, frontal e oblíqua.
• Solicitar que observem os elementos representados nas ilustrações da atividade e descrevam o que é possível observar dos objetos em cada uma das visões.
Visão lateral, vertical e oblíqua.
A visão vertical e a visão oblíqua são fundamentais no letramento cartográfico, pois “todo mapa é uma visão vertical” (SIMIELLI, 2010) * . A visão de que a criança está habituada a ver no cotidiano é a visão lateral (frontal ou oblíqua), mas dificilmente ela tem a possibilidade da visão vertical. Portanto, essa é uma “visão abstrata ou que temos que nela chegar a partir de uma abstração” (idem). É a partir dessa abstração que o aluno compreende e lê o mapa.
O alfabeto cartográfico (ponto, linha e área) também é fundamental para o domínio da linguagem. A criança precisa fazer a leitura de algo tridimensional, mas que está representado em duas dimensões, por meio de representações cartográficas.
*. SIMIELLI, M. E. O mapa como meio de comunicação e a alfabetização cartográfica. In: ALMEIDA, R. D. Cartografia escolar. São Paulo: Contexto, 2010. p. 71-94.
MP071
Cartografando
Escreva a visão em que cada objeto foi representado: vertical, frontal ou oblíqua.
PROFESSOR
Resposta: Vertical.PROFESSOR
Resposta: Frontal.PROFESSOR
Resposta: Oblíqua.PROFESSOR
Resposta: Frontal.PROFESSOR
Resposta: Vertical.PROFESSOR
Resposta: Oblíqua.PROFESSOR
Resposta: Vertical.PROFESSOR
Resposta: Oblíqua.PROFESSOR
Resposta: Frontal.Observação: Representações ilustrativas sem escala e proporção para fins didáticos. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Alfabetização cartográfica
A atividade possibilita aos alunos observar objetos de diferentes pontos de vista e relacioná-los às noções cartográficas de visão frontal, vertical e oblíqua.
Fim do complemento.
• Solicitar aos alunos que observem os objetos representados e orientá-los a descrever as características e os formatos desses objetos.
• Orientar os alunos a refletir sobre a visão em que podem perceber o tamanho do telhado da casa e o desenho das telhas (vertical), a visão em que podem perceber a altura da casa (frontal), a visão em que podem perceber quantos andares há na casa (frontal e oblíqua), e a visão em que podem observar as janelas da lateral (oblíqua).
• Chamar a atenção para a observação da lixeira. Como não há elementos ao seu redor e seu formato é redondo, tanto na visão oblíqua quanto na frontal, é possível observar a mesma característica: lateral amarela com nervuras finas. Somente na visão frontal é possível observar a altura da lixeira.
• Orientá-los a relacionar essas características ao nome da visão correspondente.
Boxe complementar:
De olho nas competências
As atividades desenvolvidas aproximam os alunos da competência específica de Geografia 4 ao desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso da linguagem cartográfica, para a resolução de problemas que envolvem informações geográficas.
Fim do complemento.
A compreensão da legenda é outro aspecto importante. Para Simielli, primeiramente a criança precisa entender como se dá a sua estruturação. Para tal a criança necessita observar e identificar os elementos da foto, para, em um segundo momento, hierarquizar, selecionar, generalizar e agrupar e, somente depois fazer as representações, partindo-se então do mais simples, com elementos presentes no dia a dia, para os mais complexos.
FONTE: BREDA, Thiara V.; PICANÇO, Jefferson de L.; ZACHARIAS, Andréa A. Possibilidades para a alfabetização cartográfica a partir de jogos e sensoriamento remoto. TERRÆ, v. 9, 2012, p. 46. Disponível em: http://fdnc.io/fos. Acesso em: 21 jun. 2021.
MP072
Representando lugares
Assim como os lugares que frequentamos no dia a dia têm características próprias, as escolas e as salas de aula também.
1. Observe as salas de aula onde Felipe e Mariana estudam.
LEGENDA: Sala de aula de Felipe. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Sala de aula de Mariana. FIM DA LEGENDA.
a) Quais são as diferenças entre as salas de aula onde Felipe e Mariana estudam?
_____
PROFESSOR
Resposta: São diferentes na forma geométrica (a sala de aula de Felipe é retangular, enquanto a de Mariana é quadrada), na posição dos objetos e na disposição das carteiras.b) A sua sala de aula é mais parecida com a sala de Felipe ou com a sala de Mariana?
_____
PROFESSOR
Resposta: Verificar se os alunos identificam corretamente qual sala de aula representada é mais semelhante com a sala de aula onde estudam.MANUAL DO PROFESSOR
• Solicitar aos alunos que descrevam a forma da sala de aula em que estudam.
• Orientá-los a observar as representações da sala de aula em que as personagens estudam e estabelecer semelhanças e diferenças entre elas. Semelhanças: apresentam os mesmos elementos representados: quantidade de alunos, mesas de alunos, mesa do professor, armário, lixeira, lousa, porta, piso, paredes. Diferenças: o formato da sala e a organização das fileiras de mesas dos alunos.
• Chamar a atenção para o fato de as representações apresentarem os mesmos elementos, mas a forma de organização das mesas ser diferente.
• Perguntar aos alunos se eles notam vantagens ou desvantagens na diferença de forma dessas salas. Uma desvantagem na organização da sala em que a personagem Felipe estuda é a distância entre os alunos das últimas mesas e a lousa. Uma vantagem na organização da sala em que a personagem Mariana estuda é a facilidade de serem formadas duplas, pois as fileiras têm número par de mesas. Essa conversa sobre a organização da sala de aula é importante para desenvolver nos alunos a ideia de que a organização espacial pode influenciar na vida das pessoas.
MP073
2. Observe a posição das carteiras dos alunos em relação à carteira de Felipe.
• Localize quem está sentado:
a) à frente de Felipe:
_____
PROFESSOR
Resposta: Carolina.b) à esquerda de Felipe:
_____
PROFESSOR
Clara.c) à direita de Felipe:
_____
PROFESSOR
Resposta: João.d) atrás de Felipe:
_____
PROFESSOR
Resposta: Luísa.3. Considere as salas de aula da página anterior.
a) Se você estivesse na mesma posição da professora na sala de aula de Felipe, o armário estaria:
à sua direita.
à sua esquerda.
PROFESSOR
Resposta: à sua esquerda.b) Se você estivesse na mesma posição do professor na sala de aula de Mariana, o armário estaria:
à sua direita.
à sua esquerda.
PROFESSOR
Resposta: à sua direita.MANUAL DO PROFESSOR
• Solicitar aos alunos que observem a posição de um colega na sala de aula e identifiquem quem está à direita, à esquerda, na frente e atrás desse colega. Repetir a atividade solicitando a um aluno que indique outro colega para ser localizado na sala.
• Escolher outro aluno para indicar as referências de localização e solicitar ao aluno que sugeriu o colega a ser observado que diga se as indicações estão corretas ou não.
• Solicitar aos alunos que observem o local onde a personagem Felipe está sentada e identifiquem a localização dela em relação aos alunos que estão ao redor.
• Solicitar que observem novamente as imagens da página anterior e verifiquem outros elementos de localização, identificando o que está à direita da professora de Felipe, à esquerda do livro verde da professora de Mariana, à esquerda da lousa de ambos e outros pontos de localização.
• Propor que realizem o registro das respostas das atividades.
Boxe complementar:
De olho nas competências
As atividades desenvolvidas permitem utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica no desenvolvimento do raciocínio espaçotemporal relacionado à localização, distância, aproximando os alunos da competência específica de Ciências Humanas 7 e da competência específica de Geografia 4.
Fim do complemento.
MP074
Representando uma sala de aula
Existem muitas maneiras de representar os lugares que frequentamos.
Observe duas maneiras diferentes de representar uma sala de aula: a planta cartográfica e a maquete.
LEGENDA: Planta da sala de aula. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Maquete da sala de aula. FIM DA LEGENDA.
4. Quais diferenças podem ser observadas entre essas duas formas de representação?
_____
PROFESSOR
Resposta: A planta cartográfica foi representada em uma folha de papel e, portanto, é uma representação plana e bidimensional. Já a maquete tem volume e, portanto, é uma representação tridimensional.MANUAL DO PROFESSOR
• Solicitar aos alunos que observem as duas formas de representação da sala de aula: planta cartográfica e maquete.
• Orientar que descrevam as diferenças e as semelhanças entre as representações. Semelhanças: quantidade e formato de mesas, cadeiras, lixeira, lousa e paredes. Diferenças: a planta cartográfica é uma representação bidimensional, na qual é possível observar apenas o formato, a largura e o comprimento dos objetos representados. A maquete tem volume, é uma representação tridimensional, na qual é possível observar o formato, o comprimento, a largura e a altura de cada elemento.
Representação bidimensional e tridimensional
O mapa e a planta são representações planas (bidimensionais) da realidade (tridimensional). Para compreendê-las, a criança necessita de amadurecimento e certo domínio de informações sobre o meio representado. Uma das grandes dificuldades das crianças (e de muitos adultos) na compreensão de um mapa diz respeito à transferência de um conjunto de elementos tridimensionais para uma superfície plana, com apenas duas dimensões (largura e comprimento). [...]
Na passagem do tridimensional para a representação bidimensional, o professor poderá trabalhar, inicialmente, com a construção de uma maquete [...]. Nessa atividade, ele [o aluno] irá trabalhar com a escala intuitiva, ou seja, a percepção do que é maior ou menor, de modo que as carteiras não fiquem menores que o cesto do lixo.
MP075
5. Reúna-se com alguns colegas e elaborem a planta cartográfica e a maquete da sala de aula onde vocês estudam.
Materiais necessários
• Pincel.
• Cola.
• Caixa grande de papelão.
• Caixas pequenas vazias.
• Tampinhas de garrafa PET.
• Lápis e canetas coloridas.
• Tintas de várias cores.
• Tesoura com pontas arredondadas.
Etapa 1 – Observação da sala de aula
A mesa do professor será o ponto de referência para o trabalho. Fiquem perto dela e observem:
• o número de carteiras.
• o número de fileiras.
• a localização da porta e das janelas.
• a posição dos móveis e de objetos, como carteiras, mesa do professor, armários, cesto de lixo, lousa e outros.
Etapa 2 – Seleção dos materiais
• Observem os materiais que seu grupo reuniu, como as caixas pequenas e as tampinhas de garrafa, e escolham quais podem representar cada móvel ou objeto de sua sala de aula.
MANUAL DO PROFESSOR
• Organizar os alunos em grupos de no máximo quatro integrantes para que todos possam participar da atividade.
• Orientar os alunos na construção da planta cartográfica e da maquete, de acordo com as indicações contidas na atividade. Se julgar conveniente, auxiliá-los a combinar quais materiais cada um deverá trazer para a construção da maquete da sala de aula.
• Informar a eles que, além de desenvolver as habilidades de representação espacial, o uso da maquete é uma importante ferramenta na inclusão de pessoas com deficiência visual.
Depois da maquete, os alunos estão mais preparados para compreender a representação bidimensional do espaço, ou seja, a planta ou o mapa. [...] Como o trabalho com mapas envolve um maior grau de abstração, a criança começa por reconstruir a representação, tornando-se mapeador.
Etapa por etapa, ela desenvolverá códigos para representar o espaço, desvendando mecanismos e recursos, de acordo com o grau de abstração que foi atingido.
FONTE: KOZEL, Salete; FILIZOLA, Roberto. Didática de Geografia: memórias da terra: o espaço vivido. São Paulo: FTD, 1996. p. 39-40.
MP076
PROFESSOR
Atenção professor: Professor, se necessário, orientar os alunos a utilizar mais de uma folha de papel para fazer a planta cartográfica da sala de aula. Fim da observação.Etapa 3 – Construção da planta cartográfica
• Sobre uma folha de papel, coloquem o objeto que representará a mesa do professor. Tomando esse objeto como referência, coloquem os outros objetos para representar os demais móveis que existem na sala de aula, de acordo com a posição que eles ocupam.
• Com um lápis, contornem todos os objetos sobre a folha de papel.
• Retirem os objetos que vocês colocaram sobre a folha. Vocês têm agora a planta da sala de aula.
Etapa 4 – Construção da maquete
• Peguem a caixa grande de papelão para representar a sala de aula.
• Utilizem os lápis coloridos e as tintas para pintar os objetos e deixá-los mais bonitos.
• Coloquem dentro da caixa o objeto que representará a mesa do professor e, depois, os demais.
• Colem os objetos na caixa de papelão, na mesma posição que eles ocupam na sala de aula.
• Pronto! A maquete está construída.
6. Observem a maquete sob diferentes visões, isto é, nas visões vertical, frontal e oblíqua.
• A maquete representa a sala de aula do jeito que ela é? Converse com os colegas e explique sua resposta.
PROFESSOR
Resposta: A maquete representa a sala de aula e seus principais elementos em tamanho reduzido. É uma representação tridimensional da sala de aula.MANUAL DO PROFESSOR
• Chamar a atenção para a etapa 3. É importante que eles organizem, em uma folha de papel, os elementos da sala de aula. Verificar o tamanho da folha para que os objetos possam ser colocados.
• Solicitar que contornem esses objetos com uma caneta. Desse modo, ao retirá-los terão um esboço da planta cartográfica da sala de aula. A partir desse esboço, eles devem montar a maquete.
• Ajudar os alunos a recortar a porta e as janelas na caixa de papelão, na mesma posição em que elas estão na sala de aula.
• Conversar com eles sobre a maquete como representação da realidade, que é tridimensional e que, portanto, tem volume. Ela contém a representação de elementos de determinado local por meio de objetos em tamanho reduzido. A maquete é um importante instrumento para desenvolver noções de organização espacial e compreensão da relação entre o tamanho real e o tamanho reduzido.
Maquetes nas aulas de Geografia
O uso da maquete no ensino da Geografia é um recurso didático importante, pois auxilia a compreensão de temas com elevado grau de dificuldade e abstração, além de promover a inclusão social de pessoas portadoras de deficiência visual parcial ou total pela utilização do tato no processo de aprendizagem. A maquete permite a visualização em terceira dimensão dos objetos em estudo. [...] A maquete é um recurso didático que pode auxiliar os estudantes na compreensão dos conceitos da Geografia nas mais diferentes escalas, permitindo estabelecer associações entre as diversas proporções, desde o local até o global. Essas associações devem estar relacionadas com o cotidiano do estudante e respeitar o seu desenvolvimento cognitivo.
FONTE: OLIVEIRA, Bárbara R. de; MALANSKI, Lawrence M. O uso de maquetes no ensino de Geografia. Extensão em Foco, n. 2, 2008. p. 181. Disponível em: http://fdnc.io/foR. Acesso em: 22 jun. 2021.
MP077
7. Agora, em uma folha de papel, crie uma nova planta cartográfica da sala de aula a partir da observação da maquete na visão vertical. Depois, cole a planta no espaço a seguir.
Planta cartográfica da sala de aula
PROFESSOR
Atenção Professor, orientar os alunos na elaboração da planta cartográfica e na colagem. Sugerir o uso de cola bastão.
8. Com a ajuda do professor, organizem uma exposição das maquetes. O professor vai convidar outras pessoas da comunidade escolar para conhecer os trabalhos de vocês.
• Expliquem aos visitantes quais são as diferenças entre as visões vertical, frontal e oblíqua. Em seguida, peçam a eles que observem a maquete desses três pontos de vista.
PROFESSOR
Resposta: Acompanhar os alunos na explicação aos visitantes sobre os diferentes tipos de visão.MANUAL DO PROFESSOR
• Orientar os alunos na elaboração da planta cartográfica da sala de aula com base na maquete construída: a planta cartográfica deve apresentar a mesma distância entre os objetos, o mesmo tamanho proporcional entre eles e a mesma organização espacial da maquete. O tamanho da representação pode ser menor que o da maquete, mas as características citadas devem ser mantidas. A redução proporcional está relacionada à noção de escala.
• Solicitar que finalizem a planta cartográfica com uma legenda dos elementos constituintes: elaborem uma lista de símbolos dos elementos utilizados e escrevam ao lado o que representam.
Atividade complementar
Com a ajuda dos alunos, promover uma exposição das maquetes e da planta cartográfica para a comunidade escolar. Eles podem redigir um convite à comunidade para que visite a exposição. Esse é mais um momento que possibilita a produção de escrita na confecção do convite. Verificar se os alunos produziram um texto adequado em relação ao que foi proposto e se escreveram as frases corretamente.
MP078
CAPÍTULO 4. Memórias do lugar de viver
As pessoas podem ter diferentes memórias sobre as mudanças que acontecem nos lugares, como tratado no poema.
1. Quando solicitado, leia uma estrofe do poema em voz alta.
Memória
Há pouco tempo atrás,
Aqui havia uma padaria.
Pronto – não há mais.
Há pouco tempo atrás,
Aqui havia uma casa,
Cheia de cantos, recantos,
De infância e encanto.
Pronto – não há mais.
Uma farmácia,
Uma quitanda.
Pronto – não há mais.
FONTE: Roseana Murray. Paisagens. Belo Horizonte: Lê, 1996. p. 41.
• Que construções existiam na rua descrita no poema e não existem mais?
PROFESSOR
Resposta: Padaria, casa, farmácia e quitanda.
2. Em sua opinião, como podemos descobrir informações sobre construções que não existem mais? Explique.
PROFESSOR
Resposta: Conduzir a conversa evidenciando o valor dos relatos de pessoas com mais idade, das reportagens e das fotografias antigas como fontes de informação sobre as mudanças nas paisagens. A seguir, esse tipo de fonte histórica será explorado.MANUAL DO PROFESSOR
• Orientar os alunos na atividade de leitura do texto em voz alta, o que contribui para desenvolver a fluência em leitura oral, um dos focos do processo de alfabetização.
• Explorar, também, a leitura, pelos alunos, do termo destacado no glossário. Isso contribui para um trabalho com vocabulário, outro foco do trabalho com alfabetização.
As atividades desenvolvidas no capítulo 4 permitem aos alunos reconhecer as diversas formas de convivência entre as pessoas nas comunidades e selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, de pertencimento e de memória.
A BNCC no capítulo 4
Unidade temática: A comunidade e seus registros.
Objeto de conhecimento: A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas.
Habilidade: ( EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória.
MP079
As ruas das cidades brasileiras passaram por muitas mudanças ao longo do tempo, como a Rua das Calçadas, na cidade de Recife, no estado de Pernambuco.
Rua das Calçadas
[Hoje] são poucas as famílias que lá residem e não existem mais quintais e hortas como antigamente [1930].
A Rua das Calçadas se transformou em uma área movimentada de comércio na cidade. [...]
Na área também se jogava futebol, se empinava papagaio [...].
FONTE: Lúcia Gaspar. São José (Recife, Bairro). Fundação Joaquim Nabuco, 29 jun. 2004. Disponível em: http://fdnc.io/foT. Acesso em: 16 maio 2021.
LEGENDA: Rua das Calçadas, no município de Recife, no estado de Pernambuco, em 2017. FIM DA LEGENDA.
3. De acordo com o texto, o que existia na Rua das Calçadas e não existe mais?
PROFESSOR
Resposta: Não existem mais os quintais nem as hortas.4. Quais eram as características dessa rua quando o texto foi escrito?
PROFESSOR
Resposta: A rua era movimentada por causa do comércio.
5. Que atividades descritas no texto eram realizadas na Rua das Calçadas antes de ela se tornar movimentada?
PROFESSOR
Resposta: Nessa rua jogava-se futebol e empinava-se papagaio (pipa).MANUAL DO PROFESSOR
• Solicitar aos alunos que observem a fotografia da Rua das Calçadas e a respectiva legenda e as relacionem ao texto.
• Orientar a atividade em que os alunos devem localizar e retirar do texto as informações solicitadas e estabelecer relações entre as características da rua citada e as épocas históricas.
Atividade complementar
Propor aos alunos que investiguem a história de um local escolhido por eles usando a fotografia como principal fonte histórica – a atividade pode ser realizada em duplas ou trios.
Orientá-los a usar a internet para realizar a pesquisa e, depois dela, organizar uma roda de conversa para que os grupos apresentem aos demais colegas as fotografias e o que descobriram sobre a história do local investigado.
Boxe complementar:
De olho nas competências
As atividades propostas nesse capítulo permitem aos alunos se aproximar da competência específica de Ciências Humanas 1, que propõe aos alunos compreender a si e ao outro, respeitando as diferenças.
Fim do complemento.
O indivíduo e a memória
No campo da memória, o indivíduo relembra seu passado seguindo a perspectiva colocada em pauta pelo pesquisador. Ele é influenciado, ainda, pelos objetivos da pesquisa, pelo tempo da narrativa, que é diverso do tempo histórico, e pelas questões sociais e individuais que circundam o trabalho da memória. [...] O entrevistado seleciona os acontecimentos, criando uma coerência inexistente, mas que busca dar sentido à sua vida [...].
FONTE: DAVID, Priscila. História oral: metodologia do diálogo. Patrimônio e Memória, v. 9, n. 1, jan.-jun. 2013. p. 159. Disponível em: http://fdnc.io/foS. Acesso em: 21 jun. 2021.
MP080
Explorar fonte histórica oral
Uma das formas de as pessoas obterem informações sobre como eram as ruas e as avenidas em outros tempos é lendo ou ouvindo depoimentos de antigos moradores.
Leia um trecho do depoimento do senhor Ariosto, que nasceu na cidade de São Paulo em 1900. Depois, responda às questões.
Mudança nas avenidas e nas ruas
[...] A Avenida Paulista era bonita, calçamento de paralelepípedos, palacetes. As outras ruas eram semicalçadas, cobertas de árvores, de mata. [...]
Minha rua tinha poucas casas, uma aqui, outra a quinhentos metros. Naquela época faziam casas bem grandes, pé-direito alto, a nossa tinha quintal com pé de laranja, mexerica, ameixa e abacate.
FONTE: Ecléa Bosi. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. p. 103.
1. De acordo com o depoimento do senhor Ariosto, como era o calçamento da Avenida Paulista?
Era de asfalto.
Era de paralelepípedo.
PROFESSOR
Resposta: Era de paralelepípedo.
2. Como eram feitas as casas na época descrita no texto?
PROFESSOR
Resposta: Na rua onde o senhor Ariosto morava as casas eram bem grandes, com pé-direito alto.MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Fonte histórica oral
A atividade proposta na seção permite aos alunos explorar uma fonte histórica oral, um depoimento, relacionando-o com as memórias dos lugares.
Fim do complemento.
• Enfatizar aos alunos que, apesar de apresentado por escrito, esse depoimento é considerado fonte histórica oral, pois foi obtido originalmente por meio da oralidade.
• Explorar as informações que constam no depoimento
• Explorar com os alunos o significado do termo destacado em glossário (pé direito), que permite ampliar o vocabulário dos alunos, um dos focos importantes do processo de alfabetização.
• Informar que, na página seguinte, eles analisarão outras fontes históricas (fotografias) para ampliar as informações obtidas por meio do depoimento do senhor Ariosto.
• Orientar os alunos a retomar os depoimentos para localizar e retirar informações do texto, desenvolvendo a sua compreensão.
Para leitura dos alunos
Guilherme Augusto Araújo Fernandes, de Mem Fox e Julie Vivas. Brinque-Book.
A personagem principal conversa com vários idosos perguntando sobre o que é memória. As respostas diversas ajudam a traçar com os alunos um panorama sobre esse conceito. Por outro lado, reforçam a importância de conceder aos idosos o direito de falar sobre a própria história e a coletiva.
Imagens fotográficas: história e memória
[...] Mesmo estando de forma inexorável ligada à cena registrada, a fotografia não pode ser concebida como mimese do real. Este equívoco muitas vezes toma de assalto o historiador desavisado. Nesse sentido, é importante pensar que as fotografias não são nunca testemunhos da história, pois são elas mesmas históricas [...].
A fotografia congela uma imagem, imortalizada como cena que será objeto de investigação para o historiador. No caso das vistas urbanas, a imagem fotográfica permite observar as transformações ocorridas num determinado espaço através do tempo.
MP081
Fotografias e o registro das mudanças
A observação de fotografias também permite que as pessoas conheçam aspectos das ruas em outros tempos. Observe a seguir duas fotografias da Avenida Paulista, citada pelo senhor Ariosto, em diferentes épocas.
LEGENDA: Vista da Avenida Paulista, no município de São Paulo, no estado de São Paulo, em 1902. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Vista da Avenida Paulista, no município de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2021. FIM DA LEGENDA.
1. Como era a paisagem da Avenida Paulista em 1902?
PROFESSOR
Resposta: A Avenida Paulista tinha muitas árvores, casarões e um pequeno fluxo de pessoas.
2. Compare as duas fotografias e explique o que mudou na paisagem da Avenida Paulista entre 1902 e 2021.
PROFESSOR
Resposta: A quantidade de vegetação diminuiu e os casarões foram substituídos por prédios de muitos andares.3. Quanto tempo se passou entre a realização dessas duas fotografias?
PROFESSOR
Resposta: 119 anos.MANUAL DO PROFESSOR
• Solicitar aos alunos que observem as fotografias apresentadas na página e comparem a paisagem da Avenida Paulista em dois tempos diferentes.
• Orientá-los a descrever as semelhanças e as diferenças identificadas e, em seguida, anotar as respostas na lousa.
• Retomar as informações obtidas por meio da leitura do depoimento do senhor Ariosto sobre a Avenida Paulista e relacioná-las com as informações obtidas por meio da observação das fotografias.
Atividade complementar
Para aprofundar o trabalho, acessar com os alunos o site: IBGE cidades, disponível em: http://fdnc.io/5R. Acesso em: 21 jun. 2021.
Nesse endereço, os alunos podem pesquisar informações sobre os municípios brasileiros e encontrar fotografias que retratam o município em diferentes épocas.
A sugestão é comparar essas fotografias antigas com outras atuais referentes aos mesmos locais.
O espaço é construído pelo olhar fotográfico através do enquadramento, que seleciona os limites contidos em um espaço maior existente. Para o historiador o quadro fotográfico interessa como possibilidade de alcançar um extraquadro [...], composto de elementos espaciais excluídos da imagem fotográfica. Esta contiguidade com a cena que deu origem à fotografia aponta ao historiador do urbano a perspectiva de partir de um recorte preciso e chegar a uma configuração maior que, à primeira vista, não fazia parte da imagem, mas que pode ser projetada para além dela.
FONTE: POSSAMAI, Zita R. Fotografia, história e vistas urbanas. História, v. 27, n. 2, 2008. p. 255-256. Disponível em: http://fdnc.io/foU. Acesso em: 21 jun. 2021.
MP082
Boxe complementar:
Entreviste
1. Agora você vai investigar algumas mudanças ocorridas em seu lugar de viver. Para isso, converse com um morador do seu bairro que tenha mais de sessenta anos e registre as respostas na ficha abaixo.
PROFESSOR
Resposta: 1. Listar com os alunos as pessoas que poderiam ser entrevistadas e combinar uma data. Socializar as respostas individuais.
• Qual é o seu nome?
PROFESSOR
Resposta: As respostas dependem da realidade dos entrevistados.• Há quanto tempo o senhor ou a senhora mora nesse local?
• No local onde vive, onde o senhor ou a senhora observou mudanças:
no calçamento?
na iluminação?
nos tipos de construção?
em outro aspecto? Se sim, qual?
• Algo permanece igual desde a época em que o senhor ou a senhora passou a viver nesse local? Se sim, o quê?
_____
2. Você e seus colegas vão pesquisar informações sobre a história do seu lugar de viver em revistas, jornais, livros ou na internet. Pesquisem:
a) outros depoimentos de moradores sobre o lugar onde vocês vivem;
b) fotografias desse lugar em diferentes tempos;
c) notícias de acontecimentos que ocorreram nesse lugar.
Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
Entreviste
• Orientar os alunos sobre as etapas necessárias à realização da entrevista.
• Se possível, solicitar que gravem a conversa em áudio ou vídeo para analisá-la posteriormente.
• Orientar o registro dos resultados da entrevista.
• Em seguida, organizar a formação dos grupos e encaminhar a pesquisa proposta na atividade, sugerindo aos alunos as fontes que podem ser consultadas sobre a História do lugar em que vivem.
• Ao final, os grupos poderão confeccionar cartazes para apresentar o resultado da pesquisa aos colegas e contribuir para o conjunto de informações sobre a História do lugar.
Boxe complementar:
Tema Contemporâneo Transversal: Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso
A entrevista com um morador antigo do lugar de viver dos alunos constitui uma oportunidade para reconhecer a importância dos idosos na preservação da memória dos lugares.
Fim do complemento.
Noções para uma entrevista
[...] O pesquisador deve interpretar e analisar a entrevista como fonte, uma fonte oral. Para facilitar esse trabalho, orienta-se a transcrição das entrevistas. Estando na forma de texto, deve-se analisar a fonte oral como qualquer documento, fazendo perguntas e verificando como se pode usufruir dessa fonte, tirando dela as evidências e os elementos que contribuirão para resolver o problema de pesquisa. [...]
FONTE: SILVEIRA, Éder da S. História oral e memória: pensando um perfil de historiador etnográfico. Métis: História & Cultura, v. 6, n. 12, jul.-dez. 2007. p. 39. Disponível em: http://fdnc.io/foV. Acesso em: 21 jun. 2021.
MP083
Boxe complementar:
3. Agora você vai registrar duas informações sobre a história do seu lugar de viver. Para isso:
PROFESSOR
Resposta: 3. A elaboração de legendas, da forma que o aluno souber, é um tipo de produção escrita que contribui para o momento de alfabetização.a) Faça desenhos ou cole fotografias nos espaços a seguir para representar cada informação.
b) Escreva uma legenda para cada imagem explicando o que ela representa.
Legenda: _____
Legenda: _____
4. Mostre seus desenhos ou suas fotografias ao colega e veja os dele.
PROFESSOR
Atenção professor: Orientar as duplas na troca das imagens e na identificação de possíveis semelhanças e diferenças entre o que escolheram representar e o modo como representaram. Fim da observação.a) Há semelhanças entre as informações que vocês representaram? Se sim, quais?
b) Há diferenças? Quais?
Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
• Apresentar aos alunos a proposta de representar duas informações sobre a História do lugar em que vivem por meio da confecção de desenhos ou da colagem de fotografias.
• Ressaltar a importância do desenho como instrumento de preservação da memória de determinado espaço e de determinado tempo.
• Orientá-los na composição das legendas para os desenhos ou fotografias, conforme proposto.
O desenho como registro histórico
[...] A História, tal como o Desenho, é registro. [...] Ambos são canais de transmissão relacionados, partindo dessa união, uma série de procedimentos que incidem na forma multidisciplinar com a qual o Desenho e a História, quando unidos, são reinterpretados. [...]. Consideramos que através de releituras mais críticas, o Desenho pode revelar versões de interpretação da História pouco conhecidas.
FONTE: OLIVEIRA, Lysie dos S. R.; TRINCHÃO, Glaucia M. C. A história contada a partir do desenho. Anais do Graphica 98. p. 156.
MP084
RETOMANDO OS CONHECIMENTOS
Capítulos 3 e 4
Nas aulas anteriores, você estudou sobre os elementos das paisagens e as formas de representá-los e refletiu sobre as memórias dos lugares de viver. Agora, vamos avaliar os conhecimentos que foram construídos?
1. Observe diferentes maneiras de representar o lugar de viver.
PROFESSOR
Resposta: Professor, se achar conveniente, comentar com os alunos que os aviões ajudam na identificação da visão de acordo com a qual cada representação foi feita.a) Escreva em qual visão cada representação foi feita.
• Desenho:
PROFESSOR
Resposta: visão oblíqua.• Planta cartográfica:
PROFESSOR
Resposta: visão vertical.b) Indique dois pontos de referência que se destacam nesse lugar de viver.
PROFESSOR
Resposta: Banco, mercado, escola, parque e prédio.2. Qual é a principal diferença entre uma maquete e outras formas de representação, tais como o desenho, o mapa mental e a planta cartográfica? Explique.
_____
PROFESSOR
Resposta: A maquete tem volume, sendo uma representação tridimensional; desenhos, mapas mentais e plantas cartográficas são bidimensionais.MANUAL DO PROFESSOR
Avaliação de processo de aprendizagem
As atividades desta seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 3 e 4.
Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades
1. Reconhecer as visões a partir das quais duas formas de representação espacial foram elaboradas e pontos de referência representados.
Espera-se que os alunos sejam capazes de reconhecer os pontos de vista a partir dos quais as representações espaciais foram elaboradas e pontos de referência representados.
2. Reconhecer características da maquete, comparando-a com outras formas de representação dos lugares de vivência.
Espera-se que os alunos sejam capazes de identificar que a maquete é uma forma de representação que tem volume (é um tipo de representação tridimensional), diferenciando-a de outras formas de representação estudadas, como o desenho, o mapa mental e a planta cartográfica.
3. Comparar fotografias de um mesmo local em diferentes tempos e identificar as mudanças ocorridas.
Espera-se que os alunos observem e interpretem cada fotografia, identificando os elementos retratados: construções, elementos naturais, pessoas. A partir disso, devem comparar tais elementos, identificando mudanças e permanências.
MP085
3. Observe as fotografias de um mesmo lugar em dois tempos diferentes.
LEGENDA: Avenida Ana Costa, no município de Santos, no estado de São Paulo, em 1940. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Avenida Ana Costa, no município de Santos, no estado de São Paulo, em 2019. FIM DA LEGENDA.
• Escreva uma mudança que pode ser observada na paisagem dessa rua entre 1940 e 2019.
_____
PROFESSOR
Resposta: Entre 1940 e 2019, uma grande quantidade de casas foi substituída por edifícios e as ruas foram asfaltadas.Autoavaliação
Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado. Assinale a resposta que você considera mais apropriada.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Sobre as aprendizagens |
Sim |
Em parte |
Não |
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a) Identifico pontos de referência no meu lugar de viver? |
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b) Consigo perceber que um desenho, um mapa mental, uma planta cartográfica e uma maquete são formas diferentes de representação de uma paisagem? |
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c) Identifico mudanças que aconteceram no meu lugar de viver? |
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d) Compreendo a importância dos depoimentos e das fotografias como fontes históricas? |
MANUAL DO PROFESSOR
Autoavaliação
A autoavaliação sugerida permite aos alunos revisitarem seu processo de aprendizagens e sua postura de estudante, permitindo que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade não vale atribuir uma pontuação ou atribuição de conceito aos alunos. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não aparentam estar consolidados.
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Comentários para o professor:
Conclusão do módulo dos capítulos 3 e 4
A conclusão do módulo envolve diferentes atividades ligadas à sistematização dos conhecimentos construídos nos capítulos 3 e 4. Nesse sentido, cabe retomar as respostas dos alunos para a questão problema presente no Desafio à vista!: O que é possível observar em nosso lugar de viver?
Sugere-se mostrar para os alunos o registro das respostas para a questão problema do módulo e, na sequência, solicitar que identifiquem o que mudou em relação aos conhecimentos que foram aprendidos sobre os elementos – construídos ou naturais – que são observáveis no lugar em que vivem.
Verificação da avaliação do processo de aprendizagem
Por meio das atividades que foram propostas na avaliação de processo de aprendizagem, é possível realizar o acompanhamento dos alunos dentro da experiência constante e contínua de avaliação formativa. Sugere-se elaborar rubricas e estabelecer pontuações ou conceitos distintos para cada atividade, considerando os objetivos de aprendizagem e a intencionalidade pedagógica de cada uma delas.
Superando defasagens
Após a devolutiva das atividades, identificar se os principais objetivos de aprendizagem previstos no módulo foram alcançados.
• Indicar diferentes características das paisagens dos lugares de viver.
• Identificar diferentes pontos de referência no lugar de viver.
• Reconhecer formas de se representar uma paisagem como o desenho, o mapa mental, a planta cartográfica e a maquete.
• Identificar diferentes formas de visão de uma representação.
• Descrever as mudanças nas ruas ao longo do tempo.
• Explicar o que é memória.
• Descrever as mudanças em uma avenida por meio de fontes históricas orais e visuais.
Para monitorar as aprendizagens por meio destes objetivos, pode-se elaborar quadros individuais referentes à progressão de cada aluno. Caso se reconheçam defasagens na construção dos conhecimentos, sugere-se, em relação às temáticas desenvolvidas no capítulo 3, retomar formas de representação bidimensionais e tridimensionais, evidenciando suas características e suas perspectivas visuais (podendo-se trazer as representações realizadas pelos próprios alunos: desenho, mapa mental, planta cartográfica e maquete).
Com relação às temáticas desenvolvidas no capítulo 4, sugere-se apresentar aos alunos novos materiais, como imagens e textos, que permitam que os alunos identifiquem transformações entre os lugares no decorrer do tempo.
A página MP223 deste manual apresenta um modelo de ficha para acompanhamento das aprendizagens dos alunos com base nos objetivos de aprendizagem previstos para cada módulo.