MP087
Comentários para o professor:
Unidade 2 A convivência entre as pessoas
Esta unidade permite aos alunos refletir sobre diferentes elementos que compõem a paisagem e os hábitos de seus lugares de vivência, compreendendo a influência dos migrantes na formação desses locais, além de avaliar os meios de transporte e de comunicação utilizados pelas pessoas em diferentes tempos.
As páginas de abertura da unidade correspondem a atividades preparatórias realizadas a partir da leitura de uma fotografia, permitindo aos alunos descrever os principais elementos que compõem a paisagem e as diversas formas de convivência entre as pessoas.
Módulos da unidade
Capítulos 5 e 6: exploram diversos elementos da paisagem dos lugares de viver, além das formas e regras de convivência e as influências de migrantes nos hábitos e costumes desses locais.
Capítulos 7 e 8: exploram os transportes e a comunicação, refletindo sobre seu uso seguro, abordando também os meios de transporte em outros tempos.
Introdução ao módulo dos capítulos 5 e 6
Este módulo, formado pelos capítulos 5 e 6, permite aos alunos conhecer e refletir sobre formas de convívio em diferentes comunidades e bairros.
Atividades do módulo
As atividades do capítulo 5 permitem aos alunos conhecer e explorar alguns locais de convivência onde vivem e suas características, ao conhecer e criar regras de convivência para a escola e para outros locais. Nesse sentido, permite trabalhar as habilidades EF02HI01 e EF02HI02. São desenvolvidas atividades de compreensão de textos, produção de tirinha, elaboração coletiva de regras de convivência, entrevista com um morador da comunidade e análise de pintura. Como pré-requisito, importa que haja o reconhecimento da diversidade de pessoas no lugar de vivência.
As atividades do capítulo 6 possibilitam a eles observar as características dos bairros, suas paisagens, os lugares de convivência das pessoas, compreendendo a influência dos migrantes na sua formação, desenvolvendo as habilidades EF02GE01 e EF02GE02. Também possibilitam criar símbolos e realizar a leitura de representações cartográficas em diferentes visões. São desenvolvidas atividades de compreensão de texto, leitura e elaboração de símbolos e de representações, desenho de observação ou memória e entrevista com um migrante do bairro. Como pré-requisito, os alunos devem conseguir realizar a leitura de diferentes representações cartográficas e iconográficas.
Principais objetivos de aprendizagem
• Identificar locais de convivência em diversas comunidades.
• Listar as formas de lazer nas cidades brasileiras há cem anos.
• Citar duas regras de convivência em sala de aula.
• Identificar diferentes elementos da paisagem dos bairros.
• Desenvolver representações utilizando símbolos e as diferentes visões.
• Reconhecer influências de migrantes e de grupos sociais nos costumes e tradições do bairro onde vive.
MP088
UNIDADE 2. A convivência entre as pessoas
LEGENDA: Parque da Quinta da Boa Vista no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, em 2018. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
• A seção Primeiros contatos apresenta atividades preparatórias de levantamento de conhecimentos prévios que poderão ser trabalhadas em duplas ou grupos, com o objetivo de garantir a troca de conhecimento entre os alunos.
• As atividades permitem que os alunos mobilizem seus conhecimentos prévios e sejam introduzidos à temática dos capítulos que serão estudados.
• Solicitar aos alunos que observem a fotografia do Parque da Quinta da Boa Vista.
• Orientá-los a escolher um ponto de referência na representação e, a partir dele, observar as características dos elementos que compõem a paisagem e a ocupação do espaço pelas pessoas.
O lugar e o bairro no ensino de Ciências Humanas
Se trabalharmos a partir de situações e lugares próximos aos alunos e explicarmos a lógica que ordena a organização desses espaços, então os educandos poderão acompanhar os processos de mudanças que se operam no seu entorno, porque tiveram a oportunidade de, em sala de aula, estabelecer a analogia entre o ambiente anterior e aquele que se estabeleceu após a sua interferência como cidadão ativo, porque contribuímos com algumas ferramentas que lhes possibilitaram a aquisição de conhecimentos que potencialmente proporcionam sua ação efetiva.
MP089
Boxe complementar:
Primeiros contatos
1. Quais elementos se destacam na paisagem retratada?
PROFESSOR
Resposta: Árvores, morros, pessoas, lago.2. Na fotografia, quais formas de convivência entre as pessoas podem ser identificadas?
PROFESSOR
Resposta: Lazer, como caminhar e passear de pedalinho.3. Você convive com outras pessoas em um local semelhante ao retratado?
PROFESSOR
Resposta: Depende da realidade dos alunos.Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
• Avaliar com os alunos os elementos da paisagem, destacando as semelhanças e as diferenças em relação à paisagem do lugar de vivência.
• Orientar a realização das atividades da seção Primeiros contatos.
• Compartilhar as respostas dos alunos para as atividades.
• Destacar as atividades que as pessoas estão realizando, como fazer piquenique, conversar em grupos, fotografar a paisagem, entre outros.
• Perguntar o que existe no parque para as pessoas conviverem harmoniosamente nesse local de lazer.
E por esta razão nossos alunos serão capazes de relacionar suas experiências vividas nas aulas com o seu cotidiano: reconhecer o sentido entre escola-bairro-vida-cidade (e também relações inversas). A este aluno será possível trazer para a sala de aula sua vivência fora dos muros da escola. [...]
FONTE: DUARTE, Celma S. da M. O lugar e o bairro no ensino de Geografia: refletindo sobre situações de ensino em uma escola da periferia de Uberlândia-MG. Revista de Ensino de Geografia, v. 2, n. 3, jul./dez. 2011. p. 114. Disponível em: http://fdnc.io/foW. Acesso em: 24 jun. 2021.
MP090
DESAFIO À VISTA!
Capítulos 5 e 6
Como pode ser a convivência entre as pessoas nos mais diversos locais?
CAPÍTULO 5. Conviver no dia a dia
As pessoas podem conviver nas moradias, nas praças, nos parques, nas escolas e em muitos outros locais.
Nos prédios de apartamentos, por exemplo, os vizinhos podem conviver nas áreas coletivas, que são o assunto da reportagem a seguir.
Área de convivência
LEGENDA: Imagem meramente ilustrativa. FIM DA LEGENDA.
“É preciso aprender a usar esse espaço e a valorizá-lo como se fosse a sua casa. Aqui pode-se jogar bola e ninguém reclama das festas, os vizinhos participam e deixamos tudo limpo no final” [...].
FONTE: Leilane Menezes. A vida debaixo do bloco. Brasília Encontro, 20 fev. 2015. Disponível em: http://fdnc.io/foX. Acesso em: 20 maio 2021.
MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Desafio à vista!
A questão proposta no Desafio à vista! permite refletir sobre o tema que norteia esse módulo, propiciando a elaboração de hipóteses sobre formas de convívio em diferentes comunidades. Conversar com os alunos sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na conclusão do módulo.
Fim do complemento.
Neste capítulo 5, é possível explorar a noção do “eu” e do “outro” pelo viés da convivência nos espaços de sociabilidade da comunidade.
A BNCC no capítulo 5
Unidade temática: A comunidade e seus registros.
Objeto de conhecimento: A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas.
MP091
1. Localize e retire informações da reportagem para responder às perguntas.
a) De acordo com o depoimento, que atividades podem ser realizadas nas áreas coletivas do prédio?
PROFESSOR
Resposta: Jogar bola e fazer festas.
b) Por que os moradores desse prédio não reclamam das festas?
PROFESSOR
Resposta: Porque eles também participam delas e, ao final, tudo fica limpo.Para que os moradores de uma comunidade tenham uma convivência adequada, é necessário que todos se respeitem.
2. Quando solicitado, leia a tirinha da personagem Armandinho em voz alta.
LEGENDA: Armandinho, tirinha de Alexandre Beck, de 2014. FIM DA LEGENDA.
a) Por que o adulto perguntou ao Armandinho se ele tinha esquecido dos vizinhos?
PROFESSOR
Resposta: Porque o volume do som estava muito alto, e os vizinhos poderiam se incomodar.
b) Armandinho achou que estava fazendo algo inadequado para os vizinhos? Explique.
PROFESSOR
Resposta: Não, pois ele pensou em aumentar o volume para os vizinhos também ouvirem o som.
c) Em sua opinião, qual atitude Armandinho deveria ter tomado para que a convivência com os vizinhos fosse adequada? Explique.
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os alunos respondam que Armandinho não deveria ter deixado o volume do som alto, para não incomodar os vizinhos.
3. Agora é sua vez! Escolha uma personagem de que você gosta e crie uma tirinha em que ela toma uma atitude adequada para a convivência com os vizinhos.
PROFESSOR
Resposta: A criação de tirinhas é uma produção escrita que envolve elementos visuais e escritos, contribuindo para o momento de alfabetização dos alunos.MANUAL DO PROFESSOR
• Orientar a observação e interpretação dos quadrinhos, identificando com os alunos as personagens e a situação descrita. Em seguida, orientar a realização das atividades propostas, socializando as respostas individuais.
Boxe complementar:
De olho nas competências
As atividades propostas neste capítulo permitem aproximar os alunos da competência geral 1, ao valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo social para entender a realidade, continuar aprendendo e colaborar com uma sociedade justa, democrática e inclusiva, e da competência específica de História 1, ao levar os alunos a compreender os acontecimentos históricos e os processos de transformação das estruturas sociais ao longo do tempo.
Fim do complemento.
Habilidades: ( EF02HI01) Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco; (EF02HI02) Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades.
MP092
Convivência na sala de aula
Para garantir uma boa convivência em sala de aula, precisamos também estabelecer algumas regras, como foi feito em uma escola pública do município de Alvorada, no estado do Rio Grande do Sul.
A seguir, leia o texto sobre uma entrevista feita com duas alunas dessa escola.
Regras da classe
A entrevista iniciou questionando as meninas se existiam regras na turma. Elas disseram que sim. [...]
Em seguida, foi questionado quem inventou as regras e elas responderam que as regras foram inventadas pela turma junto com a professora.
Ao serem questionadas a respeito de como elaboraram as regras, elas contaram que cada um diz uma regra e, se todos concordarem, a professora a escreve no quadro [...].
FONTE: Cindy Alós Nunes. Regras e combinados: qual a participação das crianças na elaboração e vivência das regras e combinados na sala de aula? Trabalho de conclusão de curso (graduação em Pedagogia). Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, p. 29. 2014.
1. Quem criou as regras na turma da escola tratada no texto?
_____
PROFESSOR
Resposta: Os alunos, junto com a professora.2. Numere as frases de 1 a 3 para indicar a sequência das etapas de elaboração das regras da turma na escola de Alvorada.
A professora escreve a regra no quadro.
Um aluno sugere uma regra.
Os alunos decidem se aprovam a regra.
PROFESSOR
Resposta: 3, 1, 2.MANUAL DO PROFESSOR
• Encaminhar a leitura do texto introdutório, identificando com os alunos o município e o estado onde está localizada a escola.
• Se for possível, solicitar aos alunos a leitura em voz alta de cada parágrafo do texto.
• Solicitar aos alunos a realização das atividades de compreensão de texto, que vão permitir a eles a reflexão sobre as regras da classe e seu encaminhamento.
Convivência social
Crianças que iniciam o Ensino Fundamental estão em vias de importantes conquistas cognitivas que estão na base do saber fazer moral. A essa altura, provavelmente já são capazes de fazer a distinção entre regras morais e regras convencionais (Nucci, 2000); do ponto de vista cognitivo, estão em transição entre o estágio pré-operacional e o estágio operacional concreto, que propicia a reversibilidade e a descentração do pensamento; em relação aos estágios do julgamento moral, elas transitam entre o estágio de orientação para a punição e obediência e o estágio instrumental-relativista, que propicia a compreensão da reciprocidade nas relações humanas (Kohlberg, 1976, citado por Cole & Cole, 2004).
Em resumo, crianças que ingressam no Ensino Fundamental se encontram em condições de adquirir e ou completar as ferramentas cognitivas que vão instrumentalizá-las para se tornarem socialmente competentes; já são capazes de descentrar o pensamento, o que é fundamental nas relações de cooperação, necessárias ao desenvolvimento do comportamento pró-social.
MP093
3. Você e seus colegas vão criar coletivamente regras para uma boa convivência em sala de aula. Pensem sobre os temas a seguir.
• Respeito ao professor e aos colegas.
• Organização da fala dos alunos.
• Organização e limpeza da sala de aula.
• Cuidado com os materiais.
a) No início da atividade, cada aluno deve levantar a mão e sugerir uma regra.
b) O professor e a turma devem conversar e decidir se concordam ou não com a regra sugerida.
c) O professor vai anotar na lousa as regras que forem aprovadas por todos.
d) Ao final, registre algumas regras aprovadas no espaço abaixo.
PROFESSOR
Resposta: A atividade de produção de regras envolve a expressão oral dos alunos e o registro individual realizado com base nas anotações feitas pelo professor.MANUAL DO PROFESSOR
• Solicitar aos alunos a leitura silenciosa dos temas propostos na atividade 3.
• Encaminhar a criação e elaboração das regras, conscientizando os alunos da importância das regras para uma convivência coletiva saudável.
• Incentivar a participação de todos os alunos, tanto na elaboração das regras como na votação.
• Orientar o registro das regras pelos alunos.
• Se considerar pertinente, solicitar aos alunos que produzam cartazes com as regras e exponham na sala de aula e pela escola.
Obviamente, promover discussões a respeito do conceito de justiça com crianças pequenas não teria o objetivo de estabelecer um repertório de condutas definitivo em uma idade tão precoce; o objetivo seria o de estimular o desenvolvimento dos processos de cognição social, em direção aos limites do desenvolvimento potencial de cada criança, trabalhando na “zona de desenvolvimento proximal”.
FONTE: BORGES, Dâmaris S. C.; MARTURANO, Edna M. Melhorando a convivência em sala de aula: responsabilidades compartilhadas. Temas em Psicologia, v. 18, n. 1, jun. 2010, p. 125. Sociedade Brasileira de Psicologia. Ribeirão Preto. Disponível em: http://fdnc.io/foY. Acesso em: 24 jun. 2021.
MP094
Boxe complementar:
Investigue
PROFESSOR
Atenção professor: Orientar coletivamente a seleção de possíveis entrevistados e o roteiro da entrevista. Definir uma data para a entrega da entrevista e, nesse dia, socializar as descobertas individuais. Fim da observação.
1. Agora você vai coletar alguns dados sobre a convivência entre as pessoas da sua comunidade. Para isso, converse com um adulto de sua convivência e registre as respostas na ficha abaixo.
a) Qual é o seu nome?
PROFESSOR
Resposta: As respostas dependem da realidade do entrevistado.b) Quantos anos você tem? _ anos.
c) Quais são os locais de convivência coletiva que existem em nossa comunidade?
Praça.
Parque.
Quadra esportiva.
Outro:
d) Quais atividades as pessoas realizam nesses locais?
_____
e) As pessoas que utilizam esses locais convivem de forma harmoniosa?
Sim.
Não.
2. Com a ajuda do professor, você e os colegas vão conversar e identificar os dois locais de convivência mais citados pelos entrevistados. Escreva quais foram esses locais.
_____
PROFESSOR
Resposta: A resposta depende da realidade dos entrevistados.Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
Investigue
• A atividade proposta permite entrar em contato com um morador da comunidade e conhecer por meio dele como é a convivência entre as pessoas no lugar de viver dos alunos.
• Retomar com eles algumas atitudes de respeito ao entrevistado.
• Combinar um prazo para a realização das entrevistas: uma semana ou quinze dias, de acordo com o planejamento.
• No dia combinado, registrar na lousa o resultado das entrevistas, compilando os dados coletados pelos alunos.
MP095
Boxe complementar:
3. Escreva o nome de cada local nos espaços abaixo e cole fotografias ou faça desenhos para representá-los.
PROFESSOR
Resposta: A elaboração de títulos é uma produção de escrita pertinente ao processo de alfabetização.Local:
PROFESSOR
Resposta: Os locais dependem do resultado das entrevistas.Local:
Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
• Organizar na lousa um levantamento dos locais de convivência citados pelos entrevistados pela turma. Para isso: solicitar a cada aluno que cite os locais de convivência mencionados pela pessoa entrevistada por ele; registrar na lousa os nomes desses locais; marcar os nomes mencionados mais de uma vez, contabilizando as repetições; com base nisso, identificar com os alunos os dois locais de convivência mais mencionados pelos entrevistados; orientar os alunos a pesquisar imagens que podem ser fotografias, ilustrações, pinturas dos dois locais de convivência mais mencionados pelos entrevistados; a pesquisa pode ser feita em jornais, revistas ou na internet; a atividade pode ser feita em grupo; caso não seja possível obter imagens, orientá-los a fazer desenhos representando tais locais.
MP096
Mudanças na convivência
As formas de convivência entre as pessoas mudaram ao longo do tempo. O depoimento a seguir trata desse assunto.
Há cem anos
Ao contrário de hoje, quando as pessoas se fecham cada vez mais em suas casas [...], [há cem anos] era hábito comum as pessoas se reunirem após o jantar para conversar nas calçadas. Levavam cadeiras para a rua para poder conversar sentadas.
FONTE: Nicolina Luíza de Peta. A fábrica e a cidade até 1930. São Paulo: Atual, 1995. p. 26.
1. Complete a legenda das imagens para informar o tempo que cada uma representa. Consulte os quadros abaixo.
Convivência entre as pessoas _____.
PROFESSOR
Resposta: atualmenteConvivência entre as pessoas _____.
PROFESSOR
Resposta: há cem anos
2. Em casa, reconte o texto sobre formas de convivência há cem anos para um adulto de sua convivência.
PROFESSOR
Resposta: Orientar os alunos na atividade, ressaltando a importância das indicações temporais (hoje e há cem anos) no texto.MANUAL DO PROFESSOR
• Fazer a leitura compartilhada do texto Há cem anos, identificando com os alunos:
✓ o assunto do texto: as mudanças nas formas de convivência nas cidades brasileiras;
✓ o que o título sugere;
✓ o que ocorre hoje;
✓ em que horário as pessoas costumavam se reunir;
✓ onde elas se reuniam e o que levavam;
✓ o que elas faziam nessas reuniões.
• A partir desse levantamento coletivo, orientar individualmente a realização da atividade proposta.
• Encaminhar a lição de casa, o reconto, atividade que estimula os alunos a organizar o pensamento e se expressar oralmente.
Mediação, indagação e compreensão das obras de arte
[...] A ação do mediador [...] estimula o público a pensar, imaginar e criar uma leitura da obra que está em sua frente. [...] Quando entramos em contato com o mediador, ele nos ajuda a ver elementos na obra que passaram despercebidos, possibilitando uma fantástica viagem na qual podemos relacionar o que estamos vendo com nossas vivências.
MP097
Explorar fonte histórica visual
Muitos artistas representaram em suas obras formas de convivência entre as pessoas. Por meio dessas obras, podemos ver como as pessoas conviviam em diferentes tempos.
Observe a reprodução de uma pintura do artista brasileiro Emiliano Di Cavalcanti.
LEGENDA: Festa no subúrbio, pintura de Emiliano Di Cavalcanti, 1938. FIM DA LEGENDA.
1. Essa obra foi produzida no tempo atual?
PROFESSOR
Resposta: Não, pois a legenda informa que a obra foi produzida em 1938.
2. Quais situações de convivência foram representadas nessa pintura?
PROFESSOR
Resposta: 2. A pintura representa uma festa. Nela há pessoas conversando, um grupo ouvindo um sanfoneiro, pessoas dançando.MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Fonte histórica visual
A atividade proposta permite explorar com os alunos uma fonte histórica iconográfica ou visual, a pintura, por meio da identificação e descrição das situações de convivência representadas.
Fim do complemento.
• Solicitar aos alunos que observem a pintura e façam a leitura da legenda, identificando o título da obra de arte e o artista.
• Orientar que descrevam a cena representada e a época em que a obra foi produzida, estimulando-os a perceber que a pintura não foi feita no tempo atual.
• Instigá-los a comparar as situações de convivência representadas na pintura com as situações de convivência observadas no lugar onde vivem.
Outro elemento importante a ser considerado na tarefa de mediação diz respeito ao argumento [...] que “não se trata mais de perguntar o que o artista quis dizer em sua obra, mas o que a obra nos diz, aqui e agora, em nosso contexto, e o que disse em outros contextos históricos, a outros leitores”. [...]
FONTE: JOHANN, Maria R.; RORATTO, Luciara J. B. A dimensão educativa da mediação artística e cultural: a construção do conhecimento através da apreciação na presença da obra. Revista Digital do Laboratório de Artes Visuais, ano IV, n. 7, set. 2011. p. 5. Disponível em: http://fdnc.io/foZ. Acesso em: 24 jun. 2021.
MP098
CAPÍTULO 6. Lugares de convivência
O que as pessoas que moram em diferentes bairros observam quando caminham? Casas e prédios? Lojas? Mercados? Praças? Parques? O movimento das pessoas e dos veículos?
Esses e muitos outros elementos podem formar a paisagem de um bairro.
1. Quando solicitado, leia o texto em voz alta.
O bairro do Marcelo
Perto da minha casa tem um lugar que tem uma porção de lojas!
Tem uma quitanda onde a gente pode comprar todas as frutas e verduras...
Maçãs, bananas, tomates e berinjelas...
Tem uma livraria que tem livros grandes e pequenos, engraçados e sem graça, com figuras e sem figuras.
Nesta livraria eu vi um livro com um cachorrão na capa!
Nesse lugar tem uma loja onde só vendem sapatos e eu fui lá com minha mãe e a minha irmã. Eu comprei um par de tênis vermelho e minha irmã comprou um de bolinhas...
FONTE: Ruth Rocha. O bairro do Marcelo. São Paulo: Salamandra, 2012. p. 5-9.
MANUAL DO PROFESSOR
• Realizar a leitura compartilhada do texto introdutório.
• Conversar com os alunos sobre o que compreenderam do texto e sobre as características gerais do bairro onde moram e dos bairros pelos quais circulam.
• Propor a leitura em voz alta observando a fluência em leitura oral do texto O bairro do Marcelo, esclarecendo dúvidas de vocabulário, perguntando aos alunos se esta leitura ampliou o vocabulário deles.
• Solicitar que descrevam oralmente o bairro onde a personagem Marcelo vive e relatem se no bairro onde eles moram há características semelhantes.
As atividades desenvolvidas no capítulo 6 permitem aos alunos observar e refletir sobre as características dos bairros, das comunidades, suas paisagens, seus locais de convivência e compreender a influência dos moradores no lugar de vivência. Além disso, os alunos têm a possibilidade de elaborar símbolos e representações em diferentes pontos de vista: vertical, frontal e oblíqua.
A BNCC no capítulo 6
Unidade temática: O sujeito e seu lugar no mundo.
Objeto de conhecimento: Convivência e interações entre pessoas na comunidade.
MP099
2. Quais elementos da paisagem existem perto da casa de Marcelo?
_____
PROFESSOR
Resposta: Uma quitanda, uma livraria e uma loja de sapatos.3. Quais elementos se destacam na paisagem do seu bairro?
_____
PROFESSOR
Resposta: Os alunos podem citar diversos elementos: uma construção, uma praça, um rio, o mar, uma avenida, uma ponte, um estabelecimento comercial etc.4. Observe os símbolos e assinale aqueles que representam elementos presentes no bairro onde você vive.
PROFESSOR
Resposta: Resposta pessoal.LEGENDA: Moradia FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Indústria FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Loja FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Hospital FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Escola FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Praça FIM DA LEGENDA.
5. Agora, crie símbolos para representar outros elementos que existem na paisagem do bairro onde você vive. Escreva o que cada símbolo representa.
PROFESSOR
Resposta: O alunos devem elaborar símbolos considerando elementos da paisagem do lugar de viver e escrever suas correspondências.MANUAL DO PROFESSOR
• Orientar os alunos na realização das atividades.
• Solicitar que observem os símbolos reproduzidos na atividade e que leiam a legenda que descreve o que eles representam.
• Perguntar aos alunos se existem, no lugar onde vivem, os estabelecimentos representados pelos símbolos identificados.
• Propor que imaginem outros locais que esses símbolos possam representar. O símbolo da loja, por exemplo, pode ser utilizado para representar uma sorveteria ou uma padaria; o da escola pode ser utilizado para representar uma biblioteca ou um centro cultural; o da praça pode ser utilizado para representar um parque ou um jardim. Essa atividade é importante, pois ajuda os alunos a compreender que um símbolo é uma representação visual e pode conter diversos significados, que serão definidos de acordo com a legenda.
• Orientá-los a elaborar os símbolos conforme proposta da atividade.
• Conversar com eles sobre a característica fundamental de um símbolo para representar adequadamente um elemento.
• Solicitar aos alunos que mostrem os símbolos que criaram e expliquem a razão de suas escolhas.
Boxe complementar:
De olho nas competências
As atividades desenvolvidas no capítulo relacionadas à observação dos elementos das paisagens dos bairros e à participação das pessoas com seus hábitos e costumes aproximam os alunos da competência geral 10 ao exercitar a empatia, o diálogo e a cooperação, promovendo o respeito ao outro, ao mesmo tempo que se relaciona à competência específica de Ciências Humanas 1 ao compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença, e à competência específica de Geografia 6 ao permitir que os alunos construam argumentos com base em informações geográficas para debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental.
Fim do complemento.
Habilidades: ( EF02GE01) Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive; (EF02GE02) Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.
MP100
O bairro onde vivo
1. Preencha a ficha com informações sobre o bairro onde você vive.
a) Nome do bairro:
PROFESSOR
Resposta: Resposta pessoal.b) O que mais chama a minha atenção na paisagem do bairro:
_____
PROFESSOR
Resposta: Os alunos devem desenvolver uma produção escrita utilizando informações da paisagem do bairro onde vivem.
2. Desenhe uma paisagem que pode ser vista no bairro onde você vive.
PROFESSOR
Resposta: Solicitar aos alunos que procurem representar a paisagem escolhida a partir da observação pessoal deles, incluindo no desenho os elementos dessa paisagem.
3. O que você mudaria nessa paisagem para melhorar a vida dos moradores? Comente com os colegas e o professor.
PROFESSOR
Resposta: A resposta pode variar de acordo com a realidade do lugar onde vocês estão e a percepção de cada aluno.MANUAL DO PROFESSOR
• Orientar os alunos como tarefa de casa a observar elementos da paisagem do bairro onde vivem, sempre na companhia de um adulto da convivência deles, prestando muita atenção nas construções, sinalizações, estabelecimentos comerciais, vegetação e estado de conservação das ruas e também aspectos relacionados à circulação das pessoas: os frequentadores do bairro, o movimento nas ruas e o respeito às sinalizações.
• Solicitar que descrevam na ficha apresentada na atividade os elementos que chamaram a atenção no bairro e por quê.
• Conversar sobre a elaboração do desenho de uma paisagem do bairro, solicitando que escolham um local que lhes chamou a atenção e desenhem elementos da paisagem característicos desse lugar.
• Orientar os alunos a fazer um desenho do bairro a partir da observação. Caso não seja possível, solicitar um desenho de imaginação. O importante é que sejam representados os principais elementos que compõem a paisagem do bairro ou da comunidade.
• Compartilhar as ideias sobre as vantagens e as desvantagens de viver nesse bairro, se sentiram falta de algo nos locais por onde passaram e o que mudariam na paisagem para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Atividade complementar
Orientar os alunos a trocar informações sobre os bairros onde vivem, com o objetivo de trabalhar os elementos da paisagem. Algumas perguntas podem ser feitas: Quais são os estabelecimentos comerciais que existem no bairro de vivência? Quais locais do bairro você e sua família costumam frequentar? Você costuma sair do bairro onde vive para aproveitar o comércio ou as praças de outros bairros?
Após a troca de informações, alguns alunos podem reportar as informações sobre os bairros que lhes foram passadas por outros colegas, o que favorece o desenvolvimento da comunicação oral.
A observação da paisagem
Ao iniciar um estudo novo, a observação é fundamental para produzir motivações, a partir da problematização do tema e da realidade observada. A observação de seres ou objetos encontrados pelos alunos deve ser, assim, guiada pela sua curiosidade e necessidades mais imediatas.
[...] A paisagem problematizada através de uma observação direta do lugar de vivência do aluno ou de uma observação indireta de uma paisagem representada pode fornecer elementos importantes para a construção de conhecimentos referentes ao espaço nela expresso [...].
FONTE: CAVALCANTI, Lana de S. Geografia e práticas de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002. p. 81.
MP101
Cartografando
Ao desenhar a paisagem do bairro onde vive, você pode ter representado os elementos da paisagem de diferentes pontos de vista, ou seja, de diferentes visões.
Observe as representações.
PROFESSOR
Resposta: Os desenhos devem corresponder a um elemento da paisagem do bairro dos alunos, elaborados de distintos pontos de vista.
• Agora é a sua vez! Escolha um elemento da paisagem que existe em seu bairro e represente-o nas diferentes visões.
Visão frontal
Visão oblíqua
Visão vertical
MANUAL DO PROFESSOR
• Boxe complementar:
Alfabetização cartográfica
A atividade possibilita aos alunos desenvolver a habilidade de elaborar representações de diferentes pontos de vista: frontal, vertical e oblíqua.
Fim do complemento.
• Solicitar aos alunos que observem as representações das construções nos três pontos de vista e descrevam características que podem identificar em cada uma delas.
• Conversar sobre os elementos que podem ser percebidos nas imagens da casa: para observar a altura da porta, da janela e da parede, a visão mais adequada é a frontal. Para observar o formato e o tamanho do telhado, a visão vertical é a mais adequada; para observar o formato geral da casa, a visão oblíqua é a mais adequada.
• Realizar o mesmo procedimento na observação das imagens do edifício: características semelhantes podem ser identificadas tanto na casa quanto no edifício.
• Comentar com os alunos que o ponto de vista vertical é utilizado nos mapas e em outras representações cartográficas.
Boxe complementar:
De olho nas competências
As atividades desenvolvidas estão relacionadas à competência específica de Ciências Humanas 7, ao utilizar a linguagem cartográfica, desenvolvendo o raciocínio espaço-temporal, e à competência específica de Geografia 1 ao utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza.
Fim do complemento.
MP102
Os bairros e seus moradores
Nos diferentes bairros, as pessoas convivem entre si e, muitas vezes, formam comunidades e associações de moradores.
1. Quando solicitado, leia a notícia em voz alta.
Festa Alemã começa no bairro Borboleta em Juiz de Fora, Minas Gerais
Tradicionalmente realizada no bairro Borboleta, a Festa Alemã começa nesta quinta-feira, 13, e termina no dia 23 de setembro. O evento comemora os 160 anos da imigração dos povos germânicos a Juiz de Fora por meio de apresentações culturais do país europeu com danças, músicas folclóricas, comida típica [...].
“A Festa Alemã [...] tem como base as famílias. Elas trabalham anualmente para manter estas tradições, seja no dia a dia seja no final de semana”, ressaltou Duca, organizador do evento.
FONTE: Festa Alemã começa nesta quinta no bairro Borboleta. Diário regional, 13 set. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/fp1. Acesso em: 12 maio 2021.
2. O bairro Borboleta está localizado em qual cidade?
_____
PROFESSOR
Resposta: Na cidade de Juiz de Fora, localizada no estado de Minas Gerais.3. Quem organizou a festa noticiada?
_____
PROFESSOR
Resposta: A festa foi organizada por famílias de origem alemã que gostam de manter as tradições do país de onde vieram seus antepassados.4. Quais foram os principais atrativos da festa?
_____
PROFESSOR
Resposta: Foram danças, músicas folclóricas e comidas típicas alemãs.
5. No bairro onde você vive, há comemorações semelhantes organizadas pelos moradores, como a que foi realizada no bairro Borboleta? Se sim, faça um relato sobre uma dessas comemorações para os colegas e o professor.
PROFESSOR
Resposta: Resposta pessoal.MANUAL DO PROFESSOR
• Realizar a leitura compartilhada do texto em voz alta, avaliando a fluência em leitura oral, identificando aqueles alunos que apresentam mais dificuldades e solicitar a releitura de um trecho menor, com o objetivo de aprimorar a fluência leitora. É importante também verificar a compreensão do vocabulário e do glossário e incentivar os alunos a utilizar dicionários impressos ou digitais.
• Conversar sobre as semelhanças entre a convivência dos moradores do bairro Borboleta e a convivência entre os moradores do bairro onde os alunos moram.
• Comentar algumas informações sobre a origem da imigração alemã no Brasil, que foi mais significativa entre o final do século XIX e o início do século XX, nos estados da região Sul do país (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
• Conversar com os alunos sobre as relações afetivas que diversas pessoas estabelecem no bairro onde vivem, perguntando se eles identificam isso em seus lugares de viver.
Boxe complementar:
De olho nas competências
As atividades desenvolvidas se relacionam à competência específica de Ciências Humanas 4, ao promover o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, e identidades, e à competência específica de Geografia 2, ao estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico.
Fim do complemento.
MP103
Os bairros e os migrantes
Quando uma pessoa vai morar em outro estado ou em outro país, recebe o nome de migrante.
1. Quando solicitado, leia o texto em voz alta.
Um migrante pernambucano
José Dias da Silva nasceu no sítio Santa Maria, município de Buenos Aires (PE), em 10 de novembro de 1961. [...] Sendo filho de agricultores, exercia a mesma profissão dos pais desde criança. [...] Brincava nas horas de folga e nos fins de semana com os irmãos e colegas com brinquedos confeccionados por eles mesmos. Brinquedos feitos de troncos de milho, madeira, latas, barro, entre outros. O tempo passa. Aos 20 anos foi para a cidade vizinha trabalhar numa usina de açúcar. [...] Anos depois, em 1980, veio com o irmão, que já morava em Diadema (SP). Nessa cidade morou, trabalhando numa fábrica de borracha. Mudou-se para São Bernardo do Campo em 1982, fixando residência no bairro Montanhão, onde mora com a família até hoje. [...]
FONTE: Mirian Aparecida de Souza. Um pernambucano na cidade grande. Museu da Pessoa, 10 dez. 2012. Disponível em: http://fdnc.io/fp2. Acesso em: 10 maio 2021.
2. Localize e retire informações do texto para responder às atividades.
a) Em qual localidade do estado de Pernambuco José Dias da Silva nasceu?
PROFESSOR
Resposta: Em um sítio chamado Santa Maria, no município de Buenos Aires, no estado de Pernambuco.b) Em 1980, para onde ele se mudou?
PROFESSOR
Resposta: Ele se mudou para Diadema, no estado de São Paulo.c) Em 1982, para onde ele se mudou?
PROFESSOR
Resposta: Para São Bernardo do Campo, no estado São Paulo.
3. José Dias pode ser chamado de migrante? Por quê?
PROFESSOR
Resposta: Sim, pois ele nasceu em um estado e mudou-se para outro.LEGENDA: Brinquedos feitos de madeira, latas, barro e casca de milho. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
• Realizar a leitura compartilhada do texto Um migrante pernambucano em voz alta, esclarecer dúvidas de vocabulário, avaliando a fluência em leitura oral, e observar a velocidade, a precisão e a clareza na leitura dos alunos.
• Conversar com os alunos sobre as características dos locais pelos quais a pessoa citada no texto passou antes de se fixar em São Bernardo do Campo.
• Chamar a atenção para o fato de José ter se mudado, na década de 1980, para uma localidade que estava em fase de crescimento devido à industrialização.
• Destacar o rápido crescimento da população de São Bernardo do Campo: o número de habitantes aumentou 14 vezes em apenas 30 anos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2017, a população de São Bernardo do Campo era de 827.427 habitantes e em 2020 a população era de aproximadamente 844.483 habitantes.
• Para a realização das atividades, propor aos alunos que localizem e retirem do texto as informações, observando o desenvolvimento deles relacionado à compreensão de textos, se reproduzem as informações de maneira correta.
Para leitura dos alunos
Dora, uma menina nordestina , de Gabriel Ben. Grupo Editorial Zit.
Esta é a história de uma menina que nasceu no Nordeste e que migrou com a família para o Rio de Janeiro. Chegando lá, Dora ficou impressionada com a floresta da Tijuca, com os diversos animais que viviam por ali, tudo muito diferente do que ela conhecia. Mas Dora carrega consigo suas memórias e experiências anteriores, valorizando a diversidade cultural do país.
MP104
Quando os migrantes se mudam, eles levam consigo hábitos e costumes que podem influenciar o modo de vida da nova localidade.
4. Leia a notícia e observe a fotografia.
Aluna da rede pública ganha concurso nacional de fotografia
O tradicional concurso de desenhos da Fundação Japão […] este ano mudou. Para inovar, os 212 participantes deste ano enviaram fotografias sobre o tema O Japão perto de mim. […]
O trabalho vencedor este ano veio de Maringá, Paraná, de autoria da aluna Maria Júlia [...]. A foto, intitulada Revoada dos tsuru, foi feita em homenagem ao avô, Edson Battilani. […]
A aluna […] é também grande apreciadora da cultura japonesa. “Adoro comida japonesa, animes e as aulas na escola. Estudo a língua japonesa desde o primeiro ano. Também gosto de origamis. A minha cidade, Maringá, recebeu muitos imigrantes japoneses. Tenho muitos amigos descendentes de japoneses e, na minha família, meu tio e priminho Otávio.”
FONTE: Carolina Jardon. Aluna da rede pública ganha concurso nacional de fotografia. Agência Brasília, 3 dez. 2020. Disponível em: http://fdnc.io/fp3. Acesso em: 10 maio 2021.
LEGENDA: Revoada dos tsuru, fotografia de Maria Júlia Battilani Belo, vencedora do concurso de fotografias 2020, promovido pela Fundação Japão em 2020. FIM DA LEGENDA.
a) Qual é o nome da cidade que recebeu muitos imigrantes japoneses, onde Maria Julia mora? Onde essa cidade está localizada?
PROFESSOR
Resposta: A cidade se chama Maringá, e ela se localiza no estado do Paraná.b) Dê dois exemplos de elementos relacionados à cultura japonesa de que Maria Julia gosta.
PROFESSOR
Resposta: Comida japonesa, animes, língua japonesa e origamis.
5. No lugar onde você vive, há influências culturais de migrantes vindos de outros países? Compartilhe com os colegas e o professor.
PROFESSOR
Resposta: Os alunos podem mencionar, por exemplo, a ocorrência de alguma festa típica, um hábito alimentar e palavras derivadas de línguas estrangeiras.MANUAL DO PROFESSOR
• Fazer a leitura do texto em voz alta e verificar a compreensão dos alunos para o vocabulário.
• Chamar a atenção dos alunos para a criação de origamis desenvolvidos a partir da influência cultural dos migrantes japoneses em vários locais do Brasil, principalmente nos estados do Paraná, de São Paulo e também no Amazonas.
• Destacar, por meio do texto, a influência dos migrantes externos ou imigrantes para a formação cultural, social e econômica da população brasileira.
• Comentar com os alunos sobre o origami : uma técnica que teve origem no Japão e que foi propagada pelo mundo inteiro. As figuras representadas no origami têm diferentes significados para os japoneses, como o tsuru (grou) que simboliza a felicidade, boa sorte e saúde e o sapo que significa amor e felicidade, entre outros.
• Se achar conveniente, solicitar aos alunos que respondam às atividades em duplas para haver troca de informações e que localizem e retirem as respostas de acordo com o texto.
• Conversar com os alunos sobre influências culturais no lugar de viver.
• Enfatizar que as pessoas devem ser respeitadas em suas diferenças, independentemente de suas origens, proporcionando reflexões que contribuam para que os alunos reconheçam que as pessoas migrantes também são sujeitos de direitos, em qualquer lugar em que estejam, contribuindo-se, assim, para a educação em Direitos Humanos.
Boxe complementar:
Tema Contemporâneo Transversal: Diversidade cultural
As atividades propostas permitem abordar o tema da multiculturalidade a partir da pesquisa de informações feita diretamente com pessoas provenientes de diversas localidades e que vivem atualmente na comunidade.
Fim do complemento.
Imigrantes japoneses
A vinda de imigrantes japoneses para o Brasil foi motivada por interesses dos dois países: o Brasil necessitava de mão de obra para trabalhar nas fazendas de café, principalmente em São Paulo e no norte do Paraná, e o Japão precisava aliviar a tensão social no país, causada por seu alto índice demográfico. Para conseguir isso, o governo japonês adotou uma política de emigração desde o princípio de sua modernização, iniciada na era Meiji (1868). Apesar de não serem favoráveis à imigração, em 1906, os governos do Japão e do Estado de São Paulo levaram adiante esse processo.
MP105
Box complementar:
Entreviste
PROFESSOR
Atenção professor: Professor, antes da entrevista, ler com os alunos as perguntas e comentar a forma mais respeitosa de se dirigirem ao entrevistado (por meio do uso da palavra senhor ou senhora). Incentive-os a exercitar a fluência na leitura e na oralidade durante a entrevista. Fim da observação.
1. Na companhia de um adulto, utilize a ficha a seguir para entrevistar uma pessoa que more em seu bairro e que tenha vindo de outro estado ou país.
PROFESSOR
Resposta: Os alunos deverão preencher a ficha de acordo com as respostas dos entrevistados.a) Nome:
b) Estado ou país onde morava:
c) Há quanto tempo o senhor (ou a senhora) vive no bairro?
d) O senhor (ou a senhora) gosta de morar aqui? Por quê?
e) Por que o senhor (ou a senhora) migrou?
f) Quais costumes e tradições de seu lugar de origem o senhor (ou a senhora) ainda pratica hoje em dia no bairro?
2. Compartilhe as informações coletadas na entrevista com os colegas e o professor. Depois, identifiquem quais foram os principais locais de procedência dos migrantes entrevistados.
PROFESSOR
Resposta: Os locais de procedência dependem dos migrantes entrevistados.Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
Entreviste
• Orientar os alunos para a entrevista, realizando a leitura de cada item da ficha e comentando o que é importante registrar em cada um deles.
• Explicar que a entrevista deve ser feita na companhia de um adulto da convivência deles.
• Socializar o resultado das entrevistas em uma roda de conversa.
• Identificar os locais de origem dos entrevistados, as razões da migração e a relação deles com o lugar onde vivem atualmente.
• Anotar na lousa os locais de procedência dos migrantes. Se possível, em um mapa político do Brasil ou em um planisfério, indicar onde estão esses locais.
• Realizar a contagem com os alunos e identificar quais são as três procedências mais citadas.
• Promover uma roda de conversa visando identificar as principais razões que levaram os entrevistados a migrar; exemplos: encontrar parentes, dificuldades financeiras, busca de novas oportunidades de trabalho, entre outras.
• Identificar as principais contribuições culturais que os migrantes trouxeram, como hábitos de alimentação, de vestir, de cantar ou tocar músicas, entre outras.
• Convidar algumas pessoas entrevistadas pelos alunos para uma conversa na escola. Elas poderão compartilhar suas experiências sobre a migração e a adaptação ao novo lugar de vivência.
• A partir das palavras e expressões anotadas, iniciar uma produção de escrita, a construção de um texto coletivo que pode ser corrigido à medida que as ideias forem compartilhadas. Após a construção de uma versão final validada e escrita na lousa, transcrever para um cartaz a ser colocado em sala de aula ou em outro local da escola.
Boxe complementar:
De olho nas competências
A atividade de entrevista permite aos alunos desenvolver a competência geral 9, ao exercitar a empatia e o diálogo, promovendo o respeito ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.
Fim do complemento.
A imigração japonesa no Brasil tem como marco inicial a chegada do navio Kasato Maru, em Santos, no dia 18 de junho de 1908. Do porto de Kobe a embarcação trouxe, numa viagem de 52 dias, os 781 primeiros imigrantes vinculados ao acordo imigratório estabelecido entre Brasil e Japão, além de 12 passageiros independentes.
FONTE: MUSEU Histórico da Imigração Japonesa no Brasil. História da imigração japonesa no Brasil. Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. 10 jan. 2008. Disponível em: http://fdnc.io/fp4. Acesso em: 24 jun. 2021.
MP106
RETOMANDO OS CONHECIMENTOS
Capítulos 5 e 6
Nas aulas anteriores, você estudou sobre a convivência entre as pessoas em algumas comunidades em diferentes tempos e sobre as características dos bairros. Agora, vamos avaliar os conhecimentos que foram construídos?
1. Leia algumas regras de convivência que foram combinadas em uma sala de aula.
• Levantar a mão para falar.
• Prestar atenção na fala do professor.
• Cuidar dos materiais escolares coletivos e individuais.
• Respeitar a opinião dos colegas.
• Participar das atividades em grupo dando sugestões.
a) Você e os colegas combinaram alguma regra semelhante a essas? Se sim, quais?
_____
PROFESSOR
Resposta: Os alunos devem comparar essas regras com as levantadas por eles em sala de aula e registrar as semelhantes.b) Vocês combinaram alguma regra que não consta dessa lista? Registre-a.
_____
PROFESSOR
Resposta: Os alunos devem registrar a(s) regra(s) que não está(estão) na lista apresentada.2. Liste duas formas de convivência entre as pessoas há cerca de cem anos.
_____
PROFESSOR
Resposta: As pessoas levavam cadeiras para as calçadas para poderem conversar sentadas, organizavam festas e danças, entre outras.MANUAL DO PROFESSOR
Avaliação de processo de aprendizagem
As atividades dessa seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 5 e 6.
Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades
1. Identificar e classificar regras de convivência na sala de aula.
Espera-se que os alunos identifiquem as regras de convivência citadas e classifiquem usando como referência as regras criadas em classe.
2. Listar duas formas de convivência em outros tempos.
Espera-se que os alunos retomem as diversas formas de convivência estudadas e, dentre eles, selecionem e citem duas.
3. Reconhecer uma característica do bairro onde vive sugerindo melhorias.
Espera-se que os alunos consigam distinguir dentre as características do bairro onde vivem, alguma que não favorece a qualidade de vida das pessoas, explicando por que gostariam de mudar esse aspecto.
4. Reconhecer tradições e costumes influenciados por migrantes no lugar de viver.
Espera-se que os alunos consigam identificar no bairro onde vivem influências de migrantes na comunidade, representando-as em um desenho de memória.
MP107
3. Cite uma característica do bairro onde você mora que você gostaria de mudar.
PROFESSOR
Resposta: Os alunos devem expressar uma característica relacionada à paisagem ou à convivência das pessoas e apresentar um argumento para justificar a mudança.
4. Represente, por meio de um desenho, uma tradição ou um costume do seu lugar de viver que tenha sido influenciado por migrantes vindos de outros locais do Brasil ou do mundo.
PROFESSOR
Resposta: Os alunos devem retomar uma influência cultural no lugar de viver que tenha sido trazida por um migrante e estudada no capítulo anterior.• Nome da tradição ou do costume:
• Local de origem dos migrantes:
Autoavaliação
Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado. Assinale a resposta que você considera mais apropriada.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Sobre as aprendizagens |
Sim |
Em parte |
Não |
---|---|---|---|
a) Identifico formas de convivência entre pessoas há cerca de cem anos? |
|||
b) Identifico regras para uma boa convivência em sala de aula? |
|||
c) Identifico elementos da paisagem dos bairros? |
|||
d) Reconheço atitudes que contribuem para uma boa convivência no bairro? |
|||
e) Reconheço que pessoas vindas de diferentes locais influenciaram os costumes e as tradições do bairro onde vivo? |
MANUAL DO PROFESSOR
Autoavaliação
A autoavaliação sugerida permite aos alunos revisitarem seu processo de aprendizagens e sua postura de estudante, permitindo que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade não vale atribuir uma pontuação ou atribuição de conceito aos alunos. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não aparentem estar consolidados.
MP108
Comentários para o professor:
Conclusão do módulo dos capítulos 5 e 6
A conclusão do módulo envolve diferentes atividades ligadas à sistematização dos conhecimentos construídos nos capítulos 5 e 6. Nesse sentido, cabe retomar as respostas dos alunos para a questão problema presente no Desafio à vista!: Como pode ser a convivência entre as pessoas nos mais diversos locais?
Sugere-se mostrar para os alunos o registro das respostas para a questão problema do módulo e, na sequência, solicitar que identifiquem o que mudou em relação aos conhecimentos que foram aprendidos sobre formas de convívio em diferentes comunidades e bairros.
Verificação da avaliação de processo de aprendizagem
Por meio das atividades que foram propostas na avaliação de processo de aprendizagem, é possível realizar o acompanhamento dos alunos dentro da experiência constante e contínua de avaliação formativa.
Sugere-se estabelecer pontuações ou conceitos distintos para cada atividade, considerando os objetivos de aprendizagem e a intencionalidade pedagógica de cada uma delas.
Superando defasagens
Após a devolutiva das atividades, identificar se os principais objetivos de aprendizagem previstos no módulo foram alcançados.
• Identificar locais de convivência em diversas comunidades.
• Listar as formas de lazer nas cidades brasileiras há cem anos.
• Citar duas regras de convivência em sala de aula.
• Identificar diferentes elementos da paisagem dos bairros.
• Desenvolver representações utilizando símbolos e as diferentes visões.
• Reconhecer influências de migrantes e de grupos sociais nos costumes e tradições do bairro onde vive.
Para monitorar as aprendizagens por meio desses objetivos, pode-se elaborar quadros individuais referentes à progressão de cada aluno.
Caso se reconheçam defasagens na construção dos conhecimentos, sugere-se retomar coletivamente com os alunos elementos trabalhados no módulo. Em relação às temáticas do capítulo 5, oferecer aos alunos novos exemplos de imagens e textos que permitam explorar as formas de convivência estudadas e construir com eles regras de convivência específicas para essas situações. Em relação às temáticas do capítulo 6, sugere-se retomar as características espaciais dos bairros e suas vivências pelas pessoas. Pode-se trazer fotografias e textos que evidenciem elementos da paisagem de diversos bairros, aspectos que favorecem a qualidade de vida, além de trazer referências de migrações na localidade onde vivem os alunos.
A página MP223 deste manual apresenta um modelo de ficha para acompanhamento das aprendizagens dos alunos com base nos objetivos de aprendizagem previstos para cada módulo.
MP109
Introdução ao módulo dos capítulos 7 e 8
Este módulo, formado pelos capítulos 7 e 8, permite aos alunos conhecer e refletir sobre alguns meios de transporte e de comunicação e compreender sua importância para a conexão entre as pessoas e os locais em diferentes tempos.
Atividades do módulo
As atividades do capítulo 7 possibilitam aos alunos conhecer sobre os meios de transportes, suas vantagens e desvantagens, em diferentes locais, e também sobre a importância e usos adequados dos meios de comunicação, desenvolvendo a habilidade EF02GE03. São propostas atividades de compreensão e produção de texto, leitura de fotografias e imagens, além de construção de gráfico. Como pré-requisito, importam conhecimentos de leitura e de elaboração de símbolos relacionados a elementos da paisagem.
As atividades do capítulo 8 permitem aos alunos explorar os meios de transporte em outros tempos, aproximando-os da habilidade EF02HI03, na medida em que eles deverão selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória. Como pré-requisito, importam os conhecimentos dos alunos sobre meios de transporte em diferentes tempos.
Principais objetivos de aprendizagem
• Reconhecer diferentes meios de transporte e de comunicação utilizados pelas pessoas.
• Reconhecer que os meios de transporte e de comunicação são importantes para interligar pessoas e lugares.
• Indicar usos e atitudes responsáveis e seguros relacionados aos meios de transporte e de comunicação.
• Identificar as formas de deslocamento nas cidades brasileiras há cem anos.
• Diferenciar os trens de primeira e de segunda classe.
• Selecionar e explicar os principais problemas no transporte por ônibus e automóveis.
MP110
DESAFIO À VISTA!
Capítulos 7 e 8
Como os meios de transporte e de comunicação estão presentes na vida das pessoas?
CAPÍTULO 7. Meios de transporte e de comunicação
Há crianças que vão a pé para a escola. Outras vão de ônibus, outras de carro, de barco, de bicicleta ou de charrete. Existem muitos meios de transporte que podem ser usados para o transporte escolar.
1. Quando solicitado, leia um dos textos em voz alta.
Texto 1
Projeto Bicicleta na escola
Menos poluição, mais saúde [...] e mais integração com a cidade. A bicicleta ganha cada vez mais espaço no cenário urbano. E enquanto as ciclovias vão se multiplicando pelo país, um projeto em Florianópolis também incentiva o uso da bicicleta pelos estudantes da rede municipal de educação. [...]
“A ideia nasceu no momento em que percebemos que as crianças estavam indo de bicicleta para a escola, transformando o brinquedo em meio de transporte. E como as ruas não são pensadas para os pedestres e muito menos para as bicicletas, começamos a pensar numa forma de orientar e fazer valer o direito de ir e vir”. [...]
FONTE: Projeto Bicicleta na escola. Rede Brasileira Infância e Consumo. Disponível em: http://fdnc.io/fp5. Acesso em: 10 maio 2021.
LEGENDA: Crianças indo para a escola no município de Campo Mourão, no estado do Paraná, em 2017. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Desafio à vista!
A questão proposta no Desafio à vista! permite refletir sobre o tema que norteia esse módulo, propiciando a elaboração de hipóteses sobre os meios de transporte e de comunicação e compreender sua importância para a conexão entre as pessoas e os locais em diferentes tempos. Conversar com os alunos sobre essa questão e registrar suas respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na conclusão do módulo.
Fim do complemento.
• Propor a leitura dos textos em voz alta verificando a fluência em leitura oral, o monitoramento do progresso dos alunos na fluência, e a compreensão deles para o vocabulário e o glossário.
• Solicitar aos alunos que expliquem, de acordo com o contexto, o que entenderam das palavras desconhecidas.
• Orientar os alunos para que descrevam as fotografias, indicando o local retratado, as pessoas envolvidas e o que elas estão realizando.
O capítulo 7 permite aos alunos refletir sobre as características e funções dos meios de transporte, sobre as funções e o uso adequado de alguns meios de comunicação, avaliando a sua importância na vida das pessoas e as formas seguras na sua utilização.
A BNCC no capítulo 7
Unidade temática: O sujeito e seu lugar no mundo.
Objeto de conhecimento: Riscos e cuidados nos meios de transporte e de comunicação.
Habilidade: ( EF02GE03) Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.
MP111
Texto 2
Atravessando o rio
Acordar antes de o Sol nascer, caminhar até a beira de um rio agitado, entrar em um bote ou em uma lancha de pequeno porte [...]. Essa é a rotina de muitas crianças ribeirinhas. Dependendo da época do ano, é comum que o embarque e desembarque sejam feitos na lama [...].
LEGENDA: Crianças ribeirinhas a caminho da escola próximo ao município de Curumu, no estado do Pará, em 2016. FIM DA LEGENDA.
FONTE: Pedro Peduzzi. Problemas no transporte dificultam acesso de crianças à escola na Amazônia. Agência Brasil, 17 abr. 2014. Disponível em: http://fdnc.io/fp6. Acesso em: 10 maio 2021.
a) Onde vivem os alunos da escola tratada no texto 1? E onde vivem as crianças do texto 2?
PROFESSOR
Resposta: O texto 1 trata de alunos de uma escola de Florianópolis. As crianças do texto 2 vivem perto de rios.b) Qual é o meio de transporte utilizado pelas crianças do texto 1 para ir à escola? E pelas crianças do texto 2?
PROFESSOR
Resposta: As crianças do texto 1 utilizam bicicletas para ir à escola. As crianças do texto 2 utilizam botes ou lanchas.
c) Qual é a relação entre o local onde as crianças de cada texto vivem e os meios de transporte que utilizam para ir à escola?
PROFESSOR
Resposta: Os meios de transporte podem variar. Em cidades com vias e ciclovias em bom estado de conservação, os alunos podem ir à escola de bicicleta. Nos lugares onde há rios, os meios de transportes mais adequados são botes, lanchas e barcos.MANUAL DO PROFESSOR
• Orientar os alunos em relação aos cuidados necessários para o uso dos meios de transporte retratados: bicicleta – é preciso atentar para a segurança dos ciclistas nas ruas, para as subidas e descidas e a falta de sinalização ou de locais exclusivos para as bicicletas; barco – em épocas de seca, a vazão dos rios diminui, o que dificulta o acesso às localidades, e a superlotação pode gerar problemas para a segurança dos passageiros.
• Compartilhar as respostas das atividades.
• Conversar sobre a relação dos meios de transporte com o lugar de viver. Nas regiões repletas de rios, o barco é um meio de transporte muito utilizado. Cidades com terreno plano ou com ciclovias favorecem o uso da bicicleta.
• Destacar que é por meio da locomoção que realizamos atividades importantes para nossa vida, portanto, locomover-se também é um direito de todo cidadão. A compreensão sobre a relevância da liberdade para transitar constitui-se como um elemento importante da educação em Direitos Humanos, previsto no Artigo 13 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH).
Boxe complementar:
De olho nas competências
As atividades desenvolvidas sobre os meios de transporte se relacionam à competência geral 2 ao exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação e a competência específica de Ciências Humanas 5 ao comparar eventos ocorridos no mesmo espaço e em espaços variados. Também é favorecido o desenvolvimento da competência específica de Geografia 3 na medida em que a análise dos meios de comunicação e de transporte pressupõe o desenvolvimento do princípio de raciocínio geográfico de conexão de pessoas que estão em distintos locais.
Fim do complemento.
Mobilidade urbana e direito à cidade
A mobilidade como um fim a ser obtido por um meio de transporte varia de acordo com o meio em que ela é realizada. Em alguns casos e situações podemos nos movimentar, movermo-nos pelo espaço urbano a pé, para realizar algumas atividades. À medida que a extensão territorial desse espaço se amplia e parte dos equipamentos coletivos ainda permanece centralizada, faz-se necessário o deslocamento por meio de transporte motorizado. Esses meios podem ser públicos e coletivos ou privados e individuais, de acordo com a renda dos usuários, sendo que a oferta, qualidade, eficiência e o tempo de deslocamento entre eles serão bastante diferenciados, implicando menor grau de acessibilidade dos que dependem do transporte coletivo.
FONTE: PEREIRA, Sílvia R. Percursos urbanos: mobilidade espacial, acessibilidade e o direito à cidade. Presidente Prudente: Unesp/FCT/Geografia. Tese de doutorado, 2006, p. 61. Disponível em: http://fdnc.io/fp7. Acesso em: 7 abr. 2021.
MP112
2. Como você costuma ir para a escola?
_____
PROFESSOR
Resposta: Os alunos deverão indicar sua forma de deslocamento.3. Você já enfrentou alguma dificuldade no caminho para a escola? Se sim, escreva um pequeno relato sobre o que aconteceu.
_____
PROFESSOR
Resposta: Os alunos deverão descrever uma situação que tenha ocorrido no trajeto entre a moradia e a escola.4. Alguns meios de transporte podem prejudicar a qualidade do ar. Observe a imagem.
_____
LEGENDA: Representação ilustrativa sem escala e proporção para fins didáticos. FIM DA LEGENDA.
a) Quais meios de transporte estão prejudicando a qualidade do ar nessa cena? De que forma?
_____
PROFESSOR
Resposta: Ônibus, carros e motocicletas, que lançam fumaça no ar.
b) A forma de locomoção que você utiliza para ir à escola pode prejudicar a qualidade do ar? Explique.
PROFESSOR
Resposta: b) Se os alunos vão a pé, não prejudica. Mas se utilizam transportes que são movidos a combustíveis (como gasolina, diesel ou etanol), estes contribuem para a poluição do ar.
c) Converse com os colegas e o professor sobre os meios de transporte que mais poluem o ar.
PROFESSOR
Resposta: Os meios de transporte movidos a combustíveis, como carros e ônibus, são os que mais poluem o ar.MANUAL DO PROFESSOR
• Orientar os alunos a conversar sobre os meios de transporte que usam para chegar à escola e as possíveis dificuldades que enfrentam no trajeto.
• Na atividade 3, solicitar que escrevam um pequeno texto descrevendo alguma dificuldade que encontram no caminho entre a moradia e a escola.
• Solicitar a eles que descrevam a imagem da atividade 4 chamando a atenção para a fumaça expelida pelos ônibus, automóveis e motocicletas.
• Comentar que essa fumaça contém gases poluentes e alertar para as consequências dessa poluição para a qualidade de vida das pessoas.
Boxe complementar:
De olho nas competências
As atividades desenvolvidas sobre os meios de transporte e a poluição possibilitam aos alunos argumentar e defender ideias que promovam a consciência socioambiental, conforme indica a competência geral 7.
Fim do complemento.
Para leitura dos alunos
O menino que perdeu o ônibus, de Guto Lins. Grupo Editorial Zit.
Apesar de correr rápido, o menino perdeu o ônibus. Passada a decepção, o menino começa a reparar na vida que existe ao seu redor.
Gráficos: fazer e entender
A criança observa o gráfico e distingue sua forma e conteúdo, extraindo a informação. Em estágios sucessivos de “melhoramento”, mediante a elaboração e leitura dos gráficos, o aluno passa a perceber a relação entre as informações, antes isoladas, até chegar à síntese. Ao analisar os dados e fazer a síntese, a criança pode perceber a Geografia presente nos dados.
MP113
Cartografando
Vamos descobrir como a maioria dos alunos de sua classe vai à escola?
1. O professor vai anotar na lousa a quantidade de alunos que vai à escola utilizando cada forma de locomoção apresentada no quadro. Registre o resultado.
PROFESSOR
Resposta: Respostas de acordo com o levantamento realizado com os alunos da classe.Tabela: equivalente textual a seguir.
Como os alunos vão à escola |
||||||||
Forma de locomoção |
|
|
|
|
|
|
|
Outros |
A pé |
Ônibus escolar |
Carro |
Ônibus coletivo |
Trem ou metrô |
Charrete |
Barco |
||
Quantidade de alunos |
2. Agora você vai representar os dados da atividade anterior em um gráfico. Para isso, pinte, na malha quadriculada, um quadradinho para cada cinco alunos que utilizam a mesma forma de locomoção para ir à escola.
PROFESSOR
Resposta: Os registros no gráfico devem estar de acordo com o levantamento feito com os alunos da classe.
3. Como a maioria dos alunos de sua classe vai à escola?
PROFESSOR
Resposta: A resposta varia de acordo com a realidade de cada classe.MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Alfabetização cartográfica
As atividades propostas possibilitam aos alunos desenvolver as habilidades de organizar dados e construir um gráfico de coluna.
Fim do complemento.
• Reproduzir na lousa o quadro sobre as formas de locomoção.
• Realizar o levantamento dos dados sobre as formas de locomoção utilizadas pelos alunos para se deslocar até a escola.
• Marcar um sinal para cada aluno na forma de locomoção correspondente.
• Contar os sinais de forma de locomoção e escrever a quantidade correspondente.
• Conversar sobre o resultado do quadro: a forma de locomoção mais utilizada e a menos utilizada pelos alunos.
• Orientá-los a construir o gráfico de colunas proposto na atividade. É importante ressaltar que cada quadradinho corresponde a cinco alunos da classe. Caso a quantidade de alunos que utiliza a mesma forma de locomoção não seja um múltiplo de 5, solicitar que sugiram ideias de representação para essa situação. Uma solução possível é não pintar todo o quadradinho, apenas a parte proporcional à quantidade indicada.
• Conversar sobre outros possíveis símbolos para representar a forma de locomoção mais utilizada pelos alunos, destacando qual meio de transporte predomina.
Boxe complementar:
De olho nas competências
A atividade de leitura e interpretação de gráficos aproxima os alunos da competência específica de Ciências Humanas 7 e da competência específica de Geografia 4 na utilização da linguagem cartográfica para conhecer e avaliar informações.
Fim do complemento.
[...] É importante que os professores ofereçam situações reais para que as crianças observem, coletem dados concretos do espaço de vivência e elaborem gráficos. Essa linguagem é importante para cidadãos do mundo, porque é universal; expõe a essência da informação, desenvolve o pensamento lógico; uma importante ferramenta para investigação e apresentação dos resultados de uma pesquisa.
FONTE: PASSINI, Elsa Y. Gráficos: fazer e entender. In: PONTUSCHKA, Nídia N.; OLIVEIRA, Ariovaldo U. de (org.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002. p. 209.
MP114
Segurança nos transportes
Para a segurança de todos, as pessoas devem ter alguns cuidados ao utilizar um meio de transporte.
1. Relacione cada meio de transporte às práticas e aos equipamentos de segurança necessários para seu uso.
Coluna esquerda:
Coluna direita:
LEGENDA: Usar cinto de segurança. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Embarcar e desembarcar apenas nos pontos. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Usar colete salva-vidas. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Usar capacete, joelheiras e cotoveleiras. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: Usar cinto de segurança: carro, ônibus. escolar. Embarcar e desembarcar apenas nos pontos: ônibus. Usar colete salva-vidas: barco. Usar capacete, joelheiras: bicicleta.
2. Converse com os colegas e o professor sobre como essas práticas contribuem para a segurança das pessoas.
PROFESSOR
Resposta: 2. O cinto de segurança impede que o passageiro seja lançado para fora do assento em caso de colisão; o colete impede que a pessoa afunde na água; capacete, joelheiras e cotoveleiras protegem os membros em acidentes de bicicleta ou moto; e os pontos de ônibus são locais adequados para os passageiros embarcarem e desembarcarem.MANUAL DO PROFESSOR
• Orientar os alunos a observar as imagens que representam cenas de uso seguro dos meios de transporte e os respectivos meios.
• Solicitar que descrevam as imagens e falem sobre os possíveis locais onde são utilizados esses meios de transporte.
• Conversar com os alunos sobre a importância do uso de equipamentos de segurança e a forma adequada de utilizar os meios de transporte.
• Conversar com os alunos sobre algumas regras do trânsito conhecidas por eles e a importância delas. Demonstrar que a existência de um trânsito seguro é importante para que o direito à locomoção e o direito à vida sejam assegurados. Destacar que, a exemplo do que acontece com outros direitos, sua garantia só é possível a partir da soma de ações individuais. A compreensão das responsabilidades individuais na afirmação dos direitos é importante para a educação em Direitos Humanos.
• Montar um mural na classe com algumas regras e elaborar desenhos para ilustrá-las.
Boxe complementar:
Tema Contemporâneo Transversal: Educação para o trânsito
Essa é uma oportunidade para tratar da temática da Educação para o trânsito, conversando com os alunos sobre as medidas de segurança na utilização de diferentes meios de transporte.
Fim do complemento.
Educação para o trânsito
A educação para o trânsito é uma temática que precisa ser trabalhada continuamente e envolvendo diversos grupos sociais. É fundamental, por exemplo, que a mensagem chegue aos pais e responsáveis pelas crianças e adolescentes, pois são eles os responsáveis pelo transporte desses indivíduos e pelos ensinamentos no dia a dia deles. [...] Outro público que é muito importante educar para o trânsito são os profissionais que atuam no dia a dia da criança enquanto elas não estão sob os cuidados de seus familiares. São eles: educadores, assistentes sociais, profissionais de escolas e organizações sociais, médicos e demais profissionais da área da saúde.
MP115
Boxe complementar:
Você sabia?
Ao transitar pelas ruas, é preciso ter cuidado e atenção para evitar acidentes. Leia algumas recomendações importantes.
• Sempre atravesse as ruas de mãos dadas com um adulto. Além de ser mais seguro, são duas pessoas prestando atenção no caminho.
• Olhe para os dois lados antes de atravessar. Se estiver vindo um veículo, aguarde ele passar.
• Nunca atravesse as ruas entre os veículos. Utilize sempre a faixa de pedestres e caminhe em linha reta.
• Espere sempre o semáforo para veículos ficar vermelho para poder atravessar a rua. Se houver semáforo para pedestres, espere-o ficar verde.
• Quando andar de automóvel ou de transporte escolar, use sempre o cinto de segurança e nunca coloque as mãos para fora do veículo.
Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
Você sabia?
• Solicitar aos alunos que observem as imagens e descrevam as cenas representadas. Realizar a leitura compartilhada das informações, solicitando a cada aluno que leia um item em voz alta.
• Observar a fluência em leitura oral e orientá-los a prestar atenção ao ritmo e à precisão da leitura, de maneira a torná-la progressivamente mais agradável.
• Conversar sobre as medidas de segurança que eles adotam para evitar acidentes nas ruas.
Atividade complementar
Organizar os alunos em grupos e orientá-los a elaborar desenhos que representem atitudes cuidadosas em relação à segurança no trânsito.
Solicitar que criem legendas para os desenhos.
Montar um painel em um local da escola com as representações criadas pelos alunos.
A formação desses profissionais é fundamental, pois eles são fortes multiplicadores da prevenção e fazem parte da rotina de aprendizado e cuidado com essas crianças e adolescentes. Por fim, também é preciso que a formação para prevenção de acidentes chegue aos legisladores e responsáveis pela tomada de decisões sobre a segurança no trânsito.
FONTE: CRIANÇA SEGURA BRASIL. Guia de boas práticas no trânsito. 2017. p. 18. Disponível em: http://fdnc.io/fp8. Acesso em: 26 jul. 2021.
MP116
Os meios de comunicação
Existem diversos meios de comunicação. O rádio, a televisão, o jornal, a revista, o telefone e a carta são exemplos de meios de comunicação.
Atualmente, a internet facilita o acesso à informação e a comunicação entre as pessoas por meio do uso de computadores, tablets e telefones celulares, por exemplo.
1. Escreva os meios de comunicação que você utilizaria nas situações a seguir.
a) Como você poderia convidar um amigo para brincar em sua casa no fim de semana se ele morasse longe de você?
_____
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os alunos respondam que o telefone, a mensagem de texto e/ou o correio eletrônico (e-mail) e a mensagem de voz poderiam ser utilizados.b) Como você poderia enviar uma mensagem escrita para alguém que não usa telefone nem internet?
_____
PROFESSOR
Resposta: Pode-se sugerir uma carta.c) Como você poderia se informar sobre algo importante que aconteceu em outra cidade?
_____
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os alunos respondam: por meio de jornal, revista, internet, televisão e/ou rádio.d) Como você poderia solicitar às autoridades a colocação de uma placa de trânsito na rua da escola?
_____
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os alunos escolham entre a carta e/ou o correio eletrônico (e-mail).MANUAL DO PROFESSOR
• Perguntar aos alunos quais são os meios de comunicação que eles conhecem.
• Escrever na lousa uma lista com os meios de comunicação citados pelos alunos.
• Fazer uma leitura em voz alta do texto inicial.
• Conversar com eles sobre os usos desses meios de comunicação, solicitando que relatem situações em que cada um deles é usado e sua importância para a vida das pessoas.
Atividade complementar
Orientar os alunos para a produção de escrita, na qual, com base na conversa sobre meios de comunicação e seus usos, devem criar uma lista contendo os principais meios de comunicação que costumam utilizar.
Verificar se escreveram corretamente e se produziram um texto adequado ao que foi proposto.
Comentar com eles que existem pessoas que não têm acesso a todos os meios de comunicação, principalmente à internet, ou têm acesso restrito. Essas pessoas estão inseridas em um processo que chamamos de exclusão digital.
Indicar que, em 2019, cerca de 8 a cada 10 brasileiros tinham internet na sua residência (segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE, a proporção de domicílios brasileiros com acesso à internet era de 82,7%). Entretanto, na ocasião 40 milhões de pessoas não tinham acesso à internet no país.
Ler e escrever em Geografia
Ler e escrever em Geografia é uma estratégia cognitiva disciplinar que, na parceria com as demais áreas, permite ao aluno adquirir uma visão de mundo, reconhecer e estabelecer seu lugar no espaço geográfico, o que inclui a noção, também da sua possibilidade de exclusão. Apesar da multiplicação de recursos disponíveis para a aprendizagem há, ainda, a permanência da palavra, mantendo válida a afirmativa de que ensinar é sempre uma aventura com a fala, já que esta é a ferramenta mais utilizada no ensino. [...] A leitura em Geografia surge como o caminho para buscar, selecionar, organizar e interpretar a informação, que é a expressão de um momento do lugar e da vida, portanto uma expressão passageira.
MP117
2. Leia em voz alta as respostas de um colega para a atividade anterior e compare-as com as suas.
a) Em todas as situações, vocês utilizariam os mesmos meios de comunicação? Escreva as semelhanças e as diferenças.
_____
PROFESSOR
Resposta: Resposta pessoal.b) Quais meios de comunicação vocês utilizam para obter informações sobre fatos que acontecem no dia a dia?
_____
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os alunos respondam: o jornal, a televisão, a revista, o rádio ou sites da internet.3. Assinale os meios de comunicação que você utiliza para se divertir.
PROFESSOR
Resposta: Resposta pessoal.( ) Televisão.
( ) Computador.
( ) Tablet.
( ) Telefone celular.
Outros:
MANUAL DO PROFESSOR
• Socializar os registros das atividades.
• Conversar com os alunos sobre os meios de comunicação mais utlizados por eles, descrevendo de que forma e para que os utilizam.
• Comentar sobre cada meio de comunicação, suas vantagens, desvantagens e possibilidades de uso.
Boxe complementar:
De olho nas competências
As atividades desenvolvidas estão relacionadas aos diversos meios de comunicação e aproximam os alunos da competência geral 10 no sentido de agir pessoal e coletivamente com autonomia e responsabilidade, ao mesmo tempo que também pode se aproximar da competência específica de Ciências Humanas 3, ao identificar e explicar a intervenção humana na natureza e na sociedade, e da competência específica de Geografia 3, ao favorecer a compreensão e a aplicação do raciocínio geográfico de conexão.
Fim do complemento.
Para leitura dos alunos
Rádio 2031, de Cecília Cavalieri França. Fino Traço.
Um locutor de rádio fala diretamente da Estação Espacial Atmosfera. Ele é um extraterrestre que convida sua audiência – e seus leitores – a ouvir por meio da imaginação a música dos planetas por meio de bolhas musicais.
Daí que, mais importante que reter a informação obtida pela leitura do lugar e da vida que ele abriga, os exercícios de leitura e de escrita devem propiciar aos alunos as condições para que ele possa, de forma permanente e autônoma, localizar a nova informação, pela leitura do mundo, e expressá-la, escrevendo para o mundo, de forma pertinente a seu tempo e a seu espaço, tornando-se também legível pelos seus pares.
FONTE: SCHAFFER, Neiva O. Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. Rio Grande do Sul: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011. p. 87-88.
MP118
Cuidados ao usar os meios de comunicação
Ao assistir à televisão, usar o computador e o telefone celular, é importante que você tome alguns cuidados.
4. Quando solicitado, leia as recomendações em voz alta.
• Utilize esses aparelhos no máximo duas horas por dia.
• Acesse conteúdos e programas adequados para sua idade, de preferência na companhia de um adulto. Aproveite para conversar com ele sobre os conteúdos acessados.
• Desligue os aparelhos durante as refeições.
• Pare de usar os aparelhos pelo menos uma hora antes de dormir.
• Aproveite o convívio com seus amigos e sua família, dedicando menos tempo ao uso desses aparelhos. Lembre-se também de praticar atividades físicas em espaços abertos, como parques e praças.
5. Você pratica algumas dessas recomendações ao usar os meios de comunicação? Se sim, quais?
PROFESSOR
Resposta: Respostas pessoais.
6. Conte sua resposta aos colegas e ao professor. Juntos, pensem em outras recomendações para o uso adequado desses meios de comunicação.
PROFESSOR
Resposta: 6. Algumas recomendações que valem ser comentadas são: verificar a confiabilidade das fontes de informação acessadas, não conversar com pessoas estranhas por mensagem, não enviar fotografias pessoais pela internet, pois elas podem ser acessadas remotamente de aparelhos de terceiros, não responder a mensagens enviadas por possíveis instituições (podem ser mensagens falsas), entre outras.MANUAL DO PROFESSOR
• Realizar a leitura compartilhada do texto em voz alta, observando a fluência em leitura oral, chamar a atenção dos alunos para a velocidade, a precisão e a clareza na leitura, para que todos entendam o que está sendo lido sobre os cuidados no uso dos meios de comunicação: televisão, computador e celular.
• Conversar com os alunos sobre cada um dos itens citados, evidenciando as desvantagens do uso excessivo desses meios de comunicação.
• Solicitar que relatem os cuidados que tomam ao usar esses meios de comunicação e se conhecem alguém que já foi prejudicado por usá-los inadequadamente.
• Incentivar os alunos a propor outras sugestões de uso adequado desses meios de comunicação.
Atividade complementar
Orientar os alunos a elaborar cartazes com dicas de cuidados que as pessoas devem tomar no uso da televisão, do computador e do celular.
Organizá-los em grupos e distribuir a cada grupo uma das recomendações sugeridas por eles.
Solicitar a cada grupo que escreva, com letras grandes e legíveis, a informação em uma folha de cartolina e elabore um desenho grande, claro e ilustrativo da ação.
Formar uma roda de conversa e pedir aos alunos que compartilhem os cartazes com os demais colegas, para que estes possam fazer sugestões de melhoria.
Orientá-los a fixar os cartazes nas dependências da escola.
As mídias educam
Estamos deslumbrados com o computador e a Internet na escola e vamos deixando de lado a televisão e o vídeo, como se já estivessem ultrapassados, não fossem mais tão importantes ou como se já dominássemos suas linguagens e sua utilização na educação.
A televisão, o cinema e o vídeo, CD ou DVD – os meios de comunicação audiovisuais – desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam-nos continuamente informações, interpretadas; mostram-nos modelos de comportamento, ensinam-nos linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros. A informação e a forma de ver o mundo predominantes no Brasil provêm fundamentalmente da televisão. Ela alimenta e atualiza o universo sensorial, afetivo e ético que crianças e jovens – e grande parte dos adultos – levam para a sala de aula.
MP119
Jornal: um importante meio de comunicação
Os jornais podem divertir e informar a respeito de muitos assuntos. Podemos ler um jornal impresso ou pela internet utilizando um computador, telefone celular ou tablet .
7. Quando solicitado, leia o texto em voz alta.
Relato de um jornalista
Quando eu era criança, queria ser cientista.
Também queria ser cirurgião, o médico que opera as pessoas. E queria, claro, ser astronauta. E ainda arqueólogo, que procura tesouros enterrados.
Fui crescendo e vi que queria muitas coisas sem conseguir ser nenhuma.
Tentei ser advogado, que conhece as leis e defende o direito das pessoas. Pensei até em virar professor. [...]
Aos poucos percebi que era jornalista. [...]
FONTE: Otávio Frias Filho. O jornalista é um verdadeiro ignorante; mas um ignorante curioso. Folha de S.Paulo – Folhinha, 7 set. 2013. Disponível em: http://fdnc.io/fp9. Acesso em: 10 maio 2021.
• De acordo com o texto, antes de ser jornalista, que profissões o autor pensou em seguir?
_____
PROFESSOR
Resposta: Ele pensou em ser cientista, cirurgião, astronauta, arqueólogo, advogado e professor.8. Escreva o nome de um jornal impresso que circula no lugar onde você vive.
_____
PROFESSOR
Resposta: A resposta dos alunos depende do local em que vivem.9. Escreva o nome de um jornal do lugar onde você vive que pode ser acessado pela internet.
_____
PROFESSOR
Resposta: A resposta dos alunos depende do local em que vivem.MANUAL DO PROFESSOR
• Conversar com os alunos sobre as profissões que eles gostariam de exercer no futuro.
• Realizar a leitura compartilhada do texto Relato de um jornalista em voz alta.
• Comentar as profissões citadas nesse texto.
• Conversar sobre os jornais impressos e digitais que os alunos conhecem.
• Solicitar que investiguem nomes de jornais impressos que circulem no lugar onde vivem.
• Orientá-los a conversar, se possível, com alguém que trabalhe na biblioteca da escola para obter informações a respeito, organizando essas informações em uma lista.
• Indicar algumas das principais caraterísticas do gênero textual notícia: o cunho informativo descritivo e/ou narrativo; uso de linguagem formal, clara e objetiva; tamanho, textos relativamente curtos; presença de título, um principal e outros auxiliares; uso da terceira pessoa em tom impessoal; importância de os fatos serem reais, atuais e cotidianos.
Atividade complementar
Solicitar que os alunos tragam para a sala de aula diferentes notícias de jornais e revistas para que façam a leitura e observem como os temas são comunicados. Após a leitura dessas notícias, não deixe de perguntar: Qual é o tema da notícia?, Do que ela trata?, O que o tema propõe? Em seguida, permitir que os alunos façam livremente uma produção textual de uma notícia, verificando se escreveram corretamente as palavras e se produziram um texto adequado ao que foi proposto.
[...] Aqui reside o ponto crucial da educação: ajudar o educando a encontrar um eixo fundamental para a sua vida, a partir do qual possa interpretar o mundo (fenômenos de conhecimento), desenvolva habilidades específicas e tenha atitudes coerentes para a sua realização pessoal e social.
FONTE: MORÁN, José. Desafios da televisão e do vídeo à escola. Disponível em: http://fdnc.io/fpa. Acesso em: 30 jun. 2021.
MP120
CAPÍTULO 8. Os meios de transporte em outros tempos
Há cerca de cento e quarenta anos, o bonde era um meio de transporte utilizado por muitos brasileiros.
Em 1883, o escritor Machado de Assis propôs, em tom de brincadeira, que os passageiros dos bondes seguissem algumas regras de convivência, como a descrita a seguir.
Da leitura dos jornais
Cada vez que um passageiro abrir a folha [do jornal] que estiver lendo, terá o cuidado de não roçar as ventas dos vizinhos, nem levar-lhes os chapéus. Também não é bonito encostá-lo no passageiro da frente.
FONTE: Machado de Assis. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguiar, 1994. p. 32. v. 3.
1. Cite uma atitude que os passageiros dos bondes não deveriam ter ao ler um jornal, de acordo com o escritor.
PROFESSOR
Resposta: Os alunos podem citar “não roçar as ventas dos vizinhos”, “não levar-lhes os chapéus” ou não encostar o jornal no passageiro da frente.
2. Escolham um meio de transporte atual e criem uma regra de convivência para os passageiros que o utilizam.
a) Meio de transporte:
b) Título da regra:
c) Regra:
PROFESSOR
Atenção professor: A criação de regra de convivência, com o respectivo título, é uma produção de escrita condizente com o momento do processo de alfabetização dos alunos. Fim da observação.
3. Desenhe o meio de transporte escolhido e uma situação de convivência entre as pessoas que o estão utilizando.
PROFESSOR
Atenção professor: Incentivar os alunos a representarem uma situação de convivência envolvendo a regra criada na atividade anterior. Fim da observação.MANUAL DO PROFESSOR
As atividades propostas nesta página e nas seguintes permitem trabalhar outro Direito Humano fundamental: o direito ao transporte. No Brasil, o transporte passou a ser considerado um direito social pela legislação federal em 2015. Nesse sentido, trabalhar outro viés da educação em Direitos Humanos, explorando os meios de transporte apresentados e questionando sempre se são meios de transporte coletivos ou individuais e as condições de acesso e de convivência.
• Informar aos alunos que a crônica de Machado de Assis da qual foi extraído o trecho lido foi escrita em 1883. Comentar também que as “regras” citadas são uma ironia, isto é, uma crítica humorística às atitudes inadequadas dos usuários de bondes.
• Interpretar o texto com os alunos, destacando e esclarecendo, se necessário, as seguintes expressões: não roçar as ventas dos vizinhos, não levar-lhes os chapéus ou não encostar o jornal no passageiro da frente.
• Refletir com os alunos sobre o significado da palavra “venta” e solicitar que a empreguem construindo uma frase, enriquecendo o vocabulário dos alunos e auxiliando-os na compreensão de texto.
• Listar oralmente com os alunos alguns problemas que podem ocorrer nos meios de transporte utilizados atualmente.
• Encaminhar uma conversa sobre as regras que poderiam ser criadas para uma convivência adequada nos meios de transporte.
As sequências didáticas propostas no capítulo 8 permitem trabalhar alguns elementos das situações cotidianas relacionadas às mudanças no modo de vida das pessoas e à memória individual e coletiva.
A BNCC no capítulo 8
Unidade temática: A comunidade e seus registros.
Objeto de conhecimento: A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas.
Habilidade: ( EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória.
MP121
Explorar fonte histórica oral
Para saber como era a convivência nos bondes, podemos ler depoimentos de pessoas que utilizavam esse meio de transporte, como Dona Risoleta, que nasceu em 1900.
Tipos de bonde
No meu tempo só tinha bonde aberto e o caradura, que era o bonde operário. Então a gente ia no caradura com a trouxa de roupa para não ter que pagar duzentos réis.
FONTE: Ecléa Bosi. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. p. 388.
LEGENDA: Bonde para operários no município de São Paulo, no estado de São Paulo. Foto de 1916. FIM DA LEGENDA.
• De acordo com o depoimento, marque com um X as características do bonde operário.
( ) Era chamado de caradura.
( ) A passagem custava duzentos réis.
( ) Nele os passageiros podiam levar trouxa de roupa.
( ) A passagem não custava duzentos réis.
PROFESSOR
Resposta: Era chamado de caradura. Nele os passageiros podiam levar trouxa de roupa. A passagem não custava duzentos réis.MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Fonte histórica oral
A atividade proposta permite explorar com os alunos uma fonte histórica oral por meio da leitura de um depoimento.
Fim do complemento.
• Antes de iniciar a leitura do texto Tipos de bonde, introduzir o tema para os alunos por meio das perguntas: O que são depoimentos?, Qual é a importância deles para saber sobre a convivência nos meios de transporte em outros tempos?
• Fazer a leitura compartilhada do texto, identificando com os alunos: o nome da depoente; o ano em que ela nasceu; os tipos de bonde que ela conheceu; as características de cada tipo de bonde.
• A partir desse levantamento, orientar individualmente a realização da atividade proposta.
• Socializar as respostas individuais.
Atividade complementar
Se considerar pertinente, visitar com os alunos o site do Museu dos Transportes Públicos Gaetano Ferolla, da cidade de São Paulo. Nesse site, os alunos poderão observar fotografias de vários tipos de bondes: de tração animal, bonde aberto, fechado, entre outros; documentos como a carteira de um motorneiro de bonde. O bonde mais antigo exposto é de 1872. Visite o site: Museu SPTrans dos Transportes Públicos. Disponível em: http://fdnc.io/fpb. Acesso em: 25 jun. 2021.
Boxe complementar:
De olho nas competências
As atividades propostas neste capítulo permitem aos alunos se aproximar da competência específica de História 4, que propõe identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos a um mesmo contexto histórico e posicionar-se criticamente com princípios solidários.
Fim do complemento.
MP122
Trens: ontem e hoje
Os trens também eram um importante meio de transporte no cotidiano dos brasileiros há cerca de cem anos.
Nessa época, os passageiros dos trens podiam usar vagões de primeira classe, que eram confortáveis e tinham passagens mais caras que os vagões de segunda classe, que eram mais baratos e menos confortáveis.
No texto a seguir, a escritora Zélia Gattai, que nasceu em 1916, contou experiências dela e de sua mãe em viagens de trem.
Segunda classe
Mamãe só viajava de 2ª classe. Nesse caso não era por economia e sim por ser “muito mais divertido...”. Nos vagões de segunda, era permitido o transporte de volumes grandes e de animais. Viviam sempre apinhados de gente, de bichos e de mercadorias.
FONTE: Zélia Gattai. Anarquistas, graças a Deus. Rio de Janeiro: Record, 2000. p. 111.
LEGENDA: Trem de 1927 utilizado atualmente para passeios turísticos no município de São Lourenço, no estado de Minas Gerais. Foto de 2016. FIM DA LEGENDA.
1. De acordo com o texto, os vagões de segunda classe transportavam apenas pessoas? Explique.
PROFESSOR
Resposta: Não. Transportavam também mercadorias e animais.
2. Em casa, leia em voz alta o texto para um adulto de sua convivência.
PROFESSOR
Resposta: Orientar a retomada do texto para que os alunos possam ler em voz alta em casa.MANUAL DO PROFESSOR
• Orientar a leitura compartilhada do texto introdutório.
• Conversar com os alunos sobre as características dos vagões de primeira e de segunda classes dos trens. Informar que os vagões de primeira classe eram mais confortáveis e tinham a passagem mais cara. Já os de segunda classe eram menos confortáveis e tinham a passagem mais barata.
• Solicitar aos alunos que façam a leitura do trecho do livro de Zélia Gattai reproduzido na página.
• Interpretar o texto com os alunos.
• Destacar a comparação dos vagões, identificando com os alunos as diferenças entre eles.
• Na atividade 2, a lição de casa de leitura em voz alta para um adulto da convivência dos alunos contribui para o desenvolvimento da fluência em leitura oral.
O “trem da história” em movimento
[Na música brasileira,]o trem e seus personagens produziram verdadeiras obras-primas. Canções que viajam pelos trilhos da memória e fazem da alma sua estação de partida e de chegada, encantando as novas gerações e trazendo saudade para aqueles que vivenciaram os tempos em que a estrada de ferro vicejava por todos os rincões, transportando gente e sonhos, levando cargas e progresso, fazendo a alegria do povo.
FONTE: FERREIRA, Victor J. apud CARMO, Mônica E. do. Trilhos e memória: preservação do patrimônio ferroviário em Minas Gerais. Mestrado. Escola de Arquitetura, UFMG, 2014, p. 21. Disponível em: http://fdnc.io/fpc. Acesso em: 25 jun. 2021.
MP123
Atualmente, muitos brasileiros continuam utilizando trens para se deslocar nas grandes cidades e de uma cidade para outra.
LEGENDA: Trem de passageiros na chamada Estrada de Ferro Vitória a Minas no município de Governador Valadares, no estado de Minas Gerais, em 2018. FIM DA LEGENDA.
Em algumas cidades brasileiras também existem linhas de trem conhecidas como metropolitano (ou metrô). Esses trens podem ter trechos subterrâneos.
LEGENDA: Metrô no município de Fortaleza, no estado do Ceará, em 2018. FIM DA LEGENDA.
Boxe complementar:
Investigue
1 Converse com um adulto de sua convivência e procure descobrir se, no local onde você vive, as pessoas utilizam trens para se deslocar. Descubra também se há linhas de metrô.
2. Em caso afirmativo, pesquise as informações a seguir.
a) Esses trens costumam circular em vários horários ao longo do dia?
b) Em quais períodos do dia há maior circulação de passageiros? Por quê?
3. Conte para os colegas as suas descobertas.
PROFESSOR
Resposta: Combinar com os alunos um prazo para a investigação, que pode ser em torno de quinze dias, por exemplo. Identificar com eles que adulto poderá responder às questões elencadas. Por fim, repassar com a turma as questões e as possíveis respostas. Socializar as descobertas individuais.Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
• Fazer a leitura compartilhada dos textos e a observação das imagens.
Investigue
• Encaminhar a atividade da seção: os alunos deverão perguntar aos adultos com os quais convivem se na localidade onde vivem há trem e metrô, se esses meios de transporte funcionam em vários horários e em quais horários o fluxo de passageiros é mais intenso.
• Formar uma roda de conversa e pedir aos alunos que compartilhem com os colegas as informações obtidas.
Para leitura dos alunos
A grande aventura de Maria Fumaça, de Ana Maria Machado. Global.
Acompanhe a viagem da locomotiva Maria Fumaça que, em outros tempos, viajava muito pelo Brasil, mas já estava cansada de ficar parada. Sentia-se solitária, enferrujada, abandonada em um canto da estação. Um dia, então, ela convida mais dois vagões e parte com eles para uma aventura: atravessar vales, serras e chegar à cidade.
MP124
Ônibus e automóveis
Os primeiros ônibus movidos a gasolina começaram a circular no Brasil em 1908. A partir da década de 1940, eles se tornaram um dos principais meios de transporte para os moradores de muitas cidades brasileiras.
Desde então, os passageiros dos ônibus vêm enfrentando diversos problemas, como os descritos no jornal O Povo, publicado na cidade de Fortaleza, em 1954.
A situação dos passageiros
Como está é que não é possível: os passageiros esperando horas e horas nas esquinas os ônibus que já vêm superlotados e que, às vezes, nem sequer param.
LEGENDA: Ônibus no município de Fortaleza, no estado do Ceará, por volta de 1950. FIM DA LEGENDA.
FONTE: O Povo, 2 abr. 1954. Citado em Patrícia Menezes. Fortaleza de ônibus. Fortaleza, UFC. Dissertação de mestrado. p. 153.
1. Localize e retire informações da reportagem para responder à questão.
• Quais eram os problemas enfrentados pelos passageiros dos ônibus de Fortaleza em 1954?
PROFESSOR
Resposta: Os passageiros esperavam horas pelos ônibus, que vinham superlotados e às vezes não paravam.MANUAL DO PROFESSOR
• Conversar com os alunos sobre os aspectos históricos relacionados à utilização do transporte por ônibus.
• Comentar que os ônibus estão entre os principais meios de transporte coletivo nas cidades.
• Identificar as causas das condições precárias do transporte público por ônibus nas grandes cidades brasileiras.
• Enfatizar para os alunos os dados da fonte histórica escrita, reportagem: título, jornal em que foi publicada, local e data. Com base nesses dados, reforçar para eles a importância desse tipo de fonte histórica para a reconstituição, ainda que parcial, da situação dos usuários de ônibus nas cidades brasileiras em outros tempos.
O transporte público
O transporte público é previsto pela Constituição Federal de 1988 como um serviço público essencial, organizado e prestado pelo Governo para satisfação dos cidadãos. Acrescente-se que a Lei de Mobilidade Urbana trata de definir o seu real objetivo, isto é, promover a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas no solo urbano, bem como do transporte de cargas nos municípios.
[...] O transporte público ao atribuir o pagamento de tarifa possibilita a chance de exigir a prestação de um serviço de qualidade e seguro, com o qual a coletividade possa contar para bem realizar as atividades diárias e que possibilite um bem-estar, um fator de melhoria das condições de vida e acesso aos direitos civis e sociais como o trabalho. Logo, o transporte público pode ser considerado como um instrumento de exercício da cidadania, por fornecer ao consumidor o acesso à vida digna, ao trabalho e aos direitos civis.
MP125
2. Quando solicitado, leia o poema em voz alta.
Ônibus linha 21
Eu já não aguento
A superlotação do 21
Entram três, entram dez, entram mil:
Eu nem reclamo
Senão entra mais um.
Um passinho à frente,
Faz o favor!
Por isso é um horror,
Viajar no 21:
Cinco, dez, mil
Reclamo depois
Senão vem mais dois,
Um passinho à frente,
Faz o favor.
Semana passada,
Peguei o 21,
E foi um horror:
Mais de cinco mil
Pisando nos meus pés.
Um passinho à frente,
E sobem mais dez!
FONTE: Sérgio Capparelli. 111 poemas para crianças. Porto Alegre: L&PM, 2003. p. 57.
3. Que dificuldade no uso dos ônibus é descrita no poema?
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PROFESSOR
Resposta: A superlotação.4. Esse tipo de problema já era vivenciado pelos usuários de ônibus em outros tempos? Explique.
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PROFESSOR
Resposta: Sim, pois já ocorria em 1954, conforme o trecho da reportagem reproduzido na página 86.
5. No lugar onde você vive, o transporte por ônibus também apresenta esse problema? Converse com os colegas e o professor sobre isso.
PROFESSOR
Resposta: Orientar os alunos sobre a questão e as formas de obter as informações.MANUAL DO PROFESSOR
• Realizar a leitura do poema com os alunos.
• Enfatizar que o acesso a transporte público de boa qualidade é um dos direitos dos cidadãos.
• Solicitar aos alunos que proponham medidas para melhorar o transporte por ônibus.
• Registrar na lousa as sugestões dos alunos.
• Solicitar que apresentem as propostas deles por meio de cartazes ou meios digitais.
O transporte público de qualidade não seria simplesmente um serviço, mas um fator de exercício da própria cidadania, essencial para que a população possa exercer seus direitos civis de forma satisfatória, com acesso a todos os aspectos que a cidade moderna pode oferecer como lazer, educação, integração social e participação política.
FONTE: CLARK, Sara F. P.; SOUZA, Priscila M. R. de. O transporte público de qualidade como um direito previsto no Código de Defesa do Consumidor. VIII Jornada Internacional de Políticas Públicas. ago. 2017. Disponível em: http://fdnc.io/fpd. Acesso em: 25 jun. 2021.
MP126
Tempo, tempo...
O primeiro automóvel trazido para o Brasil chegou ao território nacional em 1891. Nos anos seguintes, os automóveis começaram a ser um meio de transporte utilizado em muitas cidades brasileiras.
Leia e interprete o cartum a seguir, produzido em 1907.
PROFESSOR
Resposta: A leitura e a interpretação de cartuns contribui para o momento de alfabetização em que se encontram os alunos.LEGENDA: Cartum de Calixto publicado na revista Fon-fon!, em 1907. FIM DA LEGENDA.
1. Como o cartunista representou a relação entre os pedestres e o motorista do automóvel em 1907?
PROFESSOR
Resposta: O cartunista representou o motorista do automóvel assustando e desrespeitando os pedestres.MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Noções temporais
As atividades propostas permitem comparar cartuns de diferentes tempos, identificando mudanças e permanências na relação entre pedestres e motoristas.
Fim do complemento.
• Fazer a leitura do texto introdutório com os alunos.
• Solicitar aos alunos que observem os elementos do cartum publicado em 1907, destacando as expressões faciais e a postura corporal das personagens. A imagem possibilita explorar a relação entre o motorista do automóvel e os pedestres, representada pelo autor do cartum de forma crítica há cerca de cem anos.
• Realizar a leitura da legenda, localizando a data em que o cartum foi publicado.
Mudanças nos transportes
No século XIX, o transporte de cargas e o transporte público e privado de pessoas tinham um importante elemento comum: eram todos, em sua maioria, realizados por animais. [...] Por volta dos anos 1800, a população de equinos crescia vertiginosamente nas grandes cidades e, com ela, os problemas sociais e sanitários trazidos pela grande quantidade de animais. [...] No Brasil, em especial, a preferência ao transporte rodoviário começou a ser dada a partir da Constituição de 1934, com o direcionamento dos esforços para construção de rodovias no país. Em 1956, passamos pela introdução da indústria automobilística, acompanhada, desde então, por políticas públicas de apoio aos veículos automotores, em especial ao carro e à motocicleta.
MP127
2. Agora, observe um cartum produzido em 2012.
LEGENDA: Cartum de Gilberto Maringoni, de 2012. FIM DA LEGENDA.
• Como o cartunista representou a relação entre o pedestre e os motoristas e passageiros em 2012?
_____
PROFESSOR
Resposta: Os motoristas e passageiros se surpreendem com a existência do pedestre, que segue sozinho caminhando em meio a muitos veículos.3. Pinte o quadrinho de cada frase de acordo com a legenda.
Cartum de 1907.
Cartum de 2012.
( ) Representa um automóvel.
( ) Representa um pedestre.
( ) Representa vários automóveis.
( ) Representa vários pedestres.
PROFESSOR
Resposta: vermelho, amarelo, amarelo, vermelho.
4. O que há de semelhante entre os dois cartuns?
PROFESSOR
Resposta: Nos dois casos, os cartunistas representaram uma convivência difícil entre pedestres e motoristas de veículos.MANUAL DO PROFESSOR
• Solicitar aos alunos que observem o cartum reproduzido na atividade 2. A imagem possibilita explorar a relação entre os motoristas dos automóveis e o único pedestre representado.
• Solicitar aos alunos que identifiquem os elementos do cartum, destacando as expressões de surpresa no rosto das personagens, e comentem o que compreenderam.
• Registrar na lousa os comentários dos alunos.
• Orientar a comparação entre esse cartum, de 2012, e o de 1907, possibilitando aos alunos compreender que, nos dois casos, os cartunistas representaram a difícil convivência entre pedestres e motoristas; porém há algumas diferenças, como a quantidade de automóveis em relação à de pedestres.
Essas políticas de incentivo, que persistem até hoje, no entanto, fizeram que, cem anos após a crise vivida pelo uso de cavalos no transporte, o uso do automóvel (outrora uma solução) se tornasse um problema sério nos grandes centros urbanos. Voltamos a enfrentar e discutir os impactos sociais, ambientais e de saúde gerados pelo uso exagerado de um modal no transporte de pessoas: hoje, o carro se tornou o cavalo do século XXI.
FONTE: LEITÃO, Sérgio; RUBIM, Barbara. O plano de mobilidade urbana e o futuro das cidades. Estudos Avançados, São Paulo, v. 27, n. 79, 2013. p. 55-56. Disponível em: http://fdnc.io/fpe. Acesso em: 25 jun. 2021.
MP128
RETOMANDO OS CONHECIMENTOS
Capítulos 7 e 8
Nas aulas anteriores, você estudou como os meios de transporte e de comunicação se mostram presentes na vida das pessoas em diferentes locais e tempos. Agora, vamos avaliar os conhecimentos que foram construídos?
1. Circule as formas como as pessoas se deslocavam há cerca de cem anos no Brasil.
PROFESSOR
Resposta: Carroça, a pé, a cavalo, de barco, de bonde, de charrete.De carroça
De metrô
A pé
A cavalo
De barco
De bonde
De charrete
De ônibus
2. Sobre o trem como meio de transporte há cerca de cem anos, classifique as frases de acordo com a legenda.
P – Na primeira classe.
S – Na segunda classe.
( ) As passagens eram mais caras.
( ) Os vagões tinham pouco conforto.
( ) Os vagões eram confortáveis.
( ) As passagens eram mais baratas.
( ) Era permitido também o transporte de mercadorias e de animais.
PROFESSOR
Resposta: P, S, P, S, S.3. De acordo com nossos estudos, qual é o principal problema do ônibus como meio de transporte?
_____
PROFESSOR
Resposta: A superlotação.4. Segundo as charges que vimos nesta unidade, ao longo da História, muitas vezes a relação entre pedestres e motoristas de automóveis foi:
_____
tranquila.
conflituosa.
agradável.
PROFESSOR
Resposta: ConflituosaMANUAL DO PROFESSOR
Avaliação de processo de aprendizagem
As atividades dessa seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 7 e 8.
Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades
1. Classificar os meios de transporte de acordo com a temporalidade.
A atividade exige que os alunos identifiquem os meios de transporte citados e classifiquem e selecionem os que eram utilizados há cerca de cem anos.
2. Diferenciar os vagões de trem de primeira e de segunda classe.
Espera-se que os alunos leiam as frases e classifiquem-nas de acordo com os vagões dos trens antigos.
3. Identificar o principal problema vivido pelos usuários de ônibus.
A atividade exige que os alunos identifiquem um problema persistente enfrentado pelos usuários de ônibus.
4. Identificar algumas características da relação entre motoristas e pedestres.
Retomar os estudos sobre a relação entre motoristas e pedestres, identificando algumas características dessa relação.
5. Reconhecer formas e equipamentos de segurança associados a diferentes meios de transporte.
Espera-se que os alunos, a partir de leitura de imagem, sugiram formas seguras de utilizar meios de transporte preservando as vidas das pessoas.
6. Reconhecer diferentes meios de comunicação, comparando suas características.
Espera-se que os alunos identifiquem meios de comunicação usados no dia a dia e comparem suas semelhanças e diferenças (por exemplo, se a comunicação ocorre por áudio, texto, imagens, vídeos).
MP129
5. As crianças podem ir para a escola de diversas maneiras. Escreva uma recomendação de segurança que você daria a cada uma das crianças nas situações representadas a seguir.
• Para Flávio: _____
PROFESSOR
Resposta: o uso da ciclovia e de capacete, joelheiras e cotoveleiras.• Para Adriana: _____
PROFESSOR
Resposta: o uso de colete salva-vidas.• Para Marcos: _____
PROFESSOR
Resposta: o uso de cinto de segurança e manter-se sentado durante todo o percurso.6. Escreva o nome de dois meios de comunicação. Depois escreva uma semelhança e uma diferença entre eles.
_____
PROFESSOR
Resposta: Os alunos podem citar a televisão, o jornal e o telefone celular, entre outros. Eles podem mencionar, como semelhança, que todos eles permitem às pessoas se comunicar ou se informar estando em locais diferentes. Como diferença, alguns utilizam textos, outros voz e outros vídeos para a comunicação.Autoavaliação
Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado. Assinale a resposta que você considera mais apropriada.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Sobre as aprendizagens |
Sim |
Em parte |
Não |
---|---|---|---|
a) Identifico mudanças e permanências nos meios de transporte nos últimos cem anos? |
|||
b) Identifico características do transporte nos bondes? |
|||
c) Reconheço que os meios de transporte e de comunicação são importantes para interligar pessoas e lugares? |
|||
d) Identifico atitudes de segurança que devemos ter ao utilizar os meios de transporte e de comunicação? |
MANUAL DO PROFESSOR
Autoavaliação
A autoavaliação sugerida permite aos alunos revisitarem seu processo de aprendizagens e sua postura de estudante, permitindo que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade não vale atribuir uma pontuação ou atribuição de conceito aos alunos. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não aparentem estar consolidados.
MP130
Comentários para o professor:
Conclusão do módulo dos capítulos 7 e 8
A conclusão do módulo envolve diferentes atividades ligadas à sistematização dos conhecimentos construídos nos capítulos 7 e 8. Nesse sentido, cabe retomar as respostas dos alunos para a questão problema presente no Desafio à vista!: Como os meios de transporte e de comunicação estão presentes na vida das pessoas?
Sugere-se mostrar para os alunos o registro das respostas para a questão problema do módulo e, na sequência, solicitar que identifiquem o que mudou em relação aos conhecimentos que foram aprendidos sobre alguns meios de transporte e de comunicação e compreender sua importância para a conexão entre as pessoas e os locais em diferentes tempos.
Verificação da avaliação de processo de aprendizagem
Por meio das atividades que foram propostas na avaliação de processo de aprendizagem, é possível realizar o acompanhamento dos alunos dentro da experiência constante e contínua de avaliação formativa.
Sugere-se estabelecer pontuações ou conceitos distintos para cada atividade, considerando os objetivos de aprendizagem e a intencionalidade pedagógica de cada uma delas.
Superando defasagens
Após a devolutiva das atividades, identificar se os principais objetivos de aprendizagem previstos no módulo foram alcançados.
• Reconhecer diferentes meios de transporte e de comunicação utilizados pelas pessoas.
• Reconhecer que os meios de transporte e de comunicação são importantes para interligar pessoas e lugares.
• Indicar usos e atitudes responsáveis e seguros relacionados aos meios de transporte e de comunicação.
• Identificar as formas de deslocamento nas cidades brasileiras há cem anos.
• Diferenciar os trens de primeira e de segunda classe.
• Selecionar e explicar os principais problemas no transporte por ônibus e automóveis.
Para monitorar as aprendizagens por meio desses objetivos, pode-se elaborar quadros individuais referentes à progressão de cada aluno. Caso se reconheçam defasagens na construção dos conhecimentos, sugere-se retomar coletivamente elementos que favoreçam a comparação entre imagens de meios de transporte e de comunicação trabalhados no capítulo 7 com os utilizados pelas pessoas nos seus lugares de viver. A partir dessa identificação, pode-se retomar os usos de forma responsável e segura. Com relação ao capítulo 8, sugere-se apresentar aos alunos novos depoimentos, textos jornalísticos, fotografias e cartuns sobre os meios de transporte no Brasil em diferentes tempos. A partir desses materiais, apresentar novas atividades de compreensão de texto.
A página MP223 deste manual apresenta um modelo de ficha para acompanhamento das aprendizagens dos alunos com base nos objetivos de aprendizagem previstos para cada módulo.