UNIDADE 4. As pessoas, o trabalho e o ambiente

• A seção Primeiros contatos apresenta atividades preparatórias de levantamento de conhecimentos prévios que poderão ser trabalhadas em duplas ou grupos, com o objetivo de possibilitar a troca de conhecimento entre os alunos.

• As atividades permitem que os alunos mobilizem seus conhecimentos prévios e sejam introduzidos à temática dos capítulos que serão estudados.

O trabalho

[...] O trabalho surge por uma necessidade humana de transformar a natureza e dela retirar o seu sustento ou os meios que auxiliaram na realização de tarefas ou de algum lazer. Diante de uma necessidade, o homem se utiliza do trabalho para transformar as matérias naturais em produtos que atendem às suas necessidades.

O trabalho é essencial tanto para a vivência em sociedade quanto para a sobrevivência do próprio homem enquanto ser biológico [...].

• Solicitar aos alunos que observem a fotografia, a fim de identificar uma plantação.

• Comentar que as pessoas que aparecem na imagem realizam um trabalho que apresenta estreitas relações com os ciclos e os elementos da natureza.

• Orientar os alunos para que identifiquem a relação entre o espaço físico e os agricultores por meio do trabalho e da atividade que está sendo realizada por eles.

• Solicitar aos alunos que identifiquem a etapa do trabalho agrícola que está sendo retratada na fotografia.

• Investigar os conhecimentos prévios dos alunos com relação às diferentes etapas do trabalho na agricultura.

• Perguntar se eles conseguem indicar as etapas que foram realizadas antes dessa atividade.

• Formar uma roda de conversa e propor uma reflexão sobre os principais desafios enfrentados pelos agricultores.

• Explorar os elementos das paisagens retratados na fotografia.

• Orientar os alunos a responder às questões propostas e incentivá-los a relatar oralmente suas conclusões.

Para complementar

1. Os alunos podem indicar que um agricultor geralmente acorda cedo e realiza atividades relacionadas ao plantio, cuidado com a plantação e colheita em quaisquer condições de tempo atmosférico, por exemplo.

[...] O trabalho é a categoria fundante do ser social. Ele é a categoria que dá origem ao agir humano. Sem ele, as inúmeras e variadas formas de atividade humana não poderiam existir. Ele é fundante, pois é a única categoria social que faz a mediação entre o homem e a natureza, gerando novas possibilidades e necessidades.

LEITE, Ângelo A. M. O trabalho e a origem do homem em sociedade: uma análise através da filosofia de Marx e Lukács. Cadernos Cajuína: revista interdisciplinar, v. 2, n. 2, p. 79-80, 2017.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão proposta no Desafio à vista! permite refletir sobre o tema que norteia esse módulo, propiciando a elaboração de hipóteses sobre a diversidade de tipos de trabalho que os alunos observam em seus lugares de viver e sobre as profissões que conhecem. Conversar com os alunos sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na conclusão do módulo.

Fim do complemento.

• Orientar coletivamente a observação da reprodução da pintura, identificando com os alunos o trabalhador representado, os instrumentos que utiliza em seu trabalho e o local onde está trabalhando.

• Identificar, também, o nome do pintor, o título da pintura e o ano de sua elaboração. A partir desses dados, orientar individualmente a realização das atividades, socializando as respostas.

Boxe complementar:

De olho nas competências

As atividades propostas possibilitam aproximar os alunos da competência geral 6, propondo a valorização da diversidade de trabalhadores e algumas relações próprias do mundo do trabalho, alinhadas ao exercício de cidadania.

Fim do complemento.

No capítulo 13 são abordados a diferenciação das características do trabalho em locais fechados e abertos e os desafios apresentados por algumas profissões.

A BNCC no capítulo 13

Unidade temática: O trabalho e a sustentabilidade na comunidade.

Objeto de conhecimento: A sobrevivência e a relação com a natureza.

Habilidade: ( EF02HI10) Identificar diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive, seus significados, suas especificidades e importância.

• Solicitar aos alunos que observem as fotografias e as respectivas legendas apresentadas na atividade.

• Identificar com eles: a profissão dos trabalhadores retratados; o local onde trabalham; os instrumentos que utilizam; e os problemas que podem enfrentar em seu trabalho.

• Orientar os alunos a ligar as colunas associando cada profissional ao local e ao instrumento de trabalho correspondentes, conforme proposta da atividade.

Atividade complementar

Solicitar aos alunos que investiguem os cuidados que as pessoas devem ter ao realizar atividades de trabalho em locais abertos, expostas ao sol, à chuva e ao vento.

Orientar os alunos a fazer a exposição do resultado da investigação.

Com base nesses resultados, questionar os alunos sobre os cuidados que as pessoas que trabalham em locais abertos deveriam ter, tais como: utilizar protetor solar, boné ou chapéu, capa ou guarda-chuva e manter a hidratação do corpo quando expostas ao sol.

Conversar com os alunos sobre as dificuldades enfrentadas pelas pessoas que trabalham em locais abertos, como comprar protetores solares, que são caros.

• Explorar com os alunos o título do poema, antecipando o significado do título e o assunto do poema.

• Orientar a leitura e a compreensão do poema, destacando os elementos nele descritos: os objetos vendidos pelo camelô e as características do local.

• Encaminhar a interpretação proposta nas atividades.

• Ressaltar para os alunos que, atualmente, os vendedores ambulantes geralmente necessitam de uma licença previamente concedida pelos governos municipais para exercer suas atividades.

• Explicar que as licenças são concedidas de acordo com o tipo de produto comercializado (há regras específicas, por exemplo, para a venda de alimentos).

O vendedor de rua é parte da história brasileira

Por todo o século XVII, XVIII e, principalmente, XIX, o Brasil [...] moveu-se por formas de trabalhos de rua. Suas cidades eram povoadas por trabalhadores/as de rua. Ou seja, no Brasil, o trabalho de rua é mais do que uma resultante de “falhas” econômicas, [...] é, sobretudo, parte culturalmente constitutiva das próprias cidades. [...]

DURÃES, Bruno J. R. “Camelô de tecnologia” ou “Camelô Global”: novas formas de expansão do capital na rua. Tese (Doutorado). Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Campinas, 2011. p. 100. Disponível em: http://fdnc.io/fpo. Acesso em: 16 jul. 2021.

• Orientar a leitura compartilhada do pregão, identificando com os alunos o tipo de produto divulgado, as características destacadas e a datação (há cerca de cem anos).

• Orientar a realização do pregão proposto na atividade 7, destacando com os alunos o tipo de produto a ser divulgado e os elementos a serem destacados.

• Socializar as respostas individuais.

Atividade complementar

Organizar a turma em grupos de no máximo quatro alunos.

Tendo como ponto de partida a ilustração da página, propor aos grupos que produzam uma encenação sobre o modo como os ambulantes vendiam suas mercadorias nas ruas.

Sugerir aos grupos que façam um roteiro para a encenação e incentivá-los a atuar com autonomia. Auxiliar os grupos na composição do roteiro, na concepção e na apresentação da encenação.

Na sequência, ajudá-los a constituir um cenário, utilizando objetos condizentes com o roteiro.

Solicitar que atentem ao figurino para dar vida às personagens e sua época.

Organizar as apresentações dos grupos, definindo um tempo máximo para cada uma. Ao fim, fazer uma roda de conversa para que os alunos avaliem a atividade realizada.

Boxe complementar:

Tema Contemporâneo Transversal: Educação para o consumo

Essa é uma boa oportunidade para explorar criticamente alguns mecanismos da propaganda, em consonância com o disposto no Parecer CEB nᵒ 15/2000: “A escola, ao se apoderar da publicidade comercial, eventualmente presente em livros didáticos, de seus mecanismos e tecnologias, pode tornar-se lugar de uma leitura diferenciada, propiciando discernimento, contextualização, análise de níveis e crítica de valores. [...]”

BRASIL. Parecer CEB nᵒ 15/2000. Brasília: CNE/MEC, 2000. p. 15. Disponível em: http://fdnc.io/9Ju. Acesso em: 30 jun. 2021.

Fim do complemento.

• Propor a leitura compartilhada do poema, organizando-a de modo que os alunos participem.

• Ler com os alunos o significado da palavra encruzilhada, solicitando que elaborem frases, utilizando a palavra, com o objetivo de ampliar o vocabulário deles.

• Solicitar que relacionem as informações do poema com a representação artística do sapateiro.

• Incentivar os alunos a refletir sobre as diferenças entre o trabalho do sapateiro e o do vendedor ambulante e a avaliar as possíveis influências de cada atividade na saúde dos trabalhadores.

Atividade complementar

Se considerar pertinente, organizar um jogral com os alunos, que é um coral recitado. O jogral pode ser coletivo ou em pequenos grupos, conferindo à leitura ritmo e musicalidade.

Definir o número de participantes e distribuir entre os grupos as estrofes ou os versos a serem declamados. A atividade contribui para o desenvolvimento da fluência em leitura oral dos alunos.

Solicitar que recitem o poema.

O trabalho artesanal

A organização do trabalho como forma de atividade artesanal permite o domínio integral do processo de produção, fato inexistente no caso de um operário de fábrica que é obrigado a se especializar numa operação tão simples a ponto de causar demência. O artesão é dono do saber e centro do processo de produção e não um simples apêndice de uma máquina. Só ele pode iniciar e concluir o processo e ainda detém o conhecimento sobre a compra, os tipos e a qualidade das matérias-primas, além de comumente comercializar o produto final gerado.

• Solicitar aos alunos que observem as fotografias, identificando o tipo de atividade realizado, o local e os instrumentos de trabalho de cada profissional retratado.

• Solicitar que escolham um dos trabalhadores representados para a elaboração de uma pequena produção de escrita a respeito do profissional escolhido e seu instrumento de trabalho.

• Em uma roda de conversa, solicitar que socializem as respostas individuais à atividade 4.

Sua importância no processo e seu domínio elevam sua autoestima, que gera uma série de benefícios, dos quais podemos citar a alteração positiva de sua sensibilidade individual ao adoecimento, aumento natural da produtividade e qualidade dos produtos gerados.

GENTIL, Rafaelli F. C.; BEZERRA, Isabela X. B.; SALDANHA, Maria C. W. Repercussões da organização do trabalho artesanal cooperativo: caso do núcleo de produção artesanal da vila de Ponta Negra em Natal/RN. In: XXVIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Rio de Janeiro, 13-16 out. 2008. p. 4. Disponível em: http://fdnc.io/fpp. Acesso em: 14 jul. 2021.

• Fazer a leitura compartilhada do texto, auxiliando os alunos na compreensão de texto, abordando algumas questões, como: O que é possível imaginar pelo título do texto? Que informação foi dada pelo médico? Qual é a profissão de Michel Max? Quais problemas ele enfrenta em seu cotidiano? Qual é a profissão de João Hernani? Por que ele deixa o som alto durante o trabalho dele?

• As atividades propostas nesta página e nas seguintes favorecem a educação em Direitos Humanos, pois permitem explorar um dos elementos do direito ao trabalho – a segurança do trabalhador. Nesse sentido, explorar as dificuldades enfrentadas por cada trabalhador citado (barulho, frio, calor, vento/chuva) e conversar com os alunos sobre as formas de minimizar esses problemas e proteger a saúde física e mental das pessoas que se dedicam a essas atividades.

Alguns fatores de risco para os trabalhadores

A ergonomia é uma área de conhecimento que tem como objetivo analisar fatores de risco em diversas situações de trabalho, visando propostas de melhorias unindo o conforto, a segurança e a eficiência no trabalho.

Dentre vários critérios que retratam uma análise ergonômica, a iluminação, o ruído e a temperatura como condição ambiental utilizada de forma incorreta refletem no ambiente e acabam afetando a saúde e eficiência dos operadores. [...]

Assim como o ruído, a temperatura do ambiente de trabalho exerce efeito não somente sobre o conforto, mas também sobre a saúde e o desempenho do operador. Nesses casos, deve existir um controle sobre a temperatura no posto de trabalho, dando ao operador conforto durante sua jornada de trabalho.

• Orientar a realização das atividades 1 e 2 sobre os profissionais citados no texto Som e profissionais, identificando com os alunos: o nome de cada profissional; o trabalho que realiza; os desafios que enfrenta em seu trabalho.

• Orientar a observação das fotografias reproduzidas na página, identificando com os alunos: os tipos de trabalhador; como são seus ambientes de trabalho, entre outras informações.

• A partir dessa caracterização dos trabalhadores e de seus ambientes de trabalho, solicitar aos alunos que relacionem os tipos de desafios a que estão sujeitos no trabalho que realizam.

A exposição a altas temperaturas no posto de trabalho pode levar o operador a sofrer de stress, causando-lhe a queda de pressão que muitas vezes resultará em acidentes.

A iluminação quando em más condições pode acarretar diversos problemas no operador, de forma que pode diminuir sua produtividade, aumentará a probabilidade de erro potencializando os acidentes de trabalho, além de problemas de visão, como fadiga visual, anomalias visuais.

ANDRADE, Patrícia A. M. de. Avaliação de parâmetros ergonômicos: ruído, temperatura e iluminação no posto operacional de tratores agrícolas. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Ciências Agronômicas. Universidade Estadual Paulista. Botucatu, 2017. p. 23-24. Disponível em: http://fdnc.io/fpr. Acesso em: 30 jun. 2021.

• Realizar a leitura em voz alta da frase inicial.

• Solicitar aos alunos que observem a pintura e indiquem os elementos que compõem a paisagem e as atividades que as pessoas estão realizando.

• Conversar com os alunos sobre o fato de que, atualmente, os espaços rurais (campo) e os espaços urbanos (cidade) possuem algumas semelhanças em termos de acesso a tecnologias, tipos de construção e algumas atividades econômicas.

As atividades do capítulo 14 possibilitam aos alunos observar as características das paisagens da cidade e do campo e as formas como o trabalho influencia a ocupação e o uso do solo, bem como conhecer interferências na paisagem ocasionadas pela agricultura, pecuária, extrativismo, indústria, comércio e prestação de serviços.

A BNCC no capítulo 14

Unidade temática: Mundo do trabalho.

Objeto de conhecimento: Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes.

Habilidade: ( EF02GE07) Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

• Comentar que a fotografia apresenta diferentes planos de observação.

• Auxiliar os alunos a explorar cada um desses planos, destacando os elementos da paisagem.

• Comentar o modo de vida e o trabalho das pessoas que estão no espaço rural retratado na fotografia.

• Organizar uma roda de conversa e orientar os alunos a refletir sobre as características de um dia de trabalho de um agricultor. Após o debate, e a partir das conclusões dos alunos, criar uma produção de escrita coletiva, que poderá ser feita na lousa e depois registrada no caderno de Geografia.

Boxe complementar:

De olho nas competências

As atividades desenvolvidas neste capítulo aproximam os alunos da competência geral 6, ao valorizar a diversidade de saberes e vivências que possibilitam entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania, ao mesmo tempo que se relaciona à competência específica de Ciências Humanas 3, ao identificar e comparar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade. Ao estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza, os alunos se aproximam da competência específica da Geografia 2.

Fim do complemento.

• Conversar com os alunos sobre os produtos de origem agrícola.

• Orientá-los a observar que no infográfico estão representadas diferentes etapas do trabalho na agricultura.

• Solicitar aos alunos que descrevam as atividades antes de ler os textos que acompanham as imagens.

• Conversar sobre cada uma das etapas e solicitar a eles que leiam os textos em voz alta, comparando o que observaram com a descrição. Verificar a fluência em leitura oral dos alunos.

• Chamar a atenção para os instrumentos que o agricultor usa em cada etapa. Essa observação será importante para os alunos desenvolverem a diferenciação entre os conceitos de agricultura familiar e de agricultura comercial.

• Conversar sobre o destino da produção representada e os consumidores desse produto.

• Informar aos alunos que as imagens e os textos correspondem à realidade específica de pequenos agricultores e que no Brasil há outros tipos de agricultura, como a agricultura comercial, caracterizada por grandes propriedades, máquinas e produção em larga escala.

Para leitura dos alunos

Tudo começa na semente: como os alimentos crescem, de Emily Bone. Usborne.

Este livro explica como a maioria dos alimentos nasce a partir de uma semente. É interessante ter outras informações sobre o desenvolvimento dos alimentos. Alimentos esses que, geralmente, são comprados já colhidos e embalados, dispostos no supermercado, sem que se saiba de onde vêm.

Rural e urbano: diferentes na paisagem, mas cada vez mais misturados

A paisagem é um conceito na Geografia contemporânea que se convencionou definir como “o visível do espaço geográfico”. Nesse sentido, ela não é o espaço integralmente, pois nele, há conteúdos, funções e significados que não são visualmente identificáveis. [...] E, embora a [paisagem] se refira apenas às realidades geográficas, ela atua como um meio de acesso à compreensão de fenômenos sociais e naturais. Esse raciocínio pode fazer sentido quando as referências são as paisagens urbanas e as paisagens rurais.

Investigue

• Organizar os alunos em grupos, orientando-os a fazer a pesquisa proposta sobre alimentos obtidos na atividade agrícola como tarefa de casa.

• Distribuir o nome de um alimento por grupo e organizar a pesquisa.

• Solicitar aos alunos que procurem informações em jornais, revistas, livros e na internet.

• Orientar os alunos para que conversem com adultos da convivência deles, perguntando se conhecem as etapas de produção do alimento, a fim de trazerem outras informações.

• Solicitar aos alunos que, na apresentação, enfoquem os aspectos das etapas de plantio e colheita, para que o tema não se amplie demais.

• Auxiliar na realização da síntese de cada item, orientando-os a registrar os aspectos principais de cada etapa.

• Retomar as características de um cartaz: título em letras grandes, imagens ilustrativas do tema e uso de legendas claras e completas, porém sintéticas.

• Orientar os alunos na produção de escrita e na seleção ou elaboração dos desenhos, verificando a possibilidade de imprimirem ou desenharem representações sobre as etapas de plantio e colheita do produto investigado.

• Socializar os cartazes entre os alunos da classe e organizar uma exposição nas dependências da escola. Neste momento, relembrar que os produtos da agricultura são fruto do trabalho realizado no campo. Enfatizar que todos têm direito a um emprego digno e a um salário justo. A compreensão a respeito da importância do trabalho para a sociedade é um elemento da educação em Direitos Humanos.

Visualmente bem distintas, suas imagens podem servir de caminho para a distinção dos modos de vida, dos hábitos culturais, dos processos econômicos, das condições ambientais, tudo muito importante no desenvolvimento cognitivo dos estudantes.

OLIVA, Jaime. Rural e urbano: diferentes na paisagem, mas cada vez mais misturados. Nova Escola. Disponível em: http://fdnc.io/fps. Acesso em: 16 jul. 2021.

• Promover a leitura compartilhada e em voz alta dos textos.

• Orientar os alunos para que observem cada fotografia e para que verifiquem se ela retrata a criação de animais para a obtenção de alimento ou para a obtenção de materiais utilizados na produção de objetos.

• Comentar com eles que a pecuária é uma importante atividade econômica realizada no Brasil, com destaque para a criação de galináceos e bovinos.

Perdas e desperdício de alimentos

A produção e o consumo sustentáveis de alimento não são apenas uma moda passageira, mas duas áreas que demandam a aplicação do conhecimento científico para ampliar a oferta de alimentos com menor impacto ambiental. Em um mundo que enfrenta mudanças climáticas e escassez de recursos naturais, e ainda convive com o flagelo da insegurança alimentar, a redução das perdas e do desperdício de alimento deve ser uma prioridade global.

A produção de alimentos no mundo, em relação ao período de 2005 a 2007, precisa aumentar 60% até 2050 para suprir a crescente demanda, resultante do crescimento da população no hemisfério sul, aumento do consumo nos países em desenvolvimento e mudanças nos padrões de consumo. [...]

• Conversar com os alunos sobre os produtos que resultam da criação de animais: lã, couro, carne, ovos e leite.

• Solicitar a eles que associem as fotografias ao objetivo da criação dos animais.

• Conversar sobre o desperdício de alimentos e solicitar que relatem se já presenciaram situações em que isso ocorreu e onde aconteceu.

• Comentar que tal problema ocorre não somente no Brasil, mas no mundo todo.

• Conversar sobre o desperdício depois da colheita e o que podemos fazer para evitá-lo.

• Chamar a atenção dos alunos para a necessidade de se garantir alimento para as pessoas de todo o planeta.

Boxe complementar:

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2. Fome zero e agricultura sustentável

Depois de abordar as atividades de trabalho relacionadas à agricultura e à pecuária, é oportuno introduzir à questão do desperdício de alimento. Um dos objetivos da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) é acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e a melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável. Uma forma de enfrentar esse desafio é reduzir o desperdício de alimentos durante as etapas de produção, transporte e consumo.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Tema Contemporâneo Transversal: Educação alimentar e nutricional

Este é um bom momento para abordar com os alunos algumas características de uma alimentação saudável e de uma dieta balanceada, que deve servir-se de produtos em estado natural e fontes de proteína e vitaminas.

Grande parte do ganho necessário para fazer frente a este desafio de aumentar a produção global de alimentos pode vir da redução do desperdício. As perdas e desperdício de alimentos são um entrave para “acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável”, segundo dos dezessete objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Fim do complemento.

PERDAS e desperdício de alimentos. Embrapa . Disponível em: http://fdnc.io/fpt. Acesso em: 30 jun. 2021.

• Promover a leitura do texto em voz alta, observando a fluência em leitura oral. Orientar os alunos a prestar atenção ao ritmo e à precisão da leitura, de maneira a torná-la progressivamente mais cadenciada.

• Comentar que extrativismo é toda atividade de coleta de produtos naturais de origem vegetal (como madeira, folhas e frutos); animal (como peixes, crustáceos e moluscos); e mineral (como petróleo, ouro, prata e bauxita).

• Organizar os alunos em grupos e distribuir a leitura de um tipo de extrativismo para cada grupo.

• Orientá-los a ler o texto sobre o tipo de extrativismo selecionado para o grupo e relatar oralmente para os demais colegas o que entenderam e o que mais lhes chamou a atenção.

Atividade complementar

Providenciar um mapa político do Brasil para explorar com os alunos os locais onde ocorre a atividade extrativista desses produtos.

Realizar a leitura das informações das legendas das fotografias sobre os estados onde é praticado cada tipo de extrativismo, localizando-os no mapa.

Colocar no mapa etiquetas com a indicação do produto extraído em cada localidade citada. Essa atividade é importante para os alunos compreenderem onde ocorre espacialmente as situações de extrativismo retratadas. Sugerir uma pesquisa na internet sobre outras localidades brasileiras onde ocorre extrativismo vegetal, animal ou mineral, identificando os produtos extraídos.

Completar a colocação das etiquetas do mapa com base nas informações coletadas.

Extrativismo

[...] A atividade extrativista sustentável possibilita reduzir e mitigar impactos ambientais negativos a longo prazo sobre os meios bióticos e abióticos. Por fim, o extrativismo sustentável deve levar em consideração a viabilidade econômica, bem como promover melhorias sociais e não comprometer o equilíbrio ecológico local [...]. É reconhecido que o extrativismo se apresenta como alternativa para geração de renda a grupos tradicionais e agroextrativistas, como atividade de subsistência, ou mesmo de complemento à renda familiar [...]. No Brasil, a gama de produtos extrativos é bastante extensa, abrangendo borrachas, gomas não elásticas, ceras, fibras, oleaginosas, tanantes, alimentícios, aromáticas, corantes, medicinais, tóxicas, madeira, caça e pesca, envolvendo grande parcela dos trabalhadores rurais na coleta e beneficiamento de produtos [...].

• Solicitar aos alunos que observem as fotos relacionadas aos diferentes tipos de extrativismo e os exemplos de produtos obtidos a partir dessa atividade.

• Verificar se esses produtos são consumidos ou utilizados no cotidiano dos alunos.

• Solicitar aos alunos que indiquem, na atividade 6, o tipo de extrativismo realizado para a obtenção dos produtos representados.

• Conversar com eles sobre a existência de alguma atividade extrativista no lugar em que vivem.

• Conversar também sobre o uso racional dos recursos naturais, para que não se esgotem suas reservas.

Boxe complementar:

Tema Contemporâneo Transversal: Educação ambiental

Essa é uma boa oportunidade para tratar da importância da fiscalização e do controle dos recursos naturais ligados ao extrativismo.

Fim do complemento.

A falta de informações sobre as práticas extrativistas dificulta o desenvolvimento de estratégias eficazes para o manejo sustentável e conservação de espécies e recursos, por isso a avaliação quantitativa dos impactos do extrativismo é importante para o desenvolvimento de planos de manejo e conservação para o recurso explorado [...].

PEREIRA, Ana L. B. Síntese do conhecimento científico sobre extrativismo de recursos naturais. Dissertação (Mestrado em Recursos Naturais). Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Mato Grosso do Sul: UFMS, 2020. p. 9.

• Realizar a leitura em voz alta do texto inicial.

• Solicitar aos alunos que observem a pintura apresentada e indiquem os elementos que compõem a paisagem e as atividades que os moradores do local representado podem realizar.

• Conversar com eles sobre a vida das pessoas na cidade.

• Solicitar a eles que comentem sobre o que sabem do trabalho, dos tipos de lazer, das moradias, das atividades comerciais e de serviços, da circulação de pessoas e de outros aspectos que envolvam a organização do espaço urbano.

Boxe complementar:

De olho nas competências

As atividades relacionadas ao trabalho realizado pelas pessoas na indústria, no comércio e na prestação de serviços aproximam os alunos da competência específica de Ciências Humanas 5, ao comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, se relacionando também à competência específica de Geografia 3, ao desenvolver autonomia e senso crítico para a compreensão e a aplicação do raciocínio geográfico na análise da produção do espaço.

Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que descrevam os elementos retratados em cada uma das fotografias, a maneira de produzir, os equipamentos utilizados, o produto obtido, o tempo provável de produção de cada item e as pessoas envolvidas.

• Conversar com eles sobre os trabalhadores e os equipamentos tecnológicos envolvidos na produção dos dois produtos. Relembrar que o trabalho realizado nas fábricas deve ser digno para o trabalhador e sua remuneração deve ser justa. Estes são princípios relevantes da educação em Direitos Humanos.

• Comparar o número de trabalhadores envolvidos na produção dos produtos. Se possível, apresentar outras imagens de trabalhadores da indústria em diversos tipos de produção fabril.

• Perguntar aos alunos se sabem como algum outro produto industrializado é fabricado. Se souberem, pedir a eles que expliquem as etapas envolvidas nesse processo.

Boxe complementar:

Tema Contemporâneo Transversal: Trabalho: ciência e tecnologia

Este é um bom momento para conversar com os alunos sobre a presença da tecnologia: robôs, esteiras rolantes na indústria e seus impactos positivos, como o aumento da produtividade, e negativos, como o aumento do desemprego em decorrência da intensificação da mecanização.

Fim do complemento.

• Conduzir a leitura compartilhada do texto introdutório e conversar com os alunos sobre o que caracteriza o comércio e a prestação de serviços.

• Guiar a observação das fotografias reproduzidas e solicitar aos alunos que as descrevam.

• Elaborar na lousa uma lista de atividades relacionadas ao comércio e à prestação de serviços conhecidas pelos alunos.

• Escrever, ao lado de cada um dos itens mencionados, os tipos de trabalhadores envolvidos.

• Conversar sobre as atividades de comércio e de prestação de serviços desenvolvidas no lugar onde vivem.

• Perguntar a eles se sentem falta de algum tipo de comércio ou serviço no lugar em que vivem e por quê.

• Orientar os alunos a registrar as informações solicitadas nas atividades 5 e 6.

Para leitura dos alunos

Fred Topete Cabeleireiro, de Michael Roher. Roda & Cia.

Trata-se de uma história ilustrada da visita de uma pessoa ao cabeleireiro, um profissional prestador de serviços que propõe um penteado que, por meio das etapas para montá-lo, passa por diferentes referências artísticas.

Empregos no setor de serviços

O setor terciário é um dos setores de elevada relevância na cadeia produtiva. Essa importância, dentre outros aspectos, está relacionada ao seu alto potencial de geração de postos de trabalho. Como importante gerador de empregos, as atividades do setor de serviços geram efeitos de natureza social que impactam diretamente na vida das famílias e da economia do país. [...]

Algumas características se destacam no setor de serviços. Quando se fala em serviços estamos nos referindo à compra e venda de bens intangíveis, mas necessários às famílias, às empresas e às atividades dos setores públicos.

A mão de obra empregada nesse setor, parte dela tem qualificação específica.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades propostas permitem aos alunos identificar símbolos em uma representação para diferenciar estabelecimentos comerciais de estabelecimentos de prestação de serviços e para descrever trajetos, considerando pontos de referência, e desenvolvendo a orientação espacial por meio do uso de termos como esquerda , direita e em frente.

Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que observem os símbolos da legenda, ao lado da representação gráfica do bairro.

• Orientá-los a localizar na representação gráfica do bairro cada um desses símbolos.

• Conversar sobre outros símbolos que poderiam representar cada um dos elementos citados.

• Solicitar a eles que identifiquem os símbolos que indicam atividades de comércio e de prestação de serviços.

• Organizar os alunos em grupos, para que elaborem os trajetos solicitados.

• Indicar a localização da Rua Urano e solicitar a eles que elaborem trajetos, por escrito, com descrições de caminhos dessa rua até a escola e até a banca de jornal, utilizando termos como direita, esquerda e em frente.

• Solicitar aos alunos que compartilhem as descrições de trajetos com os colegas, comparando as sugestões dos grupos e identificando semelhanças e diferenças entre elas.

Nesse caso se enquadram trabalhadores de algumas atividades, como por exemplo, segmentos de transportes (ferroviários, metroviários, aeroviários), serviços financeiros, atividades imobiliárias, dentre outros. O outro grupo representa atividades com menor qualificação que executa atividades de manutenção e reparação, serviços às famílias e atividades destinadas predominantemente ao consumidor final.

Os salários, em geral, são menores e a rotatividade de pessoal costuma ser maior, por conta disso, inclusive. Porém é, sem dúvida, um setor muito importante por empregar grande número de pessoas.

ROSA, Fernanda D. O setor de serviços e a produtividade no Brasil. Cofecon. Conselho Federal de Economia. 4 fev. 2020. Disponível em: http://fdnc.io/fpu. Acesso em: 30 jun. 2021.

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades desta seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 13 e 14.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades.

1. Identificar o tipo de profissional e o local onde trabalha.

Espera-se que os alunos identifiquem o tipo de profissional retratado na fotografia e indiquem o tipo de local de trabalho (aberto ou fechado)

2. Relacionar os trabalhadores com os instrumentos de trabalho.

A atividade exige que os alunos identifiquem os trabalhadores e os instrumentos de trabalho, relacionando-os.

3. Identificar produtos transformados pela indústria.

Os alunos devem reconhecer dois produtos de uso cotidiano transformados pela indústria.

4. Relacionar trabalhadores às atividades que realizam e aos produtos ou serviços decorrentes.

Espera-se que os alunos sejam capazes de identificar as atividades realizadas por cada trabalhador indicado, assim como reconhecer os produtos ou serviços produzidos.

Autoavaliação

A autoavaliação sugerida permite aos alunos revisitarem seu processo de aprendizagens e sua postura de estudante, permitindo que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade não vale atribuir uma pontuação ou atribuição de conceito aos alunos. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não aparentem estar consolidados.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão proposta no Desafio à vista! permite refletir sobre o tema que norteia esse módulo, propiciando a elaboração de hipóteses sobre os impactos que os usos do solo e da água pelas pessoas e as diversas formas de trabalho provocam no ambiente. Conversar com os alunos sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na conclusão do módulo.

Fim do complemento.

• Orientar coletivamente a observação da fotografia reproduzida e a leitura da legenda, identificando com os alunos o tipo de fonte histórica, o local e os problemas ambientais retratados.

Os conhecimentos desenvolvidos no capítulo 15 permitem que os alunos identifiquem alguns impactos ambientais associados às atividades humanas.

A BNCC no capítulo 15

Unidade temática: O trabalho e a sustentabilidade na comunidade.

Objeto de conhecimento: A sobrevivência e a relação com a natureza.

Habilidade: ( EF02HI11) Identificar impactos no ambiente causados pelas diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive.

• Orientar a leitura do texto, identificando com os alunos os tipos de impacto ambiental citados. Em seguida, conversar sobre exemplos de impactos que eles vivenciam em seu lugar de viver ou que conhecem via meios de comunicação. Socializar as vivências individuais.

Boxe complementar:

De olho nas competências

As atividades apresentadas permitem aproximar os alunos da competência de Ciências Humanas 3, incentivando-os a identificar e a explicar a intervenção do ser humano na natureza, exercitando a curiosidade e contribuindo para a participação deles nas dinâmicas da vida social.

Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que cada um leia um parágrafo do texto apresentado, auxiliando-os a fazer a leitura.

• Pedir aos alunos que observem as fotografias, identificando o tipo de atividade retratado em cada uma e a forma como essa atividade é realizada.

• Perguntar a eles se, no lugar onde vivem, há trabalhadores que realizam atividades semelhantes às retratadas nas fotografias; é importante incentivar os alunos a se expressar oralmente.

• Garantir que os alunos tenham compreensão das diferenças entre os grandes e os pequenos impactos ambientais.

Desenvolvimento sustentável: pressupostos para um novo modelo de desenvolvimento

De acordo com conceituações estabelecidas na Agenda 21 (Brasil s/d), o “Desenvolvimento Sustentável” trata-se de um novo modelo de civilização, construído coletivamente, para mudar o padrão de desenvolvimento, com adoção de princípios éticos, de forma que atenda às necessidades básicas atuais, sem prejuízo para as futuras gerações, estabelecendo um contínuo melhoramento da qualidade de vida das comunidades, criando e implantando soluções para combater a degradação ambiental e as desigualdades econômicas e sociais, em que as medidas são aplicadas em uma balança de três pratos – justiça social, proteção ambiental e eficiência econômica.

PEREIRA, Suellen S.; CURI, Rosires C. Meio ambiente, impacto ambiental e desenvolvimento sustentável: conceituações teóricas sobre o despertar da consciência ambiental. Reunir: revista de Administração, Contabilidade e Sustentabilidade, v. 2, n. 4, p. 44, set./dez. 2012. Disponível em: http://fdnc.io/fpw. Acesso em: 30 jun. 2021.

Atividade complementar

Propor aos alunos a implantação de uma horta coletiva na escola.

Orientá-los a realizar uma pesquisa sobre cultivo de horta coletiva, buscando informações sobre os cuidados necessários a cada tipo de vegetal cultivado.

Algumas informações sobre como implantar uma horta coletiva podem ser consultadas em: IRALA, Clarissa H.; FERNANDEZ, Patricia M. Manual para escolas: a escola promovendo hábitos alimentares saudáveis. Brasília: Universidade de Brasilia/ FUNSAUDE, 2001. Disponível em: http://fdnc.io/fpx. Acesso em: 30 jun. 2021.

Motivar os alunos a participar do projeto de implantação da horta para cultivo coletivo.

• Retomar com os alunos as informações e as fotografias apresentadas nas páginas anteriores e orientar que façam as atividades propostas.

• Conversar com eles sobre os diferentes impactos ambientais de cada tipo de atividade e as possíveis formas de minimizá-los.

• Orientar a leitura do texto sobre atividades econômicas e preservação na Amazônia.

• Encaminhar a leitura da palavra seringa no glossário, significando-a e solicitando aos alunos que criem pequenos textos com a palavra, para que desenvolvam e ampliem seu vocabulário.

• Na atividade 2, esclarecer aos alunos que a pessoa citada no texto é Francisco de Souza Carvalho, morador e conselheiro da Reserva Extrativista do Cazumbá-Iracema, no município de Sena Madureira, no estado do Acre.

Boxe complementar:

De olho nas competências

As atividades propostas permitem abordar a competência específica de Ciências Humanas 3, em que os alunos devem identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade.

Fim do complemento.

• Orientar coletivamente a leitura da pintura, identificando:

✓ tipo: pintura.

✓ título: Amazônia.

✓ autor da obra: Romualdo Abade.

✓ data: 2009.

• Solicitar aos alunos que descrevam os elementos da pintura: as vacas, árvores, tocos de árvores que foram cortadas, um lago ou rio.

• Orientar a leitura do impacto ambiental representado na pintura: o desmatamento, caracterizado pela presença de tocos de árvores, e a degradação da floresta, também representada pela presença de muitas árvores sem folhas.

• Indicar que, nos locais onde ocorre a prática de atividades ligadas à pecuária, ocorre a remoção da vegetação nativa para o plantio de vegetações rasteiras, como as gramíneas. Em outras áreas, retiram-se apenas a vegetação arbórea e a arbustiva para que os animais se alimentem da pastagem natural. O pisoteio dos animais de grande porte também pode ocasionar a compactação excessiva do solo, impossibilitando seu uso posteriormente.

• Orientar a realização da compreensão de texto, de modo que os alunos: identifiquem o meio de transporte utilizado no transporte do café (navio); expliquem o impacto ambiental da atividade cafeeira (desmatamento); associem a situação que a fotografia retrata com a relação entre a atividade cafeeira e o desmatamento.

• Organizar a socialização das descobertas individuais, questionando os alunos sobre suas observações e confrontando as ideias diferentes.

Café e impacto ambiental

A exploração cafeeira continuou o mesmo modelo da açucareira: significativas derrubadas das matas e posterior queima da madeira, grande propriedade, monocultora e trabalho escravo. A derrubada das matas começava na madrugada e os escravos reunidos davam início ao trabalho da destruição. A submata e os cipós retrançados eram cortados com foices para abrir caminho aos machadeiros que vinham atrás. Depois de limpo o chão, em volta de uma árvore, o machadeiro começava a cortar a altura da cinta, ou às vezes em cima de uma plataforma.

• Promover a leitura compartilhada do boxe Você sabia?, identificando com os alunos os possíveis impactos ambientais do transporte de café em navios a vapor e a óleo diesel.

Boxe complementar:

Tema Contemporâneo Transversal: Educação ambiental

As atividades propostas permitem aproximar os alunos dos debates da educação ambiental, com foco nas formas de mitigar os impactos ambientais das atividades humanas.

Um vigia avisava-o quando devia afastar-se de uma árvore já parcialmente cortada, para recomeçar o trabalho em outra situada pouco mais acima, na encosta. Quando a árvore estremecia, ele se afastava, e quando todas as árvores da lombada se achavam enfraquecidas, o mais experimentado machadeiro escolhia aquela que, na sua queda, arrastaria as outras situadas em plano inferior, entrelaçadas todas pelos cipós. Em seguida escolhiam as madeiras necessárias para a fazenda e o restante era queimado.

As queimadas, feitas de forma descuidada, espalhavam-se pelas fazendas vizinhas.

MARCONDES, Sandra. O impacto da cultura do café no meio ambiente do Brasil do século XVIII ao XXI. EcoDebate, 9 out. 2015. Disponível em: http://fdnc.io/fpz. Acesso em: 30 jun. 2021.

Fim do complemento.

• Comentar que a paisagem do campo no Brasil tem sido transformada por diversas atividades, como a agricultura, a pecuária e o extrativismo.

• Essas transformações são resultado do impacto das atividades humanas no ambiente.

• Solicitar aos alunos que observem as imagens de satélite apresentadas na atividade 1 e estabeleçam semelhanças e diferenças entre elas.

Para leitura dos alunos

Cuidado, Dona Mata!, de Regina Siguemoto. Formato.

Dona Mata deixa que o Homem explore suas áreas. Ele derruba árvores, escava o solo em busca de ouro. Com o tempo, essas ações têm resultados, e a Dona Mata quase morre. São os animais que moram lá que decidem salvá-la.

As atividades do capítulo 16 possibilitam que os alunos reconheçam alguns impactos ambientais causados pela ação das pessoas na cidade e no campo. Também permite compreender a importância da conservação do solo e da água, indicando formas de uso consciente.

A BNCC no capítulo 16

Unidade temática: Natureza, ambientes e qualidade de vida.

Objeto de conhecimento: Os usos dos recursos naturais: solo e água no campo e na cidade.

Habilidade: ( EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

• Conversar sobre a intensificação do desmatamento nos últimos anos, citando algumas causas para isso, como a expansão agropecuária, a atividade mineradora, a crescente demanda da sociedade por recursos naturais, o crescimento da urbanização e o aumento das queimadas naturais ou intencionais.

• Comentar que importantes referências da comunidade científica brasileira e internacional têm indicado que o desmatamento da Amazônia está alcançando um limite crítico.

Boxe complementar:

De olho nas competências

Os conhecimentos desenvolvidos, voltados aos impactos ambientais provocados pelas pessoas no campo e na cidade na realização das atividades econômicas, aproximam os alunos da competência geral 7, no sentido de formular e defender ideias e pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global. Esses conhecimentos se relacionam também à competência específica de Geografia 4, ao desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso da linguagem cartográfica na leitura de imagens de satélites de paisagens que foram transformadas pelo desmatamento e pela ocupação urbana.

Fim do complemento.

Desmatamento da Amazônia

O desmatamento da Amazônia está prestes a atingir um determinado limite a partir do qual regiões da floresta tropical podem passar por mudanças irreversíveis, [...] com vegetação rala e esparsa e baixa biodiversidade. [...]

A fim de evitar que a Amazônia atinja um limite irreversível, os pesquisadores sugerem a necessidade de não apenas controlar o desmatamento da região, mas também construir uma margem de segurança ao reduzir a área desmatada para menos de 20%.

ALISSON, Elton. Desmatamento na Amazônia está prestes a atingir limite irreversível. Agência FAPESP, 21 fev. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/fpA. Acesso em: 16 jul. 2021.

• Solicitar aos alunos que leiam os textos do infográfico em voz alta, verificando a fluência em leitura oral. Identificar os alunos que apresentam mais dificuldades e solicitar a releitura de um trecho menor, com o objetivo de aprimorar a fluência leitora.

• Solicitar a eles que observem todos os elementos representados no infográfico e identifiquem algumas situações que causam impacto negativo no ambiente, como geração de gases que poluem o ar; geração excessiva de lixo e descarte inadequado; impermeabilização dos solos e retirada da vegetação; falta de tratamento de esgoto.

• Organizar os alunos em grupos e solicitar-lhes que reflitam sobre as consequências de cada impacto ambiental representado na imagem:

✓ poluição do ar: aumento de problemas respiratórios, diminuição da vegetação, elevação da temperatura do ar e aumento do efeito estufa.

✓ geração excessiva de lixo e descarte inadequado: perda de oportunidade de reutilizar e reciclar materiais, poluição do ambiente, contaminação da água e dos solos e transmissão de doenças.

✓ falta de tratamento de esgoto: contaminação de solos e de rios, que pode trazer riscos à saúde dos seres vivos.

✓ impermeabilização dos solos: enchentes, aumento da temperatura do ar e dificuldade de abastecimento dos lençóis freáticos.

✓ retirada da vegetação: aumento de problemas respiratórios, elevação da temperatura do ar e redução da biodiversidade.

• Indicar que proponham ações que possam atenuar tais problemas, além das que estão especificadas no infográfico.

Problemas ambientais

A industrialização, a produção, circulação e consumo de mercadorias e a concentração populacional nas cidades, que se intensificaram nos últimos dois séculos, tanto promoveram a explosão urbana quanto introduziram paulatinamente a degradação dos ambientes urbanos (MENDONÇA, 2001, p. 82).

Esses conceitos permitem concluir que, muito importante para compreender o espaço urbano − ou a cidade − devem-se estudar e analisar sua forma e seu crescimento como subsídios às políticas de planejamento e de gestão ambiental.

• Socializar as respostas dos alunos para as atividades, avaliando os problemas identificados por eles e as soluções propostas.

• Auxiliá-los a identificar os impactos ambientais mais comuns no local onde vivem.

• Conversar com eles sobre as consequências desses impactos no ambiente e na vida das pessoas e as possíveis soluções para esses problemas.

Atividade complementar

Solicitar aos alunos que representem por meio de um desenho uma situação em que haja um problema causado por um impacto ambiental e uma situação em que houve uma interferência positiva no meio ambiente para enfrentar o problema.

Socializar os registros e conversar sobre as situações propostas.

E ainda, obter informações e dados ambientais suscetíveis a cruzamentos, análises e discussões, tornando-os visíveis e acessíveis ao público, de forma a conscientizar a população sobre questões de educação ambiental, que deve ser permanente.

[...] Os danos socioambientais urbanos e/ou suas ameaças são caracterizados pela poluição sonora, poluição atmosférica, poluição hídrica, desmatamento irregular, degradação ambiental e desequilíbrio ecológico (danos à fauna e à flora), além da lesão ao patrimônio cultural de valor histórico, cultural, urbanístico e paisagístico e riscos à qualidade de vida (saúde e bem-estar).

FRANCISCO, Denise P. Danos socioambientais urbanos em Curitiba: uma abordagem geográfica. RA´EGA, n. 9, p. 50-52, 2005. Disponível em: http://fdnc.io/fpB. Acesso em: 30 jun. 2021.

• Realizar a leitura do texto esclarecendo dúvidas de vocabulário. Verificar se os alunos sabem o significado das palavras e incentivar a pesquisa em dicionários impressos ou digitais.

• Solicitar a eles que observem as representações de uma propriedade rural nos dois momentos, identificando semelhanças e diferenças entre elas.

• Chamar a atenção para alguns elementos apresentados nas imagens, como as construções, que permaneceram iguais em ambos os momentos.

Boxe complementar:

De olho nas competências

Os conhecimentos relacionados aos cuidados com os solos e a água se aproximam da competência específica de Ciências Humanas 6, ao construir argumentos com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, exercitando o protagonismo voltado para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, se relacionando também à competência específica de Geografia 1, ao utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e a resolução de problemas.

Fim do complemento.

A importância da rotação de culturas

[É possível] [...] demonstrar os benefícios da rotação de culturas para a sustentabilidade da produção agrícola [...]. Os dados obtidos têm demonstrado que os benefícios da rotação de culturas sobre a qualidade do solo, bem como sobre a dinâmica de pragas, doenças e plantas daninhas, resultam em aumentos na produtividade de todas as culturas econômicas envolvidas no sistema de produção, podendo ainda reduzir os custos de produção pela racionalização do uso de insumos.

• Observar a representação da propriedade rural dois anos depois, e orientar os alunos para que percebam que houve mudanças no tipo de plantação ou um descanso, ou seja, o solo ficou descoberto, sem nenhum tipo de plantio. O processo de alternância de cultivos em um mesmo solo, somado a momentos de descanso, é chamado de rotação de culturas. A rotação de culturas serve para reconstituir e preservar os nutrientes do solo, garantindo sua fertilidade por mais tempo sem o uso de fertilizantes químicos.

• Identificar com os alunos as áreas de descanso do solo (6) e as áreas de alternância de cultivos (10 e 11).

• Informá-los de que, mesmo realizando a rotação de culturas e o descanso do solo, pode ser necessário o uso de adubos para enriquecê-lo com nutrientes.

• Comentar que o uso de fertilizantes químicos em excesso pode contaminar o solo e a água existentes próximo à área de plantio, como os rios e o subsolo. Os adubos orgânicos constituem uma alternativa mais sustentável.

Para leitura dos alunos

Azul e lindo: planeta Terra, nossa casa, de Ruth Rocha e Otavio Roth. Salamandra.

O livro aborda o cuidado que temos de ter com o planeta Terra e o que devemos fazer para preservar os recursos, para que possamos ter qualidade de vida e para que as futuras gerações possam se desenvolver também.

Do mesmo modo, a rotação de culturas tem se revelado uma prática essencial para aumentar a estabilidade da produção das culturas face às variações climáticas comumente observadas no Paraná, não só pela melhoria na qualidade do solo e pela produção de cobertura, mas também por proporcionar a diversificação de cultivares e o escalonamento da época de semeadura.

FRANCHINI, Julio C. et al. Importância da rotação de culturas para a produção agrícola sustentável no Paraná. Londrina: Embrapa, 2011. p. 9. Disponível em: http://fdnc.io/fpC. Acesso em: 30 jun. 2021.

• Ler o texto introdutório e conversar com os alunos sobre as ideias principais.

• Orientá-los a observar a representação da quantidade de água existente no planeta, chamando a atenção deles para a pequena parcela de água doce disponível em rios e lagos que pode ser tratada e aproveitada para consumo humano.

• Orientar o preenchimento das lacunas nas frases apresentadas.

• Solicitar a um aluno que leia a frase de cada item até a lacuna e aos demais alunos que sugiram a palavra que a completa.

• Conversar sobre a escassez de água e suas causas principais.

• Explicar que a falta de acesso à água impossibilita as pessoas de usufruirem de seus direitos, inclusive do direito à vida. Por esse motivo, o acesso à água e ao esgotamento sanitário foi reconhecido como um Direito Humano fundamental pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU em 2010. A compreensão acerca desse tema é essencial para a educação em Direitos Humanos.

Boxe complementar:

Tema Contemporâneo Transversal: Educação em Direitos Humanos

Este é um bom momento para trabalhar com os alunos o Direito à água, garantido na Declaração Universal dos Direitos da Água, publicada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1992.

Fim do complemento.

Direito à água

1. A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

2. A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.

3. Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia [...].

7. A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis [...].

9. A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

10. O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

DECLARAÇÃO Universal dos Direitos da Água. ONU, 1992. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetes b). Disponível em: http://fdnc.io/fpD. Acesso em: 30 jun. 2021

Investigue

• Orientar os alunos, como tarefa de casa, a conversar com um adulto de sua convivência sobre a proposta, e solicitar que observem o consumo de água das pessoas que moram na residência, identificando os momentos em que há mais consumo e se há desperdícios.

• Realizar a leitura de cada item e esclarecer as possíveis dúvidas.

• Salientar que o entrevistado deve ser alguém que conheça como é feito o abastecimento de água da moradia. Solicitar aos alunos que observem em uma conta de água da sua residência como foi o consumo nos últimos meses.

• Socializar os resultados das entrevistas, estabelecendo semelhanças e diferenças entre os registros.

• Solicitar que eles desenhem uma situação em que tenham economizado água no lugar onde vivem.

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades desta seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 15 e 16.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. Classificar o impacto ambiental de atividades econômicas.

Espera-se que os alunos identifiquem três atividades humanas realizadas na Amazônia que provocam baixo impacto ambiental e três atividades que provocam alto impacto ambiental.

2. Identificar o tipo de impacto ambiental a partir de fonte iconográfica.

A atividade exige que os alunos observem, interpretem e classifiquem uma fotografia de acordo com o tipo de impacto ambiental que ela retrata.

3. Explicar ações que contribuem para a preservação dos recursos naturais como o solo e a água.

Espera-se que os alunos sejam capazes de ler e interpretar um texto, para fazer inferências sobre ações e técnicas que contribuam para o não desperdício de alimentos e para a conservação dos solos e da água doce.

Autoavaliação

A autoavaliação sugerida permite aos alunos revisitarem seu processo de aprendizagens e sua postura de estudante, permitindo que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade não vale atribuir uma pontuação ou atribuição de conceito aos alunos. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não aparentem estar consolidados.

Avaliação de resultado

Esta avaliação pode ser aplicada ao término do módulo de trabalho e ao final do bimestre, do semestre ou do ano. Fica a critério do professor aplicá-la integralmente ou selecionar algumas atividades a partir do que foi priorizado ao longo dos estudos. Sugere-se estabelecer pontuações ou conceitos distintos para atividades valorizando as temáticas e os procedimentos que tiveram maior ênfase pedagógica ao longo do curso. Vale considerar a possibilidade de elaborar rubricas, visando sistematizar os critérios de correção e minimizar elementos de subjetividade, favorecendo uma devolutiva mais clara e transparente de seus resultados.

Objetivos de aprendizagem para as atividades 1 a 4

1. Reconhecer a posição de objetos e pessoas, utilizando o próprio corpo e a mesa do professor como referências.

2. Reconhecer exemplos de trabalhadores do seu lugar de viver e o período em que costumam trabalhar.

3. Identificar os períodos do dia nos quais algumas atividades são realizadas pelas pessoas.

4. Perceber as mudanças em uma avenida ao longo do tempo.

Objetivos de aprendizagem para as atividades 5 a 8

5. Identificar as visões a partir das quais duas representações foram elaboradas.

6. Indicar um meio de transporte do lugar de viver que tenha sofrido mudanças no uso ao longo do tempo.

7. Reconhecer os meios de comunicação utilizados na própria moradia para atividades de lazer e para a obtenção de notícias.

8. Identificar regras de convivência importantes de serem adotadas em sala de aula.

Objetivos de aprendizagem para as atividades 9 a 11

9. Reconhecer elementos humanizados da paisagem do campo e da cidade a partir de fotografias, indicando a paisagem mais transformada pela ação humana.

10. Identificar as características principais da carta e do álbum.

11. Identificar e classificar diferentes objetos de acordo com seus usos.

Objetivos de aprendizagem para as atividades 12 a 14

12. Exemplificar um profissional do lugar de viver, identificando a atividade econômica relacionada ao seu trabalho.

13. Reconhecer impactos ambientais que costumam ocorrer com mais frequência no campo e na cidade.

14. Observar duas fotografias e classificar os locais de trabalho como abertos ou fechados.