MP003
Sumário
Introdução: pressupostos da obra e subsídios para o planejamento didático-pedagógico, p. MP004
1. A coleção e a Base Nacional Comum Curricular, p. MP004
O trabalho com competências na BNCC, p. MP004
A área de Ciências Humanas no Ensino Fundamental, p. MP005
O componente curricular Geografia, p. MP006
O componente curricular História, p. MP008
Temas contemporâneos, p. MP009
2. A coleção e o compromisso com a alfabetização, p. MP010
Fluência em leitura oral, p. MP010
Desenvolvimento vocabular, p. MP010
Compreensão de textos, p. MP010
Produção de escrita, p. MP011
3. Orientações para o planejamento didático-pedagógico, p. MP011
Exemplos de roteiros de aulas, p. MP012
4. Avaliações, p. MP014
Avaliações formativas, p. MP014
Rubricas de avaliação, p. MP015
5. Estrutura da coleção, p. MP017
Avaliação diagnóstica, p. MP017
Organização das sequências didáticas, p. MP017
Procedimentos de investigação, p. MP018
Ampliação das informações, p. MP019
Avaliação de resultado, p. MP019
Modalidades de trabalho, p. MP019
6. Planejamento dos módulos de aprendizagem do 3 º ano, p. MP019
Unidade 1 – Os grupos sociais e os lugares de viver em diferentes tempos, p. MP020
Unidade 2 – Natureza, cultura e paisagens, p. MP022
Unidade 3 – O trabalho no campo e na cidade, p. MP024
Unidade 4 – Cuidar do que é de todos, p. MP026
Bibliografia comentada, p. MP028
Orientações específicas, p. MP038
Avaliação diagnóstica, p. MP038
Organização das sequências didáticas, p. MP040
Unidade 1: Os grupos sociais e os lugares de viver em diferentes tempos, p. MP041
Unidade 2: Natureza, cultura e paisagens, p. MP089
Unidade 3: O trabalho no campo e na cidade, p. MP139
Unidade 4: Cuidar do que é de todos, p. MP181
Avaliação de resultado, p. MP232
MP004
Introdução: pressupostos da obra e subsídios para o planejamento didático-pedagógico
1. A coleção e a Base Nacional Comum Curricular
Esta coleção foi estruturada de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Nesse documento normativo do Ministério da Educação, publicado em 2018, estão incluídas as aprendizagens essenciais que devem ser conduzidas ao longo da Educação Básica, visando fomentar a formação integral e o desenvolvimento pleno dos alunos.
O trabalho com competências na BNCC
De acordo com a BNCC, as aprendizagens essenciais a serem enfocadas na Educação Básica precisam ser mobilizadas a partir do desenvolvimento progressivo de competências.
O foco no desenvolvimento de competências segundo a BNCC remete a uma concepção de ensino que alia conceito e prática, ou seja, o “saber” e o “saber fazer”.
Boxe complementar:
Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. [...]
FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 8.
Fim do complemento.
Zabala e Arnau (2010, p. 50) destacam que é importante considerar as competências a serem desenvolvidas para que os alunos consigam lidar não apenas com os conhecimentos conceituais, mas também com os procedimentos e atitudes esperados.
A BNCC definiu dez competências gerais que devem ser mobilizadas pelos alunos ao longo da Educação Básica.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Competências gerais da Educação Básica |
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. |
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. |
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. |
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. |
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. |
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. |
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. |
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. |
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. |
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. |
FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 9-10.
MP005
A área de Ciências Humanas no Ensino Fundamental
Esta coleção está inserida na área de Ciências Humanas, que tem grande relevância na formação integral dos alunos. No Ensino Fundamental, a área inclui os componentes curriculares História e Geografia.
A BNCC definiu sete competências para a área de Ciências Humanas e competências específicas para os componentes curriculares Geografia e História a serem trabalhadas ao longo do Ensino Fundamental.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Competências específicas de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental |
Competências específicas de Geografia para o Ensino Fundamental |
Competências específicas de História para o Ensino Fundamental |
1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos. |
1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/ natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas. |
1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo. |
2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo. |
2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história. |
2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica. |
3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social. |
3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem. |
3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito. |
4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. |
4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas. |
4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. |
5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados. |
5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia. |
5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações. |
6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. |
6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza. |
6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica. |
7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão. |
7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários. |
7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais. |
FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 357, 366 e 402.
MP006
A BNCC ampliou a importância das Ciências Humanas no Ensino Fundamental, dando destaque para o desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal. Tal raciocínio envolve a capacidade de compreender, interpretar e avaliar o significado das ações humanas em diferentes tempos e espaços.
Além disso, também destacou o trabalho com os procedimentos de investigação próprios da área, possibilitando que o aluno exerça uma percepção atenta e crítica da realidade social e formule proposições para a sua transformação.
Em toda a coleção, são apresentadas situações didáticas que mobilizam o raciocínio espaço-temporal e procedimentos de investigação envolvendo observação, coleta, análise e interpretação de dados.
Ao longo de todos os volumes desta coleção, diversas situações didáticas permitem trabalhar com elementos presentes nas competências gerais da Educação Básica, nas competências específicas de Ciências Humanas e nas competências específicas de Geografia e de História para o Ensino Fundamental. Tais situações são abordadas nas orientações específicas do Manual do Professor, no item De olho nas competências.
O componente curricular Geografia
A Geografia é uma ciência que estuda o conjunto dos elementos naturais e humanos da superfície terrestre. Busca compreender como as pessoas produzem o espaço, de que modo se apropriam dele e como o organizam. Estudar Geografia requer analisar a sociedade, a natureza, o trabalho e a tecnologia, bem como a dinâmica resultante da relação entre esses aspectos ao longo do tempo.
Nos Anos Iniciais, o componente curricular Geografia prioriza uma análise espacial a partir da realidade vivida, possibilitando ao aluno desenvolver a capacidade de observar, explicar, comparar e representar tanto as características do lugar em que vive quanto as de outras localidades. Nesse segmento, algumas questões norteadoras para a análise geográfica previstas na BNCC (2018, p. 367-368) são: Onde se localiza? Por que se localiza? Como se distribui? Quais são as características socioespaciais?
Alfabetização geográfica
Segundo a BNCC, no processo de alfabetização geográfica, os conceitos de espaço geográfico, paisagem, lugar, região, território e natureza são norteadores, pois permitem aos alunos compreender elementos da dinâmica espacial e, dessa forma, contribuem para um amplo entendimento da realidade. Além disso, esses conceitos possibilitam reflexões acerca do processo de produção do espaço geográfico e sobre relações com sua vida cotidiana, sendo desenvolvidos ao longo dos volumes da coleção.
Trabalhar com o conceito de espaço geográfico implica compreender as relações que as pessoas estabelecem entre si, pois, dependendo da forma como elas se organizam, os espaços vão adquirindo formas diferenciadas. Assim, pressupõe analisar como as pessoas se apropriam da natureza e a transformam por meio do trabalho conforme seus valores, interesses e necessidades, em determinados momentos históricos, num processo contínuo de transformação.
Na Geografia, o conceito de paisagem refere-se à dimensão do espaço geográfico aprendida pelos sentidos.
Boxe complementar:
Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volume, mas também de cores, movimentos, odores, sons etc.
FONTE: SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1998. p. 61.
Fim do complemento.
A paisagem é formada por fatores de ordens social, cultural e natural e contém o passado e o presente. É na paisagem que podemos perceber as marcas históricas de uma sociedade.
MP007
Já o conceito de lugar compreende a dimensão do espaço onde se realizam as ações cotidianas das pessoas, no qual são construídos seus vínculos afetivos e subjetivos e laços de familiaridade. Assim, o lugar é onde estão fortemente estabelecidas as referências, identidades e vivências pessoais.
O conceito de região se relaciona com uma dimensão espacial que é definida pelo agrupamento de áreas da superfície terrestre, considerando semelhanças entre seus aspectos físicos e/ou humanos. As regiões são, segundo Lencioni (1999, p. 27), unidades espaciais interligadas que fazem parte de um todo, situadas entre as esferas intermediárias entre o global e o local.
O conceito de território está relacionado com uma área, circunscrita por limites e fronteiras, onde há um exercício de poder. Para entendê-lo, precisa se considerar que todo processo de ocupação do espaço geográfico traz consigo uma dimensão política, que institui diferentes formas de controle sobre ele.
Por fim, a BNCC destaca a natureza, e seus diferentes tempos, como importantes objetos de análise da Geografia, pois marcam a memória da Terra e as transformações naturais que explicam as condições atuais do meio físico natural (BRASIL, 2018, p. 361).
Alfabetização cartográfica
No processo de ensino-aprendizagem de Geografia, a alfabetização cartográfica deve ocorrer paralelamente ao processo de alfabetização geográfica, valorizando o desenvolvimento de habilidades que conduzam a localização, a espacialização e a representação de objetos e fenômenos.
Nesta coleção, são desenvolvidas atividades para que o aluno compreenda distintas representações do espaço geográfico, bem como seja capaz de fazer a leitura e a elaboração delas. Para desenvolver a alfabetização cartográfica, é proposto um cuidadoso trabalho com interpretação de símbolos, fotografias, desenhos, maquetes, plantas cartográficas, mapas, imagens de satélite, gráficos e outros recursos visuais analógicos e digitais que facilitem a compreensão espacial de nossa realidade.
O processo de alfabetização cartográfica requer que se desenvolvam três tipos principais de relações espaciais: topológicas, projetivas e euclidianas.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Relações espaciais |
|
---|---|
Topológicas |
- trabalho com lateralidade (ao lado, atrás, em frente) - trabalho com noções de direção e orientação |
Projetivas |
- trabalho com perspectivas de representação (visão frontal, oblíqua e vertical) - bidimensional × tridimensional |
Euclidianas |
- trabalho com medidas e distâncias (noções de escala cartográfica) - trabalho com proporções |
Fonte: elaborado com base em ROMANO, Sonia M. M. Alfabetização cartográfica: a construção do conceito de visão vertical e a formação de professores. In: CASTELLAR, Sonia (org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2006. p. 157-158.
A BNCC indica como significativa a inserção de duas noções, inter-relacionadas, nas práticas de ensino e aprendizagem da Geografia: “pensamento espacial” e “raciocínio geográfico”.
A noção de pensamento espacial, embora não seja exclusiva da Geografia, tem muita relevância nesse componente curricular e envolve o trabalho com o conceito de espaço, suas ferramentas de representações e os processos de raciocínio (RISETTE, 2017, p. 65-66).
Já o raciocínio geográfico está relacionado a distintas abordagens de conhecimentos, fatos e fenômenos espaciais. Segundo a BNCC (2018, p. 360), alguns dos princípios do raciocínio geográfico que levam a compreender aspectos fundamentais da realidade são os de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem. Desenvolver tais princípios do raciocínio geográfico é importante para que o aluno possa fazer uma leitura do mundo, em permanente processo de transformação.
MP008
Na presente coleção, os princípios do raciocínio geográfico podem ser desenvolvidos em várias sequências didáticas e atividades tanto da alfabetização geográfica quanto da alfabetização cartográfica.
O componente curricular História
O componente curricular História compartilha os referenciais teóricos mais gerais da área de Ciências Humanas, mas mantém as especificidades da educação histórica, que pressupõe o desenvolvimento das noções temporais e a análise da vida humana no tempo, bem como o trabalho com a metodologia específica desse componente curricular.
A Base Nacional Comum Curricular também reforçou a importância de desenvolver, nas aulas, a investigação histórica, construindo, gradualmente, cinco processos de pensamento principais:
Tabela: equivalente textual a seguir.
Procedimentos de investigação histórica |
|
---|---|
Identificação |
Identificação de uma questão ou objeto a ser estudado. |
Comparação |
Comparação de características de diferentes sociedades. |
Contextualização |
Localização de momentos e lugares específicos de um evento ou de um discurso, condizentes com determinada época. |
Interpretação |
Interpretação de um texto, de um objeto, de uma obra literária, artística ou de um mito. |
Análise |
Problematização da própria escrita da história. |
Fonte: elaborado com base em BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 398-400.
Noções temporais e fontes históricas
A construção das noções temporais é uma das bases da compreensão das relações entre os seres humanos e os demais elementos naturais, o que permite compreender como os seres humanos agem entre si, mudando constantemente suas formas de organização social.
Um dos focos da construção do conceito de tempo são as propostas de trabalho em que os alunos devem sequenciar os fatos históricos uns em relação aos outros.
Esse trabalho envolve as noções de sucessão (anterioridade e posterioridade) e de simultaneidade. A construção da noção de tempo envolve também o trabalho constante com as ideias de mudanças e permanências, essencial nos estudos históricos.
O trabalho com as noções temporais é inerente a muitas sequências didáticas desta coleção, mas está especialmente destacado na seção Tempo, tempo..., em que procuramos construir, de forma gradual, tais noções.
Outro ponto importante na aproximação do aluno da metodologia de pesquisa do historiador é o trabalho com fontes históricas.
Boxe complementar:
Fontes históricas
Para se pensar o ensino de História, é fundamental considerar a utilização de diferentes fontes e tipos de documento (escritos, iconográficos, materiais, imateriais) capazes de facilitar a compreensão da relação tempo e espaço e das relações sociais que os geraram.
FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 398.
Fim do complemento.
Em razão da importância desse tema, a coleção possui uma seção chamada Explorar fontes históricas, na qual o aluno explora fontes escritas, visuais ou iconográficas, materiais e imateriais. Todos esses elementos contribuem para o aluno desenvolver, gradualmente, uma atitude historiadora, comprometida com a análise reflexiva das fontes históricas e das noções temporais.
MP009
Temas contemporâneos
A BNCC valorizou a incorporação nos currículos de Temas Contemporâneos Transversais, que não pertencem a uma área do conhecimento específica, mas que atravessam várias delas. Eles permitem maior atribuição de sentido ao conhecimento adquirido, além de favorecer uma atuação mais participativa do aluno na sociedade.
Em 2019, o Ministério da Educação (MEC) lançou o documento intitulado Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: uma proposta de práticas de implementação, que aprofundou o assunto, ressaltando a importância da abordagem de temas da contemporaneidade para a melhoria da aprendizagem e para uma formação voltada para a cidadania. Esse documento agrupou os Temas Contemporâneos Transversais em seis macroáreas temáticas:
Tabela: equivalente textual a seguir.
Macroáreas temáticas |
Temas Contemporâneos Transversais |
---|---|
Meio Ambiente |
• Educação ambiental • Educação para o consumo |
Economia |
• Trabalho • Educação financeira • Educação fiscal |
Saúde |
• Saúde • Educação alimentar e nutricional |
Cidadania e Civismo |
• Vida familiar e social • Educação para o trânsito • Educação em Direitos Humanos • Direitos da Criança e do Adolescente • Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso |
Multiculturalismo |
• Diversidade cultural • Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras |
Ciência e Tecnologia |
• Ciência e tecnologia |
Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: uma proposta de práticas de implementação. Brasília: MEC, 2019. p. 7.
Nas orientações específicas do Manual do Professor, há sugestões de abordagem para as atividades ou sequências didáticas que permitem trabalhar e aprofundar diversos Temas Contemporâneos Transversais.
Como vários desses temas se aproximam dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), também se optou por desenvolvê-los na coleção.
Os ODS compreendem uma agenda mundial de orientação de políticas públicas que foi proposta durante a Cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o Desenvolvimento Sustentável, em 2015. Englobam 17 objetivos principais e 169 metas a eles relacionadas que devem ser atingidas por todos os países até 2030, ligadas às três esferas do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental. A descrição de todos os objetivos pode ser consultada no site das Nações Unidas.
A Agenda 2030, como também é denominada, vem promovendo a divulgação dos ODS no contexto educacional formal de vários países do mundo, visando à implementação dessas metas comuns.
No volume do 3º ano, destaca-se ainda o trabalho com o tema cidades e transformações, ligado a fatos atuais de relevância mundial e nacional.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Urbanos (UN-Habitat), desde 2007, no mundo, o número de habitantes das cidades ultrapassou o de moradores das zonas rurais.
O fenômeno da expansão urbana é tratado com atenção pela comunidade internacional, pois, se ocorrer de forma desordenada, pode acarretar problemas diversos, como o aumento exponencial da demanda por energia e água, a falta de saneamento básico e o aumento dos custos com infraestrutura, sobrecarregando os cofres públicos.
MP010
No Brasil, o Estatuto da Cidade, aprovado em 2001, estipula uma série de diretrizes na execução da política urbana e fomenta a democratização da gestão das cidades brasileiras. Esse tema também se relaciona a um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, o ODS 11, Cidades e comunidades sustentáveis, que prevê a implementação de medidas, até 2030, para tornar as cidades e as comunidades mais inclusivas, seguras e sustentáveis.
Nesse sentido, a temática cidades e transformações é priorizada neste volume e destacada ao longo das unidades por meio de algumas sugestões de articulação entre esse tema e os conteúdos previstos.
2. A coleção e o compromisso com a alfabetização
A Política Nacional de Alfabetização (PNA), instituída em 2019, reforçou o caráter central da alfabetização nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, valorizando-a como um compromisso de todos os componentes curriculares.
Na presente coleção, voltada para a área de Ciências Humanas, é dada ênfase a quatro componentes essenciais da alfabetização: o desenvolvimento da fluência em leitura oral, do vocabulário, da compreensão de textos e da produção de escrita.
Fluência em leitura oral
A fluência em leitura oral é, segundo a PNA, “a habilidade de ler um texto com velocidade, precisão e prosódia” (BRASIL, 2019, p. 33). Gradualmente, importa que o aluno entre em contato com modelos de leituras fluentes e adquira no seu processo de alfabetização, cada vez mais, cadência na leitura individual e coletiva em voz alta, respeitando a pontuação e aplicando uma acentuação e entonação adequadas.
Nesta coleção, sugere-se o desenvolvimento da fluência leitora a partir da seleção de alguns textos em que se requisita a leitura em voz alta, seja em sala de aula, seja em tarefas de casa. Em outros momentos, também são propostas leituras silenciosas (permitindo ao aluno a experiência individualizada) e leituras compartilhadas (em que o professor interfere durante a leitura e diversifica os leitores).
Desenvolvimento vocabular
Na alfabetização é importante que ocorra a ampliação do vocabulário receptivo e expressivo do aluno a partir da leitura de textos escritos a fim de favorecer a sua compreensão (BRASIL, 2019, p. 34).
O desenvolvimento do vocabulário pode ocorrer indireta ou diretamente. No primeiro caso, é acompanhado por questões mediadoras orais que permitem aos alunos inferir o significado do termo desconhecido por meio do contexto em que ele se insere. No segundo, o significado do termo desconhecido é dado por fontes externas ao texto (por glossário ou consulta a um dicionário).
A exposição à leitura constante e diversificada, proposta nesta coleção, contribui para o contínuo desenvolvimento vocabular dos alunos.
Compreensão de textos
Segundo a PNA (BRASIL, 2019, p. 34), a compreensão de textos é o propósito da leitura e envolve diversas estratégias, inclusive, concomitantes ao desenvolvimento da fluência em leitura e da ampliação do vocabulário.
Entre os processos gerais de compreensão da leitura, quatro foram delineados pelo estudo desenvolvido pela International Association for the Evaluation of Educational Achievement (IEA), entidade internacional que reúne instituições de pesquisa, acadêmicos e analistas de vários países, estabelecendo reflexões e avaliações que visam melhorar a educação mundial. O Progress in International Reading Literacy Study compreende um estudo internacional de progresso em leitura que busca averiguar em que medida o leitor é capaz de atribuir significado ao que lê. Os processos gerais de compreensão de leitura avaliados são: i) localizar e retirar informação explícita, ii) fazer inferências diretas, iii) interpretar e relacionar ideias e informação, iv) analisar e avaliar conteúdo e elementos textuais.
MP011
Nesta coleção, apresentamos textos variados – informativos, notícias, poemas, reportagens, narrativas ficcionais, entre outros – e, para cada um deles, sugerimos atividades diferenciadas que permitem desenvolver gradativamente a compreensão textual a partir desses quatro processos. São propostas atividades que incluem localizar, identificar, selecionar e registrar informações relevantes do texto; explicar o sentido mais geral de um parágrafo ou conjunto de parágrafos; estabelecer relações entre as informações do texto e outras já estudadas, aplicando conceitos, entre outras.
Produção de escrita
A produção de escrita diz respeito à habilidade de escrever palavras e de produzir textos acompanhando o processo de alfabetização e literacia (BRASIL, 2019, p. 34).
Na coleção, são desenvolvidas estratégias para que o aluno gradativamente aprimore sua produção textual. São apresentadas situações didáticas que permitem ao professor favorecer a produção de escrita, envolvendo a reflexão sobre o público receptor da produção, as finalidades comunicativas de cada tipo de texto e as estruturas específicas de cada gênero.
3. Orientações para o planejamento didático-pedagógico
Em toda prática didático-pedagógica, o planejamento é uma ação necessária para embasar e guiar as atividades docentes. Quanto mais minucioso, maior chance de o trabalho em sala de aula ser exitoso. Mesmo que, por inúmeras razões, o percurso previsto precise sofrer ajustes, podem-se reavaliar as estratégias pedagógicas mantendo-se as referências consideradas fundamentais.
O planejamento envolve diversas ações estruturadas que visam garantir a qualidade da aprendizagem dos alunos. Entre essas ações, inclui-se a definição dos objetivos de aprendizagem esperados em cada etapa do trabalho.
Boxe complementar:
Os objetivos de aprendizagem são declarações claras e válidas do que os professores pretendem que os seus alunos aprendam e sejam capazes de fazer no final de uma sequência de aprendizagem. Têm claramente a função de orientação do ensino, da aprendizagem e da avaliação. [...]
Para que cumpram a sua função de orientação de professores e alunos durante o ensino e a aprendizagem, os objetivos têm de ser para além de específicos, mensuráveis, desafiadores, mas realistas e atingíveis, ter metas temporais, isto é, serem atingíveis num curto período de tempo e ainda partilhados com os alunos, assegurando-se o professor de que estes os compreendem [...].
FONTE: SILVA, Maria H. S.; LOPES, José P. Três estratégias básicas para a melhoria da aprendizagem: objetivos de aprendizagem, avaliação formativa e feedback. Revista Eletrónica de Educação e Psicologia, v. 7, p. 12-31, 2016. Disponível em: http://fdnc.io/dZh. Acesso em: 25 jul. 2021.
Fim do complemento.
Os objetivos de aprendizagem auxiliam os professores a planejar e monitorar a aprendizagem e a fazer análises sobre o desempenho dos alunos.
Cada objetivo de aprendizagem é composto de um ou mais verbos – que indicam o processo cognitivo que está sendo desenvolvido – e uma descrição sucinta do conhecimento que se espera que o aluno construa para mobilizar esse processo cognitivo.
São muitas as diretrizes a serem consideradas em um planejamento. Entre elas destacamos:
- Quem são os alunos? É relevante considerar as principais características individuais e do grupo com o qual o trabalho será realizado e garantir que seja respeitado o princípio de equidade na condução das atividades. A elaboração de avaliações diagnósticas auxilia na identificação dessas características e na personalização do ensino.
MP012
- Quais são os objetivos de aprendizagem esperados? Importa indicar quais temáticas, conteúdos 1 , competências e habilidades serão trabalhados junto aos alunos no semestre, trimestre, bimestre ou projeto específico, explicitando os objetivos de aprendizagem esperados.
- Como os alunos serão avaliados? Deve-se definir como o aluno será avaliado e em que momento, indicando que tipos de avaliação serão utilizados e as evidências de aprendizagem. Elas devem estar em consonância com as competências, habilidades e objetivos de aprendizagem selecionados.
- Quais serão as atividades e os produtos elaborados? Importa definir quais serão as experiências de aprendizagem, sequências didáticas, tipos de atividade e, em alguns casos, o “produto final” a ser apresentado (desenho, texto coletivo, maquete, apresentação oral ou audiovisual, entre outros) considerando seu tempo de execução. A escolha deve estar diretamente relacionada com as competências, habilidades e objetivos de aprendizagem selecionados.
-
Quais materiais, equipamentos e espaços serão utilizados? Além do livro didático, é necessário fazer o levantamento dos materiais que precisarão ser providenciados. Muitas vezes, será necessário se comunicar ou reservar antecipadamente as dependências e os equipamentos tecnológicos que serão utilizados no espaço escolar. Pensar na organização do espaço da sala de aula e do mobiliário também é importante quando houver atividades que sejam em pares ou em grupos.
Em um planejamento, importa, primeiramente, olhar o “ponto de chegada” para depois voltar-se para o “ponto de partida”, algo que constitui a ideia de planejamento reverso, desenvolvida por Wiggins e McTighe (2019, p. 18). Primeiro, determinam-se os resultados desejados; depois, as evidências aceitáveis; e, ao final, planejam-se as experiências de aprendizagem e ensino.
Na montagem do planejamento, vale considerar a implementação de metodologias ativas, que se relacionem com atividades e projetos que atribuem sentido e propósito ao exercício do aprender e que considerem os alunos como protagonistas na construção do conhecimento, favorecendo o desenvolvimento de autonomia, empatia, múltiplos letramentos e trabalho colaborativo.
Para isso, ao longo do planejamento e da definição das etapas do projeto, é preciso definir as estratégias pedagógicas a partir de algumas perguntas, como destaca Thadei (2018, p. 97): quais são as estratégias didáticas para que o professor se coloque como mediador e o aluno como protagonista? Como auxiliar os alunos a gerir o tempo de execução das atividades e o espaço? Como a sequência didática vai ser estruturada para que o aluno mobilize várias competências e de forma autônoma e colaborativa? Quais etapas do trabalho vão exigir performances individuais e quais vão exigir performances coletivas de resolução de problemas, comunicação e/ou criação de produtos finais?
Exemplos de roteiros de aulas
Ao realizar o planejamento das aulas ao longo do ano letivo, importa considerar o que será necessário para a realização das sequências didáticas, que tipos de atividade serão conduzidos e o tempo previsto para cada uma das atividades (considerando a disponibilidade semanal para o componente).
As orientações de como conduzir cada uma das atividades estão descritas de forma detalhada em cada uma das páginas da parte específica deste Manual do Professor. Apresentamos a seguir a sugestão de dois roteiros de aula para o 3º ano, que pode servir de modelo para a montagem de outras aulas ao longo do ano letivo.
1 Conteúdos de aprendizagem: “Tópicos, temas, crenças, comportamentos, conceitos e fatos – frequentemente agrupados em cada disciplina ou área de aprendizagem sob o rótulo conhecimento, habilidades, valores e atitudes – que se espera sejam aprendidos, formando a base do ensino e da aprendizagem” (Unesco, 2016, p. 29).
MP013
Tabela: equivalente textual a seguir.
Roteiro de aula |
|||||
---|---|---|---|---|---|
Capítulo: 2. Os grupos sociais na formação dos municípios Conteúdo da aula: a formação dos municípios. Organização espacial: planejar a disposição de carteiras na sala de aula de forma que se possibilite aos alunos momentos de produção individual e coletiva. Materiais necessários aos alunos: livro didático e estojo escolar. |
|||||
Semana |
Atividades |
Tipo |
Páginas |
Orientações |
Tempo estimado |
3 |
Leitura e compreensão de texto sobre povos indígenas que estiveram presentes na formação dos municípios brasileiros. |
Registro individual |
22 |
Leitura e interpretação de texto com registros individuais das respostas. |
20 minutos |
Exploração de fonte histórica visual. |
Registro individual |
23 |
Leitura e interpretação de legenda e de pintura. |
15 minutos |
|
Leitura e compreensão de textos sobre as formas de resistência dos povos indígenas e africanos; atividade de investigação. |
Registro individual; oral coletiva |
24 e 25 |
Leitura e interpretação de texto com registros individuais; atividade de interpretação de pinturas; orientação sobre a atividade de investigação. |
15 minutos |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Roteiro de aula |
|||||
---|---|---|---|---|---|
Capítulo: 14. As pessoas e os serviços públicos Conteúdo da aula: as pessoas e o descarte do lixo. Organização espacial: planejar a disposição de carteiras na sala de aula de forma que se possibilite aos alunos momentos de produção individual e coletiva. Materiais a serem providenciados pelo professor: quatro caixas encapadas de cor vermelha, azul, amarela e verde (opcional). Materiais necessários aos alunos: livro didático e estojo escolar. |
|||||
Semana |
Atividades |
Tipo |
Páginas |
Orientações |
Tempo estimado |
34 |
Leitura em voz alta e interpretação de texto sobre o comportamento de diversas pessoas relacionado com o descarte de lixo. |
Oral coletiva; registro individual |
157 |
Leitura e interpretação de texto com registro das respostas individuais. |
20 minutos |
Leitura e interpretação de planta cartográfica associada à narrativa do texto Quadrilha da sujeira (seção Cartografando). |
Oral coletiva |
158 |
Atividade de observação coletiva de planta cartográfica. |
5 minutos |
|
Interpretação de legenda de planta cartográfica e reflexão coletiva (atividades 1 e 2 da seção Cartografando). |
Registro individual; oral coletiva |
159 |
Registros das respostas de interpretação da planta cartográfica; conversa sobre a responsabilidade coletiva no que se refere ao descarte de lixo; simulação de descarte de materiais em recipientes de recicláveis. |
25 minutos |
MP014
4. Avaliações
As avaliações são uma etapa importante no processo pedagógico e no planejamento. Elas oferecem a oportunidade de diagnosticar as aprendizagens, fazer mensurações e, com isso, identificar eventuais defasagens ou necessidade de reorganizar o próprio planejamento e priorizar determinadas aprendizagens.
Avaliações formativas
Na elaboração de uma avaliação, é muito importante que o foco esteja nas aprendizagens dos alunos e que ela contribua para o êxito dessas aprendizagens.
Segundo Hadji (2001), uma avaliação formativa deve ser entendida como integrante do processo educativo, ou seja, como uma prática de avaliação permanente que possibilita promover aprendizagens e a construção do saber.
Boxe complementar:
Assim, a ideia de avaliação formativa corresponde ao modelo ideal de uma avaliação:
- colocando-se deliberadamente a serviço do fim que lhe dá sentido: tornar-se um elemento, um momento determinante da ação educativa;
- propondo-se tanto a contribuir para uma evolução do aluno quanto a dizer o que, atualmente, ele é;
- inscrevendo-se na continuidade da ação pedagógica, ao invés de ser simplesmente uma operação
externa
de controle, cujo agente poderia ser totalmente estrangeiro à atividade pedagógica.
FONTE: HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001. p. 21.
Fim do complemento.
Desse modo, a avaliação formativa se revela como um referencial para o educador observar e interpretar continuamente as aprendizagens, comunicar seus resultados aos alunos e, se necessário, remediar dificuldades. Perrenoud (1999, p. 78) afirma que a avaliação formativa engloba toda prática de avaliação contínua que contribui para melhorar as aprendizagens que estão em andamento, em qualquer situação e contexto.
De acordo com a BNCC (2018, p. 17), é importante “construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos”.
Para favorecer o desenvolvimento das aprendizagens, as avaliações formativas podem ter uma gama ampla de formatos e de intencionalidades. Nesta coleção, são indicados três tipos principais de avaliação: diagnóstica, de processo de aprendizagem e de resultado.
Avaliação diagnóstica
As avaliações diagnósticas podem estar presentes nos momentos de introdução de sequências didáticas, projetos e procedimentos de trabalho. Podem incluir atividades que sirvam para diagnosticar conhecimentos prévios e representações sociais dos alunos em relação a conteúdos a serem estudados ou esperados para a etapa de aprendizagem que se inicia. A partir dos resultados coletados, podem ser definidas estratégias e ações pedagógicas, favorecendo ações de planejamento e replanejamento que visem contribuir para o aprendizado.
Boxe complementar:
Avaliação diagnóstica: Avaliação que visa identificar os pontos fortes e fracos de um aluno, com vistas a tomar as ações necessárias para potencializar a aprendizagem. Também usada antes do processo de ensino e aprendizagem, a fim de aferir o nível de prontidão ou de desempenho do aluno.
FONTE: UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. Brasília: Unesco, 2016. p. 21. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 21 jun. 2021.
Fim do complemento.
MP015
A avaliação diagnóstica sugerida nesta coleção encontra-se no início do livro do aluno, antes da primeira unidade, na seção O que eu já sei?.
Avaliação de processo de aprendizagem
As avaliações de processo de aprendizagem possibilitam que o aluno seja acompanhado atentamente ao longo de seu percurso formativo. Podem ser aplicadas em diversos momentos do processo pedagógico, de forma individual, em pares ou mesmo em grupos, avaliando-se os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais.
Boxe complementar:
Avaliação da aprendizagem: Avaliação do desempenho do aluno, cujo propósito principal maior é fornecer informações, em determinado momento no tempo, sobre o que foi aprendido.
FONTE: UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. Brasília: Unesco, 2016. p. 20. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 21 jun. 2021.
Fim do complemento.
As avaliações de processo de aprendizagem correspondem a atividades diversificadas que visam diagnosticar, além do desenvolvimento cognitivo, elementos como participação e comprometimento no decorrer do período avaliado. Muitas vezes, seguem acompanhadas de atividades de autoavaliação para que os alunos indiquem sua percepção quanto às aprendizagens e às posturas em relação aos outros nas aulas.
A autoavaliação é uma prática de autorregulação (VICKERY, 2016, p. 113). Ela permite ao aluno refletir sobre o processo de ensino e aprendizagem em relação a conteúdos, procedimentos e atitudes, favorecendo a metacognição, ou seja, a consciência das etapas e das estratégias utilizadas para a construção do conhecimento.
Ela possibilita também a reflexão sobre êxitos e dificuldades do aprendizado, contribuindo, ao mesmo tempo, para o desenvolvimento pessoal e escolar do aluno e a identificação de eventuais defasagens pelo professor.
Na presente coleção, as avaliações de processo encontram-se sugeridas ao final de cada módulo, na seção Retomando os conhecimentos, e incluem atividades de autoavaliação que permitem que o aluno reflita sobre sua aprendizagem.
Avaliação de resultados
As avaliações de resultados visam verificar as aprendizagens dos alunos ao final de uma ou mais sequências didáticas.
Boxe complementar:
Avaliação de resultados da aprendizagem: Avaliação do desempenho de um indivíduo em relação aos objetivos estabelecidos de aprendizagem por meio de diversos métodos (provas/exames escritos, orais ou práticos, além de projetos e portfólios), durante ou ao término de um programa educacional ou de parte definida desse programa.
FONTE: UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. Brasília: Unesco, 2016. p. 21. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 22 jun. 2021.
Fim do complemento.
As avaliações de resultados podem ser acompanhadas de notas ou conceitos, desde que por meio deles seja possível identificar a apropriação dos elementos didático-pedagógicos previstos inicialmente.
Nesta coleção, as avaliações de resultados relacionadas com os conteúdos trabalhados no decorrer do ano estão ao final do livro, na seção O que eu aprendi?.
Rubricas de avaliação
Considerando que um dos focos principais da avaliação formativa é promover o êxito nas aprendizagens dos alunos, importa sugerir o uso das rubricas nos processos avaliativos. As rubricas são referências que tornam públicos os critérios que vão servir para diagnosticar as aprendizagens a partir de uma escala de desempenho em relação à aprendizagem esperada.
MP016
Boxe complementar:
Rubrica em avaliação: instrumento de correção que contém critérios de desempenho e uma escala de desempenho que descreve e define todos os pontos de escore, funciona como um gabarito. Rubricas são diretivas específicas, com critérios para avaliar a qualidade do trabalho do aluno, usualmente em uma escala de pontos. […]
Normalmente, uma rubrica é composta de dois componentes – critérios e níveis de desempenho. Para cada critério, o avaliador que aplica a rubrica/gabarito pode determinar o grau com que o aluno satisfez o critério, ou seja, o nível de desempenho. Às vezes, rubricas podem incluir elementos descritores que explicam claramente o que se espera dos alunos em cada nível de desempenho para cada critério. […]
FONTE: UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. Brasília: Unesco, 2016. p. 78. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 22 jun. 2021.
Fim do complemento.
O uso das rubricas em processos avaliativos possibilita um feedback formativo ao aluno. Ao ter clareza dos critérios avaliados na sua produção, pode compreender seus erros e acertos como uma significativa fonte de aprendizado.
Existem diferentes formas de montar rubricas de avaliação, algumas mais genéricas e outras mais detalhadas. Mas, para a construção de uma rubrica, é importante que sejam evidenciados os critérios que estão sendo utilizados e os níveis de desempenho relacionados com cada critério. Tais critérios podem estar voltados diretamente para os objetivos de aprendizagem esperados para cada atividade.
O modelo a seguir sugere uma estrutura básica de rubricas de avaliação.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Quadro de rubricas |
||||
---|---|---|---|---|
Nível de desempenho |
||||
(Critérios) Objetivos de aprendizagem |
Avançado |
Adequado |
Básico |
Iniciante |
1 |
O aluno respondeu corretamente a atividade, bem como produziu as evidências de aprendizagem indicadas, ampliando as respostas e correlacionando-as com outros conteúdos. |
O aluno respondeu corretamente a atividade, bem como produziu as evidências de aprendizagem esperadas. |
O aluno respondeu a atividade demonstrando algumas fragilidades, produzindo parte das evidências de aprendizagem esperadas. |
O aluno respondeu a atividade demonstrando muitas fragilidades, não produzindo as evidências de aprendizagem esperadas. |
2 |
Descrição do nível de desempenho |
Descrição do nível de desempenho |
Descrição do nível de desempenho |
Descrição do nível de desempenho |
A utilização das rubricas pode acompanhar vários tipos de avaliação, a exemplo das diagnósticas, de processo de aprendizagem e de resultados.
Segundo Russell e Airasian (2013, p. 113), um aspecto importante a ser considerado na aplicação das atividades avaliativas relaciona-se com as deficiências e as necessidades dos alunos. Esses autores indicam que podem ser feitas acomodações no momento da avaliação, considerando eventuais deficiências e dificuldades de alguns alunos, a fim de promover a equidade no aprendizado. Alguns exemplos: para um aluno com dificuldade de compreensão, o professor pode passar orientações oralmente e por escrito ou encurtar a comanda; para um aluno com deficiência auditiva, o professor pode usar orientações escritas em vez de orais; para um aluno com dificuldade de atenção, o professor pode repetir as orientações e pedir a ele que as escreva.
MP017
5. Estrutura da coleção
A estrutura desta coleção – seções, títulos, subtítulos, boxes – foi criada para garantir a implementação das opções teórico-metodológicas apresentadas nas páginas anteriores, tanto em relação à área de Ciências Humanas quanto em relação à questão mais ampla do ensino-aprendizagem.
Avaliação diagnóstica
No início de cada livro, sugere-se um momento para que se avalie os conhecimentos prévios dos alunos em relação aos conhecimentos esperados para o ano que se inicia. A partir dos resultados coletados, pode-se definir estratégias que permitam repensar o planejamento e propor o aprofundamento de alguns conteúdos e estratégias de superação de eventuais defasagens.
O que eu já sei?
Esta seção corresponde a uma proposta de avaliação diagnóstica. Nos livros do 2º ao 5º ano, as atividades foram idealizadas retomando objetos de conhecimento dos componentes da área de Ciências Humanas previstos pela BNCC para o ano anterior e os conhecimentos prévios dos alunos sobre os conhecimentos do novo ano. Já a avaliação diagnóstica do livro do 1º ano considera alguns objetivos de aprendizagem e desenvolvimento relacionados a diversos campos de experiências previstos para a Educação Infantil.
Organização das sequências didáticas
As unidades
Cada livro do aluno desta coleção tem dezesseis capítulos organizados em quatro unidades temáticas e interdisciplinares.
Visando garantir uma aprendizagem significativa, todas as unidades são iniciadas com um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre os assuntos que serão abordados nos capítulos que as compõem.
Abertura de unidade
Uma dupla de páginas apresenta uma ou mais imagens e o boxe Primeiros contatos, com questionamentos que permitem a mobilização dos conhecimentos prévios dos alunos a partir de temáticas a serem desenvolvidas nos capítulos seguintes. Essa mobilização se realiza a partir da leitura e interpretação de diferentes fontes iconográficas, como fotografias, pinturas, gravuras, ilustrações e representações cartográficas – por exemplo, plantas e mapas.
Os módulos interdisciplinares
Os quatro capítulos que compõem uma unidade organizam-se em dois módulos interdisciplinares que se alinham tematicamente e encaminham sequências didáticas de dois capítulos.
Nas orientações específicas deste Manual do Professor, a introdução ao módulo explicita os objetivos de aprendizagem e das atividades e os principais conteúdos, conceitos e práticas propostos para cada módulo, evidenciando os pré-requisitos pedagógicos para sua realização.
No livro do aluno, cada módulo é composto de uma questão problema interdisciplinar, desenvolvida em dois capítulos, que trabalham a questão do ponto de vista da História e da Geografia, e uma proposta de avaliação de processo de aprendizagem com base em atividades que permitem verificar a construção dos conhecimentos desenvolvidos nos dois capítulos do módulo.
Desafio à vista!
Corresponde a uma questão problema interdisciplinar construída a partir da articulação entre as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades definidas pela BNCC, em cada ano, para os componentes curriculares Geografia e História. A proposição de problematizações favorece a elaboração de hipóteses, instigando um maior protagonismo do aluno na construção do pensamento científico e uma maior motivação para a busca de respostas ao desafio proposto e para a construção de saberes.
MP018
Cartografando
Um dos focos centrais do ensino de Geografia é a alfabetização cartográfica, que deve acompanhar o processo de alfabetização geográfica. Muitas atividades relacionadas ao desenvolvimento do pensamento espacial e aos princípios do raciocínio geográfico encontram-se destacadas nesta seção. As atividades propostas envolvem a leitura e a interpretação de fotografias, desenhos, maquetes, croquis, mapas mentais, gráficos, mapas, entre outros tipos de representação. Permitem desenvolver a observação e a análise de aspectos da realidade espacial, enfatizando um trabalho com as habilidades de representar, localizar e se orientar.
Nas orientações específicas deste Manual do Professor, o boxe Alfabetização cartográfica explicita as principais noções da cartografia trabalhadas nas atividades da seção do livro do aluno.
Tempo, tempo...
A construção das noções temporais é um dos principais eixos de trabalho no componente curricular História. Assim, são propostas atividades para a construção gradual de noções como anterioridade, posterioridade e simultaneidade e atividades que permitem a identificação de mudanças e permanências em diversos contextos históricos.
Nas orientações específicas deste Manual do Professor, o boxe Noções temporais evidencia questões relativas à passagem do tempo trabalhadas na seção Tempo, tempo... do livro do aluno.
Retomando os conhecimentos
Ao término de cada módulo, propõe-se a realização de atividades individuais, em duplas e em grupos que mobilizem diferentes competências e habilidades, passíveis de serem avaliadas, a fim de subsidiar um diagnóstico para o acompanhamento do aproveitamento individual e coletivo dos alunos.
Procedimentos de investigação
Um dos objetivos desta coleção é o desenvolvimento de procedimentos de investigação que permitam ao aluno uma progressiva autonomia na construção do conhecimento, englobando as seguintes seções:
Investigue
São propostas atividades de coleta e registro de dados em diferentes fontes – livros, jornais, internet –, que complementam ou ampliam os temas estudados.
Entreviste
As atividades permitem aos alunos ter contato direto com outras pessoas, possibilitando a convivência e o respeito à diversidade existente na comunidade em que vivem, bem como a obtenção de informações que ampliam os estudos realizados em classe.
Trabalho de campo
A realização de um trabalho de campo permite ao aluno conhecer e avaliar atentamente diversos aspectos das paisagens, para além da sala de aula, propiciando diferentes olhares e explicações sobre a realidade em que está inserido.
Explorar fonte histórica
Nesta seção, são propostas atividades com diferentes tipos de fonte histórica: escritas, iconográficas ou visuais, orais e materiais. Tais atividades permitem ao aluno observar, descrever, comparar e interpretar diferentes tipos de fonte.
O objetivo das atividades propostas na seção Explorar fonte histórica é apresentado, nas orientações específicas deste Manual do Professor, no boxe Fonte histórica.
MP019
Ampliação das informações
A coleção apresenta também recursos destinados à ampliação dos conteúdos do livro.
Você sabia?
Nesta seção, são apresentadas informações que permitem aprofundar temas específicos que estão sendo trabalhados no capítulo.
Glossário
Traz o significado de palavras que podem ser desconhecidas pelos alunos e que estão destacadas nos textos, possibilitando um trabalho de desenvolvimento de vocabulário.
Avaliação de resultado
Nesta coleção, as aprendizagens dos alunos mobilizadas a partir dos conteúdos desenvolvidos podem ser avaliadas ao término das sequências didáticas trabalhadas no volume. As atividades foram idealizadas retomando os objetos de conhecimento da BNCC desenvolvidos no ano e temáticas abordadas nos módulos de trabalho.
O que eu aprendi?
A seção corresponde a uma proposta de avaliação de resultado das aprendizagens desenvolvidas ao longo de todo o volume. No final do livro do aluno, cada página de O que eu aprendi? retoma as aprendizagens de uma unidade.
Modalidades de trabalho
Para valorizar a construção do conhecimento a partir de diferentes estratégias são propostas, ao longo da coleção, distintas modalidades de trabalho, que promovem a prática de aprendizagem colaborativa, valorizando a escuta e o diálogo.
Tais modalidades de trabalho encontram-se indicadas por meio de ícones.
Atividade oral: valoriza a comunicação e a fluência oral, essencial no processo de alfabetização e literacia.
Atividade em dupla: prioriza a troca de saberes em pares, visando uma produção e posterior exposição ao grupo.
Atividade em grupo: permite o trabalho coletivo, que envolve discussões, tomada de decisões, sistematização e eventual ampliação.
Converse com seu colega: valoriza a comunicação oral e a troca de saberes e ideias entre pares.
Desenho: permite aos alunos desenvolver a habilidade de representação de diferentes recortes espaciais e narrativas.
Tarefa de casa: permite aos alunos desenvolver, fora do espaço escolar, atividades de aprofundamento ou de conversa com outras pessoas, trazendo para a sala de aula novos conhecimentos.
6. Planejamento dos módulos de aprendizagem do 3o ano
Para auxiliar a construção do planejamento anual, são apresentados a seguir esquemas que mostram as aprendizagens deste volume do 3º ano.
Cada dupla de páginas identifica os referenciais da BNCC e as temáticas trabalhados na unidade e em seus respectivos módulos e capítulos. A partir dos esquemas, podem-se identificar quais são os conteúdos abordados em cada página do livro, atividades desenvolvidas e os objetivos de aprendizagem esperados.
A proposta de cronograma considera um planejamento para 40 semanas no ano letivo, indicando momentos de desenvolvimento das atividades dos capítulos, assim como de avaliação das aprendizagens.
MP020
Tabela: equivalente textual a seguir.
Unidade 1 – Os grupos sociais e os lugares de viver em diferentes tempos |
---|
Módulo dos capítulos 1 e 2 |
A BNCC no módulo Unidades temáticas • O sujeito e seu lugar no mundo • As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município Objetos de conhecimento • A cidade e o campo: aproximações e diferenças • O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive Habilidades ( EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo; (EF03HI01) Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o município e a região, as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da cidade, como fenômenos migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de grandes empresas etc. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Questão problema interdisciplinar Quais grupos sociais participaram da formação dos lugares de viver em diferentes tempos? |
|
---|---|
Capítulo 1 As pessoas e os lugares de viver |
Capítulo 2 Os grupos sociais na formação do município |
Conteúdos • Atividades de lazer e esportivas • Atividades artísticas • Atividades culturais em espaço público |
Conteúdos • A participação indígena nos lugares de viver • Resistência dos africanos e de seus descendentes contra a escravidão • Ações dos imigrantes na fundação de vilas e cidades • Os grupos sociais no município dos alunos |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Identificar diferentes atividades culturais realizadas no campo e na cidade e sua importância para a criação de vínculos comunitários. 2. Identificar e comparar diferentes tipos de atividades artísticas, de lazer e esportivas realizadas em diversos locais e no lugar de viver. |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Descrever a participação dos povos indígenas na formação dos municípios. 2. Identificar a presença dos imigrantes na fundação das vilas e cidades. 3. Interpretar fontes históricas sobre acontecimentos da história dos municípios. 4. Reconhecer grupos sociais presentes no município em que vive. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Planejamento para o módulo dos capítulos 1 e 2 |
||||
---|---|---|---|---|
Semana |
Seção/Capítulo |
Conteúdos |
Páginas |
Tipos de atividade |
1 |
O que eu já sei? |
Avaliação diagnóstica sobre conhecimentos esperados para o ano. |
8 e 9 |
Atividades diversificadas individuais. |
Primeiros contatos |
Levantamento de conhecimentos prévios. |
10 e 11 |
Leitura e interpretação de imagem. |
|
Capítulo 1 |
Atividades de lazer e esportivas. |
12 a 15 |
Compreensão de textos; leitura e interpretação de ilustração e de fotografias; elaboração de desenho de memória; realização de entrevista. |
|
2 |
Capítulo 1 |
Atividades artísticas; atividades culturais em espaço público. |
16 a 21 |
Compreensão de textos; leitura de fotografias; observação de imagem. |
3 |
Capítulo 2 |
A participação indígena nos lugares de viver; resistência dos africanos e de seus descendentes contra a escravidão. |
22 a 25 |
Leitura e compreensão de texto; observação e interpretação de pinturas e de gravura. |
4 |
Capítulo 2 |
A ções dos imigrantes na fundação de vilas e cidades ; os grupos sociais no município dos alunos. |
26 a 29 |
Compreensão de texto; exploração de fonte histórica oral; investigação sobre os grupos que participaram da formação do município dos alunos. |
5 |
Retomando os conhecimentos |
Avaliação de processo de aprendizagem do módulo. |
30 e 31 |
Atividades diversificadas; autoavaliação. |
MP021
Tabela: equivalente textual a seguir.
Unidade 1 – Os grupos sociais e os lugares de viver em diferentes tempos |
Módulo dos capítulos 3 e 4 |
A BNCC no módulo Unidades temáticas • O sujeito e seu lugar no mundo • As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município Objetos de conhecimento • A cidade e o campo: aproximações e diferenças • O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive • Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ou município em que vive Habilidades (EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens; (EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares; (EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de diferentes grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de migrantes; (EF03HI04) Identificar os patrimônios históricos e culturais de sua cidade ou região e discutir as razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam considerados. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Questão problema interdisciplinar Quais influências culturais estão presentes nos lugares de viver? |
|
---|---|
Capítulo 3 As influências culturais nos lugares de viver |
Capítulo 4 Grupos sociais e influências culturais |
Conteúdos • Diversos povos e comunidades tradicionais • Influências culturais dos povos indígenas • Modos de vida indígenas • Influências culturais dos povos africanos • Influências culturais dos povos europeus e asiáticos |
Conteúdos • Os grupos sociais e a história dos municípios • Os eventos socioculturais dos grupos sociais • Cultura indígena e afro-brasileira • Influências culturais indígenas e de imigrantes |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Reconhecer a diversidade cultural de comunidades tradicionais e povos indígenas brasileiros. 2. Identificar influências de vários povos e grupos sociais na cultura brasileira e no lugar de viver. |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Identificar exemplos da influência indígena na alimentação brasileira. 2. Citar uma forma de comemorar a presença de grupos sociais nos municípios. 3. Investigar eventos que comemoram grupos sociais no município. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Planejamento para o módulo dos capítulos 3 e 4 |
||||
---|---|---|---|---|
Semana |
Seção/Capítulo |
Conteúdos |
Páginas |
Tipos de atividade |
6 |
Capítulo 3 |
Diversos povos e comunidades tradicionais; influências culturais dos povos indígenas; modos de vida indígenas. |
32 a 38 |
Compreensão de textos; leitura de fotografias e de pinturas; elaboração de desenho de imaginação; produção de escrita. |
7 |
Capítulo 3 |
Modos de vida indígenas; influências culturais dos povos africanos; influências culturais dos povos europeus e asiáticos. |
39 a 43 |
Investigação sobre povos indígenas com apresentação de resultados; compreensão de textos; leitura de fotografias e de ilustrações. |
8 |
Capítulo 4 |
Os grupos sociais e a história dos municípios; os eventos socioculturais dos grupos sociais. |
44 a 47 |
Observação e interpretação de cartazes; pesquisa sobre eventos no município dos alunos. |
9 |
Capítulo 4 |
Cultura indígena e afro-brasileira; influências culturais indígenas e de imigrantes. |
48 a 51 |
Leitura e compreensão de textos; observação e interpretação de fotografias; interpretação de depoimento oral. |
10 |
Retomando os conhecimentos |
Avaliação de processo de aprendizagem do módulo. |
52 e 53 |
Atividades diversificadas; autoavaliação. |
MP022
Tabela: equivalente textual a seguir.
Unidade 2 – Natureza, cultura e paisagens |
---|
Módulo dos capítulos 5 e 6 |
A BNCC no módulo Unidades temáticas • Conexões e escalas • As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município Objetos de conhecimento • Paisagens naturais e antrópicas em transformação • Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ou do município em que vive Habilidades ( EF03GE04) Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares; (EF03HI04) Identificar os patrimônios históricos e culturais de sua cidade ou região e discutir as razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam considerados. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Questão problema interdisciplinar Por que é importante preservar elementos naturais e culturais dos lugares de viver? |
|
---|---|
Capítulo 5 As paisagens e seus elementos |
Capítulo 6 Cultura e patrimônio |
Conteúdos • Paisagem natural e paisagem humanizada • Diferentes altitudes e formas do relevo • Partes e usos dos rios • Formações vegetais do Brasil e desmatamento |
Conteúdos • Cultura material e cultura imaterial • Patrimônios culturais • Patrimônio histórico • Patrimônio imaterial |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Diferenciar paisagens naturais e humanizadas. 2. Identificar diferentes tipos de relevo, rios e vegetação. 3. Reconhecer exemplos de transformações das paisagens naturais pelas pessoas. |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Compreender a diferença entre cultura material e imaterial. 2. Listar exemplos de cultura material e da cultura imaterial. 3. Explicar o que é patrimônio histórico. 4. Identificar exemplos de patrimônio imaterial. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Planejamento para o módulo dos capítulos 5 e 6 |
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Semana |
Seção/Capítulo |
Conteúdos |
Páginas |
Tipos de atividade |
11 |
Primeiros contatos |
Levantamento de conhecimentos prévios. |
54 e 55 |
Leitura e interpretação de imagem. Compreensão de textos; leitura de fotografias e de ilustrações, realização de trabalho prático de modelagem das formas do relevo. |
Capítulo 5 |
Paisagem natural e paisagem humanizada; diferentes altitudes e formas do relevo; partes e usos dos rios. |
56 a 63 |
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12 |
Capítulo 5 |
Partes e usos dos rios; formações vegetais do Brasil e desmatamento. |
64 a 69 |
Trabalho de campo sobre rio do lugar de viver; elaboração de um desenho de observação; compreensão de textos; leitura de fotografias; investigação e produção de escrita sobre o desmatamento da vegetação nativa do lugar de viver dos alunos. |
13 |
Capítulo 6 |
Cultura material e cultura imaterial. |
70 a 73 |
Classificação de imagens que representam a cultura material; leitura e compreensão de texto sobre a cultura imaterial; atividade de brincadeira de roda. |
14 |
Capítulo 6 |
Patrimônios culturais; patrimônio histórico; patrimônio imaterial. |
74 a 79 |
Elaboração de desenho de imaginação com legenda; identificação de exemplos de patrimônio histórico; observação das formas de calçamento das vias urbanas em diferentes tempos. |
15 |
Retomando os conhecimentos |
Avaliação de processo de aprendizagem do módulo. |
80 e 81 |
Atividades diversificadas; autoavaliação. |
MP023
Tabela: equivalente textual a seguir.
Unidade 2 – Natureza, cultura e paisagens |
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Módulo dos capítulos 7 e 8 |
A BNCC no módulo Unidades temáticas • Formas de representação e pensamento espacial • O lugar em que vive Objetos de conhecimento • Representações cartográficas • A produção dos marcos de memória: os lugares de memória (ruas, praças, escolas, monumentos, museus etc.) Habilidades ( EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica; (EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas; (EF03HI05) Identificar os marcos históricos do lugar em que vive e compreender seus significados; (EF03HI06) Identificar os registros de memória na cidade (nomes de ruas, monumentos, edifícios etc.), discutindo os critérios que explicam a escolha desses nomes. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Questão problema interdisciplinar Quais elementos da paisagem representam marcos para os moradores das cidades? |
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Capítulo 7 A cidade: encontrando diferentes locais |
Capítulo 8 Marcos históricos das cidades |
Conteúdos • Pontos de referência • Elementos da paisagem nos arredores da escola • Representar a paisagem: maquete e planta cartográfica |
Conteúdos • Marcos históricos • Importância dos monumentos • História das vias brasileiras • As praças como lugar da memória • Praças históricas |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Reconhecer que os elementos da paisagem podem ser utilizados como pontos de referência, ajudando a encontrar locais, objetos e pessoas. 2. Reconhecer maneiras de representar as paisagens, como planta cartográfica e maquete. 3. Interpretar e elaborar legendas com símbolos. |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Identificar o que são marcos históricos. 2. Conhecer a história de algumas vias das cidades brasileiras. 3. Compreender o que são monumentos. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Planejamento para o módulo dos capítulos 7 e 8 |
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Semana |
Seção/Capítulo |
Conteúdos |
Páginas |
Tipos de atividade |
16 |
Capítulo 7 |
Pontos de referência; elementos da paisagem nos arredores da escola. |
82 a 85 |
Leitura de diversos tipos de representação; elaboração de símbolos; trabalho de campo nos arredores da escola. |
17 |
Capítulo 7 |
Representar a paisagem: maquete e planta cartográfica. |
86 a 89 |
Elaboração de maquete e de planta cartográfica dos arredores da escola. |
18 |
Capítulo 8 |
Marcos históricos das cidades; importância dos monumentos; história das vias brasileiras. |
90 a 93 |
Leitura e interpreta ção de depoimentos; pesquisa sobre uma via do município do lugar de viver dos alunos. |
19 |
Capítulo 8 |
As praças como lugar da memória; praças históricas. |
94 a 97 |
Leitura e interpreta ção de depoimentos; an á lise de infográfico. |
20 |
Retomando os conhecimentos |
Avaliação de processo de aprendizagem do módulo. |
98 e 99 |
Atividades diversificadas; autoavaliação. |
O que eu aprendi? |
Avaliação de resultado das unidades 1 e 2. |
184 e 185 |
Atividades diversificadas. |
MP024
Tabela: equivalente textual a seguir.
Unidade 3 – O trabalho no campo e na cidade |
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Módulo dos capítulos 9 e 10 |
A BNCC no módulo Unidades temáticas • Mundo do trabalho • O lugar em que vive • A noção de espaço público e privado Objetos de conhecimento • Matéria-prima e indústria • A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças • A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer Habilidades ( EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares; (EF03HI08) Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando-os com os do passado; (EF03HI11) Identificar diferenças entre formas de trabalho realizadas na cidade e no campo, considerando também o uso da tecnologia nesses diferentes contextos; (EF03HI12) Comparar as relações de trabalho e lazer do presente com as de outros tempos e espaços, analisando mudanças e permanências. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Questão problema interdisciplinar Em quais atividades as pessoas podem trabalhar? |
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Capítulo 9 Atividades de trabalho: agricultura, pecuária e extrativismo mineral |
Capítulo 10 O trabalho no campo e na cidade em diferentes tempos |
Conteúdos • Tipos de agricultura • Os trabalhadores do campo e suas tarefas • Criação de animais na pecuária • Principais produtos da agricultura e da pecuária no Brasil • Produtos do extrativismo mineral |
Conteúdos • A criação de gado: cem anos e atualmente • Atividades do campo: mudanças e permanências • Profissões em extinção |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Identificar diferentes produtos obtidos pela agricultura, pecuária e extrativismo mineral. 2. Reconhecer diferentes formas de produção, profissionais e atividades de trabalho no campo. |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Comparar o trabalho dos criadores de gado há cem anos e atualmente. 2. Identificar mudanças em algumas atividades do campo nos últimos duzentos anos. 3. Listar profissões que desapareceram nas cidades nos últimos anos. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Planejamento para o módulo dos cap í tulos 9 e 10 |
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Semana |
Seção/Capítulo |
Conteúdos |
Páginas |
Tipos de atividade |
21 |
Primeiros contatos |
Levantamento conhecimentos prévios. |
100 e 101 |
Leitura e interpretação de imagem. Compreensão de textos; leitura de fotografias; produção de desenho de observação ou de memória. |
Capítulo 9 |
Tipos de agricultura; os trabalhadores do campo e suas tarefas. |
102 a 104 |
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22 |
Capítulo 9 |
Criação de animais na pecuária; principais produtos da agricultura e da pecuária no Brasil; produtos do extrativismo mineral. |
105 a 109 |
Compreensão de textos; leitura e análise de fotografias. |
23 |
Capítulo 10 |
A criação de gado: cem anos atrás e atualmente; atividades do campo: mudanças e permanências. |
110 a 113 |
Leitura e compreensão de texto; observação e interpretação de fotografias e de ilustrações. |
24 |
Capítulo 10 |
Profissões em extinção. |
114 a 117 |
Observação e interpretação de fotografias; compreensão de depoimentos orais. |
25 |
Retomando os conhecimentos |
Avaliação de processo de aprendizagem do módulo. |
118 e 119 |
Atividades diversificadas; autoavaliação. |
MP025
Tabela: equivalente textual a seguir.
Unidade 3 – O trabalho no campo e na cidade |
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Módulo dos capítulos 11 e 12 |
A BNCC no módulo Unidades temáticas • O lugar em que vive • A noção de espaço público e privado • Natureza, ambientes e qualidade de vida Objetos de conhecimento • A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças • A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer • Impactos das atividades humanas Habilidades ( EF03HI08) Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando-os com os do passado; (EF03HI12) Comparar as relações de trabalho e lazer do presente com as de outros tempos e espaços, analisando mudanças e permanências; (EF03GE10) Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia de modo a garantir a manutenção do provimento de água potável; (EF03GE11) Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Questão problema interdisciplinar Que mudanças ocorreram nas atividades das pessoas no campo e na cidade e quais foram os impactos ambientais provocados por essas atividades? |
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Capítulo 11 O modo de vida no campo e na cidade em diferentes tempos |
Capítulo 12 Campo e cidade: impactos ambientais |
Conteúdos • Do campo à cidade e da cidade ao campo • Lazer nas cidades brasileiras há cem anos • Cinema: da origem aos tempos atuais |
Conteúdos • Inter-relação das atividades do campo e da cidade • Impactos socioambientais no campo • A cidade: problemas socioambientais • Identificação de problema social ou ambiental no município dos alunos • Construções sustentáveis |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Listar mudanças no modo de vida das pessoas que mudaram do campo para a cidade ou da cidade para o campo. 2. Identificar formas de lazer nas cidades brasileiras há cem anos. |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Reconhecer exemplos de impactos sociais e ambientais provocados pelas atividades das pessoas no campo e na cidade. 2. Investigar problemas ambientais existentes no lugar de viver, propondo soluções para minimizá-los. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Planejamento para o módulo dos capítulos 11 e 12 |
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Semana |
Seção/Capítulo |
Conteúdos |
Páginas |
Tipos de atividade |
26 |
Capítulo 11 |
Do campo à cidade e da cidade ao campo; lazer nas cidades há cem anos. |
120 a 123 |
Leitura e interpretação de depoimentos e de reportagem; observação e interpretação de cartaz de propaganda. |
27 |
Capítulo 11 |
Cinema: das origens aos dias atuais. |
124 e 125 |
Observação e interpretação de infográfico. |
28 |
Capítulo 12 |
Inter-relação das atividades do campo e da cidade; impactos socioambientais no campo. |
126 a 129 |
Compreensão de textos; leitura de fotografias e seus planos. |
29 |
Capítulo 12 |
A cidade: problemas socioambientais; identificação de problema social ou ambiental no município dos alunos; construções sustentáveis. |
130 a 135 |
Compreensão de textos; leitura de fotografias; investigação de um problema socioambiental no município dos alunos; produção de desenhos de imaginação. |
30 |
Retomando os conhecimentos |
Avaliação de processo de aprendizagem do módulo. |
136 e 137 |
Atividades diversificadas; autoavaliação. |
MP026
Tabela: equivalente textual a seguir.
Unidade 4 – Cuidar do que é de todos |
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Módulo dos capítulos 13 e 14 |
A BNCC no módulo Unidades temáticas • A noção de espaço público e privado • Formas de representação e pensamento espacial • Natureza, ambientes e qualidade de vida Objetos de conhecimento • A cidade, seus espaços públicos e privados e suas áreas de conservação ambiental • Representações cartográficas • Produção, circulação e consumo Habilidades ( EF03HI09) Mapear os espaços públicos no lugar em que vive (ruas, praças, escolas, hospitais, prédios da Prefeitura e da Câmara de Vereadores etc.) e identificar suas funções; (EF03HI10) Identificar as diferenças entre o espaço doméstico, os espaços públicos e as áreas de conservação ambiental, compreendendo a importância dessa distinção; (EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas; (EF03GE08) Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Questão problema interdisciplinar Quais atividades e serviços podem ser realizados nos espaços públicos e privados? |
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Capítulo 13 Espaço público e espaço privado |
Capítulo 14 As pessoas e os serviços públicos |
Conteúdos • Espaços públicos e privados: definição e exemplos • Os espaços públicos em outros tempos |
Conteúdos • Serviços públicos e qualidade de vida • Os servidores públicos • Principais tipos e destinos do lixo • Lixo no entorno da escola • As pessoas e o descarte do lixo |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Explicar, com exemplos, o que são espaços públicos. 2. Explicar, com exemplos, o que são espaços privados. 3. Identificar o objetivo das áreas de conservação. 4. Definir o que são parques públicos. |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Identificar serviços públicos relevantes para garantir a qualidade de vida das pessoas. 2. Identificar tipos de lixo produzidos e principais locais de destino. 3. Reconhecer exemplos de ações relacionadas à produção e ao descarte de lixo que podem contribuir para a preservação do ambiente e para a qualidade de vida das pessoas. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Planejamento para o módulo dos cap í tulos 13 e 14 |
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Semana |
Seção/Capítulo |
Conteúdos |
Páginas |
Tipos de atividade |
31 |
Primeiros contatos |
Levantamento de conhecimentos prévios. |
138 e 139 |
Leitura de imagem. Observação e interpretação de fotografias; elaboração de desenho de imaginação; leitura e interpretação de texto. |
Capítulo 13 |
Espaços públicos e privados: definição e exemplos. |
140 a 143 |
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32 |
Capítulo 13 |
Os espaços públicos em outros tempos. |
144 a 147 |
Observação e interpretação de pinturas; leitura e compreensão de reportagem. |
33 |
Capítulo 14 |
Serviços públicos e qualidade de vida; os servidores públicos; principais tipos e destinos do lixo. |
148 a 155 |
Compreensão de textos; leitura de imagens e de fotografias; elaboração de símbolos; realização de uma entrevista com servidores públicos. |
34 |
Capítulo 14 |
Lixo no entorno da escola; as pessoas e o descarte do lixo. |
156 a 159 |
Trabalho de campo no entorno da escola; elaboração de representação com legenda; compreensão de textos; leitura de planta cartográfica. |
35 |
Retomando os conhecimentos |
Avaliação de processo de aprendizagem do módulo. |
160 e 161 |
Atividades diversificadas; autoavaliação. |
MP027
Tabela: equivalente textual a seguir.
Unidade 4 –Cuidar do que é de todos |
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Módulo dos capítulos 15 e 16 |
A BNCC no módulo Unidades temáticas • Natureza, ambientes e qualidade de vida • A noção de espaço público e privado Objetos de conhecimento • Impactos das atividades humanas • A cidade, seus espaços públicos e privados e suas áreas de conservação ambiental Habilidades ( EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos; (EF03GE10) Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia de modo a garantir a manutenção do provimento de água potável; (EF03HI10) Identificar as diferenças entre o espaço doméstico, os espaços públicos e as áreas de conservação ambiental, compreendendo a importância dessa distinção. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Questão problema interdisciplinar Como as pessoas obtêm e utilizam a água nos dias de hoje? E como faziam isso em outros tempos? |
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Capítulo 15 A água no dia a dia das pessoas |
Capítulo 16 A obtenção de água em diferentes tempos |
Conteúdos • Uso da água no cotidiano • Tratamento da água e do esgoto • Uso consciente da água • Usos da água em diferentes atividades e cuidados necessários para sua conservação |
Conteúdos • Obtenção de água no Brasil há duzentos anos • Água encanada no Brasil: mudanças e permanências • Direito à água |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Reconhecer a importância da água nas atividades diárias das pessoas. 2. Identificar os principais usos da água pelas pessoas. 3. Refletir sobre o uso consciente e o reaproveitamento da água em diferentes locais e no lugar de viver. |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Listar as formas de obtenção de água pelos brasileiros há duzentos anos. 2. Distinguir o acesso à água encanada pelos brasileiros em 1940 e 2010. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Planejamento para o módulo dos cap í tulos 15 e 16 |
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Semana |
Seção/Capítulo |
Conteúdos |
Páginas |
Tipos de atividade |
36 |
Capítulo 15 |
Uso da água no cotidiano; tratamento da água e do esgoto. |
162 a 167 |
Compreensão de textos; leitura de ilustrações e de fotografias; investigação com apresentação de resultados. |
37 |
Capítulo 15 |
Uso consciente da água; usos da água em diferentes atividades e cuidados necessários para sua conservação. |
168 a 173 |
Elaboração de desenho de imaginação; produção de escrita; compreensão de textos; leitura de fotografias, de imagens e de gráfico. |
38 |
Capítulo 16 |
Obtenção de água no Brasil há duzentos anos. |
174 a 177 |
Leitura e interpretação de letra de canção; observação e interpretaç ão de pinturas. |
39 |
Capítulo 16 |
Água encanada no Brasil: mudanças e permanências; direito à água. |
178 a 181 |
Interpretação de tabela e de fotografias; leitura e compreensão de textos. |
40 |
Retomando os conhecimentos |
Avaliação de processo de aprendizagem do módulo. |
182 e 183 |
Atividades diversificadas; autoavaliação. |
O que eu aprendi? |
Avaliação de resultado das unidades 3 e 4. |
186 e 187 |
Atividades diversificadas. |
MP028
Bibliografia comentada
BACICH, Lilian; MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
Coletânea de artigos que apresenta reflexões teóricas e relatos de experiência de trabalho em sala de aula em torno das ideias de “sala de aula invertida”, “ensino personalizado”, “espaços de criação digital” e “ensino híbrido”. A obra funciona como uma interessante introdução às metodologias ativas aplicadas à inovação do ensino-aprendizagem, fundamentais ao trabalho cotidiano em sala de aula, algumas das quais presentes em atividades desta coleção.
BITTENCOURT, Circe M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2018.
A obra aborda questões essenciais do ensino e aprendizagem de História – presentes na estruturação de muitas sequências didáticas desta coleção –, como as mudanças curriculares, os critérios de seleção de focos de trabalho em cada segmento, os conceitos fundamentais do componente curricular, as noções de tempo e espaço, a noção de representação social, a interdisciplinaridade, a relação entre história e ambiente e o trabalho com documentos, com destaque para as metodologias específicas de exploração dos documentos não escritos.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
Documento normativo que define as competências, as habilidades e as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo da Educação Básica a fim de favorecer parâmetros educacionais de qualidade.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC; Sealf, 2019.
O documento oficial aborda a alfabetização, tema fundamental para o trabalho com alunos do 1º ao 5º ano, que reforça a importância de um compromisso de todos os componentes curriculares no processo de alfabetização.
BRASIL. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: propostas de práticas de implementação. Brasília: MEC, 2019.
Os Temas Contemporâneos, apresentados inicialmente na Base Nacional Comum Curricular, são retomados e reorganizados nesse documento. Ao longo das orientações específicas do Manual do Professor desta coleção, são apresentadas indicações de sequências didáticas que permitem explorar cada um dos Temas Contemporâneos Transversais. Além disso, são oferecidas sugestões de implementação dos Temas Contemporâneos Transversais em alguns anos do Ensino Fundamental.
CAVALCANTI, Lana de S. Pensar pela Geografia: ensino e relevância social. Goiânia: C&A Alfa Comunicação, 2019.
Nessa obra, a autora se propõe a fazer uma análise do desenvolvimento do pensamento geográfico ao longo dos tempos. A partir de diversas reflexões, evidencia que a Geografia é uma ciência relevante para a formação da cidadania, visto que tem o poder de evidenciar processos espaciais que têm implicações no dia a dia das pessoas, ainda que seja com diferentes intensidades e escalas.
EQUIPA DOS ESTUDOS INTERNACIONAIS. PIRLS 2016 – ePIRLS2016. Literacia de leitura e literacia de leitura on-line. Unidades de Avaliação. Lisboa: IEA, 2018. Disponível em: http://fdnc.io/fo3. Acesso em: 3 jul. 2021.
O documento compila e classifica unidades de avaliação de leitura utilizadas em questões de avaliações internacionais de desempenho em que Portugal participa.
FERMIANO, Maria B.; SANTOS, Adriane S. Ensino de História para o Fundamental 1: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2014.
O eixo da obra é o ensino de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental, foco de trabalho nesta coleção. As reflexões das autoras contribuíram para a estruturação de muitas atividades, pois abordam de forma clara e, com muitos exemplos, temas essenciais, como a construção das noções temporais, o trabalho com documentos, o planejamento curricular e os procedimentos didáticos no cotidiano da sala de aula.
HADJI, Charles . Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Como o próprio nome da obra sugere, Hadji procura desmistificar a avaliação tradicional e propor novas possibilidades. A obra é dividida em duas partes principais. Na primeira, intitulada Compreender, o autor apresenta a fundamentação teórica.
MP029
Na segunda, intitulada Agir, Hadji apresenta sugestões concretas de como avaliar a aprendizagem de maneira produtiva. Nesse contexto, reforça-se a ideia de avaliação formativa, essencial no ensino-aprendizagem atual.
PASSINI, Elza Y. Alfabetização cartográfica e a aprendizagem de Geografia. São Paulo: Cortez, 2012.
Nessa obra, a autora desenvolve pensamentos e práticas relacionadas à alfabetização cartográfica e à educação geográfica. Visando favorecer a formação de uma consciência espacial cidadã, propõe o desenvolvimento de leituras do mundo por meio de diversas representações, como mapas e gráficos, favorecendo o pensamento espacial.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999.
Livro no qual o autor discute diversos aspectos da avaliação, problematizando desde a arbitrariedade de normas e procedimentos até as relações entre escola, família e alunos.
PONTUSCHKA, Nídia N.; PAGANELLI, Tomoko I.; CACETE, Núria H. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007.
A obra possibilita pensar propostas de aprendizagem significativa para o ensino da Geografia, pautando-se em três eixos principais: 1 – Geografia como ciência e disciplina escolar; 2 – O ensino e aprendizagem da Geografia; 3 – Representações e linguagens no ensino da Geografia. As autoras compartilham reflexões, metodologias e experiências que possibilitam aos alunos refletir sobre sua vivência com o espaço geográfico.
RISETTE, Márcia C. U. Pensamento espacial e raciocínio geográfico: uma proposta de indicadores para a alfabetização científica na educação geográfica. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, 2017. Disponível em: http://fdnc.io/fo4. Acesso em: 7 jun. 2021.
Nessa dissertação, a autora tem por objetivo propor indicadores de alfabetização científica para a educação geográfica. Para isso, faz reflexões e aproximações entre as noções de pensamento espacial, alfabetização geográfica, raciocínio geográfico e alfabetização científica.
ROMANO, Sonia M. M. Alfabetização cartográfica: a construção do conceito de visão vertical e a formação de professores. In: CASTELLAR, Sonia (org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2006.
Nesse texto, a autora enfatiza a importância da noção de visão vertical no contexto da formação de professores para a alfabetização cartográfica.
SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1998.
Nesse livro, o autor aborda categorias de análise tradicionais da Geografia e promove uma discussão metodológica baseada na necessidade de se considerar buscar categorias adequadas para o estudo das realidades do presente.
SCHMIDT, Maria A.; CAINELLI, M. Ensinar História. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2009.
A proposta desse livro é auxiliar o professor a fazer a ponte entre a teoria do ensino de História e sua realidade. As autoras abordam temas essenciais para o desenvolvimento desta coleção, como a importância da temporalidade no ensino de História, o trabalho com fontes históricas, o patrimônio histórico e a História oral. Em cada um desses temas, a obra oferece diversos textos complementares para leitura e discussão, garantindo o contato com a bibliografia básica sobre o ensino de História.
SILVA, Kalina V.; SILVA, Maciel H. Dicionário de conceitos históricos. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2017.
Nesse dicionário são apresentados três tipos de conceito: os que se referem a contextos históricos específicos, como colonização portuguesa no Brasil; os mais abrangentes, também conhecidos como categorias de análise, como democracia, monarquia e república; e, por fim, os conceitos que são instrumentais, como fontes históricas, história oral e patrimônio histórico. Em cada verbete, há uma contextualização das mudanças no conceito e, ao final, sugestões de trabalho em sala de aula. Por isso, essa obra serviu de referência para muitas discussões conceituais desta coleção, seja no livro do aluno, seja no Manual do Professor.
MP030
SILVA, Maria Helena S.; LOPES, José P. Três estratégias básicas para a melhoria da aprendizagem: objetivos de aprendizagem, avaliação formativa e feedback. Revista Eletrónica de Educação e Psicologia, v. 7, p. 12-31, 2016. Disponível em: http://fdnc.io/fpR.
Nesse artigo, os autores abordam os objetivos de aprendizagem, a avaliação formativa e o feedback como estratégias de elevado impacto na aprendizagem de conteúdos.
THADEI, Jordana. Mediação e educação na atualidade: um diálogo com formadores de professores. In: BACICH, Lilian; MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem téorico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
Esse artigo, assim como os demais presentes nesta obra, permite refletir como as chamadas metodologias ativas (que incorporam o aluno como protagonistas na construção do conhecimento), aliadas à utilização de novas tecnologias digitais, podem se transformar em instrumentos potentes para uma transformação do processo de ensino-aprendizagem.
UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. Brasília: Unesco, 2016. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 3 jun. 2021.
Versão em português do glossário produzido originalmente pelo Bureau Internacional de Educação da Unesco, com definições de inúmeros termos que estimulam a reflexão de profissionais da educação, em especial aqueles envolvidos em iniciativas de desenvolvimento curricular.
VICKERY, Anitra. Aprendizagem ativa nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Porto Alegre: Penso, 2016.
Nessa obra, a autora traz elementos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem ativa, na qual o aluno é visto como protagonista do próprio aprendizado. Reúne pesquisas e estudos de caso que permitem explorar estratégias de ensino que favorecem a aprendizagem de alta qualidade.
WIGGINS, Grant; MCTIGHE, Jay. Planejamento para a compreensã o: alinhando currículo, avaliação e ensino por meio da prática do planejamento reverso. Porto Alegre: Penso, 2019.
Com base no conceito de compreensão, os autores articulam currículo, avaliação e ensino para apresentarem a lógica do planejamento reverso, com vistas a enriquecer o aprendizado dos alunos.
ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Métodos para ensinar competências. Porto Alegre: Penso, 2020.
Os autores dessa obra exploram diversas facetas do ensino por competências, foco central do ensino atual, reforçado na Base Nacional Comum Curricular, e um dos eixos do trabalho nesta coleção. A obra apresenta também formas de trabalho com metodologias inovadoras, como a formação de competências para a vida, as condições necessárias a um ensino por competências, a metodologia de projetos, os centros de interesse , o método de pesquisa do meio, a aprendizagem baseada em problemas e as simulações.