MP038

O QUE EU JÁ SEI?

Avaliação diagnóstica

Ao longo deste ano, você vivenciará muitos momentos de novos aprendizados. Antes disso, que tal avaliar seus conhecimentos em História e Geografia?

PROFESSOR Atenção professor: Professor, se considerar mais adequado, solicitar aos alunos que registrem e entreguem as respostas das avaliações deste livro em folhas avulsas. Fim da observação.
  1. Observe duas formas de representar o quarteirão de uma escola.
Imagem: Ilustração A. Vista aérea de um quarteirão. À esquerda, na parte superior há dois prédios e uma árvore. Na parte inferior há uma escola e árvores. Atrás da escola há uma quadra de futebol. À direita, na parte superior há três casas e árvores. No centro, uma praça com árvores e uma fonte e na parte inferior, uma biblioteca cercada de árvores.  Fim da imagem.
Imagem: Ilustração B. Vista de cima de um quarteirão. À esquerda, na parte superior há dois prédios e uma árvore. Na parte inferior há uma escola e árvores. Atrás da escola há uma quadra de futebol. À direita, na parte superior há três casas e árvores. No centro, uma praça com árvores e uma fonte e na parte inferior, uma biblioteca cercada de árvores. Ao lado, a legenda.  Fim da imagem.
  1. A representação A foi elaborada a partir de qual tipo de visão?

    ( ) Vertical.

    ( ) Oblíqua.

    ( ) Frontal.

    PROFESSOR Resposta: Oblíqua.
  1. A representação B foi elaborada a partir de qual tipo de visão?

    ( ) Vertical.

    ( ) Oblíqua.

    ( ) Frontal.

    PROFESSOR Resposta: Vertical.
  1. Olhando para a entrada da escola, que elemento da paisagem está:
    • atrás do prédio da escola?
    1. _____
      PROFESSOR Resposta: Um campo de futebol.
      • à direita do prédio da escola?
      1. _____
        PROFESSOR Resposta: Uma biblioteca.
      1. Assinale em quais períodos do dia os profissionais indicados no quadro costumam trabalhar.

        Tabela: equivalente textual a seguir.

        Profissional

        Manhã

        Tarde

        Noite

        Médico

        Agricultor

        PROFESSOR Resposta: Medico: manhã, tarde, noite.
        PROFESSOR Resposta: Agricultor: Manhã, tarde.
MANUAL DO PROFESSOR

Orientações específicas

Avaliação diagnóstica

As atividades apresentadas na seção O que eu já sei? visam identificar os conhecimentos construídos pelos alunos nos anos anteriores, assim como os conhecimentos prévios e as hipóteses deles sobre alguns temas que serão estudados no 3º ano. Podem-se aferir os resultados dessa avaliação diagnóstica por meio de rubricas criadas com base nos objetivos de aprendizagem de cada atividade, especificados a seguir.

  1. a) e b) Reconhecer visões em que foram elaboradas duas formas de representação espacial.
    1. Desenvolver noções de lateralidade a partir da indicação da posição de elementos em uma representação.
  1. Indicar períodos do dia em que profissionais costumam desenvolver suas atividades.
  1. Reconhecer mudanças e permanências em uma paisagem e identificar o tipo de fonte histórica que a representa.
  1. Observar uma linha do tempo e classificar algumas datas de nascimento em antes e depois.

MP039

  1. Observe as fotografias.
Imagem: Fotografia. Vista aérea de uma praça com árvores. À direita há pessoas andando em uma calçada larga em tons de marrom. Ao fundo, prédios.   Fim da imagem.

LEGENDA: Vale do Anhangabaú no município de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2015. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de uma calçada larga em tons de cinza. Nas laterais há postes e árvores. Ao fundo, prédios.   Fim da imagem.

LEGENDA: Vale do Anhangabaú no município de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2021. FIM DA LEGENDA.

  1. Entre 2015 e 2021, o local retratado:

    ( ) mudou.

    ( ) não mudou.

    PROFESSOR Resposta: mudou.
  1. Essa fotografia pode ser chamada de fonte histórica:

    ( ) oral.

    ( ) escrita.

    ( ) visual.

    ( ) material.

    PROFESSOR Resposta: visual.
  1. Observe a linha do tempo e complete as frases com as palavras antes ou depois.
Imagem: Ilustração. Linha do tempo.  2015 - Nascimento de Paula;  2016;  2017;  2018 - Nascimento de Roberto;  2019;  2020;  2021 - Nascimento de Ana;  2022;  2023.  Fim da imagem.
  1. Ana nasceu _____ de Roberto.
    PROFESSOR Resposta: depois.
  1. Paula nasceu _____ de Ana.
    PROFESSOR Resposta: antes.
  1. Roberto nasceu _____ de Ana.
    PROFESSOR Resposta: antes.
MANUAL DO PROFESSOR

Superando defasagens

Ao término da correção das atividades avaliativas diagnósticas, é importante verificar as aprendizagens consolidadas de cada um dos alunos. Podem ser propostas as seguintes intervenções a fim de minimizar eventuais defasagens.

  1. As paisagens podem ser representadas de várias formas e em diferentes visões. Caso os alunos não identifiquem as visões em que foram elaboradas as representações, vale retomar primeiro a observação de objetos do cotidiano a partir das visões frontal, oblíqua e vertical, diferenciando-as. Com relação ao trabalho com noções de lateralidade, vale lembrar que elas precisam ser desenvolvidas nos Anos Iniciais antes de se trabalhar as direções cardeais. Caso os alunos não consigam indicar o posicionamento de elementos da paisagem a partir de imagem, vale retomar esse trabalho a partir de objetos do cotidiano, solicitando que indiquem posicionamentos (em cima, embaixo, esquerda, direita, na frente e atrás).
  1. As atividades de trabalho podem ser realizadas em diversos períodos do dia. Caso algum dos alunos não consiga identificar a partir do exemplo dos profissionais citados, pode-se considerar exemplos do próprio professor ou de familiares.
  1. O local retratado mudou, e a fonte histórica é visual. Caso alguns alunos tenham dificuldade, é possível selecionar e apresentar outras imagens de um mesmo local em diferentes tempos, instigando-os a comparar as imagens.
  1. Paula nasceu antes de Roberto, que nasceu antes de Ana. Caso alguns alunos tenham dificuldade, solicitar que descubram o ano de nascimento de alguns adultos e crianças com os quais convivem. A partir disso, orientar a elaboração de uma linha do tempo e o uso das noções de “antes” e “depois”.

MP040

Comentários para o professor:

Organização das sequências didáticas

As sequências didáticas deste livro estão organizadas em quatro unidades, cada uma delas composta por dois módulos. Os módulos se alinham tematicamente e são organizados a partir de uma questão problema, desenvolvida em dois capítulos.

Imagem: Unidade Visando garantir uma aprendizagem significativa, todas as unidades são iniciadas com um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre os assuntos que serão abordados nos capítulos que as compõem.  Módulo Questão problema  Os módulos são compostos por dois capítulos relacionados com a mesma questão problema e tema central.  Módulo Questão problema  A questão problema corresponde a uma problematização que estrutura o módulo, estando relacionada com objetos de conhecimento e habilidades constantes na BNCC. Capítulo  As atividades propostas em cada capítulo permitem que se realize a construção do conhecimento a partir de observações, análises e estabelecimento de correlações. Na Introdução ao módulo, são apresentados os conteúdos, conceitos e atividades desenvolvidos, os pré-requisitos pedagógicos para sua elaboração e os principais objetivos de aprendizagem enfocados nos dois capítulos que o compõem. Na Conclusão do módulo, encontram-se orientações que favorecem um diagnóstico a partir da avaliação de processo de aprendizagem para o acompanhamento individual e coletivo dos alunos, bem como proposições de ações para minimizar defasagens nas aprendizagens.  Fim da imagem.

MP041

Unidade 1 Os grupos sociais e os lugares de viver em diferentes tempos

Esta unidade permite aos alunos refletir sobre os diversos grupos sociais e seus lugares de viver em diferentes tempos. Possibilita também explorar diferentes atividades culturais realizadas pelas pessoas e reconhecer influências culturais na população brasileira.

As páginas de abertura da unidade correspondem a atividades preparatórias realizadas com base em uma pintura que representa uma festa junina.

Módulos da unidade

Imagem: Ícone referente à seção Módulos da unidade, composto pela ilustração de duas pastas dentro de um círculo azul. Fim da imagem.

Capítulos 1 e 2: exploram as atividades esportivas, de lazer e artísticas praticadas no campo e na cidade e os grupos sociais que participaram da história do município.

Capítulos 3 e 4: exploram as influências culturais de diversos povos e grupos sociais dos lugares de viver e de outros grupos sociais presentes na sociedade brasileira.

Introdução ao módulo dos capítulos 1 e 2

Este módulo, formado pelos capítulos 1 e 2, permite aos alunos desenvolver atividades de reconhecimento dos diversos grupos sociais que participaram da formação e dos modos de viver dos municípios, no campo e na cidade.

Atividades do módulo

Imagem: Ícone referente à seção Atividades do módulo, composto pela ilustração de um lápis dentro de um círculo azul. Fim da imagem.

As atividades do capítulo 1 permitem aos alunos reconhecer diferentes atividades esportivas, de lazer e artísticas praticadas no campo e na cidade que possibilitam a integração social, desenvolvendo a habilidade EF03GE01. São propostas atividades como interpretação de fotografias e representações espaciais, leitura e compreensão de textos e entrevista. Como pré-requisito, importa que os alunos reconheçam costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou na comunidade em que vivem.

As atividades do capítulo 2 permitem aos alunos estudar os grupos sociais que formaram o município, com destaque para os povos indígenas, os afro-brasileiros e os migrantes internos e externos, desenvolvendo a habilidade EF03HI01. São desenvolvidas atividades de leitura de imagens, compreensão de textos e de entrevistas, produção de escrita e investigação. Como pré-requisito, os alunos devem ter um nível de leitura e compreensão de textos compatível com o momento de alfabetização.

Principais objetivos de aprendizagem

Imagem: Ícone referente à seção Principais objetivos de aprendizagem, composto pela ilustração de uma lupa com um sinal de exclamação dentro de um círculo azul. Fim da imagem.

MP042

UNIDADE 1. Os grupos sociais e os lugares de viver em diferentes tempos

Imagem: Pintura. À esquerda, um casal está sorrindo e de mãos dadas, formando um arco com os braços. Entre eles, um casal de crianças está de braços dados e passando embaixo do arco. Atrás deles há uma fileira de crianças e adultos em pares. À direita, jovens estão lado a lado e de braços dados. Todos estão com roupas coloridas e alguns com chapéu de palha. No centro, um menino está agarrado na parte superior de um mastro alto com um sino no topo. Em segundo plano, à esquerda há uma barraca colorida e jovens brincando de pescaria. No centro, um casal de adultos está fantasiado de noivos e dançando. Ao lado, uma menina e um homem estão colocando lenha em uma fogueira, que está apagada. Em seguida há pessoas fantasiadas e dançando. À direita há uma tenda com pessoas e no meio, duas pessoas estão sentadas em volta de uma esfera sobre uma mesa. Ao fundo há casas, pessoas com roupas coloridas e muitas árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Festa junina, pintura de Constância Nery, elaborada em 2007. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR
  • A seção Primeiros contatos apresenta atividades preparatórias de levantamento de conhecimentos prévios que poderão ser trabalhadas em duplas ou grupos, com o objetivo de garantir a troca de conhecimento entre os alunos.
  • As atividades permitem que os alunos mobilizem seus conhecimentos prévios e sejam introduzidos à temática dos capítulos que serão estudados.
  • Solicitar aos alunos que observem a pintura e a descrevam, indicando as atividades que as pessoas representadas estão realizando.

    Declaração universal sobre a diversidade cultural

    Artigo – A diversidade cultural, património comum da humanidade

    A cultura adquire formas diversas através do tempo e do espaço. Essa diversidade manifesta-se na originalidade e na pluralidade das identidades que caracterizam os grupos e as sociedades que compõem a humanidade. [...] a diversidade cultural é tão necessária para o género humano como a diversidade biológica o é para a natureza. Neste sentido, constitui o património comum da humanidade e deve ser reconhecida e consolidada em benefício das gerações presentes e futuras.

    Artigo 2º – Da diversidade cultural ao pluralismo cultural

    Nas nossas sociedades cada vez mais diversificadas, torna-se indispensável garantir a interação harmoniosa e a vontade de viver em conjunto de pessoas e grupos com identidades culturais plurais, variadas e dinâmicas.

MP043

Boxe complementar:

Primeiros contatos

  • Qual manifestação cultural foi representada nesta pintura?
    PROFESSOR Resposta: Festa junina.
  • Essa manifestação cultural costuma acontecer em seu lugar de viver?
    PROFESSOR Resposta pessoal.
  • Que atividades as pessoas representadas estão realizando?
    PROFESSOR Resposta: Danças, brincadeiras, conversas.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

As políticas que favorecem a inclusão e a participação de todos os cidadãos garantem a coesão social, a vitalidade da sociedade civil e a paz. [...] Inseparável de um contexto democrático, o pluralismo cultural é propício aos intercâmbios culturais e ao desenvolvimento das capacidades criadoras que nutrem a vida pública.

Artigo 3º – A diversidade cultural, fator de desenvolvimento

A diversidade cultural amplia as possibilidades de escolha à disposição de todos; é uma das origens do desenvolvimento, entendido não apenas em termos de crescimento económico, mas também como meio de acesso a uma existência intelectual, afetiva, moral e espiritual satisfatória.

FONTE: UNESCO. Declaração universal sobre a diversidade cultural. Disponível em: http://fdnc.io/egS. Acesso em: 10 jun. 2021.

  • Orientar os alunos a observar o espaço em que as pessoas estão, perguntando se condiz com um espaço urbano ou rural, justificando a resposta.
  • Solicitar que descrevam características da manifestação cultural retratada e indiquem se existem semelhanças ou diferenças em comparação com o mesmo tipo de manifestação cultural existente em seu lugar de viver.
  • Compartilhar as respostas dos alunos.

MP044

DESAFIO À VISTA!

Capítulos 1 e 2

Quais grupos sociais participaram da formação dos lugares de viver em diferentes tempos?

CAPÍTULO 1. As pessoas e os lugares de viver

Em cada localidade, podemos encontrar diversas manifestações e atividades culturais. Muitas delas estão relacionadas a atividades de lazer e esportivas, favorecendo a união entre as pessoas.

Imagem: Pintura. À esquerda, vista aérea de um bairro. No centro há uma praça grande com jovens jogando futebol em uma quadra, em seguida há um homem fazendo exercícios em uma barra, uma fonte com água, pessoas caminhando, jovens jogando basquete em uma quadra de basquete, crianças brincando em um cilindro grande e jovens sentados em uma arquibancada e segurando instrumentos musicais. Na frente deles há jovens dançando. Em volta há plantas e árvores. Ao redor há carros em uma rua asfaltada, árvores e casas. À direita vista aérea de um campo com homens segurando enxadas sobre uma plantação extensa. Ao lado há animais pastando em um gramado, uma casa e crianças jogando futebol em um campo de terra. De um lado há um carro e um caminhão em uma estrada de terra e do outro lado, um rio com um homem pescando em um barco. Na margem do rio há duas casas e várias árvores.  Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar.

Desafio à vista!

A questão proposta no Desafio à vista! permite refletir sobre o tema que norteia esse módulo, propiciando a elaboração de hipóteses sobre como diversos grupos sociais do campo e da cidade participaram da formação do município e dos modos de vida de seus habitantes.

Conversar com os alunos sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na conclusão do módulo.

Fim do complemento.

  • Realizar em voz alta a leitura do texto inicial, contribuindo como referência para a fluidez de leitura.
  • Solicitar aos alunos que observem a imagem e questioná-los sobre quais locais estão representados. Perguntar se a paisagem representada é da cidade ou do campo e que elementos indicam isso.
  • Informar que, atualmente, campo e cidade tendem a ficar mais interligados, ainda que mantenham diferenças.

    Boxe complementar.

    De olho nas competências

    Os conhecimentos desenvolvidos no capítulo aproximam os alunos das competências gerais 6 e 9 ao valorizar a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, vivências, identidades, culturas e potencialidades, exercitando a empatia e a cooperação, e também da competência específica de Ciências Humanas 1, ao exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural. A atividade de análise de representação de espaço urbano e rural de um município permite desenvolver o princípio de raciocínio geográfico de extensão, exercitando a competência específica de Geografia 3.

    Fim do complemento.

    As atividades do capítulo 1 favorecem a identificação e a reflexão sobre diferentes atividades realizadas pelas pessoas em seu lugar de viver e em outros locais, como as atividades esportivas, de lazer e culturais, importantes para a convivência das pessoas na cidade e no campo.

    A BNCC no capítulo 1

    Unidade temática: O sujeito e seu lugar no mundo.

    Objeto de conhecimento: A cidade e o campo: aproximações e diferenças.

    Habilidade: (EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

MP045

1. A imagem representa uma paisagem:

( ) do campo.

( ) da cidade.

( ) do campo e da cidade.

PROFESSOR Resposta: Do campo e da cidade.

2. Quais atividades de lazer e de esporte as pessoas representadas na imagem estão praticando:

  1. no campo? _____
    PROFESSOR Resposta: Jogo de futebol e pesca.
  1. na cidade? _____
    PROFESSOR Resposta: Futebol, basquete, atividade física, música e dança.

    Imagem: Ícone: Desenho. Fim da imagem.

  1. Em uma folha de papel, desenhe uma atividade de lazer ou uma atividade esportiva que favorece a integração entre as pessoas no seu lugar de viver. Depois, compartilhe seu desenho com os colegas e o professor.
PROFESSOR Resposta: Avaliar as atividades representadas, perguntando aos alunos de que forma elas favorecem a integração entre as pessoas.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Conversar sobre como hábitos e costumes das pessoas marcam suas formas de agir e o lugar onde vivem. As diversas atividades dos grupos sociais estão relacionadas com seus modos de vida e as características da cidade e do campo e as atividades de lazer e de esporte podem favorecer a integração das pessoas.
  • Orientar a atividade de desenho de memória em que os alunos devem representar atividade de lazer ou esportiva que favoreça a união e o convívio das pessoas no lugar de viver.
  • Socializar os desenhos, solicitando que os alunos descrevam as atividades representadas.
  • Expô-los em um mural ou outro espaço da escola ou compartilhar digitalmente, para que os alunos possam reconhecer a diversidade de práticas culturais no lugar onde vivem.

    Para leitura dos alunos

    Dança na praça, de Jonas Ribeiro. Suinara.

    Essa é a história de duas crianças que querem comer algodão-doce e vão encontrando diferentes pessoas na praça fazendo diferentes atividades. Pelas conversas, elas conquistam novas amizades.

    Imagem: Capa de livro. Na parte superior, o título e na parte inferior, ilustração de pessoas segurando balões coloridos e dançando. Atrás delas há uma estátua com formato de leão com três cabeças.  Fim da imagem.

MP046

4. Observe as fotografias de diferentes locais destinados à prática de lazer e de esportes.

Imagem: Fotografia A. Uma pessoa andando de bicicleta em uma ciclovia. Ao lado, uma placa com o desenho de uma bicicleta. Do outro lado, um carro em uma rua asfaltada. Ao fundo, árvores e prédios.  Fim da imagem.

LEGENDA: Ciclovia no município de Florianópolis, no estado de Santa Catarina, em 2020. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia B. Praça com brinquedos de madeira e árvores.   Fim da imagem.

LEGENDA: Praça no município de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia C. Pessoas jogando futebol em um campo de terra. Ao fundo, casas e árvores.   Fim da imagem.

LEGENDA: Campo de futebol no município de Olinda, no estado de Pernambuco, em 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. Qual desses locais de lazer e de esporte pode ser encontrado tanto na cidade como no campo?
  1. _____
    PROFESSOR Resposta: O campo de futebol.
  1. Você costuma frequentar algum local semelhante ao das fotografias? Se sim, qual?
  1. _____
    PROFESSOR Resposta: Verificar se os alunos frequentam ciclovias, praças e/ou campos de futebol.
  1. Qual dos locais retratados nas fotografias não apresenta bom estado de conservação?
  1. _____
    PROFESSOR Resposta: A praça da fotografia B. O mato está alto, encobrindo o passeio e os brinquedos.
  1. Em sua opinião, por que é importante que locais destinados à prática de lazer e de esportes sejam bem conservados e cuidados pelas pessoas?
  1. _____
    PROFESSOR Resposta: Para que as pessoas possam praticar suas atividades com segurança, favorecendo também o convívio social.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Solicitar aos alunos que observem as fotografias, relacionadas a diferentes locais destinados à prática de lazer e de esportes.
  • Orientá-los para que realizem individualmente as atividades.
  • Compartilhar as respostas das atividades, verificando se os alunos reconhecem que algumas práticas esportivas e de lazer podem ocorrer tanto no campo como na cidade.
  • Realizar uma roda de conversa sobre a importância das atividades de lazer e sua influência na qualidade de vida das pessoas e sobre a necessidade de serem criados espaços específicos para essas práticas, garantindo sua conservação.
  • Solicitar que comentem quais dessas atividades costumam ocorrer no lugar de viver e se os espaços onde são realizadas estão bem conservados.

    Organização do espaço e as sociedades

    As sociedades, ao longo do processo histórico, organizaram, e reorganizaram o espaço, concomitantemente à transformação da natureza. Dessa forma, a organização espacial é a expressão material do homem, resultado do trabalho social. Ela reflete as características do grupo que a construiu.

    A leitura da organização do espaço deve ser iniciada pelos espaços conhecidos dos alunos. O conteúdo dessa leitura é a própria sociedade em que eles atuam e revela como a sociedade divide o seu espaço e como os grupos sociais se apropriam dele.

    FONTE: CASTROGIOVANNI, Antonio C. (org.). Ensino de Geografia. Práticas e textualizações no cotidiano. 5. ed. Porto Alegre: Mediação, 2006. p. 63.

MP047

Boxe complementar:

Entreviste

Imagem: Ícone: Tarefa de casa. Fim da imagem.

  1. Entreviste duas pessoas do seu lugar de viver para saber quais atividades de lazer e de esporte elas gostam de praticar.

    Entrevista 1

    • Qual é o seu nome? _____
    • Idade: _____
    • Quais dessas atividades você mais gosta de praticar? _____
    • Você gosta de alguma outra atividade de lazer ou de esporte? Se sim, qual? _____
      PROFESSOR Resposta: As respostas dependem da realidade dos entrevistados.

      Imagem: Ilustração. Um banco entre árvores. Ao fundo, morros.  Fim da imagem.

      Visitar praça

      Imagem: Ilustração. Uma televisão sobre um rack.   Fim da imagem.

      Ver televisão

      Imagem: Ilustração. Um controle de videogame.   Fim da imagem.

      Jogar videogame

      Imagem: Ilustração. Uma bicicleta.   Fim da imagem.

      Andar de bicicleta

      Imagem: Ilustração. Vários livros empilhados.   Fim da imagem.

      Ler livros

      Imagem: Ilustração. Uma bola de futebol sobre um campo.   Fim da imagem.

      Jogar bola

      Imagem: Ilustração. Cortinas vermelhas sobre um palco.   Fim da imagem.

      Ir ao teatro

      Imagem: Ilustração. Um rádio com notas musicais em volta. Fim da imagem.

      Ouvir música

      Entrevista 2

    • Qual é o seu nome?
    • Idade:
    • Quais dessas atividades você mais gosta de praticar?
    • Você gosta de alguma outra atividade de lazer ou de esporte? Se sim, qual? _____
      PROFESSOR Resposta: As respostas dependem da realidade dos entrevistados.

      Imagem: Ilustração. Um banco entre árvores. Ao fundo, morros.  Fim da imagem.

      Visitar praça

      Imagem: Ilustração. Uma televisão sobre um rack.   Fim da imagem.

      Ver televisão

      Imagem: Ilustração. Um controle de videogame.   Fim da imagem.

      Jogar videogame

      Imagem: Ilustração. Uma bicicleta.   Fim da imagem.

      Andar de bicicleta

      Imagem: Ilustração. Vários livros empilhados.   Fim da imagem.

      Ler livros

      Imagem: Ilustração. Uma bola de futebol sobre um campo.   Fim da imagem.

      Jogar bola

      Imagem: Ilustração. Cortinas vermelhas sobre um palco.   Fim da imagem.

      Ir ao teatro

      Imagem: Ilustração. Um rádio com notas musicais em volta. Fim da imagem.

      Ouvir música

      Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

    1. Agora, compare as respostas: os entrevistados realizam o mesmo tipo de atividade de lazer e de esporte? Entre as atividades citadas, quais podem favorecer a convivência entre as pessoas?

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Entreviste

  • Orientar os alunos na realização da entrevista com duas pessoas de sua convivência. Essa atividade pode ser realizada como tarefa de casa, pois é um momento importante para os alunos compartilharem com os seus familiares o que estão estudando, bem como para conhecer diversas opiniões sobre o tema estudado.
  • Explicar que, a partir desse recurso de pesquisa, eles devem identificar as principais atividades esportivas e de lazer praticadas.
  • Compilar os resultados trazidos pelos alunos. Indicar as atividades que foram mais citadas e solicitar que cada um compare com os dados referentes aos seus entrevistados.
  • Orientar que identifiquem as atividades realizadas de forma coletiva e que estimulam a integração e a convivência das pessoas.

    Boxe complementar.

    De olho nas competências

    A atividade de entrevista favorece o desenvolvimento da competência geral 9 e da competência específica de Ciências Humanas 1, exercitando a empatia, o diálogo e a compreensão de si e do outro, valorizando o respeito à diferença.

    Fim do complemento.

MP048

As pessoas e as atividades artísticas

Na cidade e no campo, existem diversos grupos sociais que realizam diferentes atividades artísticas. A literatura de cordel e o repente são exemplos desse tipo de atividade e estão presentes em várias localidades brasileiras.

1. Quando solicitado, leia o texto em voz alta.

Cordéis

O cordel é diferente

Do repente improvisado

O cordel é sempre escrito

Em folheto e declamado

O repente é improviso

Sem ter nada decorado.


Mas o nome do “cordel”

Provém lá de Portugal

Os cordéis ali ficavam

Pendurados num varal

No Brasil é diferente

“Folheto” é o nome usual.


O cordel foi no passado

O jornal do sertanejo

Sem TV nem internet

Num pequeno vilarejo

Esperavam o poeta

Com a rima e com gracejo.


Hoje é muito diferente

De alguns anos atrás

Porque hoje está presente

Nas maiores capitais

Todo o mundo já conhece

Suas rimas naturais.


Quem escreve o cordel

É chamado cordelista

E quem canta improvisado

É chamado repentista

Seja escrito ou de improviso

Rimas são a sua pista.

FONTE: César Obeid. Vida rima com cordel. São Paulo: Mundo Mirim, 2013. p. 6-11.

Imagem: Ilustração. Duas pessoas com chapéu de cangaceiro estão sorrindo. Uma delas segura um microfone e a outra, uma sanfona. Ao fundo, duas pessoas estão dançando e sobre elas há papéis coloridos com cordel pendurados em dois varais. Ao lado há uma casa, uma árvore e um cacto. Ao fundo, estrelas e a lua no céu azul. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Realizar a leitura do texto em voz alta, observando a fluência em leitura oral dos alunos.
  • Orientá-los a prestar atenção ao ritmo e à precisão da leitura, de maneira a torná-la progressivamente mais cadenciada.
  • Comentar que o cordel é um gênero literário, com origem em Portugal, cujos textos geralmente estão relacionados a histórias antigas, romances, guerras, conquistas, mas também relatam acontecimentos recentes. Principalmente nos estados da região Nordeste do Brasil, o cordel tornou-se importante meio de divulgação de acontecimentos e referências culturais, como o registro de enchentes, secas, vaquejadas e outros. Para mais informações sobre esse gênero, recomenda-se a consulta do verbete sobre literatura de cordel no site da Brittanica Escola, em parceria com o Ministério da Educação. Disponível em: http://fdnc.io/fpS. Acesso em: 22 jul. 2021.
  • Verificar a compreensão dos alunos sobre o vocabulário do texto do cordel, perguntando: Nesta leitura, você ampliou seu vocabulário? Conte o que significa para você a palavra cordel. Podem ser acrescentadas outras perguntas que considerar importantes para a compreensão dos alunos.

    Boxe complementar.

    De olho nas competências

    Ao trabalhar a leitura de um cordel, que é um tipo de linguagem artística, promove-se o desenvolvimento da competência geral 4, da competência específica de Ciências Humanas 7 e da competência específica de Geografia 4, explorando diversas linguagens para a construção do conhecimento.

    Fim do complemento.

    Letramento nas aulas de Geografia

    A maneira como trabalhar com textos em aulas segue várias orientações metodológicas, como, por exemplo iniciar o texto problematizando título e, desse modo, ampliar o debate do tema que está sendo estudado na sala.

    A ideia é que, ao trabalharmos com textos nas aulas de geografia, reforçamos o conceito de letramento, que também faz parte do acervo linguístico da educação geográfica, na medida em que desenvolvemos atividades utilizando vários gêneros textuais e, também, a cartografia como linguagem, além, é claro, do texto didático

    FONTE: CASTELLAR, Sonia et al. Ensino de Geografia e História. São Paulo: Cengage Learning, 2012. p. 66.

MP049

2. De acordo com o texto, qual é a origem da palavra cordel?

  1. _____
    PROFESSOR Resposta: A palavra cordel é de origem portuguesa e provém do fato de essas publicações ficarem penduradas em um varal, com cordões.

    3. A partir da leitura do texto, relacione as colunas.

Coluna 1

Cordel

Repente

Cordelista

Repentista

Coluna 2

É a pessoa que canta improvisado.

É sempre escrito em folheto.

É feito de improviso, sem ter nada decorado.

É a pessoa que escreve o cordel.

PROFESSOR Resposta: Cordel: É sempre escrito em folheto. Repente: É feito de improviso, sem ter nada decorado. Cordelista: É a pessoa que escreve o cordel. Repentista: É a pessoa que canta improvisado.

4. No seu lugar de viver, as pessoas costumam elaborar cordéis e repentes?

  1. _____
PROFESSOR Resposta pessoal.

Boxe complementar:

Você sabia?

Além dos versos rimados, uma das marcas da literatura de cordel é a ilustração das histórias utilizando a técnica da xilogravura. Na xilogravura, são feitos entalhes em pedaços de madeira, representando desenhos. Depois, o artista pinta essa madeira, que é prensada contra um papel para imprimir a imagem.

Imagem: Fotografia. Imagem em relevo. Duas pessoas montadas em burros e ao lado há vários bois.   Fim da imagem.

LEGENDA: Imagem da matriz de xilogravura Os boiadeiros, de J. Borges. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Xilogravura em preto e branco. Duas pessoas montadas em burros e ao lado há vários bois.  Fim da imagem.

LEGENDA: Imagem da xilogravura obtida da matriz Os boiadeiros, de J. Borges. FIM DA LEGENDA.

CRÉDITO: IMAGENS: J. BORGES

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR
  • Orientar os alunos para que leiam novamente o texto, antes de fazerem as atividades.
  • Organizar uma roda de conversa e propor que avaliem as rimas e a diferença entre um cordelista e um repentista.
  • Verificar se há produção de literatura de cordel no lugar de viver dos alunos e, se houver, trazer alguns exemplos para que eles conheçam.

    Você sabia?

  • Realizar a leitura compartilhada do texto.
  • Solicitar aos alunos que observem as imagens que acompanham o texto e que ajudam a entender o princípio da técnica da xilogravura de entalhe em madeira.
  • Se possível, trazer exemplos de trabalhos de gravadores de xilogravura populares renomados, além de J. Borges, autor das imagens, como Manoel Serafim, Mestre Noza e Zé Caboclo.

    Atividade complementar

    Apresentar para os alunos a reportagem Como é que se faz xilogravura?, da TV Brasil, disponível em: http://fdnc.io/fpT.

    Solicitar que observem as etapas do processo de elaboração das xilogravuras. Organizar uma roda de conversa sobre o que chamou mais atenção no trabalho artístico do gravurista Mestre Jerônimo Soares.

MP050

A música e a dança também são atividades artísticas praticadas pelas pessoas.

5. Quando solicitado, leia a notícia em voz alta.

Criada por moradores, roda de samba no Jardim Miriam fecha rua uma vez por mês

Há quatro anos, em todo último domingo de cada mês, o Projeto Pagode na Disciplina fecha a rua de sua sede, no Jardim Miriam, na zona sul paulistana, para um dia animado de samba, pagode e reconhecimento da cultura popular brasileira. Idealizado por músicos e moradores do bairro, o evento de junho é realizado [...] de forma gratuita e livre para todas as idades.

A roda de samba conta com o repertório de grandes nomes […]. Também são tocadas composições escritas pelos sambistas locais. A diversão chega a reunir até 400 pessoas por domingo. Quando é aniversário da roda de samba, o público chega a cerca de mil participantes.

FONTE: Laura Dourado. Criada por moradores, roda de samba no Jardim Miriam fecha rua uma vez por mês. Folha de S.Paulo , 28 jun. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/fpU. Acesso em: 5 maio 2021.

Imagem: Ilustração. Papéis empilhados e no topo, o texto: Criada por moradores, roda de samba no Jardim Miriam fecha rua uma vez por mês.  Há quatro anos, em todo último domingo de cada mês, o Projeto Pagode na Disciplina fecha a rua de sua sede, no Jardim Miriam, na zona sul paulistana, para um dia animado de samba, pagode e reconhecimento da cultura popular brasileira. Idealizado por músicos e moradores do bairro, o evento de junho é realizado [...] de forma gratuita e livre para todas as idades.  A roda de samba conta com o repertório de grandes nomes […]. Também são tocadas composições escritas pelos sambistas locais. A diversão chega a reunir até 400 pessoas por domingo. Quando é aniversário da roda de samba, o público chega a cerca de mil participantes.  Laura Dourado. Criada por moradores, roda de samba no Jardim Miriam fecha rua uma vez por mês. Folha de S.Paulo, 28 jun. 2019. Disponível em: <https://guia.folha.uol.com.br/mural/2019/06/criada-por-moradores-roda-de-sambano-jardim-miriam-fecha-rua-uma-vez-por-mes.shtml>. Acesso em: 5 maio 2021.  Fim da imagem.

Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.

  1. Qual evento artístico costuma acontecer no último domingo de cada mês no bairro Jardim Miriam? Localize e sublinhe essa informação no texto.
  1. Quem idealizou esse evento?
  1. _____
    PROFESSOR Resposta: Músicos e moradores do bairro.
  1. Quem pode frequentar o evento?
  1. _____
    PROFESSOR Resposta: Qualquer pessoa, pois o evento é gratuito e livre para todas as idades.

    Imagem: Ícone: Converse com seu colega. Fim da imagem.

  1. No lugar onde você vive, são organizados eventos artísticos parecidos com esse? Se sim, quais?
PROFESSOR Resposta: A resposta depende das características do lugar de viver do aluno.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Solicitar aos alunos a leitura da notícia em voz alta, verificando a fluência em leitura oral, com relação a velocidade e precisão. Para os alunos que apresentam maior dificuldade, avaliar a ajuda que poderá ser oferecida.
  • Conversar sobre as manifestações artísticas que conhecem e de que gostam.
  • Esclarecer dúvidas de vocabulário, caso perceba alguma dificuldade.
  • Compartilhar as respostas das atividades de interpretação de texto. A atividade proposta permite aos alunos realizar a compreensão de textos, que, segundo a Política Nacional de Alfabetização (PNA), é o propósito principal da leitura, conforme destacado na Parte Geral deste Manual do Professor.
  • Comentar que o samba é um ritmo musical muito conhecido em diversas localidades brasileiras, tendo surgido no início do século XX no Rio de Janeiro, em comunidades com forte presença de afrodescendentes. Verificar as representações sociais dos alunos sobre o samba e se é um ritmo musical que agrega pessoas no lugar onde vivem.

    Origem e tipos de samba

    A palavra samba procede da expressão africana semba (umbigada), empregada para designar dança de roda, popular em todo o Brasil. Os sambas mais conhecidos são os da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Na Bahia, adquiriu denominações conforme as variações coreográficas. No Rio de Janeiro, inicialmente era a dança de roda entre os habitantes dos morros, daí nasceu o samba urbano carioca, espalhado por todo o território nacional.

    Existem várias modalidades de samba.

  • O samba de breque, com ritmo acentuadamente sincopado, caracteriza-se por paradas súbitas, os chamados “breques”, que permitem que o cantor encaixe comentários falados alusivos ao tema. Seu mais conhecido intérprete é o cantor Moreira da Silva, cujo maior sucesso foi O Rei do gatilho, de 1962.

MP051

Nos mais diversos locais do Brasil, as pessoas realizam diferentes atividades artísticas, tanto no campo como na cidade.

6. Observe as fotografias.

Imagem: Fotografia A. Pessoas com fantasia colorida estão dançando em um campo. Ao fundo, árvores.   Fim da imagem.

LEGENDA: Apresentação de maracatu, dança característica do campo, no município de Olinda, no estado de Pernambuco, em 2018. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia B. Uma pessoa está segurando dois suportes na lateral do corpo e andando sobre uma faixa de pedestres. Nas pontas dos suportes há dois bonecos pendurados. Ao fundo, carros enfileirados e prédios.  Fim da imagem.

LEGENDA: Apresentação de artistas com bonecos no município de Natal, no estado do Rio Grande do Norte, em 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia C. Pessoas sentadas e segurando instrumentos musicais. Ao fundo, um telão.   Fim da imagem.

LEGENDA: Apresentação de orquestra no município de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia D. Dois homens com chapéus de cangaceiros e camisa florida estão segurando pífanos na frente da boca. Ao fundo, árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Apresentação de banda de pífanos, característica do campo, no município de Santa Maria da Boa Vista, no estado de Pernambuco, em 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. Quais fotografias retratam atividades artísticas realizadas:
    • na cidade?
    1. _____
      PROFESSOR Resposta: B e C.
      • no campo?
      1. _____
        PROFESSOR Resposta: A e D.

        Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

      1. Você já assistiu a algum tipo de atividade artística como essas? Já participou de alguma atividade assim? Se sim, compartilhe sua experiência com os colegas e o professor.
        PROFESSOR Resposta: Resposta baseada na experiência pessoal do aluno.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Já o samba-canção privilegia a melodia, geralmente romântica e sentimental, como o samba Castigo, de Lupicínio Rodrigues e Alcides Gonçalves.
  • O samba-enredo deve compreender os resumos poéticos de tema histórico, folclórico, literário, biográfico ou livre que for escolhido para enredo ou assunto da apresentação da escola de samba em seu desfile.
  • O samba-exaltação apresenta letra de tema patriótico. A ênfase musical recai sobre o arranjo orquestral, sendo Aquarela do Brasil, grande sucesso de Ari Barroso, o exemplo perfeito desse estilo. A música foi gravada pelo cantor Francisco Alves em 1939.

    FONTE: O samba completa cem anos. Biblioteca Nacional, 16 fev. 2016. Disponível em: http://fdnc.io/fpV. Acesso em: 10 jun. 2021.

  • Solicitar aos alunos que observem as fotografias, relacionadas a diferentes formas de expressão artística, verificando se algumas delas são comuns no lugar de viver ou se foram vistas em outras localidades onde os alunos já estiveram.
  • Comentar que algumas manifestações artísticas podem estar relacionadas a outras atividades; o maracatu rural, por exemplo, ocorre de acordo com o ciclo de plantio e colheita da cana-de-açúcar.
  • Conversar sobre as atividades artísticas que ocorrem no local onde vivem.

    Para leitura dos alunos

    Imagem: Capa de livro. Na parte superior, o título e na parte inferior, ilustração de pessoas dançando e tocando instrumentos musicais.  Fim da imagem.

    O Brasil em festa, de Sávia Dumont. Companhia das Letrinhas.

    Diversas festas brasileiras estão representadas nesta obra com ilustrações feitas a partir de tecidos coloridos. Algumas das manifestações culturais apresentadas são cantos, danças, folguedos, cerimônias, rezas, carnaval e folias, que exemplificam algumas das nossas riquezas e tradições populares brasileiras.

MP052

Cartografando

As praças e os parques são espaços públicos que todas as pessoas podem frequentar. Muitas vezes, as pessoas se encontram e utilizam esses espaços para realizar atividades de lazer, esportivas e artísticas.

Nesta imagem, a linha vermelha representa o trajeto que Maíra fez com seu pai em um parque.

Imagem: Ilustração. No canto inferior esquerdo, a Rua da Paz e em seguida, Maíra, menina ruiva com vestido listrado está andando de mãos dadas com seu pai, homem ruivo com camisa listrada e calça azul. Eles estão na entrada de um parque grande e na frente deles há um caminho em vermelho. Eles seguem reto e viram para a esquerda, onde há homens sentados em roda, tocando instrumentos musicais e em volta deles há pessoas observando. Seguindo reto e olhando para a esquerda há uma banda tocando música dentro de um coreto e em volta há várias pessoas observando. Virando para a direita há pessoas jogando basquete em uma quadra e ao lado há um lago com flores em volta. Seguindo reto e olhando para a direita há crianças jogando futebol em um campo. Mais à frente há pessoas com fantasias coloridas dançando e ao lado, pessoas sentadas em volta de mesas e jogando dominó. Eles viram para a direita, depois para a esquerda e seguem em direção a saída na Rua da Amizade. Ao redor do parque há várias árvores e flores coloridas. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

A atividade possibilita aos alunos desenvolver relações espaciais topológicas e projetivas por meio da descrição de trajetos, utilizando termos como direita, esquerda, em frente.

Fim do complemento.

  • Orientar os alunos nas atividades de descrição do trajeto, solicitando que observem a representação do parque, os elementos da paisagem que o compõem e a distribuição espacial das suas áreas e de seus frequentadores.
  • Comentar a importância das áreas verdes no parque e sua contribuição para a qualidade de vida das pessoas que moram ao redor ou que frequentam o local.
  • Comentar com os alunos que os espaços públicos, como os parques e as praças, são locais que todos podem frequentar. Nesses locais, é possível encontrar pessoas de diferentes características e que vivem em distintos bairros, favorecendo as trocas e as relações humanas. Nesse sentido, é possível desenvolver o tema cidades e transformações, identificando que a cidade, ao longo do tempo, se revela como um espaço de encontro por excelência, favorecendo as inter-relações pessoais.
  • No desenvolvimento das unidades deste volume, serão indicadas outras abordagens do tema cidades e transformações, relacionado a fatos atuais de relevância nacional e mundial.

    Alfabetização cartográfica

    A apropriação e o uso da linguagem cartográfica devem ser entendidos no contexto da construção dos conhecimentos geográficos, o que significa dizer que não se pode usá-la per se, mas como instrumental primordial, porém não único, para a elaboração de saberes sobre territórios, regiões, lugares e outros. Se a supervalorizarmos, em detrimento do saber geográfico, corremos o sério risco de defender a linguagem por ela mesma, o que, ao nosso ver, a esvazia em importância e significado tanto no ensino superior como no básico. É preciso que ocorra a aprendizagem e o uso da linguagem cartográfica para, sobretudo, entendermos a lógica da (re)produção dos territórios; caso contrário, ela perde seu sentido ou razão de ser no ensino geográfico superior e básico. [...]

MP053

  1. Maíra entrou no parque pela Rua da _____. Ela seguiu em frente e logo viu, do seu lado _____, uma roda de choro. Ela virou à esquerda e seguiu em frente, até encontrar uma banda tocando _____ de um coreto.
    PROFESSOR Resposta: Paz, esquerdo, dentro.
  1. Maíra então virou à _____ e seguiu em frente. Foi quando ela se deparou com um grupo de jovens jogando basquete em uma quadra de esportes.
    PROFESSOR Resposta: direita.
  1. Seguindo em frente, do seu lado _____, Maíra viu um campo onde havia pessoas jogando futebol. Ela continuou em frente e, no final do trajeto, pôde assistir a uma apresentação de maracatu. Em seguida, virou à direita e depois à esquerda e saiu do parque pela Rua da _____.
    PROFESSOR Resposta: direito, amizade.
MANUAL DO PROFESSOR

Entendemos que a linguagem cartográfica não deve se esgotar em si e per se, caso contrário daríamos aulas de mapas e não com mapas. A nosso ver, fazer essa distinção é muito importante nas aulas de geografia tanto no ensino superior quanto no básico, pois estas não devem se resumir a aulas de mapas; pelo contrário, temos que superar a visão mecânica de alfabetização e dar aulas com mapas e todos os outros tipos de linguagem passíveis de serem usadas em sala de aula para ensinar nossos alunos a “ler”.

FONTE: KATUTA, Ângela M. A linguagem cartográfica no ensino superior e básico. In: PONTUSCHKA, Nídia N.; OLIVEIRA, Ariovaldo U. (org.). Geografia em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2006. p. 133, 134 e 135.


  • Chamar a atenção dos alunos para as áreas reservadas às manifestações artísticas, que, por serem planas e abertas, possibilitam a presença de várias pessoas e, além disso, localizam-se perto das entradas do parque, podendo chamar a atenção dos que por ali passam.
  • Solicitar que observem que há espaço para os jogos de tabuleiro, que podem ser utilizados por pessoas de todas as faixas etárias.
  • Compartilhar as respostas, verificando se há alunos com dificuldade nas habilidades de orientação e projeção espacial.

    Atividade complementar

    Propor outros trajetos a serem realizados pela personagem e solicitar aos alunos que os descrevam: do coreto até o espaço para jogos de tabuleiro, da quadra de basquete até o local onde ocorre a apresentação de maracatu, entre outros.

    Organizar os alunos em grupos e solicitar a cada grupo que escolha dois pontos de referência no parque e que descreva o caminho para chegar de um ponto a outro.

    Boxe complementar.

    De olho nas competências

    A leitura e a interpretação da representação aproxima os alunos da competência específica de Ciências Humanas 7 ao utilizar a linguagem cartográfica, relacionando localização, distância e direção. Relaciona-se também com as competências específicas de Geografia 3 e 4 ao desenvolver o pensamento espacial na resolução de problemas que envolvem informações geográficas e com a aplicação do princípio de raciocínio geográfico relacionado à localização e distribuição.

    Fim do complemento.

MP054

CAPÍTULO 2. Os grupos sociais na formação do município

PROFESSOR Atenção professor: Nessa coleção, os nomes de povos indígenas foram grafados de acordo com a norma ortográfica vigente, respeitando o processo de alfabetização dos alunos. Fim da observação.

Você já conheceu algumas características dos lugares de viver e agora vai saber mais sobre os grupos que estiveram presentes na formação dos municípios brasileiros, como os povos indígenas.

Palmeira dos Índios, no estado de Alagoas

As terras ocupadas pelo município de Palmeira dos Índios constituíam primitivamente um aldeamento dos índios xucurus [...]. O nome do município veio, pois, em consequência dos seus primeiros habitantes e do fato da abundância de palmeiras que então havia em seus campos.

FONTE: Histórico de Palmeira dos Índios. Secretaria de Estado da Cultura do Governo de Alagoas. Disponível em: http://fdnc.io/fpW. Acesso em: 5 jul. 2021.

Imagem: Fotografia. À esquerda, jovens indígenas sem camisa com bermuda azul, adereço verde na cabeça e pinturas no corpo estão enfileirados e segurando chocalhos. À direita, jovens indígenas com flores na cabeça, camiseta rosa e saia de palha estão enfileiradas. Entre eles há uma rede e ao fundo, morros. Fim da imagem.

LEGENDA: Jovens do povo indígena xucuru-kariri participam de jogos indígenas no município de Palmeira dos Índios, no estado de Alagoas, em 2016. FIM DA LEGENDA.

1. Localize e retire do texto o motivo de o município de Palmeira dos Índios ter recebido esse nome.

  1. _____
    PROFESSOR Resposta: Porque na região havia um aldeamento de indígenas xucurus cercado por palmeiras.

    2. Que tal ampliar seu vocabulário? Siga os passos.

  1. Localize no texto a palavra abundância e leia a explicação sobre ela no glossário.
  1. Escreva uma frase incluindo essa palavra. Depois, mostre-a aos colegas e ao professor.
  1. _____
PROFESSOR Atenção professor: Orientar individualmente a retomada da palavra no texto e a leitura do glossário, bem como a composição da frase. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Neste momento inicial, explorar os conhecimentos prévios dos alunos por meio de questões como: O que são grupos sociais? Que grupos sociais estão presentes em seu lugar de viver? Quais são as relações estabelecidas entre esses grupos? Como cada grupo social contribuiu para a formação da cidade?
  • Organizar o registro desses conhecimentos prévios, que serão ampliados ao longo do capítulo.

    No texto desta página, como em todos os demais da coleção, os nomes dos povos indígenas foram grafados de acordo com a norma ortográfica oficial, respeitando o processo de alfabetização dos alunos nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Essa decisão é respaldada também por antropólogos como Julio Cezar Melatti, especialista em etnologia indígena, que critica uma norma de 1953 que propunha o uso permanente de maiúscula e singular nos nomes indígenas: “Não vejo o que justifique essa norma, uma vez que em textos em português não se costuma iniciar com letra maiúscula nomes de nacionalidades (franceses, venezuelanos etc.)”. MELATTI, Julio Cezar. Como escrever palavras indígenas? Revista de Atualidade Indígena. Brasília: Funai, n. 16, p. 9-15, maio/jun. 1979. In: BRASIL. Fundação Nacional do Índio. Manual de Redação Oficial da Funai. Brasília: Funai, 2016, p. 21. Disponível em: http://fdnc.io/dZX. Acesso em: 23 jul. 2021.

    O capítulo 2 permite trabalhar com os alunos a diversidade de grupos sociais e populacionais que compõem os municípios e sua participação nos eventos que marcaram a formação da cidade.

    A BNCC no capítulo 2

    Unidade temática: As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município.

    Objeto do conhecimento: O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive.

    Habilidade: (EF03HI01) Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o município e a região, as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da cidade, como fenômenos migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de grandes empresas etc.

MP055

Explorar fonte histórica visual

O modo de vida dos povos indígenas pode ser estudado por meio de fontes históricas visuais, como os desenhos e as pinturas.

Imagem: Pintura. Um homem indígena sem camisa e com bermuda está em pé, na ponta de um barco e segurando uma lança. Atrás dele há uma mulher indígena e duas crianças sentadas e a mulher está segurando um remo. Entre eles há um cachorro. Ao fundo, árvores, o céu em tons de azul e o sol vermelho está se pondo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Canoa de índios guatós, ao pôr do sol, pintura de Hercule Florence, de 1835. FIM DA LEGENDA.

  1. Preencha a ficha com informações sobre a pintura.
  1. Por que essa pintura pode ser utilizada no estudo da história do povo guató?
    1. _____
PROFESSOR Resposta: Os alunos podem responder que essas imagens trazem informações sobre o modo de vida desses povos em outros tempos, auxiliando o historiador em seu estudo.
MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Fonte histórica visual

As atividades propostas permitem aos alunos explorar uma fonte histórica visual: uma pintura.

Essa exploração permite aos alunos ampliar sua visão sobre a importância das fontes históricas, especialmente as visuais, para o estudo do modo de vida de diferentes grupos sociais ao longo do tempo.

Fim do complemento.

  • Inicialmente, fazer uma leitura compartilhada da imagem, permitindo que os alunos descrevam livremente o que estão vendo.
  • Solicitar que preencham individualmente a ficha de informações da pintura. Na sequência, fazer uma revisão colaborativa da ficha, valorizando o protagonismo dos alunos.
  • Os guatós são um povo indígena pantaneiro que habita áreas dos atuais estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e parte da Bolívia. Os primeiros registros visuais e escritos desse povo foram feitos ainda no século XVI por viajantes e cronistas. Para conhecer um pouco mais sobre esse povo, consulte a Enciclopédia dos Povos Indígenas organizada pelo Instituto Socioambiental, disponível em: http://fdnc.io/fpX. Acesso em: 10 jun. 2021.

    Boxe complementar:

    Tema Contemporâneo Transversal: Diversidade cultural

    Discutir a presença indígena na formação dos municípios brasileiros é uma oportunidade para promover o estudo das histórias e das culturas desses povos.

    Fim do complemento.

    Boxe complementar.

    De olho nas competências

    Este capítulo permite aos alunos exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza, contribuindo para o desenvolvimento da competência geral 9. O tema abordado favorece a mobilização da competência específica de Ciências Humanas 1, incentivando os alunos a compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.

    Fim do complemento.

MP056

Indígenas e africanos

Os povos indígenas que viviam no Brasil em 1500 tiveram suas terras invadidas pelos portugueses e reagiram de modos diferentes a essa invasão.

Resistência indígena

A resistência indígena se dava pelas fugas [...], pela defesa das aldeias [...], por ataques a vilas e fazendas [...]. A resistência intensificava-se , sobretudo, a partir da penetração do conquistador no interior do país pela busca de metais preciosos ou na expansão das fazendas, onde estes faziam, na maioria das vezes, o uso da violência.

FONTE: Resistência indígena. Laboratório de Ensino e Aprendizagem em História (Leah-UFU), 26 mar. 2012. Disponível em: http://fdnc.io/dZZ. Acesso em: 5 jul. 2021.

Imagem: Gravura. À direita há várias caravelas no mar. No centro há barcos com várias pessoas remando. À esquerda, aldeias indígenas com cercas em volta. Fim da imagem.

LEGENDA: Gravura representando batalha entre indígenas e europeus publicada no livro Viagem ao Brasil, de Hans Staden, de 1557. FIM DA LEGENDA.

1. Segundo o texto, quais foram as formas de resistência indígena?

  1. _____
PROFESSOR Resposta: Fugas, defesa das aldeias, ataques a vilas e fazendas.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Reconhecer e valorizar a resistência indígena durante o processo de colonização são ferramentas importantes para a afirmação da identidade indígena ao longo da história do Brasil.
  • A história oficial, estabelecida durante o Império e reforçada com a Proclamação da República (1889), tinha por objetivo consolidar um projeto de nação para o Brasil, segundo o qual indígenas não teriam sido escravizados, mas teriam se acomodado à cultura do colonizador europeu. Esse pensamento tem sido perpetuado ao longo da história e faz com que a identidade indígena se dissolva na sociedade brasileira.
  • Compreender que os indígenas brasileiros resistiram de diversas maneiras ao processo de colonização e de aculturação, ao longo dos séculos, dá a possibilidade de enxergá-los como sujeitos ativos na construção da história brasileira, reconhecendo sua presença na formação da sociedade ainda hoje.
  • A perspectiva apresentada favorece que os alunos reconheçam a presença indígena na história do Brasil em uma longa duração (do passado ao presente), percebendo que algumas práticas e representações que caracterizam a sociedade brasileira no tempo presente estão fortemente atreladas às populações indígenas (exemplos: influência na língua portuguesa falada no Brasil, hábitos alimentares, objetos de uso doméstico, práticas de cultivo e de criação de animais etc.). Mas, sobretudo, essa perspectiva dá a dimensão da interferência das ações dos povos indígenas na configuração territorial e cultural do Brasil. A dispersão populacional indígena durante o processo de colonização português, por exemplo, teve grande influência no deslocamento das fronteiras iniciais da Colônia em direção ao sertão, ampliando consideravelmente o território e a diversificação econômica da Metrópole.

    Onde eles dormem

    Eles dormem numas coisas, redes, que chamam de ini na língua deles, e que são feitas de algodão. Amarram-na acima do chão em duas estacas.

    À noite, mantêm um fogo aceso e não gostam de sair sem fogo de suas cabanas, no escuro, para fazerem suas necessidades. Isso por tanto temerem o diabo, que chamam de Anhangá e que frequentemente acreditam ver.

    FONTE: STADEN, Hans. Primeiros registros e ilustrados sobre o Brasil e seus habitantes. São Paulo: Terceiro Nome, 1999. p. 93.

MP057

Os africanos, escravizados e trazidos à força para o Brasil, resistiram à escravidão por meio de fugas e revoltas.

Esses africanos e seus descendentes tiveram intensa presença no cotidiano de muitas cidades brasileiras, como na cidade do Rio de Janeiro, representado nas imagens a seguir.

Imagem: Pintura A. Um homem nego está segurando um cesto grande sobre a cabeça e dentro há várias cabeças de aves. Na frente dele, um homem negro está segurando aves e em volta do pescoço dele há mais aves penduradas. Ao fundo, dois burros com carga nas costas, um muro e árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Pintura de Jean-Baptiste Debret, realizada entre 1834 e 1839, representando vendedores de aves. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Pintura B. Uma mulher negra com vestido está sentada com a mão sob o queixo e olhando para frente. Ao seu lado há um cesto grande com vários cajus dentro. Atrás dela, uma mulher negra está segurando um cesto com frutas sobre a cabeça e segurando uma ave com a outra mão. Na frente dela, uma mulher está sentada e observando.   Fim da imagem.

LEGENDA: Pintura de Jean-Baptiste Debret, de 1827, representando vendedora de caju. FIM DA LEGENDA.

2. Qual das pinturas representa pessoas vendendo:

  1. frutas? _____
    PROFESSOR Resposta: B.
  1. aves? _____
    PROFESSOR Resposta: A.

Boxe complementar:

Investigue

PROFESSOR Atenção professor: Orientar a investigação, listando com os alunos as fontes de pesquisa confiáveis, combinando um prazo para a pesquisa e socializando as descobertas individuais. Fim da observação.

Imagem: Ícone: Tarefa de casa. Fim da imagem.

  1. Com a ajuda de um adulto, pesquise em enciclopédias, livros, jornais ou na internet informações sobre a resistência dos africanos e seus descendentes contra a escravidão. Procure descobrir as formas de resistência, o que eram os quilombos e por que o Quilombo de Palmares tornou-se o quilombo mais conhecido do Brasil.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. No dia combinado, conte aos colegas as suas descobertas.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR
  • Reconhecer e valorizar a resistência dos escravizados de origem africana orienta para o entendimento da presença ativa desses povos na construção da história do Brasil, ao longo dos séculos. A própria condição de escravizado à qual a população africana foi submetida, durante o processo de colonização, é uma chave importante para entender a base da sociedade brasileira contemporânea. Não por acaso, historicamente, questões atreladas ao preconceito, ao racismo e à discriminação afetam com exclusividade a população negra brasileira, sobretudo os mais jovens.

    Boxe complementar:

    Tema Contemporâneo Transversal: Diversidade cultural

    As atividades propostas nesta página e nas anteriores permitem explorar o tema da diversidade cultural brasileira, com destaque para as culturas indígena e afro-brasileira.

    Fim do complemento.

MP058

Imigrantes

Além dos indígenas, dos africanos e dos portugueses, outros grupos de estrangeiros vindos de diferentes partes do mundo tiveram influência na formação dos municípios brasileiros.

1. Quando solicitado, leia o texto em voz alta.

Diferentes origens

A história de Santa Teresa começa em 1875, quando chegaram os primeiros imigrantes italianos [...]. As correntes migratórias provenientes da Itália continuaram e em 1877 chegaram os primeiros alemães, suíços e poloneses.

FONTE: Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Proater) 2011-2013: Santa Tereza. Governo do Estado do Espírito Santo: Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca. Disponível em: http://fdnc.io/fpY. Acesso em: 7 jul. 2021.

Imagem: Fotografia. Casa com dois andares e paredes de barro. Nas janelas há duas bandeiras da Itália. Ao fundo, casas e árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Casa Lambert, construída por imigrantes italianos no município de Santa Teresa, no estado do Espírito Santo, em 1876. A casa atualmente funciona como Casa da Memória Italiana. FIM DA LEGENDA.

2. Localize e retire do texto informações para responder às questões.

  1. Que imigrantes compuseram o primeiro grupo que chegou ao município de Santa Teresa? Em que ano?
  1. _____
    PROFESSOR Resposta: Os italianos, em 1875.
  1. Quem fazia parte do segundo grupo? Em que ano eles chegaram?
  1. _____
    PROFESSOR Resposta: Alemães, suíços e poloneses, em 1877.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Orientar a atividade de leitura em voz alta, que contribui para a fluência em leitura oral, essencial para o processo de alfabetização.
  • Caso julgue oportuno, contextualizar para a turma o período de imigração ocorrida no Brasil na virada do século XIX para o XX. Esse fenômeno está atrelado ao desenvolvimento do capitalismo mundial, da indústria cafeeira nacional e da substituição do trabalho escravo pelo livre e assalariado. Os primeiros imigrantes a chegarem nesse contexto, entre 1860 e 1870, foram os italianos.
  • Os sucessivos conflitos territoriais e a miséria crescente que assolavam a Europa obrigavam as famílias mais pobres a encontrarem na imigração um modo de sobrevivência. O deslocamento era feito em navio, cruzando o Atlântico, e durava semanas. Pouca coisa havia mudado entre a viagem de um escravizado africano e a de um imigrante futuro trabalhador livre. Além disso, ao chegarem ao Brasil, esses imigrantes se deparavam com o desafio de aprender um novo idioma, com a adaptação às diferenças climáticas e culturais e com patrões acostumados ao padrão servil e coercitivo presente nas relações escravocratas.

    Escravos e imigrantes

    [...] Primeiro, a importação de escravos, que persistiu após a independência e se intensificou na metade inicial do Oitocentos; depois, a vinda de imigrantes europeus que ganhou contornos expressivos já nas décadas finais do mesmo século.

    Compulsórios ou espontâneos, os deslocamentos dessas populações corresponderam, por um lado, à demanda interna por braços mediante a expansão da lavoura exportadora no Brasil; por outro, às conjunturas de cada região de origem. Ambos, porém, inseridos na ordem econômica mundial, historicamente transformada em virtude da industrialização dos principais países europeus e dos Estados Unidos, cujo marco temporal correspondeu ao século XIX.

MP059

Explorar fonte histórica oral

Entrevistas e depoimentos podem ser utilizados para conhecer mais sobre o modo de vida dos imigrantes que participaram da formação dos municípios brasileiros.

Leia o trecho do depoimento do senhor Taniguchi, que veio do Japão para o município de Dourados, no estado de Mato Grosso do Sul, em 1953.

Do Japão ao Brasil

De primeiro momento não tinha casa, nós mesmos, a família, que construímos uma, cortamos a madeira e fizemos. Usávamos madeira, bambu, folhas de coqueiro, e nós mesmos fizemos a casa. E aí por volta de três anos moramos lá. Depois disso que fizemos uma casa mais bem-feita, com madeira certa, com o teto mais bem-feito, com outros materiais, depois de três anos. [...] Aí em 1966 eu me casei, então eu comprei o terreno aqui e comecei a morar aqui.

FONTE: Vivian Iwamoto. Educação e civilidade nas memórias de infância de imigrantes japoneses. Dourados, 2016. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade da Grande Dourados. p. 103.

  1. Observe as fotografias abaixo e circule os materiais que a família Taniguchi utilizou na construção da casa.
Imagem: Fotografia. Placas de madeira empilhadas.   Fim da imagem.

LEGENDA: Madeira FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vários bambus.   Fim da imagem.

LEGENDA: Bambu FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Duas folhas de coqueiro grandes e verdes com folhas finas e compridas.   Fim da imagem.

LEGENDA: Folhas de coqueiro FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Blocos de tijolos empilhados.   Fim da imagem.

LEGENDA: Tijolos FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Duas telhas de cerâmica laranja.   Fim da imagem.

LEGENDA: Telhas de cerâmica FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Placas prateadas empilhadas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Zinco FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Resposta: Madeira, Folhas de coqueiro, Bambu.

Imagem: Ícone: Tarefa de casa. Fim da imagem.

  1. Reconte para um adulto de sua convivência a história da família Taniguchi.
PROFESSOR Resposta: Orientar a atividade de reconto, conversando com os alunos sobre a história lida.
MANUAL DO PROFESSOR

Apesar das profundas diferenças entre escravos e imigrantes, seria interessante destacar que os dois deslocamentos transoceânicos exigiram uma organização complexa e capilarizada composta de indivíduos e instituições responsáveis por obter, transportar e alocar a numerosa força de trabalho, conferindo a essa tarefa contornos de um grande e rentável negócio. Outro ponto relevante refere-se ao controle social da mão de obra escrava e livre na grande lavoura exportadora. O escravo era definido por lei como propriedade privada e obrigado a trabalhar para o seu dono. O trabalho livre apoiava-se em um acordo entre as partes – relação que sempre pendia para o lado mais forte: o do fazendeiro.

FONTE: GONÇALVES, Paulo C. Escravos e imigrantes são o que importam: fornecimento e controle da mão de obra para a economia agroexportadora Oitocentista. Almanack, dez. 2017. Disponível em: http://fdnc.io/fpZ. Acesso em: 15 jun. 2021.

Boxe complementar:

Fonte histórica oral

As atividades permitem aos alunos explorar uma fonte histórica oral: o depoimento.

O trabalho de exploração dessa fonte histórica também permite reforçar a importância do respeito à história pessoal, em especial dos idosos, na construção de uma identidade e memória coletiva.

Fim do complemento.

  • Fazer uma leitura compartilhada do texto inicial e do depoimento, identificando com os alunos: local de saída, local de chegada, condições na colônia e como a casa foi construída.
  • A partir disso, orientar individualmente a atividade de classificação de imagens referentes à moradia do depoente.

MP060

A história do município onde eu vivo

Você já viu que diferentes grupos podem participar da formação dos municípios. Agora vai investigar a história do município onde vive, reconhecendo os grupos que participaram dessa formação.

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

1. O professor vai organizar a classe em grupos. Cada grupo pesquisará em livros ou na internet informações sobre grupos sociais que podem estar presentes no município onde vocês vivem. Veja a seguir como os grupos serão divididos e quais são as perguntas a que deverão responder.

  1. Grupo 1 – Pessoas que vieram de outras unidades da federação
    • De que unidades da federação vieram?
    • O que atraiu essas pessoas para o município?

      • Qual tipo de trabalho costumavam realizar?

  1. Grupo 2 – Indígenas
    • Quais povos vivem no município ou próximo dele?
    • Que tipos de trabalho exercem?
    • Eles ocupam toda a terra que ocupavam originalmente no município?
  1. Grupo 3 – Africanos e seus descendentes
    • Como os africanos e seus descendentes participaram da formação do município?
    • Atualmente, no município, há grupos quilombolas, formados por afrodescendentes?
  1. Grupo 4 – Pessoas que vieram de outros países
    • De que países vieram?
    • O que atraiu essas pessoas para o município?
    • Que tipos de trabalho costumavam realizar?
MANUAL DO PROFESSOR
  • As atividades propostas nesta página e nas seguintes permitem aos alunos desenvolver o tema cidades e transformações a partir da investigação dos grupos sociais que participaram da história do município e do núcleo urbano que o compõe. Ampliar o trabalho questionando os alunos sobre as características do núcleo urbano do município onde vivem, bem como algumas transformações ocorridas ao longo do tempo.
  • Propor aos alunos a pesquisa solicitada na atividade 1.
  • Apresentar os principais requisitos para a realização de uma pesquisa: definir o tema de acordo com um cronograma de trabalho; elaborar um roteiro de perguntas; buscar fontes diversas; interpretar as fontes; produzir textos individuais e coletivos; selecionar o vocabulário adequado à pesquisa; socializar os resultados.
  • Organizar a divisão dos alunos, lendo com eles as questões referentes a cada grupo social a ser pesquisado.
  • Se considerar pertinente, informar que as comunidades quilombolas são grupos étnicos predominantemente constituídos pela população negra, rural ou urbana, que se autodefinem com base nas relações específicas que estabelecem com a terra, no parentesco, no território, na ancestralidade, nas tradições e nas práticas culturais próprias.
  • A partir dos dados coletados, orientar os alunos a selecionar alguns acontecimentos marcantes da história do município, como o ano de sua fundação, quais grupos sociais participaram desse acontecimento, possíveis conflitos entre esses grupos etc.

    Como trabalhar a história do município?

    Estudar as mudanças que foram ocorrendo ao longo do tempo no município amplia a compreensão com relação ao local em que moram. Para isso, é interessante que, com a ajuda do professor, as crianças pesquisem, por exemplo, se houve, na história da cidade, períodos em que ela recebeu muitas pessoas de outros locais, por quais motivos isso ocorreu e se esse movimento migratório transformou o município. [...] Ao constatar as modificações que ocorreram em locais de sua cidade, os alunos desenvolvem habilidades que lhes permitirão estabelecer comparações entre presente e passado e desenvolver uma narrativa histórica, ou seja, uma história que descreva e explique tais transformações no tempo. No futuro, tais habilidades poderão ser aplicadas a realidades e espaços mais distantes de seu dia a dia.

MP061

2. Com a ajuda do professor, você e os colegas vão produzir um texto coletivo sobre a história do município onde vocês vivem.

  1. Incluam no texto informações sobre:
    • os grupos sociais que participaram da formação do município;
    • os acontecimentos ligados a esses grupos;
    • a importância desses acontecimentos para a história do município.
    1. Registre o texto coletivo.
    1. Ilustre o texto com fotografias, pinturas ou desenhos. Não se esqueça de elaborar uma legenda para as imagens. A legenda deve informar local, data e fatos representados.

A história do meu município

Imagem: Ilustração. Folha de caderno pautada com espaço para resposta. Na parte superior, o texto: A história do meu município.  Fim da imagem.
PROFESSOR Resposta: As informações apresentadas nos textos dependem dos grupos sociais e dos acontecimentos a eles relacionados que estiveram presentes na História do município onde vocês estão.

3. Se possível, copiem o texto em uma folha avulsa e exponham em um local a que outros alunos da escola tenham acesso.

MANUAL DO PROFESSOR

A história do aluno, da família, do bairro, da cidade só tem sentido na escola se for uma narrativa em que se estabeleçam conexões com outras dimensões (por exemplo, cultura, língua, direitos, alimentação, instituições, valores), acontecimentos que se entrecruzam e temporalidades diversas. Cabe ao professor ajudar as crianças a perceberem conexões entre as trajetórias familiares e a história local, o cotidiano do aluno e a história do país, a cultura familiar e a nacional, entre tantas outras possibilidades.

FONTE: FERMIANO, Maria B.; SANTOS, Adriane S. dos. Ensino de história para o Fundamental I : teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2014. p. 115-116.


  • A atividade proposta permite aos alunos realizar uma produção de escrita. Orientá-los a retomar as informações coletadas na investigação da história do município, identificando a presença, em diferentes tempos, de indígenas, afrodescendentes, migrantes internos e externos.
  • Orientar individualmente a organização das informações, de modo a compor um texto com introdução, desenvolvimento e fechamento.

MP062

RETOMANDO OS CONHECIMENTOS

Capítulos 1 e 2

Avaliação de processo de aprendizagem

Nas aulas anteriores, você estudou como as pessoas realizam várias atividades culturais e como diversos grupos sociais participaram da formação dos municípios. Vamos avaliar os conhecimentos que foram construídos?

  1. Observe a pintura.
Imagem: Pintura. Na parte inferior há várias crianças brincando sobre um gramado: jogando bola, correndo, penduradas em árvores, arco de roda, ioiô, pulando corda, fazendo estrela e brincando com rodas. Entre elas há flores coloridas e no centro, um rio. Do outro lado há casas, flores coloridas, plantações e mais crianças empinando pipa. Ao fundo, morros e árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Alegrias do campo, pintura de Maria da Graça Jannes, elaborada em 2008. FIM DA LEGENDA.

  1. Quais atividades de lazer e esportivas você observa na pintura?
  1. _____
    PROFESSOR Resposta: Soltar pipas, pescar, jogar bola, entre outras atividades.
  1. A paisagem representada está no campo ou na cidade? Justifique sua resposta.
  1. _____
    PROFESSOR Resposta: No campo, pois há vegetação e áreas de plantio e não há concentração de construções ou arruamentos.
MANUAL DO PROFESSOR

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades desta seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 1 e 2.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

  1. Identificar atividades de lazer e esportivas e o tipo de espaço onde acontecem.
    1. Espera-se que os alunos sejam capazes de reconhecer em uma pintura as atividades de lazer e esportivas que foram representadas em uma paisagem do campo.
  1. Investigar atividades culturais realizadas no espaço urbano e rural do município onde vivem.
    1. Espera-se que os alunos sejam capazes de exemplificar atividades culturais relevantes que ocorrem nos espaços urbanos e rurais do município onde vivem e que promovem o convívio das pessoas.
  1. Identificar o grupo social que fez parte da origem de uma cidade.
    1. Os alunos devem fazer a leitura e a compreensão do texto, localizando e retirando as informações referentes ao grupo que fez parte da história original do município: o dos indígenas.

      Boxe complementar.

      De olho nas competências

      A elaboração de atividades de levantamento de práticas culturais no município onde vivem os alunos permite reconhecer diferentes manifestações culturais, favorecendo o desenvolvimento da competência geral 3 e da competência específica de Ciências Humanas 4.

      Fim do complemento.

MP063

  1. Escreva dois exemplos de atividades culturais que costumam acontecer em seu lugar de viver e que promovem integração entre as pessoas.
    1. _____
      PROFESSOR Resposta: Resposta relacionada às atividades culturais que ocorrem no lugar de viver dos alunos.
  1. Leia o texto.

    A cidade de Barcelos teve origem em uma aldeia dos índios Manau, chamada Mariuá, localizada no médio Rio Negro.

    Em 1758 a aldeia foi elevada à categoria de vila com o nome de Barcelos [...].

    FONTE: Barcelos (AM). IBGE. Disponível em: http://fdnc.io/fq1. Acesso em: 7 maio 2021.

    1. Qual é o nome da cidade citada no texto?
    1. _____
      PROFESSOR Resposta: Barcelos.
    1. Assinale o grupo social que esteve na origem da cidade de Barcelos.

      ( ) Italianos.

      ( ) Indígenas.

      ( ) Japoneses.

      PROFESSOR Resposta: Indígenas.

      Autoavaliação

      Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado. Assinale a resposta que você considera mais adequada.

      Tabela: equivalente textual a seguir.

      Sobre as aprendizagens

      Sim

      Em parte

      Não

      a) Identifico diferentes atividades culturais realizadas pelas pessoas no campo e na cidade?

      b) Reconheço que a realização de atividades culturais favorece a convivência entre as pessoas?

      c) Identifico alguns grupos sociais que participaram da formação dos municípios brasileiros?

      d) Reconheço na história do meu município a presença de diferentes grupos sociais?

MANUAL DO PROFESSOR

Autoavaliação

A autoavaliação sugerida permite aos alunos revisitarem seu processo de aprendizagens e sua postura de estudante, permitindo que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade não vale atribuir uma pontuação ou atribuição de conceito aos alunos. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não aparentem estar consolidados.

MP064

Comentários para o professor:

Conclusão do módulo dos capítulos 1 e 2

A conclusão do módulo envolve diferentes atividades ligadas à sistematização dos conhecimentos construídos nos capítulos 1 e 2. Nesse sentido, cabe retomar as respostas dos alunos para a questão problema presente no Desafio à vista!: Quais grupos sociais participaram da formação dos lugares de viver em diferentes tempos?

Sugere-se mostrar para os alunos o registro das respostas para a questão problema do módulo e, na sequência, solicitar que identifiquem o que mudou em relação aos conhecimentos que foram aprendidos sobre como diversos grupos sociais do campo e da cidade participaram da formação do município e do modo de vida de seus habitantes.

Verificação da avaliação do processo de aprendizagem

Imagem: Ícone referente à seção Verificação da avaliação de processo de aprendizagem, composto pela ilustração de um sinal de correto dentro de um círculo azul. Fim da imagem.

Por meio das atividades que foram propostas na avaliação de processo de aprendizagem, é possível realizar o acompanhamento dos alunos dentro da experiência constante e contínua de avaliação formativa. Sugere-se elaborar rubricas e estabelecer pontuações ou conceitos distintos para cada atividade, considerando os objetivos de aprendizagem e a intencionalidade pedagógica de cada uma delas.

Superando defasagens

Imagem: Ícone referente à seção Superando defasagens, composto pela ilustração da silhueta de uma pessoa correndo dentro de um círculo azul. Fim da imagem.

Após a devolutiva das atividades, identificar se os principais objetivos de aprendizagem previstos no módulo foram alcançados.

MP065

Introdução ao módulo dos capítulos 3 e 4

Este módulo, formado pelos capítulos 3 e 4, permite aos alunos conhecer e refletir sobre hábitos e tradições culturais de grupos sociais de diferentes origens no lugar de viver.

Atividades do módulo

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

As atividades do capítulo 3 possibilitam aos alunos reconhecer o modo de vida e os hábitos de diferentes populações tradicionais em distintas localidades, relacionando-os ao seu lugar de viver. Também possibilita conhecer as influências culturais dos povos indígenas, africanos, europeus e asiáticos nos hábitos do lugar de viver, desenvolvendo as habilidades EF03GE02 e EF03GE03. São propostas atividades de compreensão de textos, leitura de fotografias, imagens e pinturas, elaboração de desenho de imaginação, produção de escrita e investigação. Como pré-requisito, importa que os alunos reconheçam diferentes hábitos culturais de pessoas que vivem em distintas localidades.

As atividades do capítulo 4 permitem aos alunos conhecer festas e eventos relacionados a grupos sociais da história dos municípios, as influências culturais desses grupos na cultura brasileira e a identificação de patrimônios culturais dos municípios, explorando as habilidades EF03HI03 e EF03HI04. São desenvolvidas atividades de interpretação de imagens, compreensão de textos, investigação e pesquisa, leitura de fotografias e depoimento e produção de escrita. Como pré-requisito, os alunos devem conhecer algumas festas e eventos ligados a grupos sociais do município onde vivem.

Principais objetivos de aprendizagem

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

MP066

DESAFIO À VISTA!

Capítulos 3 e 4

Quais influências culturais estão presentes nos lugares de viver?

CAPÍTULO 3. As influências culturais nos lugares de viver

Em diversas localidades do Brasil, encontramos grupos de pessoas com uma forma de organização social e cultural baseada nos princípios de coletividade. Conhecidos como povos e comunidades tradicionais, esses grupos dependem dos locais onde vivem para sua sobrevivência e para a manutenção de seu modo de vida. De modo geral, seus hábitos e suas práticas são transmitidos dos mais idosos para os mais jovens.

Diversos povos e comunidades tradicionais vivem da atividade extrativista para o consumo próprio ou para a venda dos produtos.

1. Quando solicitado, leia os textos em voz alta.

Ribeirinhos: vivem em localidades próximas a rios. Os ribeirinhos vivem principalmente da pesca. Em alguns lugares, eles habitam moradias de madeira feitas na forma de palafitas .

Imagem: Fotografia. Casa sobre suporte de madeira na água. Ao fundo, plantas e árvores.   Fim da imagem.

LEGENDA: Palafita em comunidade ribeirinha no município de Santana, no estado do Amapá, em 2020. FIM DA LEGENDA.

Seringueiros: vivem em áreas de floresta e sobrevivem da extração e da venda do látex, material presente nas seringueiras. O látex é a matéria-prima da borracha.

Imagem: Fotografia. Tronco de árvore com riscos na diagonal, por onde escorre um líquido branco e cai em um balde. Ao lado, um homem observa e ao fundo, árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Extração de látex no município de Tarauacá, no estado do Acre, em 2017. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar.

Desafio à vista!

A questão proposta no Desafio à vista! permite refletir sobre o tema que norteia esse módulo, propiciando a elaboração de hipóteses sobre hábitos e tradições culturais de grupos sociais de diferentes origens no lugar de viver.

Conversar com os alunos sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na conclusão do módulo.

Fim do complemento.

  • Solicitar aos alunos que, de forma compartilhada, realizem a leitura dos textos em voz alta, avaliando o desenvolvimento da fluência em leitura oral e esclarecendo as dúvidas de vocabulário e de conteúdo, se necessário.
  • Perguntar a eles se conhecem grupos de pessoas que sobrevivem e desenvolvem sua cultura utilizando conhecimentos reproduzidos entre gerações.
  • Compartilhar as observações dos alunos em uma roda de conversa.

    Boxe complementar.

    De olho nas competências

    Ao observar e reconhecer diferentes manifestações culturais, recorrendo a conhecimentos prévios e suas próprias vivências e valorizando a diversidade de indivíduos, os alunos se aproximam da competência geral 3 e da competência específica de Ciências Humanas 4. Os conhecimentos desenvolvidos com relação às comunidades tradicionais permitem aos alunos colaborar para a construção de uma sociedade mais democrática e inclusiva, de acordo com o que preconiza a competência geral 1. Ao exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos, os alunos se aproximam da competência específica de Ciências Humanas 1.

    Fim do complemento.

    O trabalho desenvolvido no capítulo 3 possibilita aos alunos compreender diferentes modos de vida e trabalho de populações tradicionais e reconhecer as influências culturais dos povos indígenas, africanos, europeus e asiáticos em hábitos e tradições brasileiros e do lugar de viver.

    A BNCC no capítulo 3

    Unidade temática: O sujeito e seu lugar no mundo.

    Objeto de conhecimento: A cidade e o campo: aproximações e diferenças.

MP067

Castanheiros: coletam as sementes de árvores chamadas castanheiras. A castanha-do-pará, por exemplo, é utilizada no preparo de vários alimentos e também como matéria-prima na indústria.

Imagem: Fotografia. Um senhor está agachado e segurando um facão ao lado de uma castanha. Ao fundo, plantas.   Fim da imagem.

LEGENDA: Castanheiro no município de Apuí, no estado do Amazonas, em 2020. FIM DA LEGENDA.

Babaçueiros: sobrevivem da extração para o uso e para a venda das folhas, do caule e das sementes de árvores chamadas babaçus. Das sementes, por exemplo, extrai-se um óleo utilizado na fabricação de cremes, sabão, margarina, entre outros produtos.

Imagem: Fotografia. Uma mulher está sentada e segurando um objeto cilíndrico sobre uma semente grande e redonda. Na frente dela há uma pilha de sementes e ao lado, duas galinhas.   Fim da imagem.

LEGENDA: Quebradeira de coco de babaçu no município de Viana, no estado do Maranhão, em 2019. FIM DA LEGENDA.

Pescadores artesanais: dependem principalmente da pesca, realizada em pequena quantidade para o consumo próprio e para a venda. Em alguns locais do litoral, essas populações são chamadas caiçaras.

Imagem: Fotografia. Vários barcos no mar. Ao fundo, um morro e árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Barcos de pesca artesanal no município de Bertioga, no estado de São Paulo, em 2020. FIM DA LEGENDA.

2. Preencha o quadro com a principal atividade realizada por cada comunidade tradicional.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Comunidade tradicional

Principal atividade

Castanheiros

PROFESSORResposta: Coleta de sementes de castanheiras.

Pescadores artesanais

PROFESSORResposta: Pesca em pequena quantidade.

Babaçueiros

PROFESSORResposta: Coleta da folha, do caule e das sementes de babaçu.

Ribeirinhos

PROFESSORResposta: Pesca.

Seringueiros

PROFESSORResposta: Extração de látex das seringueiras.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Solicitar aos alunos que indiquem o que mais chamou a atenção na leitura sobre essas populações e conversar sobre a importância delas para a preservação do ambiente, na medida em que elas dependem de recursos da natureza para sua sobrevivência e para a manutenção de suas formas de vida, não realizando a exploração de forma predatória.
  • Observar a compreensão de textos no preenchimento do quadro sobre as atividades realizadas pelas populações tradicionais e verificar se as respostas são pertinentes aos textos apresentados.
  • Verificar se há relatos sobre presença de comunidades tradicionais no lugar de viver.

    Boxe complementar:

    Tema Contemporâneo Transversal: Diversidade cultural

    Para desenvolver o tema sobre a diversidade cultural, propor aos alunos a leitura da história em quadrinhos Mundo dos clones, no site Plenarinho, da Câmara dos Deputados, disponível em: http://fdnc.io/fq2. Acesso em: 15 jun. 2021.

    Fim do complemento.

    Habilidades: (EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens; (EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares.

MP068

As influências culturais dos povos indígenas

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, existiam no Brasil 7.103 localidades indígenas, distribuídas em 827 municípios. Nelas viviam cerca de 900 mil indígenas de diferentes povos, com hábitos, tradições e línguas distintos.

1. Quando solicitado, leia os textos em voz alta.

As casas

Entre os grupos indígenas há muitas formas de conceber e construir as casas, pois cada grupo tem um jeito diferente de pensar e de se relacionar com o ambiente onde vive. A casa é sempre parte da cultura de um povo.

A maneira como ela é usada, dividida e construída reflete o jeito que os moradores têm de organizar o mundo. Além disso, as construções variam muito de acordo com o modo de vida, o clima, o tipo de ambiente e os materiais de que os grupos dispõem para a construção.

As formas das casas variam segundo os costumes de cada grupo: podem ser circulares, retangulares, pentagonais, ovais... O formato das aldeias também muda de acordo com o povo.

FONTE: Casas. Povos Indígenas no Brasil Mirim. Instituto Socioambiental . Disponível em: http://fdnc.io/e1f. Acesso em: 23 jun. 2021.

Imagem: Fotografia. Duas crianças indígenas sem camisa e com bermudas. Atrás delas há duas ocas grandes e ao fundo, árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Moradia indígena do povo kalapalo, no Parque Indígena do Xingu, no estado de Mato Grosso, em 2018. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR
  • Realizar uma atividade de levantamento de conhecimentos prévios dos alunos a respeito das populações indígenas.
  • Orientar a leitura do texto em voz alta, observando a fluência em leitura oral. O monitoramento do progresso dos alunos na fluência permite conhecer com mais detalhes os problemas de leitura de cada um e assim oferecer-lhe a ajuda necessária.
  • Perguntar aos alunos sobre o que mais lhes chamou a atenção na leitura do texto As casas.
  • Comentar com eles que os seguintes elementos interferem na forma como os diferentes povos indígenas constroem suas casas: o clima, o tipo de ambiente e os materiais de que dispõem para a construção, seu modo de vida, a organização da aldeia e seu funcionamento.
  • Orientar que observem e descrevam a fotografia da moradia, comentando que cada povo possui uma forma diferenciada de morar e organizar as construções nas aldeias.

MP069

As artes

Entre os povos indígenas, a criação artística está em toda a parte: na pintura corporal, na construção das casas, nas performances musicais, nos objetos usados para comer e guardar coisas.

FONTE: Artes. Povos Indígenas no Brasil Mirim. Instituto Socioambiental . Disponível em: http://fdnc.io/fq5. Acesso em: 23 jun. 2021.

Imagem: Fotografia. Cestos coloridos de palha estão pendurados.   Fim da imagem.

LEGENDA: Artesanato indígena do povo baniwa, no município de Santarém, no estado do Pará, em 2019. FIM DA LEGENDA.

As brincadeiras

Os índios possuem muitos jogos e brincadeiras. Alguns são bastante conhecidos por vários povos indígenas e outros também são comuns entre os não índios, como a peteca [...]. Já outros são curiosos e originais. Existem brincadeiras que só as crianças jogam, outras que os adultos jogam junto e assim ensinam as melhores técnicas para quem quiser virar um craque!

FONTE: Brincadeiras. Povos Indígenas no Brasil Mirim. Instituto Socioambiental . Disponível em: http://fdnc.io/fq4. Acesso em: 23 jun. 2021.

Imagem: Fotografia. Peteca feita de palha.   Fim da imagem.

LEGENDA: Peteca feita por integrante do povo kuikuro, no município de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2012. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

2. Quais elementos interferem na forma como os diferentes povos indígenas constroem suas moradias?

PROFESSOR Resposta: O modo de vida, o clima, o tipo de ambiente e os materiais de que os grupos dispõem para sua construção.

3. No texto As artes, sublinhe os exemplos de manifestações artísticas indígenas apresentadas.

PROFESSOR Resposta: A peteca.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

4. Qual brinquedo de origem indígena foi citado no texto As brincadeiras? Você já utilizou esse brinquedo?

PROFESSOR Resposta: Resposta baseada na experiência pessoal do aluno.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

5. Assim como as crianças indígenas, você costuma brincar com adultos de sua convivência? Se sim, de quais brincadeiras?

PROFESSOR Resposta: Explorar com os alunos as brincadeiras que eles eventualmente realizam com os adultos e as brincadeiras que fazem sozinhos. Conversar sobre os aprendizados que os adultos podem transmitir às crianças e sobre a importância desse aprendizado.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Ler os textos e observar as imagens com os alunos.
  • Conversar sobre as artes e as brincadeiras indígenas.
  • Solicitar que relatem semelhanças e diferenças entre as brincadeiras citadas no texto e as que eles costumam realizar no lugar onde vivem.
  • Retomar com os alunos a importância de conhecer, respeitar e preservar os direitos e a cultura dos povos indígenas.
  • Orientá-los na resolução das atividades, retomando as informações dos textos e compartilhando as respostas ao final.

    Boxe complementar.

    De olho nas competências

    As atividades permitem valorizar diversas manifestações artísticas e culturais dos povos indígenas, contemplando a competência geral 3.

    Fim do complemento.

    Gavião: brincadeira do povo indígena kalapalo

    O adulto que é o gavião desenha na areia uma grande árvore com muitos galhos e cada criança finge ser um passarinho e cada um monta seu ninho e senta-se lá. O gavião sai à caça dos passarinhos, que então saem dos seus ninhos e se reúnem num local, batendo os pés no chão, e provocando-o com uma cantoria. Já bem perto do grupo, ergue-se de um pulo e tenta apanhá-los e os passarinhos por sua vez correm em direções diferentes e quando necessário refugiam-se nos ninhos. Quando todos tiverem sido presos em um lugar, o último vira gavião.

    FONTE: OKADA, Elisabete C. R.; BARRETO, Selva M. G. Vivenciando os jogos e brincadeiras indígenas na educação infantil. p. 216. Disponível em: http://fdnc.io/fq3. Acesso em: 15 jun. 2021.

MP070

Lendas dos povos indígenas

Muitas lendas são contadas no Brasil. Por meio delas podemos conhecer características das pessoas que as criaram e dos locais onde vivem. Grande parte das lendas que conhecemos está relacionada aos povos indígenas.

6. Leia o texto.

Lendas indígenas

Muitas lendas brasileiras revelam o modo de pensar dos povos indígenas, suas crenças sobre a criação da natureza, sobre a origem dos animais, dos seres encantados, do fogo ou da chuva. Por meio das lendas, como a do Rio Amazonas, da Vitória-Régia, do Boto, da Iara, podemos perceber a relação e o respeito que o indígena tem com a natureza e suas belezas.

A lenda da Vitória-Régia narra a história de uma índia que queria se transformar em estrela e que foi encantada por Iaci, a Lua. Desde então, sob a forma de vitória-régia, ela vive nos lagos e rios da Amazônia.

O que se conta sobre o Rio Amazonas é que ele teria nascido das lágrimas da Lua, que não podia casar-se com o Sol.

FONTE: Nereide S. Santa Rosa. Lendas e Personagens. São Paulo: Moderna, 2009. p. 16-18.

Imagem: Fotografia. Vitória-régia, planta circular e verde sobre água. Ao lado há uma flor rosa.  Fim da imagem.

LEGENDA: Vitória-régia com flor, planta aquática muito comum na Floresta Amazônica. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de um rio largo com barcos nas margens. Ao lado há casas e árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Vista do Rio Amazonas, no município de Tabatinga, no estado do Amazonas, em 2020. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR
  • Realizar uma leitura em voz alta do texto Lendas indígenas, evidenciando um modelo de leitura.
  • Solicitar aos alunos que observem as fotografias e recontem as lendas para os demais colegas.
  • Observar a compreensão do texto e o relato feito pelos alunos, chamando a atenção para o fato de que as lendas criadas pelos povos indígenas estão relacionadas às suas formas de explicar o mundo e a elementos da natureza.

MP071

Conheça como Tarsila do Amaral, uma das pintoras brasileiras mais importantes, interpretou e representou a lenda da Vitória-Régia e do Rio Amazonas.

Imagem: Pintura. No centro há um lago azul e em volta, plantas verdes, árvores e flores em tons de rosa.   Fim da imagem.

LEGENDA: O lago, pintura de Tarsila do Amaral, elaborada em 1928. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Pintura. Uma árvore sobre um morro verde. Ao fundo, morros escuros e a lua no céu escuro.  Fim da imagem.

LEGENDA: A lua, pintura de Tarsila do Amaral, elaborada em 1928. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Tarefa de casa. Fim da imagem.

Imagem: Ícone: Desenho. Fim da imagem.

7. Agora é sua vez! Pesquise em livros ou na internet algumas lendas indígenas, como a do Uirapuru, do Guaraná, do Curupira ou outra. Escolha a que você achar mais interessante e faça um desenho para representá-la. Inclua no seu desenho características das pessoas e dos lugares que essa lenda pode revelar.

PROFESSOR Resposta: Solicitar que os alunos compartilhem seus desenhos de imaginação elaborados a partir do relato da lenda escolhida com os colegas.
Imagem: Ilustração. Quatro lápis coloridos formando a borda de um retângulo. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Chamar atenção dos alunos para a representação das pinturas de Tarsila do Amaral e sua releitura para a lenda da Vitória-Régia e do Rio Amazonas.
  • Comentar com eles as informações sobre os trabalhos realizados por essa renomada artista brasileira.
  • Como tarefa de casa, solicitar aos alunos que pesquisem, conversem com adultos de sua convivência e, por meio de desenho, representem uma das lendas dos povos indígenas.
  • Promover em sala de aula uma roda de conversa, para os alunos recontarem a lenda e apresentarem o seu desenho.

    Uso dos desenhos no ensino fundamental

    Trabalhar com desenhos é trabalhar com novas formas de ver, compreender as coisas e verificar as próprias ideias. O sujeito, quando desenha, expressa uma visão e um raciocínio, e muitas vezes isso é deixado de lado pelo processo educacional. [...]

    Quando lidamos com desenhos, estamos lidando com o aspecto visual do pensamento e da memória. Os estudos de comunicação têm-se concentrado, principalmente, sobre os vocabulários, esquecendo o mundo visual. O desenho colabora com o potencial informacional do mundo, trazendo uma comunicação diferente da escrita: a comunicação visual. [...]

    FONTE: SANTOS, Clézio. O uso de desenhos no ensino fundamental: imagens e conceitos. In: PONTUSCHKA, Nídia N.; OLIVEIRA, Ariovaldo U. (org.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002. p. 195-206.

MP072

Modos de vida indígenas

Cada povo indígena tem uma identidade própria relacionada ao espaço onde vive, às atividades que realiza, à história que viveu, entre outros aspectos.

8. Leia o relato de um grupo de crianças do povo indígena huni kuin, também conhecido como kaxinawá.

Ser criança huni kuin é...

... saber andar na mata, sem se perder.

... ser batizada com jenipapo e se pintar de urucum.

... comer mingau de banana, mani mutsa, logo pela manhã.

FONTE: Manual das crianças huni kuin. p. 2. Disponível em: http://fdnc.io/fq6. Acesso em: 6 maio. 2021.

Imagem: Pintura. Vista aérea de pessoas de mãos dadas, formando uma roda. Em volta há ocas de palha e árvores.  Fim da imagem.
  1. Frase 1:
  1. _____
  1. Frase 2:
  1. _____
MANUAL DO PROFESSOR
  • Fazer a leitura do texto inicial em voz alta.
  • Retomar com os alunos as diversas formas de viver dos povos indígenas.
  • Solicitar que diferentes alunos façam a leitura das frases escritas por crianças sobre o modo de vida do povo indígena huni kuin, também conhecido como kaxinawá.
  • Orientar a produção de escrita, com a criação de frases significativas que revelem o que é ser criança no lugar onde vivem.

    Para leitura dos alunos

    Pindorama: terra das palmeiras, de Marilda Castanha. Cosac Naify.

    Como diversos povos indígenas viviam e se relacionavam com a natureza antes da chegada dos colonizadores europeus? Como elementos da cultura indígena se mostram presentes ainda hoje na nossa cultura? Essas e outras perguntas aparecem respondidas nessa obra com ilustrações e registros históricos sobre os povos indígenas brasileiros.

    Imagem: Capa de livro. Na parte superior, o título e na parte inferior, ilustração de um tatu-bola.  Fim da imagem.

MP073

Boxe complementar:

Investigue

Você e seus colegas vão pesquisar informações sobre a diversidade dos povos indígenas e suas diferentes expressões culturais. Para essa pesquisa, vocês podem consultar o site Povos Indígenas no Brasil Mirim, do Instituto Socioambiental. Sigam as orientações.

  1. Cada grupo deverá pesquisar um dos temas a seguir, buscando informações sobre diferentes povos indígenas, comparando seus modos de vida e culturas.
    PROFESSOR Atenção professor: As informações apresentadas nas exposições dos grupos dependem dos temas e dos povos indígenas pesquisados. Fim da observação.

    Imagem: Ilustração. Uma oca de palha.   Fim da imagem.

    Moradias

    Imagem: Ilustração. Uma peteca de penas.   Fim da imagem.

    Brincadeiras

    Imagem: Ilustração. Um vaso com pinturas e ao lado, um pincel.   Fim da imagem.

    Artes

    Imagem: Ilustração. Uma tigela com alimento, um garfo e uma faca de madeira.  Fim da imagem.

    Alimentação

  1. Cada grupo deverá preparar uma apresentação para os colegas e o professor sobre o tema pesquisado. Vocês podem elaborar cartazes, vídeos, apresentações digitais, entre outros recursos. No dia da apresentação, escolham o local para expor os trabalhos distantes uns dos outros. Verifiquem se precisarão reservar dispositivos eletrônicos.
  1. Cada grupo deverá expor o seu trabalho em um modo chamado Galeria de ideias.

    Galeria de ideias

    Imagem: Ilustração. À esquerda, cinco grupos com cinco bolinhas da mesma cor: laranja, amarelo, azul, verde e rosa. No centro há uma seta apontando para a direita e em seguida, cinco grupos com cinco bolinhas coloridas em cada um.   Fim da imagem.

    LEGENDA: Reunidos em grupos, os alunos organizam as apresentações. FIM DA LEGENDA.

    Imagem: Ilustração. À esquerda, cinco grupos com cinco bolinhas da mesma cor: laranja, amarelo, azul, verde e rosa. No centro há uma seta apontando para a direita e em seguida, cinco grupos com cinco bolinhas coloridas em cada um.   Fim da imagem.

    Imagem: Ilustração. À esquerda, cinco grupos com cinco bolinhas da mesma cor: laranja, amarelo, azul, verde e rosa. No centro há uma seta apontando para a direita e em seguida, cinco grupos com cinco bolinhas coloridas em cada um.   Fim da imagem.

    LEGENDA: Durante as apresentações, novos grupos são formados e cada aluno apresenta os resultados de sua pesquisa. FIM DA LEGENDA.

  1. Ao término de todas as apresentações, conversem sobre como os hábitos e as tradições indígenas fazem parte de nossa cultura.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Investigue

  • Orientar os alunos na pesquisa sobre a diversidade dos povos indígenas e suas diferentes expressões culturais.
  • Retomar cada item a ser pesquisado, acessando, se possível, o site: Povos Indígenas no Brasil Mirim, do Instituto Socioambiental. Disponível em: http://fdnc.io/6w. Acesso em: 15 jun. 2021.
  • Explicar que eles podem consultar outras fontes confiáveis para o desenvolvimento do tema de trabalho.
  • Conversar sobre as possíveis formas de apresentação da pesquisa.
  • Orientar os alunos na elaboração de materiais e textos explicativos que devem compor o produto final.
  • Cuidar da produção de escrita para que os alunos escrevam corretamente as palavras do texto e produzam um texto adequado em relação ao que foi proposto, caso escolham esse formato de apresentação.
  • Organizar a exposição no modelo Galeria de ideias, que permite que todos os alunos assumam a função de comunicar os resultados obtidos com a investigação e possam também se apropriar dos trabalhos desenvolvidos pelos outros grupos.
  • Realizar uma roda de conversa sobre diferentes aspectos culturais e modos de viver dos povos indígenas.

    Boxe complementar.

    De olho nas competências

    A elaboração da atividade de investigação em grupos favorece o desenvolvimento da competência geral 1, na medida em que promove a consulta e a curadoria de fontes de informações, e da competência geral 10, valorizando exercício da escuta, diálogo, flexibilidade e tomada de decisões conjuntas. Permite, nesse processo de diálogo e de apresentação para os outros, compreender a si mesmo em contraponto com a diversidade humana, reconhecendo suas emoções e as dos outros, aproximando da competência geral 8.

    Fim do complemento.

MP074

As influências culturais dos povos africanos

Nossos hábitos e modos de viver têm influência de vários povos que chegaram ao Brasil ao longo do tempo.

Entre 1549 e 1888, milhões de africanos foram escravizados nas terras que formariam o Brasil. Os africanos pertenciam a diferentes povos, com hábitos e culturas específicos. As influências dos diferentes povos africanos na cultura brasileira se revelam, por exemplo, em algumas técnicas agrícolas e de extração de minérios, entre muitas outras.

ALIMENTAÇÃO

Diversos ingredientes e alimentos que fazem parte de nossa culinária são influência de hábitos alimentares de diferentes povos africanos, como o acarajé e o vatapá.

Imagem: Fotografia. Uma tigela grande e cinza com vatapá dentro. Ao lado, tigela pequena e cinza com arroz dentro.   Fim da imagem.

LEGENDA: VATAPÁ. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Um acarajé recheado.   Fim da imagem.

LEGENDA: ACARAJÉ. FIM DA LEGENDA.

LÍNGUA

Muitas palavras usadas na língua portuguesa falada no Brasil têm origem em diferentes línguas africanas. Veja alguns exemplos.

Imagem: Ilustração. Uma criança está deitada com a cabeça nas pernas de uma mulher, que está sentada com as mãos em sua cabeça. Em volta, as informações: COCHILO: sono leve e breve. CAFUNÉ: carinho feito com a ponta dos dedos na cabeça de alguém. MARIMBONDO: tipo de inseto. XARÁ: pessoa que tem o mesmo nome que outra. GINGA: tipo de movimento corporal. QUITUTE: comida refinada, petisco.  Fim da imagem.

CAFUNÉ: carinho feito com a ponta dos dedos na cabeça de alguém.

COCHILO: sono leve e breve.

QUITUTE: comida refinada, petisco.

GINGA: tipo de movimento corporal.

XARÁ: pessoa que tem o mesmo nome que outra.

MARIMBONDO: tipo de inseto.

MANUAL DO PROFESSOR
  • Orientar a leitura do texto em voz alta, avaliar a fluência em leitura oral dos alunos, identificar aqueles que apresentam mais dificuldades e solicitar a releitura de um trecho menor, com o objetivo de aprimorar a fluência leitora.
  • Informar aos alunos que os africanos trazidos para o Brasil durante a colonização portuguesa vieram à força, escravizados, procedentes de diversas localidades do continente.
  • Realizar a leitura compartilhada dos demais textos sobre alimentação, língua, instrumentos musicais e ritmos musicais e danças. Conversar com os alunos sobre os elementos da cultura dos povos africanos mais presentes nos hábitos e costumes do seu lugar de viver.

    Atividade complementar

    Organizar com os alunos uma atividade de brincadeiras e jogos de origem africana, ensinando uma brincadeira diferente por dia, como a brincadeira Acompanhe meus pés, do antigo Zaire (atual República Democrática do Congo): “As crianças estão em um círculo. O líder canta e bate palmas. Ele para de cantar na frente de uma das crianças e realiza algum tipo de dança. Se a criança conseguir copiar os passos, ela se torna o novo líder. Se não conseguir, o líder escolhe outra criança e repete a dança.”. (CUNHA, Débora da; FREITAS, Cláudio de. Jogos africanos infantis e afro-brasileiros. In: II Semana de Consciência Negra. Belém, nov. 2010, p. 1. Disponível em: http://fdnc.io/fq7. Acesso em: 15 jun. 2021.)

    A cultura africana

    Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade de aspectos: dança, música, religião, culinária e idioma. Essa influência se faz notar em grande parte do país; em certos estados como Bahia, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul a cultura afro-brasileira é particularmente destacada em virtude da migração dos escravos. […]

    A influência da cultura africana é também evidente na culinária regional, especialmente na Bahia, onde foi introduzido o dendezeiro, uma palmeira africana da qual se extrai o azeite-de-dendê. Este azeite é utilizado em vários pratos de influência africana como o vatapá, o caruru e o acarajé.

    FONTE: A cultura africana. Portal da cultura afro-brasileira. Disponível em: http://fdnc.io/fq8. Acesso em: 15 jun. 2021.

MP075

INSTRUMENTOS MUSICAIS

Instrumentos musicais como o agogô, o atabaque, a cuíca e o berimbau são de origem africana.

Imagem: Ilustração. Um homem está batendo as mãos em um atabaque grande e verde.  Fim da imagem.
Imagem: Fotografia. Atabaque, instrumento marrom e grande, semelhante a um tambor.  Fim da imagem.

LEGENDA: ATABAQUE FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Cuíca, instrumento cinza, semelhante a um tambor.   Fim da imagem.

LEGENDA: CUÍCA FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Agogô, instrumento com dois sinos nas pontas e um cabo prateado na ponta.  Fim da imagem.

LEGENDA: AGOGÔ FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Berimbau, instrumento fino e comprido com um objeto redondo na ponta.   Fim da imagem.

LEGENDA: BERIMBAU FIM DA LEGENDA.

RITMOS MUSICAIS E DANÇAS

Diferentes ritmos musicais e danças comuns hoje no Brasil, como o samba, o maracatu, o lundu, a capoeira e a congada, são resultado da presença africana no país.

Imagem: Ilustração. Duas pessoas dançando capoeira.  Fim da imagem.

LEGENDA: CAPOEIRA FIM DA LEGENDA.

Observação: Os objetos foram representados fora de proporção entre si. Fim da observação.

Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.

1. Os povos africanos que vieram para o Brasil tinham os mesmos costumes e formas de viver?

  1. _____
    PROFESSOR Resposta: Não. Eles tinham costumes e formas de viver diferentes.

    Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.

    2. Dê três exemplos da influência africana na cultura brasileira.

  1. _____
    PROFESSOR Resposta: Os alunos podem dar exemplos de alimentos, de palavras, de instrumentos musicais, ritmos musicais e danças.

    Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.

    3. Você observa algumas dessas contribuições dos africanos em seu lugar de viver? Escreva três exemplos.

  1. _____
    PROFESSOR Resposta: Explorar as respostas dos alunos, pedindo que comentem o contexto em que essas contribuições foram percebidas por eles.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Compartilhar as respostas das atividades, ressaltando as significativas contribuições dos povos africanos nos hábitos de vida, objetos e expressões artísticas do povo brasileiro e solicitando aos alunos que relatem as influências africanas no lugar de viver.

    Para leitura dos alunos

    Imagem: Capa de livro. Na parte superior, o título e na parte inferior, ilustração de um menino sorrindo.  Fim da imagem.

    O Pequeno Príncipe Preto, de Rodrigo França. Nova Fronteira.

    O Pequeno Príncipe Preto é uma releitura da obra de Saint-Exupéry. Nesta obra, o Pequeno Príncipe Preto mostra a relação entre o protagonista negro e a grande árvore, o Baobá, apresentando a riqueza da cultura negra, com sua ancestralidade, e a necessidade do respeito à diversidade e à pluralidade.

MP076

As influências culturais dos povos europeus e asiáticos

Os principais povos europeus e asiáticos que vieram para o Brasil foram os portugueses, os italianos, os espanhóis, os alemães, os sírios, os libaneses e os japoneses.

Conheça um pouco das influências culturais desses povos na paisagem e na cultura brasileira.

1. Quando solicitado, leia os textos em voz alta.

Portugueses: uma contribuição dos portugueses é a língua portuguesa, que é a oficial do Brasil. Outras influências também podem ser notadas, como na culinária e nas características das construções.

Imagem: Fotografia. Construções lado a lado com paredes de azulejo azul. Ao lado, rua de pedras e postes.   Fim da imagem.

LEGENDA: Construção com azulejos portugueses no centro histórico da cidade de São Luís, no estado do Maranhão, em 2020. A tradição portuguesa do período colonial de revestir as paredes das construções com azulejos de cores branca e azul pode ser vista em muitas cidades brasileiras. FIM DA LEGENDA.

Alemães: a influência alemã está presente no desenvolvimento da atividade industrial, na realização de algumas festas tradicionais desse povo em algumas localidades do Brasil e na arquitetura de algumas construções.

Imagem: Fotografia. Casa grande com paredes bege e detalhes marrons. Na lateral há uma torre com telhado pontudo e em volta, plantas e árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Construção característica da arquitetura alemã no município de Canela, no estado do Rio Grande do Sul, em 2019. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR
  • Realizar a leitura dos textos em voz alta e de maneira compartilhada pelos alunos sobre a influência dos povos europeus e asiáticos na cultura brasileira.
  • Solicitar aos alunos que descrevam as fotografias e verifiquem se há paisagens ou alimentos semelhantes no lugar onde vivem.
  • Organizar uma roda de conversa verificando os conhecimentos prévios em relação aos imigrantes e à imigração e questionando quais teriam sido os motivos que levaram portugueses e italianos a sair dos seus países de origem.

    Boxe complementar.

    De olho nas competências

    Ao observar e reconhecer diferentes manifestações culturais, recorrendo a conhecimentos prévios e suas próprias vivências e valorizando a diversidade de indivíduos, a temática abordada favorece o desenvolvimento da competência geral 3 e da competência específica de Ciências Humanas 4.

    Fim do complemento.

    Os sobrenomes de origem europeia no Brasil

    Os 46,8 milhões de trabalhadores registrados na Rais (Relação Anual de Informações Sociais) carregavam 531.009 sobrenomes distintos. Nesse contingente, que equivale a quase um quarto da população brasileira, a imensa maioria tem nomes de família oriundos da Península Ibérica: o último ou o segundo sobrenome de 88,1% dos registrados é de origem portuguesa ou espanhola. Há, por exemplo, 6 milhões de Silva, 3,5 milhões de Santos e 1,9 milhão de Oliveira. A seguir, aparecem os sobrenomes italianos (7,2% dos empregados), alemães (3,2%), europeus do leste (0,8%) e japoneses (0,7%). Como o Brasil não recebe grandes fluxos migratórios há mais de um século, a presença atual de sobrenomes de outros países é modesta. [...]

    FONTE: PIVETTA, Marcos. Efeitos persistentes da imigração. Pesquisa Fapesp , ed. 257, jul. 2017. Disponível em: http://fdnc.io/fq9. Acesso em: 15 jun. 2021.

MP077

Italianos: algumas das contribuições para a cultura brasileira estão relacionadas ao desenvolvimento da agricultura e da indústria, ao modo de falar e a alguns alimentos.

Imagem: Fotografia. Pizza com queijo, tomate e folhas de manjericão.   Fim da imagem.

LEGENDA: A pizza é um dos alimentos trazidos pelos italianos que se tornou muito comum no Brasil. São Paulo, capital do estado de São Paulo, é uma das cidades do mundo que mais consomem pizza. FIM DA LEGENDA.

Sírios e libaneses: as influências desses povos foram marcantes, principalmente na alimentação e na forma de praticar o comércio.

Imagem: Fotografia. Prato com quibes e esfihas em cima.  Fim da imagem.

LEGENDA: O quibe e a esfirra foram alimentos trazidos para o Brasil por sírios e libaneses. FIM DA LEGENDA.

Japoneses: contribuíram, entre outros aspectos, para o desenvolvimento da agricultura, sobretudo na produção de verduras, frutas e legumes.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de uma pessoa com chapéu em uma plantação.  Fim da imagem.

LEGENDA: Trabalhador de ascendência japonesa no município de Mogi das Cruzes, no estado de São Paulo, em 2020. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

2. Você observa alguma dessas contribuições dos povos europeus e asiáticos em seu lugar de viver? Se sim, cite exemplos.

PROFESSOR Resposta: Explorar as respostas dos alunos, pedindo que comentem o contexto em que essas contribuições foram percebidas por eles. Registrar na lousa, caso haja, as contribuições citadas pelos alunos.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Solicitar aos alunos que descrevam alguma das influências culturais dos povos europeus ou asiáticos na cultura brasileira.
  • Orientar, se julgar pertinente, que eles representem em um desenho alguma das influências culturais dos povos europeus ou asiáticos na cultura brasileira.
  • Solicitar aos alunos que socializem os desenhos em uma roda de conversa e justifiquem suas escolhas.
  • Conversar com eles sobre a influência cultural dos povos europeus e asiáticos no lugar em que vivem. Essa influência pode estar na alimentação, na arquitetura e em festas e comemorações, entre outros elementos.

    Boxe complementar.

    De olho nas competências

    As atividades permitem valorizar diversas manifestações artísticas e culturais dos povos europeus e asiáticos, contemplando a competência geral 3.

    Fim do complemento.

MP078

CAPÍTULO 4. Grupos sociais e influências culturais

Os grupos sociais que participaram da formação dos municípios podem relembrar suas tradições por meio de eventos marcantes, como festas e comemorações.

Imagem: Cartaz. Na parte superior, ilustração de um casal, uma menina e um menino de perfil. Abaixo, a informação: 75 ANOS DE IMIGRAÇÃO ITÁLICA. FESTA DA UVA. GRANDE EXPOSIÇÃO AGRO-INDUSTRIAL. Na parte inferior, ilustração de cachos de uvas e trigo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Cartaz anunciando a Festa da Uva no município de Caxias do Sul, no estado do Rio Grande do Sul, em 1950. FIM DA LEGENDA.

1. Sobre o cartaz, registre as informações abaixo.

  1. Nome da festa anunciada: _____
    PROFESSOR Resposta: Festa da Uva.
  1. Município onde foi realizada: _____
    PROFESSOR Resposta: Caxias do Sul.
  1. Ano em que foi realizada: _____
    PROFESSOR Resposta: 1950.
  1. Grupo que foi homenageado: _____
    PROFESSOR Resposta: imigrantes italianos.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Orientar os alunos na observação e interpretação do cartaz, identificando com eles: tipo de festa, local, data e grupos sociais homenageados.
  • A partir desse levantamento, orientar o registro individual. Depois, organizar a socialização das descobertas.
  • Comentar com os alunos que um dos focos de trabalho com o tema de relevância mundial e nacional cidades e transformações é a contribuição dos migrantes internos e externos na cultura das cidades, incluindo as festas e tradições, como a representada no cartaz da Festa da Uva que será analisado pelos alunos.

    O capítulo 4 permite explorar com os alunos os grupos sociais que compõem a cidade e seus diferentes pontos de vista sobre eventos culturais, com destaque para africanos, indígenas e migrantes.

    A BNCC no capítulo 4

    Unidade temática: As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município.

    Objetos do conhecimento: O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive; Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ou do município em que vive.

MP079

A Festa da Uva comemora a colheita da uva e homenageia os imigrantes italianos que introduziram o cultivo dessa fruta na região.

Essa festa começou a ser celebrada em 1931 e ocorre a cada dois anos no município gaúcho de Caxias do Sul.

Imagem: Fotografia em preto e branco. Dois bois estão puxando uma carroça com várias pessoas em cima. As mulheres estão com vestidos e os homens com chapéu e terno. Ao fundo, árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Desfile de colonos italianos na Festa da Uva, no município de Caxias do Sul, no estado do Rio Grande do Sul, em 1931. FIM DA LEGENDA.

Inicialmente, os desfiles da Festa da Uva estavam restritos às famílias de imigrantes italianos e seus descendentes.

Nas últimas décadas, a festa foi incorporando outros grupos sociais de Caxias do Sul, como os afrodescendentes, os migrantes vindos de outras unidades da federação e os descendentes de imigrantes poloneses, suíços e alemães.

2. Inicialmente, qual era o único grupo social que participava dos desfiles da Festa da Uva?

  1. _____
    PROFESSOR Resposta: Os italianos e seus descendentes.

    3. Que grupos passaram a participar dessa festa nas últimas décadas?

  1. _____
PROFESSOR Resposta: Os afrodescendentes, os migrantes de outras unidades da federação e os descendentes de imigrantes poloneses, suíços e alemães.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Fazer uma leitura compartilhada do texto, identificando com os alunos as informações sobre a Festa da Uva de Caxias do Sul.
  • Em seguida, orientar a observação da fotografia, com destaque para a postura das pessoas, as vestimentas e as alegorias. Explorar também com os alunos as informações da legenda da fotografia.
  • A Festa da Uva de Caxias do Sul tem sido estudada a partir de diferentes aspectos. Sob a perspectiva da comunicação, destaca-se a importância do cartaz, peça publicitária recorrente nas estratégias de divulgação do evento. “Alves e Tonet (s.d.) incluem o cartaz como elemento importante, inclusive, no Memorial da Festa da Uva, ao lado de outros tipos de documentos como fotografias, relatórios e atas. Os cartazes também refletiram um recorte da época, permitindo várias leituras de imagens associadas ao contexto histórico. [...]” (ZOTTIS, Alessandra. Festa da Uva de Caxias do Sul-RS: a memória de uma festa através de seus cartazes. Rosa dos Ventos ; v. 1, dez. 2009. Disponível em: http://fdnc.io/fqa. Acesso em: 3 jul. 2021.

    Boxe complementar.

    De olho nas competências

    Ao abordar as diferentes influências culturais na formação de um município, o capítulo possibilita que os alunos aprendam a valorizar e fruir as diversas manifestações culturais, mobilizando a competência geral 3. Também possibilita aos alunos compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos, favorecendo o desenvolvimento da competência específica de Ciências Humanas 1.

    Fim do complemento.

    Habilidades: (EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de diferentes grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de migrantes; (EF03HI04) Identificar os patrimônios históricos e culturais de sua cidade ou região e discutir as razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam considerados.

MP080

Homenageando os migrantes

Algumas cidades criaram eventos e comemorações para homenagear moradores que vieram de outras localidades brasileiras.

1. Quando solicitado, leia o texto em voz alta.

Homenagem

São Paulo é considerada a maior cidade nordestina do Brasil, por ter [...] uma parcela considerável de nordestinos migrantes. Para brindar essa comunidade, que contribuiu e contribui com o desenvolvimento da capital paulistana, é comemorado [...] o Dia do Nordestino.

FONTE: Dia do Nordestino é celebrado em São Paulo com muita festa no Centro de Tradições Nordestinas e Museu da Imigração. Centro de Tradições Nordestinas, 2 out. 2017. Disponível em: http://fdnc.io/e1b. Acesso em: 5 jul. 2021.

Imagem: Ilustração. No centro, a informação: 08 DE OUTUBRO – DIA DO NORDESTINO. O MEU OXENTE EU CARREGO COM ORGULHO. Acima da letra O há um chapéu nordestino. #SOMOSTODOSNORDESTINOS. Ao fundo, flores em tons de rosa. Fim da imagem.

LEGENDA: Post em rede social do Centro de Tradições Nordestinas de São Paulo em comemoração ao Dia do Nordestino, em 8 de outubro. FIM DA LEGENDA.

2. Localize e retire do texto informações para responder às questões.

  1. Qual é a região de origem de muitos migrantes que se mudaram para a cidade de São Paulo?
  1. _____
    PROFESSOR Resposta: A região Nordeste.
  1. O que foi criado em homenagem a esses migrantes?
  1. _____
    PROFESSOR Resposta: O Dia do Nordestino.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Orientar a leitura em voz alta, que contribui para a fluência em leitura oral.
  • Explicar aos alunos que, ao migrarem, as pessoas, além do desejo de uma vida melhor, carregam também hábitos e costumes. São comuns no Brasil, por exemplo, os centros de tradição, pontos de encontro de migrantes, onde pode-se ouvir músicas típicas, apreciar danças folclóricas e provar pratos e alimentos que são difíceis de encontrar em restaurantes e supermercados comuns. Não é difícil, por exemplo, encontrar centros de tradição gaúcha ou nordestina em cidades fora do Nordeste ou do Rio Grande do Sul.

    Atividade complementar

    Com os alunos, construir um mapa de fluxo migratório do grupo, inserindo a origem de cada família. O mapa pode ser ilustrado com elementos culturais representativos de cada lugar. Se for possível, deixe o mapa afixado em mural ou na parede da classe, de modo que fiquem sempre visíveis as características identitárias e culturais do grupo.

MP081

Boxe complementar:

Investigue

No município onde você vive há eventos marcantes, como festas e comemorações, realizados por grupos sociais que participaram da história do lugar?

PROFESSOR Resposta: Orientar a investigação, listando com os alunos as fontes de pesquisa confiáveis, combinando um prazo para a pesquisa e socializando as descobertas individuais.

Imagem: Ícone: Tarefa de casa. Fim da imagem.

  1. Peça a ajuda de um adulto de sua convivência e pesquise em jornais, livros ou na internet informações sobre um desses eventos que ocorrem no município em que você vive. Depois, preencha a ficha com informações sobre ele.
    • Nome do evento: _____
    • Data: _____
    • O que se comemora: _____
    • Grupos sociais que participam desse evento: _____
    1. Com base nos dados pesquisados e com a ajuda de um adulto, elabore um cartaz para o evento com as informações registradas na ficha. Inclua uma fotografia ou um desenho para representar esse evento.

      Imagem: Ícone: Tarefa de casa. Fim da imagem.

    1. Converse com um adulto de sua convivência sobre o evento que você pesquisou e faça a ele as seguintes perguntas, registrando as respostas.
      • Você participa desse evento? Por quê?
      1. _____
        PROFESSOR A resposta depende da vivência do entrevistado.
        • Na sua opinião, esse evento é importante para os moradores do município? Por quê?
        1. _____
          PROFESSOR Resposta: A resposta depende da vivência do entrevistado.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Investigue

  • Além da pesquisa em livros, jornais e internet, os alunos podem consultar lideranças comunitárias ou moradores mais antigos do bairro ou do município.
  • Realizar uma pesquisa preliminar identificando esses atores sociais, que podem, eventualmente, contribuir com a investigação a ser realizada pelos alunos fornecendo depoimentos e até mesmo documentos primários.
  • Se possível, engajar a coordenação nessa atividade, de modo que a escola possa efetivar o contato com esses atores sociais de modo institucional, estreitando laços entre a comunidade escolar e a comunidade.

    Atividade complementar

    Proponha aos alunos uma confraternização em sala de aula. O motivo pode ser a comemoração dos aniversariantes do mês ou a confraternização pela finalização da investigação proposta nesta página. Com essa atividade, espera-se que os alunos percebam, de modo prático, os elementos formativos e o significado das comemorações. Para isso, coletivamente, definir o motivo e a data para a comemoração e elaborar um planejamento com divisão de tarefas por grupos de trabalho. Cada grupo pode se responsabilizar por uma etapa, por exemplo: confecção e entrega de convites; decoração; criação e execução do cardápio etc.

    Para leitura dos alunos

    Imagem: Capa de livro. No centro, o título e ao fundo, ilustração do rosto de uma criança indígena sorrindo. Fim da imagem.

    Kabá Darebu, de Daniel Munduruku. Brinque-Book.

    Esta obra conta a história de uma criança indígena da etnia munduruku. Por meio dessa leitura, é possível conhecer os hábitos cotidianos do seu povo, como a alimentação.

MP082

Celebrando a cultura

Além dos migrantes que vieram de outros países e de outras regiões do Brasil, outros grupos sociais têm comemorações para celebrar sua cultura.

1. Quando solicitado, leia o texto em voz alta.

Festival de cultura indígena

[O Festival Nacional de Cultura Indígena] fez com que fosse resgatada a rica diversidade cultural desses povos mostrando aos não índios parte de sua cultura, tradições, rituais, seus esportes, o artesanato, a arte plumária e também as principais questões que afligem hoje as comunidades indígenas em todo o país: o direito à saúde, à educação, à terra.

FONTE: Respeito à Cultura Indígena. Jornal Costa Norte, abr. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/fqb. Acesso em: 5 jul. 2021.

Imagem: Fotografia. Vários objetos sobre um tecido branco e azul: canetas com penas coloridas, potes, cestos com miçangas, colares e pulseiras. Fim da imagem.

LEGENDA: Exposição de artesanato no Festival Nacional da Cultura Indígena, no município de Bertioga, no estado de São Paulo, em 2018. FIM DA LEGENDA.

2. A cultura de que grupo é celebrada no festival tratado na notícia?

  1. _____
    PROFESSOR Resposta: Dos indígenas.

    3. Sublinhe no texto exemplos de manifestações culturais desse grupo.

    PROFESSOR Resposta: rituais, seus esportes, o artesanato, a arte plumária

    4. Que problemas preocupam as comunidades indígenas?

    PROFESSOR Resposta: O direito à saúde, à educação e à terra.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Orientar a leitura em voz alta, que contribui para desenvolver a fluência em leitura oral.
  • A comemoração indígena, organizada a partir de uma parceria entre o poder público local e diferentes grupos indígenas, compõe o calendário festivo do município de Bertioga e ocorre anualmente.
  • Conversar com os alunos sobre a presença de festas também no interior das aldeias. Essas celebrações têm caráter ritualístico e de passagem, marcando acontecimentos coletivos de cada etnia.

    Rituais indígenas

    Uma grande parte dos rituais realizados pelos diversos grupos indígenas do Brasil pode ser classificada como ritos de passagem. Os ritos de passagem são as cerimônias que marcam a mudança de um indivíduo ou de um grupo de uma situação social para outra. Como exemplo, podemos citar aqueles relacionados à mudança das estações, aos ritos de iniciação, aos ritos matrimoniais, aos funerais e outros, como a gestação e o nascimento.

    FONTE: BRASIL. Rituais Indígenas. Museu do Índio. Brasília: Funai. Disponível em: http://fdnc.io/2Mj. Acesso em: 15 jun. 2021.

MP083

Conheça agora outro grupo social que tem sua cultura celebrada em alguns municípios brasileiros.

Festival de cultura negra

Durante 14 dias, Brasília vai sediar a 15ª edição de um dos principais eventos de valorização das raízes africanas do Brasil: o Festival Cara e Cultura Negra. [...]

De acordo com a organizadora do festival, Flávia Portela, [...] “o festival faz parte de um esforço para superar as barreiras históricas da discriminação e do preconceito [...]”.

FONTE: Festival Cara e Cultura Negra chega à 15ª edição. Aqui tem diversão, 12 set. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/e1d. Acesso em: 5 jul. 2021.

Imagem: Fotografia. No centro, uma mulher com vestido vermelho está cantando em um palco. Atrás dela há homens estão tocando instrumentos musicais e em seguida há um cartaz com a informação: CARA E CULTURA NEGRA. Fim da imagem.

LEGENDA: Apresentação musical no Festival Cara e Cultura Negra, em Brasília, no Distrito Federal, em 2019. FIM DA LEGENDA.

5. Localize e retire do texto informações para responder às questões.

  1. Onde o festival tratado na notícia foi realizado?
  1. _____
    PROFESSOR Resposta: Em Brasília.
  1. O que o festival pretende valorizar?
  1. _____
    PROFESSOR Resposta: As raízes africanas do Brasil.
  1. O que o festival pretende combater?
  1. _____
    PROFESSOR Resposta: A discriminação e o preconceito.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Conversar com a turma sobre o caráter dos festivais, que são eventos que, geralmente, reúnem talentos expressivos de determinada área. Muitos colégios públicos brasileiros mantêm festivais culturais em parcerias com a comunidade. Esses eventos são interessantes porque contribuem para a identificação das potencialidades individuais dos alunos, além de fortalecerem os laços entre os membros da comunidade escolar. Caso a escola possua um festival do gênero, lembrar aos alunos dessa particularidade. Mas caso o calendário escolar não apresente um festival, essa pode ser uma boa oportunidade para uma mobilização estudantil em prol da instituição de um evento semelhante.
  • Se julgar oportuno debater esse tema com seu grupo, convide outros professores e a coordenação para uma roda de conversa.

    Como 20 de novembro se tornou o Dia da Consciência Negra

    Um total estimado em 4,5 milhões de negros escravizados em 350 anos fez do Brasil o maior território escravagista do Ocidente. As cicatrizes desse passado jamais serão apagadas, mas graças a medidas afirmativas implementadas por lei e após muita pressão de movimentos populares, a história da cultura negra vem sendo aos poucos resgatada. Símbolo dessa conquista é o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, feriado em mais de mil municípios brasileiros.

    FONTE: Como 20 de novembro se tornou o Dia da Consciência Negra. Deutsche Welle. 20 nov. 2020. Disponível em: http://fdnc.io/e1e. Acesso em: 15 jun. 2021.

MP084

O estudo das influências culturais

As influências dos grupos sociais na cultura também se manifestam na alimentação e podem ser conhecidas por meio de textos.

Tacacá

Nada melhor que uma cuia de tacacá para aliviar o calor do Norte.

A combinação de jambu , camarão seco, goma e tucupi pode ser encontrada pelas ruas de Belém e Manaus.

FONTE: Tacacá. O Estado de São Paulo. Disponível em: http://fdnc.io/e15. Acesso em: 8 maio 2021.

Imagem: Fotografia. Uma tigela preta e dentro há uma sopa com algas e camarão. Ao fundo, folhas grandes e finas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Tacacá, prato típico de origem indígena. FIM DA LEGENDA.

  1. _____
    PROFESSOR Resposta: tacacá.
    • Grupo social que deu origem a esse prato:
    1. _____
      PROFESSOR Resposta: indígenas.
      • Municípios onde ele é muito comum:
      1. _____
        PROFESSOR Resposta: Belém e Manaus.
        • Ingredientes citados:
        1. _____
          PROFESSOR Resposta: jambu, camarão, goma e tucupi.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Os hábitos alimentares não se restringem às necessidades nutricionais e biológicas. A alimentação é também um fenômeno social e cultural impregnado de sentidos e simbolismos. Vale lembrar a presença dos alimentos em diversas datas comemorativas (familiares, coletivas, rituais ou de passagem do tempo biológico).
  • Em uma roda de conversa, procurar conhecer a relação dos alunos com os alimentos, identificando os laços afetivos familiares relacionados ao preparo de determinadas receitas. Ficar atento para identificar também possíveis distúrbios e casos de insegurança alimentar, que devem ser encaminhados à coordenação escolar.
  • Para entender a atividade, os alunos precisarão de uma boa compreensão do texto. Para isso, encaminhar a leitura do texto, dividindo-o em partes e atribuindo a leitura em voz alta de cada uma delas a um aluno, de modo que possam praticar a fluência em leitura oral. Esse é um bom exercício também para a prática da oralidade. Caso haja equívocos na pronúncia de vocábulos, não interrompa a leitura, deixando a verificação para o momento pós-leitura.
  • Ao demandar a localização de informações no texto, a atividade de preenchimento da ficha reforça o trabalho de compreensão de textos.

    A influência indígena na culinária brasileira

    [...] os indígenas amazonenses consomem alimentos encontrados tanto na fauna quanto na flora da região, como por exemplo: a mandioca em forma de farinha d’água e seca, beijus que podem ser brancos ou amarelos, dependendo da farinha utilizada, pé de moleque (o pão do índio), chibé, tapiocas, mingau de banana e de frutas, utilizando sempre como base do mingau, a goma. Consomem também as frutas, o pescado, a caça, as batatas e outras raízes como o ariá e o cará roxo. [...] Mas podemos identificar de forma abrangente o uso, além das pimentas como: malagueta, murupi, pimenta-de-cheiro, do tucupi que é extraído da mandioca brava, o jambu, chicória, urucum, alfavaca e o cipó-alho, entre outros”, aponta.

MP085

Explorar fonte histórica oral

Os depoimentos também nos ajudam a conhecer a influência dos grupos sociais na alimentação, como o do senhor Renaldo Perez, nascido em 1918, filho de imigrantes espanhóis que vieram para o Brasil.

Depoimento de Renaldo Perez

Tudo aqui no Brasil era um pouco diferente para os meus pais, era totalmente diferente. [...] eles tiveram que se acostumar com a vida que levavam aqui [...].

Mamãe fazia muito o puchero. [...] eu faço até hoje, só que hoje ele é mais sofisticado. Coloco costelas de porco, paio [...].

FONTE: Depoimento de Renaldo Perez. Museu da Pessoa, 14 jul. 2008. Disponível em: http://fdnc.io/fqd. Acesso em: 25 mar. 2021.

Imagem: Fotografia. Uma tigela branca e dentro há uma sopa amarela com grãos e pedaços de carne. Ao lado há dois pedaços de pão e uma colher. Fim da imagem.

LEGENDA: Puchero, ensopado feito com grão-de-bico, legumes e carnes. FIM DA LEGENDA.

  1. Sobre o depoimento, registre as informações solicitadas.
  1. _____
    PROFESSOR Resposta: Renaldo Perez.
    • País de onde vieram os pais dele:
    1. _____
      PROFESSOR Resposta: Espanha.
      • Prato que eles trouxeram do país natal:
      1. _____
        PROFESSOR Resposta: o puchero.
  1. Que ingredientes costumam ser utilizados no puchero?
    1. _____
      PROFESSOR Resposta: Grão-de-bico, legumes e carnes.

      Imagem: Ícone: Tarefa de casa. Fim da imagem.

  1. Leia em voz alta o depoimento do senhor Renaldo para um adulto de sua convivência.
PROFESSOR Resposta: Retomar com os alunos o depoimento lido para que eles possam realizar a leitura em casa.
MANUAL DO PROFESSOR

Conforme a professora [Débora Valente], a cozinha indígena é a mais autêntica ou original do Brasil, conservando sua simplicidade baseada em fogo e água. “Podemos identificar alimentos assados, cozidos e moqueados em folhas de pacovã-sororoca, arumã, pupeca, bananeira comum ou em folhas de palmeiras. Não utilizam na cocção (cozimento) dos alimentos nem sal e nem açúcar. E essa cozinha dos povos indígenas continua viva na Amazônia, e influenciando o que se come no resto do Brasil”.

FONTE: SOUZA, Silane. Gastronomia indígena continua exercendo influência na culinária amazônica. A Crítica, 14 ago. 2016. Disponível em: http://fdnc.io/fqc. Acesso em: 19 jun. 2018.

Boxe complementar:

Fonte histórica oral

A atividade possibilita aos alunos trabalhar com um depoimento a respeito da cultura e dos hábitos de imigrantes espanhóis.

Fim do complemento.

  • Fazer uma leitura compartilhada do depoimento, identificando com os alunos: nome do depoente, país de origem dos pais dele, principal alimento que trouxeram para cá, desafios na nova terra.
  • Orientar a tarefa de casa de leitura em voz alta, em que os alunos devem ler para um adulto o depoimento de uma pessoa descendente de imigrantes espanhóis.

MP086

RETOMANDO OS CONHECIMENTOS

Capítulos 3 e 4

Avaliação de processo de aprendizagem

Nas aulas anteriores, você estudou que os povos que viveram no Brasil em diferentes tempos influenciaram nosso modo de viver atual de várias maneiras. Vamos avaliar os conhecimentos que foram construídos?

  1. Observe as fotografias de manifestações culturais de diferentes origens praticadas no Brasil.
Imagem: Fotografia. Pessoas estão segurando guarda-chuvas coloridos com as mãos levantadas e sorrindo. Ao fundo, prédios.   Fim da imagem.

LEGENDA: Apresentação de frevo no município de Recife, no estado de Pernambuco, em 2018. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Pessoas com roupa de palha estão dançando. Ao fundo, árvores.   Fim da imagem.

LEGENDA: Dança do toré no município de Tacaratu, no estado de Pernambuco, em 2014. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Mulheres com vestidos e homens com terno e botas estão segurando fitas, que estão presas em um poste e dançando. Ao fundo, pessoas observam.   Fim da imagem.

LEGENDA: Dança das fitas no município de Santa Maria, no estado do Rio Grande do Sul, em 2017. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Homens e mulheres com roupas floridas estão em roda e cantando. No centro, uma mulher está dançando. Ao fundo, árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Samba de roda no município de Terra Nova, no estado da Bahia, em 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. _____
    PROFESSOR Resposta pessoal.
  1. No Brasil, existem diversos povos e comunidades tradicionais. Cite um desses povos e descreva características do seu modo de viver.
PROFESSOR Resposta: Ribeirinhos: vivem próximo a rios e sobrevivem sobretudo da pesca; seringueiros: vivem em áreas de floresta e sobrevivem da extração do látex; castanheiros: vivem da coleta das sementes das castanheiras; babaçueiros: sobrevivem da extração de elementos das árvores do babaçu; pescadores artesanais: sobrevivem da pesca, realizada em pequena quantidade.
MANUAL DO PROFESSOR

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades desta seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 3 e 4.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

  1. Reconhecer manifestações culturais com distintas origens e influências culturais.

    Espera-se que os alunos sejam capazes de reconhecer diferentes manifestações culturais, identificando se costumam acontecer no lugar de viver. Algumas características das quatro manifestações culturais apresentadas:

    • Frevo: dança que surgiu em Recife, no estado de Pernambuco, no final do século XIX, considerada patrimônio cultural imaterial brasileiro.
    • Toré: manifestação cultural de diversos povos indígenas, como os povos kariri-xocó, potiguara e pankararé. Nela, os povos dançam, lutam e brincam.
    • Pau de fitas: dança de origem europeia, praticada principalmente nos estados da região Sul que receberam a influência dos imigrantes alemães, italianos, portugueses e poloneses, entre outros.
    • Samba de roda: manifestação cultural de origem africana que reúne música, poesias e dança; foi reconhecida como Obra-Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade.
    1. Reconhecer características dos modos de viver de diferentes povos e comunidades tradicionais.
      1. Os alunos devem descrever as características referentes ao modo de viver de um entre os diversos povos e comunidades tradicionais que vivem no Brasil.
    1. Identificar algumas características da alimentação afro-brasileira.
      1. Os alunos devem ler e compreender um texto, identificando algumas características da alimentação afro-brasileira, localizando e retirando do texto as informações solicitadas.

MP087

  1. Leia o texto.

    Assados e caldos

    A cozinha africana privilegia os assados [...]. O caldo é um item importante, proveniente do alimento assado ou simplesmente preparado com água e sal. É utilizado na mistura com a farinha obtida de diversos elementos. [...] O acarajé, hit da cozinha afro-brasileira, mistura feijão-fradinho, azeite de dendê, sal, cebola, camarões e pimenta. A popular pamonha de milho, por sua vez, origina-se de um prato africano, o acaçá. [...] Vieram da África, entre outros, o coco, a banana, o café, a pimenta-malagueta e o azeite de dendê. [...] são também populares o inhame, o quiabo, o gengibre, o amendoim, a melancia e o jiló.

    FONTE: Sylvia Colombo. Africanos foram forçados a reinventar sua culinária. Folha online. Disponível em: http://fdnc.io/e16. Acesso em: 15 jul. 2021.

    1. Qual é a origem da pamonha de milho?
    1. _____
      PROFESSOR Resposta: Um prato africano chamado acaçá.
    1. Cite dois alimentos de origem africana.
    1. _____
      PROFESSOR Resposta: O coco, a banana, o café, a pimenta-malagueta, o azeite de dendê, o inhame, o quiabo, o gengibre, o amendoim, a melancia e o jiló.

      Autoavaliação

      Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado. Assinale a resposta que você considera mais adequada.

      Tabela: equivalente textual a seguir.

      Sobre as aprendizagens

      Sim

      Em parte

      Não

      a) Reconheço que existem diferentes povos e comunidades tradicionais no Brasil?

      b) Identifico influências culturais de diferentes povos e grupos sociais no lugar onde vivo?

      c) Identifico diferentes influências na alimentação brasileira?

      d) Reconheço os motivos da existência de eventos em homenagem a diferentes grupos sociais no Brasil?

MANUAL DO PROFESSOR

Autoavaliação

A autoavaliação sugerida permite aos alunos revisitarem seu processo de aprendizagens e sua postura de estudante, permitindo que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade não vale atribuir uma pontuação ou atribuição de conceito aos alunos. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não aparentem estar consolidados.

Boxe complementar:

Tema Contemporâneo Transversal: Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras

As atividades propostas, relacionadas a diferentes danças e manifestações culturais de diferentes povos, permitem aos alunos reconhecer a diversidade na cultura brasileira. Pode-se aprofundar a temática assistindo a alguns episódios da série Danças Brasileiras, originada de um trabalho de pesquisa de Antônio Nóbrega e Rosane Almeida. Disponível em: http://fdnc.io/fqe. Acesso em: 15 jun. 2021.

Fim do complemento.

MP088

Comentários para o professor:

Conclusão do módulo dos capítulos 3 e 4

A conclusão do módulo envolve diferentes atividades ligadas à sistematização dos conhecimentos construídos nos capítulos 3 e 4. Nesse sentido, cabe retomar as respostas dos alunos para a questão problema presente no Desafio à vista!: Quais influências culturais estão presentes nos lugares de viver?

Sugere-se mostrar para os alunos o registro das respostas para a questão problema do módulo e, na sequência, solicitar que identifiquem o que mudou em relação aos conhecimentos que foram aprendidos sobre hábitos e tradições culturais de grupos sociais de diferentes origens no lugar de viver.

Verificação da avaliação do processo de aprendizagem

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

Por meio das atividades que foram propostas na avaliação de processo de aprendizagem, é possível realizar o acompanhamento dos alunos dentro da experiência constante e contínua de avaliação formativa. Sugere-se elaborar rubricas e estabelecer pontuações ou conceitos distintos para cada atividade, considerando os objetivos de aprendizagem e a intencionalidade pedagógica de cada uma delas.

Superando defasagens

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

Após a devolutiva das atividades, identificar se os principais objetivos de aprendizagem previstos no módulo foram alcançados.