UNIDADE 3. O trabalho no campo e na cidade

• A seção Primeiros contatos apresenta atividades preparatórias de levantamento de conhecimentos prévios que poderão ser trabalhadas em duplas ou grupos, com o objetivo de possibilitar a troca de conhecimento entre os alunos.
• As atividades permitem que os alunos mobilizem seus conhecimentos prévios e sejam introduzidos à temática dos capítulos que serão estudados.

  Por que o questionamento é importante?

  A aquisição de uma habilidade de questionamento eficaz pode ter um valor significativo na educação e na vida de uma criança. O desenvolvimento das habilidades de questionamento permitirá que as crianças investiguem efetivamente os elementos físicos, sociais e morais do mundo ao redor delas; e essas habilidades, uma vez adquiridas, serão transferidas para a vida adulta [...]. Sem dúvida, a capacidade de tecer perguntas eficazes vai ajudar professores e crianças a melhorar a qualidade da aprendizagem e consiste em um importante elemento na resolução de problemas [...].

O ato de propor ou responder perguntas envia uma mensagem clara para as crianças de que queremos que elas sejam partícipes ativas em sua própria aprendizagem. As crianças precisam transformar o questionamento em uma parte substancial das suas vidas [...].

FONTE: VICKERY, Anitra. Aprendizagem ativa nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Porto Alegre: Penso, 2016. p. 68.

• Direcionar a atenção dos alunos para a fotografia que retrata o espaço urbano e o espaço rural de um município localizado no Rio Grande do Sul.
• Solicitar a eles que listem os elementos da paisagem que compõem esses espaços. Solicitar, também, que indiquem semelhanças e diferenças entre os espaços que constituem a paisagem do município retratado.
• Procurar aproximar esses elementos da paisagem ao lugar de viver dos alunos de acordo com a memória e vivência deles.
• Orientar os alunos no estabelecimento de relações e comparações entre a fotografia e a paisagem do lugar onde vivem.
• Compartilhar as respostas dos alunos para as atividades da seção Primeiros contatos.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão proposta no Desafio à vista! permite refletir sobre o tema que norteia esse módulo, propiciando a elaboração de hipóteses sobre o mundo do trabalho e as diversas atividades nas quais as pessoas podem trabalhar. Conversar com os alunos sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na conclusão do módulo.

Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que leiam os textos em voz alta de forma compartilhada, avaliando a fluência em leitura oral e analisando as possíveis dificuldades de leitura de cada um para oferecer a ajuda necessária.
• Conduzir a observação das fotografias e destacar os principais elementos da paisagem.
• Conversar sobre as características da agricultura comercial e de subsistência atualmente, citando exemplos presentes no município de vivência.

  As atividades desenvolvidas no capítulo 9 permitem aos alunos conhecer algumas das principais atividades econômicas realizadas no espaço rural, como a agricultura, a pecuária e o extrativismo mineral, comparando o trabalho das pessoas em diferentes locais e identificando seus principais produtos.

  A BNCC no capítulo 9

  Unidade temática: Mundo do trabalho.

  Objeto de conhecimento: Matéria-prima e indústria.

  Habilidade: ( EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.

• Solicitar aos alunos que registrem, individualmente, as respostas à atividade 2.
• Elaborar um quadro comparativo na lousa, registrando as características da agricultura de subsistência e da agricultura comercial: destinos da produção, tamanho da produção, instrumentos e maquinários utilizados, tamanho da propriedade, tipo de proprietário, tipo de mão de obra empregada.
• Solicitar que observem as informações presentes no quadro, comparando com as respostas elaboradas para a atividade 2.
• Compartilhar os desenhos produzidos pelos alunos.

  Atividade complementar

  Convidar um profissional que realize atividades ligadas à agricultura para conversar com os alunos. A ideia é que eles conheçam as dificuldades e as facilidades que essa profissão apresenta, a fim de que enriqueçam seus conhecimentos e valorizem o trabalho desse profissional.

  Boxe complementar:

  Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 12. Consumo e produção responsáveis

  O trabalho com o ODS 12 oportuniza discussões a respeito dos padrões de consumo e de sistemas de produção sustentáveis e responsáveis. Comentar com os alunos a importância da produção da agricultura para as pessoas e explicar como podemos contribuir para que esse objetivo seja contemplado.

  Mencionar aos alunos, por exemplo, a existência de alguns alimentos que possuem selos de certificação atribuídos por entidades nacionais e internacionais com o objetivo de atestar a confiabilidade e a segurança em relação à origem ou às técnicas de produção.

  Fim do complemento.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  Os conhecimentos desenvolvidos no capítulo estão ligados às atividades econômicas do campo e permitem aos alunos diversas aproximações à competência geral 1, ao valorizar e utilizar conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade; e à competência geral 6, ao valorizar diferentes saberes e vivências culturais relacionados ao mundo do trabalho. Relacionam-se ainda com a competência específica de Ciências Humanas 3, ao identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade; e com a competência específica de Geografia 6, ao promover a construção de argumentos com base em informações geográficas.

  Fim do complemento.

• Apresentar para os alunos o tema Os trabalhadores do campo e suas funções e promover a leitura dos textos. O tema permite reconhecer alguns dos principais trabalhadores do campo, indicando o tipo de atividades que costumam exercer e a forma como são remunerados.
• Sugerir aos alunos que exponham os conhecimentos prévios que têm sobre esse assunto, com a finalidade de retomá-los à medida que forem construindo novos conhecimentos.
• Se possível, selecionar notícias sobre as relações de trabalho no campo para informar os alunos.
• Comentar aspectos da situação dos trabalhadores do campo no município de vivência: se são assalariados, se existe um grande número de trabalhadores ou não.
• Orientar os alunos na comparação dos aspectos semelhantes e diferentes nas atividades dos trabalhadores mencionados.

  Atividade complementar

  Sugerir aos alunos uma produção de escrita sobre os trabalhadores do campo e suas funções, que poderá ser desenvolvida em uma folha avulsa para correção e avaliação. Verificar a adequação do título, se escreveram as palavras corretamente e se produziram um texto adequado ao que foi estudado.

  A agricultura e sua produção

  Os progressos tecnológicos possibilitaram que o Brasil se transformasse em um dos principais países produtores agrícolas do mundo. Em poucas décadas, deixou a posição de importador líquido de alimentos para se transformar, de fato, em um dos principais abastecedores de alimento do mundo. A geografia da agricultura brasileira mudou completamente e hoje o país ocupa áreas que há poucas décadas eram consideradas impróprias para a agricultura. [...]

  No entanto, três desafios se sobressaem:

• o desafio ambiental, ou seja, como crescer sem depredar os recursos naturais e preservar florestas, matas nativas e a biodiversidade que no futuro serão fontes de vida e riqueza;

• o desafio da inclusão social, ou seja, como assegurar que os mais de 4 milhões de agricultores familiares mantenham, e até ampliem, o espaço produtivo e social na produção agropecuária;
• o terceiro desafio é o da modernização das relações de trabalho no campo, sem a qual a própria competitividade e sustentabilidade do agronegócio ficarão comprometidas.

  FONTE: BUAINAIN, Antônio M.; DEDECCA, Claudio (coord.). Emprego e trabalho na agricultura brasileira. Brasília: IICA, 2008. p. 5. (Série Desenvolvimento Rural Sustentável, v. 9)

• Promover a leitura do texto em voz alta, verificando a fluência em leitura oral dos alunos. Comentar sobre os diferentes sistemas de criação de animais.
• Orientar os alunos na observação das fotografias, destacando os principais elementos da paisagem e procurando relacionar os sistemas de criação de animais aos que são praticados em seu município. Para isso, pode-se explorar com os alunos os dados referentes ao Censo agropecuário realizado em 2017 no site do IBGE. Disponível em: http://fdnc.io/fqt. Acesso em: 14 jun. 2021.
• Comentar com os alunos que atualmente o gado bovino e a avicultura constituem os principais rebanhos brasileiros. Além da produção para o mercado interno, o Brasil é um grande exportador de carne. Nos últimos anos, houve um crescimento expressivo da bovinocultura nas regiões Centro-Oeste e Norte. Ressaltar aos alunos que, muitas vezes, a instalação de propriedades voltadas à criação de bovinos contribui para o aumento do desmatamento das áreas em que são alocadas.
• Verificar o desenvolvimento de vocabulário dos alunos e sua compreensão quanto ao glossário. Indicar, se for pertinente, o uso de um dicionário impresso ou digital para contribuir com o conhecimento dos alunos.

• Averiguar o que os alunos já sabem a respeito das noções de agricultura e pecuária. Após o levantamento dos conhecimentos prévios e o compartilhamento de informações, sistematizar as ideias mencionadas na lousa.
• Comentar que a agricultura compreende todo o conjunto de atividades relativas ao cultivo de plantas para consumo humano ou animal. A partir da agricultura podem-se produzir alimentos e matéria-prima para a indústria, como o algodão, ou para produção de combustíveis, como a cana-de-açúcar, que é usada na produção de etanol.
• Comentar que a pecuária corresponde ao conjunto de atividades relacionadas à criação de animais para obtenção de alimento, como carne, leite, ovos, mel, ou matéria-prima para produção de roupas e utensílios, como o couro, a lã e a seda, entre outros.
• Organizar os alunos em grupos e orientar a leitura dos blocos de texto referentes a uma determinada atividade.
• Solicitar a cada grupo que compartilhe as informações apreendidas.

  Atividade complementar

  Orientar os alunos na criação de um jornal televisivo que apresente notícias, com participação de convidados e ouvintes. Um grupo de alunos criará o nome do jornal e apresentará notícias relacionadas à vida dos trabalhadores do campo. Os demais alunos serão ouvintes e, assim como o professor, terão a possibilidade de fazer perguntas acerca das notícias expostas. Tais perguntas poderão ser respondidas pelos apresentadores ou pelos convidados do jornal.

  Convidar um professor da escola, um agrônomo, ou outro profissional que trabalhe com atividades ligadas à agricultura ou à pecuária para participar do jornal televisivo como convidado e trazer informações sobre a produção agropecuária do município onde vivem.

  Avaliar com os alunos o que aprenderam sobre a vida dos trabalhadores do campo. Destacar os principais produtos da agropecuária e também as diferentes formas de trabalho realizado pelas pessoas no espaço rural.

  A agropecuária brasileira

  A agropecuária, por motivos históricos socioeconômicos e geográficos, mantém-se como atividade de relevância no cenário nacional, mas também apresenta desdobramentos significativos no âmbito do comércio internacional. Tendo-se como foco o mercado interno, é possível destacar o setor agropecuário como um setor pujante, abastecedor de uma grande população, e, por outro lado, como relevante fonte de ocupação de mão de obra. Assinala-se a grande diversidade da agricultura e pecuária nacionais, que são a base para muitas cadeias produtivas de elevado peso no agronegócio. No âmbito externo, o Brasil é um dos principais países no comércio internacional de produtos agropecuários como a soja, o café e carnes. A tradicional participação brasileira no mercado mundial tem contribuído positivamente com o resultado da balança comercial.

  FONTE: IBGE. Brasil em síntese – agropecuária. Disponível em: http://fdnc.io/2P. Acesso em: 17 jun. 2021.

• Solicitar aos alunos que continuem a atividade de leitura e compartilhamento de informações sobre os principais produtos obtidos por meio da atividade agropecuária brasileira e que conversem sobre o que mais despertou a atenção deles.
• Mencionar os diversos tipos de trabalho e profissionais envolvidos na produção agropecuária. Podem ser citados, por exemplo: agrônomo, colhedor, engenheiro agrícola, gestor ambiental, médico veterinário, operador de maquinário, produtor, zootecnista, entre outros.
• Conversar sobre os produtos mencionados mais consumidos no local onde vivem, onde as pessoas costumam obter esses alimentos e se algum deles é produzido no município.
• Proporcionar uma conversa sobre a importância da ingestão de produtos in natura. Explicar que alimentos in natura são aqueles que podem ser consumidos frescos, sem processamento. Ressaltar que é importante privilegiar o consumo de alimentos in natura e evitar os alimentos muito processados. A ingestão de alimentos saudáveis é primordial para a manutenção da saúde.

  Boxe complementar:

  Tema Contemporâneo Transversal: Educação alimentar e nutricional

  Oportunizar uma conversar com os alunos sobre hábitos cotidianos que contribuem para uma alimentação saudável. Comentar sobre algumas maneiras de se conservar o valor nutritivo dos alimentos, como: consumir frutas e verduras frescas; evitar o armazenamento prolongado desses alimentos para não perder os nutrientes; e consumir os alimentos inteiros ou em pedaços já que alimentos batidos podem perder parte de suas propriedades.

  Fim do complemento.

  

  Para leitura dos alunos

  Entre o campo e a cidade, de André Santos da Rocha e Eric Vidal F. da Guia. Instituto Alfa e Beto.

  A menina mora na cidade e seus avós a levam para o campo. Ela observa os trabalhadores e, com a ajuda do avô, fica sabendo como a agricultura e a pecuária vêm mudando nos últimos tempos e passa a entender por que muitas famílias que viviam no campo decidiram mudar-se para as cidades.

• Proporcionar um momento de conversa para que os alunos comentem se conhecem os minerais usados na composição de algum objeto.
• Solicitar que observem as fotografias, leiam as legendas e indiquem o que mais lhes chamou a atenção.
• Comentar sobre o ferro, que é obtido de alguns minérios encontrados na natureza, como a hematita, a magnetita e a pirita. A esses minerais são acrescentados outros e, em fornos com temperaturas elevadas, realiza-se o processo de purificação do chamado ferro gusa e a produção do aço comum, mais duro e resistente que o ferro puro.
• Explicar aos alunos alguns aspectos da produção de alumínio, indicando que a bauxita – mineral extraído da natureza – é inicialmente transformada em alumina. A conversão da alumina em alumínio exige grande quantidade de energia. Por ser um metal leve, maleável e resistente à corrosão, o alumínio é empregado em diversos produtos. Além disso, é um metal que pode ser reciclado sem perder a qualidade original. Informar aos alunos que o cobre é um mineral muito utilizado para a produção de objetos e de utensílios, em razão de sua resistência e maleabilidade. É um bom condutor de eletricidade e calor, sendo usado na fabricação de fios.
• Chamar a atenção dos alunos para o fato de existirem diversos impactos ambientais ocasionados pelo extrativismo mineral.

  

  Para leitura dos alunos

  O garimpeiro do Rio das Garças, de Monteiro Lobato. Globinho.

  Em 1924, Lobato se inspirou na corrida de aventureiros de todo o Brasil para a região do Rio das Garças, no estado do Mato Grosso, em busca do sonho de fazer fortuna no garimpo de diamantes e ouro. A trama acompanha a história de João Nariz, que vende tudo o que possui disposto a tentar enriquecer. A seu favor, João tem um olfato treinado para farejar diamantes, além da companhia do fiel cãozinho Joli.

• Incentivar a leitura dos textos em voz alta, verificando a fluência em leitura oral dos alunos, e a observação das fotografias dos diversos produtos do extrativismo mineral e suas aplicações. As atividades desenvolvidas permitem aos alunos conhecer e refletir sobre a importância dos produtos do extrativismo para diversas atividades realizadas pelas pessoas.
• Organizar, se possível, os alunos em grupos e orientá-los na observação das fotografias e leitura das legendas.
• Verificar a relação que fizeram entre os textos e as fotografias. Retomar a conversa sobre os impactos ambientais causados pelo extrativismo para questionar os alunos: que impactos ambientais podem ser causados pelas atividades extrativas?. Abrir um debate com os alunos em grupos que deve permitir e estimular a argumentação, o posicionamento de cada um, e a compreensão das atitudes favoráveis e desfavoráveis com relação ao ambiente.
• Sugerir uma troca de conhecimentos na qual cada grupo defenda seus argumentos por meio de uma produção de escrita, elaborando um texto que relacione a importância dos recursos minerais para as pessoas e sua diminuição na natureza à medida que esses recursos são explorados.

  Atividade complementar

  Organizar uma caminhada pela escola apontando a relação entre os objetos existentes na escola e os minérios citados no texto. As esquadrias, portões e ralos são geralmente feitos de alumínio, proveniente da bauxita. Destacar, também, outros minérios utilizados na elaboração de objetos presentes na escola: a areia, usada com o cimento para se construir muros e paredes; o calcário, também usado no cimento para a construção de colunas e pisos; o ferro, que pode ser utilizado em portões, corrimãos, grades e janelas, entre outros.

  Conversar com os alunos sobre o que mais lhes chamou a atenção durante a observação.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  Os conhecimentos desenvolvidos sobre o extrativismo mineral se relacionam à competência específica de Ciências Humanas 3, ao identificar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, favorecendo o exercício da curiosidade; e à competência específica de Geografia 6, ao construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental. Ao conhecer alguns dos recursos naturais que são aproveitados pelas pessoas para a construção de objetos, edifícios e obras de infraestrutura, os alunos percebem a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história, aproximando-os da competência específica de Geografia 2.

  Fim do complemento.

• Orientar a observação e a interpretação das três imagens, comentando com os alunos que elas estão relacionadas a um trabalhador específico, o vaqueiro. Solicitar a eles que expliquem o que estão vendo nas imagens, descrevendo cada um dos momentos de trabalho, como: o local, as diferentes etapas do trabalho ao longo do dia e os instrumentos utilizados. Após o levantamento das descrições e das hipóteses, orientar a resolução da atividade proposta.

  As atividades desenvolvidas no capítulo 10 permitem aos alunos conhecer características do trabalho realizado no campo e na cidade em diferentes tempos.

  A BNCC no capítulo 10

  Unidades temáticas: O lugar em que vive; A noção de espaço público e privado.

  Objetos de conhecimento: A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças; A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer.

• Orientar a atividade de leitura em voz alta, prática que contribui para a fluência em leitura oral e é essencial para o processo de alfabetização.
• Solicitar que comentem oralmente as características específicas da pecuária leiteira em algumas localidades brasileiras atualmente.
• Orientar os alunos a estabelecer analogia entre as formas de obtenção do leite há cerca de cem anos e atualmente. Propor que considerem as diferenças tecnológicas e os diferentes espaços.
• Orientar os alunos na resolução das atividades propostas.

  Boxe complementar:

  Tema Contemporâneo Transversal: Ciência e tecnologia

  As atividades propostas permitem aos alunos refletir sobre a forma de retirada do leite no passado e atualmente, identificando a presença de robôs e de chips que controlam a produtividade e o estado de saúde de cada animal. Nesse sentido, é possível conversar sobre a intensificação das mudanças tecnológicas nas atividades rurais na última década.

  Fim do complemento.

  Habilidades: ( EF03HI08) Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando-os com os do passado; (EF03HI11) Identificar diferenças entre formas de trabalho realizadas na cidade e no campo, considerando também o uso da tecnologia nesses diferentes contextos; (EF03HI12) Comparar as relações de trabalho e lazer do presente com as de outros tempos e espaços, analisando mudanças e permanências.

• Encaminhar a atividade de leitura, ação que favorece o desenvolvimento da fluência em leitura oral.
• Solicitar aos alunos que observem a imagem e identifiquem aspectos referentes ao trabalho no campo em outros tempos: o tipo de trabalho realizado e a tecnologia empregada.
• Guiar os alunos na observação da ilustração que representa a máquina descaroçadora e seu funcionamento manual. Solicitar que descrevam como imaginam ser o funcionamento dessa máquina.
• Anotar na lousa as observações dos alunos.

  Para leitura dos alunos

  

  O que você vai ser quando crescer?, de Dinah Sales de Oliveira. Moderna.

  A obra explora tanto as profissões mais conhecidas como algumas pouco conhecidas. Comenta um pouco a rotina de cada profissional, permitindo aos alunos se identificarem com aquelas que mais despertam o seu interesse.

  Método e didática em história comparada

  [...] o que há de mais significativo no método comparativo: a possibilidade de termos uma temática eleita e esta ser desenvolvida, através do comparativismo, em diversos períodos históricos.

  [...] a concepção do método comparativo se amplia, permitindo [...] a discussão de dois ou mais fenômenos históricos de forma sistemática e intercruzada, levando os [estudantes] a identificarem as similaridades e diferenciações entre fenômenos históricos. As continuidades, contextos históricos e as inter-relações entre os casos a serem estudados são aspectos essenciais [...] no desenvolvimento da pesquisa histórica comparativa.

[...] o comparativismo construtivo deve buscar as representações culturais entre as sociedades do passado e os grupos humanos vivos. Sua proposta almeja criar um conjunto de comparáveis a partir de um problema comum que pode e deve ser debatido por diferentes objetos de diálogo. Não há fronteira de tempo e de espaço, mas a análise a partir de variadas perspectivas das sociedades.

FONTE: ARAÚJO, Rafael P. de. Resenha da obra de: LESSA, Fábio de S. (org.). Poder e trabalho: experiências em história comparada. Rio de Janeiro: Mauad X, 2008. Revista de História Comparada, v. 3, n. 1, 2009. Disponível em: http://fdnc.io/fqu. Acesso em: 17 jun. 2021.

• Organizar uma roda de conversa com os alunos, solicitando que leiam atentamente os textos e relacionem as informações com as fotografias apresentadas.
• Propor a eles uma atividade comparativa entre as formas de trabalho apresentadas nas duas páginas, seguindo os seguintes passos: identificar os diferentes tempos históricos; identificar as características dos espaços; estabelecer as semelhanças e as diferenças existentes na produção de algodão nos dois contextos históricos apresentados.
• Orientar a atividade em que os alunos irão interpretar e relacionar as informações de dois textos, exercício que contribui para a ampliar a capacidade de compreensão de texto.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades propostas nesta e nas páginas anteriores permitem aos alunos identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza, aproximando-os da competência específica de Ciências Humanas 3.

  Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que observem as fotografias e leiam as legendas, identificando as profissões apresentadas.
• Perguntar se já observaram algum desses profissionais atualmente e promover uma reflexão sobre o porquê de essas profissões praticamente não existirem mais. Enfatizar que a profissão de leiteiro quase desapareceu também porque atualmente a maioria das pessoas compra leite industrializado, que passa por processos que garantem sua maior durabilidade. As profissões de condutor de carruagem (cocheiro) e motorneiro foram quase extintas, porque esses veículos foram substituídos por outros, como os automóveis, ônibus, trens e metrôs. Já a profissão de fotógrafo ainda existe, no entanto, os equipamentos fotográficos mudaram muito e as máquinas do tipo lambe-lambe já não costumam ser utilizadas.

  Profissões em extinção

  Nas gerações passadas, muitos trabalhadores tinham um trabalho artesanal que era facilmente passado de pai para filho. Durante muitas gerações, essas profissões sobreviveram ao tempo, mas, nos dias atuais, elas sofrem o risco de serem extintas. Fotógrafo lambe-lambe, arrumador de pinos de boliche, sapateiro e ferreiro são alguns desses ofícios que estão, cada vez mais, com o espaço diminuído no Brasil. Entre os motivos para esse fenômeno estão a industrialização e a grande importação de produtos estrangeiros que colocam em xeque profissões mais tradicionais, ao fazer a substituição da mão de obra. Alguns profissionais ainda tentam encontrar um suspiro de vida em um mundo onde os produtos são descartáveis e há um alto consumo. [...]

Em todos esses casos em que os ofícios encontram-se em perigo de extinção, existe um problema em comum: a dificuldade de se encontrar um aprendiz uma vez que os jovens se interessam, cada vez menos, pelas profissões tradicionais e manuais. Antigamente, os aprendizes eram os próprios filhos que recebiam os ensinamentos diretamente dos pais. Domingos [fotógrafo no município de Ponta Grossa, no estado do Paraná] tem uma filha que chegou a interessar-se por fotografia, mas ela acabou optando pela carreira de professora em um curso de Jornalismo e, dessa forma, deixando o fotógrafo sem um herdeiro de profissão.

FONTE: Falta de aprendizes e interesse dos jovens colocam profissões em risco de extinção. Periódico UEPG – redação de mídia integrada, 29 nov. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/fqv. Acesso em: 17 jun. 2021.

• As atividades propostas nesta página e nas anteriores permitem abordar com os alunos o impacto da tecnologia nas profissões, fenômeno que influenciou tanto o surgimento de novas ocupações como a extinção de outras, substituídas pela robotização e pelos algoritmos.
• Orientar os alunos no desenvolvimento coletivo da atividade proposta.
• Perguntar a eles se conhecem algum trabalhador cuja profissão deixou de existir ou está desaparecendo e incentivá-los a compartilhar suas experiências com a turma.

Boxe complementar:

Noções temporais

As atividades propostas permitem aos alunos identificar mudanças e permanências no trabalho das costureiras nos últimos sessenta anos por meio da leitura e da interpretação de uma entrevista.

Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que leiam atentamente a entrevista apresentada na atividade 1, identificando: a época a que se refere; a entrevistada e sua atividade profissional; as características da costura artesanal e da industrial.
• Destacar a importância das entrevistas feitas com trabalhadores, uma vez que esse recurso expõe o ponto de vista do trabalhador sobre sua atividade. Contudo, é importante explicar também que esse tipo de relato apresenta alguns limites, por se tratar de um posicionamento individual que expressa um olhar parcial acerca de um contexto.
• Incentivar os alunos a refletir sobre a realidade vivida pela costureira no ambiente industrial.
• Propor aos alunos que, com base nos conhecimentos adquiridos, reflitam sobre a importância da preservação da costura artesanal como patrimônio cultural, enfatizando que os modos de fazer devem ser preservados ao longo do tempo.
• Organizar uma roda de conversa para a socialização das reflexões.

  Trabalho feminino e patrimônio

  [...] a produção do bordado é um tipo de artesanato por ser executada manualmente, uma habilidade que permite uma troca de conhecimento e de criatividade pela mulher [...] no momento de produção de cada ponto [...]. Pode ser visto e compreendido como um patrimônio herdado [...] e nos dias atuais preserva um saber-fazer com a prática diária e a memória, que registra e reconstrói a cada manuseio feito pelas mulheres [...].

  FONTE: SILVA, Janeclay A. da; SILVA, Maria Cecília F. da. Mulheres bordadeiras: práticas e memórias na construção do patrimônio cultural imaterial em Alagoinha-PE. Anais eletrônicos V Congresso Sergipano de História e V Encontro Estadual de História da ANPUH/SE. 24-27 out. 2016. p. 14. Disponível em: http://fdnc.io/fqw. Acesso em: 17 jun. 2021.

• Solicitar aos alunos que leiam silenciosamente a segunda parte da entrevista que trata do trabalho da costureira atualmente. Propor que comparem as informações fornecidas pela entrevistada relativas ao presente e ao passado, identificando as mudanças e as permanências.
• Orientar os alunos a interpretar e relacionar as informações dos dois textos, contribuindo para a prática de compreensão de texto.
• Incentivá-los a expor oralmente o que perceberam por meio da comparação e anotar na lousa os elementos mencionados por eles.

  Atividade complementar

  Propor aos alunos uma atividade de campo, com a visita ao local de trabalho de um trabalhador do município onde vocês estão. Solicitar autorização à direção da escola e aos pais. Criar com os alunos um roteiro de visita, com os elementos a serem observados e com uma entrevista com o trabalhador. Ao voltar para a classe, conversar sobre as descobertas da turma.

  Mulher, trabalho e identidade

  [...] A inserção da mulher no mercado de trabalho possibilitou um modo diferente de formação [de] identidade. [...] o ingresso da mulher nos trabalhos profissionais a levou a ter um desejo pela busca de um significado para sua vida pessoal e expressar o desejo de ser sujeito de sua própria existência. [...] a conquista da cultura do trabalho propicia às mulheres a aquisição de uma vida profissional satisfatória e indica por parte delas o desejo de serem reconhecidas pelo que fazem [...].

  FONTE: COSTA, Natália E. da. O diabo veste Prada: a construção da identidade feminina através do vestuário. 2010. Monografia (Bacharelado em Comunicação Social) – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, 2010. p. 24.

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades desta seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 9 e 10.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. Identificar produtos relacionados às atividades agrícola, pecuária e de extração mineral no Brasil.
   5. Espera-se que os alunos sejam capazes de citar diferentes produtos resultantes das atividades econômicas que predominam nos espaços rurais.

2. Identificar exemplos de atividades econômicas ligadas ao trabalho no campo e que alteram as paisagens rurais.
   5. Espera-se que os alunos sejam capazes de identificar atividades que transformam as paisagens naturais e de descrever aspectos da rotina de um trabalhador do campo por meio da atividade de compreensão de texto.

3. Diferenciar o trabalho agrícola na cultura do algodão em diferentes tempos.
   15. Os alunos devem distinguir o trabalho do agricultor na cultura do algodão há duzentos anos e atualmente, caracterizando as mudanças.

4. Identificar as mudanças no trabalho do vaqueiro nos últimos cem anos.
   15. Os alunos devem identificar e classificar as características do trabalho do vaqueiro há cem anos e atualmente.

Autoavaliação

A autoavaliação sugerida permite aos alunos revisitarem seu processo de aprendizagens e sua postura de estudante, permitindo que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade não vale atribuir uma pontuação ou atribuição de conceito aos alunos. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não aparentem estar consolidados.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão proposta no Desafio à vista! permite refletir sobre o tema que norteia esse módulo, propiciando a elaboração de hipóteses sobre os impactos ambientais que podem ser provocados pelas atividades das pessoas e levantar possibilidades de ações que podem ser tomadas para construir um ambiente sustentável no campo e na cidade. Conversar com os alunos sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na conclusão do módulo.

Fim do complemento.

• Orientar a leitura coletiva do texto, identificando com os alunos o tipo de texto (transcrição de depoimento), os nomes das depoentes (Margarida e Lourdes) e o tema do depoimento (do campo à cidade). Conduzir também a atividade de interpretação e relacionamento das informações dos dois depoimentos e a elaboração da resposta da atividade.

  As atividades desenvolvidas no capítulo 11 permitem refletir sobre as diferenças e as transformações no modo de vida no campo e na cidade, em decorrência das mudanças ocorridas nas atividades cotidianas.

  A BNCC no capítulo 11

  Unidades temáticas: O lugar em que vive; A noção de espaço público e privado.

  Objetos de conhecimento: A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças; A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer.

• Encaminhar uma leitura coletiva do texto Da cidade ao campo reproduzido na página.
• Motivar os alunos a emitir a opinião deles sobre o fenômeno da migração da cidade para o campo.
• Orientar o desenvolvimento das atividades propostas.

  Atividade complementar

  Propor aos alunos uma questão desafiadora: e se vocês tivessem que se mudar?

  Primeiro, cada aluno deverá imaginar que, devido ao trabalho de um dos adultos com os quais vive, terá que se mudar para a cidade (se vive no campo) ou para o campo (se vive na cidade).

  Os alunos deverão elaborar um texto descrevendo as transformações que ocorreriam em seu cotidiano em decorrência dessa mudança. Por exemplo, na alimentação, na vestimenta, na moradia, nas atividades econômicas e no lazer. Buscando evitar preconceitos e ideias hierarquizantes entre esses espaços, comentar que campo e cidade têm características semelhantes e diferentes e ambos podem ser locais adequados de moradia. Socializar as produções individuais.

  Habilidades: ( EF03HI08) Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando-os com os do passado; (EF03HI12) Comparar as relações de trabalho e lazer do presente com as de outros tempos e espaços, analisando mudanças e permanências.

• As atividades desta página e da seguinte permitem desenvolver o tema de relevância mundial e nacional cidades e transformações, pois exploram com os alunos algumas formas de lazer dos moradores das cidades brasileiras em diferentes tempos. Conversar sobre a obrigação dos governantes das cidades de ofertar gratuitamente aos habitantes atividades de lazer.
• Propor aos alunos que leiam silenciosamente o texto Algumas formas de lazer.
• Esclarecer possíveis dúvidas a respeito dos instrumentos musicais citados (bandolim, flauta e clarinete). Se possível, apresentar imagens dos instrumentos e suas respectivas sonoridades.
• Solicitar a eles que identifiquem elementos que fazem parte da memória da vida nas cidades em outros tempos, anotando-os na lousa.
• Solicitar que marquem as formas de lazer citadas no texto conforme proposto na atividade.
• Orientar os alunos na atividade de leitura em voz alta do texto para um adulto. Essa atividade também contribui para a fluência em leitura oral.

  Educação e lazer: uma relação possível

  O indivíduo, ao participar de atividades de lazer, desenvolve-se mais, tanto individual como socialmente, e estas condições são indispensáveis para garantir o seu bem-estar e uma participação mais ativa no desenvolvimento de necessidades e aspirações de ordem individual, familiar, cultural e comunitária. A educação para o lazer pode, também, ter efeito significativo na participação em atividades de lazer e na satisfação de vida.

  FONTE: COSTA, Myriam de A. C. As contribuições do lazer no processo ensino-aprendizagem. Colloquium Humanarum, v. 5, n. 2, dez. 2008. p. 11. Disponível em: http://fdnc.io/fqx. Acesso em: 17 jun. 2021.

Boxe complementar:

Fonte histórica visual

O cartaz é um gênero textual propício ao momento da alfabetização e do letramento e, ao mesmo tempo, pode ser trabalhado como uma fonte histórica visual que remete a modos de vida em outros tempos.

Fim do complemento.

• Auxiliar os alunos na interpretação do cartaz apresentado na seção, seguindo as etapas: ler o título do cartaz; relacionar os textos às imagens; identificar as personagens representadas no cartaz; analisar a composição das cenas; reconhecer a função do cartaz; apontar o que está sendo divulgado. Anotar na lousa as respostas dos alunos após a interpretação realizada.
• Orientar o desenvolvimento das atividades propostas.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades propostas de leitura e interpretação do cartaz de propaganda permitem aproximar os alunos do trabalho com diferentes linguagens, pois o cartaz apresenta linguagem visual e linguagem escrita. Nesse sentido, aproxima os alunos da competência geral 4, da competência específica das Ciências Humanas 7 e da competência específica da História 3.

  Fim do complemento.

  Cartaz: gênero textual e fonte histórica

  O cartaz compõe o quadro de mais um dos gêneros textuais que circundam o nosso cotidiano. Podemos encontrá-lo nas ruas, repartições públicas, estabelecimentos comerciais, em cinemas, teatros, dentre outros. Como todo texto, ele também possui finalidades específicas, tanto serve para instruir, informar, quanto para persuadir. [...] Portanto, o cartaz figura-se como uma importante modalidade textual, informando-nos sobre um determinado acontecimento ligado aos acontecimentos sociais ou instruindo-nos de alguma forma.

  FONTE: DUARTE, Vânia M. do N. Um gênero textual informativo: o cartaz. Mundo educação. Disponível em: http://fdnc.io/fqy. Acesso em: 17 jun. 2021.

• Ler com os alunos os miniboxes com os fatos marcantes da história do cinema. Explorar cada fato e as imagens que os acompanham.

  Atividade complementar

  Organizar com os alunos uma sessão de cinema para assistirem a um filme mudo de Carlitos (Charles Chaplin) ou de outras personagens. Debater se gostaram do filme e se perceberam diferenças em relação aos filmes a que estão habituados a assistir. É importante apontar a estética do filme mudo e destacar o papel que a música desempenha na condução das cenas.

  Cinema para o conhecimento

  [...] é possível dizer que trabalhar com o cinema como recurso em sala de aula é propiciar à escola o reencontro com a cultura cotidiana e elevada ao mesmo tempo, ou seja, o cinema é a área na qual a estética, o lazer, a ideologia e os valores sociais mais abrangentes são compostos numa só obra de arte.

  FONTE: KLAMMER, Celso R.; GNOATTO, Dejanira M.; OZÓRIO, Érica V. K.; SOLIERI, Mariluz. Cinema e educação: possibilidades, limites e contradições. III Simpósio Nacional de História Cultural, Florianópolis: UFSC, 2006. Disponível em: http://fdnc.io/fqz. Acesso em: 17 jun. 2021.

• Orientar o desenvolvimento das atividades propostas.
• Como tarefa de casa, solicitar aos alunos que conversem com adultos da convivência deles e perguntem se eles gostam de cinema. Em caso afirmativo, perguntar de qual filme mais gostaram. Na aula seguinte, pedir aos alunos que contem aos colegas as suas descobertas.

  A importância do cinema

  O cinema [...] tornou-se, rapidamente, uma das grandes manifestações lúdico-artísticas da contemporaneidade, popularizando-se pelo mundo todo, conquistando pessoas de todas as classes sociais, inaugurando novos modos de sensibilidades, tornando-se um componente central da cultura. [...] o homem do século XX jamais teria sido o que foi se não tivesse entrado em contato com a imagem em movimento. Em todo o mundo, o cinema criou novas formas de ver, entender e representar o mundo e as ideias e derivou em práticas sociais e culturais que constituem determinadas dinâmicas ligadas à arte cinematográfica.

  FONTE: SILVA, Veruska A. S. da. A importância da Escola dos Annales para o estudo da relação entre cinema e história. Ciclos de estudos históricos, Salobrinho. UESC, 2009. Disponível em http://fdnc.io/fqA. Acesso em: 18 jun. 2021.

• Conversar sobre a relação entre as atividades econômicas do campo e as da cidade com base na imagem representada.
• Solicitar que expressem exemplos de formas de interdependência entre os espaços rural e urbano.
• Listar, na lousa, produtos ou serviços que costumam ser produzidos no campo e produtos que habitualmente são produzidos na cidade.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades desenvolvidas neste capítulo permitem conhecer e refletir sobre os impactos sociais e ambientais provocados pelas pessoas no campo. Nesse sentido, propiciam o trabalho com temas preconizados pela competência geral 6, ao favorecerem o desenvolvimento de conhecimentos e experiências que possibilitam entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania. Ao analisar o mundo social, cultural com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, podendo intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo, os alunos desenvolvem a competência específica de Ciências Humanas 2 e, ainda, a competência específica de Geografia 3 no que se refere ao desenvolvimento do pensamento espacial e ao uso de linguagens cartográficas e iconográficas.

  Fim do complemento.

  Os conhecimentos desenvolvidos no capítulo 12 estão relacionados aos impactos que são causados pelas atividades realizadas pelas pessoas e que podem atingir o campo e a cidade. Nesse sentido, possibilitam reflexões acerca das ações que amenizam esses problemas, estimulando a proposição de alternativas sustentáveis.

  A BNCC no capítulo 12

  Unidade temática: Natureza, ambientes e qualidade de vida.

  Objeto de conhecimento: Impactos das atividades humanas.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

A atividade possibilita aos alunos ler e interpretar a fotografia de uma paisagem dividida em diferentes planos, na qual poderão identificar diferentes atividades econômicas realizadas no campo e relacioná-las com as características da paisagem apresentada.

Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que observem a fotografia e identifiquem os planos e os elementos da paisagem que se destacam em cada um.
• Conversar sobre a atividade econômica que pode ser observada no plano 1 da fotografia: agricultura.
• Chamar a atenção para o plano 2, cuja atividade econômica é o extrativismo mineral, que pode ser percebido em função da extensa área devastada e da profundidade da escavação no terreno, prática utilizada para extrair minérios. A rampa de terra construída ao lado indica o caminho de acesso de caminhões para a retirada de material. Também no plano 2, orientar os alunos a observar as edificações e as estradas.
• Solicitar aos alunos que observem que no plano 3 da paisagem há uma área verde modificada pela ação das pessoas.
• Orientar os alunos a responder às atividades e a compartilhar as respostas. Para a atividade 4, criar uma roda de conversa e solicitar que comentem a interferência das atividades econômicas na paisagem.
• Solicitar uma produção de escrita que inclua as conclusões e as opiniões dos alunos. Essa produção poderá ser realizada de forma coletiva.

  Habilidades: ( EF03GE10) Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia de modo a garantir a manutenção do provimento de água potável; (EF03GE11) Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

• Encaminhar a leitura dos textos em voz alta, verificando a fluência em leitura oral. Orientar os alunos a prestar atenção ao ritmo e à precisão da leitura, a fim de torná-la progressivamente mais cadenciada.
• Organizar os alunos em grupos, se possível, solicitando que observem as fotografias e destaquem os principais elementos das paisagens e, em seguida, leiam as legendas.
• Solicitar aos alunos uma atividade de compreensão de texto. Orientá-los a escolher um impacto ambiental mencionado nessas páginas e a realizar um relato em duas partes: primeiro, descrever o impacto ambiental a que o espaço rural está sujeito; na sequência, apontar quais problemas esse impacto ambiental causa à vida das pessoas.
• Conversar com cada grupo e esclarecer as dúvidas que surgirem.
• Socializar as informações e observações dos grupos em uma roda de conversa.

  Boxe complementar:

  Tema Contemporâneo Transversal: Educação ambiental

  Comentar algumas ações possíveis para minimizar impactos ambientais no campo, por exemplo: educação ambiental nas escolas, busca de alternativas para o controle de pragas por meio de técnicas da agroecologia, replantio de espécies vegetais nativas e outros.

  Fim do complemento.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades relacionadas às atitudes que podem ser tomadas para contribuir com a diminuição dos impactos ambientais aproximam os alunos da competência específica de Geografia 2 ao levá-los a reconhecer a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.

  Fim do complemento.

  

  Para leitura dos alunos

  A árvore generosa, de Shel Silverstein. Companhia das Letrinhas.

  Os fortes laços que aproximam o menino e a árvore transformam-se, pouco a pouco, em distância e silêncio. Ela sempre acolhe e oferta; ele tudo pede e retira. A árvore propõe uma relação de troca sincera e desinteressada – essa que o menino parece desaprender quando se torna adulto. Para além das questões ecológicas, a história permite refletir sobre as consequências do desmatamento e sobre o nosso papel na preservação da natureza.

• Orientar os alunos, ainda em grupos, a refletir e fazer perguntas sobre as ações das pessoas que tenham interferido no espaço rural brasileiro, identificando os possíveis danos causados ao meio ambiente.
• Solicitar que identifiquem a relação entre impacto ambiental e os prejuízos causados para as pessoas.
• Escrever uma lista na lousa com os principais problemas ambientais. Solicitar que criem hipóteses sobre maneiras de controlá-los ou reduzi-los.
• Socializar as propostas dos grupos em uma roda de conversa, comentando as hipóteses que os alunos apresentaram.
• Comentar outros tipos de impacto ambiental no campo: perda dos nutrientes do solo por causa da ação das chuvas e do vento (erosão), mas também por seu uso incorreto, que provoca assoreamento dos rios e deslizamentos; redução da biodiversidade, desaparecimento de espécies por causa do desmatamento; queimadas, sejam elas naturais ou provocadas pelas pessoas, ocasionando perda de vegetação, de animais e de solo; desertificação e infertilidade do solo causadas pelo seu uso inadequado.
• Abordar com os alunos o tema do consumo da água na agricultura, indicando a necessidade de realizar um uso racional da água nessa atividade econômica para que não falte água para o abastecimento das pessoas.

  Os agrotóxicos

  [...] São produtos químicos sintéticos usados para matar insetos, larvas, fungos, carrapatos sob a justificativa de controlar as doenças provocadas por esses vetores e de regular o crescimento da vegetação, tanto no ambiente rural quanto urbano. Os agrotóxicos têm seu uso tanto em atividades agrícolas como não agrícolas. As agrícolas são relacionadas ao setor de produção, seja na limpeza do terreno e preparação do solo, na etapa de acompanhamento da lavoura, no depósito e no beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens e nas florestas plantadas. O uso não agrícola é feito em florestas nativas ou outros ecossistemas, como lagos e açudes, por exemplo.

  FONTE: INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (Brasil). Agrotóxicos. In: INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (Brasil). Causas e prevenção. Brasília, DF: Instituto Nacional do Câncer, 2019. Disponível em: http://fdnc.io/fqB. Acesso em: 17 jun. 2021.

• Direcionar a leitura dos textos e das fotografias, sugerindo a observação dos elementos das paisagens.
• Conversar com os alunos, solicitando que comentem um problema ambiental já observado no lugar de vivência.
• Sugerir aos alunos que, como tarefa de casa e na companhia de um adulto, fotografem, no espaço urbano de seu lugar de viver, locais que apresentem problemas ambientais e, também, locais como praças, córregos, rios e outros que apresentem condições adequadas para garantir a qualidade de vida da população.
• Solicitar aos alunos que, em grupos, apresentem suas fotografias.
• Fazer uma avaliação compartilhada das fotografias com os alunos, destacando: qual é o impacto ambiental mostrado? Quais problemas ele causa ao meio ambiente e à vida das pessoas? A quem encaminhar essas fotografias e uma avaliação do grupo para que providências sejam tomadas?

  Atividade complementar

  Orientar os alunos na elaboração de um trabalho de identificação dos problemas ambientais no entorno da escola (com acompanhamento de adultos da escola) ou no entorno da moradia (com acompanhamento de um adulto da convivência deles) por meio de fotografias realizadas pelos alunos ou obtidas por satélites e em bancos de imagem.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades relacionadas aos impactos sociais e ambientais provocados pelas pessoas nas cidades favorecem o desenvolvimento da competência geral 6, ao permitir que os alunos se apropriem de conhecimentos e experiências que lhe possibilitam entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania. Ao propiciarem a análise do mundo social e cultural, bem como a intervenção em situações do cotidiano e o posicionamento diante de problemas do mundo contemporâneo, contribuem também para o desenvolvimento da competência específica de Ciências Humanas 2 e, ainda, da competência específica de Geografia 4, por proporcionarem o desenvolvimento do pensamento espacial.

  Fim do complemento.

  A fotografia nas aulas de Geografia

  Diante das várias possibilidades de enriquecimento nas aulas de Geografia, a fotografia pode ser um recurso que oferece integração entre representação, informação, análise e compreensão da paisagem, abordada nas diversas temáticas geográficas [...].

  A fotografia segundo Kubrusly [...] “[...] provoca quase sempre o desejo de mais informação [...]” e é nessa perspectiva que o professor pode lançar mão do recurso fotográfico como instrumento problematizador, inserindo nessa visualidade diversas indagações (Onde? Como? Por quê? Quais fatos?

Que pessoas? Que sociedade? Que paisagem?). Além de inúmeras outras que podem servir de base investigativa do que está sendo observado e (re)significar as temáticas geográficas que consolidam a aprendizagem.

FONTE: GOMES, Sirlei F.; MANSANO, Cleres do N. O uso de imagens como prática mediadora no processo ensino-aprendizagem de Geografia. In: PARANÁ (Governo). O professor PDE e os desafios da escola pública paranaense . 2009. Volume 1. p. 10. Disponível em: http://fdnc.io/fqC. Acesso em: 18 jun. 2021.

• Socializar, em uma roda de conversa, as informações e observações dos grupos a respeito dos problemas apontados nas fotografias e suas legendas.
• Solicitar aos alunos que identifiquem uma ação humana, para cada impacto citado, que possa ter causado prejuízos ao ambiente e às pessoas, e expliquem como isso ocorreu.
• Conversar sobre alguns problemas socioambientais que existem no lugar de viver.
• Comentar outros problemas ambientais que podem ocorrer nas cidades: intensa produção de lixo em decorrência da concentração populacional; o despejo inadequado em lixões, que ainda ocorre em muitos municípios brasileiros; o déficit nos serviços de saneamento básico, que contribui para o cenário de degradação ambiental e o aumento da ocorrência de doenças; o despejo de esgoto doméstico e industrial em rios, sem tratamento adequado, entre outros exemplos.

  Boxe complementar:

  Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11. Cidades e comunidades sustentáveis

  Para desenvolver o tema cidades e transformações, comentar com os alunos que são muitos os desafios enfrentados atualmente nos ambientes urbanos, sobretudo nas grandes cidades, diante do crescente número de pessoas que passam a morar nelas. Vale propor a eles que não apenas reconheçam as razões que levam a incidência de diversos problemas socioambientais nas cidades, como também realizem proposições para minimizar esses problemas, tomando como referência uma situação que seja relevante no espaço urbano do município em que vivem. Se possível, convidar uma pessoa que trabalhe em órgãos públicos ou organizações não governamentais dessa área para conversar com os alunos sobre políticas sustentáveis, como preconiza o ODS 11, Cidades e comunidades sustentáveis.

  Fim do complemento.

• Orientar os alunos na elaboração de uma produção de escrita contendo uma proposta de melhoria da paisagem de uma cidade, solicitando que escolham um problema ambiental e que reflitam como seria a paisagem se não houvesse esse problema.
• Solicitar que realizem uma representação, a partir de um desenho de imaginação, de como seria a paisagem dessa cidade sem a existência desse problema.
• Oriente-os para que os desenhos evidenciem os elementos reportados no texto, mas sem os problemas apontados na descrição.
• Socializar os textos e as representações em desenho entre os colegas.
• Criar uma exposição em sala de aula com os textos e as representações visuais das paisagens criadas pelos alunos.

  

  Para leitura dos alunos

  A menina que parou o trânsito , de Fabricio Valério. VR Editora.

  O que acontece quando uma menina de bicicleta para o trânsito em uma rua de uma grande cidade? Uma pausa no ritmo frenético da cidade e uma série de reações – o guarda apita para a menina, o homem atrasado acelera seu carro, o motorista de ônibus funga, o taxista mal-humorado grita, o motoqueiro apressado acelera… e muitas outras coisas acontecem.

Investigue

• Orientar os alunos a realizar a atividade como tarefa de casa.
• Comentar com os alunos que, nos mais diversos locais, as pessoas têm o hábito de trabalhar em conjunto para melhorar a qualidade de vida dos moradores de bairros e comunidades, muitas vezes formando associações comunitárias. Entre as ações realizadas, há exemplos de atividades esportivas e de lazer; campanhas para conscientizar as pessoas para a preservação do ambiente; o cuidado de praças públicas, calçadas, lixo nas ruas; criação de hortas comunitárias para os moradores; encaminhamento de pedidos de melhorias para a comunidade aos órgãos responsáveis.
• Verificar com os alunos a existência de associações de moradores em seu lugar de vivência.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades voltadas à análise dos impactos socioambientais no lugar de vivência permitem aos alunos construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental, de acordo com o que preconiza a competência específica de Geografia 6, e, também, aproximam os alunos da competência específica de Ciências Humanas 6 no que se refere à construção de argumentos com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

  Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que observem a representação de uma moradia com características sustentáveis e identifiquem os materiais utilizados em sua construção.
• Orientar os alunos a fazer a leitura dos textos em voz alta de forma compartilhada. Monitorar a fluência em leitura oral, identificando aqueles que apresentam dificuldades. Solicitar, se julgar pertinente, a releitura do trecho menor, com o objetivo de aprimorar a fluência oral.
• Comentar outros elementos que podem haver em uma construção para que seja considerada sustentável: a utilização de lâmpadas mais econômicas; a utilização de descarga que regule a vazão de água no vaso sanitário; o uso de torneira com aerador; a compra de aparelhos eletrodomésticos que apresentem selo de eficiência energética.
• Verificar se, no município onde os alunos vivem, existem construções sustentáveis e, se possível, trazer fotografias dessas construções para sala de aula, explicando sobre os métodos de construção e materiais utilizados.

  Diferentes tipos de construções sustentáveis

  Há diversos tipos de construções sustentáveis: algumas buscam tecnologias e outros, o reaproveitamento de materiais. Neste sentido, existem dois modelos de construção sustentável: o primeiro são as realizadas por profissionais da área que durante sua formação são orientados a respeito de quais são e como podem ser utilizados os materiais ecologicamente corretos e as mais modernas tecnologias sustentáveis; e a segunda são os sistemas de autoconstrução que podem ou não ser coordenados por profissionais da área e envolvem o conhecimento, a criatividade, a vontade pessoal e a disponibilidade de recursos do construtor ou do próprio proprietário.

  FONTE: WACLAWOVSKY, Edna dos S. A.; ALVES, Salete M. As construções sustentáveis e o desenvolvimento sustentável do habitat humano. XXX Encontro Nacional de Engenharia de Produção, out. 2010, São Carlos. Disponível em: http://fdnc.io/fqD. Acesso em: 18 jun. 2021.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

A atividade permite aos alunos elaborar a representação de uma construção sustentável com informações explicativas.

Fim do complemento.

• Realizar a leitura das diferentes etapas a serem seguidas para a representação por meio do desenho.
• Verificar a compreensão dos alunos para cada uma das etapas e orientá-los a idealizar uma construção em que haja redução e reúso de materiais e de energia, contribuindo para a preservação do ambiente.
• Cuidar para que elaborem desenhos que contenham os elementos escolhidos e que estes estejam representados de maneira clara e proporcional.
• Socializar a produção dos alunos em uma roda de conversa.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  O exercício de planejar e representar uma moradia sustentável possibilita aos alunos desenvolver a competência geral 10 relacionada a agir de forma pessoal com autonomia e responsabilidade, tomando decisões com base em princípios sustentáveis e solidários. E, também, desenvolver a competência geral 2, uma vez que os alunos deverão propor soluções (inclusive tecnológicas) com base em conhecimentos de diferentes áreas.

  Fim do complemento.

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades desta seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 11 e 12.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. Elaborar uma representação cartográfica explicitando uma proposta sustentável de ocupação dos espaços urbanos e rurais de um município.
   5. Espera-se que os alunos sejam capazes de retomar os impactos socioambientais no campo e na cidade e que elaborem propostas, evidenciadas em uma representação, de ocupação do espaço que não comprometam de forma significativa o ambiente e a qualidade de vida da população do município fictício. Ainda que a atividade tenha sido elaborada em grupo, pode-se avaliar cada aluno a partir de critérios relacionados às contribuições para o trabalho coletivo, ao respeito pelos colegas e à proatividade na execução das propostas.

2. Identificar as formas de lazer existentes em cada temporalidade.
   15. Os alunos devem observar e interpretar cada imagem e ler as legendas. A partir disso, devem classificar as formas de lazer em duas categorias: as que já existiam há cem anos e as que não existiam há cem anos.

3. Caracterizar o cinema há cem anos e atualmente.

   A questão exige que os alunos leiam e interpretem as frases. Em seguida, devem classificar aquelas que se referem ao cinema na época em que foi criado e as que se referem ao tempo atual.

   Boxe complementar:

   De olho nas competências

   Os conhecimentos desenvolvidos na atividade de construção do município ideal permitem aos alunos refletir e agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários, conforme preconiza a competência geral 10.

   Fim do complemento.

   Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11. Cidades e comunidades sustentáveis

   A atividade de proposta de município ideal permite desenvolver o ODS 11, que se relaciona a ações que possam tornar as cidades e comunidades seguras, resilientes e sustentáveis, assim como preconiza o tema cidades e transformações. Conversar com os alunos sobre como, nas propostas realizadas, a ideia de sustentabilidade foi incorporada e de que forma, no dia a dia, poderiam contribuir com atitudes que favoreçam tornar os espaços urbanos do município mais sustentáveis.

Autoavaliação

A autoavaliação sugerida permite aos alunos revisitarem seu processo de aprendizagens e sua postura de estudante, permitindo que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade não vale atribuir uma pontuação ou atribuição de conceito aos alunos. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não aparentem estar consolidados.