MP038

O que eu já sei?

Ao longo deste ano, você vivenciará muitos momentos de novos aprendizados. Antes, que tal avaliar seus conhecimentos em História e Geografia? Para isso, responda às atividades a seguir em uma folha avulsa e entregue-a ao professor.

  1. No campo e na cidade, podemos observar diferentes manifestações da cultura brasileira, como festas, danças, receitas e brincadeiras. Cite duas manifestações culturais que costumam ser praticadas no lugar onde você vive, indicando se ocorrem no campo ou na cidade.
    PROFESSOR Atenção professor: Avaliar se os exemplos dados correspondem a manifestações culturais presentes na localidade. Fim da observação.
  1. Identifique o nome dos tipos de representação do espaço a seguir utilizando o banco de palavras.

Globo terrestre Croqui Planta cartográfica Maquete

Imagem: Ilustração. Vista de cima de um quarteirão. À esquerda, na parte superior, um prédio e na parte inferior, três casas. À direita, um prédio grande e em volta, árvores. Ao lado, a legenda.  Fim da imagem.
Imagem: Desenho em preto e branco. Uma casa grande com árvores ao lado.  Fim da imagem.
Imagem: Fotografia. Vista de cima de uma maquete de um quarteirão com casas, prédios, ruas e árvores.  Fim da imagem.
Imagem: Fotografia. Um globo terrestre sobre um suporte. Fim da imagem.
PROFESSOR Resposta: a) Planta cartográfica; b) Croqui; c) Maquete; d) Globo terrestre.
  1. Indique dois tipos de uso da água doce e crie um símbolo para representar cada um deles.
    PROFESSOR Resposta: Usos possíveis: abastecimento, geração de energia elétrica, irrigação, lazer, pesca e transporte. Avaliar se os símbolos comunicam corretamente o uso.
  1. Considerando que a quantidade de lixo vem crescendo a cada dia, explique uma ação que as pessoas podem realizar para reduzi-la.
    PROFESSOR Resposta: Algumas ações possíveis: redução do consumo, reúso de objetos e encaminhamento para reciclagem.
  1. No espaço rural brasileiro, o desmatamento é uma prática frequente. Explique por que essa prática tem sido realizada.
    PROFESSOR Resposta: O desmatamento tem sido realizado principalmente para a agricultura, a pecuária e o extrativismo mineral.
MANUAL DO PROFESSOR

Orientações específicas

Avaliação diagnóstica

As atividades apresentadas na seção O que eu já sei? visam identificar os conhecimentos construídos pelos alunos nos anos anteriores, assim como os conhecimentos prévios e hipóteses sobre temas que serão estudados no 4º ano. Podem-se aferir os resultados dessa avaliação diagnóstica por meio de rubricas criadas com base nos objetivos de aprendizagem de cada atividade, especificados a seguir.

  1. Reconhecer manifestações culturais praticadas no lugar de viver, seja no campo ou na cidade.
  1. Identificar exemplos de representações espaciais bidimensionais e tridimensionais.
  1. Identificar diferentes usos da água doce pelas pessoas, desenhando símbolos para representar tais usos.
  1. Explicar ações que as pessoas podem fazer para diminuir a produção do lixo.
  1. Identificar atividades que levam ao desmatamento de vegetação em espaços rurais.
  1. Reconhecer as influências dos povos indígenas e dos povos africanos nos hábitos alimentares dos brasileiros.
  1. Identificar fontes históricas que permitem estudar a história dos imigrantes.
  1. Comparar as características do cinema de cem anos atrás com as do cinema atual.

MP039

  1. Diversos grupos sociais influenciaram nos hábitos alimentares dos brasileiros. Classifique os alimentos a seguir entre os que têm origem africana e os que têm origem indígena.

abará mandioca vatapá castanha-do-pará açaí

acaçá xinxim cupuaçu tapioca caruru quibebe

PROFESSOR Resposta: Mandioca, castanha-do-pará, açaí, cupuaçu e tapioca: indígena; abará, vatapá, acaçá, xinxim, caruru, quibebe: africana.
  1. Diferentes fontes históricas podem ser utilizadas no estudo dos grupos sociais que participaram da história dos municípios. Observe a fotografia a seguir.
Imagem: Fotografia em preto e branco. Várias pessoas em uma plantação. Fim da imagem.

LEGENDA: Imigrantes italianos na Fazenda Guatapará, em 1902. Atualmente, a área da fazenda pertence ao município de Guatapará, no estado de São Paulo. FIM DA LEGENDA.

  1. A fonte histórica apresentada é oral, escrita, visual ou material?
    PROFESSOR Resposta: Visual.
  1. Que grupo social foi retratado na imagem?
    PROFESSOR Resposta: Imigrantes italianos.
  1. As pessoas retratadas estão trabalhando na agricultura ou na indústria?
    PROFESSOR Resposta: Na agricultura.
  1. A que município pertence atualmente a área retratada?
    PROFESSOR Resposta: Município de Guatapará.
  1. Identifique as frases que se referem ao início do cinema e as que se referem ao cinema atualmente.
    1. Filmes em preto e branco e coloridos.
      PROFESSOR Resposta: Atualmente.
    1. Filmes mudos.
      PROFESSOR Resposta: Início do cinema.
    1. Filmes apenas em preto e branco.
      PROFESSOR Resposta: Início do cinema.
    1. Filmes mudos e sonoros.
      PROFESSOR Resposta: Atualmente.
MANUAL DO PROFESSOR

Superando defasagens

Após corrigir as atividades avaliativas diagnósticas, é importante verificar as aprendizagens consolidadas. Podem ser propostas as seguintes intervenções a fim de minimizar eventuais defasagens.

  1. Caso os alunos não tenham lembranças de manifestações culturais, podem-se expor fotografias que retratem as práticas realizadas no lugar de viver, explorando se elas acontecem no campo, na cidade ou em ambos. Na unidade 4, serão trabalhadas manifestações culturais no Brasil.
  1. Espera-se que os alunos já tenham interpretado e elaborado representações espaciais. Vale apresentar exemplos concretos para que os manuseiem e diferenciem representações bidimensionais de tridimensionais.
  1. Caso os alunos demonstrem dificuldade para identificar usos da água, é possível explorar aplicações cotidianas realizadas na moradia e na escola. Na elaboração de símbolos, vale mostrar exemplos utilizados em plantas cartográficas.
  1. Ao abordar a produção de lixo, podem-se expor vídeos e fotografias de situações relacionadas à reciclagem, à reutilização de objetos e à contenção do consumo.
  1. Na discussão sobre desmatamento, pode-se realizar a leitura de fotografias que registrem queimadas ou corte da vegetação, evidenciando elementos que permitam identificar as razões dessas práticas em espaços rurais.
  1. Apresentar fotografias ou vídeos relacionados aos alimentos e retomar as informações do livro que permitem classificá-los conforme a origem.
  1. A fim de que os alunos sejam capazes de classificar fontes históricas, oferecer exemplos de fontes escritas, visuais, orais e materiais, e sugerir que classifiquem a fonte presente na atividade.
  1. Propor aos alunos que leiam as frases em voz alta e levantem hipóteses sobre a época a que pertencem, estabelecendo uma diferenciação.

MP040

Comentários para o professor:

Organização das sequências didáticas

As sequências didáticas deste livro estão organizadas em quatro unidades, cada uma delas composta por dois módulos. Os módulos se alinham tematicamente e são organizados a partir de uma questão problema, desenvolvida em dois capítulos.

Imagem: Esquema. Na parte superior, a informação: UNIDADE: Visando garantir uma aprendizagem significativa, todas as unidades são iniciadas com um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre os assuntos que serão abordados nos capítulos que as compõem.  
Em seguida há dois quadrados com informações, que estão divididos em mais dois quadrados cada.  
1) Módulo – Questão problema: Os módulos são compostos de dois capítulos relacionados com a mesma questão problema e tema central. 
Capítulo; Capítulo.  
2) Módulo – Questão problema: A questão problema corresponde a uma problematização que estrutura o módulo, estando relacionada com objetos de conhecimento e habilidades constantes na BNCC.  
Capítulo; Capítulo.  
As atividades propostas em cada capítulo permitem que se realize a construção do conhecimento a partir de observações, análises estabelecimento de correlações. 
 Fim da imagem.

Na Introdução ao módulo, são apresentados os conteúdos, conceitos e atividades desenvolvidos, os pré-requisitos pedagógicos para sua elaboração e os principais objetivos de aprendizagem enfocados nos dois capítulos que o compõem.

Na Conclusão do módulo, encontram-se orientações que favorecem um diagnóstico a partir da avaliação de processo de aprendizagem para o acompanhamento individual e coletivo dos alunos, bem como proposições de ações para minimizar defasagens nas aprendizagens.

MP041

Unidade 1 As representações e os modos de vida

Esta unidade permite que os alunos reflitam sobre a diversidade de registros, formas de representação espacial e modos de viver das pessoas em diferentes tempos.

As páginas de abertura correspondem a atividades preparatórias realizadas a partir de imagens que retratam diferentes formas de registro e de representação espacial pelos seres humanos ao longo do tempo.

Módulos da unidade

Imagem: Ícone referente à seção Módulos da unidade, composto pela ilustração de duas pastas dentro de um círculo azul. Fim da imagem.

Capítulos 1 e 2: tratam de diferentes formas de representação espacial e de registro utilizadas pelas pessoas ao longo do tempo, como as pinturas rupestres, a escrita e os mapas.

Capítulos 3 e 4: abordam diferentes modos de vida ligados às atividades de trabalho realizadas pelas pessoas no campo e na cidade, evidenciando como esse modo de vida mudou ao longo do tempo.

Introdução ao módulo dos capítulos 1 e 2

Este módulo, formado pelos capítulos 1 e 2, permite aos alunos refletir sobre a diversidade de formas de registro e de representação espacial criadas pela humanidade ao longo do tempo, possibilitando aos alunos explorar alguns aspectos do tema As representações e os modos de vida.

Atividades do módulo

Imagem: Ícone referente à seção Atividades do módulo, composto pela ilustração de um lápis dentro de um círculo azul. Fim da imagem.

As atividades do capítulo 1 contribuem para o desenvolvimento da habilidade EF04HI01, ao propiciar a leitura e a interpretação de registros rupestres e de vestígios de escrita de diferentes povos. São ainda desenvolvidas atividades de leitura e de compreensão de textos e atividades de interpretação de fontes iconográficas. Como pré-requisito, é importante que os alunos tenham exercitado a leitura e a interpretação de imagens.

As atividades do capítulo 2 permitem aos alunos conhecer formas de representação do espaço por meio de mapas, analisando seus principais tipos e elementos, conforme sugere a habilidade EF04GE10. Também possibilitam desenvolver formas de orientação espacial com foco nas direções cardeais, como previsto na habilidade EF04GE09. São desenvolvidas atividades de compreensão de textos, leitura de imagens, fotografias, representações espaciais e elaboração de planta da sala de aula. Como pré-requisito, é importante o reconhecimento de diferenças entre representações bidimensionais e tridimensionais.

Principais objetivos de aprendizagem

Imagem: Ícone referente à seção Principais objetivos de aprendizagem, composto pela ilustração de uma lupa com um sinal de exclamação dentro de um círculo azul. Fim da imagem.

MP042

UNIDADE 1: As representações e os modos de vida

Imagem: Fotografia. Quadrados de barro em relevo com desenhos dentro.  Fim da imagem.

LEGENDA: Registros conhecidos como glifos, criados há cerca de 2.300 anos pelos maias, povo que viveu onde hoje situam-se México, Belize, El Salvador, Guatemala e Honduras. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Pintura rupestre em uma parede. No centro, silhueta de uma pessoa com uma mão na cintura e a outra esticada. Ao lado há dois animais quadrúpedes.  Fim da imagem.

LEGENDA: Registros em rochas realizados há cerca de 7.000 anos e localizados no sítio arqueológico de Tassili n’Ajjer, na Argélia. FIM DA LEGENDA.

MP043

Imagem: Pintura. No centro há um mapa e em volta, borda com desenhos. Fim da imagem.

LEGENDA: Mapa do mundo elaborado por Nicolas Desliens, em 1566. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista de cima do mar e ao lado há uma porção de terra verde e marrom. Fim da imagem.

LEGENDA: Imagem de satélite mostrando o porto de Santos e parte da Região Metropolitana da Baixada Santista, no estado de São Paulo, em 2020. FIM DA LEGENDA.

Boxe complementar:

Primeiros contatos

  1. Quais formas de registro e de representação elaboradas pelos seres humanos ao longo do tempo estão retratadas nas imagens?
    PROFESSOR Resposta: Glifos, registro rupestre, mapa e imagem de satélite.
  1. Que informações sobre o modo de vida de diferentes povos em diferentes tempos essas imagens podem revelar?
    PROFESSOR Resposta: Formas de comunicação, subsistência e conhecimento espacial.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

“Antes da invenção da escrita, a humanidade desenhou mapas nas paredes das cavernas, por meio de pinturas rupestres feitas com a intenção de representar o caminho dos locais onde havia caça”, afirma o historiador [Paulo Miceli]. O mapa é uma das maneiras que o homem encontrou para se localizar no espaço.

FONTE: Historiador da Unicamp conta como ocorreram os registros cartográficos pelo mundo. A história da cartografia e a importância dos mapas. Univesp, 19 jan. 2015. Disponível em: http://fdnc.io/fqT. Acesso em: 23 jun. 2021.

  • Solicitar aos alunos que observem atentamente cada uma das imagens e leiam suas legendas.
  • Pedir que identifiquem as diferentes formas de registros e representações que estão ali apresentadas, como a escrita maia, as pinturas rupestres, o mapa antigo e a imagem de satélite recente.
  • Explicar que os glifos representam fonemas utilizados para comunicação pelo povo maia e a pintura rupestre no sítio arqueológico localizado na Argélia, país da África, registra uma cena de pastoreio.
  • Comentar que o mapa do mundo de Nicolas Desliens representa o mundo conhecido pelos europeus até o século XVI e a imagem de satélite constitui um registro visual de uma porção da superfície terrestre em tempos recentes.
  • Comentar que os seres humanos criam e se utilizam de símbolos e representações ao longo da História, variando seus usos e formas nas distintas localidades.
  • Indicar que essas representações e formas de registro estão relacionadas com os modos de pensar e viver das pessoas. As imagens propiciam, portanto, uma reflexão acerca do desenvolvimento técnico e cultural de diferentes povos ao fornecer informações relacionadas às formas de comunicação, subsistência e conhecimento espacial de povos que viveram em épocas diversas.
  • Compartilhar as respostas dos alunos.

MP044

DESAFIO À VISTA!

Quais são as formas de representação criadas pelos seres humanos ao longo do tempo?

CAPÍTULO 1. Os seres humanos e seus registros

Ao longo de sua história, os seres humanos deixaram diversos registros de seus modos de vida.

Um dos registros mais antigos são os registros rupestres.

1. Quando solicitado, leia o texto em voz alta.

Registros rupestres

[...] [o registro rupestre era realizado] em cavernas, grutas ou ao ar livre. [...] traços podem ser feitos com os dedos ou com a ajuda de utensílios; as cores, obtidas do carvão (preta), do óxido de ferro (vermelha e amarela) e, às vezes, com cera de abelha. Substâncias líquidas – água, clara de ovo, sangue etc. – são empregadas nas pinturas. [...]

Formas humanas e animais, por sua vez, abundam [nos registros rupestres] [...]. Também se fazem presentes figuras fantásticas, objetos e cenas, domésticas ou de trabalho.

FONTE: Arte rupestre. Enciclopédia Itaú Cultural. Disponível em: http://fdnc.io/fqU. Acesso em: 28 fev. 2021.

Imagem: Fotografia. Pedaços de carvão pretos e empilhados. Fim da imagem.

LEGENDA: Carvão mineral. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Rocha em tons de roxo e azul.  Fim da imagem.

LEGENDA: Óxido de ferro. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Duas abelhas sobre uma colmeia amarela.  Fim da imagem.

LEGENDA: Abelhas produzindo cera. FIM DA LEGENDA.

2. Localize e retire do texto informações para responder às questões a seguir.

  1. Em que locais eram realizados os registros rupestres?
    PROFESSOR Resposta: Cavernas, grutas ou ao ar livre.
  1. Que materiais eram utilizados nesses registros?
PROFESSOR Resposta: Carvão mineral, óxido de ferro e cera de abelha.
MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão proposta no Desafio à vista! permite refletir sobre o tema que norteia esse módulo, propiciando a elaboração de hipóteses sobre as diversas formas de representação criadas ao longo do tempo. Conversar com os alunos sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na conclusão do módulo.

Fim do complemento.

  • As atividades propostas neste capítulo permitem trabalhar a produção de registros rupestres pelos primeiros agrupamentos humanos.
  • Orientar a leitura do texto em voz alta, ação que contribui para o desenvolvimento da fluência em leitura oral.
  • Orientar também a atividade de localizar e retirar informações do texto, que contribui para o processo de compreensão oral.
  • Conversar sobre as características dos registros rupestres.
  • Conversar com os alunos sobre o local onde os primeiros agrupamentos humanos faziam seus registros (cavernas), questionando se seria uma moradia permanente ou temporária. Em seguida, questionar sobre os animais representados nas fotografias da página 13 do livro do aluno e se essa representação poderia indicar a prática da caça. A partir desses elementos, pode-se informar aos alunos que esses agrupamentos humanos se deslocavam constantemente de um local para outro, realizando migrações para conseguir alimento. A abordagem relativa a essa temática contribui para o desenvolvimento do tema fenômenos migratórios.
  • No desenvolvimento das unidades deste volume, serão indicadas abordagens que contribuem para o desenvolvimento do tema fenômenos migratórios, relacionado a fatos atuais de relevância nacional e mundial.

    As atividades do capítulo 1 possibilitam aos alunos reconhecer formas de registro dos primeiros agrupamentos humanos.

    A BNCC no capítulo 1

    Unidade temática: Transformações e permanências nas trajetórias dos grupos humanos.

    Objeto de conhecimento: A ação das pessoas, grupos sociais e comunidades no tempo e no espaço: nomadismo, agricultura, escrita, navegações, indústria, entre outras.

    Habilidade: ( EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo.

MP045

Tempo, tempo...

Nas últimas décadas, pesquisadores encontraram registros rupestres em diversos continentes. Esses registros apresentam diferentes datações, como explicado a seguir.

Elementos: mãos e animais, como cervos e bisontes.

Local: Caverna de Altamira, na atual Espanha.

Datação: há 14 mil anos.

Imagem: Fotografia. Pintura rupestre em uma parede. Desenho de uma raposa.  Fim da imagem.

Elementos: animais, como bois, cavalos e cervos.

Local: Caverna de Lascaux, na atual França.

Datação: há 17 mil anos.

Imagem: Fotografia. Pintura rupestre em uma parede. Desenho de um animal quadrúpede com chifres.  Fim da imagem.

Elementos: animais, como javalis e búfalos.

Local: Ilha de Sulawesi, na atual Indonésia.

Datação: há 44 mil anos.

Imagem: Fotografia. Pintura rupestre em uma parede. Desenho de uma zebra correndo. Fim da imagem.
PROFESSOR Resposta: Mais antigo: feito na atual Indonésia; intermediário: feito no atual território da França; mais recente: feito na atual Espanha.
MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Noções temporais

A atividade proposta tem o objetivo de trabalhar as noções de anterioridade e posteridade com os alunos.

Fim do complemento.

  • Orientar coletivamente a observação das fichas, identificando:
  • locais onde foram achados os registros rupestres;
  • formas representadas;
  • datação aproximada.
  • Orientar também a atividade de ordenação, solicitando aos alunos que registrem e classifiquem as três datas.
  • Lembrá-los que, nesse caso, as contagens são feitas de forma regressiva. Assim, algo que aconteceu há 10 mil anos é mais antigo do que algo que aconteceu há 5 mil anos.
  • Socializar as respostas individuais.

    Boxe complementar:

    De olho nas competências

    O trabalho com diferentes formas de registro criadas pelos primeiros seres humanos permite aos alunos explorar a competência geral 4 e a competência específica de História 3, ligadas à exploração de diferentes linguagens.

    Fim do complemento.

MP046

A escrita suméria

Além dos registros rupestres, os seres humanos produziram outras formas de registro. Uma delas foi criada há cerca de 5.300 anos pelos sumérios, que viviam nas terras do atual Iraque e do Kuwait.

Os sumérios desenvolveram várias formas de registrar suas atividades cotidianas. Essas formas de registro deram origem a um tipo de escrita composto de símbolos gravados com ferramentas cortantes – chamadas cunhas – em tabuletas de argila. Por isso, essa escrita recebeu o nome de escrita cuneiforme.

Algumas dessas tabuletas, datadas de 5 mil anos, foram encontradas e preservadas no atual Iraque.

Imagem: Fotografia. Tabuleta de argila quadrada com desenhos em relevo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Tabuleta de argila com escrita suméria, encontrada no atual Iraque, feita há cerca de 4.400 anos. FIM DA LEGENDA.

1. Localize e retire do texto informações para responder às questões.

  1. Em que superfície e como eram gravados os símbolos da escrita suméria?
    PROFESSOR Resposta: a) Eram gravados em argila com ferramentas cortantes.
  1. Por que essa escrita foi chamada de cuneiforme?
PROFESSOR Resposta: Porque as ferramentas cortantes utilizadas nessa escrita eram chamadas de cunhas.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Orientar a leitura compartilhada do texto introdutório. Conversar com os alunos sobre a forma de registro criada pelos sumérios, o nome da escrita, o local e a época em que ela foi criada, o povo que a criou, o material utilizado para escrever e a relação dessa forma de registro com o cotidiano.
  • Orientar a atividade em que os alunos devem localizar e retirar informações do texto, realizando a compreensão do texto, um dos eixos do processo de alfabetização.
  • Problematizar as informações identificadas pelos alunos, destacando os seguintes aspectos da escrita suméria: era produzida com objetos pontiagudos cuneiformes (do latim cuneus, que significa cunha) em tabuletas de argila; continha mais de 2 mil sinais para representar fonemas e sílabas; favorecia o registro de propriedades e a realização de cálculos; era lida da esquerda para a direita.

    Para leitura dos alunos

    Imagem: Capa de livro. Na parte superior, o título e na parte inferior, ilustração de um menino deitado sobre um livro gigante, que está voando. Ao fundo, mais crianças sobre livros gigantes e em volta delas há letras.  Fim da imagem.

    Aventura da escrita: história do desenho que virou letra , de Lia Zatz. Moderna.

    Por meio dessa leitura, os alunos vão transitar pelas formas de escrita criadas por diversos povos antigos: egípcios, sumérios, cretenses e chineses. Vão também acompanhar o processo de transformação dos desenhos (ideogramas ou pictogramas) em sinais que, pouco a pouco, levaram aos diferentes sistemas de escrita.

    Escrita: mudanças e necessidades cotidianas

    [...] a evolução da escrita não ocorreu no tempo rapidamente ou de uma só vez, mas transcorreu em seculares períodos. [...] a sua evolução não corresponde a um aperfeiçoamento ou superação de um sistema anterior, mas os avanços se sucedem dentro de um mesmo sistema de escrita [...]. [...] existem ainda equívocos quanto à compreensão desta trajetória histórica dos sistemas de escrita, o que contribui no processo de estigmatização de um sistema em relação a outro.

    FONTE: MORAES, Jamille A. B. Habilidades metalinguísticas e suas intercorrências na alfabetização de crianças. Salvador: UFBA, 2011. p. 19.

MP047

Inicialmente, a escrita dos sumérios era formada por desenhos semelhantes aos objetos e seres vivos que representava. Ao longo do tempo, esses desenhos foram sendo substituídos por símbolos mais simplificados.

Observe o quadro. Para cada palavra, temos à esquerda o símbolo original, e à direita as mudanças pelas quais o símbolo passou até o símbolo simplificado.

Alguns símbolos da escrita dos sumérios

Imagem: Quadro. Alguns símbolos da escrita dos sumérios. À esquerda, as palavras escritas e à direita, quatro desenhos representando as palavras. De cima para baixo: pássaro, peixe, burro, boi, sol, grão, pomar, arado, bumerangue e pé. Fim da imagem.

Fonte: Jaan Puhvel. Cuneiform. Encyclopaedia Britannica. Disponível em: http://fdnc.io/fqW. Acesso em: 28 fev. 2021.

2. Qual dos símbolos acima mais chamou a sua atenção? Por quê?

PROFESSOR Resposta: Orientar os alunos a selecionar um dos símbolos e a expressar os motivos que embasaram essa escolha.

3. Utilizando os símbolos da escrita suméria, crie no caderno três frases com as seguintes palavras de cada item.

PROFESSOR Resposta: Retomar os símbolos de cada palavra e orientar os alunos a complementar com letras do nosso alfabeto para a criação das frases.
  1. Grão, arado, pomar, Sol.
  1. Burro, peixe, boi, pássaro.
  1. Pé, bumerangue.

    4. Crie um símbolo para representar um objeto ou ser vivo que você conheça.

    PROFESSOR Resposta: Orientar a criação, instigando os alunos a selecionar um objeto ou ser vivo e pensar formas de representá-lo.

    Imagem: Ícone: Converse com seu colega. Fim da imagem.

    5. Mostre a um colega o símbolo que você criou e veja o dele. Há alguma semelhança entre os símbolos que vocês criaram? Se sim, qual?

PROFESSOR Resposta: Orientar a troca de produções das duplas e a verificação de semelhanças.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Propor aos alunos que observem o quadro que apresenta alguns símbolos da escrita dos sumérios.
  • Conversar sobre os símbolos presentes na imagem, destacando seus significados e as mudanças pelas quais passaram ao longo do tempo. Salientar que as versões mais antigas estão representadas à esquerda e, as mais recentes, à direita do quadro.
  • Após a exploração de alguns símbolos da escrita cuneiforme, conversar com os alunos sobre os vários símbolos utilizados atualmente nas sinalizações presentes em placas e outros tipos de avisos em locais públicos e privados. Essa reflexão é importante para que os alunos percebam que atualmente a humanidade segue se comunicando por meio de símbolos.
  • Orientar o desenvolvimento das atividades propostas.
  • Estimular os alunos a socializar as respostas das atividades.

    Pictograma e cotidiano

    Presentes em várias situações cotidianas, nas etiquetas de roupas, nas telas de computadores, celulares e outros dispositivos móveis de comunicação, em equipamentos de uso doméstico, na sinalização de edifícios públicos, em mapas e guias turísticos, nas indicações de uso obrigatório, os pictogramas regulam o fluxo de pessoas em ambientes públicos e orientam o comportamento socialmente adequado no uso de diferentes equipamentos urbanos [...].

    FONTE: RANOYA, Guilherme et al. Pictogramas na comunicação de espaços públicos: reflexões sobre o processo do design. Novos olhares, v. 1, n. 2, 2012. p. 9. Disponível em: http://fdnc.io/fqV. Acesso em: 3 jun. 2021.

MP048

Diversas formas de escrita

Além dos sumérios, outros povos também desenvolveram formas de escrita em diferentes tempos.

1. Quando solicitado, leia os textos em voz alta.

Escrita egípcia, criada há 4 mil anos

O povo que habitava as terras que hoje pertencem ao Egito, país localizado na África, criou uma forma de escrita que durante muito tempo permaneceu incompreendida.

Somente em 1822, o pesquisador francês Jean-François Champollion conseguiu decifrar o que estava escrito em um documento do Egito antigo, chamado Pedra de Roseta.

Imagem: Fotografia. Pedra grande e preta com palavras gravadas. Fim da imagem.

LEGENDA: Pedra de Roseta, documento egípcio de cerca de 2.200 anos. FIM DA LEGENDA.

Escrita chinesa, criada há 4 mil anos

O povo que viveu há milhares de anos no território que atualmente pertence à China, na Ásia, também criou uma forma de escrita, reproduzida em materiais como ossos de animais.

Imagem: Fotografia. Pedaço de osso amarelado com escritas em volta. Fim da imagem.

LEGENDA: Escrita em osso de animal, realizada pelos antigos chineses há cerca de 3.500 anos. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR
  • Orientar a leitura em voz alta dos textos desta página e da seguinte, favorecendo o desenvolvimento da fluência em leitura oral, um dos componentes essenciais do processo de alfabetização.
  • Encaminhar a observação das imagens e a leitura das legendas, estimulando os alunos a identificar as diferenças entre as escritas, o tipo de material utilizado e o período em que foram produzidas. Se possível, localizar os territórios ocupados por esses povos antigos em um mapa histórico e em um atual.
  • Problematizar as informações identificadas pelos alunos sobre a escrita do Egito antigo. Se considerar pertinente, comentar que a principal forma de escrita no Egito antigo era a hieroglífica (do grego hieróglifo ou sinal sagrado). Essa escrita era pictográfica, isto é, formada por símbolos que representavam objetos. E era constituída de mais de 600 símbolos e sinais fonéticos.
  • Problematizar as informações identificadas pelos alunos sobre a escrita da China antiga. Se considerar pertinente, comentar que essa escrita também é pictográfica, e seus primeiros indícios foram encontrados gravados em paredes de cavernas, cascos de tartarugas e ossos. Foram encontrados sinais de 50 tipos de escrita chinesa, contando com mais de 10 mil caracteres. Essa escrita exerceu influência no Japão, no Vietnã e na Coreia, entre outros países vizinhos.

    A história da escrita

    Durante milhares de anos os homens sentiram a necessidade de registrar as informações e construíram progressivamente sistemas de representação. Desenvolvida também para guardar os registros de contas e trocas comerciais, a escrita tornou-se um instrumento de valor inestimável para a difusão de ideias e informações. Foi na Antiga Mesopotâmia, há cerca de 6 mil anos atrás, que se desenvolveu a escrita ideográfica, um dos inventos na progressão até a escrita alfabética, agora usada mundialmente.

    Em época bastante remota, homens e mulheres utilizam figuras para representar cada objeto. Esta forma de expressão é chamada pictográfica. A fase pictórica apresenta uma escrita bem simplificada dos objetos da realidade, por meio de desenhos que podem ser vistos nas inscrições astecas presentes em cavernas, ou nas inscrições de cavernas do noroeste do Brasil.

MP049

Escrita maia, criada há 2.300 anos

Um dos povos que viveu no território atualmente dividido entre México, Belize, El Salvador, Guatemala e Honduras, na América, foi o maia, que criou a forma de escrita reproduzida abaixo.

Imagem: Fotografia. Pedra branca com desenhos em relevo. Fim da imagem.

LEGENDA: Escrita em pedra desenvolvida há 2.300 anos pelo povo maia. FIM DA LEGENDA.

2. Interprete e relacione as informações dos textos sobre a escrita e elabore no caderno um quadro de acordo com as orientações a seguir.

  1. Faça três colunas com os seguintes títulos.

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Povo

    Local onde vivia o povo

    Material em que a escrita foi gravada

  1. Escreva nas colunas correspondentes as seguintes informações:
    PROFESSOR Resposta: Egípcios, atual Egito, pedra. Chineses, atual China, ossos. Maia, territórios do continente americano (atuais México, Guatemala, El Salvador e Belize), pedra.
    • o nome dos povos estudados.
    • o local onde cada um desses povos vivia.
    • o material em que a escrita desse povo foi gravada.

Boxe complementar:

Investigue

Imagem: Ícone: Tarefa de casa. Fim da imagem.

  1. Investigue em livros, enciclopédias e na internet informações sobre outro povo antigo que desenvolveu uma forma de escrita.
  1. Elabore uma ficha que contenha informações como o nome do povo, a datação da escrita e o material em que a escrita foi gravada.
  1. Mostre aos colegas a sua ficha e veja as deles.
    PROFESSOR Resposta: Orientar o recurso a fontes confiáveis e combinar um prazo.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Após, surgiu a escrita ideográfica, que não utilizava apenas rabiscos e figuras associados à imagem que se queria registrar, mas sim uma imagem ou figura que representasse uma ideia, tornando-se posteriormente uma convenção de escrita. Os leitores dependiam do contexto e do senso comum para decifrar o significado. As letras do nosso alfabeto vieram desse tipo de evolução. Algumas escritas ideográficas mais conhecidas são os hieróglifos egípcios, as escritas sumérias, minoica e chinesa, da qual provém a escrita japonesa.

FONTE: Do impresso à hipermídia. WebEduc - Ministério da Educação. Disponível em: http://fdnc.io/fqX. Acesso em: 3 jun. 2021.

  • Propor aos alunos a leitura do texto sobre a escrita maia e a observação da imagem.
  • Localizar em um mapa os territórios habitados pelos maias.
  • Se considerar pertinente, informar aos alunos que a escrita maia é considerada uma das mais complexas. Os maias utilizavam diferentes materiais para o registro de cenas e fatos cotidianos, como pedra, madeira, papel e cerâmica.
  • Comentar que muitos registros maias foram queimados pelos colonizadores espanhóis.
  • Explicar que muitas informações sobre os maias são encontradas em museus do México, da Alemanha, da Espanha e da França.
  • Orientar os alunos no desenvolvimento da atividade proposta.
  • Após a elaboração do quadro, pedir a eles que comparem os diferentes suportes utilizados pelos povos antigos para registrar suas escritas, identificando semelhanças e diferenças entre eles.
  • Estimular os alunos a socializar as respostas.
  • Orientar a pesquisa proposta na seção Investigue, identificando fontes confiáveis e combinando um prazo com os alunos. No dia combinado, organizar uma ocasião para compartilhamento das descobertas.

MP050

A escrita e outras formas de registro

A criação da escrita foi considerada por muitos pesquisadores um marco fundamental na história da humanidade.

A importância da escrita

[...] [Os pesquisadores apontam para a] importância da escrita na história da humanidade como meio de armazenamento e propagação de informações entre os indivíduos através das gerações. Graças a essa invenção, puderam ser preservados registros de acontecimentos sociais, políticos e culturais das civilizações mais diversas. Na realidade, a escrita foi um passo fundamental para a humanidade, não apenas por ser uma forma de registro da história, mas também por representar uma possibilidade de ler e interpretar o mundo.

FONTE: Paulo Daniel Farah. Guia de leitura para o professor. In: Sylvie Baussier; Daniel Maja. Pequena história da escrita. São Paulo: SM, 2005. p. 1.

1. Localize e retire do texto informações para responder às perguntas a seguir.

  1. Qual foi a importância da escrita?
    PROFESSOR Resposta: Por meio da escrita foi possível armazenar, propagar e preservar informações.
  1. Por que a escrita foi um passo fundamental para a humanidade?
PROFESSOR Resposta: Porque, além de ser uma forma de registro, ela representa uma possibilidade de ler e interpretar o mundo.

Boxe complementar:

Você sabia?

Há cerca de 1500 anos, os maias criaram um tipo de papel feito com cascas de árvores, principalmente figueiras. Nesse material, eles passaram a fazer registros com letras semelhantes aos glifos, compondo livros chamados, posteriormente, de códices.

Apenas quatro códices foram preservados e servem para conhecer um pouco mais sobre a escrita maia. O mais conhecido é o Códice de Dresden, que recebe esse nome porque está conservado na Biblioteca de Dresden, na Alemanha.

Imagem: Fotografia. Páginas amareladas com textos e desenhos. Fim da imagem.

LEGENDA: Página do Códice de Dresden, manuscrito maia conservado na Biblioteca de Dresden, na Alemanha. FIM DA LEGENDA.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR
  • Propor uma roda de conversa sobre a escrita e outras formas de registro, estimulando a participação dos alunos por meio de perguntas como: Por que a humanidade desenvolveu a escrita? Qual é a importância da escrita para a preservação da memória?.
  • Destacar o fato de que diversas outras formas de registro, como a arte rupestre, os grafismos e as cerâmicas, foram tão importantes quanto a escrita para os seres humanos ao longo do tempo. Orientá-los no desenvolvimento da atividade proposta.
  • Abordar a questão dos códices maias, trabalhados na seção Você sabia?, destacando o Códice de Dresden, o mais conhecido entre os quatro que foram preservados.

    Atividade complementar

    Para ampliar o trabalho sugerimos a construção de uma linha do tempo abordando os principais momentos da história do desenvolvimento da escrita.

    Relembrar que as linhas do tempo podem ter formatos diversos e solicitar a cada grupo que escolha um tipo diferente para representar a história do desenvolvimento da escrita.

    Combinar com os alunos como será organizada a divisão do tempo na linha (exemplo: de mil em mil anos, de dez mil em dez mil anos).

    Anotar na lousa a época de criação da escrita de cada povo estudado (sumérios, egípcios, chineses e maias) e as características de cada escrita.

    Orientar o uso de uma régua para a construção e divisão da linha do tempo.

    A importância da escrita

    Até hoje ninguém sabe explicar direito qual foi a causa principal para a origem da escrita. Quando o povo se conscientizou de sua importância, esta já havia se consolidado ao ser utilizada amplamente. Por isso muitas sociedades a consideraram como um presente dos deuses. Deste modo, é difícil precisar qual foi a causa primordial para a criação da escrita, que, provavelmente, não foi a mesma para todos os povos, nem, com certeza, foi somente uma, mas a confluência de várias.

    O que se pode dizer com total convicção é que a invenção da escrita foi um grande avanço para o desenvolvimento da humanidade, pois ela representa nossas ideias que podem ficar registradas por muitos e muitos anos, diferentemente da fala, que, se não for gravada, brevemente se desvanece. [...]

MP051

Alguns pesquisadores afirmam que, além da escrita, diversas formas de comunicação, como a oralidade, os registros rupestres e os grafismos em cerâmica, madeira e palha, também são fundamentais para a transmissão de conhecimentos entre povos, como entre os membros do povo indígena guarani mbya.

2. Observe e interprete a imagem.

Imagem: Fotografia. Destaque para um cesto de palha colorido. As palhas estão trançadas e intercaladas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Grafismo em palha em cesto confeccionado pelo povo indígena guarani mbya, no município de Bertioga, no estado de São Paulo, em 2018. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Resposta: Orientar a realização da pesquisa em fontes confiáveis e a criação de legendas, discutindo com os alunos as características desse tipo de produção escrita.
MANUAL DO PROFESSOR

O uso da escrita desenvolveu a comunicação entre os homens permitindo-lhes remontar as barreiras do tempo na recepção de mensagens, facilitou o intercâmbio de informação, além de ajudar muito no desenvolvimento intelectual do ser humano.

FONTE: ANDRADE, Leila M. A escrita, uma evolução para a humanidade. Revista linguagem em (dis)curso, v. 1, n. 1, jul./dez. 2001. Disponível em: http://fdnc.io/fqY. Acesso em: 3 jun. 2021.

No texto desta página, como em todos os demais da coleção, os nomes dos povos indígenas foram grafados de acordo com a norma ortográfica oficial, respeitando o processo de alfabetização dos alunos nos anos iniciais do ensino fundamental. Essa decisão é respaldada também por antropólogos como Julio Cezar Melatti, especialista em etnologia indígena, que critica uma norma de 1953 que propunha o uso permanente de maiúscula e singular nos nomes indígenas: “Não vejo o que justifique essa norma, uma vez que em textos em português não se costuma iniciar com letra maiúscula nomes de nacionalidades (franceses, venezuelanos etc.)”. MELATTI, Julio Cezar. Como escrever palavras indígenas? Revista de Atualidade Indígena. Brasília: Funai, n. 16, p. 9-15, maio/jun. 1979. In: BRASIL. Fundação Nacional do Índio. Manual de Redação Oficial da Funai. Brasília: Funai, 2016, p. 21. Disponível em: http://fdnc.io/dZX. Acesso em: 3 jun. 2021.

MP052

CAPÍTULO 2. Os mapas: representações do espaço geográfico

Você conheceu algumas formas de representação, como os registros rupestres e algumas formas de escrita. Agora, você vai conhecer outra forma de representação criada pelos seres humanos: os mapas.

Os mapas são representações do espaço geográfico. Eles reproduzem a superfície do planeta Terra ou parte dela em superfícies planas, como uma folha de papel.

Da superfície esférica da Terra à superfície plana: o mapa

Imagem: Ilustração. À esquerda, o planeta Terra. Em seguida há uma seta e um papel quadriculado em volta do planeta. Ao lado há outra seta e um mapa-múndi em um papel quadriculado com destaque para o Brasil. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática. FIM DA LEGENDA.

Fonte: elaborado com base em Graça Maria Lemos Ferreira. Atlas geográfico: espaço mundial. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 2019. p. 10.

Os mapas são utilizados, entre outras finalidades, para as pessoas se localizarem e se orientarem no espaço.

Ao longo do tempo, as pessoas produziram diversos tipos de mapa em materiais e superfícies variados. Atualmente, os mapas são produzidos, principalmente, em papel ou em meios digitais.

1. O que são os mapas?

PROFESSOR Resposta: Os mapas são representações do espaço geográfico, isto é, eles reproduzem a superfície terrestre ou parte dela em uma superfície plana, como uma folha de papel.

2. Para que servem os mapas?

PROFESSOR Resposta: Os mapas servem, entre outras coisas, para as pessoas se localizarem e se orientarem no espaço geográfico.

3. Atualmente, de que forma os mapas costumam ser produzidos?

PROFESSOR Resposta: Na atualidade, os mapas costumam ser produzidos em papel ou em meios digitais (sendo acessíveis por computador, por exemplo).
MANUAL DO PROFESSOR
  • Solicitar a leitura silenciosa do texto.
  • Orientar os alunos a observar as representações e a relatar o que compreenderam.
  • Fazer as observações partindo da representação esférica da Terra até chegar à representação da Terra em um plano, que é o mapa.
  • Lembrar aos alunos que o mapa é uma representação bidimensional de uma realidade tridimensional.

    Boxe complementar:

    De olho nas competências

    Desenvolver os conhecimentos dos alunos relacionados aos mapas promove as competências específicas de Geografia 3 e 4, ao abordar diversos princípios do raciocínio geográfico e o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas.

    Fim do complemento.

    As atividades do capítulo 2 possibilitam aos alunos reconhecer a finalidade dos mapas, mudanças nas suas técnicas de confecção, seus principais tipos e elementos e determinar as direções cardeais a partir de observações.

    A BNCC no capítulo 2

    Unidade temática: Formas de representação e pensamento espacial.

    Objetos de conhecimento: Sistema de orientação; Elementos constitutivos dos mapas.

    Habilidades: ( EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos nas paisagens rurais e urbanas; (EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.

MP053

4. Observe os mapas.

Imagem: Fotografia A. Placa de barro com desenhos no meio.  Fim da imagem.

LEGENDA: Ga-Sur, mapa feito em placa de barro cozida. Ele foi produzido há cerca de 4.500 anos e representa rios e montanhas localizados onde está o atual Iraque, país da Ásia. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia B. Rocha cinza com desenhos gravados.  Fim da imagem.

LEGENDA: Mapa de Bedolina, feito em rochas há cerca de 4.400 anos. O mapa representava uma aldeia na região do Rio Pó, ao norte da Itália, país da Europa. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração C. À esquerda, porção de terra com árvores, indígenas e animais. À direita, várias caravelas no mar.  Fim da imagem.

LEGENDA: Terra Brasilis, mapa de Lopo Homem, feito em pergaminho, em 1519. Esse mapa foi o primeiro a representar as terras que mais tarde formariam o Brasil. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração D. Mapa com destaque para o Brasil. Fim da imagem.

LEGENDA: Mapa digital do Brasil, elaborado em 2020. Esse mapa pode ser acessado pelo computador e representa a divisão político-administrativa do território brasileiro. FIM DA LEGENDA.

  1. Em que superfície foi feito o mapa A?
    PROFESSOR Resposta: O mapa A foi feito em uma placa de barro cozida.
  1. Em que superfície foi feito o mapa B?
    PROFESSOR Resposta: O mapa B foi feito em rochas.
  1. Em que superfície foi feito o mapa C?
    PROFESSOR Resposta: O mapa C foi feito em pergaminho.
  1. Qual é a principal diferença entre o mapa D e os outros mapas desta página?
PROFESSOR Resposta: O mapa D é um mapa digital, que só pode ser acessado por aparelhos eletrônicos, como computador, tablets ou smartphones.

Boxe complementar:

Você sabia?

O globo terrestre é uma representação tridimensional da Terra. Esse tipo de representação é a que mais se aproxima da forma real do nosso planeta.

Imagem: Ilustração. Globo terrestre sobre um suporte. Fim da imagem.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR
  • Fazer a observação dos mapas criados por diferentes povos.
  • Realizar a leitura das legendas e mostrar em um planisfério atual a localização dos diferentes locais que foram representados.
  • Chamar a atenção para os materiais que foram utilizados para a criação desses mapas.
  • Ler o texto da seção Você sabia? e solicitar aos alunos que justifiquem por que o globo terrestre é a representação que mais se aproxima da forma real do planeta Terra. A tridimensionalidade ajuda nessa aproximação, bem como na preservação do formato dos continentes representados.
  • Comentar também informações sobre a história da Cartografia disponíveis no site do Atlas escolar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em: http://fdnc.io/fqZ. Acesso em: 3 jun. 2021.

    Atividade complementar

    Trazer para a sala de aula um mapa político atual do Brasil. Orientar os alunos a identificar semelhanças e diferenças entre o mapa atual e o mapa Terra Brasilis de 1519.

    Comentar com eles que o mapa Terra Brasilis apresenta algumas iluminuras – desenhos que retratam elementos da paisagem e do cotidiano da época.

    Imagem: Capa de livro. Na parte superior, o título e na parte inferior, ilustração de um mapa com animais.  Fim da imagem.

    Para leitura dos alunos

    Mapas: uma viagem deslumbrante pelas terras, mares e culturas do mundo, de Aleksandra Mizielinscy e Daniel Mizielinscy. WMF Martins Fontes.

    O livro permite aos alunos explorar diferentes localidades da Terra por meio de mapas de continentes e países e de ilustrações de elementos naturais e humanos que existem em nosso planeta.

MP054

Mapas e plantas cartográficas

Atualmente, os mapas são elaborados mediante a utilização de várias tecnologias, como computadores, fotografias aéreas, imagens de satélites artificiais e de radares.

Profissionais especializados em diferentes áreas do conhecimento trabalham na elaboração de mapas e de plantas cartográficas.

1. Observe as representações.

Imagem: Fotografia A. Vista de satélite de uma porção de terra ao lado do mar.  Fim da imagem.

LEGENDA: Imagem de satélite de parte da área urbana do município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, em 2021. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia B. Vista aérea de um estádio circular e em volta há casas, ruas e árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Fotografia aérea de parte de um bairro do município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, em 2021. FIM DA LEGENDA.

  1. O que é a representação A?
    PROFESSOR Resposta: É uma imagem de satélite.
  1. O que é a representação B?
    PROFESSOR Resposta: É uma fotografia aérea.
  1. Qual representação abrange uma área maior do espaço geográfico?
    PROFESSOR Resposta: A representação A.
  1. Localize o estádio do Maracanã nas representações. Em qual delas podemos observar mais características do estádio?
PROFESSOR Resposta: Na representação B.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Solicitar aos alunos que realizem a leitura do texto e observem a imagem de satélite e a fotografia aérea de um bairro da cidade do Rio de Janeiro.
  • Comentar sobre o processo de produção de fotografias aéreas e explicar que uma câmera fotográfica adequada é instalada em um avião, balão ou helicóptero e programada para produzir uma sequência de fotos.
  • Mencionar que atualmente as câmeras também podem ser instaladas em drones.
  • Acrescentar que as fotografias aéreas representam uma imagem da superfície terrestre em visão vertical e, portanto, uma representação bidimensional, em duas dimensões. A partir dessa representação, são elaboradas plantas cartográficas e mapas, que também são representações bidimensionais.
  • Solicitar aos alunos que procurem informações sobre o trabalho realizado por cartógrafos, geógrafos e topógrafos.
  • Compartilhar essas informações e valorizar as apresentações dos alunos.

    Boxe complementar:

    De olho nas competências

    Desenvolver os conhecimentos dos alunos relacionados às tecnologias atuais utilizadas na produção de mapas os aproxima da competência geral 5, pois exemplifica uma aplicação das tecnologias digitais de informação e comunicação para a produção e a divulgação de conhecimentos. Ao mesmo tempo, envolve os alunos no desenvolvimento da competência específica de Ciências Humanas 7, que destaca a utilização de tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal, relacionado a localização, distância e direção.

    Fim do complemento.

    As fotografias aéreas

    Quando nos referimos a fotografias aéreas, de uma maneira geral, estamos falando daquelas obtidas com câmera fotográfica instalada em uma aeronave (usualmente o avião), e que podem ser obtidas por equipamentos fotográficos especiais ou através de máquina fotográfica de operação manual. As fotografias aéreas fornecem informações que são captadas pelas câmeras fotográficas e servem de base para a localização de objetos no espaço, através do artifício da visão estereoscópica ou em três dimensões.

MP055

Assim como os mapas, as plantas cartográficas também são representações planas da superfície terrestre. No entanto, as plantas cartográficas geralmente apresentam mais detalhes que os mapas.

2. Observe a planta cartográfica feita com base na fotografia aérea da página anterior.

Imagem: Ilustração. Vista de cima de um quarteirão. No centro, um estádio de futebol circular e do lado esquerdo há uma área privada. Do lado direito há casas, prédios, uma piscina e rampas ou passarelas. Ao redor há área pavimentada, muitas árvores, ruas ou avenidas. Na parte superior, uma ferrovia ao lado da linha de metrô e da estação de metrô ou trem. À esquerda há um canal e no canto inferior esquerdo, a rosa dos ventos e a escala. Fim da imagem.

LEGENDA: Planta cartográfica elaborada especialmente para esta obra a partir da fotografia aérea da página anterior. FIM DA LEGENDA.

  1. Como os elementos registrados na fotografia aérea da página anterior foram representados na planta cartográfica?
    PROFESSOR Resposta: Eles foram representados por meio de símbolos e cores.
  1. Quais elementos indicados na planta cartográfica não haviam sido reconhecidos por você ao observar a fotografia aérea da página anterior? Localize esses elementos da paisagem e crie uma lista com suas denominações. Apresente seu trabalho para os colegas e o professor.
PROFESSOR Resposta: É possível que os alunos comentem o canal, a linha de metrô e a estação de metrô ou trem, que dificilmente podem ser identificados sem a legenda.
MANUAL DO PROFESSOR

Os registros das imagens do terreno são feitos em relação aos aspectos fisiográficos (topografia, vegetação e drenagem). Apresentam-se diferenciados na forma, no tamanho, na tonalidade, na cor, na sombra, na textura, no padrão e nas adjacências. Essas diferentes apresentações permitem fazer a distinção dos alvos do terreno.

FONTE: CARVALHO, Edilson A. de; ARAÚJO, Paulo C. de. As fotografias aéreas e sua utilização pela Cartografia. Leituras cartográficas e interpretações estatísticas II . Natal: EDUFRN, 2009. p. 9.

  • Conversar com os alunos sobre a planta cartográfica criada a partir de uma fotografia aérea. Chamar a atenção para a legenda e o local representado.
  • Orientá-los a comparar a representação da fotografia aérea com a representação da planta cartográfica, solicitando que identifiquem semelhanças e diferenças entre as duas representações da realidade.
  • Orientá-los a observar as características da planta: visão vertical, formas e cores indicando diferentes usos do solo, identificadas a partir de legenda.
  • Solicitar que apontem os usos que podem ser identificados na representação e na legenda.
  • Informar que cartógrafos e geógrafos são profissionais que utilizam imagens de satélite para confeccionar diversos tipos de mapas. Orientar os alunos na produção de escrita da lista dos elementos da paisagem que foram observados. Avaliar se escreveram as palavras corretamente para a montagem da lista.
  • Para conhecer mais sobre os satélites artificiais e seus diferentes tipos, visitar o site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Inpe, disponível em: http://fdnc.io/4DA. Acesso em: 3 jun. 2021.

    Boxe complementar:

    De olho nas competências

    A interpretação de fotografia aérea destacando os elementos da paisagem e sua representação em uma planta cartográfica aproximam os alunos da competência específica de Ciências Humanas 7, ao fazer uso da linguagem cartográfica, utilizando tecnologias digitais para o desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal, e da competência específica de Geografia 5, no sentido de avaliar e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.

    Fim do complemento.

MP056

Tipos de mapa

Existem diferentes tipos de mapa e isso depende, entre outros motivos, das informações que estão sendo representadas. Conheça três diferentes tipos de mapa.

1. Quando solicitado, leia os textos em voz alta.

Mapa político

Os mapas políticos representam as divisões territoriais entre os países, as unidades da federação e os municípios.

O mapa político do Brasil, por exemplo, representa o território brasileiro e os limites entre as unidades da federação.

Imagem: Mapa A. Brasil: político. Mapa do Brasil com destaque para os estados: Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Rondônia, Mato Grosso, Maranhão, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No canto inferior direito, a rosa dos ventos e a escala. Fim da imagem.

Fonte: Graça Maria Lemos Ferreira. Atlas geográfico: espaço mundial. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 2019. p.113.

Mapa físico

Os mapas físicos representam algumas características naturais do espaço geográfico, como a altitude, os rios e os tipos de clima e de vegetação.

O mapa físico do Brasil abaixo, por exemplo, representa as altitudes do território brasileiro.

Imagem: Mapa B. Brasil: físico – altitudes. Mapa do Brasil com as altitudes (em metro):  1.200: regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.   800: regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.   500: regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.   200: todas as regiões.  100: todas as regiões.  0: maior concentração na região Norte e pouca concentração nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul. No canto inferior direito, a rosa dos ventos e a escala.  Fim da imagem.

Fonte: Graça Maria Lemos Ferreira. Atlas geográfico: espaço mundial. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 2019. p.112.

MANUAL DO PROFESSOR
  • Conversar com os alunos sobre alguns temas que podem ser representados em mapas: divisão política, clima, vegetação, relevo, turismo e transporte, entre outros.
  • Recomendar a eles que tenham em mãos um atlas geográfico para fazer observações e descobertas.
  • Realizar a leitura em voz alta dos textos, verificando a fluência em leitura oral, que é a habilidade de ler um texto com velocidade, precisão e prosódia, sendo importante monitorar o progresso dos alunos nesse aspecto.
  • Destacar a importância dos mapas políticos, que representam as divisões dos continentes, países, unidades da federação e municípios.
  • Se possível, mostrar aos alunos outros exemplos de mapas políticos, solicitando que identifiquem semelhanças e diferenças entre eles. Isso pode ser feito com uso de um atlas geográfico ou de mapas pesquisados na internet.
  • Comentar que, nos mapas físicos, as altitudes são representadas por linhas, e as cores costumam variar do verde ao marrom.

    Os mapas

    Um mapa é uma representação geométrica plana, simplificada e convencional, do todo ou de parte da superfície terrestre, numa relação de similitude conveniente denominada escala. Um mapa é a representação, sobre uma superfície plana, folha de papel ou monitor, da superfície terrestre, que é uma superfície curva. A passagem de uma para outra suscita várias dificuldades. Uma delas é a definição exata da forma e das dimensões da Terra. Este é o objeto da “geodésia”, que se encontra assim na origem da cartografia. Uma outra dificuldade consiste em transferir para o plano a superfície mensurada.

MP057

Mapa temático

Os mapas temáticos representam diferentes informações sobre o espaço geográfico, como a distribuição da população em um território, as principais atividades econômicas de um país, entre outros.

Imagem: Mapa C. Brasil: turismo. Mapa do Brasil com os Estados e destaque para as Principais funções turísticas: Diversificadas; Praias (marítimas, lacustres, fluviais); Serranas; Estâncias hidrominerais; Histórico-culturais; Rurais – ecoturismo; Religiosas. No canto inferior direito, a rosa dos ventos e a escala. Fim da imagem.

Fonte: Graça Maria Lemos Ferreira. Atlas geográfico: espaço mundial. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 2019. p.142.

2. Reveja o mapa desta página e os da página anterior e indique o que cada um representa.

  1. Mapa A.
    PROFESSOR Resposta: Divisão política do Brasil em unidades da federação.
  1. Mapa B.
    PROFESSOR Resposta: Altitudes do território brasileiro.
  1. Mapa C.
    PROFESSOR Resposta: Principais funções turísticas de diferentes localidades no Brasil.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

    3. Quando solicitado, comente com os colegas e o professor o que você acabou de aprender sobre os diferentes tipos de mapa.

PROFESSOR Resposta: Os mapas políticos representam as divisões político-administrativas; os mapas físicos evidenciam características naturais e os mapas temáticos representam informações específicas sobre o espaço geográfico.
MANUAL DO PROFESSOR

Este é o problema das projeções. [...] Através de um sistema de símbolos mais ou menos complicados, o mapa é também uma mensagem de informação sobre os objetos, as formas, os fatos e as relações contidas no espaço estudado. Alguns desses símbolos são tão claros ou de uso tão corrente que são quase institivamente percebidos por todos. Outros, mais sutis, devem ser explicitados através de uma legenda.

FONTE: JOLY, Fernand. A Cartografia. Campinas: Papirus, 1990. p. 7-8.

  • Solicitar aos alunos que observem outras características dos mapas temáticos, apontando elementos que lhes chamaram mais a atenção.
  • Apresentar, se possível, outros mapas de turismo e solicitar que observem as semelhanças entre as representações.
  • Informar que, em muitos mapas temáticos de turismo, símbolos são usados para localizar atrativos. No mapa reproduzido, as áreas em que ocorrem determinadas funções turísticas são representadas pelas cores indicadas na legenda.
  • Solicitar a eles que comentem oralmente o que aprenderam com os textos e o estudo realizado sobre os diferentes tipos de mapa.

    Atividade complementar

    Solicitar aos alunos que, em duplas, consultem um atlas, impresso ou digital, e pesquisem outros exemplos de mapas políticos, mapas físicos e mapas temáticos. Um bom exemplo é o Atlas escolar do IBGE. Disponível em: http://fdnc.io/fr1. Acesso em: 4 jun. 2021.

    Boxe complementar:

    De olho nas competências

    O estudo dos diferentes tipos de mapa contribui para a compreensão do espaço geográfico e possibilita aos alunos desenvolver mais um aspecto da competência específica de Ciências Humanas 2, pois os incentiva a conhecer situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo. Também mobiliza a competência específica de Geografia 1 ao propor a utilização dos conhecimentos geográficos para a compreensão da interação sociedade/natureza.

    Fim do complemento.

MP058

Os mapas e as direções cardeais

É importante para as pessoas saber a localização dos lugares: das casas, das escolas, das ruas, entre outros. Para isso, elas podem utilizar pontos de referência e, com base neles, indicar as direções.

As direções podem ser determinadas por meio da observação do movimento da Terra em relação ao Sol. Trata-se das direções cardeais.

Observe as fotografias e leia as legendas.

Imagem: Fotografia. Campo extenso com ocas em volta e árvores ao fundo. À direita, o sol nascendo no céu em tons de azul.  Fim da imagem.

LEGENDA: Amanhecer na aldeia kalapalo, no Parque Indígena do Xingu, no estado de Mato Grosso, em 2018. Ao amanhecer, o Sol sempre aparece do mesmo lado no horizonte. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Campo extenso com ocas em volta e árvores ao fundo. À esquerda, o sol se pondo no céu em tons de azul.  Fim da imagem.

LEGENDA: Pôr do Sol na aldeia kalapalo, no estado de Mato Grosso, em 2018. Ao entardecer, o Sol desaparece no lado oposto. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

1. Quais diferenças podem ser observadas entre as fotografias do amanhecer e do entardecer?

PROFESSOR Resposta: A posição do Sol variou na mesma paisagem entre o amanhecer (primeira fotografia) e o entardecer (segunda fotografia).

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

2. Em sua opinião, por que essas diferenças acontecem? Levante hipóteses e compartilhe com os colegas e o professor.

PROFESSOR Resposta: A variação da posição do Sol ocorre em decorrência do movimento de rotação (movimento da Terra em relação ao Sol).

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

3. Na escola em que vocês estudam, onde o Sol aparece ao amanhecer ou onde ele desaparece no entardecer?

PROFESSOR Resposta: Caso os alunos estudem de manhã, comentar onde o Sol é visto pela manhã cedo; caso estudem à tarde, onde ele se põe.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Conversar com os alunos sobre como eles se localizam e indicam as direções no espaço.
  • Orientá-los na verificação das fotografias e perguntar se já observaram, no lugar de vivência, o Sol ao amanhecer e ao anoitecer.
  • Comentar com os alunos sobre a orientação a partir do ponto cardeal leste.
  • Solicitar que compartilhem seus conhecimentos sobre as direções cardeais.
  • Na correção da atividade 3, se possível, acompanhe os alunos até o pátio da escola. Caso eles estudem de manhã, é possível comentar onde o Sol é visto pela manhã cedo; caso estudem à tarde, onde ele se põe.

    Atividade complementar

    Solicitar aos alunos que, em grupo, distribuam objetos em uma mesa e desenhem uma rosa dos ventos. Colocar a rosa dos ventos em cima de um dos objetos e, com auxílio de uma bússola (também disponível em alguns smartphones), alinhar corretamente a rosa dos ventos.

    Em seguida, solicitar que indiquem a direção de outros objetos da mesa em relação à rosa dos ventos e ao objeto selecionado. Mudar o objeto central e realizar o mesmo procedimento.

    A atividade ajudará os alunos a perceber que as direções indicam relações entre elementos. A borracha, por exemplo, pode estar ao norte do lápis e este, ao sul da borracha.

    Boxe complementar:

    De olho nas competências

    Ao investigar o movimento aparente do Sol e reconhecer suas características no lugar de viver, os alunos exercitam a competência específica de Geografia 2 ao compreender como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da História.

    Fim do complemento.

    Como encontrar o Leste?

    É preciso que o aluno relacione a direção Leste-Oeste ao movimento de rotação da Terra. Ele deve entender que o Sol “surge” a Leste porque a Terra gira de Oeste para Leste. “Amanhecer” significa que a Terra está entrando na claridade provocada pelos raios solares. O aluno deve entender que a trajetória descrita pelo Sol no céu durante o dia é resultante do movimento da Terra e não do Sol. Por isso, dizemos que o “movimento do Sol é aparente”, ou seja, não é o Sol que se movimenta, é a Terra que gira em torno de seu eixo imaginário.

MP059

Os pontos cardeais e colaterais

Com base na observação da posição do Sol no horizonte, os pontos cardeais foram estabelecidos. Eles indicam as direções e podem ser abreviados da seguinte maneira.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Ponto cardeal

Abreviação

Norte

N

Sul

S

Leste

L

Oeste

O

Os pontos cardeais e os pontos colaterais podem ser representados em uma figura chamada rosa dos ventos.

Rosa dos ventos

A rosa dos ventos representada abaixo mostra os pontos cardeais e os pontos colaterais.

Os pontos colaterais indicam direções situadas entre os pontos cardeais e também podem ser abreviados por meio de siglas.

Imagem: Ilustração. Rosa dos ventos. No centro há um círculo e sobre ele há duas estrelas de quatro pontas sobrepostas e indicando no sentido horário: N, NE, L, SE, S, SO, O, NO.  Fim da imagem.

Boxe complementar:

Investigue

Imagem: Ícone: Tarefa de casa. Fim da imagem.

  • Qual é o nome de cada ponto colateral abreviado na rosa dos ventos? Pesquise e registre suas descobertas no caderno.
  1. NE.
    PROFESSOR Resposta: Nordeste
  1. SE.
    PROFESSOR Resposta: Sudeste
  1. SO.
    PROFESSOR Resposta: Sudoeste
  1. NO.
    PROFESSOR Resposta: Noroeste

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Como a Terra realiza o movimento de rotação de Oeste para Leste, os astros, tanto o Sol como a Lua e outras estrelas, “aparecem” a Leste e “desaparecem” a Oeste. Na verdade, quando vemos o Sol pela manhã, estamos entrando na claridade, e quando vemos o Sol desaparecer à tarde, estamos deixando a parte iluminada pelo Sol e entrando na escuridão.

FONTE: PASSINI, Elza Y. Alfabetização cartográfica e a aprendizagem de Geografia. ed. São Paulo: Cortez. 2012. p. 97-98.

  • Avaliar os conhecimentos prévios dos alunos sobre as direções cardeais.
  • Realizar a leitura do texto em voz alta.
  • Solicitar que observem na rosa dos ventos os pontos cardeais e colaterais.
  • Comentar que os pontos cardeais e colaterais indicam direções em relação a determinado ponto.
  • Escolher um dos mapas do livro para que eles observem e percebam a relação entre os diferentes pontos cardeais.
  • Orientar os alunos a não falar “norte é para cima, sul é para baixo”. Esse é um erro comum (acharem que o norte é sempre para cima), decorrente da representação convencional da superfície terrestre nos mapas.
  • É importante que os alunos rompam com essa associação pois não subimos quando tomamos a direção norte, nem descemos quando tomamos a direção sul. Descemos ou subimos morros, serras ou um vale.
  • Orientar a pesquisa sobre o nome dos pontos cardeais proposta na seção Investigue.

    Boxe complementar:

    De olho nas competências

    As atividades desenvolvidas se aproximam da competência específica de Ciências Humanas 7, ao utilizar a linguagem cartográfica no entendimento das diferentes direções cardeais, desenvolvendo o pensamento espacial.

    Fim do complemento.

MP060

Além de ser utilizado para as pessoas se orientarem no espaço geográfico, os pontos cardeais e os pontos colaterais ajudam na localização de elementos naturais e humanos da paisagem.

Imagem: Ilustração. Vista de cima de um quarteirão. No centro, uma rosa dos ventos e em volta: direção norte (igreja azul), nordeste (casa roxa), leste (supermercado), sudeste (padaria), sul (farmácia), sudoeste (escola), oeste (campo de futebol), noroeste (casa branca). Ao redor há ruas, automóveis e árvores. Fim da imagem.

FONTE: Representação sem escala e proporção para fins didáticos.

  1. Tendo como referência a rosa dos ventos no centro da praça dessa cidade e a posição do Sol ao amanhecer, identifique as direções cardeais e colaterais dos seguintes elementos dessa paisagem.
    • Igreja.
      PROFESSOR Resposta: Direção norte.
    • Casa roxa.
      PROFESSOR Resposta: Direção nordeste.
    • Padaria.
      PROFESSOR Resposta: Direção sudeste.
    • Casa branca.
      PROFESSOR Resposta: Direção noroeste.
    1. Imagine que você está no supermercado. Qual direção precisaria seguir para chegar ao campo de futebol?
PROFESSOR Resposta: Precisaria seguir na direção oeste.
MANUAL DO PROFESSOR
  • A atividade permite aos alunos perceber e relacionar as direções aos pontos básicos de orientação ou pontos cardeais.
  • Orientá-los para que observem a representação e os elementos da paisagem.
  • Chamar a atenção para a rosa dos ventos (no centro da representação) e indicar a posição do Sol ao amanhecer (para que determinem o ponto cardeal leste e os demais).
  • Caso seja necessário, retomar a noção do “movimento aparente” do Sol. Os alunos devem compartilhar as suas descobertas para depois resolver as atividades.

    Boxe complementar:

    De olho nas competências

    A atividade exercita a curiosidade intelectual e o levantamento de hipóteses, desenvolvendo o pensamento espacial e o uso da linguagem cartográfica no entendimento das direções cardeais, contribuindo para o desenvolvimento da competência geral da Educação Básica 2, da competência específica de Ciências Humanas 7 e da competência específica de Geografia 4.

    Fim do complemento.

    Para leitura dos alunos

    Imagem: Capa de livro. À direita, o título e à esquerda, ilustração de uma menina ruiva com asas e bico amarelos. Ela está ajoelhada e abrindo uma porta pequena.  Fim da imagem.

    Lá dentro tem coisa, de Adriana Falcão. Moderna.

    Às vezes parece que uma menina de 11 anos já está preparada para enfrentar desafios como ir à livraria que fica perto de casa. Sozinha! O percurso é bem conhecido, mas... Nessa obra aparece todo tipo de sentimento: expectativa e insegurança, medo e coragem.

    Alfabetização cartográfica

    A alfabetização cartográfica propiciará aos alunos a possibilidade e a capacidade de visualização da organização espacial, considerada imprescindível para educar as pessoas para a autonomia visando a uma ação independente. Essa autonomia, por seu turno, é alcançada pelo pensamento próprio, pelas tomadas de decisões, pela criatividade e por vários outros elementos. [...] é necessário saber ler e escrever, fazer contas, ler mapas, tabelas, gráficos, entre outros (PASSINI, 1994). [...]

MP061

A escala

Representar a superfície terrestre ou parte dela em uma superfície plana não é tarefa simples. Como selecionar os elementos do espaço geográfico que devem ser representados em uma folha de papel? E como reduzir o tamanho desses elementos para que eles possam ser representados de forma proporcional?

Para isso, os geógrafos, os cartógrafos e outros profissionais elaboram mapas e plantas cartográficas utilizando a escala. Existem duas formas de a escala ser indicada: a gráfica e a numérica.

Escala gráfica

A escala gráfica é geralmente utilizada em mapas que representam grandes extensões do espaço geográfico. Veja os exemplos.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Escala gráfica

Significado

Ilustração de uma escala. À esquerda, o número 0 e à direita, o número 100. Entre eles, a informação: km.

Indica que 1 centímetro no mapa corresponde a 100 quilômetros no espaço real.

Ilustração de uma escala. À esquerda, o número 0 e à direita, o número 250. Entre eles, a informação: km.

Indica que 1 centímetro no mapa corresponde a 250 quilômetros no espaço real.

1. Leia a escala do mapa.

Imagem: Mapa. Brasil: político. Mapa do Brasil com os Estados: AC, AM, RR, PA, AP, RO, MT, TO, MA, PI, DF, GO, MS, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA, MG, ES, RJ, SP, PR, SC e RS. No canto inferior direito, a rosa dos ventos e a escala de 0 a 440 km.  Fim da imagem.

Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 8ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2018. p.90.

  1. Qual é o tipo de escala que está sendo utilizada neste mapa?
    PROFESSOR Resposta: A escala gráfica.
  1. O que essa escala está informando?
    PROFESSOR Resposta: A escala está informando que cada centímetro, no mapa, corresponde a 440 quilômetros no espaço real.
MANUAL DO PROFESSOR

Para que o aluno chegue à representação do espaço a fim de realizar estudos geográficos, ele precisa enfrentar os problemas que se encontram na elaboração dos mapas, até hoje defrontados pelos cartógrafos, referentes em saber qual o sistema de localização, projeção, escala e simbologia adequado a ser utilizado em determinados mapas.

FONTE: MACHADO, José R.; DIAS, Fernanda F. P. Alfabetização cartográfica no ensino de Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental: importância e desafios. Acta geográfica, v. 7, n. 14, p. 154-155, jan./abr. 2013. Disponível em: http://fdnc.io/fr2. Acesso em: 24 jun. 2021.

  • Conversar com os alunos sobre a mensuração das distâncias em um mapa. Solicitar que observem as informações contidas no quadro e comparem as escalas representadas, indicando semelhanças e diferenças entre elas.
  • Orientar a observação do mapa político do Brasil chamando a atenção para a escala.
  • Ajudá-los a perceber quantas vezes as distâncias reais foram reduzidas para que todo o país pudesse ser representado em parte da página do livro.
  • Solicitar que façam a leitura da escala gráfica do mapa de acordo com o quadro lido anteriormente.

    Boxe complementar:

    De olho nas competências

    O conhecimento a respeito da escala e sua utilização nos mapas aproxima os alunos da competência específica de Ciências Humanas 7 ao propiciar o exercício do raciocínio espaço-temporal relacionando localização, distância e direção.

    Fim do complemento.

    Para leitura dos alunos

    Imagem: Capa de livro. No centro, o título e dentro da letra O há um jovem ruivo com camiseta amarela.  Fim da imagem.

    Zoom, de Istvan Banyai. Brinque-Book.

    O livro é composto apenas de ilustrações e permite compreender, de forma divertida, a questão das diferentes escalas.

MP062

Escala numérica

A escala numérica é utilizada principalmente nas plantas cartográficas, mas também pode ser encontrada nos mapas.

Veja os exemplos.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Escala numérica

Significado

1:100

(lê-se um por cem.)

Indica que 1 centímetro, na planta ou no mapa, corresponde a 100 centímetros no espaço real.

1:1.000

(lê-se um por mil.)

Indica que 1 centímetro, na planta ou no mapa, corresponde a 1.000 centímetros no espaço real.

Como podemos utilizar a escala numérica em uma planta cartográfica?

Observe no quadro abaixo as medidas reais de uma sala de aula, em metros.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Medidas reais de uma sala de aula (em metro)

Elementos

Comprimento

Largura

Sala de aula

10 m

6 m

Porta

1 m

Agora, observe no quadro a seguir as medidas da mesma sala de aula reduzidas na escala numérica 1:100.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Medidas da sala de aula reduzidas para a escala 1:100

Elementos

Comprimento

Largura

Sala de aula

10 cm

6 cm

Porta

1 cm

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

2. Com base no exemplo, expliquem como podemos reduzir as medidas reais de uma sala de aula utilizando a escala 1:100.

PROFESSOR Resposta: Espera-se que os alunos respondam que, para reduzirmos as medidas reais da sala de aula para a escala 1:100, precisamos converter o tamanho real de metros para centímetros e, em seguida, aplicar o fator de redução, no qual 1 centímetro na planta corresponde a 100 centímetros.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

MANUAL DO PROFESSOR
  • Explicar aos alunos o que é escala numérica a partir da introdução e do quadro, com exemplos desse tipo de escala.
  • Orientá-los a ler o exemplo de representação cartográfica com escala numérica de 1:100 e 1:1.000. A escala estabelece a redução proporcional do tamanho real de um determinado local. Por exemplo, em uma representação com escala 1:100, as medidas foram reduzidas em 100 vezes. Para elaborar plantas cartográficas, geógrafos, cartógrafos e arquitetos utilizam, de modo geral, dependendo da área que será representada, escala de 1:500, o que significa que cada centímetro na planta equivale a 500 centímetros no espaço real.
  • Verificar os textos desenvolvidos pelos alunos com relação à compreensão deles quanto à escala numérica.

    Atividade complementar

    Consultar um atlas geográfico com os alunos. Identificar a escala do mapa político do Brasil. Solicitar que calculem a distância real, em linha reta e em quilômetros, entre duas capitais de estados brasileiros. Para chegar à resposta, os alunos deverão: localizar e interpretar a escala do mapa; com uma régua, medir a distância entre as duas capitais no mapa, em centímetro; multiplicar a distância em centímetro pelo valor indicado na escala, obtendo a distância real em quilômetro.

    A escala e os mapas

    A escala de um mapa é a relação constante que existe entre as distâncias lineares medidas sobre o mapa e as distâncias lineares correspondentes, medidas sobre o terreno. [...]

    Mas a escala de um mapa não é apenas uma simples relação de redução. É também um meio de interceptar sobre uma dada superfície de papel uma maior ou menor porção do espaço, portanto, de enfocar seu estudo conforme diversas ordens de grandeza, desde as que se medem em milhares de quilômetros até as que não ultrapassam algumas dezenas de metros, ou até menos. [...]

MP063

Observe como a planta cartográfica da sala de aula foi representada com as medidas reduzidas na escala numérica 1:100.

Imagem: Ilustração. Vista de cima de uma sala de aula sobre folha quadriculada. À esquerda, quatro fileiras com quatro carteiras escolares. À direita, na parte superior, uma porta e no centro, a mesa do professor. Na parte inferior, um armário e três janelas. Abaixo, a informação: Escala: 1:100 e em seguida, a legenda. Fim da imagem.

3. Agora é a sua vez! Faça uma planta cartográfica da sala de aula em que você estuda utilizando a escala numérica 1:100. Siga as orientações.

PROFESSOR Resposta: A planta cartográfica deve representar a distribuição correta dos móveis e objetos da sala, conter escala (numérica) e uma legenda com o significado dos símbolos utilizados.
  1. Utilizando uma fita métrica ou outro instrumento, meça com os colegas a sala de aula e seus principais elementos.
  1. Registre as medidas da sala de aula e de seus principais elementos em um quadro no seu caderno.
  1. Em seguida, reduza as medidas para que possa representar a sala de aula em uma folha de papel, utilizando a escala numérica 1:100.
  1. Se possível, desenhe a planta cartográfica da sala de aula em um papel quadriculado. Lembre-se de compor a legenda da planta cartográfica e de indicar a escala.
  1. Apresente a sua planta cartográfica da sala de aula para os colegas.
MANUAL DO PROFESSOR

Daí a importância fundamental da escala em cartografia; todos os meios de expressão e todos os procedimentos de representação dependem estritamente dela. A cada valor da escala corresponde uma apropriada sutileza do desenho e, portanto, uma possibilidade de formulação limitada. Toda mudança de escala exige uma revisão do sistema gráfico no sentido da precisão do detalhe, se a escala aumenta, e no sentido da simplificação e da generalização se, ao contrário, a escala diminui.

FONTE: JOLY, Fernand. A Cartografia. Campinas: Papirus, 1990. p. 20-22.

  • Orientar os alunos na observação da planta cartográfica que foi construída com base nos dados da página anterior, chamando a atenção para a escala da planta, para os símbolos que foram utilizados e para a distribuição dos móveis e objetos da sala de aula.
  • Orientá-los a elaborar uma planta da sala de aula utilizando a escala numérica.
  • Organizá-los em grupos e solicitar que meçam, com uma fita métrica, ou outro objeto, a sala de aula e seus principais elementos.
  • Desenhar uma tabela na lousa para registrar as medidas da sala de aula (paredes, portas e janelas) em metro e em centímetro.
  • Auxiliá-los na redução das medidas para que caibam em uma folha de papel, utilizando a escala 1:100, ou seja, 100 centímetros (ou 1 metro) da sala de aula serão representados por 1 centímetro na planta.
  • Anotar em outra tabela na lousa as novas medidas. Para a melhor compreensão, sugerimos utilizar uma folha de papel quadriculada, subdividida em centímetros, que possibilita a representação da planta da sala de aula considerando que cada quadrinho da folha quadriculada mede 1 centímetro.
  • Socializar as representações das plantas cartográficas desenvolvidas pelos alunos.

MP064

Cartografando

Os mapas são representações do espaço geográfico. Os continentes, os países, as unidades da federação e os municípios podem ser representados no papel, de forma reduzida, com o uso da escala.

Assim como os textos, os mapas transmitem informações que precisam ser lidas e interpretadas. Os elementos de um mapa facilitam a sua leitura e interpretação.

Imagem: Mapa. Na parte superior, o título: Rio Grande do Sul: principais vias de transporte (O título indica o assunto tratado no mapa). No centro, o mapa do Rio Grande do Sul. No canto inferior esquerdo, a legenda (A legenda informa o significado dos símbolos utilizados no mapa). No canto inferior direito, a rosa dos ventos (A rosa dos ventos indica a orientação do mapa) e a escala de 0 a 50 km (A escala indica quanto o espaço real foi reduzido para ser representado na folha de papel). Abaixo do mapa, a fonte: Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão. Atlas socioeconômico Rio Grande do Sul. Infraestrutura. Modais de Transporte. Disponível em: https://atlassocioeconomico.rs.gov.br/modais-de-transporte. Acesso em: 24 fev. 2021 (A fonte indica a origem das informações representadas).  Fim da imagem.

Fonte: Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão. Atlas socioeconômico Rio Grande do Sul. Infraestrutura. Modais de Transporte. Disponível em: http://fdnc.io/fr3. Acesso em: 24 fev. 2021.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

A atividade possibilita aos alunos conhecer os elementos fundamentais de um mapa e interpretar informações nele contidas.

Fim do complemento.

  • Retomar com os alunos o conceito de mapa e os tipos de informação que ele pode transmitir.
  • Realizar a leitura dos elementos que constituem um mapa, destacando a importância de cada um: título, legenda, fonte, rosa dos ventos e escala.
  • Localizar o estado do Rio Grande do Sul em um mapa político e comentar com os alunos que ele é uma das 27 unidades federativas do Brasil.
  • Sugerir aos alunos que verifiquem a localização da unidade da federação onde vivem e sua localização com relação às unidades da federação próximas e distantes.
  • Solicitar que criem questões para que os colegas respondam e que respondam às questões criadas pelos colegas.

    A importância da leitura do mapa

    Ler mapas é um processo que começa com a decodificação, envolvendo algumas etapas metodológicas as quais devem ser respeitadas para que a leitura seja eficaz.

    Inicia-se uma leitura pela observação do título. Temos que saber qual o espaço representado, seus limites, suas informações. Depois, é preciso observar a legenda ou a decodificação propriamente dita, relacionando os significantes e o significado dos signos relacionados na legenda.

MP065

  1. Leia e interprete o mapa da página anterior.
    1. Quais são os cinco elementos principais de um mapa?
      PROFESSOR Resposta: Título, legenda, escala, rosa dos ventos e fonte.
    1. Qual é o título do mapa da página anterior?
      PROFESSOR Resposta: Rio Grande do Sul: principais vias de transporte.
    1. Qual é o tipo de escala utilizado no mapa?
      PROFESSOR Resposta: Escala gráfica.
    1. O que a escala desse mapa indica?
      PROFESSOR Resposta: 1 centímetro no mapa corresponde a 50 quilômetros na realidade.
    1. Leia a legenda e liste três elementos representados nesse mapa.
      PROFESSOR Resposta: Capital de estado, cidade importante, aeroporto, porto, estrada e ferrovia.
    1. Para que serve a legenda de um mapa?
      PROFESSOR Resposta: Ela informa o significado dos símbolos e das cores do mapa.
    1. Qual é a capital do estado do Rio Grande do Sul? Explique como você chegou a essa resposta.
      PROFESSOR Resposta: Porto Alegre, que foi representada nesse estado com o símbolo de capital.
    1. Liste outras três cidades que foram representadas no mapa.
      PROFESSOR Resposta: Erechim, Passo Fundo, Santo Ângelo, Uruguaiana, Santa Maria, Santa Cruz do Sul, Caxias do Sul, Santana do Livramento, Bagé, São Lourenço do Sul, Pelotas e Rio Grande.
    1. Por que é importante que os mapas tenham rosa dos ventos?
      PROFESSOR Resposta: Para indicar a orientação.
    1. O que a fonte de um mapa indica?
      PROFESSOR A origem das informações representadas.

      2. Agora, leia e interprete o mapa.

Imagem: Mapa. Roraima: principais vias de transporte. Mapa de Roraima com as informações:  Capital de estado: Boa Vista.  Cidade: Pacaraima, Uiramutã, Normandia, Amajari, Alto Alegre, Bonfim, Cantá, Mucajaí, Iracema, Caracaraí, Rorainópolis, São Luiz, Caroebe e São João da Baliza.  Aeroporto: Boa Vista.  Limite de estado: linha cinza em volta do Estado.  Principais rodovias: linha vermelha entre as cidades.  Rios: linhas azuis por todo o mapa.  No canto inferior direito, a rosa dos ventos e a escala de 0 a 80 km.  Fim da imagem.

Fonte: IBGE Educa. Crianças. Mapas estaduais: Roraima. Disponível em: http://fdnc.io/fr4. Acesso em: 21 fev. 2021.

  1. Qual é o título desse mapa?
    PROFESSOR Resposta: Roraima: principais vias de transporte.
  1. Qual é o tipo de escala utilizado nesse mapa?
    PROFESSOR Resposta: A escala gráfica.
  1. Leia a legenda e cite dois elementos representados nesse mapa.
    PROFESSOR Resposta: A capital do estado, as cidades, o aeroporto, as principais rodovias, os rios ou os limites estaduais.
MANUAL DO PROFESSOR

É preciso também se fazer uma leitura dos significantes/ significados espalhados no mapa e procurar refletir sobre aquela distribuição/organização. Observar também a escala gráfica ou numérica acusada no mapa para posterior cálculo das distâncias a fim de se estabelecer comparações ou interpretações.

FONTE: ALMEIDA, Rosângela D.; PASSINI, Elza Y. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 2008. p.15-17.

  • Solicitar aos alunos que localizem o título do mapa da página anterior.
  • Orientá-los a interpretar a escala e a legenda de maneira adequada.
  • Comentar a importância da legenda para a leitura e a interpretação do mapa.
  • Reafirmar a importância da rosa dos ventos nos mapas para a orientação.
  • Solicitar que interpretem elementos relacionados ao título, à escala e à legenda do mapa de Roraima e compartilhem as respostas das atividades.

    Boxe complementar:

    De olho nas competências

    A leitura e a interpretação de mapas possibilitam ao aluno aproximar-se da competência específica de Geografia 4 no desenvolvimento do pensamento espacial, fazendo uso da linguagem cartográfica e também da competência específica de Ciências Humanas 7 ao utilizar a linguagem cartográfica no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal.

    Fim do complemento.

MP066

RETOMANDO OS CONHECIMENTOS

Capítulos 1 e 2

Avaliação de processo de aprendizagem

Nas aulas anteriores, você estudou sobre os registros produzidos pelos seres humanos, bem como sobre diferentes tipos de representação. Agora, vamos avaliar os conhecimentos que foram construídos? Para isso, responda às atividades a seguir em uma folha avulsa e entregue-a ao professor.

  1. Observe a fotografia.
Imagem: Fotografia. Pinturas rupestres em uma parede. Silhuetas de pessoas e um animal quadrúpede. Fim da imagem.

LEGENDA: Sítio Arqueológico Xique Xique 1, no município de Carnaúba dos Dantas, no estado do Rio Grande do Norte, em 2018. FIM DA LEGENDA.

  1. Como o registro apresentado na fotografia é denominado?
    PROFESSOR Resposta: Registro rupestre.
  1. O que foi representado nesse registro?
    PROFESSOR Resposta: Algumas pessoas e um animal.
  1. Onde esses registros costumavam ser realizados?
    PROFESSOR Resposta: Em rochas de cavernas, grutas ou ao ar livre.
  1. Que tipos de materiais eram utilizados para fazer esses registros?
    PROFESSOR Resposta: Carvão, óxido de ferro e cera de abelha.

    2. Explique a importância da escrita na história dos seres humanos.

    PROFESSOR Resposta: A escrita possibilitou a propagação de informações, o registro de acontecimentos e a possibilidade de ler e interpretar o mundo.

    3. Em que material a escrita chinesa costumava ser realizada?

    PROFESSOR Resposta: Em ossos de animais.

    4. Sobre a Pedra de Roseta, responda às perguntas.

  1. Que povo a produziu?
    PROFESSOR Resposta: O povo egípcio.
  1. Qual é a importância dessa pedra?
    PROFESSOR Resposta: Por ter sido o primeiro documento egípcio decifrado, permitiu a decodificação dessa escrita.

    5. Qual povo criou os glifos? Em que material eles costumavam ser reproduzidos?

PROFESSOR Resposta: Os glifos foram criados pelo povo maia e eram reproduzidos, geralmente, em pedra.
MANUAL DO PROFESSOR

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades desta seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 1 e 2.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

  1. Identificar os registros rupestres e seus materiais.
    1. Os alunos devem observar e interpretar uma imagem, identificando os elementos representados. Em seguida, devem reconhecer o tipo de imagem (registros rupestres), onde costuma ser realizado (cavernas, grutas e ao ar livre) e o tipo de material que costuma ser utilizado na sua realização (óxido de ferro, cera de abelha, entre outros).
  1. Explicar a importância da escrita para a humanidade.
    1. Os alunos devem lembrar como eram os registros humanos antes da escrita e suas limitações. Em seguida, devem lembrar das novas possibilidades graças a essa escrita. Com base nesses elementos podem explicar a importância da escrita para os seres humanos.
  1. Descrever o material da escrita chinesa.
    1. Os alunos devem identificar o material em que era realizada a escrita chinesa.
  1. Identificar o que é a Pedra de Roseta e sua importância.
    1. Os alunos devem identificar o que é a Pedra de Roseta (pedra com inscrições antigas), o povo a que se refere (egípcios antigos) e sua importância (permitiu aos estudiosos decifrar a escrita egípcia).
  1. Explicar o que eram os glifos e o material que utilizavam.
    1. Os alunos devem explicar o que eram os glifos (formas de escrita do povo maia) e o material em que eram reproduzidos (pedra).
  1. Ler e interpretar mapa a partir de legenda, reconhecendo seu tipo e principais elementos.

    Exige que os alunos identifiquem os principais elementos do mapa e suas características, interpretem sua legenda, indiquem o tipo de escala e o tipo de mapa (temático, pois representa informações específicas – os principais produtos agropecuários da região Sul) e utilizem direções cardeais e colaterais com base nos elementos que foram representados.

MP067

6. Leia e interprete o mapa.

Imagem: Mapa. Região Sul: principais produtos agropecuários (2019). Mapa da região Sul do Brasil com destaque para Paraná, Santa Catarina e Ruo Grande do Sul. Ao lado, a legenda.  No Paraná (capital: Curitiba), os produtos: café, algodão, suínos, milho, erva-mate, bovinos, madeira, feijão, mandioca, trigo, cana-de-açúcar, galináceos e soja. Em Santa Catarina (capital: Florianópolis), os produtos: suínos, feijão, mandioca, galináceos, arroz e madeira.  No Rio Grande do Sul (capital: Porto Alegre), os produtos: milho, uva, mandioca, erva-mate, galináceos, ovinos, trigo, soja, arroz, bovinos e suínos.  No canto inferior direito, a rosa dos ventos e a escala de 0 a 130 km.  Fim da imagem.

Fontes: IBGE. Produção da extração vegetal e da silvicultura 2019. Rio de Janeiro: IBGE, 2020; Produção agrícola municipal 2019. Rio de Janeiro: IBGE, 2020; Produção pecuária municipal 2019. Rio de Janeiro: IBGE, 2020.

  1. Este é um mapa político, físico ou temático? Explique sua resposta.
    PROFESSOR Resposta: Temático.
  1. Qual tipo de escala foi utilizada nesse mapa? O que ela indica?
    PROFESSOR Resposta: Gráfica (1cm corresponde a 130 km).
  1. Quais são os cinco principais elementos de um mapa?
    PROFESSOR Resposta: Título, legenda, escala, rosa dos ventos e fonte.
  1. Em relação a Florianópolis, em que direção está Porto Alegre?
    PROFESSOR Resposta: Sudoeste.

    Autoavaliação

    Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado. Responda às perguntas a seguir no caderno utilizando as palavras: “sim”, “em parte” ou “não”.

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Sobre as aprendizagens

    a) Reconheço para que servem os mapas?

    b) Diferencio os tipos de mapa e identifico seus principais elementos?

    c) Sei determinar os pontos cardeais e colaterais?

    d) Identifico os materiais e as diferentes formas de registros rupestres?

    e) Reconheço as formas de escrita dos povos antigos?

    f) Explico a importância da escrita para a humanidade?

MANUAL DO PROFESSOR

Autoavaliação

A autoavaliação sugerida permite aos alunos revisitarem seu processo de aprendizagens e sua postura de estudante, permitindo que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade não vale atribuir uma pontuação ou atribuição de conceito aos alunos. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não aparentem estar consolidados.

MP068

Comentários para o professor:

Conclusão do módulo dos capítulos 1 e 2

A conclusão do módulo envolve diferentes atividades ligadas à sistematização dos conhecimentos construídos nos capítulos 1 e 2. Nesse sentido, cabe retomar as respostas dos alunos para a questão problema presente no Desafio à vista!: Quais são as formas de representação criadas pelos seres humanos ao longo do tempo?

Sugere-se mostrar para os alunos o registro das respostas para a questão problema do módulo e, na sequência, solicitar que identifiquem o que mudou em relação aos conhecimentos que foram aprendidos sobre as diversas formas de representação criadas ao longo do tempo.

Verificação da avaliação do processo de aprendizagem

Imagem: Ícone referente à seção Verificação da avaliação de processo de aprendizagem, composto pela ilustração de um sinal de correto dentro de um círculo azul. Fim da imagem.

Por meio das atividades que foram propostas na avaliação de processo de aprendizagem, é possível realizar o acompanhamento dos alunos dentro da experiência constante e contínua de avaliação formativa. Sugere-se elaborar rubricas e estabelecer pontuações ou conceitos distintos para cada atividade, considerando os objetivos de aprendizagem e a intencionalidade pedagógica de cada uma delas.

Superando defasagens

Imagem: Ícone referente à seção Superando defasagens, composto pela ilustração da silhueta de uma pessoa correndo dentro de um círculo azul. Fim da imagem.

Após a devolutiva das atividades, identificar se os principais objetivos de aprendizagem previstos no módulo foram alcançados.

• Interpretar pinturas rupestres.

• Identificar as características das escritas suméria, egípcia, chinesa e maia.

• Explicar a importância da escrita para a humanidade.

• Identificar o que são mapas e sua importância para a compreensão do espaço geográfico.

• Reconhecer diversos tipos de mapas e os seus principais elementos.

• Reconhecer formas distintas de localização e orientação, determinando pontos cardeais e colaterais.

Para monitorar as aprendizagens por meio destes objetivos, pode-se elaborar quadros individuais referentes à progressão de cada aluno. Caso se reconheçam defasagens na construção dos conhecimentos, sugere-se retomar os elementos relacionados ao estudo dos registros e das formas de representação espacial utilizadas pelos seres humanos.

Em relação às temáticas desenvolvidas no capítulo 1, importa salientar que, para alguns, o mapa ainda pode ser “um texto” de difícil compreensão. É importante que observem com atenção novamente os elementos que auxiliam a leitura de um mapa: título, escala, legenda, fonte e orientação. Mostrar outros exemplos de mapas políticos, físicos e temáticos e comparar os elementos representados. Em relação às noções de orientação a partir dos pontos cardeais e colaterais, aplicar outras atividades com o uso de bússolas em sala de aula, solicitando aos alunos que indiquem as direções dos objetos.

Em relação às temáticas desenvolvidas no capítulo 2, pode-se retomar o que foi trabalhado e propor novas atividades de análise de novos textos e imagens para os alunos com defasagens que permitam identificar importantes conceitos e temáticas relacionados à pintura rupestre, às formas de escrita de diversos povos antigos e à importância da escrita para a história da humanidade. Neste contexto, é possível recorrer a novas fotografias de pinturas rupestres e de formas de escrita de povos antigos, ampliando o trabalho já realizado.

A página MP263 deste manual apresenta um modelo de ficha para acompanhamento das aprendizagens dos alunos com base nos objetivos de aprendizagem previstos para cada módulo.

MP069

Introdução ao módulo dos capítulos 3 e 4

Este módulo, formado pelos capítulos 3 e 4, permite aos alunos conhecer e refletir sobre diferentes modos de vida e formas de trabalho no campo e na cidade.

Atividades do módulo

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

As atividades do capítulo 3 possibilitam compreender como as pessoas transformam o espaço geográfico a partir de atividades de trabalho, identificando elementos dos espaços rural e urbano, e as atividades dos três principais setores da economia, desenvolvendo as habilidades EF04GE07 e EF04GE08. São desenvolvidas ainda atividades de compreensão de textos, leitura de fotografias, imagens, infográfico e mapa, além de elaboração de entrevista e investigação. Como pré-requisito, é importante que os alunos reconheçam diferentes atividades de trabalho pelas pessoas.

As atividades do capítulo 4 permitem que os alunos identifiquem características de cidades antigas e reconheçam mudanças nas cidades brasileiras ao longo do tempo, trabalhando elementos ligados à habilidade EF04HI03. Nesse estudo, os alunos devem identificar mudanças na coleta de lixo, no calçamento e na iluminação das ruas, refletindo sobre a influência dessas mudanças no cotidiano das pessoas. São desenvolvidas ainda atividades de leitura e de compreensão de textos, além de leitura e interpretação de infográfico e de linha do tempo. Como pré-requisito, os alunos devem conhecer algumas informações sobre a cidade em que vivem, conhecimento que será ampliado nos capítulos seguintes.

Principais objetivos de aprendizagem

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

MP070

DESAFIO À VISTA!

Capítulos 3 e 4

Como as formas de trabalho e modos de vida dos moradores da cidade e do campo se revelam em diferentes tempos?

CAPÍTULO 3. O trabalho no campo e na cidade

Por meio do trabalho, as pessoas transformam as paisagens do campo e da cidade. Elas podem extrair recursos da natureza, fazer plantações, criar animais, construir casas, abrir ruas, instalar indústrias, além de realizar outras ações nas paisagens.

1. Observe as fotografias.

Imagem: Fotografia A. Vista aérea de uma casa e em volta há plantações, árvores e plantas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Paisagem rural do município de Londrina, no estado do Paraná, em 2020. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia B. Vista aérea de uma avenida. Em volta há casas, prédios e árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Paisagem urbana no município de Londrina, no estado do Paraná, em 2020. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão proposta no Desafio à vista! permite refletir sobre o tema que norteia esse módulo, propiciando a elaboração de hipóteses sobre distintas formas de trabalhar e viver no campo e na cidade. Conversar com os alunos sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na conclusão do módulo.

Fim do complemento.

  • Solicitar aos alunos que observem as fotografias e descrevam as características das duas paisagens e conversar sobre como as pessoas transformam o espaço geográfico ao ocupá-lo.
  • Solicitar que citem trabalhos que foram realizados pelas pessoas no decorrer do processo de transformação dessas paisagens, para que alcançassem o aspecto retratado nas fotos.
  • Perguntar qual paisagem retratada representa um espaço rural e qual representa um espaço urbano, solicitando que identifiquem semelhanças e diferenças entre as duas paisagens, tanto nos aspectos físicos como no tipo de trabalho exercido pelas pessoas.

    As atividades desenvolvidas no capítulo 3 permitem aos alunos conhecer e refletir sobre as atividades de trabalho realizadas pelas pessoas no campo e na cidade nos principais setores da economia.

    A BNCC no capítulo 3

    Unidade temática: Mundo do trabalho.

    Objetos de conhecimento: Trabalho no campo e na cidade; Produção, circulação e consumo.

    Habilidades: ( EF04GE07) Comparar as características do trabalho no campo e na cidade; (EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos.

MP071

  1. As fotografias da página anterior retratam paisagens do mesmo município? Como você sabe?
    PROFESSOR Resposta: Sim. As legendas indicam que se trata do mesmo município.
  1. Qual das fotografias retrata uma paisagem rural do município? Qual retrata uma paisagem urbana?
    PROFESSOR Resposta: Fotografia A: paisagem rural. Fotografia B: paisagem urbana.
  1. Que diferenças você observa entre essas paisagens?
    PROFESSOR Resposta: Fotografia A: plantações, casas espaçadas, concentração de vegetação. Fotografia B: ruas e avenidas asfaltadas, casas e prédios.

    2. Observe as imagens a seguir. Depois, indique quais elementos predominam em uma paisagem rural e quais predominam em uma paisagem urbana.

PROFESSOR Resposta: Elementos de uma paisagem rural: a, d, e; elementos de uma paisagem urbana: b, c, f.
  1. Casas afastadas umas das outras.
Imagem: Ilustração. Vista aérea de duas casas em um campo verde. Na frente há um caminhão em uma estrada de terra e do outro lado, uma plantação ao lado de uma cerca com animais dentro. Fim da imagem.
  1. Muitas construções.
Imagem: Ilustração. Duas casas com muros em volta. Ao lado há um carro em uma rua asfaltada. Ao fundo, prédios. Fim da imagem.
  1. Muitas ruas asfaltadas.
Imagem: Ilustração. Um caminhão e um carro sobre uma rua asfaltada. À esquerda, uma pessoa atravessa a rua sobre a faixa de pedestres e à direita, um caminhão está parado. Fim da imagem.
  1. Pastagens.
Imagem: Ilustração. Animais pastando em um campo. Em volta há árvores e uma cerca de madeira. Fim da imagem.
  1. Plantações.
Imagem: Ilustração. Vista aérea de uma plantação.  Fim da imagem.
  1. Concentração de casas.
Imagem: Ilustração. Casas com muros em volta. Entre elas há uma rua asfaltada e pessoas andando na calçada. Fim da imagem.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

3. Que outros elementos você identifica em uma paisagem rural e em uma paisagem urbana de um município?

PROFESSOR Resposta: Os alunos podem indicar, por exemplo, maior presença de vegetação e área de extração mineral no campo; e indústrias e estabelecimentos de comércio e serviços na cidade.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Solicitar aos alunos que observem as ilustrações e identifiquem o que predomina nas paisagens urbanas e rurais.
  • Orientá-los a justificar por que cada elemento citado é mais comum no campo ou na cidade.
  • Solicitar que, além dos aspectos relacionados às paisagens rurais (pastagens, plantações e casas afastadas umas das outras), mencionem outras características comuns em espaços rurais.
  • Indicar também que mencionem, além dos aspectos representados nas paisagens urbanas (concentração de casas e de construções e ruas asfaltadas), outras características comuns em espaços urbanos.
  • Lembrar que alguns desses elementos podem ocorrer tanto no espaço rural quanto no espaço urbano. Pode haver poucas construções no campo e também em certas áreas da cidade, por exemplo. Ruas asfaltadas podem existir na cidade e no campo.

    Boxe complementar:

    De olho nas competências

    Este capítulo, que enfoca as características produtivas dos setores da economia, permite aos alunos uma aproximação da competência geral 2, pois exercita a curiosidade intelectual, incluindo a investigação e a reflexão para resolver problemas. Aproxima-os também da competência específica de Ciências Humanas 3, ao identificar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, além de utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza como determina a competência específica de Geografia 1.

    Fim do complemento.

MP072

O trabalho e os setores da economia

O trabalho realizado pelas pessoas no campo e na cidade está ligado às diversas atividades econômicas que são desenvolvidas em diferentes locais. Podemos agrupar as atividades econômicas em três setores.

1. Quando solicitado, leia os textos em voz alta.

Setor primário

O setor primário corresponde às atividades agrícolas, à pecuária, ao extrativismo vegetal, mineral e animal, e à silvicultura, atividade de plantio de árvores, geralmente, para a comercialização.

Imagem: Fotografia. Uma pessoa está colhendo um repolho em uma plantação.  Fim da imagem.

LEGENDA: Trabalhadores colhendo repolho no município de Serra Negra, no estado de São Paulo, em 2020. FIM DA LEGENDA.

Setor secundário

O setor secundário corresponde às atividades relacionadas à indústria e à construção civil. A indústria é responsável por transformar as matérias-primas, obtidas no setor primário, em produtos industrializados. Já a construção civil é a atividade de construção de casas, prédios, pontes, viadutos e estradas.

Imagem: Fotografia. Duas pessoas estão segurando um tecido de couro sobre uma máquina. Ao lado há tecidos empilhados.  Fim da imagem.

LEGENDA: Trabalhadores em indústria no município de Presidente Prudente, no estado de São Paulo, em 2019. FIM DA LEGENDA.

Setor terciário

O setor terciário corresponde às atividades relacionadas ao comércio e à prestação de serviços. Os bancários, os funcionários públicos, os vendedores, os professores e os profissionais liberais, como médicos, dentistas, advogados e arquitetos, são exemplos de trabalhadores do setor terciário.

Imagem: Fotografia. Uma dentista está sentada e com as mãos dentro da boca de uma criança, que está sentada na sua frente. Fim da imagem.

LEGENDA: Dentista no município de Itaparica, no estado da Bahia, em 2019. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR
  • Solicitar aos alunos que comentem os tipos de trabalho realizados pelas pessoas e registrá-los na lousa.
  • Mencionar o nome de algumas profissões para incentivar os alunos a descrever tipos de trabalho.
  • Realizar uma leitura em voz alta sobre os três setores da economia e suas respectivas atividades e conversar com os alunos sobre as características de cada um.
  • Avaliar a fluência em leitura oral dos alunos. O monitoramento do progresso em fluência oral permite ao professor conhecer com mais detalhes os problemas de leitura de cada um e assim oferecer-lhe a ajuda necessária.
  • Orientá-los a identificar o setor econômico ao qual estão vinculados os tipos de trabalho registrados na lousa.

    Trabalho e espaço geográfico

    O trabalho sempre foi um importante fator na produção do espaço na medida em que os homens constroem o seu lugar de trabalho, ao mesmo tempo, em cooperação e competição, com base no uso coletivo do conjunto de elementos que encontram no cotidiano das suas relações sócio-espaciais. A geografia do trabalho é, na verdade, o estudo do trabalho como fundamento da vida social, pela sua espacialidade, isto é, pela dimensão espacial do trabalho.

    Além de criar os lugares onde se concentram as atividades humanas, o trabalho utiliza-se do conjunto das infraestruturas existentes, implantadas pela sua própria dinâmica. […]

MP073

2. Considere os profissionais a seguir.

Médico

Cabeleireiro

Minerador

Pedreiro

Professor

Vendedor

Agricultor

Bombeiro

Pescador

Operador de máquinas

  1. Quais desses profissionais fazem parte do setor primário da economia?
    PROFESSOR Resposta: Minerador, pescador e agricultor.
  1. Quais deles fazem parte do setor secundário da economia?
    PROFESSOR Resposta: Operador de máquinas e pedreiro.
  1. Quais desses profissionais fazem parte do setor terciário da economia?
PROFESSOR Resposta: Médico, vendedor, cabeleireiro, professor e bombeiro.

Boxe complementar:

Entreviste

Imagem: Ícone: Tarefa de casa. Fim da imagem.

  1. Com a ajuda de um adulto de sua convivência, escolha um trabalhador de seu lugar de viver para entrevistar. Siga o roteiro de entrevista abaixo e, se possível, elabore outras perguntas.
    PROFESSOR Resposta: As respostas dependem da realidade do entrevistado.
    1. Qual é o seu nome?
    1. Onde é o seu local de trabalho?
    1. Qual é a sua atividade profissional?
    1. Há quanto tempo você trabalha nessa área?
    1. Você já exerceu outras profissões? Quais?
    1. Do que você mais gosta em seu trabalho?
    1. Do que você menos gosta em seu trabalho?
    1. Se pudesse escolher, você mudaria de profissão? Por quê?

      Imagem: Ilustração. Folha pautada. Fim da imagem.

      Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Compartilhe as informações obtidas na entrevista com os colegas e o professor.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Trabalho e espaço geográfico são, pois, duas dimensões da totalidade social em que os homens, ao longo da história, estabelecem um conjunto complexo de relações sociais que garantem as suas condições de vida. São as pessoas que, mediante o seu trabalho, movido por um conjunto de ações, constroem o espaço que lhes serve, ao mesmo tempo, de meio e condição à realização das suas próprias relações de trabalho e vida, fixando objetos novos e re-configurando aqueles já existentes que re-adquirem valor no âmbito das intencionalidades e dos propósitos inerentes a cada momento histórico da produção do espaço.

FONTE: CASTILHO, Cláudio J. M. de. Primeiros apontamentos a uma geografia do trabalho. Revista de Geografia. Recife: UFPE – DCG/NAPA, v. 25, n. 1, jan./abr. 2008. p. 70-71. Disponível em: http://fdnc.io/fr5. Acesso em: 4 jun. 2021.

  • Ajudar os alunos a correlacionar as profissões listadas com os diferentes setores da economia, destacando que os profissionais que atuam no setor secundário trabalham em todos os tipos de indústria: de aço, de automóveis, de alimentos e de móveis, entre outras. No setor terciário, além dos comerciantes, há os prestadores de serviços, como professores, advogados e arquitetos, entre outros.
  • Comentar que, embora na área rural haja predomínio de atividades ligadas ao setor primário, existem profissionais ligados aos demais setores que atuam também nesses espaços como vendedores, médicos, professores, funcionários de fábricas, entre outros.

    Entreviste

  • A atividade pode ser realizada como tarefa de casa. Orientar os alunos a comunicar aos adultos de sua convivência a atividade de entrevista que devem realizar e a solicitar sua participação.
  • Sugerir a eles que entrevistem um trabalhador rural do município em que vivem ou alguém que tenha ou teve família no campo. Se a escola ficar em área rural, vale inverter a proposta.
  • Solicitar que perguntem ao entrevistado o local em que trabalha, a atividade que realiza, há quanto tempo a realiza, se já teve outras profissões e o que acha de seu trabalho.
  • Incentivá-los a socializar com os colegas os registros das entrevistas, comparando semelhanças e diferenças entre as informações obtidas.
  • Comentar as respostas dos entrevistados, aprofundando as informações sobre as diferenças entre os trabalhos e a qual setor da economia pertence cada profissão mencionada.

    Boxe complementar:

    De olho nas competências

    A atividade de entrevista favorece o desenvolvimento da competência geral 9 e da competência específica de Ciências Humanas 1, exercitando a empatia e o diálogo e a compreensão de si e do outro, valorizando o respeito à diferença.

    Fim do complemento.

MP074

A agricultura e a pecuária

Atualmente, a agricultura e a pecuária são as principais atividades econômicas desenvolvidas no espaço rural brasileiro. Essas atividades são praticadas, geralmente, em grandes ou pequenas propriedades.

Vamos entender algumas características das formas de produção que predominam no Brasil nas pequenas e nas grandes propriedades?

Grandes propriedades rurais

Imagem: Fotografia. Vista aérea de dois tratores sobre uma plantação de trigo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Colheita de trigo em grande propriedade rural no município de Londrina, no estado do Paraná, em 2020. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de um gado sobre um campo verde. Fim da imagem.

LEGENDA: Criação de gado em grande propriedade rural no município de Poconé, no estado de Mato Grosso, em 2020. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR
  • Perguntar aos alunos o que eles sabem a respeito dos tipos de propriedade rural no Brasil.
  • Organizá-los em grupos e solicitar a cada grupo que leia as informações sobre as grandes ou pequenas propriedades, verificando a fluência em leitura oral dos alunos. Orientá-los a prestar atenção ao ritmo e à precisão da leitura para torná-la progressivamente mais agradável.
  • Solicitar a cada grupo que explique aos integrantes dos outros grupos as informações a respeito de cada tipo de propriedade rural. Desse modo, é possível comparar as características dos dois tipos de propriedade rural descritos e também observar a compreensão de textos. A interpretação do texto pelos alunos contribui para o estabelecimento de relações pertinentes ao assunto abordado no texto que foi lido por eles.
  • Destacar o fato de que as grandes propriedades, quando produzem um único tipo de produto, os vendem em larga escala. É comum que essa produção também seja destinada à exportação.

    Boxe complementar:

    De olho nas competências

    Ao se comparar duas formas de ocupação de terras, há uma aproximação com a competência específica de Geografia 3, com o desenvolvimento do princípio do raciocínio geográfico de diferenciação. Já a atividade Investigue possibilita desenvolver a competência geral 1, na medida em que promove a consulta e a curadoria de fontes de informação para entender e explicar a realidade.

    Fim do complemento.

    Pequenas propriedades e produção de alimentos

    O Censo Agropecuário de 2017, levantamento feito em mais de 5 milhões de propriedades rurais de todo o Brasil, aponta que 77% dos estabelecimentos agrícolas do país foram classificados como da agricultura familiar. Em extensão de área, a agricultura familiar ocupava no período da pesquisa 80,9 milhões de hectares, o que representa 23% da área total dos estabelecimentos agropecuários brasileiros.

    De acordo com o levantamento, a agricultura familiar empregava mais de 10 milhões de pessoas em setembro de 2017, o que representa 67% do total de pessoas ocupadas na agropecuária.

MP075

As grandes propriedades ocupam a maior parte do espaço rural brasileiro. No entanto, a maioria da população rural do país vive e trabalha nas pequenas propriedades.

Pequenas propriedades rurais

Imagem: Fotografia. Um homem está colhendo couve em uma plantação.  Fim da imagem.

LEGENDA: Colheita de couve em pequena propriedade rural no município de Coari, no estado do Amazonas, em 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Uma galinha e pintinhos dentro de um galinheiro.  Fim da imagem.

LEGENDA: Criação de galinhas em pequena propriedade rural no município de Açucena, no estado de Minas Gerais, em 2018. FIM DA LEGENDA.

Boxe complementar:

Investigue

Imagem: Ícone: Tarefa de casa. Fim da imagem.

  1. Traga para a sala de aula notícias sobre o trabalho na agricultura e na pecuária. Você poderá encontrá-las em jornais, revistas ou na internet.
  1. Apresente as notícias que você selecionou aos colegas e ao professor. Em seguida, classifiquem-nas de acordo com o tipo de propriedade rural a que elas se referem.
  1. Escreva um texto explicando algo que você aprendeu sobre o trabalho na agricultura e na pecuária e apresente-o para os colegas e o professor.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

A agricultura familiar também foi responsável por 23% do valor total da produção dos estabelecimentos agropecuários. Conforme o censo, os agricultores familiares têm participação significativa na produção dos alimentos que vão para a mesa dos brasileiros. Nas culturas permanentes, o segmento responde por 48% do valor da produção de café e banana; nas culturas temporárias, são responsáveis por 80% do valor de produção da mandioca, 69% do abacaxi e 42% da produção do feijão.

FONTE: BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Agricultura familiar, 26 ago. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/fr6. Acesso em: 4 jun. 2021.

  • Comentar com os alunos que a produção realizada em pequenas propriedades em geral é variada, realizada muitas vezes pela própria família que vive na propriedade e abastece grande parte do mercado interno brasileiro.

    Investigue

  • Como tarefa de casa, orientar os alunos a levar para a sala de aula reproduções de notícias sobre o trabalho na agricultura e na pecuária.
  • Lembrar os alunos que devem anotar a fonte da notícia: o nome do veículo em que ela foi divulgada (jornais, telejornais, rádio, internet e revistas), quem a escreveu e a data da publicação.
  • Organizar uma roda de conversa para que eles compartilhem as informações obtidas, comparem as notícias e, individualmente, realizem uma produção de escrita na qual relatem uma descoberta que fizeram sobre as propriedades agrícolas. Verificar se os alunos escreveram as palavras corretamente e se produziram um texto adequado ao que foi proposto.
  • Elaborar um painel com as notícias obtidas pelos alunos, escrevendo um título, as respectivas fontes e os textos produzidos por eles.

    Atividade complementar

    Disponibilizar para os alunos a tabela com os indicadores dos principais produtos da agricultura brasileira, considerando o relatório da Produção Agrícola Municipal, elaborado pelo IBGE. Disponível em: http://fdnc.io/fr7. Acesso em: 4 jun. 2021.

    Solicitar a eles que verifiquem na tabela quais os produtos agrícolas brasileiros que ocupam as maiores extensões de terra no Brasil.

MP076

Cartografando

A agricultura é uma atividade econômica de grande importância no Brasil e que envolve muitos trabalhadores. Vamos conhecer os principais produtos agrícolas cultivados em propriedades rurais de diferentes tamanhos?

Leia e interprete o mapa.

Imagem: Mapa. Brasil: principais produtos agrícolas por unidade da federação (2019) - Itens com produção acima de 100 mil toneladas.  Algodão: Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia e Minas Gerais.  Arroz: Roraima, Rondônia, Maranhão, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.  Café: Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Paraná.  Feijão: Mato Grosso, Ceará, Bahia, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.   Laranja: Pará, Alagoas, Sergipe, Bahia, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.  Mandioca: Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.  Milho: Rondônia, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Sergipe, Bahia, Tocantins, DF, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.   Soja: Rondônia, Pará, Maranhão, Piauí, Tocantins, Bahia, DF, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.  Trigo: Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.  No canto inferior direito, a rosa dos ventos e a escala de 0 a 400 km.  Fim da imagem.

LEGENDA: *Itens com produção acima de 100 mil toneladas. FIM DA LEGENDA.

Fonte: IBGE. Produção agrícola municipal 2019. Rio de Janeiro: IBGE, 2020.

  1. Quais são os principais produtos agrícolas cultivados na unidade da federação em que você vive?

    Resposta pessoal.

  1. O arroz e o feijão são consumidos diariamente pela maior parte da população brasileira. Em quais unidades da federação são cultivados esses alimentos?
PROFESSOR Resposta: Arroz: RS, SC, PR, GO, MT, RO, RR, TO e MA; feijão: SC, PR, SP, MG, GO, MT, BA e CE.
MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades possibilitam aos alunos conhecer os principais produtos da agricultura brasileira por unidade da federação a partir da interpretação de um mapa temático.

Fim do complemento.

  • Informar que o mapa representa as produções mais significativas e, portanto, é possível que alguns alimentos produzidos na unidade federativa onde os alunos vivem não estejam representados.
  • Solicitar que observem o mapa e a legenda e localizem a unidade federativa em que vivem, verificando os principais produtos agrícolas cultivados. Perguntar: Algum alimento produzido no lugar de vivência não está representado no mapa? Qual?
  • Apresentar informações sobre a origem e o processo de produção de alguns alimentos. O arroz, alimento originário da Ásia, é o cereal mais consumido no Brasil. Há produção do arroz de várzea, plantado em terrenos alagados, como no Rio Grande do Sul (um dos maiores produtores nacionais), e do arroz de sequeiro, plantado sem irrigação. O café é originário da Etiópia e foi introduzido no Brasil em 1727, inicialmente no Pará. A cana-de-açúcar é nativa da Ásia e foi introduzida no Brasil no período colonial. O milho é nativo do continente americano e é produzido em todo o Brasil. O feijão, cultivado em todo o país, não precisa de solo específico e apresenta um ciclo de cultivo curto; é produzido, muitas vezes, em associação e rotação com outras culturas.

    Boxe complementar:

    De olho nas competências

    O trabalho com a leitura de mapas, instrumentos gráficos de difusão da informação geográfica, permite uma aproximação com a competência geral 4, com a competência específica de Ciências Humanas 7 e com a competência específica de Geografia 4. A comparação dos dados de distintas localidades propicia uma aproximação com a competência específica de Geografia 3, com a aplicação dos princípios do raciocínio geográfico de localização e diferenciação.

    Fim do complemento.

    A agropecuária brasileira

    A agropecuária, por motivos históricos socioeconômicos e geográficos, mantém-se como atividade de relevância no cenário nacional, mas também apresenta desdobramentos significativos no âmbito do comércio internacional. Tendo-se como foco o mercado interno, é possível destacar o setor agropecuário como um setor pujante, abastecedor de uma grande população, e, por outro lado, como relevante fonte de ocupação de mão de obra.

MP077

Principais tipos de rebanho

A pecuária é a atividade econômica de criação e reprodução de animais. Os animais criados nessa atividade podem ser classificados, conforme seu tamanho, em animais de grande, médio e pequeno porte.

Imagem: Esquema. No centro, a informação: Animais de grande porte. Em volta, ilustrações e informações. Ilustração de uma mula cinza (Asininos: criados para o transporte de pessoas e de mercadorias); Ilustração de um búfalo marrom (Bufalinos: criados para a produção de carne, leite e couro); Ilustração de uma vaca branca com manchas pretas (Bovinos: criados para a produção de carne, leite e couro); Ilustração de um cavalo marrom (Equinos: criados para o transporte de pessoas e de mercadorias).  Esquema. No centro, a informação: Animais de médio porte. Em volta, ilustrações e informações. Ilustração de uma cabra branca com manchas marrons (Caprinos: criados para a obtenção de carne, leite e couro); Ilustração de um porco rosa (Suínos: criados para a obtenção de carne); Ilustração de um carneiro marrom-claro (Ovinos: criados para a produção de carne e lã).  Esquema. No centro, a informação: Animais de pequeno porte. Em volta, ilustrações e informações. Ilustração de uma galinha marrom (Galináceos: desses animais obtêm-se carne e ovos); Ilustração de uma abelha amarela e preta (Apicultura: com as abelhas obtém-se o mel).   Fim da imagem.

Observação: Imagens ilustrativas, sem escala ou proporção. Fim da observação.

1. Dê dois exemplos de animais de grande porte, de médio porte e de pequeno porte.

PROFESSOR Resposta: Grande porte: mula, vaca, cavalo e búfalo; médio porte: carneiro, porco e cabra; pequeno porte: galinha e abelha.

2. Na sua opinião, todas as pessoas que trabalham na pecuária realizam um tipo de trabalho semelhante?

PROFESSOR Resposta: Espera-se que os alunos respondam que não, pois dependendo do tipo de animal e do produto obtido, é necessário realizar tarefas bem distintas. Exemplo: o trabalho do apicultor é muito diferente do trabalho de um criador de porcos.
MANUAL DO PROFESSOR

Assinala-se a grande diversidade da agricultura e pecuária nacionais, que são a base para muitas cadeias produtivas de elevado peso no agronegócio. No âmbito externo, o Brasil é um dos principais países no comércio internacional de produtos agropecuários como a soja, o café e carnes. A tradicional participação brasileira no mercado mundial tem contribuído positivamente com o resultado da balança comercial.

FONTE: IBGE. Brasil em síntese – agropecuária. Disponível em: http://fdnc.io/2P. Acesso em: 4 jun. 2021.

  • Fazer uma leitura do texto inicial, explicando aos alunos as características básicas da atividade pecuária e, em seguida, perguntar se conhecem exemplos dessa atividade. Solicitar que leiam em voz alta as informações a respeito dos animais de grande, médio e pequeno porte e que comentem a importância da pecuária como atividade econômica.
  • Cuidar para que reconheçam que a atividade pecuária está voltada à produção de alimentos e matérias-primas.

    Atividade complementar

    Disponibilizar para a consulta dos alunos os resultados da produção agropecuária brasileira relacionados ao último Censo Agropecuário, realizado pelo IBGE em 2017. Disponível em: http://fdnc.io/fr8. Acesso em: 4 jun. 2021.

    Solicitar que observem o infográfico com atenção, lendo os textos e observando as imagens.

    Fazer uma roda de conversa e pedir aos alunos que comentem se costumam consumir, no seu dia a dia, cada um dos produtos citados no infográfico.

    Boxe complementar:

    Tema Contemporâneo Transversal: Educação alimentar e nutricional

    Este é um momento oportuno para conversar com os alunos sobre alimentação saudável. Mostrar para eles imagens de pratos nutritivos e saudáveis disponíveis nas páginas 57 a 63 do Guia alimentar para a população brasileira, 2. ed., do Ministério da Saúde. Disponível em: http://fdnc.io/fr9. Acesso em: 4 jun. 2021. Comentar a importância de cuidarmos da nossa saúde consumindo muitas verduras, frutas e legumes, e alimentos ricos em proteínas, valorizando uma alimentação diversificada e balanceada.

    Fim do complemento.

MP078

O extrativismo

O extrativismo é a atividade econômica de extração dos recursos naturais pelas pessoas. Essa atividade pode ser praticada para o consumo, para a venda ou para a utilização dos recursos extraídos na atividade industrial.

Podemos classificar o extrativismo em três tipos: animal, vegetal e mineral.

Animal

Imagem: Fotografia. Um homem está em pé, sobre um barco e segurando uma rede de pesca. Ao fundo, árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Pesca no município de Mocajuba, no estado do Pará, em 2020. FIM DA LEGENDA.

É a atividade de pesca e de caça de animais realizada de acordo com as leis governamentais.

Vegetal

Imagem: Fotografia. Duas pessoas estão colhendo babaçu em uma plantação.  Fim da imagem.

LEGENDA: Coleta de babaçu no município de Viana, no estado do Maranhão, em 2019. FIM DA LEGENDA.

É a atividade de extração de recursos vegetais da natureza, que não foram cultivados pelas pessoas.

Mineral

Imagem: Fotografia. Duas pessoas estão agachas em um rio e uma delas está segurando uma peneira sobre a água.  Fim da imagem.

LEGENDA: Extração de ouro, no município de Poconé, no estado de Mato Grosso, em 2018. FIM DA LEGENDA.

É a atividade de extração de minérios, como ouro, ferro, carvão mineral e outros.

  1. Extrativismo mineral.
Imagem: Ilustração. Um homem está fazendo um corte diagonal no tronco de uma árvore, por onde escorre um líquido branco em direção à uma tigela, que está amarrada ao tronco. Ao fundo, árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Extração de látex. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Resposta: b)
  1. Extrativismo vegetal.
Imagem: Ilustração. Um homem está agachado sobre um rio e segurando uma peneira na água.  Fim da imagem.

LEGENDA: Seleção de metais preciosos. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Resposta: a)
  1. Extrativismo animal.
Imagem: Ilustração. Um homem está segurando ostras sobre um mangue.  Fim da imagem.

LEGENDA: Coleta de ostras. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Resposta: c)
MANUAL DO PROFESSOR
  • Realizar o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre o extrativismo e suas relações com as outras atividades do setor primário da economia.
  • Se possível, organizar os alunos em três grupos e solicitar a cada um que leia as informações a respeito de um dos tipos de extrativismo: animal, vegetal e mineral.
  • Chamar a atenção dos alunos para os problemas que o extrativismo pode provocar quando praticado de forma indiscriminada e predatória, como a extinção de espécies animais e vegetais e o comprometimento da qualidade da água e do solo.
  • Comentar que, em muitas localidades do Brasil, o extrativismo é feito de forma sustentável, sem a exploração predatória dos recursos. Assim, além de atribuir renda a inúmeras famílias brasileiras, contribui-se para a preservação do meio ambiente.
  • Orientar os alunos a observar as imagens e a identificar o tipo de extrativismo representado e o produto coletado.
  • Solicitar que indiquem diferentes usos que o látex, os metais preciosos e as ostras podem ter pelas pessoas.

    Atividade complementar

    Comentar com os alunos que existem algumas áreas do território brasileiro em que a atividade de extração mineral pode ocorrer, desde que de forma planejada e sustentável. São as chamadas Reservas Extrativistas, um tipo de Unidade de Conservação de Uso Sustentável. Assistir com eles ao vídeo Reservas extrativistas do Instituto Chico Mendes (ICMBio), órgão do governo federal vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: http://fdnc.io/fra. Acesso em: 4 jun. 2021. Fazer uma roda de conversa, elencando as vantagens da extração de recursos minerais de forma sustentável.

    Extrativismo e sustentabilidade na Amazônia

    O modo de produção extrativista tem contribuído para a preservação de vastas áreas naturais de floresta no Brasil e no mundo. Na Amazônia, o extrativismo de produtos da biodiversidade beneficia direta e indiretamente centenas de milhares de famílias, além de contribuir para a manutenção e conservação de sistemas ecológicos e serviços ambientais. O extrativismo pode ser considerado um componente vital à economia regional da Amazônia, pois promove o autossustento de famílias, movimenta mercados locais e regionais, e causa baixo impacto em ecossistemas hídricos e florestais. […]

    Detentores de conhecimentos e práticas tradicionais de sistemas de manejo agroextrativista, os extrativistas asseguram uma contínua adaptação da biodiversidade a novos contextos e processos de produção. [...]

MP079

Indústria

Muitas pessoas trabalham em atividades relacionadas à indústria.

Atualmente, as indústrias transformam as matérias-primas em diversos produtos, como alimentos, objetos, ferramentas, máquinas e utensílios. Podemos classificá-las de acordo com o tipo de produto fabricado.

Indústria de base

A indústria de base fabrica os materiais a serem utilizados por outras indústrias. Ela também é chamada de indústria de bens de produção.

Imagem: Fotografia. Placas de ferro sobre esteiras e ao fundo, máquina com chamas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Indústria siderúrgica no município de Marabá, no estado do Pará, em 2019. Na indústria siderúrgica, o minério de ferro é transformado em ferro fundido e em aço. FIM DA LEGENDA.

Indústria de bens intermediários

A indústria de bens intermediários produz máquinas, ferramentas e peças utilizadas por outras indústrias. Esse tipo de indústria também é chamado de indústria de bens de capital.

Imagem: Fotografia. Uma mulher com uniforme está manuseando uma máquina. Ao seu lado, um pneu.  Fim da imagem.

LEGENDA: Indústria de recapagem de pneus no município de Bauru, no estado de São Paulo, em 2019. FIM DA LEGENDA.

Indústria de bens de consumo

A indústria de bens de consumo fabrica produtos para serem vendidos diretamente aos consumidores.

Imagem: Fotografia. Carenagem de carros penduradas e enfileiradas. Fim da imagem.

LEGENDA: Indústria automobilística no município de Betim, no estado de Minas Gerais, em 2018. Na montagem de um automóvel, utilizam-se peças compradas da indústria de bens intermediários. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

1. Quais são as principais diferenças entre a indústria de base, de bens intermediários e de bens de consumo?

PROFESSOR Resposta: A indústria de base produz materiais para outras indústrias; a de bens intermediários produz máquinas, ferramentas e peças para outras indústrias; e a de bens de consumo fabrica produtos para os consumidores.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

2. Em sua opinião, o trabalho realizado em cada um desses tipos de indústria é semelhante? Explique.

PROFESSOR Resposta: Não, pois cada indústria lida com matérias-primas, máquinas e condições de trabalho diferentes.
MANUAL DO PROFESSOR

As queimadas, o desmatamento para a extração de madeira ilegal, os avanços da pecuária e da agricultura de larga escala, a mineração, as sobreposições fundiárias, a abertura de estradas e a construção de grandes barragens ameaçam a conservação sociobiológica do bioma Amazônia e as tentativas de planejamento coordenado e sustentável para a região. Tais desafios indicam a necessidade de políticas públicas direcionadas a práticas produtivas que façam convergir estrategicamente adaptabilidade socioambiental, viabilidade econômica e conservação da integridade do bioma.

FONTE: SIMONI, Jane. A revitalização do extrativismo: práticas de economia solidária e sustentabilidade. In: IPEA. Mercado de trabalho, n. 42, fev. 2010. p. 49. Disponível em: http://fdnc.io/frb. Acesso em: 4 jun. 2021.

  • Antes da leitura dos textos, comentar que o desenvolvimento industrial no Brasil se intensificou a partir de 1930, com a introdução de uma série de medidas governamentais que incentivavam o setor. Indicar que, nas indústrias, os recursos naturais são transformados em ferramentas, máquinas, utensílios e outros objetos.
  • Solicitar aos alunos que relatem o que sabem sobre os tipos de indústria que conhecem.
  • Se julgar conveniente, organizá-los em três grupos e solicitar a cada um que leia em voz alta as informações a respeito de um tipo de indústria: de base, de bens intermediários e de bens de consumo. Pedir que citem exemplos de objetos encontrados em sua moradia ou na escola que sejam produzidos em uma indústria de bens de consumo.

MP080

O comércio e a prestação de serviços

O comércio é a atividade econômica de compra e venda de produtos. Lojas, padarias, farmácias, mercados e postos de combustível são exemplos de estabelecimentos comerciais.

Nos estabelecimentos comerciais, podem ser vendidos produtos originários do espaço rural e do espaço urbano. Esses produtos podem ser obtidos, portanto, da agricultura, da pecuária, do extrativismo e da atividade industrial.

1. Observe alguns exemplos de estabelecimentos comerciais.

Imagem: Fotografia A. Interior de uma loja com roupas penduradas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Loja de roupas no município de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia B. Uma mulher está empilhando frutas em uma prateleira.  Fim da imagem.

LEGENDA: Mercado no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, em 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia C. Pessoas em fila e em volta delas há vários pães expostos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Padaria no município de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. Qual produto está sendo vendido no estabelecimento comercial retratado na fotografia A?
    PROFESSOR Resposta: Roupas.
  1. Qual produto está sendo vendido no estabelecimento comercial da fotografia B?
    PROFESSOR Resposta: Frutas.
  1. Qual produto está sendo vendido no estabelecimento comercial retratado na fotografia C?
    PROFESSOR Resposta: Pães.
  1. Em quais estabelecimentos comerciais esses produtos estão sendo vendidos?
    PROFESSOR Resposta: Em uma loja, em um mercado e em uma padaria.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Antes de realizar a leitura compartilhada do texto, incentivar os alunos a falar o que sabem a respeito do comércio e da prestação de serviços. Atualmente, grande parte das pessoas que vivem e trabalham nas cidades ganham remuneração graças a empregos diretos e indiretos nas atividades de comércio e de prestação de serviço.
  • Solicitar que observem as fotografias e descrevam a atividade que está sendo exercida e os produtos retratados, comentando que podem ser obtidos por meio de diversas atividades econômicas: agricultura, pecuária, extrativismo e indústria.
  • Perguntar se os produtos citados são provenientes do espaço rural ou do urbano e, ao final, registrar na lousa os tipos de estabelecimentos comerciais que predominam no lugar em que os alunos vivem.

MP081

Alguns estabelecimentos não estão relacionados com a compra e a venda de produtos, mas com a prestação de serviços para as pessoas, como é o caso dos bancos, das escolas e dos hospitais.

Bancos, escolas e consultórios médicos são alguns exemplos de estabelecimentos de prestação de serviço.

2. Observe alguns exemplos de profissionais que trabalham na prestação de serviços.

Imagem: Fotografia A. Uma mulher com touca e avental branco está sentada em segundo um papel. Na frente dela, uma mulher está sentada e sorrindo com duas crianças no colo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Dentista em consultório no município de Itaparica, no estado da Bahia, em 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia B. Dois homens estão ao lado de carros com os capôs abertos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Mecânicos em oficina no município de Presidente Prudente, no estado de São Paulo, em 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia C. Dois homens estão em pé e cortando os cabelos de dois homens, que estão sentados. Fim da imagem.

LEGENDA: Barbeiros em salão no município de Limeira, no estado de São Paulo, em 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. Qual serviço está sendo prestado pelo profissional retratado na fotografia A?
    PROFESSOR Resposta: Tratamento odontológico.
  1. Qual serviço está sendo prestado pelo profissional retratado na fotografia B?
    PROFESSOR Resposta: Conserto de veículos.
  1. Qual serviço está sendo prestado pelo profissional retratado na fotografia C?
    PROFESSOR Resposta: Corte de cabelo.
  1. Em quais estabelecimentos de prestação de serviços esses profissionais realizam suas atividades?
PROFESSOR Resposta: Em um consultório, em uma oficina mecânica e em uma barbearia.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Realizar a leitura dos textos e a observação das fotografias.
  • Conversar com os alunos sobre a noção de prestação de serviços.
  • Comentar que a prestação de serviços se caracteriza pela execução de um afazer. Assim, é uma atividade que não está relacionada à venda de nenhum bem ou mercadoria.
  • Solicitar que observem cada fotografia, leiam suas legendas e, na sequência, identifiquem o nome do profissional e o estabelecimento de prestação de serviço retratados.
  • Perguntar quais são os tipos de serviços prestados no lugar em que vivem, certificando-se de que relatem exemplos dos mais comuns e dos menos comuns.

MP082

O artesanato

O artesanato é uma atividade econômica que garante o sustento de muitas famílias. O artesão é a pessoa que produz um objeto com trabalho manual.

O modo de fazer e as técnicas de artesanato costumam ser transmitidos entre as gerações. O artesão com mais experiência de trabalho é chamado mestre. Ele ensina aos mais jovens a arte do seu ofício.

Imagem: Ilustração. No centro, mapa do Brasil com imagens sobre as regiões. Região Norte: crochês com formato de ave sobre um galho, boto cor de rosa e uma vitória-régia. Região Centro-Oeste: ilustração de um tuiuiú e uma árvore. Região Nordeste: rendas com formato de boi, chapéu nordestino e cacto. Região Sudeste: ilustração de uma igreja e um pedaço de queijo sobre chão de pedras. Região Sul: ilustração de um cavalo ao lado de uma árvore. Ao redor, fotos e textos. Cestas e trançados - Principalmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil é possível encontrar artesãos que fabricam e vendem cestas e trançados feitos de fibras vegetais. Eles produzem esteiras, chapéus, redes, peneiras, entre outros.  Fotografia de cestos, vasos e potes feitos de fios de fibra dourado.  LEGENDA: Artesanato em capim dourado, no município de Mateiros, no estado de Tocantins, em 2015. FIM DA LEGENDA.  Objetos de rochas esculpidas - Em diversas localidades da Região Sudeste, vários artesãos produzem vasos, potes, gamelas, caixas e esculturas esculpindo rochas.  Fotografia. Feira de artesanato com objetos expostos.  LEGENDA: Artesanato feito de pedra-sabão, no município de Ouro Preto, no estado de Minas Gerais, em 2019. FIM DA LEGENDA.  Rendas - A arte em renda tem importante papel na economia de muitos municípios da Região Nordeste. As rendas estão presentes em roupas, almofadas e toalhas.  Fotografia. Duas mãos tecendo uma renda.  LEGENDA: Renda de bilro confeccionada por artesã no município de Aquiraz, no estado do Ceará, em 2018. FIM DA LEGENDA.  Objetos de barro - Nas feiras e nos mercados da Região Nordeste, por exemplo, são vendidos os tradicionais bonecos de barro.  Fotografia. Bonecos de barro com chapéu nordestino, camisa amarela, calça azul e sapatos pretos. Eles estão segurando instrumentos musicais.  LEGENDA: Artesanato em barro, no município de Caruaru, no estado de Pernambuco, em 2020. FIM DA LEGENDA.  Objetos feitos de frutos - Muitos artesãos da Região Sul fabricam cuias de porongo, um tipo de fruto. As cuias são objetos utilizados para servir chimarrão.  Fotografia. Cuias marrons penduradas.  LEGENDA: Cuias de porongo no município de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, em 2018. FIM DA LEGENDA.   Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Fazer uma leitura compartilhada do texto.
  • Comentar que o artesanato é uma atividade econômica que garante o sustento de muitas famílias no Brasil. Muitas vezes, os produtos artesanais se utilizam de matéria-prima que é encontrada na localidade onde vive o artesão.
  • Perguntar aos alunos se possuem em suas moradias objetos feitos artesanalmente e de qual tipo. Perguntar também se no lugar onde vivem existem pessoas que desenvolvem trabalhos de artesanato.

    Artesanato

    Artesanato é toda produção resultante da transformação de matérias-primas em estado natural ou manufaturada, através do emprego de técnicas de produção artesanal, que expresse criatividade, identidade cultural, habilidade e qualidade.

    FONTE: BRASIL. Portaria n. 1.007-SEI de, 11 de junho de 2018. Diário Oficial da União, ago. 2018. Seção 1, p. 34.

MP083

1. No município onde você vive há atividade artesanal? Se sim, qual?

PROFESSOR Resposta: Resposta pessoal.

2. Quais são as matérias-primas que costumam ser utilizadas nessa produção artesanal?

PROFESSOR Resposta: Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Verificar a matéria-prima que esses artesãos do lugar de viver se utilizam para confeccionar os objetos (barro, cerâmica, renda, madeira, palha, pedras, vidros, entre outros materiais).
  • Solicitar que tentem obter mais informações sobre o trabalho dos artesãos do município. Se for possível, convidar um artesão para vir conversar com os alunos.

    Atividade complementar

    Propor aos alunos que elaborem em grupos uma encenação sobre diferentes atividades de trabalho em que devam construir máscaras ou peças do figurino artesanalmente. Essas peças podem ser confeccionadas com técnica de papietagem, que consiste em colar papel sobre papel. Para isso, os papéis devem ser picados em pequenos pedaços e colados sobre papelões, plásticos ou madeira.

    Boxe complementar:

    De olho nas competências

    A execução de atividades sobre a produção artesanal no município onde vivem permite aos alunos reconhecer diferentes manifestações artísticas e culturais da localidade, favorecendo o desenvolvimento da competência geral 3 e da competência específica de Ciências Humanas 4.

    Fim do complemento.

    Artesão

    Artesão é toda pessoa física que, de forma individual ou coletiva, faz uso de uma ou mais técnicas no exercício de um ofício predominantemente manual, por meio do domínio integral de processos e técnicas, transformando matéria-prima em produto acabado que expresse identidades culturais brasileiras. [...] O artesão poderá utilizar artefatos, ferramentas, máquinas e utensílios para auxílio limitado, desde que seu manuseio exija ação permanente do artesão para executar o trabalho; moldes e matrizes, não comercializáveis, desde que tenham sido criados e confeccionados pelo próprio artesão para o seu uso exclusivo.

    FONTE: BRASIL. Portaria n. 1.007-SEI de, 11 de junho de 2018. Diário Oficial da União, ago. 2018. Seção 1, p. 34.

MP084

CAPÍTULO 4. A vida nas cidades em diferentes tempos

As pessoas começaram a construir cidades há muito tempo. Vestígios encontrados pelos pesquisadores indicam que as primeiras cidades foram construídas há cerca de 7 mil anos.

Uma dessas cidades chama-se Çatal Hüyük e foi construída há cerca de 6.700 anos num local que hoje pertence à Turquia.

As casas eram feitas com tijolos de barro e as pessoas entravam pelo teto, por meio de escadas.

Os habitantes de Çatal Hüyük praticavam o comércio e, nos arredores da cidade, a agricultura e a criação de animais.

Imagem: Fotografia. Rochas em ruínas com buracos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Ruínas de Çatal Hüyük, cidade construída há cerca de 6.700 anos, localizada na atual Turquia. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Resposta: Comércio, agricultura e criação de animais.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Fazer uma leitura compartilhada do texto.
  • Orientar a atividade em que os alunos devem localizar e retirar informações do texto, um dos processos de compreensão de texto. Nesse sentido, eles devem identificar o nome da cidade, o local e a data em que foi construída, suas características principais, incluindo as atividades mais importantes realizadas em seus arredores.

    Boxe complementar:

    De olho nas competências

    As atividades realizadas no capítulo 4 permitem aos alunos compreender acontecimentos históricos e processos de transformação das estruturas sociais, econômicas e culturais, conforme sugere a competência específica de História 1.

    Fim do complemento.

    As atividades do capítulo 4 permitem aos alunos conhecer e refletir sobre a vida nas cidades em diferentes períodos.

    A BNCC no capítulo 4

    Unidade temática: Transformações e permanências nas trajetórias dos grupos humanos.

    Objeto de conhecimento: O passado e o presente: a noção de permanência e as lentas transformações sociais e culturais.

    Habilidade: ( EF04HI03) Identificar as transformações ocorridas na cidade ao longo do tempo e discutir suas interferências nos modos de vida de seus habitantes, tomando como ponto de partida o presente.

MP085

Boxe complementar:

Você sabia?

Além de terem criado um dos primeiros sistemas de escrita, os sumérios, que viviam no território atualmente ocupado por Irã e Kuwait, também construíram algumas das cidades mais antigas.

Uma dessas cidades é Ur, cujos vestígios apontam para uma fundação há cerca de 5.800 anos. Nessa cidade estava o principal porto sumério, que permitia a chegada e a saída de produtos vindos de regiões distantes.

A cidade – que chegou a reunir até 80 mil pessoas – tinha bairros residenciais, praças, templos e estabelecimentos comerciais.

O abastecimento de água era feito por um canal construído com o objetivo de distribuir a água do Rio Eufrates para os moradores da cidade. Para garantir a defesa contra possíveis inimigos, a cidade de Ur era toda cercada por uma muralha de cerca de 10 quilômetros de extensão.

O principal vestígio atual de Ur é o zigurate, uma espécie de templo, composto de diversos andares, feito com tijolos queimados muito resistentes.

Imagem: Fotografia. No centro, paredes em ruínas e ao fundo, construção marrom com uma rampa grande na lateral.  Fim da imagem.

LEGENDA: Ruínas da cidade de Ur, no atual Iraque, com o zigurate ao fundo, em 2008. FIM DA LEGENDA.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR
  • Fazer uma leitura dialogada do texto do boxe Você sabia?, por meio de questões como: Quem são os sumérios? Em que eles foram pioneiros? O que eles construíram? Quando foi fundada a cidade de Ur? Quantas pessoas esta cidade chegou a reunir?.

    Para leitura dos alunos

    Imagem: Capa de livro. Na parte superior, o título e na parte inferior, fotografias de objetos. Fim da imagem.

    A Mesopotâmia, de Marcelo Rede. Saraiva.

    Utilizando documentos escritos e arqueológicos, a obra reconstrói a trajetória e o cotidiano dos povos da antiga Mesopotâmia – sumérios, babilônios e assírios –, sua formação social e econômica, relações políticas, cultura e aspectos da vida cotidiana.

MP086

A CIDADE DE ROMA

Roma, fundada há cerca de 2.800 anos, tornou-se uma das maiores cidades do mundo antigo, como representado nessa maquete.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de uma maquete. À esquerda, pontes sobre um rio (O Rio Tibre era utilizado para transporte, além de ser o local onde os dejetos das casas dos romanos, conduzidos por esgotos subterrâneos, eram despejados).  Ao lado, construção grande, comprida e com as extremidades arredondadas (O Circo Máximo era utilizado em corridas de carruagens e podia abrigar até 150 mil espectadores). À direita, construção alta e circular (O Anfiteatro Flaviano, também conhecido como Coliseu, era o maior anfiteatro romano e abrigava até 80 mil pessoas para assistir a espetáculos públicos). Ao lado, construção com formato de semicírculo e um muro quadrado em volta (Banho de Diocleciano, um dos diversos banhos públicos da cidade de Roma). Na parte inferior, aquedutos marrons entre as casas (Trecho de um dos aquedutos romanos, construções que levavam água das nascentes dos rios próximos de Roma até o interior da cidade). Ao redor há muitas construções, ruas e árvores. Fim da imagem.

Fonte: Museu da Civilização Romana.

MANUAL DO PROFESSOR
  • Orientar coletivamente a leitura do infográfico, identificando com os alunos os elementos destacados e suas funções: Rio Tibre, usado para o transporte; Circo Máximo, utilizado para corridas; Anfiteatro Flaviano (Coliseu), que servia para apresentações públicas; Banho de Diocleciano, que servia como banho público; aqueduto, conjunto de canalizações que serviam para transportar a água.

    Boxe complementar:

    Tema Contemporâneo Transversal: Educação ambiental

    Aproveitar a informação do texto sobre o despejo dos dejetos domésticos diretamente no Rio Tibre, na Roma antiga, para problematizar as possíveis consequências desse ato para os seres humanos e o ambiente. Conversar com os alunos sobre a manutenção dessa prática no Brasil atual, em que muitas cidades ainda não têm acesso a uma rede de coleta e tratamento de esgoto.

    Fim do complemento.

    Roma: espaços de jogos

    Em Roma, os jogos, ludi, desenrolavam-se em três espaços específicos, consoante os espetáculos que aí tinham lugar: o anfiteatro, o circo e o teatro. Um quarto espaço, o stadium, para todos os efeitos semelhante ao do circo, veio a ser reservado para as competições atléticas. [...]

    Múltiplos requintes, devidamente anunciados, atraíam a população. Lembremos apenas dois: o uelarium ou uelum, o enorme toldo que se fazia correr, por um sistema de cordas elaborado e penoso que só os marinheiros sabiam manobrar, e que abrigava a assistência da inclemência do sol. Nem sempre esta benesse era oferecida, o que levava a ser divulgada como mais uma razão para ir aos espetáculos em que era proporcionada. Para combater o calor, sabemos de outra prática, também extraordinária, que consistia em derramar água fresca pelas bancadas em que a assistência se sentava, numa espécie de cascata ou queda de água que arrefecia os assentos, sobretudo a partir do momento em que passaram a ser em pedra.

MP087

  1. Nome.
  1. Função desse elemento para os romanos antigos.
MANUAL DO PROFESSOR

Quando dizemos “passaram a ser em pedra”, subentendemos que nem sempre assim foi [...]. No Circo Máximo, o primeiro de todos, aproveitou-se o vale natural [...] para a realização das corridas [...]. Os espectadores ficavam de pé ou sentavam-se nas encostas das colinas. Só mais tarde se construíram bancadas, a princípio em madeira, depois em pedra. O mesmo acontecia com os teatros: aproveitavam-se em geral as vertentes dos montes, e para as representações construíam-se estrados em madeira que se desmontavam mal os jogos findavam.

FONTE: PIMENTEL, Maria C. de C. de S. Os jogos na Roma antiga. Diana Revista do Departamento de Linguística e Literaturas da Universidade de Évora, n. 3-4, 2002. p. 99-109.

Atividade complementar

Para aprofundar o trabalho, sugerimos assistir com os alunos o vídeo que apresenta uma reconstituição de Roma antiga animada em 3D. Disponível em: http://fdnc.io/frc. Acesso em: 7 jun. 2021.

A reconstituição permite a eles conhecer a cidade de Roma antiga, incluindo o interior de alguns prédios.

MP088

Os primeiros povoados brasileiros

Há cerca de 1.500 anos, alguns dos primeiros povos que habitaram as terras do atual Brasil viviam em povoados.

Pelos vestígios que foram encontrados ao longo do tempo, diversos pesquisadores puderam reconstituir como era um desses povoados. Observe a representação feita dessa reconstituição histórica.

Imagem: Ilustração. Vista aérea de um muro circular. Dentro há ocas compridas, árvores e hortas. Ao redor do muro há muitas árvores, algumas plantações e à esquerda, o mar. Fim da imagem.

Fonte: Michael J. Heckenberger. Lost cities of the Amazon. Scientific American, v. 301, n. 4, out. 2019, p. 65. Reconstituição do povoado de kuhikugu, que há cerca de 1.500 anos localizava-se onde atualmente está o Parque Indígena do Xingu, no atual estado de Mato Grosso.

1. Com base na representação, quais são suas hipóteses sobre as atividades realizadas pelos moradores desse povoado?

PROFESSOR Resposta: Os alunos podem formular hipóteses sobre a presença de agricultura (pomar e plantação), navegação (canoas) e deslocamento a pé (estrada).

2. Por essa representação, é possível pensar que eles realizavam a agricultura e atividades relacionadas ao lago? Como?

PROFESSOR Resposta: Sim, pois na representação há pomar, plantação e canoas.

Imagem: Ícone: Tarefa de casa. Fim da imagem.

3. Pesquise em livros e na internet os nomes dos povos indígenas que vivem atualmente no Parque Indígena do Xingu, no estado do Mato Grosso.

PROFESSOR Resposta: Segundo o Instituto Socioambiental, as etnias são: aweti, ikpeng, kaiabi, kalapalo, kamaiurá, kisêdjê, kuikuro, matipu, mehinako, nahukuá, naruvotu, wauja, tapayuna, trumai, yudja e yawalapiti.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Organizar uma roda de conversa com os alunos sobre a ocupação territorial de alguns povos que viveram há cerca de 1.500 anos nas terras que formam o atual Brasil. Estimular a participação de todos por meio da observação da imagem, questionando: O que podemos saber sobre os moradores desse povoado? Que meios de transporte eles utilizavam?
  • Comentar que os moradores desse povoado utilizavam canoas para a navegação e/ou pesca, plantavam pomares e construíam estradas.
  • Orientar os alunos no desenvolvimento das atividades propostas.

    Boxe complementar:

    Tema Contemporâneo Transversal: Diversidade cultural

    Se julgar pertinente, aprofundar o tema por meio de uma conversa sobre os povoados criados por povos que viveram no atual Brasil há 1.500 anos, o que permite discutir a diversidade das criações culturais dos antepassados dos povos indígenas brasileiros. Nesse sentido, reforçar que eles já dominavam técnicas construtivas complexas, refletindo a riqueza de sua cultura.

    Fim do complemento.

MP089

Há cerca de 500 anos, os territórios ocupados pelos povos indígenas que viviam onde hoje está o Brasil foram invadidos pelos portugueses, que fundaram diversas vilas e cidades.

Imagem: Mapa. Primeiras vilas e cidades criadas pelos portugueses no território que atualmente pertence ao Brasil. Parte do mapa do Brasil (Terras pertencentes a Portugal). Na costa há vilas e cidades. De cima para baixo: Natal – 1593 (cidade); Filipeia – 1595 (cidade); Igaraçu – 1536 (vila); Olinda – 1535 (vila); São Cristóvão – 1590 (cidade); Salvador – 1549 (cidade); São Jorge dos Ilhéus – 1536 (vila); Santa Cruz – 1536 (vila); Porto Seguro – 1535 (vila); N. Sra. da Vitória – 1551 (vila); Espírito Santo – 1551 (vila); São Sebastião do Rio de Janeiro – 1565 (cidade); São Paulo – 1554 (vila); Santos – 1534 (vila); São Vicente – 1532 (vila); N. Sra. da Conceição de Itanhaém – 1561 (vila); Cananeia – 1600 (vila). No canto inferior direito, a rosa dos ventos e a escala de 0 a 230 km. Fim da imagem.

Fonte: José Jobson de Andrade Arruda. Atlas histórico básico. São Paulo: Ática, 2007. p. 36.

PROFESSOR Atenção professor: Professor, explicar que os anos indicados no mapa correspondem aos anos de fundação de cada vila ou cidade. Fim da observação.

4. De acordo com o mapa, a maioria das primeiras vilas e cidades fundadas pelos portugueses se localizava no litoral ou no interior do território?

PROFESSOR Resposta: No litoral.

5. Qual é a vila mais antiga fundada pelos portugueses?

PROFESSOR Resposta: A vila de São Vicente, criada em 1532.

6. Escolha duas vilas representadas no mapa e registre o nome e o ano de fundação delas. Em seguida, responda.

PROFESSOR Resposta: Orientar os alunos na ordenação das datas das vilas selecionadas, aplicando as noções de anterioridade e posterioridade.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Propor aos alunos que observem o mapa e localizem as primeiras vilas e cidades estabelecidas pelos portugueses.

    Atividade complementar

    Propor aos alunos que selecionem uma das vilas ou cidades apresentadas no mapa. Em seguida, solicitar que pesquisem em livros ou na internet imagens dessa vila ou cidade em diferentes tempos.

    Pedir que analisem essas imagens, identificando construções, elementos naturais e atividades realizadas pelas pessoas. Organizar uma ocasião para que os alunos apresentem os resultados das pesquisas.

    As primeiras vilas e cidades

    As primeiras vilas e cidades começaram a se desenvolver ainda no período colonial. São Vicente, em São Paulo, foi a primeira vila, fundada em 1532. Salvador foi a primeira cidade e também a primeira capital, fundada em 1549 por Tomé de Sousa, primeiro governador-geral do Brasil. [...] Em sua maioria, essas vilas e cidades foram implantadas no litoral, tinham função portuária e serviam para escoamento dos produtos coloniais e entrada dos artigos provenientes de Portugal.

    FONTE: IPHAN. Conjuntos urbanos tombados (cidades históricas). Disponível em: http://fdnc.io/2h4. Acesso em: 3 jun. 2021.

MP090

Tempo, tempo...

Ao longo do tempo, o modo de vida dos moradores das cidades brasileiras passou por diversas mudanças.

Quando solicitado, leia um dos textos da linha do tempo.

Imagem: Linha do tempo. Em volta há imagens e textos.  - Anos 1600;  - Todas as ruas das cidades brasileiras eram de terra, o que causava problemas para a circulação de pessoas e de carroças, o principal meio de transporte terrestre da época.  Pintura. Pessoas em uma rua de terra. Ao lado há uma construção grande e ao fundo, algumas casas. Ao redor há muitas plantas e árvores.  LEGENDA: Ruína da Sé de Olinda, de Frans Post, cerca de 1660. FIM DA LEGENDA.  - Não havia coleta domiciliar de lixo nas cidades brasileiras.  Gravura em preto e branco. Em primeiro plano, caravelas no mar. Em segundo plano, morros e acima há construções. Ao fundo, morros e árvores.  LEGENDA: A cidade de Salvador em gravura publicada no livro de Arnoldus Montanus, O mundo novo e desconhecido, de 1671. FIM DA LEGENDA. - Anos 1700;  - Havia algumas ruas calçadas com pedras, mas a maioria era de terra.  Fotografia. À esquerda, rua de pedras e à direita, construções lado a lado com paredes brancas e detalhes coloridos.  LEGENDA: Município de Ouro Preto, no estado de Minas Gerais, em 2017. A fotografia permite visualizar o calçamento colocado há cerca de 270 anos e refeito ao longo do tempo. FIM DA LEGENDA. - Anos 1800;  - Os governantes de algumas cidades brasileiras criaram regras para que os moradores cuidassem melhor do destino do lixo.  Desenho. No centro há caravelas no mar. Ao fundo, barcos no porto e atrás, construções grandes e extensas.  LEGENDA: Belém, desenho de Ignácio Antonio da Silva, cerca de 1800. FIM DA LEGENDA.  - Algumas ruas foram calçadas com paralelepípedos, isto é, blocos de pedra de seis faces.  Fotografia em preto e branco. No centro, uma rua de paralelepípedos. Nas laterais há construções e ao fundo, pessoas na frente de uma construção grande e extensa.  LEGENDA: Rua Direita, no município de São Paulo, em 1862. FIM DA LEGENDA. - Anos 1900;  - Algumas ruas das cidades brasileiras foram asfaltadas.  Fotografia em preto e branco. Um carro e várias pessoas em uma rua asfaltada. Nas laterais há construções.  LEGENDA: Rua 15 de Novembro, no município de São Paulo, no estado de São Paulo, em cerca de 1900. FIM DA LEGENDA.  - A coleta domiciliar de lixo começou a ser realizada em algumas cidades brasileiras há cerca de 150 anos.  Fotografia em preto e branco. Uma pessoa está sentada em uma charrete e segurando as rédeas de dois cavalos. Ao fundo, árvores.  LEGENDA: Coleta de lixo no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, em foto de cerca de 1900. FIM DA LEGENDA. - 2020;  - A maioria das ruas urbanas é asfaltada, mas ainda existem ruas de terra e de paralelepípedos.  Fotografia. Descida de rua asfaltada. Nas laterais há árvores e postes. Ao fundo, prédios.  LEGENDA: Avenida asfaltada no município de Palmas, no estado do Tocantins, em 2020. FIM DA LEGENDA. - A maioria das cidades brasileiras possui coleta domiciliar de lixo.  Fotografia. Dois homens com uniforme estão em pé, na parte traseira de um caminhão de lixo. Ao lado, um homem está segurando um saco de lixo. Ao fundo, postes acesos e o céu escuro.  LEGENDA: Coleta de lixo no município de Londrina, no estado do Paraná, em 2020. FIM DA LEGENDA.  Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Noções temporais

As atividades permitem aos alunos identificar mudanças e permanências ao longo do tempo.

Fim do complemento.

  • Orientar a leitura em voz alta do texto, que contribui para o desenvolvimento da fluência em leitura oral, essencial para o processo de alfabetização.
  • Solicitar aos alunos que interpretem a linha do tempo, destacando:
  • os períodos apresentados;
  • as mudanças e as permanências ocorridas entre um período e outro em relação à pavimentação das ruas e à coleta do lixo;
  • o material utilizado nos calçamentos das ruas (pedra, paralelepípedo, asfalto);
  • a existência ou não de coleta de lixo;
  • a responsabilidade dos moradores pelo descarte do próprio lixo.

    Lixo: um grave problema no mundo moderno

    Até o início do século passado, o lixo gerado – restos de comida, excrementos de animais e outros materiais orgânicos – reintegrava-se aos ciclos naturais e servia como adubo para a agricultura. Mas, com a industrialização e a concentração da população nas grandes cidades, o lixo foi se tornando um problema.

    A sociedade moderna rompeu os ciclos da natureza: por um lado, extraímos mais e mais matérias-primas, por outro, fazemos crescer montanhas de lixo. E como todo esse rejeito não retorna ao ciclo natural, transformando-se em novas matérias-primas, pode tornar-se uma perigosa fonte de contaminação para o meio ambiente ou de doenças. [...]

MP091

  1. Localize e retire informações da linha do tempo e identifique uma mudança no calçamento e outra na coleta de lixo realizada nas cidades brasileiras entre os anos de 1 600 e hoje em dia.
    PROFESSOR Resposta: 1. Mudança de terra para pedra irregular, depois para paralelepípedo e, posteriormente, para asfaltamento. Inicialmente sem coleta de lixo, depois com coleta em algumas cidades e, posteriormente, com coleta na maioria.

    Imagem: Ícone: Tarefa de casa. Fim da imagem.

  1. Reconte para um adulto de sua convivência as informações da linha de tempo.
MANUAL DO PROFESSOR

Recentemente começamos a perceber que, assim como não podemos deixar o lixo acumular dentro de nossas casas, é preciso conter a geração de resíduos e dar um tratamento adequado ao lixo no nosso planeta. Para isso, será preciso conter o consumo desenfreado, que gera cada vez mais lixo, e investir em tecnologias que permitam diminuir a geração de resíduos, além da reutilização e da reciclagem dos materiais em desuso.

FONTE: Consumo sustentável: manual de educação. Brasília: Consumers International/MMA/MEC/Idec, 2005. p. 114.

  • Solicitar aos alunos que façam individualmente a atividade 1.
  • Para a realização da atividade 2, auxiliar aqueles que tiverem dúvidas na interpretação da linha do tempo sobre mudanças e permanências no calçamento e na coleta de lixo das cidades brasileiras.

    Atividade complementar

    Propor aos alunos que pesquisem em livros ou na internet textos e fotografias que mostrem o calçamento das ruas do município em que vivem em diferentes tempos.

    Solicitar que criem uma ficha para cada fotografia com o nome da rua, a data, o tipo de calçamento e demais elementos retratados (como construções, elementos naturais, pessoas) e, se possível, o nome do fotógrafo.

    Orientar os alunos na montagem de uma exposição com as fotografias e as fichas.

MP092

A iluminação das cidades

Além do calçamento das ruas e da coleta de lixo, ocorreram outras mudanças nas cidades brasileiras ao longo do tempo, como na iluminação das ruas e do interior das moradias.

1. Quando solicitado, leia um dos textos sobre a iluminação nas cidades brasileiras.

Há 200 anos

Não havia iluminação na maioria das ruas brasileiras. Apenas as ruas das grandes cidades tinham lampiões que funcionavam à base de óleo. Por isso, as pessoas evitavam sair de casa à noite.

No interior das moradias, os cômodos também eram pouco iluminados, como descrito no texto.

Horários da vida cotidiana

Os cômodos ficavam obscurecidos e as velas e candeeiros quase nada iluminavam. [...] Daí os horários da vida cotidiana totalmente diferentes dos atuais. Literalmente, os horários da família coincidiam com os das galinhas, fato hoje motivo de graça; mas essa foi a realidade – acordava-se com o Sol e dormia-se quando ele se punha.

FONTE: Carlos A. C. Lemos. História da casa brasileira. São Paulo: Contexto, 1996. p. 44.

Imagem: Pintura. À esquerda, um homem está segurando uma haste comprida embaixo do braço esquerdo e esfregando um objeto com as duas mãos. À direita, um homem está agachado e com as mãos dentro de uma lamparina, que está pendurada. Ao fundo, uma construção e uma placa.  Fim da imagem.

LEGENDA: A iluminação de azeite de peixe, pintura de José Carvalho dos Reis, de 1851. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Resposta: Porque as pessoas acordavam quando o Sol nascia e iam dormir quando o Sol se punha, assim como fazem as galinhas.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Orientar a leitura em voz alta do texto, o que contribui para o desenvolvimento da fluência em leitura oral.
  • Solicitar que identifiquem a época, os tipos de cidade em que existia o serviço de iluminação e como era a iluminação das casas e dos espaços públicos.
  • Em seguida, propor a leitura do texto apresentado na atividade 1.
  • Conversar sobre o significado da expressão “os horários da família coincidiam com os das galinhas”, deixando-os compartilhar suas observações.
  • Se necessário, esclarecer que as galinhas acordam com os primeiros raios de sol e dormem ao entardecer.
  • Orientar os alunos no registro da resposta à questão proposta.

    Iluminação: modernidade e novas práticas cotidianas

    A iluminação pública representava então um ideal do progresso, portanto, algo almejado pelos administradores e pelos habitantes da cidade. Assim, durante todo o século XIX e início do século XX, esse serviço urbano deu-se de várias maneiras nas cidades brasileiras, numa sucessão de diferentes tecnologias que ia desde a utilização da queima de óleos (óleo de mamona e de peixes) e de gás até culminar com a energia elétrica. Vale salientar que os diferentes tipos de iluminação pública provocaram grandes transformações no cotidiano da população destas cidades que aos poucos vão ganhando a possibilidade de terem uma vida noturna, deste modo se afastando da “escuridão” dos séculos anteriores, quando a iluminação pública era quase inexistente. [...].

MP093

Há 150 anos

A maioria das ruas continuou sem iluminação, mas algumas ruas das grandes cidades passaram a receber iluminação a gás. Isso possibilitou às pessoas saírem de casa à noite com mais frequência.

No interior das moradias, a iluminação também mudou, como descrito no texto.

Modernos lampiões

À noite, a luz ampla passou a ser garantida por modernos lampiões [...]. Essa luz noturna mudou os hábitos caseiros, os horários. Propiciou a chamada tertúlia , quando todos os membros da família permaneciam à volta da mesa, a refeição terminada, conversando, jogando, lendo, costurando, ouvindo música.

FONTE: Carlos A. C. Lemos. História da casa brasileira. São Paulo: Contexto, 1996. p. 45.

Imagem: Fotografia. Lampião com a parte superior florida e a base dourada.  Fim da imagem.

LEGENDA: Lampião doméstico a gás, de cerca de 1900. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Lampião comprido com uma lâmpada na parte inferior.  Fim da imagem.

LEGENDA: Lampião doméstico a gás, de 1884. FIM DA LEGENDA.

2. Analise e interprete as informações dos dois textos sobre a iluminação nas cidades brasileiras e identifique de que forma influenciava a vida das pessoas:

  1. nas ruas.
    PROFESSOR Resposta: Melhora da iluminação pública, possibilitando a ampliação das atividades sociais.
  1. no interior das moradias.
    PROFESSOR Resposta: Melhora da iluminação no interior das casas, possibilitando mais atividades em família.

    3. Nesta leitura você ampliou seu vocabulário. Sobre a palavra tertúlia, responda.

  1. O que era a tertúlia?
    PROFESSOR Resposta: Era uma reunião ou encontro familiar ou de amigos.
  1. Que tipos de atividades as pessoas faziam durante a tertúlia?
    PROFESSOR Resposta: Conversavam, jogavam, liam, costuravam ou ouviam música.
  1. Por que a mudança na iluminação facilitou a tertúlia?
PROFESSOR Resposta: Porque o ambiente interno das moradias se tornou mais claro.
MANUAL DO PROFESSOR

Muitas cidades brasileiras adentram o século XIX muito carentes de iluminação pública. [...] Desse modo, podemos afirmar que a população apresentava somente hábitos diurnos. [...]

FONTE: MAIA, Doralice S.; GUTIERRES, Henrique E. P.; SOARES, Maria S. M. A iluminação pública da cidade da Parahyba: século XIX e início do século XX. Fênix – Revista de História e Estudos Culturais, v. 6, ano VI, n. 2, abr./jun. 2009. p. 3-4. Disponível em: http://fdnc.io/frd. Acesso em: 7 jun. 2021.

  • Solicitar aos alunos que observem e descrevam as fotografias dos lampiões domésticos a gás.
  • Instigar os alunos a refletir sobre estas questões: Com a iluminação a gás, surgiram novos hábitos e costumes? Se sim, quais? Que objetos eram usados para iluminar as casas? Todos os moradores da cidade se beneficiaram com a iluminação?. Estimulá-los a compartilhar suas opiniões.
  • Orientá-los a responder às questões propostas.
  • Explorar o vocabulário adquirido, essencial para o processo de alfabetização. Nesse sentido, explorar os entendimentos dos alunos quanto à palavra tertúlia e ao significado oferecido pelo glossário.

MP094

Explorar fonte histórica oral

O senhor Amadeu, que nasceu em 1906, conta algumas mudanças ocorridas na iluminação do interior das moradias brasileiras. Leia um trecho do depoimento que ele deu.

Em casa também, os lampiões [de querosene] eram pendurados na sala, no quintal e na cozinha. Só quando eu tinha dez anos é que veio a luz elétrica. [...]

Lembro quando em minha casa puseram um bico de luz [...]. Punham um bico só porque a luz era muito cara, mais de duzentos réis por mês. Com o tempo punha-se um bico na cozinha, no quarto, no quintal e assim por diante. Mas era usada como uma luz bem econômica porque não dava para pagar no fim do mês.

FONTE: Ecléa Bosi. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. p. 125 e 132.

Imagem: Fotografia. Lâmpada sobre base de madeira. Fim da imagem.

LEGENDA: Lâmpada elétrica, cerca de 1880. FIM DA LEGENDA.

  1. Copie a linha do tempo abaixo em seu caderno e complete-a com as informações dadas no depoimento do senhor Amadeu sobre a iluminação na casa dele.
Imagem: Linha do tempo. À esquerda, Antes. No centro, Amadeu com 10 anos. E à direita, Depois. Fim da imagem.
PROFESSOR Resposta: Antes - Lampiões de querosene. Depois - Luz elétrica.
  1. Quando chegou a luz elétrica à casa de Amadeu, por que só havia um ponto (bico) de luz?
    PROFESSOR Resposta: Porque o preço do serviço de luz era muito elevado.
  1. Antes da luz elétrica, onde a família de Amadeu colocava os lampiões de querosene?
    PROFESSOR Resposta: Na sala, no quintal e na cozinha.
  1. Qual era a moeda brasileira no tempo em que Amadeu era criança?
PROFESSOR Resposta: O real, com plural réis.
MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Fonte histórica oral

As atividades propostas possibilitam retomar com os alunos a noção de fonte histórica oral e ampliá-la por meio da análise de um depoimento.

Fim do complemento.

  • Realizar a leitura compartilhada do depoimento do senhor Amadeu.
  • Solicitar aos alunos que identifiquem aspectos da vida cotidiana relatados pelo senhor Amadeu. Para isso, perguntar a eles: Qual era o objeto utilizado para iluminar a casa? Por que era utilizado o lampião? Em que época chegou a luz elétrica na casa do senhor Amadeu?. Estimular os alunos a compartilhar suas respostas.

    Atividade complementar

    Solicitar aos alunos que se organizem em grupos de, no máximo, três integrantes para investigar problemas referentes à iluminação pública no bairro em que vivem.

    Sugerir que, se possível, façam registros fotográficos dos problemas identificados.

    Definir uma data para a apresentação dos resultados da investigação.

    Após as apresentações, propor aos alunos que elaborem uma carta a ser enviada aos órgãos competentes. Nessa carta eles deverão relatar os problemas identificados na investigação e solicitar providências.

    A atividade possibilita abordar a produção do gênero textual carta, importante nesse momento da alfabetização e letramento dos alunos. Nesse trabalho, eles poderão perceber a finalidade de uma carta; reconhecer diferentes tipos de carta; identificar o assunto principal da carta, o destinatário, as características e as partes do gênero textual carta; produzir o texto de acordo com a proposta; e perceber a função do envelope no envio da correspondência.

MP095

Atualmente

No interior da maioria das moradias, atualmente, há iluminação elétrica, mas algumas pessoas ainda não têm acesso a esse serviço.

A iluminação pública é um direito de todos e, segundo a lei, deve ser distribuída pelas prefeituras municipais ou empresas contratadas por elas.

A maioria das ruas das grandes cidades também tem iluminação elétrica; porém, outras continuam sem esse tipo de iluminação. Observe as fotografias de duas ruas de cidades brasileiras atuais.

Imagem: Fotografia. À esquerda, rua asfaltada e escura. À direita, sombra de prédios. Ao fundo, faróis de um carro acesso. Fim da imagem.

LEGENDA: Rua mal iluminada no município de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2018. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Uma avenida e nas laterais há postes acesos. Ao fundo, prédios e árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Avenida bem iluminada no município de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, em 2019. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Resposta: Os alunos podem responder que essas pessoas devem ter mais dificuldade para sair e realizar atividades à noite.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Organizar uma roda de conversa sobre as informações apresentadas no texto introdutório e nas imagens.
  • Relacionar o processo de universalização do acesso à energia elétrica com os Direitos Humanos e a cidadania.
  • Perguntar aos alunos: Que razões impedem habitantes de determinadas regiões de ter acesso à luz elétrica? Quais são as alternativas para superar esse problema?. Estimulá-los a compartilhar suas opiniões.

    Boxe complementar:

    Tema Contemporâneo Transversal: Educação em Direitos Humanos

    Este é um bom momento para explorar alguns direitos do cidadão à infraestrutura pública nas cidades, como iluminação, calçamento das ruas e coleta de lixo. Verificar com os alunos se na localidade onde vivem tais direitos são respeitados.

    Fim do complemento.

MP096

Minha cidade

Além dos depoimentos, fotografias e pinturas que você já analisou, a vida nas cidades pode ser conhecida também por meio de poemas e letras de canção, como a reproduzida abaixo.

1. Quando solicitado, leia em voz alta um trecho da letra da canção.

Belo Horizonte

Uma nuvem de carros que passa sem parar

são pessoas que vão e voltam pro

mesmo lugar: operários, padeiros,

soldados e executivos. [...]

Com seus ritmos, cores,

pampulhas, cantores e sábios,

suas praças, seus parques

e serras, lagoas, cenários.

Não tem mar, mas tem belo

horizonte o seu mar é belo

horizonte.

Uma nuvem de carros que

Passa sem parar.

FONTE: Silvio Vinhal. Belo Horizonte. In: GEOgrafia, 1998. CD.

Imagem: Fotografia. No centro, lagoa com água em tons de azul. Ao fundo, um parque de diversões, árvores e uma construção grande.  Fim da imagem.

LEGENDA: Lagoa da Pampulha no município de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, em 2019. FIM DA LEGENDA.

2. Localize e retire do texto informações para responder às questões.

  1. Que cidade é mencionada na letra da canção?
    PROFESSOR Resposta: Belo Horizonte.
  1. Quais profissionais são citados na letra da canção?
    PROFESSOR Resposta: Operários, padeiros, soldados e executivos.
  1. E quais locais públicos são mencionados?
    PROFESSOR Resposta: Praças e parques.
  1. Que outros aspectos da vida da cidade de Belo Horizonte podem ser conhecidos por meio da letra dessa canção?
    PROFESSOR Resposta: A presença de muito trânsito e o fato de não haver mar na cidade, mas, sim, um belo horizonte.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Orientar a leitura em voz alta da letra da canção, contribuindo para favorecer a fluência em leitura oral.
  • Solicitar aos alunos que leiam individualmente a letra da canção Belo Horizonte apresentada na atividade 1.
  • Orientá-los na atividade de localizar e retirar informações do texto, realizando a compreensão de texto. Eles devem identificar a cidade mencionada e suas características, os trabalhadores citados, os espaços públicos destacados e a presença dos automóveis.
  • Orientar os alunos no registro das respostas às atividades propostas.

    A letra da canção na sala de aula

    A canção é uma peça pequena, que tem como principal meio de execução o canto (voz) com ou sem acompanhamento (instrumento). Para que ela seja executada, é necessária a composição de uma melodia, ainda que no momento da reprodução vocal não haja instrumento musical para o acompanhamento, e a composição de uma letra, seja ela advinda de um texto poético já existente ou de um texto criado juntamente com a melodia pelo compositor musical. [...]

    No caso específico do gênero canção, encontramos uma zona fronteiriça com o texto literário, em especial o texto poético. [...]

MP097

3. Agora é com você! Crie uma letra de canção sobre a cidade onde você vive ou de uma cidade próxima da sua. Não se esqueça de:

Boxe complementar:

Entreviste

PROFESSOR Atenção professor: Orientar essa produção de escrita, levantando com os alunos os elementos que pretendem incluir na letra da canção e como pretendem fazer isso. Socializar as produções individuais. Fim da observação.

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

  1. Seu professor vai dividir a turma em grupos. Cada grupo vai entrevistar uma pessoa com mais de sessenta anos que seja moradora da cidade da letra da canção.
  1. Façam as seguintes perguntas ao entrevistado.

    Imagem: Fotografia. Uma menina está sentada, segurando e observando um tablet. Ao lado, uma senhora está sentada com o braço atrás das costas da menina e olhando para o aparelho eletrônico. Fim da imagem.

    LEGENDA: Criança entrevistando idosa em 2019. FIM DA LEGENDA.

    1. Qual é o seu nome?
    1. Qual é a sua idade?
    1. Há quanto tempo o senhor ou a senhora mora nessa cidade?
    1. Em sua opinião, quais são os principais pontos positivos de morar nesta cidade?
    1. E quais são os principais pontos negativos?
    1. Que argumento o senhor ou a senhora utilizaria para convencer alguém a mudar para esta cidade?
    1. O que o senhor ou a senhora mudaria nesta cidade?

      Imagem: Ilustração. Folha pautada. Fim da imagem.

      3. No dia combinado com o professor, contem aos colegas as respostas do seu entrevistado. Depois que todos os grupos tiverem feito seus relatos, conversem sobre as questões a seguir.

      • Qual foi o ponto positivo da cidade mais citado pelos entrevistados? E qual foi o negativo mais citado?
      • Na opinião de vocês, o que pode ser feito para melhorar esse aspecto negativo?

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Em sala de aula, quando se trabalha com textos, um dos objetivos deveria ser formar “leitores críticos”. Apesar de se falar muito nisso, o que se entende realmente por leitores críticos? Seriam aqueles que simplesmente conseguem tecer relações entre textos e fatos da vida cotidiana, política, social? Ou, mais além, aqueles que se permitem pensar o texto não como estrutura acabada em si mesma, como monumento a ser decifrado, com um sentido unívoco? Na formação de leitores o texto canção pode ser usado como forma de tecer uma relação com o textual que se expande, permitindo ver o texto como uma pluralidade de possibilidades de interpretação, ligados à sua historicidade, bem como à sua atualidade.

FONTE: MANZONI, Ahiranie S.; ROSA, Daniela B. da. Gênero canção: múltiplos olhares. Disponível em: http://fdnc.io/fre. Acesso em: 4 jun. 2021.

  • A atividade proposta solicita dos alunos uma produção de escrita de um gênero textual – letra de canção – importante nesse momento da alfabetização.
  • Orientá-los a elaborar a letra da canção. Para realizar a atividade, é preciso refletir sobre a temática proposta, aplicar diferentes recursos poéticos e estruturar a letra em versos com ou sem rimas.
  • Combinar uma data e regras para a apresentação. Se considerar pertinente, estimular os grupos a criar também uma melodia para a canção e gravá-la com um smartphone ou outro equipamento de registro de áudio.
  • Ressaltar a importância do registro para preservar a memória da cidade escolhida.
  • Orientar a atividade de entrevista, incluindo: escolha de possíveis entrevistados, criação de roteiro, prazo para a entrevista e socialização das respostas obtidas.

MP098

RETOMANDO OS CONHECIMENTOS

Nas aulas anteriores, você estudou sobre os setores da economia e identificou mudanças na vida dos moradores das cidades em diferentes tempos. Vamos avaliar os conhecimentos que foram construídos? Para isso, responda às atividades a seguir em uma folha avulsa e entregue-a ao professor.

  1. Observe o esquema.
Imagem: Esquema. Na parte superior, a informação: Setores da economia. Abaixo, os segmentos: Primário; Secundário; Terciário.  Fim da imagem.
  1. Quais são as atividades econômicas do setor primário?
    PROFESSOR Resposta: Agricultura, pecuária e extrativismo.
  1. Quais são as atividades econômicas do setor secundário?
    PROFESSOR Resposta: Indústria e construção civil.
  1. Quais são as atividades econômicas do setor terciário?
    PROFESSOR Resposta: Comércio e prestação de serviços.
  1. Qual é o setor da economia que predomina no espaço rural?
    PROFESSOR Resposta: Setor primário.
  1. Quais são os setores da economia que predominam no espaço urbano?
    PROFESSOR Resposta: Secundário e terciário.
  1. Observe as imagens de profissionais que trabalham em diferentes atividades econômicas.
Imagem: Ilustração A. Um homem com capacete e óculos de proteção está segurando um maçarico sobre tubulações.  Fim da imagem.
Imagem: Ilustração B. Silhueta de um homem em pé sobre um barco e jogando uma rede de pesca na água. Ao fundo, o sol nascendo.  Fim da imagem.
Imagem: Ilustração C. Uma pessoa com avental verde e um estetoscópio pendurado no pescoço está segurando uma prancheta com a mão direita e um termômetro com a mão esquerda.   Fim da imagem.
Imagem: Ilustração D. Um homem está agachado e colhendo alface em uma plantação. Fim da imagem.
  1. Quais imagens representam profissionais do setor primário?
    PROFESSOR Resposta: B, D.
  1. Qual imagem representa um profissional do setor secundário?
    PROFESSOR Resposta: A.
  1. Qual imagem representa um profissional do setor terciário?
    PROFESSOR Resposta: C.
  1. A atividade de trabalho desses profissionais é semelhante? Explique.
    PROFESSOR Resposta: Não, cada trabalho exige diferentes formações, ferramentas e formas de atuação.

    3. Sobre as primeiras vilas e cidades construídas no Brasil, responda às atividades.

  1. Elas foram construídas no litoral ou no interior?
    PROFESSOR Resposta: No litoral.
  1. Qual é o nome da vila brasileira mais antiga?
    PROFESSOR São Vicente.
MANUAL DO PROFESSOR

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades desta seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 3 e 4.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

  1. Diferenciar atividades relacionadas aos três setores da economia.
    1. Os alunos devem identificar, com base em esquema, exemplos de atividades econômicas que compõem cada um dos três setores da economia, indicando em quais espaços cada um prevalece.
  1. Reconhecer profissionais que trabalham em diferentes setores da economia.
    1. Os alunos devem identificar, nas ilustrações, profissionais cuja atividade de trabalho está relacionada com um setor da economia, comparando suas atividades de trabalho.
  1. Identificar a localização das primeiras vilas do Brasil.
    1. Os alunos devem reconhecer o local em que se concentravam as primeiras vilas construídas pelos portugueses no Brasil e, em seguida, indicar a mais antiga.
  1. Identificar e ordenar as formas de calçamento ao longo da História.
    1. Os alunos devem observar e interpretar três fotografias, identificando os tipos de calçamento e ordenando-os do mais antigo ao mais recente.
  1. Identificar as formas de lazer noturno no Brasil em diferentes tempos.
    1. Os alunos devem identificar tipos de lazer noturno praticados em períodos distintos: na época da iluminação a óleo e após o surgimento da iluminação a gás.

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4. Observe as fotografias de três tipos de calçamento das cidades brasileiras. Classifique-as de acordo com os critérios a seguir.

Calçamento mais antigo.

Calçamento intermediário.

Calçamento mais recente.

Imagem: Fotografia A. Carros parados sobre uma rua de paralelepípedos e ao lado de construções coloridas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Rua no município de Ouro Preto, no estado de Minas Gerais, em 2016. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia B. Avenida asfaltada com quatro vias. Nas laterais há árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Rua no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, em 2021. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia C. Uma charrete sobre uma rua de pedras. Ao fundo, árvores e construções. Fim da imagem.

LEGENDA: Rua no município de Tiradentes, no estado de Minas Gerais, em 2017. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Resposta: Calçamento mais antigo: fotografia C; calçamento intermediário: fotografia A; calçamento mais recente: fotografia B.

5. Explique como era o lazer noturno das pessoas em cada período indicado.

  1. Na época da iluminação a óleo.
    PROFESSOR Resposta: Por falta de iluminação artificial, as pessoas dormiam cedo e saíam pouco à noite.
  1. Depois do surgimento da iluminação a gás.
    PROFESSOR Resposta: As pessoas passaram a sair mais à noite e a manter atividades de lazer em família.

    Autoavaliação

    Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado. Responda às perguntas a seguir no caderno utilizando as palavras: “sim”, “em parte” ou “não”.

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Sobre as aprendizagens

    a) Reconheço atividades de trabalho realizadas nos setores primário, secundário e terciário da economia?

    b) Identifico em quais espaços as atividades de trabalho dos setores primário, secundário e terciário costumam ocorrer?

    c) Identifico características do modo de vida nas cidades antigas?

    d) Explico mudanças no calçamento e na coleta de lixo nas cidades brasileiras?

    e) Identifico mudanças na iluminação artificial e sua influência no cotidiano das pessoas?

MANUAL DO PROFESSOR

Autoavaliação

A autoavaliação sugerida permite aos alunos revisitarem seu processo de aprendizagens e sua postura de estudante, permitindo que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade não vale atribuir uma pontuação ou atribuição de conceito aos alunos. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não aparentem estar consolidados.