MP156
Comentários para o professor:
Conclusão do módulo dos capítulos 7 e 8
A conclusão do módulo envolve diferentes atividades ligadas à sistematização dos conhecimentos construídos nos capítulos 7 e 8. Nesse sentido, cabe retomar as respostas dos alunos para a questão problema presente no Desafio à vista!: Como as pessoas alteraram as paisagens naturais em diferentes tempos?
Sugere-se mostrar para os alunos o registro das respostas para a questão problema do módulo e, na sequência, solicitar que identifiquem o que mudou em relação aos conhecimentos que foram aprendidos sobre algumas das ações humanas que alteram as paisagens naturais, ressignificando os espaços e as relações sociais.
Verificação da avaliação de processo de aprendizagem
Por meio das atividades que foram propostas na avaliação de processo de aprendizagem, é possível realizar o acompanhamento dos alunos dentro da experiência constante e contínua de avaliação formativa. Sugere-se elaborar rubricas e estabelecer pontuações ou conceitos distintos para cada atividade, considerando os objetivos de aprendizagem e a intencionalidade pedagógica de cada uma delas.
Superando defasagens
Após a devolutiva das atividades, identificar se os principais objetivos de aprendizagem previstos no módulo foram alcançados.
- Explicar o que é nomadismo e qual é sua relação com o modo de vida dos povos caçadores-coletores.
- Selecionar e ordenar fatos relacionados à criação da agricultura.
- Identificar impactos ambientais da atividade agropecuária.
- Explicar o que é sedentarismo e sua relação com a origem da agricultura.
- Reconhecer diferentes altitudes e diferenciar as principais formas do relevo brasileiro.
- Identificar tipos, características e formas de aproveitamento dos rios.
- Reconhecer os principais tipos de clima e de formações vegetais do Brasil.
- Reconhecer mudanças no relevo, na vegetação e na hidrografia provocadas pela ação humana.
Para monitorar as aprendizagens por meio desses objetivos, pode-se elaborar quadros individuais referentes à progressão de cada aluno. Caso se reconheçam defasagens na construção dos conhecimentos, sugere-se retomar com os alunos elementos relacionados às características e às transformações das paisagens naturais.
Com relação às temáticas desenvolvidas no capítulo 7, vale propor a construção de uma linha do tempo com alguns dos marcos de criação da agricultura, em diferentes tempos e espaços, para que os alunos retomem a percepção de que a agricultura não surgiu em um único tempo e nem em um único espaço. Quanto aos conceitos de nomadismo e sedentarismo, vale fazer uma tabela comparativa com elementos como “moradia fixa” (sim ou não) e “deslocamento constante” (sim ou não).
Com relação às temáticas desenvolvidas no capítulo 8, vale retomar as características do relevo, da hidrografia, do clima e das formações vegetais no Brasil, assim como as razões da transformação das paisagens naturais. Pode-se elaborar quadros e esquemas retomando o que foi trabalhado e propor novas atividades que permitam caracterizar esses elementos da natureza, exemplificando ações que podem transformá-los a partir de fotografias.
A página MP263 deste manual apresenta um modelo de ficha para acompanhamento das aprendizagens dos alunos com base nos objetivos de aprendizagem previstos para cada módulo.
MP157
Unidade 3 Comércio, deslocamento e comunicação
Esta unidade permite aos alunos refletir sobre rotas de comércio e formas de intercâmbio e comunicação utilizadas pelas pessoas em outros tempos e atualmente entre os espaços rurais e urbanos.
As páginas de abertura correspondem a atividades preparatórias realizadas a partir de uma fotografia que permite aos alunos identificar diferentes meios de transporte em uma rodovia no espaço rural de um município.
Módulos da unidade
Capítulos 9 e 10: possibilitam reconhecer diversas rotas de comércio utilizadas pelas pessoas em diferentes tempos e locais e a inter-relação entre campo e cidade, na produção, no transporte e no consumo de produtos.
Capítulos 11 e 12: possibilitam reconhecer diversas formas de comunicação criadas pelas pessoas ao longo do tempo, e, além da comunicação, outras relações que atualmente favorecem a interdependência entre os espaços urbanos e rurais.
Introdução ao módulo dos capítulos 9 e 10
Este módulo, formado pelos capítulos 9 e 10, permite aos alunos refletir sobre as rotas de comércio e as etapas de produção, o transporte e o consumo de mercadorias, possibilitando explorar alguns aspectos do tema Comércio, deslocamento e comunicação.
Atividades do módulo
As atividades do capítulo 9 permitem conhecer os diversos tipos de atividades comerciais, bem como identificar a troca direta de mercadorias (escambo), o uso de mercadorias como moeda e o contexto de afirmação das moedas de metal. Por fim, esse capítulo possibilita aos alunos conhecer algumas rotas terrestres, marítimas e fluviais em diferentes tempos, como indicado nas habilidades EF04HI06 e EF04HI07. São desenvolvidas atividades de observação de imagens de moedas em diferentes tempos. Como pré-requisito, os alunos devem conhecer algumas formas de atividades comerciais existentes no seu lugar de viver.
As atividades do capítulo 10 possibilitam refletir sobre o processo de produção, circulação e consumo de mercadorias, conhecer recursos naturais e identificar formas de consumo consciente e de preservação dos recursos, o que está de acordo com a habilidade EF04GE08. As atividades também mobilizam o uso das direções cardeais para orientação, desenvolvendo a habilidade EF04GE09. São desenvolvidas atividades de compreensão de textos, produção de escrita e leitura de fotografias, infográfico, planta cartográfica e gráfico. Como pré-requisitos, os alunos devem reconhecer atividades de trabalho desenvolvidas em espaços rurais e urbanos e já ter trabalhado noções de orientação por meio dos pontos cardeais e colaterais.
Principais objetivos de aprendizagem
- Identificar os tipos de produtos utilizados como moeda pelos povos antigos.
- Reconhecer a importância das rotas comerciais.
- Reconhecer diferentes recursos naturais renováveis e não renováveis usados na confecção de produtos.
- Propor ações relacionadas ao consumo consciente.
- Reconhecer os principais tipos de transporte utilizados no Brasil para o transporte de mercadorias.
- Aplicar noções de direção utilizando os pontos cardeais.
MP158
UNIDADE 3. Comércio, deslocamento e comunicação
LEGENDA: Trecho da rodovia BR-116, no município de Barra Mansa, no estado do Rio de Janeiro, em 2017. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
- A seção Primeiros contatos apresenta atividades preparatórias de levantamento de conhecimentos prévios que poderão ser trabalhadas em duplas ou grupos com o objetivo de possibilitar a troca de conhecimento entre os alunos.
- As atividades permitem que os alunos mobilizem seus conhecimentos prévios e sejam introduzidos à temática dos capítulos que serão estudados.
Comércio e cultura
O caráter social da atividade de troca e, consequentemente, do comércio, aparece imediatamente quando, para a troca se realizar, existe a necessidade do encontro envolvendo, além das mercadorias, a troca de ideias, palavras, experiências e sensações [...].
A necessidade do encontro para a troca se realizar pressupõe a existência de fluxo de pessoas, e é esse fluxo espontâneo ou gerado que define o lugar do mercado e o melhor ponto para o negócio. Desde os sumerianos, na Mesopotâmia, o ideograma que representava mercado era um Y, o que indicava o encontro de duas linhas ou rotas. A origem do mercado está, portanto, no ponto de encontro de fluxos de indivíduos que traziam seus excedentes de produção para a troca, normalmente localizados em pontos equidistantes dos diversos centros de produção ou em locais estratégicos do ponto de vista da navegação ou da existência de água.
MP159
Boxe complementar:
Primeiros contatos
- Quais meios de transporte são retratados na fotografia?
PROFESSOR
Resposta: Caminhões, automóveis e ônibus.
- De que maneira esses meios de transporte são importantes para as atividades econômicas?
PROFESSOR
Resposta: Caminhões: transporte de matérias-primas e mercadorias, integrando campo e cidade. Automóveis e ônibus: deslocamento de pessoas que trabalham nas diversas atividades econômicas.
Fim do complemento.
Essa condição de atividade social e de abastecimento relaciona a atividade comercial com o cotidiano das pessoas. Nesse sentido, estudar o comércio nos oferece a possibilidade de compreender as sociedades que o praticam. É possível conhecer seu modo de vida, ou seja: os produtos que fabricam e consomem; habilidades contábeis; capacidade inventiva e criativa; preferências por cores, sabores, odores; capacidade de organização e objetividade; tecnologias envolvidas; enfim, suas bases culturais.
FONTE: VARGAS, Heliana C. Comércio e cidade: uma relação de origem. Projeto memórias do Comércio em São Paulo: novos olhares. Sesc/Museu da Pessoa. Disponível em: http://fdnc.io/frB. Acesso em: 23 jun. 2021.
- Solicitar aos alunos que observem a fotografia e identifiquem os meios de transporte representados, as principais formas de utilização (se transporte de pessoas ou mercadorias), tipo de rodovia e estado de conservação e os meios de comunicação retratados.
- Fazer a leitura compartilhada das atividades listando na lousa os tipos de meios de transporte citados pelos alunos.
- Comentar que no Brasil, atualmente, os caminhões são um dos principais meios de transporte de mercadorias, e que eles circulam pelas rodovias. Em muitas dessas rodovias, é possível encontrar telefones de emergência dispostos ao longo da via. Eles são importantes para auxiliar o usuário da rodovia caso tenha algum acidente ou o seu veículo apresente defeitos ou panes.
- Compartilhar as respostas das atividades.
MP160
DESAFIO À VISTA!
Capítulos 9 e 10
Como o comércio e o transporte de mercadorias vêm sendo realizados em diferentes tempos?
CAPÍTULO 9. Comércio: origens e rotas
Você já estudou que, há cerca de 10 mil anos, alguns agrupamentos humanos desenvolveram novas formas de obtenção de alimentos por meio da agricultura e da domesticação de animais. Essas atividades permitiram maior produção de alimentos e de trocas entre os produtores.
1. Quando solicitado, leia o texto em voz alta.
Trocas de mercadorias
O escambo (troca de mercadorias) surgiu há cerca de 10 mil anos [...] [e] acontecia de acordo com a necessidade de cada um – os objetos não precisavam ter valores equivalentes . Assim, um pescador que tinha mais peixe do que fosse consumir podia trocar parte dele com um agricultor que tinha colhido mais milho do que o necessário, por exemplo. [...]
FONTE: Letícia Yazbek. Do escambo ao mundo online: entenda a evolução das formas de pagamento. Revista Recreio, 30 out. 2020. Disponível em: http://fdnc.io/frC. Acesso em: 26 maio 2021.
LEGENDA: Peixe. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Milho. FIM DA LEGENDA.
2. De acordo com o texto, o que era o escambo?
PROFESSOR
Resposta: Era a troca de mercadorias de acordo com a necessidade de cada um, e os itens trocados não precisavam ter valor equivalente.
3. Você e um colega vão criar a dramatização de uma cena de escambo de acordo com as orientações a seguir.
- Cada membro da dupla
deve
escolher um produto diferente para ser trocado entre os seguintes: arroz, trigo, boi, ovelha, milho ou peixe.
PROFESSOR
Resposta: Orientar os alunos a fim de que haja diversidade dos produtos escolhidos pelas duplas.
- Em folhas separadas, cada um de vocês vai elaborar um desenho para representar a mercadoria que selecionou. Utilizando as representações, apresentem a cena do escambo para os demais colegas e o professor.
PROFESSOR
Resposta: Solicitar aos alunos que identifiquem os trabalhadores responsáveis pela produção de cada mercadoria. A atividade permite compreender a noção de escambo por meio de uma situação concreta de troca de produtos com um colega.MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Desafio à vista!
A questão proposta no Desafio à vista! permite refletir sobre o tema que norteia esse módulo, propiciando a elaboração de hipóteses sobre como o comércio e o transporte de mercadorias foi realizado em outros tempos e como é realizado hoje em dia. Conversar com os alunos sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na conclusão do módulo.
Fim do complemento.
- Orientar a leitura do texto, identificando com os alunos o que era o escambo e como ele funcionava.
- Nas sequências didáticas deste capítulo são abordadas as mudanças ocorridas no comércio e as grandes
rotas
comerciais ao longo do tempo, o que permite explorar o estímulo que a atividade comercial deu aos deslocamentos humanos e à fixação de determinados grupos em regiões distantes de sua
terra
de origem, retomando, assim, o tema dos fenômenos migratórios. Entre esses casos, destacam-se, entre outros, o estabelecimento de colônias fenícias no litoral do Mar Mediterrâneo, a Rota da Seda e as
rotas
transaarianas.
Atividade complementar
Solicitar aos alunos que desenhem dois objetos de uso pessoal em uma folha de papel e que, ao lado dos desenhos, respondam às seguintes questões: Onde o objeto foi comprado? Quais trabalhadores estiveram envolvidos na venda e no transporte dessa mercadoria? Quem o produziu? Quais foram as matérias-primas utilizadas em sua fabricação? Onde elas foram obtidas?.
Organizar uma ocasião para que os alunos compartilhem os desenhos e apresentem as informações e hipóteses levantadas sobre a fabricação e a comercialização dos objetos. Refletir com os alunos que as atividades de transporte e comércio proporcionam a satisfação de muitas necessidades das pessoas, sendo essenciais em nossa sociedade.
As atividades propostas no capítulo 9 permitem analisar o desenvolvimento das trocas comerciais ao longo do tempo e o surgimento da moeda e sua importância para os intercâmbios econômicos.
A BNCC no capítulo 9
Unidade temática: Circulação de pessoas, produtos e culturas.
Objetos de conhecimento: A invenção do comércio e a circulação de produtos; As rotas terrestres, fluviais e marítimas e seus impactos para a formação de cidades e as transformações do meio natural.
MP161
Com o aumento das populações, as trocas de mercadorias entre os produtores ficaram mais frequentes, e isso gerou alguns problemas. Por exemplo, qual seria a quantidade necessária de espigas de milho para trocar por um peixe? Um boi equivaleria a quantos quilogramas de farinha? Assim, entre muitos povos antigos, surgiram pessoas especializadas na compra e na venda de produtos, chamadas de comerciantes.
Geralmente, os comerciantes se fixavam nas vilas, e as pessoas iam até elas para procurar os produtos de que necessitavam. As vilas começaram a crescer, originando cidades. Nelas, costumavam existir os mercados, onde eram comercializados alimentos, roupas, utensílios, instrumentos, entre outros produtos.
LEGENDA: Ruínas da Ágora na cidade de Atenas, na atual Grécia, em foto de 2018. Nas cidades antigas, o mercado era a céu aberto em um espaço público chamado Ágora, onde ocorriam também outros atos públicos. FIM DA LEGENDA.
4. Observe as fotografias abaixo e responda: na localidade em que você vive, há pessoas que trabalham em atividades comerciais como as retratadas? Se sim, como é o local em que elas costumam trabalhar?
PROFESSOR
Resposta: Explorar com os alunos os dois locais de trabalho apresentados nas fotografias. Conversar se esses locais existem na localidade onde moram e se há outros tipos de espaço de trabalho dos comerciantes.Loja
LEGENDA: Loja de sapatos no município de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2020. FIM DA LEGENDA.
Banca de ambulante
LEGENDA: Ambulante no município de São Sebastião, no estado de São Paulo, em 2017. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
Habilidades: ( EF04HI06) Identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento das pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou marginalização; (EF04HI07) Identificar e descrever a importância dos caminhos terrestres, fluviais e marítimos para a dinâmica da vida comercial.
Boxe complementar:
De olho nas competências
As atividades propostas permitem aproximar os alunos da competência específica de História 1 ao promover a compreensão de processos de transformação das estruturas sociais, econômicas e culturais ao longo do tempo, e da competência específica de História 3 ao propor a interpretação de contextos históricos recorrendo a diferentes linguagens e mídias.
Fim do complemento.
MP162
Mercadorias utilizadas como moeda
Com o crescimento do comércio, muitos povos passaram a utilizar algum produto raro ou importante como elemento que poderia ser trocado por todos os demais produtos, servindo como uma espécie de moeda.
1. Quando solicitado, leia em voz alta um dos textos sobre mercadorias usadas como moeda.
Sal
Entre muitos povos antigos, o sal era utilizado na conservação dos alimentos. Porém, ele era bastante difícil de ser encontrado. Assim, o sal passou a ser utilizado como moeda.
Há cerca de 3 mil anos, os romanos antigos, que viviam na Europa, utilizavam esse produto como moeda e, em alguns períodos de sua história, pagavam os soldados com sal, o que deu origem à palavra salário.
LEGENDA: Soldados romanos representados em escultura de mármore de cerca de 2.100 anos. FIM DA LEGENDA.
Conchas
Os habitantes do reino do Congo, na África, usavam como moeda pequenas conchas cinzas ou peroladas, chamadas zimbos.
LEGENDA: Zimbos utilizados como moeda pelos habitantes do reino do Congo, na África, há cerca de 600 anos. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
- Sugerir aos alunos a leitura em voz alta de um dos textos, o que contribui para que os alunos desenvolvam a fluência em leitura oral.
- Ressaltar a necessidade da adoção de um produto como referencial de troca entre os comerciantes.
- Salientar o fato de que cada povo definia o produto que seria o referencial de troca de acordo com suas tradições e cultura. Os romanos, por exemplo, adotavam o sal, e os astecas utilizavam sementes de cacau.
- Observar coletivamente o relevo que representa soldados romanos e explorar com os alunos detalhes, como: as armas; as vestimentas; as diferenças entre os tipos de soldado.
- Conversar com os alunos sobre o suporte onde foi esculpido o relevo (mármore) e as possíveis dificuldades dessa produção.
- Comentar com os alunos as seguintes informações sobre o reino do Congo: foi um dos reinos importantes da África; suas principais atividades comerciais eram realizadas por meio do escambo de mercadorias como sal, tecidos e metais; no século
XV,
os habitantes do reino comercializavam com os portugueses. Se possível, apresentar um mapa histórico aos alunos e localizar com eles o reino do Congo, que perdurou do século
XIV
ao
XVIII.
O surgimento do dinheiro
No início não havia moeda. Praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor. [...] Nesta forma de troca, no entanto, ocorriam dificuldades, por não haver uma medida comum de valor entre os elementos a serem permutados.
Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras. Aceitas por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliar o valor desses produtos. Eram as moedas–mercadorias. [...]
Quando o homem descobriu o metal, logo passou a utilizá-lo para fabricar os seus utensílios e armas feitos, anteriormente, de pedra.
MP163
Sementes de cacau
Os astecas, povo que viveu nas terras do atual México, na América, utilizavam sementes de cacau como moeda há cerca de 600 anos.
LEGENDA: Gravura asteca de cerca de 600 anos, publicada no Codex Fejérváry-Mayer, representando colheita de cacau. FIM DA LEGENDA.
2. Localize e retire dos textos desta página e da anterior informações para elaborar um quadro e preenchê-lo. A primeira linha do quadro será a seguinte.
PROFESSOR
Resposta: Nome do povo: romanos, habitantes do reino do Congo e astecas; continente: europeu, africano e americano; produto utilizado como moeda: sal, zimbos e cacau.Tabela: equivalente textual a seguir.
Nome do povo |
Continente em que vivia |
Produto utilizado como moeda |
3. Quais problemas cada povo poderia ter em utilizar sementes de cacau, conchas ou sal como moeda?
PROFESSOR
Resposta: Os alunos vão expor suas hipóteses, que serão ampliadas na página seguinte.
4. Com a ajuda de um adulto, pesquise em livros ou na internet outras mercadorias que foram utilizadas como moeda por diversos povos em tempos diferentes. Registre o tipo de mercadoria, a região e o período em que ela foi utilizada. Depois, compartilhe as suas descobertas com os colegas.
PROFESSOR
Resposta: Os alunos podem descobrir diversos outros tipos de moeda-mercadoria, como a pimenta, metais (bronze, prata, ouro, entre outros), a cevada e o milho.MANUAL DO PROFESSOR
Por apresentar vantagens como a possibilidade de entesouramento, divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e beleza, o metal se elegeu como principal padrão de valor. Era trocado sob as formas mais diversas. No princípio, em seu estado natural, depois sob a forma de barras e, ainda, sob a forma de objetos, como anéis, braceletes etc.
Os utensílios de metal passaram a ser mercadorias muito apreciadas. Como a sua produção exigia, além do domínio das técnicas de fundição, o conhecimento dos locais onde o metal poderia ser encontrado, essa tarefa não estava, naturalmente, ao alcance de todos. A valorização, cada vez maior, destes instrumentos levou à sua utilização como moeda e ao aparecimento de réplicas de objetos metálicos, em pequenas dimensões, que circulavam como dinheiro.
FONTE: ISABEL, Maria. O surgimento do dinheiro no mundo. Economia. Disponível em: http://fdnc.io/frD. Acesso em: 14 jun. 2021
- Orientar os alunos na realização das atividades propostas.
Para leitura dos alunos
Como se fosse dinheiro, de Ruth Rocha. Salamandra.
Nesta obra, os alunos vão descobrir a diferença entre uma bala e uma moeda.
MP164
A moeda de metal e de papel
Ao longo do tempo, as pessoas passaram a ter dificuldade na utilização de mercadorias como moeda. Muitas mercadorias eram difíceis de armazenar, estragavam ou eram consumidas no dia a dia.
Por isso, muitos povos passaram a usar objetos de metal, material mais resistente, como moeda. Inicialmente, as moedas podiam ser objetos como espadas, facas, chaves e pulseiras.
LEGENDA: Manilha dos anos 1600. As manilhas, pulseiras feitas de metal, eram utilizadas como moeda pelos habitantes do reino de Benim, na África, há 500 anos. FIM DA LEGENDA.
As primeiras moedas com peso e valor definidos foram produzidas na Lídia, atual Turquia, há cerca de 2.700 anos. Elas eram feitas de metal – inicialmente ouro e prata – e, muitas vezes, tinham o formato circular.
LEGENDA: Moedas gregas de cerca de 2.300 anos. FIM DA LEGENDA.
1. As informações do texto desta página confirmaram suas hipóteses sobre os possíveis problemas dos povos na utilização de sementes de cacau, conchas ou sal como moeda? Explique.
PROFESSOR
Resposta: 1. Orientar os alunos a retomar as hipóteses elaboradas e compará-las com as informações do texto que apontam problemas como a dificuldade de armazenamento das mercadorias, que estragavam ou eram consumidas no dia a dia.2. Quais eram as vantagens do uso do metal como moeda?
PROFESSOR
Resposta: O metal era mais resistente.3. Sobre os objetos utilizados como moedas de metal, responda às questões a seguir.
- Quais eram esses objetos?
PROFESSOR
Resposta: Eram espadas, facas, chaves e pulseiras.
- Em que local surgiram as moedas com formato circular? De que elas eram feitas?
PROFESSOR
Resposta: Surgiram na Lídia, na atual Turquia, há 2.700 anos. Elas eram feitas de metal, inicialmente ouro e prata.MANUAL DO PROFESSOR
- As atividades permitem aos alunos refletir sobre algumas mudanças na moeda ao longo da história.
- Organizar uma roda de conversa sobre a história da moeda. Refletir com os alunos sobre as seguintes questões a respeito dos textos e das imagens apresentadas: Que mercadorias poderiam ser difíceis de armazenar? Que mercadorias poderiam estragar ao ser armazenadas? Por que alguns povos passaram a utilizar objetos de metal? Há quanto tempo começaram a surgir as primeiras moedas? De que material eram produzidas inicialmente?
- Orientar a atividade em que os alunos
devem
interpretar e relacionar informações checando suas hipóteses. Orientar também a atividade em que eles
devem
localizar e retirar informações do texto para responder às questões. Essas duas atividades contribuem para que eles desenvolvam estratégias de compreensão de texto essenciais no
processo
de alfabetização.
Boxe complementar:
Tema Contemporâneo Transversal: Educação financeira
O tema abordado permite conversar com os alunos sobre a importância das trocas comerciais para a vida em sociedade e o papel desempenhado pelas moedas como meio de viabilizar o comércio. Comentar também sobre a importância do planejamento financeiro para assegurar boas condições financeiras no futuro.
Fim do complemento.
Educação financeira nas escolas
A entrada da Educação Financeira nas escolas se justifica por diversas razões amplamente estudadas pelos países que já acumulam experiência na área. Entre essas razões se destacam os benefícios de se conhecer o universo financeiro e de se tomar decisões financeiras adequadas [...].
A Educação Financeira nas escolas se apresenta como uma estratégia fundamental para ajudar as pessoas a enfrentar seus desafios cotidianos e a realizar seus sonhos individuais e coletivos. Discentes e docentes financeiramente educados são mais autônomos em relação a suas finanças e menos suscetíveis a dívidas descontroladas, fraudes e situações comprometedoras que prejudiquem não só a própria qualidade de vida como a de outras pessoas.
MP165
Explorar fonte histórica material
O papel-moeda foi desenvolvido pelos chineses, mas só se espalhou pelo mundo após o início do seu uso pelos europeus, por volta de 1660.
Ao longo do tempo, os governantes de diversos países adotaram o papel-moeda devido à facilidade de circulação desse tipo de material.
LEGENDA: Cédula de 500 mil réis que circulava no Brasil em 1879. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Cédula de dez cruzeiros que circulava no Brasil em 1963. FIM DA LEGENDA.
- O nome da moeda utilizada no Brasil mudou entre 1879 e 1963? Explique.
PROFESSOR
Resposta: Sim, pois, em 1879, a moeda oficial se chamava réis (plural de real) e, em 1963, chamava-se cruzeiro.
- E hoje, qual é o nome da moeda utilizada no Brasil?
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os alunos respondam que o nome da moeda utilizada atualmente no Brasil é o real. Informe-os de que o plural de real é reais.
- A cédula de 1879 apresenta a imagem de Dom Pedro II, e a cédula de 1963 apresenta a imagem de Getúlio Vargas. Pesquise em livros e na internet informações sobre esses dois sujeitos históricos. Conte aos colegas suas descobertas.
PROFESSOR
Resposta: Orientar o levantamento de fontes de pesquisa confiáveis e combinar um prazo para a pesquisa. No dia da apresentação, socializar as descobertas individuais.MANUAL DO PROFESSOR
A Educação Financeira tem um papel fundamental ao desenvolver competências que permitem consumir, poupar e investir de forma responsável e consciente, propiciando uma base mais segura para o desenvolvimento do país. Tal desenvolvimento retorna para as pessoas sob a forma de serviços mais eficientes e eficazes por parte do Estado, numa relação saudável das partes com o todo.
FONTE: COMITÊ Nacional de Educação Financeira (Conef). Educação financeira nas escolas: ensino médio. Bloco 3. Livro do professor. Brasília: Conef, 2013. p. 1. Disponível em: http://fdnc.io/frE. Acesso em: 11 jun. 2021.
Boxe complementar:
Fonte histórica material
A atividade permite aos alunos explorar o papel-moeda como uma fonte histórica material, atribuindo historicidade a um elemento comum no cotidiano.
Fim do complemento.
- Propor aos alunos que leiam o texto introdutório.
- Orientar a realização das atividades.
- Compartilhar com eles as seguintes informações sobre a origem do papel-moeda na China: os mercadores chineses começaram a utilizar o papel-moeda na dinastia Tang (618-907 d.C.); o papel-moeda diminuía a carga dos comerciantes, possibilitando o transporte de grandes quantias de dinheiro; invenções chinesas anteriores, como o papel, a tinta e as artes gráficas, favoreceram a criação do papel-moeda. Comentar que o dinheiro começou a circular no Brasil no período colonial e, em 1694, foi fundada a primeira Casa da Moeda no país.
Atividade complementar
Para ampliar o trabalho, assistir com os alunos o vídeo Meio Circulante, do Banco Central do Brasil, que pode ser acessado gratuitamente pelo link disponível em: http://fdnc.io/frF. Acesso em: 11 jun. 2021.
Com esse material é possível explorar com os alunos o processo de produção e circulação de moedas metálicas e de papel-moeda no Brasil.
MP166
Rotas terrestres, marítimas e fluviais
Além de contribuir para a elaboração das moedas, o crescimento do comércio impulsionou o desenvolvimento de rotas de transporte de mercadorias. As rotas podiam ser de três tipos:
- terrestres, realizadas por terra;
- fluviais, realizadas por rios;
- marítimas, realizadas por
mar.
Um dos povos antigos que estabeleceram grandes rotas comerciais foram os fenícios, que se fixaram há cerca de 2.500 anos nas terras que atualmente correspondem ao Líbano e parte da Síria e de Israel.
LEGENDA: Detalhe de relevo em pedra de túmulo fenício de cerca de 2.400 anos. FIM DA LEGENDA.
1. Que meio de transporte foi representado no detalhe de relevo do túmulo fenício retratado na fotografia?
PROFESSOR
Resposta: Um navio ou um barco.2. A partir da resposta da questão anterior, é possível concluir que as principais rotas comerciais dos fenícios eram terrestres ou marítimas?
PROFESSOR
Resposta: Marítimas.MANUAL DO PROFESSOR
- Orientar a leitura silenciosa do texto, que contribui para o processo de alfabetização. Depois, conversar com os alunos sobre o que são as rotas comerciais e os tipos principais.
- Destacar os fenícios como um povo que desenvolveu diversas rotas comerciais e, se possível, apresentar sua localização.
- Orientar, também, a observação e interpretação da imagem, que permite aos alunos refletir sobre o tipo de
rota
comercial representada.
Atividade complementar
Orientar os alunos a investigarem em livros, jornais ou na internet informações sobre a presença, na unidade federativa em que vivem, de rotas comerciais terrestres, marítimas ou fluviais. Solicitar que identifiquem imagens dessas rotas, imprimindo ou salvando em meios digitais. Socializar as descobertas individuais.
Comércio fenício
No começo, os fenícios ofereciam os produtos de sua própria região para os vizinhos: madeira de cedro-do-líbano, o mesmo material do qual seus barcos eram feitos, e tecidos pintados com extrato dos caramujos do gênero Murex, de um púrpura belo e intenso.
Conforme novos povos entravam em sua rede comercial, os fenícios os apresentavam a produtos de outros povos que conheciam. Assim eles passaram a vender vinho grego aos egípcios, e papiro egípcio aos gregos – a palavra “byblos” passou a significar “papiro” em grego por que eram os comerciantes de Biblos que os supriam com o material. [...]
MP167
O modo de vida dos fenícios era influenciado em muitos aspectos pela atividade comercial.
3. Quando solicitado, leia o texto em voz alta.
Os fenícios
[...] os fenícios transformaram suas cidades em importantes polos comerciais. [...] Ou seja, compravam vinho de uma região e vendiam para outra, que por sua vez produzia óleo e assim por diante. Para fazer tantos negócios, os fenícios se especializaram em longas viagens marítimas. [...] estabeleceram pontos de colonização – que mais pareciam grandes mercados – em várias áreas do Mar Mediterrâneo, como no norte da África e na costa da Itália e da Espanha.
FONTE: Quem foram os fenícios? Revista Superinteressante, 18 abr. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/frH. Acesso em: 13 mar. 2021.
4. Que exemplos de produtos comercializados pelos fenícios são dados no texto?
PROFESSOR
Resposta: Vinho e óleo.5. Em que regiões os fenícios realizavam atividades comerciais?
PROFESSOR
Resposta: No norte da África e na costa da Itália e da Espanha.LEGENDA: Ruínas da antiga cidade fenícia de Biblos, no atual Líbano, em 2019. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
Para se tornarem os donos do Mediterrâneo, os fenícios fizeram uso de diversas inovações, a maioria delas relacionada à tecnologia naval. Os navios de guerra usados pelos romanos e gregos eram basicamente uma criação fenícia. Foi deles a ideia de construir um navio a partir de um esqueleto posto numa doca seca, a partir da quilha central, outra invenção sua. [...]
Os navios de transporte usavam principalmente velas.
FONTE: Fenícios: os globalizadores da Antiguidade. Revista Aventuras na História. 15 set. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/frG. Acesso em: 11 jun. 2021.
- Orientar a leitura do texto em voz alta, o que contribui para o desenvolvimento, pelos alunos, da fluência em leitura oral.
- Retomar com os alunos a informação da página anterior sobre o local e a época de fixação dos fenícios. Em seguida, explorar com eles as informações sobre as atividades comerciais dos fenícios, os povos com os quais comerciavam e os produtos.
Atividade complementar
Para ampliar o trabalho, propor aos alunos um jogo. Dividir a turma em grupos. Cada grupo deverá dividir entre seus membros os seguintes produtos: vinho, azeite, madeira, tecido, arado e vaso. Os participantes deverão escrever numa folha o nome do seu produto e fazer um desenho para representá-lo. Depois, terão cinco minutos para realizar o maior número de trocas de produtos que conseguirem, que será anotada pelo professor. Ganha o jogo o grupo que conseguir fazer o maior número de trocas no tempo estipulado.
MP168
Diversas rotas
Uma das rotas comerciais mais importantes do mundo teve início há cerca de 2.600 anos e recebeu o nome de Rota da Seda, pois incluía o comércio desse tecido produzido pelos chineses e enviado para a Europa.
Já no deserto do Saara, na África, as rotas comerciais mais antigas foram construídas pelos antigos egípcios há cerca de 4 mil anos. Essas rotas, conhecidas como transaarianas, foram ampliadas com o início da utilização dos camelos como meio de transporte de pessoas e mercadorias há cerca de 1.700 anos.
A travessia do Saara durava cerca de dois meses. As caravanas que partiam do norte da África para o sul do Deserto do Saara carregavam diversos produtos, como sal, ferro, algodão, arroz, azeite e tecidos. Já as caravanas que partiam do sul do Deserto do Saara em direção ao norte levavam ouro, gêneros alimentícios e pessoas escravizadas.
LEGENDA: Detalhe de uma reprodução do Atlas catalão, de 1375, que representa rotas do comércio transaariano. FIM DA LEGENDA.
6. Quanto tempo costumava durar a travessia do Saara?
PROFESSOR
Resposta: A travessia do Saara durava cerca de dois meses.7. Quais produtos eram levados do norte para o sul?
PROFESSOR
Resposta: Sal, ferro, algodão, arroz, azeite e tecidos.8. Quais produtos eram levados do sul para o norte?
PROFESSOR
Resposta: Ouro e gêneros alimentícios, além de pessoas escravizadas.MANUAL DO PROFESSOR
- Orientar a leitura em voz alta do texto, o que contribui para a fluência em leitura oral.
- Depois da leitura, conversar com os alunos sobre as seguintes questões: O que era a Rota da Seda? O que é o Deserto do Saara? É fácil atravessá-lo? Que meio de transporte era utilizado em sua travessia? Quanto tempo as pessoas demoravam para atravessá-lo? Que produtos as caravanas levavam?
Atividade complementar
Apresentar aos alunos um mapa físico ou virtual de rotas do Deserto do Saara em diferentes tempos. Comentar com eles que essas rotas conectavam várias regiões mercantis com as zonas de abastecimento (as minas de sal do Deserto do Saara, as regiões auríferas do Sahel e as áreas de extração de pimenta e noz-de-cola das florestas tropicais) e que o reino do Mali controlava o comércio transaariano e as rotas caravaneiras.
As rotas transaarianas
A formação de reinos no Sudão foi, em certa medida, incentivada pelo comércio transaariano de cereais e outros produtos agrícolas, além de âmbar, pimenta, marfim e escravos, que eram trocados por cavalos, sal, cobre, conchas, panos de algodão e tâmaras. As aldeias que se tornaram pontos comerciais entre os povos do deserto e os do Sahel procuraram controlar esse comércio, passaram a cobrar tributos e desenvolveram atividades, como a fabricação de utensílios de carga de animais, manufaturas e hospedagem. As rotas comerciais na área do deserto eram controladas pelos berberes, que ofereciam guias e camelos. O camelo era o meio de transporte de mercadorias mais utilizado, sobretudo ao norte do Níger.
MP169
As rotas transaarianas permitiram o crescimento de várias cidades africanas, modificando também o modo de vida dos habitantes desses locais.
Reis e grandes comerciantes
Os reis e comerciantes dos reinos atravessados pelas rotas transaarianas enriqueceram com o comércio e a cobrança de impostos sobre as mercadorias transportadas.
LEGENDA: Representação de caravana transaariana elaborada por volta de 1880. FIM DA LEGENDA.
Camponeses
Os camponeses, maioria da população em muitos reinos africanos, não enriqueceram com o comércio, pois continuaram trabalhando nas terras dos comerciantes. Assim, foram marginalizados em relação às mudanças decorrentes das rotas transaarianas.
9. As rotas transaarianas influenciaram a vida dos reis e grandes comerciantes? Se sim, de que forma?
PROFESSOR
Resposta: Sim, pois eles enriqueceram com o comércio e a cobrança de impostos.10. As rotas beneficiaram os camponeses? Por quê?
PROFESSOR
Resposta: Os camponeses não enriqueceram com o comércio e continuaram trabalhando nas terras dos comerciantes, permanecendo marginalizados.MANUAL DO PROFESSOR
Depois, em certos trechos, os produtos eram transferidos para os burros, que comparativamente eram mais custosos, porque não podiam ser utilizados nas estações chuvosas, nem em áreas infestadas pela mosca tsé-tsé. Por outro lado, o meio de transporte mais barato era o fluvial, feito em canoas. [...] Uma das rotas mais difíceis era a que ligava o Mediterrâneo ao Sahel, com duração em média de 2 meses, e os mercadores poderiam ficar até 14 dias sem encontrar água pelo caminho.
FONTE: FRAGA, Walter; ALBUQUERQUE, Wlamyra R. de. Uma história da cultura afro-brasileira. São Paulo: Moderna, 2009. p. 17-18.
- Comentar com os alunos que entre os povos africanos existia uma dinâmica atividade comercial. Esses povos desenvolveram a metalurgia e o comércio de minérios, metais preciosos e especiarias, como o sal.
- Orientar uma produção de escrita retomando com os alunos os conteúdos solicitados, apresentando as características de um texto informativo, em que
devem
encadear as informações de forma a garantir a compreensão do leitor.
Boxe complementar:
De olho nas competências
As atividades propostas permitem trabalhar elementos da competência específica de História 5, que solicita mobilizar nos alunos a análise dos movimentos de populações e mercadorias em diferentes tempos e espaços.
Fim do complemento.
MP170
O Caminho do Peabiru
Há cerca de quinhentos anos, os povos indígenas que viviam nas terras do atual Brasil construíam pequenas trilhas nas matas para se deslocar entre aldeias e para ir em busca de caça, pesca e frutos.
Além desses pequenos caminhos, os indígenas de diferentes regiões da América do Sul abriram trilhas mais extensas, como o Caminho do Peabiru.
O Caminho do Peabiru
O Peabiru era usado pelos índios guaranis para buscar e transportar caça, ligar diversas aldeias [...].
A trilha também “serviu para as andanças e até grandes migrações de povos indígenas” [...].
Ao longo da trilha, o pesquisador [Igor Chmyz] descobriu sítios arqueológicos com restos de habitações utilizadas, provavelmente, quando os índios estavam em viagens.
FONTE: Wagner Oliveira. Paraná guarda últimos trechos da estrada indígena que cortava a América do Sul. Folha de S.Paulo , 20 fev. 2000. Disponível em: http://fdnc.io/frK. Acesso em: 14 mar. 2021.
LEGENDA: Vasilhame cerâmico encontrado em escavação arqueológica nas proximidades do Caminho do Peabiru, no estado do Paraná. Foto de 2007. FIM DA LEGENDA.
- Segundo a reportagem, qual era a função do Caminho do Peabiru?
PROFESSOR
Resposta: O Caminho do Peabiru era usado para a busca e o transporte de caça, para ligar diversas aldeias e para permitir as andanças e as grandes migrações de povos indígenas.Boxe complementar:
Você sabia?
Alguns pesquisadores consideram que a palavra Peabiru tem origem na língua tupi, que era utilizada por muitos povos indígenas brasileiros. Essa palavra seria a junção de Pe, que significa caminho, com abiru, que significa gramado amassado.
A pesquisa sobre esse caminho é muito recente e, por isso, os pesquisadores ainda têm muitas dúvidas sobre o seu contexto e as construções encontradas nele. Alguns supõem que, em certos trechos, podem ter ocorrido trocas de produtos; outros consideram que não há provas disso.
Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
- Orientar a leitura do texto introdutório coletivamente. Conversar com os alunos sobre o uso que os indígenas faziam das trilhas que abriam nas matas. Propor aos alunos a leitura compartilhada do texto O Caminho do Peabiru.
- Explorar com os alunos: quem utilizava o caminho, para que era utilizado e quais vestígios foram encontrados pelo pesquisador. Sugerir a eles que exponham suas ideias e percepções sobre o texto.
Boxe complementar:
Tema Contemporâneo Transversal: Diversidade cultural
O tema apresentado permite aproximar os alunos do tema da diversidade cultural, com ênfase nas criações culturais dos antepassados dos povos indígenas brasileiros, em especial dos guaranis. Propor aos alunos que pesquisem em livros e na internet informações sobre alguns povos indígenas atuais que são descendentes dos antigos guaranis: guarani kaiowá, guarani mbya e guarani ñandeva.
Solicitar que os alunos indiquem as unidades da federação onde vivem, a população e as atividades produtivas desses povos indígenas. Algumas informações podem ser encontradas no site Povos Indígenas no Brasil, do Instituto Socioambiental, disponível em: http://fdnc.io/frJ. Acesso em: 11 jun. 2021.
Fim do complemento.
Preservação do Peabiru
A proposta de formação de um parque foi viabilizada após uma empresa privada, no município, depositar os recursos necessários para a implantação da unidade de preservação como forma de compensação ambiental pela instalação de sua fábrica em Barra Velha. No ano de 2008, os valores foram depositados para a implementação do parque. Através do Decreto Municipal 428/2007 foi criado oficialmente o Parque Natural Caminho do Peabiru.
Com uma área aproximada de 4.285.300 m², o parque conta com remanescentes de antigas ocupações humanas pré-coloniais, como o Sambaqui Faisqueira I e parcela preservada do bioma Mata Atlântica, o que poderá proporcionar excelentes oportunidades controladas para uso público, educação ambiental e pesquisas científicas.
MP171
Tempo, tempo...
- Você vai fazer uma linha do tempo das origens do comércio e das rotas. Para isso, siga as orientações.
- No caderno, faça uma linha dividida em dez partes iguais.
- Acima de cada parte, insira, da
esquerda
para a direita, os seguintes anos, do mais antigo para o mais recente, de acordo com o modelo.
- Organize os acontecimentos especificados a seguir, colocando-os abaixo de cada ano correspondente na linha do tempo que você fez no caderno.
PROFESSOR
Resposta: O aluno deverá assinalar: 4 mil anos, estabelecimento das rotas transaarianas; 3 mil anos, uso do sal como moeda; 2.700 anos, criação das primeiras moedas de metal; 2.600 anos, estabelecimento da Rota da Seda; 600 anos, o uso de conchas como moeda na África e o uso de cacau como moeda na América.Estabelecimento das rotas transaarianas
Uso de conchas como moeda na África
Uso de cacau como moeda na América
Uso do sal como moeda
Estabelecimento da Rota da Seda
Criação das primeiras moedas de metal
- Observe a linha do tempo que você elaborou e responda às questões.
- O uso do sal como moeda ocorreu antes ou depois do estabelecimento das
rotas
transaarianas?
PROFESSOR
Resposta: Depois.
- Quais dos acontecimentos da linha do tempo ocorreram simultaneamente, isto é, ao mesmo tempo?
- O uso do sal como moeda ocorreu antes ou depois do estabelecimento das
rotas
transaarianas?
PROFESSOR
Resposta: Uso de semente de cacau (América) e conchas (África) como moeda e criação do Peabiru (América), há cerca de 500 anos.MANUAL DO PROFESSOR
[...] A comunidade quer garantir a preservação do patrimônio, objetivo pelo qual o parque foi criado. Pequena parcela vem fazendo a sua parte, participando das oficinas de gestão do patrimônio e acompanhando todos os trâmites legais [...].
FONTE: KISTNER, Jonathas. Parque Natural Municipal Caminho do Peabiru: uma unidade de conservação entre conflitos e expectativas. Tecnologia e Ambiente, v. 21, n. 1, 2015. p. 8. Disponível em: http://fdnc.io/frL. Acesso em: 11 jun. 2021.
Boxe complementar:
Noções temporais
As atividades propostas permitem explorar com os alunos o trabalho com a ordenação de determinados fatos em uma linha do tempo.
Fim do complemento.
- Orientar a realização da linha do tempo proposta, em que os alunos devem: retomar as informações sobre cada fato histórico citado ao longo do capítulo; identificar a época em que cada um desses fatos ocorreu; ordenar esses fatos na linha do tempo.
- Em seguida, orientar a realização das atividades propostas em que os alunos
devem
organizar alguns fatos aplicando as noções de anterioridade e posterioridade.
Atividade complementar
Sugira aos alunos que façam uma linha do tempo da própria vida. Para isso, sigam os passos:
- dividam a linha na quantidade de partes equivalente à própria idade;
- escrevam em cada parte, sucessivamente: nascimento, um ano, dois anos, três anos e assim sucessivamente até a idade atual;
- abaixo, escrevam os anos do calendário correspondentes a cada idade;
- colem fotografias ou façam desenhos representando fatos que ocorreram na própria vida em cada um desses anos.
MP172
CAPÍTULO 10. Produção e circulação de mercadorias
Hoje em dia, os produtos são geralmente produzidos por muitas pessoas e passam por diversas etapas antes de chegarem aos consumidores.
1. Observe a representação.
- O que a imagem representa?
PROFESSOR
Resposta: As etapas de produção e consumo de um telefone celular.
- Quais etapas do
processo
foram representadas?
PROFESSOR
Resposta: A extração da matéria-prima, o processamento do material, a fabricação de peças, a montagem do produto, seu uso e seu descarte pelo consumidor.
- Os produtos utilizados em sua moradia ou em sua escola costumam ser reaproveitados pelas pessoas?
PROFESSOR
Resposta: Verificar o que os alunos entendem por reaproveitamento de um produto e qual é a vivência deles com relação ao tema no ambiente doméstico.MANUAL DO PROFESSOR
- Perguntar aos alunos o que sabem a respeito da origem dos produtos que consomem e do modo como eles são transportados.
- Solicitar que observem a representação e identifiquem cada etapa do processo de produção de um produto industrializado, tendo como exemplo o telefone celular.
- Orientá-los para que identifiquem na representação as setas e reflitam sobre o seu significado, na medida em que sucedem cada etapa da produção.
- Conversar com os alunos sobre os produtos consumidos no lugar onde vivem e como são reaproveitados.
As atividades do capítulo 10 permitem aos alunos compreender o processo de produção, circulação e consumo de mercadorias, avaliando o uso dos recursos naturais renováveis e não renováveis e as possíveis formas de consumo consciente que podem promover a preservação dos recursos naturais. Permitem também desenvolver noções de orientação aplicando as direções cardeais em um trajeto.
A BNCC no capítulo 10
Unidades temáticas: Mundo do trabalho; Formas de representação e pensamento espacial.
Objetos de conhecimento: Produção, circulação e consumo; Sistema de orientação.
MP173
Para a fabricação dos produtos que consumimos, são utilizados diversos recursos naturais. A água, o solo, os minerais e as plantas são exemplos de recursos naturais.
2. Observe a sequência das fotografias e leia as legendas.
- Qual recurso natural retratado nas fotografias pode ser aproveitado pelas pessoas a partir do cultivo de árvores?
PROFESSOR
Resposta: A madeira.
- De acordo com os exemplos, para que esse recurso natural é utilizado?
PROFESSOR
Resposta: Para a fabricação de móveis e para a construção de casas.
- Comente as informações que acabou de aprender a respeito da importância dos recursos naturais para as pessoas.
PROFESSOR
Resposta: Diversos recursos naturais são importantes, por exemplo, para a produção de produtos consumidos pelas pessoas, como móveis e construções.MANUAL DO PROFESSOR
Habilidades: ( EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos; (EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos nas paisagens rurais e urbanas.
- Comentar com os alunos que para a fabricação dos produtos são utilizados diversos recursos naturais. É importante que o estudo dos recursos naturais seja feito ainda nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, para que aprendam práticas relativas à responsabilidade coletiva e à formação cidadã. A noção de recursos naturais remete ao aproveitamento dos elementos da natureza pelas sociedades humanas, possibilitando, portanto, saber como as pessoas produzem e transformam o espaço geográfico.
- Orientar a observação das fotografias e a leitura das legendas, verificando os diferentes locais de extração de madeira.
- Conversar sobre a importância dos recursos naturais: obtenção de matéria-prima para elaboração de produtos, uso da água para abastecimento, preservação da biodiversidade para a realização de pesquisas, entre outros.
- Solicitar aos alunos em duplas uma atividade de compreensão de textos, na qual, oralmente, a partir dos textos e do trabalho desenvolvido, justifiquem a importância dos recursos naturais e sua preservação.
Boxe complementar:
De olho nas competências
Os conhecimentos desenvolvidos para compreensão do processo de produção e circulação de mercadorias e a transformação das matérias-primas em diferentes produtos aproxima os alunos da competência geral 6 ao apropriarem-se de conhecimentos que possibilitam entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania. Os alunos também se relacionam com a competência específica de Ciências Humanas 3 ao identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, e com a competência específica de Geografia 3 ao desenvolver e aplicar os princípios do raciocínio geográfico na produção do espaço.
Fim do complemento.
MP174
Dos recursos naturais ao consumo consciente
1. Quando solicitado, leia o texto em voz alta.
Os recursos naturais podem ser classificados em dois tipos.
Recursos naturais renováveis: recursos naturais que são inesgotáveis ou que podem ser repostos pela natureza ou pelas pessoas. A luz do Sol, por exemplo, é inesgotável. As plantas, por sua vez, podem ser repostas pela natureza ou pelas pessoas.
LEGENDA: Rio no município de Alto Paraíso de Goiás, no estado de Goiás, em 2020. A água é um recurso natural renovável pela própria natureza. A poluição da água pelas pessoas, porém, prejudica a renovação natural desse recurso. FIM DA LEGENDA.
Recursos naturais não renováveis: recursos naturais que demoram milhões de anos para se formar na natureza. Como esses recursos não podem ser repostos pelas pessoas, seu consumo em excesso tem levado ao seu esgotamento. Alguns exemplos são o petróleo, o gás natural, o carvão mineral e minérios como o ferro, o ouro e outros.
LEGENDA: Extração de bauxita no município de Barcarena, no estado do Pará, em 2019. A bauxita é um minério utilizado para a fabricação de alumínio e demora milhões de anos para se formar. Sua exploração em grandes quantidades e em uma velocidade maior do que a da reposição desse recurso pela natureza pode causar seu esgotamento. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
- Comentar com os alunos o significado dos termos renovável e não renovável, identificando que o renovável é o que pode ser reposto e o não renovável, o que se esgota.
- Perguntar a eles alguns exemplos de recursos que consideram renováveis e não renováveis. Anotar, na lousa, as respostas e organizar uma roda de conversa sobre a importância da redução do consumo de produtos originados de recursos naturais não renováveis e do cuidado no aproveitamento dos recursos renováveis.
- Fazer a leitura em voz alta de forma compartilhada dos textos, observando a fluência em leitura oral. Orientar os alunos a prestar atenção ao ritmo e à precisão da leitura, de maneira a torná-la progressivamente mais agradável.
- Solicitar que descrevam os elementos da paisagem representados nas fotografias e digam o que mais lhes chamou a atenção, observando que a água é um recurso natural renovável e a bauxita não é, pois demora milhões de anos para se formar.
- Comentar que a bauxita é usada na produção de alumínio, um material leve e maleável, resistente à corrosão, que pode ser reciclado.
Recursos naturais
Toda matéria ou energia que a natureza coloca à disposição do homem são sempre recursos naturais. O homem depende desses recursos para sobreviver e ter qualidade de vida. O ar que se respira, a luz do Sol, a água dos rios, a madeira das florestas e as reservas minerais são recursos naturais. [...]
Recursos naturais são, portanto, todas as riquezas da biosfera que podem ser aproveitadas pelo homem. Alguns desses recursos podem ser renovados, outros não.
Chamamos de recurso natural não renovável aquele que é finito ou que só pode ser renovado ao longo de um intervalo de tempo geológico muito longo. Minerais são recursos naturais não renováveis. Recursos fósseis como petróleo, carvão mineral e gás natural levam muito tempo (no mínimo alguns milhões de anos) para se formar, por isso se incluem entre os não renováveis.
MP175
2. Observe as fotografias e classifique cada recurso natural retratado em renovável ou não renovável.
LEGENDA: Madeira. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Petróleo. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Água. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Ferro. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Diamante. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Prata. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: Recursos naturais renováveis: madeira e água. Recursos naturais não renováveis: petróleo, ferro, diamante e prata.
3. Leia a afirmativa a seguir e escreva um texto para expor sua opinião sobre ela. Depois, elabore um desenho para representar suas ideias.
A natureza não pode ser vista apenas como uma fonte de recurso para as pessoas. Os recursos naturais devem ser preservados para a manutenção da vida na Terra.
- Apresente seu texto e seu desenho para a classe. Converse com os colegas sobre suas ideias.
PROFESSOR
Resposta: É importante os alunos argumentarem sobre o risco de esgotamento de recursos naturais essenciais. Explorar os recursos em excesso prejudica e compromete as condições ambientais para a manutenção da vida de diversas espécies.MANUAL DO PROFESSOR
Recurso renovável é aquele que não se esgota, que pode ser reciclado ou reproduzido num ritmo constante. O ar e os ventos, a luz do Sol, a água são recursos naturais renováveis. A flora e a fauna também são renováveis porque se reproduzem e voltam a ficar disponíveis. Disponíveis desde que sejam bem cuidados, claro. Cuidar dos recursos naturais implica usá-los de forma econômica e racional, para que os renováveis não se deteriorem por mau uso e os não renováveis não se esgotem rapidamente. Isso é consumo responsável.
FONTE: Recursos naturais. Conpet – Programa nacional da racionalização do uso dos derivados de petróleo e do gás natural. Disponível em: http://fdnc.io/frM. Acesso em: 14 jun. 2021.
- Solicitar aos alunos que leiam os textos e observem as imagens e, em seguida, respondam às atividades.
- Conversar sobre a origem de alguns desses recursos e como eles podem ser reaproveitados. Por exemplo, o petróleo se origina da decomposição de matéria orgânica, coberta por sedimentos e grande massa de água; a partir dele pode-se produzir asfalto, tecidos, gasolina, plástico e outros. Já a prata é um metal a partir do qual pode-se produzir talheres, instrumentos musicais e moedas, entre outros.
- Orientar a leitura e a compreensão da afirmativa da atividade 3, solicitando uma produção de escrita na qual devem expressar sua opinião sobre a afirmativa.
- Avaliar se os alunos interpretaram e relacionaram de forma correta a frase.
- Orientá-los a criar um desenho sobre ela, que
deve
ser compartilhado, junto com explicações, aos colegas.
Para complementar
3. Na produção de escrita, os alunos devem expor argumentos no sentido de defender que, ainda que os recursos naturais sejam importantes para a fabricação de produtos, é importante que sua exploração seja feita de forma sustentável para não causar grandes danos e desequilíbrios ambientais.
Boxe complementar:
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável 12. Consumo e produção responsáveis
Para desenvolver a ODS 12, que prevê que se assegure, cada vez mais, padrões de produção e de consumo sustentáveis, pode-se criar uma roda de conversa sobre a importância da redução do consumo de produtos originados de recursos naturais não renováveis e o cuidado no aproveitamento dos recursos renováveis. Anotar na lousa as principais ideias dos alunos com relação ao uso sustentável dos recursos naturais. Com os alunos em duplas e utilizando as anotações, orientar uma produção de escrita e socializar suas produções.
Fim do complemento.
MP176
Boxe complementar:
Investigue
O petróleo é um recurso natural não renovável e é a matéria-prima da gasolina e do óleo diesel, combustíveis muito utilizados hoje em dia. Conheça, a seguir, o caminho do petróleo até chegar aos postos de combustíveis.
- Agora é sua vez! Existem outros produtos fabricados a partir do petróleo. Pesquise dois desses produtos e escreva um texto sobre cada um deles, destacando suas etapas de fabricação e seus usos pelas pessoas.
PROFESSOR
Resposta: Os alunos poderão escrever sobre fertilizantes, plásticos, tecidos sintéticos, asfalto, cosméticos, borracha, medicamentos, entre outros.
- Em classe, apresente suas descobertas para os colegas e o professor.
Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
Investigue
- Explorar inicialmente com os alunos as imagens e os textos do infográfico, questionando: O que vocês descobriram que não sabiam sobre esse processo de produção e distribuição?
- Comentar com eles sobre a origem do petróleo consultando material do site do Serviço Geológico do Brasil, disponível em: http://fdnc.io/frN. Acesso em: 11 jun. 2021.
- Orientar como tarefa de casa a pesquisa dos alunos sobre dois subprodutos do petróleo, indicando seus principais usos.
- Solicitar aos alunos que compartilhem suas descobertas.
Atividade complementar
Comentar e assistir com os alunos ao vídeo O caminho do petróleo, produzido pela Petrobras, que explica as etapas de exploração do petróleo em nosso país e os principais subprodutos desse recurso natural, disponível gratuitamente em: http://fdnc.io/frP. Acesso em: 11 jun. 2021.
Para leitura dos alunos
O poço do Visconde, de Monteiro Lobato. Globinho.
Monteiro Lobato lançou esta obra em 1937 para sensibilizar crianças e jovens quanto à importância do petróleo e suas formas de exploração. O livro possibilita o aprendizado sobre recursos minerais.
Origem do petróleo
Das muitas teorias sobre o surgimento do petróleo, a mais aceita diz que ele se formou a partir da decomposição de material orgânico (principalmente algas), decomposição esta causada pela pouca oxigenação e pela ação de bactérias. Esses seres teriam se acumulado no fundo dos mares e lagos e, com o passar de milhões de anos, o peso dos sedimentos sobre eles depositados teria promovido compactação e aquecimento, levando às transformações que deram origem ao petróleo.
A temperatura mínima para deflagrar esse processo é 49 ºC, mas ela pode chegar a 177 ºC. Isso corresponde a profundidades de 1.500 e 6.400 metros, respectivamente. Se a matéria orgânica for levada a profundidades maiores, ou seja, submetida a temperaturas superiores a 177 ºC, transforma-se em gás ou grafita.
MP177
Cartografando
Leia e interprete o mapa.
Fonte: IBGE Mapas. Recursos minerais. Disponível em: http://fdnc.io/frQ. Acesso em: 27 abr. 2021.
- De acordo com o mapa, na unidade da federação onde você vive, ocorre a extração de recursos minerais e energéticos? Se sim, de quais?
PROFESSOR
Resposta: Verificar se os alunos estabelecem a relação correta entre os símbolos representados na UF onde vocês estão e seus significados na legenda do mapa.
- Em quais unidades federativas do Brasil o petróleo é explorado?
PROFESSOR
Resposta: AM, RN, SE, BA, ES, RJ, SC.
- Elabore uma atividade de leitura e interpretação do mapa para um colega e responda à atividade que ele elaborou.
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os alunos elaborem uma pergunta que explore a distribuição de um ou mais recursos minerais no Brasil.MANUAL DO PROFESSOR
Esse processo de formação é, como se viu, extremamente lento, daí se considerar o petróleo um recurso não renovável. A rocha onde o petróleo se forma é chamada de rocha geradora. Dela, ele migra para cima até ficar aprisionado na rocha reservatório (se não chegar até a superfície), de onde é extraído. As rochas geradoras mais comuns são folhelhos negros.
FONTE: BRANCO, Pércio de M. Petróleo. CPRM Divulga, 18 ago. 2014. Disponível em: http://fdnc.io/frN. Acesso em: 11 jul. 2021.
Boxe complementar:
Alfabetização cartográfica
A atividade permite aos alunos, a partir da leitura e interpretação do mapa, determinar e reconhecer importantes áreas de produção dos minerais no Brasil.
Fim do complemento.
- Orientar a leitura e a interpretação do mapa, chamando a atenção para a legenda e as informações representadas.
- Chamar a atenção dos alunos para os tipos de recursos minerais que já foram comentados nas atividades anteriores: ferro, alumínio, estanho, ouro, petróleo, entre outros.
- Questioná-los sobre quais são as maneiras de transportar os minerais até as indústrias para que sejam transformados em objetos e demais produtos.
Boxe complementar:
De olho nas competências
A atividade de investigação do processo de produção e exploração do petróleo permite desenvolver a competência geral 1, na medida em que promove a consulta e curadoria de fontes de informações. A leitura e a interpretação do mapa aproximam os alunos da competência específica de Ciências Humanas 7 na utilização da linguagem cartográfica, desenvolvendo o raciocínio espaço-temporal. Ao mesmo tempo, a atividade se relaciona à competência específica de Geografia 4 ao desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso da linguagem cartográfica.
Fim do complemento.
MP178
Consumo consciente
Você já observou quantos produtos consome em seu dia a dia? Vamos refletir sobre formas de consumo?
1. Quando solicitado, leia o poema em voz alta.
Consumo consciente
Seguem algumas dicas
Do consumo consciente
Pense antes de comprar
Sem temer o diferente
Que impacto o produto
Gera no meio ambiente?
Sempre tenha preferência
Por produtos mais duráveis
Sempre que possível evite
Os produtos descartáveis
Valorize e divulgue
As empresas responsáveis
Sempre evite os produtos
Com excesso de embalagem
Mesmo sendo lixo limpo
Com possível reciclagem
O melhor é nem comprar
Pra mudar, basta coragem
[...]
FONTE: César Obeid. Aquecimento global não dá rima com legal. São Paulo: Moderna, 2008. p. 34-35.
2. De acordo com o poema, como é possível consumir com responsabilidade? Comentem as atitudes citadas no texto.
PROFESSOR
Resposta: Pensar se a produção ou o descarte do produto causam impactos ambientais, preferir produtos duráveis, valorizar empresas responsáveis ambientalmente e evitar produtos com excesso de embalagem.
3. Considerando seus hábitos de consumo e as atitudes sugeridas no texto, proponha uma mudança em um hábito de consumo seu ou das pessoas que moram com você.
PROFESSOR
Resposta: Os alunos podem pensar em mudanças como evitar o uso de copos e sacolas plásticos e praticar o descarte no lixo apenas de objetos e aparelhos que não podem ser reparados, entre outros.MANUAL DO PROFESSOR
- Solicitar aos alunos que realizem a leitura do poema em voz alta, observando a fluência em leitura oral e orientando para que recontem aos colegas o que compreenderam da leitura.
- Solicitar que identifiquem o assunto do poema e o que ele propõe: dicas de como consumir com consciência.
- Iniciar uma conversa sobre os principais produtos consumidos pelos alunos em suas moradias e na escola, o tipo de produto e como são as embalagens.
- Escrever na lousa algumas ações sugeridas para que ocorra o consumo consciente: pensar antes de comprar, preferir produtos duráveis, evitar os descartáveis, valorizar empresas responsáveis, evitar excessos de embalagem e pensar na reciclagem.
- Chamar a atenção dos alunos para a última estrofe do poema, “Pra mudar, basta coragem...”. Conversar com eles sobre o que ela pode significar.
- Auxiliar os alunos a registrar um exemplo de consumo responsável que acharam mais significativo no poema e a justificar sua escolha; por meio de uma produção de escrita, avaliar se os alunos produziram um texto adequado em relação ao que foi proposto.
Boxe complementar:
Tema Contemporâneo Transversal: Educação para o consumo
Conversar com os alunos sobre a importância de ser um consumidor consciente, explicando as vantagens dessa atitude para o meio ambiente e para a vida das pessoas. Comentar que toda forma de consumo tem consequências positivas ou negativas na vida das pessoas, na economia e no ambiente. Por isso, é importante ter consciência dessas consequências quando compramos e descartamos algo.
Fim do complemento.
O que é consumo consciente?
A humanidade já consome 30% mais recursos naturais do que a capacidade de renovação da Terra. Se os padrões de consumo e produção se mantiverem no atual patamar, em menos de 50 anos serão necessários dois planetas Terra para atender nossas necessidades de água, energia e alimentos. Não é preciso dizer que esta situação certamente ameaçará a vida no planeta, inclusive da própria humanidade.
A melhor maneira de mudar isso é a partir das escolhas de consumo.
Todo consumo causa impacto (positivo ou negativo) na economia, nas relações sociais, na natureza e em você mesmo. Ao ter consciência desses impactos na hora de escolher o que comprar, de quem comprar e definir a maneira de usar e como descartar o que não serve mais, o consumidor pode maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos, desta forma contribuindo com seu poder de escolha para construir um mundo melhor. Isso é Consumo Consciente.
MP179
4. Leiam as frases.
- Expliquem qual é a relação entre as frases e o consumo consciente.
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os alunos reflitam sobre a relação entre o consumo consciente e a preservação do ambiente.
- Na opinião de vocês, por que é importante ser um consumidor consciente?
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os alunos identifiquem que consumidores conscientes utilizam mais recursos renováveis que não renováveis e fazem uso de práticas de consumo que reduzem os danos ao ambiente.
- Agora, criem e escrevam em uma folha à parte frases semelhantes de incentivo ao consumo responsável para ser divulgadas em sua escola. Com a ajuda do professor, vocês poderão criar uma campanha com esse tema. Para isso, reflitam sobre quais meios de comunicação podem ser utilizados para a divulgação dessas frases pelas pessoas que fazem parte da comunidade escolar.
PROFESSOR
Resposta: Os alunos podem responder, por exemplo, que as frases poderiam circular por e-mail, redes sociais, telefone ou mensagens de texto ou de voz via celular.MANUAL DO PROFESSOR
Em poucas palavras, é um consumo com consciência de seu impacto e voltado à sustentabilidade.
O consumo consciente é uma questão de hábito: pequenas mudanças em nosso dia a dia têm grande impacto no futuro. Assim, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.
FONTE: MINISTÉRIO do Meio Ambiente. O que é consumo consciente? Disponível em: http://fdnc.io/frR. Acesso em: 11 jun. 2021.
- Realizar a leitura das frases sobre consumo consciente.
- Organizar os alunos em grupos ou duplas para que elaborem outras frases com dicas sobre o consumo consciente, em mais uma produção de escrita.
- Para a elaboração da campanha, as frases podem ser escritas em diversos meios: folhetos, cartazes, mensagens por celular, entre outros.
- Auxiliá-los a pensar sobre o público-alvo da campanha: a comunidade escolar, os moradores do bairro e a família.
- Orientá-los a utilizar a menor quantidade possível de papel para essa divulgação, valorizando a reutilização de papel ou o uso de recursos tecnológicos.
- Conversar sobre como foi a campanha, como as pessoas reagiram a ela e do que mais gostaram na realização dessa atividade.
Boxe complementar:
De olho nas competências
O trabalho desenvolvido junto aos alunos com uma campanha de consumo consciente possibilita uma aproximação da competência geral 7 ao respeitar a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. O incentivo ao uso de recursos tecnológicos para a apresentação do trabalho favorece o desenvolvimento da competência geral 5, na utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação de forma reflexiva e ética.
Fim do complemento.
MP180
O transporte de mercadorias e de pessoas
Diversos meios de transporte podem ser utilizados para o transporte de mercadorias e de pessoas. Esses meios circulam em diferentes tipos de via, como rodovias, ferrovias e hidrovias.
No Brasil, os principais tipos de transporte de mercadorias são o rodoviário, o ferroviário e o aquaviário.
1. Leia e interprete a representação.
Fonte: CNT. Boletim estatístico da Confederação Nacional do Transporte, fev. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/eJT. Acesso em: 27 abr. 2021.
- De acordo com a representação, qual é o tipo de transporte de mercadorias mais utilizado no Brasil?
PROFESSOR
Resposta: O rodoviário.
- Considerando esse tipo de transporte, o que é necessário para que as entregas de mercadorias sejam feitas de forma segura?
PROFESSOR
Resposta: A atividade é um exercício de levantamento de hipóteses a serem ampliadas na página a seguir, após a leitura da notícia.
- No lugar onde você vive, pela sua observação, quais são os tipos de transporte mais utilizados para a entrega de mercadorias?
PROFESSOR
Resposta: Verificar a percepção dos alunos sobre o tema e explorar os comentários de maneira a problematizar características do lugar onde vocês estão, como a presença ou não de rios e mar, ferrovias e rodovias.MANUAL DO PROFESSOR
- Orientar a leitura e a interpretação das informações do gráfico, que representa os tipos de transporte de mercadoria no Brasil.
- Solicitar que identifiquem o tipo de transporte mais utilizado no Brasil e o menos utilizado: rodoviário e aquaviário, respectivamente.
- Organizar uma roda de conversa sobre o tema Transporte seguro, possibilitando a reflexão sobre o que é necessário para que o transporte de mercadorias aconteça sem danificar os produtos transportados e garantindo a segurança das pessoas embarcadas no veículo.
- Solicitar que considerem diferentes tipos de transporte, já que cada um tem características distintas e trafega por diferentes vias.
- Auxiliar os alunos na realização de um levantamento sobre os principais meios de transporte utilizados para a entrega de mercadorias no lugar onde vivem.
Mapas e gráficos
Os dados de um gráfico são quantitativos e respondem as seguintes questões: “O quê?” “Quanto?” “Em qual ordem de proporção?”. As barras ou qualquer outra forma de um gráfico podem ser permutadas para formar uma imagem que comunique a informação de maneira mais clara.
A tabela na qual os dados serão organizados é a base para a construção de gráficos e mapas. É um passo inicial importante de agrupamento e classificação dos dados para que a relação entre eles apareça. Para organizar os dados coletados em uma tabela, o aluno precisa conhecer a informação do eixo horizontal e do eixo vertical e colocar o dado no cruzamento deles, produzindo uma terceira informação. É um exercício que exige a leitura das relações e pode provocar o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático [...].
MP181
Como a maior parte do transporte de mercadorias no Brasil é feita por meio de rodovias, é muito importante que elas estejam em bom estado de conservação. Assim, os produtos podem ser entregues de maneira rápida e segura.
2. Quando solicitado, leia a notícia em voz alta.
Seis em cada dez rodovias do país apresentam algum tipo de problema, aponta CNT
Há algum tipo de problema em 59% de toda a malha rodoviária pavimentada do Brasil. Esses trechos têm classificação regular, ruim ou péssima, segundo aponta a Pesquisa CNT de Rodovias 2019 [...], divulgada [...] pela Confederação Nacional de Transportes.
O estudo avalia toda a malha federal pavimentada e os principais trechos estaduais, também pavimentados. [...]
Em relação ao pavimento, 52,4% da extensão avaliada apresentava problemas. [...]
No que diz respeito à sinalização, 48,1% é considerada regular, ruim ou péssima. [...]
Na avaliação da geometria da via, que considera o tipo e o perfil da rodovia, a presença de faixa adicional, de curvas perigosas e de acostamento, constatou-se que 76,3% da malha é deficitária . [...]
FONTE: Beatriz Roscoe. Seis em cada dez rodovias do país apresentam algum tipo de problema, aponta CNT. Poder 360, 22 out. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/frS. Acesso em: 27 abr. 2020.
LEGENDA: Caminhões na rodovia BR-364, no município de Itapuã do Oeste, no estado de Rondônia, em 2019. FIM DA LEGENDA.
3. Registre as palavras da notícia cujo significado você desconhecia.
PROFESSOR
Resposta: Acompanhar a leitura da notícia pelos alunos e verificar se compreenderam o significado de todas as palavras.4. De acordo com a notícia, a maioria das rodovias brasileiras estava bem conservada em 2019?
PROFESSOR
Resposta: Não, seis em cada dez rodovias não estavam em bom estado de conservação.5. Quais foram os principais problemas identificados nas rodovias brasileiras?
PROFESSOR
Resposta: Problemas no pavimento (asfalto), falta de sinalização, falta de faixa adicional, excesso de curvas perigosas e ausência de acostamento.MANUAL DO PROFESSOR
A escolha do tipo de gráfico é do usuário e é preciso que, ao tratar graficamente a informação, ele efetue a síntese para fazer aparecer a imagem.
- Gráfico de linha – É utilizado quando necessitamos informar a evolução dos dados em continuidade.
- Gráfico de barras – Mostra as quantidades de forma clara, correspondência com o ano indicado ou o território. Os dados em si são independentes.
- Gráfico de setores (conhecido como gráfico de pizza) – Forma a melhor imagem de dados proporcionais.
FONTE: PASSINI, Elza Y. Alfabetização cartográfica e a aprendizagem de Geografia. São Paulo: Cortez, 2012. p. 78-81.
- Realizar a leitura em voz alta da notícia.
- Orientar os alunos na compreensão de texto. Em cada uma das frases identificar o assunto principal, o estado geral das rodovias brasileiras e as observações sobre os principais tipos de problema identificados.
- Solicitar que descrevam os elementos da paisagem retratados na fotografia e comparem essa observação com as informações contidas na notícia.
- Avaliar se a interpretação do texto pelos alunos contribuiu para o estabelecimento de relações pertinentes com relação ao que foi apresentado e se houve uma real compreensão do vocabulário e do glossário.
Atividade complementar
Orientar os alunos para uma tarefa de casa, a fim de realizar uma pesquisa sobre as principais estradas e rodovias utilizadas por adultos de sua convivência no município onde vivem. Os alunos devem fazer anotações indicando o nome ou o número da estrada ou rodovia e as condições relacionadas a sinalização, conservação, pavimentação, valor de pedágio, postos de serviços, entre outros pontos.
Boxe complementar:
De olho nas competências
A atividade, ao tratar da questão dos problemas contemporâneos relacionados às vias de transporte rodoviário, permite uma aproximação com a competência específica de Ciências Humanas 2, ao favorecer uma análise do meio técnico-científico-informacional e um posicionamento diante de problemas do mundo contemporâneo.
Fim do complemento.
MP182
Produtos: de onde vêm, para onde vão
- Observe a representação e leia os textos.
Fonte: Anne-Sophie Baumann. De onde as coisas vêm? São Paulo: Moderna, 2001.
MANUAL DO PROFESSOR
- Solicitar aos alunos que observem e leiam o infográfico e destaquem os principais elementos representados.
- Certifique-se de que eles compreenderam os processos relacionados ao cultivo e ao processamento do trigo antes da produção do pão.
- Orientar os alunos a descrever oralmente cada etapa, indicando a situação representada: o local, as pessoas envolvidas e os equipamentos utilizados.
Para leitura dos alunos
Do campo à mesa: o caminho dos alimentos, de Teddy Chu. Moderna.
A narrativa trata da longa viagem que fazem os alimentos: desde o plantio e a colheita nas plantações e a criação e o cuidado com os animais, transportados para a cidade, distribuídos nas centrais de abastecimento, até chegarem aos consumidores e daí à mesa de refeição.
Mas afinal o que é um infográfico?
É um texto da atualidade, que envolve vários elementos, como dados numéricos, imagens e escrita. As informações são compactas e precisas, em uma união da linguagem visual com a verbal. Por ser composto de elementos de variadas formas de linguagem, pode ser considerado um texto multimodal. E a BNCC traz essa proposta de utilizar textos multimodais. [...] Pode ser considerado um texto jornalístico pelo predomínio de sua função informativa e pelos canais onde geralmente é veiculado: jornais, sites e revistas. Mas ele também apresenta características de texto instrucional, informativo, pois pode explicar e dar orientações precisas para a realização de uma atividade, como se prevenir de alguma doença.
MP183
- Qual foi o principal ingrediente utilizado pelo padeiro para fazer o pão?
PROFESSOR
Resposta: A farinha de trigo.
- O principal ingrediente utilizado foi retirado diretamente da natureza?
PROFESSOR
Resposta: Não, os grãos de trigo foram triturados em uma indústria.
- A produção desse ingrediente está relacionada a qual atividade econômica do setor primário?
PROFESSOR
Resposta: A produção da farinha está relacionada à agricultura.
- Qual atividade econômica do setor secundário está relacionada à produção desse ingrediente?
PROFESSOR
Resposta: A produção desse ingrediente está relacionada à indústria, onde o trigo é processado e transformado em farinha.
- Em quais estabelecimentos do setor terciário o pão costuma ser comercializado?
PROFESSOR
Resposta: Pães são vendidos, principalmente, em padarias e mercados.
- O produto plantado pelo agricultor poderá ser utilizado para a fabricação de outros alimentos? Se sim, de quais?
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os alunos citem, por exemplo, macarrão e bolo.
- Você costuma consumir alimentos feitos com farinha de trigo? Se sim, quais?
PROFESSOR
Resposta: É provável que os alunos consumam com frequência, principalmente, pão.
MANUAL DO PROFESSOR
Textos como os infográficos têm tudo a ver com a nova geração de leitores, que esperam e querem entender tudo de maneira clara, objetiva e rápida.
FONTE: MANSANI, Mara. Como trabalhar leitura e escrita de infográficos na alfabetização. Nova Escola, 21 fev. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/6AE. Acesso em: 21 abr. 2021.
- Comentar com os alunos que o trigo chegou ao território correspondente ao do Brasil atual em 1534. Na safra de 2018-2019, foram produzidos no Brasil aproximadamente 5 milhões de toneladas do produto e importados aproximadamente 7 milhões de toneladas para atender ao consumo interno.
- Solicitar que observem que a farinha de trigo passa por um processo de moagem antes de ser utilizada para fazer o pão ou outros alimentos.
- Solicitar que indiquem alguns exemplos de outros produtos produzidos a partir do trigo, como bolo, pizza, torta, entre outros. Conversar sobre os meios de transporte utilizados ao longo do
processo
e sobre a possibilidade de se usar outros.
Boxe complementar:
Tema Contemporâneo Transversal: Trabalho, ciência e tecnologia
A representação e as atividades permitem aos alunos refletir sobre a aplicação da tecnologia nos trabalhos relacionados a cada etapa da produção do trigo para a fabricação de pão. Solicitar que a partir do infográfico indiquem elementos tecnológicos que cada vez mais compõem a cadeira produtiva relacionada à produção da farinha de trigo e seus derivados.
Fim do complemento.
MP184
Cartografando
Observe a planta cartográfica de um trecho do bairro de Vila Mariana, localizado na cidade de São Paulo. Nessa planta cartográfica, os pontos marcados em verde correspondem aos locais onde a farinha de trigo deve ser entregue.
Fonte: Geosite da Prefeitura da Cidade de São Paulo. Disponível em: http://fdnc.io/d8n. Acesso em: 27 abr. 2021.
MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Alfabetização cartográfica
A atividade possibilita aos alunos reconhecer as direções cardeais em uma planta cartográfica, tendo a rosa dos ventos como referência.
Fim do complemento.
- Solicitar aos alunos que observem a planta cartográfica e identifiquem seus principais elementos: título, orientação, escala e legenda.
- Destacar os pontos marcados em verde na planta para que os alunos identifiquem os locais de entrega da farinha de trigo.
- Orientá-los a utilizar a rosa dos ventos adequadamente, localizando as direções indicadas.
Para leitura dos alunos
O caminhão, de Lúcia Hiratsuka. Cortez.
Toda a família sempre espera a chegada do caminhão, olhando pela janela. Quais serão os produtos que ele traz? Quais serão os caminhos pelos quais passou? O que é melhor: acompanhar esse trajeto – em que é possível encontrar pessoas, animais, construções, paisagens – ou ficar esperando?
A cartografia
Cartografia é o conjunto de estudos e operações lógico-matemáticas, técnicas e artísticas que, a partir de observações diretas e da investigação de documentos e dados, intervém na construção de mapas, cartas, plantas e outras formas de representação, bem como no seu emprego pelo homem. Assim, a cartografia é uma ciência, uma arte, uma técnica.
A figura cartográfica (mapa, carta ou planta) é uma representação que, no uso cotidiano, é utilizado desde a localização de cursos d’água, de caças, de grutas pelo homem das cavernas a turistas em viagens e compradores/vendedores de imóveis.
MP185
- Para explicar a
rota
de entrega da farinha escolhida pelo motorista do caminhão, substitua cada
_____,
indicados nas frases a seguir, por uma direção cardeal ou colateral. Para isso, oriente-se pela rosa dos ventos.
- Seguindo pela avenida Onze de Junho na direção
_____,
o motorista
deve
fazer a primeira entrega.
PROFESSOR
Resposta: leste
- Depois,
deve
continuar pela direção
_____
para fazer a segunda entrega.
PROFESSOR
Resposta: leste
- Ao chegar à rua Coronel Lisboa, o motorista
deve
ir na direção
_____
por três quarteirões para realizar a terceira entrega.
PROFESSOR
Resposta: norte
- Agora,
deve
seguir na direção
_____
por quatro quarteirões para realizar a quarta entrega.
PROFESSOR
Resposta: leste
- Depois,
deve
seguir um quarteirão na direção
_____
para realizar a quinta entrega.
PROFESSOR
Resposta: sul
- Deve, então, seguir em direção
_____
por pouco mais de dois quarteirões para realizar a sexta entrega.
PROFESSOR
Resposta: leste
- Na sequência,
deve
seguir na direção
_____
por dois quarteirões para realizar a sétima entrega.
PROFESSOR
Resposta: sudeste
- Para realizar a oitava entrega, o motorista
deve
seguir na direção
_____.
PROFESSOR
Resposta: oeste
- Agora,
deve
seguir na direção
_____
por dois quarteirões para realizar a nona entrega.
PROFESSOR
Resposta: sul
- E, por fim,
deve
realizar a última entrega seguindo um quarteirão na direção
_____.
PROFESSOR
Resposta: sudoeste
- Seguindo pela avenida Onze de Junho na direção
_____,
o motorista
deve
fazer a primeira entrega.
- Retome a planta cartográfica. Orientando-se novamente pela rosa dos ventos, responda às atividades, indicando as direções cardeais ou colaterais.
- Em relação ao ponto 3, em qual direção está o museu A?
PROFESSOR
Resposta: Está a oeste.
- A biblioteca está em qual direção em relação ao ponto 6?
PROFESSOR
Resposta: A noroeste.
- O monumento B está em qual direção em relação ao ponto 4?
PROFESSOR
Resposta: A sul.
- O museu C está em qual direção em relação ao ponto 5?
PROFESSOR
Resposta: A nordeste.
- Em relação ao ponto 7, em que direção está o monumento A?
PROFESSOR
Resposta: Na direção noroeste.
- O museu B está em qual direção em relação ao ponto 2?
PROFESSOR
Resposta: Na direção nordeste.
- Em relação ao ponto 3, em qual direção está o museu A?
MANUAL DO PROFESSOR
Como uso científico, para a Geografia e outras ciências, a cartografia oferece a compreensão espacial do fenômeno. Tanto para o uso cotidiano como para o científico, a figura cartográfica tem, a princípio, uma função prática. Ela serve como instrumento de conhecimento, domínio e controle de um território. A confecção de um mapa envolve, desde o início, o conhecimento físico (natureza) e social do território representado. As distâncias e localizações dos fatos geográficos devem ser estabelecidas com precisão. A posição em que se encontram devem ser corretamente fixadas, tendo em conta os pontos cardeais e os colaterais. As distâncias verdadeiras precisam ser reduzidas de acordo com uma escala adequada. A construção do mapa deve iniciar ainda na educação infantil através da alfabetização cartográfica.
FONTE: CASTROGIOVANNI, Antonio C. Apreensão e compreensão do espaço geográfico. In: CASTROGIOVANNI, Antonio C. et al. (org.). Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. 5ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2006. p. 96-97.
- Sugerir aos alunos que realizem as atividades em duplas.
- Em uma roda de conversa, solicitar que relatem seus registros, justificando as escolhas.
Atividades complementares
- Solicitar aos alunos que elaborem outros símbolos para representar os mesmos elementos indicados na legenda da planta cartográfica.
Compartilhar os diferentes símbolos produzidos, indicando que existem diferentes possibilidades de representar elementos da paisagem.
Comentar que os símbolos utilizados em mapas e plantas que se assemelham ao objeto real são denominados pictogramas.
- Os alunos poderão utilizar a planta do município onde vivem e trabalhar as direções cardeais para determinar a posição do bairro onde se localiza a escola em relação ao bairro onde moram. É importante que eles saibam se orientar no lugar onde vivem, e
tenham
a possibilidade de utilizar algumas referências para indicar diferentes direções.
Para essa atividade, desenhe a rosa dos ventos e posicione-a sobre a planta da cidade para determinação das direções cardeais. Os alunos também poderão utilizar pela internet mapas digitais ou um GPS caso haja essa possibilidade.
Boxe complementar:
De olho nas competências
A leitura e a interpretação da planta cartográfica e a determinação das direções cardeais aproximam os alunos da competência específica de Ciências Humanas 7 ao utilizar a linguagem cartográfica, relacionando localização, distância e direção. Relaciona-se também à competência específica de Geografia 4 ao desenvolver o pensamento espacial na resolução de problemas que envolvem informações geográficas.
Fim do complemento.
MP186
RETOMANDO OS CONHECIMENTOS
Capítulos 9 e 10
Avaliação de processo de aprendizagem
Nas aulas anteriores, você estudou que as pessoas criaram diversas rotas comerciais ao longo da história e que, no Brasil, a produção, o comércio e o transporte de mercadorias envolvem diferentes etapas. Vamos avaliar os conhecimentos que foram construídos? Para isso, responda às atividades a seguir em uma folha avulsa e entregue-a ao professor.
- Há cerca de dez mil anos, um pastor que tivesse mais ovelhas do que o necessário poderia trocar parte dessas ovelhas com um agricultor que tivesse colhido mais trigo do que o necessário.
- Qual é o nome desse tipo de troca de mercadorias?
PROFESSOR
Resposta: Escambo.
- As mercadorias precisavam ter os mesmos valores para que houvesse a troca? Explique.
PROFESSOR
Resposta: Não. As mercadorias não precisavam ter valores equivalentes, a troca era feita de acordo com a necessidade de cada um.
- Cite dois problemas que começaram a surgir entre os produtores com a troca de mercadorias.
PROFESSOR
Resposta: Não havia equivalência entre os produtos e eles eram perecíveis.
- Qual é o nome desse tipo de troca de mercadorias?
- Selecione dois povos que utilizavam produtos como moeda. Depois,
elabore
e preencha um quadro com informações sobre eles. Organize seu quadro como mostrado abaixo.
PROFESSOR
Resposta: Sal, romanos antigos; cacau, astecas; conchas, habitantes do reino do Congo.Tabela: equivalente textual a seguir.
Tipo de produto
Povo que o utilizou como moeda
- Por que, ao longo do tempo, as pessoas passaram a utilizar objetos de metal como moeda?
PROFESSOR
Resposta: Porque eram menos perecíveis do que as moedas-mercadorias.
- Como as mercadorias eram transportadas nas
rotas
transaarianas?
PROFESSOR
Resposta: Eram transportadas por animais de carga, como os camelos.
- Você estudou que, além da circulação de mercadorias, a Rota da Seda permitiu várias trocas culturais entre os povos. Liste três tipos de trocas culturais realizadas.
PROFESSOR
Resposta: Os alunos deverão citar três entre essas: troca de idiomas, crenças, religiões e inovações técnicas, como o papel e a pólvora.MANUAL DO PROFESSOR
Avaliação de processo de aprendizagem
As atividades desta seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 9 e 10.
Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades
- Identificar a situação de cada pessoa e por que eles resolveram realizar a troca.
- Os alunos devem nomear este tipo de troca e citar os problemas dele decorrentes.
- Identificar e classificar povos que utilizam moeda-mercadoria.
- Os alunos devem selecionar dois povos que utilizavam a chamada moeda-mercadoria e identificar o tipo de produto que utilizavam para esse fim.
- Explicar a mudança de moeda-mercadoria por moedas de metal e papel.
- atividade propõe que os alunos expliquem o motivo da substituição das moedas-mercadorias por moedas de metal, relacionando com as dificuldades das primeiras.
- Identificar as características das
rotas
transaarianas.
- atividade permite explorar a forma de transporte de mercadorias predominante na travessia do Deserto do Saara.
- Identificar tipos de trocas culturais na Rota da Seda.
- Os alunos devem listar exemplos de trocas culturais entre os povos que participavam da Rota da Seda.
- Organizar informações sobre extração, fabricação, circulação e consumo de um determinado produto e realizar representação sobre suas etapas de produção.
A atividade exige que os alunos apresentem informações sobre produtos utilizados no dia a dia, identificando aspectos relacionados a sua produção, circulação e consumo. Vale estabelecer uma pontuação ou atribuição de conceito aos alunos pela validade das informações trazidas e pela capacidade de indicar o ciclo de produção do produto a partir de representação pictórica ou esquemática.
MP187
- Escolha um produto que você utiliza no dia a dia.
- Escreva qual é esse produto e se ele foi retirado diretamente da natureza ou se foi transformado pelas pessoas.
- Escreva se esse produto passou por alguma transformação na indústria.
- Identifique um tipo de transporte que costuma ser utilizado para levar esse produto até os locais de consumo.
- Identifique um tipo de estabelecimento onde esse produto é vendido.
- Explique como esse produto é utilizado pelas pessoas.
- Proponha uma ação sustentável que poderia ser realizada no descarte final desse produto ou de sua embalagem.
- Elabore um desenho representando as etapas de produção, transporte e consumo do produto que você escolheu. Crie textos curtos para acompanhar cada etapa.
Autoavaliação
Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado. Responda às perguntas a seguir no caderno utilizando as palavras: “sim”, “em parte” ou “não”.
PROFESSOR
Atenção professor: Além de apresentar os resultados da pesquisa em um texto, espera-se que os alunos elaborem uma representação das etapas do ciclo de produção. Avaliar a correspondência entre textos e desenhos. Fim da observação.Tabela: equivalente textual a seguir.
Sobre as aprendizagens |
---|
a) Identifico recursos naturais usados na produção de alguns produtos? |
b) Reconheço que o ciclo de produção de uma mercadoria envolve várias atividades de trabalho? |
c) Identifico diferentes tipos de transporte usados no deslocamento de mercadorias? |
d) Proponho ações relacionadas ao consumo consciente? |
e) Explico o que é escambo? |
f) Identifico diversos produtos utilizados como moeda em outros tempos por diferentes povos? |
g) Listo as rotas comerciais criadas pelos povos antigos? |
MANUAL DO PROFESSOR
Autoavaliação
A autoavaliação sugerida permite aos alunos revisitarem seu processo de aprendizagens e sua postura de estudante, permitindo que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades.
Nesse tipo de atividade não vale atribuir uma pontuação ou atribuição de conceito aos alunos. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não aparentem estar consolidados.
MP188
Conclusão do módulo dos capítulos 9 e 10
A conclusão do módulo envolve diferentes atividades ligadas à sistematização dos conhecimentos construídos nos capítulos 9 e 10. Nesse sentido, cabe retomar as respostas dos alunos para a questão problema presente no Desafio à vista!: Como o comércio e o transporte de mercadorias vêm sendo realizados em diferentes tempos?
Sugere-se mostrar para os alunos o registro das respostas para a questão problema do módulo e, na sequência, solicitar que identifiquem o que mudou em relação aos conhecimentos que foram aprendidos sobre como, ao longo do tempo, as rotas de circulação e consumo de mercadorias mudaram e se intensificaram.
Verificação da avaliação de processo de aprendizagem
Por meio das atividades que foram propostas na avaliação de processo de aprendizagem, é possível realizar o acompanhamento dos alunos dentro da experiência constante e contínua de avaliação formativa. Sugere-se elaborar rubricas e estabelecer pontuações ou conceitos distintos para cada atividade, considerando os objetivos de aprendizagem e a intencionalidade pedagógica de cada uma delas.
Superando defasagens
Após a devolutiva das atividades, identificar se os principais objetivos de aprendizagem previstos no módulo foram alcançados.
- Identificar os tipos de produtos utilizados como moeda pelos povos antigos.
- Reconhecer a importância das rotas comerciais.
- Reconhecer diferentes recursos naturais renováveis e não renováveis usados na confecção de produtos.
- Propor ações relacionadas ao consumo consciente.
- Reconhecer os principais tipos de transporte utilizados no Brasil para o transporte de mercadorias.
- Aplicar noções de direção utilizando os pontos cardeais.
Para monitorar as aprendizagens por meio desses objetivos, pode-se elaborar quadros individuais referentes à progressão de cada aluno. Caso se reconheçam defasagens na construção dos conhecimentos, sugere-se retomar com os alunos elementos relacionados às rotas de comércio em diferentes tempos e formas de produção, transporte e consumo de mercadorias.
Com relação às temáticas desenvolvidas no capítulo 9, vale retomar a atividade referente ao escambo, mudando os integrantes das duplas. Em seguida, apresentar imagens de diferentes tipos de mercadorias utilizadas como moeda para que os alunos as classifiquem de acordo com o povo. Por fim, explorar com eles mapas das rotas comerciais estudadas para que tenham uma visão melhor de tais rotas.
Com relação às temáticas desenvolvidas no capítulo 10, vale retomar exemplos de outros produtos utilizados no dia a dia voltando ao que foi trabalhado e propor novas atividades, como a elaboração de esquemas, avaliando etapas de produção, circulação e consumo.
A página MP263 deste manual apresenta um modelo de ficha para acompanhamento das aprendizagens dos alunos com base nos objetivos de aprendizagem previstos para cada módulo.
MP189
Introdução ao módulo dos capítulos 11 e 12
Este módulo, formado pelos capítulos 11 e 12, permite aos alunos conhecer e refletir sobre os meios de comunicação ao longo do tempo, possibilitando que explorem sua importância, bem como a de outros elementos, na conexão entre os espaços urbanos e os espaços rurais.
Atividades do módulo
As atividades do capítulo 11 permitem aos alunos o trabalho com exemplos de linguagem oral e a observação e a interpretação de fontes históricas visuais e escritas, a leitura e a interpretação de uma letra de canção, a dramatização de um programa de rádio e a leitura e a interpretação de gráficos. Nesse sentido, permitem trabalhar a habilidade EF04HI08, relacionada à comunicação ao longo do tempo. Como pré-requisitos, os alunos devem identificar fontes históricas visuais e reconhecer alguns meios de comunicação de massa.
As atividades do capítulo 12 permitem aos alunos identificar a contribuição dos meios de comunicação para a interdependência entre o espaço rural e o espaço urbano, assim como para o intercâmbio de mercadorias entre eles, desenvolvendo a habilidade EF04GE04, além de aplicar as direções cardeais na localização de componentes das paisagens rurais e urbanas, desenvolvendo a habilidade EF04GE09. São desenvolvidas atividades de compreensão de texto e de leitura de fotografias, gráficos, tabela e infográfico. Como pré-requisito, importa que os alunos reconheçam formas de ocupação dos espaços urbanos e rurais.
Principais objetivos de aprendizagem
- Explicar o contexto de criação da linguagem.
- Identificar as características dos aedos e dos griôs.
- Explicar as mudanças na forma de produção dos livros dos copistas à tipografia.
- Reconhecer a importância do rádio, da televisão e da internet.
- Reconhecer a interdependência entre o espaço urbano e o espaço rural.
- Reconhecer diferentes meios de comunicação e de transporte utilizados para a integração entre os espaços rural e urbano.
- Reconhecer o aumento do fluxo de pessoas em direção às cidades, indicando algumas razões do êxodo rural.
MP190
DESAFIO À VISTA!
Capítulos 11 e 12
Qual é a importância dos meios de comunicação na vida das pessoas no campo e na cidade em diferentes tempos?
CAPÍTULO 11. Mudanças nos meios de comunicação
Diversos pesquisadores têm formulado hipóteses sobre o surgimento da linguagem humana.
1. Quando solicitado, leia o texto em voz alta.
Primeiros seres humanos
Supõe-se que a primeira linguagem humana tenha sido mais gestual do que oral. A fala, como os gritos de outros primatas, devia tão somente acompanhar os gestos. [...]
Com a linguagem [oral] humana, os comportamentos aprendidos individualmente puderam ser transmitidos aos outros indivíduos e às gerações sucessivas. A par disso, cresceu enormemente a malha de informações comuns ao grupo, multiplicando suas possibilidades de sobrevivência.
FONTE: Como, quando e por que o ser humano passou a falar? Revista Superinteressante, 31 dez. 1988. Disponível em: http://fdnc.io/frT. Acesso em: 15 mar. 2021.
2. Localize e retire informações do texto para responder às questões.
- Qual foi a primeira forma de linguagem humana?
PROFESSOR
Resposta: Supõe-se que a primeira linguagem humana tenha sido mais gestual do que oral.
- Qual foi a importância da linguagem oral humana?
PROFESSOR
Resposta: A linguagem oral humana permitiu que os comportamentos aprendidos individualmente pudessem ser transmitidos aos outros indivíduos e às gerações sucessivas.
Boxe complementar:
Você sabia?
Alguns pesquisadores acreditam que a linguagem oral foi criada há cerca de 50 mil anos. Outros, porém, acreditam que essa linguagem pode ter sido criada há 500 mil anos pelos neandertais, antepassados dos seres humanos que viveram na Europa e na Ásia. Seus vestígios mostram que o corpo dos neandertais estava adaptado para respirar e emitir sons.
Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Desafio à vista!
A questão proposta no Desafio à vista! permite refletir sobre o tema que norteia esse módulo, propiciando a elaboração de hipóteses sobre as mudanças nas formas de comunicação e sua relevância no cotidiano das pessoas. Conversar com os alunos sobre a pergunta e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na conclusão do módulo.
Fim do complemento.
- Orientar a leitura do texto em voz alta, contribuindo para o processo de fluência em leitura oral. Orientar também a atividade de localização de informações no contexto da compreensão de texto.
- Fazer uma leitura compartilhada do boxe Você sabia?, socializando com os alunos as descobertas dos pesquisadores.
As atividades do capítulo 11 permitem explorar com os alunos a circulação de pessoas e produtos e analisar como estes estão relacionados à integração entre as pessoas e aos processos de exclusão social. Nesse contexto, vamos explorar diversos meios de comunicação, analisando sua presença na vida de diferentes grupos sociais.
A BNCC no capítulo 11
Unidade temática: Circulação de pessoas, produtos e culturas.
Objeto de conhecimento: O mundo da tecnologia: a integração de pessoas e as exclusões sociais e culturais.
MP191
Aedos e griôs
Em diversos povos antigos e atuais, há pessoas que transmitem oralmente conhecimentos e informações para a comunidade. Conheça dois exemplos.
1. Quando solicitado, leia um dos textos em voz alta.
Aedos
Aedo era o nome dado aos artistas gregos antigos que compunham e cantavam histórias para diversas plateias há cerca de 2.800 anos.
LEGENDA: Forminx, instrumento utilizado pelos aedos para contar histórias há 2.800 anos. FIM DA LEGENDA.
Griôs
Em vários países africanos, há centenas de anos, griô era o nome dado a pessoas sábias responsáveis por transmitir oralmente a história e os conhecimentos de seus antepassados.
LEGENDA: Gravura que representa um griô do Mali, publicada no livro O mundo é cidades e pessoas (tradução dos autores), de cerca de 1890. FIM DA LEGENDA.
2. Interprete e relacione as informações do texto sobre os aedos para responder às perguntas.
- Onde eles viveram?
PROFESSOR
Resposta: Na Grécia antiga.
- Em que época eles viveram?
PROFESSOR
Resposta: Há cerca de 2.800 anos.
- O que eles compunham e a quem apresentavam?
PROFESSOR
Resposta: Compunham histórias e cantavam para diversas plateias.3. Agora, responda às questões sobre os griôs.
- Onde eles viviam?
PROFESSOR
Resposta: Em vários países do continente africano.
- Em que época?
PROFESSOR
Resposta: Há centenas de anos.
- O que faziam?
PROFESSOR
Resposta: Transmitiam oralmente as histórias e os conhecimentos dos antepassados.4. Cite uma semelhança e uma diferença entre os aedos e os griôs.
PROFESSOR
Resposta: Entre as diferenças, os alunos podem apontar o fato de os aedos serem da Grécia antiga e os griôs serem de vários países do continente africano. Como semelhança, a transmissão oral de conhecimentos e informações culturais.MANUAL DO PROFESSOR
Habilidade: ( EF04HI08) Identificar as transformações ocorridas nos meios de comunicação (cultura oral, imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e demais tecnologias digitais de informação e comunicação) e discutir seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.
Boxe complementar:
De olho nas competências
O tema das comunicações permite aos alunos se aproximar de alguns elementos presentes na competência geral 4 e na competência específica de Ciências Humanas 7 e na de História 3, relacionadas à exploração de diferentes linguagens.
Fim do complemento.
- Orientar a leitura em voz alta dos textos, o que contribui para o desenvolvimento, pelos alunos, da fluência em leitura oral.
- Comentar que, para os gregos, a verdade significava a preservação da memória, isto é, o contrário do esquecimento: os aedos foram responsáveis pela transmissão dos hábitos e costumes da cultura grega.
- Comentar também que, assim como os aedos, os griôs transmitem suas histórias e seus conhecimentos por meio da fala.
Boxe complementar:
Tema Contemporâneo Transversal: Diversidade cultural
As atividades propostas permitem valorizar as contribuições culturais no mundo da comunicação de diferentes grupos sociais que viveram em tempos e espaços diversos, como os aedos e os griôs.
Fim do complemento.
MP192
Dos copistas à tipografia
Além da transmissão oral, os conhecimentos e as informações também podem ser transmitidos por meio da escrita.
Há cerca de mil anos, na Europa, a produção escrita era realizada manualmente pelos copistas. Eles costumavam usar penas de ganso e tinta para produzir registros chamados de manuscritos.
LEGENDA: Gravura do ano mil que representa monges copistas europeus. FIM DA LEGENDA.
A produção de manuscritos era longa e demorada, e, por isso, havia uma pequena quantidade de livros. Esses livros eram destinados apenas a uma pequena parcela da sociedade.
Em 1447, o inventor alemão Johannes Gutenberg desenvolveu uma forma de produção de documentos escritos chamada tipografia ou imprensa. A invenção da imprensa permitiu maior rapidez na produção de livros, que aumentaram muito em quantidade.
MANUAL DO PROFESSOR
- Perguntar aos alunos: Qual era a importância dos copistas para a divulgação do conhecimento e a preservação da memória há mil anos? Qual era o material utilizado para escrever?
- Solicitar que eles localizem no texto a primeira aparição do termo “manuscritos” e expliquem o que entenderam pelo contexto. Em seguida, propor que pesquisem em dicionários impressos ou on-line o significado de manuscrito e registrem. Por fim, solicitar que produzam uma frase com o termo manuscrito ou manuscritos. Essas atividades contribuem para o desenvolvimento do vocabulário, essencial para o processo de alfabetização.
- Conversar com eles sobre o fato de que a produção de livros manuscritos era dispendiosa e lenta.
- Alertar os alunos que o desenvolvimento da imprensa contribuiu para a ampliação do acesso aos livros e o aumento paulatino do público leitor.
Atividade complementar
Propor aos alunos um levantamento dos materiais utilizados atualmente para o registro escrito.
Dividir a turma em grupos. Cada grupo deve analisar um dos materiais selecionados, avaliando suas vantagens e desvantagens.
Dos copistas aos jornais
A reprodução de textos teve início com os copistas e os escribas, que, com o desenvolvimento da escrita, do pergaminho e do papel, puderam fazer cópias de textos religiosos, literários e filosóficos. Até a Idade Média, as informações eram restritas e controladas, mas com o ciclo das navegações e a expansão da atividade comercial, a partir do século XIII, veio a troca de mercadorias e também de informações. [...]
A máquina impressora foi um divisor de águas, permitindo a reprodução de informações em escala e velocidade consideradas impossíveis para a época. [...]
MP193
Da Acta Diurna ao jornal digital
A Acta Diurna, desenvolvida pelos governantes romanos há cerca de 2 mil anos, é um dos registros escritos mais antigos utilizados para transmitir notícias. Trata-se de um conjunto de grandes placas brancas, geralmente expostas em locais públicos, que apresentavam informações sociais e políticas, como no detalhe destacado na fotografia a seguir.
LEGENDA: Detalhe de Acta Diurna gravada em pedra há cerca de 2 mil anos e conservada no Museu da Civilização Romana, na Itália. FIM DA LEGENDA.
1. Qual era a função do documento Acta Diurna?
PROFESSOR
Resposta: Apresentar informações sociais e políticas.2. Em que material esse documento foi registrado?
PROFESSOR
Resposta: Em um conjunto de pedras brancas.3. Há quanto tempo esse documento foi elaborado?
PROFESSOR
Resposta: Há cerca de 2 mil anos.4. Onde ele está conservado?
PROFESSOR
Resposta: No Museu da Civilização Romana, na Itália.
5. O professor vai organizar uma conversa coletiva sobre a questão: é importante conservar esse tipo de documento? Por quê?
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os alunos destaquem a importância da preservação para o conhecimento das formas de comunicação utilizadas pelos seres humanos em outros tempos.
6. Você e os colegas vão produzir folhas escritas semelhantes às Actas Diurnas. Para isso, sigam as orientações a seguir.
- Pensem em algo que tenha acontecido ou que ocorra em sua localidade (uma comemoração, um problema do dia a dia, entre outras).
PROFESSOR
Atenção professor: Orientar a atividade de produção de escrita coletiva. Espera-se que os alunos argumentem sobre a escolha destacando que se trata de um local de grande circulação de pessoas. Fim da observação.
- Escrevam sobre esse tema e deem um título para essa notícia.
- Reproduzam o texto em uma folha avulsa grande.
- Escolham um local adequado para afixar a folha. Por que vocês escolheram esse local?
MANUAL DO PROFESSOR
Surgiram as primeiras impressões sobre a humanidade: as gazetas, com informações úteis sobre a atualidade; os pasquins, folhetos com notícias sobre desgraças alheias; e os libelos, folhas de caráter opinativo. A combinação desses três tipos de impressos resultou, no século XVII, no jornalismo. O papel da imprensa periódica, na emergência da esfera pública, revestiu-se de importância especial. O aparecimento dos jornais no final do século XVII e princípios do século XVIII fomentou um novo espaço público para o debate.
FONTE: MELO, Patrícia B. de. Um passeio pela História da Imprensa: o espaço público dos grunhidos ao ciberespaço. Revista Comunicação e Informação. Universidade Federal de Goiás, v. 8, n. 1, jan./jun. 2005. p. 27-28. Disponível em: http://fdnc.io/frU. Acesso em: 11 jun. 2021.
- Faça uma leitura compartilhada do texto sobre a Acta Diurna, identificando com os alunos:
- onde foram criadas;
- datação aproximada;
- para que serviam.
- Orientar a observação coletiva da imagem, identificando com os alunos:
- tipo de documento;
- onde está conservado.
- Organizar uma roda de conversa sobre o tema:
- É importante preservar esse tipo de documento? Por quê?
- Orientar a produção de escrita, em que os alunos devem seguir o modelo das Actas Diurnas, com folhas avulsas com notícias que, depois de prontas, devem ser afixadas em local de grande circulação.
MP194
Explorar fonte histórica escrita
Com a invenção da imprensa, as informações escritas passaram a ser divulgadas em grande escala. Os jornais, porém, só se tornaram o principal meio de transmissão de notícias há cerca de 200 anos, como no caso do jornal Gazeta do Rio de Janeiro.
LEGENDA: Primeira página do jornal Gazeta do Rio de Janeiro, publicado em Londres, em 10 de setembro de 1808. FIM DA LEGENDA.
- Sobre a primeira página do jornal reproduzido acima, registre as informações solicitadas a seguir.
- Nome do jornal, local, dia da semana e data completa de sua publicação.
PROFESSOR
Resposta: Gazeta do Rio de Janeiro, Londres, sábado, 10 de setembro de 1808.
- O jornal era colorido ou em preto e branco?
PROFESSOR
Resposta: Em preto e branco.
- As notícias divulgadas nessa página referiam-se ao Brasil ou a outros países?
- Nome do jornal, local, dia da semana e data completa de sua publicação.
PROFESSOR
Resposta: A outros países.MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Fonte histórica escrita
As atividades propostas permitem aos alunos explorar um jornal antigo, identificando suas características.
Fim do complemento.
- Orientar coletivamente a observação da fonte histórica, identificando com os alunos:
- nome do jornal;
- data de publicação;
- local de publicação;
- cor (ou cores de impressão) predominantes no jornal.
Atividade complementar
Propor aos alunos uma pesquisa em livros, jornais e na internet sobre os jornais mais antigos do município em que vivem. Registrem: nome dos jornais, datas em que começaram a circular, cores de impressão e fatos registrados. Socializar as descobertas individuais.
A história da imprensa
No início do século XIX, a imprensa que dominava era a opinativa ou ideológica, ou seja, a imprensa de partido. Esse tipo de jornalismo imperava em virtude do aumento crescente do nível de politização da população e, ao mesmo tempo, da falta de matéria-prima para a produção de notícias factuais, além do baixo índice de alfabetização de grande parte da sociedade. A partir dos anos 30 do mesmo século, nos Estados Unidos, surgiram os primeiros jornais mais factuais e menos opinativos, [...] dando origem às notícias de interesse humano.
FONTE: MELO, Patrícia B. de. Um passeio pela história da imprensa: o espaço público dos grunhidos ao ciberespaço. Revista Comunicação e Informação. Universidade Federal de Goiás, v. 8, n. 1, jan./jun. 2005, p. 30. Disponível em: http://fdnc.io/frV. Acesso em: 11 jun. 2021.
MP195
Há duzentos anos, os jornais eram impressos apenas em preto e branco e com poucas ilustrações.
Atualmente, a maioria dos jornais é feita em várias cores e traz diversos tipos de imagem, como fotografias, gráficos e ilustrações.
Além da versão impressa, hoje os jornais também podem ser lidos em computadores, smartphones e tablets. Existem também sites de notícias que não têm versões impressas e podem ser acessados apenas pela internet.
LEGENDA: Revistas e jornais em diversos formatos. FIM DA LEGENDA.
- Classifique as características dos jornais como “há duzentos anos” ou “atualmente”.
- Apenas em papel.
PROFESSOR
Resposta: Há duzentos anos.
- Em papel e em formato digital.
PROFESSOR
Resposta: Atualmente.
- Várias cores.
PROFESSOR
Resposta: Atualmente.
- Apenas em preto e branco.
PROFESSOR
Resposta: Há duzentos anos.
- Poucas imagens.
PROFESSOR
Resposta: Há duzentos anos.
- Muitas imagens.
PROFESSOR
Resposta: Atualmente.
- Apenas em papel.
- Você costuma ler jornal? Se sim, em formato de papel ou digital?
PROFESSOR
Resposta: Orientar a identificação destacada.MANUAL DO PROFESSOR
- Propor aos alunos que leiam o texto introdutório da seção individualmente. Socializar a compreensão dos alunos, destacando que os jornais impressos começaram a circular há cerca de 200 anos.
- Encaminhar a comparação entre os jornais produzidos há cerca de 200 anos e os jornais atuais.
- Propor aos alunos que relacionem as observações que fizeram das imagens com as informações do texto. Estimular a participação de todos.
Atividade complementar
Se considerar pertinente, solicitar aos alunos que elaborem uma produção de escrita em formato jornalístico com informações sobre o jornal nos dois tempos: há cerca de 200 anos e atualmente. Orientar os alunos sobre alguns elementos que compõem o texto jornalístico, como a manchete, o texto de conteúdo, a data e os autores.
MP196
O rádio
A primeira transmissão de rádio no Brasil ocorreu em 1922. Nas décadas de 1930 e 1940, o rádio passou a ser um dos principais meios de comunicação no país. Por meio dos programas de rádio, os ouvintes tinham acesso a radionovelas, notícias, entre outros.
A letra da canção a seguir trata da presença do rádio na vida dos brasileiros.
1. Quando solicitado, leia em voz alta um trecho da letra de canção.
Cantoras do rádio
Nós somos as cantoras do rádio
Levamos a vida a cantar
De noite embalamos teu sono
De manhã nós vamos te acordar
Nós somos as cantoras do rádio
Nossas canções cruzando o espaço azul
Vão reunindo num grande abraço
Corações de Norte a Sul.
FONTE: Alberto Ribeiro, João de Barro e Lamartine Babo. Cantoras do rádio. Interpretado por Carmen Miranda e Aurora Miranda no filme Alô Carnaval. Direção: Adhemar Gonzaga. Odeon, Brasil, 1936.
2. Localize e retire da letra da canção dois trechos que mostram a presença do rádio na vida dos brasileiros na década de 1930.
PROFESSOR
Resposta: Os alunos podem citar “De noite embalamos teu sono”, “De manhã nós vamos te acordar” ou “Vão reunindo num grande abraço/Corações de Norte a Sul”.Boxe complementar:
Você sabia?
Em junho de 1900, o brasileiro Roberto Landell de Moura, que vivia no interior de São Paulo, testou com sucesso aparelhos que transmitiam sons sem fio, por meio das ondas de rádio. Por isso, alguns pesquisadores o consideram como o inventor do rádio.
Contudo, na maioria dos países se considera o italiano Guglielmo Marconi o inventor do rádio.
Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
- Fazer uma leitura compartilhada da introdução e da letra da canção. Orientar os alunos a localizar e retirar do texto da letra da canção as informações para responder às questões, em um processo de compreensão de texto.
- Fazer também uma leitura coletiva da seção Você sabia?, identificando o entendimento dos alunos.
A importância do rádio
Durante boa parte do século XX, o rádio, enquanto a televisão não existia, representou um espaço importante para a transmissão e circulação de padrões de comportamentos, dos hábitos, dos valores, das manifestações artísticas e intelectuais típicos da sociedade contemporânea. A partir de sua invenção, esse artefato tecnológico foi capaz de transpor tanto os limites geográficos, quanto os mais restritos socialmente e ampliou a capacidade de percepção, acesso à informação, entretenimento e à cultura a milhões de pessoas. O rádio atuou na transformação da organização espacial e temporal da vida social, entrelaçando-se ao processo de modernização brasileira, participando, inclusive, da construção de uma sociedade de massa no Brasil. [...]
MP197
Nas décadas de 1940 e 1950, as emissoras de rádio transmitiam diferentes tipos de programa, entre os quais se destacavam os citados abaixo.
3. O professor dividirá a turma em grupos. Cada grupo ficará responsável por criar um programa de rádio. Sigam os passos abaixo.
PROFESSOR
Resposta: Orientar o trabalho dos grupos sobre o programa de rádio.- Definam o tipo de programa.
- Façam um rascunho do que será narrado.
- Deem um nome ao programa.
- Produzam efeitos sonoros para ser usados.
- No dia combinado, apresentem os programas para os colegas.
4. O rádio continua sendo utilizado por muitos brasileiros. Você ou as pessoas com quem você convive costumam ouvir rádio? Se sim, que tipos de programa?
PROFESSOR
Resposta: Incentivar os alunos a comentar a presença do rádio em suas famílias.5. Com a ajuda do professor, vocês vão organizar um levantamento sobre as principais emissoras de rádio que podem ser sintonizadas na localidade em que vocês vivem. Depois, o professor dividirá a turma em grupos.
- Cada grupo ficará responsável por uma emissora e deverá registrar o nome da emissora, o tipo de frequência em que atua (AM ou FM), o dial (número) em que transmitem, o tipo de música que mais tocam e os programas mais ouvidos.
- No dia combinado, os grupos deverão utilizar cartazes ou meios digitais para expor as suas descobertas para os colegas.
PROFESSOR
Resposta: Orientar a pesquisa, conversando com os alunos sobre as emissoras da localidade, e acompanhar a exposição das descobertas.MANUAL DO PROFESSOR
[...] especialmente na primeira metade do século XX, tanto o rádio, quanto o cinema “contribuíram com a organização dos relatos de identidade e do sentido de cidadania nas sociedades nacionais”. Os programas de rádio possibilitavam “que grupos de diversas regiões de um mesmo país, antes afastados e desconectados, se reconhecessem como parte de uma totalidade”. Se pensarmos em um país como o Brasil, com grandes dimensões territoriais, a função de integração social do rádio era ainda maior. As transmissões em ondas médias e curtas, aliadas às retransmissões de programas dos grandes centros para as cidades do interior, criavam referências culturais comuns a todo o país.
FONTE: JORGE, Sônia. Mediações sonoras: o papel sociocultural e político do rádio em Ribeirão Preto (1937-1962). Franca. Unesp, 2012, p. 11 e 13. Disponível em: http://fdnc.io/frW. Acesso em: 11 jun. 2021.
- Encaminhar a leitura compartilhada do texto, identificando com os alunos os tipos de programa radiofônico e suas características.
- Solicitar aos alunos que se organizem em grupos de, no máximo, quatro integrantes para criar o programa de rádio proposto na atividade 3.
- Estabelecer uma data, um horário e a duração da apresentação e os recursos que serão utilizados, incluindo material de papelaria, para a execução do programa radiofônico criado por cada grupo.
- Lembrá-los da importância da solidariedade, do respeito e do compromisso com os colegas.
- Incentivá-los a registrar a atividade para a preservação da memória escolar.
MP198
A televisão
No Brasil, as primeiras transmissões de televisão começaram em 1950. Nessa época, porém, poucos brasileiros tinham condições econômicas de comprar um aparelho televisor.
1. Quando solicitado, leia o texto em voz alta.
Os televizinhos
Não somente na estreia, mas por um bom período de tempo, as pessoas se reuniam coletivamente em torno dos poucos aparelhos de televisão [...]. Primeiro foram as concentrações em locais públicos e depois o fenômeno que ficou conhecido como “televizinho”, que consistia em reunir várias famílias de um mesmo bairro ou de uma mesma rua, no final da tarde e à noite, para assistir à televisão.
FONTE: José Carlos de Oliveira Torves. TVE-RS: governos × conselho deliberativo. Um estudo das operações ideológicas no comando da emissora. 2006, 155 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social). Pontifícia Universidade Católica, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 2006. p. 24-25.
LEGENDA: Família assistindo à televisão no município de São Paulo, no estado de São Paulo, em 1950. FIM DA LEGENDA.
2. Segundo o texto, o que era o televizinho?
PROFESSOR
Resposta: Era a reunião de famílias de um mesmo bairro ou de uma mesma rua para assistir à televisão.3. De acordo com o que você aprendeu, por que essa forma de assistir à televisão foi muito utilizada na década de 1950?
PROFESSOR
Resposta: Porque poucos brasileiros tinham condições de comprar um aparelho televisor.MANUAL DO PROFESSOR
- Orientar a leitura oral do texto, o que contribui para o desenvolvimento, pelos alunos, da fluência em leitura oral. Estimular os alunos a refletir sobre a influência da televisão no cotidiano das pessoas na década de 1950 e atualmente. Anotar na lousa as opiniões deles sobre o assunto.
- Orientar os alunos a responder às questões propostas.
Televisão como recurso pedagógico
[...] queremos tratar da TV como criação, como produção cultural que nos oferece uma série de possibilidades de expressão audiovisual, de comunicação de sentimentos, indagações [...]; ao mesmo tempo, desejamos fazer desse estudo da TV uma forma de pensar os problemas, as possibilidades e os impasses da educação na contemporaneidade [...], relacionados às mudanças tecnológicas nas diferentes práticas de comunicação e de informação de nosso tempo, e modos de aprender e de ensinar, certamente alterados justamente pela existência desse e de outros meios de comunicação e informação.
FONTE: FISCHER, Rosa M. B. Televisão & educação: fruir e pensar a TV. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. p. 17.
MP199
As mudanças no acesso dos brasileiros aos aparelhos de televisão podem ser representadas em um gráfico como o seguinte.
Fonte: Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad). Rio de Janeiro: IBGE, 2018.
4. De acordo com o gráfico, o acesso dos brasileiros aos televisores mudou entre 1950 e 2018? Explique.
PROFESSOR
Resposta: Sim, esse acesso aumentou muito.5. A televisão está presente no seu dia a dia? Sobre essa presença, responda às questões abaixo.
PROFESSOR
Resposta: Incentivar os alunos a acompanhar e registrar a presença da televisão em suas rotinas.- Em que período(s) do dia você costuma ver televisão?
- A que tipos de programa você costuma assistir?
6. Conte aos colegas como é a presença da televisão no seu dia a dia.
PROFESSOR
Resposta: Incentivar a troca de informações entre os alunos.7. Converse com um adulto de sua convivência e faça as seguintes perguntas a ele.
PROFESSOR
Resposta: Essa entrevista pode apresentar algumas diferenças na fruição da televisão de acordo com a faixa etária. Socializar as descobertas individuais.- Qual é seu nome e sua idade?
- Em que horário você assiste à televisão?
- A que tipos de programa você costuma assistir?
- Conte para os colegas as suas descobertas.
MANUAL DO PROFESSOR
- Solicitar aos alunos que observem o gráfico e compartilhem suas interpretações com os colegas.
- Auxiliá-los na identificação do título e da fonte do gráfico, bem como na interpretação correta dos dados representados nos dois eixos.
- Orientá-los a responder à questão sobre o gráfico proposta na atividade.
- Estimulá-los a refletir sobre a presença da televisão no cotidiano deles por meio da realização da atividade de entrevista de um adulto de sua convivência com mais de 50 anos de idade.
Leitura de gráficos
A capacidade de ler e também de construir gráficos e tabelas faz parte do que é chamado de alfabetização matemática. Devem ser proporcionadas atividades sobre os conteúdos do bloco do Tratamento das Informações, verificando que estejam presentes na Educação Básica e adaptados ao nível de cada uma das turmas, envolvendo uma série de outros conhecimentos, como ler dados numéricos e ter familiaridade com medidas, proporcionalidade e porcentagens.
FONTE: SANTOS, Gisete I. dos; COQUEIRO, Valdete dos S. Vivendo a estatística na escola através de gráficos e tabelas. Secretaria de Estado da Educação; Superintendência da Educação; Universidade Estadual de Maringá. Peabiru, 2009. s/p. Disponível em: http://fdnc.io/frX. Acesso em: 11 jun. 2021.
MP200
A Internet no cotidiano de crianças e adolescentes
O uso da internet no Brasil é pesquisado por diversos órgãos, como o Comitê Gestor da Internet, por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Informação, responsável pelos dados a seguir.
Fonte: Crianças e adolescentes conectados ajudam os pais a usar a internet, revela TIC Kids Online Brasil. Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), 23 jun. 2020. Disponível em: http://fdnc.io/frY. Acesso em: 15 mar. 2021.
MANUAL DO PROFESSOR
- Orientar coletivamente a observação do infográfico, identificando com os alunos:
- o título;
- os elementos que compõem a imagem de fundo;
- o que representam os fios e conectores;
- o conteúdo dos miniboxes.
Atividade complementar
Solicitar aos alunos que pesquisem em jornais, revistas ou na internet exemplos de infográficos. Combinar um prazo para a pesquisa. No dia combinado, socializar as respostas individuais, orientando os alunos a classificarem os infográficos utilizando alguns critérios como tipos de imagem utilizada, forma de ligação entre imagens e textos, recursos de tipos de texto.
A internet no cotidiano de crianças e jovens
A TIC Kids Online Brasil [pesquisa sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação, 2019] aponta que 89% da população de 9 a 17 anos é usuária de Internet no Brasil, o que equivale a 24,3 milhões de crianças e adolescentes conectados. O percentual é menor entre crianças e adolescentes que vivem em áreas rurais (75%), nas regiões Norte e Nordeste (79%) e que residem em domicílios das classes DE (80%).
Embora os jovens brasileiros sejam usuários intensivos de Internet, as limitações de acesso ainda afetam parcela importante dessa população. Cerca de 1,8 milhão de indivíduos de 9 a 17 anos não são usuários de Internet, enquanto 4,8 milhões de crianças e adolescentes vivem em domicílios que não possuem acesso à rede. A pesquisa ainda aponta que não ter Internet em casa é o principal motivo para o não uso da rede – o que foi reportado por 1,6 milhão dos não usuários. [...]
MP201
1. Que elementos da pesquisa indicam aspectos no uso da internet por crianças e adolescentes que precisam ser melhorados? Explique.
PROFESSOR
Resposta: Os alunos podem citar o acesso baixo à internet das crianças de família de baixa renda e que moram no campo e a quantidade excessiva de tempo das crianças e adolescentes na internet.2. E você, como acessa a internet? Você costuma ficar conectado por muito tempo?
PROFESSOR
Resposta: Socializar as respostas individuais.MANUAL DO PROFESSOR
O celular é o principal dispositivo de acesso à Internet, utilizado por 23 milhões de crianças e adolescentes brasileiros (95%). Do total de usuários na faixa etária investigada, 58% utilizam o dispositivo de forma exclusiva, percentual mais elevado nas classes DE (73%). Já o acesso à Internet por meio da televisão aumentou no comparativo com 2018 – era de 32% na pesquisa anterior e agora é de 43%.
FONTE: Crianças e adolescentes conectados ajudam os pais a usar a Internet, revela TIC Kids Online Brasil. Cetic.br, 23 jun. 2020. Disponível em: http://fdnc.io/frY. Acesso em: 11 jun. 2021.
- Levantar com os alunos os elementos do infográfico que apontam aspectos a serem melhorados e as possibilidades de melhora:
- crianças e adolescentes com famílias carentes e moradores do campo têm menor acesso à internet;
- crianças admitem que passam tempo excessivo na internet.
Atividade complementar
Propor que os alunos realizem uma pesquisa incluindo a própria turma e outras turmas da escola com as seguintes questões:
- Você tem acesso constante à internet?
- Na maioria das vezes você acessa a internet em casa, na escola ou em outro local?
- Qual é o principal meio de acesso à internet: smartphone, televisor, computador ou
tablet
?
Auxiliar a produção de gráficos com as respostas dos alunos e afixar esses gráficos em locais de grande circulação.
MP202
CAPÍTULO 12. Comunicação e formas de relação entre o espaço rural e o urbano
Os meios de transporte e de comunicação permitem a interligação entre diversos espaços geográficos. Entre o campo e a cidade, por exemplo, esses meios possibilitam a troca de produtos e de serviços, como os de saúde e de educação, entre outros.
Os meios de transporte e de comunicação auxiliam no desenvolvimento e na interligação das atividades realizadas no espaço rural e no espaço urbano.
1. Observe a representação.
FONTE: Representação ilustrativa sem escala e proporção para fins didáticos.
MANUAL DO PROFESSOR
- Orientar os alunos a observar a ilustração que representa um espaço urbano e um espaço rural e relatem o que mais lhes chamou a atenção.
- Destacar que a situação representada é fictícia, e as inúmeras atividades que podem ser observadas estão concentradas em um espaço reduzido. O intuito é favorecer a reflexão de como os diferentes meios de transporte e de comunicação podem ser utilizados no espaço rural e no espaço urbano.
- Solicitar que indiquem a visão em que a representação foi produzida (visão oblíqua), chamando a atenção para os principais meios de transporte e de comunicação representados.
- Perguntar quais desses meios de transporte e de comunicação são utilizados no espaço urbano e no espaço rural.
Boxe complementar:
De olho nas competências
Os conhecimentos desenvolvidos estimulam os alunos a utilizar diferentes linguagens para partilhar informações em diferentes contextos conforme orienta a competência geral 4, ao mesmo tempo que utiliza a linguagem iconográfica no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal se relacionando à competência específica de Ciências Humanas 7 e à competência específica de Geografia 1 ao utilizar conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza. Ao trabalhar com a temática da comunicação nos espaços rurais e urbanos, está se aproximando também da competência específica de Geografia 3, ao desenvolver o princípio do raciocínio geográfico de conexão entre distintas localidades.
Fim do complemento.
As atividades desenvolvidas no capítulo 12 favorecem os alunos em sua reflexão de como a comunicação e as atividades econômicas e de trabalho possibilitam desenvolver a conexão entre o campo e a cidade.
A BNCC no capítulo 12
Unidades temáticas: Conexões e escalas; Formas de representação e pensamento espacial.
Objetos de conhecimento: Relação campo e cidade; Sistema de orientação.
Habilidades: ( EF04GE04) Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de ideias e de pessoas; (EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos nas paisagens rurais e urbanas.
MP203
- Liste os meios de transporte e de comunicação representados na imagem.
PROFESSOR
Resposta: Meios de transporte: cavalo, caminhão, motocicleta, ônibus, avião, automóvel, trem, navio/barco e bicicleta. Meios de comunicação: televisão, computador e telefone celular.
- Se no espaço representado na imagem um morador do campo
fosse
adquirir um produto na cidade, que meio de transporte ele poderia utilizar?
PROFESSOR
Resposta: Poderia utilizar um automóvel, uma motocicleta, um ônibus, um barco ou um trem.
- Se essa pessoa precisasse adquirir o produto sem sair de casa, como ela poderia fazer?
PROFESSOR
Resposta: Ela poderia acessar a internet pelo computador ou pelo celular e pedir a entrega do produto.2. Qual é a importância dos meios de transporte e de comunicação?
PROFESSOR
Resposta: Eles permitem a interligação e a conexão entre diversos espaços geográficos.3. O que os meios de transporte e de comunicação permitem que ocorra entre o campo e a cidade?
PROFESSOR
Resposta: Eles favorecem a troca de produtos e o acesso a serviços (como os de saúde e de educação) entre as populações do campo e da cidade.4. Quais são os meios de transporte e de comunicação que você mais observa no lugar onde você vive?
PROFESSOR
Resposta: Resposta pessoal.5. Entre os meios de comunicação representados a seguir, escreva o nome daquele que você mais utiliza em seu dia a dia.
PROFESSOR
Resposta pessoal.FONTE: Os objetos estão representados sem escala e proporção entre si.
6. Entre os meios de transporte representados a seguir, escreva o nome daquele que você mais utiliza em seu dia a dia.
PROFESSOR
Resposta pessoal.FONTE: Os objetos estão representados sem escala e proporção entre si.
7. Apresente as respostas das atividades 5 e 6 para o professor registrá-las na lousa.
MANUAL DO PROFESSOR
- Conversar sobre os meios de transporte que um morador do espaço rural pode utilizar para se locomover até o espaço urbano e propor que pensem como um morador do espaço rural pode adquirir um produto no espaço urbano sem sair do lugar onde vive.
- Solicitar que citem os meios de transporte e de comunicação mais utilizados no lugar onde vivem.
Atividade complementar
Dividir os alunos em grupos e disponibilizar os gráficos relacionados à pesquisa sobre a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no Brasil em 2018, disponíveis no site do IBGE: http://fdnc.io/frZ. Acesso em: 21 abr. 2021.
Solicitar que parte dos alunos observe os dados relacionados ao uso dos meios de comunicação por pessoas que habitam espaços rurais e que outra parte analise os dados relacionados às populações que vivem em espaços urbanos.
Solicitar que identifiquem os principais meios de comunicação utilizados, as razões da preferência e/ou os principais problemas no uso. Ao final, os grupos que analisaram os dados referentes à população rural devem relatar suas descobertas para os que se ativeram à população urbana e vice-versa.
MP204
Cartografando
Leia e interprete os gráficos.
FONTE: Os dados dos gráficos são fictícios, com finalidade didática.
- O que os gráficos representam?
PROFESSOR
Resposta: Os gráficos representam os meios de comunicação e de transporte mais utilizados por um grupo de alunos.
- Quais foram os meios de comunicação e de transporte mais utilizados pelos alunos?
PROFESSOR
Resposta: O meio de comunicação mais utilizado pelos alunos foi o telefone móvel; o meio de transporte mais utilizado por esses alunos foi o ônibus.
- Quais são os meios de comunicação e de transporte mais utilizados pelos alunos de sua sala de aula?
PROFESSOR
Resposta: Fazer um levantamento dos meios de comunicação e de transporte mais utilizados pelos alunos da sala. É possível retomar os dados já coletados por eles na atividade da página anterior.MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Alfabetização cartográfica
As atividades permitem aos alunos ler e interpretar gráficos de barras.
Fim do complemento.
- Orientar os alunos na leitura e na interpretação das informações dos gráficos.
- Compartilhar a resposta das atividades.
- A partir da resposta da atividade 3, pode-se solicitar que os alunos elaborem gráficos que indiquem os meios de comunicação e de transporte mais utilizados pelos alunos de sua turma, conforme o exemplo. Sugerir que pintem para cada item a quantidade de retângulos correspondentes e elaborem a legenda indicando uma cor diferente para cada objeto quantificado.
Boxe complementar:
De olho nas competências
O trabalho com gráficos estimula o desenvolvimento do pensamento espacial, incentivando os alunos no uso da linguagem cartográfica, conforme preconizam a competência específica de Geografia 3 e a competência específica de Ciências Humanas 7.
Fim do complemento.
Para leitura dos alunos
Máquinas do tempo, de Cassiana Pizaia, Rima Awada e Rosi Vilas Boas. Editora do Brasil.
Tecnologias do passado e do presente parecem irreconciliáveis. Mas um menino, com seu tablet e seu celular, e seu avô, com seu jornal e suas fitas de vídeo, conseguem estabelecer um diálogo com base no afeto que nutrem um pelo outro.
Gráficos: fazer e entender
A criança observa o gráfico e distingue sua forma e conteúdo, extraindo a informação. Em estágios sucessivos de “melhoramento” mediante a elaboração e leitura de gráficos, o aluno passa a perceber a relação entre as informações, antes isoladas, até chegar à síntese. Ao analisar os dados e fazer a síntese, a criança pode perceber a Geografia presente nos dados. [...]
MP205
- Quando solicitado, leia a notícia em voz alta.
Projeto-piloto leva internet a quem vive no campo
Santa Catarina investe R$ 5,5 milhões para levar internet ao meio rural. Já em fase final, o Projeto-piloto em Comunidades Rurais Digitais atende onze municípios com a instalação de antenas repetidoras de sinal de internet e telefonia móvel. Em Bocaina do Sul, na serra catarinense, o sistema já está funcionando e transformando a vida dos agricultores de oito comunidades rurais. [...]
O sinal de internet e telefonia permite que os cidadãos tenham acesso a inúmeros serviços, como: comércio eletrônico, ensino a distância, turismo rural, entre outros. Além da oportunidade de inclusão digital e de inclusão social para as comunidades rurais. [...]
FONTE: Projeto-piloto do governo do Estado leva internet ao meio rural catarinense. Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, 18 abr. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/fs1. Acesso em: 27 abr. 2021.
LEGENDA: Torres e antenas de telefonia em área rural do município de Florianópolis, no estado de Santa Catarina, em 2017. FIM DA LEGENDA.
- Registre as palavras da notícia cujo significado você desconhecia.
PROFESSOR
Resposta: Resposta pessoal.
- De acordo com a notícia, quais tecnologias de comunicação foram instaladas em alguns espaços rurais do estado de Santa Catarina?
PROFESSOR
Resposta: Antenas repetidoras de sinal de internet e telefonia móvel.
- Como o acesso a esses meios de comunicação tem favorecido os produtores rurais dos municípios?
PROFESSOR
Resposta: A internet e a telefonia móvel têm permitido o acesso a serviços como: comércio eletrônico, ensino a distância e turismo rural; além de promover a inclusão digital e social nas comunidades rurais.
- Quantos municípios do estado tinham sido beneficiados com essa nova infraestrutura ligada aos serviços de comunicação?
PROFESSOR
Resposta: 11 municípios.
MANUAL DO PROFESSOR
É importante que os professores ofereçam situações reais para que as crianças observem, coletem dados concretos do espaço de vivência e elaborem gráficos. Essa linguagem é importante para cidadãos do mundo, porque é universal; expõe a essência da informação, desenvolve o pensamento lógico; uma importante ferramenta para a investigação e apresentação dos resultados de uma pesquisa.
FONTE: PASSINI, Elsa Y. Gráficos: fazer e entender. In. PONTUSCHKA, Nídia N.; Oliveira, Ariovaldo U. de (org.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002. p. 209.
- Realizar a leitura em voz alta, observando a fluência em leitura oral, orientar os alunos a prestar atenção ao ritmo e à precisão da leitura.
- Esclarecer dúvidas de vocabulário ; orientar os alunos na utilização do dicionário tanto impresso como digital.
- Conversar com os alunos sobre as informações do texto: o tipo de tecnologia comentado, as vantagens dessa tecnologia, que se beneficia com ela e o que mudou na vida das pessoas que passaram a usá-la.
- Orientar os alunos na observação da fotografia e na identificação do objeto tecnológico presente nela e como esse objeto pode favorecer as pessoas e as atividades nos espaços rurais.
- Anotar na lousa as principais colocações dos alunos com relação à importância da telefonia móvel e da internet para as pessoas que vivem no espaço rural.
Boxe complementar:
De olho nas competências
O debate a respeito do uso da internet no espaço rural permite aos alunos refletir sobre o uso das Tecnologias de Informação e de Comunicação (TIC), de acordo com a competência geral da Educação Básica 5.
Fim do complemento.
MP206
Cartografando
Observe e interprete a planta cartográfica que representa parte do espaço urbano e do espaço rural de um município.
- A mãe de Elisa costuma comprar o jornal na banca de jornal. A banca se encontra em qual direção em relação à moradia de Elisa?
PROFESSOR
Resposta: Na direção sudoeste.
- O pai de Elisa trabalha no hospital. O hospital está localizado em qual direção em relação à moradia de Elisa?
PROFESSOR
Resposta: Na direção sul.
MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Alfabetização cartográfica
A atividade permite aos alunos realizar a leitura da planta cartográfica, indicando a localização de elementos da paisagem do espaço urbano e do espaço rural a partir de pontos cardeais e colaterais.
Fim do complemento.
- Solicitar que façam a leitura da legenda da planta cartográfica e identifiquem quais elementos da paisagem estão localizados no espaço urbano e no espaço rural do município representado.
- Escrever na lousa o nome dos elementos da paisagem do espaço rural que foram citados e perguntar se eles poderiam estar localizados no espaço urbano de um município.
- Fazer a mesma reflexão com relação aos elementos do espaço urbano questionando se poderiam estar localizados no espaço rural do município.
A relação cidade-campo
A relação cidade-campo é uma temática complexa, polêmica, instigante e muito relevante na ciência geográfica, uma vez que a distinção e delimitação entre a cidade e o campo tornaram-se uma tarefa mais difícil a partir da acentuação das articulações entre esses espaços. As inúmeras transformações socioespaciais observadas no campo e na cidade são advindas da internacionalização do capital, que engendrou mudanças substanciais na economia brasileira, podendo-se destacar a maior integração socioeconômica entre as regiões do país.
MP207
- Em sua moradia, André realiza pesquisas para a escola pela internet. A escola se localiza em qual direção em relação à moradia de André?
PROFESSOR
Resposta: Na direção oeste.
- O pai de André utiliza o telefone celular para se comunicar com os compradores dos produtos de seu sítio. A antena de telefonia celular está localizada em qual direção da casa de André?
PROFESSOR
Resposta: Na direção leste.
MANUAL DO PROFESSOR
A diversificação dos serviços, impulsionada por uma infraestrutura de transportes e comunicações mais moderna e dinâmica nas cidades e a modernização do campo, que mesmo não tendo ocorrido de forma homogênea, reestruturou-o, intensificaram os fluxos entre esses espaços.
FONTE: ARAÚJO, Flávia A. V. de; SOARES, Beatriz R. Relação cidade-campo: desafios e perspectivas. Revista Campo-Território. v. 4, n. 7, 2009. Disponível em: http://fdnc.io/fs2. Acesso em: 11 jun. 2021.
- Chamar a atenção para a rosa dos ventos indicada na planta cartográfica e localizar as diferentes direções, retomando os conhecimentos construídos com relação aos pontos cardeais e colaterais.
- Comentar com os alunos que, ao longo do tempo, astros como a Lua, o Sol e outras estrelas e instrumentos como a bússola serviram para ajudar as pessoas a se orientar e determinar os pontos cardeais e colaterais. A bússola é um instrumento que possui uma agulha imantada que se move a partir da atração do polo magnético terrestre e aponta sempre para a direção norte. Ela é construída tendo como referência a rosa dos ventos, que auxilia o usuário a determinar os demais pontos cardeais e colaterais. Atualmente, o uso de tecnologias como o GPS (Global Positioning System) auxilia na orientação e localização das pessoas com maior precisão.
- Orientar os alunos na realização das atividades e compartilhar suas respostas.
Boxe complementar:
De olho nas competências
Ao utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos da paisagem do campo e da cidade, os alunos têm a possibilidade de se aproximar da competência específica de Ciências Humanas 7 ao utilizar a linguagem cartográfica, relacionando localização, distância e direção, e também se aproximar das competências específicas de Geografia 3 e 4, desenvolvendo o pensamento espacial e o raciocínio geográfico para a resolução de problemas que envolvem informações geográficas.
Fim do complemento.
MP208
A integração entre o espaço urbano e o espaço rural
O município é composto de um espaço urbano, chamado cidade, e de um espaço rural, denominado campo.
Algumas atividades realizadas no espaço urbano têm relação com as atividades praticadas no espaço rural e vice-versa.
Grande parte do que é produzido no espaço rural é consumido no espaço urbano.
No espaço urbano, vendem-se inúmeros produtos que são utilizados no espaço rural.
Assim, pode-se dizer que o espaço urbano e o espaço rural se complementam.
1. Explique a relação existente entre o espaço rural e o espaço urbano em cada um dos exemplos apresentados.
PROFESSOR
Resposta: No exemplo 1, tomates são produzidos no espaço rural e serão consumidos pelos habitantes do espaço urbano. No exemplo 2, o trator, produzido industrialmente, é comercializado no espaço urbano e será utilizado no campo.MANUAL DO PROFESSOR
- Realizar a leitura compartilhada do texto para que os alunos compreendam que o espaço urbano e o espaço rural se relacionam entre si, estabelecendo dependência. É importante que eles reconheçam que os municípios são formados, de modo geral, por um espaço urbano e um espaço rural. No espaço urbano está a cidade, onde se localiza a prefeitura (sede do município), enquanto no espaço rural situam-se, geralmente, as fazendas, os sítios e as chácaras.
- Destacar a relação de complementaridade entre o espaço urbano e o espaço rural, citando o seguinte exemplo: algumas pessoas que vivem no campo dependem do atendimento médico que é encontrado na cidade. Destacar também as relações de produção que ocorrem entre esses espaços.
A paisagem e a construção do espaço
[...] A produção do espaço é resultado das ações dos homens agindo sobre o próprio espaço através dos objetos naturais e artificiais. Cada tipo de paisagem é a reprodução de níveis diferentes de forças produtivas, materiais e imateriais, pois o conhecimento também faz parte do rol das forças produtivas. A paisagem artificial é a paisagem transformada pelo homem; já, grosseiramente, podemos dizer que a paisagem natural é aquela ainda não mudada pelo esforço humano. Se no passado havia a paisagem natural, hoje essa modalidade de paisagem praticamente já não existe. Se um lugar não é fisicamente tocado pela força do homem, ele é, todavia, objeto de preocupações e de intenções econômicas ou políticas. Tudo hoje se situa no campo de interesse da história, sendo, desse modo, social.
FONTE: SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. 6ª ed. São Paulo: Edusp, 2008. p.70-71.
MP209
2. Observe as fotografias.
LEGENDA: Vista de plantação de soja no município de Vilhena, no estado de Rondônia, em 2020. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Interior do mercado municipal de Curitiba, no estado do Paraná, em 2019. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Comércio no município de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2019. FIM DA LEGENDA.
- Escolha uma fotografia de espaço urbano e outra de espaço rural e explique a relação que existe entre o que elas retratam.
PROFESSOR
Resposta: A produção de alimentos no campo (fotografia A) é destinada também a abastecer as populações urbanas (fotografia B). Os moradores do campo (fotografia A) podem ir até as cidades para fazer compras (fotografias B e C).
- De acordo com a atividade anterior, explique por que podemos afirmar que existe uma interdependência entre o espaço rural e o espaço urbano dos municípios.
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os alunos expliquem que há produtos e serviços realizados no espaço rural que dependem de pessoas que vivem no espaço urbano e vice-versa.MANUAL DO PROFESSOR
- Orientar os alunos na leitura e na interpretação das fotografias.
- Chamar a atenção para as legendas e os elementos da paisagem que se destacam e sugerir aos alunos que comentem sobre a interdependência entre o espaço rural e o espaço urbano dos municípios, destacando, por exemplo, os seguintes elementos:
- matérias-primas do espaço rural que vão para o espaço urbano;
- produtos que saem do espaço urbano e são transportados para o espaço rural;
- as atividades comerciais e de turismo características de cada um desses espaços;
- os modos de vida e trabalho das pessoas que vivem nesses espaços.
Boxe complementar:
De olho nas competências
A interdependência entre o campo e a cidade pressupõe a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza, permitindo comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados e reconhecer a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza, conforme preconizam a competência geral da Educação Básica 9, a competência específica de Ciências Humanas 5 e a competência específica de Geografia 2.
Fim do complemento.
MP210
Do campo para a cidade, da cidade para o campo
Um livro é resultado do trabalho de diferentes pessoas, como autores, editores, ilustradores e outros profissionais. A confecção de um livro é feita, geralmente, em indústrias localizadas no espaço urbano.
Os livros são feitos de papel. Você sabe de onde vem o papel? Para descobrir, observe as imagens na sequência indicada e, quando solicitado, leia os textos em voz alta.
MANUAL DO PROFESSOR
- Realizar a leitura do texto inicial em voz alta e solicitar aos alunos que observem as representações que se referem a algumas das etapas de produção de um livro e leiam as legendas.
- Solicitar que identifiquem o local, as pessoas, as atividades e os materiais envolvidos e respondam, quando possível, se o espaço é rural ou urbano.
- Conversar com eles sobre a importância do manejo florestal, em que se utilizam técnicas com o intuito de causar o menor impacto ambiental possível.
- Verificar se no lugar de vivência dos alunos existem áreas de cultivo de eucaliptos e de outras espécies vegetais.
- Comentar sobre a existência de madeiras certificadas que são extraídas de florestas naturais e plantadas, mas conservando os recursos hídricos, o solo e a biodiversidade.
O que é certificação florestal?
A certificação florestal deve garantir que a madeira utilizada em determinado produto é oriunda de um processo produtivo manejado de forma ecologicamente adequada, socialmente justa e economicamente viável, e no cumprimento de todas as leis vigentes.
MP211
Como você observou, a matéria-prima do papel é obtida no campo e depois encaminhada às indústrias. Os livros são vendidos em estabelecimentos localizados nas cidades e podem ser utilizados pelos moradores do espaço urbano e do espaço rural.
1. A matéria-prima do papel é obtida a partir do cultivo de árvores, como o eucalipto. Esse cultivo geralmente ocorre no espaço urbano ou no espaço rural?
PROFESSOR
Resposta: No espaço rural.2. As gráficas que produzem os livros se localizam geralmente em qual espaço?
PROFESSOR
Resposta: No espaço urbano.3. Os livros são vendidos em livrarias e em outros estabelecimentos comerciais. Onde geralmente se localizam as livrarias e os demais estabelecimentos comerciais?
PROFESSOR
Resposta: No espaço urbano.4. Onde moram as pessoas que leem os livros?
PROFESSOR
Resposta: No espaço rural e no espaço urbano.MANUAL DO PROFESSOR
A certificação é uma garantia de origem que serve também para orientar o comprador atacadista ou varejista a escolher um produto diferenciado e com valor agregado, capaz de conquistar um público mais exigente e, assim, abrir novos mercados. Ao mesmo tempo, permite ao consumidor consciente a optação de um produto que não degrada o meio ambiente e contribui para o desenvolvimento social e econômico das comunidades florestais. Para isso, o processo de certificação deve assegurar a manutenção da floresta, bem como o emprego e a atividade econômica que a mesma proporciona.
FONTE: WWF. O que é certificação florestal? Disponível em: http://fdnc.io/fs3. Acesso em: 12 jun. 2021.
- Orientar os alunos na realização das atividades, identificar onde costuma ocorrer cada fase da produção do livro e a ligação entre os espaços urbano e rural.
- Compartilhar as respostas das atividades.
Atividade complementar
Com os alunos em grupos, solicitar que observem os materiais que utilizam em sala de aula: livros, cadernos, lápis, entre outros.
Chamar a atenção para as matérias-primas utilizadas, o tipo de indústria e o possível local de origem do produto escolhido pelos alunos.
Solicitar que compartilhem com os colegas as informações obtidas e que falem sobre algumas das etapas de produção desses produtos, identificando a integração entre campo e cidade.
Conversar sobre como pode ter sido feito o transporte desses produtos desde a obtenção da matéria-prima até a escola.
Boxe complementar:
De olho nas competências
As atividades realizadas de conhecimento das matérias-primas para a confecção de objetos, móveis e utensílios, estimulam os alunos a construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental, aproximando-se, assim, da competência específica de Geografia 6.
Fim do complemento.
MP212
População rural e população urbana no Brasil
No Brasil, você sabe quantas pessoas vivem no campo e quantas pessoas vivem em cidades?
- Leia a tabela sobre a distribuição da população brasileira entre 1960 e 2015.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Brasil: população urbana, rural e total (1960-2015)
Ano
População urbana
População rural
População total
1960
32.004.817
38.987.526
70.992.343
1970
52.904.744
41.603.839
94.508.583
1980
82.013.375
39.137.198
121.150.573
1991
110.875.826
36.041.633
146.917.459
2000
137.755.550
31.835.143
169.590.693
2010
160.925.792
29.830.007
190.755.799
2015
173.566.000
31.294.000
204.860.000
FONTE: Fontes: IBGE. Sinopse do censo demográfico de 2010. Disponível em: http://fdnc.io/3Nf. IBGE. Pesquisa nacional por amostra de domicílios 2015. Quadro 1.1. Disponível em: http://fdnc.io/fs5. Acessos em: 27 abr. 2021.
- No Brasil, em 1960, havia mais pessoas
morando
no espaço rural ou no espaço urbano?
PROFESSOR
Resposta: No espaço rural.
- Em que ano a população urbana se tornou maior que a população rural no Brasil?
PROFESSOR
Resposta: Em 1970.
- O que ocorreu com a população rural brasileira entre 1970 e 2015?
PROFESSOR
Resposta: A população rural diminuiu.MANUAL DO PROFESSOR
- Orientar os alunos na leitura e na interpretação da tabela.
- Solicitar que verifiquem o que ocorreu com a população rural brasileira no período de 1960 a 2015, chamando a atenção para o ano em que a população urbana se tornou maior que a rural no Brasil (1970).
- Comentar que a diminuição da população rural está ligada à mudança de parte dessa população para o espaço urbano em busca, principalmente, de oportunidades de trabalho e melhores condições de vida.
- Comentar com os alunos que a migração de um grande contingente de pessoas do campo para a cidade ocorreu em diversos momentos do
processo
de ocupação do território brasileiro. Entretanto, esse
processo
de êxodo rural foi mais intenso entre as décadas de 1950 e 1980, e impulsionou uma taxa de urbanização que, até hoje, corresponde a uma das maiores do mundo (84,72% da população brasileira vivia, em 2015, em áreas urbanas segundo o PNAD do IBGE), possibilitando relacionar o tema dos fenômenos migratórios a uma característica da urbanização brasileira ainda na contemporaneidade.
Êxodo rural no Brasil
Nas décadas de 1970 e 1980 o Brasil sofreu um intenso processo de êxodo rural. A mecanização da produção agrícola expulsou trabalhadores do campo que se deslocaram para as cidades em busca de oportunidades de trabalho. Hoje, o deslocamento do campo para a cidade continua, porém, em percentuais menores.
O intenso processo de urbanização no Brasil gerou o fenômeno da metropolização (ocupação urbana que ultrapassa os limites das cidades) e, consequentemente, o desenvolvimento de grandes centros metropolitanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Manaus, entre outros.
FONTE: IBGE Educa. Conheça o Brasil: População rural e urbana. Disponível em: http://fdnc.io/fs4.
MP213
Boxe complementar:
Você sabia?
A migração de um grande número de habitantes do espaço rural para o espaço urbano é chamada êxodo rural. Veja alguns dos principais motivos do êxodo rural que ocorreu no Brasil nas últimas décadas.
- O uso de máquinas no campo, como semeadeiras e colheitadeiras, fez com que o trabalho manual fosse reduzido, aumentando o desemprego rural.
- Grandes e médios proprietários de terras compraram pequenas propriedades, contribuindo para que famílias saíssem do campo e fossem viver em cidades.
Em diversos casos, os moradores do campo se mudam para as cidades com pouco dinheiro, na busca de melhores condições de vida, como trabalhos mais bem remunerados e maior acesso aos serviços de saúde e educação. Muitas vezes, porém, a melhora não acontece, fazendo com que essas pessoas vivam em condições precárias.
LEGENDA: Pequena propriedade rural no município de Santa Maria de Jetibá, no estado do Espírito Santo, em 2019. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Semeadeira em área rural no município de Cambé, no estado do Paraná, em 2020. FIM DA LEGENDA.
Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
Você sabia?
- Solicitar aos alunos que, antes da leitura do texto da seção, observem as fotografias e descrevam seus elementos principais, identificando o local, a atividade realizada e as pessoas envolvidas.
- Realizar a leitura em voz alta e compartilhada do texto e verificar se compreenderam os dois principais motivos do êxodo rural apresentados e se identificam algum outro.
- Organizar uma roda de conversa sobre a situação da maioria dos moradores do campo que vão para a cidade, os motivos de sua mudança e os problemas que enfrentam no espaço urbano.
- Comentar que as realidades dos espaços rurais brasileiros são distintas nas diversas localidades do país e que em alguns locais existem outros fatores que
favorecem
a migração de pessoas para os espaços urbanos. Nem sempre esses migrantes vivenciam condições de vida precárias na cidade, mas essa situação ocorre com muitas famílias.
Boxe complementar:
De olho nas competências
Os conhecimentos desenvolvidos com relação à população rural e urbana auxilia os alunos a continuar aprendendo e a colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, de acordo com a competência geral 1, ao mesmo tempo que se aproxima da competência específica de Ciências Humanas 1, ao exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.
Fim do complemento.
MP214
RETOMANDO OS CONHECIMENTOS
Capítulos 11 e 12
Avaliação de processo de aprendizagem
Nas aulas anteriores, você estudou algumas mudanças nos meios de comunicação ao longo do tempo e percebeu a importância deles e de outros elementos na integração entre o campo e a cidade. Agora, vamos avaliar os conhecimentos que foram construídos? Para isso, responda às atividades a seguir em uma folha avulsa e entregue-a ao professor.
- Copie e complete o quadro com as frases que se
referem
a cada grupo.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Griôs
Aedos
- Viveram na África.
PROFESSOR
Resposta: Griôs - Viveram há 2.800 anos.
PROFESSOR
Resposta: Aedos - Viveram na Grécia.
PROFESSOR
Resposta: Aedos - Desde centenas de anos até atualmente.
PROFESSOR
Resposta: Griôs - Compunham cantigas e as executavam coletivamente.
PROFESSOR
Resposta: Aedos - Transmitiam os conhecimentos oralmente.
PROFESSOR
Resposta: Griôs
- Sobre as Actas Diurnas, responda às questões.
- Quais informações elas apresentavam?
PROFESSOR
Resposta: Apresentavam informações sociais e políticas.
- Onde elas eram expostas?
PROFESSOR
Resposta: Em locais públicos, de grande circulação de pessoas.
- Por que foi importante a preservação desse tipo de documento?
PROFESSOR
Resposta: Porque contribui para o conhecimento das formas de comunicação utilizadas pelos seres humanos em outros tempos.
- Quais informações elas apresentavam?
- Sobre a produção de livros, classifique as informações abaixo em antes ou depois da invenção da tipografia.
- Viveram na África.
Maior quantidade de livros.
Pequena quantidade de livros.
Produção longa e demorada.
Maior rapidez na produção de livros.
PROFESSOR
Resposta: Antes: produção longa e demorada; pequena quantidade de livros. Depois: maior quantidade de livros; maior rapidez na produção de livros.MANUAL DO PROFESSOR
Avaliação de processo de aprendizagem
As atividades desta seção possibilitam retomar os conhecimentos construídos nos capítulos 11 e 12.
Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades
- Selecionar as informações que se
referem
aos aedos e aos griôs.
- Os alunos devem ler e interpretar as listas e, em seguida, classificá-las de acordo com os critérios apresentados.
- Explicar o que eram as Actas Diurnas e sua importância.
- Os alunos devem identificar as informações apresentadas pelas Actas Diurnas, sua exposição e a importância da preservação desse tipo de documento.
- Comparar o sistema de produção de livros antes e depois da imprensa.
- aluno deve classificar frases referentes à produção de livros de acordo com a temporalidade.
- Reconhecer a interdependência entre campo e cidade.
- Exige dos alunos a proficiência de observar fotografias e identificar, a partir delas, qual mercadoria está sendo produzida, em qual tipo de espaço (urbano/rural) e onde ela está sendo vendida ou utilizada.
- Reconhecer diferentes formas de integração entre os espaços rurais e urbanos dos municípios considerando a circulação de pessoas e de mercadorias.
Espera-se que os alunos elaborem uma produção de escrita reconhecendo conexões existentes entre campo e cidade. Vale estabelecer uma pontuação ou atribuição de conceito aos alunos podendo-se considerar a coerência e forma da produção textual.
MP215
- Identifique a relação que as fotografias representam entre o espaço do campo e o espaço da cidade.
- A produção mostrada na fotografia A costuma acontecer no campo ou na cidade?
PROFESSOR
Resposta: Na cidade.
- O produto fabricado na fotografia A está sendo utilizado na fotografia B por um trabalhador no campo ou na cidade?
PROFESSOR
Resposta: No campo.
- Considerando a circulação de pessoas e de mercadorias, crie um texto sobre diferentes formas de integração entre os espaços rurais e urbanos.
Autoavaliação
Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado. Responda às perguntas a seguir no caderno utilizando as palavras: “sim”, “em parte” ou “não”.
PROFESSOR
Resposta: Com o uso de transporte, há produtos obtidos no campo e vendidos nas cidades, e vice-versa; muitas pessoas que vivem no campo se comunicam com moradores da cidade ou se deslocam até ela para estudar, acessar serviços, entre outro fatores.Tabela: equivalente textual a seguir.
Sobre as aprendizagens
a) Reconheço que o espaço urbano e o espaço rural são interligados?
b) Reconheço diferentes meios de comunicação e de transporte utilizados na integração entre o espaço rural e o espaço urbano?
c) Identifico algumas formas de expressão pela linguagem oral?
d) Comparo a produção de livros antes e depois da invenção da tipografia?
e) Reconheço a presença do rádio e da televisão na vida dos brasileiros em diferentes tempos?
MANUAL DO PROFESSOR
Autoavaliação
A autoavaliação sugerida permite aos alunos revisitarem seu processo de aprendizagens e sua postura de estudante, permitindo que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades.
Nesse tipo de atividade não vale atribuir uma pontuação ou atribuição de conceito aos alunos. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não aparentem estar consolidados.