MP003
Sumário
Introdução: pressupostos da obra e subsídios para o planejamento didático-pedagógico, p. MP004
1. A coleção e a Base Nacional Comum Curricular, p. MP004
O trabalho com competências na BNCC, p. MP004
A área de Ciências Humanas no Ensino Fundamental, p. MP005
O componente curricular Geografia, p. MP006
O componente curricular História, p. MP008
Temas contemporâneos, p. MP009
2. A coleção e o compromisso com a alfabetização, p. MP010
Fluência em leitura oral, p. MP010
Desenvolvimento vocabular, p. MP010
Compreensão de textos, p. MP010
Produção de escrita, p. MP011
3. Orientações para o planejamento didático-pedagógico, p. MP011
Exemplos de roteiros de aulas, p. MP012
4. Avaliações, p. MP014
Avaliações formativas, p. MP014
Rubricas de avaliação, p. MP015
5. Estrutura da coleção, p. MP017
Avaliação diagnóstica, p. MP017
Organização das sequências didáticas, p. MP017
Procedimentos de investigação, p. MP018
Ampliação das informações, p. MP019
Avaliação de resultado, p. MP019
Modalidades de trabalho, p. MP019
6. Planejamento dos módulos de aprendizagem do 5 º ano, p. MP019
Unidade 1 – Povos e culturas, p. MP020
Unidade 2 – Cidade e memória, p. MP022
Unidade 3 – Atividades econômicas, comunicação e tecnologia, p. MP024
Unidade 4 – Energia, patrimônio e cidadania, p. MP026
Bibliografia comentada, p. MP028
Orientações específicas, p. MP038
Avaliação diagnóstica, p. MP038
Organização das sequências didáticas, p. MP040
Unidade 1: Povos e culturas, p. MP041
Unidade 2: Cidade e memória, p. MP097
Unidade 3: Atividades econômicas, comunicação e tecnologia, p. MP153
Unidade 4: Energia, patrimônio e cidadania, p. MP207
Avaliação de resultado, p. MP264
MP004
Introdução: pressupostos da obra e subsídios para o planejamento didático-pedagógico
1. A coleção e a Base Nacional Comum Curricular
Esta coleção foi estruturada de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Nesse documento normativo do Ministério da Educação, publicado em 2018, estão incluídas as aprendizagens essenciais que devem ser conduzidas ao longo da Educação Básica, visando fomentar a formação integral e o desenvolvimento pleno dos alunos.
O trabalho com competências na BNCC
De acordo com a BNCC, as aprendizagens essenciais a serem enfocadas na Educação Básica precisam ser mobilizadas a partir do desenvolvimento progressivo de competências.
O foco no desenvolvimento de competências segundo a BNCC remete a uma concepção de ensino que alia conceito e prática, ou seja, o “saber” e o “saber fazer”.
Boxe complementar:
Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. [...]
FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 8.
Fim do complemento.
Zabala e Arnau (2010, p. 50) destacam que é importante considerar as competências a serem desenvolvidas para que os alunos consigam lidar não apenas com os conhecimentos conceituais, mas também com os procedimentos e atitudes esperados.
A BNCC definiu dez competências gerais que devem ser mobilizadas pelos alunos ao longo da Educação Básica.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Competências gerais da Educação Básica |
---|
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. |
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. |
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. |
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. |
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. |
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. |
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. |
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. |
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. |
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. |
FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 9-10.
MP005
A área de Ciências Humanas no Ensino Fundamental
Esta coleção está inserida na área de Ciências Humanas, que tem grande relevância na formação integral dos alunos. No Ensino Fundamental, a área inclui os componentes curriculares História e Geografia.
A BNCC definiu sete competências para a área de Ciências Humanas e competências específicas para os componentes curriculares Geografia e História a serem trabalhadas ao longo do Ensino Fundamental.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Competências específicas de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental |
Competências específicas de Geografia para o Ensino Fundamental |
Competências específicas de História para o Ensino Fundamental |
---|---|---|
1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos. |
1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/ natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas. |
1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo. |
2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo. |
2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história. |
2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica. |
3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social. |
3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem. |
3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito. |
4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. |
4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas. |
4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. |
5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados. |
5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia. |
5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações. |
6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. |
6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza. |
6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica. |
7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão. |
7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários. |
7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais. |
FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 357, 366 e 402.
MP006
A BNCC ampliou a importância das Ciências Humanas no Ensino Fundamental, dando destaque para o desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal. Tal raciocínio envolve a capacidade de compreender, interpretar e avaliar o significado das ações humanas em diferentes tempos e espaços.
Além disso, também destacou o trabalho com os procedimentos de investigação próprios da área, possibilitando que o aluno exerça uma percepção atenta e crítica da realidade social e formule proposições para a sua transformação.
Em toda a coleção, são apresentadas situações didáticas que mobilizam o raciocínio espaço-temporal e procedimentos de investigação envolvendo observação, coleta, análise e interpretação de dados.
Ao longo de todos os volumes desta coleção, diversas situações didáticas permitem trabalhar com elementos presentes nas competências gerais da Educação Básica, nas competências específicas de Ciências Humanas e nas competências específicas de Geografia e de História para o Ensino Fundamental. Tais situações são abordadas nas orientações específicas do Manual do Professor, no item De olho nas competências.
O componente curricular Geografia
A Geografia é uma ciência que estuda o conjunto dos elementos naturais e humanos da superfície terrestre. Busca compreender como as pessoas produzem o espaço, de que modo se apropriam dele e como o organizam. Estudar Geografia requer analisar a sociedade, a natureza, o trabalho e a tecnologia, bem como a dinâmica resultante da relação entre esses aspectos ao longo do tempo.
Nos Anos Iniciais, o componente curricular Geografia prioriza uma análise espacial a partir da realidade vivida, possibilitando ao aluno desenvolver a capacidade de observar, explicar, comparar e representar tanto as características do lugar em que vive quanto as de outras localidades. Nesse segmento, algumas questões norteadoras para a análise geográfica previstas na BNCC (2018, p. 367-368) são: Onde se localiza? Por que se localiza? Como se distribui? Quais são as características socioespaciais?.
Alfabetização geográfica
Segundo a BNCC, no processo de alfabetização geográfica, os conceitos de espaço geográfico, paisagem, lugar, região, território e natureza são norteadores, pois permitem aos alunos compreender elementos da dinâmica espacial e, dessa forma, contribuem para um amplo entendimento da realidade. Além disso, esses conceitos possibilitam reflexões acerca do processo de produção do espaço geográfico e sobre relações com sua vida cotidiana, sendo desenvolvidos ao longo dos volumes da coleção.
Trabalhar com o conceito de espaço geográfico implica compreender as relações que as pessoas estabelecem entre si, pois, dependendo da forma como elas se organizam, os espaços vão adquirindo formas diferenciadas. Assim, pressupõe analisar como as pessoas se apropriam da natureza e a transformam por meio do trabalho conforme seus valores, interesses e necessidades, em determinados momentos históricos, num processo contínuo de transformação.
Na Geografia, o conceito de paisagem refere-se à dimensão do espaço geográfico aprendida pelos sentidos.
Boxe complementar:
Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volume, mas também de cores, movimentos, odores, sons etc.
FONTE: SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1998. p. 61.
Fim do complemento.
A paisagem é formada por fatores de ordens social, cultural e natural e contém o passado e o presente. É na paisagem que podemos perceber as marcas históricas de uma sociedade.
MP007
Já o conceito de lugar compreende a dimensão do espaço onde se realizam as ações cotidianas das pessoas, no qual são construídos seus vínculos afetivos e subjetivos e laços de familiaridade. Assim, o lugar é onde estão fortemente estabelecidas as referências, identidades e vivências pessoais.
O conceito de região se relaciona com uma dimensão espacial que é definida pelo agrupamento de áreas da superfície terrestre, considerando semelhanças entre seus aspectos físicos e/ou humanos. As regiões são, segundo Lencioni (1999, p. 27), unidades espaciais interligadas que fazem parte de um todo, situadas entre as esferas intermediárias entre o global e o local.
O conceito de território está relacionado com uma área, circunscrita por limites e fronteiras, onde há um exercício de poder. Para entendê-lo, precisa se considerar que todo processo de ocupação do espaço geográfico traz consigo uma dimensão política, que institui diferentes formas de controle sobre ele.
Por fim, a BNCC destaca a natureza, e seus diferentes tempos, como importantes objetos de análise da Geografia, pois marcam a memória da Terra e as transformações naturais que explicam as condições atuais do meio físico natural (BRASIL, 2018, p. 361).
Alfabetização cartográfica
No processo de ensino-aprendizagem de Geografia, a alfabetização cartográfica deve ocorrer paralelamente ao processo de alfabetização geográfica, valorizando o desenvolvimento de habilidades que conduzam a localização, a espacialização e a representação de objetos e fenômenos.
Nesta coleção, são desenvolvidas atividades para que o aluno compreenda distintas representações do espaço geográfico, bem como seja capaz de fazer a leitura e a elaboração delas. Para desenvolver a alfabetização cartográfica, é proposto um cuidadoso trabalho com interpretação de símbolos, fotografias, desenhos, maquetes, plantas cartográficas, mapas, imagens de satélite, gráficos e outros recursos visuais analógicos e digitais que facilitem a compreensão espacial de nossa realidade.
O processo de alfabetização cartográfica requer que se desenvolvam três tipos principais de relações espaciais: topológicas, projetivas e euclidianas.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Relações espaciais |
|
---|---|
Topológicas |
- trabalho com lateralidade (ao lado, atrás, em frente) - trabalho com noções de direção e orientação |
Projetivas |
- trabalho com perspectivas de representação (visão frontal, oblíqua e vertical) - bidimensional × tridimensional |
Euclidianas |
- trabalho com medidas e distâncias (noções de escala cartográfica) - trabalho com proporções |
Fonte: elaborado com base em ROMANO, Sonia M. M. Alfabetização cartográfica: a construção do conceito de visão vertical e a formação de professores. In: CASTELLAR, Sonia (org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2006. p. 157-158.
A BNCC indica como significativa a inserção de duas noções, inter-relacionadas, nas práticas de ensino e aprendizagem da Geografia: “pensamento espacial” e “raciocínio geográfico”.
A noção de pensamento espacial, embora não seja exclusiva da Geografia, tem muita relevância nesse componente curricular e envolve o trabalho com o conceito de espaço, suas ferramentas de representações e os processos de raciocínio (RISETTE, 2017, p. 65-66).
Já o raciocínio geográfico está relacionado a distintas abordagens de conhecimentos, fatos e fenômenos espaciais. Segundo a BNCC (2018, p. 360), alguns dos princípios do raciocínio geográfico que levam a compreender aspectos fundamentais da realidade são os de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem. Desenvolver tais princípios do raciocínio geográfico é importante para que o aluno possa fazer uma leitura do mundo, em permanente processo de transformação.
MP008
Na presente coleção, os princípios do raciocínio geográfico podem ser desenvolvidos em várias sequências didáticas e atividades tanto da alfabetização geográfica quanto da alfabetização cartográfica.
O componente curricular História
O componente curricular História compartilha os referenciais teóricos mais gerais da área de Ciências Humanas, mas mantém as especificidades da educação histórica, que pressupõe o desenvolvimento das noções temporais e a análise da vida humana no tempo, bem como o trabalho com a metodologia específica desse componente curricular.
A Base Nacional Comum Curricular também reforçou a importância de desenvolver, nas aulas, a investigação histórica, construindo, gradualmente, cinco processos de pensamento principais:
Tabela: equivalente textual a seguir.
Procedimentos de investigação histórica |
|
---|---|
Identificação |
Identificação de uma questão ou objeto a ser estudado. |
Comparação |
Comparação de características de diferentes sociedades. |
Contextualização |
Localização de momentos e lugares específicos de um evento ou de um discurso, condizentes com determinada época. |
Interpretação |
Interpretação de um texto, de um objeto, de uma obra literária, artística ou de um mito. |
Análise |
Problematização da própria escrita da história. |
Fonte: elaborado com base em BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 398-400.
Noções temporais e fontes históricas
A construção das noções temporais é uma das bases da compreensão das relações entre os seres humanos e os demais elementos naturais, o que permite compreender como os seres humanos agem entre si, mudando constantemente suas formas de organização social.
Um dos focos da construção do conceito de tempo são as propostas de trabalho em que os alunos devem sequenciar os fatos históricos uns em relação aos outros.
Esse trabalho envolve as noções de sucessão (anterioridade e posterioridade) e de simultaneidade. A construção da noção de tempo envolve também o trabalho constante com as ideias de mudanças e permanências, essencial nos estudos históricos.
O trabalho com as noções temporais é inerente a muitas sequências didáticas desta coleção, mas está especialmente destacado na seção Tempo, tempo..., em que procuramos construir, de forma gradual, tais noções.
Outro ponto importante na aproximação do aluno da metodologia de pesquisa do historiador é o trabalho com fontes históricas.
Boxe complementar:
Fontes históricas
Para se pensar o ensino de História, é fundamental considerar a utilização de diferentes fontes e tipos de documento (escritos, iconográficos, materiais, imateriais) capazes de facilitar a compreensão da relação tempo e espaço e das relações sociais que os geraram.
FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 398.
Fim do complemento.
Em razão da importância desse tema, a coleção possui uma seção chamada Explorar fontes históricas, na qual o aluno explora fontes escritas, visuais ou iconográficas, materiais e imateriais. Todos esses elementos contribuem para o aluno desenvolver, gradualmente, uma atitude historiadora, comprometida com a análise reflexiva das fontes históricas e das noções temporais.
MP009
Temas contemporâneos
A BNCC valorizou a incorporação nos currículos de Temas Contemporâneos Transversais, que não pertencem a uma área do conhecimento específica, mas que atravessam várias delas. Eles permitem maior atribuição de sentido ao conhecimento adquirido, além de favorecer uma atuação mais participativa do aluno na sociedade.
Em 2019, o Ministério da Educação (MEC) lançou o documento intitulado Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: uma proposta de práticas de implementação, que aprofundou o assunto, ressaltando a importância da abordagem de temas da contemporaneidade para a melhoria da aprendizagem e para uma formação voltada para a cidadania. Esse documento agrupou os Temas Contemporâneos Transversais em seis macroáreas temáticas:
Tabela: equivalente textual a seguir.
Macroáreas temáticas |
Temas Contemporâneos Transversais |
---|---|
Meio Ambiente |
• Educação Ambiental • Educação para o consumo |
Economia |
• Trabalho • Educação financeira • Educação fiscal |
Saúde |
• Saúde • Educação alimentar e nutricional |
Cidadania e Civismo |
• Vida familiar e social • Educação para o trânsito • Educação em Direitos Humanos • Direitos da Criança e do Adolescente • Processo de envelhecimento, respeito e valorização do Idoso |
Multiculturalismo |
• Diversidade cultural • Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras |
Ciência e Tecnologia |
• Ciência e tecnologia |
Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: uma proposta de práticas de implementação. Brasília: MEC, 2019. p. 7.
Nas orientações específicas do Manual do Professor, há sugestões de abordagem para as atividades ou sequências didáticas que permitem trabalhar e aprofundar diversos Temas Contemporâneos Transversais.
Como vários desses temas se aproximam dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), também se optou por desenvolvê-los na coleção.
Os ODS compreendem uma agenda mundial de orientação de políticas públicas que foi proposta durante a Cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o Desenvolvimento Sustentável, em 2015. Englobam 17 objetivos principais e 169 metas a eles relacionadas que devem ser atingidas por todos os países até 2030, ligadas às três esferas do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental. A descrição de todos os objetivos pode ser consultada no site das Nações Unidas.
A Agenda 2030, como também é denominada, vem promovendo a divulgação dos ODS no contexto educacional formal de vários países do mundo, visando à implementação dessas metas comuns.
Além disso, no volume do 5º ano, destaca-se o trabalho com o tema da participação social e exercício da cidadania, ligado a fatos atuais de relevância nacional e mundial.
A necessidade da consolidação da participação cidadã é um dos direitos das crianças e dos adolescentes e está prevista em documentos internacionais, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e a Convenção dos Direitos da Criança, de 1989. Também está presente em documentos nacionais, como a Constituição de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de 1990.
MP010
A participação cidadã implica assegurar às crianças o direito à liberdade de expressão, o que inclui formular seus próprios pontos de vista. Trabalhar formas de participação social desde a infância colabora para que as crianças encontrem seu espaço como cidadãos ativos e para que possam ser autores das mudanças que almejam para a sociedade.
Nesse sentido, o tema participação social e exercício da cidadania é priorizado neste volume e destacado ao longo das unidades por meio de algumas sugestões de articulação entre esse tema e os conteúdos previstos.
2. A coleção e o compromisso com a alfabetização
A Política Nacional de Alfabetização (PNA), instituída em 2019, reforçou o caráter central da alfabetização nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, valorizando-a como um compromisso de todos os componentes curriculares.
Na presente coleção, voltada para a área de Ciências Humanas, é dada ênfase a quatro componentes essenciais da alfabetização: o desenvolvimento da fluência em leitura oral, do vocabulário, da compreensão de textos e da produção de escrita.
Fluência em leitura oral
A fluência em leitura oral é, segundo a PNA, “a habilidade de ler um texto com velocidade, precisão e prosódia” (BRASIL, 2019, p. 33). Gradualmente, importa que o aluno entre em contato com modelos de leituras fluentes e adquira no seu processo de alfabetização, cada vez mais, cadência na leitura individual e coletiva em voz alta, respeitando a pontuação e aplicando uma acentuação e entonação adequadas.
Nesta coleção, sugere-se o desenvolvimento da fluência leitora a partir da seleção de alguns textos em que se requisita a leitura em voz alta, seja em sala de aula, seja em tarefas de casa. Em outros momentos, também são propostas leituras silenciosas (permitindo ao aluno a experiência individualizada) e leituras compartilhadas (em que o professor interfere durante a leitura e diversifica os leitores).
Desenvolvimento vocabular
Na alfabetização é importante que ocorra a ampliação do vocabulário receptivo e expressivo do aluno a partir da leitura de textos escritos a fim de favorecer a sua compreensão (BRASIL, 2019, p. 34).
O desenvolvimento do vocabulário pode ocorrer indireta ou diretamente. No primeiro caso, é acompanhado por questões mediadoras orais que permitem aos alunos inferir o significado do termo desconhecido por meio do contexto em que ele se insere. No segundo, o significado do termo desconhecido é dado por fontes externas ao texto (por glossário ou consulta a um dicionário).
A exposição à leitura constante e diversificada, proposta nesta coleção, contribui para o contínuo desenvolvimento vocabular dos alunos.
Compreensão de textos
Segundo a PNA (BRASIL, 2019, p. 34), a compreensão de textos é o propósito da leitura e envolve diversas estratégias, inclusive, concomitantes ao desenvolvimento da fluência em leitura e da ampliação do vocabulário.
Entre os processos gerais de compreensão da leitura, quatro foram delineados pelo estudo desenvolvido pela International Association for the Evaluation of Educational Achievement (IEA), entidade internacional que reúne instituições de pesquisa, acadêmicos e analistas de vários países, estabelecendo reflexões e avaliações que visam melhorar a educação mundial. O Progress in International Reading Literacy Study compreende um estudo internacional de progresso em leitura que busca averiguar em que medida o leitor é capaz de atribuir significado ao que lê. Os processos gerais de compreensão de leitura avaliados são: i) localizar e retirar informação explícita, ii) fazer inferências diretas, iii) interpretar e relacionar ideias e informação, iv) analisar e avaliar conteúdo e elementos textuais.
MP011
Nesta coleção, apresentamos textos variados – informativos, notícias, poemas, reportagens, narrativas ficcionais, entre outros – e, para cada um deles, sugerimos atividades diferenciadas que permitem desenvolver gradativamente a compreensão textual a partir desses quatro processos. São propostas atividades que incluem localizar, identificar, selecionar e registrar informações relevantes do texto; explicar o sentido mais geral de um parágrafo ou conjunto de parágrafos; estabelecer relações entre as informações do texto e outras já estudadas, aplicando conceitos, entre outras.
Produção de escrita
A produção de escrita diz respeito à habilidade de escrever palavras e de produzir textos acompanhando o processo de alfabetização e literacia (BRASIL, 2019, p. 34).
Na coleção, são desenvolvidas estratégias para que o aluno gradativamente aprimore sua produção textual. São apresentadas situações didáticas que permitem ao professor favorecer a produção de escrita, envolvendo a reflexão sobre o público receptor da produção, as finalidades comunicativas de cada tipo de texto e as estruturas específicas de cada gênero.
3. Orientações para o planejamento didático-pedagógico
Em toda prática didático-pedagógica, o planejamento é uma ação necessária para embasar e guiar as atividades docentes. Quanto mais minucioso, maior chance de o trabalho em sala de aula ser exitoso. Mesmo que, por inúmeras razões, o percurso previsto precise sofrer ajustes, podem-se reavaliar as estratégias pedagógicas mantendo-se as referências consideradas fundamentais.
O planejamento envolve diversas ações estruturadas que visam garantir a qualidade da aprendizagem dos alunos. Entre essas ações, inclui-se a definição dos objetivos de aprendizagem esperados em cada etapa do trabalho.
Boxe complementar:
Os objetivos de aprendizagem são declarações claras e válidas do que os professores pretendem que os seus alunos aprendam e sejam capazes de fazer no final de uma sequência de aprendizagem. Têm claramente a função de orientação do ensino, da aprendizagem e da avaliação. [...]
Para que cumpram a sua função de orientação de professores e alunos durante o ensino e a aprendizagem, os objetivos têm de ser para além de específicos, mensuráveis, desafiadores, mas realistas e atingíveis, ter metas temporais, isto é, serem atingíveis num curto período de tempo e ainda partilhados com os alunos, assegurando-se o professor de que estes os compreendem [...].
FONTE: SILVA, Maria Helena S.; LOPES, José P. Três estratégias básicas para a melhoria da aprendizagem: objetivos de aprendizagem, avaliação formativa e feedback. Revista eletrónica de Educação e Psicologia, v. 7, p. 13-31, 2016. Disponível em: http://fdnc.io/fsG. Acesso em: 25 jul. 2021.
Fim do complemento.
Os objetivos de aprendizagem auxiliam os professores a planejar e monitorar a aprendizagem e a fazer análises sobre o desempenho dos alunos.
Cada objetivo de aprendizagem é composto de um ou mais verbos – que indicam o processo cognitivo que está sendo desenvolvido – e uma descrição sucinta do conhecimento que se espera que o aluno construa para mobilizar esse processo cognitivo.
São muitas as diretrizes a serem consideradas em um planejamento. Entre elas, destacamos:
- Quem são os alunos? É relevante considerar as principais características individuais e do grupo com o qual o trabalho será realizado e garantir que seja respeitado o princípio de equidade na condução das atividades. A elaboração de avaliações diagnósticas auxilia na identificação dessas características e na personalização do ensino.
MP012
- Quais são os objetivos de aprendizagem esperados? Importa indicar quais temáticas, conteúdos 1, competências e habilidades serão trabalhados junto aos alunos no semestre, trimestre, bimestre ou projeto específico, explicitando os objetivos de aprendizagem esperados.
- Como os alunos serão avaliados? Deve-se definir como o aluno será avaliado e em que momento, indicando que tipos de avaliação serão utilizados e as evidências de aprendizagem. Elas devem estar em consonância com as competências, habilidades e objetivos de aprendizagem selecionados.
- Quais serão as atividades e os produtos elaborados? Importa definir quais serão as experiências de aprendizagem, sequências didáticas, tipos de atividade e, em alguns casos, o “produto final” a ser apresentado (desenho, texto coletivo, maquete, apresentação oral ou audiovisual, entre outros) considerando seu tempo de execução. A escolha deve estar diretamente relacionada com as competências, habilidades e objetivos de aprendizagem selecionados.
-
Quais materiais, equipamentos e espaços serão utilizados? Além do livro didático, é necessário fazer o levantamento dos materiais que precisarão ser providenciados. Muitas vezes, será necessário se comunicar ou reservar antecipadamente as dependências e os equipamentos tecnológicos que serão utilizados no espaço escolar. Pensar na organização do espaço da sala de aula e do mobiliário também é importante quando houver atividades que sejam em pares ou em grupos.
Em um planejamento, importa, primeiramente, olhar o “ponto de chegada” para depois voltar-se para o “ponto de partida”, algo que constitui a ideia de planejamento reverso, desenvolvida por Wiggins e McTighe (2019, p. 18). Primeiro, determinam-se os resultados desejados; depois, as evidências aceitáveis; e, ao final, planejam-se as experiências de aprendizagem e ensino.
Na montagem do planejamento, vale considerar a implementação de metodologias ativas, que se relacionem com atividades e projetos que atribuem sentido e propósito ao exercício do aprender e que considerem os alunos como protagonistas na construção do conhecimento, favorecendo o desenvolvimento de autonomia, empatia, múltiplos letramentos e trabalho colaborativo.
Para isso, ao longo do planejamento e da definição das etapas do projeto, é preciso definir as estratégias pedagógicas a partir de algumas perguntas, como destaca Thadei (2018, p. 97): quais são as estratégias didáticas para que o professor se coloque como mediador e o aluno como protagonista? Como auxiliar os alunos a gerir o tempo de execução das atividades e o espaço? Como a sequência didática vai ser estruturada para que o aluno mobilize várias competências e de forma autônoma e colaborativa? Quais etapas do trabalho vão exigir performances individuais e quais vão exigir performances coletivas de resolução de problemas, comunicação e/ou criação de produtos finais?
Exemplos de roteiros de aulas
Ao realizar o planejamento das aulas ao longo do ano letivo, importa considerar o que será necessário para a realização das sequências didáticas, que tipos de atividade serão conduzidos e o tempo previsto para cada uma das atividades (considerando a disponibilidade semanal para o componente).
As orientações de como conduzir cada uma das atividades estão descritas de forma detalhada em cada uma das páginas da parte específica deste Manual do Professor. Apresentamos a seguir a sugestão de dois roteiros de aula para o 5º ano, que pode servir de modelo para a montagem de outras aulas ao longo do ano letivo.
1 Conteúdos de aprendizagem: “Tópicos, temas, crenças, comportamentos, conceitos e fatos – frequentemente agrupados em cada disciplina ou área de aprendizagem sob o rótulo conhecimento, habilidades, valores e atitudes – que se espera sejam aprendidos, formando a base do ensino e da aprendizagem” (Unesco, 2016, p. 29).
MP013
Tabela: equivalente textual a seguir.
Roteiro de aula |
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---|---|---|---|---|---|
Capítulo: 1. A formação dos povos Conteúdo da aula: a importância dos rios para os povos antigos. Objetivo de aprendizagem: identificar a importância dos rios para os povos antigos. Organização espacial: planejar a disposição de carteiras na sala de aula para produção em duplas. Materiais necessários aos alunos: livro didático, caderno de História e estojo escolar. |
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Semana |
Atividades |
Tipo |
Páginas |
Orientações |
Tempo estimado |
1 |
Leitura e compreensão de textos sobre importância dos rios. |
Individual e em voz alta |
12 |
Leitura e compreensão de textos com registro no caderno. |
15 minutos |
Produção de um texto em formato narrativo (atividade 4). |
Registro individual no caderno; oral coletiva |
13 |
Observação de ilustrações e interpretação de textos; produção de escrita seguida de leitura em voz alta dos textos produzidos. |
20 minutos |
|
Leitura e compreensão de esquema sobre a organização governamental egípcia. |
Registro individual no caderno |
14 e 15 |
Leitura e compreensão de esquema, de texto e de fotografias com registro no caderno. |
15 minutos |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Roteiro de aula |
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---|---|---|---|---|---|
Cap í tulo: 5. Crescimento das cidades brasileiras Conteúdo da aula: cidades espontâneas e cidades planejadas. Objetivo de aprendizagem: diferenciar cidades espontâneas e cidades planejadas. Organização espacial: planejar a disposição de carteiras na sala de aula de forma que se possibilite aos alunos momentos de produção individual e coletiva. Materiais a serem providenciados pelo professor: cartolina, folha de papel grande ou documento digital (para anotar conhecimentos prévios sobre a questão problema). Materiais necessários aos alunos: livro didático, caderno de Geografia e estojo escolar. |
|||||
Semana |
Atividades |
Tipo |
Páginas |
Orientações |
Tempo estimado |
11 |
Desafio à vista!. |
Oral coletiva |
64 |
Leitura e registro das respostas da questão problema em cartolina ou documento digital. |
5 minutos |
Leitura e compreensão de texto. |
Oral coletiva |
64 |
Leitura e atividade de compreensão do texto seguida de roda de conversa sobre crescimento urbano da cidade do município onde vive. |
15 minutos |
|
Leitura de planta cartográfica (atividades 1, 2 e 3). |
Registro individual no caderno |
65 |
Leitura de planta cartográfica de Brasília e registros das respostas no caderno. |
15 minutos |
|
Leitura de texto e de fotografias (atividade 4). |
Oral coletiva |
66 |
Leitura de texto e de fotografias sobre núcleos urbanos do Distrito Federal. |
10 minutos |
|
Orientação de tarefa de casa (atividades a, b e c da seção Cartografando). |
Oral coletiva |
67 |
Orientação sobre a atividade de elaboração de desenho de imaginação sobre projeto de cidade planejada. |
5 minutos |
MP014
4. Avaliações
As avaliações são uma etapa importante no processo pedagógico e no planejamento. Elas oferecem a oportunidade de diagnosticar as aprendizagens, fazer mensurações e, com isso, identificar eventuais defasagens ou necessidade de reorganizar o próprio planejamento e priorizar determinadas aprendizagens.
Avaliações formativas
Na elaboração de uma avaliação, é muito importante que o foco esteja nas aprendizagens dos alunos e que ela contribua para o êxito dessas aprendizagens.
Segundo Hadji (2001), uma avaliação formativa deve ser entendida como integrante do processo educativo, ou seja, como uma prática de avaliação permanente que possibilita promover aprendizagens e a construção do saber.
Boxe complementar:
Assim, a ideia de avaliação formativa corresponde ao modelo ideal de uma avaliação:
- colocando-se deliberadamente a serviço do fim que lhe dá sentido: tornar-se um elemento, um momento determinante da ação educativa;
- propondo-se tanto a contribuir para uma evolução do aluno quanto a dizer o que, atualmente, ele é;
- inscrevendo-se na continuidade da ação pedagógica, ao invés de ser simplesmente uma operação
externa
de controle, cujo agente poderia ser totalmente estrangeiro à atividade pedagógica.
FONTE: HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001. p. 21.
Fim do complemento.
Desse modo, a avaliação formativa se revela como um referencial para o educador observar e interpretar continuamente as aprendizagens, comunicar seus resultados aos alunos e, se necessário, remediar dificuldades. Perrenoud (1999, p. 78) afirma que a avaliação formativa engloba toda prática de avaliação contínua que contribui para melhorar as aprendizagens que estão em andamento, em qualquer situação e contexto.
De acordo com a BNCC (2018, p. 17), é importante “construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos”.
Para favorecer o desenvolvimento das aprendizagens, as avaliações formativas podem ter uma gama ampla de formatos e de intencionalidades. Nesta coleção, são indicados três tipos principais de avaliação: diagnóstica, de processo de aprendizagem e de resultado.
Avaliação diagnóstica
As avaliações diagnósticas podem estar presentes nos momentos de introdução de sequências didáticas, projetos e procedimentos de trabalho. Podem incluir atividades que sirvam para diagnosticar conhecimentos prévios e representações sociais dos alunos em relação a conteúdos a serem estudados ou esperados para a etapa de aprendizagem que se inicia. A partir dos resultados coletados, podem ser definidas estratégias e ações pedagógicas, favorecendo ações de planejamento e replanejamento que visem contribuir para o aprendizado.
Boxe complementar:
Avaliação diagnóstica: Avaliação que visa identificar os pontos fortes e fracos de um aluno, com vistas a tomar as ações necessárias para potencializar a aprendizagem. Também usada antes do processo de ensino e aprendizagem, a fim de aferir o nível de prontidão ou de desempenho do aluno.
FONTE: UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. Brasília: Unesco, 2016. p. 21. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 21 jun. 2021.
Fim do complemento.
MP015
A avaliação diagnóstica sugerida nesta coleção encontra-se no início do livro do aluno, antes da primeira unidade, na seção O que eu já sei?.
Avaliação de processo de aprendizagem
As avaliações de processo de aprendizagem possibilitam que o aluno seja acompanhado atentamente ao longo de seu percurso formativo. Podem ser aplicadas em diversos momentos do processo pedagógico, de forma individual, em pares ou mesmo em grupos, avaliando-se os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais.
Boxe complementar:
Avaliação da aprendizagem: Avaliação do desempenho do aluno, cujo propósito principal maior é fornecer informações, em determinado momento no tempo, sobre o que foi aprendido.
FONTE: UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. Brasília: Unesco, 2016. p. 20. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 21 jun. 2021.
Fim do complemento.
As avaliações de processo de aprendizagem correspondem a atividades diversificadas que visam diagnosticar, além do desenvolvimento cognitivo, elementos como participação e comprometimento no decorrer do período avaliado. Muitas vezes, seguem acompanhadas de atividades de autoavaliação para que os alunos indiquem sua percepção quanto às aprendizagens e às posturas em relação aos outros nas aulas.
A autoavaliação é uma prática de autorregulação (VICKERY, 2016, p. 113). Ela permite ao aluno refletir sobre o processo de ensino e aprendizagem em relação a conteúdos, procedimentos e atitudes, favorecendo a metacognição, ou seja, a consciência das etapas e das estratégias utilizadas para a construção do conhecimento.
Ela possibilita também a reflexão sobre êxitos e dificuldades do aprendizado, contribuindo, ao mesmo tempo, para o desenvolvimento pessoal e escolar do aluno e a identificação de eventuais defasagens pelo professor.
Na presente coleção, as avaliações de processo encontram-se sugeridas ao final de cada módulo, na seção Retomando os conhecimentos, e incluem atividades de autoavaliação que permitem que o aluno reflita sobre sua aprendizagem.
Avaliação de resultados
As avaliações de resultados visam verificar as aprendizagens dos alunos ao final de uma ou mais sequências didáticas.
Boxe complementar:
Avaliação de resultados da aprendizagem: Avaliação do desempenho de um indivíduo em relação aos objetivos estabelecidos de aprendizagem por meio de diversos métodos (provas/exames escritos, orais ou práticos, além de projetos e portfólios), durante ou ao término de um programa educacional ou de parte definida desse programa.
FONTE: UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. Brasília: Unesco, 2016. p. 21. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 22 jun. 2021.
Fim do complemento.
As avaliações de resultados podem ser acompanhadas de notas ou conceitos, desde que por meio deles seja possível identificar a apropriação dos elementos didático-pedagógicos previstos inicialmente.
Nesta coleção, as avaliações de resultados relacionadas com os conteúdos trabalhados no decorrer do ano estão ao final do livro, na seção O que eu aprendi?.
Rubricas de avaliação
Considerando que um dos focos principais da avaliação formativa é promover o êxito nas aprendizagens dos alunos, importa sugerir o uso das rubricas nos processos avaliativos. As rubricas são referências que tornam públicos os critérios que vão servir para se diagnosticar as aprendizagens a partir de uma escala de desempenho em relação à aprendizagem esperada.
MP016
Boxe complementar:
Rubrica em avaliação: instrumento de correção que contém critérios de desempenho e uma escala de desempenho que descreve e define todos os pontos de escore, funciona como um gabarito. Rubricas são diretivas específicas, com critérios para avaliar a qualidade do trabalho do aluno, usualmente em uma escala de pontos. […]
Normalmente, uma rubrica é composta de dois componentes – critérios e níveis de desempenho. Para cada critério, o avaliador que aplica a rubrica/gabarito pode determinar o grau com que o aluno satisfez o critério, ou seja, o nível de desempenho. Às vezes, rubricas podem incluir elementos descritores que explicam claramente o que se espera dos alunos em cada nível de desempenho para cada critério. […]
FONTE: UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. Brasília: Unesco, 2016. p. 78. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 22 jun. 2021.
Fim do complemento.
O uso das rubricas em processos avaliativos possibilita um feedback formativo ao aluno. Ao ter clareza dos critérios avaliados na sua produção, pode compreender seus erros e acertos como uma significativa fonte de aprendizado.
Existem diferentes formas de montar rubricas de avaliação, algumas mais genéricas e outras mais detalhadas. Mas, para a construção de uma rubrica, é importante que sejam evidenciados os critérios que estão sendo utilizados e os níveis de desempenho relacionados com cada critério. Tais critérios podem estar voltados diretamente para os objetivos de aprendizagem esperados para cada atividade.
O modelo a seguir sugere uma estrutura básica de rubricas de avaliação.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Quadro de rubricas |
||||
---|---|---|---|---|
Nível de desempenho |
||||
(Critérios) Objetivos de aprendizagem |
Avançado |
Adequado |
Básico |
Iniciante |
1 |
O aluno respondeu corretamente a atividade, bem como produziu as evidências de aprendizagem indicadas, ampliando as respostas e correlacionando-as com outros conteúdos. |
O aluno respondeu corretamente a atividade, bem como produziu as evidências de aprendizagem esperadas. |
O aluno respondeu a atividade demonstrando algumas fragilidades, produzindo parte das evidências de aprendizagem esperadas. |
O aluno respondeu a atividade demonstrando muitas fragilidades, não produzindo as evidências de aprendizagem esperadas. |
2 |
Descrição do nível de desempenho |
Descrição do nível de desempenho |
Descrição do nível de desempenho |
Descrição do nível de desempenho |
A utilização das rubricas pode acompanhar vários tipos de avaliação, a exemplo das diagnósticas, de processo de aprendizagem e de resultados.
Segundo Russell e Airasian (2013, p. 113), um aspecto importante a ser considerado na aplicação das atividades avaliativas relaciona-se com as deficiências e as necessidades dos alunos. Esses autores indicam que podem ser feitas acomodações no momento da avaliação, considerando eventuais deficiências e dificuldades de alguns alunos, a fim de promover a equidade no aprendizado. Alguns exemplos: para um aluno com dificuldade de compreensão, o professor pode passar orientações oralmente e por escrito ou encurtar a comanda; para um aluno com deficiência auditiva, o professor pode usar orientações escritas em vez de orais; para um aluno com dificuldade de atenção, o professor pode repetir as orientações e pedir a ele que as escreva.
MP017
5. Estrutura da coleção
A estrutura desta coleção – seções, títulos, subtítulos, boxes – foi criada para garantir a implementação das opções teórico-metodológicas apresentadas nas páginas anteriores, tanto em relação à área de Ciências Humanas quanto em relação à questão mais ampla do ensino-aprendizagem.
Avaliação diagnóstica
No início de cada livro, sugere-se um momento para que se avalie os conhecimentos prévios dos alunos em relação aos conhecimentos esperados para o ano que se inicia. A partir dos resultados coletados, pode-se definir estratégias que permitam repensar o planejamento e propor o aprofundamento de alguns conteúdos e estratégias de superação de eventuais defasagens.
O que eu já sei?
Esta seção corresponde a uma proposta de avaliação diagnóstica. Nos livros do 2º ao 5º ano, as atividades foram idealizadas retomando objetos de conhecimento dos componentes da área de Ciências Humanas previstos pela BNCC para o ano anterior e os conhecimentos prévios dos alunos sobre os conhecimentos do novo ano. Já a avaliação diagnóstica do livro do 1º ano considera alguns objetivos de aprendizagem e desenvolvimento relacionados a diversos campos de experiências previstos para a Educação Infantil.
Organização das sequências didáticas
As unidades
Cada livro do aluno desta coleção tem dezesseis capítulos organizados em quatro unidades temáticas e interdisciplinares.
Visando garantir uma aprendizagem significativa, todas as unidades são iniciadas com um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre os assuntos que serão abordados nos capítulos que as compõem.
Abertura de unidade
Uma dupla de páginas apresenta uma ou mais imagens e o boxe Primeiros contatos, com questionamentos que permitem a mobilização dos conhecimentos prévios dos alunos a partir de temáticas a serem desenvolvidas nos capítulos seguintes. Essa mobilização se realiza a partir da leitura e interpretação de diferentes fontes iconográficas, como fotografias, pinturas, gravuras, ilustrações e representações cartográficas – por exemplo, plantas e mapas.
Os módulos interdisciplinares
Os quatro capítulos que compõem uma unidade organizam-se em dois módulos interdisciplinares que se alinham tematicamente e encaminham sequências didáticas de dois capítulos.
Nas orientações específicas deste Manual do Professor, a Introdução ao módulo explicita os objetivos de aprendizagem, as atividades desenvolvidas e os principais conteúdos, conceitos e práticas propostos para cada módulo, evidenciando os pré-requisitos pedagógicos para sua realização.
No livro do aluno, cada módulo é composto de uma questão problema interdisciplinar, desenvolvida em dois capítulos, que trabalham a questão do ponto de vista da História e da Geografia, e uma proposta de avaliação de processo de aprendizagem com base em atividades que permitem verificar a construção dos conhecimentos desenvolvidos nos dois capítulos do módulo.
Desafio à vista!
Corresponde a uma questão problema interdisciplinar construída a partir da articulação entre as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades definidas pela BNCC, em cada ano, para os componentes curriculares Geografia e História. A proposição de problematizações favorece a elaboração de hipóteses, instigando um maior protagonismo do aluno na construção do pensamento científico e uma maior motivação para a busca de respostas ao desafio proposto e para a construção de saberes.
MP018
Cartografando
Um dos focos centrais do ensino de Geografia é a alfabetização cartográfica, que deve acompanhar o processo de alfabetização geográfica. Muitas atividades relacionadas ao desenvolvimento do pensamento espacial e aos princípios do raciocínio geográfico encontram-se destacadas nesta seção. As atividades propostas envolvem a leitura e a interpretação de fotografias, desenhos, maquetes, croquis, mapas mentais, gráficos, mapas, entre outros tipos de representação. Permitem desenvolver a observação e a análise de aspectos da realidade espacial, enfatizando um trabalho com as habilidades de representar, localizar e se orientar.
Nas orientações específicas deste Manual do Professor, o boxe Alfabetização cartográfica explicita as principais noções da cartografia trabalhadas nas atividades da seção do livro do aluno.
Tempo, tempo...
A construção das noções temporais é um dos principais eixos de trabalho no componente curricular História. Assim, são propostas atividades para a construção gradual de noções como anterioridade, posterioridade e simultaneidade e atividades que permitem a identificação de mudanças e permanências em diversos contextos históricos.
Nas orientações específicas deste Manual do Professor, o boxe Noções temporais evidencia questões relativas à passagem do tempo trabalhadas na seção Tempo, tempo... do livro do aluno.
Retomando os conhecimentos
Ao término de cada módulo, propõe-se a realização de atividades individuais, em duplas e em grupos que mobilizem diferentes competências e habilidades, passíveis de serem avaliadas, a fim de subsidiar um diagnóstico para o acompanhamento do aproveitamento individual e coletivo dos alunos.
Procedimentos de investigação
Um dos objetivos desta coleção é o desenvolvimento de procedimentos de investigação que permitam ao aluno uma progressiva autonomia na construção do conhecimento, englobando as seguintes seções:
Investigue
São propostas atividades de coleta e registro de dados em diferentes fontes – livros, jornais, internet –, que complementam ou ampliam os temas estudados.
Entreviste
As atividades permitem aos alunos ter contato direto com outras pessoas, possibilitando a convivência e o respeito à diversidade existente na comunidade em que vivem, bem como a obtenção de informações que ampliam os estudos realizados em classe.
Trabalho de campo
A realização de um trabalho de campo permite ao aluno conhecer e avaliar atentamente diversos aspectos das paisagens, para além da sala de aula, propiciando diferentes olhares e explicações sobre a realidade em que está inserido.
Explorar fonte histórica
Nesta seção, são propostas atividades com diferentes tipos de fonte histórica: escritas, iconográficas ou visuais, orais e materiais. Tais atividades permitem ao aluno observar, descrever, comparar e interpretar diferentes tipos de fonte.
O objetivo das atividades propostas na seção Explorar fonte histórica é apresentado, nas orientações específicas deste Manual do Professor, no boxe Fonte histórica .
MP019
Ampliação das informações
A coleção apresenta também recursos destinados à ampliação dos conteúdos do livro.
Você sabia?
Nesta seção, são apresentadas informações que permitem aprofundar temas específicos que estão sendo trabalhados no capítulo.
Glossário
Traz o significado de palavras que podem ser desconhecidas pelos alunos e que estão destacadas nos textos, possibilitando um trabalho de desenvolvimento de vocabulário.
Avaliação de resultado
Nesta coleção, as aprendizagens dos alunos mobilizadas a partir dos conteúdos desenvolvidos podem ser avaliadas ao término das sequências didáticas trabalhadas no volume. As atividades foram idealizadas retomando os objetos de conhecimento da BNCC desenvolvidos no ano e temáticas abordadas nos módulos de trabalho.
O que eu aprendi?
A seção corresponde a uma proposta de avaliação de resultado das aprendizagens desenvolvidas ao longo de todo o volume. No final do livro do aluno, cada página de O que eu aprendi? retoma as aprendizagens de uma unidade.
Modalidades de trabalho
Para valorizar a construção do conhecimento a partir de diferentes estratégias são propostas, ao longo da coleção, distintas modalidades de trabalho, que promovem a prática de aprendizagem colaborativa, valorizando a escuta e o diálogo.
Tais modalidades de trabalho encontram-se indicadas por meio de ícones.
Atividade oral: valoriza a comunicação e a fluência oral, essencial no processo de alfabetização e literacia.
Atividade em dupla: prioriza a troca de saberes em pares, visando uma produção e posterior exposição ao grupo.
Atividade em grupo: permite o trabalho coletivo, que envolve discussões, tomada de decisões, sistematização e eventual ampliação.
Converse com seu colega: valoriza a comunicação oral e a troca de saberes e ideias entre pares.
Desenho: permite aos alunos desenvolver a habilidade de representação de diferentes recortes espaciais e narrativas.
Tarefa de casa: permite aos alunos desenvolver, fora do espaço escolar, atividades de aprofundamento ou de conversa com outras pessoas, trazendo para a sala de aula novos conhecimentos.
6. Planejamento dos módulos de aprendizagem do 5º ano
Para auxiliar a construção do planejamento anual, são apresentados a seguir esquemas que mostram as aprendizagens deste volume do 5º ano.
Cada dupla de páginas identifica os referenciais da BNCC e as temáticas trabalhados na unidade e em seus respectivos módulos e capítulos. A partir dos esquemas, podem-se identificar quais são os conteúdos abordados em cada página do livro, atividades desenvolvidas e os objetivos de aprendizagem esperados.
A proposta de cronograma considera um planejamento para 40 semanas no ano letivo, indicando momentos de desenvolvimento das atividades dos capítulos, assim como de avaliação das aprendizagens.
MP020
Tabela: equivalente textual a seguir.
Unidade 1 – Povos e culturas |
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Módulo dos capítulos 1 e 2 |
A BNCC no módulo Unidades temáticas • Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social • O sujeito e seu lugar no mundo Objetos de conhecimento • O que forma um povo: do nomadismo aos primeiros povos sedentarizados • As formas de organização social e política: a noção de Estado • O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos • Dinâmica populacional • Diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais Habilidades ( EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado; (EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à compreensão da ideia de Estado e/ou de outras formas de ordenação social; (EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos; (EF05GE01) Descrever e analisar dinâmicas populacionais na Unidade da Federação em que vive, estabelecendo relações entre migrações e condições de infraestrutura; (EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais entre grupos em diferentes territórios. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Questão problema interdisciplinar Como os primeiros povos se formaram e como a população mundial e brasileira se mostra atualmente? |
|
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Capítulo 1 A formação dos povos |
Capítulo 2 Dinâmica populacional |
Conteúdos • Importância dos rios para os egípcios • Mudanças na organização política do Egito antigo e o surgimento do Estado. • Importância da religião para os egípcios • Os chineses antigos |
Conteúdos • População absoluta • O IBGE e o estudo da população do Brasil • Crescimento da população brasileira • Expectativa de vida no Brasil • Migrações internas e externas recentes no Brasil |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Identificar a ligação dos egípcios e chineses antigos com os rios, percebendo semelhanças. 2. Descrever a forma de organização política dos egípcios antigos, relacionando-a com a ideia de Estado. 3. Explicar a importância da religião para os povos antigos. |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Identificar o que é um país populoso e o que leva a população de um país a crescer. 2. Reconhecer razões para a existência de fluxos migratórios e as consequências desses fluxos em uma localidade. 3. Interpretar gráficos e mapas relacionados à demografia. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Planejamento para o módulo dos capítulos 1 e 2 |
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Semana |
Seção/Capítulo |
Conteúdos |
Páginas |
Tipos de atividade |
1 |
O que eu já sei? Primeiros contatos Capítulo 1 |
Avaliação diagnóstica sobre conhecimentos esperados para o ano. Levantamento de conhecimentos prévios. Importância dos rios para os egípcios; mudanças na organização política do Egito antigo e o surgimento do Estado. |
8 e 9 10 e 11 12 a 15 |
Atividades diversificadas individuais. Leitura de imagem. Produção de escrita; compreensão de textos e esquemas. |
2 |
Capítulo 1 |
Importância da religião para os egípcios; os chineses antigos. |
16 a 19 |
Compreensão de texto; leitura de fotografias e de representações; realização de investigação. |
3 |
Capítulo 2 |
População absoluta; o IBGE e o estudo da população do Brasil; crescimento da população brasileira; expectativa de vida no Brasil. |
20 a 26 |
Compreensão de textos; leitura de mapa e gráficos. |
4 |
Capítulo 2 |
Migrações internas e externas recentes no Brasil. |
27 a 31 |
Compreensão de textos; leitura de mapa e de gráficos; apresentação de resultados de entrevista. |
5 |
Retomando os conhecimentos |
Avaliação de processo de aprendizagem do módulo. |
32 e 33 |
Atividades diversificadas; autoavaliação. |
MP021
Tabela: equivalente textual a seguir.
Unidade 1 – Povos e culturas |
---|
Módulo dos capítulos 3 e 4 |
A BNCC no módulo Unidades temáticas • O sujeito e seu lugar no mundo • Registros da história: linguagens e culturas Objetos de conhecimento • Diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais • As tradições orais e a valorização da memória • O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias Habilidades ( EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais entre grupos em diferentes territórios; (EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Questão problema interdisciplinar Como podemos perceber a diversidade cultural dos diferentes povos? |
|
---|---|
Capítulo 3 Diversidade cultural |
Capítulo 4 Registro do tempo e diversidade cultural |
Conteúdos • Aspectos da diversidade cultural brasileira • Festas e danças populares de regiões brasileiras • Contrastes sociais no território brasileiro: acesso à educação e rendimento salarial |
Conteúdos • Formas de marcação de tempo dos povos antigos • Calendários em diferentes tempos e espaços • O tempo nas sociedades indígenas e africanas |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Identificar diferentes formas de manifestações culturais no Brasil e no lugar de viver. 2. Reconhecer que, no Brasil e em outros países, há desigualdades sociais e regionais entre os habitantes. |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Identificar formas de marcação do tempo dos romanos e dos chineses antigos. 2. Listar fatos utilizados pelos povos antigos para marcar o início da contagem do tempo. 3. Descrever calendários indígenas brasileiros. 4. Identificar características de calendários africanos. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Planejamento para o módulo dos capítulos 3 e 4 |
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---|---|---|---|---|
Semana |
Seção/Capítulo |
Conteúdos |
Páginas |
Tipos de atividade |
6 |
Capítulo 3 |
Aspectos da diversidade cultural brasileira; festas e danças populares das regiões brasileiras. |
34 a 39 |
Interpretação de pintura; compreensão de textos; investigação em grupos. |
7 |
Capítulo 3 |
Contrastes sociais no território brasileiro: acesso à educação e rendimento salarial. |
40 a 47 |
Compreensão de textos; leitura de mapa e de gráficos; produção de escrita. |
8 |
Capítulo 4 |
Formas de marcação de tempo dos povos antigos. |
48 a 53 |
Leitura e interpretação de quadrinhos e de tabelas; compreensão de texto. |
9 |
Capítulo 4 |
Calendários em diferentes tempos e espaços; o tempo nas sociedades indígenas e africanas. |
54 a 59 |
Observação e interpretação de calendários. |
10 |
Retomando os conhecimentos |
Avaliação de processo de aprendizagem do módulo. |
60 e 61 |
Atividades diversificadas; autoavaliação. |
MP022
Tabela: equivalente textual a seguir.
Unidade 2 – Cidade e memória |
---|
Módulo dos capítulos 5 e 6 |
A BNCC no módulo Unidades temáticas • Conexões e escalas • Formas de representação e pensamento espacial • Registros da história: linguagens e culturas Objetos de conhecimento • Território, redes e urbanização • Mapas e imagens de satélite • Representação das cidades e do espaço urbano • As tradições orais e a valorização da memória • O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias Habilidades ( EF05GE03) Identificar as formas e funções das cidades e analisar as mudanças sociais, econômicas e ambientais provocadas pelo seu crescimento; (EF05GE04) Reconhecer as características da cidade e analisar as interações entre a cidade e o campo e entre cidades na rede urbana; (EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequência de fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes; (EF05GE09) Estabelecer conexões e hierarquias entre diferentes cidades, utilizando mapas temáticos e representações gráficas; (EF05HI07) Identificar os processos de produção, hierarquização e difusão dos marcos de memória e discutir a presença e/ou a ausência de diferentes grupos que compõem a sociedade na nomeação desses marcos de memória. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Questão problema interdisciplinar Quais são as mudanças relacionadas ao crescimento das cidades e aos seus marcos de memória? |
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---|---|
Capítulo 5 Crescimento das cidades brasileiras |
Capítulo 6 Cidade e marcos de memória |
Conteúdos • Cidades espontâneas, cidades planejadas • O crescimento da população nas cidades • Funções e hierarquias urbanas |
Conteúdos • Monumentos e sociedade • Marcos da memória |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Diferenciar características de cidades espontâneas e planejadas. 2. Perceber transformações na paisagem em razão do crescimento urbano. 3. Reconhecer diferentes funções e hierarquias urbanas. |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Identificar e selecionar informações sobre a história do município em que vive. 2. Identificar a importância dos monumentos para a sociedade. 3. Compreender por que alguns grupos sociais são excluídos ou pouco representados nos marcos de memória. 4. Identificar marcos de memória de imigrantes italianos e portugueses. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Planejamento para o módulo dos capítulos 5 e 6 |
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Semana |
Seção/Capítulo |
Conteúdos |
Páginas |
Tipos de atividade |
11 |
Primeiros contatos Capítulo 5 |
Levantamento de conhecimentos prévios. Cidades espontâneas, cidades planejadas; o crescimento da população nas cidades. |
62 e 63 64 a 71 |
Leitura de fotografia. Compreensão de textos; leitura de mapa, de gráficos e de fotografias; elaboração de desenho de imaginação. |
12 |
Capítulo 5 Capítulo 6 |
Funções e hierarquias urbanas. Monumentos e sociedade. |
72 a 75 76 a 79 |
Compreensão de textos; leitura de fotografias e interpretação de mapa. Compreensão de textos e observação de fotografias. |
13 |
Capítulo 6 |
Marcos da memória. |
80 a 87 |
Compreensão de textos e observação de imagens. |
14 |
Retomando os conhecimentos |
Avaliação de processo de aprendizagem do módulo. |
88 e 89 |
Atividades diversificadas; autoavaliação. |
MP023
Tabela: equivalente textual a seguir.
Unidade 2 – Cidade e memória |
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Módulo dos capítulos 7 e 8 |
A BNCC no módulo Unidades temáticas • Conexões e escalas • Formas de representação e pensamento espacial • Natureza, ambientes e qualidade de vida • Registros da história: linguagens e culturas Objetos de conhecimento • Território, redes e urbanização • Mapas e imagens de satélite • Qualidade ambiental • Diferentes tipos de poluição • As tradições orais e a valorização da memória • O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias Habilidades ( EF05GE03) Identificar as formas e funções das cidades e analisar as mudanças sociais, econômicas e ambientais provocadas pelo seu crescimento; (EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequência de fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes; (EF05GE10) Reconhecer e comparar atributos da qualidade ambiental e algumas formas de poluição dos cursos de água e dos oceanos (esgotos, efluentes industriais, marés negras etc.); (EF05GE11) Identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem no entorno da escola e da residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do patrimônio histórico etc.), propondo soluções (inclusive tecnológicas) para esses problemas; (EF05HI09) Comparar pontos de vista sobre temas que impactam a vida cotidiana no tempo presente, por meio do acesso a diferentes fontes, incluindo orais. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Questão problema interdisciplinar Quais impactos ambientais podem ser identificados nas cidades e quais fontes históricas permitem estudá-los? |
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Capítulo 7 Cidades e ambiente |
Capítulo 8 Ambientes e fontes históricas |
Conteúdos • Transformações das cidades • Saneamento básico nas cidades e os cuidados com o lixo • Tratamento de água e esgoto • Poluição dos mares e oceanos |
Conteúdos • Mudanças na coleta dos detritos domésticos • Diferentes pontos de vista sobre o combate à poluição |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Reconhecer problemas socioambientais causados pelas atividades de trabalho e pelo crescimento urbano. 2. Avaliar como o saneamento básico interfere na qualidade ambiental. 3. Identificar diferentes formas de poluição dos rios e oceanos. 4. Reconhecer problemas ambientais no entorno da escola, propondo soluções para minimizá-los. |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Reconhecer a importância das fontes históricas no estudo dos problemas ambientais. 2. Comparar diferentes pontos de vista sobre as soluções para a poluição do ar nas cidades. 3. Compreender as formas de coleta e tratamento do esgoto em diferentes tempos. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Planejamento para o módulo dos capítulos 7 e 8 |
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Semana |
Seção/Capítulo |
Conteúdos |
Páginas |
Tipos de atividade |
15 |
Capítulo 7 |
Transformações das cidades; saneamento básico nas cidades e os cuidados com o lixo. |
90 a 94 |
Compreensão de textos; leitura de representações, gráficos e fotografias. |
16 |
Capítulo 7 |
Tratamento de água e esgoto; poluição dos mares e oceanos. |
95 a 103 |
Compreensão de textos; leitura de mapa, representação esquemática, gráfico e fotografias. |
17 |
Capítulo 8 |
Mudanças na coleta dos detritos domésticos. |
104 a 107 |
Compreensão de textos; interpretação de cartum e leitura de depoimento. |
18 |
Capítulo 8 |
Diferentes pontos de vista sobre combate à poluição. |
108 a 111 |
Debate entre alunos; interpretação de linha de tempo. |
19 |
Retomando os conhecimentos |
Avaliação de processo de aprendizagem do módulo. |
112 e 113 |
Atividades diversificadas; autoavaliação. |
20 |
O que eu aprendi? |
Avaliação de resultados das unidades 1 e 2. |
216 e 217 |
Atividades diversificadas. |
MP024
Tabela: equivalente textual a seguir.
Unidade 3 – Atividades econômicas, comunicação e tecnologia |
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Módulo dos capítulos 9 e 10 |
A BNCC no módulo Unidades temáticas • Mundo do trabalho • Formas de representação e pensamento espacial • Registros da história: linguagens e culturas Objetos de conhecimento • Trabalho e inovação tecnológica • Mapas e imagens de satélites • As tradições orais e a valorização da memória • O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias Habilidades ( EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvimento tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos serviços; (EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequência de fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes. (EF05HI09) Comparar pontos de vista sobre temas que impactam a vida cotidiana no tempo presente, por meio do acesso a diferentes fontes, incluindo orais. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Questão problema interdisciplinar Como as tecnologias interferem no mundo do trabalho? |
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Capítulo 9 A tecnologia nas atividades econômicas |
Capítulo 10 Mudanças do trabalho: diversas fontes históricas |
Conteúdos • Tipos de agrossistema • Novas tecnologias na agricultura e na pecuária • Agropecuária e transformações das paisagens • Tipos de indústria e suas mudanças recentes • Novas tecnologias no comércio e nos serviços |
Conteúdos • Mudanças no trabalho • A automação nas empresas e no cotidiano • Diferentes pontos de vista sobre a automação |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Reconhecer exemplos de aplicação de novas tecnologias em diferentes atividades econômicas. 2. Reconhecer ações sustentáveis associadas às diferentes atividades econômicas realizadas no campo e na cidade. |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Identificar a presença da automação nas empresas e no cotidiano das pessoas. 2. Reconhecer as mudanças no trabalho ao longo do tempo. 3. Interpretar fontes históricas visuais e orais sobre as mudanças no mundo do trabalho. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Planejamento para o módulo dos cap í tulos 9 e 10 |
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Semana |
Seção/Capítulo |
Conteúdos |
Páginas |
Tipos de atividade |
21 |
Primeiros contatos Capítulo 9 |
Levantamento de conhecimentos prévios. Tipos de agrossistema; novas tecnologias na agricultura e na pecuária. |
114 e 115 116 a 123 |
Leitura de imagem e de fotografias. Compreensão de textos; leitura de mapa, de gráficos e de fotografias. |
22 |
Capítulo 9 |
Agropecuária e transformações das paisagens; tipos de indústria e suas mudanças recentes; novas tecnologias no comércio e serviços. |
124 a 129 |
Compreensão de textos; leitura de imagens de satélite e de plantas cartográficas; interpretação de esquema. |
23 |
Capítulo 10 |
Mudanças no trabalho. |
130 a 133 |
Compreensão de textos; leitura de fotografias e de gravuras. |
24 |
Capítulo 10 |
A automação nas empresas e no cotidiano; diferentes pontos de vista sobre a automação. |
134 a 137 |
Leitura e interpretação de quadrinhos; compreensão de texto. |
25 |
Retomando os conhecimentos |
Avaliação de processo de aprendizagem do módulo. |
138 e 139 |
Atividades diversificadas; autoavaliação. |
MP025
Tabela: equivalente textual a seguir.
Unidade 3 – Atividades econômicas, comunicação e tecnologia |
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Módulo dos capítulos 11 e 12 |
A BNCC no módulo Unidades temáticas • Registros da história: linguagens e culturas • Mundo do trabalho Objetos de conhecimento • As tradições orais e a valorização da memória • O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias • Trabalho e inovação tecnológica Habilidades ( EF05HI06) Comparar o uso de diferentes linguagens e tecnologias no processo de comunicação e avaliar os significados sociais, políticos e culturais atribuídos a elas; (EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transportes e de comunicação. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Questão problema interdisciplinar Quais mudanças ocorreram nas formas de comunicação e de transporte ao longo do tempo? |
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Capítulo 11 As diferentes linguagens |
Capítulo 12 Mudanças nos meios de comunicação e de transporte |
Conteúdos • Linguagens e História • Linguagens e comunicação • Pintura corporal • Linguagem e tecnologia |
Conteúdos • Tipos de meios de comunicação e suas mudanças • Usos dos meios de comunicação • Meios de comunicação e a internet • Tipos de transporte e suas transformações • Transportes terrestre, aquaviário e aéreo |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Identificar a diversidade de linguagens utilizadas pelos seres humanos como forma de comunicação. 2. Selecionar e utilizar as diferentes linguagens para se expressar e comunicar ideias. 3. Identificar formas de pintura corporal criadas por alguns povos. |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Diferenciar os tipos de transporte, indicando mudanças ocorridas ao longo do tempo. 2. Comparar as principais vantagens e desvantagens de diferentes transportes em relação ao deslocamento de mercadorias e de pessoas. 3. Identificar características de diversos meios de comunicação, reconhecendo mudanças que a internet mobilizou. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Planejamento para o módulo dos capítulos 11 e 12 |
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Semana |
Seção/Capítulo |
Conteúdos |
Páginas |
Tipos de atividade |
26 |
Capítulo 11 |
Linguagens e História; linguagens e comunicação. |
140 a 143 |
Observação de imagens; compreensão de texto. |
27 |
Capítulo 11 |
Pintura corporal; linguagem e tecnologia. |
144 a 147 |
Compreensão de textos informativos; leitura de fotografias. |
28 |
Capítulo 12 |
Tipos de meios de comunicação e suas mudanças; usos dos meios de comunicação; meios de comunicação e a internet. |
148 a 153 |
Compreensão de textos; leitura de mapa, de gráficos; observação de fotografias; realização de entrevista. |
29 |
Capítulo 12 |
Tipos de transporte e suas transformações; transportes terrestre, aquaviário e aéreo. |
154 a 161 |
Compreensão de textos; leitura de ilustrações, de gráficos e de fotografias. |
30 |
Retomando os conhecimentos |
Avaliação de processo de aprendizagem do módulo. |
162 e 163 |
Atividades diversificadas; autoavaliação. |
MP026
Tabela: equivalente textual a seguir.
Unidade 4 – Energia, patrimônio e cidadania |
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Módulo dos capítulos 13 e 14 |
A BNCC no módulo Unidades temáticas • Mundo do trabalho • Registros da história: linguagens e culturas Objetos de conhecimento • Trabalho e inovação tecnológica • Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade Habilidades ( EF05GE07) Identificar os diferentes tipos de energia utilizados na produção industrial, agrícola e extrativa e no cotidiano das populações; (EF05HI10) Inventariar os patrimônios materiais e imateriais da humanidade e analisar mudanças e permanências desses patrimônios ao longo do tempo. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Questão problema interdisciplinar Quais são as formas de produção de energia elétrica e como elas podem impactar o patrimônio cultural e natural da humanidade? |
|
---|---|
Capítulo 13 A produção de energia elétrica |
Capítulo 14 Patrimônio material e imaterial da humanidade |
Conteúdos • Distribuição e consumo de energia • Energias renováveis • Energias não renováveis • Uso de energia no Brasil • Consumo consciente de energia |
Conteúdos • Patrimônio cultural • Patrimônio natural • Patrimônio imaterial • Patrimônio mundial no Brasil |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Identificar as vantagens e as desvantagens de diferentes formas de produção de energia. 2. Identificar maneiras de se economizar energia elétrica e realizar seu consumo consciente, reconhecendo sua importância. |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Reconhecer critérios de classificação para um patrimônio em cultural, natural e imaterial mundial. 2. Localizar em linha do tempo, em determinado período, alguns bens brasileiros reconhecidos como patrimônio mundial. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Planejamento para o módulo dos cap í tulos 13 e 14 |
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Semana |
Seção/Capítulo |
Conteúdos |
Páginas |
Tipos de atividade |
31 |
Primeiros contatos Capítulo 13 |
Levantamento de conhecimentos prévios. Distribuição e consumo de energia; energias renováveis. |
164 e 165 166 a 173 |
Leitura de fotografia. Compreensão de textos; leitura de mapa, de gráficos, de representação e de fotografias; produção de escrita. |
32 |
Capítulo 13 |
Energias não renováveis; consumo consciente de energia; uso de energia no Brasil. |
174 a 179 |
Compreensão de textos; leitura de mapas, de fotografias e de gráficos. |
33 |
Capítulo 14 |
Patrimônio cultural; patrimônio natural; patrimônio imaterial. |
180 a 185 |
Compreensão de texto e leitura de fotografias. |
34 |
Capítulo 14 |
Patrimônio mundial no Brasil. |
186 a 191 |
Leitura e interpretação de linha do tempo, de textos e de fotografias. |
35 |
Retomando os conhecimentos |
Avaliação de processo de aprendizagem do módulo. |
192 e 193 |
Atividades diversificadas; autoavaliação. |
MP027
Tabela: equivalente textual a seguir.
Unidade 4 – Energia, patrimônio e cidadania |
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Módulo dos capítulos 15 e 16 |
A BNCC no módulo Unidades temáticas • Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social • Natureza, ambientes e qualidade de vida Objetos de conhecimento • Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas • Gestão pública da qualidade de vida Habilidades ( EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à pluralidade e aos direitos humanos; (EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das sociedades, compreendendo-o como conquista histórica; (EF05GE12) Identificar órgãos do poder público e canais de participação social responsáveis por buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida (em áreas como meio ambiente, mobilidade, moradia e direito à cidade) e discutir as propostas implementadas por esses órgãos que afetam a comunidade em que vive. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Questão problema interdisciplinar Quais mudanças ocorreram nos direitos e nas formas de as pessoas exercerem a cidadania ao longo do tempo? |
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Capítulo 15 Cidadania e direitos |
Capítulo 16 Cidadania e participação social |
Conteúdos • Política e cotidiano • Cidadania e direitos • Cidadania e direitos no Brasil |
Conteúdos • Cidadania, Constituição Federal e os Três Poderes • Ações do governo e a participação dos cidadãos • Direito à cidade • Mobilidade urbana |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Identificar o exercício da política no cotidiano das pessoas. 2. Identificar na Constituição de 1934 a conquista do voto secreto e os direitos dos trabalhadores. 3. Descrever algumas etapas da conquista do voto feminino no Brasil. |
Principais objetivos de aprendizagem 1. Reconhecer que todo cidadão tem direitos e deveres. 2. Reconhecer que a cidadania se relaciona com o interesse coletivo e pode ser promovida pela sociedade civil juntamente com o poder público. 3. Identificar princípios relacionados ao direito à cidade. 4. Perceber que a falta de mobilidade urbana compromete o direito à cidade. |
Tabela: equivalente textual a seguir.
Planejamento para o módulo dos cap í tulos 15 e 16 |
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Semana |
Seção/Capítulo |
Conteúdos |
Páginas |
Tipos de atividade |
36 |
Capítulo 15 |
Política e cotidiano; cidadania e direitos. |
194 a 197 |
Compreensão de texto; leitura de fotografias e de pintura. |
37 |
Capítulo 15 |
Cidadania e direitos no Brasil. |
198 a 201 |
Leitura e interpretação de charge; compreensão de textos; investigação sobre as mulheres na política. |
38 |
Capítulo 16 |
Cidadania, Constituição Federal e os Três Poderes; ações do governo e a participação dos cidadãos. |
202 a 207 |
Compreensão de textos; leitura de tirinha e de fotografias. |
39 |
Capítulo 16 |
Direito à cidade; mobilidade urbana. |
208 a 213 |
Compreensão de textos; leitura de gráfico e de fotografias; realização de trabalho de campo. |
40 |
Retomando os conhecimentos O que eu aprendi? |
Avaliação de processo de aprendizagem do módulo. Avaliação de resultados das unidades 3 e 4. |
214 e 215 218 e 219 |
Atividades diversificadas; autoavaliação. Atividades diversificadas. |
MP028
Bibliografia comentada
BACICH, Lilian; MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
Coletânea de artigos que apresenta reflexões teóricas e relatos de experiência de trabalho em sala de aula em torno das ideias de “sala de aula invertida”, “ensino personalizado”, “espaços de criação digital” e “ensino híbrido”. A obra funciona como uma interessante introdução às metodologias ativas aplicada à inovação do ensino-aprendizagem, fundamentais ao trabalho cotidiano em sala de aula, algumas das quais presentes em atividades desta coleção.
BITTENCOURT, Circe M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2018.
A obra aborda questões essenciais do ensino e aprendizagem de História – presentes na estruturação de muitas sequências didáticas desta coleção –, como: as mudanças curriculares, os critérios de seleção de focos de trabalho em cada segmento, os conceitos fundamentais do componente curricular, as noções de tempo e espaço, a noção de representação social, a interdisciplinaridade, a relação entre história e ambiente e o trabalho com documentos, com destaque para as metodologias específicas de exploração dos documentos não escritos.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
Documento normativo que define as competências, as habilidades e as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo da Educação Básica a fim de favorecer parâmetros educacionais de qualidade.
BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC: propostas de práticas de implementação. Brasília: MEC, 2019.
Os Temas Contemporâneos, apresentados inicialmente na Base Nacional Comum Curricular, são retomados e reorganizados nesse documento. Ao longo das orientações específicas do Manual do Professor desta coleção, são apresentadas indicações de sequências didáticas que permitem explorar cada um dos Temas Contemporâneos Transversais. Além disso, são oferecidas sugestões de implementação dos Temas Contemporâneos Transversais em alguns anos do Ensino Fundamental.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA – Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC, 2019.
O documento oficial aborda a alfabetização, tema fundamental para o trabalho com alunos do 1º ao 5º ano, que reforça a importância de um compromisso de todos os componentes curriculares no processo de alfabetização.
CAVALCANTI, Lana de S. Pensar pela Geografia: ensino e relevância social. Goiânia: C&A Alfa Comunicação, 2019.
Nessa obra, a autora se propõe a fazer uma análise do desenvolvimento do pensamento geográfico ao longo dos tempos. A partir de diversas reflexões, evidencia que a Geografia é uma ciência relevante para a formação da cidadania, visto que tem o poder de evidenciar processos espaciais que têm implicações no dia a dia das pessoas, ainda que seja com diferentes intensidades e escalas.
EQUIPA DOS ESTUDOS INTERNACIONAIS. PIRLS 2016 – ePIRLS2016. Literacia de leitura e literacia de leitura on-line. Unidades de Avaliação. Lisboa: IEA, 2018. Disponível em: http://fdnc.io/fo3. Acesso em: 3 jul. 2021.
O documento compila e classifica unidades de avaliação de leitura utilizadas em questões de avaliações internacionais de desempenho em que Portugal participa.
FERMIANO, Maria B.; SANTOS, Adriane S. Ensino de História para o Fundamental 1: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2014.
O eixo da obra é o ensino de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental, foco de trabalho nesta coleção. As reflexões das autoras contribuíram para a estruturação de muitas atividades, pois abordam de forma clara e, com muitos exemplos, temas essenciais, como: a construção das noções temporais, o trabalho com documentos, o planejamento curricular e os procedimentos didáticos no cotidiano da sala de aula.
HADJI, Charles . Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Como o próprio nome da obra sugere, Hadji procura desmistificar a avaliação tradicional e propor novas possibilidades. A obra é dividida em duas partes principais.
MP029
Na primeira, intitulada Compreender, o autor apresenta a fundamentação teórica. Na segunda, intitulada Agir, Hadji apresenta sugestões concretas de como avaliar a aprendizagem de maneira produtiva. Nesse contexto, reforça-se a ideia de avaliação formativa, essencial no ensino-aprendizagem atual.
PASSINI, Elza Y. Alfabetização cartográfica e a aprendizagem de Geografia. São Paulo: Cortez, 2012.
Nesta obra, a autora desenvolve pensamentos e práticas relacionadas à alfabetização cartográfica e à educação geográfica. Visando favorecer a formação de uma consciência espacial cidadã, propõe o desenvolvimento de leituras do mundo por meio de diversas representações, como mapas e gráficos, favorecendo o pensamento espacial.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
Livro no qual o autor discute diversos aspectos da avaliação, problematizando desde a arbitrariedade de normas e procedimentos até as relações entre escola, família e alunos.
PONTUSCHKA, Nídia N.; PAGANELLI, Tomoko I.; CACETE, Núria H. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007.
A obra possibilita pensar em propostas de aprendizagem significativa para o ensino da Geografia, pautando-se em três eixos principais: 1 – Geografia como ciência e disciplina escolar; 2 – O ensino e aprendizagem da Geografia; 3 – Representações e linguagens no ensino da Geografia. As autoras compartilham reflexões, metodologias e experiências que possibilitam aos alunos refletir sobre sua vivência com o espaço geográfico.
RISETTE, Márcia C. U. Pensamento espacial e raciocínio geográfico: uma proposta de indicadores para a alfabetização científica na educação geográfica. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, 2017. Disponível em: http://fdnc.io/fo4. Acesso em: 7 jun. 2021.
Nessa dissertação, a autora tem por objetivo propor indicadores de alfabetização científica para a educação geográfica. Para isso, faz reflexões e aproximações entre as noções de pensamento espacial, alfabetização geográfica, raciocínio geográfico e alfabetização científica.
ROMANO, Sonia M. M. Alfabetização cartográfica: a construção do conceito de visão vertical e a formação de professores. In: CASTELLAR, Sonia (org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2006.
Nesse texto, a autora enfatiza a importância da noção de visão vertical no contexto da formação de professores para a alfabetização cartográfica.
SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1998.
Nesse livro, o autor aborda categorias de análise tradicionais da Geografia e promove uma discussão metodológica baseada na necessidade de se considerar buscar categorias adequadas para o estudo das realidades do presente.
SCHMIDT, Maria A.; CAINELLI, M. Ensinar História. 2ª ed. São Paulo: Scipione, 2009.
A proposta desse livro é auxiliar o professor a fazer a ponte entre a teoria do ensino de História e sua realidade. As autoras abordam temas essenciais para o desenvolvimento desta coleção, como a importância da temporalidade no ensino de História, o trabalho com fontes históricas, o patrimônio histórico e a história oral. Em cada um desses temas, a obra oferece diversos textos complementares para leitura e discussão, garantindo o contato com a bibliografia básica sobre o ensino de História.
SILVA, Kalina V.; SILVA, Maciel H. Dicionário de conceitos históricos. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 2017.
Nesse dicionário são apresentados três tipos de conceito: os que se referem a contextos históricos específicos, como colonização portuguesa no Brasil; os mais abrangentes, também conhecidos como categorias de análise, como democracia, monarquia e república; e, por fim, os conceitos que são instrumentais, como fontes históricas, história oral e patrimônio histórico. Em cada verbete, há uma contextualização das mudanças no conceito e, ao final, sugestões de trabalho em sala de aula. Por isso, essa obra serviu de referência para muitas discussões conceituais desta coleção, seja no livro do aluno, seja no Manual do Professor.
SILVA, Maria Helena S.; LOPES, José P. Três estratégias básicas para a melhoria da aprendizagem: objetivos de aprendizagem, avaliação formativa e feedback. Revista eletrónica de Educação e Psicologia. Disponível em: http://fdnc.io/fsG. Acesso em: 25 jul. 2021.
MP030
Nesse artigo, os autores abordam os objetivos de aprendizagem, a avaliação formativa e o feedback como estratégias de elevado impacto na aprendizagem de conteúdos.
THADEI, Jordana. Mediação e educação na atualidade: um diálogo com formadores de professores. In: BACICH, Lilian; MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem téorico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
Esse artigo, assim como os demais presentes nesta obra, permite refletir como as chamadas metodologias ativas (que incorporam o aluno como protagonistas na construção do conhecimento), aliadas à utilização de novas tecnologias digitais, podem se transformar em instrumentos potentes para uma transformação do processo de ensino-aprendizagem.
UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. Brasília: Unesco, 2016. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 3 jun. 2021.
Versão em português do glossário produzido originalmente pelo Bureau Internacional de Educação da Unesco, com definições de inúmeros termos que estimulam a reflexão de profissionais da educação, em especial aqueles envolvidos em iniciativas de desenvolvimento curricular.
VICKERY, Anitra. Aprendizagem ativa nos anos iniciais do ensino fundamental. Porto Alegre: Penso, 2016.
Nessa obra, a autora traz elementos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem ativa, na qual o aluno é visto como protagonista do próprio aprendizado. Reúne pesquisas e estudos de caso que permitem explorar estratégias de ensino que favorecem a aprendizagem de alta qualidade.
WIGGINS, Grant; MCTIGHE, Jay. Planejamento para a compreensã o: alinhando currículo, avaliação e ensino por meio da prática do planejamento reverso. Porto Alegre: Penso, 2019.
Com base no conceito de compreensão, os autores articulam currículo, avaliação e ensino para apresentarem a lógica do planejamento reverso, com vistas a enriquecer o aprendizado dos alunos.
ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Métodos para ensinar competências. Porto Alegre: Penso, 2020.
Os autores desta obra exploram diversas facetas do ensino por competências, foco central do ensino atual, reforçado na Base Nacional Comum Curricular, e um dos eixos do trabalho nesta coleção. A obra apresenta também formas de trabalho com metodologias inovadoras, como a formação de competências para a vida, as condições necessárias a um ensino por competências, a metodologia de projetos, os centros de interesse , o método de pesquisa do meio, a aprendizagem baseada em problemas e as simulações.