UNIDADE 3. Atividades econômicas, comunicação e tecnologia

• A seção Primeiros contatos apresenta atividades preparatórias de levantamento de conhecimentos prévios que poderão ser trabalhadas em duplas ou grupos com o objetivo de garantir a troca de conhecimento entre os alunos.

• As atividades permitem que os alunos mobilizem seus conhecimentos prévios e sejam introduzidos à temática dos capítulos que serão estudados.

Tecnologia e sociedade

A popularização das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs) recria as experiências na sociedade, proporcionando diferentes práticas sociais e meios de comunicação. As mídias digitais, principalmente a Internet, deixam de ser exclusivas do computador desktop e passam a ocupar outros espaços, como ruas, praças, bancos, restaurantes etc. Passam a contribuir, portanto, para a organização do cotidiano da vida urbana e seus espaços públicos.

A cidade contemporânea, rodeada de tecnologias, vem experimentando diferentes formas de relações sociais entre os seus usuários. As redes sociais digitais possibilitam que os indivíduos interajam com outros usuários da rede, que leiam notícias, opinem, reivindiquem, produzam seu próprio conhecimento, divulguem informações e até mesmo se mobilizem coletivamente.

São novas maneiras de compartilhar, usufruir e fazer parte da sociedade em que vivem. [...]

Partindo do princípio que as TDICs fazem parte do nosso cotidiano, é interessante observar como estas tecnologias vêm contribuindo para uma nova relação entre a sociedade e os seus usuários. Dentre as novas experiências sociais, destacam-se os novos usos do espaço público e as diferentes formas de relações sociais e comunicação.

FONTE: VILAÇA, Márcio L. C.; ARAUJO, Elaine V. F. Sociedade conectada: tecnologia, cidadania e infoinclusão. In : VILAÇA, Márcio L. C.; ARAUJO, Elaine V. F. (orgs.). Tecnologia, sociedade e educação na era digital. Duque de Caxias: Unigranrio, 2016. p. 17-19.

• Por meio das imagens e das fotografias, os alunos poderão refletir sobre a influência do avanço tecnológico nas atividades econômicas.

• Solicitar aos alunos que, em duplas, explorem as fotografias, destacando em cada uma o local e a atividade econômica que está sendo realizada.

• Sobre a imagem A, de uma produção agrícola mecanizada, verificar o conhecimento dos alunos com relação às vantagens e desvantagens que a agricultura mecanizada pode provocar para o solo e para os trabalhadores.

• Quanto à imagem C, comentar as diferentes condições de trabalho de um operário em uma indústria com alta tecnologia e a formação que necessita apresentar. Explicar que o exoesqueleto ajuda a diminuir o desgaste do trabalhador e aumentar a produtividade.

• Seguir na observação das fotografias, anotando na lousa as principais considerações dos alunos.

• Comentar que ao longo das próximas aulas esses temas serão retomados.

• Compartilhar as respostas dos alunos para as atividades da seção Primeiros contatos.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão proposta no Desafio à vista! permite refletir sobre o tema que norteia este módulo, propiciando a elaboração de hipóteses sobre a influência das novas tecnologias em atividades de trabalho pertencentes a diversos setores da economia. Conversar com os alunos sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na conclusão do módulo.

Fim do complemento.

• Fazer a leitura dos textos e verificar a compreensão dos alunos sobre agrossistemas ou sistemas agrários.

• Realizar com os alunos a leitura em voz alta, contribuindo para o processo de desenvolvimento da fluência em leitura oral. O monitoramento do progresso dos alunos na fluência oral permite conhecer com maior detalhe os problemas de leitura de cada um e assim oferecer-lhe a ajuda necessária.

Boxe complementar:

De olho nas competências

Estudar sobre os tipos de trabalho na agropecuária relacionado ao desenvolvimento tecnológico permite aos alunos uma aproximação à competência geral 4 ao exercitar a curiosidade intelectual, incluindo a investigação. Aproxima os alunos da competência específica de Ciências Humanas 3 e das competências específicas de Geografia 1 e 3, ao utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza.

Fim do complemento.

Os conhecimentos desenvolvidos no capítulo 9 permitem que os alunos identifiquem e comparem as mudanças dos tipos de trabalho na agropecuária, indústria, comércio e setor de serviços em decorrência do desenvolvimento tecnológico, envolvendo atividades de interpretação de infográfico, fotografias, fotografia aérea, imagens de satélite, planta cartográfica, gráficos e mapas.

A BNCC no capítulo 9

Unidades temáticas: Mundo do trabalho; Formas de representação e pensamento espacial.

Objetos de conhecimento: Trabalho e inovação tecnológica; Mapas e imagens de satélite.

Habilidades: (EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvimento tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos serviços; (EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequência de fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes.

• Assegurar que os alunos identifiquem a diferença em relação à utilização da terra – a agropecuária extensiva e a intensiva – e em relação aos objetivos de produção – a agropecuária de subsistência e a comercial.

• Comentar o significado dos termos subsistência , conjunto do que é essencial para a manutenção da vida, sustento; e comercial, relativo ao comércio.

• Elaborar um quadro, na lousa, com os títulos agropecuária extensiva, agropecuária intensiva, agropecuária de subsistência e agropecuária comercial, desenvolvendo o vocabulário.

• Solicitar aos alunos que, em duplas, com base nas leituras e do quadro, façam uma produção escrita, descrevendo os principais objetivos da produção agropecuária. É importante verificar se os alunos escreveram corretamente as palavras e se produziram um texto adequado ao que foi proposto.

• Solicitar que os alunos compartilhem a produção de texto com os colegas.

Atividade complementar

Verificar a possibilidade de realizar um trabalho de campo em que os alunos possam conhecer uma área agrícola em seu lugar de vivência, identificando as características da prática agrícola de subsistência e/ou da comercial. Na atividade, pode-se solicitar a observação da quantidade de trabalhadores empregados, os recursos tecnológicos aplicados na produção, entre outros aspectos.

• Realizar a leitura dos textos, solicitando aos alunos que indiquem semelhanças e diferenças entre as características tecnológicas dos três tipos de agrossistema classificados de acordo com os tipos de tecnologia utilizados.

• Orientá-los a observar e comentar a presença de trabalhadores em cada imagem, as atividades que estão sendo realizadas e os recursos tecnológicos em cada uma delas.

• Conversar sobre as principais características dos agrossistemas tradicional, moderno e alternativo, verificando as vantagens e as desvantagens de cada um para a produção de alimentos e para o ambiente.

Boxe complementar:

Tema Contemporâneo Transversal: Educação alimentar e nutricional

Conversar com os alunos sobre a importância dos alimentos saudáveis. Acessar o gráfico produzido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), relacionado ao número de produtores orgânicos no Brasil entre 2012 e 2019, no site do Governo Federal. Disponível em: http://fdnc.io/fsR. Acesso em: 19 jul. 2021.

Fim do complemento.

Agricultura e alimentação

A má nutrição causa quase metade (45%) das mortes de crianças abaixo dos cinco anos de idade – 3,1 milhões de crianças anualmente. Uma em cada quatro crianças do mundo sofre crescimento atrofiado. Em países em desenvolvimento, a proporção aumenta de uma para três. [...] A agricultura é a maior [...] fonte de renda e trabalho para famílias pobres rurais. 500 milhões de pequenas fazendas no mundo [...] fornecem até 80% da comida consumida numa grande parte dos países em desenvolvimento. Investir em pequenos agricultores é um modo importante de aumentar a segurança alimentar e a nutrição para os mais pobres, bem como a produção de alimentos para mercados locais e globais.

FONTE: Conheça os novos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Rede Internacional de Educação de Técnicos em Saúde. Disponível em: http://fdnc.io/fsS. Acesso em: 31 maio 2021.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

A atividade de leitura e interpretação do mapa permite aos alunos conhecer os principais produtos da agricultura brasileira que são produzidos por sistema de agricultura alternativa, os produtos orgânicos.

Fim do complemento.

• Chamar a atenção dos alunos para o título do mapa e os produtos que são produzidos em um sistema de agricultura orgânica.

• Comentar com os alunos as vantagens e desvantagens da produção em sistema de agricultura orgânica. Destacar os locais de produção em diferentes unidades da federação.

• Identificar os produtos cultivados na unidade da federação em que vivem.

• Comentar que o interesse por esses alimentos tem crescido no Brasil, gerando efeitos positivos na saúde das pessoas e diminuindo a intoxicação de produtores rurais por produtos químicos. Alguns dos principais alimentos orgânicos brasileiros são: café, cacau, soja, açúcar, frutas tropicais e arroz, além da carne obtida por meio da atividade pecuária.

Para complementar

1. Caso os alunos não saibam ou não consumam produtos orgânicos, peça-lhes que destaquem dois alimentos comuns em seu dia a dia que sejam produzidos pelo agrossistema alternativo.

2. Verificar se os alunos realizam corretamente a correspondência entre os símbolos representados na unidade da federação onde vocês estão e seus significados, explicados na legenda.

Boxe complementar:

De olho nas competências

A leitura e a interpretação do mapa Brasil: principais produtos orgânicos por unidade da federação (2016) permite uma aproximação à competência específica de Ciências Humanas 7 ao utilizar a linguagem cartográfica, desenvolvendo o raciocínio espaço-temporal, e a competência específica de Geografia 4 para resolução de problemas que envolvem informações geográficas.

Fim do complemento.

Para leitura dos alunos

Almanaque Horta&Liça: um passeio produtivo na região serrana, de Paula Rodrigues. Brasília: Embrapa. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1060118/almanaque-hortalica-um-passeio-produtivo-na-regiao-serrana . Acesso em: 31 maio 2021.

Neste número do Almanaque, os amigos Zé Horta e Maria Liça vão, de férias, para a região serrana. Eles viajam de avião e conseguem ver da janela os danos causados pelas erosões e por deslizamentos de terra. Na viagem, eles visitam um produtor rural que mostra formas mais sustentáveis de cultivar alimentos.

• Orientar os alunos a realizar uma leitura silenciosa dos textos.

• Solicitar que eles relatem o que sabem sobre as etapas da produção agrícola.

• Realizar a leitura do infográfico.

• Orientá-los a identificar a tecnologia utilizada no preparo do solo e na colheita com auxílio do trator e da colheitadeira.

• Na leitura do infográfico, identificar com eles as técnicas citadas: aplicação de fertilizantes e adubos no solo para torná-lo mais fértil e aumentar a produtividade, e aplicação de defensivos agrícolas (substâncias que reduzem a probabilidade de a produção ser comprometida por pragas e doenças).

• Verificar a compreensão do glossário e do vocabulário dos textos.

• Comentar que a mecanização no campo e o uso de tecnologias (como a seleção de sementes para o desenvolvimento de plantas mais resistentes), embora cada vez mais frequentes e difundidos, não evitam que as atividades agrícolas continuem sendo influenciadas por fatores naturais, como a fertilidade do solo e as características climáticas.

Boxe complementar:

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2. Fome zero e agricultura sustentável

Comentar que o tema do capítulo está diretamente relacionado ao ODS 2: “Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável”. Conversar com os alunos sobre a importância da agricultura como atividade econômica responsável pela produção da maior parte dos alimentos do mundo. Problematizar, porém, o fato de haver muitas pessoas que passam fome ou são subnutridas no mundo. Segundo o relatório O estado da insegurança alimentar e nutricional no mundo da ONU, de 2019, cerca de 690 milhões de pessoas passaram fome no mundo. Diante disso, importa favorecer políticas de apoio a pequenos agricultores, garantindo a segurança alimentar das pessoas e o desenvolvimento de técnicas agrícolas mais sustentáveis.

Fim do complemento.

• Realizar a leitura compartilhada do texto e solicitar aos alunos que, em duplas, identifiquem algumas novas tecnologias utilizadas na agricultura e que apontem as vantagens e as desvantagens do uso da tecnologia na agricultura.

• Chamar a atenção para as palavras do glossário e verificar a compreensão do vocabulário pelos alunos.

• Comentar que existem vários tipos e composição de produtos químicos utilizados na agricultura que genericamente são denominados agrotóxicos ou defensivos agrícolas. Eles são utilizados para prevenir ou exterminar pragas, doenças ou ervas daninhas que atingem as culturas agrícolas. Seu uso possibilita o aumento da produção e a diminuição do risco de o agricultor perder suas safras. No entanto, a utilização frequente e inadequada desses produtos acarreta grandes riscos ambientais.

• Conversar sobre a contaminação que o excesso de produtos químicos na agricultura pode trazer para as fontes de água, o solo e os alimentos, afetando a saúde humana e dos outros animais.

Boxe complementar:

De olho nas competências

O conhecimento das diferentes etapas do cultivo do solo, o uso da tecnologia e dos agrotóxicos ou defensivos agrícolas permite aos alunos uma aproximação à competência específica de Ciências Humanas 3 ao identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade e da competência específica da Geografia 2 ao reconhecer a importância dos objetos técnicos para melhor aproveitamento da natureza.

Fim do complemento.

Agrotóxicos

[...] O termo agrotóxico e afins é definido como produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso no setor de produção, armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas, como também em ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, assim como as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento.

FONTE: ALENCAR, José A. de. Normas gerais para o uso de agrotóxicos. In: Empresa brasileira de pesquisa agropecuária. Sistema de produção: cultivo da videira. 2ª ed. Brasília: Embrapa Semiárido, 2010.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades possibilitam aos alunos identificar quantitativamente os tipos de máquina e de adubos utilizados na agricultura brasileira por meio da leitura de gráficos.

Fim do complemento.

• Auxiliar os alunos na leitura dos gráficos.

• Destacar vantagens e desvantagens do uso das máquinas agrícolas.

• Comentar que atualmente muitos drones têm sido usados para monitorar plantações. Por outro lado, o emprego de máquinas na produção agrícola tem aumentado o desemprego entre a população rural.

• Ler e avaliar com os alunos o gráfico a respeito do uso de adubo na produção agrícola e valorizar as informações que permitem a comparação dos dados apresentados e seus percentuais. Caso seja possível, sugerir aos alunos que consultem o site da Embrapa sobre tipos de adubação em diferentes produtos agrícolas apresentados na Página do Produtor. Disponível em: https://www.embrapa.br/hortalicas/pagina-do-produtor. Acesso em: 31 maio 2021.

Boxe complementar:

De olho nas competências

Ao utilizar a leitura de interpretação de gráficos para conhecer o uso de máquinas e adubo agrícolas no Brasil, os alunos estão utilizando diferentes linguagens e partilhando informações conforme a recomendação da competência geral 4.

Fim do complemento.

• Listar os termos desconhecidos na lousa, e pedir que leiam individualmente o texto, prestando atenção ao contexto em que foram utilizados e inferindo possíveis significados.

• Orientá-los, se possível, para que consultem um dicionário. Esclarecer dúvidas de vocabulário e solicitar que relatem como os termos listados na lousa são abordados no texto.

• Verificar a compreensão de textos dos alunos.

Investigue

• Organizar a classe em grupos e auxiliar os alunos na seleção de fontes de pesquisa e informação sobre tecnologias utilizadas no desenvolvimento da pecuária.

• Sugerir que explorem o site da Embrapa com dados e informações. Disponível em: https://www.embrapa.br/documents/10180/21470602/Evo lucaoeQualidadePecuaria.pdf/ 64e8985a-5c7c-b83e-ba2d-168f faa762ad . Acesso em: 31 maio 2021.

• Solicitar aos grupos que criem, com base nos resultados das suas investigações, um cartaz ou uma apresentação digital utilizando elementos gráfico-visuais acompanhados de textos curtos.

Atividade complementar

Caso seja possível, convidar um criador de animais para debater com os alunos sobre o seu dia a dia e os aspectos positivos e negativos do trabalho, além de mencionar o uso da tecnologia na criação de animais.

Boxe complementar:

De olho nas competências

A atividade do Investigue aproxima os alunos da competência geral 1, na medida em que promove a consulta de fontes de informações. Ao promover um debate sobre diferentes aspectos do trabalho na pecuária na proposta da atividade complementar, é permitido aos alunos um exercício de diálogo e de respeito às diferentes opiniões, mobilizando a competência geral 9.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades possibilitam aos alunos comparar formas de representação da paisagem por meio de fotografia aérea e imagens de satélite e identificar elementos que revelam o processo de ocupação do espaço geográfico ao longo do tempo.

Fim do complemento.

• Retomar com os alunos o que eles sabem sobre planta cartográfica, mapa, fotografia aérea e imagem de satélite, suas funções e semelhanças e diferenças entre essas representações.

• Comentar que a planta cartográfica e o mapa são representações gráficas de um local na visão vertical, sua leitura é feita com base em uma legenda; a fotografia aérea pode ser realizada a partir da visão vertical ou da visão oblíqua e é feita por avião ou drone ; a imagem de satélite é obtida do ponto de vista vertical com base em dados captados por satélites artificiais e retransmitidos para computadores que os decodificam. Essas formas de representação podem ser utilizadas para o estudo, a análise e o monitoramento das ações praticadas pelas pessoas no processo de ocupação do espaço geográfico.

• Solicitar aos alunos que observem a fotografia aérea de Biritiba Mirim e que descrevam o que conseguem observar: matas (áreas verde-escuras), áreas desmatadas ou com plantação (áreas verde-claras ou marrons), construções e estradas (cinza e bege).

• Questionar se, ao observarem a fotografia, conseguem identificar a presença de um rio na paisagem.

• Orientá-los a identificar, na planta cartográfica, os elementos da paisagem que foram representados.

A paisagem e a construção do espaço

A produção do espaço é resultado das ações dos homens agindo sobre o próprio espaço através dos objetos naturais e artificiais. Cada tipo de paisagem é a reprodução de níveis diferentes de forças produtivas, materiais e imateriais, pois o conhecimento também faz parte do rol das forças produtivas. A paisagem artificial é a paisagem transformada pelo homem; já, grosseiramente, podemos dizer que a paisagem natural é aquela ainda não mudada pelo esforço humano. Se no passado havia a paisagem natural, hoje essa modalidade de paisagem praticamente já não existe. Se um lugar não é fisicamente tocado pela força do homem, ele é, todavia, objeto de preocupações e de intenções econômicas ou políticas.

FONTE: SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. 6ª ed. São Paulo: Edusp, 2008. p. 70-71.

• Localizar, em um mapa político do Brasil, o estado de Mato Grosso, onde se localiza o município de Sinop.

• Solicitar aos alunos que identifiquem os elementos da paisagem que aparecem nas imagens de satélite: áreas com vegetação (verde-escuras) e áreas modificadas (tons de bege, branco, marrom e cinza).

• Observar que a área modificada pelas pessoas, tanto para construções urbanas quanto para plantações, foi se ampliando ao longo do tempo. Relacionar as datas que estão nas legendas às mudanças que ocorreram na paisagem.

• Comentar que o cultivo de soja é uma atividade agrícola de relevância econômica no Brasil. Hoje, a soja é um dos principais produtos exportados anualmente. O seu cultivo geralmente ocorre em grandes propriedades rurais, em áreas originalmente ocupadas pela vegetação de Cerrado e pela Floresta Amazônica.

Boxe complementar:

De olho nas competências

Ao utilizar fotografias aéreas e imagens de satélites para conhecer e avaliar os elementos da paisagem, os alunos têm a possibilidade de se aproximar da competência específica de Ciências Humanas 7 e também da competência específica da Geografia 6, ao promover a consciência socioambiental e o respeito a biodiversidade. Além disso, a comparação de diferentes imagens de satélite de uma mesma localidade em diferentes tempos permite desenvolver a competência específica de Ciências Humanas 5.

Fim do complemento.

Para leitura dos alunos

Vida no campo, de Mônica Jakievicius. Difusão Cultural do Livro.

As pessoas que moram no campo convivem com uma série de inovações tecnológicas: agrotóxicos, agroecologia, alimentos orgânicos, transgênicos, reciclagem, entre outros. Essa história chama a atenção sobre a importância de conservar e utilizar racionalmente os recursos naturais e a necessidade de convívio saudável entre seres humanos e natureza.

• Solicitar a alguns alunos que leiam os textos em voz alta, verificando a fluência em leitura oral.

• Solicitar que relatem o que mais chamou a atenção na leitura e registrar, na lousa, em tópicos, as principais características de cada tipo de indústria mencionadas pelos alunos.

• Verificar se eles compreendem a relação entre a presença de tecnologia e a quantidade de mão de obra: de maneira geral, nas indústrias onde há muitas máquinas, a mão de obra é menor. Empresas e indústrias de tecnologia de ponta geralmente empregam mão de obra mais qualificada e investem no aprimoramento de suas tecnologias.

• Comentar que a indústria brasileira se desenvolveu tardiamente. No século XVIII, a atividade industrial, principalmente na Europa, estava em desenvolvimento. No Brasil, o desenvolvimento industrial se intensificou apenas no início do século XX, a partir da década de 1930. Atualmente, existem no país muitas indústrias tradicionais e modernas e, em menor número, indústrias de tecnologia de ponta.

Para complementar

2. Na indústria tradicional, predominam máquinas pesadas e grande quantidade de mão de obra. Nas indústrias modernas, há maior automação e a mão de obra contratada é mais qualificada. Na indústria de tecnologia de ponta, tecnologias novas estão sempre sendo introduzidas na produção e a mão de obra contratada é altamente qualificada.

• Fazer uma leitura compartilhada do texto inicial, mostrando aos alunos a transformação geral pela qual passou a indústria brasileira a partir de 1850.

• Comentar com os alunos exemplos da evolução da indústria de alimento, têxteis, automobilísticas, mostrando fatos que eles poderão conversar com adultos de sua convivência.

• Fazer a leitura compartilhada dos textos dos quadros

• Chamar a atenção para as imagens, comentando sobre cada uma e destacando a importância do desenvolvimento tecnológico, base para a chamada “Indústria 4.0”.

Boxe complementar:

De olho nas competências

Os conhecimentos desenvolvidos para identificar e comparar as mudanças do tipo de trabalho na indústria, no comércio e nos serviços decorrentes do desenvolvimento tecnológico permitem aos alunos uma aproximação a competência geral 4 ao exercitar a curiosidade intelectual, incluindo a investigação, e a reflexão para resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas). Aproxima também os alunos da competência específica de Ciências Humanas 3 e da competência específica de Geografia 1 ao identificar, explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade e utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza.

Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que leiam os textos em voz alta sobre a atividade comercial e a prestação de serviços.

• Verificar a fluência em leitura oral, a fluência torna a leitura menos trabalhosa e mais agradável.

• Solicitar que relatem o que mais chamou a atenção na leitura e registrar, na lousa, em tópicos, as principais características do comércio e da prestação de serviços mencionadas pelos alunos.

• Observar as fotografias e identificar as características da atividade de comércio e de prestação de serviços.

Atividade complementar

Esta atividade pode ser realizada como tarefa de casa. Pedir aos alunos que relatem a pessoas de sua convivência o que estão aprendendo e, com a ajuda deles, criar uma lista dos produtos consumidos com frequência na moradia. Na aula seguinte, devem apresentar suas listas para os colegas. Em seguida, escolher alguns produtos mencionados pelos alunos e listar, na lousa, quais são os estabelecimentos comerciais em que são vendidos. Peça que classifiquem se os estabelecimentos praticam o comércio varejista ou atacadista.

Tecnologia, informação e conhecimento

Diante do avanço tecnológico e da enorme gama de informações disponibilizadas pela mídia e pelas redes de computadores, é fundamental saber processar e analisar esses, dados. A escola, nesse contexto, cumpre papel importante ao apropriar-se das várias modalidades de linguagens como instrumento de comunicação, promovendo um processo de decodificação, análise e interpretação das informações e desenvolvendo a capacidade do aluno de assimilar as mudanças tecnológicas que, entre outros aspectos, implicam também novas formas de aprender.

FONTE: PONTUSCHKA, Nídia N.; PAGANELLI, Tomoko I.; CACETE, Núria H. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007. p. 261.

• Criar uma roda de conversa e debater sobre a tendência de compras virtuais pelas pessoas e sobre suas vantagens e desvantagens. Algumas vantagens que podem ser citadas: economia de tempo, comparação de preços e tipos de produtos. Algumas desvantagens: falta de correspondência entre a expectativa e o produto recebido, demora na entrega, entre outros.

• Socializar com os alunos as respostas das atividades.

• Solicitar uma produção escrita a respeito das compras virtuais. Verificar se escreveram corretamente as palavras e se produziram um texto adequado ao que foi proposto.

Boxe complementar:

Tema Contemporâneo Transversal: Educação para o consumo

É importante estimular os alunos a desenvolver uma atitude consciente a respeito do consumo diário de diferentes produtos, por exemplo, identificando, na escola, o que poderia ser aproveitado ou reciclado. Pode-se fazer ainda um levantamento sobre o consumo de produtos pelos alunos e por suas famílias. Solicitar a eles que escolham alguns exemplos de produtos (suco, leite, bolachas, molho de tomate, frutas, entre outros) e listar, na lousa, quais são os tipos de embalagem mais utilizados. Conversar sobre a importância do consumo consciente e de considerar a possibilidade de escolher produtos levando em conta se a embalagem pode ser reutilizada ou reciclada.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

De olho nas competências

Ao refletir e debater as vantagens e desvantagens sobre as tendências das compras virtuais e inserção das novas tecnologias no setor de serviços, estamos mobilizando a competência geral 5, e a competência geral 10, no sentido de tomar decisões com base em princípios sustentáveis e solidários e do consumo consciente, e também refletindo sobre vantagens e desvantagens das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICS).

Fim do complemento.

• Nesse capítulo, os alunos devem refletir sobre os diferentes pontos de vista em relação às mudanças nas formas de trabalho causadas pelas inovações tecnológicas.

• Orientar coletivamente a observação das imagens, identificando com os alunos os instrumentos e materiais utilizados no trabalho. Com base nessa observação, os alunos poderão classificar a que profissão artesanal específica se refere cada imagem.

Boxe complementar:

De olho nas competências

Este capítulo possibilita valorizar a diversidade de saberes e vivências e identificar as relações do mundo do trabalho, aproximando-se da competência geral 6. Aproxima-se também da competência específica das Ciências Humanas 3 ao identificar e explicar a intervenção do ser humano na sociedade, percebendo as mudanças e as permanências. Procura se aproximar também da competência específica de História 4, ao identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, com relação a um mesmo contexto histórico por meio do acesso a diferentes fontes.

Fim do complemento.

As sequências didáticas propostas no capítulo 10 permitem trabalhar os pontos de vista sobre temas que impactam o cotidiano, como mudanças no mundo do trabalho, relacionados a alguns elementos constituintes da Base Nacional Comum Curricular (BNC C).

A BNCC no capítulo 10

Unidade temática: Registros da história: linguagens e culturas.

Objetos de conhecimento: As tradições orais e a valorização da memória; O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias.

Habilidade: (EF05HI09) Comparar pontos de vista sobre temas que impactam a vida cotidiana no tempo presente, por meio do acesso a diferentes fontes, incluindo orais.

• Fazer uma leitura compartilhada do texto, identificando com os alunos:

• local (Inglaterra) e época (século XVIII);

• novos elementos: máquinas complexas;

• nova forma de produção;

• novo espaço de trabalho: fábrica.

• Orientar a atividade em que os alunos devem realizar a compreensão de texto, por meio da ação de localizar e retirar do texto as informações para responder às questões. Socializar as respostas individuais.

Boxe complementar:

Tema Contemporâneo Transversal: Trabalho, ciência e tecnologia

Este é um bom momento para explorar a relação entre mudanças tecnológicas e mudanças sociais no passado e atualmente.

Propor aos alunos uma pesquisa em livros, enciclopédias ou na internet sobre a Revolução Industrial. Solicitar que obtenham mais informações sobre as mudanças econômicas e sociais da Inglaterra que contribuíram para a mudança na forma de produção. Socializar as descobertas individuais.

Fim do complemento.

• Fazer uma leitura compartilhada do texto, identificando com os alunos:

• a duração da jornada de trabalho antes de 1932;

• as mudanças ocorridas em 1932;

• as novas mudanças na jornada de trabalho na Constituição de 1988.

• Em seguida, orientar a atividade de classificação das informações sobre a jornada de trabalho.

• Por fim, orientar a atividade de trabalho com vocabulário, essencial para o trabalho com alfabetização. Solicitar aos alunos que localizem no texto duas palavras: submetidos e acrescidos, explicando o que entenderam sobre o significado desses termos. Socializar as ideias dos alunos.

• Nesta página e nas seguintes são apresentadas atividades que permitem explorar outro elemento do tema participação social e exercício da cidadania: a questão do direito ao trabalho. Explorar com os alunos as mudanças na jornada de trabalho dos brasileiros ao longo do século XX, ordenando-as em termos temporais. Orientar também a leitura do depoimento apresentado na seção Tempo, tempo..., questionando os alunos sobre as consequências da jornada de trabalho estendida em termos de qualidade de vida do trabalhador.

História oral

A história oral é uma metodologia de pesquisa que consiste em realizar entrevistas gravadas com pessoas que podem testemunhar sobre acontecimentos, conjunturas, instituições, modos de vida ou outros aspectos da história contemporânea. [...]

As entrevistas de história oral são tomadas como fontes para a compreensão do passado, ao lado de documentos escritos, imagens e outros tipos de registro. Caracterizam-se por serem produzidas a partir de um estímulo, pois o pesquisador procura o entrevistado e lhe faz perguntas, geralmente depois de consumado o fato ou a conjuntura que se quer investigar.

Além disso, fazem parte de todo um conjunto de documentos de tipo biográfico, ao lado de memórias e autobiografias, que permitem compreender como indivíduos experimentaram e interpretam acontecimentos, situações e modos de vida de um grupo ou da sociedade em geral. Isso torna o estudo da história mais concreto e próximo, facilitando a apreensão do passado pelas gerações futuras e a compreensão das experiências vividas por outros.

FONTE: O que é história oral. CPDOC. FGV. Disponível em: http://fdnc.io/7tF. Acesso em: 31 maio 2021.

Boxe complementar:

Fonte histórica oral

As atividades propostas permitem aos alunos analisar como fonte histórica um depoimento a respeito da existência do trabalho infantil no Brasil, em outros tempos.

Fim do complemento.

• Fazer a leitura coletiva do texto, destacando o nome do depoente, o ano em que ele nasceu e a idade em que começou a trabalhar. Problematizar a questão do trabalho infantil, perguntando: O que Amadeu fazia nas férias? O que ele observava? Em que período do ano ele aprendeu alguns ofícios? O que era produzido no setor em que ele trabalhava? Como eram feitos esses produtos? Que técnica era utilizada? Como era a jornada de trabalho de Amadeu?

• Comparar as informações de quando Amadeu era criança e as atuais sobre a idade mínima para o trabalho infantil, o direito das crianças ao descanso, ao lazer etc. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) pode ser consultado no site: http://fdnc.io/4K. Acesso em: 31 maio 2021.

Atividade complementar

Se considerar pertinente, organizar uma roda de conversa sobre o trabalho infantil na atualidade, estimulando a participação de todos os alunos. Propor que elaborem frases que apoiem iniciativa de combate ao trabalho infantil e as escrevam em cartazes. Sugerir a organização de uma exposição dos cartazes na sala de aula. Se for possível, sugerir a consulta ao site da Unicef que fornece dados e documentos relativos ao tema no Brasil, disponível em: http://fdnc.io/4PZ. Acesso em: 30 jun. 2021.

Boxe complementar:

Tema Contemporâneo Transversal: Direitos da criança e do adolescente

Essa é uma boa oportunidade para tratar dos direitos das crianças, destacando os princípios e as leis atuais que proíbem o trabalho infantil.

Fim do complemento.

• Orientar a leitura em voz alta do texto, contribuindo para a fluência em leitura oral dos alunos. Em seguida, conversar com eles sobre:

• o que ocorreu na década de 1970;

• a visão atual que se tem da automação;

• mais exemplos de automação existentes.

• Em seguida, orientar os alunos a localizar e retirar informações do texto para responder à questão. Socializar as respostas individuais.

Inteligência artificial

A Inteligência Artificial (IA) é uma disciplina científica que começou oficialmente em 1956 [...] na Universidade de Dartmouth, em New Hampshire, Estados Unidos. Desde então, o termo “inteligência artificial”, provavelmente criado para causar impacto, se tornou tão popular que atualmente todos já ouviram falar sobre ele. Este uso da ciência da computação continuou a se expandir ao longo dos anos, e as tecnologias criadas contribuíram enormemente para as mudanças do mundo nos últimos 60 anos. [...]

Para McCarthy, Minsky e os outros pesquisadores do Dartmouth Summer Research Project (Projeto de Pesquisa de Verão de Dartmouth) sobre Inteligência Artificial, a IA foi inicialmente projetada para simular as diferentes faculdades da inteligência – humana, animal, vegetal, social ou filogenética – utilizando máquinas.

Mais precisamente, esta disciplina científica teve como base na suposição de que todas as funções cognitivas – especialmente aprendizagem, raciocínio, computação, percepção, memorização e mesmo descobertas científicas ou criatividade artística – podem ser descritas com tal precisão que torna possível programar um computador para reproduzi-las. Em mais de 60 anos de existência da IA, não há nada que tenha negado ou provado de forma irrefutável esta possibilidade, que permanece tão aberta quanto cheia de potencial.

FONTE: GANASCIA, Jean-Gabriel. Inteligência artificial: entre o mito e a realidade. Correio da Unesco, n. 3, 2018. Disponível em: https://pt.unesco.org/courier/2018-3/inteligencia-artificial-o-mito-e-realidade . Acesso em: 30 jun. 2021.

• Fazer a leitura compartilhada do texto, identificando com os alunos: as definições de inteligência artificial (IA); exemplos de IA na indústria e na medicina; os assistentes pessoais de smartphones ; jogos digitais; veículos autômatos. Conversar com os alunos sobre a presença de outros tipos de inteligência artificial no cotidiano.

• Solicitar aos alunos que leiam em voz alta para um adulto da convivência, atividade que contribui para a fluência em leitura oral.

Boxe complementar:

De olho nas competências

A atividade proposta permite aos alunos refletir sobre o conceito de inteligência artificial e sua presença no cotidiano, mobilizando a competência geral 5, de compreender as tecnologias digitais de informação e comunicação.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Fonte histórica visual

A atividade proposta possibilita aos alunos a análise de uma charge como fonte histórica e a reflexão sobre a influência da tecnologia no cotidiano das pessoas.

Fim do complemento.

• Organizar a leitura coletiva do texto introdutório, explorando com os alunos os veículos de comunicação que abordam o tema do desenvolvimento tecnológico. Solicitar-lhes que selecionem as principais informações do texto.

• Em seguida, pedir aos alunos que observem a charge reproduzida na atividade e ajudá-los a interpretá-la por meio das questões: Qual é o tema da charge? Em que se transformaram os robôs? O que aconteceu com os seres humanos? Como o ser humano deve utilizar a tecnologia?

• Orientar a criação de história em quadrinhos, uma produção de escrita que permite trabalhar com linguagem visual e escrita. Listar com os alunos os temas que podem ser abordados e conversar sobre a forma como podem ser representados por meios de quadrinhos. Socializar produções individuais.

O artigo de opinião em sala de aula

O artigo de opinião é um gênero textual que se vale da argumentação para analisar, avaliar e responder a uma questão controversa. Ele expõe a opinião de um articulista, que pode ou não ser uma autoridade no assunto abordado. Geralmente, discute um tema atual de ordem social, econômica, política ou cultural, relevante para os leitores. [...]

Todo professor disposto a ampliar o discurso escrito de seus alunos pode introduzir gradativamente atividades que explorem artigos de opinião, levando em conta a escrita, a reescrita e a leitura em voz alta do próprio texto.

A reescrita é fundamental para o aperfeiçoamento do texto; a prática da leitura em voz alta, por sua vez, favorece a interação entre as pessoas, contribuindo na formação do leitor e no desenvolvimento global de sua capacidade comunicativa.

FONTE: BOFF, Odete M. B.; KÖCHE, Vanilda S.; MARINELLO, Adiane F. O gênero textual artigo de opinião: um meio de interação. ReVEL, v. 7, n. 13, 2009, p. 3-7. Disponível em: http://www.revel.inf.br/files/artigos/revel_13_o_genero_textual_artigo_de_opiniao.pdf . Acesso em: 30 jun. 2021.

• Orientar a leitura em voz alta dos textos, que contribui para os alunos desenvolverem a fluência em leitura oral, um dos eixos do trabalho relacionados ao processo de alfabetização.

• Orientar os alunos a interpretar e relacionar os dois textos, identificando suas diferenças.

• Orientar, também, a produção de escrita de um texto argumentativo.

Boxe complementar:

De olho nas competências

As atividades propostas favorecem o desenvolvimento da competência geral 7, ao permitir que os alunos organizem seus próprios argumentos para um debate em classe sobre o tema. As atividades mobilizam também a competência específica de História 4, ao identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos.

Fim do complemento.

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades desta seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 9 e 10.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. Indicar exemplos de novas tecnologias em diferentes atividades econômicas.

Espera-se que os alunos apresentem exemplos de novas tecnologias que vêm transformando as atividades de agricultura, pecuária, indústria, comércio e serviços.

2. Identificar tecnologias sustentáveis relacionadas a diferentes setores da economia.

Espera-se que os alunos interpretem fotografias e realizem leitura de legendas sobre tecnologias sustentáveis com vistas a relacioná-las às diferentes atividades econômicas estudadas. Eles devem indicar vantagens sociais e ambientais da introdução dessas tecnologias.

3. Identificar a presença da automação nas empresas e no cotidiano das pessoas.

Os alunos devem identificar qual das imagens representa a presença da tecnologia na agricultura e na indústria.

4. Identificar algumas mudanças no mundo do trabalho.

Espera-se que os alunos identifiquem as épocas de vigência das diferentes jornadas de trabalho apresentadas.

Autoavaliação

A autoavaliação sugerida permite aos alunos revisitarem seu processo de aprendizagens e sua postura de estudante, permitindo que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade não vale atribuir uma pontuação ou atribuição de conceito aos alunos. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não aparentem estar consolidados.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão proposta no Desafio à vista! permite refletir sobre o tema que norteia esse módulo, propiciando a elaboração de hipóteses sobre as mudanças que ocorrem nos meios de comunicação e transporte ao longo do tempo. Conversar com os alunos sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na conclusão do módulo.

Fim do complemento.

• Orientar os alunos na leitura do texto introdutório e dos quadros. Nesse processo, eles devem identificar as diversas classificações das linguagens e os exemplos apresentados. Essas informações permitem realizar as atividades propostas de exemplificação e explicação de linguagens.

Boxe complementar:

De olho nas competências

As páginas deste capítulo procuram mobilizar a competência geral 1 ao valorizar os conhecimentos historicamente construídos, como o alfabeto dos povos antigos e o alfabeto latino, amplamente usado nos dias de hoje.

Fim do complemento.

Os conhecimentos desenvolvidos no capítulo 11 permitem que os alunos identifiquem e comparem diferentes tipos de linguagens criados pelos seres humanos, seu uso cotidiano e a influência da tecnologia na comunicação.

A BNCC no capítulo 11

Unidade temática: Registros da história: linguagens e culturas.

Objetos de conhecimento: As tradições orais e a valorização da memória; O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias.

Habilidade: (EF05HI06) Comparar o uso de diferentes linguagens e tecnologias no processo de comunicação e avaliar os significados sociais, políticos e culturais atribuídos a elas.

• Orientar coletivamente a observação das imagens, identificando com os alunos: os locais retratados, as pessoas, as atividades realizadas. Com bases nesses elementos, orientar individualmente a realização da atividade proposta.

Atividade complementar

Propor aos alunos uma atividade para explicar uma das linguagens não verbais – os gestos – por meio de um jogo dramático de mímica. Organizar a classe em grupos e informar que cada grupo deverá escolher um representante para fazer a mímica sorteada a cada rodada. Combinar com os alunos as categorias que serão utilizadas no jogo: nome de música, fruta, objeto, animal, filme, profissão etc. Escrever ou desenhar o nome de cinco itens para cada categoria combinada e colocá-los em caixas separadas para serem sorteados pelos representantes que farão a mímica para seu grupo, no tempo de até um minuto. Se o grupo acertar o que foi representado pela mímica, ganha um ponto. Vence o grupo que acumular maior número de pontos.

• Orientar a leitura oral em voz alta de um dos textos referentes aos alfabetos. Conversar com os alunos sobre as características de cada alfabeto: número de letras, formas de escrever e formato das letras.

Boxe complementar:

De olho nas competências

O trabalho com diferentes alfabetos favorece o desenvolvimento de algumas competências da BNCC relacionadas à questão das linguagens: competência geral 4, competência específica das Ciências Humanas 7 e competência específica da História 3.

Fim do complemento.

Alfabetos

Depois de algumas descobertas, surgiu gradualmente o quadro de uma forma prototípica de escrita alfabética, a norte-semítica, formada por vinte e dois símbolos escritos uniformemente da direita para a esquerda: uma escrita consonântica, agora tida como o antepassado direto das escritas hebraica, moabita, fenícia, aramaica e grega, e que teve a sua existência definitiva nos últimos séculos do segundo milênio a. C. [...]

Ao ser adotado e adaptado pelos gregos, o alfabeto fenício tornou-se o progenitor direto de todas as escritas alfabéticas ocidentais. Por direito próprio, foi um auxiliar importante – talvez vital, de um sistema comercial que se estendeu desde a costa da Palestina até ao estreito de Gibraltar e que vigorou por mais de mil anos.

O alfabeto fenício adotado pelos gregos no início dos anos 900 a. C. tomou feitio próprio no século IV a. C., com a forma definitiva do alfabeto jônico, composto por 24 letras e até hoje utilizado. Os alfabetos europeus se originaram do alfabeto fenício. O alfabeto latino, derivado do grego, possuía apenas 16 letras. [...]

FONTE: QUEIROZ, Rita de C. R. de. A informação escrita: do manuscrito ao texto virtual. In: VI CINFORM – Encontro Nacional de Ciência da Informação, p. 6-7, 2005, Salvador. Disponível em: http://www.cinform-anteriores.ufba.br/vi_anais/docs/RitaQueiroz.pdf . Acesso em: 10 jun. 2021.

• Orientar os alunos na leitura sobre o alfabeto latino, em que eles devem identificar: de qual alfabeto ele deriva, por quem foi criado, como ele se tornou a base dos alfabetos de toda a Europa Ocidental, quantas letras ele tem, por que sofreu muitas alterações.

• Em seguida, orientar a atividade em que os alunos deverão interpretar e analisar os textos lidos, estabelecendo semelhanças e diferenças entre as informações apresentadas.

Para leitura dos alunos

Aventura da escrita: história do desenho que virou letra , de Lia Zatz. Moderna.

O livro mostra como povos antigos, entre eles egípcios, sumérios, cretenses e chineses, foram transformando desenhos (ideogramas ou pictogramas) em sinais que, pouco a pouco, levaram aos diferentes sistemas de escrita.

• Comentar com os alunos que a pintura corporal é uma manifestação cultural presente em várias sociedades ao longo da História e pode ter diversos significados de acordo com sua representação. Solicitar que observem as fotografias e identifiquem o lugar onde eles vivem, as características das pinturas e dos adereços e os possíveis materiais utilizados para fazê-las. Pedir aos alunos que registrem em uma folha avulsa suas hipóteses e interpretações para posterior retomada. O levantamento de hipóteses implica liberdade de pensamento, pois os alunos podem resgatar mentalmente imagens, informações e conhecimentos já adquiridos e aplicá-los.

• Informar aos alunos as etnias dos indígenas retratados nas fotografias. O homem com pintura corporal é um indígena da etnia waurá, da aldeia Piyulaga; e a criança é da etnia kuikuro, da Aldeia Ipatse.

Boxe complementar:

De olho nas competências

Mobilizar a competência geral 4 foi um dos focos deste capítulo, que explora diferentes linguagens verbal e não verbal, bem como utiliza as diferentes linguagens para se expressar e comunicar ideias. O capítulo procurou também desenvolver a competência específica de História 3, ao elaborar hipóteses em relação a interpretações e recorrendo a diferentes linguagens, exercitando a empatia, o diálogo e a cooperação nos trabalhos desenvolvidos em grupo.

Fim do complemento.

Pintura corporal indígena

A questão da corporalidade é central na vida indígena e está vinculada a um sistema de relações entre corpos, bem como ao pensamento de que a humanidade de um corpo não é inata, mas deve ser construída culturalmente, de modo contínuo (VILAÇA, 2005). São assim desenvolvidas práticas que objetivam facilitar a transformação de um corpo para dotá-lo das qualidades sociais requeridas, assim como para modificar sua natureza e seu aspecto. Através de técnicas variadas e complexas são efetivadas amplas mudanças corporais, algumas das quais relacionadas a uma elaboração estética, geralmente reunidas sob a expressão “decoração” corporal. A elaboração do corpo é produzida tanto por pinturas de base vegetal – o vermelho vem do urucu, o negro, do jenipapo – como por tatuagens, escarificações, adornos plumários e de outros materiais, e também pelo corte de cabelo.

Constituindo parte essencial do processo de transformação da pessoa, essas técnicas comunicam diferentes intenções e são específicas de cada povo indígena.

FONTE: VAN VELTHEM, Lucia H. Artes indígenas: notas sobre a lógica dos corpos e dos artefatos. Textos escolhidos de cultura e arte populares, v. 7, n. 1, maio 2010, p. 25-26. Disponível em: http://fdnc.io/fsU. Acesso em: 27 maio 2021.

• Organizar a leitura oral em voz alta do texto. Comentar que a pintura corporal indígena é uma forma de comunicação que pode expressar a visão de um grupo sobre o meio que habita. A cor vermelha é derivada do urucum, a preta é derivada do jenipapo, a branca é derivada da tabatinga e a amarela é derivada do açafrão. A aplicação da tinta no corpo é feita com os dedos ou objetos feitos com caroços de fruta ou madeira. Retomar as hipóteses e interpretações levantadas pelos alunos anteriormente. Orientar os alunos a confrontar as hipóteses levantadas durante a realização da atividade com as informações do texto. Solicitar que registrem as respostas às questões.

Atividade complementar

Propor aos alunos uma pesquisa sobre pinturas e grafismo de outros povos indígenas. Organizar a classe em cinco grupos. Cada um deverá pesquisar um povo.

Ao final da pesquisa, os alunos poderão montar um mural com as pinturas e os grafismos, além de outras informações coletadas, e expô-lo para os colegas e a comunidade escolar.

• Fazer a leitura compartilhada do texto, identificando com os alunos: o que significa TIC: Tecnologia da Informação e Comunicação; que convergência ela expressa: entre a informática e as telecomunicações; que ferramentas computacionais e meios telecomunicativos ela agrupa: rádio, televisão, vídeo e internet, facilitando a difusão das informações; o que são as TDICs: Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação; o que elas englobam: uma tecnologia diferenciada: a digital; o que ela permite: processar qualquer informação; o que ela provocou: mudanças radicais na vida das pessoas, principalmente no que se refere a comunicação instantânea e busca por informações.

TDICs e linguagem

[...]

A leitura epistemológica das TDICs pelo prisma da linguagem reconhece múltiplas possibilidades, pois essas tecnologias tornam-se mais que suportes de comunicação. Alcançam o estatuto de linguagem, reconhecida como instrumento do desenvolvimento humano, capaz de gerar cultura. [...]

Os suportes materiais modificam a maneira que o ser humano interage socialmente mediado pela linguagem, portanto uma inclusão digital depende primeiramente do contato direto com estes suportes materiais, aceitando-se o teclado e mouse como os principais e mais desenvolvidos instrumentos de mediação, acoplados ao computador. Interpretar as TDICs como linguagem permite superar a visão de mera instrumentalização dos equipamentos para explorar as possibilidades ampliadas de comunicação, construção de sentidos e desenvolvimento humano.

FONTE: BERSI, Rodrigo M. et al. As tecnologias digitais de informação e comunicação pelo prisma da linguagem digital. Revista Brasileira de Educação do Campo, Tocantinópolis, v. 4, p. 14-15, 2019. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/campo/article/view/7063/16061 . Acesso em: 31 maio 2021.

• Orientar a leitura coletiva do texto introdutório, identificando com os alunos: o que são comunidades quilombolas, a comunidade mencionada no texto e onde ela se localiza. Em seguida, orientar a leitura coletiva da notícia, identificando com os alunos: o que é a cupópia; para que ela era utilizada inicialmente; por que ela corre o risco de desparecer atualmente. Com base nesse levantamento, encaminhar individualmente a realização da atividade proposta. Socializar as respostas individuais.

• Encaminhar a leitura compartilhada do texto da seção Você sabia?, identificando com os alunos os grupos étnicos predominantes nas comunidades quilombolas e os elementos culturais que são mantidos dos seus antepassados.

• Realizar a leitura do texto inicial em voz alta e, depois, solicitar aos alunos que façam a leitura dos textos sobre os diferentes meios de comunicação e observem as fotografias. Além de avaliar as informações transmitidas, verificar a fluência em leitura oral dos alunos.

• Conversar sobre os meios de comunicação de outros tempos e atuais, fazendo um levantamento de suas características e funções em cada época.

• Chamar a atenção dos alunos para o telégrafo, meio de comunicação que praticamente não é mais utilizado, e para outros meios que ainda são utilizados, mas se modificaram nos últimos anos, como o rádio, a televisão e o computador.

Boxe complementar:

De olho nas competências

O capítulo 12, que tem por objetivo desenvolver os conhecimentos para identificar e comparar as mudanças dos meios de comunicação e de transporte ao longo do tempo, mobiliza a competência geral 4 ao exercitar a curiosidade intelectual, incluindo a investigação, a reflexão para resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas). Aproxima-se também da competência específica de Ciências Humanas 3 e da competência específica de Geografia 1, ao identificar, explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade e utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade e natureza. Também é favorecido o desenvolvimento da competência específica de Geografia 3 na medida em que a análise dos meios de comunicação e transportes requer o desenvolvimento do princípio de raciocínio geográfico de conexão de pessoas que estão em distintos locais.

Fim do complemento.

As atividades do capítulo 12 permitem aos alunos comparar os meios de comunicação e transporte atuais e de outros tempos, avaliar dados sobre o uso dos meios de comunicação no Brasil e a influência da tecnologia ligada a esses meios no cotidiano das pessoas e identificar os principais tipos de transporte de pessoas e mercadorias, avaliando suas vantagens e desvantagens.

A BNCC no capítulo 12

Unidade temática: Mundo do trabalho.

Objeto de conhecimento: Trabalho e inovação tecnológica.

Habilidade: (EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transportes e de comunicação.

• Solicitar aos alunos que realizem a atividade 2 de compreensão de texto agrupando os meios de comunicação que se utilizam da linguagem escrita, oral e da imagem em movimento.

• Conversar sobre os meios de comunicação que costumam utilizar e o tipo de tecnologia que as pessoas da família utilizam para se comunicar.

Atividade complementar

Solicitar aos alunos, como tarefa de casa, que imaginem um objeto de alta tecnologia relacionado à comunicação que possa existir daqui a 10 anos.

Organizar os alunos em grupos para que elaborem uma proposta com a função que esse objeto teria e de que forma ele facilitaria a vida das pessoas. Trata-se de um objeto que possa melhorar a qualidade de vida das pessoas e que seja acessível a todos.

Solicitar aos alunos que socializem as propostas e que façam uma representação por meio do desenho do objeto.

• Fazer uma conversa relacionada ao aparecimento dos meios de comunicação tratados na seção: o rádio, a televisão, o computador e o celular.

• Comentar que no Brasil a comunicação por meio do rádio começou oficialmente em 7 de setembro de 1922, nas comemorações do centenário da independência com a transmissão à distância sem fios. No Brasil a transmissão por meio da TV teve início em 1950, quando foi inaugurada a TV Tupi em São Paulo, com uma programação feita de um dia para o outro e transmissão só em branco e preto. O computador como conhecemos hoje é um produto da evolução das áreas da matemática, da engenharia eletrônica, da lógica de programação entre outros. O celular é um dispositivo móvel de comunicação que permite fazer ligações a partir de radiofrequência. Já o smartphone é um celular com mais funcionalidades além de envio de voz, pois tem um sistema operacional próprio e permite conexão com rede de dados externa que provê acesso à internet.

Entreviste

• Explicar aos alunos que farão um trabalho como tarefa de casa, entrevistando um adulto de sua convivência sobre o uso dos meios de comunicação em seu dia a dia.

• Organizá-los em trios e realizar a leitura de cada item da entrevista para que possam esclarecer dúvidas.

• Orientar os alunos na comparação entre as informações coletadas por eles.

Atividade complementar

Após as entrevistas, tabular, com os alunos, os dados obtidos. Sugerir aos alunos que criem coletivamente gráficos de colunas com quadro de legendas, que poderão ser expostos na sala de aula. Cada gráfico deve ser feito em uma folha separada e apresentar as possibilidades de respostas no eixo “x” e a quantidade de respostas correspondentes a cada item no eixo “y”.

Entrevistas reveladoras de histórias e concepções de mundo

As entrevistas associadas às observações vão permitindo número cada vez maior de nexos que contribuem para o conhecimento da realidade de determinado espaço. Elas ampliam o adentramento na vida da cidade ou da vila por meio da fala dos moradores e dos trabalhadores do local.

Contar significa retomar fatos, acontecimentos, relembrar detalhes, comportamentos, e também oferece a oportunidade de pensarmos quem somos e como somos.

Nas entrevistas, a memória é retomada, nossas lembranças, imagens e representações de mundo são compartilhadas com o outro e, por vezes, pontos obscuros de nossa trajetória de vida são aclarados. Ao falarmos de nossa vida, estamos muitas vezes contando parte da história do Brasil.

FONTE: PONTUSCHKA, Nídia N.; PAGANELLI, Tomoko I.; CACETE, Núria H. Para ensinar e aprender Geografia. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2009. p. 183.

• Se julgar conveniente, comparar as informações coletadas pelos alunos na seção Entreviste com os gráficos da atividade 4.

• Observar cada gráfico e identificar a frequência com que os meios de comunicação são usados, destacando as semelhanças e as diferenças entre esses dados e os obtidos com os entrevistados da escola. Solicitar que observem que a maioria das pessoas utiliza as mídias com muita frequência (muitas vezes diariamente). A televisão é o meio de comunicação mais utilizado no cotidiano pelos brasileiros.

• Comentar que é alto o número de pessoas que não leem jornais nem ouvem rádio.

• Reforçar o fato de que, apesar de a internet ser usada com frequência, um número significativo da população ainda não tem acesso a esse recurso.

Boxe complementar:

De olho nas competências

O trabalho desenvolvido pelos alunos para conhecer a utilização dos meios de comunicação no lugar de vivência por meio de entrevista permite uma aproximação à competência específica da Geografia 5, ao utilizar processos práticos e procedimentos de investigação.

Fim do complemento.

Para leitura dos alunos

Socorro, mamãe caiu no celular!, de Ana Luiza Badaró Braga. Galocha.

Tuca e Teca observam as atitudes de sua mãe. Como outras mães, o que ela mais ama é estar com seus filhos. Mas também adora ficar conectada no celular. Muita confusão acontece nesta divertida história.

• Realizar a leitura compartilhada do texto e solicitar aos alunos que realizem as atividades de compreensão de texto individualmente.

• Esclarecer dúvidas relacionadas à definição de universo digital e inclusão digital. Esta é mais uma oportunidade de trabalho com o desenvolvimento do vocabulário. Verificar se os alunos sabem o significado dessas palavras ou se devem procurar em um dicionário o seu significado.

• Conversar sobre a importância de implantar políticas públicas de inclusão digital com o objetivo de promover igualdade de oportunidades na utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), não só para ampliar o acesso ao mercado de trabalho, mas também para melhorar as informações e os conhecimentos das pessoas no dia a dia e a comunicação entre elas. Reforçar a importância da mobilização da sociedade para garantir a inclusão digital. Isso pode ocorrer por meio de pressão junto ao poder público para que ofereça dispositivos e acesso à internet para as pessoas e também por meio da ação da sociedade civil, que pode, por exemplo, promover a arrecadação e a doação de dispositivos. Essas proposições favorecem o desenvolvimento do tema da participação social e do exercício da cidadania.

Boxe complementar:

Tema Contemporâneo Transversal: Educação em direitos humanos

Essa é uma boa oportunidade para tratar da inclusão digital como parte dos direitos das pessoas. A partir do levantamento que foi sugerido para que os alunos fizessem sobre o perfil de acesso aos meios de comunicação, criar uma roda de conversa avaliando os dados e mostrando a importância da inclusão digital para todas as pessoas.

Fim do complemento.

Os novos meios de comunicação e as mudanças nos modos de vida das pessoas

A era digital pode ser classificada como uma revolução na forma de comunicar e uma grande transformação a nível da informação. Podemos afirmar que se trata de um novo ciclo da cultura da população mundial. [...] A era digital alterou de forma radical os paradigmas da comunicação, a forma como gerimos as nossas rotinas, os padrões de publicidade e até mesmo os hábitos de consumo.

[...] A era digital difundiu uma nova forma de comunicar e de levar conhecimentos e informação a todo e qualquer lugar, seja em que ponto do planeta nos encontramos, e a Internet é a grande responsável por isso, uma vez que é o meio de comunicação mais eficiente da atualidade.

Estar conectado em rede é também saber filtrar toda a informação que nos chega e utilizá-la de forma coerente nos mais variados sectores da vida diária. Todavia, com a era digital chega também o flagelo do excesso de informação. Assim é crucial aprender a selecionar, a procurar a veracidade dos factos e a credibilidade das fontes.

FONTE: PEREIRA, Liliana S. M. Os meios de comunicação e a sua influência num grupo de crianças do 1º ciclo do ensino básico. Dissertação (Mestrado) – Escola Superior de Educação. Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Viana do Castelo, 2016. p. 22.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades propostas permitem aos alunos, por meio da leitura e da interpretação do mapa e dos gráficos, avaliar as unidades da federação brasileiras com relação à existência de jornais impressos ou de sites de notícia.

Fim do complemento.

• Chamar a atenção dos alunos para o título do mapa e a legenda. Em seguida avaliar a opinião dos alunos tendo em vista a importância dos veículos de informação.

• Iniciar a leitura do gráfico de colunas pelo título e solicitar aos alunos que identifiquem o assunto, destacando as unidades da federação com mais jornais e sites e o segundo gráfico com as unidades da federação com menor número de jornais e utilização de sites.

• Compartilhar as respostas dos alunos para as atividades.

Para complementar

4. Avaliar e comentar as informações mencionadas pelos alunos a respeito das fake news, ressaltando a importância à consulta a veículos de imprensa confiáveis, que se responsabilizam pelas informações divulgadas.

Boxe complementar:

De olho nas competências

Ao tratar do tema da inclusão digital, os alunos se aproximam da competência geral 5, ao avaliar e verificar como tecnologias digitais e de informação são aproveitadas pelas pessoas e também ao utilizar a linguagem cartográfica desenvolvem a competência específica de Ciências Humanas 7 e a competência específica de Geografia 4.

Fim do complemento.

• Fazer a leitura compartilhada do texto e orientar os alunos na observação do quadro, identificando suas variáveis: período, velocidade média (em quilômetros por hora) e meios de transporte.

• Conversar sobre as mudanças ocorridas em diversos meios de transporte no decorrer do tempo, como o aumento da velocidade e da capacidade de carga.

• Reforçar o fato de que, apesar do aparecimento de novos meios de transporte, muitos deles impactam negativamente as localidades por onde transitam ao liberar poluentes no ar ou na água.

• Comentar que pesquisas são desenvolvidas para criar meios de transporte mais eficientes, mais confortáveis e menos poluentes.

• Comentar a necessidade da melhoria das condições do transporte público nas grandes cidades no sentido de reduzir os congestionamentos e a poluição do ar atmosférico.

Os transportes e o meio ambiente

Os meios de transporte têm um papel fundamental em nossa sociedade. Direta ou indiretamente, dependemos deles para a maioria de nossas atividades cotidianas. Sem os transportes, como chegaríamos ao trabalho ou à escola? Como as hortaliças chegariam do campo à cidade? Como poderíamos transportar as mercadorias das fábricas?

O problema é que boa parte dos transportes que utilizamos atualmente se move a partir da queima de combustíveis fósseis, como a gasolina e o óleo diesel, lançando grandes quantidades de gases tóxicos na atmosfera. Automóveis, ônibus, caminhões e outros veículos motorizados são hoje a principal causa de poluição do ar na maioria das cidades do mundo.

A situação é preocupante. Embora vários países tenham adotado medidas para baixar os índices de poluição, como a regulagem de motores, redução de substâncias tóxicas nos combustíveis e até rodízios de automóveis, a contaminação do ar ainda representa uma séria ameaça. Além dos danos ambientais globais, como aumento do efeito estufa, diariamente muitas pessoas em todo o planeta estão adoecendo e até morrendo por causa da poluição do ar. Isso sem falar nos efeitos para os animais e até para as plantas.

Reverter esse quadro é um desafio que deve envolver toda a sociedade: se não podemos abrir mão de algo tão necessário como os meios de transporte resta-nos tratar de encontrar formas de usá-los sem que prejudiquem nem a nós mesmos nem às gerações futuras. Isto é o que chamamos de um transporte sustentável.

FONTE: Os transportes e o meio ambiente. Consumo sustentável: manual de educação. Brasília: Consumers International/MMA/MEC/IDEC, 2005. p. 80. Disponível em: http://fdnc.io/3z8. Acesso em: 18 jun. 2021.

• Solicitar aos alunos que realizem a leitura em voz alta do texto dos quadros, acompanhar a fluência em leitura oral, verificar seu desenvolvimento e os alunos que apresentam problemas e necessitam de ajuda.

• Orientar os alunos a relatar a função dos tipos de transporte e a citar exemplos de cada um deles.

• Conversar e debater sobre os meios de transporte existentes no lugar onde vivem e perguntar aos alunos se esses meios são utilizados para transportar pessoas ou mercadorias.

• Compartilhar as respostas das atividades.

Atividade complementar

Organizar a classe em pequenos grupos. Cada grupo deve escolher três meios de transporte e produzir uma ficha de adivinha com cinco dicas para cada um, de modo que os outros alunos possam identificá-lo.

Antes de colocar em prática o jogo de adivinha e compartilhar as fichas, é importante realizar a revisão ortográfica e conceitual das dicas produzidas pelos alunos. A leitura e a adivinhação das dicas podem ser feitas coletivamente ou em pequenos grupos.

Boxe complementar:

De olho nas competências

O relato e o levantamento das informações dos alunos sobre o transporte no lugar de vivência, com o conhecimento dos possíveis problemas e suas soluções, possibilita uma aproximação à competência específica de Ciências Humanas 5, ao comparar eventos que ocorrem no mesmo espaço e em espaços variados.

Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que realizem a leitura individual do texto e que relatem as características dos meios de transporte ferroviário e rodoviário: descrição, utilidade, aspectos positivos e negativos.

• Ressaltar que os trens apresentam capacidade de transporte de carga muito mais elevada que a dos caminhões.

• Comentar que a informatização vem dinamizando o setor de transporte ferroviário graças ao controle remoto das vias férreas, e o de transporte rodoviário, por exemplo, a partir do rastreamento dos veículos por meio de aparelhos de GPS, que, na língua portuguesa, recebe o nome de Sistema de posicionamento global.

As imagens nas aulas de Geografia

O uso de imagens não animadas (fotografias, posters, slides, cartões postais, outdoors, entre outras) como recurso didático, pode auxiliar o trabalho com a formação de conceitos geográficos, diferenciando paisagem de espaço e, dependendo da abordagem dada ao conteúdo, desenvolver os conceitos de região, território e lugar. Para isso, a imagem será ponto de partida para atividades de sua observação e descrição.

Feita essa identificação, o professor e os alunos devem partir para pesquisas que investiguem: Onde? Por que esse lugar é assim? Enfim, propõem-se pesquisas que levantem os aspectos históricos, econômicos, sociais, culturais, naturais da paisagem/espaço em estudo.

FONTE: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes curriculares da Educação Básica: Geografia. 2008. p. 82. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_geo.pdf . Acesso em: 19 jun. 2021.

• Solicitar a leitura do texto pelos alunos. Orientá-los na realização das atividades.

• Verificar se identificam diferenças entre o transporte ferroviário e o rodoviário.

• Solicitar a eles que relatem como é o transporte de pessoas no lugar onde vivem e se enfrentam congestionamentos.

• Comentar algumas possíveis alternativas ao problema de congestionamentos nas grandes cidades: investimento em transporte coletivo de boa qualidade; incentivo aos meios de transporte alternativos, como a bicicleta; construção de ciclovias e ciclofaixas; criação de campanhas para carona solidária e outras. Tais iniciativas podem ocorrer a partir da parceria de órgãos públicos, empresas privadas e sociedade civil, e compreendem ações relacionadas ao tema da participação social e exercício da cidadania.

• Realizar a leitura dos textos e das fotografias.

• Conversar com os alunos sobre as características do transporte marítimo.

• Em relação às fotografias dos contêineres, comentar que um caminhão tem a capacidade de transportar um contêiner, enquanto que um navio transporta vários.

• Comentar que a criação e o aperfeiçoamento do contêiner ocorreram na década de 1960, favorecendo o barateamento do setor de transporte com a redução do tempo de carga e descarga e a melhoria do acondicionamento de mercadorias.

• Mostrar aos alunos, se possível, em um mapa político do Brasil, a localização dos principais portos do Brasil, como os de Santos (SP), Vitória (ES), Itaguaí (RJ), Paranaguá (PR), São Luís (MA), Rio Grande (RS), Rio de Janeiro (RJ), Itajaí (S C), Macaé (RJ) e São Francisco do Sul (S C), ressaltando a função portuária dessas cidades.

• Conversar sobre os prejuízos que o derramamento de óleo das embarcações pode causar: contaminação da água, do solo e da vegetação, entre outros.

A prática de ensino da Geografia e a espacialidade

Um ponto de partida relevante para se refletir sobre a construção de conhecimentos geográficos, na escola, parece ser o papel e a importância da Geografia para a vida dos alunos. Há um certo consenso entre os estudiosos da prática de ensino de que esse papel é o de prover bases e meios de desenvolvimento e ampliação da capacidade dos alunos de apreensão da realidade sob o ponto de vista da espacialidade, ou seja, de compreensão do papel do espaço nas práticas sociais e destas na configuração do espaço. O que se acredita é que, ao longo da História, os seres humanos organizam-se em sociedade e vão produzindo sua subsistência, produzindo com isso seu espaço, que vai se configurando conforme os modos culturais e materiais de organização dessa sociedade.

Há, dessa forma, um caráter de espacialidade em toda prática social, assim como há um caráter social da espacialidade. Além disso, o pensar geográfico contribui para a contextualização do próprio aluno como cidadão do mundo, ao contextualizar espacialmente os fenômenos, ao conhecer o mundo em que vive, desde a escala local à regional, nacional e mundial. O conhecimento geográfico é, pois, indispensável à formação de indivíduos participantes da vida social à medida que propicia o entendimento do espaço geográfico e do papel desse espaço nas práticas sociais.

FONTE: CAVALCANTI, Lana de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998. p. 11.

• Comentar que as hidrovias não são muito utilizadas no Brasil apesar do potencial de rios navegáveis que o país apresenta. Os principais corredores hidroviários são os corredores do Solimões-Amazonas-Madeira, do Tapajós, do Tocantins, do São Francisco, do Paraguai e do Paraná-Tietê. Conferir, por exemplo: NASCIMENTO, Luciano. Brasil utiliza 30% dos rios para transporte comercial, diz CNT. Agência Brasil. 01 out. 2019. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-10/brasil-utiliza-30-dos-rios-para-transporte-comercial-diz-cnt . Acesso em: 31 maio 2021.

• Comentar que, nas regiões litorâneas e na Região Norte do Brasil, o uso de embarcações para o deslocamento de pessoas é importante e, em alguns locais, o único meio de transporte.

• Solicitar aos alunos que elaborem as atividades, compartilhando as respostas na sequência.

Boxe complementar:

De olho nas competências

As atividades desenvolvidas sobre o aparecimento de novos meios de transporte e a poluição do ar ou da água criam a possibilidade de os alunos argumentarem e defenderem ideias que promovam a consciência socioambiental, conforme indica a competência geral 7.

Fim do complemento.

• Orientar os alunos na observação das fotografias relativas ao transporte aéreo.

• Solicitar que, em grupos, realizem as atividades e uma produção escrita com as informações sobre o transporte aéreo: vantagens e desvantagens. Avaliar se os alunos escreveram corretamente as palavras e se produziram um texto adequado ao que foi proposto.

Para leitura dos alunos

Uma viagem pelos meios de transporte, de Chris Oxlade e John Haslam. Queen Books.

Os diversos meios de transportes – automóveis, trens, aviões e navios – favorecem os deslocamentos pela terra, ar ou mar. Neste livro, os alunos vão conhecer as diferentes formas de locomoção.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

A atividade permite aos alunos a leitura e interpretação de gráficos, avaliando a quantidade de passageiros que embarcaram em 2019 no Brasil por regiões e número de voos.

Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que comparem os dois gráficos, identificando as semelhanças e as diferenças entre um gráfico de setor e um de colunas.

• Realizar a leitura dos gráficos com os alunos em grupos, sugerir aos grupos que apresentem sua leitura para os colegas.

• Avaliar com os alunos a situação de voos na região de seu lugar de viver.

Boxe complementar:

De olho nas competências

A atividade de leitura e interpretação de gráficos sobre os passageiros embarcados no Brasil e por regiões aproxima os alunos da competência específica de Ciências Humanas 7 e da competência específica de Geografia 4 na utilização na linguagem cartográfica utilizada para conhecer e avaliar informações.

Fim do complemento.

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades desta seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 11 e 12.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. Reconhecer mudanças dos meios de transporte ao longo do tempo.

Espera-se que os alunos elaborem uma produção de escrita apresentando elementos descritivos ou argumentativos relacionados às mudanças de um dos tipos de transporte estudados.

2. Reconhecer vantagens e desvantagens de diferentes meios de transporte.

Espera-se que os alunos reconheçam vantagens e desvantagens do uso dos transportes para o deslocamento de mercadorias.

3. Reconhecer mudanças dos meios de comunicação ao longo do tempo.

Espera-se que os alunos interpretem a tirinha e relacione-a com a transformação dos meios de comunicação, sobretudo com as novas tecnologias como a internet, que permite o acesso rápido e on-line a diversas mídias e meios de comunicação.

4. Identificar meios de comunicação que permitem acesso à internet.

Espera-se que os alunos apresentem dois exemplos de meios de comunicação que podem acessar a internet atualmente, retomando os diversos meios estudados ou utilizando as experiências individuais.

5. Identificar diferentes tipos de linguagem utilizados para a comunicação entre os seres humanos.

Espera-se que os alunos indiquem os exemplos de cada uma das linguagens apresentadas.

6. Identificar a diversidade de linguagens utilizadas pelos seres humanos como forma de comunicação.

Espera-se que os alunos leiam e interpretem a imagem, identificando os elementos escritos, como o título, o subtítulo, a data e o local. Devem identificar os elementos visuais, a partir da qual é possível identificar o tipo de linguagem utilizada: a mista.

Autoavaliação

A autoavaliação sugerida permite aos alunos revisitarem seu processo de aprendizagens e sua postura de estudante, permitindo que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade não vale atribuir uma pontuação ou atribuição de conceito aos alunos. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não aparentem estar consolidados.