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5º ANO – Danças

TEMA 1 – No passo do hip-hop

Tabela: equivalente textual a seguir.

Prepare-se para as aulas

Objetivos

Conhecer a cultura do hip-hop e aprender estilos de dança de rua.

Reconhecer essa manifestação como uma dança do mundo.

Experimentar e fruir com estilos de danças de rua.

Vivenciar freestyle adaptado, voltado à reflexão sobre as deficiências físicas.

Habilidades da BNCC

EF35EF09, EF35EF10, EF35EF11 e EF35EF12

Número de aulas

8

Materiais

Dispositivo eletrônico para reprodução de músicas, colchonetes e músicas de dança de rua.

Sequência de atividades

Ao final da exibição do filme Ela dança, eu danço 2, incentive o debate por meio das perguntas sugeridas. A seguir, nas próximas aulas, realize as atividades propostas na seção “Experimentação e Fruição”.

Sensibilização

Após as atividades anteriores, realize as propostas da seção “Construção de valores”.

Avaliação

Verifique se os alunos apontam corretamente as diferenças entre danças populares (vivenciadas em anos anteriores) e danças de rua. Reflita com eles sobre a importância de conhecer o contexto histórico das manifestações corporais aprendidas durante as aulas.

Para começar

Reúna os alunos em um local adequado para a exibição do filme Ela dança, eu danço 2 ( Step up 2: the streets), de 2008.

O filme retrata a vida de uma dançarina de dança de rua ( street dance) que, ao entrar para uma escola de artes elitizada, precisa lidar com um contexto controverso entre sua realidade e a vida no novo ambiente. Nesses conflitos, as batalhas de dança de rua assumem um destaque interessante.

Selecione algumas cenas de momentos que exploram principalmente a dança. Todavia, caso considere oportuno, exiba o filme completo.

Ao final da exibição, reúna os alunos em roda e incentive o debate por meio de perguntas: “O que mais chamou sua atenção no filme?”, “Qual é o nome da dança representada?” (dança de rua ou street dance), “Quais são suas principais características?” (movimentos fortes e desafiadores, executados com braços e pernas, envolvendo também saltos, giros e passos que provocam a quem assiste).

Na primeira pergunta, permita que os alunos verbalizem suas impressões, o que sentiram diante do que viram, o que foi mais impressionante, o que não agradou, entre outras colocações.

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No filme, é possível observar os passos executados tanto sob a forma livre e de criação em momentos de lazer e até mesmo de intervenção (primeiras cenas do filme no metrô) quanto sob a forma de desafios ou batalhas disputadas nos passos de dança.

Caso não seja possível exibir o filme ou cenas dele, leve uma imagem de dança de rua para a aula e peça aos alunos que identifiquem elementos dessa manifestação, como vestimentas, movimentos, entre outros.

Peça que eles comparem com outras manifestações que conhecem ou mesmo com danças populares que já vivenciaram em anos anteriores. Você pode relembrar passos, vestimentas, músicas, entre outros aspectos, para que eles consigam distinguir essas práticas e, ao mesmo tempo, compreender as influências de manifestações oriundas de outros lugares do mundo.

Análise e Compreensão

1. Danças do mundo: a cultura do hip-hop

O hip-hop é uma manifestação cultural que tem início aproximadamente na década de 1960 com jovens negros e latinos que moravam nos guetos das grandes cidades dos Estados Unidos.

Foi em 1978, em Nova York (EUA), que o músico Afrika Bambaataa cunhou esse termo, que se referia ao modo como as pessoas que residiam naquela região dançavam. Esses passos eram caracterizados pelos movimentos exagerados de quadril – do inglês, to hip – e pela grande presença dos saltos – do inglês, to hop (COSTA, 2005) 1 .

Pode-se dizer que o hip-hop é uma manifestação cultural que envolve elementos de dança, música, estilo de se vestir, artes visuais (grafite) e até algumas práticas corporais, como o skate e o basquete de rua. Trata-se, portanto, de um elemento complexo que, de certo modo, esteve aliado aos movimentos antirracistas, que eclodiram naquele período nos Estados Unidos e, portanto, se constituiu em um movimento de luta contra as desigualdades (ROCHA, 2012) 2 .

Nesse sentido, podemos destacar a importância do movimento como forma de combate à discriminação racial, fator que ganha mais representatividade quando pensamos nos direitos humanos.

De modo geral, o hip-hop é formado por quatro pilares básicos: o DJ ( disc jockey), que mixa as músicas; o MC (mestre de cerimônia), que realiza a parte de canto; o break, que se refere à dança; e, por fim, os desenhos/pinturas, que são os grafites.

No Brasil, o hip-hop chegou por meio do dançarino Nelson Triunfo, que, apesar de ser amplamente estimulado pelo funk e não atuar sobre toda a representação sociocultural do hip-hop, acabou difundindo o estilo pelo país. Na década de 1980, o break começou a aparecer em diversos bailes no estado de São Paulo, ganhando expressividade significativa.

A seguir abordaremos, de modo mais específico, os elementos relacionados à dança (break).

Nota de rodapé: 1. COSTA, M. P. A dança do movimento hip-hop e o movimento da dança hip-hop. In: Fórum de Pesquisa Científica em Artes, 3. 2005. Curitiba. Anais. Curitiba: Escola de Música e Belas Artes do Paraná, 2005. Disponível em: http://fdnc.io/fhf. Acesso em: 28 fev. 2021. Fim da nota.

Nota de rodapé: 2. ROCHA, L. A. Hip-hop ou hip e hop? In: Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Caderno de Artigos da Mostra de Produção Científica da Pós-Graduação Lato Sensu da PUC Goiás . Goiânia, 2012, p. 1370-1389. Fim da nota.

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2. A dança de rua

A dança no hip-hop é, muitas vezes, denominada break, ou dança de rua ( street dance), como é conhecida no Brasil. Suas principais características são movimentos fortes, dinâmicos e desafiadores executados com braços, pernas, tronco e cabeça, envolvendo também saltos, acrobacias, giros e passos ágeis.

Afrika Bambaataa, que contribuiu diretamente para a criação do termo hip-hop, também foi importante para o desenvolvimento das “batalhas” de dança, elemento bastante comum quando se fala em hip-hop. Ele considerava que os conflitos, muito frequentes entre as gangues da época, pudessem ser resolvidos por meio de disputas de dança, e assim começaram a surgir as primeiras batalhas, em que os dançarinos procuravam executar movimentos cada vez mais complexos (ROCHA; DOMENICH; CASSEANO, 2001) 3 . Nessas disputas, aqueles que conseguissem superar os adversários eram consagrados vencedores.

Os dançarinos de break são conhecidos como breakers ou breakdancers. A designação mais específica para os meninos é break boy ou b. boy e, para as meninas, break girl ou b. girl. A denominação “ break ” vem da premissa de que os dançarinos deveriam executar os movimentos na “quebra” da música, ou seja, em uma batida diferenciada.

Ao longo do tempo, diferentes estilos de dança foram se desenvolvendo dentro do hip-hop. Alguns exemplos são locking, popping, breaking e freestyle.

Imagem: Fotografia. Um menino, usando boné, camiseta, calça jeans e tênis. Ele está de costas, com a mão direita apoiada no chão com as pernas flexionadas e no ar. Ao redor, várias pessoas segurando celulares e olhando para ele.  Fim da imagem.

LEGENDA: Movimento de solo de dança de rua. Paris, França, 2017. FIM DA LEGENDA.

Nota de rodapé: 3. ROCHA, J.; DOMENICH, M.; CASSEANO, P. Hip-hop: a periferia grita. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001. Fim da nota.

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3. Estilos de dança de rua

Leia a seguir alguns exemplos de estilos de dança de rua. A proposta é oferecer-lhe suporte para que sejam realizadas experiências com essas modalidades.

O locking é um estilo conhecido por ser bastante cômico, em que os dançarinos (os lockers) trajam roupas listradas, suspensórios, meias compridas e boinas. A principal característica do locking são os passos travados ( to lock, em inglês, significa “fechar”, “travar”); contudo, o estilo permite que o dançarino brinque com o corpo, executando movimentos divertidos com saltos e giros.

O popping caracteriza-se pela contração da musculatura de braços, pernas e peitos, como se a pessoa imitasse um robô. Um dos passos mais conhecidos do popping é o back slide, andar para trás arrastando os pés, elemento que ficou muito conhecido por ser executado pelo compositor, cantor e dançarino estadunidense Michael Jackson.

Já o breaking é bastante conhecido por suas acrobacias e poses que exigem equilíbrio e força. Muitos desses movimentos são realizados próximo ao solo, como paradas de cabeça, queda de rim e corta-capim (movimentos bastante conhecidos na capoeira).

Por fim, o freestyle (estilo livre) , como o próprio nome diz, caracteriza-se pela criação de movimentos, pela liberdade em combinar estilos, passos e poses, fugindo do comum.

Imagem: Fotografia. Um menino com boina, camisa de manga cumprida e calça jeans. Ele está com os cotovelos flexionados, os braços na altura do tórax e as mãos fechadas  Fim da imagem.

LEGENDA: Locking. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Dois homens com camisa, calça e tênis. Eles estão com o braço direito flexionado com o cotovelo voltado para cima e as pontas dos dedos voltados para baixo, ambos olham na direção do braço direito.  Fim da imagem.

LEGENDA: Popping. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Um homem, usando calça jeans e tênis. Ele está deitado no chão com a perna direita estendida para cima e a perna esquerda estendida para o lado.  Fim da imagem.

LEGENDA: Breaking. Londres, Inglaterra, 2018. FIM DA LEGENDA.

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Experimentação e Fruição

1. Passo básico

PROFESSOR Imagem: Ícone: ATENÇÃO PARA A SEGURANÇA. Fim da imagem.

Objetivos: Experimentar e fruir passos básicos de dança de rua. Reconhecer essa manifestação como uma dança do mundo.

Material: dispositivo eletrônico para reprodução de músicas (reprodutor de CD ou DVD ; computador)

Procedimentos

Ensine inicialmente alguns passos básicos de dança de rua, para que os alunos utilizem esses movimentos para começar uma coreografia, bem como unir outros passos.

Selecione músicas de dança de rua mais lentas no início da atividade, para que os alunos consigam executar os passos com mais facilidade. Você pode usar diversas trilhas sonoras disponibilizadas na internet, como Step Up 4 soundtrack song (HD). Disponível em: http://fdnc.io/dLS. Acesso em: 28 fev. 2021.

O passo básico da dança de rua é executado da seguinte maneira: o pé direito avança para a frente e para a esquerda, marcando uma pisada, retornando, em seguida, para a posição inicial. Depois o pé esquerdo avança para a frente e para a direita, marcando outra pisada, retornando também para a posição inicial. Oriente os alunos a acentuar a pisada na batida mais forte da música.

Dica: Para ajudá-los a realizar esse passo básico, você pode desenhar dois círculos pequenos no chão, um na frente de cada pé. Ao seu sinal, o pé direito deve pisar no círculo em frente ao pé esquerdo, e vice-versa.

Depois dessa aprendizagem, peça a eles que proponham, de forma criativa, o que pode ser feito com os braços durante esse movimento. Caso sintam dificuldade em criar, apresente algumas sugestões de movimentos, como girar os braços para dentro e para fora de forma conjunta e alternada; girar primeiro um braço e, depois, o outro; bater palmas sempre que o pé chegar ao solo; girar os braços na frente do corpo.

2. Variações

PROFESSOR Imagem: Ícone: ATENÇÃO PARA A SEGURANÇA. Fim da imagem.

Objetivo: Vivenciar variações de passos básicos de dança de rua.

Material: dispositivo eletrônico para reprodução de músicas (reprodutor de CD ou DVD ; computador)

Procedimentos

O mesmo passo básico da atividade anterior pode ser feito para trás, ou seja, o pé direito avança para trás e para a esquerda, marcando uma pisada; depois, o pé esquerdo avança para trás e para a direita, marcando outra pisada.

Imagem: Ilustração. Dança de rua: passos básicos. Uma menina com cabelos cacheados, usando camiseta regata e calça cinza, ela está com a perna direita na frente e a perna esquerda atrás. Uma seta indica o movimento de frente e trás dos pés. Fim da imagem.

LEGENDA: Dança de rua: passos básicos. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Giro de braços na frente do corpo. Um menino usando camiseta cinza e calça preta. Ele está com os cotovelos flexionados e um braço sobre o outro. Uma seta indica o movimento de rotação das mãos. Fim da imagem.

LEGENDA: Giro de braços na frente do corpo. FIM DA LEGENDA.

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Também é possível executar o passo para o lado: a perna direita abre para a direita e o pé direito pisa forte no chão, retornando para a posição inicial. Na sequência, deve-se fazer o mesmo com a perna e o pé esquerdos.

3. Locking

PROFESSOR Imagem: Ícone: ATENÇÃO PARA A SEGURANÇA. Fim da imagem.

Objetivos: Experimentar e fruir passos do estilo locking.

Material: dispositivo eletrônico para reprodução de músicas (reprodutor de CD ou DVD ; computador)

Procedimentos

Explique aos alunos que eles vão vivenciar alguns estilos diferentes de dança de rua, começando pelo locking. Peça a eles que executem os passos básicos experimentados nas atividades 1 e 2.

Depois, proponha a execução de alguns movimentos característicos do locking. Sugerimos os seguintes:

  1. Oriente os alunos a sincronizar os passos básicos com movimentos dos ombros para cima e para baixo. Esses movimentos devem acompanhar a música de modo que, a cada passo para a frente, os ombros subam, bem como desçam quando os pés retornarem ao ponto inicial.
  1. Depois de familiarizados com os movimentos de pernas e ombros, peça aos alunos que estalem os dedos sempre que os ombros subirem.
  1. Quando estiverem entrosados, proponha a eles que, após quatro estalos, apontem o braço direito para o lado esquerdo, como se existisse um alvo imaginário localizado ao alto. Esse movimento deve ser acompanhado com os olhos e a cabeça.

    Imagem: Ilustração. Movimentos com os ombros. Um menino negro, usando boné, regata branca e calça, ele está com as pernas cruzadas e o ombro flexionado. Uma seta indica o movimento do ombro para cima e para baixo. Fim da imagem.

    LEGENDA: Movimentos com os ombros. FIM DA LEGENDA.

  1. Oriente-os a proceder da mesma forma com o braço esquerdo depois de mais quatro estalos.
  1. Na sequência, solicite aos alunos que usem os braços para fazer movimentos que lembrem ondas depois de apontar o braço direito na direção do alvo imaginário localizado ao seu lado esquerdo. Esse movimento inicia em um braço e finaliza no outro, como se uma “onda” estivesse passando por eles. Eles devem fazer o mesmo quando levantarem o braço esquerdo.
  1. Para finalizar, solicite aos alunos que deem um giro no próprio eixo e criem uma pose que considerem engraçada para terminar a pequena composição, pois essa parada final é uma característica marcante do estilo locking.

    4. Popping

    PROFESSOR Imagem: Ícone: ATENÇÃO PARA A SEGURANÇA. Fim da imagem.

    Objetivos: Experimentar e fruir passos do estilo popping.

    Material: dispositivo eletrônico para reprodução de músicas (reprodutor de CD ou DVD ; computador).

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Procedimentos

PROFESSOR Imagem: Ícone: ATENÇÃO PARA A SEGURANÇA. Fim da imagem.

Peça aos alunos que iniciem essa etapa imitando um robô ou a dança do robô. Coloque uma trilha sonora que incentive esse momento inicial de criação e experimentação. Sugestão: Popping music, Jaygee, Freaku. Disponível em: http://fdnc.io/dLT. Acesso em: 28 fev. 2021.

Em um segundo momento, apresente algumas sugestões de movimento.

Imagem: Ilustração. Passo de popping. Uma menina com camiseta vermelha calça até os joelhos. Ela está com as pernas abertas, os joelhos flexionados, os braços para cima com os cotovelos dobrados. Ao lado, ela está com o braço esquerdo dobrado na altura do tórax e o braço direito dobrado na altura da cabeça. Uma seta indica o movimento dos cotovelos para fora.  Fim da imagem.

LEGENDA: Passo de popping. FIM DA LEGENDA.

  1. Oriente os alunos a usar os braços para “desenhar” no ar uma espécie de caixa em volta da cabeça. Para a realização do primeiro movimento, os antebraços devem ficar na vertical e paralelos entre si, ao lado da cabeça (formando as “laterais” da caixa). Depois, os antebraços precisam ficar na horizontal, também paralelos entre si, um deles acima da cabeça e o outro abaixo dela (compondo o “fundo” da caixa). A proposta é alternar os movimentos dos braços no ritmo da música.
  1. Se considerar oportuno, solicite aos alunos que desenvolvam os passos básicos realizados nas atividades 1 e 2 enquanto eles fazem esses movimentos com os braços.
Imagem: Ilustração. Pêndulo. Uma menina com cabelos loiros, usando chapéu, camiseta e calça azul. Ela está com os cotovelos flexionados voltados para cima, com a palma da mão voltada para baixo. Uma seta indica o movimento do braço para esquerda e direita como um pêndulo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Pêndulo. FIM DA LEGENDA.

  1. Na sequência, peça-lhes que movimentem os antebraços como se cada um deles fosse um pêndulo. Oriente-os a deixar os braços travados na posição horizontal e a balançar os antebraços da esquerda para a direita, e vice-versa. Esse passo pode ser executado de modo que os dois antebraços se desloquem para o mesmo lado ou para direções diferentes.
  1. Incentive os alunos a explorar o passo que simula “andar para trás”, o qual é desenvolvido deslizando os pés para trás com o intuito de produzir um efeito de flutuação.
  1. Para finalizar, eles devem incluir os passos de robô executados no começo da exploração do popping e encerrar a pequena coreografia com um salto.

    5. Breaking

    PROFESSOR Imagem: Ícone: ATENÇÃO PARA A SEGURANÇA. Fim da imagem.

    Objetivos: Experimentar e fruir passos do estilo breaking.

    Materiais: dispositivo eletrônico para reprodução de músicas (reprodutor de CD ou DVD ; computador) e colchonetes

    Procedimentos

    Leve para a aula cópias (preferencialmente ampliadas e coloridas) das quatro fotografias da página seguinte ou impressões de imagens semelhantes pesquisadas na internet.

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Imagem: Fotografia. 1. Passo com apoio de um braço e dos dois pés. Uma mulher com regata preta, calça marrom e tênis. Ela está com as pontas dos dedos apoiados no chão e a mão esquerda apoiada no chão, com o braço esticado com o corpo voltado para cima. E o braço direito esticado para cima. Fim da imagem.

LEGENDA: 1. Passo com apoio de um braço e dos dois pés. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. 2. Passo com apoio de um braço e um pé. Um menino, usando bandana na cabeça, camiseta, camisa xadrez e calça jeans. Ele está com o pé direito apoiado no chão, com a perna esquerda sobre a perna direita. A mão direita apoiada no chão com o braço esticado e o braço esquerdo está estendido para frente.  Fim da imagem.

LEGENDA: 2. Passo com apoio de um braço e um pé. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. 3. Passo com apoio de cabeça e duas mãos. Uma menina, com touca na cabeça, usando regata e calça jeans. Ela está com a cabeça e as duas mãos apoiadas no chão, com a perna esquerda sobre o cotovelo da mão direita e a perna direita flexionada para trás, com o quadril no ar.  Fim da imagem.

LEGENDA: 3. Passo com apoio de cabeça e duas mãos. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. 4. Passo com apoio dos dois braços. Nova York, Estados Unidos, 2019. Um homem usando regata e calça jeans. Ele está com as duas mãos apoiando o chão com as pernas flexionadas para cima com o tronco no ar. No fundo várias pessoas olhando para ele.  Fim da imagem.

LEGENDA: 4. Passo com apoio dos dois braços. Nova York, Estados Unidos, 2019. FIM DA LEGENDA.

Essas fotografias podem ser distribuídas ou mostradas a eles, dependendo da quantidade de cópias disponíveis. É imprescindível usar colchonetes nessa atividade para que ninguém se machuque, uma vez que a segurança dos alunos sempre deve ser prioridade. Além disso, é necessário atenção com os alunos que possam sentir receio, fato que precisa ser respeitado.

Explique aos alunos que as quatro imagens estão relacionadas com movimentos do breaking, outro tipo de dança de rua . Incentive-os, em um primeiro momento, a reproduzir esses passos de maneira estática, começando pelo que consideram mais fácil de fazer.

Para os movimentos considerados mais difíceis, oriente-os a atuar em trios e a executar os passos com segurança, contando com a ajuda de um colega.

Depois, eles devem tentar fazer os movimentos de sua preferência ao ritmo da música, considerando como ponto de partida os passos básicos das danças de rua executados nas atividades anteriores.

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6. Batalha de dança de rua

PROFESSOR Imagem: Ícone: ATENÇÃO PARA A SEGURANÇA. Fim da imagem.

Objetivos: Realizar uma batalha de dança de rua. Experimentar e fruir gestos, ritmos e espaços da dança de rua.

Materiais: dispositivo eletrônico para reprodução de músicas (reprodutor de CD ou DVD ; computador) e músicas de dança de rua

Procedimentos

Organize os alunos em grupos para a realização de uma “batalha de dança de rua” semelhante às do hip-hop. Explique a eles que essa batalha será realizada a fim de contemplar uma das características dessa manifestação, que historicamente valoriza as disputas de dança.

Peça a cada grupo que crie uma sequência de dez movimentos. É importante que eles explorem a criatividade, pois trata-se de uma batalha. Acompanhe o trabalho de cada grupo e auxilie na construção coreográfica.

Ao final, proponha a apresentação da batalha para outras turmas da escola a fim de que todos possam acompanhar o trabalho realizado.

Discussão

Ao final das vivências, ressalte para os alunos que, além de ser uma prática multicultural, o hip-hop teve um importante papel de resistência social e luta pelos direitos das populações afrodescendentes em determinado período histórico e tem ainda hoje em algumas comunidades.

Tematize quanto as populações periféricas foram e ainda são protagonistas na criação e disseminação das danças urbanas. É importante conhecer essas produções e reconhecê-las como manifestações culturais e de lazer de algumas localidades, bem como não assumir atitudes discriminatórias em relação a elas.

Aproveite para abordar a questão da discriminação, uma pauta importante dos direitos humanos. Nesse contexto em particular, o hip-hop foi uma importante ferramenta no combate à discriminação e ao preconceito contra a população afrodescendente e periférica.

Construção de valores

Freestyle adaptado

PROFESSOR Imagem: Ícone: ATENÇÃO PARA A SEGURANÇA. Fim da imagem.

Objetivos: Elaborar uma apresentação de dança de rua sem utilizar os membros inferiores. Refletir sobre a questão da deficiência.

Material: dispositivo eletrônico para reprodução de músicas (reprodutor de CD ou DVD ; computador)

Procedimentos

Solicite aos alunos que criem uma pequena composição de freestyle, ou seja, eles podem misturar diferentes movimentos das danças de rua. Todavia, eles precisam ficar sentados no chão durante toda a apresentação. A proposta é explorar ao máximo os movimentos de braços, tronco e cabeça.

Ao final, discuta com o grupo sobre essa experiência, salientando que, apesar das limitações físicas impostas pela atividade, todos puderam dançar e se divertir . Ressalte que nenhuma deficiência deve privar as pessoas de seus direitos a educação, saúde, transporte, entre outros.

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Boxe complementar:

Para saber mais

  1. GERMANO, V. A. C. Educação Física escolar e currículo do estado de São Paulo: possibilidades dos usos do celular como recurso pedagógico no ensino de hip-hop e street dance. 2015. 160 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Humano e Tecnologias) – Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2015. Disponível em: http://fdnc.io/dLW. Acesso em: 28 fev. 2021.
  1. estudo investiga possibilidades pedagógicas do uso do celular para o ensino de hip-hop e street dance nas aulas de Educação Física.

    Passo a passo do hip-hop: ensinando alguns movimentos. Hip-hop para iniciantes. Disponível em: http://fdnc.io/dLV. Acesso em: 28 fev. 2021.

  1. Passos de hip-hop: popping e locking. Disponível em: http://fdnc.io/dLU. Acesso em: 28 fev. 2021.

Fim do complemento.

Avaliação e Registro

  1. Peça aos alunos que escrevam sobre os estilos de dança de rua de que mais gostaram, justificando suas escolhas.

    2. Assumindo que eles vivenciaram danças populares nos anos anteriores, sugira que identifiquem as principais diferenças entre essas danças e as de rua. As diferenças podem estar relacionadas com movimentos, vestimentas, local mais comum de prática, músicas, ritmos, entre outras possibilidades. Seria interessante elaborar um quadro com algumas dessas diferenças para expor na escola. Veja o exemplo a seguir.

Tabela: equivalente textual a seguir.

DANÇAS POPULARES X DANÇAS DE RUA

Danças populares

Danças de rua

Movimentos mais sinuosos e contínuos

Movimentos “quebrados” por se relacionar com a batida da música

Mais comuns no espaço rural ou em festas populares típicas

Mais comuns no espaço urbano

Músicas diversas, atreladas ao contexto de cada dança (vida no campo, questões religiosas, festas típicas, entre outros)

Músicas improvisadas ( rap ) e com críticas sociais

Vestimentas características de cada dança, mas geralmente com estampas diversas

Vestimentas chamativas, um pouco mais largas, e acessórios diversos

Fonte: elaborado pela autora.

  1. Reflita com os alunos sobre a importância de conhecer o contexto histórico das manifestações corporais aprendidas durante as aulas. Posteriormente, sugira a eles que escrevam as principais conclusões dessa conversa.

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TEMA 2 – Maculelê

Tabela: equivalente textual a seguir.

Prepare-se para as aulas

Objetivos

Experimentar e fruir o maculelê como uma manifestação afro-brasileira.

Reconhecer essa manifestação cultural como possibilidade de discutir o racismo e a resistência social.

Elaborar movimentos do maculelê sem utilizar os membros inferiores para refletir sobre a questão da deficiência.

Habilidades da BNCC

EF35EF09, EF35EF10, EF35EF11 e EF35EF12

Número de aulas

8

Materiais

Dispositivo eletrônico para reprodução de músicas e pedaços de madeira.

Sequência de atividades

Apresente aos alunos a história do maculelê. A seguir, nas próximas aulas, realize as atividades propostas na seção “Experimentação e Fruição”.

Sensibilização

Após as atividades anteriores, realize as propostas da seção “Construção de valores”.

Avaliação

Verifique se os alunos compreendem a importância da abordagem de uma dança afro-brasileira na escola como auxílio na superação da discriminação e do racismo.

Para começar

Disponha os alunos em roda e apresente a eles um trecho da canção Certo dia na cabana um guerreiro, da Associação Capoeira Lagoa Azul. Seus versos retratam um pouco da lenda do maculelê, que versa sobre a defesa de um povo que foi comandada por um grande guerreiro com pedaços de pau em punho. Se for possível, apresente o áudio da canção para os alunos. Há uma versão disponível em: http://fdnc.io/dLX. Acesso em: 28 fev. 2021.

Depois, conte a história do maculelê e relacione-a com a letra da música. Leia mais informações em “Análise e Compreensão”.

Certo dia na cabana um guerreiro

Certo dia na cabana um guerreiro

Foi atacado por uma tribo pra valê

Pegou dois paus, saiu de salto mortal

E gritou “pula menino, que eu sou maculelê”

Ê pula lá que eu pulo cá

Que eu sou maculelê

Ê pula lá que eu quero vê

Que eu sou maculelê

Ê pula eu, pula você

Que eu sou maculelê

Ê pula lá que eu quero vê

Que eu sou maculelê

FONTE: Associação Capoeira Lagoa Azul.

Análise e Compreensão

Maculelê

O maculelê provavelmente surgiu na Bahia, com a capoeira. No entanto, há muitas controvérsias sobre suas verdadeiras origens.

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Essa manifestação seria uma apresentação característica de Salvador e de outras cidades baianas, em que algumas pessoas empunhadas com bastões de madeira (pedaços de cana) cantam e dançam ao mesmo tempo que batem esses instrumentos marcando um ritmo bastante característico (CASCUDO, 2012) 4 .

Acredita-se que o maculelê tenha se constituído em solo brasileiro durante a escravização dos negros africanos. Foi nas senzalas, como uma possibilidade de se defender dos feitores e capitães do mato, que os negros desempenharam golpes com madeiras e facões, esquivando o corpo dos maus-tratos (SALES, 2003) 5 . O autor apresenta também outra versão, ao afirmar que o maculelê surgiu nos canaviais de Santo Amaro da Purificação, na Bahia do século XVIII, e que, da mesma forma que a capoeira, tratava-se de uma luta disfarçada sob a forma de dança. Esse disfarce permitia que o maculelê pudesse ser utilizado como resistência empunhada com “armas”, ou seja, os pedaços de pau (SALES, 2003) 6 . Por ter se desenvolvido no mesmo contexto da capoeira, muitos grupos na atualidade promovem uma aproximação dessas práticas.

Algumas lendas foram transmitidas ao longo dos anos sobre o maculelê (FALCÃO, 2009) 7 . Uma delas dizia que, no período do Brasil colonial, um homem negro escravizado acabou sendo abrigado por um grupo indígena enquanto fugia de feitores. Contudo, apesar da ajuda, ele era visto com desconfiança e não participava de todas as atividades da comunidade, justamente por não pertencer a ela. Esse homem foi batizado pelos indígenas de Maculelê.

Certa vez, o grupo foi atacado por um povo rival, e, com apenas dois pedaços de pau, Maculelê venceu o combate. Desde então, ele passou a ser venerado e sua forma de resistência foi adotada tanto em momentos de luta quanto em comemorações, divulgando essa manifestação em diferentes lugares. Essa versão é a abordada na canção apresentada em “Para começar”. É importante que você apresente aos alunos tanto a versão lendária, que carrega muitos significados no seio do maculelê, quanto a que possui fundamentos históricos mais embasados.

Por apresentar origens afro-brasileiras, o maculelê também enfrenta discriminação e resistência, assim como outras manifestações de origem africana. Historicamente, ele sofreu com o preconceito e, por isso, é extremamente importante que na escola você possa discutir tais elementos, prezando uma formação inclusiva e que não discrimine quaisquer formas de conhecimento.

Experimentação e Fruição

Maculelê

Objetivos: Experimentar e fruir os passos do maculelê. Reconhecer e valorizar essa manifestação da cultura afro-brasileira.

Materiais: dispositivo eletrônico para reprodução de músicas (reprodutor de CD ou DVD ; computador) e pedaços de madeira de aproximadamente 30 cm (cabos de vassoura cortados, por exemplo)

Nota de rodapé: 4. CASCUDO, L. C. Dicionário do folclore brasileiro. 12. ed. São Paulo: Global, 2012. Fim da nota.

Nota de rodapé: 5. SALES, J. R. L. de. O uso das danças folclóricas no contexto pedagógico da Educação Física escolar. 2003. Dissertação (Mestrado). Universidade Católica de Brasília, DF, 2003. Fim da nota.

Nota de rodapé: 6. Op. cit. Fim da nota.

Nota de rodapé: 7. FALCÃO, J. L. C. Maculelê. In: Governo do Estado de Goiás (org.). Currículo em Debate: Educação Física. Goiânia: Secretaria da Educação, 2009. p. 32-38. Fim da nota.

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Procedimentos

PROFESSOR Imagem: Ícone: ATENÇÃO PARA A SEGURANÇA. Fim da imagem.

Para a realização dessa atividade, sugerimos a seguinte canção: “Boa noite”. Disponível em: http://fdnc.io/dLY. Acesso em: 28 fev. 2021.

A dança no maculelê é desenvolvida no ritmo do batuque do tambor e dos atabaques e de cantos em linguagem popular ou dialetos. Assim, as madeiras de cada dançarino se chocam ritmadamente, no chão ou nos instrumentos dos demais participantes.

Entregue dois bastões para cada aluno e permita que eles os explorem executando batidas diversas. Depois, sugira a eles que segurem as madeiras com uma das mãos e as batam no solo. Em seguida, fazem o mesmo com a outra mão, criando sequências rítmicas. Faça a mediação do processo de criação.

Posteriormente, organize-os em círculo. Explique aos alunos que uma possibilidade de marcação básica no maculelê é executada em quatro batidas, de modo que a primeira é forte e as demais, mais fracas. Oriente-os, dizendo: “um” (mais forte), “dois, três, quatro” (mais fracos). A música “Boa noite” apresenta essa marcação em quatro batidas bem definidas.

Para acompanhar os movimentos, sugira aos alunos que pisem com o pé direito dentro do círculo na batida mais forte, como indicado na figura abaixo. Durante a contagem das demais batidas, o pé direito retorna à posição inicial.

Imagem: Ilustração. Marcação dos pés. Silhueta de dois pés azul escuro, à frente um pé azul claro. Uma seta de indicação indica o movimento do pé direito para frente e para trás.  Fim da imagem.

LEGENDA: Marcação dos pés. FIM DA LEGENDA.

Utilize essa marcação básica como principal movimento ao longo das evoluções coreográficas. A seguir, apresentamos outras possibilidades de movimentos.

Peça aos alunos que façam o movimento básico. No entanto, o primeiro (mais forte) deve ser executado batendo os dois bastões acima da cabeça. Veja a figura 1.

Em seguida, eles repetem o movimento básico e, desta vez, agacham um pouco quando forem bater os dois bastões no solo. Veja a figura 2.

Depois, os alunos devem formar dupla com o colega que está posicionado ao seu lado. Por exemplo, primeiro faz dupla com o aluno que está do seu lado direito, depois faz dupla com o aluno que está do seu lado esquerdo. Veja a figura 3.

Ao final, incentive os alunos a criar outros movimentos para compor a coreografia da turma, que deve ser apresentada depois de finalizada.

Imagem: Esquema. Crianças uniformizadas em círculo exemplificando movimentos em três figuras: Figura 1. As crianças estão em círculo, segurando os bastões cruzados com as mãos, em cima da cabeça. Figura 2. As crianças estão em círculo, com os joelhos flexionados, segurando os bastões com as mãos apontando para baixo. Figura 3. Elas estão em círculo cruzando o bastão com o amigo do lado em duplas.  Fim da imagem.

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Discussão

As danças afro-brasileiras precisam ser experimentadas na escola para que evitemos posturas preconceituosas e excludentes, tendo em vista que a não discriminação é base dos direitos humanos. Sua mediação nesse processo formativo é essencial. Converse com os alunos sobre como as manifestações brasileiras são importantes para a formação do nosso povo e que sua diversidade é mais um motivo de riqueza cultural.

Construção de valores

Maculelê adaptado

PROFESSOR Imagem: Ícone: ATENÇÃO PARA A SEGURANÇA. Fim da imagem.

Objetivos: Elaborar movimentos do maculelê sem utilizar os membros inferiores. Refletir sobre a questão da deficiência.

Material: dispositivo eletrônico para reprodução de músicas (reprodutor de CD ou DVD; computador)

Procedimentos

Disponha a turma em círculo. Recupere as batidas do maculelê. No entanto, nesse momento, não devem ser executados movimentos com os pés/as pernas, apenas com os braços. Peça aos alunos que realizem a sequência básica em quatro batidas (uma forte e três fracas) e, depois, acrescentem as variações (acima da cabeça, no chão, atrás do corpo, alternando uma acima e uma abaixo da cabeça, em duplas, entre outras possibilidades).

Ao final, discuta com o grupo a importância de adaptar espaços e materiais para atender a todos os alunos nas aulas de Educação Física, pois todos possuem potencial e devem ser incentivados durante o processo de ensino-aprendizagem das práticas corporais. Pergunte também se eles tinham percebido essas possibilidades nas atividades anteriores, reforçando a importância de garantir espaços formativos para todos.

Boxe complementar:

Para saber mais

  1. FALCÃO, J. L. C. Maculelê. In: Governo do Estado de Goiás (org.). Currículo em Debate: Educação Física. Goiânia: Secretaria da Educação, 2009. p. 32-38.

    Nesse texto, o autor contextualiza o maculelê, incluindo suas principais características, passos, vestimentas e canções utilizadas na dança.

  1. Vídeo com apresentação escolar de maculelê. Disponível em: http://fdnc.io/dLZ. Acesso em: 28 fev. 2021.

Fim do complemento.

Avaliação e Registro

  1. Com base nas vivências com o maculelê, proponha as seguintes questões para os alunos.
    1. Quais são as principais características dessa manifestação cultural?
    1. Como foi aprender a coordenar as batidas dos pedaços de madeira?
  1. Debata com os alunos sobre como a abordagem de uma dança afro-brasileira na escola pode auxiliar na superação da discriminação e do racismo. Depois, solicite a eles que escrevam um pequeno texto sobre o assunto com o auxílio do professor de Língua Portuguesa. Uma proposta interdisciplinar pode ampliar as possibilidades de aprendizagem e aprofundar as experiências com o tema explorado nas aulas de Educação Física.