MP003

Sumário

Seção introdutória: pressupostos teóricos e planejamento, p. MP004

1. A coleção e a Base Nacional Comum Curricular, p. MP004

O trabalho com competências na BNCC, p. MP004

A área de Ciências Humanas no Ensino Fundamental, p. MP005

O componente curricular Geografia, p. MP006

Temas contemporâneos, p. MP007

2. A coleção e o compromisso com a alfabetização, p. MP008

Fluência em leitura oral, p. MP008

Desenvolvimento de vocabulário, p. MP008

Compreensão de textos, p. MP008

Produção de escrita, p. MP008

3. Orientações para o planejamento didático-pedagógico, p. MP008

Exemplos de roteiros de aulas, p. MP010

4. Avaliações, p. MP011

As avaliações formativas, p. MP011

Rubricas de avaliação, p. MP012

5. Estrutura da coleção, p. MP013

Avaliação diagnóstica, p. MP013

Organização das sequências didáticas, p. MP013

Avaliação de resultado, p. MP013

6. Módulos de aprendizagem do ano, p. MP013

Unidade 1: Eu e meus colegas no lugar de viver, p. MP014

Unidade 2: A escola e o material escolar, p. MP016

Unidade 3: A moradia e os lugares de brincar, p. MP018

Unidade 4: Ritmos da natureza, p. MP020

Bibliografia comentada, p. MP022

Orientações específicas, p. MP030

Avaliação diagnóstica, p. MP030

Organização das sequências didáticas, p. MP032

Unidade 1: Eu e meus colegas no lugar de viver, p. MP033

Unidade 2: A escola e o material escolar, p. MP065

Unidade 3: A moradia e os lugares de brincar, p. MP091

Unidade 4: Ritmos da natureza, p. MP127

Avaliação de resultado, p. MP154

MP004

Seção introdutória: pressupostos teóricos e planejamento

1. A coleção e a Base Nacional Comum Curricular

Esta coleção foi estruturada de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Nesse documento normativo do Ministério da Educação, publicado em 2018, estão incluídas as aprendizagens essenciais que devem ser conduzidas ao longo da Educação Básica, visando fomentar a formação integral e o desenvolvimento pleno dos alunos.

O trabalho com competências na BNCC

De acordo com a BNCC, as aprendizagens essenciais a serem enfocadas na Educação Básica precisam ser mobilizadas a partir do desenvolvimento progressivo de competências.

O foco no desenvolvimento de competências segundo a BNCC remete a uma concepção de ensino que alia conceito e prática, ou seja, o “saber” e o “saber fazer”.

Boxe complementar:

“Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. [...]"

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 8 e 13.

Fim do complemento.

Zabala e Arnau (2010, p. 50) destacam que é importante considerar as competências a serem desenvolvidas para que os alunos consigam lidar não apenas com os conhecimentos conceituais, mas também com os procedimentos e atitudes esperados.

A BNCC definiu dez competências gerais que devem ser mobilizadas pelos alunos ao longo da Educação Básica.

Boxe complementar:

Competências gerais da Educação Básica

  1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
  1. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
  1. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
  1. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
  1. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
  1. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
  1. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
  1. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
  1. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
  1. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

    FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 9-10.

Fim do complemento.

MP005

A área de Ciências Humanas no Ensino Fundamental

Esta coleção está inserida na área de Ciências Humanas, que tem grande relevância na formação integral dos alunos. No Ensino Fundamental, a área inclui os componentes curriculares História e Geografia.

A BNCC ampliou a importância das Ciências Humanas no Ensino Fundamental, dando destaque para o desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal. Tal raciocínio envolve a capacidade de compreender, interpretar e avaliar o significado das ações humanas em diferentes tempos e espaços.

Além disso, também destacou o trabalho com os procedimentos de investigação próprios da área, possibilitando que o aluno exerça uma percepção atenta e crítica da realidade social e formule proposições para a sua transformação.

Em toda a coleção, são apresentadas situações didáticas que mobilizam o raciocínio espaço-temporal e procedimentos de investigação envolvendo observação, coleta, análise e interpretação de dados.

A BNCC definiu sete competências específicas para a área de Ciências Humanas e sete para o componente curricular de Geografia a serem trabalhadas no Ensino Fundamental.

Boxe complementar:

Competências específicas de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental

  1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.
  1. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.
  1. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.
  1. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
  1. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.
  1. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
  1. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.

    Competências específicas de Geografia para o Ensino Fundamental

  1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.
  1. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.
  1. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.
  1. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.
  1. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.
  1. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.
  1. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

    FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 355 e 364.

Fim do complemento.

MP006

Ao longo de todos os volumes desta coleção, diversas situações didáticas permitem trabalhar com elementos presentes nas competências gerais da Educação Básica, nas competências específicas de Ciências Humanas e nas competências específicas de Geografia para o Ensino Fundamental. Tais situações são abordadas nas orientações específicas do Manual do Professor, no item De olho nas competências.

O componente curricular Geografia

A Geografia é uma ciência que estuda o conjunto dos elementos naturais e humanos da superfície terrestre. Busca compreender como as pessoas produzem o espaço, de que modo se apropriam dele e como o organizam. Estudar Geografia requer analisar a sociedade, a natureza, o trabalho e a tecnologia, bem como a dinâmica resultante da relação entre esses aspectos ao longo do tempo.

Nos Anos Iniciais, o componente curricular Geografia prioriza uma análise espacial a partir da realidade vivida, possibilitando ao aluno desenvolver a capacidade de observar, explicar, comparar e representar tanto as características do lugar em que vive quanto as de outras localidades. Nesse segmento, algumas questões norteadoras para a análise geográfica previstas na BNCC (2018, p. 365) são: Onde se localiza? Por que se localiza? Como se distribui? Quais são as características socioespaciais?

Alfabetização geográfica

Segundo a BNCC, no processo de alfabetização geográfica, os conceitos de espaço geográfico, paisagem, lugar, região, território e natureza são norteadores, pois permitem aos alunos compreender elementos da dinâmica espacial e, dessa forma, contribuem para um amplo entendimento da realidade. Além disso, esses conceitos possibilitam a reflexão sobre o processo de produção do espaço geográfico e sobre relações com sua vida cotidiana sendo desenvolvidos ao longo dos volumes da coleção.

Trabalhar com conceito de espaço geográfico implica compreender as relações que as pessoas estabelecem entre si, pois, dependendo da forma como elas se organizam, os espaços vão adquirindo formas diferenciadas. Assim, pressupõe analisar como as pessoas se apropriam da natureza e a transformam por meio do trabalho conforme seus valores, interesses e necessidades, em determinados momentos históricos, num processo contínuo de transformação.

Na Geografia, o conceito de paisagem refere-se à dimensão do espaço geográfico aprendida pelos sentidos.

A paisagem é formada por fatores de ordens social, cultural, natural e contém o passado e o presente. É na paisagem que podemos perceber as marcas históricas de uma sociedade.

Boxe complementar:

“Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volume, mas também de cores, movimentos, odores, sons etc.”

FONTE: SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1998. p. 61.

Fim do complemento.

Já o conceito de lugar compreende a dimensão do espaço onde se realizam as ações cotidianas das pessoas, onde são construídos seus vínculos afetivos e subjetivos e seus laços de familiaridade. Assim, o lugar é onde estão fortemente estabelecidas referências, identidades e vivências pessoais.

O conceito de região se relaciona com uma dimensão espacial que é definida pelo agrupamento de áreas da superfície terrestre, considerando semelhanças entre seus aspectos físicos e/ou humanos. As regiões são, segundo Lencioni (1999, p. 27), unidades espaciais interligadas que fazem parte de um todo, situadas entre as esferas intermediárias entre o global e o local.

O conceito de território está relacionado com uma área, circunscrita por limites e fronteiras, onde há um exercício de poder. Para entendê-lo, é preciso considerar que todo processo de ocupação do espaço geográfico traz consigo uma dimensão política, que institui diferentes formas de controle sobre ele.

Por fim, a BNCC destaca a natureza e seus diferentes tempos como importantes objetos de análise da Geografia, pois marcam a memória da Terra e as transformações naturais que explicam as condições atuais do meio físico natural (BRASIL, 2018, p. 359).

Alfabetização cartográfica

No processo de ensino-aprendizagem de Geografia, a alfabetização cartográfica deve ocorrer paralelamente ao processo de alfabetização geográfica, valorizando o desenvolvimento de habilidades que conduzam a localização, a espacialização e a representação de objetos e fenômenos.

Nesta coleção, são desenvolvidas atividades para que o aluno compreenda e seja capaz de fazer a leitura e a elaboração de distintas representações do espaço geográfico. Para desenvolver a alfabetização cartográfica, é proposto um cuidadoso trabalho com interpretação de símbolos, fotografias, desenhos, maquetes, plantas cartográficas, mapas, imagens de satélite, gráficos e outros recursos visuais analógicos e digitais que facilitem a compreensão espacial de nossa realidade.

O processo de alfabetização cartográfica requer que se desenvolvam três tipos principais de relações espaciais: topológicas, projetivas e euclidianas.

MP007

Tabela: equivalente textual a seguir.

Relações espaciais

Topológicas

- trabalho com lateralidade (ao lado, atrás, em frente)

- trabalho com noções de direção e orientação

Projetivas

- trabalho com perspectivas de representação (visão frontal, oblíqua e vertical)

- bidimensional x tridimensional

Euclidianas

- trabalho com medidas e distâncias (noções de escala cartográfica)

- trabalho com proporções

Fonte: elaborado com base em ROMANO, Sonia Maria M. Alfabetização cartográfica: a construção do conceito de visão vertical e a formação de professores. In: CASTELLAR, Sonia (org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2006. p. 157-158.

A BNCC indica como significativa a inserção de duas noções, inter-relacionadas, nas práticas de ensino e aprendizagem da Geografia: “pensamento espacial” e “raciocínio geográfico”.

A noção de pensamento espacial, embora não seja exclusiva da Geografia, tem muita relevância neste componente curricular e envolve o trabalho com o conceito de espaço, suas ferramentas de representações e os processos de raciocínio (RISETTE, 2017, p. 65-66).

Já o raciocínio geográfico está ligado a distintas abordagens de conhecimentos, fatos e fenômenos espaciais. Segundo a BNCC (2018, p. 358), alguns dos princípios do raciocínio geográfico que levam a compreender aspectos fundamentais da realidade são os de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem. Desenvolver tais princípios do raciocínio geográfico é importante para que o aluno possa fazer uma leitura do mundo em que vive, em permanente transformação.

Na presente coleção, os princípios do raciocínio geográfico aparecem desenvolvidos em várias sequências e atividades tanto da alfabetização geográfica quanto da alfabetização cartográfica.

Temas contemporâneos

A BNCC valorizou a incorporação nos currículos de Temas Contemporâneos Transversais, que não pertencem a uma área do conhecimento específica, mas que atravessam várias delas. Eles permitem maior atribuição de sentido ao conhecimento adquirido, além de favorecer uma atuação mais participativa do aluno na sociedade.

Em 2019, o Ministério da Educação lançou o documento intitulado Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: uma proposta de práticas de implementação, que aprofundou o assunto, ressaltando a importância da abordagem de temas da contemporaneidade para a melhoria da aprendizagem e para uma formação voltada para a cidadania. Esse documento relaciona os seguintes temas: Educação ambiental; Educação para consumo; Trabalho; Educação financeira; Educação fiscal; Saúde; Educação alimentar e nutricional; Vida familiar e social; Educação para o trânsito; Educação em direitos humanos; Direitos da criança e do adolescente; Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso; Diversidade cultural; Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras; Ciência e tecnologia.

Nas orientações específicas do Manual do Professor, há sugestões de abordagem para atividades ou sequências didáticas que permitem trabalhar e aprofundar diversos Temas Contemporâneos Transversais.

Como vários desses temas se aproximam dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), também se optou por desenvolvê-los na coleção.

Os ODS compreendem uma agenda mundial de orientação de políticas públicas que foi proposta durante a Cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o Desenvolvimento Sustentável, em 2015. Englobam 17 objetivos principais e 169 metas a eles relacionadas que devem ser atingidas por todos os países até 2030, ligadas às três esferas do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental. A descrição de todos os objetivos pode ser consultada no site das Nações Unidas.

A Agenda 2030, como também é denominada, vem promovendo a divulgação dos ODS dentro do contexto educacional formal de vários países do mundo, visando à implementação dessas metas comuns.

Além disso, no volume do ano, destaca-se o trabalho com o tema vida familiar e social, ligado a fatos atuais de relevância nacional e mundial.

No relatório Educação: um tesouro a descobrir, publicado em 1996 pela Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura (Unesco), organizado pelo educador Jacques Delors, foram indicados os quatro principais pilares sobre os quais a educação deveria estar alicerçada. Um deles, Aprender a viver juntos, a viver com os outros, valoriza a alteridade e a convivência respeitosa no centro do processo educacional. Subentende que no processo de ensino e aprendizagem é importante abordar conteúdos atitudinais e valores que estimulem a realização de projetos solidários e cooperativos, pautados na busca de objetivos comuns, que incentivem a tolerância entre as pessoas.

Em âmbito nacional, vida familiar e social foi definido como um dos Temas Contemporâneos Transversais na BNCC, dentro da macroárea temática Cidadania e civismo. Nesse sentido, este volume oferece, ao longo de suas unidades, possibilidades de articulação entre esse tema e os conteúdos previstos.

MP008

2. A coleção e o compromisso com a alfabetização

A Política Nacional de Alfabetização (PNA), instituída em 2019, reforçou o caráter central da alfabetização nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, valorizando-a como um compromisso de todos os componentes curriculares.

Na presente coleção, é dada ênfase a quatro componentes essenciais da alfabetização: o desenvolvimento da fluência em leitura oral, do vocabulário, da compreensão de textos e da produção de escrita.

Fluência em leitura oral

A fluência em leitura oral é, segundo a PNA, “a habilidade de ler um texto com velocidade, precisão e prosódia” (BRASIL, 2019, p. 33). Gradualmente, importa que o aluno entre em contato com modelos de leituras fluentes e adquira no seu processo de alfabetização, cada vez mais, cadência na leitura individual e coletiva em voz alta, respeitando a pontuação e aplicando entoação adequada.

Nesta coleção, sugere-se o desenvolvimento da fluência leitora a partir da seleção de alguns textos em que se requisita a leitura em voz alta, seja em sala de aula, seja em tarefas de casa. Em outros momentos, também são propostas leituras silenciosas (permitindo ao aluno a experiência individualizada) e leituras compartilhadas (em que o professor interfere durante a leitura e diversifica os leitores).

Desenvolvimento de vocabulário

Na alfabetização, é importante que ocorra a ampliação do vocabulário receptivo e expressivo do aluno a partir da leitura de textos escritos a fim de favorecer sua compreensão (BRASIL, 2019, p. 34).

O desenvolvimento do vocabulário pode ocorrer indireta ou diretamente. No primeiro caso, é acompanhado por questões mediadoras orais que permitem aos alunos inferir o significado do termo desconhecido por meio do contexto em que ele se insere. No segundo, o significado do termo desconhecido é dado por fontes externas ao texto (por glossário ou consulta a um dicionário).

A exposição à leitura constante e diversificada, proposta nesta coleção, contribui para o contínuo desenvolvimento vocabular dos alunos.

Compreensão de textos

Segundo o PNA (BRASIL, 219, p. 34), a compreensão de textos é o propósito da leitura e envolve diversas estratégias, inclusive concomitantes ao desenvolvimento da fluência da leitura e da ampliação do vocabulário.

Entre os processos gerais de compreensão da leitura, quatro foram delineados pelo estudo desenvolvido pela International Association for the Evaluation of Educational Achievement (IEA), uma entidade internacional que reúne instituições de pesquisa, acadêmicos e analistas de vários países, estabelecendo reflexões e avaliações que visam melhorar a educação mundial. O Progress in International Reading Literacy Study compreende um estudo internacional de progresso em leitura que busca averiguar em que medida o leitor é capaz de atribuir significado ao que lê. Os processos gerais de compreensão de leitura avaliados são: i) localizar e retirar informação explícita, ii) fazer inferências diretas, iii) interpretar e relacionar ideias e informação, iv) analisar e avaliar conteúdo e elementos textuais.

Nesta coleção, apresentamos textos variados – informativos, notícias, poemas, reportagens, narrativas ficcionais, entre outros –, e, para cada um deles, sugerimos atividades diferenciadas que permitem desenvolver gradativamente a compreensão textual a partir desses quatro processos. São propostas atividades que incluem localizar, identificar, selecionar e registrar informações relevantes do texto; explicar o sentido mais geral de um parágrafo ou conjunto de parágrafos; estabelecer relações entre as informações do texto e outras já estudadas, aplicando conceitos, entre outras.

Produção de escrita

A produção de escrita diz respeito à habilidade de escrever palavras e produzir textos acompanhando o processo de alfabetização e literacia, auxiliando tanto na consciência fonêmica e na instrução fônica dos alunos menores quanto na compreensão dos diversos tipos e gêneros textuais pelos alunos maiores (BRASIL, 2019, p. 34).

Na coleção, são desenvolvidas estratégias para que o aluno gradativamente aprimore sua produção textual. São apresentadas situações didáticas que permitem ao professor favorecer a produção de escrita, envolvendo a reflexão sobre o público receptor da produção, as finalidades comunicativas de cada tipo de texto e as estruturas específicas de cada gênero, entre outras.

3. Orientações para o planejamento didático-pedagógico

Em toda prática didático-pedagógica, o planejamento é uma ação necessária para embasar e guiar as atividades docentes. Quanto mais minucioso, maior chance de o trabalho em sala de aula ser exitoso. Mesmo que, por inúmeras razões, o percurso previsto precise sofrer ajustes, podem-se reavaliar as estratégias pedagógicas mantendo-se as referências consideradas fundamentais.

O planejamento envolve diversas ações estruturadas que visam garantir a qualidade da aprendizagem dos alunos. Entre essas ações, inclui-se a definição dos objetivos de aprendizagem esperados em cada etapa do trabalho.

MP009

Boxe complementar:

“Os objetivos de aprendizagem são declarações claras e válidas do que os professores pretendem que os seus alunos aprendam e sejam capazes de fazer no final de uma sequência de aprendizagem. Têm claramente a função de orientação do ensino, da aprendizagem e da avaliação. [...]

Para que cumpram a sua função de orientação de professores e alunos durante o ensino e a aprendizagem, os objetivos têm de ser para além de específicos, mensuráveis, desafiadores, mas realistas e atingíveis, ter metas temporais, isto é, serem atingíveis num curto período de tempo e ainda partilhados com os alunos, assegurando-se o professor de que estes os compreendem [...].”

FONTE: SILVA, Maria Helena Santos; LOPES, José Pinto. Três estratégias básicas para a melhoria da aprendizagem: objetivos de aprendizagem, avaliação formativa e feedback. Revista Eletrónica de Educação e Psicologia, v. 7, p. 13-31, 2016. Disponível em: http://fdnc.io/ftF. Acesso em: 26 mar. 2021.

Fim do complemento.

Os objetivos de aprendizagem auxiliam os professores a planejar e monitorar a aprendizagem e a fazer análises sobre o desempenho dos alunos.

Cada objetivo de aprendizagem é composto por um ou mais verbos – que indicam o processo cognitivo que está sendo desenvolvido – e uma descrição sucinta do conhecimento que se espera que o aluno construa para mobilizar esse processo cognitivo.

São muitas as diretrizes a serem consideradas em um planejamento. Entre elas, destacamos:

  1. Quem são os alunos? É relevante considerar as principais características individuais e do grupo com o qual o trabalho será realizado e garantir que seja respeitado o princípio de equidade na condução das atividades. A elaboração de avaliações diagnósticas auxilia na identificação dessas características e na personalização do ensino.
  1. Quais são os objetivos de aprendizagem esperados? Importa indicar quais temáticas, conteúdos 1, competências e habilidades serão trabalhados junto aos alunos no semestre, trimestre, bimestre ou projeto específico, explicitando os objetivos de aprendizagem esperados.

1 Conteúdos de aprendizagem: “ Tópicos, temas, crenças, comportamentos, conceitos e fatos – frequentemente agrupados em cada disciplina ou área de aprendizagem sob o rótulo conhecimento, habilidades, valores e atitudes – que se espera sejam aprendidos, formando a base do ensino e da aprendizagem.” (Unesco, 2019, p. 29.)

  1. Como os alunos serão avaliados? Deve-se definir como o aluno será avaliado e em que momento, indicando os tipos de avaliações que serão utilizadas e as evidências de aprendizagem. Elas devem estar em consonância com competências, habilidades e objetivos de aprendizagem selecionados.
  1. Quais serão as atividades e os produtos elaborados? Importa definir quais serão as experiências de aprendizagem, sequências didáticas, tipos de atividades e, em alguns casos, o “produto final” a ser apresentado (desenho, texto coletivo, maquete, apresentação oral ou audiovisual, entre outros), considerando seu tempo de execução. A escolha deve estar diretamente relacionada com competências, habilidades e objetivos de aprendizagem selecionados.
  1. Quais materiais, equipamentos e espaços serão utilizados? Além do livro didático, é necessário fazer o levantamento dos materiais que precisarão ser providenciados. Muitas vezes, será necessário se comunicar ou reservar antecipadamente dependências e equipamentos tecnológicos que serão utilizados no espaço escolar. Pensar sobre a organização do espaço da sala de aula e do mobiliário também é importante quando houver atividades em pares ou em grupos.

    Em um planejamento, importa, primeiramente, olhar o “ponto de chegada” para depois voltar-se para o “ponto de partida”, algo que constitui a ideia de planejamento reverso, desenvolvida por Wiggins e McTighe (2019, p. 18). Primeiro se determinam os resultados desejados, depois, as evidências aceitáveis, para, ao final, planejar as experiências de aprendizagem e ensino.

    Na montagem do planejamento, vale considerar a implementação de metodologias ativas, que se relacionam com atividades e projetos que atribuem sentido e propósito ao exercício do aprender e que considerem os alunos protagonistas da construção do conhecimento, favorecendo o desenvolvimento de autonomia, empatia, múltiplos letramentos e trabalho colaborativo.

    Para isso, ao longo do planejamento e da definição das etapas do projeto, é preciso definir as estratégias pedagógicas a partir de algumas perguntas, como destaca Thadei (2018, p. 97): quais são as estratégias didáticas para que o professor se coloque como mediador e o aluno, como protagonista? Como auxiliar os alunos a gerir o tempo de execução das atividades e o espaço? Como a sequência didática vai ser estruturada para que o aluno mobilize várias competências de forma autônoma e colaborativa? Quais etapas do trabalho vão exigir performances individuais e quais vão exigir performances coletivas de resolução de problemas, comunicação e/ou criação de produtos finais?

MP010

Exemplos de roteiros de aulas

Ao realizar o planejamento das aulas ao longo do ano letivo, importa considerar o que será necessário para a realização das sequências didáticas, quais tipos de atividade serão conduzidas e o tempo previsto para cada uma delas (considerando a disponibilidade semanal para o componente).

As orientações de como conduzir cada uma das atividades estão descritas de forma detalhada em cada uma das páginas deste Manual do Professor. Apresentamos a seguir a sugestão de dois roteiros de aulas, que podem servir de modelo para a montagem de outras aulas ao longo do ano letivo.

Tabela: equivalente textual a seguir.

ROTEIRO DE AULA

Capítulo: 2. Diferentes preferências

Conteúdo da aula: As preferências das pessoas

Organização espacial: Planejar a disposição de carteiras na sala de aula de forma que possibilite aos alunos momentos de produção em dupla e coletiva (onde todos possam se ver).

Materiais a serem providenciados pelo professor: Lápis de cor verde e vermelho.

Materiais necessários aos alunos: Livro didático e estojo escolar.

Semana

Atividades

Tipo

Páginas

Orientações

Tempo estimado

4

Leitura e interpretação de texto

Oral coletiva

18

Leitura de poema e elaboração de atividades de interpretação.

15 minutos

Preenchimento de quadro (atividade 2)

Registro em dupla

19

Preenchimento de quadro com as preferências pessoais e as do colega. Comparação das respostas semelhantes e diferentes.

25 minutos

Conversa coletiva (atividade 3)

Oral coletiva

19

Roda de conversa sobre a importância do respeito às diferenças.

10 minutos

Tabela: equivalente textual a seguir.

ROTEIRO DE AULA

Capítulo: 9. Diferentes moradias e formas de morar

Conteúdo da aula: O cômodo da moradia e seus usos; Representação em tamanho real e reduzido.

Organização espacial: Planejar a disposição de carteiras na sala de aula de forma que possibilite aos alunos momentos de produção individual e coletiva (onde todos possam se ver).

Material a ser providenciado pelo professor: Cartolina ou documento digital (para registro das respostas do Desafio à vista!).

Materiais necessários aos alunos: Livro didático e estojo escolar.

Semana

Atividades

Tipo

Páginas

Orientações

Tempo estimado

21

Primeiros contatos

Oral coletiva

60 e 61

Leitura de pintura e levantamento de conhecimentos prévios.

10 minutos

Desafio à vista!

Oral coletiva

62

Leitura da questão problema e registro das respostas em cartolina ou documento digital.

10 minutos

Leitura de imagem e atividades

Registro individual

62 e 63

Leitura e interpretação de imagem e registro de respostas.

15 minutos

Cartografando – Leitura de fotografia e elaboração de desenho

Registro individual

64

Atividades de reconhecimento de fotografias em tamanho real e reduzido e desenho de observação de um objeto.

15 minutos

MP011

4. Avaliações

As avaliações são uma etapa importante no processo pedagógico e no planejamento. Elas oferecem a oportunidade de diagnosticar as aprendizagens, fazer mensurações e, com isso, identificar eventuais defasagens ou necessidade de reorganizar o próprio planejamento e priorizar determinadas aprendizagens.

As avaliações formativas

Na elaboração de uma avaliação, é muito importante que o foco esteja nas aprendizagens dos alunos e que ela contribua para o êxito dessas aprendizagens. Nesse sentido, a avaliação é parte de um processo de formação acadêmica.

Segundo Hadji (2001), uma avaliação formativa deve ser entendida como integrante do processo educativo, ou seja, como uma prática de avaliação permanente que possibilita promover aprendizagens e a construção do saber.

Boxe complementar:

“Assim, a ideia de avaliação formativa corresponde ao modelo ideal de uma avaliação:

  • colocando-se deliberadamente a serviço do fim que lhe dá sentido: tornar-se um elemento, um momento determinante da ação educativa;
  • propondo-se tanto a contribuir para uma evolução do aluno quanto a dizer o que, atualmente, ele é;
  • inscrevendo-se na continuidade da ação pedagógica, ao invés de ser simplesmente uma operação externa de controle, cujo agente poderia ser totalmente estrangeiro à atividade pedagógica.”

    FONTE: HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001. p. 21.

Fim do complemento.

Desse modo, a avaliação formativa se revela um referencial para o educador observar e interpretar continuamente as aprendizagens, comunicar seus resultados aos alunos e, se necessário, remediar dificuldades. Perrenoud (1999, p. 78) afirma que a avaliação formativa engloba toda prática de avaliação contínua que contribui para melhorar as aprendizagens que estão em andamento, em qualquer situação e contexto.

De acordo com a BNCC (BRASIL, 2018, p. 17), é importante “construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos”.

Para favorecer o desenvolvimento das aprendizagens, as avaliações formativas podem ter uma gama ampla de formatos e de intencionalidades. Nesta coleção, são indicados três tipos principais de avaliações: diagnósticas, de processo de aprendizagem e de resultado.

Avaliação diagnóstica

As avaliações diagnósticas podem estar presentes nos momentos de introdução de sequências didáticas, projetos e procedimentos de trabalho. Podem incluir atividades que sirvam para diagnosticar conhecimentos prévios e representações sociais dos alunos em relação a conteúdos a serem estudados ou esperados para a etapa de aprendizagem que se inicia.

A partir dos resultados coletados, podem ser definidas estratégias e ações pedagógicas, favorecendo ações de planejamento e replanejamento que visem contribuir para o aprendizado.

Boxe complementar:

“Avaliação diagnóstica: Avaliação que visa a identificar os pontos fortes e fracos de um aluno, com vistas a tomar as ações necessárias para potencializar a aprendizagem. Também usada antes do processo de ensino e aprendizagem, a fim de aferir o nível de prontidão ou de desempenho do aluno.”

FONTE: UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. p. 21. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 20 mar. 2021.

Fim do complemento.

A avaliação diagnóstica sugerida nesta coleção encontra-se no início do livro do aluno, antes da primeira unidade, na seção O que eu já sei?

Avaliação de processo de aprendizagem

As avaliações de processo de aprendizagem propiciam que o aluno seja acompanhado atentamente ao longo de seu percurso formativo. Podem ser aplicadas em diversos momentos do processo pedagógico, de forma individual, em pares ou mesmo em grupos, avaliando-se os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais.

Boxe complementar:

“Avaliação da aprendizagem: Avaliação do desempenho do aluno, cujo propósito principal maior é fornecer informações, em determinado momento no tempo, sobre o que foi aprendido.”

FONTE: UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. p. 20. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 20 mar. 2021.

Fim do complemento.

As avaliações de processo de aprendizagem correspondem a atividades diversificadas que visam diagnosticar, além do desenvolvimento cognitivo, elementos como participação e comprometimento no decorrer do ano letivo. Muitas vezes, seguem acompanhadas de atividades de autoavaliação para que os alunos indiquem sua percepção quanto às aprendizagens e às posturas em relação aos outros nas aulas.

A autoavaliação é uma prática de autorregulação (VICKERY, 2016, p. 113). Ela permite ao aluno refletir sobre o processo de ensino e aprendizagem em relação a conteúdos, procedimentos e atitudes, favorecendo a metacognição, ou seja, a consciência das etapas e das estratégias utilizadas para a construção do conhecimento. Ela possibilita também a reflexão sobre êxitos e dificuldades do aprendizado, contribuindo, ao mesmo tempo, para o desenvolvimento pessoal e acadêmico do aluno e a identificação de eventuais defasagens pelo professor.

MP012

Na presente coleção, as avaliações de processo encontram-se sugeridas ao final de cada módulo, na seção Retomando os conhecimentos, e incluem atividades de autoavaliação que permitem que o aluno reflita sobre sua aprendizagem.

Avaliação de resultados

As avaliações de resultados visam verificar as aprendizagens dos alunos ao final de uma ou mais sequências didáticas.

Boxe complementar:

“Avaliação de resultados da aprendizagem: Avaliação do desempenho de um indivíduo em relação aos objetivos estabelecidos de aprendizagem por meio de diversos métodos (provas/ exames escritos, orais ou práticos, além de projetos e portfólios), durante ou ao término de um programa educacional ou de parte definida desse programa.”

FONTE: UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. p. 21. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 20 mar. 2021.

Fim do complemento.

As avaliações de resultados podem ser acompanhadas de notas ou conceitos, desde que por meio deles seja possível identificar a apropriação dos elementos didático-pedagógicos previstos inicialmente. Nesta coleção, as avaliações de resultados relacionadas com os conteúdos trabalhados no decorrer do ano estão na seção O que eu aprendi?.

Rubricas de avaliação

Considerando que um dos focos principais da avaliação formativa é promover o êxito nas aprendizagens dos alunos, importa sugerir o uso das rubricas nos processos avaliativos. As rubricas são referências que publicizam os critérios que vão servir para diagnosticar as aprendizagens a partir de uma escala de desempenho em relação à aprendizagem esperada.

Boxe complementar:

“Rubrica em avaliação: instrumento de correção que contém critérios de desempenho e uma escala de desempenho que descreve e define todos os pontos de escore, funciona como um gabarito. Rubricas são diretivas específicas, com critérios para avaliar a qualidade do trabalho do aluno, usualmente em uma escala de pontos. […]

Normalmente, uma rubrica é composta de dois componentes – critérios e níveis de desempenho. Para cada critério, o avaliador que aplica a rubrica/gabarito pode determinar o grau com que o aluno satisfez o critério, ou seja, o nível de desempenho. Às vezes, rubricas podem incluir elementos descritores que explicam claramente o que se espera dos alunos em cada nível de desempenho para cada critério. […]”

FONTE: UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. Brasília: Unesco, 2016. p. 78. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 20 mar. 2021.

Fim do complemento.

O uso das rubricas em processos avaliativos possibilita um feedback formativo ao aluno. Ao ter clareza dos critérios avaliados em sua produção, ele pode compreender seus erros e acertos como uma significativa fonte de aprendizado.

Existem diferentes formas de montar rubricas de avaliação, algumas mais genéricas e outras mais detalhadas. Mas, para a construção de uma rubrica, é importante que sejam evidenciados os critérios que estão sendo utilizados e os níveis de desempenho relacionados com cada critério. Tais critérios podem estar voltados diretamente aos objetivos de aprendizagem esperados para cada atividade.

O modelo a seguir sugere uma estrutura básica de rubricas de avaliação.

Tabela: equivalente textual a seguir.

QUADRO DE RUBRICAS

Nível de desempenho

(Critérios) Objetivos de aprendizagem

Avançado

Adequado

Básico

Iniciante

1

O aluno respondeu corretamente a atividade, bem como produziu as evidências de aprendizagem indicadas, ampliando as respostas e correlacionando-as com outros conteúdos.

O aluno respondeu corretamente a atividade, bem como produziu as evidências de aprendizagem esperadas.

O aluno respondeu a atividade demonstrando algumas fragilidades, produzindo parte das evidências de aprendizagem esperadas.

O aluno respondeu a atividade demonstrando muitas fragilidades, não produzindo as evidências de aprendizagem esperadas.

2

Descrição do nível de desempenho

Descrição do nível de desempenho

Descrição do nível de desempenho

Descrição do nível de desempenho

MP013

5. Estrutura da coleção

Esta coleção se pauta no desenvolvimento de aprendizagens significativas. Prevê-se o desenvolvimento da alfabetização geográfica e cartográfica a partir de práticas e atividades que permitem que eles construam explicações sobre sua realidade social e analisem, de forma reflexiva, seus lugares de vivência.

Avaliação diagnóstica

No início de cada livro, na seção O que eu já sei?, sugere-se um momento para que sejam avaliados os conhecimentos prévios dos alunos em relação aos conhecimentos esperados para o ano que se inicia. A partir dos resultados coletados, podem-se definir estratégias que permitam repensar o planejamento e propor o aprofundamento de alguns conteúdos e estratégias de superação de eventuais defasagens.

Nos livros do 2ᵒ ao 5ᵒ ano, as atividades foram idealizadas retomando objetos de conhecimento de Geografia previstos pela BNCC para o ano anterior. Já a avaliação diagnóstica do livro do ano considera alguns objetivos de aprendizagem e desenvolvimento relacionados com diversos campos de experiências, com ênfase nos de “espaços, tempos, quantidades, relações e transformações”.

Organização das sequências didáticas

As unidades

O livro do aluno tem 16 capítulos organizados em 4 unidades temáticas. Cada unidade inicia em uma dupla de páginas com uma ou mais imagens e o boxe Primeiros contatos, com questionamentos que permitem a mobilização dos conhecimentos prévios dos alunos a partir de temáticas a serem desenvolvidas nos capítulos seguintes. Essa mobilização se realiza pela leitura e pela interpretação de diferentes fontes iconográficas, como fotografias, pinturas e ilustrações.

Os módulos

Os quatro capítulos que compõem uma unidade organizam-se em dois módulos que se alinham tematicamente e encaminham sequências didáticas de dois capítulos.

No Manual do Professor, a Introdução do módulo explicita os objetivos pedagógicos e os principais conteúdos, conceitos e práticas propostos para cada módulo, evidenciando os pré-requisitos pedagógicos para sua realização.

No livro do aluno, cada módulo é composto por uma questão problema (Desafio à vista!), dois capítulos e uma proposta de avaliação de processo de aprendizagem com base em atividades que permitem verificar a apreensão dos conhecimentos desenvolvidos nos dois capítulos do módulo (Retomando os conhecimentos).

MP014

UNIDADE 1: Eu e meus colegas no lugar de viver

Módulo: capítulos 1 e 2

Unidade temática

Formas de representação e pensamento espacial

Objeto de conhecimento

Pontos de referência

Habilidade

(EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

Questão problema

O que tenho de semelhante e de diferente em relação aos meus colegas?

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 1

Eu e meus colegas

Conteúdos

Páginas

Nome e sobrenome

12, 13

As relações entre as pessoas

14

Mapas do corpo

15, 16, 17

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer que todos têm nome e sobrenome e sua importância para a construção da identidade.

- Identificar diferenças e semelhanças entre as pessoas.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Elaborar mapa do corpo, desenvolvendo noções de lateralidade.

- Aferir medidas utilizando parte do corpo.

- Tabular dados quantitativos e representá-los a partir de desenho.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 2

Diferentes preferências

Conteúdos

Páginas

As preferências das pessoas

18, 19

Representando nossas diferenças

20, 21

Alfabetização geográfica

Objetivo de aprendizagem

- Comparar preferências pessoais com as dos colegas, valorizando o respeito às diferenças.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Representar parte do corpo em tamanho real (mão direita ou esquerda).

- Representar dados sobre as diferenças entre as pessoas por meio de um gráfico.

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO PARA O MÓDULO DOS CAPÍTULOS 1 E 2

Semana

Seção/capítulo

Conteúdos/atividades

Páginas

1

O que eu já sei?

Avaliação diagnóstica sobre conhecimentos esperados para o ano

(atividades diversificadas individuais)

8 e 9

2

Primeiros contatos/ Capítulo 1

Levantamento de conhecimentos prévios

Nome e sobrenome; As relações entre as pessoas (leitura de imagem, interpretação de representações, compreensão de textos e investigação)

10 a 14

3

Capítulo 1

Mapas do corpo

(elaboração de mapa do corpo, de medições e de representação de dados numéricos)

15 a 17

4

Capítulo 2

As preferências das pessoas: representando nossas diferenças

(compreensão de textos, representação de parte do corpo e elaboração de gráfico)

18 a 21

5

Retomando os conhecimentos

Avaliação de processo de aprendizagem do módulo

(atividades diversificadas e autoavaliação)

22 e 23

MP015

Módulo: capítulos 3 e 4

Unidades temáticas

O sujeito e seu lugar no mundo

Formas de representação e pensamento espacial

Objetos de conhecimento

O modo de vida das crianças em diferentes lugares

Situações de convívio em diferentes lugares

Pontos de referência

Habilidades

(EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares; (EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações; (EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras; (EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

Questão problema

Quais são as diferenças e as semelhanças entre as paisagens dos lugares de viver?

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 3

Diversidade cultural

Conteúdos

Páginas

Lugares que frequento, pessoas que convivo

24, 25

Trajetos e pontos de referência do dia a dia

26, 27

Locais de convivência

28, 29

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer lugares que frequenta e as pessoas com quem convive nesses lugares.

- Reconhecer atividades e diferentes formas de convivência em locais públicos e não públicos.

- Indicar atitudes que favorecem a convivência das pessoas.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Traçar trajetos em uma representação.

- Reconhecer posicionamento de pontos de referência, aplicando noções de lateralidade.

- Criar símbolos representando pontos de referência.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 4

Brasil: país de contrastes

Conteúdos

Páginas

Diferentes elementos das paisagens

30, 31

Paisagens em trajeto da cidade ao campo

32, 33

A paisagem do lugar de viver

34, 35

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Identificar elementos da paisagem construídos e não construídos pelas pessoas.

- Observar e descrever diferentes elementos da paisagem no lugar de viver.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Representar, por meio de desenho de imaginação, uma paisagem.

- Indicar trajeto em uma representação.

- Representar diferentes elementos da paisagem a partir de desenho de observação.

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO PARA O MÓDULO DOS CAPÍTULOS 3 E 4

Semana

Seção/capítulo

Conteúdos/atividades

Páginas

6

Capítulo 3

Lugares que frequento, pessoas que convivo

(compreensão de texto e preenchimento de quadro)

24 e 25

7

Capítulo 3

Trajetos e pontos de referência do dia a dia; Locais de convivência

(traçado de trajeto, leitura de imagens e elaboração de símbolos)

26 a 29

8

Capítulo 4

Diferentes elementos das paisagens

(compreensão de texto e elaboração de desenhos de imaginação)

30 e 31

9

Capítulo 4

Paisagem em trajetos da cidade ao campo; A paisagem do lugar de viver

(traçado de trajetos, elaboração de desenhos de observação e trabalho de campo no lugar de viver)

32 a 35

10

Retomando os conhecimentos

Avaliação de processo de aprendizagem do módulo

(atividades diversificadas e autoavaliação)

36 e 37

MP016

UNIDADE 2: A escola e o material escolar

Módulo: capítulos 5 e 6

Unidades temáticas

O sujeito e seu lugar no mundo

Mundo do trabalho

Formas de representação espacial e pensamento espacial

Objetos de conhecimento

O modo de vida das crianças em diferentes lugares

Situações de convívio em diferentes lugares

Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia

Pontos de referência

Habilidades

(EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares; (EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.); (EF01GE07) Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade; (EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

Questão problema

Como é a escola onde você estuda e quem trabalha nela?

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 5

A escola onde estudo

Conteúdos

Páginas

Escolas: semelhanças e diferenças

40, 41

Representando a escola e a sala de aula

42, 43

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Indicar informações e características da escola onde estuda e seus espaços.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Representar a fachada da escola e a sala de aula a partir de desenho de observação.

- Indicar posicionamento de colegas tendo como referência o próprio corpo.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 6

Os trabalhadores da escola

Conteúdos

Páginas

Os profissionais da escola

44, 45

Regras de convivência na escola

46, 47

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer diferentes profissionais que trabalham na escola e suas funções.

- Reconhecer e elaborar regras de convivência relacionadas ao espaço escolar.

Alfabetização cartográfica

Objetivo de aprendizagem

- Representar regras de convivência da escola a partir de desenho de imaginação ou observação.

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO PARA O MÓDULO DOS CAPÍTULOS 5 E 6

Semana

Seção/capítulo

Conteúdos/atividades

Páginas

11

Primeiros contatos

Capítulo 5

Levantamento de conhecimentos prévios

Escolas: semelhanças e diferenças

(compreensão de texto, preenchimento de ficha com informações da escola)

38 a 41

12

Capítulo 5

Representando a escola e a sala de aula

(elaboração de desenhos de observação e aplicação de noções de lateralidade)

42 e 43

13

Capítulo 6

Os profissionais da escola

(compreensão de textos e entrevista com profissional da escola)

44 e 45

14

Capítulo 6

Regras de convivência na escola

(elaboração de regras de convivência e desenho de imaginação ou observação)

46 e 47

15

Retomando os conhecimentos

Avaliação de processo de aprendizagem do módulo

(atividades diversificadas e autoavaliação)

48 e 49

MP017

Módulo: capítulos 7 e 8

Unidade temática

Mundo do trabalho

Objeto de conhecimento

Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia

Habilidade

(EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção.

Questão problema

De que são feitos os objetos que utilizamos na escola?

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 7

Material escolar utilizado no dia a dia

Conteúdos

Páginas

Diferentes materiais escolares

50

Diferentes visões de objetos

51, 52, 53

Alfabetização geográfica

Objetivo de aprendizagem

- Identificar diferentes objetos encontrados escola.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer posicionamento de materiais escolares tendo o corpo como referência.

- Identificar diferentes visões: vertical, oblíqua e frontal a partir de objetos representados.

- Representar objetos em diferentes visões a partir de desenho de observação.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 8

De que é feito o material escolar?

Conteúdos

Páginas

Processo de fabricação do papel e seus usos

54, 55

Matérias-primas de materiais escolares

56, 57

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer processo de fabricação de objetos usados no dia a dia.

- Reconhecer diferentes usos do papel e suas formas de reaproveitamento.

- Identificar diferentes matérias-primas de que são feitos os objetos da escola.

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO PARA O MÓDULO DOS CAPÍTULOS 7 E 8

Semana

Seção/capítulo

Conteúdos/atividades

Páginas

16

Capítulo 7

Diferentes materiais escolares; Diferentes visões de objetos

(leitura de imagens, identificação de distintos pontos de vista de objetos representados e elaboração de desenhos de observação)

50 a 53

17

Capítulo 8

Processo de fabricação do papel e seus usos

(leitura de infográfico e compreensão de textos)

54 e 55

18

Capítulo 8

Matérias-primas de materiais escolares

(compreensão de texto e investigação sobre a matéria-prima de objetos)

56 e 57

19

Retomando os conhecimentos

Avaliação de processo de aprendizagem do módulo

(atividades diversificadas e autoavaliação)

58 e 59

20

O que eu aprendi?

Avaliação de resultado das unidades 1 e 2

(atividades diversificadas individuais)

114 e 115

MP018

UNIDADE 3: A moradia e os lugares de brincar

Módulo: capítulos 9 e 10

Unidades temáticas

O sujeito e seu lugar no mundo

Mundo do trabalho

Formas de representação e pensamento espacial

Objetos de conhecimento

O modo de vida das crianças em diferentes lugares

Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia

Pontos de referência

Habilidades

(EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares; (EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção; (EF01GE07) Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade; (EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras; (EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

Questão problema

Como são e de que são feitas as moradias?

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 9

Diferentes moradias e formas de morar

Conteúdos

Páginas

Os cômodos da moradia e seus usos

62, 63

Representações em tamanho real e reduzido

64

A moradia onde vivo

65, 66

Tipos de moradia

67

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer diferentes cômodos da moradia e seus usos.

- Descrever características da moradia onde se vive.

- Comparar diferentes tipos de moradia.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Representar objeto a partir de desenho de observação.

- Representar a moradia por meio de desenho de memória.

- Elaborar gráfico sobre os diferentes tipos de moradia dos colegas.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 10

Materiais de construção das moradias

Conteúdos

Páginas

Diferentes materiais de construção

68, 69

Profissionais da construção

70, 71

Recursos naturais utilizados na moradia

72, 73

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Indicar diferentes materiais usados na construção de uma moradia.

- Reconhecer exemplos de profissionais que trabalham na construção de moradias.

- Identificar etapas da construção de uma moradia.

Alfabetização cartográfica

Objetivo de aprendizagem

- Representar moradia de história infantil a partir de desenho de imaginação.

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO PARA O MÓDULO DOS CAPÍTULOS 9 E 10

Semana

Seção/capítulo

Conteúdos/atividades

Páginas

21

Primeiros contatos

Capítulo 9

Levantamento de conhecimentos prévios

Os cômodos da moradia e seus usos; Representações em tamanho real e reduzido

(leitura de imagens e elaboração de desenho de observação)

60 a 64

22

Capítulo 9

A moradia onde vivo; Tipos de moradia

(leitura de imagens e elaboração de desenho de memória e gráfico)

65 a 67

23

Capítulo 10

Diferentes materiais de construção

(leitura de imagens e elaboração de desenho e imaginação)

68 e 69

24

Capítulo 10

Profissionais da construção

(leitura de imagens e entrevista com profissional da construção civil)

70 e 71

25

Capítulo 10

Recursos naturais utilizados na moradia

(leitura de imagens e observação de materiais de construção na moradia onde vive)

72 e 73

26

Retomando os conhecimentos

Avaliação de processo de aprendizagem do módulo

(atividades diversificadas e autoavaliação)

74 e 75

MP019

Módulo: capítulos 11 e 12

Unidades temáticas

O sujeito e seu lugar no mundo

Mundo do trabalho

Formas de representação e pensamento espacial

Objetos de conhecimento

O modo de vida das crianças em diferentes lugares

Situações de convívio em diferentes lugares

Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia

Pontos de referência

Habilidades

(EF01GE02) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares; (EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações; (EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção; (EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.

Questão problema

Quais brincadeiras e atividades de lazer as pessoas praticam?

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 11

Brincadeiras do passado e do presente

Conteúdos

Páginas

Brinquedos e brincadeiras do passado e atuais

76, 77

Materiais utilizados nos brinquedos

78, 79

Lugares de brincar

80, 81, 82, 83

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer brinquedos e brincadeiras de outros tempos e atuais.

- Identificar diferentes lugares de brincar.

- Reconhecer locais e equipamentos para a realização de brincadeiras em segurança.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Representar brincadeira favorita e local onde costuma ocorrer a partir de desenho de memória.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 12

O lazer no dia a dia das pessoas

Conteúdos

Páginas

Diferentes atividades de lazer

84, 85

O lazer em parques e praças

86, 87, 88, 89

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Identificar diferentes locais e tipos de atividade de lazer.

- Reconhecer a importância dos parques e praças para as atividades de lazer das pessoas.

- Observar práticas de lazer em um parque ou praça no lugar de viver e sugerir intervenções.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Representar brincadeira ou atividade de lazer que pode ser praticada em parque ou praça a partir de desenho de memória ou imaginação.

- Elaborar mapa mental a partir de trajeto realizado em parque ou praça.

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO PARA O MÓDULO DOS CAPÍTULOS 11 E 12

Semana

Seção/capítulo

Conteúdos/atividades

Páginas

27

Capítulo 11

Brinquedos e brincadeiras do passado e atuais; Materiais utilizados nos brinquedos

(leitura de imagens e investigação)

76 a 79

28

Capítulo 11

Lugares de brincar

(leitura de imagens e elaboração de desenho de memória)

80 a 82

29

Capítulos 11 e 12

Lugares de brincar; Diferentes atividades de lazer

(traçado de trajeto e leitura de imagens)

83 a 85

30

Capítulo 12

O lazer em parques e praças

(leitura de imagem, trabalho de campo em parque ou praça e elaboração de mapa mental e de desenho de memória ou imaginação)

86 a 89

31

Retomando os conhecimentos

Avaliação de processo de aprendizagem do módulo

(atividades diversificadas e autoavaliação)

90 e 91

MP020

UNIDADE 4: Ritmos da natureza

Módulo: capítulos 13 e 14

Unidades temáticas

Conexões e escalas

Natureza, ambientes e qualidade de vida

Objetos de conhecimento

Ciclos naturais e vida cotidiana

Condições de vida nos lugares de vivência

Habilidades

(EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras; (EF01GE10) Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.).

Questão problema

Como os ritmos da natureza podem modificar as paisagens?

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 13

Ritmos da natureza no dia a dia

Conteúdos

Páginas

Ritmos da natureza e as paisagens

94, 95, 96

Ritmos da natureza no lugar de viver

97

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Identificar que existem diferentes elementos naturais, como chuva, vento e luminosidade, que interferem nas paisagens e nos modos de vida das pessoas.

- Reconhecer variações dos ritmos da natureza no lugar de viver ao longo do ano.

Alfabetização cartográfica

Objetivo de aprendizagem

- Representar paisagem do lugar de viver em dois períodos do ano a partir de desenho ou colagem.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 14

Elementos da natureza no lugar de viver

Conteúdos

Páginas

Paisagem da Amazônia e elementos naturais

98, 99

A chuva nos lugares de viver

100, 101

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer elementos da natureza em paisagem da Floresta Amazônica.

- Observar a influência de alguns ritmos da natureza, como chuva e temperatura, no lugar de viver.

Alfabetização cartográfica

Objetivo de aprendizagem

- Interpretar e elaborar símbolos representando elementos da natureza e outros elementos da paisagem.

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO PARA O MÓDULO DOS CAPÍTULOS 13 E 14

Semana

Seção/capítulo

Conteúdos/atividades

Páginas

32

Primeiros contatos

Capítulo 13

Levantamento de conhecimentos prévios

Ritmos da natureza e transformação das paisagens

(leitura de imagens)

92 a 96

33

Capítulos 13 e 14

Ritmos da natureza no lugar de viver; Paisagem da Amazônia e elementos naturais

(entrevista, elaboração de desenho ou colagem e leitura de fotografia e tirinha)

97 a 99

34

Capítulo 14

A chuva nos lugares de viver

(leitura e elaboração de carta enigmática e produção escrita)

100 e 101

35

Retomando os conhecimentos

Avaliação de processo de aprendizagem do módulo

(atividades diversificadas e autoavaliação)

102 e 103

MP021

Módulo: capítulos 15 e 16

Unidades temáticas

Conexões e escalas

Natureza, ambientes e qualidade de vida

Objetos de conhecimento

Ciclos naturais e vida cotidiana

Condições de vida nos lugares de vivência

Habilidades

(EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras; (EF01GE10) Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.); (EF01GE11) Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente.

Questão problema

Como o tempo atmosférico pode interferir no modo de viver das pessoas?

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 15

Tempo atmosférico

Conteúdos

Páginas

Diferentes condições do tempo atmosférico

104, 105

Tempo atmosférico no lugar de viver

106, 107

Alfabetização geográfica

Objetivo de aprendizagem

- Reconhecer diferentes condições do tempo atmosférico.

Alfabetização cartográfica

Objetivo de aprendizagem

- Interpretar e elaborar símbolos que representem diferentes condições do tempo atmosférico.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 16

Ritmos da natureza, modos de se vestir e de se alimentar

Conteúdos

Páginas

Condições atmosféricas e modos de vestir

108, 109

Mudanças nos hábitos alimentares

110, 111

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer que o tempo atmosférico e os ritmos da natureza interferem no modo de vestir das pessoas.

- Reconhecer que o tempo atmosférico e os ritmos da natureza interferem nas formas de se alimentar das pessoas e na disponibilidade de alguns alimentos.

Alfabetização cartográfica

Objetivo de aprendizagem

- Representar frutas que costuma consumir ao longo do ano a partir de desenho de memória.

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO PARA O MÓDULO DOS CAPÍTULOS 15 E 16

Semana

Seção/capítulo

Conteúdos/atividades

Páginas

36

Capítulo 15

Diferentes condições do tempo atmosférico

(leitura de imagens e símbolos)

104 e 105

37

Capítulo 15

Tempo atmosférico no lugar de viver

(investigação e elaboração de símbolos)

106 e 107

38

Capítulo 16

Condições atmosféricas e modos de vestir; Mudanças nos hábitos alimentares

(compreensão de textos, leitura de imagens e elaboração de desenho de memória)

108 a 111

39

Retomando os conhecimentos

Avaliação de processo de aprendizagem do módulo

(atividades diversificadas e autoavaliação)

112 e 113

40

O que eu aprendi?

Avaliação de resultado das unidades 3 e 4

(atividades diversificadas individuais)

116 e 117

MP022

Bibliografia comentada

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

Documento normativo que define as competências, as habilidades e as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo da Educação Básica, em vistas de favorecer parâmetros de qualidade educacionais.

BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC: propostas de práticas de implementação. Brasília: MEC, 2019.

Os temas contemporâneos, apresentados inicialmente na Base Nacional Comum Curricular, são retomados neste documento e reorganizados em torno de seis eixos principais e são apresentadas sugestões de sua implementação no Ensino Fundamental.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. Brasília: MEC; Sealf, 2019.

O documento oficial aborda um tema – a alfabetização – fundamental para o trabalho com alunos do ao 5ᵒ ano, reforçando a importância de um compromisso de todos os componentes curriculares no processo de alfabetização.

EQUIPA DOS ESTUDOS INTERNACIONAIS. PIRLS 2016 – ePIRLS 2016. Literacia de leitura e literacia de leitura online. Unidades de Avaliação. Lisboa: IEA, 2018. Disponível em: http://fdnc.io/fo3. Acesso em: 26 mar. 2021.

O documento compila e classifica unidades de avaliação de leitura utilizadas em questões de avaliações internacionais de desempenho das quais Portugal participa.

HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.

Na obra, o autor procura desmistificar a avaliação tradicional e propor novas possibilidades voltadas para a avaliação formativa. Ela é dividida em duas partes principais. Na primeira, intitulada “Compreender”, o autor apresenta a fundamentação teórica. Na segunda, intitulada “Agir”, ele apresenta sugestões concretas de como avaliar de forma produtiva para a aprendizagem.

LENCIONI, Sandra. Região e Geografia. São Paulo: Edusp, 1999.

A obra apresenta a região como objeto de estudo da Geografia e aborda esse conceito em diferentes perspectivas teóricas.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Livro em que o autor discute diversos aspectos da avaliação, problematizando desde a arbitrariedade de normas e procedimentos até as relações entre escola, família e alunos.

RISETTE, Márcia Cristina Urze. Pensamento espacial e raciocínio geográfico: uma proposta de indicadores para a alfabetização científica na educação geográfica. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação/USP, 2017. Disponível em: http://fdnc.io/ftG. Acesso em: 26 mar. 2021.

Nessa dissertação, a autora tem por objetivo propor indicadores de alfabetização científica para a educação geográfica. Para isso, faz reflexões e aproximações entre as noções de pensamento espacial, alfabetização geográfica, raciocínio geográfico e alfabetização científica.

ROMANO, Sonia Maria M. Alfabetização cartográfica: a construção do conceito de visão vertical e a formação de professores. In: CASTELLAR, Sonia (org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2006.

Nesse texto, a autora enfatiza a importância da noção de visão vertical no contexto da formação de professores para a alfabetização cartográfica.

RUSSELL, Michael K.; AIRASIAN, Peter W. Avaliação em sala de aula: conceitos e aplicações. ed. Porto Alegre: Penso, 2013.

Obra em que os autores se debruçam no estudo das avaliações e, entre outras contribuições, destacam a relevância de se considerar as deficiências e as necessidades dos alunos na aplicação das atividades avaliativas.

SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1998.

Nesse livro, o autor aborda categorias de análise tradicionais da geografia e promove uma discussão metodológica baseada na necessidade de se considerar buscar categorias adequadas para o estudo das realidades do presente.

SILVA, Maria Helena Santos; LOPES, José Pinto. Três estratégias básicas para a melhoria da aprendizagem: objetivos de aprendizagem, avaliação formativa e feedback. Revista Eletrónica de Educação e Psicologia, v. 7, p. 13-31, 2016. Disponível em: http://fdnc.io/foK. Acesso em: 26 mar. 2021.

Nesse artigo, os autores abordam os objetivos de aprendizagem, a avaliação formativa e o feedback como estratégias de elevado impacto na aprendizagem de conteúdos.

THADEI, Jordana. Mediação e educação na atualidade: um diálogo com formadores de professores. In: BACICH, Lilian; MORAN, José (org.) Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem téorico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.

O artigo da autora, assim como os demais presentes nesta obra, permite refletir como as chamadas metodologias ativas (que incorporam o aluno como protagonistas na construção do conhecimento) aliadas à utilização de novas tecnologias digitais, podem se transformar em instrumentos potentes para uma transformação do processo de ensino-aprendizagem.

UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 20 mar. 2021.

Versão em português do glossário produzido originalmente pelo Bureau Internacional de Educação da Unesco, com definições de inúmeros termos que estimulam a reflexão de profissionais da educação, em especial aqueles envolvidos em iniciativas de desenvolvimento curricular.

VICKERY, Anitra. Aprendizagem ativa nos anos iniciais do ensino fundamental. Porto Alegre: Penso, 2016.

Nessa obra, a autora traz elementos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem ativa, na qual o aluno é visto como protagonista do seu próprio aprendizado. Reúne pesquisas e estudos de caso que permitem explorar estratégias de ensino que favorecem a aprendizagem de alta qualidade.

WIGGINS, Grant; MCTIGHE, Jay. Planejamento para a compreensão: alinhando currículo, avaliação e ensino por meio da prática do planejamento reverso. Porto Alegre: Penso, 2019.

Com base no conceito de compreensão, os autores articulam currículo, avaliação e ensino para apresentarem a lógica do planejamento reverso, com vistas a enriquecer o aprendizado dos alunos.

ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. São Paulo: Artmed, 2010.

Os autores exploram diversas facetas do ensino por competências, tratando de algumas metodologias inovadoras, como a formação de “competências para a vida”, as condições necessárias a um ensino por competências, a “metodologia de projetos”, os “centros de interesse”, o método de “pesquisa do meio”, a “aprendizagem baseada em problemas” e as simulações.