Orientações específicas

Avaliação diagnóstica

A avaliação deve ser aplicada no início do ciclo de aprendizagem, visando identificar os conhecimentos dos alunos nos anos anteriores. Para aferir os resultados, é possível adotar como referência as rubricas reproduzidas na página MP012 deste manual. A partir dos resultados obtidos, pode-se repensar o planejamento, propor o aprofundamento de alguns conteúdos e adotar estratégias de superação de defasagens. Sugere-se que o professor realize a leitura dos enunciados com os alunos, pois, possivelmente, muitos ainda não têm autonomia de leitura.

Objetivos de aprendizagem

1. Registrar o nome na cor preferida.

2. Identificar diferentes usos dos espaços pelas pessoas, com base na interpretação de fotografias.

3. Trabalhar proporcionalidade e diferentes tipos de moradia.

4. Elaborar desenho de observação de objeto escolar.

   Para complementar

1. Os alunos devem escrever seu nome, trabalhando um elemento de sua identidade, e determinar sua cor de preferência. As preferências das pessoas é um dos temas trabalhados no volume.

2. Espera-se que os alunos marquem que estudar e conversar são atividades que podem ser realizadas em salas de aula (fotografia 1) e que brincar e conversar são atividades que podem ser desenvolvidas em parques (fotografia 2).

3. Espera-se que os alunos reconheçam o prédio como a construção mais alta e circulem-no de vermelho. Com relação à construção mais baixa, espera-se que circulem a casa de azul.

4. Observar se o objeto representado está em seu tamanho real ou reduzido, verificando a percepção dos alunos.

   O olhar espacial

   Fazer a análise geográfica significa dar conta de estudar, analisar, compreender o mundo com o olhar espacial. [...] “O olhar espacial supõe desencadear o estudo de determinada realidade social verificando as marcas inscritas nesse espaço. O modo como se distribuem os fenômenos e a disposição espacial que assumem representam muitas questões, que por não serem visíveis têm que ser descortinadas, analisadas através daquilo que a organização espacial está mostrando.

   CALLAI, Helena C. Aprendendo a ler o mundo: a Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Cadernos Cedes, Campinas, v. 25, n. 66, maio-ago., 2005. p. 237.

Superando defasagens

Ao término da correção da avaliação, é importante verificar as aprendizagens consolidadas pelos alunos. Com relação aos alunos com baixo nível de proficiência, podem ser propostas algumas intervenções, a fim de minimizar defasagens de aprendizagens.

1. Nessa etapa do processo de alfabetização, é possível que alguns alunos ainda não saibam registrar o nome de forma correta. Nesse caso, identificar se há por parte deles o conhecimento das letras e de seus valores sonoros, possibilitando a oportunidade de reescrita.

2. A interpretação de fotografias é muito importante no processo de alfabetização geográfica, pois permite aos alunos identificar diferentes elementos do espaço, expressos nas paisagens, e a associar seus usos pelas pessoas. Caso surjam dificuldades de associar os tipos de atividades que podem ser realizadas em cada um dos espaços retratados, considerar a experiência pessoal dos alunos.

3. No processo de alfabetização cartográfica, aos poucos deve ocorrer o desenvolvimento das questões envolvendo proporções e escalas. Caso os alunos tenham dificuldade de reconhecer o que é mais alto e mais baixo, pode-se pedir que observem, no espaço em que se encontram, diferentes objetos, e que os classifiquem do maior para o menor.

4. Os desenhos de observação, de memória e de imaginação auxiliam no desenvolvimento do pensamento espacial. Muitos alunos nessa faixa etária ainda estão aprimorando a coordenação motora fina. Nesse caso, importa verificar se eles conseguem representar objetos que existem no espaço da sala de aula, aplicando princípios básicos que envolvam relações de semelhança com o objeto, respeitando suas proporções.

• A seção Primeiros contatos apresenta atividades preparatórias de levantamento de conhecimentos prévios que poderão ser trabalhadas em duplas ou grupos, para garantir a troca de conhecimento entre os alunos.
• A leitura de fotografias e imagens é fundamental no trabalho desenvolvido nesta coleção, pois possibilita o desenvolvimento de processos cognitivos, como observação, descrição e o estabelecimento de relações entre os elementos presentes na imagem e a realidade dos alunos. Uma fotografia ou imagem também pode ser entendida como um texto e deve ser explorada de forma sistemática, favorecendo o olhar atento e a aprendizagem.

15. professor e a identidade da criança

    [...] As ideias da criança a respeito do mundo são construídas a partir da sua relação com o meio e se modificam à medida que os conhecimentos são construídos. [...]

    Podemos afirmar que o papel do professor na constituição da identidade da criança é fundamental, pois ele tem em mãos alguns elementos do universo infantil capazes de trazer à tona certas vivências, que contribuirão para a constituição dos sujeitos de forma prazerosa e divertida.

    PAIVA, Núbia Silvia G. A construção da identidade da criança na educação infantil numa perspectiva histórico-cultural. Olhares & Trilhas, n. 11, p. 89-94, 2010.

• Orientar os alunos na observação da fotografia.
• Solicitar que observem a paisagem do local representado e indiquem quais elementos são possíveis de identificar.
• Pedir para que indiquem as atividades que estão sendo realizadas pelas crianças.

  Primeiros contatos

3. Se os alunos não realizarem atividades semelhantes às das crianças retratadas na fotografia, orientá-los a indicar as atividades que realizam no lugar onde vivem e a compará-las com as realizadas pelos colegas de classe.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão problema permite aos alunos refletir sobre sua identidade e sobre as diferenças e semelhanças entre as pessoas de sua convivência. Conversar com eles sobre essa questão e registrar suas respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na Conclusão do módulo.

Fim do complemento.

• Fazer a leitura do texto de Ruth Rocha em voz alta. Incentivar os alunos a comentar sobre sua compreensão do texto.
• Compartilhar as respostas das atividades.
• O nome e o sobrenome da criança é um referencial que lhe é muito significativo e lhe traz estabilidade no convívio social, por isso é algo importante a ser desenvolvido.

  Atividade complementar

  Propor aos alunos que formem uma roda, falem seus nomes e depois comecem a brincadeira popular a seguir:

  Todos cantam: – O/A (nome da primeira criança) comeu pão na casa do João.

  A criança responde: − Quem, eu?

  Todos cantam: – Você!

  A criança responde: – Eu não!

  Todos cantam: − Então, quem foi?

  A criança responde: − Foi (nome de alguma outra criança).

  E a canção segue até que todos da roda tenham sido citados.

  As atividades do capítulo 1 permitem aos alunos refletir sobre sua identidade, trabalhando com referências, como o nome e o sobrenome, e, também, reconhecer as semelhanças e as diferenças entre as pessoas de sua convivência.

  A BNCC neste capítulo

  Unidade temática: Formas de representação e pensamento espacial.

  Objeto de conhecimento: Pontos de referência.

  Habilidade: (EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

• A seção Investigue permite aos alunos conhecer os motivos de escolha do próprio nome.
• Solicitar que conversem com adultos de sua convivência sobre como o seu nome foi escolhido e, se necessário, ajudá-los no preenchimento das respostas.
• Formar uma roda de conversa em sala de aula para que os alunos possam expressar suas opiniões em relação às atividades propostas.
• Comentar a importância da certidão de nascimento e da carteira de identidade como documentos pessoais. Se achar conveniente, mostrar modelos desses documentos.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  Ao investigar a origem do nome, exercita-se a investigação e a reflexão, favorecendo desfazer crenças e solucionar dúvidas em relação a si mesmo, com acolhimento da diversidade, conforme preconizam a competência geral da Educação Básica 2 e a competência específica de Ciências Humanas 4.

  Fim do complemento.

  Para leitura do aluno

  

  O nome da gente, de Naira Passoni, Parahuari Branco. Curitiba: ETrix, 2014.

  O livro conta a história de uma folha de papel em branco que busca alguém que possa lhe rabiscar, escrever e desenhar. É um livro personalizável que incentiva a criança a escrever e reconhecer o seu nome escrito, as letras e os sons.

• Fazer a leitura da letra da canção em voz alta.
• Chamar a atenção dos alunos para o respeito pelos outros e levá-los a reconhecer a importância de uma convivência harmoniosa.
• Orientá-los a reconhecer que cada pessoa faz e aprende as coisas de um jeito diferente e, muitas vezes, aprende com os próprios erros. Esta abordagem contribui para que os alunos reconheçam a relevância da vida familiar e social, favorecendo o reconhecimento e o respeito às diferenças e estimulando a cooperação.
• No desenvolvimento das unidades deste volume, serão indicadas outras abordagens do tema vida familiar e social, relacionada a fatos atuais de relevância nacional e mundial.
• Se considerar pertinente, solicitar a um aluno a leitura em voz alta das frases coloridas que estão destacadas na letra da canção e, em seguida, perguntar aos demais se compreenderam o significado de todas as palavras e a frase completa, estimulando um momento de compreensão de vocabulário.
• Solicitar aos alunos que, em duplas, apresentem oralmente suas respostas para as atividades.

  Para complementar

1. Comentar com os alunos que pedir ajuda em um momento de dificuldade não é motivo para se envergonhar. Ajudar o outro e aceitar ajuda das pessoas são atitudes que contribuem para promover valores como solidariedade, urbanidade e cooperação.

15. desenvolvimento da lateralidade

    A “lateralização” surge, já no primeiro ano de vida, ligada à assimetria funcional, quando a mão dominante é preferida nas tarefas manuais novas. [...] Esse processo leva ao conhecimento da lateralidade, primeiro no próprio corpo e, depois, sobre os outros corpos. [...] A lateralidade é reconhecida no próprio sujeito, aproximadamente aos seis anos, e nos outros, mais ou menos aos oito anos. Por volta dos 4-5 anos, a criança compreende que tem uma direita e uma esquerda, mas não sabe distinguir entre elas nos membros do corpo. Aos 6-7 anos, já sabe distinguir suas duas mãos, seus dois pés, e, depois, seus dois olhos. Aproximadamente aos 8-9 anos reconhece com precisão as partes direita e esquerda.

    Quanto à orientação espacial, aos 5-6 anos, a criança confunde-se ao seguir um referencial no próprio corpo (para a direita ou esquerda), mas não tem dúvida se o referencial for um objeto. [...]

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades permitem aos alunos representar e explorar as noções de lateralidade e de proporcionalidade.

Fim do complemento.

• Para realizar a atividade 1, sugere-se utilizar folhas de papel kraft e canetas coloridas.
• Organizar uma roda com os alunos, que ficarão sentados no chão, deixando livre o espaço central.
• Solicitar a um aluno que se deite no chão, sobre folhas de papel kraft, que consigam envolver todo o corpo.
• Orientar outro aluno para que contorne o corpo do colega com caneta colorida. Seria interessante que todos os alunos fossem mapeados; porém, caso isso não seja possível durante a aula, devido à limitação de tempo, cada aluno pode trazer seu mapeamento pronto de casa.
• Se possível, pendurar os mapas do corpo dos alunos na sala de aula e solicitar a eles que comparem os diferentes desenhos.
• A partir dos mapas, explorar as noções de lateralidade e formular questões como: que partes do nosso corpo se encontram representadas na parte de cima do mapa do corpo? E na parte debaixo do mapa do corpo? E do lado direito da representação? E do lado esquerdo?
• Ao mapear o corpo: “o aluno toma consciência de sua estatura, da posição de seus membros, dos lados de seu corpo. Ao representá-los, terá necessidade de se utilizar de procedimentos de mapeador – generalizar, observar a proporcionalidade, selecionar elementos mais significativos –, para que a representação não perca a característica de sua imagem”. (ALMEIDA, Rosângela D. de; PASSINI, Elza Y. O espaço geográfico: ensino e representação. 4ª ed. São Paulo: Contexto, 1992. p. 47.)

  Isso evidencia a existência de duas operações intelectuais diferentes: uma, que consiste em orientar-se em sua própria topografia corporal, e outra, que consiste em utilizar seu corpo como um meio para orientar-se no espaço [...]. O esquema corporal é o resultado da relação estabelecida entre o espaço postural e o espaço ambiente.

  ALMEIDA, Rosângela D. de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. 4ª ed. São Paulo: Contexto, 2001. p. 39.

• As atividades 2, 3 e 4 podem ser aprofundadas nas aulas de Matemática, ao trabalhar unidades de medida.
• Explicar aos alunos que farão uma atividade de medida do corpo a partir de um barbante, que é uma forma de medição não convencional.
• Explicar que, atualmente, o metro é a unidade de medida de comprimento mais utilizada no Brasil e em muitos outros países. A medida exata do metro foi reproduzida em uma barra de platina, que está guardada na França, e cópias desse metro foram distribuídas pelo mundo todo.
• Solicitar aos alunos que indiquem outras maneiras possíveis de medir a própria altura e discutir com eles essas outras possibilidades.

  Atividade complementar

  Lateralidade

  Após mapear o corpo dos alunos, realizar a atividade que possibilita a eles perceber a correspondência entre os lados direito e esquerdo do próprio corpo e os contornos desenhados no papel.

  Solicitar a eles que caminhem sobre o contorno de seu corpo desenhado no papel pardo. Em seguida, pedir a cada aluno que se posicione sobre o contorno da cabeça e coloque o barbante sobre o desenho, marcando os lados (D) direito e (E) esquerdo.

  Lateralidade espelhada

  Solicitar aos alunos que se posicionem sobre os pés do desenho e identifiquem novamente as partes de cada lado do corpo, porém observando que, como mudaram de posição, a sua direita corresponderá ao lado esquerdo do contorno. Assim, ao ouvirem a ordem de ir até o braço esquerdo, por exemplo, devem se deslocar para o lado contrário de seu corpo.

  Gráficos

  O gráfico possibilita leitura imediata: ele é visual, mostra os dados organizados de forma lógica, prendendo-se à essência. É uma linguagem universal que permite ver a informação. E a evolução nos níveis de leitura ajuda a:

  - definir o problema;

  - perceber a organização lógica dos dados levantados;

  - simplificar os dados sem destruí-los;

- pesquisar novos caminhos e interpretações possíveis;

- comunicar os resultados das investigações;

- propor soluções: mudanças, permanências, novas investigações?

PASSINI, Elza Y. Aprendizagem significativa de gráficos no ensino de Geografia. In: ALMEIDA, Rosângela D. de (org.). Cartografia escolar. São Paulo: Contexto, 2007. p. 174.

• Anotar os dados da altura dos alunos na lousa, conforme o exemplo a seguir, para ajudá-los na execução.

  Altura (em palmos)	Número de alunos
  até 10
  de 11 a 15
  mais de 15

• Conversar com os alunos sobre as diferentes maneiras de registrar os dados que foram obtidos. Eles podem registrá-los por meio de um desenho livre. Alguns alunos, eventualmente, podem elaborar representação que se assemelhe com um gráfico de colunas ou barras.
• Chamar a atenção para a altura predominante dos alunos. É possível que eles falem sobre as diferenças de altura. Caso isso ocorra, esclarecer que as pessoas apresentam alturas diferentes, dependendo da constituição física e das características familiares, herdadas geneticamente.

• Fazer a leitura do texto em voz alta, com os alunos em grupos, com pausas e conversando com cada grupo a cada pausa, para que comentem o que foi lido e acrescentem suas observações.
• Verificar também a compreensão dos alunos para o vocabulário, esclarecendo as dúvidas pontuais.
• Comentar algumas semelhanças e diferenças físicas existentes entre eles, como a cor do cabelo, a cor dos olhos, ressaltando a importância do respeito às diferenças.
• Conversar com os alunos sobre o que eles gostam de fazer.
• Destacar a importância do respeito às preferências dos colegas e compartilhar entre os grupos as respostas das atividades. Esta atividade contribui para que ampliem sua compreensão sobre a relevância da vida familiar e social, estimulando a tolerância e a valorização das diferenças.
• Se julgar pertinente, reunir os alunos em grupos para uma produção de escrita, com desenhos ou colagens.
• Propor aos alunos a produção de um cartaz com o título “Nós gostamos de”.
• Solicitar, no dia combinado, que cada grupo produza cartazes com frases curtas ou palavras representativas das coisas de que mais gostam.
• Verificar se os alunos escreveram corretamente as frases ou palavras em relação ao que foi proposto e se desenharam ou fizeram colagens relacionadas às frases.
• Expor os cartazes na sala de aula ou em algum espaço da escola para serem apreciados pela comunidade escolar.

  As atividades do capítulo 2 permitem aos alunos refletir sobre as diferenças e semelhanças entre as pessoas e explorar noções de lateralidade na determinação de esquerda e direita a partir do próprio corpo.

  A BNCC neste capítulo

  Unidade temática: Formas de representação e pensamento espacial.

  Objeto de conhecimento: Pontos de referência.

  Habilidade: (EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

• As atividades propostas permitem aos alunos perceber as semelhanças e as diferenças entre os colegas e são importantes para começar a trabalhar as noções de identidade e de alteridade com base na troca de experiências. Ao investigar suas características pessoais e compará-las às dos colegas, os alunos criam um importante repertório que revela sua identidade e os situa em seu grupo.
• Orientá-los a responder à atividade em duplas e, depois, socializar as respostas com os demais colegas.

  Atividade complementar

  Fazer a leitura do poema, relacionando-o ao tema do respeito às diferenças.

  Você diz que sabe muito

  Borboleta sabe mais

  Anda de perna pra cima

  Coisa que você não faz.

  Tem dia que eu digo ui

  Tem hora que eu digo ai

  Tem vez que eu digo vem

  Tem outras que eu digo vai.

  AZEVEDO, Ricardo. Você diz que sabe muito, borboleta sabe mais! São Paulo: Moderna, 2007. p. 9.

  Para leitura do aluno

  

  Os direfentes, de Paula Bossio. São Paulo: Pulo do Gato, 2018.

  Uma menina vive dentro de sua casa, habituada com as mesmas pessoas e seu modo de agir. Entretanto, ao andar pelas ruas, fica admirada com as pessoas que encontra em seu caminho, observando a diversidade na aparência, nos gestos, ou nos modos de ser e de vestir. E começa a perceber que nem todos são como ela.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades possibilitam aos alunos explorar as noções de lateralidade e de proporcionalidade e representar os dados referentes a diferentes mãos utilizadas para escrever.

Fim do complemento.

• Ao realizar as atividades, os alunos, além de desenvolverem as noções de direita e esquerda, começam a compreender a questão do tamanho real e do tamanho reduzido, fundamental na alfabetização cartográfica. É importante, inicialmente, trabalhar a noção de tamanho real e de tamanho reduzido utilizando exemplos do cotidiano. Ao reduzir um objeto ou um espaço, eles percebem a importância da proporcionalidade. Essas noções básicas serão necessárias para a leitura de mapas e plantas cartográficas.
• Comentar com os alunos que o desenho do contorno da mão está no tamanho real.
• Em seguida, perguntar: “Como vocês fariam para desenhar a mão em um espaço menor?”.

• O trabalho com gráficos em Geografia integra a alfabetização cartográfica. É importante os alunos começarem a ter contato com esse tipo de representação desde o início da escolaridade para compreenderem as informações transmitidas por meio dessa linguagem.
• Na atividade 3, os alunos vão quantificar os dados que serão representados em forma de gráfico de barras na atividade 4. Esse é o primeiro passo para que eles aprendam a interpretar esse tipo de linguagem (construção e leitura de gráfico).
• Ao realizar a atividade 4, os alunos também entram em contato com a utilização de símbolos, como as mãozinhas. Os símbolos formam as legendas dos trabalhos cartográficos, assunto recorrente ao longo da coleção.
• Para os alunos acompanharem a construção do gráfico de barras, sugerimos reproduzi-lo em uma folha grande fixada na lousa. Esse material poderá compor o mural da sala de aula.
• A atividade 5, em que os alunos devem calcular a quantidade de crianças destras, canhotas e ambidestras, pode ser realizada em duplas. Quando todos os alunos concluírem os cálculos, fazer a contagem coletiva para que verifiquem se chegaram ao resultado correto.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  O trabalho desenvolvido permite aos alunos desenvolver noções relativas à lateralidade, ao raciocínio espaço-temporal e ao pensamento espacial, por meio do uso da linguagem cartográfica, aproximando-se da competência específica de Ciências Humanas 7 e das competências específicas de Geografia 3 e 4.

  Fim do complemento.

  A utilização de gráficos

  Assim como o mapa, o gráfico é uma representação da realidade que utiliza símbolos e legendas. Do mesmo modo, requer certo nível de abstração que é atingido por meio de um trabalho de reconstrução desde as séries iniciais. As noções básicas podem ser desenvolvidas com o simples exercício de levantamento de dados, ou seja, a quantificação. Numa etapa posterior, esses dados serão comparados e representados. Os dados podem se referir a ambientes próximos e familiares ao aluno e, aos poucos, avançar para um âmbito maior.

  KOZEL, Salete; FILIZOLA, Roberto. Didática da Geografia: memórias da Terra. São Paulo: FTD, 1996. p. 46-47.

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades dessa seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 1 e 2.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. Representar a si mesmo e indicar dados pessoais e de um colega.

   Espera-se que os alunos realizem uma representação de seu rosto, indicando diferentes partes do corpo. Espera-se também que, conversando em duplas, consigam preencher uma ficha com seus dados pessoais e de seus colegas, reconhecendo a diversidade de características e preferências das pessoas.

2. Representar parte do corpo, reconhecendo seu posicionamento no corpo.

   Espera-se que os alunos, a partir de desenho de observação, representem uma parte do corpo e identifiquem a qual hemisfério corporal está relacionada (superior, inferior ou esquerdo e direito).

Autoavaliação

A autoavaliação é uma atividade individual. Ela permite aos alunos revisitar o processo de suas aprendizagens e sua postura de estudante, contribuindo para a reflexão sobre seus êxitos e suas dificuldades. Nesse tipo de atividade, não é necessário atribuir uma pontuação ou um conceito ao aluno. As respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que aparentemente não foram consolidados.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão problema permite aos alunos refletir sobre as semelhanças e as diferenças entre as paisagens dos lugares de vivência. Conversar com eles sobre essa questão e registrar suas respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na Conclusão do módulo.

Fim do complemento.

• Fazer a leitura coletiva do texto e solicitar aos alunos que realizem as atividades.
• Chamar a atenção deles para as atividades que são realizadas por Artur e os lugares que ele frequenta durante a semana e nos fins de semana.

  As atividades do capítulo 3 permitem aos alunos reconhecer distintos lugares de vivência e as atividades e situações de convívio realizadas pelas pessoas nesses espaços.

  A BNCC neste capítulo

  Unidades temáticas: O sujeito e seu lugar no mundo; Forma de representação e pensamento espacial.

  Objetos de conhecimento: O modo de vida das crianças em diferentes lugares; Situações de convívio em diferentes locais; Pontos de referências.

• Para a atividade 2, fazer na lousa um quadro semelhante ao apresentado no livro e, a partir da conversa com os alunos, completá-lo com diferentes informações.
• Solicitar aos alunos que completem o quadro apresentado na atividade com suas informações. Após o preenchimento, incentive-os a comentar as respostas da atividade.
• A Geografia envolve a dinâmica entre o espaço e as relações humanas; portanto, é fundamental o papel das pessoas na construção do conhecimento geográfico. É importante que os alunos observem e avaliem o universo cultural em que estão inseridos, que comparem seu ponto de vista com o de outras pessoas, que construam hipóteses e que as validem, conforme a ampliação e a construção de seus conhecimentos.

  Para complementar

  3. Comentar os lugares citados pelos alunos, chamando a atenção deles para as atividades realizadas em cada um deles, levando-os a compreender as funções dos espaços.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades desenvolvidas no capítulo permitem uma aproximação da competência geral da Educação Básica 1 no sentido de entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

  Fim do complemento.

  Habilidades: (EF01GE01) Descrever características de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares; (EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para lazer e diferentes manifestações; (EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referências espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades permitem aos alunos realizar uma primeira aproximação com a determinação de diferentes trajetos, com base em uma representação desenvolvendo noções de lateralidade.

Fim do complemento.

• A atividade pode ser feita em dupla. Sugere-se que, enquanto o professor faz a leitura do texto, os alunos marquem o trajeto na representação.
• Solicitar que indiquem pontos de referência importantes presentes na representação.
• Enfatizar a importância de observar e de considerar os elementos da paisagem como fontes de informação e de localização.
• Solicitar que listem os locais públicos e os estabelecimentos representados e indiquem suas principais funções.
• Verificar com os alunos se próximo de seus locais de moradia ou da escola existem estabelecimentos como os representados na imagem.

  O lugar e o mundo

  [...] Milton Santos nos ensina que cada lugar é, à sua maneira, o mundo. Assim, o conceito de lugar apoderou-se de inúmeras interpretações, tendo sempre a necessidade de adjetivá-lo: lugar da existência, da coexistência, da copresença, da solidariedade, do acontecer solidário, da dimensão do espaço cotidiano, do singular e do subjetivo. [...] O lugar [...] é um espaço que dá lugar ao sentido, ao bom senso, ao pensamento sensato. [...].

  CAVALCANTE, Márcio Balbino. O lugar no mundo e o mundo no lugar: a geografia da sociedade globalizada. Caminhos de Geografia, v. 12, n. 40, dez. 2011. p. 91. Disponível em: http://fdnc.io/ftH. Acesso em: 5 jun. 2021.

• A atividade 2 permite o desenvolvimento das diferentes relações espaciais. Auxiliar os alunos na leitura da representação e na determinação da posição dos elementos que formam a paisagem.
• Na atividade 3, o trabalho com a criação de símbolos que, em conjunto, formam as legendas contribui para a construção da noção de representação, importante para a leitura de mapas e plantas cartográficas.
• Compartilhar com os alunos os diferentes símbolos criados por eles para representar um mesmo tipo de estabelecimento.

  Para leitura do aluno

  

  LEGENDA: Ônibus, de Marianne Dubuc. São Paulo: Jujuba, 2015. FIM DA LEGENDA.

  Uma menina sai em sua primeira viagem de ônibus para visitar a avó. No trajeto, ela observa cada detalhe, faz amigos e vive aventuras. Quanta coisa para contar para a avó!

• Realizar com os alunos a leitura e apreciação de cada uma das ilustrações, destacando os principais elementos que formam cada paisagem. Chamar a atenção deles para as pessoas e as atividades que elas estão realizando.
• Solicitar aos alunos que observem a quantidade de pessoas em cada paisagem representada, a posição em que estão umas em relação às outras (de frente, de lado, de costas).
• Pedir aos alunos que imaginem os sons desses locais representados: o que as pessoas conversam, como conversam, se há pássaros, som de carros, de televisão, entre outros.
• É importante esclarecer que para Milton Santos “tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volumes, mas também de cores, movimentos, odores, sons etc.” (SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teórico e metodológico da Geografia. 6ª ed. São Paulo: Edusp, 2008. p. 67).

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  Ao abordar a relação de convivência entre as pessoas, os alunos compreendem a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural, além de agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia e responsabilidade, de acordo com a competência específica de Ciências Humanas 1 e a competência específica de Geografia 7.

  Fim do complemento.

• As atividades contribuem para a reflexão sobre o lugar de vivência e sobre as normas estabelecidas nesse lugar. É importante perguntar aos alunos como se deve agir na rua, na escola e em casa, para verificar como percebem as normas dos diferentes locais e como lidam com elas. Essa discussão permite a reflexão sobre a utilidade e a legitimidade das regras, as razões pelas quais são estabelecidas de determinada maneira e não de outra, como alteram e determinam a configuração dos locais.
• Orientar e acompanhar os alunos na realização das atividades propostas, sempre relacionando cada resposta às imagens da página anterior.
• Compartilhar com os alunos as respostas das atividades.

  Boxe complementar:

  Tema Contemporâneo Transversal: Vida familiar e social

  As atividades enfocam as relações de convivência dos alunos com seus familiares e membros da comunidade do lugar de viver, seja nos espaços públicos ou privados, permitindo refletir sobre a vida familiar e social.

  Após a realização da atividade 2, é possível propor aos alunos a produção de escrita, um texto coletivo para ser afixado no mural da sala de aula, valorizando as atitudes que favoreçam a convivência entre as pessoas. Observar na produção se os alunos escreveram corretamente as palavras e se produziram um texto adequado em relação ao que foi proposto.

  Fim do complemento.

• Fazer a leitura do poema em voz alta. Em seguida, solicitar aos alunos que façam a leitura de pequenos trechos do poema, verificando a fluência em leitura oral dos alunos. O monitoramento do progresso deles na fluência permite conhecer com mais detalhes os problemas de leitura de cada um e, assim, oferecer a ajuda necessária.
• Perguntar aos alunos qual é o assunto do poema “Pela janela”, apresentado nesta página.
• Comentar os elementos principais mencionados no poema, desenvolvendo um trabalho de compreensão de texto. Observar durante a atividade se a interpretação do texto pelos alunos contribuiu para o estabelecimento de relações pertinentes e se estão também compreendendo o vocabulário.

1. As atividades do capítulo 4 possibilitam aos alunos compreender que existem elementos da paisagem que foram feitos pelas pessoas e aqueles que não foram feitos por elas, assim como permitem descrever características da paisagem do lugar de viver.

   A BNCC neste capítulo

   Unidades temáticas: O sujeito e seu lugar no mundo; Formas de representação e pensamento espacial.

   Objetos de conhecimento: O modo de vida das crianças em diferentes lugares; Pontos de referência.

• Solicitar a eles que citem os elementos da paisagem mencionados no poema, como a montanha, o passarinho, o avião, o vento, as estradas, as estrelas, as esquinas, os homens, os caminhos, os barcos, o mar, as flores, o trem e a moça.
• Orientar os alunos a relacionar o tipo de trabalho a alguns elementos citados no poema. Exemplos: barco, barqueiro, construtor de barcos; avião, piloto, comissário de bordo, mecânico de aviões; estradas, guarda rodoviário, caixa do pedágio, engenheiro; estrelas, astronauta, astrônomo.
• Comentar as características gerais dos elementos da paisagem que foram feitos pelas pessoas e dos elementos que não foram feitos por elas, propondo aos alunos que comparem com os elementos da paisagem do lugar em que vivem.
• Orientá-los a criar um desenho de imaginação e a destacar alguns elementos que aparecem no texto do poema.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades desenvolvidas no capítulo se relacionam com a competência específica de Ciências Humanas 3 ao propor a identificação, comparação e explicação da intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade, de modo a fazer com que os alunos participem efetivamente das dinâmicas da vida social, da mesma forma que se aproxima da competência específica de Geografia 3 ao desenvolver autonomia e senso crítico para a compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço.

  Fim do complemento.

  Habilidades: (EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares; (EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

A atividade permite aos alunos identificar os elementos que constituem a paisagem por meio da observação de um percurso.

Fim do complemento.

• Orientar os alunos na observação do percurso, destacando os principais elementos da paisagem nos diferentes locais.
• Comentar com eles as diferenças entre o início do trajeto (cidade), a primeira paisagem, e o final do trajeto (campo), a última paisagem.
• Perguntar aos alunos quanto tempo eles imaginam que demoraria para percorrer esse trajeto e quais meios de transporte poderiam ser utilizados. Esse levantamento de hipótese, mesmo que feito para um percurso fictício, estimula o desenvolvimento de noções espaciais e temporais.
• Estimulá-los a observar na paisagem a variedade dos elementos que foram feitos pelas pessoas e dos elementos que não foram feitos por elas.

  A prática de ensino da Geografia e a espacialidade

  Um ponto de partida relevante para se refletir sobre a construção de conhecimentos geográficos, na escola, parece ser o papel e a importância da Geografia para a vida dos alunos. Há um certo consenso entre os estudiosos da prática de ensino de que esse papel é o de prover bases e meios de desenvolvimento e ampliação da capacidade dos alunos de apreensão da realidade sob o ponto de vista da espacialidade, ou seja, de compreensão do papel do espaço nas práticas sociais e destas na configuração do espaço. O que se acredita é que, ao longo da História, os seres humanos organizam-se em sociedade e vão produzindo sua subsistência, produzindo com isso seu espaço, que vai se configurando conforme os modos culturais e materiais de organização dessa sociedade. Há, dessa forma, um caráter de espacialidade em toda prática social, como há um caráter social da espacialidade.

• Orientar os alunos a descobrir o caminho e marcar com o lápis esse percurso.
• Solicitar que observem nas diversas paisagens do trajeto elementos que foram feitos pelas pessoas e elementos que não foram feitos por elas. Perguntar: “Há elementos na paisagem do campo que foram feitos pelas pessoas? Quais? Há elementos na paisagem da cidade que não foram feitos pelas pessoas? Quais?”.
• Propor que desenhem esses elementos que foram feitos ou não pelas pessoas.
• Organizar os alunos em uma roda de conversa e solicitar que justifiquem suas escolhas. Perguntar: “Por que vocês escolheram desenhar esses elementos? Existem outros exemplos de elementos da paisagem que foram feitos ou não pelas pessoas?”.

  Para leitura do aluno

  

  Esta casa é minha!, de Ana Maria Machado. São Paulo: Moderna, 2009.

  Uma família vivia em um apartamento na cidade grande. Um dia, mudaram para uma casa à beira da praia, em um local cheio de bichos e passarinhos no mato. Decidiram fazer uma reforma, mas alguma coisa aconteceu. Onde foram parar os bichos? A natureza dá a resposta.

  Além disso, o pensar geográfico contribui para a contextualização do próprio aluno como cidadão do mundo [...]. O conhecimento geográfico é, pois, indispensável à formação de indivíduos participantes da vida social à medida que propicia o entendimento do espaço geográfico e do papel desse espaço nas práticas sociais.

  CAVALCANTI, Lana de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998. p. 11.

Boxe complementar:

Trabalho de campo

As atividades permitem aos alunos observar e descrever elementos que constituem a paisagem de seu lugar de viver.

Fim do complemento.

• Orientar coletivamente a seleção dos elementos presentes na paisagem do lugar de viver dos alunos proposta na atividade.
• Antes de propor a atividade 2, lembrá-los de que o desenho da paisagem do lugar onde vivem (onde moram ou estudam) deve conter elementos que foram feitos pelas pessoas e elementos que não foram feitos por elas.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades se relacionam com a competência específica de Ciências Humanas 7 ao utilizar a linguagem cartográfica no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado à localização e à direção, além da Competência específica de Geografia 4, ao desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso da linguagem cartográfica para a resolução de problemas que envolvem informações geográficas.

  Fim do complemento.

• A atividade 2, feita em uma folha à parte, pode depois ser exposta na sala de aula.
• Orientar os alunos a pensar e escolher os elementos que vão representar antes de realizarem o desenho.
• Encorajá-los a imaginar onde ficam esses elementos, qual é a distância entre eles, a ordem de cada um e o tamanho que apresentam. Esse exercício favorece o desenvolvimento das noções de proporção e escala.
• Compartilhar com os alunos algumas produções, observando se os tópicos listados anteriormente foram contemplados de alguma forma.
• Anotar as palavras muitos, muitas, poucos e poucas na lousa, ler uma a uma.
• Solicitar aos alunos que completem os textos com o termo mais adequado a cada situação.
• Perguntar sobre o tempo que costumam levar para ir da escola à moradia deles, os meios de transporte que utilizam e o que podem observar pelo caminho.

  Atividade complementar

  Solicitar aos alunos que observem, no caminho de casa para a escola, ou vice-versa, se há mais elementos que foram feitos pelas pessoas ou mais elementos que não foram feitos por elas. Orientá-los para que registrem os elementos da paisagem por meio de fotografias e enviem-nas para a escola.

  Realizar uma seleção das fotos enviadas pelos alunos e fazer uma projeção na sala de aula, pedindo que identifiquem os elementos que foram feitos ou não pelas pessoas.

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades dessa seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 3 e 4.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. Reconhecer elementos naturais e humanizados da paisagem e atividades realizadas pelas pessoas.

   Espera-se que os alunos reconheçam em uma pintura elementos da paisagem que são feitos pelas pessoas e elementos que não são feitos por elas e diferentes atividades que estão sendo representadas.

2. Indicar atitudes que favoreçam a convivência das pessoas em distintos locais.

   Espera-se que os alunos indiquem situações que favoreçam o convívio coletivo em espaços de uso público ou frequentados por muitas pessoas.

3. Reconhecer posicionamento de pontos de referências.

   Espera-se que os alunos consigam desenvolver noções de lateralidade indicando posicionamento de pontos de referência indicados em uma representação.

Autoavaliação

A autoavaliação é uma atividade individual. Ela permite aos alunos revisitar o processo de suas aprendizagens e sua postura de estudante, contribuindo com a reflexão sobre seus êxitos e suas dificuldades. Nesse tipo de atividade, não é necessário atribuir uma pontuação ou um conceito ao aluno. As respostas servem para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos que aparentemente não foram consolidados.