UNIDADE 4. As pessoas, o trabalho e o ambiente

A seção Primeiros contatos apresenta atividades preparatórias de levantamento de conhecimentos prévios que poderão ser trabalhadas em duplas ou grupos, para garantir a troca de conhecimento entre os alunos.

As atividades propostas permitem aos alunos mobilizar seus conhecimentos prévios e ser introduzidos à temática dos capítulos que serão estudados.

Solicitar que, em duplas ou em grupos, observem a fotografia identificando com eles o trabalho de diversas pessoas em uma plantação de cebolas.

Comentar que as pessoas que aparecem na fotografia realizam um trabalho que apresenta estreitas relações com os ciclos e os elementos da natureza.

O trabalho

[...] O trabalho surge por uma necessidade humana de transformar a natureza e dela retirar o seu sustento ou os meios que auxiliaram na realização de tarefas ou de algum lazer. Diante de uma necessidade, o homem se utiliza do trabalho para transformar as matérias naturais em produtos que atendem às suas necessidades. O trabalho é essencial tanto para a vivência em sociedade quanto para a sobrevivência do próprio homem enquanto ser biológico [...].

[...] O trabalho é a categoria fundante do ser social. Ele é a categoria que dá origem ao agir humano. Sem ele, as inúmeras e variadas formas de atividade humana não poderiam existir. Ele é fundante, pois é a única categoria social que faz a mediação entre o homem e a natureza, gerando novas possibilidades e necessidades.

LEITE, Ângelo Antônio Macêdo. O trabalho e a origem do homem em sociedade: uma análise através da filosofia de Marx e Lukács. Cadernos Cajuína, v. 2, n. 2, p. 79-80, 2017. Disponível em: http://fdnc.io/ftU. Acesso em: 28 maio 2021.

• Orientar os alunos para que identifiquem a relação entre o espaço físico e os agricultores por meio do trabalho e da atividade que está sendo realizada por eles.

• Solicitar aos alunos que identifiquem a etapa do trabalho agrícola retratada na fotografia.

• Investigar os conhecimentos prévios dos alunos com relação às diferentes etapas do trabalho na agricultura.

• Perguntar: “Quais etapas foram realizadas antes dessa atividade?”.

• Orientar uma roda de conversa sobre os principais desafios enfrentados pelos agricultores.

• Explorar os elementos das paisagens retratados na fotografia.

• Orientá-los a responder às questões propostas e incentivá-los a relatar oralmente suas conclusões.

Primeiros contatos

1. Espera-se que os alunos reconheçam que o trabalho retratado na fotografia se relaciona com a agricultura (colheita).

2. Espera-se que os alunos reconheçam que os trabalhadores rurais realizam a colheita de cebolas.

3. Os alunos devem relatar o trabalho de plantio de alimentos por pessoas que, eventualmente, pratiquem a agricultura em seu lugar de viver.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão problema permite aos alunos identificar formas de trabalho e compreender como essas atividades são realizadas pelas pessoas. Conversar com os alunos sobre essa questão e registrar suas respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na Conclusão do módulo .

Fim do complemento.

• Realizar a leitura em voz alta da frase inicial.
• Solicitar aos alunos que observem a pintura e que indiquem os elementos que compõem a paisagem e as atividades que as pessoas estão realizando.
• Conversar com os alunos sobre o fato de que, atualmente, os espaços rurais (campo) e os espaços urbanas (cidade) têm algumas semelhanças em termos de acesso a tecnologias, a tipos de construção e a algumas atividades econômicas.

  As atividades do capítulo 13 possibilitam aos alunos conhecer e refletir sobre as atividades que as pessoas realizam no espaço rural com destaque para a agricultura, a pecuária e o extrativismo.

  A BNCC neste capítulo

  Unidade temática: Mundo do trabalho.

  Objeto de conhecimento: Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes.

  Habilidade: (EF02GE07) Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

• Comentar que a fotografia desta página apresenta diferentes planos de observação.
• Auxilie-os a explorar cada um desses planos, destacando os elementos da paisagem.
• Comentar o modo de vida e o trabalho das pessoas que estão no espaço rural retratado na fotografia.

19. Solicitar aos alunos que considerem os elementos da paisagem.
    • Organizar uma roda de conversa e orientá-los a refletir sobre as características de um dia de trabalho de um agricultor. Após o diálogo, desenvolver oralmente uma atividade de compreensão de textos, criar um texto coletivo com a participação dos alunos que poderá ser escrito na lousa e registrado no caderno de Geografia.

      Boxe complementar:

      De olho nas competências

      As atividades desenvolvidas neste capítulo aproximam os alunos da competência geral da Educação Básica 6, ao valorizar a diversidade de saberes e vivências, e possibilitam entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania. Também se relaciona com a competência específica de Ciências Humanas 3, ao identificar e comparar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade e estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza, conhecimentos relacionados à competência específica de Geografia 2.

      Fim do complemento.

• Conversar com os alunos sobre os produtos de origem agrícola.
• Orientá-los a observar que no infográfico estão representadas diferentes etapas do trabalho na agricultura.

19. Solicitar que descrevam as atividades antes de ler os textos que acompanham a imagens.
    • Conversar sobre cada uma das etapas e solicitar que leiam em voz alta, verificando a fluência em leitura oral dos alunos, comparando o que observaram com a descrição.
    • Chamar a atenção para os instrumentos que o agricultor usa em cada etapa. Essa observação será importante para os alunos desenvolverem a diferenciação entre os conceitos de agricultura familiar e de agricultura comercial.
    • Conversar sobre o destino da produção representada e os consumidores desse produto.
    • Informar aos alunos que as imagens e os textos correspondem à realidade específica de pequenos agricultores e que no Brasil há outros tipos de agricultura, como a agricultura comercial, caracterizada por grandes propriedades, utilização de máquinas e produção em larga escala.

      Para leitura do aluno

      

      Tudo começa na semente: como os alimentos crescem, de Emily Bone. [S.l.]: Usborne, 2018.

      Compramos os alimentos colhidos, embalados no supermercado e não temos muita curiosidade em saber de onde eles vêm. Este livro explica como a maioria dos alimentos nasce a partir de uma sementinha e apresenta outras informações interessantes sobre os alimentos, algumas das quais
      nunca ouvimos falar.

• Organizar os alunos em grupos orientando-os a fazer como tarefa de casa a pesquisa proposta na seção Investigue sobre alimentos obtidos na atividade agrícola.
• Orientar os alunos na pesquisa de informações em jornais, revistas, livros e na internet, assim como na conversa com adultos de sua convivência que conheçam as etapas de produção do alimento, obtendo outras informações.
• Solicitar aos alunos no retorno à sala de aula que enfoquem os aspectos das etapas de plantio e de colheita, para que o tema não se amplie demais.
• Auxiliar na realização da síntese de cada item, orientando-os a registrar os aspectos principais de cada etapa.

18. Retomar as características de um cartaz: título em letras grandes, imagens ilustrativas do tema e uso de legendas claras e completas, porém sintéticas.
    • Orientar os alunos na produção de escrita e na seleção ou elaboração dos desenhos, verificando a possibilidade de imprimirem ou desenharem representações sobre as etapas de plantio e colheita do produto investigado.
    • Socializar os cartazes entre os alunos da classe e organizar uma exposição nas dependências da escola. Nesse momento, relembrar que os produtos da agricultura são fruto do trabalho realizado no campo. Enfatizar que todos têm direito a um emprego digno e a um salário justo. A compreensão sobre a importância do trabalho para a sociedade é elemento da educação em direitos humanos .
    • Acompanhar os alunos na execução das atividades da seção Investigue , indicando a eles fontes confiáveis de pesquisa e orientando a produção de escrita .

• Realizar a leitura compartilhada e em voz alta dos textos.
• Orientar os alunos a observar cada fotografia e a verificar se ela retrata a criação de animais para a obtenção de alimento ou para a obtenção de materiais utilizados na produção de objetos.
• Comentar com eles que a pecuária é uma importante atividade econômica realizada no Brasil, com destaque para a criação de galináceos e bovinos. O país passou a ser o principal exportador de carne bovina e possui o segundo maior rebanho de bovinos do mundo, atrás apenas da Índia.

  Perdas e desperdício de alimentos

  A produção e o consumo sustentáveis de alimento não são apenas uma moda passageira, mas duas áreas que demandam a aplicação do conhecimento científico para ampliar a oferta de alimentos com menor impacto ambiental. Em um mundo que enfrenta mudanças climáticas e escassez de recursos naturais, e ainda convive com o flagelo da insegurança alimentar, a redução das perdas e do desperdício de alimento deve ser uma prioridade global.

  A produção de alimentos no mundo, em relação ao período de 2005 a 2007, precisa aumentar 60% até 2050 para suprir a crescente demanda, resultante do crescimento da população no hemisfério sul, aumento do consumo nos países em desenvolvimento e mudanças nos padrões de consumo. [...]

Grande parte do ganho necessário para fazer frente a este desafio de aumentar a produção global de alimentos pode vir da redução do desperdício. As perdas e desperdício de alimentos são um entrave para “acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável”, segundo dos dezessete objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. [...]

EMBRAPA. Perdas e desperdício de alimentos. Disponível em: http://fdnc.io/fpt. Acesso em: 28 maio 2021.

• Conversar com os alunos sobre os produtos que resultam da criação de animais: lã, couro, carne, ovos e leite.
• Solicitar que associem as fotografias ao objetivo da criação dos animais.
• Conversar sobre o desperdício de alimentos e solicitar que relatem se já presenciaram situações em que isso ocorreu e onde aconteceu.
• Comentar as informações do texto Perdas e desperdício de alimentos, relatando que o problema ocorre não somente no Brasil, mas em todo o mundo.
• Chamar a atenção dos alunos para a necessidade de garantir alimento para as pessoas de todo o planeta.
• Conversar sobre o desperdício depois da colheita e o que podemos fazer para evitá-lo.

  Boxe complementar:

  Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2: Fome zero e agricultura sustentável

  Para desenvolver o ODS 2, ligado ao desafio de “acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável”, pode-se promover uma roda de conversa e anotar na lousa as principais ideias dos alunos para evitar o desperdício de alimentos no mundo. Com a classe dividida em grupos e utilizando as anotações, orientá-los na criação de um desenho sobre o tema e na socialização de suas produções.

  Fim do complemento.

  Boxe complementar:

  Tema Contemporâneo Transversal: Educação alimentar e nutricional

  Este é um momento propício para abordar com os alunos algumas características de uma alimentação saudável, além do tema do desperdício de alimentos.

  Fim do complemento.

• Realizar a leitura do texto inicial.

• Comentar com os alunos que extrativismo é toda atividade de coleta/extração de produtos naturais de origem vegetal: madeira, folhas e frutos; animal: peixes, crustáceos, moluscos; mineral: petróleo, ouro, prata e bauxita.

• Organizar os alunos em grupos e distribuir a leitura de um tipo de extrativismo para cada grupo.

• Orientá-los a ler o texto sobre o tipo de extrativismo selecionado para o grupo e relatar oralmente aos demais colegas o que entenderam e o que mais lhes chamou a atenção.

• Observar a fluência em leitura oral . O monitoramento do progresso dos alunos na fluência permite conhecer com mais detalhes os problemas de leitura de cada um e, assim, oferecer a eles a ajuda necessária.

Atividade complementar

Providenciar um mapa político do Brasil para explorar com os alunos os locais onde ocorre a atividade extrativista desses produtos.

Realizar a leitura das informações das legendas das fotos sobre os estados onde é praticado cada tipo de extrativismo, localizando-os no mapa.

Colocar, no mapa, etiquetas com a indicação do produto extraído em cada localidade citada. Esta atividade é importante para os alunos compreenderem onde ocorre espacialmente as situações de extrativismo retratadas. Sugerir a eles uma pesquisa na internet sobre outras localidades brasileiras onde ocorre extrativismo vegetal, animal ou mineral, identificando os produtos extraídos.

Completar a colocação das etiquetas do mapa com base nas informações coletadas.

Extrativismo

[...] A atividade extrativista sustentável possibilita reduzir e mitigar impactos ambientais negativos a longo prazo sobre os meios bióticos e abióticos. Por fim, o extrativismo sustentável deve levar em consideração a viabilidade econômica, bem como promover melhorias sociais e não comprometer o equilíbrio ecológico local [...]. É reconhecido que o extrativismo se apresenta como alternativa para geração de renda a grupos tradicionais e agroextrativistas, como atividade de subsistência, ou mesmo de complemento à renda familiar [...]. No Brasil, a gama de produtos extrativos é bastante extensa, abrangendo borrachas, gomas não elásticas, ceras, fibras, oleaginosas, tanantes, alimentícios, aromáticas, corantes, medicinais, tóxicas, madeira, caça e pesca, envolvendo grande parcela dos trabalhadores rurais na coleta e beneficiamento de produtos [...]. A falta de informações sobre as práticas extrativistas dificulta o desenvolvimento de estratégias eficazes para o manejo sustentável e conservação de espécies e recursos, por isso a avaliação quantitativa dos impactos do extrativismo é importante para o desenvolvimento de planos de manejo e conservação para o recurso explorado [...].

PEREIRA, Ana Laura B. Síntese do conhecimento científico sobre extrativismo de recursos naturais.
Dissertação de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul. Mato Grosso do Sul: UFMS, 2020. p. 9.

• Solicitar aos alunos que observem as fotografias relacionadas aos diferentes tipos de extrativismo e os exemplos de produtos obtidos por meio dessa atividade.

• Verificar se esses produtos são consumidos ou utilizados no cotidiano deles.

• Observar as imagens desta página e solicitar aos alunos que indiquem o tipo de extrativismo realizado para a obtenção dos produtos representados.

• Conversar com eles sobre a existência de alguma atividade extrativista no lugar em que vivem.

• Conversar também sobre o uso racional dos recursos naturais para que não se esgotem suas reservas.

Boxe complementar:

Tema Contemporâneo Transversal: Educação ambiental

Esta é uma boa oportunidade para tratar da importância da fiscalização e do controle dos recursos naturais ligados ao extrativismo.

Fim do complemento.

• Realizar a leitura em voz alta do texto inicial.
• Solicitar aos alunos que observem a pintura apresentada e indiquem os elementos que compõem a paisagem e as atividades que os moradores desse local podem realizar.
• Conversar com eles sobre a vida das pessoas na cidade.
• Solicitar aos alunos que comentem o que sabem do trabalho, do lazer, das moradias, das atividades comerciais e de serviço, da circulação de pessoas e de outros aspectos que envolvam a organização do espaço urbano.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades relacionadas ao trabalho realizado pelas pessoas na indústria, no comércio e na prestação de serviços aproximam os alunos da competência específica de Ciências Humanas 5, ao comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados. Também se relaciona com a competência específica de Geografia 3, ao desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço.

  Fim do complemento.

  As atividades do capítulo 14 possibilitam aos alunos conhecer e refletir sobre as atividades que as pessoas realizam no espaço urbano com destaque para as atividades na indústria, no comércio e na prestação de serviços.

  A BNCC neste capítulo

  Unidade temática: Mundo do trabalho.

  Objeto de conhecimento: Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes.

  Habilidade: (EF02GE07) Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

• Solicitar aos alunos que descrevam os elementos retratados em cada uma das fotografias, a maneira de produzir, os equipamentos utilizados, o produto obtido, o tempo provável de produção de cada item e as pessoas envolvidas.
• Conversar com eles sobre os trabalhadores e os equipamentos tecnológicos envolvidos na produção dos dois produtos. Relembrar que o trabalho realizado nas fábricas deve ser digno para o trabalhador e sua remuneração deve ser justa. Estes são princípios relevantes da educação em direitos humanos .
• Solicitar que observem as imagens e descrevam as situações representadas, apontando equipamentos, produtos e pessoas
  envolvidas.
• Perguntar aos alunos se sabem como algum outro produto industrializado é fabricado. Se souberem, solicitar que expliquem as etapas envolvidas nesse processo.

  Boxe complementar:

  Tema Contemporâneo Transversal: Trabalho, ciência e tecnologia

  Este é um bom momento para conversar com os alunos sobre a presença da tecnologia; robôs, esteiras rolantes na indústria e seus impactos positivos, como o aumento da produtividade, e negativos, como o aumento do desemprego, devido à intensificação da mecanização.

  Fim do complemento.

• Realizar a leitura compartilhada do texto introdutório e conversar com os alunos sobre o que caracteriza o comércio e a prestação de serviços.
• Observar as fotografias reproduzidas e solicitar aos alunos que as descrevam.
• Elaborar na lousa uma lista de atividades relacionadas ao comércio e à prestação de serviços conhecidas pelos alunos.
• Escrever, ao lado de cada um dos itens mencionados, os tipos de trabalhador envolvidos.
• Conversar sobre as atividades de comércio e de prestação de serviços desenvolvidas no lugar em que vivem.
• Perguntar a eles se sentem falta de algum tipo de comércio ou serviço no lugar em que vivem e por quê.
• Orientar os alunos a registrar as informações solicitadas.

  Para leitura do aluno

  

  Fred topete cabeleireiro, de Michael Roher. Valinhos: Roda & Cia, 2015.

  A visita ao cabeleireiro, um profissional prestador de serviços, proporciona um penteado com fantasia e momentos cheios de histórias e referências artísticas de diferentes lugares do mundo.

  Crescimento das atividades de serviços

  A participação das atividades de serviços no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil passou de 55,7% em 1947 para 74% neste ano [2020]. O comércio, porém, não teve o mesmo desempenho, caindo de 16,3% para 13,7%. Os dados fazem parte de um estudo da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) sobre o desempenho dessas atividades [...]. O estudo [...] aponta mudança significativa na inserção do setor terciário na economia brasileira. [...]

  O economista responsável pelo estudo, Antonio Everton Chaves, afirmou que as taxas mostram as mudanças de paradigmas do funcionamento da economia nacional. “Enquanto o comércio de bens revelou estrangulamento do consumo interno, os serviços se constituíram em alternativas para o ambiente de negócios, expondo por onde a economia brasileira iria passar a crescer com mais intensidade.” [...]

  BRASIL, Cristina Indio do. Serviços avançam e comércio recua na participação no PIB desde 1947. Agência Brasil, 2 dez. 2020. Disponível em: http://fdnc.io/ftV. Acesso em: 10 jun. 2021.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades permitem aos alunos identificar símbolos em uma representação e descrever trajetos, considerando pontos de referência e desenvolvendo a orientação espacial por meio do uso de termos como “esquerda”, “direita” e “em frente”.

Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que observem os símbolos da legenda, ao lado da representação gráfica do bairro.

• Orientá-los a localizar na representação gráfica do bairro cada um desses símbolos.

• Conversar sobre outros símbolos que poderiam representar cada um dos elementos citados.

• Solicitar que identifiquem os símbolos que indicam atividades de comércio e de prestação de serviços.

• Organizá-los em grupos para que elaborem os trajetos solicitados.

• Indicar a localização da Rua Urano e solicitar que elaborem trajetos, por escrito, com descrições de caminhos dessa rua até a escola e até a banca de jornal, utilizando termos como “direita”, “esquerda” e “em frente”.

• Solicitar que compartilhem as descrições de trajetos com os colegas, comparando as sugestões dos grupos e identificando semelhanças e diferenças entre elas.

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades dessa seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 13 e 14.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. Relacionar diferentes trabalhadores com as atividades que realizam e os produtos ou serviços que realizam.

   Espera-se que os alunos sejam capazes de realizar uma atividade de correlação mais complexa, conectando o nome de cada profissional à atividade que costuma realizar e aos produtos que costumam produzir ou serviços que costumam prestar.

2. Relacionar diferentes trabalhadores do seu lugar de viver com as atividades que realizam e os produtos ou serviços que realizam.

   Espera-se que os alunos sejam capazes de indicar o nome de cada profissional da sua comunidade com a atividade que costuma realizar e os produtos que costumam produzir ou serviços prestados.

3. Indicar exemplos de produtos industrializados utilizados no dia a dia.

   Espera-se que os alunos sejam capazes de reconhecer que vários produtos que utilizam no cotidiano são feitos de diversos recursos naturais e transformados pela indústria.

4. Reconhecer exemplos de profissionais que trabalham na prestação de serviços.

   Espera-se que os alunos sejam capazes de reconhecer a diferença entre profissionais que trabalham no comércio e profissionais que trabalham no setor de prestação de serviços.

Autoavaliação

A autoavaliação é uma atividade individual e permite aos alunos revisitar o processo de suas aprendizagens e a postura de estudante, contribuindo para a reflexão sobre seus êxitos e suas dificuldades. Nesse tipo de atividade, não é necessário atribuir uma pontuação ou um conceito aos alunos. As respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não foram aparentemente consolidados.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão problema permite aos alunos refletir sobre os principais impactos ambientais que ocorrem nos espaços rurais e urbanos e sobre algumas formas de minimizá-los. Conversar com eles sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na Conclusão do módulo .

Fim do complemento.

• Comentar que a paisagem do campo no Brasil tem sido transformada por diversas atividades, como a agricultura, a pecuária e o extrativismo. Essas transformações são, portanto, resultado do impacto das atividades humanas no ambiente.
• Solicitar que observem as imagens de satélite e estabeleçam semelhanças e diferenças entre elas.

  Para leitura do aluno

  

  Cuidado, Dona Mata! , de Regina Siguemoto. São Paulo: Formato, 2019.

  Dona Mata estava toda orgulhosa porque o Homem começou a derrubar árvores para fazer escavações em busca de ouro. Depois de algum tempo, sente-se quase morta e percebe que fora ingênua em acreditar nele. Os bichos da mata decidem salvar Dona Mata e impedem o Homem de continuar a destruí-la

  As atividades do capítulo 15 possibilitam aos alunos reconhecer alguns impactos ambientais causados pela ação das pessoas no campo e na cidade.

  A BNCC neste capítulo

  Unidade temática: Natureza, ambientes e qualidade de vida.

  Objeto de conhecimento: Os usos dos recursos naturais: solo e água no campo e na cidade.

  Habilidade: (EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

• Conversar sobre a intensificação do desmatamento nos últimos anos, citando algumas causas para isso, como a expansão agropecuária, a atividade mineradora, a crescente demanda da sociedade por recursos naturais, o crescimento da urbanização e o aumento das queimadas naturais ou intencionais.
• Comentar que importantes referências da comunidade científica brasileira e internacional têm indicado que o desmatamento da Amazônia está alcançando um limite crítico.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  Os conhecimentos desenvolvidos, voltados aos impactos ambientais provocados pelas pessoas no campo e na cidade na realização das atividades econômicas, aproximam os alunos da competência geral da Educação Básica 7, no sentido de formular, negociar e defender ideias e pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global. E também se relaciona com a competência específica de Geografia 4, ao desenvolver o pensamento espacial fazendo uso da linguagem cartográfica na leitura de imagens de satélites de paisagens sendo transformadas pelo desmatamento e pela ocupação urbana.

  Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que leiam os textos do infográfico em voz alta verificando a fluência em leitura oral. Orientá-los a prestar atenção ao ritmo e à precisão da leitura, a fim de torná-la progressivamente mais cadenciada.
• Solicitar que observem todos os elementos representados e que identifiquem algumas situações que causam impacto negativo no ambiente, como geração de gases que poluem o ar; descarte inadequado de lixo orgânico, lixo reciclável e resíduos hospitalares; destinação do lixo a lixões em vez de aterros sanitários; impermeabilização dos solos e retirada da vegetação.
• Organizar os alunos em grupos e solicitar que reflitam sobre as consequências de cada impacto ambiental representado na imagem:

  - poluição do ar: aumento de problemas respiratórios, diminuição da vegetação, elevação da temperatura do ar e aumento do efeito estufa;

  - descarte inadequado de resíduos orgânicos: contaminação de recicláveis e perda de oportunidade de realizar a compostagem de alimentos e gerar adubo;

  - descarte inadequado de resíduos hospitalares: contaminação das águas e de pessoas que tenham contato com o material;

  - descarte inadequado de materiais recicláveis: poluição do ambiente, perda da oportunidade de reciclar materiais e aumento da demanda por recursos naturais para a produção de novos produtos para consumo;

  - uso inadequado de lixões: contaminação dos solos e das águas e transmissão de doenças às pessoas que residam próximo a eles;

  - impermeabilização dos solos: enchentes, aumento da temperatura do ar e dificuldade de abastecimento dos lençóis freáticos;

  - retirada da vegetação: aumento de problemas respiratórios, elevação da temperatura do ar e redução da biodiversidade.

9. Indicar aos alunos que proponham outras ações que possam atenuar tais impactos, além das que estão especificadas no infográfico.

   Problemas ambientais

   [...] A industrialização, a produção, circulação e consumo de mercadorias e a concentração populacional nas cidades, que se intensificaram nos últimos dois séculos, tanto promoveram a explosão urbana quanto introduziram paulatinamente a degradação dos ambientes urbanos (MENDONÇA, 2001, p. 82)*. Esses conceitos permitem concluir que, muito importante para compreender o espaço urbano − ou a cidade − devem-se estudar e analisar sua forma e seu crescimento como subsídios às políticas de planejamento e de gestão ambiental. E ainda, obter informações e dados ambientais suscetíveis a cruzamentos, análises e discussões, tornando-os visíveis e acessíveis ao público, de forma a conscientizar a população sobre questões de educação ambiental, que deve ser permanente. [...]

Os danos socioambientais urbanos e/ou suas ameaças são caracterizados pela poluição sonora, poluição atmosférica, poluição hídrica, desmatamento irregular, degradação ambiental e desequilíbrio ecológico (danos à fauna e à flora), além da lesão ao patrimônio cultural de valor histórico, cultural, urbanístico e paisagístico e riscos à qualidade de vida (saúde e bem-estar).

FRANCISCO, Denise Pinheiro. Danos socioambientais urbanos em Curitiba: uma abordagem geográfica. RA´EGA, n. 9, p. 50-52, 2005. Disponível em: http://fdnc.io/fpB.
Acesso em: 28 maio 2021.

*MENDONÇA, Francisco. Abordagem interdisciplinar da problemática ambiental urbano-metropolitana. Desenvolvimento e Meio Ambiente. Curitiba: UFPR, 2001. p. 79-95.

• Socializar as respostas dos alunos para as atividades, avaliando as consequências identificadas por eles e as soluções propostas.
• Auxiliá-los a identificar os impactos ambientais mais comuns no lugar onde moram.
• Conversar com eles sobre as consequências desses impactos no ambiente e na vida das pessoas e as possíveis soluções para esses problemas. Relembrar que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é um direito humano fundamental reconhecido em 2010 pela ONU, reforçando a educação em direitos humanos .

  Atividade complementar

  Solicitar aos alunos que representem por meio de um desenho uma situação em que haja um problema causado por um impacto ambiental e uma situação em que houve uma interferência positiva no meio ambiente para enfrentar o problema.

  Socializar os registros e conversar sobre as situações propostas.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades permitem aos alunos observar e avaliar em detalhes os impactos ambientais que podem ocorrer em uma paisagem.

Fim do complemento.

• Conversar com os alunos, explorando os elementos que formam a paisagem representada para, em seguida, mostrar a eles como a leitura da quadrícula pode ser feita.
• Chamar a atenção para a letra A e o número 1 destacando os elementos da paisagem que aparecem nesse quadrante e, em seguida, explorar a letra A e o número 2, e assim por diante.

  Educação comunitária e ambiental

  [...] A elaboração de políticas de humanização e democratização das cidades necessita certamente de planejadores e urbanistas, mas necessita também de vontade política e de uma educação para a cidadania. [...] O desenvolvimento sustentável tem um componente educativo formidável: a preservação do meio ambiente depende de uma consciência ecológica e a formação da consciência depende da educação. É aqui que entra em cena a ecopedagogia. Ela é uma pedagogia para a promoção da aprendizagem do sentido das coisas a partir da vida cotidiana .

  GADOTTI, Moacir. Pedagogia da terra: ecopedagogia e educação sustentável. In: TORRES, Carlos Alberto (ed.). Paulo Freire y la agenda de la educación latinoamericana en el siglo XXI . Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales Editorial (Clacso), 2001. p. 88-89.

• Solicitar aos alunos que observem a legenda que acompanha a representação e os símbolos utilizados.
• Pedir que localizem esses símbolos na representação antes de responderem às atividades.
• Os alunos poderão fazer as atividades em duplas para haver troca de conhecimentos.

  Para leitura do aluno

  

  Azul e lindo: planeta Terra, nossa casa, de Ruth Rocha. Ilustrações de: Otavio Roth. São Paulo: Salamandra, 2015.

  Este livro explica como impedir que os solos se tornem desertos, as águas fiquem envenenadas e as florestas sejam devastadas, para que se possa viver com qualidade e para que as futuras gerações encontrem um planeta como deve ser: azul e lindo.

• Realizar a leitura do texto esclarecendo dúvidas de vocabulário.
• Conversar com os alunos sobre o significado das palavras “impacto”; nesse caso, consequências de uma ação ou atividade, e “ambiental”, relativo ao ambiente.
• Solicitar que observem as representações de uma propriedade rural nos dois momentos, identificando semelhanças e diferenças entre elas.
• Chamar a atenção para alguns elementos apresentados nas imagens, como as construções, que permaneceram iguais em ambos os momentos.
• Comentar com os alunos a importância da rotação de culturas na produção agrícola.

  A importância da rotação de culturas

  “[É possível] [...] demonstrar os benefícios da rotação de culturas para a sustentabilidade da produção agrícola [...] Os dados obtidos têm demonstrado que os benefícios da rotação de culturas sobre a qualidade do solo, bem como sobre a dinâmica de pragas, doenças e plantas daninhas, resultam em aumentos na produtividade de todas as culturas econômicas envolvidas no sistema de produção, podendo ainda reduzir os custos de produção pela racionalização do uso de insumos.

  Do mesmo modo, a rotação de culturas tem se revelado uma prática essencial para aumentar a estabilidade da produção das culturas face às variações climáticas comumente observadas no Paraná, não só pela melhoria na qualidade do solo e pela produção de cobertura, mas também por proporcionar a diversificação de cultivares e o escalonamento da época de semeadura.”(FRANCHINI, Julio Cezar et al. Importância da rotação de culturas para a produção agrícola sustentável no Paraná. Londrina: Embrapa, 2011. p. 9. Disponível em: http://fdnc.io/fpC. Acesso em: 28 maio 2021.)

  As atividades do capítulo 16 possibilitam aos alunos compreender a importância da preservação do solo e reconhecer a rotação de culturas como uma técnica de cultivo que favorece a sua conservação. Também permite reconhecer a importância da água para a vida na Terra, sua distribuição no planeta e conhecer formas de uso consciente e sustentável desse recurso.

  A BNCC neste capítulo

  Unidade temática: Natureza, ambientes e qualidade de vida.

  Objeto de conhecimento: Os usos dos recursos naturais: solo e água no campo e na cidade.

• Observar a representação da propriedade rural dois anos depois e orientar os alunos para que percebam que houve mudanças no tipo de plantação ou um “descanso”, ou seja, o solo ficou descoberto, sem nenhum tipo de plantio. O processo de alternância de cultivos em um mesmo solo, somado a momentos de descanso, é chamado de rotação de culturas. A rotação de culturas serve para reconstituir e preservar os nutrientes do solo, garantindo sua fertilidade por mais tempo sem o uso de fertilizantes químicos.
• Retomar as imagens e identificar com os alunos as áreas de descanso do solo (6) e as áreas de alternância de cultivos (10 e 11).
• Informá-los de que, mesmo realizando a rotação de culturas e o “descanso” do solo, pode ser necessário o uso de adubos para enriquecê-lo com nutrientes.
• Comentar que o uso de fertilizantes químicos em excesso pode contaminar o solo e a água existente próximo à área de plantio, como os rios, ou no subsolo. Os adubos orgânicos constituem uma alternativa mais sustentável.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  Os conhecimentos desenvolvidos relacionados aos cuidados com os solos e a água se aproximam da competência específica de Ciências Humanas 6 ao construir argumentos com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, relacionando também à competência específica de Geografia 1 ao utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e resolução de problemas.

  Fim do complemento.

  Habilidade: (EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

• Ler o texto introdutório e conversar com os alunos sobre as ideias principais.
• Orientá-los a observar a representação da quantidade de água existente no planeta, chamando a atenção deles para a pequena parcela de água doce disponível em rios e lagos que pode ser tratada e aproveitada para consumo humano.
• Utilizar a ilustração para mostrar aos alunos que a maior parte da superfície do planeta Terra é coberta pelos oceanos (água salgada).
• Orientar o preenchimento das lacunas nas frases apresentadas.
• Solicitar a um aluno que leia a frase de cada item até a lacuna e aos demais que sugiram a palavra que a completa.
• Conversar sobre a escassez de água e suas causas principais.

  Boxe complementar:

  Tema Contemporâneo Transversal: Educação em direitos humanos

  Este é um momento propício para trabalhar com os alunos o “direito à água”, garantido na Declaração Universal dos Direitos da Água, publicada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1992.

  Fim do complemento.

  Direito à água

1. A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

2. A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.

3. Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia [...].

7. A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis [...].

9. A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

10. O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

    Declaração universal dos direitos da água. ONU, 1992. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Disponível em: http://fdnc.io/fpD. Acesso em: 28 maio 2021.

    • Orientar os alunos na realização da conversa com o adulto de sua convivência sobre a proposta na seção Investigue, como tarefa de casa, e solicitar que observem o consumo de água das pessoas que moram na residência, identificando os momentos em que há mais consumo e se há desperdícios.
    • Realizar a leitura de cada item e esclarecer as possíveis dúvidas.
    • Salientar que o entrevistado deve ser alguém que conheça como é feito o abastecimento de água da moradia.
    • Socializar os resultados das entrevistas, estabelecendo semelhanças e diferenças entre os registros.
    • Cuidar para que eles desenhem uma situação em que tenham economizado água no lugar onde vivem.

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades dessa seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 15 e 16.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. Indicar ações coletivas que possam contribuir para a preservação dos recursos naturais como o solo e a água.

   Espera-se que os alunos sejam capazes de ler e interpretar um texto, para fazer inferências a partir dele sobre ações e técnicas que contribuam para evitar o desperdício de alimentos, a conservação dos solos e a preservação da água doce.

2. Elaborar representação de problema ambiental do lugar de viver.

   Espera-se que os alunos sejam capazes de elaborar um desenho de memória ou uma colagem indicando problemas ambientais do lugar de viver, seja no campo, seja na cidade.

3. Indicar exemplos de ações que podem contribuir para minimizar problemas ambientais no lugar de viver.

   Espera-se que os alunos, a partir da representação elaborada, sejam capazes de propor uma ação que contribua para melhorar um problema ambiental presente no cotidiano do lugar onde vivem.

Autoavaliação

A autoavaliação é uma atividade individual e permite aos alunos revisitar o processo de suas aprendizagens e a postura de estudante, contribuindo para a reflexão sobre seus êxitos e suas dificuldades. Nesse tipo de atividade, não é necessário atribuir uma pontuação ou um conceito aos alunos. As respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não foram aparentemente consolidados.

Boxe complementar:

De olho nas competências

Ao propor soluções para minimizar problemas ambientais do lugar de viver, é possível desenvolver a competência geral 10, a competência específica de Ciências Humanas 3 e a competência específica de Geografia 7.

Fim do complemento.

Avaliação de resultado

Esta avaliação pode ser aplicada ao término do módulo de trabalho e ao final do bimestre, do semestre ou do ano. Fica a critério do professor aplicá-la integralmente ou selecionar algumas atividades a partir do que foi priorizado ao longo dos estudos. Sugere-se estabelecer pontuações ou conceitos distintos para atividades valorizando as temáticas e os procedimentos que tiveram maior ênfase pedagógica ao longo do curso. Vale considerar a possibilidade de elaborar rubricas visando sistematizar os critérios de correção e minimizar elementos de subjetividade, favorecendo uma devolutiva mais clara e transparente de seus resultados.

Se julgar pertinente, solicitar aos alunos que respondam em uma folha avulsa, sem a cópia do enunciado e numerando as respectivas atividades antes de suas respostas.

Objetivos de aprendizagem das atividades 1 e 2

1. Indicar elementos naturais e humanizados em uma paisagem, reconhecendo ritmos da natureza em paisagem representada.

2. Indicar exemplos de trabalhadores do lugar de viver e dos períodos em que costumam trabalhar.

Objetivos de aprendizagem das atividades 3 a 6

3. Indicar visões em que foram elaboradas diferentes formas de representação.

4. Relatar informação fornecida por migrante do lugar de viver.

5. Indicar pontos de referência observados no caminho da moradia até a escola.

6. Indicar exemplos de meios de comunicação utilizados na moradia para atividades de lazer e para a obtenção de notícias.

Objetivos de aprendizagem das atividades 7 a 9

7. Reconhecer elementos da paisagem do campo e da cidade por meio de fotografias, diferenciando essas paisagens.

8. Dar exemplos de atitudes que podem contribuir para a qualidade de vida dos moradores da cidade.

9. Indicar exemplos de poluição que podem comprometer a qualidade de vida das pessoas.

Objetivos de aprendizagem das atividades 10 a 13

10. Apontar exemplo de profissional do lugar de viver, indicando a atividade econômica exercida e sua importância social.

11. Indicar exemplos de tipos de extrativismo.

12. Propor ações de uso racional da água na moradia e na escola.

13. Reconhecer impactos ambientais que costumam ocorrer no campo e/ou na cidade.