124

UNIDADE 4. Brasil: povos e territórios

Imagem: Fotografia. Um grande muro com pintura colorida de três rostos de mulheres indígenas. Os ros-tos estão pintados com faixas coloridas: verde, vermelho, amarelo, azul e laranja. Na calçada na frente do muro há um poste de iluminação com uma lixeira e árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Vista do painel Todos somos um, de Eduardo Kobra, no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, em 2020. Esse painel é o maior grafite do mundo e foi feito para celebrar a união dos povos nos jogos olímpicos realizados no município em 2016. FIM DA LEGENDA.

Boxe complementar:

Primeiros contatos

  1. Qual é o título da obra de Eduardo Kobra?
  1. Como você relaciona os elementos dessa obra com o título?
  1. Para você, qual é o significado do título dessa obra?

Fim do complemento.

125

Imagem: Fotografia. Muro com pintura colorida do rosto de mulheres indígenas. O rosto está pintado com faixas coloridas: verde, vermelho, amarelo, azul e laranja. A mulher olha para a frente e sorri.  Fim da imagem.

LEGENDA: Detalhe do painel Todos somos um, de Eduardo Kobra, no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, em 2017. FIM DA LEGENDA.

126

DESAFIO À VISTA!

Capítulos 13 14

Qual é a importância das culturas e dos territórios para os povos indígenas e as comunidades quilombolas?

CAPÍTULO 13. Povos indígenas: cultura e território

Os povos indígenas contribuíram, e permanecem contribuindo, para a formação da cultura brasileira e de muitos hábitos de nosso dia a dia.

  1. Quando solicitado, leia a notícia em voz alta.

    Presença da cultura indígena

    [...] Não importa onde se viva, qualquer brasileiro já teve contato com uma infinidade de palavras de origem indígena, sobretudo da língua tupi-guarani [...], como carioca, jacaré, jabuti, arara, igarapé, capim, guri, caju, maracujá, abacaxi, canoa, pipoca e pereba.

    Mas não foi só na língua portuguesa que tivemos influência indígena. Sua herança e contribuição para a formação da cultura brasileira vai além: passa da comida à forma como nos curamos de doenças. Os índios, através de sua forte ligação com a floresta, descobriram nela uma variedade de alimentos, como a mandioca (e suas variações, como a farinha, o pirão, a tapioca, o beiju e o mingau), o caju e o guaraná, utilizados até hoje em nossa alimentação. Esse conhecimento das populações indígenas em relação às espécies nativas é fruto de milhares de anos de conhecimento da floresta. Lá, eles experimentaram o cultivo de centenas de espécies, como o milho, a batata-doce, o cará, o feijão, o tomate, o amendoim, a abóbora, o abacaxi, o mamão, a erva-mate e o guaraná. [...]

    FONTE: Influência da cultura indígena em nossa vida vai de nomes à medicina. Globo ecologia, 9 jun. 2015. Disponível em: http://fdnc.io/fwx. Acesso em: 12 abr. 2021.

Imagem: Fotografia. Uma mulher morena com camiseta rosa, colar e touca verde. Ela está abaixada pas-sando uma espátula em uma massa redonda que está em uma chapa em sua frente. Ao lado dela, homem de camiseta cinza estampada e boné. Ele olha com a mão na cintura. Eles estão embaixo de um telhado de palha. Fim da imagem.

LEGENDA: Mulher indígena macuxi preparando beiju na Terra Indígena Raposa I, no município de Normandia, no estado de Roraima, em 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Quais foram as influências indígenas na cultura brasileira citadas na notícia?

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Quais alimentos citados na notícia você costuma consumir em seu dia a dia?

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Boxe complementar:

Investigue

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

Você e seus colegas vão pesquisar em livros ou na internet informações sobre as populações indígenas no Brasil e sobre alguns elementos das culturas indígenas no lugar onde vivem. A pesquisa será dividida em três partes.

Parte 1

Pesquise em livros, revistas ou na internet os seguintes dados sobre as populações indígenas, registrando as respostas no caderno.

Quantos indígenas viviam aproximadamente onde hoje é o território brasileiro antes da chegada dos colonizadores portugueses.

• Quantos indígenas aproximadamente vivem hoje no Brasil.

Converse com os colegas e o professor sobre as razões para a mudança no número dessa população ao longo do tempo.

Parte 2

Agora, pesquise as respostas para as perguntas a seguir.

A população brasileira tem hábitos que são heranças culturais das populações indígenas. No lugar onde você vive, é possível identificar algum hábito realizado pelas pessoas que seja uma herança cultural indígena? Qual é esse hábito? Descreva.

Existem objetos de origem indígena que costumam ser utilizados por uma pessoa ou por um grupo de pessoas no lugar onde você vive?

Compartilhe suas descobertas com os colegas e o professor.

Parte 3

Em uma folha avulsa, represente, por meio de um desenho, o hábito ou o objeto de origem indígena comum no lugar onde você vive. Escreva uma legenda para o desenho e não se esqueça de escrever seu nome na folha.

Ao final, o professor vai organizar uma exposição dos desenhos.

Imagem: Fotografia. Objetos indígenas: cestas de formatos diferentes e instrumentos com penas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Representação de objetos de artesanato indígena pataxó. FIM DA LEGENDA.

CRÉDITO: ORLY WANDERS

Fim do complemento.

128

Os povos indígenas e seus territórios

Os povos indígenas têm uma forte ligação com o território onde vivem, pois é ele que garante a sobrevivência do modo de vida desses povos.

No Brasil, em diversos municípios, existem as chamadas Terras Indígenas. As Terras Indígenas são territórios legalmente demarcados pelo governo federal, que tem a obrigação de protegê-las.

Por lei, a demarcação de Terras Indígenas deve:

Imagem: Fotografia. Vista aérea de uma vila com ocas. Elas estão enfileiradas lado a lado formando um grande círculo ao redor de um terreno de terra. No centro desse terreno tem outra oca. Ao re-dor, área coberta por árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Vista da Terra Indígena Aiha, do povo kalapalo, no município de Querência, no estado de Mato Grosso, em 2018. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. Por que é importante que o governo federal demarque as Terras Indígenas?

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Cartografando

O governo brasileiro e algumas instituições não governamentais desenvolvem ações para monitorar a situação das Terras Indígenas no Brasil. Uma dessas ações é o mapeamento dos territórios demarcados pelo governo federal.

  1. Leia e interprete o mapa.

Brasil: Terras Indígenas (2018)

Imagem: Mapa. Brasil: Terras Indígenas (2018). Mapa do Brasil dividido em estados. Algumas áreas estão destacadas em verde representando terras indígenas: pequenos pontos espalhados em todos os estados e em maior concentração, formando áreas maiores, nos estados do mato Grosso, Rondônia, Acre, Pará, Maranhão, Amapá, Amazonas e Roraima. Fim da imagem.

Fonte: Instituto Socioambiental. Terras Indígenas no Brasil – março 2018. Disponível em: http://fdnc.io/fsk. Acesso em: 28 fev. 2021.

  1. O que o mapa representa?
  1. Em quais unidades da federação existem mais Terras Indígenas?
  1. No Brasil, a maior parte das Terras Indígenas está localizada em áreas próximas ou distantes do litoral? Por quê?

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. No lugar onde você vive há populações indígenas? Em caso afirmativo, conte aos colegas e ao professor o que você sabe sobre esses povos.

130

Os desafios enfrentados nas Terras Indígenas

Os povos indígenas que têm suas terras demarcadas enfrentam, muitas vezes, a invasão de seus territórios por parte de populações não indígenas. Essas invasões ilegais são praticadas, geralmente, por proprietários de terras ou empresas com o objetivo de obter mais terras para a retirada de madeira e de minérios e para a prática da agricultura ou da pecuária. A intensa ocupação do entorno das Terras Indígenas também dificulta a manutenção dos modos de vida indígenas.

  1. Observe as fotos.
Imagem: Fotografia. Imagem aérea de uma área sem vegetação no meio de uma floresta. Nessa área há pequenas lagoas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Extração ilegal de minério em Terra Indígena do povo munduruku, no município de Jacareacanga, no estado do Pará, em 2020. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Imagem aérea de uma floresta desmatada, com áreas queimadas e árvores no chão.  Fim da imagem.

LEGENDA: Desmatamento em Terra Indígena do povo uru-eu-wau-wau, no município de Jaru, no estado de Rondônia, em 2020. FIM DA LEGENDA.

  1. Qual é a atividade retratada na foto A? Como ela pode ameaçar a sobrevivência dos povos indígenas?
  1. Qual é a atividade retratada na foto B? Como ela pode ameaçar a sobrevivência dos povos indígenas?

131

  1. Observe a representação feita por uma criança que vive na Terra Indígena 7 de Setembro, no estado de Rondônia. Nessa representação, a criança desenhou as atividades que ocorrem no entorno da Terra Indígena e que provocam impactos ambientais.
Imagem: Ilustração. Desenho de uma criança feito com lápis de cor. Do lado esquerdo, uma usina. No cen-tro, uma floresta com um caminhão com madeira de um lado e fogo do outro. Mais para baixo, uma área gramada cercada. Na parte inferior da folha, o nome, data e legenda indicando os itens do desenho. Luiz Weymilawa Surui. 20/08/2013. Queimadas, usinas, pecuária, extração de ma-deira, agricultura e T.I.. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação dos impactos ambientais do entorno da Terra Indígena 7 de Setembro, desenho de Luiz Weymilawa Suruí, 2013. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. De acordo com a representação, quais atividades têm ocorrido no entorno da Terra Indígena 7 de Setembro?

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Por que essas atividades podem causar impactos ambientais e comprometer os hábitos culturais do povo indígena que ali vive?

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Por que é importante que o governo e a sociedade fiscalizem as atividades que ocorrem no entorno das Terras Indígenas?

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CAPÍTULO 14. Comunidades quilombolas: cultura e território

Após a chegada dos colonizadores portugueses em 1500, muitas pessoas que habitavam o continente africano foram trazidas à força para as terras que formariam o Brasil.

Elas eram capturadas em diferentes localidades do continente africano e pertenciam a diversos povos, cada um com uma cultura própria.

Durante centenas de anos, africanos e seus descendentes foram escravizados no Brasil. Os escravizados eram tornados propriedades de outra pessoa e submetidos a um regime de trabalho forçado. Esse sistema era garantido pelo uso da violência e dos castigos físicos.

A abolição da escravatura no Brasil ocorreu em 1888 e, desde então, os descendentes dos africanos escravizados vêm ampliando a luta por seus direitos e pela reparação histórica das injustiças que esse sistema de trabalho produziu e produz até hoje.

Imagem: Ilustração. Pintura de trabalhadores negros nas margens de um rio, na frente de uma casa com portão de madeira. Uma mulher está abaixada com uma cesta na cabeça, a outra está de pé ao seu lado, uma delas segura um tecido aberto na frente do corpo, a outra está com tecidos do-brados em cima da cabeça, uma delas está lavando em um tanque, um está abaixado com as mãos nas fezes de um cavalo. Em cima do cavalo há um homem de camisa vermelha e chapéu amarelo. Fim da imagem.

LEGENDA: Lavadeiras do Rio das Laranjeiras, pintura de Jean-Baptiste Debret, produzida em 1826. Nessa obra, o artista representou uma pessoa sobre um cavalo fiscalizando o trabalho das africanas escravizadas. FIM DA LEGENDA.

Registre em seu caderno.

1. Os africanos trazidos ao Brasil após a chegada dos colonizadores portugueses vieram por escolha própria? Explique.

2. A qual regime de trabalho os africanos trazidos para o Brasil foram submetidos?

133

Os africanos escravizados influenciaram e contribuíram para a formação da cultura brasileira em diversos aspectos. Vamos conhecer alguns?

Alimentação: alguns temperos utilizados hoje em dia na culinária brasileira, como o azeite de dendê e a pimenta, são de origem africana.

Imagem: Ilustração. Cinco pimentas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Pimenta. FIM DA LEGENDA.

Música: o agogô, o atabaque e a cuíca, utilizados nos ritmos musicais brasileiros, são exemplos de instrumentos de origem africana.

Imagem: Ilustração. Agogô, instrumento formado por duas cascas no formato de uma semiesfera e uma baqueta.  Fim da imagem.

LEGENDA: Agogô. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Cuíca, instrumento de percussão prateado.  Fim da imagem.

LEGENDA: Cuíca. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Atabaque, instrumento de percussão alto e marrom.  Fim da imagem.

LEGENDA: Atabaque. FIM DA LEGENDA.

Técnicas de trabalho: os africanos trouxeram algumas técnicas de criação de gado e de mineração, como o uso de bateias, objetos utilizados para separar os minérios dos cascalhos e da terra presentes nos rios.

Imagem: Ilustração. Bateia, item com o formato de uma bandeja circular.   Fim da imagem.

LEGENDA: Bateia. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Mulheres de blusa branca com golas florias e saias florias. Elas dançam na frente de homens que estão sentados enfileirados em cadeiras. Os homens tocam instrumentos musicais.   Fim da imagem.

LEGENDA: Samba de roda no município de Terra Nova, no estado da Bahia, em 2019. Samba de roda é uma variação musical do samba, originário do estado da Bahia. Nos sambas de roda, as canções são acompanhadas de palmas e danças. Os instrumentos tocados são o pandeiro, o atabaque, a viola e o chocalho. FIM DA LEGENDA.

Dança: muitos estilos de danças e encenações, a exemplo do samba de roda e da congada, são de origem africana.

Imagem: Fotografia. Um grupo de homens com calça branca, camisa verde listrada e chapéu branco com fitas. Eles estão em uma rua e tocam tambor.   Fim da imagem.

LEGENDA: Congada no município de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2018. A congada é uma manifestação cultural na qual ocorre a encenação de uma dança com canto e música para representar a coroação de um rei do Congo, antigo reino africano. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Tarefa de casa. Fim da imagem.

  1. Pesquise outras informações sobre uma manifestação cultural de origem africana em alguma das categorias a seguir: alimentação, música, dança e técnicas de trabalho. Escreva um pequeno texto relatando suas descobertas e, depois, compartilhe com os colegas e o professor.

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As comunidades quilombolas e seus territórios

Atualmente, existem mais de três mil comunidades remanescentes de quilombos no Brasil, também chamadas comunidades quilombolas. Elas são formadas principalmente por afrodescendentes que mantêm uma forte relação com seus ancestrais e com os territórios tradicionalmente ocupados por eles.

Cada comunidade quilombola tem uma identidade própria e procura preservar seu modo de vida e suas características culturais.

  1. Quando solicitado, leia a notícia em voz alta.

    A Comunidade Quilombola de Capoeiras mantém forte suas raízes e tradições

    Capoeiras é considerada a maior comunidade quilombola do estado [do Rio Grande do Norte] e está localizada na área rural de Macaíba, há 65 km de Natal. Atualmente, conta com 350 famílias em seu território. […]

    A memória da comunidade é compartilhada, de maneira geral, a partir da oralidade , que vai sendo repassada de geração em geração. Os relatos dos moradores nos conta que a comunidade de Capoeiras foi formada ainda no século XIX por negros libertos oriundos da Serra do Martins, Vale do Açu, Ferreiro Torto e Engenho de Cunhaú. Antes da colonização, o território era ocupado por índios tupi. […]

Atualmente, seus habitantes vivem da agricultura de subsistência, da comercialização da mandioca e da fabricação de tijolos. [...] A comunidade também se orgulha de uma antiga tradição, a dança do pau-furado, um folguedo, onde só participam os homens da comunidade, e mistura o coco de roda com o jogo de capoeira. Somente nos anos de 1990 que a comunidade passou a se mobilizar para reivindicar o reconhecimento que ali era um remanescente de quilombo.

FONTE: Maior comunidade quilombola do RN, Capoeiras mantém forte suas raízes e tradições. Brasil de Fato, 27 nov. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/fwz. Acesso em: 13 abr. 2021.

Imagem: Fotografia. Uma rua de terra com casas e um lote gramado de um dos lados. Na calçada há duas mulheres.  Fim da imagem.

LEGENDA: Comunidade Quilombola de Capoeiras, no município de Macaíba, no estado do Rio Grande do Norte, em 2020. FIM DA LEGENDA.

135

  1. De acordo com a notícia, quantas famílias vivem na Comunidade Quilombola de Capoeiras?
  1. Elas vivem no espaço urbano ou rural do município de Macaíba, localizado no estado do Rio Grande do Norte?
  1. Como os moradores de Capoeiras costumam compartilhar as histórias da comunidade e suas memórias?
  1. Quem foram os primeiros moradores de Capoeiras?
  1. Quais são as principais fontes de sustento da comunidade quilombola de Capoeiras?
  1. Indique uma manifestação da cultura dessa comunidade quilombola.

Boxe complementar:

Você sabia?

Conquistando direitos

Existem comunidades quilombolas em praticamente todas as unidades da federação brasileira, mas apenas uma pequena parcela dessas comunidades tem a posse coletiva do território que ocupam garantida por lei.

Nos dias de hoje, é intensa a luta dessas comunidades pelo seu reconhecimento e pela conquista da posse das terras às quais têm direito. A proteção de seus territórios é vista como algo fundamental para a preservação de sua cultura.

Imagem: Fotografia. Imagem aérea de cinco casas espaçadas, em uma zona rural. Ao redor das casas há áreas gramadas e árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Vista da Comunidade Quilombola Mutuca, no município de Nossa Senhora do Livramento, no estado de Mato Grosso, em 2020. FIM DA LEGENDA.

CRÉDITO: CESAR DINIZ/PULSAR IMAGENS

Fim do complemento.

136

As comunidades quilombolas certificadas

No Brasil, por lei, as comunidades quilombolas têm direito à posse coletiva das terras que ocupam.

O reconhecimento e a certificação dessas terras é realizado pela Fundação Palmares, que é um órgão do governo federal. Quando esse órgão certifica uma comunidade quilombola, as pessoas que lá vivem obtêm legalmente a posse coletiva de suas terras, onde podem morar, plantar e desenvolver outras atividades econômicas e culturais.

  1. Leia e interprete o mapa.

Brasil: número de comunidades quilombolas certificadas (2020)

Imagem: Mapa. Brasil: número de comunidades quilombolas certificadas (2020). Mapa do Brasil dividido em estados, cada um de uma cor, representando a faixa de número de comunidades. De 0 até 150: Acre, Roraima, Rondônia, Amazonas, Amapá, Tocantins, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. De 151 a 300: Pará e Pernambuco. De 301 a 500: Minas Gerais. Mais de 500: Maranhão e Bahia.   Fim da imagem.

Fonte: Palmares Fundação Cultural. Certificação quilombola . Disponível em: http://fdnc.io/3YS. Acesso em: 13 abr. 2021.

  1. O que são comunidades quilombolas certificadas?
  1. De acordo com o mapa, quais eram as duas unidades da federação com o maior número de comunidades quilombolas certificadas?
  1. Cite duas unidades da federação com os menores números de comunidades quilombolas.

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  1. Quando solicitado, leia a notícia em voz alta.

    História do morador de uma comunidade quilombola

    Nasci em um território quilombola no estado de São Paulo. O Quilombo Ivaporunduva é de 1630: sua história se confunde com a do Brasil. Ele está encravado no Vale do Ribeira, o último remanescente de área contínua de Mata Atlântica no Brasil. E se está preservado, isso em muito se deve à nossa presença, pois a cultura quilombola preza o uso racional dos recursos naturais.

    Nossos antepassados vieram para cá contra a vontade. Mas, em algum momento, começaram a reconhecer como sendo sua terra o lugar onde viviam em liberdade. E a amá-la. O quilombo refazia vidas, porque essa liberdade não lhes era dada, mas conquistada. Ao longo dos anos, nós, descendentes de Zumbi, Ganga Zumba, Acotirene, Tereza de Benguela e Dandara, lutamos para assegurar o direito às terras que eles fizeram por merecer. Dependemos delas para sobreviver física e culturalmente. [...]

    FONTE: Denildo Rodrigues de Moraes. Ainda há quem nos meça em arrobas. O Globo, 24 jul. 2017. Disponível em: http://fdnc.io/fwA. Acesso em: 13 abr. 2021.

  1. De acordo com o morador da comunidade quilombola de Ivaporunduva, por que o quilombo ajudou a refazer a vida de seus antepassados?
  1. Qual é a importância do reconhecimento e da certificação da posse legal das terras para as comunidades quilombolas?
Imagem: Fotografia. Uma paca de madeira com o desenho de olhos e o texto: Quilombo Ivaporunduva. No fundo, uma casa de tijolos com um varal de roupas na frente e no fundo montanhas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Quilombo de Ivaporunduva no município de Eldorado, no estado de São Paulo, em 2010. FIM DA LEGENDA.

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RETOMANDO OS CONHECIMENTOS

Capítulos 13 e 14

Avaliação de processo de aprendizagem

Nas aulas anteriores, você estudou a cultura e o território dos povos indígenas e das comunidades quilombolas.

Agora, vamos avaliar os conhecimentos que foram construídos? Para isso, faça as atividades a seguir em uma folha avulsa e entregue-a ao professor.

  1. Leia os textos.

    Texto 1

    Para os índios, a terra é um bem coletivo, destinada a produzir a satisfação das necessidades de todos os membros da sociedade. Todos têm o direito de utilizar os recursos do meio ambiente, através da caça, pesca, coleta e agricultura. Nesse sentido, a propriedade privada não cabe na concepção indígena de terra e território.

FONTE: Museu do Índio – Funai. Território indígena. Disponível em: http://fdnc.io/fsu. Acesso em: 13 abr. 2021.

Texto 2

Comunidades quilombolas são grupos com trajetória histórica própria, cuja origem se refere a diferentes situações [...]. Em todos os casos, o território é a base da reprodução física, social, econômica e cultural da coletividade.

FONTE: BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Povos e comunidades tradicionais. Disponível em: http://fdnc.io/fst. Acesso em: 6 maio 2021.

Imagem: Fotografia. Cestas e vasos de palha coloridos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Representação de objetos de artesanato indígena feitos de palha. FIM DA LEGENDA.

  1. Com base nos textos, por que a demarcação das Terras Indígenas e a certificação das terras das comunidades quilombolas são importantes? Justifique sua resposta.
  1. Pode-se dizer que os indígenas e os quilombolas enfrentam dificuldades e travam uma luta semelhante? Explique.

139

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

  1. Para conhecer melhor os territórios dos povos indígenas e dos povos quilombolas, o professor vai dividir a classe em dois grupos.

    Grupo 1: pesquisará informações sobre a história e o modo de vida de um povo que habite uma Terra Indígena na unidade da federação ou região onde vocês vivem.

    Grupo 2: pesquisará informações sobre a história e o modo de vida de uma comunidade quilombola na unidade da federação ou região onde vocês vivem.

    1. Pesquisem informações em livros, revistas e na internet sobre o tema do grupo. Caso forem utilizar a internet, consultem as seguintes instituições.
      • Fundação Nacional do Índio.
      • Povos Indígenas do Brasil Mirim – Instituto Socioambiental.
      • Fundação Cultural Palmares.
      • Comunidades Quilombolas do Vale do Ribeira.
      1. A partir das descobertas, produzam um texto coletivo. Criem um título para o texto incluindo o nome da Terra Indígena ou da comunidade quilombola estudada.
Imagem: Fotografia. Três vasos de cerâmica marrons, com padrões geométricos. Eles têm diferentes ta-manhos e formatos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Representação de objetos de cerâmica marajoara. FIM DA LEGENDA.

Autoavaliação

Agora é hora de você refletir sobre seu aprendizado. Responda às perguntas a seguir no caderno utilizando as palavras: “Sim”, “Em parte” ou “Não”.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Sobre as aprendizagens

a) Reconheço as influências culturais dos povos indígenas e africanos na formação da sociedade brasileira?

b) Compreendo a importância dos territórios para os povos indígenas e as comunidades quilombolas?

c) Conheço os desafios que os povos indígenas e as comunidades quilombolas enfrentam atualmente?

Sobre a postura de estudante

d) Participei positivamente das aulas e das conversas com o grupo?

e) Elaborei as atividades propostas com responsabilidade?

140

DESAFIO À VISTA!

Capítulos 15 e 16

Quais foram os principais fluxos de migração que ocorreram no Brasil ao longo do tempo?

CAPÍTULO 15. Brasil: migrações externas

Você já reparou que nas diferentes localidades do Brasil é comum que as pessoas tenham diferentes tradições culturais? Muitas dessas pessoas – ou seus antepassados – vieram de outras localidades do próprio país ou mesmo de outros países.

  1. Quando solicitado, leia a notícia em voz alta.

Somos todos migrantes

No Brasil, somos todos migrantes ou seus descendentes. Camponeses alemães [...] migraram no século XIX para Santa Catarina, um deles o pai do meu bisavô. Sua neta, minha avó, casou-se com um descendente de holandeses e portugueses, neto por parte de mãe de um cacique carijó [...]. A pesquisa genealógica familiar já identificou outras raízes portuguesas, francesas e guaranis. As novas gerações, as dos meus filhos, sobrinhos e primos, nasceram em oito estados brasileiros, do Rio Grande do Sul à Paraíba, passando por Mato Grosso. Da mesma forma, as famílias que conheço possuem todas elas raízes africanas, asiáticas ou europeias, na sua maioria combinadas. [...]

Imagem: Ilustração. Homem negro de calça azul e camiseta amarela, menina de cabelo castanho e vestido rosa, homem loiro de calça preta e camiseta verde e menina de cabelo preto com calça rosa e camiseta amarela. Do lado esquerdo deles há algumas casas de diferentes estilos: uma baixa branca com janelas azuis, uma no estilo alemão, uma torre oriental e um moinho. Do lado direito deles há um violão e um berimbau.  Fim da imagem.

FONTE: Luiz Henrique Lima. Somos todos migrantes. Gazeta Digital, 12 set. 2015. Disponível em: http://fdnc.io/fwB. Acesso em: 13 abr. 2021.

  1. De acordo com a notícia, qual é o significado da palavra descendente?
  2. Os antepassados do autor da notícia vieram de quais países?
  3. Além desses antepassados europeus, de quais povos indígenas Luiz Henrique descende?
  4. Os filhos, sobrinhos e primos de Luiz Henrique nasceram em diferentes estados do Brasil. Cite dois desses estados.

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Várias pessoas que atualmente residem no Brasil vieram de outros países. Chamamos de migrações externas os deslocamentos de pessoas que deixam seu país de origem com o objetivo de fixar residência em outro país.

Dá-se o nome de imigrante à pessoa estrangeira que chega a um novo país.

Principalmente a partir de 1840, imigrantes de vários países vieram para o Brasil à procura de trabalho e melhores condições de vida.

  1. Conheça um cartaz que foi distribuído na Itália, um país da Europa, para estimular a vinda de pessoas para o nosso país. Quando solicitado, leia em voz alta a tradução do cartaz, que está abaixo dele.
Imagem: Ilustração. Um cartaz antigo em folha amarelada. Na parte superior, o título: Na América. A se-guir, uma faixa com o texto: Terras no Brasil para os Italianos. A seguir, continuação do texto: navios partindo todas as semanas do porto de Gênova. Ilustração de um navio de madeira com velas. Venham construir seus sonhos com a família. Um país de oportunidades. Clima tropical e abundância. Riquezas minerais. No Brasil, vocês podem ter seu castelo. O governo dá terras e ferramentas para todos. Fim da imagem.

... Na América

Terras no Brasil para os italianos.

Navios partindo todas as semanas do porto de Gênova.

Venham construir seus sonhos com a família.

Um país de oportunidades. Clima tropical e abundância. Riquezas minerais. No Brasil, vocês podem ter seu castelo. O governo dá terras e ferramentas para todos.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Em qual país do continente europeu esse cartaz foi distribuído?

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  2. Qual era a visão do Brasil divulgada no cartaz? Converse com o professor e os colegas sobre isso.

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Cartografando

  1. Leia e interprete o mapa.

Brasil: principais fluxos de imigrantes (1880-1940)

Imagem: Mapa. Brasil: principais fluxos de imigrantes (1880-1940). Mapa mundi com setas indicando os principais fluxos. De Portugal saem 4 setas, para todo o litoral do Brasil. Da Espanha sai uma seta que divide em duas, para a região Sudeste. Da Itália sai uma seta que divide em duas, para a regi-ão Sul e Sudeste. Do Japão, uma seta para a região Sudeste. Da Suíça, uma seta para a região Sudeste. Da Alemanha, uma seta para a região sul.    Fim da imagem.

Fonte: Atlante geografico metodico: 1995-1996. Novara: Istituto De Agostini, 1995.

  1. O que esse mapa representa?
  1. De quais países vieram os principais grupos de imigrantes para o Brasil? Consulte um atlas geográfico e identifique, no caderno, as letras que correspondem às bandeiras atuais desses países.
Imagem: Ilustração. Bandeira com três faixas verticais: verde, branca e vermelha. Ilustração. Bandeira vermelha com uma estrela grande e quatro pequenas no canto superior esquerdo. Ilustração. Bandeira com um lado verde e um vermelho e um emblema no meio. Ilustração. Bandeira com três faixas horizontais: preta, vermelha e amarela. Ilustração. Bandeira com três faixas horizontais: vermelha, amarela e vermelha. No meio, um emblema. Ilustração. Bandeira com listras vermelhas e brancas na horizontal e um retângulo com estrelas no canto superior esquerdo. Ilustração. Bandeira branca com um círculo Vermelho. Ilustração. Bandeira com três faixas verticais: verde, branca e vermelha. No meio, um emblema. Ilustração. Bandeira vermelha com uma cruz branca.  Fim da imagem.
  1. No seu lugar de viver, há descendentes de imigrantes vindos dos países representados pelas bandeiras da atividade anterior? Se sim, quais?

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Boxe complementar:

Você sabia?

Hospedaria de Imigrantes

A história do Museu da Imigração tem como ponto de partida o projeto da Hospedaria de Imigrantes do Brás. Após as primeiras leis abolicionistas , a imigração tornou--se uma saída para suprir a falta de mão de obra barata. Soma-se a esse contexto a situação de miséria e fome na Europa no fim do século 19 e início do 20. Assim, o Brasil, e mais notadamente São Paulo, principal produtor de café, desenvolveram políticas de imigração, nas quais se insere o sistema de hospedarias, criadas para acolher imigrantes que vinham trabalhar nas lavouras e no início da indústria.

Inaugurada em 1887, a Hospedaria de Imigrantes foi a primeira morada paulistana de milhares de estrangeiros e brasileiros de outros estados que escolheram viver em São Paulo. Suas principais funções eram acolher e encaminhar os imigrantes aos novos empregos. [...] Para dar conta do grande número de pessoas, uma estrutura rígida foi pensada com fluxos e horários, envolvendo dezenas de funcionários.

Especialmente na década de 1930, a Hospedaria passou a acolher também trabalhadores migrantes de outros estados brasileiros. Na década de 1970, perdeu sua função original e em 1978 encerrou suas atividades. Em seus 91 anos de funcionamento, a Hospedaria abrigou cerca de 2,5 milhões de pessoas de mais de 70 nacionalidades, origens e etnias.

FONTE: Museu da Imigração. Disponível em: http://fdnc.io/fwD. Acesso em: 20 mar. 2021.

Imagem: Fotografia. Um palácio com dois andares e um jardim com árvores na frente.  Fim da imagem.

LEGENDA: Museu da Imigração no município de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2020. FIM DA LEGENDA.

CRÉDITO: RUBENS CHAVES/PULSAR IMAGENS

Fim do complemento.

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De que países vêm e para onde vão?

Nos últimos anos, continuaram entrando no Brasil imigrantes vindos de diferentes países, como se pode ver pelas informações representadas no gráfico.

Brasil: número de imigrantes por país de origem (2019)

Imagem: Gráfico. Brasil: número de imigrantes por país de origem (2019). No eixo vertical, número de imi-grantes. No eixo horizontal, país de origem. País de origem: Venezuela. Número de imigrantes: 70.653. País de origem: Haiti. Número de imigrantes: 15.679. País de origem: Colômbia. Número de imigrantes: 5.419. País de origem: Bolívia. Número de imigrantes: 4.661. País de origem: Paraguai. Número de imigrantes: 2.029. País de origem: Peru. Número de imigrantes: 1.817. País de origem: China. Número de imigrantes: 1.318. País de origem: Argentina. Número de imigrantes: 961. País de origem: Senegal. Número de imigrantes: 291.  Fim da imagem.

Fonte: Resumo executivo: relatório anual 2020. OBMigra, 2020. Disponível em: http://fdnc.io/fsw. Acesso em: 28 fev. 2021.

  1. Em 2019, a maior parte dos imigrantes que ingressou no Brasil veio de qual país?
  1. Escreva o nome dos países citados no gráfico e o continente a que pertencem: América, Ásia ou Europa.
  1. Compare os países de origem dos imigrantes que ingressaram no Brasil em 2019 com os que vieram para o país entre 1880 e 1940 (ver página 142). Os países de origem dos imigrantes são os mesmos?
    • Escreva um texto com suas conclusões sobre a entrada de imigrantes em diferentes tempos.

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Nos últimos anos, também houve um grande número de brasileiros que migraram para outros países. Geralmente, essas pessoas migram à procura de novas oportunidades de trabalho e de formação educacional.

Dá-se o nome de emigrante à pessoa que sai de seu país de origem para viver em outro.

  1. Leia e interprete o mapa.

Mundo: número de brasileiros residentes em outros países (2019)

Imagem: Mapa. Mundo: número de brasileiros residentes em outros países (2019). Mapa mundi com se-tas saindo do Brasil e indo até alguns países que estão destacados. Estados Unidos: 459.876. Ar-gentina: 49.647. Paraguai: 75.626. Reino Unido: 47.487. Alemanha: 59.082. França: 63.208. Portu-gal: 136.526. China: 78.301. Japão: 189.735.  Fim da imagem.

FONTE: Fontes: Graça Maria Lemos Ferreira. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo: Moderna, 2019. p. 8-9; ONU. International migrant stock by destination and origin 2019. Disponível em: http://fdnc.io/fsx. Acesso em: 28 fev. 2021.

  1. Qual é o título desse mapa?
  1. Explique com suas palavras a diferença entre os termos imigrantes e emigrantes.
  1. Quais foram os três países que receberam maior número de brasileiros em 2019?
  1. Quais foram os dois países da Europa que mais receberam brasileiros?
  1. Qual país que tem limite com o Brasil mais recebeu brasileiros?
  1. Você conhece pessoas que foram morar em outros países? Se sim, para quais países e por que elas migraram?

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Imigrantes: tradições culturais

Muitas tradições culturais encontradas em diferentes localidades do Brasil originaram--se de costumes e hábitos trazidos por pessoas que vieram de outros países.

  1. Quando solicitado, leia o texto em voz alta.

    Brasil: diversidade cultural

    Uma das características mais marcantes da sociedade brasileira é o fato de ela ser resultado da mistura dos povos e das culturas que para cá vieram, por vontade própria ou à força. [...]

    A presença de italianos, japoneses, alemães, espanhóis, açorianos , entre muitos outros povos, é mais ou menos evidente, dependendo do lugar do país, pois [...] eles chegaram a determinadas regiões para onde a imigração foi estimulada. Assim, os italianos, japoneses e sírios, em São Paulo, os alemães, italianos e açorianos, nas regiões do sul, e muitos outros que em momentos diversos vieram para o Brasil em busca de vida melhor usaram seus conhecimentos anteriores e reproduziram sua sensibilidade nos novos ambientes em que passaram a viver, ajudando a construir a sociedade que somos hoje.

FONTE: Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006. p. 128.

Imagem: Fotografia. Uma rua com pessoas caminhando nas calçadas. Nas calçadas há postes vermelhos de iluminação com três lâmpadas em cada. Fim da imagem.

LEGENDA: Bairro da Liberdade, no município de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2019. Nesse bairro, as contribuições de imigrantes japoneses são evidentes na paisagem, na linguagem, nos costumes dos moradores, na alimentação e nos produtos comercializados. FIM DA LEGENDA.

147

  1. De acordo com o texto, cite uma característica marcante da sociedade brasileira.
  1. Cite dois exemplos de povos que vieram para o Brasil em diferentes momentos da história.
  1. Qual foi o principal motivo que ocasionou a vinda de pessoas dos grupos citados para o Brasil?

    Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

  1. Reúnam-se em grupos e escolham um país de origem de imigrantes que vieram residir no município ou na unidade da federação onde você vive. Com base na consulta de livros e da internet, indiquem elementos culturais que esses imigrantes trouxeram consigo e que foram importantes para a formação da sociedade e da cultura brasileiras ou do seu lugar de viver.

    Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

  1. Agora, vocês vão pensar sobre os sentimentos e as sensações que costumam acompanhar os imigrantes quando eles decidem se mudar para outro país. Sigam as etapas.

    Etapa 1: pensem em palavras que podem explicar os sentimentos de um imigrante antes de ele mudar de país. Escrevam cada palavra em uma tira de papel.

    Etapa 2: providenciem uma pequena mala ou uma caixa de sapatos. No segundo caso, pintem a caixa para ela ficar parecida com uma mala de viagem.

    Etapa 3: coloquem dentro da mala as tiras de papel elaboradas pelo grupo.

    Etapa 4: na aula seguinte, troquem as malas entre os grupos. Cada grupo vai abrir e ler em voz alta as palavras que foram escritas por outro grupo.

    Etapa 5: em seguida, façam uma roda de conversa para vocês refletirem coletivamente sobre as principais expectativas e preocupações dos imigrantes antes de mudarem de país.

    Etapa 6: ao final, escrevam um texto com a ajuda de toda a turma, utilizando as palavras da mala para expressar os sentimentos dos imigrantes quando decidem se fixar em outro país. Lembrem-se de criar um título para o texto coletivo.

Imagem: Ilustração. Uma mala aberta com várias tiras de papel colorido. Do lado de fora há mais tiras de papel. Ao lado, uma mala azul fechada.  Fim da imagem.

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CAPÍTULO 16. Brasil: migrações internas

É provável que algum familiar ou conhecido tenha saído de uma unidade da federação para fixar residência em outra unidade da federação brasileira. As pessoas que se mudam de uma localidade para outra dentro de um país realizam o que chamamos de migração interna.

Os principais locais de origem e de destino das migrações no Brasil mudaram de 1960 aos dias atuais.

Imagem: Infográfico. Uma linha do tempo com imagens e informações. Até 1960. Ilustração de um homem e uma mulher com malas. Região Nordeste: As dificuldades de encontrar trabalho estavam entre as razões para a migração. Os migrantes nordestinos partiam preferencialmente para as regiões Sudeste e Norte, à procura de trabalho na indústria, na agricultura ou na mineração. Região Sul: Agricultores sulinos foram atraídos por novas áreas de cultivo na Região Centro-Oeste. Acima, fotografia antiga de homens, mulheres e crianças com malas em uma plataforma de trem. Che-gada de migrantes nordestinos ao município de São Paulo, no estado de São Paulo, cerca de 1960. Em 1970: Ilustração de um carrinho, cone de sinalização, martelo, enxada e capacete de proteção. Região Nordeste: Os migrantes nordestinos continuaram a liderar a migração para a Região Sudeste, principalmente para as grandes cidades. Eles estavam à procura de trabalho nas indústrias e na construção civil. Acima, fotografia da construção de um túnel, com trabalhadores no primeiro plano e andaimes perto da abertura do túnel. Construção da Rodovia dos Imigrantes, no estado de São Paulo, em 1974. Em 1980: ilustração de um boi. Regiões Sul e Sudeste: Os mi-grantes dessas regiões se deslocavam em direção a novas áreas agrícolas e de pecuária das regi-ões Centro-Oeste e Norte. Acima, fotografia de dois homens andando a cavalo na frente de uma boiada. Criação de gado no município de Miranda, no estado de Mato Grosso do Sul, em 1985. Até 2010: Região Sudeste: A partir de 1980, um grande número de migrantes que moravam na Região Sudeste, por exemplo, começou a retornar à Região Nordeste devido ao desenvolvimen-to da atividade industrial, de comércio e de turismo nessa região. Fotografia de dois homens na frente de uma máquina com rolos de tecidos. Indústria de tapetes de sisal no município de Va-lente, no estado da Bahia, em 2010. Ao lado, ilustração de um homem de capacete, camiseta vermelha e macacão amarelo. Ele segura uma lata de tinta e um pincel. A partir de 2010 a migra-ção de retorno, isto é, de migrantes que voltam ao seu local de origem, diminuiu, segundo o IB-GE, com um novo aumento a partir de 2020. Fim da imagem.

LEGENDA: Chegada de migrantes nordestinos ao município de São Paulo, no estado de São Paulo, cerca de 1960. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Infográfico. Uma linha do tempo com imagens e informações. Até 1960. Ilustração de um homem e uma mulher com malas. Região Nordeste: As dificuldades de encontrar trabalho estavam entre as razões para a migração. Os migrantes nordestinos partiam preferencialmente para as regiões Sudeste e Norte, à procura de trabalho na indústria, na agricultura ou na mineração. Região Sul: Agricultores sulinos foram atraídos por novas áreas de cultivo na Região Centro-Oeste. Acima, fotografia antiga de homens, mulheres e crianças com malas em uma plataforma de trem. Che-gada de migrantes nordestinos ao município de São Paulo, no estado de São Paulo, cerca de 1960. Em 1970: Ilustração de um carrinho, cone de sinalização, martelo, enxada e capacete de proteção. Região Nordeste: Os migrantes nordestinos continuaram a liderar a migração para a Região Sudeste, principalmente para as grandes cidades. Eles estavam à procura de trabalho nas indústrias e na construção civil. Acima, fotografia da construção de um túnel, com trabalhadores no primeiro plano e andaimes perto da abertura do túnel. Construção da Rodovia dos Imigrantes, no estado de São Paulo, em 1974. Em 1980: ilustração de um boi. Regiões Sul e Sudeste: Os mi-grantes dessas regiões se deslocavam em direção a novas áreas agrícolas e de pecuária das regi-ões Centro-Oeste e Norte. Acima, fotografia de dois homens andando a cavalo na frente de uma boiada. Criação de gado no município de Miranda, no estado de Mato Grosso do Sul, em 1985. Até 2010: Região Sudeste: A partir de 1980, um grande número de migrantes que moravam na Região Sudeste, por exemplo, começou a retornar à Região Nordeste devido ao desenvolvimen-to da atividade industrial, de comércio e de turismo nessa região. Fotografia de dois homens na frente de uma máquina com rolos de tecidos. Indústria de tapetes de sisal no município de Va-lente, no estado da Bahia, em 2010. Ao lado, ilustração de um homem de capacete, camiseta vermelha e macacão amarelo. Ele segura uma lata de tinta e um pincel. A partir de 2010 a migra-ção de retorno, isto é, de migrantes que voltam ao seu local de origem, diminuiu, segundo o IB-GE, com um novo aumento a partir de 2020. Fim da imagem.

LEGENDA: Construção da Rodovia dos Imigrantes, no estado de São Paulo, em 1974. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Infográfico. Uma linha do tempo com imagens e informações. Até 1960. Ilustração de um homem e uma mulher com malas. Região Nordeste: As dificuldades de encontrar trabalho estavam entre as razões para a migração. Os migrantes nordestinos partiam preferencialmente para as regiões Sudeste e Norte, à procura de trabalho na indústria, na agricultura ou na mineração. Região Sul: Agricultores sulinos foram atraídos por novas áreas de cultivo na Região Centro-Oeste. Acima, fotografia antiga de homens, mulheres e crianças com malas em uma plataforma de trem. Che-gada de migrantes nordestinos ao município de São Paulo, no estado de São Paulo, cerca de 1960. Em 1970: Ilustração de um carrinho, cone de sinalização, martelo, enxada e capacete de proteção. Região Nordeste: Os migrantes nordestinos continuaram a liderar a migração para a Região Sudeste, principalmente para as grandes cidades. Eles estavam à procura de trabalho nas indústrias e na construção civil. Acima, fotografia da construção de um túnel, com trabalhadores no primeiro plano e andaimes perto da abertura do túnel. Construção da Rodovia dos Imigrantes, no estado de São Paulo, em 1974. Em 1980: ilustração de um boi. Regiões Sul e Sudeste: Os mi-grantes dessas regiões se deslocavam em direção a novas áreas agrícolas e de pecuária das regi-ões Centro-Oeste e Norte. Acima, fotografia de dois homens andando a cavalo na frente de uma boiada. Criação de gado no município de Miranda, no estado de Mato Grosso do Sul, em 1985. Até 2010: Região Sudeste: A partir de 1980, um grande número de migrantes que moravam na Região Sudeste, por exemplo, começou a retornar à Região Nordeste devido ao desenvolvimen-to da atividade industrial, de comércio e de turismo nessa região. Fotografia de dois homens na frente de uma máquina com rolos de tecidos. Indústria de tapetes de sisal no município de Va-lente, no estado da Bahia, em 2010. Ao lado, ilustração de um homem de capacete, camiseta vermelha e macacão amarelo. Ele segura uma lata de tinta e um pincel. A partir de 2010 a migra-ção de retorno, isto é, de migrantes que voltam ao seu local de origem, diminuiu, segundo o IB-GE, com um novo aumento a partir de 2020. Fim da imagem.

LEGENDA: 1960 FIM DA LEGENDA.

LEGENDA: 1970 FIM DA LEGENDA.

Imagem: Infográfico. Uma linha do tempo com imagens e informações. Até 1960. Ilustração de um homem e uma mulher com malas. Região Nordeste: As dificuldades de encontrar trabalho estavam entre as razões para a migração. Os migrantes nordestinos partiam preferencialmente para as regiões Sudeste e Norte, à procura de trabalho na indústria, na agricultura ou na mineração. Região Sul: Agricultores sulinos foram atraídos por novas áreas de cultivo na Região Centro-Oeste. Acima, fotografia antiga de homens, mulheres e crianças com malas em uma plataforma de trem. Che-gada de migrantes nordestinos ao município de São Paulo, no estado de São Paulo, cerca de 1960. Em 1970: Ilustração de um carrinho, cone de sinalização, martelo, enxada e capacete de proteção. Região Nordeste: Os migrantes nordestinos continuaram a liderar a migração para a Região Sudeste, principalmente para as grandes cidades. Eles estavam à procura de trabalho nas indústrias e na construção civil. Acima, fotografia da construção de um túnel, com trabalhadores no primeiro plano e andaimes perto da abertura do túnel. Construção da Rodovia dos Imigrantes, no estado de São Paulo, em 1974. Em 1980: ilustração de um boi. Regiões Sul e Sudeste: Os mi-grantes dessas regiões se deslocavam em direção a novas áreas agrícolas e de pecuária das regi-ões Centro-Oeste e Norte. Acima, fotografia de dois homens andando a cavalo na frente de uma boiada. Criação de gado no município de Miranda, no estado de Mato Grosso do Sul, em 1985. Até 2010: Região Sudeste: A partir de 1980, um grande número de migrantes que moravam na Região Sudeste, por exemplo, começou a retornar à Região Nordeste devido ao desenvolvimen-to da atividade industrial, de comércio e de turismo nessa região. Fotografia de dois homens na frente de uma máquina com rolos de tecidos. Indústria de tapetes de sisal no município de Va-lente, no estado da Bahia, em 2010. Ao lado, ilustração de um homem de capacete, camiseta vermelha e macacão amarelo. Ele segura uma lata de tinta e um pincel. A partir de 2010 a migra-ção de retorno, isto é, de migrantes que voltam ao seu local de origem, diminuiu, segundo o IB-GE, com um novo aumento a partir de 2020. Fim da imagem.

Região Nordeste

As dificuldades de encontrar trabalho estavam entre as razões para a migração. Os migrantes nordestinos partiam preferencialmente para as regiões Sudeste e Norte, à procura de trabalho na indústria, na agricultura ou na mineração.

Imagem: Infográfico. Uma linha do tempo com imagens e informações. Até 1960. Ilustração de um homem e uma mulher com malas. Região Nordeste: As dificuldades de encontrar trabalho estavam entre as razões para a migração. Os migrantes nordestinos partiam preferencialmente para as regiões Sudeste e Norte, à procura de trabalho na indústria, na agricultura ou na mineração. Região Sul: Agricultores sulinos foram atraídos por novas áreas de cultivo na Região Centro-Oeste. Acima, fotografia antiga de homens, mulheres e crianças com malas em uma plataforma de trem. Che-gada de migrantes nordestinos ao município de São Paulo, no estado de São Paulo, cerca de 1960. Em 1970: Ilustração de um carrinho, cone de sinalização, martelo, enxada e capacete de proteção. Região Nordeste: Os migrantes nordestinos continuaram a liderar a migração para a Região Sudeste, principalmente para as grandes cidades. Eles estavam à procura de trabalho nas indústrias e na construção civil. Acima, fotografia da construção de um túnel, com trabalhadores no primeiro plano e andaimes perto da abertura do túnel. Construção da Rodovia dos Imigrantes, no estado de São Paulo, em 1974. Em 1980: ilustração de um boi. Regiões Sul e Sudeste: Os mi-grantes dessas regiões se deslocavam em direção a novas áreas agrícolas e de pecuária das regi-ões Centro-Oeste e Norte. Acima, fotografia de dois homens andando a cavalo na frente de uma boiada. Criação de gado no município de Miranda, no estado de Mato Grosso do Sul, em 1985. Até 2010: Região Sudeste: A partir de 1980, um grande número de migrantes que moravam na Região Sudeste, por exemplo, começou a retornar à Região Nordeste devido ao desenvolvimen-to da atividade industrial, de comércio e de turismo nessa região. Fotografia de dois homens na frente de uma máquina com rolos de tecidos. Indústria de tapetes de sisal no município de Va-lente, no estado da Bahia, em 2010. Ao lado, ilustração de um homem de capacete, camiseta vermelha e macacão amarelo. Ele segura uma lata de tinta e um pincel. A partir de 2010 a migra-ção de retorno, isto é, de migrantes que voltam ao seu local de origem, diminuiu, segundo o IB-GE, com um novo aumento a partir de 2020. Fim da imagem.

Região Nordeste

Os migrantes nordestinos continuaram a liderar a migração para a Região Sudeste, principalmente para as grandes cidades. Eles estavam à procura de trabalho nas indústrias e na construção civil.

Imagem: Infográfico. Uma linha do tempo com imagens e informações. Até 1960. Ilustração de um homem e uma mulher com malas. Região Nordeste: As dificuldades de encontrar trabalho estavam entre as razões para a migração. Os migrantes nordestinos partiam preferencialmente para as regiões Sudeste e Norte, à procura de trabalho na indústria, na agricultura ou na mineração. Região Sul: Agricultores sulinos foram atraídos por novas áreas de cultivo na Região Centro-Oeste. Acima, fotografia antiga de homens, mulheres e crianças com malas em uma plataforma de trem. Che-gada de migrantes nordestinos ao município de São Paulo, no estado de São Paulo, cerca de 1960. Em 1970: Ilustração de um carrinho, cone de sinalização, martelo, enxada e capacete de proteção. Região Nordeste: Os migrantes nordestinos continuaram a liderar a migração para a Região Sudeste, principalmente para as grandes cidades. Eles estavam à procura de trabalho nas indústrias e na construção civil. Acima, fotografia da construção de um túnel, com trabalhadores no primeiro plano e andaimes perto da abertura do túnel. Construção da Rodovia dos Imigrantes, no estado de São Paulo, em 1974. Em 1980: ilustração de um boi. Regiões Sul e Sudeste: Os mi-grantes dessas regiões se deslocavam em direção a novas áreas agrícolas e de pecuária das regi-ões Centro-Oeste e Norte. Acima, fotografia de dois homens andando a cavalo na frente de uma boiada. Criação de gado no município de Miranda, no estado de Mato Grosso do Sul, em 1985. Até 2010: Região Sudeste: A partir de 1980, um grande número de migrantes que moravam na Região Sudeste, por exemplo, começou a retornar à Região Nordeste devido ao desenvolvimen-to da atividade industrial, de comércio e de turismo nessa região. Fotografia de dois homens na frente de uma máquina com rolos de tecidos. Indústria de tapetes de sisal no município de Va-lente, no estado da Bahia, em 2010. Ao lado, ilustração de um homem de capacete, camiseta vermelha e macacão amarelo. Ele segura uma lata de tinta e um pincel. A partir de 2010 a migra-ção de retorno, isto é, de migrantes que voltam ao seu local de origem, diminuiu, segundo o IB-GE, com um novo aumento a partir de 2020. Fim da imagem.
Imagem: Infográfico. Uma linha do tempo com imagens e informações. Até 1960. Ilustração de um homem e uma mulher com malas. Região Nordeste: As dificuldades de encontrar trabalho estavam entre as razões para a migração. Os migrantes nordestinos partiam preferencialmente para as regiões Sudeste e Norte, à procura de trabalho na indústria, na agricultura ou na mineração. Região Sul: Agricultores sulinos foram atraídos por novas áreas de cultivo na Região Centro-Oeste. Acima, fotografia antiga de homens, mulheres e crianças com malas em uma plataforma de trem. Che-gada de migrantes nordestinos ao município de São Paulo, no estado de São Paulo, cerca de 1960. Em 1970: Ilustração de um carrinho, cone de sinalização, martelo, enxada e capacete de proteção. Região Nordeste: Os migrantes nordestinos continuaram a liderar a migração para a Região Sudeste, principalmente para as grandes cidades. Eles estavam à procura de trabalho nas indústrias e na construção civil. Acima, fotografia da construção de um túnel, com trabalhadores no primeiro plano e andaimes perto da abertura do túnel. Construção da Rodovia dos Imigrantes, no estado de São Paulo, em 1974. Em 1980: ilustração de um boi. Regiões Sul e Sudeste: Os mi-grantes dessas regiões se deslocavam em direção a novas áreas agrícolas e de pecuária das regi-ões Centro-Oeste e Norte. Acima, fotografia de dois homens andando a cavalo na frente de uma boiada. Criação de gado no município de Miranda, no estado de Mato Grosso do Sul, em 1985. Até 2010: Região Sudeste: A partir de 1980, um grande número de migrantes que moravam na Região Sudeste, por exemplo, começou a retornar à Região Nordeste devido ao desenvolvimen-to da atividade industrial, de comércio e de turismo nessa região. Fotografia de dois homens na frente de uma máquina com rolos de tecidos. Indústria de tapetes de sisal no município de Va-lente, no estado da Bahia, em 2010. Ao lado, ilustração de um homem de capacete, camiseta vermelha e macacão amarelo. Ele segura uma lata de tinta e um pincel. A partir de 2010 a migra-ção de retorno, isto é, de migrantes que voltam ao seu local de origem, diminuiu, segundo o IB-GE, com um novo aumento a partir de 2020. Fim da imagem.

Região Sul

Agricultores sulinos foram atraídos por novas áreas de cultivo na Região Centro-Oeste.

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Imagem: Infográfico. Uma linha do tempo com imagens e informações. Até 1960. Ilustração de um homem e uma mulher com malas. Região Nordeste: As dificuldades de encontrar trabalho estavam entre as razões para a migração. Os migrantes nordestinos partiam preferencialmente para as regiões Sudeste e Norte, à procura de trabalho na indústria, na agricultura ou na mineração. Região Sul: Agricultores sulinos foram atraídos por novas áreas de cultivo na Região Centro-Oeste. Acima, fotografia antiga de homens, mulheres e crianças com malas em uma plataforma de trem. Che-gada de migrantes nordestinos ao município de São Paulo, no estado de São Paulo, cerca de 1960. Em 1970: Ilustração de um carrinho, cone de sinalização, martelo, enxada e capacete de proteção. Região Nordeste: Os migrantes nordestinos continuaram a liderar a migração para a Região Sudeste, principalmente para as grandes cidades. Eles estavam à procura de trabalho nas indústrias e na construção civil. Acima, fotografia da construção de um túnel, com trabalhadores no primeiro plano e andaimes perto da abertura do túnel. Construção da Rodovia dos Imigrantes, no estado de São Paulo, em 1974. Em 1980: ilustração de um boi. Regiões Sul e Sudeste: Os mi-grantes dessas regiões se deslocavam em direção a novas áreas agrícolas e de pecuária das regi-ões Centro-Oeste e Norte. Acima, fotografia de dois homens andando a cavalo na frente de uma boiada. Criação de gado no município de Miranda, no estado de Mato Grosso do Sul, em 1985. Até 2010: Região Sudeste: A partir de 1980, um grande número de migrantes que moravam na Região Sudeste, por exemplo, começou a retornar à Região Nordeste devido ao desenvolvimen-to da atividade industrial, de comércio e de turismo nessa região. Fotografia de dois homens na frente de uma máquina com rolos de tecidos. Indústria de tapetes de sisal no município de Va-lente, no estado da Bahia, em 2010. Ao lado, ilustração de um homem de capacete, camiseta vermelha e macacão amarelo. Ele segura uma lata de tinta e um pincel. A partir de 2010 a migra-ção de retorno, isto é, de migrantes que voltam ao seu local de origem, diminuiu, segundo o IB-GE, com um novo aumento a partir de 2020. Fim da imagem.

LEGENDA: Criação de gado no município de Miranda, no estado de Mato Grosso do Sul, em 1985. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Infográfico. Uma linha do tempo com imagens e informações. Até 1960. Ilustração de um homem e uma mulher com malas. Região Nordeste: As dificuldades de encontrar trabalho estavam entre as razões para a migração. Os migrantes nordestinos partiam preferencialmente para as regiões Sudeste e Norte, à procura de trabalho na indústria, na agricultura ou na mineração. Região Sul: Agricultores sulinos foram atraídos por novas áreas de cultivo na Região Centro-Oeste. Acima, fotografia antiga de homens, mulheres e crianças com malas em uma plataforma de trem. Che-gada de migrantes nordestinos ao município de São Paulo, no estado de São Paulo, cerca de 1960. Em 1970: Ilustração de um carrinho, cone de sinalização, martelo, enxada e capacete de proteção. Região Nordeste: Os migrantes nordestinos continuaram a liderar a migração para a Região Sudeste, principalmente para as grandes cidades. Eles estavam à procura de trabalho nas indústrias e na construção civil. Acima, fotografia da construção de um túnel, com trabalhadores no primeiro plano e andaimes perto da abertura do túnel. Construção da Rodovia dos Imigrantes, no estado de São Paulo, em 1974. Em 1980: ilustração de um boi. Regiões Sul e Sudeste: Os mi-grantes dessas regiões se deslocavam em direção a novas áreas agrícolas e de pecuária das regi-ões Centro-Oeste e Norte. Acima, fotografia de dois homens andando a cavalo na frente de uma boiada. Criação de gado no município de Miranda, no estado de Mato Grosso do Sul, em 1985. Até 2010: Região Sudeste: A partir de 1980, um grande número de migrantes que moravam na Região Sudeste, por exemplo, começou a retornar à Região Nordeste devido ao desenvolvimen-to da atividade industrial, de comércio e de turismo nessa região. Fotografia de dois homens na frente de uma máquina com rolos de tecidos. Indústria de tapetes de sisal no município de Va-lente, no estado da Bahia, em 2010. Ao lado, ilustração de um homem de capacete, camiseta vermelha e macacão amarelo. Ele segura uma lata de tinta e um pincel. A partir de 2010 a migra-ção de retorno, isto é, de migrantes que voltam ao seu local de origem, diminuiu, segundo o IB-GE, com um novo aumento a partir de 2020. Fim da imagem.

Regiões Sul e Sudeste

Os migrantes dessas regiões se deslocavam em direção a novas áreas agrícolas e de pecuária das regiões Centro-Oeste e Norte.

Imagem: Infográfico. Uma linha do tempo com imagens e informações. Até 1960. Ilustração de um homem e uma mulher com malas. Região Nordeste: As dificuldades de encontrar trabalho estavam entre as razões para a migração. Os migrantes nordestinos partiam preferencialmente para as regiões Sudeste e Norte, à procura de trabalho na indústria, na agricultura ou na mineração. Região Sul: Agricultores sulinos foram atraídos por novas áreas de cultivo na Região Centro-Oeste. Acima, fotografia antiga de homens, mulheres e crianças com malas em uma plataforma de trem. Che-gada de migrantes nordestinos ao município de São Paulo, no estado de São Paulo, cerca de 1960. Em 1970: Ilustração de um carrinho, cone de sinalização, martelo, enxada e capacete de proteção. Região Nordeste: Os migrantes nordestinos continuaram a liderar a migração para a Região Sudeste, principalmente para as grandes cidades. Eles estavam à procura de trabalho nas indústrias e na construção civil. Acima, fotografia da construção de um túnel, com trabalhadores no primeiro plano e andaimes perto da abertura do túnel. Construção da Rodovia dos Imigrantes, no estado de São Paulo, em 1974. Em 1980: ilustração de um boi. Regiões Sul e Sudeste: Os mi-grantes dessas regiões se deslocavam em direção a novas áreas agrícolas e de pecuária das regi-ões Centro-Oeste e Norte. Acima, fotografia de dois homens andando a cavalo na frente de uma boiada. Criação de gado no município de Miranda, no estado de Mato Grosso do Sul, em 1985. Até 2010: Região Sudeste: A partir de 1980, um grande número de migrantes que moravam na Região Sudeste, por exemplo, começou a retornar à Região Nordeste devido ao desenvolvimen-to da atividade industrial, de comércio e de turismo nessa região. Fotografia de dois homens na frente de uma máquina com rolos de tecidos. Indústria de tapetes de sisal no município de Va-lente, no estado da Bahia, em 2010. Ao lado, ilustração de um homem de capacete, camiseta vermelha e macacão amarelo. Ele segura uma lata de tinta e um pincel. A partir de 2010 a migra-ção de retorno, isto é, de migrantes que voltam ao seu local de origem, diminuiu, segundo o IB-GE, com um novo aumento a partir de 2020. Fim da imagem.

LEGENDA: Indústria de tapetes de sisal no município de Valente, no estado da Bahia, em 2010. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Infográfico. Uma linha do tempo com imagens e informações. Até 1960. Ilustração de um homem e uma mulher com malas. Região Nordeste: As dificuldades de encontrar trabalho estavam entre as razões para a migração. Os migrantes nordestinos partiam preferencialmente para as regiões Sudeste e Norte, à procura de trabalho na indústria, na agricultura ou na mineração. Região Sul: Agricultores sulinos foram atraídos por novas áreas de cultivo na Região Centro-Oeste. Acima, fotografia antiga de homens, mulheres e crianças com malas em uma plataforma de trem. Che-gada de migrantes nordestinos ao município de São Paulo, no estado de São Paulo, cerca de 1960. Em 1970: Ilustração de um carrinho, cone de sinalização, martelo, enxada e capacete de proteção. Região Nordeste: Os migrantes nordestinos continuaram a liderar a migração para a Região Sudeste, principalmente para as grandes cidades. Eles estavam à procura de trabalho nas indústrias e na construção civil. Acima, fotografia da construção de um túnel, com trabalhadores no primeiro plano e andaimes perto da abertura do túnel. Construção da Rodovia dos Imigrantes, no estado de São Paulo, em 1974. Em 1980: ilustração de um boi. Regiões Sul e Sudeste: Os mi-grantes dessas regiões se deslocavam em direção a novas áreas agrícolas e de pecuária das regi-ões Centro-Oeste e Norte. Acima, fotografia de dois homens andando a cavalo na frente de uma boiada. Criação de gado no município de Miranda, no estado de Mato Grosso do Sul, em 1985. Até 2010: Região Sudeste: A partir de 1980, um grande número de migrantes que moravam na Região Sudeste, por exemplo, começou a retornar à Região Nordeste devido ao desenvolvimen-to da atividade industrial, de comércio e de turismo nessa região. Fotografia de dois homens na frente de uma máquina com rolos de tecidos. Indústria de tapetes de sisal no município de Va-lente, no estado da Bahia, em 2010. Ao lado, ilustração de um homem de capacete, camiseta vermelha e macacão amarelo. Ele segura uma lata de tinta e um pincel. A partir de 2010 a migra-ção de retorno, isto é, de migrantes que voltam ao seu local de origem, diminuiu, segundo o IB-GE, com um novo aumento a partir de 2020. Fim da imagem.

Região Sudeste

A partir de 1980, um grande número de migrantes que moravam na Região Sudeste, por exemplo, começou a retornar à Região Nordeste devido ao desenvolvimento da atividade industrial, de comércio e de turismo nessa região.

A partir de 2010 a migração de retorno, isto é, de migrantes que voltam ao seu local de origem, diminuiu, segundo o IBGE, com um novo aumento a partir de 2020.

Imagem: Infográfico. Uma linha do tempo com imagens e informações. Até 1960. Ilustração de um homem e uma mulher com malas. Região Nordeste: As dificuldades de encontrar trabalho estavam entre as razões para a migração. Os migrantes nordestinos partiam preferencialmente para as regiões Sudeste e Norte, à procura de trabalho na indústria, na agricultura ou na mineração. Região Sul: Agricultores sulinos foram atraídos por novas áreas de cultivo na Região Centro-Oeste. Acima, fotografia antiga de homens, mulheres e crianças com malas em uma plataforma de trem. Che-gada de migrantes nordestinos ao município de São Paulo, no estado de São Paulo, cerca de 1960. Em 1970: Ilustração de um carrinho, cone de sinalização, martelo, enxada e capacete de proteção. Região Nordeste: Os migrantes nordestinos continuaram a liderar a migração para a Região Sudeste, principalmente para as grandes cidades. Eles estavam à procura de trabalho nas indústrias e na construção civil. Acima, fotografia da construção de um túnel, com trabalhadores no primeiro plano e andaimes perto da abertura do túnel. Construção da Rodovia dos Imigrantes, no estado de São Paulo, em 1974. Em 1980: ilustração de um boi. Regiões Sul e Sudeste: Os mi-grantes dessas regiões se deslocavam em direção a novas áreas agrícolas e de pecuária das regi-ões Centro-Oeste e Norte. Acima, fotografia de dois homens andando a cavalo na frente de uma boiada. Criação de gado no município de Miranda, no estado de Mato Grosso do Sul, em 1985. Até 2010: Região Sudeste: A partir de 1980, um grande número de migrantes que moravam na Região Sudeste, por exemplo, começou a retornar à Região Nordeste devido ao desenvolvimen-to da atividade industrial, de comércio e de turismo nessa região. Fotografia de dois homens na frente de uma máquina com rolos de tecidos. Indústria de tapetes de sisal no município de Va-lente, no estado da Bahia, em 2010. Ao lado, ilustração de um homem de capacete, camiseta vermelha e macacão amarelo. Ele segura uma lata de tinta e um pincel. A partir de 2010 a migra-ção de retorno, isto é, de migrantes que voltam ao seu local de origem, diminuiu, segundo o IB-GE, com um novo aumento a partir de 2020. Fim da imagem.

LEGENDA: 1980 FIM DA LEGENDA.

LEGENDA: 1990 FIM DA LEGENDA.

LEGENDA: 2000 FIM DA LEGENDA.

LEGENDA: 2010 FIM DA LEGENDA.

  1. Quando solicitado, leia os textos em voz alta e conheça os principais pontos de partida dos deslocamentos das pessoas no Brasil.
    1. De quais regiões partia o maior número de migrantes entre os anos 1960 e 1970?
    1. No período de 1970 a 1980, indique as principais regiões de saída de migrantes.
    1. Nesse mesmo período, indique as principais regiões de chegada de migrantes.

      Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Quais atividades econômicas atraíram fluxos de migrantes para a Região:
    1. Sudeste?
    1. Norte?
    1. Centro-Oeste?

      Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. O que significa migração de retorno? Cite um exemplo.

150

Cartografando

Nos últimos anos, a migração interna no Brasil apresentou características diferentes das que ocorreram entre 1960 e 1980.

  1. Leia e interprete o mapa.

Brasil: fluxos migratórios (2010)

Imagem: Mapa. Brasil: fluxos migratórios (2010). Cada região está colorida de uma cor. Regiões: Norte, Nordeste, centro-Oeste, Sudeste e Sul. Setas indicam o sentido das principais migrações inter-nas. Do Nordeste para o Norte, Centro-Oeste e Sudeste, de São Paulo para MG e para o Nordes-te, de Rio Grande do Sul para São Paulo e vice-versa, entre MT e MS, e entre AM e PA.   Fim da imagem.

Fonte: Graça Maria Lemos Ferreira. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo: Moderna, 2019. p. 129.

  1. De acordo o mapa, as setas mais largas representam um maior fluxo de pessoas ou um menor fluxo de pessoas?
  1. Em 2010, para qual região se dirigiu a maior parte dos migrantes vindos da Região Nordeste?
  1. De acordo com o mapa, qual outro grande fluxo de migrantes se destaca?
  1. Na unidade da federação na qual você vive, em 2010 predominava a entrada de migrantes, a saída de migrantes ou não houve forte movimento migratório?

151

Trabalho de campo

Você e seus colegas vão realizar um levantamento sobre migrações internas e tradições culturais no bairro onde fica a escola. Sigam as etapas.

Etapa 1

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

O professor vai dividir a classe em grupos. Acompanhados dos responsáveis, o grupo vai conversar com uma pessoa que seja migrante e que more ou trabalhe no bairro onde se situa a escola, para obter algumas informações. Procurem saber:

Imagem: Ilustração. Destaque para uma mão segurando um microfone.   Fim da imagem.
Imagem: Ilustração. Notas musicais, brigadeiros, bandeiras coloridas, colares de miçangas e tambores.   Fim da imagem.

152

RETOMANDO OS CONHECIMENTOS

Capítulos 15 e 16

Avaliação de processo de aprendizagem

Nas aulas anteriores, você estudou diversos fluxos de migração externa e interna que ocorreram no Brasil ao longo do tempo.

Agora, vamos avaliar os conhecimentos que foram construídos? Para isso, faça as atividades a seguir em uma folha avulsa e entregue-a ao professor.

  1. Leia e interprete o mapa.

Brasil: número de imigrantes por unidade da federação (2011 a 2018)

Imagem: Mapa. Brasil: número de imigrantes por unidade da federação (2011 a 2018). Mapa do Brasil divi-dido em estados. Cada um está em uma faixa de cor representando o número de imigrantes. Mais de 100.000: São Paulo. De 30.001 a 100.000: Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. De 15.001 a 30.000: Minas Gerais e Roraima. De 5.001 a 15.000: Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Ceará, Bahia e Pernambuco. Até 5.000: Acre, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas Sergipe e Espírito Santo.  Fim da imagem.

Fonte: Leonardo Cavalcanti, Tadeu de Oliveira e Marília de Macedo. Imigração e Refúgio no Brasil. Relatório Anual 2019. Observatório das Migrações Internacionais; Ministério da Justiça e Segurança Pública/Conselho Nacional de Imigração e Coordenação Geral de Imigração Laboral. Brasília, DF: OBMigra, 2019. p. 84.

  1. Qual foi a unidade da federação que mais recebeu imigrantes entre os anos de 2011 e 2018?
  1. Que outras unidades da federação brasileiras se destacaram na quantidade de imigrantes?

153

  1. Indique um grupo de imigrantes ou de seus descendentes que se destacam no município ou na unidade da federação onde você vive atualmente. Relate alguma tradição cultural relacionada a esse grupo de imigrantes.
  1. No Brasil, muitas pessoas migraram para outras regiões ou unidades da federação ao longo do tempo. Retome as informações do capítulo 16 e escreva um texto sobre a experiência de vida de um migrante interno. Crie o texto a partir de uma das seguintes situações:

    Situação 1: um migrante interno chega a uma localidade distante de sua terra natal.

    • Indique a localidade de onde saiu e para onde migrou.
    • Relate os sentimentos da partida.
    • Mencione os costumes com os quais ele se surpreendeu ou estranhou ao chegar ao novo destino.

      Situação 2: um migrante interno que volta à sua terra natal depois de ter vivido muito tempo em outra localidade.

    • Indique a localidade onde ele estava vivendo e para onde retornou.
    • Mencione os motivos que levaram à sua decisão de retornar à terra natal.
    • Relate os sentimentos do retorno.

Autoavaliação

Agora é hora de você refletir sobre seu aprendizado. Responda às perguntas a seguir no caderno utilizando as palavras: “Sim”, “Em parte” ou “Não”.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Sobre as aprendizagens

a) Consigo diferenciar as migrações externas e as migrações internas?

b) Indico aspectos das migrações externas e internas no Brasil em outros tempos e atualmente?

c) Identifico aspectos relacionados às influências culturais dos migrantes externos e internos no lugar onde vivo?

Sobre a postura de estudante

d) Participei positivamente das aulas e das conversas com o grupo?

e) Realizei as atividades propostas com responsabilidade?

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O QUE EU APRENDI?

Avaliação de resultado

Você aprendeu muitas coisas ao longo do ano. Agora, é o momento de avaliar essas aprendizagens. Faça as atividades a seguir em uma folha avulsa e entregue-a ao professor.

Nesta etapa, vamos retomar as temáticas desenvolvidas nos capítulos 1, 2, 3 e 4.

  1. Atualmente, os mapas são elaborados utilizando-se as mais variadas tecnologias. Cite algumas tecnologias que vêm favorecendo a produção de mapas.
  1. Leia e interprete o mapa.

Região Nordeste: vegetação

Imagem: Mapa. Região Nordeste: vegetação. Mapa da Região Nordeste separado por cores, cada uma representando uma vegetação. Floresta amazônica: parte do Maranhão. Mata Atlântica/Mata Tropical: parte do Maranhão, Piauí, Bahia e litoral da Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Cerrado: parte do Maranhão, Piauí e Bahia. Caatinga: maior parte da região. Vegetação litorânea: litoral do Maranhão, Ceará e Sergipe.  Fim da imagem.

Fonte: elaborado com base em Graça Maria Lemos Ferreira. Atlas geográfico: espaço mundial. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 2019. p.121.

  1. Qual é o título do mapa?
  1. Trata-se de um mapa: político, físico ou temático?
  1. Qual é a fonte do mapa?
  1. A escala do mapa é gráfica ou numérica?
  1. O que a legenda do mapa representa?
  1. Com base na rosa dos ventos, determine as direções cardeais que o estado da Paraíba se encontra em relação ao Rio Grande do Norte.
  1. Considerando os aspectos naturais, econômicos e sociais semelhantes, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) organizou o território do Brasil em cinco grandes regiões.
    1. De acordo com o IBGE, quais são as cinco grandes regiões brasileiras?
    1. Cite uma unidade da federação que faça divisa com a unidade da federação em que você vive. Depois, indique a qual grande região ela pertence.
  1. O governo das unidades político-administrativas do Brasil é dividido em Três Poderes. Quais são eles?
  1. Como as pessoas podem exercitar a cidadania no município onde vivem? Dê um exemplo.

155

Nesta etapa, vamos retomar as temáticas desenvolvidas nos capítulos 5, 6, 7 e 8.

  1. Qual é a diferença entre os recursos naturais renováveis e os recursos naturais não renováveis? Cite dois exemplos de cada um.
  1. Indique duas ações relacionadas ao consumo consciente que podem contribuir para a preservação dos recursos naturais e para a qualidade de vida das pessoas.
  1. Considerando a questão do deslocamento das pessoas nas cidades, indique uma vantagem e uma desvantagem dos meios de transportes a seguir.
    1. Automóvel
    1. Ônibus
    1. Bicicleta
  1. Por que é importante a existência de placas de trânsito, sinais luminosos e faixas de pedestres em uma cidade?
  1. O espaço rural e o espaço urbano se complementam. Cite um exemplo que explique essa afirmativa.
  1. A população que vive no espaço rural vem diminuindo ao longo das últimas décadas, em razão do êxodo rural. Quais são as causas do êxodo rural?
  1. Leia o trecho de uma notícia.
Imagem: Ilustração de um pedaço de papel branco. Fim da imagem.

Moradores de Rio Claro do Sul agradecem instalação de torre de telefonia móvel

Os moradores [...] comemoraram a melhoria no sistema de telefonia, que facilitará a comunicação naquela localidade rural. [...]

FONTE: Moradores de Rio Claro do Sul agradecem instalação de torre de telefonia móvel. Jornal Hoje Centro Sul, 22 ago. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/fwF. Acesso em: 14 abr. 2021.

156

Nesta etapa, vamos retomar as temáticas desenvolvidas nos capítulos 9, 10, 11 e 12.

  1. O relevo corresponde às diversas formas e altitudes da superfície terrestre.
    1. Quais são as principais formas de relevo encontradas no Brasil?
    1. Qual é a referência que se utiliza para medir a altitude de um local na superfície terrestre?

      14. Observe a fotografia e responda.

Imagem: Fotografia. Uma floresta densa com um rio no meio. O rio reflete o céu e as nuvens. Há uma ponte por cima do rio.  Fim da imagem.

LEGENDA: Vista do Rio Negro no município de Aquidauana, no estado de Mato Grosso do Sul, em 2021. FIM DA LEGENDA.

  1. Qual é a forma de relevo retratada na fotografia?
  1. O rio que aparece na fotografia é um rio de planalto ou um rio de planície?
  1. Os rios podem ser aproveitados de diversas maneiras pelas pessoas. Cite dois aproveitamentos das águas dos rios de planalto e das águas dos rios de planície.
  1. Na maior parte do Brasil há o predomínio de climas quentes, isto é, com temperaturas elevadas.
    • De acordo com a fotografia, qual é o tipo de clima predominante nesse local?
Imagem: Fotografia. Uma floresta com árvores secas e cactos, com pedras entre eles.   Fim da imagem.

LEGENDA: Cactos no município de Salgueiro, no estado de Pernambuco, em 2020. FIM DA LEGENDA.

  1. Quais são as ações que têm contribuído com a devastação das formações vegetais brasileiras?
  1. Cite uma atividade econômica que costuma ser realizada no campo e outra que costuma ser realizada na cidade. Em seguida, determine a qual setor da economia cada uma delas está relacionada.

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Nesta etapa, vamos retomar as temáticas desenvolvidas nos capítulos 13, 14, 15 e 16.

  1. Os povos indígenas influenciaram a cultura brasileira de diversas maneiras.
    1. Cite duas palavras de origem indígena que você utiliza no dia a dia.
    1. Cite dois alimentos de origem indígena que você costuma consumir no dia a dia.
  1. A demarcação das Terras Indígenas garante a sobrevivência física e cultural desses povos. Essa afirmativa é verdadeira ou falsa? Justifique sua resposta.
  1. Considerando os povos africanos que foram trazidos para as terras que formariam o Brasil, complete as frases com as palavras indicadas no quadro.

escravizados direitos maus-tratos capturados

Imagem: Ilustração de selo indicando Modelo. Fim da imagem.
  1. Os africanos trazidos à força para o Brasil eram _____ em diferentes regiões da África.
  1. Os africanos _____ não tinham _____ e sofriam frequentemente _____.
  1. Quem são as pessoas que vivem nas comunidades quilombolas?
  1. A partir de 1840, muitos migrantes externos vieram para o Brasil.
    1. Quais foram as estratégias adotadas para atrair pessoas de outros países para fixar residência no Brasil?
    1. Por que as pessoas decidiram deixar seus países de origem? Cite alguns exemplos.
  1. Descreva uma tradição cultural do povo brasileiro que teve origem com a vinda de imigrantes de outros países e que pode ser encontrada em seu lugar de viver.
  1. A migração interna nos últimos anos vem diminuindo no Brasil, mas ganha destaque o fenômeno conhecido como migração de retorno.
    1. O que é a migração de retorno?
    1. Por que esse fenômeno tem ocorrido?

158

Referências bibliográficas

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A obra apresenta metodologias e experiências que permitem a reflexão sobre o espaço geográfico e possibilitam pensar a aprendizagem significativa no ensino da Geografia.

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A obra analisa o espaço geográfico a partir da difusão dos objetos técnicos, explorando o que chama de meio técnico-científico-informacional.

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A obra trata das transformações do espaço geográfico provocadas pelos seres humanos, analisando a territorialização das práticas sociais na globalização, inter-relacionando as categorias de espaço e tempo.

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A obra apresenta uma reflexão sobre a necessidade de ampliação das estratégias de leitura no ambiente escolar por meio de ações que podem ser realizadas a fim de favorecer a interpretação e a compreensão de textos.

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A obra trata de elementos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem ativa, na qual o aluno é visto como protagonista do seu próprio aprendizado, explorando estratégias de ensino que favorecem a aprendizagem de alta qualidade.

VYGOTSKY, Lev. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

A obra trata da inter-relação entre o pensamento e a linguagem explorando as diferentes fases do desenvolvimento intelectual da criança.

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

A obra apresenta inúmeras facetas relacionadas à prática educativa, abordando questões sobre planejamento do docente, sequências didáticas e de conteúdo, organização social da classe, relações interativas na sala de aula, recursos didáticos, avaliações, entre outras.