MP003

Sumário

Seção introdutória: pressupostos teóricos e planejamento, p. MP004

1. A coleção e a Base Nacional Comum Curricular, p. MP004

O trabalho com competências na BNCC, p. MP004

A área de Ciências Humanas no Ensino Fundamental, p. MP005

O componente curricular Geografia, p. MP006

Temas contemporâneos, p. MP007

2. A coleção e o compromisso com a alfabetização, p. MP008

Fluência em leitura oral, p. MP008

Desenvolvimento de vocabulário, p. MP008

Compreensão de textos, p. MP008

Produção de escrita, p. MP008

3. Orientações para o planejamento didático-pedagógico, p. MP008

Exemplos de roteiros de aulas, p. MP009

4. Avaliações, p. MP011

As avaliações formativas, p. MP011

Rubricas de avaliação, p. MP012

5. Estrutura da coleção, p. MP013

Avaliação diagnóstica, p. MP013

Organização das sequências didáticas, p. MP013

Avaliação de resultado, p. MP013

6. Módulos de aprendizagem do 4 ano, p. MP013

Unidade 1: Brasil: aqui é meu país, p. MP014

Unidade 2: Cidade e campo: produção, circulação e consumo, p. P016

Unidade 3: As paisagens brasileiras, p. MP018

Unidade 4: Brasil: povos e território, p. MP020

Bibliografia comentada, p. MP022

Orientações específicas, p. MP030

Avaliação diagnóstica, p. MP030

Organização das sequências didáticas, p. MP032

Unidade 1: Brasil: aqui é meu paí, p. MP033

Unidade 2: Cidade e campo: produção, circulação e consumo, p. MP075

Unidade 3: As paisagens brasileiras, p. MP115

Unidade 4: Brasil: povos e territórios, p. MP159

Avaliação de resultado, p. MP194

MP004

Seção introdutória: pressupostos teóricos e planejamento

1. A coleção e a Base Nacional Comum Curricular

Esta coleção foi estruturada de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Nesse documento normativo do Ministério da Educação, publicado em 2018, estão incluídas as aprendizagens essenciais que devem ser conduzidas ao longo da Educação Básica, visando fomentar a formação integral e o desenvolvimento pleno dos alunos.

O trabalho com competências na BNCC

De acordo com a BNCC, as aprendizagens essenciais a serem enfocadas na Educação Básica precisam ser mobilizadas a partir do desenvolvimento progressivo de competências.

O foco no desenvolvimento de competências segundo a BNCC remete a uma concepção de ensino que alia conceito e prática, ou seja, o “saber” e o “saber fazer”.

Boxe complementar:

“Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. [...]"

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 8 e 13.

Fim do complemento.

Zabala e Arnau (2010, p. 50) destacam que é importante considerar as competências a serem desenvolvidas para que os alunos consigam lidar não apenas com os conhecimentos conceituais, mas também com os procedimentos e atitudes esperados.

A BNCC definiu dez competências gerais que devem ser mobilizadas pelos alunos ao longo da Educação Básica.

Boxe complementar:

Competências gerais da Educação Básica

  1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
  1. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
  1. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
  1. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
  1. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
  1. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
  1. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
  1. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
  1. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
  1. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

    FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 9-10.

Fim do complemento.

MP005

A área de Ciências Humanas no Ensino Fundamental

Esta coleção está inserida na área de Ciências Humanas, que tem grande relevância na formação integral dos alunos. No Ensino Fundamental, a área inclui os componentes curriculares História e Geografia.

A BNCC ampliou a importância das Ciências Humanas no Ensino Fundamental, dando destaque para o desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal. Tal raciocínio envolve a capacidade de compreender, interpretar e avaliar o significado das ações humanas em diferentes tempos e espaços.

Além disso, também destacou o trabalho com os procedimentos de investigação próprios da área, possibilitando que o aluno exerça uma percepção atenta e crítica da realidade social e formule proposições para a sua transformação.

Em toda a coleção, são apresentadas situações didáticas que mobilizam o raciocínio espaço-temporal e procedimentos de investigação envolvendo observação, coleta, análise e interpretação de dados.

A BNCC definiu sete competências específicas para a área de Ciências Humanas e sete para o componente curricular de Geografia a serem trabalhadas no Ensino Fundamental.

Boxe complementar:

Competências específicas de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental

  1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.
  1. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.
  1. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.
  1. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
  1. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.
  1. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
  1. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.

    Competências específicas de Geografia para o Ensino Fundamental

  1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.
  1. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.
  1. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.
  1. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.
  1. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.
  1. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.
  1. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

    FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 355 e 364.

Fim do complemento.

MP006

Ao longo de todos os volumes desta coleção, diversas situações didáticas permitem trabalhar com elementos presentes nas competências gerais da Educação Básica, nas competências específicas de Ciências Humanas e nas competências específicas de Geografia para o Ensino Fundamental. Tais situações são abordadas nas orientações específicas do Manual do Professor, no item De olho nas competências.

O componente curricular Geografia

A Geografia é uma ciência que estuda o conjunto dos elementos naturais e humanos da superfície terrestre. Busca compreender como as pessoas produzem o espaço, de que modo se apropriam dele e como o organizam. Estudar Geografia requer analisar a sociedade, a natureza, o trabalho e a tecnologia, bem como a dinâmica resultante da relação entre esses aspectos ao longo do tempo.

Nos Anos Iniciais, o componente curricular Geografia prioriza uma análise espacial a partir da realidade vivida, possibilitando ao aluno desenvolver a capacidade de observar, explicar, comparar e representar tanto as características do lugar em que vive quanto as de outras localidades. Nesse segmento, algumas questões norteadoras para a análise geográfica previstas na BNCC (2018, p. 365) são: Onde se localiza? Por que se localiza? Como se distribui? Quais são as características socioespaciais?

Alfabetização geográfica

Segundo a BNCC, no processo de alfabetização geográfica, os conceitos de espaço geográfico, paisagem, lugar, região, território e natureza são norteadores, pois permitem aos alunos compreender elementos da dinâmica espacial e, dessa forma, contribuem para um amplo entendimento da realidade. Além disso, esses conceitos possibilitam a reflexão sobre o processo de produção do espaço geográfico e sobre relações com sua vida cotidiana sendo desenvolvidos ao longo dos volumes da coleção.

Trabalhar com conceito de espaço geográfico implica compreender as relações que as pessoas estabelecem entre si, pois, dependendo da forma como elas se organizam, os espaços vão adquirindo formas diferenciadas. Assim, pressupõe analisar como as pessoas se apropriam da natureza e a transformam por meio do trabalho conforme seus valores, interesses e necessidades, em determinados momentos históricos, num processo contínuo de transformação.

Na Geografia, o conceito de paisagem refere-se à dimensão do espaço geográfico aprendida pelos sentidos.

A paisagem é formada por fatores de ordens social, cultural, natural e contém o passado e o presente. É na paisagem que podemos perceber as marcas históricas de uma sociedade.

Boxe complementar:

“Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volume, mas também de cores, movimentos, odores, sons etc.”

FONTE: SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1998. p. 61.

Fim do complemento.

Já o conceito de lugar compreende a dimensão do espaço onde se realizam as ações cotidianas das pessoas, onde são construídos seus vínculos afetivos e subjetivos e seus laços de familiaridade. Assim, o lugar é onde estão fortemente estabelecidas referências, identidades e vivências pessoais.

O conceito de região se relaciona com uma dimensão espacial que é definida pelo agrupamento de áreas da superfície terrestre, considerando semelhanças entre seus aspectos físicos e/ou humanos. As regiões são, segundo Lencioni (1999, p. 27), unidades espaciais interligadas que fazem parte de um todo, situadas entre as esferas intermediárias entre o global e o local.

O conceito de território está relacionado com uma área, circunscrita por limites e fronteiras, onde há um exercício de poder. Para entendê-lo, é preciso considerar que todo processo de ocupação do espaço geográfico traz consigo uma dimensão política, que institui diferentes formas de controle sobre ele.

Por fim, a BNCC destaca a natureza e seus diferentes tempos como importantes objetos de análise da Geografia, pois marcam a memória da Terra e as transformações naturais que explicam as condições atuais do meio físico natural (BRASIL, 2018, p. 359).

Alfabetização cartográfica

No processo de ensino-aprendizagem de Geografia, a alfabetização cartográfica deve ocorrer paralelamente ao processo de alfabetização geográfica, valorizando o desenvolvimento de habilidades que conduzam a localização, a espacialização e a representação de objetos e fenômenos.

Nesta coleção, são desenvolvidas atividades para que o aluno compreenda e seja capaz de fazer a leitura e a elaboração de distintas representações do espaço geográfico. Para desenvolver a alfabetização cartográfica, é proposto um cuidadoso trabalho com interpretação de símbolos, fotografias, desenhos, maquetes, plantas cartográficas, mapas, imagens de satélite, gráficos e outros recursos visuais analógicos e digitais que facilitem a compreensão espacial de nossa realidade.

O processo de alfabetização cartográfica requer que se desenvolvam três tipos principais de relações espaciais: topológicas, projetivas e euclidianas.

MP007

Tabela: equivalente textual a seguir.

Relações espaciais

Topológicas

- trabalho com lateralidade (ao lado, atrás, em frente)

- trabalho com noções de direção e orientação

Projetivas

- trabalho com perspectivas de representação (visão frontal, oblíqua e vertical)

- bidimensional x tridimensional

Euclidianas

- trabalho com medidas e distâncias (noções de escala cartográfica)

- trabalho com proporções

Fonte: elaborado com base em ROMANO, Sonia Maria M. Alfabetização cartográfica: a construção do conceito de visão vertical e a formação de professores. In: CASTELLAR, Sonia (org.). Educação geográfica:Teorias e práticas docentes. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2006. p. 157-158.

A BNCC indica como significativa a inserção de duas noções, inter-relacionadas, nas práticas de ensino e aprendizagem da Geografia: “pensamento espacial” e “raciocínio geográfico”.

A noção de pensamento espacial, embora não seja exclusiva da Geografia, tem muita relevância neste componente curricular e envolve o trabalho com o conceito de espaço, suas ferramentas de representações e os processos de raciocínio (RISETTE, 2017, p. 65-66).

Já o raciocínio geográfico está ligado a distintas abordagens de conhecimentos, fatos e fenômenos espaciais. Segundo a BNCC (2018, p. 358), alguns dos princípios do raciocínio geográfico que levam a compreender aspectos fundamentais da realidade são os de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem. Desenvolver tais princípios do raciocínio geográfico é importante para que o aluno possa fazer uma leitura do mundo em que vive, em permanente transformação.

Na presente coleção, os princípios do raciocínio geográfico aparecem desenvolvidos em várias sequências e atividades tanto da alfabetização geográfica quanto da alfabetização cartográfica.

Temas contemporâneos

A BNCC valorizou a incorporação nos currículos de Temas Contemporâneos Transversais, que não pertencem a uma área do conhecimento específica, mas que atravessam várias delas. Eles permitem maior atribuição de sentido ao conhecimento adquirido, além de favorecer uma atuação mais participativa do aluno na sociedade.

Em 2019, o Ministério da Educação lançou o documento intitulado Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: uma proposta de práticas de implementação, que aprofundou o assunto, ressaltando a importância da abordagem de temas da contemporaneidade para a melhoria da aprendizagem e para uma formação voltada para a cidadania.

Esse documento relaciona os seguintes temas: Educação ambiental; Educação para consumo; Trabalho; Educação financeira; Educação fiscal; Saúde; Educação alimentar e nutricional; Vida familiar e social; Educação para o trânsito; Educação em direitos humanos; Direitos da criança e do adolescente; Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso; Diversidade cultural; Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras; Ciência e tecnologia.

Nas orientações específicas do Manual do Professor, há sugestões de abordagem para atividades ou sequências didáticas que permitem trabalhar e aprofundar diversos Temas Contemporâneos Transversais.

Como vários desses temas se aproximam dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáve l (ODS), também se optou por desenvolvê-los na coleção.

Os ODS compreendem uma agenda mundial de orientação de políticas públicas que foi proposta durante a Cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o Desenvolvimento Sustentável, em 2015. Englobam 17 objetivos principais e 169 metas a eles relacionadas que devem ser atingidas por todos os países até 2030, ligadas às três esferas do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental. A descrição de todos os objetivos pode ser consultada no site das Nações Unidas.

A Agenda 2030, como também é denominada, vem promovendo a divulgação dos ODS dentro do contexto educacional formal de vários países do mundo, visando à implementação dessas metas comuns.

Além disso, no volume do 4ᵒ ano, foi priorizado o trabalho com o tema consumo e produção responsáveis, ligado a fatos atuais de relevância nacional e mundial.

O tema corresponde ao ODS 12. Com ele, espera-se, de acordo com a ONU, garantir modos de consumo e produção responsáveis e efetuar mudanças fundamentais na maneira como nossa sociedade produz e consome bens e serviços. Um dos passos é realizar políticas de educação para a cidadania global e para o desenvolvimento sustentável que estejam integradas às políticas nacionais de educação e aos currículos escolares.

O Brasil, ao sediar o encontro Rio+20, promovido pela Organização das Nações Unidas em 2012, não apenas teve papel fundamental no processo que alicerçou a Agenda 2030, mas, desde então, tem buscado promover políticas públicas que contribuam para o alcance dessa meta.

Assim, de modo a somar esforços para a implementação dessa meta, ao longo deste volume, há indicações de abordagens que possam favorecer o desenvolvimento do consumo e da produção responsáveis.

MP008

2. A coleção e o compromisso com a alfabetização

A Política Nacional de Alfabetização (PNA), instituída em 2019, reforçou o caráter central da alfabetização nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, valorizando-a como um compromisso de todos os componentes curriculares.

Na presente coleção, é dada ênfase a quatro componentes essenciais da alfabetização: o desenvolvimento da fluência em leitura oral, do vocabulário, da compreensão de textos e da produção de escrita.

Fluência em leitura oral

A fluência em leitura oral é, segundo a PNA, “a habilidade de ler um texto com velocidade, precisão e prosódia” (BRASIL, 2019, p. 33). Gradualmente, importa que o aluno entre em contato com modelos de leituras fluentes e adquira no seu processo de alfabetização, cada vez mais, cadência na leitura individual e coletiva em voz alta, respeitando a pontuação e aplicando entoação adequada.

Nesta coleção, sugere-se o desenvolvimento da fluência leitora a partir da seleção de alguns textos em que se requisita a leitura em voz alta, seja em sala de aula, seja em tarefas de casa. Em outros momentos, também são propostas leituras silenciosas (permitindo ao aluno a experiência individualizada) e leituras compartilhadas (em que o professor interfere durante a leitura e diversifica os leitores).

Desenvolvimento de vocabulário

Na alfabetização, é importante que ocorra a ampliação do vocabulário receptivo e expressivo do aluno a partir da leitura de textos escritos a fim de favorecer sua compreensão (BRASIL, 2019, p. 34).

O desenvolvimento do vocabulário pode ocorrer indireta ou diretamente. No primeiro caso, é acompanhado por questões mediadoras orais que permitem aos alunos inferir o significado do termo desconhecido por meio do contexto em que ele se insere. No segundo, o significado do termo desconhecido é dado por fontes externas ao texto (por glossário ou consulta a um dicionário).

A exposição à leitura constante e diversificada, proposta nesta coleção, contribui para o contínuo desenvolvimento vocabular dos alunos.

Compreensão de textos

Segundo o PNA (BRASIL, 219, p. 34), a compreensão de textos é o propósito da leitura e envolve diversas estratégias, inclusive concomitantes ao desenvolvimento da fluência da leitura e da ampliação do vocabulário.

Entre os processos gerais de compreensão da leitura, quatro foram delineados pelo estudo desenvolvido pela International Association for the Evaluation of Educational Achievement (IEA), uma entidade internacional que reúne instituições de pesquisa, acadêmicos e analistas de vários países, estabelecendo reflexões e avaliações que visam melhorar a educação mundial.

O Progress in International Reading Literacy Study compreende um estudo internacional de progresso em leitura que busca averiguar em que medida o leitor é capaz de atribuir significado ao que lê. Os processos gerais de compreensão de leitura avaliados são: i) localizar e retirar informação explícita, ii) fazer inferências diretas, iii) interpretar e relacionar ideias e informação, iv) analisar e avaliar conteúdo e elementos textuais.

Nesta coleção, apresentamos textos variados – informativos, notícias, poemas, reportagens, narrativas ficcionais, entre outros –, e, para cada um deles, sugerimos atividades diferenciadas que permitem desenvolver gradativamente a compreensão textual a partir desses quatro processos. São propostas atividades que incluem localizar, identificar, selecionar e registrar informações relevantes do texto; explicar o sentido mais geral de um parágrafo ou conjunto de parágrafos; estabelecer relações entre as informações do texto e outras já estudadas, aplicando conceitos, entre outras.

Produção de escrita

A produção de escrita diz respeito à habilidade de escrever palavras e produzir textos acompanhando o processo de alfabetização e literacia, auxiliando tanto na consciência fonêmica e na instrução fônica dos alunos menores quanto na compreensão dos diversos tipos e gêneros textuais pelos alunos maiores (BRASIL, 2019, p. 34).

Na coleção, são desenvolvidas estratégias para que o aluno gradativamente aprimore sua produção textual. São apresentadas situações didáticas que permitem ao professor favorecer a produção de escrita, envolvendo a reflexão sobre o público receptor da produção, as finalidades comunicativas de cada tipo de texto e as estruturas específicas de cada gênero, entre outras.

3. Orientações para o planejamento didático-pedagógico

Em toda prática didático-pedagógica, o planejamento é uma ação necessária para embasar e guiar as atividades docentes. Quanto mais minucioso, maior chance de o trabalho em sala de aula ser exitoso. Mesmo que, por inúmeras razões, o percurso previsto precise sofrer ajustes, podem-se reavaliar as estratégias pedagógicas mantendo-se as referências consideradas fundamentais.

O planejamento envolve diversas ações estruturadas que visam garantir a qualidade da aprendizagem dos alunos. Entre essas ações, inclui-se a definição dos objetivos de aprendizagem esperados em cada etapa do trabalho.

MP009

Boxe complementar:

“Os objetivos de aprendizagem são declarações claras e válidas do que os professores pretendem que os seus alunos aprendam e sejam capazes de fazer no final de uma sequência de aprendizagem. Têm claramente a função de orientação do ensino, da aprendizagem e da avaliação. [...]

Para que cumpram a sua função de orientação de professores e alunos durante o ensino e a aprendizagem, os objetivos têm de ser para além de específicos, mensuráveis, desafiadores, mas realistas e atingíveis, ter metas temporais, isto é, serem atingíveis num curto período de tempo e ainda partilhados com os alunos, assegurando-se o professor de que estes os compreendem [...].”

FONTE: SILVA, Maria Helena Santos; LOPES, José Pinto. Três estratégias básicas para a melhoria da aprendizagem: objetivos de aprendizagem, avaliação formativa e feedback. Revista Eletrónica de Educação e Psicologia, v. 7, p. 13-31, 2016. Disponível em: http://fdnc.io/foK. Acesso em: 26 mar. 2021.

Fim do complemento.

Os objetivos de aprendizagem auxiliam os professores a planejar e monitorar a aprendizagem e a fazer análises sobre o desempenho dos alunos.

Cada objetivo de aprendizagem é composto por um ou mais verbos – que indicam o processo cognitivo que está sendo desenvolvido – e uma descrição sucinta do conhecimento que se espera que o aluno construa para mobilizar esse processo cognitivo.

São muitas as diretrizes a serem consideradas em um planejamento. Entre elas, destacamos:

  1. Quem são os alunos? É relevante considerar as principais características individuais e do grupo com o qual o trabalho será realizado e garantir que seja respeitado o princípio de equidade na condução das atividades. A elaboração de avaliações diagnósticas auxilia na identificação dessas características e na personalização do ensino.
  1. Quais são os objetivos de aprendizagem esperados? Importa indicar quais temáticas, conteúdos , competências e habilidades serão trabalhados junto aos alunos no semestre, trimestre, bimestre ou projeto específico, explicitando os objetivos de aprendizagem esperados.
  1. Como os alunos serão avaliados? Deve-se definir como o aluno será avaliado e em que momento, indicando os tipos de avaliações que serão utilizadas e as evidências de aprendizagem. Elas devem estar em consonância com competências, habilidades e objetivos de aprendizagem selecionados.
  1. Quais serão as atividades e os produtos elaborados? Importa definir quais serão as experiências de aprendizagem, sequências didáticas, tipos de atividades e, em alguns casos, o “produto final” a ser apresentado (desenho, texto coletivo, maquete, apresentação oral ou audiovisual, entre outros), considerando seu tempo de execução. A escolha deve estar diretamente relacionada com competências, habilidades e objetivos de aprendizagem selecionados.
  1. Quais materiais, equipamentos e espaços serão utilizados? Além do livro didático, é necessário fazer o levantamento dos materiais que precisarão ser providenciados. Muitas vezes, será necessário se comunicar ou reservar antecipadamente dependências e equipamentos tecnológicos que serão utilizados no espaço escolar. Pensar sobre a organização do espaço da sala de aula e do mobiliário também é importante quando houver atividades em pares ou em grupos.

    Em um planejamento, importa, primeiramente, olhar o “ponto de chegada” para depois voltar-se para o “ponto de partida”, algo que constitui a ideia de planejamento reverso, desenvolvida por Wiggins e McTighe (2019, p. 18). Primeiro se determinam os resultados desejados, depois, as evidências aceitáveis, para, ao final, planejar as experiências de aprendizagem e ensino.

    Na montagem do planejamento, vale considerar a implementação de metodologias ativas, que se relacionam com atividades e projetos que atribuem sentido e propósito ao exercício do aprender e que considerem os alunos protagonistas da construção do conhecimento, favorecendo o desenvolvimento de autonomia, empatia, múltiplos letramentos e trabalho colaborativo.

    Para isso, ao longo do planejamento e da definição das etapas do projeto, é preciso definir as estratégias pedagógicas a partir de algumas perguntas, como destaca Thadei (2018, p. 97): quais são as estratégias didáticas para que o professor se coloque como mediador e o aluno, como protagonista? Como auxiliar os alunos a gerir o tempo de execução das atividades e o espaço? Como a sequência didática vai ser estruturada para que o aluno mobilize várias competências de forma autônoma e colaborativa? Quais etapas do trabalho vão exigir performances individuais e quais vão exigir performances coletivas de resolução de problemas, comunicação e/ou criação de produtos finais?

    Exemplos de roteiros de aulas

    Ao realizar o planejamento das aulas ao longo do ano letivo, importa considerar o que será necessário para a realização das sequências didáticas, quais tipos de atividade serão conduzidas e o tempo previsto para cada uma delas (considerando a disponibilidade semanal para o componente).

Nota de rodapé: 1. Conteúdos de aprendizagem: “Tópicos, temas, crenças, comportamentos, conceitos e fatos – frequentemente agrupados em cada disciplina ou área de aprendizagem sob o rótulo conhecimento, habilidades, valores e atitudes – que se espera sejam aprendidos, formando a base do ensino e da aprendizagem.” (Unesco, 2019, p. 29.). Fim da nota.

MP010

As orientações de como conduzir cada uma das atividades estão descritas de forma detalhada em cada uma das páginas deste Manual do Professor. Apresentamos a seguir a sugestão de dois roteiros de aulas, que podem servir de modelo para a montagem de outras aulas ao longo do ano letivo.

Tabela: equivalente textual a seguir.

ROTEIRO DE AULA

Capítulo: 3. Brasil: unidades político-administrativas

Conteúdo da aula: Municípios, unidades da federação, regiões e país.

Organização espacial: Planejar a disposição de carteiras na sala de aula de forma que se possibilite aos alunos momentos de produção individual e coletivas (em que todos possam se ver).

Materiais a serem providenciados pelo professor: Cartolina ou arquivo digital para o registro da questão problema.

Materiais necessários aos alunos: Livro didático, caderno de Geografia e estojo escolar.

Semana

Atividades

Tipo

Páginas

Orientações

Tempo estimado

6

Desafio à vista!

Oral coletiva

30

Leitura e registros das respostas da questão problema em cartolina ou arquivo digital.

5 minutos

Leitura de texto e observação de fotografia

Oral coletiva

30

Leitura do texto inicial e observação dos elementos da paisagem mostrados na fotografia. Compartilhar oralmente as respostas da atividade.

10 minutos

Leitura e interpretação de mapa

Registro individual no caderno

31

Leitura do mapa com a divisão municipal de Goiás e registro das respostas no caderno.

10 minutos

Cartografando - Leitura e interpretação de planta cartográfica

Registro individual no caderno

32 e 33

Leitura da planta cartográfica de parte do município de Goiânia, observação de fotografia e registro das respostas no caderno.

25 minutos

Tabela: equivalente textual a seguir.

ROTEIRO DE AULA

Capítulo: 3. Brasil: unidades político-administrativas

Conteúdo da aula: Limites, divisas e o Brasil no continente americano.

Organização espacial: Planejar a disposição de carteiras na sala de aula de forma que se possibilite aos alunos momentos de produção individual e coletivas (em que todos possam se ver).

Materiais a serem providenciados pelo professor: Mapa do município onde vivem os alunos, planisfério político e globo terrestre.

Materiais necessários aos alunos: Livro didático, caderno de Geografia, estojo escolar, canetas hidrográficas e esferas (de papel ou outro material) ou papel de rascunho.

Semana

Atividades

Tipo

Páginas

Orientações

Tempo estimado

7

Leitura de textos e observação de fotografias

Oral coletiva

36

Leitura do texto e observação das fotografias que mostram, respectivamente, os limites municipais, as divisas estaduais e a fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.

10 minutos

Leitura e interpretação de mapas

Registro individual no caderno

37

Consulta ao mapa do município onde vivem os alunos, identificando os tipos de limites.

10 minutos

Leitura de textos e observação dos hemisférios terrestres

Oral coletiva

38

Leitura compartilhada de textos e observação de representações que mostram as principais linhas imaginárias e a divisão do globo terrestre em hemisférios.

10 minutos

Construção de um modelo do globo terrestre

Atividade individual

39

Observação de um planisfério e um globo terrestre e a construção de um modelo que represente as principais linhas imaginárias e os hemisférios do planeta.

20 minutos

MP011

4. Avaliações

As avaliações são uma etapa importante no processo pedagógico e no planejamento. Elas oferecem a oportunidade de diagnosticar as aprendizagens, fazer mensurações e, com isso, identificar eventuais defasagens ou necessidade de reorganizar o próprio planejamento e priorizar determinadas aprendizagens.

As avaliações formativas

Na elaboração de uma avaliação, é muito importante que o foco esteja nas aprendizagens dos alunos e que ela contribua para o êxito dessas aprendizagens. Nesse sentido, a avaliação é parte de um processo de formação acadêmica.

Segundo Hadji (2001), uma avaliação formativa deve ser entendida como integrante do processo educativo, ou seja, como uma prática de avaliação permanente que possibilita promover aprendizagens e a construção do saber.

Boxe complementar:

“Assim, a ideia de avaliação formativa corresponde ao modelo ideal de uma avaliação:

  • colocando-se deliberadamente a serviço do fim que lhe dá sentido: tornar-se um elemento, um momento determinante da ação educativa;
  • propondo-se tanto a contribuir para uma evolução do aluno quanto a dizer o que, atualmente, ele é;
  • inscrevendo-se na continuidade da ação pedagógica, ao invés de ser simplesmente uma operação externa de controle, cujo agente poderia ser totalmente estrangeiro à atividade pedagógica.”

    FONTE: HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001. p. 21.

Fim do complemento.

Desse modo, a avaliação formativa se revela um referencial para o educador observar e interpretar continuamente as aprendizagens, comunicar seus resultados aos alunos e, se necessário, remediar dificuldades. Perrenoud (1999, p. 78) afirma que a avaliação formativa engloba toda prática de avaliação contínua que contribui para melhorar as aprendizagens que estão em andamento, em qualquer situação e contexto.

De acordo com a BNCC (BRASIL, 2018, p. 17), é importante “construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos”.

Para favorecer o desenvolvimento das aprendizagens, as avaliações formativas podem ter uma gama ampla de formatos e de intencionalidades. Nesta coleção, são indicados três tipos principais de avaliações: diagnósticas, de processo de aprendizagem e de resultado.

Avaliação diagnóstica

As avaliações diagnósticas podem estar presentes nos momentos de introdução de sequências didáticas, projetos e procedimentos de trabalho. Podem incluir atividades que sirvam para diagnosticar conhecimentos prévios e representações sociais dos alunos em relação a conteúdos a serem estudados ou esperados para a etapa de aprendizagem que se inicia.

A partir dos resultados coletados, podem ser definidas estratégias e ações pedagógicas, favorecendo ações de planejamento e replanejamento que visem contribuir para o aprendizado.

Boxe complementar:

“Avaliação diagnóstica: Avaliação que visa a identificar os pontos fortes e fracos de um aluno, com vistas a tomar as ações necessárias para potencializar a aprendizagem. Também usada antes do processo de ensino e aprendizagem, a fim de aferir o nível de prontidão ou de desempenho do aluno.”

FONTE: UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. p. 21. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 20 mar. 2021.

Fim do complemento.

A avaliação diagnóstica sugerida nesta coleção encontra-se no início do livro do aluno, antes da primeira unidade, na seção O que eu já sei?

Avaliação de processo de aprendizagem

As avaliações de processo de aprendizagem propiciam que o aluno seja acompanhado atentamente ao longo de seu percurso formativo. Podem ser aplicadas em diversos momentos do processo pedagógico, de forma individual, em pares ou mesmo em grupos, avaliando-se os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais.

Boxe complementar:

“Avaliação da aprendizagem: Avaliação do desempenho do aluno, cujo propósito principal maior é fornecer informações, em determinado momento no tempo, sobre o que foi aprendido.”

FONTE: UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. p. 20. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 20 mar. 2021.

Fim do complemento.

As avaliações de processo de aprendizagem correspondem a atividades diversificadas que visam diagnosticar, além do desenvolvimento cognitivo, elementos como participação e comprometimento no decorrer do ano letivo. Muitas vezes, seguem acompanhadas de atividades de autoavaliação para que os alunos indiquem sua percepção quanto às aprendizagens e às posturas em relação aos outros nas aulas.

A autoavaliação é uma prática de autorregulação (VICKERY, 2016, p. 113). Ela permite ao aluno refletir sobre o processo de ensino e aprendizagem em relação a conteúdos, procedimentos e atitudes, favorecendo a metacognição, ou seja, a consciência das etapas e das estratégias utilizadas para a construção do conhecimento. Ela possibilita também a reflexão sobre êxitos e dificuldades do aprendizado, contribuindo, ao mesmo tempo, para o desenvolvimento pessoal e acadêmico do aluno e a identificação de eventuais defasagens pelo professor.

MP012

Na presente coleção, as avaliações de processo encontram-se sugeridas ao final de cada módulo, na seção Retomando os conhecimentos, e incluem atividades de autoavaliação que permitem que o aluno reflita sobre sua aprendizagem.

Avaliação de resultados

As avaliações de resultados visam verificar as aprendizagens dos alunos ao final de uma ou mais sequências didáticas.

Boxe complementar:

“Avaliação de resultados da aprendizagem: Avaliação do desempenho de um indivíduo em relação aos objetivos estabelecidos de aprendizagem por meio de diversos métodos (provas/ exames escritos, orais ou práticos, além de projetos e portfólios), durante ou ao término de um programa educacional ou de parte definida desse programa.”

FONTE: UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. p. 21. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 20 mar. 2021.

Fim do complemento.

As avaliações de resultados podem ser acompanhadas de notas ou conceitos, desde que por meio deles seja possível identificar a apropriação dos elementos didático-pedagógicos previstos inicialmente. Nesta coleção, as avaliações de resultados relacionadas com os conteúdos trabalhados no decorrer do ano estão na seção O que eu aprendi?.

Rubricas de avaliação

Considerando que um dos focos principais da avaliação formativa é promover o êxito nas aprendizagens dos alunos, importa sugerir o uso das rubricas nos processos avaliativos. As rubricas são referências que publicizam os critérios que vão servir para diagnosticar as aprendizagens a partir de uma escala de desempenho em relação à aprendizagem esperada.

Boxe complementar:

“Rubrica em avaliação: instrumento de correção que contém critérios de desempenho e uma escala de desempenho que descreve e define todos os pontos de escore, funciona como um gabarito. Rubricas são diretivas específicas, com critérios para avaliar a qualidade do trabalho do aluno, usualmente em uma escala de pontos. […]

Normalmente, uma rubrica é composta de dois componentes – critérios e níveis de desempenho. Para cada critério, o avaliador que aplica a rubrica/gabarito pode determinar o grau com que o aluno satisfez o critério, ou seja, o nível de desempenho. Às vezes, rubricas podem incluir elementos descritores que explicam claramente o que se espera dos alunos em cada nível de desempenho para cada critério. […]”

FONTE: UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. Brasília: Unesco, 2016. p. 78. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 20 mar. 2021.

Fim do complemento.

O uso das rubricas em processos avaliativos possibilita um feedback formativo ao aluno. Ao ter clareza dos critérios avaliados em sua produção, ele pode compreender seus erros e acertos como uma significativa fonte de aprendizado.

Existem diferentes formas de montar rubricas de avaliação, algumas mais genéricas e outras mais detalhadas. Mas, para a construção de uma rubrica, é importante que sejam evidenciados os critérios que estão sendo utilizados e os níveis de desempenho relacionados com cada critério. Tais critérios podem estar voltados diretamente aos objetivos de aprendizagem esperados para cada atividade.

O modelo a seguir sugere uma estrutura básica de rubricas de avaliação.

Quadro: equivalente textual a seguir.

QUADRO DE RUBRICAS

Nível de desempenho

(Critérios) Objetivos de aprendizagem

Avançado

Adequado

Básico

Iniciante

1

O aluno respondeu corretamente a atividade, bem como produziu as evidências de aprendizagem indicadas, ampliando as respostas e correlacionando-as com outros conteúdos.

O aluno respondeu corretamente a atividade, bem como produziu as evidências de aprendizagem esperadas.

O aluno respondeu a atividade demonstrando algumas fragilidades, produzindo parte das evidências de aprendizagem esperadas.

O aluno respondeu a atividade demonstrando muitas fragilidades, não produzindo as evidências de aprendizagem esperadas.

2

Descrição do nível de desempenho

Descrição do nível de desempenho

Descrição do nível de desempenho

Descrição do nível de desempenho

MP013

5. Estrutura da coleção

Esta coleção se pauta no desenvolvimento de aprendizagens significativas. Prevê-se o desenvolvimento da alfabetização geográfica e cartográfica a partir de práticas e atividades que permitem que eles construam explicações sobre sua realidade social e analisem, de forma reflexiva, seus lugares de vivência.

Avaliação diagnóstica

No início de cada livro, na seção O que eu já sei?, sugere-se um momento para que sejam avaliados os conhecimentos prévios dos alunos em relação aos conhecimentos esperados para o ano que se inicia. A partir dos resultados coletados, podem-se definir estratégias que permitam repensar o planejamento e propor o aprofundamento de alguns conteúdos e estratégias de superação de eventuais defasagens.

Nos livros do 2ᵒ ao 5ᵒ ano, as atividades foram idealizadas retomando objetos de conhecimento de Geografia previstos pela BNCC para o ano anterior. Já a avaliação diagnóstica do livro do ano considera alguns objetivos de aprendizagem e desenvolvimento relacionados com diversos campos de experiências, com ênfase nos de “espaços, tempos, quantidades, relações e transformações”.

Organização das sequências didáticas

As unidades

O livro do aluno tem 16 capítulos organizados em 4 unidades temáticas. Cada unidade inicia em uma dupla de páginas com uma ou mais imagens e o boxe Primeiros contatos, com questionamentos que permitem a mobilização dos conhecimentos prévios dos alunos a partir de temáticas a serem desenvolvidas nos capítulos seguintes. Essa mobilização se realiza pela leitura e pela interpretação de diferentes fontes iconográficas, como fotografias, pinturas e ilustrações.

Os módulos

Os quatro capítulos que compõem uma unidade organizam-se em dois módulos que se alinham tematicamente e encaminham sequências didáticas de dois capítulos.

No Manual do Professor, a Introdução do módulo explicita os objetivos pedagógicos e os principais conteúdos, conceitos e práticas propostos para cada módulo, evidenciando os pré-requisitos pedagógicos para sua realização.

No livro do aluno, cada módulo é composto por uma questão problema (Desafio à vista!), dois capítulos e uma proposta de avaliação de processo de aprendizagem com base em atividades que permitem verificar a apreensão dos conhecimentos desenvolvidos nos dois capítulos do módulo (Retomando os conhecimentos).

MP014

UNIDADE 1. Brasil: aqui é meu país

Módulo: capítulos 1 e 2

Unidade temática

Formas de representação e pensamento espacial

Objetos de conhecimento

Sistema de orientação

Elementos constitutivos dos mapas

Habilidades

(EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos nas paisagens rurais e urbanas; (EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.

Questão problema

Como os mapas podem ajudar as pessoas a conhecer o espaço geográfico?

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 1

Os mapas: representações do espaço geográfico

Conteúdos

Páginas

Mapas ao longo do tempo

12, 13

A produção de mapas e de plantas cartográficas

14, 15

Tipos de mapas

16, 17

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer o que são mapas e sua importância para a compreensão do espaço geográfico.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Conhecer mapas produzidos ao longo do tempo em diferentes superfícies e materiais.

- Identificar técnicas recentes de produção de mapas e plantas cartográficas a partir de imagens de satélite e fotografias aéreas.

- Comparar tipos de mapa e suas finalidades.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 2

Os mapas e as direções cardeais

Conteúdos

Páginas

Movimento aparente do Sol

18, 19

Pontos cardeais e a rosa dos ventos

20, 21

Tipos de escala cartográfica

22, 23, 24, 25

Elementos do mapa

26, 27

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer formas distintas de localização e de orientação utilizadas pelas pessoas.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Observar o movimento aparente do Sol no lugar de viver.

- Determinar direções cardeais e colaterais.

- Diferenciar escala numérica e escala gráfica.

- Elaborar planta da sala de aula a partir do uso de escala numérica.

- Identificar os principais elementos do mapa.

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO PARA O MÓDULO DOS CAPÍTULOS 1 E 2

Semana

Seção/capítulo

Conteúdos/atividades

Páginas

1

O que eu já sei?

Avaliação diagnóstica sobre conhecimentos esperados para o ano

(atividades diversificadas individuais)

8 e 9

2

Primeiros contatos

Capítulo 1

Levantamento de conhecimentos prévios

(leitura de imagem)

Mapas ao longo do tempo; A produção de mapas e de plantas cartográficas; Tipos de mapa

(compreensão de textos e leitura de representações cartográficas)

10 e 11

12 a 17

3

Capítulo 2

Movimento aparente do Sol; Pontos cardeais e rosa dos ventos

(leitura de fotografias e imagens e investigação do movimento aparente do Sol)

18 a 21

4

Capítulo 2

Escala gráfica e numérica; Elementos do mapa

(compreensão de textos, leitura de mapas e elaboração da planta cartográfica da sala de aula)

22 a 27

5

Retomando os conhecimentos

Avaliação de processo de aprendizagem do módulo

(atividades diversificadas individuais e autoavaliação)

28 e 29

MP015

Módulo: capítulos 3 e 4

Unidades temáticas

O sujeito e seu lugar no mundo

Conexões e escalas

Objetos de conhecimento

Instâncias do poder público e canais de participação social

Unidades político-administrativas do Brasil

Habilidades

(EF04GE03) Distinguir funções e papéis dos órgãos do poder público municipal e canais de participação social na gestão do Município, incluindo a Câmara de Vereadores e Conselhos Municipais; (EF04GE05) Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (Distrito, Município, Unidade da Federação e grande região), suas fronteiras e sua hierarquia, localizando seus lugares de vivência.

Questão problema

Como é a organização político-administrativa do Brasil?

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 3

Brasil: unidades político-administrativas

Conteúdos

Páginas

Municípios

30, 31, 32, 33

Unidades da federação e regiões

34, 35

Limites e divisas

36, 37

O Brasil e os continentes

38, 39

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer diferentes unidades político-territoriais do Brasil.

- Comparar diferentes formas de regionalização do Brasil.

- Indicar tipos de limites e divisas utilizados para demarcar um território.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Ler e interpretar mapas de diversas instâncias político-

-administrativas (município, unidade da federação, regiões e país).

- Localizar elementos em planta cartográfica por meio de quadrículas.

- Identificar principais linhas imaginárias em mapas e no globo terrestre.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 4

Quem governa o município, a unidade da federação e o país?

Conteúdos

Páginas

Os Três Poderes e os governantes

40, 41

A cidadania e o poder público

42

A capital do Brasil

43

Os governantes e a sociedade civil

44, 45

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Diferenciar as atribuições dos Três Poderes no Brasil, identificando principais governantes.

- Reconhecer diferentes modos de exercer a cidadania, propondo ações para o lugar de viver.

- Investigar atuação de órgãos públicos no lugar deviver.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Ler e interpretar planta cartográfica.

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO PARA O MÓDULO DOS CAPÍTULOS 3 E 4

Semana

Seção/capítulo

Conteúdos/atividades

Páginas

6

Capítulo 3

Municípios

(compreensão de textos e leitura de fotografias, mapas e plantas)

30 a 33

7

Capítulo 3

Unidades da federação e as regiões; Limites e divisas; O Brasil e os continentes

(compreensão de textos, leitura de mapas, fotografias e imagens e elaboração de modelo de globo terrestre)

34 a 39

8

Capítulo 4

Os Três Poderes e os governantes; A cidadania e o poder público; A capital do Brasil

(compreensão de textos, leitura de imagens e debate sobre cidadania)

40 a 43

9

Capítulo 4

Os governantes e a sociedade civil nos municípios

(investigação sobre governantes do município e simulação de pleito eleitoral)

44 e 45

10

Retomando os conhecimentos

Avaliação de processo de aprendizagem do módulo

(atividades diversificadas e autoavaliação)

46 e 47

MP016

UNIDADE 2. Cidade e campo: produção, circulação e consumo

Módulo: capítulos 5 e 6

Unidades temáticas

Mundo do trabalho

Formas de representação e pensamento espacial

Objetos de conhecimento

Produção, circulação e consumo

Sistema de orientação

Habilidades

(EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos; (EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos nas paisagens rurais e urbanas.

Questão problema

Como diversos produtos que consumimos em nosso dia a dia são fabricados e transportados até o lugar onde vivemos?

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 5

Mercadorias: da produção ao consumo

Conteúdos

Páginas

Etapas da produção de uma mercadoria

50, 51

Os recursos naturais

52, 53, 54, 55

Consumo consciente

56, 57

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer que o ciclo de produção de uma mercadoria envolve várias atividades de trabalho.

- Reconhecer diferentes recursos naturais usados na produção de mercadorias.

- Diferenciar recursos naturais renováveis de não renováveis.

- Propor ações relacionadas ao consumo consciente.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Ler e interpretar mapa relacionado a recursos naturais.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 6

O transporte de mercadorias e de pessoas

Conteúdos

Páginas

Principais tipos de transporte no Brasil

58, 59

Produtos: de onde vêm, para onde vão

60, 61, 62, 63

Cidade: circulação de veículos e de pessoas

64, 65, 66, 67

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer os principais meios de transporte no Brasil e os problemas relacionados a eles.

- Identificar diversos meios de transporte, indicando impactos de seus usos na qualidade de vida das pessoas e no ambiente.

- Reconhecer tipos diferentes de sinalização de trânsito e sua importância.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Ler e interpretar gráfico sobre tipos de transporte de mercadorias no Brasil.

- Indicar percurso utilizando pontos cardeais e colaterais em planta cartográfica.

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO PARA O MÓDULO DOS CAPÍTULOS 5 E 6

Semana

Seção/capítulo

Conteúdos/atividades

Páginas

11

Primeiros contatos

Capítulo 5

Levantamento de conhecimentos prévios

(leitura de imagem)

Etapas da produção de uma mercadoria; Os recursos naturais

(compreensão e produção de textos, leitura de imagens e pesquisa)

48 e 49

50 a 55

12

Capítulo 5 e 6

Consumo consciente; Principais tipos de transporte no Brasil

(compreensão e produção de textos e leitura de fotografias e gráficos)

56 a 59

13

Capítulo 6

Produtos: de onde vêm, para onde vão

(leitura de infográfico e planta cartográfica)

60 a 63

14

Capítulo 6

Cidade: circulação de veículos e de pessoas

(compreensão de texto e leitura de imagens)

64 a 67

15

Retomando os conhecimentos

Avaliação de processo de aprendizagem do módulo

(atividades diversificadas e autoavaliação)

68 e 69

MP017

Módulo: capítulos 7 e 8

Unidades temáticas

Conexões e escalas Mundo do trabalho

Formas de representação e pensamento espacial

Objetos de conhecimento

Relação campo e cidade

Produção, circulação e consumo

Sistemas de orientação

Habilidades

(EF04GE04) Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de ideias e de pessoas; (EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos; (EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos nas paisagens rurais e urbanas.

Questão problema

Quais elementos podem contribuir para a interligação entre o espaço urbano e o espaço rural?

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 7

A integração entre o espaço urbano e o espaço rural

Conteúdos

Páginas

Produtos: do campo para a cidade, da cidade para o campo

70, 71, 72, 73

Mudanças das populações rural e urbana no Brasil

74, 75

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer a interdependência entre os espaços urbano e rural.

- Identificar a matéria-prima e a procedência de produtos consumidos no dia a dia.

- Reconhecer o aumento da população urbana no Brasil nas últimas décadas, identificando algumas razões do êxodo rural.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 8

O transporte e a comunicação no espaço rural e no espaço urbano

Conteúdos

Páginas

Meios de transporte e de comunicação no campo e na cidade

76, 77, 78, 79

Direções cardeais de elementos das paisagens urbana e rural

80, 81

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer diferentes meios de comunicação e de transporte utilizados na integração entre espaço rural e urbano.

- Identificar diferentes tecnologias de comunicação que favorecem atividades econômicas no espaço rural.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Ler e interpretar gráficos relacionados aos principais meios de comunicação e de transporte no lugar de viver.

- Utilizar direções cardeais na localização de elementos da paisagem do espaço rural e urbano.

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO PARA O MÓDULO DOS CAPÍTULOS 7 E 8

Semana

Seção/capítulo

Conteúdos/atividades

Páginas

16

Capítulo 7

Produtos: do campo para a cidade, da cidade para o campo;

(leitura de fotografias e infográfico)

70 a 73

17

Capítulo 7

Mudanças nas populações rural e urbana no Brasil;

(compreensão de textos e leitura de tabela)

74 e 75

18

Capítulo 8

Meios de transporte e de comunicação no campo e na cidade; Direções cardeais (compreensão e produção de texto e leitura de gráficos e de planta cartográfica)

76 a 81

19

Retomando os conhecimentos

Avaliação de processo de aprendizagem do módulo

(atividades diversificadas e autoavaliação)

82 e 83

20

O que eu aprendi?

Avaliação de resultado das unidades 1 e 2

(atividades diversificadas individuais)

154 e 155

MP018

UNIDADE 3. As paisagens brasileiras

Módulo: capítulos 9 e 10

Unidade temática

Natureza, ambientes e qualidade de vida

Objeto de conhecimento

Conservação e degradação da natureza

Habilidade

(EF04GE11) Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.

Questão problema

Quais são as características das paisagens brasileiras e como elas vêm sendo transformadas?

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 9

Brasil: relevos e rios

Conteúdos

Páginas

Formas de relevo no Brasil

86, 87, 88, 89, 90

Rios e suas características

91, 92, 93

Bacias hidrográficas brasileiras

94

Transformações do relevo e dos rios

95

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Diferenciar principais formas do relevo brasileiro.

- Identificar tipos, características e formas de aproveitamento de rios.

- Indicar características dos rios no lugar de viver.

- Reconhecer mudanças no relevo e na hidrografia por ação humana.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Ler e interpretar mapas relacionados a aspectos naturais do Brasil: relevo e hidrografia.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 10

Brasil: clima e vegetação

Conteúdos

Páginas

Climas do Brasil

96, 97

Formações vegetais brasileiras e sua devastação

98, 99, 100, 101

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Diferenciar tempo atmosférico de clima.

- Reconhecer os principais tipos de clima do Brasil.

- Caracterizar e descrever diferentes tipos de formações vegetais no Brasil.

- Identificar ações humanas que causam a devastação das formações vegetais no Brasil e no lugar de viver.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Ler e interpretar mapas relacionados a aspectos naturais do Brasil: clima e vegetação.

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO PARA O MÓDULO DOS CAPÍTULOS 9 E 10

Semana

Seção/capítulo

Conteúdos/atividades

Páginas

21

Primeiros contatos

Capítulo 9

Levantamento de conhecimentos prévios

(leitura de imagem)

Formas de relevo no Brasil

(compreensão de textos e leitura de perfil topográfico, blocos-diagramas e mapas)

84 e 85

86 a 90

22

Capítulo 9

Rios e suas características; Bacias hidrográficas brasileiras

(compreensão de textos e leitura de fotografias, mapa e bloco-diagrama)

91 a 94

23

Capítulo 9 e 10

Transformações do relevo e dos rios; Climas do Brasil

(compreensão de textos e leitura de fotografias e mapa)

95 a 97

24

Capítulo 10

Formações vegetais brasileiras e sua devastação

(compreensão de textos e leitura de fotografias e mapas)

98 a 101

25

Retomando os conhecimentos

Avaliação de processo de aprendizagem do módulo

(atividades diversificadas e autoavaliação)

102 e 103

MP019

Módulo: capítulos 11 e 12

Unidade temática

Mundo do trabalho

Objetos de conhecimento

Trabalho no campo e na cidade

Produção, circulação e consumo

Habilidades

(EF04GE07) Comparar as características do trabalho no campo e na cidade; (EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos.

Questão problema

Como as paisagens do campo e da cidade são transformadas pelo trabalho das pessoas?

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 11

O trabalho na agricultura, na pecuária e no extrativismo

Conteúdos

Páginas

Paisagens do campo e da cidade

104, 105

Os setores da economia

106, 107

Agricultura e pecuária

108, 109, 110, 111

Extrativismo

112, 113

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Identificar elementos da paisagem dos espaços rural e urbano.

- Reconhecer as atividades de trabalho dos setores da economia.

- Diferenciar agricultura, pecuária e extrativismo.

- Investigar sobre a produção agropecuária no lugar de viver e sobre receitas culinárias que utilizam produtos do extrativismo.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Ler e interpretar mapa relacionado aos produtos agrícolas.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 12

O trabalho na indústria, comércio e serviços

Conteúdos

Páginas

Indústria

114, 115

Agroindústria

116

Comércio e prestação de serviços

117, 118, 119

Artesanato

120, 121

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Diferenciar tipos de indústrias considerando os produtos fabricados.

- Reconhecer diversos tipos de matérias-primas utilizadas nas indústrias.

- Identificar características da agroindústria.

- Identificar diferentes tipos de estabelecimentos e de trabalhos no comércio e na prestação de serviços.

- Caracterizar a produção e os tipos de trabalho ligados ao artesanato.

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO PARA O MÓDULO DOS CAPÍTULOS 11 E 12

Semana

Seção/capítulo

Conteúdos/atividades

Páginas

26

Capítulo 11

Paisagens do campo e da cidade; Setores da economia

(compreensão de textos, leitura de fotografias e imagens e entrevista com trabalhador do lugar de viver)

104 a 107

27

Capítulo 11

Setor primário: agricultura, pecuária e extrativismos

(compreensão de textos, leitura de fotografias, mapas e imagens e investigação)

108 a 113

28

Capítulo 12

Setor secundário: indústria e agroindústria

(compreensão de textos e leitura de fotografias e imagens)

114 a 116

29

Capítulo 12

Setor terciário: comércio e prestação de serviços; Artesanato

(compreensão e produção de textos e leitura de fotografias e infográfico)

117 a 121

30

Retomando os conhecimentos

Avaliação de processo de aprendizagem do módulo

(atividades diversificadas e autoavaliação)

122 e 123

MP020

UNIDADE 4. Brasil: povos e territórios

Módulo: capítulos 13 e 14

Unidades temáticas

O sujeito e seu lugar no mundo

Conexões e escalas

Objetos de conhecimento

Território e diversidade cultural

Territórios étnico-culturais

Habilidades

(EF04GE01) Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da comunidade, elementos de distintas culturas (indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões do país, latino-americanas, europeias, asiáticas etc.), valorizando o que é próprio em cada uma delas e sua contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira. (EF04GE06) Identificar e descrever territórios étnico-culturais existentes no Brasil, tais como terras indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos, reconhecendo a legitimidade da demarcação desses territórios.

Questão problema

Qual é a importância das culturas e dos territórios para os povos indígenas e as comunidades quilombolas?

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 13

Povos indígenas: cultura e território

Conteúdos

Páginas

Influências culturais dos povos indígenas

126, 127

Terras Indígenas

128, 129, 130, 131

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer as influências culturais dos povos indígenas na formação da sociedade brasileira.

- Investigar as influências culturais indígenas no lugar de viver.

- Reconhecer a importância das Terras Indígenas para seus povos.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Representar por meio de desenho as influências culturais dos povos indígenas no lugar de viver.

- Ler e interpretar mapa sobre as Terras Indígenas brasileiras.

- Ler e interpretar mapa mental elaborado por criança indígena. culturais

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 14

Comunidades quilombolas: cultura e território

Conteúdos

Páginas

Africanos e seus descendentes no Brasil

132

Influências culturais dos povos africanos

133

As comunidades quilombolas e seus territórios

134, 135, 136, 137

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer as influências culturais dos povos africanos e afrodescendentes na formação da sociedade brasileira.

- Investigar as influências culturais africanas no lugar de viver.

- Reconhecer a importância dos territórios para as comunidades quilombolas.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Ler e interpretar mapas com relação às comunidades remanescentes de quilombos certificadas no Brasil.

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO PARA O MÓDULO DOS CAPÍTULOS 13 E 14

Semana

Seção/capítulo

Conteúdos/atividades

Páginas

31

Primeiros contatos

Capítulo 13

Levantamento de conhecimentos prévios

(leitura de imagem)

Influências culturais dos

(compreensão de textos e investigação)

124 e 125

126 e 127

32

Capítulo 13

Terras Indígenas

(compreensão de textos e leitura de fotografia, mapa e mapa mental)

128 a 131

33

Capítulo 14

Africanos e seus descendentes no Brasil; Influências culturais dos povos africanos

(compreensão de textos e leitura de pintura, fotografia e imagens)

132 e 133

34

Capítulo 14

As comunidades quilombolas e seus territórios

(compreensão de textos e leitura de mapa)

134 a 137

35

Retomando os conhecimentos

Avaliação de processo de aprendizagem do módulo

(atividades diversificadas e autoavaliação)

138 e 139

MP021

Módulo: capítulos 15 e 16

Unidade temática

O sujeito e seu lugar no mundo

Objetos de conhecimento

Território e diversidade cultural

Processos migratórios no Brasil

Habilidades

(EF04GE01) Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da comunidade, elementos de distintas culturas (indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões do país, latino-americanas, europeias, asiáticas etc.), valorizando o que é próprio em cada uma delas e sua contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira; (EF04GE02) Descrever processos migratórios e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.

Questão problema

Quais foram os principais fluxos de migração que ocorreram no Brasil ao longo do tempo?

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 15

Brasil: migrações externas

Conteúdos

Páginas

Brasil: país de migrantes

140

Migrações externas em outros tempos

141, 142, 143

Migrações externas recentes

144, 145

Tradições culturais dos imigrantes

146, 147

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Diferenciar migrações externas e migrações internas.

- Caracterizar aspectos da migração externa para o Brasil em outros tempos e atualmente.

- Identificar influências culturais dos migrantes externos na formação da sociedade brasileira e no lugar de viver.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Ler e interpretar mapas sobre principais fluxos de migração externa.

- Ler e interpretar gráfico sobre migração externa.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Capítulo 16

Brasil: migrações internas

Conteúdos

Páginas

Migrações internas no Brasil ao longo do tempo

148, 149, 150

Tradições culturais dos migrantes internos

151

Alfabetização geográfica

Objetivos de aprendizagem

- Caracterizar aspectos da migração interna no Brasil em outros tempos e atualmente.

- Investigar aspectos relacionados às influências culturais dos migrantes internos no lugar de viver.

Alfabetização cartográfica

Objetivos de aprendizagem

- Ler e interpretar mapa sobre migração interna no Brasil.

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO PARA O MÓDULO DOS CAPÍTULOS 15 E 16

Semana

Seção/capítulo

Conteúdos/atividades

Páginas

36

Capítulo 15

Brasil: país de migrantes; Migrações externas em outros tempos

(compreensão de textos, leitura de imagens e mapa)

140 a 143

37

Capítulo 15

Migrações externas recentes; Tradições culturais dos imigrantes

(compreensão e produção de textos, leitura de gráfico e mapa e pesquisa sobre imigração no lugar de viver)

144 a 147

38

Capítulo 16

Migrações internas no Brasil ao longo do tempo; Tradições culturais dos migrantes internos

(leitura de infográfico e mapa e trabalho de campo sobre migração interna no bairro)

148 a 151

39

Retomando os conhecimentos

Avaliação de processo de aprendizagem do módulo

(atividades diversificadas e autoavaliação)

152 e 153

40

O que eu aprendi?

Avaliação de resultado das unidades 3 e 4

(atividades diversificadas individuais)

156 e 157

MP022

Bibliografia comentada

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

Documento normativo que define as competências, as habilidades e as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo da Educação Básica, em vistas de favorecer parâmetros de qualidade educacionais.

BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC: propostas de práticas de implementação. Brasília: MEC, 2019.

Os temas contemporâneos, apresentados inicialmente na Base Nacional Comum Curricular, são retomados neste documento e reorganizados em torno de seis eixos principais e são apresentadas sugestões de sua implementação no Ensino Fundamental.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. Brasília: MEC; Sealf, 2019.

O documento oficial aborda um tema – a alfabetização – fundamental para o trabalho com alunos do ao 5ᵒ anos, reforçando a importância de um compromisso de todos os componentes curriculares no processo de alfabetização.

EQUIPA DOS ESTUDOS INTERNACIONAIS. PIRLS 2016 – ePIRLS 2016. Literacia de leitura e literacia de leitura online. Unidades de Avaliação. Lisboa: IEA, 2018. Disponível em: http://fdnc.io/fo3. Acesso em: 26 mar. 2021.

O documento compila e classifica unidades de avaliação de leitura utilizadas em questões de avaliações internacionais de desempenho das quais Portugal participa.

HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.

Na obra, o autor procura desmistificar a avaliação tradicional e propor novas possibilidades voltadas para a avaliação formativa. Ela é dividida em duas partes principais. Na primeira, intitulada “Compreender”, o autor apresenta a fundamentação teórica. Na segunda, intitulada “Agir”, ele apresenta sugestões concretas de como avaliar de forma produtiva para a aprendizagem.

LENCIONI, Sandra. Região e Geografia. São Paulo: Edusp, 1999.

A obra apresenta a região como objeto de estudo da Geografia e aborda esse conceito em diferentes perspectivas teóricas.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Livro em que o autor discute diversos aspectos da avaliação, problematizando desde a arbitrariedade de normas e procedimentos até as relações entre escola, família e alunos.

RISETTE, Márcia Cristina Urze. Pensamento espacial e raciocínio geográfico: uma proposta de indicadores para a alfabetização científica na educação geográfica. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação/USP, 2017. Disponível em: http://fdnc.io/ftG. Acesso em: 26 mar. 2021.

Nessa dissertação, a autora tem por objetivo propor indicadores de alfabetização científica para a educação geográfica. Para isso, faz reflexões e aproximações entre as noções de pensamento espacial, alfabetização geográfica, raciocínio geográfico e alfabetização científica.

ROMANO, Sonia Maria M. Alfabetização cartográfica: a construção do conceito de visão vertical e a formação de professores. In: CASTELLAR, Sonia (org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2006.

Nesse texto, a autora enfatiza a importância da noção de visão vertical no contexto da formação de professores para a alfabetização cartográfica.

RUSSELL, Michael K.; AIRASIAN, Peter W. Avaliação em sala de aula: conceitos e aplicações. ed. Porto Alegre: Penso, 2013.

Obra em que os autores se debruçam no estudo das avaliações e, entre outras contribuições, destacam a relevância de se considerar as deficiências e as necessidades dos alunos na aplicação das atividades avaliativas.

SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1998.

Nesse livro, o autor aborda categorias de análise tradicionais da geografia e promove uma discussão metodológica baseada na necessidade de se considerar buscar categorias adequadas para o estudo das realidades do presente.

SILVA, Maria Helena Santos; LOPES, José Pinto. Três estratégias básicas para a melhoria da aprendizagem: objetivos de aprendizagem, avaliação formativa e feedback. Revista Eletrónica de Educação e Psicologia, v. 7, p. 13-31, 2016. Disponível em: http://fdnc.io/foK. Acesso em: 26 mar. 2021.

Nesse artigo, os autores abordam os objetivos de aprendizagem, a avaliação formativa e o feedback como estratégias de elevado impacto na aprendizagem de conteúdos.

THADEI, Jordana. Mediação e educação na atualidade: um diálogo com formadores de professores. In: BACICH, Lilian; MORAN, José (org.) Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem téorico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.

O artigo da autora, assim como os demais presentes nesta obra, permite refletir como as chamadas metodologias ativas (que incorporam o aluno como protagonistas na construção do conhecimento) aliadas à utilização de novas tecnologias digitais, podem se transformar em instrumentos potentes para uma transformação do processo de ensino-aprendizagem.

UNESCO. Bureau Internacional de Educação. Glossário de terminologia curricular. Disponível em: http://fdnc.io/fo2. Acesso em: 20 mar. 2021.

Versão em português do glossário produzido originalmente pelo Bureau Internacional de Educação da Unesco, com definições de inúmeros termos que estimulam a reflexão de profissionais da educação, em especial aqueles envolvidos em iniciativas de desenvolvimento curricular.

VICKERY, Anitra. Aprendizagem ativa nos anos iniciais do ensino fundamental. Porto Alegre: Penso, 2016.

Nessa obra, a autora traz elementos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem ativa, na qual o aluno é visto como protagonista do seu próprio aprendizado. Reúne pesquisas e estudos de caso que permitem explorar estratégias de ensino que favorecem a aprendizagem de alta qualidade.

WIGGINS, Grant; MCTIGHE, Jay. Planejamento para a compreensão: alinhando currículo, avaliação e ensino por meio da prática do planejamento reverso. Porto Alegre: Penso, 2019.

Com base no conceito de compreensão, os autores articulam currículo, avaliação e ensino para apresentarem a lógica do planejamento reverso, com vistas a enriquecer o aprendizado dos alunos.

ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. São Paulo: Artmed, 2010.

Os autores exploram diversas facetas do ensino por competências, tratando de algumas metodologias inovadoras, como a formação de “competências para a vida”, as condições necessárias a um ensino por competências, a “metodologia de projetos”, os “centros de interesse”, o método de “pesquisa do meio”, a “aprendizagem baseada em problemas” e as simulações.