Orientações específicas

Avaliação diagnóstica

A avaliação deve ser aplicada no início do ciclo de aprendizagem, visando identificar os conhecimentos dos alunos nos anos anteriores. Para aferir os resultados, é possível adotar como referência as rubricas reproduzidas na página MP012 deste manual. A partir dos resultados obtidos, pode-se repensar o planejamento, propor o aprofundamento de alguns conteúdos e adotar estratégias de superação de defasagens.

Objetivos de aprendizagem

1. Indicar elementos e mudanças de uma paisagem, estabelecendo correlações com o lugar de viver.

2. Citar manifestações culturais do lugar de viver presentes no campo ou na cidade.

3. Reconhecer informação incorreta sobre povos e comunidades tradicionais brasileiros.

4. Identificar representações espaciais bidimensionais e tridimensionais.

5. Exemplificar usos da água elaborando símbolos para representá-los.

6. Elaborar produção textual sobre formas de economia de água.

7. Explicar uma ação que pode contribuir
   16. para minimizar a produção de lixo.

8. Explicar as razões que costumam provocar o desmatamento em espaços rurais.

9. Reconhecer problemas ambientais comuns em grandes cidades.

   Para complementar

   1. a) Os alunos ainda poderão citar outras possibilidades: casas grandes, jardins; c) Espera-se que os alunos expliquem algumas transformações na paisagem do lugar de vivência.

   2. Espera-se que os alunos citem manifestações culturais e as relacionem ao campo ou à cidade.

   4. Espera-se que os alunos identifiquem a planta cartográfica e o croqui como representações bidimensionais, e a maquete e o globo terrestre como representações tridimensionais.

   6. Possibilidades: fechar a torneira ao escovar os dentes ou no banho ao ensaboar-se, entre outras dicas.

   7. Possibilidades: consumir menos produtos, reutilizá-los, reciclar embalagens; entre outras ações.

   9. b) Os alunos ainda poderão citar: deslizamentos de encostas de morros favorecidos pelo desmatamento e pela ocupação irregular; retirada da vegetação nativa e falta de arborização por causa do excesso de construções.

Superando defasagens

Ao término da correção da avaliação, é importante verificar as aprendizagens consolidadas pelos alunos. Com relação aos alunos com baixo nível de proficiência, podem ser propostas algumas intervenções a fim de minimizar defasagens de aprendizagem.

1. Aos alunos com dificuldade na leitura autônoma: ler o texto em voz alta, explorando as informações presentes. Em relação à questão da transformação das paisagens, pode-se retomar exemplos no entorno da escola ou mesmo desenvolvê-los a partir de atividades da Unidade 3 deste volume.

2. Caso os alunos não identifiquem manifestações culturais que são praticadas no lugar de viver, pode-se trazer fotografias com exemplos dessas práticas.

3. Caso os alunos não identifiquem a frase incorreta, pode-se trazer exemplos de conhecimentos dos povos e comunidades tradicionais que foram repassados de geração a geração. Na Unidade 4 deste volume serão trabalhados exemplos da cultura e hábitos dos povos indígenas e comunidades quilombolas.

4. Caso os alunos tenham dificuldade em reconhecer as representações, trazer exemplos concretos de representações bidimensionais e tridimensionais para que identifiquem em sala de aula.

5. Para os alunos com dificuldade de citar exemplos de usos da água, é possível explorar exemplos do seu dia a dia, retomando como eles e seus familiares se utilizam da água.

6. Retomar com os alunos sua rotina diária, evidenciando atividades em que se usa água. A partir dos exemplos, pedir para que indiquem formas de economizar água.

7. Caso os alunos não consigam indicar exemplos de ações para diminuir a produção do lixo, pode-se observar fotografias relacionadas à reutilização de objetos ou a reciclagem de materiais.

8. Pode-se trabalhar com fotografias relacionadas à expansão da agricultura e da pecuária e à exploração mineral para retomar causas do desmatamento.

9. Pode-se explorar a fotografia oralmente, realizando inferências sobre outros exemplos de problemas ambientais comuns nas grandes cidades.

• As atividades propostas em Primeiros contatos permitem que os alunos mobilizem seus conhecimentos prévios e sejam introduzidos à temática dos capítulos que serão estudados.
• Orientar os alunos na observação da imagem de abertura, relacionando-a ao título da unidade.
• Explicar que a imagem foi obtida a partir de uma montagem de imagens de satélite, pois não é possível que todos os locais do planeta Terra sejam iluminados pelo Sol ao mesmo tempo, visto que ele tem a forma semelhante a uma esfera.
• Chamar a atenção dos alunos para a localização do Brasil no continente americano. Verificar as representações sociais e os conhecimentos prévios deles com relação à distribuição dos continentes e oceanos.
• É importante que os alunos tenham um caderno de Geografia para anotar suas observações, textos, conclusões e atividades. Saber utilizar o caderno é fundamental para organizar os estudos. Por isso, orientar os alunos a anotar data, número da página do livro e número da atividade.

  Por que estudar Geografia?

  Podemos colocar três razões para responder a essa pergunta. Primeiro: para conhecer o mundo e obter informações, que há muito tempo é o motivo principal para estudar Geografia. Segundo: podemos acrescer que a Geografia é a ciência que estuda, analisa e tenta explicar (conhecer) o espaço produzido pelo homem. Ao estudar certos tipos de organização do espaço, procura-se compreender as causas que deram origem às formas resultantes das relações entre sociedade e natureza.

Para entendê-las, faz-se necessário compreender como os homens se relacionam entre si. Terceira razão: não é no conteúdo em si, mas num objetivo maior que dá conta do tudo o mais, qual seja a formação do cidadão. Instrumentalizar o aluno, fornecer-lhe as condições para que seja realmente construída a sua cidadania é objetivo da escola, mas à Geografia cabe um papel significativo nesse processo, pelos temas, pelos assuntos que trata.

FONTE: CALLAI, Helena C. O ensino de Geografia: recortes espaciais para análise. In: CASTROGIOVANNI, Antonio C. et al. (org.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. 3ª ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS/AGB, 2001. p. 57.

• Compartilhar as respostas dos alunos para os Primeiros contatos, verificando se identificam o nome do país, da unidade da federação e do município onde vivem.

  Primeiros contatos

1. Espera-se que os alunos identifiquem que o município e a unidade da federação em que vivem são unidades político-administrativas diferentes, embora estejam hierarquicamente subordinadas.

2. Atentar para que não se criem situações de constrangimento para os alunos que desconhecem exemplos de outras unidades da federação brasileira ou países.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão problema permite aos alunos conhecer e refletir sobre as diferentes formas de representação do espaço geográfico por meio dos mapas. Conversar com eles sobre essa questão e registrar suas respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na Conclusão do módulo.

Fim do complemento.

• Realizar a leitura do texto e solicitar aos alunos que observem o esquema que mostra como a superfície terrestre é representada no plano, isto é, em um mapa. Lembrá-los de que o mapa é uma representação bidimensional de uma realidade tridimensional.

  As atividades do capítulo 1 permitem aos alunos observar e conhecer diferentes formas de representação do espaço geográfico, elaborados em materiais diversos, e identificar as principais características dos mapas atuais.

  A BNCC neste capítulo

  Unidade temática: Formas de representação e pensamento espacial.

  Objeto de conhecimento: Elementos constitutivos dos mapas.

  Habilidade: (EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.

• Orientar os alunos na observação dos mapas históricos e do mapa digital exemplificados nesta página. Realizar a leitura das legendas e, em um planisfério político, mostrar a localização dos lugares que foram representados. Chamar a atenção para os materias que foram utilizados na criação desses mapas.
• Comentar que o pergaminho era obtido da pele de um animal, em especial, cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha.
• Solicitar que justifiquem por que o globo terrestre é a representação que mais se aproxima da forma real do nosso planeta. Espera-se que afirmem que a tridimensionalidade ajuda nessa aproximação, bem como na preservação do formato dos continentes.

  Atividade complementar

  Trazer para a sala de aula um mapa político do Brasil e orientar os alunos na identificação de semelhanças e diferenças entre o mapa atual e o mapa “Terra Brasilis”, de 1519.

  Comentar com os alunos que o mapa “Terra Brasilis” apresenta algumas “iluminuras”, que são desenhos de elementos da paisagem retratando o cotidiano da época, além de servir para enfeitar o mapa.

  

  Para leitura do aluno

  Mapas: uma viagem pelas terras, mares e culturas do mundo, de Aleksandra Mizielinscy e Daniel Mizielinscy. São Paulo: Martins Fontes, 2017.

  O livro permite ao aluno explorar diferentes localidades da Terra a partir de 55 mapas de 46 países e 6 continentes e diversas ilustrações de elementos naturais e humanos que existem em nosso planeta, tão diverso.

• Solicitar aos alunos que realizem a leitura do texto e observem a imagem de satélite e a fotografia aérea de parte da área urbana do município do Rio de Janeiro.
• Comentar o processo de produção de fotografias aéreas e explicar que uma câmera fotográfica adequada é instalada em um avião, balão ou helicóptero e programada para produzir uma sequência de fotos. Atualmente, as câmeras também podem ser instaladas em drones.
• Acrescentar que as fotografias aéreas representam uma imagem da superfície terrestre em visão vertical e, portanto, são uma representação bidimensional. Com base nela, são elaborados plantas cartográficas e mapas, que também são representações bidimensionais.
• Se possível, solicitar aos alunos que procurem informações sobre o trabalho realizado por cartógrafos, geógrafos e topógrafos. Cada aluno pode escolher um profissional e anotar as informações a respeito do trabalho que realiza, compartilhando as informações com o professor e os colegas.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  Ao desenvolver os conhecimentos relacionados à origem dos mapas e ao uso das tecnologias digitais de informação e comunicação na sua produção, contribui-se com o raciocínio espaço-temporal e com diversos princípios do raciocínio geográfico e do pensamento espacial, conforme preconizado pela competência geral da Educação Básica 5, pela competência específica de Ciências Humanas 3 e pelas competências específicas de Geografia 3 e 4.

  Fim do complemento.

  As fotografias aéreas

  Quando nos referimos a fotografias aéreas, de uma maneira geral, estamos falando daquelas obtidas com câmera fotográfica instalada em uma aeronave (usualmente o avião), e que podem ser obtidas por equipamentos fotográficos especiais ou através de máquina fotográfica de operação manual. As fotografias aéreas fornecem informações que são captadas pelas câmeras fotográficas e servem de base para a localização de objetos no espaço, através do artifício da visão estereoscópica ou em três dimensões. Os registros das imagens do terreno são feitos em relação aos aspectos fisiográficos (topografia, vegetação e drenagem). Apresentam-se diferenciados na forma, no tamanho, na tonalidade, na cor, na sombra, na textura, no padrão e nas adjacências. Essas diferentes apresentações permitem fazer a distinção do terreno.

  FONTE: CARVALHO, Edilson A. de; ARAÚJO, Paulo César de. Leituras cartográficas e interpretações estatísticas II . Natal: EDUFRN, 2009. p. 9.

• Conversar com os alunos sobre a planta cartográfica, chamando a atenção para a legenda e o local representado.
• Orientar os alunos a comparar a fotografia aérea da página anterior com a planta cartográfica. Solicitar que identifiquem semelhanças e diferenças entre essas duas representações da superfície terrestre.
• Pedir aos alunos que observem as características da planta cartográfica, como a visão vertical e o uso de formas e cores para indicar os elementos do espaço geográfico. Solicitar que apontem os elementos do espaço geográfico que podem ser identificados na legenda da planta cartográfica.
• Comentar que cartógrafos e geógrafos são profissionais que utilizam imagens de satélite para confeccionar mapas. Esses mapas servem para indicar mudanças no uso do solo e o avanço do desmatamento, por exemplo. Para conhecer mais sobre os satélites artificiais e seus diferentes tipos, visitar o site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  A leitura e a interpretação de fotografias aéreas e plantas cartográficas aproximam os alunos da competência específica de Ciências Humanas 7 e da competência específica de Geografia 5, pois permitem mobilizar as linguagens cartográficas, gráfica e iconográfica, desenvolvendo o raciocínio espaço-temporal e os conhecimentos científicos da Geografia.

  Fim do complemento.

• Conversar com os alunos sobre algumas informações que podem ser representadas em mapas, como divisão política, clima, vegetação, relevo, turismo, transporte, entre outros. É importante que eles tenham em mãos um atlas geográfico para fazer observações e descobertas.
• Realizar a leitura compartilhada dos textos sobre os três tipos de mapa: político, físico e temático. Comentar com eles as características de cada um. Orientar a fim de que observem os elementos fundamentais de um mapa (título, legenda, escala, orientação e fonte), que serão estudados mais adiante.
• Destacar a importância dos mapas políticos, que representam as divisões dos continentes, países, unidades da federação e municípios. Se possível, mostrar aos alunos outros exemplos de mapas políticos, solicitando que identifiquem semelhanças e diferenças entre eles. Isso pode ser feito com uso de um atlas geográfico ou de mapas pesquisados na internet.
• Comentar que, nos mapas físicos, as altitudes são representadas por linhas e cores que podem variar do verde ao marrom. As cores mais escuras indicam as altitudes mais elevadas.

• Solicitar aos alunos que observem outras características dos mapas temáticos, apontando elementos que lhes chamaram mais a atenção.
• Apresentar, se possível, outros mapas de turismo e solicitar que observem as semelhanças entre as representações.
• Informar a eles que, em muitos mapas temáticos de turismo, símbolos são usados para localizar fenômenos. No mapa reproduzido nesta página, as áreas em que ocorrem determinadas funções turísticas são preenchidas pelas cores indicadas na legenda.
• Na atividade 2, avaliar a compreensão dos alunos com relação aos diferentes tipos de mapa e sua utilização para a compreensão do espaço geográfico. Verificar se eles conseguem interpretar e relacionar as informações que foram trabalhadas.

  Atividade complementar

  Solicitar aos alunos que, em duplas, pesquisem outros exemplos de mapas políticos, mapas físicos e mapas temáticos. Eles podem consultar um atlas impresso ou digital, como o Atlas escolar do IBGE (disponível em: http://fdnc.io/fr1. Acesso em: 19 abr. 2021).

  Por fim, compartilhar os mapas pesquisados com os colegas.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  O estudo dos diferentes tipos de mapa e seus elementos, contribui para a compreensão do espaço geográfico na medida em que mobiliza os conhecimentos geográficos para entender a interação entre sociedade e natureza, conforme preconizam a competência específica de Ciências Humanas 2 e a competência específica de Geografia 1.

  Fim do complemento.

• Perguntar aos alunos como eles se localizam no espaço e como indicam as direções.
• Orientá-los na observação das fotografias do amanhecer e do entardecer, questionando-os se já observaram o Sol nas primeiras horas do dia e ao final da tarde no lugar onde vivem.
• Comentar que o Sol sempre surge no horizonte, na direção cardeal leste, que serve de referência para a determinação das outras direções cardeais.

  As atividades do capítulo 2 possibilitam aos alunos conhecer as formas de orientação no espaço geográfico, por meio da observação da posição do Sol no céu e das direções cardeais em uma rosa dos ventos. Além disso, permite aprofundar o conceito de escala e elaborar uma planta cartográfica da sala de aula.

  A BNCC neste capítulo

  Unidade temática: Formas de representação e pensamento espacial.

  Objetos de conhecimento: Sistema de orientação; Elementos constitutivos dos mapas.

• Realizar uma leitura compartilhada do texto da seção Investigue e explicar brevemente o movimento aparente do Sol.
• Caminhar com os alunos pela escola até que encontrem um local adequado para a observação. Alertá-los sobre os perigos de olhar diretamente para o Sol, o que pode provocar lesões na córnea, parte mais superficial do olho.
• Solicitar que verifiquem a posição do Sol no céu e anotem o horário da observação.
• Em sala de aula, orientá-los no registro gráfico da observação, indicando o Sol e sua posição em relação à construção da escola. Nos próximos dias, fazer outros dois registros da posição do Sol, na hora da entrada e da saída da escola.
• Após os registros, solicitar aos alunos uma produção de escrita sobre as suas conclusões em relação às observações que fizeram da posição do Sol. Verificar nos textos se eles escreveram corretamente as palavras e se está adequado ao que foi proposto. Compartilhar os textos produzidos.

  Habilidades: (EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos nas paisagens rurais e urbanas; (EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.

• Avaliar os conhecimentos prévios dos alunos sobre as direções cardeais.
• Realizar a leitura do texto e solicitar aos alunos que observem na rosa dos ventos os pontos cardeais e colaterais.
• Comentar que os pontos cardeais e colaterais indicam direções em relação a determinado ponto.
• Escolher um dos mapas do livro para que os alunos observem e percebam a relação entre os diferentes pontos cardeais.
• Orientar os alunos a não falar “norte é para cima, sul é para baixo”. É comum eles acharem que o norte é sempre para cima, devido à representação da superfície terrestre nos mapas. É importante que eles entendam as direções cardeais relembrando que a forma do planeta Terra é similar a uma esfera. Assim, não “subimos” quando tomamos a direção norte ou “descemos” quando tomamos a direção sul.

  Atividade complementar

  Organizar os alunos em grupos e solicitar que desenhem uma rosa dos ventos e coloquem objetos variados espalhados pela mesa.

  Trazer uma bússola para a sala de aula ou utilizar a bússola disponível em um smartphone para posicionar corretamente a rosa dos ventos na mesa.

  Colocar o centro da rosa dos ventos em cima de um dos objetos. Em seguida, solicitar aos alunos que indiquem as direções cardeais dos outros objetos em relação à rosa dos ventos.

  Mudar a rosa dos ventos de posição e realizar o mesmo procedimento. A atividade ajudará os alunos a perceber que as direções cardeais indicam a relação entre elementos. A borracha, por exemplo, pode estar ao norte do lápis, e este, ao sul da borracha.

  Para leitura do aluno

  Lá dentro tem coisa, de Adriana Falcão. São Paulo: Moderna, 2020.

  Às vezes parece que uma menina de 11 anos já está preparada para enfrentar desafios, como ir à livraria que fica perto de casa. Sozinha! O percurso é bem conhecido, mas... Expectativa e insegurança, medo e coragem, aparece todo o tipo de sentimentos.

  

• A atividade permite aos alunos relacionar os elementos físicos e humanos da paisagem com as direções cardeais. Orientá-los a observar a representação e os elementos da paisagem.
• Chamar a atenção para a rosa dos ventos (no centro da representação) e indicar a posição do Sol ao amanhecer (para que determinem o ponto cardeal leste e os demais). Caso seja necessário, retomar o movimento aparente do Sol com os alunos e compartilhar as suas descobertas para a resolução da atividade.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  A atividade exercita a curiosidade intelectual e o levantamento de hipóteses, desenvolvendo o pensamento espacial e o uso da linguagem cartográfica no entendimento das direções cardeais, contribuindo para o desenvolvimento da competência geral da Educação Básica 2, da competência específica de Ciências Humanas 7 e da competência específica de Geografia 4.

  Fim do complemento.

• Conversar com os alunos sobre a mensuração das distâncias em um mapa, destacando a importância da escala.
• Solicitar que observem as informações sobre a escala gráfica contidas no quadro, comparando as semelhanças e as diferenças entre as escalas representadas.
• Orientar a observação do mapa político do Brasil, chamando a atenção dos alunos para a leitura da escala. Auxiliá-los a perceber quantas vezes as distâncias reais foram reduzidas para que todo o país pudesse ser representado em parte da página do livro.
• Solicitar que façam a leitura da escala gráfica do mapa de acordo com o quadro lido anteriormente.

  Para leitura do aluno

  

  Zoom, de Istvan Banyai. São Paulo: Brinque-Book, 2017.

  Neste livro de belas ilustrações e sem palavras, pode se entender de forma divertida a questão das diferentes escalas.

  Alfabetização cartográfica

  A alfabetização cartográfica propiciará aos alunos a possibilidade e a capacidade de visualização da organização espacial, considerada imprescindível para educar as pessoas para a autonomia visando a uma ação independente. Essa autonomia, por seu turno, é alcançada pelo pensamento próprio, pelas tomadas de decisões, pela criatividade e por vários outros elementos. [...] é necessário saber ler e escrever, fazer contas, ler mapas, tabelas, gráficos, entre outros (PASSINI, 1994)*. [...]

  FONTE: *PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e o livro didático: uma analise crítica. Belo Horizonte: Lê, 1994.

• Orientar os alunos na observação dos mapas e de suas escalas gráficas. Na lousa, anotar as descobertas deles com relação aos três mapas.
• Socializar as respostas dos alunos para a atividade.
• Solicitar aos alunos que escolham um dos mapas e meçam as distâncias em centímetros entre diferentes pontos. Para isso, eles devem utilizar uma régua. Com base na escala gráfica, eles devem multiplicar as distâncias em centímetros, obtendo as distâncias em quilômetros.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  O estudo da escala e sua utilização nos mapas contribuem com o desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionando a localização, a distância e a direção, aproximando os alunos da competência específica de Ciências Humanas 7.

  Fim do complemento.

  Para que o aluno chegue à representação do espaço a fim de realizar estudos geográficos, ele precisa enfrentar os problemas que se encontram na elaboração dos mapas, até hoje defrontados pelos cartógrafos, referentes em saber qual o sistema de localização, projeção, escala e simbologia adequado a ser utilizado em determinados mapas.

  FONTE: MACHADO, José Roberto; DIAS, Fernanda F. P. Alfabetização cartográfica no ensino de Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental: importância e desafios. Acta Geográfica, v. 7, n. 14, p. 154-155, jan./abr. 2013.

• Explicar aos alunos o que é escala numérica com base nos exemplos contidos no quadro. Orientá-los a ler os exemplos de escalas numéricas de 1: 100 e 1: 1.000. A escala estabelece a redução proporcional do tamanho real de um determinado local. Por exemplo, em uma representação com escala 1: 100, as medidas foram reduzidas em 100 vezes. Para elaborar plantas cartográficas, geógrafos, cartógrafos e arquitetos utilizam, dependendo do espaço que será representado, escala de 1: 500, que significa que cada centímetro na planta cartográfica equivale a 500 centímetros no tamanho real.

  Para complementar

  3. Espera-se que os alunos respondam que, ao reduzirmos as medidas reais da sala de aula para a escala 1: 100, precisaremos converter o tamanho real de metro para centímetro e, em seguida, aplicar o fator de redução, no qual 1 centímetro na planta corresponde a 100 centímetros.

  A escala e os mapas

  A escala de um mapa é a relação constante que existe entre as distâncias lineares medidas sobre o mapa e as distâncias lineares correspondentes, medidas sobre o terreno. [...] Mas a escala de um mapa não é apenas uma simples relação de redução. É também um meio de interceptar sobre uma dada superfície de papel uma maior ou menor porção do espaço, portanto, de enfocar seu estudo conforme diversas ordens de grandeza, desde as que se medem em milhares de quilômetros até as que não ultrapassam algumas dezenas de metros, ou até menos.

Daí a importância fundamental da escala em cartografia; todos os meios de expressão e todos os procedimentos de representação dependem estritamente dela. A cada valor da escala corresponde uma apropriada sutileza do desenho e, portanto, uma possibilidade de formulação limitada. Toda mudança de escala exige uma revisão do sistema gráfico no sentido da precisão do detalhe, se a escala aumenta, e no sentido da simplificação e da generalização se, ao contrário, a escala diminui.

FONTE: JOLY, Fernand. A cartografia. Campinas: Papirus, 1990. p. 20-22.

• Orientar os alunos na observação da planta cartográfica da sala de aula que foi construída a partir dos dados apresentados na página anterior.
• Chamar a atenção deles para a escala, os símbolos que foram utilizados e a distribuição dos móveis e objetos da sala de aula.
• Orientar os alunos a elaborar uma planta cartográfica da sala de aula onde estudam utilizando a escala numérica 1: 100. Organizá-los em grupos e solicitar que meçam, com uma fita métrica ou trena, a sala de aula e seus principais elementos.
• Desenhar uma tabela na lousa para registrar as medidas da sala de aula (paredes, portas e janelas) em metro e em centímetro.
• Auxiliá-los a reduzir as medidas para que caibam em uma folha de papel, utilizando a escala 1: 100, ou seja, 100 centímetros (ou 1 metro) da sala de aula serão representados por 1 centímetro na planta. Para melhor compreensão, é importante que eles utilizem uma folha de papel quadriculado, subdividido de 1 em 1 cm. Orientá-los a representar a planta da sala de aula considerando que cada quadrinho da folha quadriculada mede 1 cm.
• Se possível, solicitar aos alunos uma produção de escrita que apresente as diferentes etapas para a construção de uma planta cartográfica. Verificar a compreensão deles sobre o trabalho desenvolvido, caso ainda apresentem dificuldades na utilização da escala numérica e na construção da planta cartográfica, retomar as explicações e escolher um outro local para fazer uma nova planta cartográfica.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades possibilitam aos alunos conhecer os elementos fundamentais de um mapa e interpretar suas informações.

Fim do complemento.

• Retomar com os alunos o conceito de mapa e seus principais tipos.
• Realizar a leitura dos elementos que constituem um mapa, destacando a importância do título, da legenda, da fonte, da rosa dos ventos e da escala.
• Localizar o estado do Rio Grande do Sul em um mapa político e comentar com os alunos que ele é uma das 27 unidades da federação do Brasil.
• Solicitar aos alunos que determinem as informações contidas no mapa e que criem atividades para que os colegas respondam, e vice-versa.
• Sugerir que eles verifiquem a localização da unidade da federação onde vivem e sua localização em relação às demais.

  A importância da leitura do mapa

  Ler mapas é um processo que começa com a decodificação, envolvendo algumas etapas metodológicas as quais devem ser respeitadas para que a leitura seja eficaz.

  Inicia-se uma leitura pela observação do título. Temos que saber qual o espaço representado, seus limites, suas informações. Depois, é preciso observar a legenda ou a decodificação propriamente dita, relacionando os significantes e o significado dos signos relacionados na legenda.

É preciso também se fazer uma leitura dos significantes/significados espalhados no mapa e procurar refletir sobre aquela distribuição/organização. Observar também a escala gráfica ou numérica acusada no mapa para posterior cálculo das distâncias a fim de se estabelecer comparações ou interpretações.

FONTE: ALMEIDA, Rosângela D.; PASSINI, Elza Y. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 2008. p.15-17.

• Orientar os alunos na interpretação da escala e da legenda do mapa da página anterior, assim como na localização das principais cidades e da capital do estado do Rio Grande do Sul.
• Solicitar que interpretem os elementos relacionados ao título, à escala, à rosa dos ventos e à legenda do mapa político de Roraima e compartilhem as respostas das atividades.

  Para complementar

  1. e) Os alunos ainda podem listar: porto marítimo, estradas e ferrovias; h) Os alunos ainda podem listar: Santa Maria, Santa Cruz do Sul, Caxias do Sul, Santana do Livramento, Bagé, São Lourenço do Sul, Pelotas e Rio Grande.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  A leitura e a interpretação de mapas possibilitam aos alunos o desenvolvimento do pensamento espacial, do raciocínio espaço-temporal e o uso da linguagem cartográfica, aproximando-os da competência específica de Geografia 4 e da competência específica de Ciências Humanas 7.

  Fim do complemento.

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades desta seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 1 e 2.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. Ler e interpretar um mapa, reconhecendo seu tipo e seus principais elementos.

   Espera-se que os alunos leiam e interpretem o mapa, identifiquem seu tipo e seus principais elementos.

2. Localizar os elementos da paisagem e indicar trajetos a partir da leitura da planta cartográfica utilizando pontos cardeais e colaterais.

   Espera-se que os alunos interpretem uma representação em visão vertical, desenvolvendo noções de orientação e lateralidade, a partir da identificação de um trajeto.

Autoavaliação

A autoavaliação é uma atividade individual. Ela permite aos alunos revisitar o processo de suas aprendizagens e sua postura de estudante, contribuindo com a reflexão sobre seus êxitos e suas dificuldades. Nesse tipo de atividade, não é necessário atribuir uma pontuação ou conceito ao aluno. As respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não foram aparentemente consolidados.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão problema permite aos alunos refletir sobre a organização político-administrativa do Brasil. Conversar com eles sobre essa questão e registrar suas respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na Conclusão do módulo.

Fim do complemento.

• Chamar a atenção dos alunos para os elementos da paisagem mostrados na fotografia. Solicitar que façam a leitura da sua legenda e comentem o que sabem ou ouviram falar sobre o município de Goiânia.
• Orientar para que indiquem a visão da qual a fotografia foi tirada, algo importante para a leitura e a interpretação de mapas e plantas cartográficas. Caso apresentem alguma dificuldade, orientá-los a observar um objeto em diferentes visões: vertical, oblíqua e frontal.

  As atividades do capítulo 3 possibilitam aos alunos conhecer a divisão político-administrativa brasileira, diferenciando os significados de divisa, limite e fronteira e localizando o território brasileiro no mapa do continente americano.

  A BNCC neste capítulo

  Unidade temática: Conexões e escalas.

  Objeto de conhecimento: Unidades político-administrativas do Brasil.

  Habilidade: (EF04GE05) Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (Distrito, Município, Unidade da Federação e grande região), suas fronteiras e sua hierarquia, localizando seus lugares de vivência.

• Solicitar que façam a leitura do mapa e observem a localização do município de Goiânia.
• Auxiliá-los a interpretar os limites entre os municípios e a relacioná-los com os números listados na legenda.
• Comentar que cada unidade da federação é subdividida em organizações político-administrativas menores, denominadas municípios, com exceção do Distrito Federal, que é subdividido em regiões administrativas. Um município, por sua vez, pode ser subdividido em distritos.

  Atividade complementar

  Solicitar aos alunos que acessem o site Cidades, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apresenta uma base atualizada de todos os municípios existentes no Brasil. Orientar que verifiquem quantos municípios existem na unidade da federação onde vivem.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  A compreensão da organização político-administrativa do Brasil contribui para a construção de uma sociedade democrática e inclusiva, além de promover o respeito à diversidade de ideias e opiniões, promovendo os direitos humanos, conforme preconizado pela competência geral da Educação Básica 1 e pela competência específica de Ciências Humanas 6.

  Fim do complemento.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades possibilitam aos alunos localizar pontos de referência em uma planta cartográfica e identificar alguns elementos da paisagem do município de Goiânia.

Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que observem as quadrículas na planta cartográfica de parte do município de Goiânia, formadas pelo cruzamento das linhas verticais e horizontais.
• Explicar que as quadrículas são nomeadas pela junção de uma das letras dispostas à esquerda da planta cartográfica com um dos números dispostos abaixo dela.
• A cidade de Goiânia teve um acelerado crescimento populacional desde a década de 1960, atingindo 1 milhão de habitantes cerca de sessenta anos depois de sua fundação.

  A paisagem e o olhar atento

  A paisagem revela uma história, o passado inscrito nas formas geradas por tempos diferenciais acumulados, mas sempre atuais, sincrônicos e diacrônicos que produzem uma impressão apreendida pelos sentidos. [...] É por isso que para além da fixidez aparente da paisagem há um ritmo que revela um tempo, que por sua vez é uma vida que se descortina ao olhar atento. Ganha cores e matizes de acordo com as necessidades da reprodução da vida humana.

As relações com o lugar se determinam no cotidiano, para além do convencional. O espaço é o lugar do encontro e o produto do próprio encontro, a cidade ganha teatralidade e não existe dissociada da sociedade que lhe dá conteúdo. Assim, a observação da paisagem vai permitindo uma leitura e uma interpretação da nossa situação no mundo de hoje, revelando na sua dimensão visível a história do lugar.

FONTE: CARLOS, Ana Fani Alessandri. O espaço urbano: novos escritos sobre a cidade. São Paulo: Contexto, 2004. p. 35-36.

• Orientar os alunos para localizar, na planta cartográfica, as quadrículas em que o Bosque dos Buritis está situado. Solicitar que identifiquem a localização de outros pontos de referência, como o hospital, o teatro, a prefeitura, o shopping center, a igreja e outros.
• Solicitar que indiquem o ponto de vista no qual o município de Goiânia foi retratado na fotografia, que se refere à perspectiva oblíqua.
• Destacar a importância da visão oblíqua em fotografias, pois possibilita a observação com mais detalhes dos elementos que formam a paisagem.
• Comentar as características da paisagem observada.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  A leitura e a interpretação da planta cartográfica em quadrículas contribuem com o desenvolvimento do pensamento espacial, do raciocínio espaço-temporal e do raciocínio geográfico (localização, distância e direção), além de mobilizar o uso da linguagem cartográfica, conforme preconizam as competências específicas de Geografia 3 e 4 e a competência específica de Ciências Humanas 7.

  Fim do complemento.

• Realizar com os alunos a leitura compartilhada do texto e a observação do mapa da divisão regional do Brasil. Chamar a atenção para a divisão do território em unidades da federação e regiões.
• Explicar que o Brasil é uma República Federativa formada pela união dos estados e do Distrito Federal.
• Propor aos alunos que localizem outras unidades da federação que fazem parte da região onde vivem, indicando suas respectivas siglas. Se possível, solicitar aos alunos que acessem o quebra-cabeça do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, relacionado à localização das unidades da federação brasileira, disponível em: http://fdnc.io/frh. Acesso em: 19 abr. 2021.
• Orientar os alunos para que localizem no mapa a unidade da federação onde vivem, relacionando o nome com a sigla. Comentar com eles os critérios utilizados para a formação das siglas das unidades da federação, com base nos exemplos do quadro a seguir.

  Quadro: equivalente textual a seguir.

  Critérios para a formação das siglas de alguns estados
  RR	Roraima	Primeira e terceira letras – para não confundir com RO.
  AP	Amapá	Primeira e quarta letras – para não confundir com AM.
  AM	Amazonas	Primeira e segunda letras.
  AC	Acre	Primeira e segunda letras.
  RS	Rio Grande do Sul	Primeira letra do primeiro nome e primeira letra do último nome – em razão da quantidade de palavras.

  Conceito de região

  Na discussão a respeito do conceito de região para a Geografia, os autores têm chamado a atenção para o fato de que esse termo é bastante utilizado em outros campos científicos e também no senso comum. Mas esse fato não é exclusivo desse conceito. Muitos dos conceitos utilizados na análise geográfica [...] fazem parte da linguagem cotidiana, assumindo variadas concepções e representações, o que reforça a necessidade de, para a prática de ensino, buscar-se captar os significados que lhe são atribuídos pelos alunos. No senso comum, o conceito de região, conforme aponta Gomes*, está associado à localização e à extensão de um certo fato ou fenômeno: “Um conjunto de área onde há o domínio de determinadas características que distinguem aquela área das demais”.

Um outro sentido atribuído à região é o de unidade administrava, sendo a divisão regional, nesse caso, a forma pela qual se exercem a hierarquia e o controle na administração dos estados.

FONTE: CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. 14ª ed. Campinas: Papirus, 2010. p. 104.

FONTE: *GOMES, Paulo César de C. O conceito de região e sua discussão. In: CASTRO, I. E. et al. (org.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. p. 53.

• Realizar a leitura compartilhada do texto com os alunos em duplas.
• Observar o mapa com a divisão geoeconômica do território brasileiro, possibilitando aos alunos conhecer outra divisão regional do Brasil por meio da leitura do mapa.
• Esta é uma oportunidade para verificar a compreensão dos alunos sobre a regionalização do Brasil. Comentar quais foram os critérios adotados para a criação da divisão regional geoeconômica.

• Solicitar aos alunos que observem as duas fotografias sobre limites e divisas e leiam as respectivas legendas. Perguntar se já observaram placas com esses dois termos em algum lugar por onde passaram.
• Orientar para que identifiquem a diferença e a semelhança presentes nos significados dos termos “limite” e “divisa”. Semelhança: delimitam duas unidades político-administrativas; diferença: uma delimita os municípios e a outra, os estados.
• Comentar que os limites naturais geralmente são indicados pelo curso de um rio ou uma forma de relevo, como uma serra.
• Propor a eles que observem a fotografia que indica a fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. As fronteiras dos territórios desses três países têm como referência dois rios: o Iguaçu e o Paraná, constituindo-se como limites naturais.

  Uso de tecnologias geoespaciais atualiza faixa de fronteira brasileira

  A partir da utilização de um conjunto de modernas tecnologias geoespaciais, o IBGE atualizou a extensão da faixa de fronteira do Brasil com os países da América do Sul. Considerada de segurança nacional, essa área totaliza 1,4 milhão km², o equivalente a 16,6% do território brasileiro. A faixa tem 150 km de largura ao longo dos 15,9 mil km de fronteira com os países vizinhos. Internamente, ela compreende 588 municípios, sendo 432 totalmente dentro da faixa e 156 apenas parcialmente. Os estados do Sul são os que concentram a maior quantidade de municípios na faixa de fronteira, com 196 no Rio Grande do Sul, 139 no Paraná e 83 em Santa Catarina.

Já os municípios que estão na linha de fronteira chegam a 121, como é o caso de Guajará-Mirim (RO), Porto Murtinho (MS) e São Borja (RS), que estão no limite com Bolívia, Paraguai e Argentina, respectivamente.

FONTE: SARAIVA, Adriana. Uso de tecnologias geoespaciais atualiza faixa de fronteira brasileira. Agência IBGE Notícias, 27 mar. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/fwi. Acesso em: 19 abr. 2021.

• Perguntar aos alunos o que sabem a respeito das formas de demarcação de limites e divisas. Solicitar a eles que observem os mapas dos municípios de Quilombo e Santa Isabel do Ivaí, localizados nos estados de Santa Catarina e Paraná, respectivamente, e identifiquem os tipos de demarcação realizada: se o limite é natural ou artificial.
• Conversar sobre os elementos utilizados como limite entre o município onde vivem e outro. Se possível, mostrar o mapa político do município e localizar os elementos que o limitam. Caso não seja possível, verificar todos os limites no mapa, procurar informações na internet ou na prefeitura do município.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  Os conhecimentos relacionados aos conceitos de divisas, limites e fronteiras permitem aos alunos compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural, que se manifesta em diversas escalas político-administrativas, conforme preconiza a competência específica de Ciências Humanas 1.

  Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que leiam o texto em voz alta, verificando a fluência em leitura oral e a capacidade de ler com precisão, velocidade e prosódia. Ao final do texto, solicitar que um aluno reconte o que acabou de ler.
• Identificar se os alunos reconhecem que o Brasil está localizado no continente americano e que este é dividido em três partes: América do Norte, América Central e América do Sul.
• Solicitar que observem com atenção as linhas imaginárias que são traçadas em mapas e globos terrestres, facilitando a localização na superfície da Terra.
• Disponibilizar um planisfério político e indicar as principais linhas imaginárias. Conversar sobre a importância dessas linhas: “Para que foram criadas?”; “Para que servem?”; “Já haviam observado essas linhas nos mapas anteriormente?”; “Em que situação?”.
• Auxiliar os alunos na localização das linhas, enfatizando que os paralelos circundam o planeta no sentido leste-oeste. O principal paralelo é a linha do Equador que divide o planeta em hemisférios norte e sul. Já os meridianos circundam o planeta no sentido norte-sul. O Meridiano de Greenwich e seu antimeridiano (meridiano 180°, que é oposto a ele) dividem o planeta nos hemisférios leste e oeste.

• Organizar os alunos em duplas ou em trios e realizar a leitura do planisfério. Explorar o título, a legenda, a escala, a fonte e os nomes de continentes, oceanos, paralelos e meridianos. Depois, pedir aos alunos que relatem suas descobertas nessa leitura.
• Comentar que o globo terrestre é um tipo de representação tridimensional do planeta Terra. Em seguida, auxiliar os alunos na construção do modelo de globo terrestre, principalmente quanto ao traçado correto das linhas imaginárias.
• Para realizar a atividade, serão necessárias canetas hidrográficas e esferas de papel ou de outro material.
• Se possível, providenciar um globo terrestre para auxiliar os alunos na atividade. O fato de desenharem as linhas imaginárias vai ajudá-los a entender melhor a função delas.

• Orientar os alunos na observação das fotografias e na leitura das legendas. Conversar com eles sobre os representantes do Poder Legislativo nos níveis municipal, estadual e federal, que são responsáveis por elaborar as leis.
• Solicitar que relacionem nível político-administrativo (município, unidade da federação e país), representantes (vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores) e órgãos públicos em que atuam (Câmara Municipal, Assembleia Legislativa e Congresso Nacional).
• Elaborar, na lousa, um quadro com as observações feitas pelos alunos.
• Comentar a importância da criação de leis municipais, estaduais e federais. Se possível, destacar algumas leis que existem no município onde vivem. Aproveitar este momento para articular a criação de leis municipais, estaduais e federais com o tema consumo e produção responsáveis, de relevância mundial, demonstrando como elas podem coibir ações que contrariem os princípios da sustentabilidade ambiental.
• No desenvolvimento das unidades deste volume, serão indicadas outras abordagens do tema consumo e produção responsáveis, relacionado a fatos atuais de relevância nacional e mundial.

  As atividades do capítulo 4 permitem aos alunos conhecer o trabalho que é realizado pelos representantes dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, conhecer suas responsabilidades e avaliar o papel dos cidadãos junto ao poder público.

  A BNCC neste capítulo

  Unidade temática: O sujeito e seu lugar no mundo.

  Objeto de conhecimento: Instâncias do poder público e canais de participação social.

  Habilidade: (EF04GE03) Distinguir funções e papéis dos órgãos do poder público municipal e canais de participação social na gestão do Município, incluindo a Câmara de Vereadores e Conselhos Municipais.

• Realizar a leitura dos textos em voz alta sobre os poderes Executivo e Judiciário, verificando a fluência em leitura oral feita pelos alunos.
• Orientar os alunos a prestar atenção ao ritmo e à precisão da leitura que está sendo feita, de maneira a torná-la progressivamente mais agradável.
• Solicitar que observem as fotografias e as legendas e relatem o que mais lhes chamou a atenção.
• Conversar com eles sobre os responsáveis por executar as leis no município, na unidade da federação e no país e onde atuam (prefeituras, sedes de governo estadual e ministérios em Brasília). Em uma roda de conversa, retomar as características de todos os poderes e falar sobre a importância de cada um deles para o funcionamento do país e o exercício da democracia.

  Boxe complementar:

  Tema Contemporâneo Transversal: Educação em direitos humanos

  Para desenvolver a questão da cidadania e dos direitos humanos, orientar os alunos a levar para a aula um jornal local impresso ou notícias pesquisadas na internet e montar um painel com reportagens ou notícias a respeito de ações feitas por um representante político do lugar em que vivem: vereador, deputado, prefeito, governador ou outros. Em uma roda de conversa, comentar essas ações e as vantagens e as desvantagens que elas podem trazer para a população. Ao final, avaliar as ações desses governantes em relação aos direitos das pessoas.

  Fim do complemento.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  Ao se trabalhar com a esfera da representação política, discutindo a importância de fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade, valoriza-se a diversidade de indivíduos e grupos sociais, seus saberes, sem preconceitos de qualquer natureza, conforme preconiza a competência geral da Educação Básica 6 e a competência específica de Ciências Humanas 6.

  Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que relatem o que sabem sobre cidadania e o papel do cidadão.
• Indicar que realizem uma leitura silenciosa do texto e depois façam as atividades.
• Conversar sobre as ações que a população pode tomar para participar da política no lugar em que vive: frequentar reuniões do bairro, assistir às sessões da Câmara Municipal, fiscalizar o trabalho dos governantes, entre outras.
• Comentar a função dos conselhos municipais e como a população pode fiscalizar o trabalho dos governantes, com o objetivo de saber se estes estão agindo em favor do interesse público, e não de interesses pessoais.
• Ressaltar que os conselhos municipais podem agir a fim de pressionar o poder público a adotar políticas que incentivem o consumo e a produção responsáveis, regulando a ação de empresas e incentivando os cidadãos a adotarem hábitos responsáveis de consumo.

  Para complementar

  4. Avaliar a pertinência das ações levantadas pelos alunos durante o debate, auxiliando-os na composição do texto. Orientá-los na produção do texto, que deve ser sucinto. É importante que em suas conclusões eles indiquem ações que competem ao poder público para a melhoria da qualidade de vida da comunidade em que vivem.

  Conselhos municipais

  Os conselhos são espaços públicos de composição plural e paritária entre Estado e sociedade civil, de natureza deliberativa e consultiva, cuja função é formular e controlar a execução das políticas públicas setoriais. Os conselhos são o principal canal de participação popular encontrada nas três instâncias de governo (federal, estadual e municipal).

  FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJAÍ. Secretaria de relações institucionais e temáticas. O que são e para que servem os conselhos municipais? Disponível em: http://fdnc.io/fwj. Acesso em: 19 abr. 2021.

• Fazer a leitura compartilhada do texto e esclarecer as dúvidas de vocabulário, incentivando a consulta de palavras em dicionários impressos e digitais.
• Comentar que muitas pessoas que trabalham em Brasília vivem em outras regiões administrativas. Muitas dessas regiões possuem rede de transporte e infraestrutura precárias, dificultando o dia a dia com relação à circulação dessas pessoas.
• Solicitar aos alunos que realizem a leitura do mapa, consultando sua legenda.
• Comentar a construção de Brasília e alguns acontecimentos relacionados a isso: difusão da urbanização na região central do país; maior conexão da Região Centro-Oeste ao restante do país; aumento da migração impulsionado pela demanda de mão de obra para construir a cidade; transferência da capital do Rio de Janeiro para Brasília; criação de uma cidade planejada.

• Propor aos alunos como tarefa de casa a realização do Investigue por meio de uma conversa com um adulto de sua convivência.
• Ler cada pergunta proposta e esclarecer dúvidas.
• Conversar sobre a função do prefeito (administrar os interesses da população do município com o apoio dos vereadores) e a duração de seu mandato (4 anos).
• Listar o nome de algumas secretarias municipais e comentar que elas podem variar de município para município. Algumas possíveis: Secretaria da Educação, Secretaria da Saúde e Secretaria de Meio Ambiente. Comentar as funções de cada secretaria e dos conselhos municipais.
• Orientar os alunos a pesquisar na internet as ações prometidas pelos vereadores em campanha e as que foram cumpridas.
• Conversar sobre as informações que obtiveram e sobre a importância de acompanharem as ações dos vereadores do lugar em que vivem.
• Propor uma produção de escrita por meio de elaboração coletiva de texto sobre as principais ideias e afixá-lo no mural da sala de aula.
• Comentar com os alunos a experiência de realizar a entrevista e descobrir como funcionam as atividades de um prefeito e das secretarias e conselhos municipais.
• Conversar sobre ações para melhorar o acesso da população a seus direitos, promovendo até mesmo políticas que propiciem o consumo e produção responsáveis.

  Para leitura do aluno

  Sofia Pimenta, futura presidenta, de Andrea Beaty. São Paulo: Pequena Zahar, 2020.

  Quem disse que crianças não podem mudar o mundo? Esta é a história de uma menina atenciosa com as pessoas e com o lugar onde vive. Muito criativa, enquanto anda pelas ruas, observa tudo ao seu redor e tem ideias de como fazer melhorias. Não será uma tarefa fácil de colocar em prática, mas ela segue em frente.

  

• Realizar a leitura compartilhada da atividade que simula, em sala de aula, uma eleição para o novo prefeito no município.
• Acompanhar o trabalho de elaboração do plano de governo dos candidatos, solicitando primeiro aos alunos que pesquisem os principais problemas existentes no município onde vivem, com base na consulta de jornais, revistas, internet e em conversas com pessoas da escola, da família e da vizinhança. Solicitar que deem enfoque especial ao tema consumo e produção responsáveis, verificando quais aspectos poderiam ser melhorados em seu município. Segundo a meta 12 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, até 2030 devem-se somar esforços para garantir que as pessoas, em todos os lugares, tenham informação relevante e conscientização para o desenvolvimento sustentável e os estilos de vida em harmonia com a natureza.
• Comentar que cada grupo terá um candidato a prefeito e que os demais seriam aspirantes a cargos de secretários municipais, tendo de definir, cada um em sua área, qual seria a política mais importante a ser instituída.
• Orientar os alunos no modo como esse conteúdo será exposto: por meio de um cartaz ou de um vídeo. Para não haver votos dos alunos apenas nos candidatos de seu próprio grupo, convidar outra turma da escola para assistir à apresentação das propostas de ações de cada partido e votar nos candidatos a prefeito. Se considerar oportuno, também é possível promover um debate entre os candidatos antes de realizar o pleito.

  Boxe complementar:

  Tema Contemporâneo Transversal: Educação em direitos humanos

  Esta é mais uma oportunidade para tratar dos direitos humanos e da construção da cidadania no lugar de vivência. Sugere-se avaliar com os alunos a situação da saúde e da educação para a população do município.

  Fim do complemento.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  Ao pesquisar o poder político municipal e simular uma eleição na sala de aula, os alunos são incentivados a investigar situações, criar soluções, propor ações para a transformação espacial e social, visando à solução de problemas e melhorias na qualidade de vida, conforme preconizam a competência geral da Educação Básica 2, a competência específica de Ciências Humanas 3 e as competências específicas de Geografia 1 e 5.

  Fim do complemento.

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades desta seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 3 e 4.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. Localizar o Brasil em relação aos hemisférios terrestres.

   Espera-se que os alunos mobilizem noções de orientação partindo da linha do Equador e do meridiano de Greenwich.

2. Ler e interpretar um mapa com a divisão regional do Brasil.

   Espera-se que os alunos leiam e interpretem o mapa, correlacionando as informações sobre sua extensão, número de unidades da federação, presença de capitais federais e estaduais e países limítrofes.

3. Caracterizar a organização política e territorial do município em que vive.

   Os alunos devem escrever um texto caracterizando o município onde vivem. Na correção, pode-se considerar critérios como a clareza, a correção gramatical e a pertinência do tema.

4. Apontar exemplos de participação cidadã junto aos órgãos governamentais.

   Espera-se que os alunos expressem a opinião pessoal sobre as possíveis formas de participação da sociedade civil junto aos órgãos públicos em favor da melhoria de vida das pessoas no lugar onde vivem.

5. Reconhecer a atuação dos Três Poderes na política.

   Exige que os alunos identifiquem instâncias e governantes relacionados a cada um dos Três Poderes.

   Para complementar

   2. Expor um mapa da divisão regional em sala de aula ou pedir aos alunos que consultem o mapa da página 34.

   3. Os alunos devem realizar uma produção de escrita, em que evidenciem formas de organização territorial e política considerando sua realidade espacial.

   4. Os alunos podem citar exemplos relacionados à realidade em que vivem, como atuar junto ao poder público para a melhoria da conservação de espaços públicos, promover campanhas de conscientização para o descarte adequado de lixo, entre outros.

Autoavaliação

A autoavaliação é uma atividade individual. Ela permite aos alunos revisitar o processo de suas aprendizagens e sua postura de estudante, contribuindo com a reflexão sobre seus êxitos e suas dificuldades. Nesse tipo de atividade, não é necessário atribuir uma pontuação ou um conceito ao aluno. As respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não foram aparentemente consolidados.