UNIDADE 2. A tecnologia na produção, no transporte e na comunicação

• A seção Primeiros contatos apresenta atividades preparatórias de levantamento de conhecimentos prévios que poderão ser trabalhadas em duplas ou grupos, para garantir a troca de conhecimento entre os alunos.
• Solicitar a eles que, em duplas, explorem as fotografias, destacando em cada uma delas o local e a atividade econômica que está sendo realizada.
• Auxiliar os alunos na leitura das fotografias, chamando a atenção para a fotografia 1, que apresenta uma produção agrícola mecanizada.
• Verificar o conhecimento dos alunos em relação às vantagens e desvantagens da agricultura mecanizada para o solo e para os trabalhadores.
• Comentar sobre o polo industrial representado e as diferentes condições de trabalho de um operário que trabalha em uma indústria de alta tecnologia e a formação de que necessita.
• Compartilhar as respostas dos alunos para as atividades referentes à seção Primeiros contatos.

  Os princípios geográficos: a localização, a distribuição, a conectividade e a escala

  “Pensar pela Geografia, ou com a Geografia, requer atitudes, requer uma orientação consciente do pensamento, que parte de alguns pressupostos – são os princípios norteadores. Moreira (2007) trabalha com amplitude esses princípios, sobretudo quando discrimina aqueles que considera como princípios das práticas espaciais: a localização, a distribuição e a extensão. A localização é o princípio para responder à primeira pergunta geográfica: onde? Mas junto com esse princípio o autor elenca a seletividade e a diversidade está com seu par, a unidade; ou seja, as coisas são diversas, mas estão em unidade. Destaca também a escala como princípio, afirma que ela é uma unidade” (Moreira, 2007, p. 92).

  CAVALCANTI, Lana de Souza. Pensar pela Geografia: ensino e relevância social. Goiânia: C&A Alfa Comunicação, 2019, p. 104.

Primeiros contatos

1. Esta é uma atividade de levantamento de conhecimentos prévios e hipóteses. A palavra tecnologia envolve um conjunto de técnicas e processos que são utilizados para a produção de algo.

2. Espera-se que os alunos reconheçam que as fotografias – como a do trator utilizado na agricultura, a do operário com exoesqueleto (esqueleto externo) utilizado na indústria e a da rua de comércios, que utilizam técnicas cada vez mais modernas e complexas ao vender e divulgar seus produtos, por exemplo – mostram o uso da tecnologia nas diferentes atividades econômicas.

3. Espera-se que os alunos mencionem outras situações em que são utilizadas tecnologias, além daquelas retratadas nas fotografias.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão problema leva os alunos a refletir sobre a influência das novas tecnologias nos diversos setores da economia. Conversar com eles sobre essa questão e registrar suas respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na Conclusão do módulo.

Fim do complemento.

• Divididos em grupos, solicitar a um representante de cada grupo que faça a leitura do texto inicial em voz alta, verificando sua fluência em leitura oral, capacidade de ler com precisão, velocidade e prosódia. Em seguida, solicitar a outro aluno do mesmo grupo que comente o significado de um agrossistema, realizando dessa forma uma interação verbal.
• Aplicar esse procedimento de leitura para as demais partes do texto, solicitando a troca dos componentes para a leitura da agropecuária extensiva e da agropecuária intensiva. Comentar com os alunos que os agrossistemas são classificados dessa forma devido à utilização das terras pelos trabalhadores.

  As atividades desenvolvidas no capítulo 5 possibilitam aos alunos conhecer avanços na área de tecnologia do setor agropecuário e os principais produtos agrícolas brasileiros, além de ler e interpretar mapas e imagens de satélites, observando variadas formas de ocupação do espaço geográfico.

  A BNCC neste capítulo

  Unidades temáticas: Mundo do trabalho; Formas de representação e pensamento espacial.

  Objetos de conhecimento: Trabalho e inovação tecnológica; Mapas e imagens de satélites.

• Assegurar que identifiquem a diferença dos agrossistemas em relação à utilização da terra – a agropecuária extensiva e a intensiva – e em relação aos objetivos de produção – a agropecuária de subsistência e a comercial.
• Comentar o significado dos termos “subsistência”, como o conjunto dos bens essenciais à manutenção da vida (sustento); e “comercial”, relativo ao comércio, vendas, desenvolvendo o vocabulário.

  Atividade complementar

  Verificar a possibilidade de realizar um trabalho de campo em que os alunos possam conhecer uma área agrícola em seu lugar de vivência, identificando as características da agricultura de subsistência e da agricultura comercial e observando a quantidade de trabalhadores empregados, recursos tecnológicos aplicados na produção, entre outros aspectos.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  Ao desenvolver no módulo os conhecimentos para identificar e comparar as mudanças dos meios de transporte e de comunicação ao longo do tempo, os alunos se aproximam da competência geral da Educação Básica 4, no sentido de exercitar a curiosidade intelectual, incluindo a investigação, a reflexão para resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas). Também é favorecido o desenvolvimento da competência específica de Geografia 3, na medida em que a análise dos meios de transporte e de comunicação prescinde do desenvolvimento do princípio de raciocínio geográfico de conexão de pessoas que estão em distintos locais.

  Fim do complemento.

  Habilidades: (EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvimento tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos serviços; (EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequência de fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes.

• Realizar a leitura dos textos, solicitando aos alunos que indiquem semelhanças e diferenças entre as características tecnológicas dos três tipos de agrossistema classificados de acordo com os tipos de tecnologia utilizados.
• Solicitar que observem as fotografias e descrevam os principais elementos que constituem as paisagens.
• Orientá-los para que observem a presença de trabalhadores em cada imagem, as atividades que estão sendo realizadas e os recursos tecnológicos que podem ser identificados em cada uma delas.
• Conversar sobre as principais características dos sistemas tradicional, moderno e alternativo, verificando as vantagens e as desvantagens de cada um deles para a produção de alimentos e o ambiente.

  Boxe complementar:

  Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2: Fome Zero e Agricultura sustentável

  Comentar que o ODS 2 está diretamente relacionado com o que estamos estudando neste capítulo: “Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável”.

  Conversar com os alunos sobre a importância da agricultura como atividade econômica responsável pela produção da maior parte dos alimentos do mundo. Segundo o relatório O estado da insegurança alimentar e nutricional no mundo da ONU, em 2019, cerca de 690 milhões de pessoas passaram fome no mundo. Diante disso, importa favorecer políticas de apoio a pequenos agricultores, garantindo a segurança alimentar das pessoas e o desenvolvimento de técnicas agrícolas mais sustentáveis.

  Fim do complemento.

  Boxe complementar:

  Tema Contemporâneo Transversal: Educação alimentar e nutricional

  Conversar com os alunos sobre a importância de se alimentar com alimentos saudáveis. Acessar com eles o gráfico produzido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentando o crescimento do número de produtores orgânicos no Brasil entre 2012 e 2019, no site Brasil Agroecológico do Governo Federal. Disponível em: http://fdnc.io/fsR. Acesso em: 3 abr. 2021.

  Fim do complemento.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

A atividade de leitura e de interpretação do mapa permite aos alunos conhecer os principais produtos da agricultura brasileira cultivados atualmente por agrossistemas alternativos, chamados produtos orgânicos.

Fim do complemento.

• Chamar a atenção dos alunos para o título do mapa e os produtos orgânicos cultivados por agrossistemas alternativos.
• Comentar com os alunos as vantagens e as desvantagens desse sistema de produção agrícola.
• Identificar os produtos cultivados na unidade da federação em que vivem.
• Comentar que o interesse por esses alimentos tem crescido no Brasil, gerando efeitos positivos na saúde das pessoas e também diminuindo a intoxicação de produtores rurais por produtos químicos. Alguns dos principais alimentos orgânicos são: café, cacau, soja, açúcar, frutas tropicais e arroz, além da carne obtida por meio da atividade pecuária.

  Para complementar

1. Caso os alunos não saibam, peça-lhes que destaquem dois alimentos comuns em seu dia a dia que tenham sido representados no mapa como produzidos pelo agrossistema alternativo.

2. Localizar no mapa a unidade da federação onde os alunos vivem e trabalhar a correspondência entre os símbolos nela representados e os alimentos.

   Boxe complementar:

   De olho nas competências

   A leitura e a interpretação do mapa permitem desenvolver o raciocínio espaço-temporal e os princípios de localização e diferenciação, aproximando os alunos da competência específica de Ciências Humanas 7 e das competências específicas de Geografia 3 e 4.

   Fim do complemento.

   Para leitura do aluno

   Almanaque Horta&Liça: um passeio produtivo na região serrana, de Paula Rodrigues (ano 3, nᵒ 5). Brasília: Embrapa, 2016.

   Na história, os personagens Zé Horta e Maria Liça visitam amigos da região serrana e, ao sobrevoá-la, observam os danos ocasionados pela erosão e por deslizamentos de terra. Ao ver isso, procuram um produtor rural que lhes mostra formas mais sustentáveis de cultivar alimentos.

   

• Solicitar aos alunos que relatem o que sabem sobre as etapas da produção agrícola, realizando um levantamento dos conhecimentos prévios.
• Fazer a leitura do infográfico e orientar os alunos para que identifiquem a tecnologia utilizada no preparo do solo e na colheita (trator e colheitadeira).
• Nessa leitura, identificar com eles as técnicas citadas: aplicação de fertilizantes e adubos no solo (para torná-lo mais fértil e aumentar a produtividade), uso de sementes selecionadas (para os produtos serem mais resistentes a pragas e/ou doenças e se desenvolverem) e aplicação de defensivos agrícolas (substâncias que reduzem a probabilidade de a produção ser comprometida por pragas e doenças).
• Comentar que o uso de novas tecnologias e a mecanização no campo, embora cada vez mais frequentes e difundidos, não evitam que as atividades agrícolas continuem sendo influenciadas por fatores naturais, como a fertilidade do solo e as características climáticas.

  Para complementar

2. Os alunos podem indicar alguns aspectos positivos, como o aumento da produção, a melhora na técnica de cultivo e na remuneração do agricultor. Eles também podem indicar aspectos negativos, como o desemprego dos trabalhadores rurais, o uso intensivo do solo e a dependência de combustíveis fósseis para o funcionamento das máquinas.

   Agrotóxicos

   [...] O termo agrotóxico e afins é definido como produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso no setor de produção, armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas, como também em ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, assim como as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento.

   Fonte: ALENCAR, José Adalberto de. Normas gerais para o uso de agrotóxicos. In: Empresa brasileira de pesquisa agropecuária. Sistema de produção: cultivo da videira. 2ª ed. Brasília: Embrapa Semiárido, 2010.

• Realizar a leitura da notícia em voz alta e solicitar aos alunos que, em duplas, identifiquem algumas novas tecnologias utilizadas na agricultura e apontem suas vantagens e desvantagens.
• Verificar a compreensão dos alunos sobre o vocabulário e chamar a atenção para as palavras do glossário. Ao término da leitura, perguntar se eles ampliaram o vocabulário e compreenderam o significado dos termos melhoramento genético, drone e sensoriamento remoto.
• Comentar que existem vários tipos de composição de produtos químicos utilizados na agricultura que genericamente são denominados agrotóxicos ou defensivos agrícolas. Eles são utilizados para prevenir ou exterminar pragas, doenças ou ervas daninhas que atingem as culturas agrícolas. Seu uso possibilita o aumento da produção e a diminuição do risco de o agricultor perder suas safras. No entanto, a utilização frequente e inadequada desses produtos acarreta grandes riscos ambientais.
• Conversar sobre a contaminação que o excesso de produtos químicos na agricultura pode trazer para as fontes de água, o solo e os alimentos, afetando a saúde humana e dos outros animais.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  O conhecimento sobre as diferentes etapas do cultivo do solo e o uso da tecnologia e dos agrotóxicos permite aos alunos uma aproximação da competência específica de Ciências Humanas 3, ao identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, e da competência específica de Geografia 2, ao reconhecer a importância dos objetos técnicos para melhor aproveitamento da produção na agricultura.

  Fim do complemento.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades possibilitam aos alunos interpretar dados sobre o uso de diferentes máquinas e de adubos agrícolas, além de conhecer os principais produtos agrícolas produzidos em cada unidade da federação.

Fim do complemento.

• Orientar a leitura e a interpretação dos gráficos.

• Comentar as vantagens e as desvantagens do uso das máquinas agrícolas, assim como da adubação.
• Ler e avaliar com os alunos o gráfico de barras sobre uso de máquinas agrícolas e o de setores com relação ao uso de adubo agrícola, destacando as informações contidas neles, que permitem a comparação dos dados apresentados. Caso seja possível, sugerir aos alunos que consultem o site da Embrapa sobre tipos de adubação em diferentes produtos agrícolas, a partir de alguns exemplos. Disponível em: http://fdnc.io/fxc. Acesso em: 3 abr. 2021.

  Para leitura do aluno

  Vida no campo, de Mônica Jakievicius. Ilustrações de Felix Reiners. São Paulo: Difusão Cultural do Livro, 2002.

  As pessoas que moram no campo convivem com uma série de inovações tecnológicas: agrotóxicos, agroecologia, alimentos orgânicos, transgênicos, reciclagem, entre outras. A história chama a atenção sobre a importância de conservar e utilizar racionalmente os recursos naturais e a necessidade de convívio saudável entre seres humanos e natureza.

  

• Orientar os alunos na interpretação do mapa, iniciando pela leitura do título e da legenda.
• Fazer um levantamento, com os alunos, dos principais produtos agrícolas representados no mapa.
• Solicitar a eles que localizem a unidade da federação em que vivem, verificando os principais produtos agrícolas cultivados nela.
• Informar que no mapa foram representados os produtos cultivados em larga escala e que, portanto, é provável que diversas culturas existentes na unidade da federação não tenham sido representadas.
• Ressaltar que a localização dos símbolos no mapa não corresponde à localização exata da cultura. Os símbolos indicam somente que determinado produto agrícola é cultivado e importante nos espaços rurais da unidade da federação onde foi incluído.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  Ao interpretar mapa e gráficos para conhecer a produção dos principais produtos agrícolas nos diferentes locais do Brasil, os alunos estão utilizando diferentes linguagens e partilhando informações, o que mobiliza a competência geral da Educação Básica 4.

  Fim do complemento.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades possibilitam aos alunos comparar formas de representação da paisagem por meio de fotografia aérea, planta cartográfica e imagem de satélite, identificando o processo de ocupação do espaço geográfico.

Fim do complemento.

• Retomar com os alunos o que eles sabem sobre planta cartográfica, mapa, fotografia aérea e imagem de satélite, suas funções, semelhanças e diferenças entre essas representações.
• Comentar que a planta cartográfica e o mapa são representações gráficas de um local na visão vertical, e a leitura dos símbolos empregados é feita com base em uma legenda; a fotografia aérea pode ser realizada a partir da visão vertical ou da visão oblíqua e é feita por avião ou drone ; a imagem de satélite é obtida do ponto de vista vertical com base em dados captados por satélites artificiais e retransmitidos para computadores que os decodificam. Essas formas de representação podem ser utilizadas para o estudo, a análise e o monitoramento das ações praticadas pelas pessoas no processo de ocupação do espaço geográfico.
• Solicitar aos alunos que observem a fotografia aérea do município de Biritiba Mirim e que descrevam os elementos da paisagem: matas (áreas verde-escuras), áreas desmatadas ou com plantação (áreas verde-claras ou marrons), construções e estradas (cinza e bege). Questionar se, ao observarem a fotografia, eles identificaram um rio na paisagem.
• Orientá-los para que identifiquem, na planta cartográfica, os elementos da paisagem que foram representados.

  A paisagem e a construção do espaço

  A produção do espaço é resultado das ações dos homens agindo sobre o próprio espaço através dos objetos naturais e artificiais. Cada tipo de paisagem é a reprodução de níveis diferentes de forças produtivas, materiais e imateriais, pois o conhecimento também faz parte do rol das forças produtivas. A paisagem artificial é a paisagem transformada pelo homem; já, grosseiramente, podemos dizer que a paisagem natural é aquela ainda não mudada pelo esforço humano. Se no passado havia a paisagem natural, hoje essa modalidade de paisagem praticamente já não existe. Se um lugar não é fisicamente tocado pela força do homem, ele é, todavia, objeto de preocupações e de intenções econômicas ou políticas.

  Fonte: SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. 6ª ed. São Paulo: Edusp, 2008. p. 70-71.

• Solicitar aos alunos que identifiquem os elementos da paisagem que aparecem nas imagens de satélite: áreas com vegetação (verde-escuras) e áreas modificadas (tons de bege, branco, marrom e cinza).
• Chamar a atenção dos alunos para o centro da segunda imagem, em que há tons mais claros de bege e branco, nas áreas quadriculadas pequenas, e, ao seu redor, áreas em que predominam tons de marrom e verde, nas áreas quadriculadas maiores. A primeira indica a área urbana do município, e a segunda, a área rural, com plantações.
• Orientá-los a perceber que a área modificada pelas pessoas, tanto para construções urbanas quanto para plantações, foi se ampliando ao longo do tempo.
• Chamar a atenção dos alunos para as datas que estão na legenda das fotografias e as mudanças que ocorreram na paisagem. Comentar que o cultivo de soja é uma atividade agrícola de grande relevância econômica no Brasil, sendo um dos principais produtos exportados anualmente. O seu cultivo costuma ocorrer em grandes propriedades rurais, em áreas originalmente ocupadas pela vegetação do Cerrado e pela Floresta Amazônica.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  Ao utilizar fotografias aéreas e imagens de satélites para melhor conhecer e avaliar os elementos da paisagem, os alunos têm a possibilidade de se aproximar da competência específica de Ciências Humanas 7 e também da competência específica de Geografia 6, no sentido de promover a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade. Além disso, a comparação de diferentes imagens de satélite de uma mesma localidade em diferentes tempos permite desenvolver a competência específica de Ciências Humanas 5.

  Fim do complemento.

• Auxiliar os alunos na leitura e na interpretação do texto. Listar os termos na lousa e solicitar que leiam individualmente o texto, prestando atenção ao contexto em que foram utilizados, inferindo possíveis significados.
• Orientá-los, se possível, para que consultem um dicionário. Esclarecer dúvidas de vocabulário e solicitar que relatem como os termos listados na lousa são abordados no texto.
• Comentar que a pecuária é responsável pela produção de um dos principais produtos da pauta de exportações do país: a carne bovina.

  Atividade complementar

  Para desenvolver habilidades de compreensão e produção de escrita, dividir a classe em grupos e auxiliar os alunos na seleção de fontes de pesquisa e de informação sobre tecnologias utilizadas no desenvolvimento da pecuária. Pode-se orientá-los a pesquisar informações nos sites do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

  Solicitar aos grupos de alunos que criem, a partir dos resultados de suas investigações, um cartaz ou uma apresentação digital utilizando elementos gráfico-visuais acompanhados de textos curtos que permitam avaliar as informações que foram coletadas. A atividade poderá ser mais uma etapa de avaliação de processo de aprendizagem, se julgar pertinente.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  Ao identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho na agropecuária a partir do desenvolvimento tecnológico, é possível uma aproximação da competência geral da Educação Básica 4, no sentido de exercitar a curiosidade intelectual, incluindo a investigação e a reflexão para resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas). Aproxima-se também da competência específica de Ciências Humanas 3, ao identificar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade e utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza, como determina a competência específica de Geografia 1.

  Fim do complemento.

• Realizar uma leitura compartilhada da notícia em voz alta.
• É possível verificar a compreensão dos alunos sobre a notícia.
• Solicitar que estabeleçam relações entre as informações apresentadas na notícia sobre a pecuária sustentável e as imagens que aparecem na página.
• Verificar a compreensão deles sobre pastejo rotacionado.
• Compartilhar as respostas das atividades.

  Atividade complementar

  Caso seja possível, convidar um criador de animais para conversar com os alunos sobre o seu dia a dia e os aspectos positivos e negativos do trabalho, além de mencionar o uso da tecnologia na criação de animais.

  Ler e escrever em Geografia

  Estar alfabetizado em Geografia significa relacionar espaço com natureza, espaço com sociedade, isto é, perceber os aspectos econômicos, políticos e culturais, entre outros, do mundo em que vivemos. Ler e escrever em Geografia é ler o mundo de maneira que o aluno saiba situar-se (e não só localizar-se e descrever) e posicionar-se. [...] Isto implica estimular a participação, via oral e escrita, do aluno. Estimular a criação-criatividade de alternativas ao mundo desigual e injusto de hoje. Superar a visão estereotipada/simplificada que muitos têm do mundo em que vivem.

  KAERCHER, Nestor André. Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. 3ª ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2000. p. 81.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades permitem aos alunos avaliar a pecuária do Brasil e a distribuição dos rebanhos pelas diferentes regiões, por meio da leitura de gráficos.

Fim do complemento.

• Com os alunos, fazer a leitura do gráfico 1, comentando a importância da avicultura para o consumo interno e para a exportação, tanto para países asiáticos como europeus.
• Observar a grande quantidade de rebanho de bovinos e comentar a importância da produção de carne, leite, embutidos, couro e outros. Chamar a atenção para os demais animais criados no Brasil.
• Verificar se no lugar de vivência dos alunos há destaque para a criação de alguns desses animais.
• Fazer a leitura do gráfico 2, que mostra a distribuição dos rebanhos pelas regiões brasileiras.
• Destacar as regiões onde há grande predomínio da criação de determinados animais: suínos, bubalinos e bovinos.
• Comentar com eles sobre outros animais criados no Brasil e a importância de sua produção para o consumo.
• Se for possível, consultar mais informações sobre a criação do gado bovino no site do IBGE, que contém dados estatísticos sobre a produção pecuária em 2020. Disponível em: http://fdnc.io/fxf. Acesso em: 11 maio 2021.

  Mapas e gráficos

  Os dados de um gráfico são quantitativos e respondem às seguintes questões: “O quê?”, “Quanto?”, “Em qual ordem de proporção?”. As barras ou qualquer outra forma de um gráfico podem ser permutadas para formar uma imagem que comunique a informação de maneira mais clara.

  A tabela na qual os dados são organizados é a base para a construção de gráficos e mapas. É um passo inicial importante de agrupamento e classificação dos dados para que a relação entre eles apareça. Para organizar os dados coletados em uma tabela, o aluno precisa conhecer a informação do eixo horizontal e do eixo vertical e colocar o dado no cruzamento deles, produzindo uma terceira informação. É um exercício que exige a leitura das relações e pode provocar o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático. [...]

• Orientar os alunos para que observem novamente os gráficos e façam perguntas no caso de ainda haver dúvidas na compreensão dos dados e das informações que foram apresentadas neles.
• Fazer a correção das atividades de forma compartilhada com os alunos.

  Para complementar

3. Orientar os alunos na redação das duas perguntas sobre as informações contidas nos gráficos 1 e 2.
   1. Atividade complementar

      Solicitar aos alunos que destaquem os principais animais que são criados em seu lugar de vivência. Com os dados da pesquisa dos principais rebanhos do município ou da região onde vivem, solicitar que criem gráficos (gráficos de barras elaborados em papel quadriculado ou gráficos de setores utilizando as porcentagens para cada tipo de criação). Socializar a produção dos alunos, avaliando as facilidades e as dificuldades da produção dos gráficos.

      Boxe complementar:

      De olho nas competências

      A utilização dos gráficos para conhecer e avaliar a pecuária e a distribuição dos rebanhos pelas regiões brasileiras aproxima os alunos da competência específica de Ciências Humanas 7 e das competências específicas de Geografia 3 e 4.

      Fim do complemento.

      A escolha do tipo de gráfico é do usuário e é preciso que, ao tratar graficamente a informação, ele efetue a síntese para fazer aparecer a imagem.

      - Gráfico de linha – é utilizado quando necessitamos informar a evolução dos dados em continuidade.

      - Gráfico de barras – mostra as quantidades de forma clara, correspondência como ano indicado ou o território. Os dados em si são independentes.

      - Gráfico de setores (conhecido como gráfico de pizza) – forma a melhor imagem de dados proporcionais.

      Fonte: PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e aprendizagem de Geografia. São Paulo: Cortez, 2012. p. 78-79; 81.

• Organizar os alunos em grupos e solicitar a cada um deles que leia o texto sobre um tipo de indústria, cuidando da fluência em leitura oral e da capacidade de ler com precisão e velocidade.
• Solicitar a cada grupo que relate o que mais chamou a atenção na leitura e registrar, na lousa, em tópicos, as principais características de cada tipo de indústria mencionadas pelos alunos.
• Verificar se eles compreendem a relação entre a presença de tecnologia e a quantidade de mão de obra: de maneira geral, nas indústrias em que há muitas máquinas, a mão de obra é menor. Empresas e indústrias de tecnologia de ponta geralmente empregam mão de obra mais qualificada e investem no aprimoramento de suas tecnologias.
• Comentar que a indústria brasileira se desenvolveu tardiamente. No século XVIII, a atividade industrial já se desenvolvia, principalmente na Europa. No Brasil, as primeiras indústrias se instalaram apenas no início do século XX, e o desenvolvimento industrial se intensificou a partir de 1930. Atualmente, existem no país muitas indústrias tradicionais e modernas e, em menor número, indústrias de tecnologia de ponta.

  As atividades desenvolvidas no capítulo 6 permitem aos alunos conhecer novas tecnologias que vêm sendo desenvolvidas na indústria, no comércio e na prestação de serviços.

  A BNCC neste capítulo

  Unidades temáticas: Mundo do Trabalho; Formas de representação e pensamento espacial.

  Objetos de conhecimento: Trabalho e inovação tecnológica; Mapas e imagens de satélites.

• Fazer uma leitura compartilhada do texto inicial, mostrando aos alunos a transformação geral por que passou a indústria brasileira a partir de 1850.
• Comentar com eles exemplos da evolução das indústrias alimentícia, têxtil e automobilística. Solicitar a leitura da notícia em voz alta, chamando a atenção para a imagem e a importância do desenvolvimento da tecnologia, base para a chamada “Indústria 4.0”.

  Habilidades: (EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvimento tecnológico na agropecuária, na indústria no comércio e nos serviços; (EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequências de fotografias, fotografias aéreas e imagens de épocas diferentes.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades de leitura e de interpretação do mapa possibilitam aos alunos conhecer a distribuição das indústrias pelo Brasil e a observação das fotografias de mesma localidade em diferentes tempos demonstra como o espaço geográfico pode ser transformado em decorrência da instalação industrial.

Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que leiam o título do mapa e identifiquem na legenda as informações que vão auxiliar na interpretação das informações.
• Chamar a atenção dos alunos para a concentração das indústrias na Região Sudeste, comentando situações relacionadas à mão de obra mais especializada e o amplo mercado consumidor que existe nessa região, a mais populosa do país.
• Comentar com eles sobre outros grandes polos industriais mais recentes da Região Nordeste (como Camaçari, na Bahia) e da Região Sul (como Joinville, em Santa Catarina), sobre as indústrias alimentícias e de produção de carnes na Região Centro-Oeste e sobre o polo industrial da Zona Franca de Manaus, no Amazonas, Região Norte.
• Orientá-los para as respostas das atividades e verificar o conhecimento deles sobre os tipos de indústria presentes na unidade da federação ou na região onde vivem.

• Solicitar aos alunos que observem as fotos e leiam as legendas.
• Comentar que o município de Cubatão é um importante polo industrial da Região Sudeste para a indústria de derivados de petróleo, a indústria química, entre outras. Se possível, trazer dados sobre a situação atual da poluição do ar em Cubatão.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  Ao conhecer a distribuição das indústrias no Brasil por meio da leitura de mapa e de fotografias, estamos aproximando os alunos da competência específica de Ciências Humanas 7, ao utilizar a linguagem cartográfica no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal, e das competências específicas de Geografia 3 e 4, ao promover o pensamento espacial e o desenvolvimento do princípio de raciocínio geográfico de distribuição. Também favorece o desenvolvimento da competência específica de Geografia 5, no sentido de compreender o mundo natural, social, econômico e o meio técnico-científico.

  Fim do complemento.

  Boxe complementar:

  Tema Contemporâneo Transversal: Educação ambiental

  Esta é uma oportunidade para sugerir aos alunos que busquem dados e informações sobre a qualidade do ar atmosférico do lugar em que vivem. Se há poluição, eles devem pesquisar se é provocada pelas indústrias ou por outras atividades, e como essa situação pode ser comunicada para a comunidade escolar.

  Fim do complemento.

• Organizar os alunos em grupos e solicitar que leiam o texto em voz alta, passando cada parágrafo de um para outro grupo.
• Avaliar a fluência em leitura oral de cada um deles em sua capacidade de ler com precisão, velocidade e prosódia. Essa é mais uma possibilidade de avaliar o progresso deles e, assim, oferecer a ajuda necessária. Neste momento, solicitar que recontem partes do que foi lido.
• Solicitar a cada grupo que relate o que mais chamou a atenção na leitura e registrar na lousa, em tópicos, as principais características do comércio mencionadas pelos alunos.
• Avaliar a compreensão de texto e verificar se os alunos conseguem interpretar e relacionar ideias e informações que constam nos textos e também na leitura e na interpretação das fotografias.

  Atividade complementar

  Esta atividade pode ser realizada como tarefa de casa. Solicitar aos alunos que relatem para pessoas de sua convivência o que estão aprendendo e, com a ajuda deles, criar uma lista dos produtos consumidos com frequência na moradia. Na aula seguinte, devem apresentar suas listas para os colegas.

  Em seguida, escolher alguns produtos mencionados pelos alunos e listar, na lousa, quais são os estabelecimentos comerciais em que são vendidos. Peça que classifiquem se os estabelecimentos praticam o comercio varejista ou atacadista.

  Tecnologia, informação e conhecimento.

  Diante do avanço tecnológico e da enorme gama de informações disponibilizadas pela mídia e pelas redes de computadores, é fundamental saber processar e analisar esses dados. A escola, nesse contexto, cumpre papel importante ao apropriar-se das várias modalidades de linguagens como instrumento de comunicação, promovendo um processo de decodificação, análise e interpretação das informações e desenvolvendo a capacidade do aluno de assimilar as mudanças tecnológicas que, entre outros aspectos, implicam também novas formas de aprender.

  Fonte: PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, Tomoko Iyda; CACETE, Núria Hanglei. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007. p. 261.

• Solicitar aos alunos que leiam individualmente os textos e observem a fotografia.
• Organizar uma roda de conversa e debater sobre a tendência de compras virtuais pelas pessoas e sobre suas vantagens e desvantagens. Algumas vantagens que podem ser citadas: economia de tempo e de deslocamento, comparação de preços e tipos de produtos. Algumas desvantagens que podem ser citadas: falta de correspondência entre a expectativa e o produto recebido, demora na entrega, maior produção de lixo, em especial de embalagens derivadas de plástico e que são poluentes, entre outras.
• Socializar com os alunos as respostas das atividades.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  Ao refletir sobre as vantagens e desvantagens da tendência de compras virtuais e promover um debate sobre o assunto, estamos aproximando os alunos da competência geral da Educação Básica 5, refletindo vantagens e desvantagens das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), e também da competência geral da Educação Básica 10, no sentido de tomar decisões a partir de princípios sustentáveis e solidários e do consumo consciente.

  Fim do complemento.

  Boxe complementar:

  Tema Contemporâneo Transversal: Educação para o consumo

  É importante estimular os alunos a desenvolver uma atitude consciente a respeito do consumo diário de diferentes produtos, por exemplo, identificar na escola o que poderia ser aproveitado ou reciclado. Pode-se fazer ainda um levantamento sobre o consumo de produtos pelos alunos e suas famílias. Solicitar a eles que escolham alguns exemplos de produtos (suco, leite, bolachas, molho de tomate, frutas, entre outros) e listar, na lousa, quais são os tipos de embalagem mais utilizados. Conversar com eles sobre a importância do consumo consciente e de considerar a possibilidade de escolher produtos levando em conta se a embalagem pode ser reutilizada ou reciclada.

  Fim do complemento.

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades desta seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 5 e 6.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. a) Identificar tecnologias sustentáveis relacionadas às atividades econômicas.

   Espera-se que os alunos interpretem o infográfico sobre tecnologias sustentáveis com o objetivo de relacioná-las às diferentes atividades econômicas.

1. b) Explicar sobre as vantagens do uso de tecnologias sustentáveis para o ambiente e para a qualidade de vida das pessoas.

   Espera-se que os alunos elaborem um texto apresentando elementos descritivos ou argumentativos relacionados às vantagens da utilização de cada uma das tecnologias representadas no infográfico.

   Para complementar

1. a) É possível escolher, por exemplo, a vacina de animais e a irrigação por gotejamento utilizadas na agropecuária; a internet, que pode ser utilizada na prestação de serviços, e as placas solares, que podem ser utilizadas em estabelecimentos comerciais e nas indústrias;
   2. Espera-se que os alunos produzam um texto apontando que a irrigação por gotejamento economiza água; que o uso da internet para consultas diminui o uso dos meios de transporte; que os painéis solares produzem energia limpa e renovável, entre outras possibilidades.

Autoavaliação

A autoavaliação é uma atividade individual e permite aos alunos revisitar o processo de aprendizagem e a postura de estudante, permitindo que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade, não vale atribuir pontuação ou conceito aos alunos. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não foram aparentemente consolidados.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão problema permite aos alunos refletir sobre as mudanças nos meios de transportes e de comunicação a partir das novas tecnologias. Conversar com eles sobre essa questão e registrar suas respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na Conclusão do módulo.

Fim do complemento.

• Fazer a leitura em voz alta do texto inicial, servindo de modelo de leitor.
• Orientar os alunos na observação do quadro “Mudança na velocidade dos meios de transporte ao longo do tempo”, identificando suas variáveis: período, velocidade média e meios de transporte. Conversar com eles sobre as mudanças ocorridas em diversos meios de transporte no decorrer do tempo, como o aumento da velocidade e da capacidade de carga.
• Chamar a atenção para o fato de que, apesar do aparecimento de novos meios de transporte, muitos deles impactam negativamente as localidades por onde transitam ao liberar poluentes no ar ou na água.
• Explicar que pesquisas são desenvolvidas para criar meios de transporte mais eficientes e menos poluentes. Comentar a necessidade de melhorar as condições do transporte público, oferecendo mais possibilidades aos habitantes e amenizando os congestionamentos, a poluição do ar atmosférico e outros problemas.

  As atividades do capítulo 7 possibilitam aos alunos conhecer as mudanças nos meios de transporte ao longo do tempo e refletir sobre elas, além de permitir identificar os principais tipos de transporte de pessoas e de mercadorias, avaliando suas vantagens e desvantagens.

  A BNCC neste capítulo

  Unidade temática: Mundo do trabalho.

  Objeto de conhecimento: Trabalho e inovação tecnológica.

  Habilidade: (EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transporte e de comunicação.

• Conversar com os alunos sobre os meios de transporte terrestres, aéreos e aquaviários existentes no lugar onde vivem e perguntar a eles se são utilizados para transportar pessoas ou mercadorias.
• Compartilhar as respostas das atividades.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades sobre os meios de transporte possibilitam aos alunos argumentar e defender ideias, conforme preconiza a competência geral da Educação Básica 7.

  Fim do complemento.

  Atividade complementar

  Dividir a classe em pequenos grupos. Cada grupo deve produzir uma ficha de adivinha com cinco dicas sobre um meio de transporte. Os grupos devem entregar as dicas ao professor. Antes de colocar em prática o jogo de adivinha e compartilhar as fichas, realizar a revisão ortográfica e conceitual das dicas produzidas pelos alunos. A leitura e a adivinhação das dicas podem ser feitas coletivamente ou em pequenos grupos.

• Solicitar aos alunos que realizem a leitura individual do texto e que relatem as características dos meios de transporte ferroviário e rodoviário: descrição, utilidade, aspectos positivos e negativos.
• Ressaltar que os trens apresentam capacidade de transporte de carga muito mais elevada que a dos caminhões. Essa diferença pode ser constatada na comparação entre as fotografias.
• Comentar que a informatização vem dinamizando o setor de transporte ferroviário, por exemplo, a partir do controle remoto das vias férreas, e o de transporte rodoviário a partir do rastreamento dos veículos por meio de aparelhos de GPS – em português, Sistema de Posicionamento Global.

  Os veículos e a poluição

  Quando o combustível é queimado no motor de um veículo, uma quantidade significativa de gases e partículas pode ser lançada no ar, ocasionando prejuízos à saúde humana e ao meio ambiente. Assim, práticas de direção ineficientes e procedimentos de manutenção automotiva inadequados causam o aumento das emissões de poluentes pelos veículos, ocasionando a elevação dos índices de poluição, as doenças respiratórias, o aumento dos custos para o sistema de saúde e a diminuição da qualidade de vida nas cidades.

• Solicitar a leitura do texto pelos alunos. Orientá-los a identificar os meios de transporte retratados nas fotografias.
• Orientar para que realizem as atividades, verificando se identificam diferenças entre o transporte ferroviário e o rodoviário.
• Em uma roda de conversa, solicitar a eles que relatem como é o transporte de pessoas no lugar onde vivem e se enfrentam congestionamentos.
• Comentar algumas possíveis alternativas para o problema de congestionamentos nas grandes cidades: investimento em transporte coletivo de boa qualidade; incentivo aos meios de transporte alternativos, como a bicicleta; construção de ciclovias e ciclofaixas; criação de campanhas para carona solidária, e outras.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  O relato dos alunos e o levantamento das informações sobre o transporte no lugar de vivência, com o conhecimento dos possíveis problemas e as possíveis soluções, possibilitam uma aproximação da competência específica de Ciências Humanas 5, ao comparar eventos que ocorrem no mesmo espaço e em espaços variados, e da competência específica de Geografia 7, ao propor ações sobre questões socioambientais.

  Fim do complemento.

  No Brasil, entre todos os modos de transporte, o que emite maior quantidade de poluentes prejudiciais na atmosfera, em decorrência do maior número de veículos utilizados, é o transporte rodoviário, que inclui caminhões, ônibus, táxis, veículos particulares, motos, entre outros. Essas emissões são fatores que agravam o efeito estufa [...], levando ao aquecimento global, além de causarem diversos problemas de saúde que podem acarretar a morte de pessoas.

  Fonte: CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Despoluir: programa ambiental do transporte. Disponível em: http://fdnc.io/fxi. Acesso em: 3 abr. 2021.

• Solicitar aos alunos a leitura silenciosa do texto e das fotografias.
• Conversar com eles sobre as características do transporte aquaviário.
• Em relação à fotografia dos contêineres, comentar que um caminhão transporta um contêiner e o navio carrega vários contêineres pelo mar.
• Comentar que a criação e o aperfeiçoamento do contêiner ocorreram na década de 1960, favorecendo o barateamento do setor de transporte com a redução do tempo de carga e descarga e a melhoria do acondicionamento de mercadorias.
• Mostrar aos alunos, se possível, em um mapa político do Brasil, a localização dos principais portos do Brasil, como Santos (SP), Vitória (ES), Itaguaí (RJ), Paranaguá (PR), São Luís (MA), Rio Grande (RS), Rio de Janeiro (RJ), Itajaí (SC), Macaé (RJ) e São Francisco do Sul (SC), ressaltando a função portuária dessas cidades. Comentar que as hidrovias não são muito utilizadas no Brasil, apesar do potencial de rios navegáveis que o país apresenta. Os principais corredores hidroviários são os do Solimões-Amazonas-Madeira, do Tapajós, do Tocantins, do São Francisco, do Paraguai e do Paraná-Tietê.
• Conversar com os alunos sobre os prejuízos que o derramamento de óleo das embarcações pode causar: contaminação da água, do solo e da vegetação, entre outros.

  A prática de ensino da Geografia e a espacialidade

  Um ponto de partida relevante para se refletir sobre a construção de conhecimentos geográficos, na escola, parece ser o papel e a importância da Geografia para a vida dos alunos. Há um certo consenso entre os estudiosos da prática de ensino de que esse papel é o de prover bases e meios de desenvolvimento e ampliação da capacidade dos alunos de apreensão da realidade sob o ponto de vista da espacialidade, ou seja, de compreensão do papel do espaço nas práticas sociais e destas na configuração do espaço. O que se acredita é que, ao longo da História, os seres humanos organizam-se em sociedade e vão produzindo sua subsistência, produzindo com isso seu espaço, que vai se configurando conforme os modos culturais e materiais de organização dessa sociedade.

• Solicitar aos alunos que façam uma leitura individual e silenciosa do texto e observem as fotografias e suas respectivas legendas.
• Mostrar em um mapa do Brasil a localização do Rio São Francisco, identificando as unidades da federação onde ele nasce e desemboca. Comentar que o Rio São Francisco nasce no município de Medeiros, em Minas Gerais, percorre cerca de 2.800 quilômetros, passa por cinco unidades da federação e 521 municípios e desemboca no Oceano Atlântico, entre Sergipe e Alagoas.
• Solicitar aos alunos que realizem as atividades individualmente para, depois, socializar as respostas com os colegas.
• Comentar que, nas regiões litorâneas e na Região Norte do Brasil, o uso de embarcações para o deslocamento de pessoas é importante, e, em alguns locais, a única forma de locomoção.

  Há, dessa forma, um caráter de espacialidade em toda prática social, assim como há um caráter social da espacialidade. Além disso, o pensar geográfico contribui para a contextualização do próprio aluno como cidadão do mundo, ao contextualizar espacialmente os fenômenos, ao conhecer o mundo em que vive, desde a escala local à regional, nacional e mundial. O conhecimento geográfico é, pois, indispensável à formação de indivíduos participantes da vida social à medida que propicia o entendimento do espaço geográfico e do papel desse espaço nas práticas sociais.

  Fonte: CAVALCANTI, Lana de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998. p. 11.

• Orientar os alunos na observação das fotografias relativas ao transporte aéreo.
• Perguntar se há aeroportos no lugar onde vivem, se o transporte aéreo é mais utilizado para levar pessoas ou mercadorias.
• Solicitar que, em grupos, realizem as atividades e façam a produção de escrita de um texto com as informações sobre o transporte aéreo: finalidade, custo, vantagens e desvantagens do transporte de pessoas e de mercadorias e tipos de mercadorias transportadas.

  Para leitura do aluno

  Uma viagem pelos meios de transporte, de Chris Oxlade e John Haslam. São Paulo: Queen Books, 2018.

  Os diversos meios de transportes – automóveis, trens, aviões e navios – levam aos deslocamentos pela terra, pelo ar ou pelo mar. Neste livro, o aluno poderá vivenciar uma volta ao tempo e conhecer estranhas e maravilhosas máquinas do passado.

  

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

A atividade permite aos alunos a leitura e a interpretação de gráficos, avaliando a quantidade de passageiros que embarcaram em 2019 no Brasil e o número de voos nacionais.

Fim do complemento.

• Realizar a leitura dos gráficos com os alunos divididos em grupos.
• Solicitar que comparem os dois tipos de gráficos, indicando as semelhanças e as diferenças entre um gráfico de setor e um de barras.
• Sugerir que os grupos apresentem a sua interpretação dos gráficos para os colegas. Em seguida, avaliar a situação de voos na região onde vivem os alunos.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  A atividade de leitura e de interpretação de gráficos sobre os passageiros embarcados no Brasil e por regiões aproxima os alunos da competência geral da Educação Básica 4 por meio da linguagem cartográfica utilizada para conhecer e avaliar informações.

  Fim do complemento.

• Realizar a leitura do texto inicial em voz alta e, depois, solicitar aos alunos que, em grupos, façam a leitura dos textos sobre os diferentes meios de comunicação e observem as fotografias. Além de avaliar as informações transmitidas, verificar a fluência em leitura oral dos alunos.
• Conversar sobre os meios de comunicação de outros tempos e atuais, fazendo um levantamento de suas características e funções em cada época.
• Chamar a atenção para o telégrafo, meio de comunicação que não é mais utilizado, e para outros meios que ainda são utilizados, mas que se modificaram nos últimos anos, como o rádio, a televisão e o computador.

  As atividades do capítulo 8 permitem aos alunos comparar os meios de comunicação atuais e de outros tempos e avaliar dados sobre o uso dos meios de comunicação no Brasil e a influência da tecnologia ligada a esses meios no cotidiano das pessoas.

  A BNCC neste capítulo

  Unidade temática: Mundo do trabalho.

  Objeto de conhecimento: Trabalho e inovação tecnológica.

  Habilidade: (EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transportes e de comunicação.

• Conversar sobre os meios de comunicação que os alunos costumam utilizar e as tecnologias que as pessoas da família usam para se comunicar.
• Compartilhar as respostas da atividade 2.

  Atividade complementar

  Esta atividade pode ser realizada como tarefa de casa. Solicitar aos alunos que imaginem um objeto de alta tecnologia relacionado à comunicação que possa existir daqui a 10 anos.

  Organizá-los em grupos para que elaborem uma proposta sobre a função que esse objeto teria e de que forma ele facilitaria a vida das pessoas. É importante estimular a criação de um objeto que possa melhorar a qualidade de vida das pessoas e que seja acessível a todos.

  Solicitar que socializem as propostas e que façam uma representação por meio do desenho do objeto.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  Os conhecimentos desenvolvidos sobre os meios de comunicação e a criação sugerida aos alunos do objeto de comunicação de um futuro próximo favorecem a aproximação da competência específica de Ciências Humanas 2, no sentido de analisar o mundo social, cultural e digital, para intervir em situações do cotidiano, e da competência específica de Geografia 2, no sentido de reconhecer a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza.

  Fim do complemento.

• Fazer a leitura compartilhada da seção Entreviste.
• Comentar que, no Brasil, a comunicação por meio do rádio se deu oficialmente em 7 de setembro de 1922, nas comemorações da Independência, com a transmissão a distância, sem fios. Já a transmissão por meio da TV teve início a partir de 1951, quando foi inaugurada a TV Tupi em São Paulo, com uma programação feita de um dia para o outro e transmissão em preto e branco. O computador como conhecemos hoje é um produto da evolução das áreas da matemática, da engenharia eletrônica, da lógica de programação, entre outras. O celular é um dispositivo móvel de comunicação que permite fazer ligações a partir de radiofrequência. Já o smartphone é um celular com mais funcionalidades, além de envio de voz, pois tem um sistema operacional próprio e permite conexão com rede de dados externa que provém acesso à internet.
• Explicar aos alunos que eles devem realizar uma entrevista com um adulto de sua convivência sobre o uso dos meios de comunicação em seu dia a dia.

  Atividade complementar

  Após as entrevistas, e com a ajuda dos alunos, tabular os dados obtidos, avaliá-los e sugerir aos alunos que criem coletivamente gráficos de barras com quadro de legendas, que poderão ser expostos na sala de aula. Cada gráfico deve ser feito em uma folha separada e apresentar o número de entrevistas no eixo “y” e as possibilidades de respostas no eixo “x”.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  O trabalho desenvolvido pelos alunos para conhecer a utilização dos meios de comunicação no lugar de vivência por meio de entrevista permite uma aproximação da competência específica de Geografia 5, ao utilizar processos práticos e procedimentos de investigação.

  Fim do complemento.

  Entrevistas reveladoras de histórias e concepções de mundo

  As entrevistas associadas às observações vão permitindo número cada vez maior de nexos que contribuem para o conhecimento da realidade de determinado espaço. Elas ampliam o adentramento na vida da cidade ou da vila por meio da fala dos moradores e dos trabalhadores do local.

  Contar significa retomar fatos, acontecimentos, relembrar detalhes, comportamentos, e também oferece a oportunidade de pensarmos quem somos e como somos. Nas entrevistas, a memória é retomada, nossas lembranças, imagens e representações de mundo são compartilhadas com o outro e, por vezes, pontos obscuros de nossa trajetória de vida são aclarados.

• Se julgar conveniente, comparar as informações coletadas pelos alunos na seção Entreviste com os gráficos sobre o uso de meios de comunicação pelos brasileiros.
• Observar cada gráfico e identificar a frequência com que os meios de comunicação são usados, destacando as semelhanças e as diferenças entre esses dados e os obtidos com os entrevistados da escola. Solicitar que observem que a maioria das pessoas utiliza as mídias com muita frequência, geralmente, diária. A televisão é o meio de comunicação mais utilizado no cotidiano pelos brasileiros.
• Comentar que é alto o número de pessoas que não leem jornais nem ouvem rádio.
• Chamar a atenção dos alunos para o fato de que, apesar de a internet ser usada com frequência pelos entrevistados, de acordo com a pesquisa, grande parte da população ainda não tem acesso a esse recurso.
• Comentar com os alunos que informações apresentadas a partir de dados numéricos (quantitativos) podem ser transformadas em diversos tipos de gráfico, uma representação visual que facilita a exposição e a análise dos dados.

  Para leitura do aluno

  

  Socorro, mamãe caiu no celular!, de Ana Luiza Badaró Braga. Rio de Janeiro: Editora Galocha, 2017.

  Tuca e Teca observam as atitudes de sua mãe. Como outras mães, o que ela mais ama é estar com seus filhos. Mas também adora ficar conectada, sempre trocando mensagens, vendo fotos e falando com os amigos no celular. Muita confusão acontece nesta divertida história.

  Ao falarmos de nossa vida, estamos muitas vezes contando parte da história do Brasil.

  Fonte: PONTUSCHKA, Nídia N.; PAGANELLI, Tomoko I.; CACETE, Núria H. Para ensinar e aprender Geografia. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2009. p. 183.

• Realizar a leitura em voz alta, como modelo de leitor, e esclarecer dúvidas relacionadas à definição de “universo digital” e “inclusão digital”. Esta é mais uma oportunidade de trabalho com o desenvolvimento do vocabulário. Verificar se os alunos sabem o significado dessas palavras ou se devem procurar em dicionário seu significado.
• Solicitar aos alunos que façam as atividades individualmente.
• Conversar sobre a importância de implantar políticas públicas de inclusão digital com o objetivo de promover igualdade de oportunidades na utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), não só para ampliar o acesso ao mercado de trabalho, mas também para melhorar as informações e os conhecimentos das pessoas no dia a dia e a comunicação entre elas. Reforçar a importância da mobilização da sociedade para garantir a inclusão digital. Isso pode ocorrer pressionando o poder público a oferecer dispositivos e acesso à internet para as pessoas e também por meio da ação da sociedade civil que pode, por exemplo, promover a arrecadação e a doação de dispositivos. Essa proposição favorece o desenvolvimento do tema participação social e exercício da cidadania.
• Organizar os alunos em duplas para realizar pesquisas na internet sobre a inclusão digital.
• Solicitar às duplas que pesquisem as vantagens do acesso à internet e sua contribuição para a formação da cidadania. Solicitar às duplas, ainda, que façam um levantamento sobre o perfil das pessoas que não têm acesso à internet (gênero, idade, nível socioeconômico e outros) e os locais do Brasil em que isso ocorre com mais frequência. Solicitar que socializem o resultado da pesquisa com os colegas.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  O trabalho de pesquisa sugerido para os alunos sobre o problema da inclusão digital no Brasil favorece uma aproximação da competência geral da Educação Básica 1, no sentido de entender a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

  Fim do complemento.

  Os novos meios de comunicação e as mudanças nos modos de vida das pessoas

  A era digital pode ser classificada como uma revolução na forma de comunicar e uma grande transformação em nível de informação. Podemos afirmar que se trata de um novo ciclo da cultura da população mundial. [...] A era digital alterou de forma radical os paradigmas da comunicação, a forma como gerimos as nossas rotinas, os padrões de publicidade e até mesmo os hábitos de consumo.

  [...] A era digital difundiu uma nova forma de comunicar e de levar conhecimentos e informação a todo e qualquer lugar, seja em que ponto do planeta nos encontramos, e a internet é a grande responsável por isso, uma vez que é o meio de comunicação mais eficiente da atualidade.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades permitem avaliar unidades da federação e municípios brasileiros em relação à disponibilidade de jornais e sites de notícias.

Fim do complemento.

• Chamar a atenção dos alunos para o título do mapa e da legenda. Em seguida, avaliar a opinião deles tendo em vista a importância dos veículos de informação. Iniciar a leitura do gráfico de barras pelo título e solicitar que identifiquem o assunto, destacando as unidades da federação com mais jornais e sites, e o segundo gráfico com as unidades da federação com menor número de jornais e sites.

  Para complementar

3. Avaliar e comentar as informações mencionadas pelos alunos a respeito das fake news, ressaltando a importância da consulta a veículos de imprensa confiáveis, que se responsabilizam pelas informações divulgadas.

   Boxe complementar:

   De olho nas competências

   Ao refletir sobre a disponibilidade de jornais e sites de notícias por meio do mapa do Brasil, dos gráficos e das atividades, os alunos têm a possibilidade de mobilizar a competência específica de Ciências Humanas 5, ao avaliar e verificar como tecnologias digitais e de informação são aproveitadas pelas pessoas, e também utilizar a linguagem cartográfica de acordo com a competência específica de Geografia 4.

   Fim do complemento.

   Boxe complementar:

   Tema Contemporâneo Transversal: Educação em direitos humanos

   Esta é uma boa oportunidade para tratar da inclusão digital como parte dos direitos das pessoas. A partir do levantamento sugerido aos alunos sobre o perfil das pessoas que não têm acesso a internet, criar uma roda de conversa avaliando os dados e mostrando a importância da inclusão digital para todas as pessoas.

   Fim do complemento.

   Estar conectado em rede é também saber filtrar toda a informação que nos chega e utilizá-la de forma coerente nos mais variados sectores da vida diária. Todavia, com a era digital chega também o flagelo do excesso de informação. Assim é crucial aprender a selecionar, a procurar a veracidade dos factos e a credibilidade das fontes.

   Fonte: PEREIRA, Liliana Sofia Miranda. Os meios de comunicação e a sua influência num grupo de crianças do 1º ciclo do ensino básico. Viana do Castelo: Instituto Politécnico de Viana do Castelo; Escola Superior de Educação, 2016. p. 22. Dissertação (Mestrado). Disponível em: http://fdnc.io/fxj. Acesso em: 3 jun. 2021.

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades desta seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 7 e 8.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. Reconhecer diferentes meios de transporte de pessoas e mercadorias.

   Espera-se que os alunos reconheçam diferentes meios de transporte, identificando a sua finalidade e as distâncias que são percorridas por eles.

2. Reconhecer mudanças dos meios de comunicação ao longo do tempo e seus impactos na vida das pessoas.

   Espera-se que os alunos interpretem a tirinha e relacionem as informações com a transformação dos meios de comunicação ao longo do tempo, sobretudo com as novas tecnologias, como a internet e as mudanças no dia a dia das pessoas.

3. Identificar meios de comunicação que podem ser acessados pela internet.

   Espera-se que os alunos citem dois exemplos de meios de comunicação que podem ser acessados pela internet (retomando os meios de comunicação que foram estudados ou utilizando suas experiências).

   Para complementar

1. d) Em relação ao transporte terrestre e ao aéreo, os alunos podem indicar que trens, automóveis, caminhões e aviões fazem viagens mais rápidas em decorrência das tecnologias inseridas nos meios e nas vias de transporte. Quanto ao aquaviário, eles podem indicar que as embarcações tornaram-se mais ágeis e que é crescente o uso de navios e barcos no transporte de carga em mares e hidrovias.

Autoavaliação

A autoavaliação é uma atividade individual que permite aos alunos revisitar o processo de aprendizagem e a postura de estudante, possibilitando a eles que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade, não é necessário atribuir uma pontuação ou conceito aos alunos. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não foram aparentemente consolidados.