MP062

Comentários para o professor:

Conclusão do módulo – capítulos 3 e 4

A conclusão do módulo envolve diferentes atividades ligadas à sistematização dos conhecimentos construídos nos capítulos 3 e 4. Nesse sentido, cabe retomar os conhecimentos prévios dos alunos que foram registrados durante a conversa sobre a questão problema proposta na seção Desafio à vista!: Como é possível conhecer as memórias dos lugares?

Sugere-se retomar com os alunos os comentários feitos por eles sobre essa questão problema e solicitar que identifiquem o que mudou em relação aos conhecimentos que foram apreendidos.

Verificação da avaliação de processo de aprendizagem

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

As atividades avaliativas da seção Retomando os conhecimentos permitiram aos alunos retomar os conhecimentos construídos nos capítulos 3 e 4, relacionados ao conceito de memória e às memórias dos lugares.

A realização dessas atividades favorece um acompanhamento dos alunos em uma experiência constante e contínua de avaliação formativa. Fica a critério do professor o estabelecimento ou não de conceitos distintos para cada atividade, que podem depender também das temáticas e dos procedimentos que receberam maior ênfase pedagógica no decorrer da sequência didática.

A página MP153 deste manual apresenta um modelo de ficha para acompanhamento das aprendizagens dos alunos com base nos objetivos de aprendizagem previstos para cada módulo.

Superando defasagens

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

Após a devolutiva das atividades, identificar se os principais objetivos de aprendizagem previstos no módulo foram alcançados.

MP063

Unidade 2. A convivência em diferentes tempos

Esta unidade permite aos alunos explorar aspectos relacionados às formas de convivência em diferentes comunidades, compreendendo as mudanças ocorridas ao longo do tempo nas formas de conviver e a importância das regras de convivência na vizinhança e na sala de aula. Também possibilita investigar as formas de convivência nos meios de transporte – como bondes, trens e ônibus – e a convivência entre motoristas de automóveis e pedestres nas cidades brasileiras no passado e no presente.

Módulos da unidade

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

Capítulos 5 e 6: exploram as formas de convivência e suas regras em diferentes comunidades, entre as quais, uma comunidade quilombola e a própria comunidade dos alunos.

Capítulos 7 e 8: abordam as formas de convivência nos meios de transporte nas cidades brasileiras ao longo do tempo.

Primeiros contatos

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

As páginas de abertura da unidade correspondem a atividades preparatórias realizadas a partir da exploração de uma gravura do século XIX representando o Largo do Paço, no Rio de Janeiro, possibilitando o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre as temáticas que serão trabalhadas nos módulos a seguir, que tratam de aspectos relacionados às formas de convivência em diferentes tempos e lugares.

Introdução ao módulo dos capítulos 5 e 6

Este módulo, formado pelos capítulos 5 e 6, interligados por uma questão problema apresentada na seção Desafio à vista!, tem como objetivo desenvolver atividades relacionadas às memórias individuais e coletivas referentes às mudanças nas formas e regras de convivência em diferentes tempos e comunidades.

Questão problema

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

Como é a convivência entre as pessoas em algumas comunidades? E como era em outros tempos?

Atividades do módulo

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

As atividades possibilitam o desenvolvimento da habilidade EF02HI01, ao propor o reconhecimento dos espaços de sociabilidade e a identificação dos motivos que separam as pessoas em diferentes grupos, e da habilidade EF02HI02, ao demandar a identificação e a descrição das práticas e dos papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades.

São desenvolvidas atividades de leitura, compreensão e produção de textos – como depoimentos e entrevistas – e interpretação de imagens – como fotografias, pinturas e ilustrações. Essas propostas permitem aos alunos desenvolver as noções de “Eu” e de “Outro” na comunidade, na convivência e na interação entre pessoas, também como parte da comunidade escolar.

Como pré-requisito, é importante que os alunos saibam identificar as diferenças entre os variados ambientes em que vivem (doméstico, escolar e comunitário), reconhecendo as especificidades de cada um, habilidade trabalhada no ano.

Principais objetivos de aprendizagem

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

MP064

UNIDADE 2. A convivência em diferentes tempos

Imagem: Pintura. Em primeiro plano, em uma ampla área aberta onde um muro de tamanho médio separa a água do mar do solo, há muitas pessoas negras que exercem diferentes atividades. Do lado esquerdo, alguns conversam entre si, sendo que alguns estão sentados no muro e outros de pé. Também há um homem que carrega algo em sua cabeça e está próximo de homens brancos. Na água, há remadores em pequenos barcos. Do lado direito, o muro leva a um espaço onde há uma fonte de água no qual muitas pessoas negras estão agrupadas, algumas se molham, outras carregam baldes. Ao lado da fonte também há uma torre e no local há alguns soldados com lanças voltadas ao alto. Ao fundo, há uma extensa área de passagem onde circulam pessoas e carruagens e é rodeada por compridas construções assobradas e capelas. Ao fundo, morros.  Fim da imagem.

LEGENDA: Largo do Paço, gravura de Johann Jacob Steinmann, 1839. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

As atividades propostas na abertura dessa unidade permitem a observação e a interpretação de uma imagem, sugerindo a identificação de situações de convivência e dos meios de transporte de outros tempos.

Solicitar aos alunos que observem a imagem e descrevam os principais elementos retratados na gravura, sobretudo aqueles relacionados ao transporte, como os barcos no cais e as carruagens puxadas por animais.

Organizar uma roda de conversa, explorando os detalhes da imagem: as personagens retratadas, suas vestimentas e suas ações (conversando, deslocando-se e realizando atividades comerciais), e os tipos de construção e de meios de transporte (cavalos, barcos, carruagens). Relacionar esses elementos com a realidade vivida pelos alunos.

Conversar sobre as situações de convivência que eles identificam na imagem, permitindo que expressem livremente suas ideias.

Estimular e valorizar as contribuições dos alunos, incentivando a participação de todos.

Convivência dos escravizados no Rio de Janeiro no século XIX

A presença do negro no espaço urbano do Rio de Janeiro no início do século XIX era marcante. [...]

A rua era o espaço de sociabilidade por excelência desse vasto contingente populacional. Nas ruas, praças e chafarizes, onde por vezes o grande concurso gerava desordens, eles trabalhavam e levavam sua vida, exercendo as funções de carregadores, remadores, vendedores ambulantes, barbeiros e cirurgiões, carregando água, fazendo compras para seus senhores ou trabalhando nas obras públicas. [...]

As irmandades eram uma das poucas formas de associação permitidas aos negros pelo Estado português [...]. E o espaço urbano do Rio de Janeiro era fortemente marcado pela presença das igrejas por elas construídas. Funcionavam como espaços de sociabilidade e instrumentos de expressão de solidariedade grupal e de integração e identidade social.

MP065

Boxe complementar:

Primeiros contatos

  1. Que atividades as pessoas estão realizando na imagem?
    PROFESSOR Resposta: Deslocando-se a pé, em carruagens e barcos, conversando, fazendo comércio.
  1. Quais meios de transporte você identifica?
    PROFESSOR Resposta: Carruagens e barcos.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Para o desempenho de suas funções de ajuda mútua, enterro de membros, pagamento de missas, realização de festas, construção e conservação dos templos ou dos altares, grande parte do dinheiro arrecadado pelas irmandades vinha do ganho dos irmãos. Assumia grande importância, dessa forma, a atividade dos escravos em suas horas livres, alugando a sua força de trabalho, cultivando víveres para vender em mercados e tabernas, ou mesmo praticando atividades ilícitas como a venda de um bem furtado. [...]

BARRA, Sérgio Hamilton da Silva. A cidade corte: o Rio de Janeiro no início do século XIX. Colóquio Internacional de História Cultural da cidade , Porto Alegre, mar. 2015. p. 799-801. Disponível em: http://fdnc.io/fLH. Acesso em: 21 jun. 2021.

Orientar a realização das atividades do quadro Primeiros contatos, que tem como objetivo realizar uma preparação para o estudo da unidade, possibilitando o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre temáticas que serão trabalhadas nos módulos a seguir.

Verificar se os alunos identificam as atividades desenvolvidas pelas pessoas e se conhecem os transportes representados na imagem.

Atividade complementar

Propor aos alunos que investiguem em livros e na internet imagens – pinturas, fotografias, gravuras, charges etc. – que representem locais públicos com pessoas realizando atividades comerciais ou de lazer, em diferentes tempos.

Dividir a turma em grupos. Cada grupo deverá apresentar para a classe uma imagem, utilizando reprodução em papel ou meios digitais. Durante a apresentação, o grupo deverá destacar os seguintes elementos: título da imagem; autor; data; local representado; construções; meios de transporte; e atividades realizadas pelas pessoas.

O objetivo é que identifiquem diferentes formas de convivência em lugares e tempos distintos.

Boxe complementar:

Para leitura do aluno

Caderno de rimas do João, de Lázaro Ramos, da editora Pallas.

O livro apresenta as rimas espontâneas e temáticas do menino João de um jeito divertido e colorido. São tratados diversos temas, entre eles: amizade, família, morte e relações raciais.

Fim do complemento.

MP066

DESAFIO À VISTA!

Capítulos 5 e 6

Como é a convivência entre as pessoas em algumas comunidades? E como era em outros tempos?

CAPÍTULO 5. Formas de convivência

As pessoas podem conviver de diferentes formas, como fazem os moradores da comunidade quilombola de Macapazinho, no estado do Pará.

Comunidade quilombola de Macapazinho

A frente das casas é o local onde os moradores convivem e conversam com parentes e amigos à sombra de jambeiros e acácias. [...]

Helena do Socorro Campos da Rocha (org.). Questões étnico-raciais : aplicabilidade da lei 10.639/2003 na prática pedagógica. Belém: IFPA, 2009. p. 83.

Imagem: Fotografia. Em uma área descampada, destaque de uma árvore de tronco grosso retorcido, muitos galhos ramificados e copa verde e cheia.  Fim da imagem.

LEGENDA: Acácia. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Localize e retire informações do texto para responder às questões a seguir.
    1. Em que local os moradores da comunidade de Macapazinho se reúnem?
      PROFESSOR Resposta: Os moradores de Macapazinho se reúnem em frente às casas.
    1. O que fazem nesses momentos de reunião?
      PROFESSOR Resposta: Conversam com parentes e amigos.

Boxe complementar:

Você sabia?

As comunidades quilombolas são formadas principalmente por afrodescendentes que têm práticas culturais próprias e cujos antepassados – muito dos quais escravizados que resistiram à escravidão – ocuparam um mesmo local por muito tempo.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

A BNCC no capítulo 5

Unidade temática

A comunidade e seus registros.

Objeto de conhecimento

• A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas.

Habilidades

• EF02HI01: reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco.

• EF02HI02: identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades.

Boxe complementar:

De olho nas competências

As atividades propostas neste capítulo permitem aproximar os alunos da Competência Geral 1, ao valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo social para entender a realidade, continuar aprendendo e colaborar com uma sociedade justa, democrática e inclusiva, e da Competência Específica 1 de História, ao estimular os alunos a compreender os acontecimentos históricos e os processos de transformação das estruturas sociais ao longo do tempo.

Fim do complemento.

Conversar com os alunos sobre a questão problema da seção Desafio à vista!, que permite refletir sobre os assuntos que serão abordados neste módulo: as formas de convívio em diversas comunidades em diferentes tempos. Registrar os conhecimentos prévios deles a respeito do tema, guardando esses registros para serem retomados na conclusão do módulo.

Pedir aos alunos que façam uma leitura do texto que trata sobre a convivência na comunidade quilombola de Macapazinho. É importante que seja uma leitura dialogada, acompanhada de perguntas que auxiliem a buscar e localizar informações, desenvolvendo o processo de compreensão de texto. Questionar: O que os moradores fazem em frente das casas? Com quem eles conversam? O que os jambeiros e as acácias fornecem? Em seguida, solicitar que respondam à atividade relacionada.

Boxe complementar:

Fato de relevância mundial e nacional

Os textos apresentados nas páginas 38 e 39 permitem dar continuidade ao trabalho com um fato de relevância mundial e nacional – a diversidade cultural – por meio do contato com aspectos da cultura de uma comunidade quilombola. Ao trabalhar com o primeiro texto, destacar a importância da vida comunitária para os moradores do quilombo. O segundo texto permite retomar a questão do calendário para que os alunos entendam que a maneira de organizar o tempo varia de uma sociedade para outra em conformidade com suas características culturais. Na mesma página, a atividade 3 também permite comparar hábitos culinários de diferentes grupos culturais.

Fim do complemento.

MP067

As pessoas da comunidade de Macapazinho também têm outras formas de convivência, como descrito no texto a seguir.

Dia de folga

Os quilombolas de Macapazinho trabalham de terça a domingo. Para eles, a segunda-feira, ao contrário do que ocorre na maioria dos lugares, é o dia de folga. É quando eles festejam, fazem feijoada.

Helena do Socorro Campos da Rocha (org.). Questões étnico-raciais : aplicabilidade da lei 10.639/2003 na prática pedagógica. Belém: IFPA, 2009. p. 83.

  1. Veja no quadro os nomes dos dias da semana e pinte cada lacuna de acordo com a legenda.

    Ilustração. Quadrado azul.Dia em que os moradores de Macapazinho trabalham.

    lustração. Quadrado vermelho.Dia de folga.

    Quadro: equivalente textual a seguir.

    Domingo

    Segunda-feira

    Terça-feira

    Quarta-feira

    Quinta-feira

    Sexta-feira

    Sábado

    _____

    PROFESSORResposta: azul.

    _____

    PROFESSORResposta: vermelho.

    _____

    PROFESSORResposta: azul.

    _____

    PROFESSORResposta: azul.

    _____

    PROFESSORResposta: azul.

    _____

    PROFESSORResposta: azul.

    _____

    PROFESSORResposta: azul.
  1. Circule o tipo de comida que as pessoas de Macapazinho costumam fazer no dia em que não trabalham.
Imagem: Fotografia. Um prato de macarrão espaguete com molho vermelho. Fim da imagem.

LEGENDA: Macarronada. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Uma panela com peixe cozido em caldo e pequenas folhas de salsa. Fim da imagem.

LEGENDA: Peixada. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Uma panela de cerâmica com feijão preto e pedaços de carne ao lado de rodelas de laranja descascada e um pequeno recipiente com couve picada.  Fim da imagem.

LEGENDA: Feijoada. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Dois espetos de carne assada.  Fim da imagem.

LEGENDA: Churrasco. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Resposta: Feijoada.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Os adultos com quem você convive trabalham nos mesmos dias da semana que os moradores de Macapazinho?
PROFESSOR Atenção professor: A questão permite que os alunos identifiquem práticas de diferentes comunidades, ampliando as noções de “Eu” e “Outro”. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Fazer a leitura compartilhada do texto que trata do dia de folga da comunidade de Macapazinho.

Orientar os alunos a identificar os dias da semana em que os moradores da comunidade de Macapazinho trabalham e o dia em que estão de folga. Em seguida, pedir a eles que pintem os quadros dos dias da semana de acordo com as cores indicadas na legenda.

Solicitar aos alunos que identifiquem o tipo de alimentação dos integrantes da comunidade no dia de folga.

Como tarefa de casa, os alunos devem conversar com adultos da convivência deles sobre os dias de folga para responder à atividade. Isso ajudará a relacionar a informação dada no texto com a própria realidade.

Incentivar a participação de todos.

Boxe complementar:

Tema contemporâneo transversal: diversidade cultural

As atividades propostas permitem aos alunos conhecer características do modo de vida dos moradores de uma comunidade quilombola, contribuindo para o respeito à diversidade cultural presente no Brasil.

Fim do complemento.

MP068

Investigue

Imagem: Fotografia. Destaque do braço de uma criança que segura um microfone ligado a um fio.  Fim da imagem.
  1. Agora você vai coletar alguns dados sobre a convivência entre as pessoas da sua comunidade. Para isso, entreviste uma pessoa que faça parte dela e, com a ajuda de um adulto, registre as respostas na ficha a seguir.
PROFESSOR Atenção professor: Orientar coletivamente a seleção de possíveis entrevistados e o roteiro da entrevista. Definir uma data para entrega da entrevista e, nesse dia, socializar as descobertas individuais. Fim da observação.
PROFESSOR Respostas variáveis. O objetivo da entrevista é possibilitar o reconhecimento dos espaços de sociabilidade da comunidade.
MANUAL DO PROFESSOR

A atividade proposta na seção Investigue permite aos alunos entrar em contato com um morador da comunidade e conhecer, por meio dele, como é a convivência entre as pessoas no lugar de viver dos alunos.

Antes das entrevistas, retomar com eles algumas atitudes de respeito ao entrevistado.

Combinar um prazo para a realização das entrevistas: uma semana ou quinze dias, de acordo com o planejamento.

No dia combinado, registrar na lousa o resultado das entrevistas, compilando os dados coletados pelos alunos.

A entrevista: importância e cuidados

A entrevista é um dos instrumentos de coleta de dados em uma pesquisa e desenvolve um importante papel tanto nas atividades científicas (pesquisa) quanto em diversas atividades humanas. A entrevista possui um forte caráter de interação pela relação estabelecida entre os sujeitos – pesquisador/entrevistador e entrevistado –, por meio de uma influência recíproca entre quem pergunta e quem responde. [...]

Cuidados para a realização de uma entrevista:

a) Respeito pelo entrevistado, o local e o horário marcado para a realização da entrevista, garantia do sigilo e anonimato em relação ao informante;

b) Respeito a quem participa da pesquisa fornecendo as informações, opiniões e impressões sobre o seu objeto de estudo;

c) Cuidado com o vocabulário – a linguagem – a ser usada e respeito à linguagem do entrevistado;

MP069

  1. Com a ajuda do professor, você e os colegas vão identificar os dois locais de convivência mais citados pelos entrevistados.
    • Escreva o nome de cada local nos espaços a seguir. Depois, cole fotos ou faça desenhos para representá-los.
PROFESSOR Atenção professor: O registro em foto ou desenho permite a organização das informações coletadas durante as entrevistas por meio de outra linguagem. Fim da observação.

_____

MANUAL DO PROFESSOR

d) O entrevistador deve possuir bastante capacidade de ouvir;

e) Garantir um clima de confiança para que o entrevistado se sinta à vontade para expressar-se livremente.

f) O pesquisador deverá utilizar-se de um roteiro que guie a entrevista por meio de tópicos a serem discutidos, com certa ordem lógica;

g) O pesquisador deverá ter boa capacidade de comunicação verbal;

h) Não há receita pronta, mas cuidados a serem seguidos;

i) Caso a entrevista seja gravada, pedir a autorização ao entrevistado para realização da gravação e verificar se a bateria do seu gravador está carregada [...].

COUTO, Maria Elizabete Souza. A elaboração da entrevista na pesquisa em educação . UESC. p. 1-2. Disponível em: http://fdnc.io/fLJ. Acesso em: 21 jun. 2021.

Organizar na lousa um levantamento de todos os locais de convivência citados pelos entrevistados pela turma. Para isso, solicitar a cada aluno que cite os locais de convivência mencionados pelo entrevistado dele; registrar na lousa os nomes desses locais; contabilizar as repetições e, com base nisso, identificar com os alunos os dois locais de convivência mais mencionados pelos entrevistados.

Orientá-los a pesquisar imagens – fotografias, ilustrações, pinturas etc. – dos dois locais de convivência mais mencionados pelos entrevistados; a pesquisa pode ser feita em jornais, revistas ou na internet; a atividade pode ser feita em grupo.

MP070

Mudanças na convivência

As formas de convivência dos moradores das cidades brasileiras mudaram ao longo do tempo.

Há cem anos

Ao contrário de hoje, quando as pessoas se fecham cada vez mais em suas casas [...], [há cem anos] era hábito comum as pessoas se reunirem após o jantar para conversar nas calçadas. Levavam cadeiras para a rua para poder conversar sentadas.

Nicolina Luiza de Petta. A fábrica e a cidade até 1930 . São Paulo: Atual, 1995. p. 26.

  1. Complete as legendas das ilustrações indicando que tempo elas representam.

há cem anos

atualmente

Imagem: Ilustração. Uma família, composta por um homem e uma mulher adultos e duas crianças, um menino e uma menina, está sentada no sofá da sala e assiste à televisão. Eles estão sorridentes, usam calça e blusas.  Fim da imagem.

Observação: Ilustração elaborada a partir de referências fotográficas. Fim da observação.

Convivência das pessoas _____

PROFESSOR Resposta: atualmente
Imagem: Ilustração. Uma família, composta por um homem e uma mulher adultos sentados em cadeiras de madeira ao redor de quatro crianças, duas meninas e dois meninos. Eles estão na calçada sorridentes, o homem usa camisa e calça, a mulher usa vestido e chapéu, assim como uma das meninas, e os meninos usam camisa e macacão.  Fim da imagem.

Observação: Ilustração elaborada a partir de referências fotográficas. Fim da observação.

Convivência das pessoas _____

PROFESSOR Resposta: há cem anos.

2. Em casa, reconte para um adulto uma das formas de convivência das pessoas há cerca de cem anos.

PROFESSOR Atenção professor: Essa atividade estimula os alunos a se expressar oralmente e a organizar seus pensamentos. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Fazer a leitura compartilhada do texto “Há cem anos”, que trata das mudanças nas formas de convivência nas cidades brasileiras ao longo do tempo, identificando com os alunos: o assunto do texto; o que o título sugere; as formas de convivência atualmente; em que horário as pessoas costumavam se reunir há cem anos; onde elas se reuniam e o que levavam, bem como o que elas faziam nessas reuniões.

A partir desse levantamento coletivo, orientar individualmente a realização da atividade proposta, que tem por objetivo que os alunos retomem o texto, busquem e localizem as informações, auxiliando na compreensão de texto.

Encaminhar a tarefa de casa de reconto, atividade que estimula os alunos a organizar o pensamento e se expressar oralmente em situações diversas da escola.

Mediação, indagação e compreensão das obras de arte

Acreditamos que a ação do mediador é a de “abrir” os olhos do fruidor e fazê-lo ver coisas que sozinho não havia visto. Ele estimula o público a pensar, imaginar e criar uma leitura da obra que está em sua frente. [...] ele nos ajuda a ver elementos na obra que passaram despercebidos, possibilitando uma fantástica viagem na qual podemos relacionar o que estamos vendo com nossas vivências.

MP071

Explorar fonte histórica visual

Muitos artistas representaram em suas obras diversas formas de convivência entre as pessoas.

Por meio dessas obras, podemos conhecer como as pessoas conviviam em diferentes tempos.

  1. Observe a reprodução de uma pintura do artista brasileiro Emiliano Di Cavalcanti e responda às questões.
Imagem: Pintura. Em primeiro plano, três pessoas negras dançam próximas, duas mulheres e um homem. Uma delas está descalça. Ao fundo, uma jovem também descalça dança com uma criança pequena com os pés no chão. Ao lado dela, um pequeno grupo toca instrumentos, dentre eles um rapaz toca sanfona. Logo atrás há duas pequenas casas próximo das quais duas pessoas conversam e há um cachorro no chão.  Fim da imagem.

LEGENDA: Festa no subúrbio, pintura de Emiliano Di Cavalcanti, 1938. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Essa obra foi produzida no tempo atual? Explique.
    PROFESSOR Resposta: Não, pois a legenda informa que a obra foi produzida em 1938.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Quais são as situações de convivência representadas nessa pintura?
PROFESSOR Resposta: A pintura representa uma festa. Nela há um grupo ouvindo um sanfoneiro, uma mulher dançando com uma criança e três pessoas dançando (no primeiro plano).
MANUAL DO PROFESSOR

Outro elemento importante a ser considerado na tarefa de mediação diz respeito ao argumento da professora Ana Mae Barbosa [...] ao afirmar que “não se trata mais de perguntar o que o artista quis dizer em sua obra, mas o que a obra nos diz, aqui e agora, em nosso contexto, e o que disse em outros contextos históricos, a outros leitores”. [...]

JOHANN, Maria Regina; RORATTO, Luciara Judite Bernardi. A dimensão educativa da mediação artística e cultural: a construção do conhecimento através da apreciação na presença da obra. LAV . Revista Digital do Laboratório de Artes Visuais , ano IV, n. 7, p. 5; set. 2011. Disponível em: http://fdnc.io/foZ. Acesso em: 21 jun. 2021.

Fonte histórica visual: pintura

A atividade proposta nesta seção permite explorar com os alunos uma fonte histórica visual (a pintura) por meio da identificação e descrição das situações de convivência representadas.

Solicitar aos alunos que observem a pintura e façam a leitura da legenda, identificando o título da obra de arte, a data e o artista.

Orientar que descrevam a cena representada e a época em que a obra foi produzida, incentivando-os a perceber que a pintura não foi feita no tempo atual.

Solicitar que comparem as situações de convivência representadas na pintura com as situações de convivência observadas no lugar onde vivem.

MP072

CAPÍTULO 6. Organizando a convivência

As pessoas podem conviver nas moradias, nas praças, nos parques, nas escolas e em muitos outros locais.

Nos prédios de apartamentos, por exemplo, os vizinhos podem conviver nas áreas coletivas, que são o assunto da reportagem a seguir.

Área de convivência

Imagem: Ilustração. Destaque de uma área aberta de um condomínio onde há árvores e muitas crianças brincam em dois grupos. Do lado esquerdo, fazem mímica e do lado direito jogam bola divididas em dois times. Ao fundo, pequenos prédios de apartamentos.  Fim da imagem.

Observação: Imagem meramente ilustrativa. Fim da observação.

É preciso aprender a usar esse espaço e a valorizá-lo como se fosse a sua casa. Aqui se pode jogar bola e ninguém reclama das festas, os vizinhos participam e deixamos tudo limpo no final.

Leilane Menezes. A vida debaixo do bloco. Encontro Brasília , fev. 2015. Disponível em: http://fdnc.io/foX. Acesso em: 26 jan. 2021.

  1. De acordo com a reportagem, que atividades podem ser realizadas nas áreas coletivas do prédio?

    _____

    PROFESSOR Resposta: Jogar bola e fazer festas.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Por que os moradores do prédio não reclamam das festas?
PROFESSOR Resposta: Porque os vizinhos participam e deixam tudo limpo no final.
MANUAL DO PROFESSOR

A BNCC no capítulo 6

Unidade temática

A comunidade e seus registros.

Objeto de conhecimento

• A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas.

Habilidades

• EF02HI01: reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco.

• EF02HI02: identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades.

Boxe complementar:

De olho nas competências

As atividades propostas neste capítulo permitem aproximar os alunos da Competência Geral 1, ao valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo social para entender a realidade, continuar aprendendo e colaborar com uma sociedade justa, democrática e inclusiva, e da Competência Específica 1 de História, ao estimular os alunos a compreender os acontecimentos históricos e os processos de transformação das estruturas sociais ao longo do tempo.

Fim do complemento.

Fazer a leitura compartilhada do texto introdutório do capítulo e propor aos alunos que observem a imagem relacionada à reportagem e descrevam a cena representada.

Orientá-los a relacionar as situações de convivência observadas na imagem com suas atividades cotidianas. Anotar na lousa os comentários dos alunos.

Fazer a leitura da reportagem, identificando as situações de convivência entre as pessoas e as atitudes que contribuem para uma boa convivência.

Orientar os alunos na identificação das atividades realizadas pelas pessoas e no cuidado com o espaço comum, destacando a colaboração entre os vizinhos.

MP073

Para que os moradores de uma comunidade tenham uma convivência adequada, é necessário que todos se respeitem.

Observe a atitude da personagem Armandinho na tirinha a seguir.

Imagem: Tirinha composta por três quadros. Nela há o personagem Armandinho, uma criança de cabelo azul, camiseta verde e shorts azul, que conversa com um adulto cujo apenas as pernas estão em destaque. Q1: Armandinho está de pé e ouve música próximo a um grande aparelho de som. Alguém o chama: “ARMANDINHO!”. Q2: O adulto se aproxima e pergunta: “ESQUECEU DOS VIZINHOS?!”. Armandinho olha para o alto e responde: “CLARO QUE NÃO!”. Q3: E Armandinho completa ainda olhando para o adulto: “ATÉ AUMENTEI PARA ELES OUVIREM!”.  Fim da imagem.

LEGENDA: Armandinho, de Alexandre Beck. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Por que o adulto perguntou ao Armandinho se ele tinha esquecido dos vizinhos?
    PROFESSOR Resposta: Porque o volume do som estava muito alto e os vizinhos poderiam se incomodar.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Armandinho achou que estava fazendo algo inadequado para os vizinhos? Explique.
    PROFESSOR Resposta: Não, pois ele pensou em aumentar o volume para os vizinhos também ouvirem o som.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Em sua opinião, que atitude Armandinho deveria ter tomado para que a sua convivência com os vizinhos fosse adequada? Explique.
    PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os alunos respondam que Armandinho não deveria ter deixado o volume do som alto para não incomodar os vizinhos. Fim da observação.
  1. Agora é a sua vez! Faça um desenho de uma personagem de que você gosta tomando uma atitude adequada na convivência com os vizinhos. Depois, conte aos colegas o que você desenhou.

    _____

MANUAL DO PROFESSOR

As atividades de interpretação da tirinha possibilitam abordar com os alunos atitudes de respeito em relação às pessoas com as quais convivem.

Propor que observem a sequência dos quadrinhos e leiam os diálogos da tirinha da personagem Armandinho.

Organizar uma roda de conversa sobre a interpretação que os alunos fizeram da tirinha, incentivando-os a expor suas ideias.

Solicitar que respondam às atividades individualmente.

Durante a conversa, pedir aos alunos que compartilhem suas respostas com os colegas, retomando os hábitos adequados à boa convivência entre as pessoas.

Boxe complementar:

Tema contemporâneo transversal: vida familiar e social

Este é um momento em que pode ser tratada a questão do respeito em relação às pessoas, tanto dos indivíduos do núcleo familiar dos alunos como daqueles de outros círculos sociais. Lembrar a importância de respeitar todas as pessoas, pois todos merecem ser tratados com respeito e dignidade.

Fim do complemento.

MP074

Convivência na sala de aula

Para garantir uma boa convivência na sala de aula, também precisamos estabelecer algumas regras, como foi feito em uma escola pública do município de Alvorada, no estado do Rio Grande do Sul.

A seguir, acompanhe os trechos de uma entrevista com duas alunas dessa escola.

Regras da classe

A entrevista iniciou questionando as meninas se existiam regras na turma. Elas disseram que sim. [...] Em seguida, foi questionado quem inventou as regras e elas responderam que as regras foram inventadas pela turma junto com a professora [...].

Ao serem questionadas a respeito de como elaboraram as regras, elas contaram que cada um diz uma regra e, se todos concordarem, a professora escreve no quadro [...].

Cindy Alós Nunes. Regras e combinados : qual a participação das crianças na elaboração e vivência das regras e combinados na sala de aula? Trabalho de conclusão de curso (graduação em Pedagogia). Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, p. 29. 2014. Disponível em: http://fdnc.io/fLK. Acesso em: 26 jan. 2021.

Imagem: Ilustração. Um quadro negro. Fim da imagem.
  1. Quem inventou as regras nessa escola?

    _____

    PROFESSOR Resposta: A turma junto com a professora.
  1. Numere as frases de 1 a 3, colocando as etapas de elaboração das regras da escola de Alvorada na ordem correta.

    ( ) A professora escreve a regra no quadro.

    PROFESSOR Resposta: 3.

    ( ) Um aluno sugere uma regra.

    PROFESSOR Resposta: 1.

    ( ) Todos têm que concordar com a regra.

    PROFESSOR Resposta: 2.
MANUAL DO PROFESSOR

Encaminhar a leitura do texto introdutório, identificando com os alunos o município e o estado onde está localizada a escola citada.

Se for possível, solicitar que façam a leitura em voz alta de cada parágrafo do texto, “Regras da classe”.

Orientar a realização das atividades de compreensão de texto, que vão permitir aos alunos a reflexão sobre como as regras de convivência na sala de aula podem ser estabelecidas de modo coletivo.

Convivência social

Crianças que iniciam o Ensino Fundamental estão em vias de importantes conquistas cognitivas que estão na base do saber fazer moral. A essa altura, provavelmente já são capazes de fazer a distinção entre regras morais e regras convencionais (Nucci, 2000); do ponto de vista cognitivo, estão em transição entre o estágio pré-operacional e o estágio operacional concreto, que propicia a reversibilidade e a descentração do pensamento; em relação aos estágios do julgamento moral, elas transitam entre o estágio de orientação para a punição e obediência e o estágio instrumental-relativista, que propicia a compreensão da reciprocidade nas relações humanas (Kohlberg, 1976, citado por Cole & Cole, 2004).

Em resumo, crianças que ingressam no Ensino Fundamental se encontram em condições de adquirir e/ou completar as ferramentas cognitivas que vão instrumentalizá-las para se tornarem socialmente competentes; já são capazes de descentrar o pensamento, o que é fundamental nas relações de cooperação, necessárias ao desenvolvimento do comportamento pró-social.

MP075

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Com a orientação do professor, você e os colegas vão criar coletivamente regras para a boa convivência na sala de aula, incluindo os seguintes temas:
    • respeito ao professor e aos colegas;
    • organização das falas dos alunos;
    • cuidados com os materiais.
    1. No início da atividade, cada aluno deve levantar a mão e sugerir uma regra.
    1. O professor e a turma devem conversar se concordam com a regra sugerida.
    1. O professor vai anotar na lousa as regras que forem aprovadas por todos.

      d) Ao final, registre essas regras no espaço a seguir.

Imagem: Ilustração. Uma folha pautada para respostas presa com barbante a um prego.  Fim da imagem.
PROFESSOR Atenção professor: Os alunos podem sugerir diferentes regras, como: levantar a mão para falar; não empurrar os colegas; prestar atenção na fala do professor; conservar a carteira, o livro e demais materiais escolares; não correr na classe, entre outras. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Obviamente, promover discussões a respeito do conceito de justiça com crianças pequenas não teria o objetivo de estabelecer um repertório de condutas definitivo em uma idade tão precoce; o objetivo seria o de estimular o desenvolvimento dos processos de cognição social, em direção aos limites do desenvolvimento potencial de cada criança, trabalhando na “zona de desenvolvimento proximal”.

BORGES, Dâmaris Simon Camelo; MARTURANO, Edna Maria. Melhorando a convivência em sala de aula: responsabilidades compartilhadas. Temas em Psicologia , Ribeirão Preto, v. 18, n. 1, p. 125, jun. 2010. Disponível em: http://fdnc.io/fLL. Acesso em: 21 jun. 2021.

Ler com os alunos as orientações da atividade 3 e encaminhar a criação e a aprovação coletiva das regras, conscientizando os alunos da importância de estabelecer e cumprir regras para manter uma uma convivência saudável em sala de aula.

Incentivar a participação de todos, tanto na elaboração das regras como na argumentação sobre se a regra deve ou não ser aprovada.

Orientar o registro das regras pelos alunos.

Atividade complementar

Se considerar pertinente, solicitar aos alunos que produzam cartazes com as regras da turma acordadas em sala de aula. Orientar os passos da atividade: retomar as regras estabelecidas; selecionar o tipo de elemento visual que será utilizado no cartaz e os materiais necessários. Combinar um tempo para o trabalho individual. Socializar as produções. Se possível, organizar uma exposição dos cartazes na sala de aula ou em outro espaço da escola.

MP076

RETOMANDO OS CONHECIMENTOS

Capítulos 5 e 6

Avaliação de processo de aprendizagem

Nestas páginas você vai verificar como está sua aprendizagem.

  1. Marque com um X as frases que correspondem às comunidades quilombolas.

    ( ) São comunidades com práticas culturais próprias.

    ( ) São formadas principalmente por indígenas.

    ( ) Os antepassados dos moradores dessas comunidades ocuparam o mesmo local por muito tempo.

    ( ) São formadas principalmente por afrodescendentes.

    ( ) Seus antepassados resistiram à escravidão.

    PROFESSOR Respostas corretas: São comunidades com práticas culturais próprias. Os antepassados dos moradores dessas comunidades ocuparam o mesmo local por muito tempo. São formadas principalmente por afrodescendentes. Seus antepassados resistiram à escravidão.
  1. Ligue as informações presentes nas colunas que caracterizam a comunidade quilombola de Macapazinho.

Coluna à esquerda:

Principal local de convivência dos moradores da comunidade.

Atividade que realizam no local de convivência à sombra de jambeiros e acácias.

Dia de descanso da comunidade.

Alimento que a comunidade prepara no dia de descanso.

Coluna à direita:

Feijoada.

Segunda-feira.

À frente das casas.

Conversam com amigos e parentes.

PROFESSOR Respostas corretas: Principal local de convivência dos moradores da comunidade - À frente das casas. Atividade que realizam no local de convivência à sombra de jambeiros e acácias - Conversam com amigos e parentes. Dia de descanso da comunidade - Segunda-feira. Alimento que a comunidade prepara no dia de descanso - Feijoada.
MANUAL DO PROFESSOR

Intencionalidade pedagógica das atividades

Atividade 1 – Objetivo de aprendizagem: identificar locais de convivência em diversas comunidades.

O aluno deverá selecionar alguns itens que caracterizam as comunidades quilombolas.

Atividade 2 – Objetivo de aprendizagem: identificar locais de convivência em diversas comunidades.

Espera-se que o aluno relacione as informações correspondentes à comunidade quilombola Macapazinho.

MP077

  1. Liste duas formas de convivência das famílias há cerca de cem anos.

    _____

    PROFESSOR Atenção professor: Os alunos podem citar que as pessoas levavam cadeiras para as calçadas para poder conversar umas com as outras, além de festas, danças, entre outras. Fim da observação.
  1. Leia as regras de convivência no cartaz a seguir.

    Regras da sala de aula

    • Levantar a mão para falar.
    • Prestar atenção na fala do professor.
    • Cuidar dos materiais escolares coletivos e individuais.
  1. Compreendi as diferentes formas de convivência?
  1. Reconheci os espaços de convivência?
  1. Representei por meio de desenhos a convivência da minha comunidade?
  1. Participei da elaboração das regras junto aos meus colegas?
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 3 – Objetivo de aprendizagem: listar as formas de lazer nas cidades brasileiras há cem anos.

Ao solicitar que o aluno identifique duas formas de convivência há cerca de cem anos, a atividade permite verificar se ele alcançou o objetivo de aprendizagem estabelecido.

Atividade 4 – Objetivo de aprendizagem: citar regras de convivência em sala de aula.

Espera-se que o aluno faça a leitura de algumas regras estabelecidas em uma sala de aula e compare com as regras elaboradas pela sua turma, identificando semelhanças e diferenças.

Autoavaliação

A autoavaliação sugerida permite aos alunos revisitar o processo de aprendizagem, possibilitando que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade, não vale atribuir aos alunos uma pontuação ou um conceito.

As respostas dos alunos também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento do professor ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente e que não aparentem estar consolidados.

MP078

Comentários para o professor:

Conclusão do módulo – capítulos 5 e 6

A conclusão do módulo envolve diferentes atividades ligadas à sistematização dos conhecimentos construídos nos capítulos 5 e 6. Nesse sentido, cabe retomar os conhecimentos prévios dos alunos que foram registrados durante a conversa sobre a questão problema proposta no Desafio à vista!: Como é a convivência entre as pessoas em algumas comunidades? E como era em outros tempos?

Sugere-se retomar com os alunos os comentários feitos por eles sobre essa questão problema e solicitar que identifiquem o que mudou em relação aos conhecimentos construídos.

Verificação da avaliação de processo de aprendizagem

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

As atividades avaliativas da seção Retomando os conhecimentos permitiram aos alunos retomar os conhecimentos construídos nos capítulos 5 e 6, relacionados às formas de convivência em diferentes tempos e em distintas comunidades e cidades brasileiras.

A realização dessas atividades favorece um acompanhamento dos alunos em uma experiência constante e contínua de avaliação formativa. Fica a critério do professor o estabelecimento ou não de conceitos distintos para cada atividade, que podem depender também das temáticas e dos procedimentos que receberam maior ênfase pedagógica no decorrer da sequência didática.

A página MP153 deste manual apresenta um modelo de ficha para acompanhamento das aprendizagens dos alunos com base nos objetivos de aprendizagem previstos para cada módulo.

Superando defasagens

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

Após a devolutiva das atividades, identificar se os principais objetivos de aprendizagem previstos no módulo foram alcançados.

MP079

Introdução ao módulo dos capítulos 7 e 8

Este módulo, formado pelos capítulos 7 e 8, interligados por uma questão problema apresentada na seção Desafio à vista!, tem como objetivo possibilitar a reflexão dos alunos sobre as mudanças e as permanências na convivência das pessoas nos meios de transporte ao longo do tempo.

Questão problema

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

Como tem sido a convivência das pessoas nos meios de transporte ao longo do tempo?

Atividades do módulo

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

Ao abordar as mudanças e as permanências nas formas de convivência nos meios de transporte nas cidades brasileiras, as atividades ampliam o trabalho iniciado no módulo anterior e possibilitam desenvolver a habilidade EF02HI03.

São desenvolvidas atividades de observação e interpretação de imagens e cartuns, de leitura e compreensão de textos que permitem a reflexão sobre as formas de locomoção ao longo do tempo (como bondes e trens), as mudanças nos costumes decorrentes da utilização do bonde, a convivência nos trens, a situação dos passageiros nos ônibus em diferentes tempos e a relação entre pedestres e motoristas de automóveis no passado e no presente.

Como pré-requisito, é importante que os alunos consigam reconhecer diferentes espaços de sociabilidade, habilidade trabalhada no módulo anterior.

Principais objetivos de aprendizagem

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

MP080

DESAFIO À VISTA!

Capítulos 7 e 8

Como tem sido a convivência das pessoas nos meios de transporte ao longo do tempo?

CAPÍTULO 7. Bondes e trens

Há cerca de cem anos, a maioria dos moradores das cidades brasileiras se deslocava a pé, a cavalo, de charrete, de barco, de carroça ou de bonde.

Mudanças nos costumes

O uso do bonde alterava costumes locais. Em primeiro lugar, ficava mais fácil a sociabilidade e as possibilidades de se sair de casa.

O bonde garantia também um bom passeio. [...] Gerando diversão e até mesmo conflito. Falta de troco, acidentes, confusões nas linhas e percursos, superlotação, demoras e alguns atrasos – eis alguns dos impasses que a nova invenção trazia.

Angela Marques da Costa e Lilia M. Schwarcz. 1890-1914 : no tempo das certezas. São Paulo: Companhia das letras, 2000. p. 68-69. (Virando Séculos).

Glossário:

Sociabilidade: contato entre as pessoas.

Impasse: dificuldade.

Fim do glossário.

Imagem: Fotografia em preto e branco. Destaque de uma via na qual um pequeno bonde, estrutura coberta, aberta nas laterais e com rodas, é ligado por cordas a dois burros. Dentro do transporte há cerca de seis passageiros, em sua maioria homens, e um condutor uniformizado e de pé.  Fim da imagem.

LEGENDA: Bonde puxado por burros na cidade do Rio de Janeiro. Foto de 1910. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Localize e retire as informações do texto para responder às questões a seguir.
    1. O que mudou nos costumes das pessoas com o uso dos bondes?
      PROFESSOR Resposta: Ficou mais fácil o contato entre as pessoas e aumentaram as possibilidades de sair de casa, passear e se divertir.

      b) Que dificuldades e problemas surgiram com o uso dos bondes?

PROFESSOR Resposta: Falta de troco, acidentes, confusões nas linhas, superlotação, demoras e atrasos.
MANUAL DO PROFESSOR

A BNCC no capítulo 7

Unidade temática

A comunidade e seus registros.

Objeto de conhecimento

• A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas.

Habilidade

• EF02HI03: selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória.

Boxe complementar:

De olho nas competências

As atividades propostas neste capítulo permitem aos alunos se aproximar da Competência Específica 4 de História, que propõe identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos em relação a um mesmo contexto histórico e posicionar-se criticamente com base em princípios solidários.

Fim do complemento.

Conversar com os alunos sobre a questão problema da seção Desafio à vista!, socializando as hipóteses iniciais levantadas. Registrar os conhecimentos prévios deles a respeito do tema, guardando esses registros para serem retomados na conclusão do módulo.

Solicitar aos alunos que façam a leitura do texto “Mudanças nos costumes”, que trata das mudanças que aconteceram a partir do uso do bonde. Auxiliá-los no entendimento do texto, propondo algumas questões: O que o uso do bonde alterou? Como ele ajudava no cotidiano das pessoas? O que acontecia durante um passeio de bonde? Em seguida, pedir que localizem no texto os dois vocábulos: “sociabilidade” e “impasses”. Solicitar que expliquem o que entenderam dos termos a partir do contexto; depois, pedir que leiam a definição no glossário e façam a comparação entre o que responderam antes e o que compreendem agora.

MP081

O escritor Machado de Assis propôs, em tom de brincadeira, que os passageiros dos bondes seguissem algumas regras de convivência, como a descrita a seguir.

  1. Com o auxílio do professor, leia o texto em voz alta.
    PROFESSOR Atenção professor: A leitura em voz alta contribui para o processo de aquisição da linguagem, permitindo aos alunos exercitar e desenvolver a fluência na leitura. Fim da observação.

    Da leitura dos jornais

    Cada vez que um passageiro abrir a folha [do jornal] que estiver lendo, terá o cuidado de não roçar as ventas dos vizinhos, nem levar-lhes os chapéus. Também não é bonito encostá-lo no passageiro da frente.

    Machado de Assis. Obra completa . Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. v. 3, p. 32.

    Glossário:

Ventas: narinas.

Fim do glossário.

  1. Cite uma atitude que os passageiros dos bondes não deveriam ter ao ler um jornal, de acordo com o escritor.

    _____

    PROFESSOR Atenção professor: Os alunos podem citar “não roçar as ventas dos vizinhos”, “não levar-lhes os chapéus” ou não encostar o jornal no passageiro da frente. Fim da observação.

    Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

  1. Agora é a vez de vocês! Escolham um meio de transporte atual e criem uma regra de convivência para os passageiros que o utilizam.
PROFESSOR Atenção professor: Orientar a realização da atividade proposta e auxiliar a turma na escrita do texto coletivo. Fim da observação.

Meio de transporte: _____

Título da regra: _____

Regra: _____

  1. Retome o significado da palavra “venta”. Elabore uma frase utilizando essa palavra.

    _____

    PROFESSOR Atenção professor: Os alunos devem elaborar uma frase com a palavra apresentada, ampliando seu vocabulário. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Orientar o desenvolvimento da atividade de localização das informações no texto. Essas propostas auxiliam no desenvolvimento de vocabulário e no processo de compreensão de texto.

Encaminhar a leitura do texto “Da leitura dos jornais” em voz alta, que possibilita aos alunos o desenvolvimento da fluência em leitura oral.

Informar a eles que a crônica de Machado de Assis da qual foi extraído o trecho lido foi escrita em 1883. Comentar também que a crônica é um tipo de texto curto, que aborda questões do cotidiano de maneira informal e, frequentemente, bem-humorada.

Interpretar o texto com os alunos, destacando e esclarecendo, se necessário, as seguintes expressões: “não roçar as ventas dos vizinhos”, não “levar-lhes os chapéus” ou não encostar o jornal “no passageiro da frente”.

Listar oralmente com os alunos alguns problemas que podem ocorrer nos meios de transporte utilizados atualmente.

Encaminhar uma conversa sobre as regras que poderiam ser criadas para uma convivência adequada nos meios de transporte.

Orientar a produção de uma regra de convivência entre os passageiros de um meio de transporte atual, auxiliando no aprendizado de produção de escrita.

Refletir com os alunos sobre o significado da palavra “venta” e solicitar que a empreguem construindo uma frase, trabalhando o desenvolvimento de vocabulário e auxiliando na compreensão de texto.

MP082

Explorar fonte histórica oral

Uma das formas de conhecer como era a convivência nos bondes é lendo depoimentos das pessoas que os utilizaram, como Risoleta, que nasceu em 1900.

Tipos de bonde

No meu tempo só tinha bonde aberto e o “caradura”, que era o bonde operário. Então a gente ia no “caradura” com a trouxa de roupa para não ter que pagar duzentos réis . [...]

Ecléa Bosi. Memória e sociedade : lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. p. 388.

Glossário:

Réis: nome do dinheiro utilizado no Brasil até 1946.

Fim do glossário.

Imagem: Fotografia em preto e branco. Destaque de um bonde longo dividido em três partes. Na primeira, está a cabine com o condutor e acima da qual há um letreiro com a identificação “Penha”. Na segunda, a lateral é coberta e as janelas amplas, nas quais estão muitas pessoas, majoritariamente homens de paletó e chapéu, que posam para foto. A terceira parte é menor, com as laterais descobertas e muitas pessoas aglomeradas de pé. A rua é feita de pedras, há um cachorro no local e fiação na qual é ligada o bonde.  Fim da imagem.

LEGENDA: Bonde operário que circulava no bairro da Penha, no município de São Paulo, no estado de São Paulo. Foto de 1916. FIM DA LEGENDA.

  1. Marque com um X as características do bonde operário.

    ( ) Era chamado de “caradura”.

    ( ) Cobrava duzentos réis.

    ( ) Podia levar trouxa de roupa.

    ( ) Não cobrava duzentos réis.

    PROFESSOR Respostas corretas: Era chamado de “caradura”. Podia levar trouxa de roupa. Não cobrava duzentos réis.
MANUAL DO PROFESSOR

Fonte histórica oral: depoimento

As atividades propostas na seção permitem explorar com os alunos uma fonte histórica oral por meio da leitura de um depoimento.

Antes de iniciar a leitura do texto, introduzir o tema para os alunos por meio das perguntas: O que são depoimentos? Qual é a importância deles para saber sobre a convivência nos meios de transporte em outros tempos?

Fazer a leitura compartilhada do texto, identificando: o nome da depoente; o ano em que ela nasceu; os tipos de bonde que ela conheceu; as características de cada tipo de bonde.

A partir desse levantamento, orientar individualmente a realização da atividade proposta.

Socializar as respostas individuais.

Atividade complementar

Se considerar pertinente, visitar com os alunos o site do Museu dos Transportes Públicos Gaetano Ferolla, da cidade de São Paulo. Nesse site, eles poderão observar fotografias de vários tipos de bondes (de tração animal, bonde aberto, fechado, entre outros), bem como documentos como a carteira de um motorneiro. A imagem mais antiga é de 1872. O site está disponível no link: http://fdnc.io/fLM. Acesso em: 5 jul. 2021.

A importância da história oral

O autor [Gisafran Jucá] reforça que o seu entendimento é da História Oral como metodologia. Em se tratando de fontes escritas ou orais, não acredita na superioridade de uma sobre a outra. Podem ser complementares, mas as fontes orais são muito mais que complementares ao escrito. Tais fontes trazem em si a subjetividade e a relação com o social, daí ressaltando a memória coletiva. Apresenta a questão da relação entre memória e História como um entrecruzamento, assim como a relação existente entre o coletivo e o individual. [...]

A História Oral pressupõe o trabalho com memória. Jucá busca a definição de cada qual e ressalta que são complementares. Possuem o mesmo objeto (o passado), não se confundem, mas se relacionam.

MP083

Há cerca de cinquenta anos, os bondes foram desativados na maioria das cidades brasileiras.

Atualmente existem poucos bondes em funcionamento, como os retratados nas fotos a seguir.

Imagem: Fotografia. Destaque frontal de um bonde amarelo com farol ao centro da parte dianteira. A parte superior é coberta e as laterais bem ventiladas com janelas amplas. Fim da imagem.

LEGENDA: Bonde que funciona todos os dias transportando principalmente moradores do município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, em 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Destaque frontal de um bonde verde com farol ao centro da parte dianteira. Ele apresenta o número 38, janelas amplas e é ligado a uma fiação pela parte superior. A rua onde trafega é estreita, feita de pedras e os postes de iluminação tem design antigo e estão acesos. Fim da imagem.

LEGENDA: Bonde que funciona aos fins de semana transportando principalmente turistas no município de Santos, no estado de São Paulo, em 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. Ligue as colunas sobre os bondes das fotos.

Coluna à esquerda:

Bonde de Santos

Bonde do Rio de Janeiro

Coluna à direita:

Transporta turistas.

Funciona diariamente.

Transporta moradores.

Funciona aos fins de semana.

PROFESSOR Respostas corretas: Bonde de Santos - Transporta turistas. Funciona aos fins de semana. Bonde do Rio de Janeiro - Funciona diariamente. Transporta moradores.
MANUAL DO PROFESSOR

Entretanto, o historiador necessita de senso crítico. Em determinada passagem, o autor afirma que “a História é alimentada pela Memória, que, por sua vez, constitui uma fonte valiosa à reconstrução do passado” (JUCÁ, 2011, p. 42).

O historiador produz o conhecimento acerca de temas vinculados ao passado. Com a História Oral, existe a coautoria (o entrevistado). Esse conhecimento, a construção do conhecimento histórico, visa à compreensão do presente. Portanto, a busca do tempo passado pelo momento presente, esse reconstituir o passado, objetiva o compreender da realidade histórica.

LAWAND, Diógenes Nicolau. O valor dos velhos: entre o documento escrito e a História Oral. Oralidades , ano 6, n. 11, jan.-jul. 2012. p. 274-275. Disponível em: http://fdnc.io/fLN. Acesso em: 21 jun. 2021.

Identificar com os alunos a mudança ocorrida na maioria das cidades brasileiras há cerca de cinquenta anos: o fim da circulação dos bondes.

Orientar coletivamente a observação das fotografias e das legendas, identificando com os alunos as características dos dois bondes no que se refere ao tipo predominante de passageiro (turistas ou moradores), e à regularidade da circulação (diária ou semanal).

A partir desse levantamento, orientar individualmente a realização da atividade proposta, socializando as respostas individuais.

Atividade complementar

Propor aos alunos que pesquisem em livros, jornais ou na internet a presença de bondes circulando nos diversos estados brasileiros, registrando: o nome da cidade e do estado onde há a presença de bondes circulando; o tipo de bonde (turístico ou de transporte regular); e o tipo de passageiro predominante (turista ou morador local).

Socializar as descobertas individuais.

MP084

Trens: ontem e hoje

Há cerca de cem anos os trens também eram um importante meio de transporte no cotidiano dos brasileiros.

Nessa época, os passageiros dos trens podiam usar vagões de primeira classe ou de segunda classe. Os vagões de primeira classe eram confortáveis e tinham passagens mais caras que os vagões de segunda classe, em geral mais baratos e menos confortáveis.

No texto a seguir, a escritora Zélia Gattai, que nasceu em 1916, contou experiências dela e de sua mãe em viagens de trem.

Segunda classe

Mamãe só viajava de 2ª classe. Nesse caso não era por economia e sim por ser “muito mais divertido...” Nos vagões de segunda, era permitido o transporte de volumes grandes e de animais. Viviam sempre apinhados de gente, de bichos e de mercadorias. [...]

Zélia Gattai. Anarquistas, graças a Deus . Rio de Janeiro: Record, 2000. p. 111.

Imagem: Fotografia. Destaque de um longo trem com muitos vagões e que apresenta a caldeira na parte frontal, onde há um sino e uma pequena chaminé. São muitos pares de rodas pequenos ligados aos trilhos e que se estendem durante o comprimento dos vagões. Ao fundo, árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Trem de 1927 utilizado atualmente para passeios turísticos, no município de São Lourenço, no estado de Minas Gerais. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. De acordo com o texto, os vagões de segunda classe transportavam apenas pessoas? Explique.
    PROFESSOR Resposta: Não. Eles transportavam também mercadorias e animais.
  1. Em casa, reconte para um adulto de sua convivência como era viajar em vagão de trem de segunda classe.
MANUAL DO PROFESSOR

Orientar a leitura compartilhada do texto introdutório.

Conversar com os alunos sobre as características dos vagões de primeira e de segunda classe dos trens. Informar que os vagões de primeira classe eram mais confortáveis e tinham a passagem mais cara. Já os de segunda classe eram menos confortáveis e tinham a passagem mais barata.

Solicitar que façam a leitura do trecho do livro de Zélia Gattai reproduzido na página e interpretar o texto com os alunos.

Destacar a comparação dos vagões, identificando com a turma as diferenças entre eles.

Preparar os alunos para a tarefa de casa de reconto, trabalho que ajuda no ato de expressar-se oralmente, ampliando as ideias e recontando as informações com as próprias palavras.

MP085

Atualmente, muitos brasileiros continuam utilizando trens para se deslocar nas grandes cidades e de uma cidade para outra.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de um trem com muitos vagões que se locomove sobre um trilho em meio à área gramada e árvores. A parte frontal apresenta uma cabine com vidros compridos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Trem de passageiros na Estrada de Ferro Vitória a Minas, no município de Governador Valadares, no estado de Minas Gerais. Foto de 2018. FIM DA LEGENDA.

Em algumas cidades, também existem trens conhecidos como metropolitanos (metrô), cujas linhas podem ter trechos subterrâneos.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma plataforma de metrô coberta onde muitas pessoas aguardam para embarcar no transporte enquanto outras saem em direção à escada.  Fim da imagem.

LEGENDA: Estação de metrô no município de Fortaleza, no estado do Ceará. Foto de 2018. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Atenção professor: Combinar com os alunos um prazo para a investigação, que pode ser em torno de quinze dias, por exemplo. Fim da observação.

Boxe complementar:

Investigue

Procure descobrir com adultos de sua convivência se, no local onde você vive, as pessoas utilizam trens para se deslocar. Descubra também se há linhas de metrô.

Em caso afirmativo, os trens costumam ter vários horários ao longo do dia? Em quais períodos ocorre maior lotação de passageiros? Por quê? Conte aos colegas as suas descobertas.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Fazer a leitura compartilhada dos textos e a observação das imagens.

Encaminhar a atividade proposta na seção Investigue. Os alunos deverão perguntar aos adultos com os quais convivem se na localidade em que vivem há trem e metrô, e com a ajuda deles descobrir o horário de funcionamento desses meios de transporte e em quais horários o fluxo de passageiros é mais intenso.

Organizar uma roda de conversa e pedir aos alunos que compartilhem com os colegas as informações obtidas.

Boxe complementar:

Para leitura do aluno

A grande aventura de Maria Fumaça, de Ana Maria Machado, da Global Editora.

A obra acompanha a viagem da locomotiva Maria Fumaça que, em outros tempos, viajara muito pelo Brasil, e estava cansada de ficar parada. Sentia-se solitária, enferrujada, abandonada em um canto da estação. Um dia, então, ela convida Zé Pretinho, um vagãozinho de carregar carvão, e Beltrão, um velho vagão de carregar bois, para uma aventura: atravessar vales, serras e chegar à cidade.

Fim do complemento.

MP086

CAPÍTULO 8. Ônibus e automóveis

Os primeiros ônibus começaram a circular no Brasil há cerca de cem anos. A partir da década de 1940, eles se tornaram um dos principais meios de transporte coletivo para os moradores de muitas cidades brasileiras.

Desde então, os passageiros dos ônibus vêm enfrentando diversos problemas, como os descritos no jornal O povo, de Fortaleza, em 1954.

  1. Com a ajuda do professor, leia o texto em voz alta.

A situação dos passageiros

Como está é que não é possível: os passageiros esperando horas e horas nas esquinas os ônibus que já vêm superlotados e que, às vezes, nem sequer param [...].

O Povo , 2 abr. 1954. Em: Patrícia Menezes. Fortaleza de ônibus : quebra-quebra, lock out e liberação na construção do serviço de transporte coletivo de passageiros entre 1945 e 1960. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2009. p. 153.

Imagem: Fotografia em preto e branco. Um ônibus vazio com a frente comprida e vidros retangulares. Na lateral há duas portas abertas e janelas quadradas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Ônibus no município de Fortaleza, no estado do Ceará. Foto de cerca de 1950. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. De acordo com a reportagem, quais eram os problemas enfrentados pelos passageiros dos ônibus de Fortaleza em 1954?
PROFESSOR Resposta: Os passageiros esperavam horas pelos ônibus, que vinham superlotados e às vezes não paravam.
MANUAL DO PROFESSOR

A BNCC no capítulo 8

Unidade temática

A comunidade e seus registros.

Objeto de conhecimento

• A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas.

Habilidade

• EF02HI03: selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória.

Boxe complementar:

De olho nas competências

As atividades propostas neste capítulo permitem aos alunos se aproximar da Competência Específica 4 de História, que propõe identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos em relação a um mesmo contexto histórico e posicionar-se criticamente com base em princípios solidários.

Fim do complemento.

Conversar com os alunos sobre os aspectos históricos relacionados à utilização do transporte por ônibus.

Comentar que os ônibus estão entre os principais meios de transporte coletivo nas cidades.

Identificar as causas das condições precárias do transporte público por ônibus nas grandes cidades brasileiras.

Enfatizar para os alunos os dados da fonte histórica escrita (reportagem): título, jornal em que foi publicada, local e data. Com base nesses dados, reforçar a importância desse tipo de fonte histórica para o estudo da situação dos usuários de ônibus nas cidades brasileiras em outros tempos.

MP087

  1. Leia o poema e responda às questões.

    Ônibus linha 21

    Eu já não aguento

    a superlotação do 21

    entram três, entram dez, entram mil:

    eu nem reclamo

    senão entra mais um.

    Um passinho à frente,

    faz o favor!

    Por isso é um horror,

    viajar no 21:

    cinco, dez, mil

    reclamo depois

    senão vem mais dois,

    um passinho à frente,

    faz o favor.

    Semana passada,

    peguei o 21,

    e foi um horror:

    mais de cinco mil

    pisando nos meus pés.

    Um passinho à frente,

    e sobem mais dez!

    Sérgio Capparelli. 111 poemas para crianças . Porto Alegre: L&PM, 2003. p. 57.

Imagem: Ilustração. Um ônibus azul com identificação “21” e que está cheio de passageiros que se apertam ao lado do motorista e nas janelas laterais.  Fim da imagem.

Observação: Imagem meramente ilustrativa. Fim da observação.

  1. Que dificuldade no uso dos ônibus é descrita no poema?

    _____

    PROFESSOR Resposta: A superlotação.
  1. Esse tipo de problema já era vivenciado pelos usuários de ônibus em outros tempos?

    _____

    PROFESSOR Resposta: Sim.

    Imagem: Ícone: Converse com seu colega. Fim da imagem.

  1. No lugar onde você vive, o transporte por ônibus também apresenta esse problema? Converse com os colegas e o professor sobre isso.
PROFESSOR Atenção professor: Esse é um momento de troca em que os alunos colocarão seus conhecimentos, suas ideias e opiniões. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Realizar a leitura do poema com os alunos.

Enfatizar que o acesso ao transporte público de boa qualidade é um dos direitos dos cidadãos.

Solicitar aos alunos que proponham medidas para melhorar o transporte por ônibus e registrar na lousa as sugestões.

Solicitar que apresentem as propostas deles por meio de cartazes ou meios digitais.

Boxe complementar:

Tema contemporâneo transversal: educação em direitos humanos

Este é um bom momento para conversar com os alunos sobre os direitos humanos, com destaque para os direitos sociais, particularmente o direito ao transporte. Inscrito na Constituição Brasileira desde 2015, esse direito ainda não é garantido adequadamente em muitas cidades do país.

Fim do complemento.

MP088

Tempo, tempo...

O primeiro automóvel foi trazido para o Brasil em 1891. Nos anos seguintes, os automóveis começaram a ser um meio de transporte utilizado em muitas cidades brasileiras.

  1. Leia e interprete o cartum a seguir, produzido em 1907.
Imagem: Cartum em preto e branco. Um rapaz de boina, óculos e casaco sorri e dirige um automóvel conversível enquanto aciona a buzina, “Fon! Fon!”. Ao seu redor, há muitas pessoas que olham assustadas para o motorista e para um rapaz que está caído no chão com as pernas para o alto e em direção à roda do veículo. Ele segura a perna de um senhor que passa ao seu lado.  Fim da imagem.

LEGENDA: Cartum de Calixto Cordeiro, publicado na revista Fon-Fon! em 1907. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

PROFESSOR Resposta: O cartunista representou o motorista do automóvel assustando e desrespeitando os pedestres.
MANUAL DO PROFESSOR

Noções temporais: anterioridade e posterioridade

As atividades propostas nessa seção permitem aos alunos comparar cartuns de diferentes tempos, identificando mudanças e permanências na relação entre pedestres e motoristas de automóveis.

Fazer a leitura do texto introdutório com os alunos.

Solicitar que observem os elementos do cartum reproduzido na primeira atividade, destacando as expressões faciais e a postura corporal das personagens. A imagem possibilita explorar a relação entre o motorista do automóvel e os pedestres, representada pelo autor do cartum de forma crítica, há cerca de cem anos.

Realizar a leitura da legenda para identificar a data em que o cartum foi publicado.

Mudanças nos transportes

No século XIX, o transporte de cargas e o transporte público e privado de pessoas tinham um importante elemento comum: eram todos, em sua maioria, realizados por animais. [...]

Por volta dos anos 1800, a população de equinos crescia vertiginosamente nas grandes cidades e, com ela, os problemas sociais e sanitários trazidos pela grande quantidade de animais. [...]

No Brasil, em especial, a preferência ao transporte rodoviário começou a ser dada a partir da Constituição de 1934, com o direcionamento dos esforços para construção de rodovias no país. Em 1956, passamos pela introdução da indústria automobilística, acompanhada, desde então, por políticas públicas de apoio aos veículos automotores, em especial ao carro e à motocicleta.

MP089

  1. Agora, observe agora outro cartum, produzido em 2012.
Imagem: Cartum. Um homem caminha diante de dezenas de carros que formam um extenso engarrafamento. Enquanto ele passa, as pessoas dentro dos carros comentam “OLHE!... É UM PEDESTRE!”, “NUNCA PENSEI QUE ELES AINDA EXISTISSEM...”, “NOSSA! QUE COISA MAIS ANTIQUADA...”.  Fim da imagem.

LEGENDA: Cartum de Gilberto Maringoni de 2012. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Usando lápis de cor, pinte o quadrinho de cada frase de acordo com a legenda.

    Ilustração. Quadrado vermelho.Cartum de 1907

    Ilustração. Quadrado amarelo.Cartum de 2012

    ( ) Representa um automóvel.

    PROFESSOR Resposta: Vermelho.

    ( ) Representa um pedestre.

    PROFESSOR Resposta: Amarelo.

    ( ) Representa vários automóveis.

    PROFESSOR Resposta: Amarelo.

    ( ) Representa vários pedestres.

    PROFESSOR Resposta: Vermelho.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. O que há de semelhante entre os dois cartuns?
PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os alunos reconheçam que, nos dois casos, os cartunistas representaram uma convivência difícil entre pedestres e motoristas de automóveis. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Essas políticas de incentivo, que persistem até hoje, no entanto, fizeram que, cem anos após a crise vivida pelo uso de cavalos no transporte, o uso do automóvel (outrora uma solução) se tornasse um problema sério nos grandes centros urbanos. Voltamos a enfrentar e discutir os impactos sociais, ambientais e de saúde gerados pelo uso exagerado de um modal no transporte de pessoas: hoje, o carro se tornou o cavalo do século XXI.

LEITÃO, Sérgio; RUBIM, Barbara. O plano de mobilidade urbana e o futuro das cidades. Estudos Avançados , São Paulo, v. 27, n. 79, p. 55-56, 2013. Disponível em: http://fdnc.io/fpe. Acesso em: 21 jun. 2021.

Solicitar aos alunos que observem o cartum reproduzido na segunda atividade. A imagem possibilita explorar a relação entre os motoristas dos automóveis e o único pedestre representado.

Solicitar que identifiquem os elementos do cartum, destacando as expressões de surpresa no rosto das personagens, e comentem o que compreenderam.

Registrar na lousa os comentários dos alunos.

Orientar a comparação entre esse cartum de 2012 e o de 1907, para que os alunos identifiquem que, nos dois casos, os cartunistas representaram a difícil convivência entre pedestres e motoristas; porém há algumas diferenças, como a quantidade de automóveis em relação à de pedestres.

MP090

RETOMANDO OS CONHECIMENTOS

Capítulos 7 e 8

Avaliação de processo de aprendizagem

Nestas páginas você vai verificar como está sua aprendizagem.

  1. Circule as formas de locomoção utilizadas nas cidades brasileiras há cerca de cento e trinta anos.

    Carroça

    Metrô

    A pé

    A cavalo

    Barco

    Bonde

    Charrete

    Ônibus

    PROFESSOR Respostas corretas: Carroça; A pé; A cavalo; Barco; Bonde; Charrete.
    • Que meios de transporte não foram circulados?

      _____

      PROFESSOR Atenção professor: Os alunos devem responder que sobraram o ônibus e o metrô. Fim da observação.
    1. Quais mudanças foram provocadas a partir do uso dos bondes? Marque com um X .

      ( ) O bonde facilitou o contato entre as pessoas que moravam distantes umas das outras.

      ( ) Nada mudou na vida das pessoas com a introdução dos bondes.

      ( ) O bonde aumentou as possibilidades de as pessoas saírem de casa.

      PROFESSOR Respostas corretas: O bonde facilitou o contato entre as pessoas que moravam distantes umas das outras. O bonde aumentou as possibilidades de as pessoas saírem de casa.
    1. Leia as características de um meio de transporte há cerca de cem anos.
    1. Nele podia levar trouxa de roupa.
    1. Não cobrava duzentos réis.
    1. Era chamado de “caradura”.
      • Que meio de transporte é esse?

        _____

        PROFESSOR Resposta: O bonde operário.
MANUAL DO PROFESSOR

Intencionalidade pedagógica das atividades

Atividade 1 – Objetivo de aprendizagem: identificar as formas de deslocamento nas cidades brasileiras há cem anos.

O aluno deverá identificar e selecionar algumas formas de deslocamento das pessoas há cerca de cento e trinta anos e identificar os meios de transporte que não eram utilizados naquele período.

Atividade 2 – Objetivo de aprendizagem: identificar as formas de deslocamento nas cidades brasileiras há cem anos.

Ao solicitar ao aluno que leia as frases e selecione as que correspondem às mudanças nos costumes locais que ocorreram com o uso do bonde, a atividade permite verificar se ele alcançou o objetivo de aprendizagem estabelecido.

Atividade 3 – Objetivo de aprendizagem: descrever as características do bonde “caradura”.

Espera-se que o aluno leia algumas características apresentadas e relacione-as com o meio de transporte bonde operário.

MP091

  1. Qual é o principal problema vivido pelos passageiros de ônibus há cerca de cinquenta anos e atualmente?

    _____

    PROFESSOR Resposta: A superlotação.
  1. Classifique as frases a seguir em P para vagões de primeira classe ou em S para vagões de segunda classe.

    ( ) As passagens eram mais caras.

    PROFESSOR Resposta: P.

    ( ) Os vagões tinham pouco conforto.

    PROFESSOR Resposta: S.

    ( ) Os vagões eram confortáveis.

    PROFESSOR Resposta: P.

    ( ) As passagens eram mais baratas.

    PROFESSOR Resposta: S.

    ( ) Era permitido também o transporte de mercadorias e de animais.

    PROFESSOR Resposta: S.

    Autoavaliação

    PROFESSOR Atenção professor: Incentivar os alunos a se autoavaliarem. Fim da observação.

    Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado.

    Copie as perguntas a seguir e responda cada uma delas com uma das seguintes opções: completamente, parcialmente ou não consegui.

  1. Identifiquei os meios de transporte utilizados há cerca de cem anos?
  1. Reconheci a convivência nos vagões de primeira e segunda classe nos trens?
  1. Comparei e identifiquei as mudanças e as permanências na convivência dos passageiros dos ônibus em diferentes tempos?
  1. Compreendi a influência dos meios de transporte na vida dos moradores das cidades?
  1. Acompanhei as explicações do professor?
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 4 – Objetivo de aprendizagem: selecionar e explicar o principal problema no transporte por ônibus.

O aluno deverá identificar o problema da superlotação no transporte de passeiros por ônibus em diferentes tempos.

Atividade 5 – Objetivo de aprendizagem: Diferenciar os vagões de trem de primeira e de segunda classe.

Espera-se que o aluno identifique e classifique as características dos vagões de trem de primeira e de segunda classes, utilizados há cerca de cem anos.

Autoavaliação

A autoavaliação sugerida permite aos alunos revisitar o processo de aprendizagem, possibilitando que reflitam sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade, não vale atribuir aos alunos uma pontuação ou um conceito.

As respostas dos alunos também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento do professor ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente e que não aparentem estar consolidados.

MP092

Comentários para o professor:

Conclusão do módulo – capítulos 7 e 8

A conclusão do módulo envolve diferentes atividades ligadas à sistematização dos conhecimentos construídos nos capítulos 7 e 8. Nesse sentido, cabe retomar os conhecimentos prévios dos alunos que foram registrados durante a conversa sobre a questão problema proposta no Desafio à vista!: Como tem sido a convivência das pessoas nos meios de transporte ao longo do tempo?

Sugere-se retomar com os alunos os comentários feitos por eles sobre essa questão problema e solicitar que identifiquem o que mudou em relação aos conhecimentos construídos.

Verificação da avaliação de processo de aprendizagem

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

As atividades avaliativas da seção Retomando os conhecimentos permitiram aos alunos retomar os conhecimentos construídos nos capítulos 7 e 8.

A realização dessas atividades favorece um acompanhamento dos alunos em uma experiência constante e contínua de avaliação formativa. Fica a critério do professor o estabelecimento ou não de conceitos distintos para cada atividade, que podem depender também das temáticas e dos procedimentos que receberam maior ênfase pedagógica no decorrer da sequência didática.

A página MP153 deste manual apresenta um modelo de ficha para acompanhamento das aprendizagens dos alunos com base nos objetivos de aprendizagem previstos para cada módulo.

Superando defasagens

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

Após a devolutiva das atividades, identificar se os principais objetivos de aprendizagem previstos no módulo foram alcançados.

• Identificar as formas de deslocamento nas cidades brasileiras há cem anos.

• Descrever as características do bonde “caradura”.

• Diferenciar os vagões de trem de primeira e de segunda classe.

• Selecionar e explicar o principal problema no transporte por ônibus.

Para monitorar as aprendizagens por meio destes objetivos, pode-se elaborar quadros individuais referentes à progressão de cada aluno.

Caso se reconheçam defasagens na construção dos conhecimentos, sugere-se retomar os elementos relacionados à convivência de passageiros nos meios de transporte ao longo do tempo e aos tipos de meios de transporte utilizados no passado. Pode-se propor novas atividades de análise de textos e imagens que permitam aos alunos com defasagens retomar os temas estudados.