42

UNIDADE 2. Formas de registro e vida nas cidades

Imagem: Fotografia. Destaque de uma parede com trechos salientes entre linhas com pequenos desenhos em formatos quadrados em relevo. São nove quadros na horizontal e sete quadros na vertical. Fim da imagem.

LEGENDA: Registros conhecidos como glifos, criados há 2.300 anos pelo povo maia, que, nessa época, vivia nos territórios dos atuais México, Guatemala, El Salvador, Belize e Honduras. FIM DA LEGENDA.

43

Boxe complementar:

Primeiros contatos

  1. Esses registros do povo maia podem ser considerados uma forma de escrita? Por quê?

Fim do complemento.

44

DESAFIO À VISTA!

Capítulos 5 e 6

Quais são as formas de registro criadas pelos seres humanos ao longo do tempo?

CAPÍTULO 5. Os seres humanos e seus registros

Ao longo de sua história, os seres humanos deixaram diversos registros de seus modos de vida.

Um dos tipos de registro mais antigos são os registros rupestres.

  1. Observe e interprete um registro rupestre.
Imagem: Fotografia. Pintura de um animal quadrúpede robusto com chifres em uma parede rochosa amarelada com muitas fissuras.  Fim da imagem.

LEGENDA: Registro rupestre localizado na Caverna de Altamira, na Espanha, feito há cerca de 14 mil anos. FIM DA LEGENDA.

  1. Responda às questões a seguir.
    1. O que foi representado nesse registro rupestre?
    1. Esse registro foi feito em uma tela? Como você concluiu isso?
    1. Em sua opinião, quais materiais os seres humanos podem ter utilizado para realizar esse registro nas rochas? Conte para os colegas as suas hipóteses e ouça as deles.

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  1. Quando solicitado pelo professor, leia o texto em voz alta.

    Registros rupestres

    [...] [o registro rupestre era realizado] em cavernas, grutas ou ao ar livre.

    [...] Os traços podem ser feitos com os dedos ou com a ajuda de utensílios; as cores, obtidas do carvão (preta), do óxido de ferro (vermelha e amarela) e, às vezes, com cera de abelha. Substâncias líquidas – água, clara de ovo, sangue etc. – são empregadas nas pinturas. [...]

    Formas humanas e animais, por sua vez, abundam [nos registros rupestres]. Também se fazem presentes figuras fantásticas, objetos e cenas, domésticas ou de trabalho.

    Arte rupestre. Enciclopédia Itaú Cultural . Disponível em: http://fdnc.io/fqU. Acesso em: dez. 2020.

    Glossário:

Óxido de ferro: matéria resultante do contato do minério de ferro com o oxigênio (ferrugem), utilizada como pigmento.

Fim do glossário.

Imagem: Fotografia. Um conjunto de pedras de carvão. São grandes e cinzas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Carvão mineral. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Superfície composta com pequenos conjuntos hexagonais vazados e de cor amarelada sobre a qual está pousada duas abelhas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Cera de abelha. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Uma pedra com superfície irregular e nas cores roxa e azul. Fim da imagem.

LEGENDA: Óxido de ferro. FIM DA LEGENDA.

  1. Interprete e relacione as informações do texto e da pintura rupestre e responda às questões a seguir.
    1. O texto confirmou suas ideias sobre o local onde o registro rupestre apresentado na página anterior foi feito?
    1. E sobre o material utilizado para fazer esse registro?
    1. Que cenas eram representadas nos registros rupestres?

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Tempo, tempo...

Nas últimas décadas, pesquisadores encontraram registros rupestres em diversos continentes, que apresentam diferentes datações.

Imagem: Fotografia. Pintura de um animal quadrúpede em uma parede rochosa amarelada com muitas fissuras. Fim da imagem.

Elementos: no detalhe, animal como o cervo.

Local: Caverna de Altamira, Espanha.

Datação: 14 mil anos.

Imagem: Fotografia. Pintura de um animal em uma parede rochosa com fissuras e trechos descascados. Fim da imagem.

Elementos: no detalhe, animal como o javali.

Local: Ilha de Sulawesi, Indonésia.

Datação: 44 mil anos.

Imagem: Fotografia. Pintura de animais quadrupedes robustos em uma superfície rochosa e lisa. Fim da imagem.

Elementos: no detalhe, bovídeos, cavalos e cervos.

Local: Caverna de Lascaux, França.

Datação: 17 mil anos.

  1. Ordene os três registros rupestres de acordo com a sua datação.

    Quadro: equivalente textual a seguir.

    Mais antigo

    Intermediário

    Mais recente

  1. Pesquise em livros, atlas ou na internet um mapa-múndi. Localize os três países citados nos quadros. Em que continente cada um deles está?

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No Brasil...

Os povos que viveram no Brasil há milhares de anos também realizaram registros rupestres, como os produzidos na Serra da Capivara, no estado do Piauí, entre 12 mil e 6 mil anos atrás.

  1. Quando solicitado pelo professor, leia o texto em voz alta.

    Serra da Capivara

    A riqueza das imagens da Serra, porém, está nas cenas que elas mostram. Na Europa, por exemplo, o mais comum é encontrar animais e cenas de caça – episódios obviamente importantes para qualquer comunidade humana, e que também estão presentes na Serra. Mas os paredões da Capivara são uma fonte copiosa de figuras de... pessoas.

    Ingrid Luisa. Serra da Capivara: um paraíso (quase) escondido. Revista Superinteressante , 25 fev. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/fMk. Acesso em: 1 º dez. 2020.

Imagem: Fotografia. Em uma superfície rochosa amarelada, pintura de quatro seres humanos de pé ao redor de uma figura comprida com muitos filamentos. Fim da imagem.

LEGENDA: Registro rupestre de cerca de 12 mil anos no Parque Nacional Serra da Capivara, no estado do Piauí. FIM DA LEGENDA.

  1. Localize e retire do texto as informações para responder às questões.
    1. A reportagem foi publicada em jornal ou revista?
    1. Segundo a reportagem, qual é o principal diferencial dos registros rupestres da Serra da Capivara, no Piauí?
  1. Em casa, com a ajuda de um adulto, investigue em jornais e revistas locais e na internet reportagens sobre registros rupestres da Unidade da Federação onde você vive. Conte aos colegas suas descobertas.

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A escrita suméria

Além dos registros rupestres, os seres humanos criaram outras formas de registro. Uma dessas formas de registro foi criada há cerca de 5.300 anos pelos sumérios, que viviam nas terras do atual Iraque e do Kuwait.

Os sumérios desenvolveram várias formas de registrar suas atividades cotidianas. Essas formas de registro deram origem a um tipo de escrita composto de símbolos gravados com ferramentas cortantes em tabuletas de argila.

Algumas dessas tabuletas, datadas de 5 mil anos, foram encontradas no atual Iraque e preservadas.

Imagem: Fotografia. Um objeto claro em formato quadrado dividido em três colunas cada uma dividida em pequenos retângulos com diferentes desenhos fundos na superfície. Fim da imagem.

LEGENDA: Tabuleta de argila com escrita suméria, encontrada no atual Iraque, feita há cerca de 5 mil anos. FIM DA LEGENDA.

  1. Em que material e como eram gravados os símbolos da escrita suméria?

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Inicialmente, a escrita dos sumérios era formada por desenhos semelhantes aos objetos e seres vivos que representava. Ao longo do tempo, esses desenhos foram sendo substituídos por símbolos mais simplificados, como representado no quadro abaixo.

Imagem: Ilustração. Um retângulo com inscrições tabeladas. Para cada figura, há quatro diferentes símbolos. Na primeira linha, pássaro. Na segunda, peixe. Na terceira, burro. Na quarta, boi. Na quinta, sol. Na sexta, grão. Na sétima, pomar. Na oitava, arado. Na nona, bumerangue. Na décima, pé. Fim da imagem.

Fonte: Jean Puhvel. Cuneiform. Encyclopaedia Britannica. Disponível em: http://fdnc.io/fqW. Acesso em: dez. 2020.

  1. Qual dos símbolos acima mais chamou sua atenção? Por quê?
  1. Utilizando os símbolos da escrita suméria, elabore algumas produções de escrita de frases com os conjuntos de palavras a seguir.
    1. Grão, arado, pomar, Sol.
    1. Burro, peixe, boi, pássaro.
    1. Pé, bumerangue.
  1. Em seu caderno, crie um símbolo para representar um objeto ou ser vivo que você conheça.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

    Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.

  1. Mostre a um colega o símbolo que você criou e veja o dele.
    • Há alguma semelhança entre os símbolos que vocês criaram? Se sim, qual?

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Diversas formas de escrita

Além dos sumérios, outros povos também desenvolveram formas de escrita em diferentes tempos.

  1. Quando solicitado pelo professor, leia em voz alta o texto sobre um dos povos estudados a seguir.

Escrita egípcia, criada há 4 mil anos

O povo que habitava as terras que hoje em dia pertencem ao Egito, país localizado na África, criou uma forma de escrita que durante muito tempo permaneceu incompreendida.

Somente em 1822, o pesquisador francês Jean-François Champollion conseguiu decifrar um documento escrito do Egito antigo chamado Pedra de Roseta.

Imagem: Fotografia. Uma pedra cinza em formato retangular com bordas irregulares e superfície cheia de inscrições. Fim da imagem.

LEGENDA: Pedra de Roseta, documento egípcio de cerca de 2.200 anos. FIM DA LEGENDA.

Escrita chinesa, criada há 4 mil anos

O povo que viveu há milhares de anos no território que atualmente pertence à China, na Ásia, também criou uma forma de escrita, reproduzida em materiais como ossos de animais.

Imagem: Fotografia. Um pedaço de osso quebrado com inscrições simbólicas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Escrita em osso de animal realizada pelos antigos chineses há cerca de 3.600 mil anos. FIM DA LEGENDA.

51

Escrita maia, criada há 2.300 anos

Esses símbolos, chamados glifos, foram criados pelo povo maia há cerca de 2.300 anos. Os glifos podiam ser executados em pedra, madeira ou argila.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma superfície branca com um conjunto de seis desenhos em formato quadrado em relevo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Escrita em pedra desenvolvida há 2.300 anos pelo povo maia. FIM DA LEGENDA.

  1. Localize e retire as informações dos textos sobre as formas de escrita de diferentes povos. Depois, liste-as no caderno seguindo o modelo.

    Quadro: equivalente textual a seguir.

    Povo

    Local onde vivia

    Material em que foi gravada a escrita

    1. Abaixo da primeira coluna inclua os nomes dos povos estudados.
    1. Na segunda, escreva o local onde cada um desses povos vivia.
    1. Na terceira, registre o material em que foi gravada a escrita desses povos.

Boxe complementar:

Investigue

Investigue em livros, enciclopédias e na internet informações sobre outro povo antigo que desenvolveu uma forma de escrita.

Elabore uma ficha com informações explicativas, como nome do povo, datação da escrita e material em que foi gravada.

Mostre aos colegas sua ficha e veja as deles.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma superfície cheia de inscrições organizadas em linhas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Sânscrito védico, escrita criada pelos indianos há cerca de 3.500 anos. FIM DA LEGENDA.

Fim do complemento.

52

A escrita e outras formas de registro

A criação da escrita foi considerada por muitos pesquisadores um marco fundamental na história da humanidade.

  1. Quando solicitado pelo professor, leia o texto em voz alta.

    A importância da escrita

    [...] [É essencial ressaltar a] importância da escrita na história da humanidade como meio de armazenamento e propagação de informações entre os indivíduos através das gerações. Graças a essa invenção, puderam ser preservados registros de acontecimentos sociais, políticos e culturais das civilizações mais diversas. Na realidade, a escrita foi um passo fundamental para a humanidade, não apenas por ser uma forma de registro da história, mas também por representar uma possibilidade de ler e interpretar o mundo.

    Paulo Daniel Farah. Guia de leitura para o professor. Em: Sylvie Baussier; Daniel Maja. Pequena história da escrita . São Paulo: SM, 2005. p.1.

  1. Localize e retire as informações do texto para responder às questões a seguir.
    1. Qual é a importância da escrita?
    1. Por que a escrita foi um passo fundamental para a humanidade?
Imagem: Fotografia. Destaque de uma superfície com muitas inscrições simbólicas semelhantes e composição com desenhos de seres com características antropomórficas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Manuscrito de cerca de 500 anos produzido pelo povo maia. FIM DA LEGENDA.

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Alguns pesquisadores afirmam que, além da escrita, diversas formas de comunicação, como a oralidade, os registros rupestres e os grafismos em cerâmica, madeira e palha, também são fundamentais para a transmissão de conhecimentos entre muitos povos, como entre os membros do povo indígena guarani mbya, que vive em São Paulo.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma superfície de um cesto com palha colorida entrelaçada formando diferentes grafismos. Fim da imagem.

LEGENDA: Grafismo em cesto de palha confeccionado pelo povo indígena guarani mbya, no município de Bertioga, no estado de São Paulo. FIM DA LEGENDA.

  1. Quais figuras geométricas predominam nesse grafismo?
  1. Leia um texto sobre o grafismo em cesto feito pelo povo indígena guarani mbya.

    Grafismo ypará korá

    Ypará korá – desenhos fechados, quadrados, em forma de losango ou redondos.

    Significa a casa e as portas que sempre estão abertas para os parentes de outras aldeias que vêm visitar [...].

    Alexandrina da Silva. O grafismo e significados do artesanato da comunidade Guarani da linha Gengibre . Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura) – Departamento de História, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2015. p. 25.

    • Segundo o texto, qual é o significado desses grafismos?
    1. Em casa, com a ajuda de um adulto, pesquise em livros, enciclopédias e na internet outras imagens de grafismos indígenas em utensílios. Faça legendas com o nome do povo, o local onde vive e os tipos de grafismo.

54

CAPÍTULO 6. Registrando a contagem

Ao longo de sua história, os seres humanos também criaram formas de registrar a contagem.

Primeiras formas de contagem

O trabalho de um pastor primitivo era muito simples. De manhã bem cedo, ele levava as ovelhas para pastar. À noite recolhia as ovelhas, guardando-as dentro de um cercado.

Mas como controlar o rebanho? Como ter certeza de que nenhuma ovelha havia fugido ou sido devorada por algum animal selvagem?

O jeito que o pastor arranjou para controlar seu rebanho foi contar as ovelhas com pedras. Assim: cada ovelha que saía para pastar correspondia a uma pedra. O pastor colocava todas as pedras em um saquinho. No fim do dia, à medida que as ovelhas entravam no cercado, ele ia retirando as pedras do saquinho. Que susto levaria se, após todas as ovelhas estarem no cercado, sobrasse alguma pedra! [...]

A ideia de contagem estava relacionada com os dedos da mão. Assim, ao contar as ovelhas, o pastor separava as pedras em grupos de cinco. Do mesmo modo, os caçadores contavam os animais abatidos traçando riscos na madeira ou fazendo nós em uma corda, também de cinco em cinco.

Amintas Paiva Afonso. A origem dos números concretos. Matematiquês . Disponível em: http://fdnc.io/fMo. Acesso em: dez. 2020.

Imagem: Ilustração. Em uma área verde aberta com muitas ovelhas, um senhor de barba, lenço no cabelo, bata com lenço amarrado na cintura e chinelo caminha com um cajado apoiado no chão.  Fim da imagem.

Observação: Imagem meramente ilustrativa. Fim da observação.

  1. Segundo o texto, como os pastores antigos contavam as ovelhas?
  1. Se ao recolher as ovelhas no final do dia o pastor percebesse que “sobrou” uma pedra, o que isso significava?
  1. Por que pastores e caçadores organizavam a contagem de pedras ou riscos em grupos de cinco?
  1. Em casa, leia o texto em voz alta para um adulto de sua convivência.

55

Quando os dedos e as pedras não foram mais suficientes, diversos povos desenvolveram diferentes sistemas de numeração. Observe alguns símbolos do sistema de numeração desenvolvido pelos egípcios há cerca de 5 mil anos.

Imagem: Ilustração. Composição com representação numérica. 1, representado por um bastão; 2, representado por dois bastões paralelos; 3, representado por três bastões paralelos; 4, representado por quatro bastões divididos em duas linhas com bastões paralelos; 5, representado por cinco bastões divididos em duas linhas com três bastões paralelos na primeira e dois na segunda; 6, representado por seis bastões divididos em duas linhas com três em cada; 7, representado por sete bastões paralelos divididos por quatro na primeira linha e três na segunda; 8, representado por oito bastões paralelos divididos em duas linhas com quatro em cada; 9, representado por nove bastões paralelos dividido em três linhas com três cada; 10, representado por um bastão arqueado em formato de “U” invertido; 100, representado por um bastão espiralado; 1000, representado por símbolo com base larga e três hastes, sendo que na haste central há um símbolo em formato “C” na extremidade; 10000, representado por um dedo humano destacado; 100000, representado por um sapo; 1000000, representado por um homem sentado sobre uma das pernas e a outra em posição à frente do corpo, os braços estão levantados paralelo ao corpo com as mãos para cima e há uma serpente sobre sua cabeça.  Fim da imagem.

Fonte: Claudécio Gonçalves Leite. A construção do sistema de numeração como recurso didático para o Ensino Fundamental I . Dissertação (Mestrado em Matemática). Ceará: Universidade Federal do Ceará, 2014. p. 20-21.

  1. Utilize três dos símbolos do sistema de numeração egípcio para compor um número e desenhe-os em seu caderno.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Depois, apresente seu desenho a um colega e observe o desenho dele para descobrir o número representado.
    • Que números vocês representaram?

Boxe complementar:

Você sabia?

Os antigos sumérios também desenvolveram símbolos para a numeração, que eram gravados nas tabuletas de argila, assim como sua escrita.

Observe alguns dos símbolos da numeração suméria.

Imagem: Ilustração. Composição com representação numérica. 1, representado por um símbolo com uma haste vertical ligado a uma figura triangular invertido na extremidade. 2, representado pela replicação do mesmo símbolo lado a lado. 3, representado pela triplicação do mesmo símbolo lado a lado. 4, representado pelo mesmo símbolo com a base triangular estendida sobre a qual há três representações do mesmo símbolo em tamanho menor. 5, representado por uma duplicação do mesmo símbolo sobre a qual há três representações do mesmo símbolo. 6, representado pela triplicação do mesmo símbolo sobre a qual há outras três representações iguais. 7, representado pelo mesmo símbolo com a base triangular estendida sobre a qual há seis representações do mesmo símbolo divididas em duas linhas. 8, representado por uma duplicação do mesmo símbolo sobre a qual há seis representações do mesmo símbolo divididas em duas linhas. 9, representado pela triplicação do mesmo símbolo sobre a qual há outras seis representações iguais divididas em duas linhas. 10, representado por um “A” deitado para o lado esquerdo. 11, representado por um “A” deitado para o lado esquerdo e uma haste vertical com o triângulo invertido na extremidade. 12, representado pelo mesmo símbolo com duplicação da haste com o triângulo invertido.  Fim da imagem.

Fonte: Claudécio Gonçalves Leite. A construção do sistema de numeração como recurso didático para o Ensino Fundamental I . Dissertação (Mestrado em Matemática). Ceará: Universidade Federal do Ceará, 2014. p. 14.

Fim do complemento.

56

Tempo, tempo...

O povo etrusco, que viveu nas terras da atual Itália há cerca de 3 mil anos, desenvolveu um sistema de símbolos para representar as quantidades. Esses símbolos foram aperfeiçoados pelos romanos antigos. Observe a representação dos algarismos romanos.

Imagem: Ilustração. Uma superfície de um papel envelhecido sobre a qual há uma representação numérica. 1, representado por I; 2, representado por II; 3, representado por III; 4, representado por IV; 5, representado por V; 6 representado por VI; 7, representado por VII; 8, representado por VIII; 9, representado por IX, 10, representado por X; 50, representado por L; 100, representado por C; 500 representado por D; 1.000 representado por M.  Fim da imagem.

Os algarismos romanos também são utilizados para indicar os séculos, isto é, conjuntos de cem anos. O século I, por exemplo, inclui os anos de 1 a 100; o século II agrupa os anos de 101 a 200, e assim sucessivamente.

No calendário cristão, um dos mais utilizados no mundo atualmente, o ano 1 é aquele em que Jesus Cristo teria nascido.

Os séculos anteriores ao ano 1 são nomeados como séculos antes de Cristo ou, de forma abreviada, a.C. O século I a.C., por exemplo, inclui os anos entre 100 a.C. e 1 a.C.

A organização dos anos em séculos facilita a datação dos eventos ocorridos ao longo da história.

Imagem: Ilustração. Linha do tempo que se inicia antes de IX a.C., passando por VIII a.C., VII a.C., VI a.C., V a.C., IV a.C., III a.C., II a.C., I a.C., I, II, III, IV, até posteriormente XII. Fim da imagem.
  1. Observe as imagens e os acontecimentos que elas representam.
Imagem: Fotografia. Plano aberto da fachada de uma construção que apresenta formato circular, teto descoberto estrutura com muitas colunas e aberturas arqueadas e com parte da estrutura arruinada. Ao fundo, árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Coliseu de Roma, na Itália, construído no século I. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Plano aberto da fachada de uma construção térrea com formato circular com muitas colunas e abertura arqueadas.  Ao fundo, céu azul com nuvem. Fim da imagem.

LEGENDA: Anfiteatro de Pompeia, na Itália, construído no século I a.C. FIM DA LEGENDA.

57

O sistema de numeração indo-arábico

O sistema de numeração que mais utilizamos em nosso cotidiano é chamado de indo-arábico.

  1. Quando solicitado pelo professor, leia o texto em voz alta.

    Numeração indo-arábica

    Os algarismos que usamos atualmente são uma herança indiana transmitida pelos árabes. [...]

    Os historiadores e os matemáticos [...] colocam a invenção do atual sistema de numeração indo-arábico no mesmo nível de importância que a invenção da roda. É graças a ela que a matemática e a engenharia puderam avançar. Graças a ela a computação e a internet nasceram.

    Claudia Castelo Branco e Felipe Van Deursen. A vida sem números. Revista Superinteressante , 18 out. 2011. Disponível em: http://fdnc.io/fMq. Acesso em: dez. 2020.

    Quadro: equivalente textual a seguir.

    Mudanças nos algarismos indo-arábicos

    Índia (Ásia) Há 1.500 anos

     Índia (Ásia) Há 1.500 anos: apresenta números de 1 a 9 mais o 0; apresenta alguns números semelhantes com os de atualmente, como 9, 0, 3, 4, 1 e 8, mas em posições distintas.

    Arábia (Ásia) Há 1.100 anos

    Arábia (Ásia) Há 1.100 anos: apresenta os números de 1 a 9 e mais o 0; com exceção do número 1, 9 e 0 os demais algarismos são bastante diferentes com símbolos como “V” e “V” em posição invertida.

    Itália (Europa) Há 600 anos

    Itália (Europa) Há 600 anos: apresenta os números de 1 a 9 e mais o 0; são bastante semelhantes aos algarismos atualmente, com exceção do número “5”, que é um pouco diferente.

    Atualmente

    Atualmente: apresenta os números de 1 a 9 e mais o 0.

    Fonte: Luiz Márcio Imenes. Numeração indo-arábica. São Paulo: Scipione, 1993. p. 21.

  1. Localize e retire do texto as informações para responder às questões a seguir.
    1. Qual é o motivo de o nosso sistema de numeração ser chamado de indo-arábico?
    1. Segundo a reportagem, qual é a importância do sistema indo-arábico?

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RETOMANDO OS CONHECIMENTOS

Capítulos 5 e 6

Avaliação de processo de aprendizagem

Agora, você vai verificar sua aprendizagem. Responda as atividades a seguir em uma folha avulsa conforme orientação do professor.

  1. Observe a imagem.
Imagem: Fotografia. Desenho de um conjunto de animais em uma superfície lisa amarelada.  Fim da imagem.

LEGENDA: Registro rupestre na caverna de Chaveaux, na França, datado de 32 mil anos atrás. FIM DA LEGENDA.

  1. Como são conhecidos esses registros?
  1. O que foi representado?
  1. Onde esses registros costumavam ser realizados?
  1. Que tipos de material eram utilizados para fazer esses registros?
  1. Sobre a escrita do povo sumério, responda às questões a seguir.
    1. Em que material ela era feita?
    1. Como os símbolos eram gravados?
  1. Em que material a escrita chinesa era realizada?
  1. Explique a importância da escrita na história dos seres humanos.
  1. Sobre a Pedra de Roseta, responda a seguir.
    1. A que povo ela pertence?
    1. Qual é o motivo da importância dessa pedra?
  1. Os glifos foram criados por que povo? Em que material eles eram produzidos?

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  1. Que povo antigo aperfeiçoou e divulgou os algarismos reproduzidos nas imagens?
Imagem: Fotografia. Um relógio analógico redondo que apresenta as horas em números romanos, de I ao XII, e o ponteiro menor em X e o maior em II. Fim da imagem.

LEGENDA: Relógio de parede. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma página de livro que apresenta na parte superior a inscrição “AS JOIAS DA COROA, CAPÍTULO X”. Fim da imagem.

LEGENDA: Página de livro. FIM DA LEGENDA.

  1. Sobre a numeração indo-arábica, responda às questões a seguir.
    1. Por que ela recebeu esse nome?
    1. Qual é a sua importância?
  1. Leia o texto sobre o povo indígena aparai que vive no estado do Pará e responda: o que é representado nos desenhos dos cestos aparai?

    Os grafismos desenhados nas cestarias aparai têm [...] a representação dos desenhos do corpo de um lagarto, onde o seu domínio são as águas, além de outros animais que habitam a Floresta Amazônica.

    Ereu Apalai e Jussara de Pinho Barreiros. Arte Aparai na Educação Escolar Indígena: o grafismo como recurso visual para o ensino de arte. Science and Knowlwdge in Focus , Macapá, v. 1, n.1, p. 57-72, jan. 2018, p. 59. Disponível em: http://fdnc.io/fMr. Acesso em: 3 abr. 2021.

    Autoavaliação

    Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado.

    Copie as perguntas a seguir e responda cada uma delas com uma das seguintes opções: completamente, parcialmente ou não consegui.

  1. Identifiquei as características dos registros rupestres?
  1. Compreendi as formas de escrita de diferentes povos antigos?
  1. Identifiquei as formas de contagem de diferentes povos?
  1. Participei ativamente das atividades em dupla?
  1. Realizei as leituras em voz alta quando solicitado?

60

DESAFIO À VISTA!

Capítulos 7 e 8

O que mudou na vida dos moradores das cidades ao longo do tempo?

CAPÍTULO 7. Mudanças nas cidades

Depois de desenvolverem a agricultura e a domesticação de animais, alguns agrupamentos humanos se tornaram sedentários, ou seja, passaram a se fixar mais tempo em um mesmo local, criando as primeiras vilas e cidades.

As pessoas vivem em cidades há muito tempo. Vestígios encontrados pelos pesquisadores indicam que as primeiras cidades foram construídas há cerca de 7 mil anos.

Uma dessas cidades chama-se Çatal Hüyük e foi construída há cerca de 6.700 anos onde hoje está localizada a Turquia.

As casas eram feitas com tijolos de barro e as pessoas entravam nelas pelo teto, por meio de escadas.

Os habitantes de Çatal Hüyük praticavam o comércio e, nas proximidades da cidade, a agricultura e a criação de animais.

Imagem: Fotografia. Plano aberto de uma paisagem sem vegetação e com ruínas de paredes robustas e altas com crateras no solo. Fim da imagem.

LEGENDA: Ruínas de Çatal Hüyük, cidade construída há cerca de 6.700 anos, localizada na atual Turquia. FIM DA LEGENDA.

  1. Quais eram as principais atividades realizadas pelos habitantes de Çatal Hüyük na cidade e nos seus arredores?

61

Boxe complementar:

Você sabia?

Além de terem desenvolvido um dos primeiros sistemas de escrita, os sumérios também construíram algumas das cidades mais antigas.

Uma dessas cidades é Ur, cujos vestígios apontam para uma fundação há cerca de 5.800 anos. Essa cidade constituiu o principal porto sumério, permitindo a chegada e a saída de produtos vindos de regiões distantes.

A cidade – que chegou a possuir 80 mil habitantes – tinha bairros residenciais, praças, templos e estabelecimentos comerciais.

O abastecimento de água era feito por um canal construído com o objetivo de distribuir a água do Rio Eufrates para os moradores da cidade. Para garantir a defesa contra possíveis inimigos, a cidade era toda cercada por uma muralha de cerca de 10 quilômetros de extensão.

O principal vestígio atual de Ur é o zigurate, uma espécie de templo composto de diversos andares, feito com tijolos queimados muito resistentes.

Imagem: Fotografia. Plano aberto de uma de área sem vegetação com ruínas de tijolos e paredes firmes lascadas. Ao fundo, uma construção com paredes altas, lisas com pequenas aberturas e colunas em relevo.  Na lateral, uma grande escadaria de acesso a parte mais alta da construção.   Fim da imagem.

LEGENDA: Ruínas da cidade de Ur, no atual Iraque, com o zigurate ao fundo. FIM DA LEGENDA.

Fim do complemento.

62

A CIDADE DE ROMA

Roma, fundada há cerca de 2.800 anos, tornou-se uma das maiores cidades do mundo antigo, como representado nessa maquete.

Imagem: Ilustração. Vista aérea de uma cidade que apresenta muitas construções com destaque para algumas áreas que são acompanhadas por pequenos textos. Um rio que margeia a cidade e onde há uma embarcação. O Rio Tibre era utilizado para transporte, além de ser o local onde os dejetos das casas dos romanos, conduzidos por esgotos subterrâneos, eram despejados. Próximo a área com a embarcação, está uma construção cercada com formato ovalar, teto aberto e estrutura com arquibancada. O Circo Máximo era utilizado em corridas de carruagens e podia abrigar até 150 mil espectadores. Do lado direito, uma construção circular a céu aberto com três pisos com fachada com múltiplos arcos do lado de fora e extensa arquibancada do lado interno. O Anfiteatro Flaviano, também conhecido como Coliseu, era o maior anfiteatro romano e abrigava até 80 mil pessoas para assistir a espetáculos públicos. Ao lado, uma construção ampla com várias divisórias internas. Banho de Diocleciano, um dos diversos banhos públicos da cidade de Roma. Ao sul, destaque de um longo aqueduto que cruza a cidade, composto por uma extensa parede arqueada. Trecho de um dos aquedutos romanos, construções que levavam água das nascentes dos rios próximos de Roma até o interior da cidade. Fim da imagem.

Fonte: Museu da Civilização Romana.

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  1. Escolha um dos elementos destacados nos quadros e registre as informações a seguir.
    1. Nome.
    1. Qual era a função desse elemento para os romanos antigos.

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Os primeiros povoados brasileiros

Há cerca de 1.500 anos, alguns dos primeiros povos que habitaram as terras do atual Brasil viviam em povoados.

Pelos vestígios que foram encontrados ao longo do tempo, diversos pesquisadores puderam reconstituir como era um desses povoados.

Observe a representação feita dessa reconstituição histórica.

Imagem: Ilustração. Próximo a encosta da praia, plano aberto de um povoado com cerca em formato circular. Na água, estão canoas e há o lago Lamuakuka. Ao centro do espaço, está a praça, um espaço aberto cercado por moradias, que são cabanas compridas. Na lateral das casas, próximo a entrada da estrada, está a plantação. Do lado de fora do povoado, ao lado da estrada, está o pomar. O restante do espaço externo é composto por mata.  Fim da imagem.

LEGENDA: Reconstituição do povoado de kuhikugu, que há cerca de 1.500 anos localizava-se onde atualmente está o Parque Indígena do Xingu, no atual estado de Mato Grosso. FIM DA LEGENDA.

Fonte: Michael J. Heckenberger. Lost cities of the Amazon. Scientific American, v. 301, n. 4, out. 2019, p. 65.

  1. Com base na representação, quais são suas hipóteses sobre as atividades realizadas pelos moradores desse povoado?
  1. É possível saber se eles realizavam agricultura e atividades relacionadas ao lago? Como?
  1. Em casa, com ajuda de um adulto, pesquise em livros e na internet os nomes dos povos indígenas que vivem atualmente no Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso. Escolha um deles e descreva como é sua aldeia ou seu povoado.

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Há cerca de 500 anos, os territórios ocupados pelos povos indígenas que viviam onde hoje está o Brasil foram invadidos pelos portugueses, que fundaram diversas vilas e cidades.

Imagem: Mapa. Primeiras vilas e cidades criadas pelos portugueses no território que atualmente pertence ao Brasil. No canto superior direito, o planisfério terrestre com destaque para América do Sul. O mapa apresenta linhas imaginárias, oceano Atlântico e a parte centro-leste do território brasileiro, com terras pertentes a Portugal. Na costa, há o destaque de cidade e vilas. As cidades do litoral norte ao sul: Natal – 1593; Filipeia – 1595; São Cristóvão – 1590; Salvador – 1549; São Sebastião do Rio de Janeiro – 1565. As vilas do litoral norte ao sul: Igaraçu – 1536; Olinda – 1535; São Jorge dos Ilhéus – 1536; Santa Cruz – 1536; Porto Seguro – 1535; N. Sra. da Vitória – 1551; Espírito Santo – 1551; Santos – 1534; São Vicente – 1532; N. Sra. da Conceição de Itanhaém – 1561; Cananeia – 1600. No interior da região Sudeste: vila de São Paulo – 1554. Do lado direito, a rosa dos ventos e a escala: 240 km.  Fim da imagem.

Fonte: José Jobson de Andrade Arruda. Atlas histórico básico. São Paulo: Ática, 2007. p. 36.

  1. De acordo com o mapa, a maioria das primeiras vilas e cidades fundadas pelos portugueses se localizava no litoral ou no interior?
  1. Qual foi a vila mais antiga fundada pelos portugueses?
  1. Escolha duas vilas representadas no mapa e registre seu nome e ano de sua fundação. Depois, responda às questões a seguir.
    • Qual dessas vilas foi fundada antes? E qual foi fundada depois?

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Tempo, tempo...

Ao longo do tempo, os moradores das cidades brasileiras passaram por diversas mudanças no seu modo de vida. Analise a linha do tempo abaixo, que representa algumas dessas mudanças.

Imagem: Ilustração referente às páginas 66 e 67. Linha do tempo que parte de 1600 e segue até 1900 com alternância de 100 anos e posteriormente pula para 2020. Próximo de cada ano destacado, há imagens vinculadas.  
 
Anos 1660. 
 
Todas as ruas das cidades brasileiras eram de terra, o que causava problemas para a circulação de pessoas e de carroças, o principal meio de transporte terrestre da época. 
 
Pintura. Apresenta uma pequena vila onde pessoas caminham. O local é rodeado por árvores, o chão é de terra e no horizonte há morros e algumas casas. 
 
LEGENDA: Ruína da Sé de Olinda, pintura de Frans Post, cerca de 1650. FIM DA LEGENDA. 
 
Não havia coleta domiciliar de lixo nas cidades brasileiras. 
 
Gravura em preto e branco. Vista do mar próximo da encosta. Na água, há muitas embarcações a vela e alguns pequenos botes. Em terra firme, algumas construções e morros no horizonte.   
 
LEGENDA: A cidade de Salvador em gravura publicada no livro O novo e desconhecido mundo, de Arnoldus Montanus, de 1671. FIM DA LEGENDA. 
 
Anos 1700. 
 
Havia algumas ruas calçadas com pedras irregulares, mas a maioria era de terra. 
 
Fotografia. Destaque de uma pequena rua de pedras com calçada estreita com fachadas de construções térreas com portas e janelas de madeira de acesso direto à rua e arandelas ao lado das portas.   
 
LEGENDA: Município de Tiradentes, no estado de Minas Gerais. A fotografia permite visualizar o calçamento colocado por volta de 1750 e refeito ao longo do tempo. FIM DA LEGENDA. 
 
Anos 1800. 
 
Os governantes de algumas cidades brasileiras criaram regras para que os moradores cuidassem melhor do destino do lixo. 
 
Desenho. Vista do mar para a encosta. Na água, há grandes embarcações. Em terra firme, amplas construções e uma igreja.  
 
LEGENDA: Belém, desenho de Ignácio Antonio da Silva, cerca de 1800. FIM DA LEGENDA. 
 
Algumas ruas foram calçadas com paralelepípedos.  
 
Fotografia em preto e branco. Destaque de uma rua estreita feita de pedras. As calçadas são estreitas com construções térreas com portas e janelas voltadas diretamente à rua e arandela na parede. Ao fundo, um prédio com piso duplo à frente do qual caminham algumas pessoas.   
 
LEGENDA: Município de São Paulo, no estado de São Paulo, em foto de 1862. FIM DA LEGENDA. 
 
Anos 1900. 
 
Algumas ruas das cidades brasileiras foram asfaltadas. 
 
Fotografia em preto e branco. Destaque de um cruzamento que apresenta rua asfaltada que apresenta trilho e fiação de bonde e automóveis. As construções são assobradadas com sacadas e há muitos pedestres na região, em sua maioria homens.   
 
LEGENDA: Município de São Paulo, no estado de São Paulo, em foto de cerca de 1900. FIM DA LEGENDA. 
 
A coleta domiciliar de lixo começou a ser realizada em algumas cidades brasileiras. 
 
Fotografia em preto e branco. Destaque de uma charrete com carroceria de madeira, puxadas por dois cavalos e região do assento coberta.   
 
LEGENDA: Coleta de lixo no município de Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, em foto de cerca de 1900. FIM DA LEGENDA. 
 
Anos 2020. 
 
A maioria das ruas urbanas é asfaltada, mas ainda existem ruas de terra e de paralelepípedos. 
 
Fotografia. Destaque de uma avenida com semáforos na qual transitam alguns veículos e moto. A região do acostamento apresenta muitas árvores. Ao fundo, muitos prédios e postes de iluminação.   
 
LEGENDA: Município de Palmas, no estado de Tocantins, em foto de 2020. FIM DA LEGENDA. 
 
A maioria das cidades brasileiras possui coleta domiciliar de lixo. 
 
Fotografia. Durante a noite, um caminhão de lixo com carroceria aberta onde estão dois trabalhadores uniformizados de pé. Na calçada, outro trabalhador está de pé e segura um saco de lixo.   
 
LEGENDA: Coleta de lixo no município de Londrina, no estado do Paraná, em foto de 2020. FIM DA LEGENDA. Fim da imagem.

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  1. Identifique as mudanças que ocorreram nas cidades brasileiras ao longo do tempo em relação aos itens a seguir.
    1. Ao calçamento.
    1. À coleta domiciliar de lixo.

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A iluminação das cidades

Além do calçamento das ruas e da coleta de lixo, ocorreram outras mudanças nas cidades brasileiras ao longo do tempo, como na iluminação das ruas e no interior das moradias.

Há 200 anos

Não havia iluminação na maioria das ruas brasileiras. Apenas as ruas das grandes cidades tinham lampiões que funcionavam à base de óleo. Por isso, as pessoas evitavam sair de casa à noite.

No interior das moradias, os cômodos também eram pouco iluminados.

  1. Quando solicitado pelo professor, leia em voz alta o texto a seguir.

    Horários da vida cotidiana

    Os cômodos ficavam obscurecidos e as velas e candeeiros quase nada iluminavam. [...] Daí os horários da vida cotidiana totalmente diferentes dos atuais. Literalmente, os horários da família coincidiam com os das galinhas, fato hoje motivo de graça; mas essa foi a realidade – acordava-se com o Sol e dormia-se quando ele se punha.

    Carlos A. C. Lemos. História da casa brasileira . São Paulo: Contexto, 1996. p. 44.

    Glossário:

Obscurecidos: escurecidos.

Fim do glossário.

Imagem: Pintura. Em uma esquina, um homem de pé, com sapatos, calça, camisa, um tecido sobre o ombro e um chapéu.  Ele manipula um objeto e está com uma vara debaixo do braço. Ao seu lado, está um rapaz negro descalço, de calça curta, camisa e chapéu. Ele está agachado e manipula uma lamparina. No chão, ao lado de ambos, estão alguns objetos.  Fim da imagem.

LEGENDA: A iluminação de óleo de peixe, pintura de José Carvalho dos Reis, de 1851. FIM DA LEGENDA.

  1. Localize e retire do texto a seguinte informação: por que os horários das famílias coincidiam com os hábitos das galinhas?

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Há 150 anos

A maioria das ruas continuou sem iluminação, mas algumas ruas das grandes cidades passaram a receber iluminação a gás. Isso possibilitou às pessoas saírem de casa à noite com mais frequência.

No interior das moradias, a iluminação também mudou, como descrito no texto.

Modernos lampiões

À noite, a luz ampla passou a ser garantida por modernos lampiões [...]. Essa luz noturna mudou os hábitos caseiros, os horários. Propiciou a chamada tertúlia , quando todos os membros da família permaneciam à volta da mesa, a refeição terminada, conversando, jogando, lendo, costurando, ouvindo música.

Carlos A. C. Lemos. História da casa brasileira . São Paulo: Contexto, 1996. p. 45.

Glossário:

Tertúlia: reunião familiar ou encontro de amigos.

Fim do glossário.

Imagem: Fotografia. Um lampião de teto com aspecto cilíndrico com superfície rebuscada e cúpula circular. Fim da imagem.
Imagem: Fotografia. Um lampião com base de aspecto bronzeado estreito e alto e cúpula com formato semicircular branco com desenho de flores e um pássaro.  Fim da imagem.

LEGENDA: Lampiões domésticos a gás de cerca de 1900. FIM DA LEGENDA.

  1. Interprete e relacione as ideias e informações dos dois textos e identifique as mudanças na iluminação e sua influência na vida das pessoas nos espaços citados a seguir.
    1. Nas ruas.
    1. No interior das moradias.
  1. Sobre a tertúlia, responda às questões a seguir.
    1. O que era?
    1. Que tipos de atividade as pessoas faziam?
    1. Por que a mudança na iluminação facilitou a tertúlia?

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Explorar fonte histórica oral

O senhor Amadeu, que nasceu em 1906, conta em seu depoimento algumas mudanças ocorridas na iluminação do interior das moradias brasileiras. Leia um trecho do depoimento que ele deu.

Em casa também, os lampiões [de querosene] eram pendurados na sala, no quintal e na cozinha. Só quando eu tinha dez anos é que veio a luz elétrica. [...]

Lembro quando em minha casa puseram um bico de luz [...]. Punham um bico só porque a luz era muito cara, mais de duzentos réis por mês. Com o tempo punha-se um bico na cozinha, no quarto, no quintal e assim por diante. Mas era usada como uma luz bem econômica porque não dava para pagar no fim do mês.

Ecléa Bosi. Memória e sociedade : lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. p. 125 e 132.

Glossário:

Réis: moeda que vigorou no Brasil até 1942.

Fim do glossário.

Imagem: Fotografia. Uma lâmpada com base cilíndrica e corpo redondo com uma pequena saliência fina na parte superior. Internamente apresenta um filamento com formato oval. A lâmpada está uma base circula de madeira.  Fim da imagem.

LEGENDA: Lâmpada elétrica de cerca de 1880. FIM DA LEGENDA.

  1. Copie os dados a seguir em seu caderno e complete a linha do tempo com as informações do depoimento do senhor Amadeu sobre a iluminação na casa dele.
Imagem: Ilustração. Linha do tempo com as informações: Antes - Amadeu com 10 anos - Depois. Fim da imagem.
  1. Quando chegou a luz elétrica à casa de Amadeu?
  1. A energia elétrica era cara ou barata? Como você chegou a essa conclusão?
  1. Antes da luz elétrica, onde a família de Amadeu colocava os lampiões de querosene?
  1. Qual era a moeda brasileira no tempo em que Amadeu era criança?

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Atualmente

No interior da maioria das moradias, atualmente, há iluminação elétrica, mas algumas pessoas ainda não têm acesso a ela.

A iluminação pública é um direito de todos e, segundo a lei, deve ser organizada pelas prefeituras municipais ou empresas contratadas por elas.

A maioria das ruas das grandes cidades também tem iluminação elétrica; porém, outras continuam sem esse tipo de iluminação. Observe as fotos de duas ruas de cidades brasileiras atuais.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma rua e calçada estreitas sem pontos de iluminação. Na via, há um veículo com faróis ligados.  Fim da imagem.

LEGENDA: Rua mal iluminada no município de São Paulo, no estado de São Paulo. Foto de 2018. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Plano aberto de uma ampla avenida bem iluminada durante a noite por meio de postes de iluminação. Ao redor, muitos prédios e algumas árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Avenida bem iluminada no município de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais. Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. Em sua opinião, quais problemas as pessoas que vivem em ruas com pouca iluminação elétrica podem enfrentar?

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CAPÍTULO 8. Viver nas cidades atualmente

Atualmente, a maioria dos brasileiros mora em cidades, vivendo algumas situações como as descritas no poema.

  1. Quando solicitado pelo professor, leia o texto em voz alta.

    Belo Horizonte

    Uma nuvem de carros que passa sem parar

    são pessoas que vão e voltam pro

    mesmo lugar: operários, padeiros,

    soldados e executivos. [...]

    Com seus ritmos, cores,

    pampulhas, cantores e sábios,

    suas praças, seus parques

    e serras, lagoas, cenários.

    Não tem mar, mas tem belo

    horizonte

    o seu mar é belo

    horizonte.

    Uma nuvem de carros que

    passa sem parar.

    Silvio Vinhal. Belo Horizonte. Em: GEOgrafia , 1998. CD.

Imagem: Fotografia. Plano aberto de um lago que margeia uma área verde com muitas árvores e onde há uma roda gigante e poucas construções.  Fim da imagem.

LEGENDA: Lagoa da Pampulha, no município de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais. Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. Localize e retire do texto as informações para responder às questões a seguir.
    1. Que cidade é mencionada na letra da canção?
    1. Quais profissões são citadas?
    1. E quais locais públicos?
  1. Em sua opinião, o que o autor da canção quis dizer com a frase “Uma nuvem de carros que passa sem parar”?

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Boxe complementar:

Investigue

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

  1. O professor vai dividir a turma em grupos. Cada grupo vai investigar em jornais, revistas e na internet algumas características da cidade onde vocês vivem ou da cidade mais próxima à localidade onde vocês estão.
    • Que tipos de trabalhador predominam na cidade?
    • Quais são os locais públicos mais frequentados pela população da cidade?
    • Quais são as principais dificuldades que os moradores da cidade enfrentam no dia a dia?

      Imagem: Fotografia. Uma senhora de óculos está sentada em um sofá abraçada a uma menina que fala segurando um aparelho eletrônico no colo.  Fim da imagem.

      LEGENDA: Criança entrevistando idosa. FIM DA LEGENDA.

    1. Agora, seu grupo vai entrevistar uma pessoa de mais de 60 anos que seja moradora da cidade pesquisada. Registrem no caderno as respostas da entrevista.
      • Qual é seu nome? E a sua idade?
      • Há quantos anos você mora nessa cidade?
      • Em sua opinião, quais são os principais pontos positivos de morar nesta cidade?
      • E quais são os principais pontos negativos?
      • Que argumento você utilizaria para convencer alguém a mudar para esta cidade?
      • O que você mudaria nesta cidade?
      1. Agora, vocês vão criar a letra de uma canção sobre a cidade onde vocês vivem ou de uma que fique próxima de sua localidade. Não esqueçam dos itens a seguir.
        • Incluir na letra da canção as informações pesquisadas.
        • Dar um título à canção.

          Se quiserem, podem escolher um ritmo musical de sua preferência para acompanhar a letra produzida.

Fim do complemento.

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Explorar fonte histórica visual

As pessoas que vivem nas cidades brasileiras no século XXI podem enfrentar alguns dos problemas representados na charge.

Imagem: Ilustração. Destaque de um cruzamento onde trafegam muitos carros nas ruas. Os quarteirões são pequenos e têm prédios. Há poucas árvores no local. Os carros no engarrafamento soltam muita fumaça e internamente há apenas o motorista. Os veículos também estão sobre faixa de pedestres e sobre ciclovias. Há poucos pedestres, dentre eles uma senhora com bengala na calçada, um rapaz de terno que corre, um jovem que caminha com uma máscara que cobre todo o rosto e outro que briga com o motorista sobre a faixa. Também há um veículo quebrado do qual sai fumaça e outro quebrado por ter batido em um poste.  Fim da imagem.

LEGENDA: Charge de Arionauro, de 2017. FIM DA LEGENDA.

  1. Identifique três problemas representados na charge como característicos da vida dos moradores das grandes cidades.
  1. Em sua opinião, qual foi a intenção do autor ao criar a charge?
  1. Se você vivesse na cidade representada nessa charge, que soluções você proporia para resolver os problemas identificados na questão 1?
  1. Elabore uma charge em seu caderno, fazendo uma denúncia ou crítica de um ou mais problemas dos moradores da cidade onde você vive.

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Em busca de soluções

Os moradores das cidades e os governantes procuram buscar soluções para os problemas vivenciados no dia a dia, como nos exemplos a seguir.

As soluções para os problemas de transporte incluem o uso de meios de transporte públicos, como ônibus, metrôs e trens, que são uma opção para diminuir a circulação de veículos e, consequentemente, os congestionamentos. Para estimular o uso desse tipo de transporte, alguns municípios adotam faixas exclusivas para ônibus, visando melhorar o fluxo e diminuir o tempo de deslocamento.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma via onde trafega um ônibus e no asfalto está escrito “ÔNIBUS” em uma faixa exclusiva. Ao fundo, um carro, casa e um prédio em construção.  Fim da imagem.

LEGENDA: Ônibus circulando na faixa exclusiva no município do Recife, no estado de Pernambuco. Foto de 2017. FIM DA LEGENDA.

As soluções para o problema do acúmulo de lixo incluem a instalação de lixeiras, a varrição das ruas, a coleta e o tratamento do lixo, medidas que visam garantir a limpeza da cidade e o bem-estar das pessoas.

Imagem: Fotografia. Na rua, um caminhão com carroceria grande aberta onde há um homem uniformizado de pé e outro está de pé no asfalto segurando um saco.  Fim da imagem.

LEGENDA: Caminhão de coleta de lixo no município de Araçuaí, no estado de Minas Gerais. Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. De que forma as medidas citadas acima contribuem para resolver alguns problemas das cidades? Explique.

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Coleta seletiva do lixo

Algumas cidades brasileiras têm adotado a coleta seletiva do lixo, separando os materiais recicláveis – aqueles que podem ser processados para reutilização – dos materiais não recicláveis, como nos exemplos citados no texto e representados na imagem.

Coleta seletiva do lixo

Em Araraquara a coleta é realizada pelo Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) em parceria com a Cooperativa Acácia, através do programa Coleta Seletiva Solidária.

Dados recentes mostram que por mês são coletadas 500 toneladas de materiais recicláveis [...].

Os materiais são separados em diversas categorias de papéis, papelão, metais, vidros e plásticos, que são comercializados pela cooperativa. [...]

Só que as coisas nem sempre são como se espera. Muitos coletores ainda encontram materiais que não deveriam estar ali, na coleta seletiva. Os coletores já encontraram até resto de comida nas sacolas da coleta.

Cassiane Chagas. Araraquara separa para reciclagem 10% do lixo domiciliar. CBN/ACidadeON , 13 jun. 2020. Disponível em: http://fdnc.io/fMy. Acesso em: dez. 2020.

Glossário:

Reciclável: material usado que pode ser processado para ser utilizado novamente.

Fim do glossário.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma esteira onde há muitos materiais recicláveis amontoados e que são manipulados por mulheres que usam luvas e máscaras.  Fim da imagem.

LEGENDA: Assim como Araraquara, citada no texto, outras localidades investem na coleta seletiva de lixo, como o município de Campo Mourão, no estado do Paraná. Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. Localize e retire da reportagem as seguintes informações:
    1. o nome da cidade;
    1. a quantidade de materiais recicláveis coletada por mês;
    1. os tipos de materiais recicláveis coletados.
  1. Agora, você vai exercitar o vocabulário destacado na reportagem.
    1. O que significa material reciclável?
    1. Escreva uma frase utilizando o termo “reciclável”.

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Boxe complementar:

Investigue

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

  1. Orientados pelo professor, você e os colegas vão investigar a situação da sua escola em relação à coleta seletiva.
    1. Há lixeiras identificadas com os símbolos referentes a cada material reciclável e ao não reciclável (orgânico)?

      Imagem: Fotografia. Um suporte composto por cinco lixeiras lado a lado. Cada um tem uma cor e é destinado para um tipo de material e todos apresentam o sinal da reciclagem, formado por um triângulo feito de três setas voltadas para o mesmo lado. O primeiro recipiente é vermelho, para plásticos. O segundo é azul, para papéis. O terceiro é amarelo, para metais. O quarto é verde desbotado, para vidros. O quinto é cinza, para não recicláveis e que apresenta um risco de proibitivo sobre o símbolo da reciclagem.  Fim da imagem.

      LEGENDA: Lixeiras identificadas por tipo de lixo. FIM DA LEGENDA.

    1. Os alunos respeitam essa separação na hora de descartar o lixo?
    1. Há pessoas responsáveis por recolher e manter a separação desses tipos de lixo dentro da escola?
    1. O município realiza a coleta seletiva desse lixo? Essa coleta ocorre no bairro em que se localiza a escola?
    1. Para onde são enviados os materiais recicláveis?
  1. Agora, você vai elaborar individualmente uma produção de escrita sobre a situação do lixo na sua escola. Não esqueça de incluir: um título, uma introdução, as informações pesquisadas e uma conclusão com sua opinião sobre o que pode ser feito para melhorar a situação do lixo na sua escola.

    Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.

  1. Mostre seu texto a um colega e leia o dele.
    • Há semelhanças entre os textos de vocês? Quais?

Fim do complemento.

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RETOMANDO OS CONHECIMENTOS

Capítulos 7 e 8

Avaliação de processo de aprendizagem

Agora, você vai verificar sua aprendizagem. Responda as atividades a seguir em uma folha avulsa conforme orientação do professor.

  1. Observe as fotos de três tipos de calçamento das cidades brasileiras. Classifique-as de acordo com os critérios a seguir.

Calçamento mais antigo.

Calçamento intermediário.

Calçamento mais recente.

Imagem: A. Fotografia. Destaque de uma rua com paralelepípedos e calçadas estreitas com casas térreas com portas e janelas voltadas para via.  Fim da imagem.

LEGENDA: Rua com calçamento de paralelepípedo no município de Piratini, no estado do Rio Grande do Sul, em foto de 2020. FIM DA LEGENDA.

Imagem: B. Fotografia. Destaque de uma via asfaltada pintada com sinalização de trânsito. Na região, há casas e árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Rua asfaltada no município de Gramado, no estado do Rio Grande do Sul, em foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: C. Fotografia. Destaque de uma ladeira estreita feita com pedras. As calçadas são bem estreitas, as casas são térreas e com portas e janelas voltadas diretamente para a rua.  Fim da imagem.

LEGENDA: Rua com calçamento de pedra no município de Congonhas, no estado de Minas Gerais, em foto de 2020. FIM DA LEGENDA.

  1. Sobre a história das cidades, identifique se as frases a seguir referem-se a Çatal Hüyük ou a Roma.
    1. Foi construída no território que atualmente pertence à Itália.
    1. Sua construção ocorreu há cerca de 6.700 anos.
    1. Possuía uma rede de aquedutos para transporte de água.
    1. Foi construída no território que atualmente pertence à Turquia.
    1. Sua construção ocorreu há cerca de 2.800 anos.
    1. As pessoas entravam nas casas pelo teto por meio de escadas.
  1. Leia o texto.

    A iluminação no Rio de Janeiro

    A primeira fonte pública de luz do Rio foi um pequeno lampião [a óleo de baleia], instalado em 1710, no Convento de Santo Antônio [...]. Foi apenas na última década daquele século [anos 1790] que começaram a ser colocados os primeiros postes com lampiões, no trecho entre a Rua Primeiro de Março e o Campo de Santana [...].

79

Só a partir de 1854 o barão de Mauá deu início a um sistema que tornou o Rio de Janeiro a primeira cidade brasileira iluminada a gás. [...]

O primeiro prédio da cidade a ter energia elétrica foi a Estação Central do Brasil, em 1879.

Sandra Machado. Luzes cariocas. Multi Rio, 7 out. 2014. Disponível em: http://fdnc.io/fMA. Acesso em: 12 abr. 2021.

Imagem: Ilustração. Linha do tempo com as informações: 1710 - Fato. 1790 - Fato. 1854 - Fato. 1879 - Fato. Fim da imagem.
  1. Sobre a questão do lixo no Brasil, responda às questões a seguir.
    1. A coleta domiciliar de lixo começou antes ou depois de 1700?
    1. O que é um material reciclado?
    1. Por que a reciclagem é importante? Explique.
  1. Quais mudanças ocorreram na vida noturna das pessoas a partir da introdução da iluminação a gás nas cidades?

    Autoavaliação

    Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado.

    Copie as perguntas a seguir e responda cada uma delas com uma das seguintes opções: completamente, parcialmente ou não consegui.

  1. Identifiquei algumas características das cidades antigas?
  1. Reconheci as mudanças no calçamento e na coleta de lixo das cidades brasileiras ao longo do tempo?
  1. Identifiquei alguns dos problemas nas cidades brasileiras e ajudei a propor algumas soluções para eles?
  1. Participei das investigações solicitadas?