8

O QUE EU JÁ SEI?

Avaliação diagnóstica

Responda as atividades a seguir em uma folha avulsa conforme orientação do professor.

  1. Leia o texto.

    Todo indivíduo tem uma história que merece ser contada e registrada. Essa é a premissa do Museu da Pessoa, que tem como objetivo transformar o relato de vida das pessoas em fonte de conhecimento para o futuro. Recentemente, parte dessas histórias foi depositada no Arquivo Ártico Mundial, um tipo de cofre na Noruega que pode armazenar documentos, imagens e vídeos durante séculos.

    Fundado em 1991, o Museu da Pessoa tem em seu acervo mais de 20 mil histórias de vida e 60 mil fotos digitalizadas de brasileiras e brasileiros que narraram suas vidas à instituição.

    Naiara Albuquerque. Museu da Pessoa armazena histórias de brasileiros no Arquivo Ártico Mundial. Revista Galileu , 9 abr. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/eLc. Acesso em: 21 mar. 2021.

    1. Localize e retire do texto as seguintes informações: nome e objetivo do museu.
    1. Por que parte dessas histórias foi depositada em um tipo de cofre na Noruega que pode armazenar documentos durante séculos?
  1. Os documentos utilizados para estudar o modo de vida das pessoas são chamados de fontes históricas. Classifique as imagens a seguir em fontes escritas, visuais, orais ou materiais.

    a)

Imagem: Pintura. Em uma área aberta, uma mulher de pele clara, cabelo longo castanho-escuro e que usa comprido vestido, sapatos e jaqueta está sentada em uma cadeira de madeira e lê um livro que segura à frente do rosto. Ao seu lado, há uma cadeira vazia. Em segundo plano, uma paisagem bucólica com pouquíssimas construções.  Fim da imagem.

LEGENDA: Leitura, pintura de Almeida Júnior, 1892. FIM DA LEGENDA.

b)

Imagem: Fotografia. Um ferro de passar que apresenta corpo robusto com abertura superior com rebarbas e pegador de madeira.  Fim da imagem.

LEGENDA: Ferro de passar a brasa. FIM DA LEGENDA.

c)

Imagem: Fotografia. Um Carta em papel branco escrita com letra cursiva. Fim da imagem.

LEGENDA: Carta manuscrita do Marquês do Lavradio, de 1762. FIM DA LEGENDA.

d)

Imagem: Fotografia. Uma senhora de cabelo curto e grisalho e que usa óculos está de pé curvada sobre uma mesa ao lado de uma menina sentada que segura uma caneta e observa um papel junto da mulher.  Fim da imagem.

LEGENDA: Menina entrevistando a avó. Foto de 2020. FIM DA LEGENDA.

9

  1. Neste ano, você vai estudar alguns povos antigos que viviam perto de rios, como os egípcios e os chineses. Sabendo que os seres humanos utilizam os rios como fontes de água, elabore hipóteses sobre o motivo desses povos antigos viverem perto de rio.
  1. Outro tema que será estudado neste ano será o dos calendários. Sobre o calendário que você utiliza em seu cotidiano, responda às questões a seguir.
    1. Ele tem quantos meses?
    1. Quais os nomes desses meses?
  1. A questão do direito de voto também será estudada. Leia as frases sobre o voto no Brasil em 1920 e registre qual delas você considera correta.
    1. Homens e mulheres conseguiam votar e ser votados.
    1. As mulheres lutavam para conseguir votar e ser votadas.
    1. Apenas as mulheres tinham direito de votar e ser votadas.
  1. Observe a fotografia de um local com construções preservadas.
Imagem: Fotografia. Destaque de uma via com calçadas estreitas e com construções térreas que apresentam fachadas coloridas com portas e janelas de madeiro com acesso direto à rua.  Fim da imagem.

LEGENDA: Vista do centro histórico do município de Olinda, no estado de Pernambuco, em 2020. FIM DA LEGENDA.

10

UNIDADE 1. A formação dos povos

Imagem: Fotografia. Plano aberto de uma extensa faixa de areia. Em primeiro plano, um homem a camelo está diante de uma fileira com outros seis animais. Ao fundo, três robustas construções piramidais. No horizonte, o céu azul e nuvens.  Fim da imagem.

LEGENDA: Pirâmides de Gizé construídas há cerca de 4.500 anos pelo povo egípcio, na África. FIM DA LEGENDA.

11

Boxe complementar:

Primeiros contatos

  1. O povo que construiu as pirâmides retratadas na foto tinha conhecimentos de construção? Como você concluiu isso?
  1. Quais outros povos antigos você conhece?

Fim do complemento.

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DESAFIO À VISTA!

Capítulos 1 e 2

Como se desenvolveram diferentes povos e culturas?

CAPÍTULO 1. Os egípcios antigos

Os primeiros povos buscaram se fixar em locais onde tivessem acesso a materiais importantes para a própria sobrevivência, como madeira e água.

Um elemento fundamental

[...] os rios tiveram um papel essencial para o estabelecimento dos primeiros povoados.

Os mares, as baías e os rios facilitaram e facilitam até os dias atuais o transporte de bens e pessoas, como também, no caso dos rios de água doce, o abastecimento de água e a fertilidade do solo para as plantações. De itinerantes que eram os povos antigos, tornaram-se fixos em determinadas áreas onde pudessem sobreviver por longo tempo, onde existisse água potável e áreas férteis para plantar.

Guadalupe Vivekananda Fabry. A importância dos rios na História. Folha do litoral , 8 dez. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/eLe. Acesso em: 18 dez. 2020.

Glossário:

Itinerante: que muda constantemente de moradia, nômade.

Fim do glossário.

  1. Localize e retire do texto, as seguintes informações.
    1. Qual é o elemento essencial para o estabelecimento dos primeiros povoados?
    1. Quais foram as atividades humanas facilitadas pela proximidade com os rios?

      Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.

  1. Localize no glossário o significado do termo “itinerante”. Escreva uma frase usando essa palavra.

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Boxe complementar:

Investigue

No Brasil, diversos rios tiveram importância para a história dos moradores das suas margens.

Imagem: Pintura em preto e branco. Um rio margeado por bastante vegetação. Em primeiro plano, há uma comprida e estreita embarcação com carga, uma pequena área coberta da qual sai fumaça e um pequeno grupo de homens negros remando de pé. Ao fundo, há outras embarcações semelhantes próximo da margem, onde há uma construção e muitas pessoas no entorno. Na região acima do rio, há muitas construções e igreja. Fim da imagem.

LEGENDA: A partida da Expedição Langsdorff, no Rio Tietê, pintura de Aimé-Adrien Taunay, 1825. FIM DA LEGENDA.

  1. Investigue um rio da localidade em que você vive que teve importância na história dos moradores de suas margens.
    1. Nome do rio.
    1. Municípios que ele atravessa.
    1. Atualmente há pesca nesse rio? E em outros tempos?
    1. O rio é utilizado para o transporte de pessoas e mercadorias atualmente? E em outros tempos?
    1. A água desse rio é utilizada para o abastecimento ou para a irrigação?
    1. Qual é a importância desse rio na história das localidades que ele atravessa?

Fim do complemento.

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EM TORNO DO RIO NILO

Há cerca de 5 mil anos, os egípcios se fixaram nas terras que ficam às margens do Rio Nilo para obter água para a agricultura. Uma vez por ano, esse rio transbordava e inundava as terras próximas. Quando as águas baixavam, essas terras ficavam úmidas e férteis, ideais para o cultivo agrícola.

Ao longo dos milhares de anos em que ocuparam o entorno do Rio Nilo, os antigos egípcios realizaram diversas criações culturais.

Imagem: Ilustração. Um local descampado com poucas construções robustas em rochas e construções piramidais perto das quais passa um rio caudaloso com pouca vegetação à margem. De alguns pontos, partem ilustrações e textos. Ilustração. Destaque das construções rochosas, que apresentam grandes estátuas de pessoas sentadas lado a lado em vão nas paredes.  Vale dos Reis. O Vale dos Reis começou a ser utilizado há 3.500 anos como local de sepultamento dos faraós, governantes dos antigos egípcios, e também de alguns nobres da corte. Ilustração. Destaque da região do rio, onde navega uma grande embarcação com extremidades curvas e superfície com detalhes e desenhos. Há quatro pessoas no barco, ao centro, há uma parte coberta onde um deles está deitado. Os demais estão de pé.   Navegação. Os antigos egípcios estão entre os primeiros povos a construir barcos de diferentes tipos, de acordo com o uso que tinham. Os barcos usados para o lazer, por exemplo, eram muito diferentes daqueles construídos para as guerras. Ilustração. Destaque da margem do rio onde dois homens manipulam uma estrutura de coleta de água.  Shaduf. Os antigos egípcios criaram um sistema de transporte de água chamado shaduf, que consistia em um conjunto de canais construídos em diversas alturas para levar a água até locais distantes do rio, aumentando a área agrícola. Ilustração. Fachada de uma construção com formato retangular com uma entrada alta composta por duas colunas. Ao lado, um jardim com árvores altas.  Casas. As casas dos egípcios mais pobres eram de barro e praticamente não havia móveis. As casas das famílias mais ricas eram construídas com tijolos e colunas de pedra, tinham vários cômodos e os móveis eram feitos de madeira importada. Ilustração. Dentro de um espaço aberto, um homem de pé com longa bata e adereço na cabeça toca um instrumento comprido com cordas. Instrumentos musicais e brincadeiras. Os antigos egípcios utilizavam instrumentos musicais, como oboé, harpa, trombeta, flauta e dois tipos de alaúde. Eles também praticavam brincadeiras infantis, como amarelinha e cabra-cega. Ilustração. Destaque das construções piramidais, que apresentam também uma grande estátua com traços humanos e um adereço na cabeça. As pirâmides. Os antigos egípcios criaram construções grandiosas, como as pirâmides e a Esfinge, que teria sido construída há 4.700 anos.  Fim da imagem.

Fonte: Aude Gros de Beler e Jean-Claude Golvin. Viaje por el Antiguo Egipto. Madri: Desperta Ferro Ediciones, 2016.

Observação: Representação ilustrativa sem escala e proporção. Fim da observação.

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  1. Quando solicitado pelo professor, leia em voz alta um dos trechos do texto.

    Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.

  1. Junte-se a um colega e elabore uma pequena produção de escrita incluindo dois elementos da cultura dos antigos egípcios. Não se esqueçam dos itens abaixo!
    • Título: deem um título para o texto.
    • Introdução: escrevam uma introdução para incentivar o leitor a ler, apresentando as personagens e os objetos da cultura dos antigos egípcios que vocês escolheram.
    • Desenvolvimento: desenvolvam suas ideias, oferecendo informações e refletindo sobre as personagens e os objetos.
    • Conclusão: após desenvolverem as ideias, os argumentos e as reflexões, escreva uma finalização para o texto.

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Dos nomos à unificação

Após se fixarem em torno do Nilo, os egípcios antigos criaram formas de organizar o governo, como representado no esquema a seguir.

Imagem: Ilustração. Reprodução de quatro pergaminhos cada um com diferentes inscrições que são ligadas por setas. No primeiro está escrito: “Há cerca de 6 mil anos, alguns grupos humanos se fixaram em aldeias, também conhecidas como nomos.”. No segundo, “Cada nomo apresentava suas próprias regras e festividades e era comandado por um chefe local. Com o tempo, a interação entre os nomos aumentou.”. No terceiro: “Os líderes dos nomos entraram em conflito pelo controle das terras mais férteis. Ao final dessas guerras, há cerca de 5.300 anos, se formaram dois grandes blocos: o Alto Egito e o Baixo Egito.”. No último: “Há cerca de 5.100 anos, o governante do Alto Egito, Menés, conquistou o Baixo Egito, onde se concentravam as terras férteis, unificando o Egito.”.  Fim da imagem.

Mais tarde, o novo governante do Egito unificado passou a ser chamado de faraó.

  1. Você compreendeu o que eram os nomos? Explique.
  1. Por que os líderes dos nomos entraram em conflito?
  1. Como se deu a unificação do Egito?
  1. Em casa, reconte para um adulto de sua convivência como se deu a unificação do Egito.

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A unificação do Egito antigo originou uma nova forma de organização política.

Centralização do poder

O Egito foi o primeiro Estado centralizado do mundo, o que significa que os egípcios foram também os primeiros a cumprir uma das obrigações inevitáveis [...] em todas as épocas e em todos os lugares: pagar impostos. Desde 4 mil a.C. (antes de Cristo), antes da unificação do país, os impostos eram arrecadados em pequena escala. Com a aparição de um Estado unificado, em torno de 3 mil a.C., os faraós criaram um sistema arrecadatório que cobria o conjunto do país, e que se apoiava em uma burocracia especializada e eficiente.

Mário Sérgio Lorenzatto. Sonegação de impostos e corrupção nas finanças existem desde o Egito antigo. Campo Grande News , 16 nov. 2014. Disponível em: http://fdnc.io/eLh. Acesso em: 18 dez. 2020.

Glossário:

Arrecadatório: de arrecadação (de impostos)

Burocracia: conjunto de funcionários do governo.

Fim do glossário.

Imagem: Fotografia. Uma estátua de um homem sério, de cabelo curto, seminu, sentado com as pernas cruzadas e que segura um material de escrita.  Fim da imagem.

LEGENDA: Estátua de cerca de 4.200 anos de escriba egípcio. Os escribas eram os responsáveis por registrar os impostos arrecadados no antigo Egito. FIM DA LEGENDA.

  1. Como era a cobrança de impostos antes e depois da unificação do Egito?

Boxe complementar:

Você sabia?

Estado é uma forma de organização política e administrativa, composta por servidores públicos que têm a função de controlar determinado território, com base nas leis e com o apoio de uma força militar.

Alguns pesquisadores consideram que o Estado foi desenvolvido pelos antigos egípcios, há 5.100 anos. Outros acreditam que ele se originou na Europa, há cerca de 600 anos.

Fim do complemento.

18

A importância da religião

A religião tinha grande importância na vida dos egípcios antigos. Para eles, os deuses eram responsáveis pela criação do mundo e por tudo o que acontecia de bom ou de mau em sua vida cotidiana.

Os deuses geralmente eram relacionados a elementos da natureza ou a aspectos da vida dos egípcios, como as colheitas, a fecundidade, a família, a morte e outros.

  1. Quando o professor solicitar, leia em voz alta o texto sobre um dos deuses egípcios.

Rá-Atum

Considerado o deus Sol, responsável pela criação do mundo, pela claridade e pela iluminação.

Imagem: Pintura. Destaque de uma parede com desenho de uma figura antropomórfica. Apresenta cabeça de pássaro e corpo humano. Está sentado e segura uma cruz da vida, objeto com formato argolado com uma pequena cruz na extremidade, com a mão direita e uma lança de pé na mão esquerda. Sobre a sua cabeça, há a figura de uma cobra enrolada.  Fim da imagem.

LEGENDA: Rá-Atum representado em urna funerária de cerca de 3 mil anos. FIM DA LEGENDA.

Set

O deus do caos, considerado o responsável pelas guerras e pela escuridão.

Imagem: Pintura gráfica. Uma figura antropomórfica de pé. Apresenta a cabeça de um camelo e corpo humano masculino. Segura uma lança longa apoiada no chão e uma cruz da vida na outra. Usa adorno na cabeça, saia e adereços nos braços. Fim da imagem.

LEGENDA: Set em reconstituição gráfica de 2016. FIM DA LEGENDA.

Osíris

Osíris teria sido o primeiro faraó, governante máximo do Egito. Após sua morte, tornou-se o deus supremo e o juiz do mundo dos mortos.

Imagem: Pintura. Um homem de roupa branca com região do pescoço com adorno destacado. Na cabeça, usa longo chapéu branco com detalhes amarelos nas laterais. Está de perfil e apresenta comprida barba. Nas mãos, segura duas pequenas hastes à frente do peito. Fim da imagem.

LEGENDA: Osíris representado em relevo de cerca de 3.300 anos, presente no Vale dos Reis. FIM DA LEGENDA.

Ísis

Essa deusa era considerada protetora dos egípcios. Suas lágrimas, derramadas pela morte do irmão Osíris, teriam dado origem ao Rio Nilo.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma parede robusta que apresenta o contorno de uma mulher de pé, que está nua com corpo de lado e as mãos à frente do corpo. Na cabeça, usa um adorno com grande círculo. Fim da imagem.

LEGENDA: Ísis representada em relevo de cerca de 2.300 anos, presente no templo de Philae. FIM DA LEGENDA.

  1. Dos deuses citados acima, qual chamou mais a sua atenção? Por quê?
  1. Você concorda que a religião era importante na vida dos egípcios? Explique.

19

Explorar fonte histórica visual

Os diversos deuses egípcios eram representados nos templos do Egito antigo. Observe uma representação do deus Hapi, que simbolizava o Rio Nilo.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma parede com desenhos contornados formando um relevo e com cores desbotadas. Do lado esquerdo, um homem seminu e com adorno na cabeça está ajoelhado e segura uma lança apoiada com a mão direita. Está com o outro braço estendido sobre o qual equilibra uma travessa com muitos alimentos. Deste lado também segura duas cruzes da vida. Ao redor, outros desenhos esparsos. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação do deus Hapi de cerca de 3.300 anos, presente no Templo de Ramsés II. FIM DA LEGENDA.

  1. Você consegue identificar o que o deus Hapi carrega nas mãos?
  1. Agora, leia um texto escrito por uma historiadora sobre o deus Hapi.

    A cabeça era adornada por plantas aquáticas, e nas mãos segurava uma bandeja com vários tipos de alimentos, entre os quais peixes, patos, espigas, frutas, incluindo alguns ramos de flores.

    [...] esse deus era bastante popular entre os egípcios, e quando as cheias se aproximavam ele era ainda mais reverenciado, temporada em que os moradores espalhavam estátuas da divindade nas vilas e cidades [...].

    Maura Regina Petruski. Um rio... Nilo, um deus... Hapi, uma deusa... Anuket e um festival. Revista Mundo Antigo . Niterói, UFF, 2016, p. 28. Disponível em: http://fdnc.io/eLi. Acesso em: 15 dez. 2020.

    • As informações do texto confirmaram suas hipóteses? Explique.

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O faraó

O líder político máximo do Egito, o faraó, era relacionado ao deus Hórus.

Como era a vida de um faraó?

Líder administrativo, judicial e religioso, faraó era considerado uma divindade e tinha pouco tempo para a família e o lazer. [...] o líder tinha poder vitalício e o passava a seu filho mais velho. [...]

Ele era supremo sacerdote, juiz e general de todas as questões do reino. Embora tivesse vários braços direitos, a última palavra era sempre sua.

Olívia Fraga. Como era a vida do faraó. Revista Superinteressante , 22 mar. 2013. Disponível em: http://fdnc.io/eLj. Acesso em: 18 dez. 2020.

Glossário:

Divindade: que tem caráter divino; deus.

Vitalício: que dura a vida inteira.

Fim do glossário.

Imagem: Fotografia. Busto humano que apresenta um rosto sério, dourado, com olhos destacados com pintura no contorno, sobrancelhas marcantes e saliência comprida e cilíndrica na região do queixo. Ao redor da cabeça, há um adereço comprido dourado com listras paralelas em azul. Na parte superior, há o destaque da cabeça de duas serpentes. Ao redor do pescoço, um grande adereço com base dourada e listras compridas paralelas e coloridas. Fim da imagem.

LEGENDA: Máscara mortuária do faraó Tutancâmon, que governou o Egito entre 1336 a.C. e 1327 a.C. FIM DA LEGENDA.

  1. A que deus o faraó era relacionado?
  1. Sobre o poder do faraó, responda às questões abaixo.
    1. Ele tinha muito ou pouco poder? Explique.
    1. Esse poder durava muito ou pouco tempo?
  1. Em casa, leia o texto em voz alta para um adulto de sua convivência.

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Após a morte, o corpo do faraó passava pela mumificação, um processo de tratamento para a preservação do corpo. Depois, ele era enterrado nas pirâmides.

As pirâmides

Pesquisas revelam que algumas pirâmides precisaram de aproximadamente 10 mil trabalhadores, mais de 20 bois e 20 ovelhas para serem erguidas. Algumas levaram de 20 a 30 anos para ficar prontas.

Eram feitas, em geral, de pedras calcárias, que podiam pesar até 10 mil toneladas cada uma. Não se sabe ao certo como eram carregadas. [...]

As pirâmides serviam de túmulo para proteger o corpo mumificado do faraó (considerado ser divino) e seus objetos pessoais e de valor.

Caroline Ropero. Quem construiu as pirâmides. Diário de Grande ABC , 5 maio 2014. Disponível em: http://fdnc.io/eLk. Acesso em: 18 dez. 2020.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma robusta construção piramidal em meio à área desértica. No horizonte, céu azul. Fim da imagem.

LEGENDA: Pirâmide de Queóps, no Egito. Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. Interprete e relacione as informações deste texto com as hipóteses que você fez na seção “Primeiros contatos”, da página 11, e responda.
    1. Que informações do texto confirmaram suas hipóteses?
    1. Que informações do texto ampliaram suas hipóteses?
  1. O que era guardado nas pirâmides?

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CAPÍTULO 2. Os chineses antigos

No continente asiático, também se desenvolveram diversos povos, como os antigos chineses, que se fixaram em locais próximos a rios há cerca de 5 mil anos.

Imagem: Mapa. Principais rios chineses. No canto esquerdo, o planisfério terrestre com destaque para a Ásia. O mapa presenta as linhas imaginárias, o mar Amarelo e o Oceano Pacífico e a porção continental com destaque para China. Do centro do território, parte o rio Amarelo (Hoang-Ho), que vai até o litoral nordeste, desaguando no mar Amarelo. Da parte centro-leste, parte o rio Azul (Yang-Tsé-Kiang), que passa pelo sul e vai até o litoral na região central, desaguando no Pacífico. Na parte inferior, a rosa dos ventos e a escala: 230 km. Fim da imagem.

Fonte: Graça M. L. Ferreira. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo: Moderna, 2013. p. 105.

  1. Localize no mapa e transcreva o nome de dois dos principais rios da China.
  1. Sabendo que os chineses se fixaram perto desses rios, que tipo de atividades eles podem ter realizado para obter alimentos?

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Uma das principais atividades econômicas desenvolvidas pelos antigos chineses era a agricultura, mas ela tinha características diferentes em cada região.

Na região ao norte do Rio Amarelo, que tinha clima frio e seco, os antigos agricultores chineses dependiam muito da ocorrência de chuvas para irrigar as plantas. Eles plantavam principalmente trigo.

Imagem: Ilustração gráfica. Paisagem composta por extensa plantação de trigo. Tem tons amarelados. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação de plantação de trigo na China antiga feita a partir de imagens diversas. FIM DA LEGENDA.

Na região ao sul do Rio Amarelo, que tinha clima mais quente, os antigos agricultores chineses construíram canais de irrigação que distribuíam as águas dos rios, garantindo a irrigação permanente das plantas. Eles plantavam principalmente arroz.

Imagem: Ilustração gráfica. Paisagem composta por extensa plantação de arro, com ramos expostos em tom de verde. No horizonte, árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação de plantação de arroz na China antiga feita a partir de imagens diversas. FIM DA LEGENDA.

  1. Localize e retire do texto informações para completar as listas no caderno. Abaixo de cada elemento, complete com as informações sobre as características de cada uma das regiões da China antiga.

    Quadro: equivalente textual a seguir.

    Região da China

    Clima predominante

    Forma de obtenção de água

    Principal tipo de plantação

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A religião dos antigos chineses

A religião também tinha importante papel na vida dos antigos chineses. Eles cultuavam deuses domésticos, que protegiam cada cômodo da casa, e deuses que representavam os elementos da natureza, como a terra, o ar, o fogo e a água.

Os túmulos encontrados pelos arqueólogos podem ajudar a criar hipóteses sobre a vida cotidiana e as crenças dos antigos chineses.

Imagem: Fotografia. Um esqueleto humano em uma vala de terra. Fim da imagem.

LEGENDA: Túmulo encontrado no sítio arqueológico de Shandong, na China, datado de 5 mil anos. FIM DA LEGENDA.

  1. Que hipóteses você levantaria sobre o modo de vida dos antigos chineses a partir da observação da foto do túmulo e da leitura da legenda?
  1. Leia o texto, silenciosamente.

    Os túmulos chineses

    Após diversos estudos de túmulos chineses, atualmente consente-se a hipótese de que devido às suas crenças, muitas culturas enterravam os seus mortos com os objetos do cotidiano [...].

    Nestes túmulos pode encontrar-se grande diversidade de objetos do cotidiano, como jarros ( guan ), caldeirões ( fu ), tigelas ( wan e bo ), pratos ( pan ), urnas ( weng ), etc., com o propósito de servirem o morto na sua “vida seguinte”.

    Andreia F. M. Braz. Cerâmicas funerárias chinesas em contexto museológico : descontextualização e valor. Dissertação (Mestrado). Universidade de Lisboa. Faculdade de Belas Artes, 2014. p. 34.

    1. As informações do texto confirmaram suas hipóteses? Explique.

      Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.

    1. Elabore uma pergunta sobre o texto para fazer ao seu colega.

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Tempo, tempo...

Os antigos chineses tiveram muitas influências de religiões e sistemas filosóficos. Veja a seguir três dessas influências.

Confucionismo

Sistema filosófico criado por Confúcio no século VI a.C., que consiste em ensinamentos sobre política, moral e religião.

Taoismo

Conjunto de ideias filosóficas que teriam sido organizadas por Lao Tsé, que teria vivido no século VI a.C. e pregava a harmonia com o Tao, que significa “caminho”.

Budismo

Religião criada na Índia, chegou à China no século I, pregando a virtude, também chamada de “boa conduta”, como forma de cultivar as ações positivas.

  1. Copie a alternativa que indica corretamente quais religiões ou ideias filosóficas teriam surgido na mesma época.
    1. Budismo e Taoismo.
    1. Confucionismo e Budismo.
    1. Taoismo e Confucionismo.
  1. Explique por que podemos afirmar que essas ideias filosóficas ocorreram simultaneamente.

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Atualmente

Os rios Amarelo (Huang Ho) e Azul (Yangtze) continuam tendo muita importância para os chineses, sendo relacionados à pesca, à irrigação das plantações e à produção de energia por meio de usinas hidrelétricas. Entretanto, eles também podem sofrer com diversos problemas ambientais.

A extinção de peixes

O Psephurus gladius , também chamado localmente de peixe-elefante, já foi considerado uma espécie comum no Rio Yangtze, na China. Agora [...] foi considerado extinto por cientistas. [...]

O Yangtze é um dos rios mais intensamente navegados no mundo, de acordo com os cientistas. O motivo para o fim da espécie, escrevem, seria a intensa pesca e a degradação e fragmentação no habitat – ou seja, faltou espaço para que o peixe conseguisse se alimentar e se reproduzir.

Gabriel Alves. Peixe ancestral chinês pode ser a primeira espécie oficialmente extinta de 2020. GaúchaZeroHora , 8 jan. 2020. Disponível em: http://fdnc.io/eLo. Acesso em: 18 dez. 2020.

Imagem: Fotografia. Paisagem composta pelo destaque de um rio caudaloso margeado por extenso paredão montanhoso com vegetação. Há algumas embarcações na água. Fim da imagem.

LEGENDA: Rio Yangtze (Azul), na China. Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. Localize e retire informações do texto para responder às questões.
    1. O que mudou com a espécie conhecida popularmente como “peixe-elefante”?
    1. Qual foi o motivo da mudança?
  1. Em casa, reconte para um adulto da sua convivência o fato ocorrido no Rio Azul, na China.

27

Boxe complementar:

Investigue

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

  1. O professor vai dividir a turma em grupos. Cada grupo vai pesquisar informações sobre um dos povos abaixo.

    Povos da Mesopotâmia

    Imagem: Fotografia. Uma parede na qual há um desenho em relevo que apresenta três homens. O primeiro segura um instrumento e os outros dois estão logo atrás, sendo que um deles puxa dois cavalos. Fim da imagem.

    LEGENDA: Relevo assírio feito há cerca de 2.700 anos em área do atual Iraque. FIM DA LEGENDA.

    Povo chavín

    Imagem: Fotografia. Uma parede onde estão contornados dois desenhos com rosto de pessoas uma acima da outra. Os rostos são semelhantes, estão com olhos fechados e têm bochechas salientes.  Fim da imagem.

    LEGENDA: Relevo do povo chavín feito há cerca de 2.600 anos e encontrado no Peru. FIM DA LEGENDA.

    Hebreus

    Imagem: Fotografia. Uma parede que apresenta blocos em tons amarelos, alguns estão inteiros e outros lascados. Fim da imagem.

    LEGENDA: Ruína de templo hebreu construído há mais de 2 mil anos, na cidade de Jerusalém, em Israel. FIM DA LEGENDA.

    Hindus

    Imagem: Fotografia. Fachada de uma construção de pedras robustas com uma área aberta com desenhos contornados na parede. No espaço ao lado, esculturas.  Fim da imagem.

    LEGENDA: Templo dedicado ao deus hindu Vishnu construído há cerca de 1.500 anos e localizado no estado de Madhya Pradesh, na Índia. FIM DA LEGENDA.

    Sobre o povo destinado ao seu grupo, pesquisem e registrem os aspectos listados abaixo.

    1. Continente (África, América, Ásia, Europa, Oceania) onde o povo viveu.
    1. Período em que o povo viveu.
    1. Deus ou deuses que cultuavam.
    1. Um elemento da cultura desse povo.
  1. No dia combinado com o professor, seu grupo vai apresentar para os colegas o resultado da pesquisa por meio de cartazes ou recursos digitais.

Fim do complemento.

MP052

RETOMANDO OS CONHECIMENTOS

Capítulos 1 e 2

Avaliação de processo de aprendizagem

Agora, você vai verificar sua aprendizagem. Responda as atividades a seguir em uma folha avulsa conforme orientação do professor.

  1. Cite dois elementos que levaram alguns povos antigos a se estabelecerem perto de rios.
  2. Analise as fotos de plantações realizadas pelos chineses atuais em diversas regiões do país.

1

MP52: Imagem: Fotografia. Uma pessoa com lenço, roupa com manga longa e grande cesto nas costas, caminha em meio a uma vasta plantação de arroz. Os ramos têm tom verde. Fim da imagem.

2

Imagem: Fotografia. Uma pessoa usando calça e blusa com touca, caminha em meio a uma vasta plantação de trigo. Os ramos são amarelados. Fim da imagem.

LEGENDA DAS IMAGENS: Fotografia 1, cultivo de arroz na China. Foto de 2019. Fotografia 2, cultivo de trigo na China. Foto de 2020. FIM DA LEGENDA.

CRÉDITO: ZHU XUDONG/XINHUA/AFP

  1. Classifique as frases a seguir, criando três listas a partir dos grupos indicados em azul.

    Quadro: equivalente textual a seguir.

    Egípcios antigos

    Chineses antigos

    Os dois povos

    1. Cultuavam deuses domésticos que protegiam cada cômodo da casa.
    2. Acreditavam que os deuses eram os responsáveis pela criação do mundo e que influenciavam todos os aspectos da vida humana.
    3. Os deuses representavam os elementos da natureza, como a terra, o ar, o fogo e a água.
    4. Acreditavam em Osíris e Rá.

29

  1. A partir das frases citadas na atividade anterior, explique, com suas palavras, por que a religião era importante para o povo egípcio e para o povo chinês antigo.
  1. Sobre os túmulos chineses antigos, responda às perguntas a seguir.
    1. O que os pesquisadores encontraram junto com os esqueletos?
    1. Segundo a crença dos chineses antigos, para que serviriam os objetos deixados junto ao corpo da pessoa falecida?
  1. Para descrever as mudanças na organização política do Egito antigo, responda às perguntas a seguir.
    1. O que eram os nomos e como eles eram governados?
    1. Por que os chefes dos nomos entraram em conflito?
    1. Quais os dois blocos que se formaram ao final desse conflito?
    1. O líder de qual dos blocos unificou o Egito?
  1. Sobre o Estado, responda às perguntas a seguir.
    1. O que é ?
    1. Onde e como ele teria surgido?

      Autoavaliação

      Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado.

      Copie as perguntas a seguir e responda cada uma delas com uma das seguintes opções: completamente, parcialmente ou não consegui.

  1. Identifiquei a importância dos rios para alguns povos antigos?
  1. Realizei a leitura dos textos com facilidade?
  1. Expliquei a importância da religião para os egípcios e chineses antigos?
  1. Interpretei as imagens dos capítulos 1 e 2 facilmente?
  1. Descrevi as mudanças na organização política do Egito antigo, relacionando com o surgimento do Estado?

30

DESAFIO À VISTA!

Capítulos 3 e 4

Como diferentes povos marcavam a passagem do tempo?

CAPÍTULO 3. O tempo e as atividades humanas

Ao longo da história, os povos criaram diversas formas de contar e registrar a passagem do tempo.

Imagem: Quadrinho. É composto por três quadros que apresentam o personagem Armandinho, um menino que tem cabelo azul, usa uniforme e está com a mochila nas costas, o destaque das pernas uma mulher adulta e um sapo entre eles. Q1: Armandinho olha para a mulher, que diz: “HOJE ÀS DUAS HORAS VOCÊ VA AO FRANCÊS...”. Q2: Ela continua a falar fora do quadro e Armandinho e o sapo observam: “ÀS QUATRO VOCÊ VAI AO FUTEBOL, ÀS SEIS NA MÚSICA E ÀS OITO VOCÊ VAI AO REFORÇO DE AULA! ALGUMA DÚVIDA?”. Q3: Armandinho olha para a mulher e diz: “QUE HORAS EU VOU SER CRIANÇA?”.  Fim da imagem.

FONTE: Armandinho, Alexandre Beck.

  1. A pessoa responsável por Armandinho marcou o tempo e organizou as atividades dele de acordo com os meses, as horas ou os anos?
  1. Analise e avalie a frase do último quadrinho e responda: em sua opinião, qual é o significado dessa frase?
  1. Que atividades você realiza ao longo do dia?
    1. Elabore em seu caderno três quadrinhos com desenhos e diálogos representando as atividades que você realiza e o horário em que elas acontecem.
    1. Mostre seus quadrinhos a um colega e veja os dele.
      • Há alguma atividade semelhante? Se sim, qual?
      • Há alguma atividade realizada no mesmo horário? Se sim, qual?

31

No cotidiano, o tempo de um dia costuma ser dividido em vinte e quatro horas.

Contudo, a organização do tempo de um dia era diferente em outros povos e em outros tempos. Alguns não utilizavam horas; outros utilizavam horas, mas de forma diferente da nossa, como os romanos antigos que há cerca de 2.500 anos viveram no território que atualmente corresponde à Itália.

As horas do dia e da noite entre os romanos antigos

Os romanos dividiam o tempo de luz, ou seja, o dia, em doze horas [...]. A hora prima (primeira hora) marcava o amanhecer. A hora duodécima marcava o fim do dia, ou seja, o pôr do sol. A hora sexta marcava o meio-dia. Daí vem o nome sesta após o almoço.

Porém, as horas da noite eram somente quatro [...]. Para medir, por exemplo, a duração das horas da noite, era necessário dividir por quatro o período que ia do pôr do sol ao amanhecer.

Oscar Brisolara. As horas do dia e da noite entre os romanos antigos. Oscar Brisolara, 24 maio 2014. Disponível em: http://fdnc.io/eLq. Acesso em: 15 dez. 2020.

Glossário:

Duodécima: doze.

Sesta: descanso após o almoço.

Fim do glossário.

  1. Observe as imagens e leia as legendas.
Imagem: Ilustração. Uma estrada de terra cercada por área gramada e árvores, ao fundo, o sol se pondo atrás de uma montanha. No canto direito está escrito: Fim do dia. Na sequência, o mesmo local recebe luz do sol que passa entre as árvores, no canto direito está escrito: Amanhecer. Por fim, o mesmo local está todo iluminado: no canto direito está escrito: Meio do dia.  Fim da imagem.

Observação: Imagens com finalidade meramente ilustrativa. Fim da observação.

  1. Registre no caderno as horas do calendário romano que correspondiam a cada imagem. Utilize o banco de palavras abaixo.

    Hora prima

    Hora duodécima

    Hora sexta

  1. O que significa sesta? Qual é a ligação deste nome com a forma de contar as horas dos romanos antigos?
  1. Os antigos romanos dividiam as horas da noite da mesma forma que fazemos em nossa cultura? Explique.
  1. Em casa, reconte para um adulto de sua convivência como era a contagem das horas entre os romanos antigos.

32

Chineses antigos

Além de criar formas de marcar o tempo de um dia, alguns povos também criaram formas de marcar a passagem de um ano.

Vários desses povos dividiram o ano em meses e registraram em um calendário as mudanças ocorridas na natureza e as atividades humanas que costumavam ocorrer em cada mês.

Um dos calendários mais antigos de que se tem notícia foi criado pelos chineses há cerca de 4.600 anos. Observe o quadro do calendário chinês representado por números e palavras em língua portuguesa.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Número do mês

Períodos

1

Chuvas de primavera

Despertar dos insetos

2

Continuação da primavera

Brilho e limpidez

3

Chuva do painço

Início do verão

4

Formação do painço

Painço em espiga

5

Continuação do verão

Calor moderado

6

Grande calor

Início do outono

7

Fim do calor

Orvalho branco

8

Continuação do outono

Orvalho frio

9

Primeira geada

Início do inverno

10

Neve leve

Neve pesada

11

Continuação do inverno

Frio moderado

12

Grande frio

Início da primavera

Glossário:

Painço: tipo de cereal cultivado pelos chineses antigos.

Fim do glossário.

Fonte: Richard Wester. Feng shui para iniciantes. São Paulo: Universo dos Livros, 2009. p. 95.

33

  1. Os meses do antigo calendário chinês estavam relacionados a mudanças na natureza. Identifique o número dos meses em que, de acordo com os chineses, ocorriam os períodos abaixo.
    1. Calor moderado.
    1. Grande calor.
    1. Fim do calor.
  1. Por que os chineses tinham interesse em saber o mês em que acontecia a formação do painço?
  1. Os antigos chineses organizavam os anos em ciclos de doze anos. Esses ciclos são utilizados por eles até os dias atuais para marcar os eventos culturais do país. Observe a imagem que representa os doze anos de um ciclo do calendário chinês atual.
Imagem: Ilustração. Um círculo que apresenta divisões compostas por linhas concêntricas e ao centro está o símbolo Yin Yang, um círculo dividido em duas partes que se complementam, uma parte escura com um ponto claro e a outra parte clara com um ponto escuro. O círculo também é dividido por 12 linhas paralelas que partem do Yin Yang. As linhas dividem 12 animais e um conjunto de anos. Em sentido horário, Rato, acompanha a ilustração de um rato branco: anos:  1972, 1984, 1996, 2008, 2020. Boi, acompanha a ilustração de um boi com chifre: anos: 1973, 1975, 1997, 2009, 2021. Tigre, acompanha a ilustração de um tigre sentado: anos: 1974, 1986, 1998, 2010, 2022. Coelho, acompanha a ilustração de um coelho bege: anos: 1975, 1987, 1999, 2011, 2023. Dragão, acompanha a ilustração de um dragão vermelho: anos: 1976, 1986, 2001, 2012, 2024. Cobra: 1977, 1989, 2001, 2013, 2025. Cavalo, acompanha a ilustração de um cavalo preto: anos: 1978, 1990, 2002, 2014, 2026. Ovelha, acompanha a ilustração de uma ovelha branca: 1979, 1991, 2003, 2015, 2027. Macaco, acompanha a ilustração de um macaco bege: anos: 1980, 1992, 2004, 2016, 2028. Galo, acompanha a ilustração de um galo vermelho: anos: 1981, 1993, 205, 2017, 2029. Cachorro, acompanha a ilustração de um cachorro bege: anos: 1982, 1994, 2006, 2018, 2030. Porco, acompanha a ilustração de um porco: anos: 1983, 1995, 2007, 2019, 2031.  Fim da imagem.

Fonte: Chinese horoscopes. National Geographic Kids. Disponível em: http://fdnc.io/eLr. Acesso em: 2 mar. 2021.

Observação: Representação ilustrativa sem escala e proporção. Fim da observação.

34

Assim como os antigos chineses, os gregos também organizavam o tempo por meio da observação das mudanças ocorridas na natureza. Conheça algumas formas de marcação do tempo utilizadas pelos gregos antigos há cerca de 2.700 anos.

De geração em geração

O camponês observava os sinais que a própria natureza lhe fornecia, delimitando o tempo exato de plantar ou de colher. Estes sinais podiam ser a chegada de aves migratórias, a presença de alguns insetos e, até mesmo, sinais astronômicos . [...] Esse saber, que foi passado de geração a geração pela tradição oral, constitui-se naquilo que denominamos de saber empírico .

Ana Lívia Bomfim Vieira. Pólis, Phýsis e Chôra: o quinto século ateniense. Em: Neyde Thelm (Org.). Linguagens e poemas de poder na Antiguidade . Rio de Janeiro: Faperj/Mauad, 2002. p. 170-171.

Glossário:

Astronômico: relativo à observação dos corpos celestes, como as estrelas e os planetas.

Empírico: conhecimento baseado na observação e na prática.

Fim do glossário.

Imagem: Fotografia. Um vaso comprido com abertura circular, pegadores curvos nas laterais e base circular. O corpo é ovalar amarelo e apresenta desenhos em cor escura. Em destaque, estão quatro homens entre árvores, dois estão de pé e seguram varas, um deles está ajoelhado e faz a colheita ao lado de um vaso e o outro está na copa da árvore. Na parte superior e inferior, também há desenhos decorativos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Pintura em vaso grego, de cerca de 2.600 anos, que representa o trabalho de colheita. FIM DA LEGENDA.

  1. Localize e retire do textos as informações para responder às questões.
    1. Quais eram os sinais que o camponês grego utilizava para saber o momento de plantar e de colher?
    1. Por que o título do texto é De geração em geração?
  1. Em sua opinião, quais elementos indicam que a pintura do vaso grego representa uma colheita?

35

Explorar fonte histórica visual

No mundo, alguns povos dividiram o ano em meses e relacionaram cada mês a uma característica natural ou a uma atividade humana.

Observe um calendário de cerca de 1460 que representava as atividades dos camponeses europeus.

Imagem: Ilustração. Doze quadros com figuras representativas dos doze meses do ano. Janeiro: um homem ara a terra com um rastelo. Fevereiro: dois homens trabalham na terra, um utiliza a pá e o outro carrega um cesto com colheita. Março: dois homens trabalham em uma terra com plantação seca. Abril: um homem está sentado na grama entre ovelhas, uma delas está em seu colo e tem menos pelo que as demais. Maio: um homem cavalga. Junho: Uma pessoa de chapéu corta a plantação com uma foice. Julho: uma mulher e um homem fazem a colheita em meio a uma plantação utilizando uma pequena foice. Agosto: um homem segura uma enxada e a mulher junta a colheita. Setembro: um homem caminha no terreno com um saco de sementes preso ao corpo. Outubro: uma pessoa amassa uvas dentro de uma grande bacia de madeira. Novembro: Um homem está parado ao lado de porcos comendo. Dezembro: um homem se prepara para cortar o pescoço de um porco. Ao seu lado, está uma mulher segurando uma pequena bacia.  Fim da imagem.

LEGENDA: Calendário publicado no livro O rústico, de Pietro de Crescenzi, cerca de 1460. FIM DA LEGENDA.

  1. De acordo com a imagem, registre os meses em que ocorriam as atividades abaixo.

    Plantio de sementes.

    Tosquia de ovelhas.

    Corte dos cereais com foice.

    Limpeza do terreno para o plantio.

  1. Pela sua observação, que hipóteses você pode formular sobre o modo de vida do povo que produziu essa imagem?
  1. Qual é a importância dessa fonte histórica para o estudo do povo que a produziu?

36

CAPÍTULO 4. Diversos povos, diversos calendários

Alguns povos selecionaram determinado evento de sua história que era considerado importante para marcar o início da contagem do tempo e produzir seus calendários.

  1. Quando solicitado pelo professor, leia em voz alta o texto sobre um dos povos a seguir.

    Hebreus

    Os hebreus, que viveram na Ásia a mais de 4 mil anos atrás, elaboraram um calendário que tem início no momento em que teria ocorrido a criação do mundo por Deus, de acordo com sua crença.

    Romanos

    Os romanos, que viveram na Europa a partir de 2.700 anos atrás, produziram um calendário que tem início no ano em que teria ocorrido a fundação da cidade de Roma.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de uma extensa construção com áreas em ruínas e jardim preservado. As paredes do local apresentam colunas e arcos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Ruínas de construções romanas do século VII a.C. FIM DA LEGENDA.

Islâmicos

Parte dos árabes que viveram na Ásia a partir de 1.400 anos atrás criou uma religião chamada islamismo. Eles elaboraram um calendário que tem início no momento da saída de Maomé, o fundador da religião islâmica, no ano de 622, da cidade de Meca rumo à cidade de Medina, ambas na Península Arábica .

Glossário:

Península Arábica: região do continente asiático em que se localizam os atuais países Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Omã, Bahrein, Kuwait, Qatar e Iêmen.

Fim do glossário.

Imagem: Fotografia. Fachada de uma construção robusta com quatro compridas torres com detalhes em relevo nas superfícies e estrutura com teto abobadado ao centro. Do lado de fora, há pessoas aglomeradas e uma fonte de água circular.  Fim da imagem.

LEGENDA: Mesquita de Masjid Quba, construída em 622 na cidade de Medina, na Arábia Saudita. FIM DA LEGENDA.

Cristãos

Os cristãos, seguidores do cristianismo, produziram um calendário que se inicia no ano em que Jesus Cristo teria nascido. Esse calendário é um dos mais utilizados no mundo atual.

37

Tempo, tempo...

  1. Localize e retire dos textos as informações para preencher uma lista com a classificação indicada abaixo.

    Quadro: equivalente textual a seguir.

    Nome do povo

    Evento que marca o início do calendário

  1. Leia o texto e responda às questões.

    A linha do tempo

    A linha de tempo [...] serve para localizar os inúmeros fatos históricos no tempo, para avaliar a duração de cada um deles e também para situá-los uns em relação aos outros. Fica mais fácil perceber, por exemplo, que os fatos históricos não se sucedem apenas uns após os outros no tempo, eles também ocorrem simultaneamente, isto é, ao mesmo tempo.

    Maria Inez Turazzi e Carmen Teresa Gabriel. Tempo e história . São Paulo: Moderna, 2000, p. 61.

    1. Liste as três funções da linha do tempo.
    1. O que significa “simultaneamente”?
  1. Copie no caderno a linha do tempo abaixo.
Imagem: Ilustração. Linha do tempo com as marcações: Há 4 mil anos - Há 2 mil anos - Há 1 mil anos. Fim da imagem.
  1. Identifique no texto da página anterior a época aproximada de surgimento da religião islâmica, dos hebreus e dos romanos.
  1. Copie a linha, puxe setas de cada época da linha do tempo e escreva o nome da religião ou do povo que surgiu no respectivo período.
  1. Os romanos surgiram antes ou depois dos hebreus?
  1. Leia a frase e complete-a no seu caderno com uma situação de simultaneidade presente em seu cotidiano.

    Enquanto eu estou na escola, estudando, minha ou meu (pai, mãe, irmã, irmão, avó) está (nome do local e atividade que a pessoa está fazendo).

38

Calendários maias

Os olmecas e os zapotecas, que viveram há milhares de anos nas terras do atual México, produziram os primeiros calendários conhecidos da América. Esses calendários foram aperfeiçoados pelos maias, que viveram na região há cerca de 3 mil anos.

Boxe complementar:

Você sabia?

Os pesquisadores descobriram um manuscrito feito pelos antigos maias com 39 páginas contendo registros de observação dos astros, festas religiosas e calendários.

Esse manuscrito é uma importante fonte de informações sobre os calendários criados pelos maias. Ele recebeu o nome de Códice de Dresden, porque está guardado na Universidade de Dresden, na Alemanha.

Fim do complemento.

  1. Observe a foto e leia a legenda. O que é possível afirmar sobre os maias em relação à criação de calendários?
Imagem: Fotografia. Destaque de uma construção em ruínas rodeada por área verde. Apresenta paredes robustas de pedras, tem dois lances de escadas, sendo que no primeiro piso há paredes e colunas destruídas. No piso superior, há uma construção circular com teto abobadado também arruinado.  Fim da imagem.

LEGENDA: Observatório maia construído em 906, no atual México. A observação dos astros servia de base para a criação de calendários. FIM DA LEGENDA.

39

  1. Leia o texto sobre dois calendários maias.

    O calendário sagrado

    A combinação desses números [20 e 13] gera o primeiro elemento importante dos calendários maias, o “ano santo” de 260 dias. Nele, cada data é formada associando-se um número de 1 a 13 a cada um dos 20 “dias da semana” – daí o número de dias do “ano santo” já que 13 × 20 = 260.

    O calendário Haab

    Ao mesmo tempo, os maias também possuíam um calendário que tentava acompanhar o tempo que leva para a Terra dar uma volta completa em torno do Sol. Conhecido como Haab, ele era formado por 18 meses de 20 dias cada um (continue com as contas aí: 18 × 20 = 360), mais uma adição de cinco dias “sem mês” para completar os 365 dias do ano. [...]

    Para localizar determinado dia no calendário, os maias juntavam a data do calendário sagrado e a do Haab.

    José Lopes. Por que 2012? Entenda como funciona o calendário maia. Superinteressante , 21 dez. 2016. Disponível em: http://fdnc.io/eLu. Acesso em: 21 dez. 2020.

Imagem: Fotografia. Uma escultura circular que apresenta desenhos e relevo. Ao centro, uma pessoa sentada com adornos nos tornozelos e pulsos. Ela segura um cesto com diversos itens sobre as costas. Ela está envolta por outro círculo que forma uma faixa com cerca de 20 pequenos símbolos.   Fim da imagem.

LEGENDA: Réplica de calendário maia de 260 dias. FIM DA LEGENDA.

Boxe complementar:

Você sabia?

Os astecas, que viveram no território do atual México entre os séculos XIV e XVI, tinham dois calendários principais: o Tonalpohualli, semelhante ao calendário sagrado maia, e o Xiuhpohualli, semelhante ao calendário Haab maia.

Já os incas, que viveram no território do atual Peru entre os séculos XIII e XVI, criaram um calendário composto por 360 dias, divididos em 12 luas de 30 dias cada.

No século XVI, esses dois povos entraram em contato com os europeus e tiveram sua cultura parcialmente destruída, restando poucos vestígios de seus calendários.

Fim do complemento.

40

Calendários indígenas brasileiros

Cada povo indígena brasileiro desenvolveu seu próprio calendário, incluindo mudanças da natureza e atividades humanas.

O povo indígena waiãpi, que vive nos estados brasileiros do Amapá e do Pará e também na Guiana Francesa, é descrito no texto a seguir.

Calendário waiãpi

O calendário [dos waiãpis] é redondo e só com palavras, com nomes de animais e de frutas marcando o tempo [...].

Marcamos o tempo do verão como o tempo que é bom para pescar e para andar no mato. [...]

Nós só marcamos na cabeça, ou sabemos pelo rio. Quando o rio abaixa é porque está começando o verão.

[Os waiãpis] sabem também quando está acabando o verão. Quando a tarde está acabando aparecem nuvens. Então cai chuva e fica frio.

Tapenaiky, Makaratu e Parará. Calendário waiãpi. Em: Centro de trabalho indigenista. Livro do artesanato waiãpi . Brasília: MEC/SEF, 1999. p. 14-15.

Imagem: Ilustração. Um círculo que apresenta 16 divisões em linhas paralelas com diferentes figuras. Em sentido horário, na primeira: uma árvore com frutas e pássaros. Na segunda: muitas árvores. Na terceira: duas abelhas voando. Na quarta: árvores. Na quinta: pessoas na água. Na sexta: pessoas na água. Na sétima: legumes sedo regados. Na oitava: dois pássaros. Na nona: uma nuvem de chuva. Na décima: um tatu na terra. Na décima primeira: um sapo. Na décima segunda: um animal quadrúpede robusto. Na décima terceira: uma árvore com frutas. Na décima quarta: uma árvore com frutas das quais se alimenta um macaco. Na décima quinta: um pássaro voando. Na décima sexta: um árvore com frutas.  Fim da imagem.

FONTE: Calendário waiãpi publicado no Livro do artesanato waiãpi. Brasília: MEC/SEF, 1999. p. 15.

  1. Qual fenômeno natural indica o início do verão para o povo waiãpi?
  1. Qual mudança na natureza indica o fim do verão para esse povo indígena?
  1. Quais atividades o povo indígena waiãpi costuma fazer no verão?

41

  1. Quando solicitado, leia em voz alta o texto de um dos meses do calendário suyá.

    Calendário suyá

    Janeiro [...] As plantas crescidas na roça ficam no ponto de colher, como: o milho, que as mulheres colhem para fazer cozido, mingau, beiju torrado ou assado. É o mês que chove muito.

    Fevereiro , mês que tem muita chuva ainda. Mês que dá mais mosquito. [...]

    Março , os homens começam a preparar as foices e machados para dar início à roçada.

    Abril , as orquídeas estão em flores. Os rios começam baixar e a chuva já começa a parar.

    Maio , as praias estão bem grandes, tem muitas gaivotas e os peixes são fáceis de serem pescados.

    Junho , tem muita arara comendo os cocos, que nesse mês dá muito.

    Julho , [...] mês de brincar nas praias e de comer muito ovo de tracajá.

    Agosto é mês de plantar a roça. […]

    Setembro , plantio da mandioca.

    Outubro , época de pequi.

    Novembro , mês que as plantas já estão brotando.

    Dezembro , mês que dá muito melancia.

    Thiayu Suyá. Calendário Suyá. Geografia indígena : Parque Indígena do Xingu/Instituto Socioambiental. Brasília: MEC/SEF/DPEF, 1988. p. 57.

    1. Com base no texto, faça desenhos no caderno representando os acontecimentos que costumam ocorrer na vida dos suyás nos meses destacados abaixo.

      Janeiro; Fevereiro; Março; Abril; Maio; Junho; Julho; Agosto; Setembro; Outubro; Novembro; Dezembro

  1. Nos desenhos que você fez, foi representada uma atividade humana? Se sim, qual?
  1. Foi representada a atividade de algum animal? Se sim, qual?
  1. E você, que atividades costuma fazer em cada mês do ano?
    1. Escolha três meses do ano.
    1. Registre os nomes desses meses em folhas de papel branco.
    1. Faça desenhos representando as atividades que você realiza em cada mês.

42

Calendários africanos

Os povos africanos também produziram diversos tipos de calendários. Os antigos egípcios, por exemplo, dividiam o ano em 37 partes, 36 com dez dias cada e uma parte com cinco dias.

Já os iorubás, que vivem na Nigéria, Benin, Togo e Serra Leoa, têm um calendário com 91 partes, cada uma com 4 dias.

  1. Quando solicitado pelo professor, leia o texto sobre outro calendário africano.

    Calendário etíope

    A Etiópia é um país no extremo leste africano, localizado na região conhecida como Chifre Africano. A nação também tem um calendário próprio [...]. O Calendário Etíope [...] tem doze meses de 30 dias e um mês com apenas seis dias. Outra curiosidade é que a primeira hora do dia, de acordo com o horário etíope, é o nascer do sol.

    Lucas Alencar. Oito tipos de calendários usados pelo mundo. Revista Galileu , 12 jan. 2016. Disponível em: http://fdnc.io/631. Acesso em: 22 dez. 2020.

Imagem: Fotografia. Paisagem urbana com uma extensa avenida com muitos carros e muitos prédios ao redor, alguns em construção.  Fim da imagem.

LEGENDA: Adis Abeba, capital da Etiópia. Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. Localize e retire do texto informações para responder às questões.
    1. Quantos meses tem o calendário etíope e quantos dias tem cada mês?
    1. A primeira hora do dia dos etíopes é a mesma que a nossa? Explique.

43

Boxe complementar:

Você sabia?

Em Roma, no ano 45 a.C, durante o governo de Júlio César, foi desenvolvido um calendário que recebeu o nome de calendário juliano em sua homenagem. Esse calendário foi escrito em língua latina e os nomes da maioria dos meses, como Januarius, Februarius e Maius, deram origem aos nomes dos nossos meses atuais.

Outro governante romano, Otávio Augusto, promoveu algumas alterações no calendário juliano, como a quantidade de dias de cada mês. Em homenagem a Otávio Augusto, o nome do mês 8 foi alterado de Sextilis para Augustus.

Em 1582, o papa Gregório XIII aperfeiçoou o calendário de Augusto. Esse novo calendário foi chamado de gregoriano em sua homenagem e é um dos mais utilizados no mundo atual.

Imagem: Ilustração. Um grande círculo com muitas linhas concêntricas que apresenta símbolos e uma faixa mais larga com desenho dos signos zodiacais. Fora dessa faixa, há outras linhas concêntricas com inscrições diversas. Fora dessa figura, há três pequenos círculos com linhas concêntricas. No círculo do canto superior esquerdo, está um homem ao centro. No círculo do lado direito, há um sol personificado ao centro. No canto inferior direito, o centro é azul e tem um pequeno ponto. No canto esquerdo inferior, está um brasão com uma pequena faixa com inscrição. Sobre o círculo maior, também há uma parte de uma pequena moeda.  Fim da imagem.

LEGENDA: Calendário gregoriano, gravura de 1582. FIM DA LEGENDA.

Fim do complemento.

44

RETOMANDO OS CONHECIMENTOS

Capítulos 3 e 4

Avaliação de processo de aprendizagem

Agora, você vai verificar sua aprendizagem. Responda as atividades a seguir em uma folha avulsa conforme orientação do professor.

  1. Leia as frases abaixo e copie aquelas que identificam as formas de marcação do tempo pelos romanos antigos.
    1. A hora sexta marcava o meio-dia.
    1. A hora prima ou primeira hora marcava o fim do dia.
    1. A hora sexta marcava o início do dia.
    1. A hora prima ou primeira hora marcava o início do dia.
    1. A hora duodécima marcava o fim do dia, ou seja, o pôr do sol.
  1. Sobre a forma como os antigos romanos marcavam o tempo, responda.
    1. Em quantas horas eles dividiam o dia?
    1. Em quantas horas dividiam a noite?
  1. Identifique uma forma de marcação do tempo do povo chinês, relacionada:
    1. ao registro dos meses;
    1. ao ciclo dos anos.
  1. Copie os títulos a seguir, insira linhas abaixo deles para montar um quadro e complete-o com os fatos utilizados pelos povos antigos para marcar o início de seu calendário.

    Povo

    Fato

  1. Relacione a forma de marcação do tempo com os povos correspondentes: egípcios antigos, iorubás ou etíopes.
    1. O calendário apresenta 91 partes. Cada parte tem 4 dias.
    1. Dividiam o ano em 37 partes, 36 com 10 dias cada e uma parte com cinco dias.
    1. Dividem o ano em 12 meses de 30 dias e 1 mês de 6 dias.

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  1. Observe o calendário do povo kalapalo, localize e retire as informações necessárias para responder às perguntas.
Ilustração. Um círculo que apresenta 12 divisões em linhas paralelas com diferentes figuras representativas dos 12 meses do ano. Em sentido anti-horário, Janeiro: um rapaz indígena está sentado próximo a uma oca. Fevereiro: uma área verde com uma cerca. Março: uma área com destaque para uma oca. Abril: Um rapaz indígena próximo a uma oca. Maio: dois peixes no mar. Junho: Um rapaz indígena com corpo pintado. Julho: Uma tartaruga. Agosto: um acessório indígena. Setembro: Um homem e uma indígena lado a lado. Outubro: Destaque de uma árvore que solta muitas folhas. Novembro: Adornos indígenas. Dezembro: Um rapaz indígena com corpo pintado e saia.

LEGENDA: Loike Kalapalo. Calendário indígena kalapalo. Geografia indígena: Parque Indígena do Xingu/Instituto Socioambiental. Brasília: MEC/SEF/DPEF, 1988. p. 56. FIM DA LEGENDA.

  1. Em quantas partes o calendário está dividido?
  1. Ao que corresponde cada parte do calendário?
  1. Que elementos podemos observar nos desenhos do calendário?

    Autoavaliação

    Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado.

    Copie as perguntas a seguir e responda cada uma delas com uma das seguintes opções: completamente, parcialmente ou não consegui.

  1. Identifiquei as formas de marcação da passagem do tempo dos romanos e dos chineses antigos?
  1. Interpretei corretamente as imagens dos calendários indígenas?
  1. Descrevi os fatos utilizados pelos povos antigos para marcar o início da contagem do tempo?
  1. Localizei e retirei informações dos textos?
  1. Identifiquei as características dos calendários africanos?