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UNIDADE 2. Cidade e memória

Imagem: Fotografia. Um amplo espaço aberto de passagem feito com chão de pedras e rodeado por construções assobradadas com paredes coloridas, amplas janelas e com sacadas. As portas também são coloridas e com acesso diretamente à rua, com calçadas estreitas. Entre as construções, estão estabelecimentos comerciais com produtos expostos do lado de fora e um amplo prédio que apresenta um pequeno conjunto de escadas onde estão sentadas algumas pessoas. Do lado direito, uma pequena barraca de vendas e a continuação da rua ao fundo. Fim da imagem.

LEGENDA: Largo do Pelourinho, no município de Salvador, no estado da Bahia. Foto de 2020. FIM DA LEGENDA.

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Boxe complementar:

Primeiros contatos

  1. Como são as construções e o calçamento do local retratado na foto?
  1. No município em que você vive, existem construções semelhantes a essas? Se sim, quais?

Fim do complemento.

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DESAFIO À VISTA!

Capítulos 5 e 6

Qual é a importância dos marcos de memória das cidades?

CAPÍTULO 5. Marcos da memória

Os grupos sociais que vivem em uma cidade podem ter diferentes marcos de memória, como os monumentos citados no texto a seguir.

  1. Quando o professor solicitar, leia o texto em voz alta.

    Monumentos e memória

    Monumentos são criados mundo afora para preservar memórias e marcar acontecimentos. As histórias que eles contam vão desde as civilizações antigas, a exemplo das pirâmides do Egito, até as contemporâneas, como o Cristo Redentor do Rio de Janeiro. Em Campo Grande [no Mato Grosso do Sul], além de indicar aspectos históricos, as construções revelam a cultura, a tradição e a identidade do povo campo-grandense – formadas pelos povos originários do Brasil, os indígenas, e os imigrantes paraguaios, bolivianos, japoneses, sírio-libaneses e europeus.

    Arquiteta da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), Cláudia la Picirelli de Arruda explica, em linhas gerais, que [...] “[Criam-se] monumentos para guardar lembranças. Eles têm referência simbólica e importância histórica em nossa sociedade. E fazem uma relação entre espaço e tempo”, ensina.

    Bruno Chaves. Criados para preservar a história da cidade, monumentos revelam identidade de Campo Grande. Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul , 26 ago. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/fYG. Acesso em: 31 dez. 2020.

  1. Localize e retire as seguintes informações do texto.
    1. Para que são criados os monumentos?
    1. Quais grupos participaram da formação de Campo Grande?

      Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Segundo Cláudia Arruda, qual é a importância dos monumentos?

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Explorar fonte histórica material

Observe a imagem de um monumento em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, representando um grupo social.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma escultura de um homem seminu segurando uma lança e com o corpo voltado para frente enquanto cavalga sobre um cavalo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Cavaleiro Guaicuru, monumento de Anor Mendes localizado no município de Campo Grande, no estado do Mato Grosso do Sul. Foto de 2015. FIM DA LEGENDA.

  1. Que grupo social formador de Campo Grande foi representado nesse monumento?
  1. Em sua opinião, que materiais foram utilizados pelo artista?
  1. Para ampliar suas ideias, leia o texto e responda às questões.

    Monumento do Cavaleiro Guaicuru

    [...] A estátua é uma obra de ferro, resina e pó de mármore, de quatro metros de altura, esculpida pelo artista Anor Mendes, em homenagem aos índios guerreiros da etnia guaicurus.

    Monumento do Cavaleiro Guaicuru é declarado patrimônio histórico do Estado. JD1 Notícias , 12 set. 2017. Disponível em: http://fdnc.io/fsQ. Acesso em: 31 dez. 2020.

    1. Alguma informação do texto confirmou suas hipóteses?
    1. Suas hipóteses foram ampliadas?

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Quem escolhe os monumentos?

Ao longo do século XX, predominaram nas cidades brasileiras os monumentos em homenagem aos personagens considerados heróis pelos governantes da época.

Contudo, nos últimos anos, diversos grupos sociais que vivem nas cidades e pesquisadores questionaram essa situação, denunciando a exclusão de grande parte da população brasileira desses marcos da memória.

Leia, silenciosamente, o texto.

Excluídas

Campinas [no estado de São Paulo] é a segunda cidade do Brasil com o maior número de monumentos por habitante, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro (RJ) – mas apenas dois deles homenageiam figuras femininas.

Um levantamento do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Cultural do município (Condepacc) aponta que são cerca de 150 estátuas, marcos e outras estruturas espalhadas pela cidade. [...]

A pesquisadora do Centro de Memória da Unicamp, Maria Silvia Duarte, [...] explicou que a não valorização das mulheres em monumentos faz parte de uma visão conservadora que privilegia a presença de figuras masculinas em postos de poder.

[...]

Maria Silvia disse que a cidade tem centenas de mulheres que poderiam receber homenagens em pontos importantes da cidade [...].

Cecília Polycarpo. Monumentos de Campinas ignoram personagens femininas. ACidadeON , 18 ago. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/fYJ. Acesso em: 31 dez. 2020.

  1. Qual é o total de monumentos (estátuas e marcos) existentes em Campinas?
  1. As mulheres estão representadas em quantos desses monumentos?
  1. Segundo a pesquisadora Maria Silvia Duarte, qual é o motivo da não valorização das mulheres nos monumentos?

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Em sua opinião, qual é a importância de homenagear mulheres em monumentos instalados nos espaços públicos?
  1. Em casa, releia o texto em voz alta para um adulto.

51

Outro grupo pouco homenageado em muitas cidades brasileiras foi citado em reportagem de 2018 sobre Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais.

Monumentos de BH que homenageiam a cultura negra ainda são minoria

[...] três monumentos são os únicos de Belo Horizonte que resgatam e prestam homenagem à cultura afro-brasileira.

Um inventário, realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, mapeou cerca de 150 monumentos, bustos e esculturas da capital. Entre eles, muitos italianos, espanhóis, portugueses e militares. Segundo Nila Rodrigues Barbosa, historiadora e pesquisadora de patrimônio cultural, esse apagamento de negros e negras da história está relacionado com o racismo [...].

Larissa Costa. Monumentos de BH que homenageiam a cultura negra ainda são minoria. Brasil de Fato Minas Gerais , 4 jul. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/fYL. Acesso em: 31 dez. 2020.

Imagem: Fotografia. Paisagem urbana que apresenta um viaduto sobre trilhos, muitas árvores ao fundo e edifícios que tomam o horizonte.  Fim da imagem.

LEGENDA: Vista aérea do município de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, em 2020. FIM DA LEGENDA.

  1. Sobre os monumentos em Belo Horizonte, em 2018, responda.
    1. Qual é a quantidade total?
    1. Quantos são relacionados à cultura afro-brasileira?
    1. Esses dados demonstram que a cultura afro-brasileira era bem ou mal representada?
  1. Em casa, com a ajuda de um adulto, investigue se no município em que você vive há muitos monumentos em homenagem às mulheres e aos afro-brasileiros. Conte aos colegas suas descobertas.

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Memória indígena

Os indígenas, habitantes originais do território brasileiro e presentes atualmente em todas as regiões brasileiras, também foram pouco contemplados com monumentos nas cidades brasileiras.

Contudo, eles aparecem com frequência em outros marcos da memória, como nos nomes das ruas e dos bairros das cidades.

  1. Quando o professor solicitar, leia um dos quadros.
Imagem: Pintura. Uma ave de grande porte, rosada, bico longo grosso e comprido, pernas finas longas e pés finos. Fim da imagem.

LEGENDA: Guará, pintura de Albert Eckhout, 1640. FIM DA LEGENDA.

Guaratiba

Guaratiba tem origem na língua indígena tupi, por meio da união dos termos agwa’rá (guará) e tyba (ajuntamento), ou seja, “ajuntamento de guarás”, um tipo de ave.

Imagem: Fotografia. Destaque de um rio que corre em um canal estreito e urbano.  Fim da imagem.

LEGENDA: Rio Joana, no bairro do Andaraí, município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

Andaraí

O nome vem da expressão indígena Andirá-y Açu, que significa Rio Grande dos Morcegos, nome que os indígenas davam ao atual Rio Joana.

Imagem: Fotografia. Paisagem composta por mata e serra. Fim da imagem.

LEGENDA: Mata do Camorim, no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. Foto de 2018. FIM DA LEGENDA.

Camorim

Derivado de camury, que, na língua indígena tupi, significa “mata com muitos mosquitos”.

Imagem: Fotografia. Um pequeno pássaro de penas verde com detalhes em vermelho, bico pequeno grosso e afiado, olhos pequenos redondos e pés pequenos. Fim da imagem.

LEGENDA: Periquito-maracanã. FIM DA LEGENDA.

Maracanã

Vem do tupi maraka’nã, nome dado a uma ave semelhante ao papagaio.

  1. Qual é a origem do nome desses bairros do Rio de Janeiro?
  1. Em sua opinião, por que o nome desses bairros tem essa origem?

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O território que atualmente corresponde ao município do Rio de Janeiro era habitado originalmente por indígenas. Os nomes de muitos bairros do município são marcos de memória que remetem à presença dos indígenas na história da cidade, como ocorre no bairro de Paquetá.

Paquetá

O nome Paquetá significa muitas pacas na língua indígena nheengatu. Esta era a língua falada pelos índios tupis na Baía de Guanabara por ocasião da chegada dos portugueses ao Rio de Janeiro. Há referências da existência de pacas em grande quantidade na ilha de acordo com o relato dos navegadores da época, confirmando o acerto do nome.

[...]

Paquetá foi ocupada pelos índios tamoios até o final do século XV. [...] Sua vegetação original era parte da Mata Atlântica, bastante reduzida nos dias de hoje. [...]

Ilha de Paquetá. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro , 30 jan. 2010. Disponível em: http://fdnc.io/fYN. Acesso em: 31 dez. 2020.

Glossário:

Paca: animal da família dos roedores.

Fim do glossário.


  1. Qual é a origem do nome Paquetá?
  1. Que povo habitava a Ilha de Paquetá no século XV?
  1. Observe a imagem de um marco de memória de Paquetá e responda às questões.
Imagem: Fotografia. Busto de uma escultura de um homem indígena que usa um cocar, adereço no pescoço e olha para cima. Fim da imagem.

LEGENDA: Monumento aos indígenas tamoios inaugurado em 1998 na Ilha de Paquetá, no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. FIM DA LEGENDA.

  1. A que grupo social se refere esse marco de memória?
  1. Por que monumentos como esse são importantes?
  1. Em casa, leia o texto “Paquetá” em voz alta para um adulto de sua convivência.

54

O próprio termo usado para nomear as pessoas que nascem no Rio de Janeiro é de origem indígena, como discutido no texto a seguir.

A origem do termo carioca

[...] A versão mais difundida é a de que o vocábulo “carioca” é uma fusão de kara’iwa (ou simplesmente kari : caraíba, homem branco) com oka (casa). Mas há quem defenda que, na verdade, a junção correta seria de akari (peixe cascudo associado aos portugueses, por causa das armaduras usadas) com oka . Há, ainda, quem afirme que o termo seria um simples aportuguesamento de karióc , nome da aldeia tamoio assentada no sopé do morro do Outeiro da Glória [...].

Márcia Pimentel. O legado indígena na cidade e no povo carioca. MultiRio , 11 ago. 2014. Disponível em: http://fdnc.io/fYQ. Acesso em: 31 dez. 2020.

Imagem: Fotografia. Destaque do interior da mata onde corre um rio sobre pedras e entre árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Rio Carioca no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. Foto de 2020. FIM DA LEGENDA.

  1. Liste as três hipóteses sobre a origem da palavra “carioca”.

    Quadro: equivalente textual a seguir.

    Hipótese 1

    Hipótese 2

    Hipótese 3

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Boxe complementar:

Investigue

  1. Em casa, você vai investigar sobre a memória de povos indígenas que habitam ou habitaram a unidade da federação em que você vive. Com a ajuda de adultos de sua convivência, pesquise em livros, enciclopédias, jornais, revistas e na internet informações sobre os seguintes assuntos.
    • Que povos indígenas habitavam a unidade da federação em que você vive há cerca de quinhentos anos e que povos indígenas a habitam atualmente?
    • Na cidade ou unidade da federação em que você vive, há monumentos que homenageiam indígenas? Se sim, quais? Onde estão localizados?
    • Há museus especializados no estudo dos povos indígenas ou que possuem setores sobre esses povos?
    • Há bairros, ruas, avenidas ou praças com nomes de origem indígena? Se sim, quais?

      Imagem: Ícone: Converse com seu colega. Fim da imagem.

      Conte aos colegas suas descobertas e ouça as deles.

    1. Escreva um pequeno texto, explicando como você fez a investigação para coleta de dados e os resultados dela.

      Imagem: Fotografia. Espaço aberto urbano que apresenta uma área de passagem com pedras que formam desenho no chão, pequena área com jardim onde há imagens em tamanho real de crianças indígenas à frente de um prédio de parede amarela e grandes pôsteres com imagens. Ao fundo, uma construção de barro, madeira e teto de palha e algumas árvores.  Fim da imagem.

      LEGENDA: Museu do Índio, no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. FIM DA LEGENDA.

Fim do complemento.

56

CAPÍTULO 6. Diversos marcos

Nos últimos anos, algumas cidades construíram monumentos relacionados à memória da cultura negra, como o citado no texto abaixo.

  1. Ao ser solicitado pelo professor, leia o texto em voz alta.

    Monumento Zumbi

    O monumento Zumbi, representante da resistência negra contra a escravidão no Brasil, tem 2,20 metros de altura e pesa 300 quilos. Localizado na Praça da Sé, Centro Histórico de Salvador, a escultura é assinada pela artista plástica Márcia Magno.

    Zumbi, também conhecido como Zumbi dos Palmares, foi um líder quilombola brasileiro, o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior dos quilombos do período colonial. [...]

    Monumento Zumbi dos Palmares. Prefeitura Municipal de Salvador . Disponível em: http://fdnc.io/fYS. Acesso em: 31 dez. 2020.

    Glossário:

Quilombo: reunião de escravos fugidos.

Fim do glossário.

Imagem: Fotografia. Uma escultura de homem negro de pé que usa uma calça curta e está sem camisa. Ele segura uma lança comprida apoiada no chão, segura um objeto na cintura e está com o pé esquerdo apoiado no joelho direito. Fim da imagem.

LEGENDA: Monumento em homenagem a Zumbi dos Palmares no município de Salvador, no estado da Bahia. Foto de 2020. FIM DA LEGENDA.

  1. Copie a ficha, e localize e retire as informações do texto para preenchê-la.
    • Local onde está o monumento.
    • Pessoa homenageada.
    • Qual é a sua importância para a história do país?

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Você já tinha ouvido alguém falar sobre esse líder ou visto informação em algum meio de comunicação sobre ele? Conte para o professor e os colegas.

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Boxe complementar:

Você sabia?

O Quilombo dos Palmares foi formado por escravos fugidos que se reuniram na Serra da Barriga, no atual estado de Alagoas.

Criado por volta de 1580, ele chegou a ter vinte mil pessoas, organizadas em diversos núcleos de povoamento. Praticavam a caça, a pesca, a coleta e a agricultura.

Em 1677, após uma disputa interna com seu tio Ganga Zumba, Zumbi tornou-se líder do quilombo, resistindo aos ataques de pessoas contratadas pelos governantes da época para destruí-lo.

Contudo, em 20 de novembro de 1695, Zumbi foi finalmente preso e morto, o que pôs fim ao Quilombo dos Palmares.

Atualmente, no dia 20 de novembro comemora-se o Dia da Consciência Negra, considerado feriado em muitos municípios brasileiros.

Nesse dia, somos todos chamados a refletir sobre a importância da cultura afro-brasileira e a necessidade de eliminar toda e qualquer forma de desigualdade ou preconceito racial.

Imagem: Fotografia. Espaço aberto gramado com pequeno caminho de passagem e que apresenta construções de alvenaria com colunas de madeiras e um grande telhado de palha em formato de “V” invertido. Pelo local, circulam alguns adultos e crianças. Ao fundo, árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Parque Memorial Quilombo dos Palmares no município de União dos Palmares, no estado de Alagoas. Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

Fim do complemento.

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Marcos da MEMÓRIA NEGRA no Rio de Janeiro

A presença dos africanos e de seus descendentes é marcante em muitos municípios brasileiros, como o Rio de Janeiro, com destaque para a chamada Pequena África, uma região que abrange a zona portuária e os bairros da Saúde, da Gamboa e do Santo Cristo.

Conheça agora um pouco da história dos locais destacados nos boxes.

  1. Quando o professor solicitar, leia em voz alta um dos trechos do texto.
Imagem: Fotografia. Destaque do interior de um espaço onde um grupo de músicos tocam instrumentos   cantam sentados ao redor de uma mesa. Entre os instrumentos estão violão e cavado.  Ao redor, muitas pessoas observam de pé. Na parede do espaço, há a pintura de um homem negro. Fim da imagem.

LEGENDA: Roda de samba na comunidade Pedra do Sal, no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. Foto de 2016. FIM DA LEGENDA.

Comunidade Pedra do Sal

Uma das mais antigas comunidades afrodescendentes da cidade do Rio de Janeiro. Os pesquisadores acreditam que o samba, ritmo musical possivelmente criado pelos afrodescendentes no Brasil, tenha nascido nesse local.

Imagem: Fotografia em preto e branco. Um grupo composto por seis homens negros de terno claro tocam instrumentos de pé. Entre os instrumentos estão pandeiro, flauta transversal, violão, saxofone e prato.  Fim da imagem.

LEGENDA: João da Baiana (no pandeiro) se apresenta ao lado de Pixinguinha (no saxofone), Donga (prato) e outros no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. Foto da década de 1950. FIM DA LEGENDA.

Largo João da Baiana

O largo recebeu esse nome em homenagem ao músico João da Baiana (1887-1974), que, segundo alguns pesquisadores, introduziu no samba o pandeiro, instrumento musical de percussão.

Fonte: Simone Vassallo. A “Pequena África” no Rio de Janeiro. Observatório do Patrimônio Cultural do Sudeste. Disponível em: http://fdnc.io/fBd. Acesso em: 31 dez. 2020.

Imagem: Ilustração. Um atabaque ao lado de um violão.  Ilustração. Um violão, ao lado de um disco e um atabaque. Fim da imagem.

LEGENDA: Acima, representações de instrumentos musicais usados no samba. FIM DA LEGENDA.

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Casa do Maranhão

Casa de cultura criada pela comunidade de afrodescendentes maranhenses que foram viver no Rio de Janeiro. A casa organiza festas e reuniões tradicionais culturais maranhenses.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma fachada assobradada amarela com muitas janelas e portas arqueadas em tom avermelhado. Na rua, há carros e motos estacionados e poste de iluminação. Fim da imagem.

LEGENDA: Casa do Maranhão, no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. FIM DA LEGENDA.

Docas André Rebouças

As docas, espaço abrigado do Porto do Rio de Janeiro para guardar embarcações e carregar e descarregar mercadorias, receberam esse nome em homenagem ao engenheiro André Rebouças (1838-1898). Ele lutou pela libertação dos escravizados e foi um dos criadores da Sociedade Brasileira contra a Escravidão, em 1880.

Imagem: Fotografia. Um quadro oval com arabescos na moldura e que apresenta uma pintura com o retrato de um homem negro de terno.  Fim da imagem.

LEGENDA: Retrato de André Rebouças, pintura de Rodolfo Bernardelli, 1877. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Pintura. Vista do mar próximo da encosta com algumas embarcações grandes e muitos botes com tripulação. À margem, estão construções. Em primeiro plano, há dois botes, sendo que em um deles há cerca de sete pessoas negras e uma delas sobe em uma plataforma de madeira. Nessa estrutura, há pessoas negras seminuas encostadas e homens brancos fardados diante de uma mesa onde estão dois homens brancos sentados. Fim da imagem.

LEGENDA: Desembarque, gravura de Johann Moritz Rugendas, 1835. A gravura representa a chegada de africanos escravizados ao Cais do Valongo. FIM DA LEGENDA.

Cais do Valongo

Cais localizado na zona portuária do Rio de Janeiro por onde, segundo alguns historiadores, teriam chegado entre 500 mil e 700 mil africanos escravizados ao Brasil entre 1774 e 1831.

  1. Os locais destacados nos quadros podem ser considerados marcos de memória? Explique.

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O Cais do Valongo

Um dos marcos de memória da Pequena África, o Cais do Valongo passou por muitas mudanças ao longo do tempo.

Imagem: Fotografia. Plano aberto de uma área urbana com destaque para o chão com grandes pedras e uma área descoberta. No local, há um obelisco e ao fundo estão alguns prédios.  Fim da imagem.

LEGENDA: Vestígios do Cais do Valongo no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. Foto de 2018. FIM DA LEGENDA.

  1. Qual é a importância da descoberta de vestígios do antigo Cais do Valongo feita em 2011?
  1. Identifique os fatos que contribuíram para que os vestígios do antigo Cais do Valongo ficassem escondidos por tanto tempo.
  1. Em casa, reconte a um adulto de sua convivência sobre a história do Cais do Valongo.

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Explorar fonte histórica oral

Outra forma de conhecer os lugares de memória africana na cidade do Rio de Janeiro é por meio dos depoimentos das pessoas.

Leia os depoimentos de Carmem e Walmir, moradores da comunidade Pedra do Sal, na Pequena África.

Carmem

O território da Pedra do Sal, como local de chegada, recepção e ajuda entre baianos, no final do século XIX, pode ser ainda evidenciado pelas declarações de uma de suas ilustres representantes, Carmem Teixeira da Conceição, conhecida como Tia Carmem: “Tinha na Pedra do Sal, lá na Saúde, ali que era uma casa de baianos e africanos, quando chegavam da África ou da Bahia. Da casa deles se via o navio, aí já era uma bandeira branca, sinal de Oxalá, avisando que vinha chegando gente”.

Rogério Daflon. O Porto Maravilha é negro. Carta Capital , 22 jul. 2016. Disponível em: http://fdnc.io/fYW. Acesso em: 31 dez. 2020.

Walmir

“Nosso samba de segunda-feira é um projeto que nasceu há sete, oito anos, com uma ideologia por trás. Ele tem uma proposta bem definida de responsabilidade social. Queremos associar a questão da cultura negra [...]. Buscamos desdobramentos que vão além da roda semanal”.

O geógrafo e músico (que integra a roda com a cuíca, o tamborim e o pandeiro) acredita que o samba pode ser mais um instrumento imaterial que possibilite à comunidade se ver e ser vista de outra forma. Segundo ele, o comprometimento que a roda assume com a memória da herança africana é muitas vezes maior do que aquele que os moradores demonstram ter.

Júlia Vilhena Rodrigues. Camadas de memória entre o mar e o morro : da Pequena África ao Porto Maravilha. Monografia (Bacharelado em Ciências Sociais) – Universidade de Brasília, Brasília, 2013. p. 25. Disponível em: http://fdnc.io/fYX. Acesso em: 31 dez. 2020.

  1. Interprete e relacione os dois depoimentos e explique que informações sobre a “Pedra do Sal” foram fornecidas por:
    1. Carmem;
    1. Walmir.

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Marcos da memória dos imigrantes

As cidades podem ter marcos da memória relacionados aos grupos de imigrantes que vieram para o Brasil, como no bairro de Santa Felicidade, em Curitiba, no Paraná.

  1. Quando for solicitado pelo professor, leia o texto em voz alta.

    Imigração italiana

    Festejar com alegria [...] a construção de Santa Felicidade, bairro criado em 1878 por famílias europeias, vindas da região do Vêneto, norte da Itália. [...]

    Serão três dias de festejos com muita comida italiana, músicas típicas, apresentações de danças folclóricas [...].

    A dupla frango e polenta, tradicional na gastronomia do bairro italiano, marcará presença, mas também haverá outras iguarias preparadas seguindo as receitas dos nonos e das nonas: lambari frito, pão com bife, queijos, salames [...]. Para quem prefere os doces, as opções também serão fartas com cucas, caçarolas italianas, tortas e doces preparados no capricho.

    A animação ficará por conta dos corais e grupos folclóricos que vão se revezar no palco para não deixar ninguém parado.

    [...]

    A herança da imigração italiana em Santa Felicidade está na arquitetura [...], visível nos casarões preservados; na gastronomia, com restaurantes típicos [...]; na venda de artesanato e, é claro, na maneira de falar dos moradores.

    Três dias de festa para comemorar os 141 anos da imigração italiana. Prefeitura Municipal de Curitiba , 18 nov. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/fYY. Acesso em: 31 dez. 2020.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma pista que apresenta uma construção de um arco e torres. Fim da imagem.

LEGENDA: Entrada do bairro de Santa Felicidade, no município de Curitiba, no estado do Paraná. Foto de 2018. FIM DA LEGENDA.

  1. Localize e retire as informações do texto para responder às questões.
    1. Que acontecimento marca a memória italiana para os três dias de festejo?
    1. Que elementos fazem parte do festejo?

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  1. Os fundadores do bairro de Santa Felicidade, em Curitiba, vieram de qual região da Itália?
  1. Observe as fotos de alguns alimentos e responda à questão.
Imagem: Fotografia. Uma panela que apresenta um prato de aspecto úmido com pedaços de carne e pasta amarela. Ao lado, uma colher de madeira e um pedaço de tomate cortado. Fim da imagem.

LEGENDA: Frango com polenta. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Um prato que apresenta peixes fritos lado a lado com rodelas de limão cortadas e folhas. Fim da imagem.

LEGENDA: Lambari frito. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Um doce folhado com recheio e comprido sobre um guardanapo. Fim da imagem.

LEGENDA: Strudel. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Sobre um prato, uma fatia de doce amarelo de aspecto firme. Fim da imagem.

LEGENDA: Caçarola italiana. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Sobre uma tábua de madeira, um doce de forma quadrada e aspecto granular e macio. Fim da imagem.

LEGENDA: Cuca italiana. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Sobre uma tábua de madeira, um gomo de salame cortado em fatias. Fim da imagem.

LEGENDA: Salame italiano. FIM DA LEGENDA.

  1. Em casa, converse com um adulto de sua convivência e pergunte que alimentos são típicos do local onde vocês vivem. Conte aos colegas as suas descobertas.

64

Marcos da memória portuguesa no Rio de Janeiro

A cidade do Rio de Janeiro teve grande influência dos portugueses.

No período em que o Brasil esteve sob domínio de Portugal, a cidade se tornou o principal local de entrada e de saída de mercadorias e de migrantes. Em 1763, os portugueses decretaram esse importante centro comercial e administrativo como a capital de seus domínios na América.

Em 1808, com a vinda da família real portuguesa para o Rio de Janeiro, a cidade ganhou diversas instituições, como a Biblioteca Real (hoje Biblioteca Nacional), o Museu Real (hoje Museu Nacional) e o Jardim Botânico.

Mesmo após a independência do Brasil em relação a Portugal em 1822, a cidade continuou atraindo muitos imigrantes portugueses.

Observe o quadro com os dados de imigração para a cidade do Rio de Janeiro, apurados no censo realizado em 1890.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Principais grupos de imigrantes na cidade do Rio de Janeiro em 1890

Bairro

Ilustração. Bandeira que apresenta uma faixa verde e uma faixa vermelha verticalizadas e sobre as quais há um brasão dourado.

Portugueses

Fotografia. Bandeira que apresenta três listras verticalizadas nas cores verde, branco e vermelho.

Italianos

Fotografia. Bandeira que apresenta três listras horizontalizadas, uma amarela ao centro e duas vermelhas paralelas. No canto esquerdo da faixa amarela, está o brasão.

Espanhóis

Candelária, Santa Rita, Sacramento, São José, Santo Antônio e Santa Tereza

42.913

5.886

5.903

Sant’Anna, Gamboa e Espírito Santo

36.426

7.186

3.070

Glória, Lagoa e Gávea

21.818

1.187

2.426

Engenho Velho, Andaraí, Tijuca e São Cristóvão

19.872

1.697

1.712

Engenho Novo e Méier

8.546

833

717

Fonte: Censo de 1890. Citado em Lená Medeiros de Menezes. Imigração portuguesa: lembranças de terras distantes. Revista do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, n. 6, p. 83, 2012.

  1. Usando os dados da tabela, elabore uma pequena produção de escrita, fazendo uma descrição da imigração no município do Rio de Janeiro em 1890.
    • Faça uma introdução citando os três países com grande quantidade de imigrantes para o Rio de Janeiro.
    • Explique de que país veio a maior quantidade de imigrantes e os bairros onde eles mais se fixaram.

65

Os portugueses, maior grupo de imigrantes europeus no Rio de Janeiro no fim do século XIX e início do século XX, criaram associações específicas que remetiam a suas regiões de origem em Portugal. Por isso, essas associações ficaram conhecidas como casas regionais.

Casas regionais portuguesas

As casas regionais, instituições de caráter local, ligadas às tradições e costumes das regiões de onde seus fundadores advêm, são criadas para estabelecer o elo de memória com a tradição e os costumes da terra natal[,] constituindo verdadeiros lugares de memória [...].

Nas casas regionais, os imigrantes e seus descendentes procuravam manter os costumes e tradições de suas terras natais através de celebrações festivas [...].

Antônio Henrique Seixas de Oliveira. Associações e casas regionais portuguesas na cidade do Rio de Janeiro – lugares de memória. 3 Congresso Internacional Interdisciplinar em Sociais e Humanidades . Salvador, n. 3, v. 6, p. 51 e 62, out. 2014.

Imagem: Fotografia. Fachada de prédio assobrado com formato retangular e que apresenta muitas janelas arqueadas na parte inferior e janelas retangulares com sacada na parte superior. Na entrada, há uma pequena escada dupla e colunas na área da porta. Ao redor, carros estacionados.  Fim da imagem.

LEGENDA: Sede atual da Casa dos Poveiros do Rio de Janeiro, no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. A Casa dos Poveiros foi fundada em 1930 por imigrantes vindos da região portuguesa de Póvoa de Varzim. FIM DA LEGENDA.

  1. Segundo o autor, por que as casas regionais portuguesas são lugares de memória?

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Outras casas regionais portuguesas do Rio de Janeiro reúnem portugueses vindos de outras regiões de Portugal, como descrito no texto.

Casa do Minho

A Casa do Minho foi criada com a missão de divulgar a tradição minhota e a gastronomia portuguesa. Nas atividades desenvolvidas pela casa são valorizados os mais diversos aspectos dos povos da tão tradicional região do Minho: sua cultura, sua língua, religião, costumes etc.

[...]

Desenvolvemos diversas atividades socioculturais com os objetivos de:

• Promover a fraternidade luso-brasileira.

• Desenvolver a prática de atividades desportivas, recreativas, culturais e sociais.

• Difundir o culto à comunidade lusíada.

• Lutar pelos interesses da região do Minho, ao norte de Portugal (que compreende as cidades do Minho, Braga, Viana do Castelo, Barcelos e Guimarães), tornando conhecidas sua história e belezas naturais e divulgando também o seu folclore.

• Manter vivas as tradições daquela região de Portugal, por meio das atividades dos três ranchos folclóricos, que são: Rancho Maria da Fonte, Rancho dos Veteranos e Rancho Juvenil.

• Valorizar a gastronomia portuguesa, oferecendo pratos e doces típicos em nosso restaurante.

Casa do Minho. Disponível em: http://fdnc.io/fZ1. Acesso em: 31 dez. 2020.

Glossário:

Gastronomia: conhecimentos sobre preparação de alimentos.

Fim do glossário.

Imagem: Fotografia. Fachada de um prédio de seis pisos e que apresenta dois brasões, um em cada coluna na lateral do prédio. Ao centro, nos pisos superiores, há janelas vazadas. Na parte inferior, janelas retangulares com sacadas e portas com formato arqueado com um toldo na entrada principal. Acima das janelas está escrito na parede “CADA DO MINHO”, seguido por um brasão amarelo e vermelho. Ao lado da entrada, há muitos vasos e um canteiro de plantas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Casa do Minho no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. A casa foi fundada em 1924. FIM DA LEGENDA.

  1. Selecione um dos objetivos da Casa do Minho e explique por que ele é importante para os imigrantes portugueses e seus descendentes.
  1. Releia o glossário sobre o termo “gastronomia”. Escreva uma frase usando essa palavra.

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Outro tipo de associação criada pelos imigrantes portugueses no Rio de Janeiro foram os clubes esportivos.

Observe a linha do tempo abaixo.

Imagem: Ilustração. Uma linha do tempo que parte de 1890 e vai até 1930 com alternância de 10 em 10 anos. 1898. Sessenta e dois portugueses e descendentes fundaram o Club de Regatas Vasco da Gama para participar das regatas, competições de barco a remo ou a vela. 1899. Um grupo de sócios do Vasco da Gama decidiu fundar um novo clube para participar das regatas: o Club de Regatas Guanabara. 1913. Portugueses do Rio de Janeiro fundaram três clubes de futebol, que tiveram curta duração: o Centro Esportivo Português, o Lusitano e o Lusitânia. 1916. Estreia do Vasco da Gama no futebol, que estava se tornando um esporte popular no Brasil. 1924. Criação da Associação Atlética Portuguesa, cujo estádio, de 1965, deu origem ao bairro carioca chamado Portuguesa. 1927. Inauguração do estádio do Vasco da Gama, que deu origem, em 1998, ao bairro carioca chamado Vasco da Gama.  Fim da imagem.
  1. Que bairros do Rio de Janeiro tiveram o nome influenciado pelos clubes de futebol de origem portuguesa?
  1. Escolha um dos clubes do município em que você mora. Em casa, com a ajuda de um adulto de sua convivência, pesquise em jornais, livros ou na internet mais informações e imagens sobre a história desse clube. Com base nessas informações, escreva, em uma folha avulsa, um pequeno texto sobre a história desse clube, inserindo as imagens pesquisadas. Não se esqueça de verificar se esse clube teve influência de algum grupo de migrantes.

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RETOMANDO OS CONHECIMENTOS

Capítulos 5 e 6

Avaliação de processo de aprendizagem

Agora, você vai verificar sua aprendizagem. Responda as atividades a seguir em uma folha avulsa conforme orientação do professor.

  1. Identifique e copie as frases que justificam a importância dos monumentos para a sociedade.
    1. São criados para preservar a memória.
    1. São criados para dar nomes às árvores.
    1. São construídos para marcar os acontecimentos.
  1. Você estudou que os monumentos são marcos de memória das cidades.
    1. Cite dois grupos estudados que são pouco representados pelos monumentos.
    1. Escreva um parágrafo explicando por que, de acordo com os pesquisadores, esses dois grupos foram pouco representados.
  1. Classifique as frases a seguir, criando duas listas a partir dos grupos indicados.

    Quadro: equivalente textual a seguir.

    Marcos da memória italiana

    Marcos da memória portuguesa

    1. Festa de comemoração da construção do bairro Santa Felicidade, em Curitiba.
    1. Fundação de futebol, como o Vasco da Gama.
    1. Grandes casarões preservados no bairro de Santa Felicidade.
    1. Associações específicas conhecidas como casas regionais.
    1. O frango com polenta, o salame e os doces característicos.
    1. Nas casas regionais, os imigrantes e seus descendentes procuravam manter os costumes e as tradições como um lugar de memória de seu país.

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  1. Observe a imagem abaixo.
Imagem: Fotografia. Estátua de uma mulher de nariz e lábios grossos que usa longo vestido largo e está sentada ao lado de uma criança nua de pé ao seu lado.   Fim da imagem.

LEGENDA: Monumento à Mãe Preta, na praça Castro Alves, no município de Sorocaba, no estado de São Paulo. Foto de 2021. FIM DA LEGENDA.

  1. Qual grupo social está sendo homenageado no monumento?
  1. Liste três outros marcos da memória da cultura desse grupo estudados.
  1. Liste três marcos da memória indígena estudados.
  1. Sobre Zumbi dos Palmares, responda às questões a seguir.
    1. Quem foi ele?
    1. Qual foi sua contribuição para o povo negro?
    1. Por que ele é representado em diversos monumentos?

      Autoavaliação

      Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado.

      Copie as perguntas a seguir e responda cada uma delas com uma das seguintes opções: completamente, parcialmente ou não consegui.

  1. Identifiquei a importância dos monumentos para a sociedade?
  1. Compreendi por que alguns grupos sociais são excluídos ou pouco representados nos marcos da memória?
  1. Identifiquei os marcos da memória dos imigrantes italianos e portugueses?
  1. Listei os marcos da memória relacionados à cultura indígena?
  1. Listei os marcos da memória relacionados à cultura negra?

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DESAFIO À VISTA!

Capítulos 7 e 8

Quais são as fontes históricas para o estudo dos impactos ambientais nas cidades?

CAPÍTULO 7. Impactos ambientais nas cidades

Os habitantes das cidades vivenciam diversos problemas ambientais que podem ser estudados por meio de fontes históricas iconográficas ou visuais, como as fotografias a seguir.

Imagem: A. Fotografia. Destaque da extremidade de uma tubulação da qual escoa água com alguns dejetos. Fim da imagem.

LEGENDA: Cena no município de Salvador, no estado da Bahia. Foto de 2020. FIM DA LEGENDA.

Imagem: B. Fotografia. Destaque da parte traseira de um ônibus que apresenta uma chaminé da qual sai densa fumaça. Fim da imagem.

LEGENDA: Cena no município de São Paulo, no estado de São Paulo. Foto de 2017. FIM DA LEGENDA.

Imagem: C. Fotografia. Destaque da curva de uma rua asfaltada onde está uma pilha de entulho.  Fim da imagem.

LEGENDA: Cena no município de Simões Filho, no estado da Bahia. Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: D. Fotografia. Destaque de uma rua que apresenta muitos estabelecimentos comerciais com toldos e fachadas com inscrições. No loca, há algumas pessoas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Cena no município de Juazeiro do Norte, no estado do Ceará. Foto de 2017. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Descreva cada fotografia, incluindo elementos naturais, objetos, automóveis e pessoas.
  1. Com base nessa descrição, identifique qual das fotos representa uma situação de:

    Poluição do ar

    Poluição visual

    Poluição da água

    1. Acúmulo de lixo
  1. No município em que você vive, existem situações de poluição? Se sim, de qual tipo?

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As letras de canções também podem ser utilizadas como fontes históricas para o estudo dos problemas ambientais, como no caso da letra da canção a seguir.

Botaram tanta fumaça

[...] Botaram tanto lixo,

botaram tanta fumaça,

Botaram tanta fumaça

por cima dos olhos dessa cidade,

que essa cidade

tá, tá, tá, tá, tá,

está com os olhos ardendo,

está com os olhos ardendo.

Botaram tanto lixo,

botaram tanta fumaça,

botaram tanto metrô e Minhocão

nos ombros da cidade,

que a cidade

tá, tá, tá, tá, tá.

Está cansada,

sufocada,

está doente,

tá gemendo

de dor de cabeça [...].

Botaram tanta fumaça, de Tom Zé. Todos os olhos . Continental/Warner, 1973. LP.

Glossário:

Minhocão: apelido de uma via elevada para tráfego de automóveis no município de São Paulo, no estado de São Paulo.

Fim do glossário.

Imagem: Ilustração. Muitos sucos de lixo amontoados entre dejetos. Ao fundo, altos edifícios e fumaça. Fim da imagem.

Observação: Imagem com finalidade meramente ilustrativa. Fim da observação.

  1. Interprete e relacione a letra da canção com os problemas da cidade. Copie um dos trechos em que um problema é citado.
  1. Em sua opinião, qual é o significado do trecho da canção que diz que a cidade “está cansada, sufocada, está doente”? Explique.
  1. Em casa, leia em voz alta a letra da canção para um adulto de sua convivência.

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Diferentes pontos de vista

Um dos problemas ambientais enfrentados pelos moradores das cidades é a poluição do ar, devido, entre outros fatores, aos gases poluentes expelidos pelos escapamentos de veículos coletivos e individuais.

Para diminuir a poluição do ar, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), aprovado pelo Congresso Nacional em 1997 e que continua vigente no Brasil atual, determina algumas medidas destacadas abaixo.

Código de Trânsito Brasileiro

Art. 104. Os veículos em circulação terão suas condições de segurança, de controle de emissão de gases poluentes e de ruído avaliadas mediante inspeção, que será obrigatória [...].

§ 5ᵒ. Será aplicada a medida administrativa de retenção aos veículos reprovados na inspeção de segurança e na de emissão de gases poluentes e ruído.

Código de Trânsito Brasileiro. Disponível em: http://fdnc.io/fZ2. Acesso em: 31 dez. 2020.

  1. Que medida o Código de Trânsito Brasileiro determinou para controlar a emissão de gases poluentes pelos veículos?
  1. O que poderia ocorrer com os veículos reprovados?
  1. Em casa, consulte um adulto de sua convivência e pergunte a ele se é a favor ou contra a inspeção veicular e por que.
  1. Quando voltar para a sala de aula, troque ideias com o professor e os colegas e, juntos, façam um levantamento das pessoas que são contra e a favor da inspeção veicular.

Boxe complementar:

Você sabia?

Em 2017, foi publicada uma regulamentação do artigo 104, mas, no ano seguinte, a regulamentação foi suspensa. Ou seja, a lei geral que determina a obrigatoriedade da inspeção veicular continua existindo, mas não foi posta em prática por falta da regulamentação.

As dificuldades na aplicação da inspeção veicular prevista na lei refletem a polêmica existente na sociedade brasileira sobre o assunto.

Fim do complemento.

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  1. Quando o professor solicitar, leia em voz alta o texto de uma das opiniões.

    Opinião 1

    Do ponto de vista ambiental, sou favorável à inspeção veicular ambiental. Várias metrópoles do mundo adotaram essa medida para tentar controlar a emissão de gases poluentes e tiveram ótimos resultados. [...]

    A concepção geral é ótima e importante. Deve continuar. Mas o procedimento está errado. Acredito que também seria interessante considerar o tipo de combustível que cada automóvel consome. A poluição gerada pelos veículos realmente é um dos principais problemas para a saúde de quem mora nas grandes cidades. [...]

    Opinião 2

    Sou contra a inspeção veicular porque ela é feita nos carros mais novos, que já têm muita tecnologia. Penso que o desenvolvimento tecnológico e as normas de fabricação já garantem uma melhora nas emissões. Os modelos mais velhos, que são os que mais poluem, ficam fora dessa obrigatoriedade.

    A fiscalização deveria ser restrita a carros fabricados há muitos anos. [...]

    Não achei que a qualidade do ar melhorou após a medida e reparo que as pessoas continuam sofrendo por causa da poluição.

    [...] a proposta da inspeção veicular, acho que ela deveria acontecer também em caminhões e em outros lugares, como as fábricas, que poluem de verdade o meio ambiente. Mas, como sempre, quem acaba pagando a conta é o motorista.

    Revista Carro Hoje , ano 1, n. 19, 2012. p.5.

  1. Interprete e relacione as duas opiniões para responder às seguintes questões.
    1. Qual opinião é favorável à inspeção veicular e que argumentos utiliza?
    1. Qual opinião é contrária à inspeção veicular e que argumentos utiliza?

      Imagem: Ícone: Converse com seu colega. Fim da imagem.

      Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

  1. O professor vai dividir a classe em dois grupos para organizar um debate sobre a inspeção veicular como medida de diminuição da poluição do ar nas cidades.
    1. Retome com seu grupo os argumentos citados nos textos e outros que considerarem pertinentes.
    1. Bom debate!

Grupo 1

Favorável à inspeção veicular

Grupo 2

Contrário à inspeção veicular

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Tempo, tempo...

Os moradores de algumas cidades brasileiras vivenciaram intensamente o problema da poluição do ar. Conheça na linha do tempo a história da cidade de Cubatão, no estado de São Paulo, em relação a esse problema.

Imagem: Ilustração das páginas 75 e 76. Linha do tempo que parte de 1950 a 2020 com alternância de dez anos. De alguns pontos partem fotografias. 
1955. A instalação de uma refinaria de petróleo atraiu muitas indústrias para Cubatão. 
Fotografia em preto e branco. Destaque de altas estruturas engradadas, com torres e tonéis.  
1975. O grande número de indústrias que formavam o polo industrial de Cubatão causava intensa poluição do ar, o que prejudicava a vegetação, os animais silvestres e a saúde dos moradores locais, que desenvolviam problemas respiratórios. 
1980. Cubatão foi declarada a cidade mais poluída do mundo pela Organização das Nações Unidas (ONU). 
Fotografia. Uma área urbana. Em primeiro plano, quatro crianças caminham. Ao fundo, pessoas, casebres e construções com chaminés das quais partem muita fumaça.  
1982. A condição de poluição do ar em Cubatão era tão grave que a cidade passou a ser conhecida como “Vale da Morte”. 
Fotografia em preto e branco. Destaque de uma área com muitos casebres, postes de iluminação e densa fumaça. 
1990. A comunidade, o governo e as indústrias se uniram para reduzir a poluição do ar por meio de medidas como a instalação de filtros nas chaminés das fábricas. 
1992. A cidade reduziu cerca de 90% a poluição do ar e recebeu da ONU o título de “Cidade Símbolo da Recuperação Ambiental”. 
Cartaz. Uma faixa com ilustrações de árvores, pássaros, criança brincando com pipa, pessoas andando de bicicleta, correndo e também sentadas em bancos. Ao fundo, prédios. Abaixo, a inscrição: “Cubatão+20. CIDADE SÍMBOLO MUNDIAL EM RECUPERAÇÃO AMBIENTAL — ONU/1992”.  
2014. A Organização Mundial da Saúde (OMS) avaliou que a condição da poluição do ar em Cubatão estava próxima dos limites aceitáveis. 
Fotografia. Vista aérea de uma extensa área verde ao redor de uma cidade. Do lado direito, ampla construção com galpões e torre. 
 Fim da imagem.

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  1. O recebimento do título de “Cidade Símbolo da Recuperação Ambiental” foi antes ou depois de Cubatão ser declarada a “cidade mais poluída do mundo?”
  1. Ocorreram mudanças na situação da poluição em Cubatão entre 1980 e 1990? Em caso afirmativo, quais foram elas?

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CAPÍTULO 8. Os dejetos domésticos

Os impactos ambientais nas cidades podem ser estudados também por meio de fontes históricas materiais, como objetos e construções de outros tempos.

Há cerca de 300 anos, as pessoas costumavam utilizar penicos e urinóis para coletar os dejetos domésticos, que depois eram descartados diretamente nas ruas, nos rios ou no mar.

Imagem: Fotografia. Um objeto em formato ovalar, cavidade redonda e interior oco com um pegador lateral e superfície prateada. Fim da imagem.

LEGENDA: Penico de estanho, de cerca de 1780. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Três objetos semelhantes de louça que apresentam interior oco, formato comprido e superfície com desenhos em cor azul e branca.  Fim da imagem.

LEGENDA: Urinóis de cerâmica, de cerca de 1850. FIM DA LEGENDA.

Apenas nas casas das pessoas com melhores condições financeiras havia latrinas como a retratada na fotografia abaixo.

Imagem: Fotografia. Interior de um espaço que apresenta um assento de alvenaria com duas aberturas ovalares na superfície. Na parede, janela com duas aberturas ovalares vazadas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Latrinas em antiga residência do século XVIII, atual Casa dos Contos, no município de Ouro Preto, no estado de Minas Gerais. FIM DA LEGENDA.

  1. Essas latrinas são semelhantes aos vasos sanitários da maioria das moradias na atualidade? Explique.
  1. Em casa, conte a um adulto de sua convivência como eram as latrinas em algumas casas no século XVIII.

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Há cerca de 150 anos, na maioria das cidades brasileiras, o esgoto continuou sendo despejado nas ruas, nos rios e no mar. Poucas cidades iniciaram nessa época a construção de redes de coleta de esgoto, mas elas eram restritas ao centro das cidades, e os moradores dos bairros mais afastados continuaram sem acesso à rede de coleta de esgoto.

Os cartuns, como o reproduzido abaixo, são um tipo de desenho humorístico que pode ser utilizado como fonte histórica sobre esse período.

Imagem: Cartum em preto e branco. Um grupo composto por mulheres, homens e crianças se banha à- beira-mar. Os adultos estão vestidos e as crianças estão com a patê superior do corpo descoberta. Um homem segura um cachorro no colo. Na areia, há algumas barracas montadas. Fim da imagem.

LEGENDA: Cartum de 1874 representando pessoas tomando banho de mar no Rio de Janeiro. FIM DA LEGENDA.

  1. Que tipo de roupa as pessoas representadas no cartum estão utilizando para tomar banho de mar?
  1. Levando em conta o destino do esgoto na maioria das cidades brasileiras nessa época, responda: que tipos de problema as pessoas retratadas poderiam sofrer? Por quê?

    Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

  1. O professor vai dividir a turma em grupos que vão investigar doenças que podem ser transmitidas pelo despejo dos dejetos diretamente nos rios e mares.

    No dia combinado com o professor, produzam cartazes ou cartuns ou utilizem meios digitais para comunicar as informações coletadas aos colegas.

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Mudou ou não mudou?

Há cerca de 100 anos, algumas cidades brasileiras passaram a construir suas redes de esgoto. Porém, a maioria dos brasileiros vivia em localidades nas quais os dejetos continuavam sendo despejados diretamente nas ruas, sem rede de esgoto, que facilitava a transmissão de doenças.

Imagem: Fotografia sépia. Destaque de uma ladeira com chão de terra, arbustos e árvores de um lado e casebres com portas e janelas voltadas diretamente para rua do outro. Ao fundo, construções à beira-mar, com algumas embarcações, e vegetação. Fim da imagem.

LEGENDA: Rua sem rede de esgoto no município de Salvador, no estado da Bahia. Foto de cerca de 1880. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia sépia. Destaque de uma ladeira com chão de terra por onde caminham algumas pessoas. No canto direito, uma vala comprida e estreita. Do lado esquerdo, casebres de madeira com muros feitos com pedaços de telhas e ripas também em madeira.  Fim da imagem.

LEGENDA: Rua sem rede de esgoto na cidade do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. Foto de 1912. FIM DA LEGENDA.

  1. Há 100 anos, qual era o destino dos dejetos domésticos na maioria das localidades? O que isso causava?

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Explorar fonte histórica oral

Depoimentos de pessoas, como os dos moradores do município de Japeri, no estado do Rio de Janeiro, também podem ser utilizados como fontes históricas orais para o estudo dos problemas ambientais.

Moradores do município de Japeri, no estado do Rio de Janeiro

Catlein Santos, estudante e moradora de Japeri, onde não existe tratamento de esgoto, lembra que na época da mãe dela o Rio [...] não era cheio de lixo. Atualmente, o esgoto produzido nas casas dos moradores é lançado diretamente no leito do rio.

“Minha mãe falava que esse rio aqui não tinha esgoto e não tinha esse negócio de garrafa jogada e poluição que tem agora”, lembrou Catlein.

Hercules Trigoli, também morador de Japeri, conta como funciona o sistema de esgoto local.

“O rio é repleto de canos que descem direto das casas. Você aperta a descarga e vai para o rio”, contou Trigoli.

Chico Regueira e Raoni Alves. Nove cidades da Região Metropolitana do RJ não têm nenhum tratamento de esgoto. G1 , 16 jul. 2020. Disponível em: http://fdnc.io/fZ4. Acesso em: 31 dez. 2020. Título adaptado.

Imagem: Fotografia. Destaque de um rio que corre margeado por paredões inclinados de terra e grama. Ao redor, árvores, uma rua de terra de um lado e outra rua asfaltada do outro lado do rio. Fim da imagem.

LEGENDA: Vista de rio no município de Japeri, no estado do Rio de Janeiro. Foto de 2018. FIM DA LEGENDA.

  1. Localize e retire do depoimento informações para responder às questões.
    1. Como era o rio na época em que a mãe de Catlein Santos era jovem e como é atualmente?
    1. De acordo com Hercules Trigoli, como funciona o esgoto local?

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RETOMANDO OS CONHECIMENTOS

Capítulos 7 e 8

Avaliação de processo de aprendizagem

Agora, você vai verificar sua aprendizagem. Responda as atividades a seguir em uma folha avulsa conforme orientação do professor.

  1. Observe a imagem a seguir.
Imagem: Fotografia. Destaque de um córrego com dejetos margeado por arbustos e pequenas casas com paredes sem reboco e caixa d’água no telhado.  Fim da imagem.

LEGENDA: Córrego da Cruz Negra, poluído por lixo e descarte de esgoto, no município de São Paulo, no estado de São Paulo. Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. A imagem acima representa que tipo de fonte histórica: escrita, oral, material ou visual?
  1. Explique a importância dessa fonte histórica para o estudo dos problemas ambientais.
  1. Classifique as frases a seguir, criando duas listas a partir dos pontos de vista sobre a inspeção veicular como uma das soluções para a poluição do ar nas cidades.

    Pontos de vista favoráveis

    Pontos de vista contrários

    1. A inspeção veicular ambiental é importante, pois é uma medida para controlar a emissão de gases dos veículos.
    1. A inspeção veicular só é feita nos carros mais novos que já contam com tecnologia.
    1. A inspeção veicular deveria ser feita apenas para os veículos mais velhos, que são os que mais poluem o ar, emitindo gases.
    1. Muitas cidades grandes adotaram a inspeção veicular e obtiveram sucesso.

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  1. Identifique as medidas que contribuem para diminuir a poluição do ar nas cidades.
    1. Evitar andar apenas de automóvel e preferir andar a pé.
    1. Cuidar bem dos cursos de água.
    1. Utilizar transportes públicos de massa.
  1. Manter os veículos regulados para minimizar a emissão de gases.
  1. Não utilizar a buzina sem necessidade.
  1. Utilizar filtros nas chaminés das fábricas.
  1. Explique as formas de coleta e de descarte das fezes e da urina nas cidades brasileiras há cerca de 300 anos e atualmente.
  1. Você leu os depoimentos de dois moradores do município de Japeri, no Rio de Janeiro. Sobre eles, responda às questões.
    1. Que tipo de fonte histórica representam?
    1. Segundo eles, o descarte do esgoto está adequado em Japeri? Por quê?

      Autoavaliação

      Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado.

      Copie as perguntas a seguir e responda cada uma delas com uma das seguintes opções: completamente, parcialmente ou não consegui.

  1. Reconheci a importância das fontes históricas visuais para o estudo dos problemas ambientais?
  1. Analisei e interpretei a fotografia facilmente?
  1. Compreendi os diferentes pontos de vista sobre soluções para a poluição nas cidades?
  1. Expliquei as formas de coleta e tratamento do esgoto há 300 anos e atualmente?
  1. Realizei a leitura dos textos dos capítulos 7 e 8 com facilidade?