MP030

O QUE EU JÁ SEI?

Avaliação diagnóstica

Responda as atividades a seguir em uma folha avulsa conforme orientação do professor.

  1. Leia o texto.
    PROFESSOR Atenção professor: A atividade avaliativa 1 permite fazer um diagnóstico da proficiência do aluno em leitura e compreensão de textos. Fim da observação.

    Todo indivíduo tem uma história que merece ser contada e registrada. Essa é a premissa do Museu da Pessoa, que tem como objetivo transformar o relato de vida das pessoas em fonte de conhecimento para o futuro. Recentemente, parte dessas histórias foi depositada no Arquivo Ártico Mundial, um tipo de cofre na Noruega que pode armazenar documentos, imagens e vídeos durante séculos.

    Fundado em 1991, o Museu da Pessoa tem em seu acervo mais de 20 mil histórias de vida e 60 mil fotos digitalizadas de brasileiras e brasileiros que narraram suas vidas à instituição.

    Naiara Albuquerque. Museu da Pessoa armazena histórias de brasileiros no Arquivo Ártico Mundial. Revista Galileu , 9 abr. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/eLc. Acesso em: 21 mar. 2021.

    1. Localize e retire do texto as seguintes informações: nome e objetivo do museu.
      PROFESSOR Resposta: O nome é Museu da Pessoa e seu objetivo é transformar o relato de vida das pessoas em fonte de conhecimento para o futuro.
    1. Por que parte dessas histórias foi depositada em um tipo de cofre na Noruega que pode armazenar documentos durante séculos?
      PROFESSOR Resposta: Porque representa conhecimento para o futuro.
  1. Os documentos utilizados para estudar o modo de vida das pessoas são chamados de fontes históricas. Classifique as imagens a seguir em fontes escritas, visuais, orais ou materiais.

    a)

Imagem: Pintura. Em uma área aberta, uma mulher de pele clara, cabelo longo castanho-escuro e que usa comprido vestido, sapatos e jaqueta está sentada em uma cadeira de madeira e lê um livro que segura à frente do rosto. Ao seu lado, há uma cadeira vazia. Em segundo plano, uma paisagem bucólica com pouquíssimas construções.  Fim da imagem.

LEGENDA: Leitura, pintura de Almeida Júnior, 1892. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Resposta: Fonte visual;

b)

Imagem: Fotografia. Um ferro de passar que apresenta corpo robusto com abertura superior com rebarbas e pegador de madeira.  Fim da imagem.

LEGENDA: Ferro de passar a brasa. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Resposta: fonte material;

c)

Imagem: Fotografia. Um Carta em papel branco escrita com letra cursiva. Fim da imagem.

LEGENDA: Carta manuscrita do Marquês do Lavradio, de 1762. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Resposta: fonte escrita;

d)

Imagem: Fotografia. Uma senhora de cabelo curto e grisalho e que usa óculos está de pé curvada sobre uma mesa ao lado de uma menina sentada que segura uma caneta e observa um papel junto da mulher.  Fim da imagem.

LEGENDA: Menina entrevistando a avó. Foto de 2020. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Resposta: fonte oral.
MANUAL DO PROFESSOR

Orientações específicas

Avaliação diagnóstica

As atividades apresentadas na seção O que eu já sei? visam identificar os conhecimentos construídos pelos alunos nos anos anteriores, assim como os conhecimentos prévios e as hipóteses sobre os novos temas que serão estudados.

Ao término da correção das atividades avaliativas diagnósticas, é importante verificar as aprendizagens consolidadas de cada aluno. A seguir, indicamos parâmetros para elaboração das rubricas de avaliação e propostas para intervenções, a fim de minimizar eventuais defasagens de aprendizagens.

Atividade 1. O aluno conseguiu localizar e retirar do texto as informações solicitadas e justificou a importância da conservação das fontes de forma adequada? Para aqueles que tiveram dificuldade na leitura e compreensão do texto, sugerimos um trabalho individual de leitura mediada pelo professor, em que a cada parágrafo sejam feitas perguntas que exijam dos alunos a capacidade de localizar e retirar informações do texto, como o nome do museu, o seu objetivo e os motivos do armazenamento das histórias no Arquivo Ártico Mundial.

MP031

  1. Neste ano, você vai estudar alguns povos antigos que viviam perto de rios, como os egípcios e os chineses. Sabendo que os seres humanos utilizam os rios como fontes de água, elabore hipóteses sobre o motivo desses povos antigos viverem perto de rio.
    PROFESSOR Atenção professor: Socializar as hipóteses individuais, que serão ampliadas ao longo deste volume. Fim da observação.
  1. Outro tema que será estudado neste ano será o dos calendários. Sobre o calendário que você utiliza em seu cotidiano, responda às questões a seguir.
    PROFESSOR Atenção professor: A atividade permite avaliar o conhecimento prévio do aluno sobre o calendário que utiliza no cotidiano. Fim da observação.
    1. Ele tem quantos meses?
      PROFESSOR Resposta: Doze meses.
    1. Quais os nomes desses meses?
      PROFESSOR Resposta: Os nomes dos meses são: janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro.
  1. A questão do direito de voto também será estudada. Leia as frases sobre o voto no Brasil em 1920 e registre qual delas você considera correta.
    1. Homens e mulheres conseguiam votar e ser votados.
    1. As mulheres lutavam para conseguir votar e ser votadas.
    1. Apenas as mulheres tinham direito de votar e ser votadas.
      PROFESSOR Atenção professor: Socializar as hipóteses individuais, que serão ampliadas ao longo deste volume. Fim da observação.
  1. Observe a fotografia de um local com construções preservadas.
Imagem: Fotografia. Destaque de uma via com calçadas estreitas e com construções térreas que apresentam fachadas coloridas com portas e janelas de madeiro com acesso direto à rua.  Fim da imagem.

LEGENDA: Vista do centro histórico do município de Olinda, no estado de Pernambuco, em 2020. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Atenção professor: A atividade permite verificar os conhecimentos prévios do aluno sobre o tema patrimônio, que será ampliado ao longo do volume. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 2. O aluno classificou corretamente todas as fontes apresentadas? No caso de alunos com defasagem, retomar com eles o conceito de fonte histórica e os principais tipos: escritas, visuais ou iconográficas, materiais e orais. Em seguida, solicitar que classifiquem cada um dos elementos destacados em um dos tipos de fonte. Por fim, pedir que identifiquem quais são e quais não são fontes históricas escritas.

Atividade 3. O aluno apresentou hipóteses pertinentes com argumentos consistentes? No caso dos alunos que tiveram dificuldades, orientar a retomada individual de cada afirmação, verificando o entendimento. Em seguida, orientar a reelaboração da hipótese solicitada.

Atividade 4. O aluno apresentou seus conhecimentos prévios sobre o calendário que utiliza no cotidiano? No caso dos alunos que tiveram dificuldades, fornecer uma “folhinha” (pequeno calendário anual) em papel ou virtual, orientando individualmente a identificação do ano, dos meses e dos dias da semana. A partir disso, o aluno pode refazer a atividade.

Atividade 5. O aluno classificou as frases referentes ao direito de voto, identificando a que representa o direito de voto no Brasil na década de 1920? Para os alunos que tiveram dificuldades, orientar individualmente a retomada de cada frase, pedindo que classifiquem se ela é verdadeira ou não.

Atividade 6. O aluno conseguiu elaborar hipóteses consistentes sobre os motivos de preservação do local retratado na fotografia? Para os alunos que tiveram dificuldade, sugerir a retomada da imagem e a descrição de suas características. Depois, retomar a questão sobre preservação e verificar a nova resposta dos alunos.

MP032

Comentários para o professor:

As sequências didáticas deste livro estão organizadas em quatro unidades, cada uma delas composta por dois módulos. Os módulos se alinham tematicamente e são organizados a partir de uma questão problema, desenvolvida em dois capítulos.

Imagem: Esquema. Unidade: Visando garantir uma aprendizagem significativa, todas as unidades são iniciadas com um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre os assuntos que serão abordados nos capítulos que as compõem. Módulo: Questão problema: Os módulos são compostos por dois capítulos relacionados com a mesma questão problema e tema central. Capítulo. Capítulo. Módulo: Questão problema: A questão problema corresponde a uma problematização que estrutura o módulo, estando relacionada com objetos de conhecimento e habilidades constantes na BNCC. Capítulo. Capítulo. Fim da imagem.

Na Introdução do módulo, são apresentados os conteúdos, conceitos e atividades desenvolvidos, os pré-requisitos pedagógicos para sua elaboração e os principais objetivos de aprendizagem enfocados nos dois capítulos que o compõem.

Na Conclusão do módulo, encontram-se orientações que favorecem um diagnóstico a partir da avaliação de processo de aprendizagem para o acompanhamento individual e coletivo dos alunos, bem como proposições de ações para minimizar defasagens nas aprendizagens.

MP033

Unidade 1. A formação dos povos

Esta unidade permite que os alunos conheçam aspectos relacionados ao surgimento dos povos e às formas de registro de tempo. Ao apresentar os processos de fixação de antigos povos egípcios e chineses, identificando a importância dos rios, são trabalhados com os alunos os conceitos de poder político, Estado, cultura e religião. O trabalho com calendários em diferentes tempos e espaços permite construir com os alunos os conceitos de tempo, contagem, calendários e horas do dia.

Módulos da unidade

Imagem: Ícone referente à seção Módulos da unidade, composto pela ilustração de duas pastas dentro de um círculo azul. Fim da imagem.

Capítulos 1 e 2: exploram o desenvolvimento dos povos antigos, abordando características relacionadas à ocupação do espaço, religião, cultura e organização do poder político.

Capítulos 3 e 4: exploram as formas de marcar a passagem do tempo desenvolvidas por diferentes povos ao longo da história em espaços distintos e apresentam calendários de diversas culturas.

Primeiros contatos

Imagem: Ícone referente à seção Primeiros contatos, composto pela ilustração de um olho dentro de um círculo azul. Fim da imagem.

As páginas de abertura da unidade correspondem a atividades preparatórias realizadas a partir da exploração de uma fotografia das pirâmides de Gizé, possibilitando o levantamento de conhecimentos prévios sobre temáticas que serão trabalhadas nos módulos desta unidade que tratam do surgimento dos povos e das formas de registro de tempo.

Introdução ao módulo dos capítulos 1 e 2

Este módulo, formado pelos capítulos 1 e 2, interligados por uma questão problema apresentada na seção Desafio à vista!, tem como objetivo desenvolver atividades relacionadas à formação dos povos, com destaque para egípcios e chineses e a importância dos rios e da religião para esses povos, possibilitando aos alunos explorar alguns dos elementos ligados ao tema povos e culturas.

Questão problema

Imagem: Ícone referente à seção Questão problema, composto pela ilustração de uma lâmpada acesa com um ponto de interrogação no interior dentro de um círculo azul. Fim da imagem.

Como se desenvolveram diferentes povos e culturas?

Atividades do módulo

Imagem: Ícone referente à seção Atividades do módulo, composto pela ilustração de um lápis dentro de um círculo azul. Fim da imagem.

Possibilitam o desenvolvimento da habilidade EF05HI01, que relaciona os processos de formação dos povos ao espaço geográfico que ocupavam; da habilidade EF05HI02, que trata dos mecanismos de organização do poder político e de sua relação com a formação do Estado; e da habilidade EF05HI03, que propõe a análise do papel das culturas e das religiões na vida dos povos antigos.

São desenvolvidas atividades de compreensão de textos, leitura de imagens e mapa, interpretação de infográfico, produção de escrita, além de pesquisa sobre povos antigos. Essas propostas permitem aos alunos conhecer alguns processos de formação de povos e culturas, com destaque para a relação dos egípcios com o Rio Nilo, e a relação dos chineses com os rios Amarelo e Azul, bem como a importância da religião para eles.

Como pré-requisito é importante que os alunos sejam capazes de diferenciar a distância no tempo por meio das datações.

Principais objetivos de aprendizagem

Imagem: Ícone referente à seção Principais objetivos de aprendizagem, composto pela ilustração de uma lupa com um sinal de exclamação dentro de um círculo azul. Fim da imagem.

MP034

UNIDADE 1. A formação dos povos

Imagem: Fotografia. Plano aberto de uma extensa faixa de areia. Em primeiro plano, um homem a camelo está diante de uma fileira com outros seis animais. Ao fundo, três robustas construções piramidais. No horizonte, o céu azul e nuvens.  Fim da imagem.

LEGENDA: Pirâmides de Gizé construídas há cerca de 4.500 anos pelo povo egípcio, na África. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

As perguntas propostas no quadro Primeiros contatos têm como objetivo realizar uma preparação para o estudo da unidade.

Conversar com os alunos, propondo questões como: As construções retratadas são altas ou baixas? Por que você concluiu isso? Que material parece ter sido utilizado nas construções? As construções parecem recentes ou antigas? Por quê?

O ensino de história atualmente

Hoje não se concebe o estudo histórico sem que o professor apresente diferentes abordagens do mesmo tema, fato ou conceito – iniciativa importante para que o aluno perceba que, dependendo da visão e da intenção de quem conta a história, tudo muda. Basta pensar no exemplo de como entender o processo de formação de um bairro: pode-se vê-lo sob a ótica dos trabalhadores da região e das relações estabelecidas pelos modos de produção, dos que estiveram no poder, dos grupos minoritários que habitam o local ou das manifestações culturais, entre outras possibilidades. Durante as aulas, é impossível apresentar todas as maneiras de ver a história, mas é fundamental mostrar que ela não é constituída de uma única vertente (e que, até mesmo dentro de uma delas, pode haver várias interpretações).

MP035

Boxe complementar:

Primeiros contatos

  1. O povo que construiu as pirâmides retratadas na foto tinha conhecimentos de construção? Como você concluiu isso?
    PROFESSOR Atenção professor: Conversar com os alunos sobre a necessidade de conhecimentos de construção para a edificação das pirâmides. Fim da observação.
  1. Quais outros povos antigos você conhece?
    PROFESSOR Atenção professor: Socializar os conhecimentos individuais dos alunos sobre povos antigos. Fim da observação.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

O professor deve favorecer o acesso a documentos oficiais, reportagens de jornais e revistas e a outras fontes. O contato com essa diversidade leva o estudante a ter uma visão ampla e integrada da história. Além de textos, é recomendável que a turma consulte sites confiáveis, assista a filmes e documentários, visite museus e entreviste os atores que vivenciaram os acontecimentos estudados. Tudo com planejamento e registro para que seja possível fazer uma avaliação minuciosa do processo.

MARTINS, Ana Rita. O que ensinar em História. Nova Escola , dez. 2008. Disponível em: http://fdnc.io/eLd. Acesso em: 5 maio 2021.

Explorar os conhecimentos prévios dos alunos sobre os povos antigos, por meio de questões mediadoras como: Além das pirâmides, o que mais vocês sabem sobre o Egito? E sobre os chineses antigos, o que vocês sabem? Já ouviram falar de outros povos que possam ser tão antigos quanto esses? O que sabem sobre esses povos?

Destacar o conceito de antigo, neste caso, com mais de 4,5 mil anos.

MP036

DESAFIO À VISTA!

Capítulos 1 e 2

Como se desenvolveram diferentes povos e culturas?

CAPÍTULO 1. Os egípcios antigos

Os primeiros povos buscaram se fixar em locais onde tivessem acesso a materiais importantes para a própria sobrevivência, como madeira e água.

Um elemento fundamental

[...] os rios tiveram um papel essencial para o estabelecimento dos primeiros povoados.

Os mares, as baías e os rios facilitaram e facilitam até os dias atuais o transporte de bens e pessoas, como também, no caso dos rios de água doce, o abastecimento de água e a fertilidade do solo para as plantações. De itinerantes que eram os povos antigos, tornaram-se fixos em determinadas áreas onde pudessem sobreviver por longo tempo, onde existisse água potável e áreas férteis para plantar.

Guadalupe Vivekananda Fabry. A importância dos rios na História. Folha do litoral , 8 dez. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/eLe. Acesso em: 18 dez. 2020.

Glossário:

Itinerante: que muda constantemente de moradia, nômade.

Fim do glossário.

  1. Localize e retire do texto, as seguintes informações.
    1. Qual é o elemento essencial para o estabelecimento dos primeiros povoados?
      PROFESSOR Atenção professor: O objetivo é o aluno identificar os rios como elemento essencial para o estabelecimento dos primeiros povoados. Fim da observação.
    1. Quais foram as atividades humanas facilitadas pela proximidade com os rios?
      PROFESSOR Atenção professor: O objetivo é relacionar os rios às atividades humanas: transporte de bens e pessoas, o abastecimento de água e a fertilidade do solo para as plantações. Fim da observação.

      Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.

  1. Localize no glossário o significado do termo “itinerante”. Escreva uma frase usando essa palavra.
PROFESSOR Atenção professor: A atividade tem o objetivo de ampliar o vocabulário do aluno, utilizando o termo em outras situações, além de oportunizar a produção escrita. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

A BNCC no capítulo 1

Unidade temática

Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social.

Objetos de conhecimento

• O que forma um povo: do nomadismo aos primeiros povos sedentarizados.

• As formas de organização social e política: a noção de Estado.

• O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos.

Habilidades

• EF05HI01: identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado.

• EF05HI02: identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à compreensão da ideia de Estado e /ou de outras formas de ordenação social.

• EF05HI03: analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos.

Boxe complementar:

De olho nas competências

Ao valorizar e utilizar alguns conhecimentos historicamente construídos para explicar alguns aspectos da realidade, o capítulo possibilita a mobilização da Competência Geral 1. Favorece também a Competência Específica 3 das Ciências Humanas, permitindo identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, além de estimular a compreensão de acontecimentos históricos e relações de poder em diferentes espaços, aproximando-se da Competência Específica 1 de História.

Fim do complemento.

A questão problema apresentada na seção Desafio à vista! possibilita aos alunos retomar oralmente seus conhecimentos prévios e criar hipóteses sobre como se desenvolveram diferentes povos e culturas. Orientar oralmente a exposição das ideias dos alunos, fazendo um registro de suas respostas para ser retomado na conclusão do módulo.

Fazer uma leitura compartilhada do texto desta página, identificando com os alunos: a importância dos rios para os povos e a ligação entre os rios e os processos de fixação dos agrupamentos humanos.

A atividade proposta na página 12 permite aos alunos realizar a compreensão de texto que, segundo a Política Nacional de Alfabetização (PNA), é o propósito principal da leitura, conforme destacado na Parte Geral deste Manual do Professor.

MP037

Boxe complementar:

Investigue

No Brasil, diversos rios tiveram importância para a história dos moradores das suas margens.

Imagem: Pintura em preto e branco. Um rio margeado por bastante vegetação. Em primeiro plano, há uma comprida e estreita embarcação com carga, uma pequena área coberta da qual sai fumaça e um pequeno grupo de homens negros remando de pé. Ao fundo, há outras embarcações semelhantes próximo da margem, onde há uma construção e muitas pessoas no entorno. Na região acima do rio, há muitas construções e igreja. Fim da imagem.

LEGENDA: A partida da Expedição Langsdorff, no Rio Tietê, pintura de Aimé-Adrien Taunay, 1825. FIM DA LEGENDA.

  1. Investigue um rio da localidade em que você vive que teve importância na história dos moradores de suas margens.
    1. Nome do rio.
    1. Municípios que ele atravessa.
    1. Atualmente há pesca nesse rio? E em outros tempos?
    1. O rio é utilizado para o transporte de pessoas e mercadorias atualmente? E em outros tempos?
    1. A água desse rio é utilizada para o abastecimento ou para a irrigação?
    1. Qual é a importância desse rio na história das localidades que ele atravessa?
      PROFESSOR Atenção professor: Orientar a realização da atividade, identificando com os alunos um rio importante da localidade e as possíveis fontes de informação sobre ele. Combinar um prazo para a investigação e, no dia combinado, socializar as descobertas individuais. Fim da observação.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Orientar coletivamente a investigação proposta, seguindo os passos: listar com os alunos nomes de rios importantes na história dos moradores da Unidade da Federação em que vivem; identificar fontes de pesquisa possíveis (livros, jornais e revistas locais, internet); selecionar sites confiáveis para a pesquisa dos alunos; combinar um tempo para a investigação; definir uma data para socialização das descobertas individuais.

Atividade complementar

Caso seja possível, pode-se complementar a pesquisa com uma atividade de campo.

Existindo um rio na localidade, será necessário pesquisar as condições de acesso e de segurança da área a ser visitada. Confirmadas as possibilidades, providenciar autorização dos responsáveis dos alunos, transporte (se necessário) e elaborar colaborativamente os itens a ser observados pela turma. Sugere-se verificar aspectos conforme indicado a seguir.

• Situação do entorno: existe mata ciliar, construções nas proximidades (a que distância) e/ou canalização que possa ser de esgoto despejado diretamente no rio?

• Existe lixo visível nas águas do rio?

• Existem pessoas no entorno do rio que utilizam sua água? Se sim, com qual finalidade?

• Colher amostra da água para verificar suas condições: cheiro, cor e se há presença de larvas.

MP038

EM TORNO DO RIO NILO

Há cerca de 5 mil anos, os egípcios se fixaram nas terras que ficam às margens do Rio Nilo para obter água para a agricultura. Uma vez por ano, esse rio transbordava e inundava as terras próximas. Quando as águas baixavam, essas terras ficavam úmidas e férteis, ideais para o cultivo agrícola.

Ao longo dos milhares de anos em que ocuparam o entorno do Rio Nilo, os antigos egípcios realizaram diversas criações culturais.

Imagem: Ilustração. Um local descampado com poucas construções robustas em rochas e construções piramidais perto das quais passa um rio caudaloso com pouca vegetação à margem. De alguns pontos, partem ilustrações e textos. Ilustração. Destaque das construções rochosas, que apresentam grandes estátuas de pessoas sentadas lado a lado em vão nas paredes.  Vale dos Reis. O Vale dos Reis começou a ser utilizado há 3.500 anos como local de sepultamento dos faraós, governantes dos antigos egípcios, e também de alguns nobres da corte. Ilustração. Destaque da região do rio, onde navega uma grande embarcação com extremidades curvas e superfície com detalhes e desenhos. Há quatro pessoas no barco, ao centro, há uma parte coberta onde um deles está deitado. Os demais estão de pé.   Navegação. Os antigos egípcios estão entre os primeiros povos a construir barcos de diferentes tipos, de acordo com o uso que tinham. Os barcos usados para o lazer, por exemplo, eram muito diferentes daqueles construídos para as guerras. Ilustração. Destaque da margem do rio onde dois homens manipulam uma estrutura de coleta de água.  Shaduf. Os antigos egípcios criaram um sistema de transporte de água chamado shaduf, que consistia em um conjunto de canais construídos em diversas alturas para levar a água até locais distantes do rio, aumentando a área agrícola. Ilustração. Fachada de uma construção com formato retangular com uma entrada alta composta por duas colunas. Ao lado, um jardim com árvores altas.  Casas. As casas dos egípcios mais pobres eram de barro e praticamente não havia móveis. As casas das famílias mais ricas eram construídas com tijolos e colunas de pedra, tinham vários cômodos e os móveis eram feitos de madeira importada. Ilustração. Dentro de um espaço aberto, um homem de pé com longa bata e adereço na cabeça toca um instrumento comprido com cordas. Instrumentos musicais e brincadeiras. Os antigos egípcios utilizavam instrumentos musicais, como oboé, harpa, trombeta, flauta e dois tipos de alaúde. Eles também praticavam brincadeiras infantis, como amarelinha e cabra-cega. Ilustração. Destaque das construções piramidais, que apresentam também uma grande estátua com traços humanos e um adereço na cabeça. As pirâmides. Os antigos egípcios criaram construções grandiosas, como as pirâmides e a Esfinge, que teria sido construída há 4.700 anos.  Fim da imagem.

Fonte: Aude Gros de Beler e Jean-Claude Golvin. Viaje por el Antiguo Egipto. Madri: Desperta Ferro Ediciones, 2016.

Observação: Representação ilustrativa sem escala e proporção. Fim da observação.

MANUAL DO PROFESSOR

Orientar coletivamente a observação do infográfico dessas páginas, identificando com os alunos seus elementos constituintes: título, texto introdutório, textos dos quadros, ilustrações e atividades.

Organizar a leitura coletiva do texto introdutório com os alunos, destacando o tema, o local onde os antigos egípcios se fixaram e a época em que isso ocorreu.

Encaminhar a observação das imagens e a leitura dos textos descritivos apresentados no infográfico, destacando o percurso do Rio Nilo e os diversos aspectos da cultura egípcia que se desenvolveram em torno dele.

Atividade complementar

Para ampliar os estudos sobre a importância do Rio Nilo para os egípcios, sugerimos que você assista com os alunos a videorreportagem disponível na internet “A jornada da vida: como o rio Nilo fez nascer a fascinante civilização egípcia”. Esse vídeo – que aborda diversos elementos trabalhados no capítulo, como a shaduf, a navegação, as cheias do Nilo e a importância do faraó – está disponível gratuitamente no link http://fdnc.io/eLf. Acesso em: 5 maio 2021.

Infográficos e ensino

Infográficos são gêneros multimodais compostos, onde se fundem texto verbal e imagem, comuns nos domínios discursivos do jornalismo e da publicidade, porém pouco utilizados no contexto escolar. Entretanto os pressupostos que o fazem entender e utilizar-se pelos campos da mídia e comunicação são sua vasta possibilidade de assimilação pelas diversificadas formas de interagir com o leitor. Conforme conceito destacado por Teixeira (2007), um infográfico é um gênero que pressupõe a relação indissolúvel entre texto e imagem, o que caracteriza um binômio imagem e texto, juntos têm uma função de complementaridade. O gênero infográfico apoia-se no conceito da multimodalidade, visto que se apresenta de diversas formas, possibilita uma variedade nos modos de comunicação. [...]

MP039

  1. Quando solicitado pelo professor, leia em voz alta um dos trechos do texto.

    Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.

  1. Junte-se a um colega e elabore uma pequena produção de escrita incluindo dois elementos da cultura dos antigos egípcios. Não se esqueçam dos itens abaixo!
    • Título: deem um título para o texto.
    • Introdução: escrevam uma introdução para incentivar o leitor a ler, apresentando as personagens e os objetos da cultura dos antigos egípcios que vocês escolheram.
    • Desenvolvimento: desenvolvam suas ideias, oferecendo informações e refletindo sobre as personagens e os objetos.
    • Conclusão: após desenvolverem as ideias, os argumentos e as reflexões, escreva uma finalização para o texto.
PROFESSOR Atenção professor: A atividade incentiva a produção de texto dentro de um contexto e com ela é possível ao aluno expressar suas ideias e exercitar sua autonomia por meio da linguagem escrita. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

É importante que o uso de diversos gêneros do discurso seja agregado ao processo de ensino-aprendizagem, o presente estudo buscou examinar o gênero textual multimodal infográfico plausível à respaldar processos de ensino-aprendizagem [...]

Além disso, ao apresentar o gênero multimodal infográfico e seu potencial discursivo no domínio escolar, associado a conteúdos curriculares [...], exemplificar atividades que possam levar a leitura e produção de infográficos pelos alunos.

LIMA, Gabriella Araújo de; CASTELÃO, Evandro de Melo. Infográfico: produção e possibilidades no uso educacional do ensino de Geografia. Ensino e Tecnologia em Revista , Londrina, v. 3, n. 1, p. 3-15. jan./jun. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/eLg. Acesso em: 5 maio 2021.

Orientar a leitura em voz alta dos textos, contribuindo para o processo de desenvolvimento, pelos alunos, da fluência em leitura oral, um dos eixos do Plano Nacional de Alfabetização (PNA).

Orientar individualmente a produção de escrita, um dos eixos de trabalho indicados na Política Nacional de Alfabetização (PNA), que diz respeito tanto à habilidade de escrever palavras quanto de produzir textos.

No 5ᵒ ano, os alunos já são capazes de produzir pequenos textos, como a narrativa proposta. Para isso, oriente-os na retomada das informações que deverá utilizar o rascunho da ideia inicial na finalização do texto. Ao final, organizar a socialização das produções individuais por meio da leitura em voz alta dos textos produzidos.

MP040

Dos nomos à unificação

Após se fixarem em torno do Nilo, os egípcios antigos criaram formas de organizar o governo, como representado no esquema a seguir.

Imagem: Ilustração. Reprodução de quatro pergaminhos cada um com diferentes inscrições que são ligadas por setas. No primeiro está escrito: “Há cerca de 6 mil anos, alguns grupos humanos se fixaram em aldeias, também conhecidas como nomos.”. No segundo, “Cada nomo apresentava suas próprias regras e festividades e era comandado por um chefe local. Com o tempo, a interação entre os nomos aumentou.”. No terceiro: “Os líderes dos nomos entraram em conflito pelo controle das terras mais férteis. Ao final dessas guerras, há cerca de 5.300 anos, se formaram dois grandes blocos: o Alto Egito e o Baixo Egito.”. No último: “Há cerca de 5.100 anos, o governante do Alto Egito, Menés, conquistou o Baixo Egito, onde se concentravam as terras férteis, unificando o Egito.”.  Fim da imagem.

Mais tarde, o novo governante do Egito unificado passou a ser chamado de faraó.

  1. Você compreendeu o que eram os nomos? Explique.
    PROFESSOR Resposta: Eram aldeias onde se fixaram alguns grupos humanos há seis mil anos.
  1. Por que os líderes dos nomos entraram em conflito?
    PROFESSOR Resposta: Pelo controle das terras mais férteis.
  1. Como se deu a unificação do Egito?
    PROFESSOR Resposta: O governante do Alto Egito conquistou o Baixo Egito, onde se concentravam as terras mais férteis.
  1. Em casa, reconte para um adulto de sua convivência como se deu a unificação do Egito.
    PROFESSOR Resposta: O objetivo é a interação verbal com um adulto e que o aluno exercite a fluência oral, auxiliando-o no desenvolvimento linguístico.
MANUAL DO PROFESSOR

Orientar a leitura em voz alta dos elementos do esquema, identificando com os alunos: o que eram os nomos; quando teria ocorrido a fixação em nomos; como era a organização de cada nomo; porque os chefes dos nomos entraram em conflito e o que ocorreu ao final desses conflitos.

Orientar os alunos para que realizem, em casa, o reconto dos conteúdos do esquema para um adulto da convivência deles.

Atividade complementar

Propor aos alunos que, com a ajuda de um adulto, pesquisem em livros ou na internet sobre a personagem que é considerada a unificadora do Egito, registrando: nome da personagem, época em que teria vivido e principais feitos.

Organizar a socialização das descobertas individuais e conversar com os alunos que se trata de personagem sem comprovação de existência histórica, cujas histórias foram transmitidas oralmente de geração em geração.

Diferentes concepções de Estado

[...] o Estado, entidade abstrata que comanda e organiza a vida em sociedade. O Estado é, poderíamos assim sintetizar, entidade composta por diversas instituições, de caráter político, que comanda um tipo complexo de organização social [...].

A palavra estado vem do latim “ status ”, verbo stare , manter-se em pé , sustentar-se . Mas na Antiguidade Clássica, a expressão para designar o complexo político-administrativo que organizava a sociedade era “ status rei pubblicae ”, ou seja, situação de coisa pública , em Roma, e polis , na Grécia. Foi na Europa Moderna que surgiu a realidade política do Estado nacional. E com Maquiavel, o termo Estado começou a substituir civitas , polis e res publica , passando a designar o conjunto de instituições políticas de uma sociedade de organização complexa.

MP041

A unificação do Egito antigo originou uma nova forma de organização política.

Centralização do poder

O Egito foi o primeiro Estado centralizado do mundo, o que significa que os egípcios foram também os primeiros a cumprir uma das obrigações inevitáveis [...] em todas as épocas e em todos os lugares: pagar impostos. Desde 4 mil a.C. (antes de Cristo), antes da unificação do país, os impostos eram arrecadados em pequena escala. Com a aparição de um Estado unificado, em torno de 3 mil a.C., os faraós criaram um sistema arrecadatório que cobria o conjunto do país, e que se apoiava em uma burocracia especializada e eficiente.

Mário Sérgio Lorenzatto. Sonegação de impostos e corrupção nas finanças existem desde o Egito antigo. Campo Grande News , 16 nov. 2014. Disponível em: http://fdnc.io/eLh. Acesso em: 18 dez. 2020.

Glossário:

Arrecadatório: de arrecadação (de impostos)

Burocracia: conjunto de funcionários do governo.

Fim do glossário.

Imagem: Fotografia. Uma estátua de um homem sério, de cabelo curto, seminu, sentado com as pernas cruzadas e que segura um material de escrita.  Fim da imagem.

LEGENDA: Estátua de cerca de 4.200 anos de escriba egípcio. Os escribas eram os responsáveis por registrar os impostos arrecadados no antigo Egito. FIM DA LEGENDA.

  1. Como era a cobrança de impostos antes e depois da unificação do Egito?
PROFESSOR Resposta: Antes da unificação, os impostos eram arrecadados em pequena escala. Com o Estado unificado, foi criado um sistema de arrecadar impostos mais especializado e eficiente para todo o país.

Boxe complementar:

Você sabia?

Estado é uma forma de organização política e administrativa, composta por servidores públicos que têm a função de controlar determinado território, com base nas leis e com o apoio de uma força militar.

Alguns pesquisadores consideram que o Estado foi desenvolvido pelos antigos egípcios, há 5.100 anos. Outros acreditam que ele se originou na Europa, há cerca de 600 anos.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

O sociólogo Max Weber afirmou, no início do século XX, que o Estado Moderno se definiu a partir de duas características: a existência de um aparato administrativo cuja função seria prestar serviços públicos, e o monopólio legítimo da força. Weber defendia, dessa forma, que o Estado era o único que poderia empregar a violência legalmente, esta passando a ser um instrumento de controle da sociedade. Ele afirmou ainda que o processo histórico que constituiu o Estado conviveu com a expropriação dos meios de produção dos artesãos pelos possuidores do capital. Desse modo, o Estado seria então contemporâneo do Capitalismo.

SILVA, Kalina; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos . 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2009. p. 115.

Orientar a leitura coletiva do texto, identificando com os alunos as teses do autor sobre a organização política do Egito antigo e sua relação com a cobrança de impostos.

Fazer uma leitura coletiva do quadro Você sabia?, identificando com os alunos o que é o Estado e as diferentes visões sobre o surgimento do Estado.

Boxe complementar:

Tema contemporâneo transversal: educação financeira

Se julgar pertinente, aprofunde o tema dos impostos, citado no texto, por meio de uma investigação sobre o significado de alguns dos impostos pagos pelos brasileiros – IPTU, IPVA, ICMS, IR – bem como as ações que deveriam ser realizadas com eles.

Fim do complemento.

MP042

A importância da religião

A religião tinha grande importância na vida dos egípcios antigos. Para eles, os deuses eram responsáveis pela criação do mundo e por tudo o que acontecia de bom ou de mau em sua vida cotidiana.

Os deuses geralmente eram relacionados a elementos da natureza ou a aspectos da vida dos egípcios, como as colheitas, a fecundidade, a família, a morte e outros.

  1. Quando o professor solicitar, leia em voz alta o texto sobre um dos deuses egípcios.

Rá-Atum

Considerado o deus Sol, responsável pela criação do mundo, pela claridade e pela iluminação.

Imagem: Pintura. Destaque de uma parede com desenho de uma figura antropomórfica. Apresenta cabeça de pássaro e corpo humano. Está sentado e segura uma cruz da vida, objeto com formato argolado com uma pequena cruz na extremidade, com a mão direita e uma lança de pé na mão esquerda. Sobre a sua cabeça, há a figura de uma cobra enrolada.  Fim da imagem.

LEGENDA: Rá-Atum representado em urna funerária de cerca de 3 mil anos. FIM DA LEGENDA.

Set

O deus do caos, considerado o responsável pelas guerras e pela escuridão.

Imagem: Pintura gráfica. Uma figura antropomórfica de pé. Apresenta a cabeça de um camelo e corpo humano masculino. Segura uma lança longa apoiada no chão e uma cruz da vida na outra. Usa adorno na cabeça, saia e adereços nos braços. Fim da imagem.

LEGENDA: Set em reconstituição gráfica de 2016. FIM DA LEGENDA.

Osíris

Osíris teria sido o primeiro faraó, governante máximo do Egito. Após sua morte, tornou-se o deus supremo e o juiz do mundo dos mortos.

Imagem: Pintura. Um homem de roupa branca com região do pescoço com adorno destacado. Na cabeça, usa longo chapéu branco com detalhes amarelos nas laterais. Está de perfil e apresenta comprida barba. Nas mãos, segura duas pequenas hastes à frente do peito. Fim da imagem.

LEGENDA: Osíris representado em relevo de cerca de 3.300 anos, presente no Vale dos Reis. FIM DA LEGENDA.

Ísis

Essa deusa era considerada protetora dos egípcios. Suas lágrimas, derramadas pela morte do irmão Osíris, teriam dado origem ao Rio Nilo.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma parede robusta que apresenta o contorno de uma mulher de pé, que está nua com corpo de lado e as mãos à frente do corpo. Na cabeça, usa um adorno com grande círculo. Fim da imagem.

LEGENDA: Ísis representada em relevo de cerca de 2.300 anos, presente no templo de Philae. FIM DA LEGENDA.

  1. Dos deuses citados acima, qual chamou mais a sua atenção? Por quê?
    PROFESSOR Atenção professor: O objetivo é o aluno refletir sobre cada deus egípcio, desenvolvendo sua autonomia de escolha. Fim da observação.
  1. Você concorda que a religião era importante na vida dos egípcios? Explique.
PROFESSOR Resposta: Sim, pois os egípcios acreditavam que os deuses eram os responsáveis pela criação do mundo e por tudo de bom ou de mau que acontecia na vida da população, influenciando as colheitas, a morte e outros elementos do cotidiano.
MANUAL DO PROFESSOR

Organizar uma roda de conversa com os alunos sobre a religião dos egípcios. Comentar que a religião egípcia incluía vários deuses e que cada deus apresentava poderes específicos e comportamentos semelhantes aos dos humanos.

Conversar com os alunos sobre a importância dos deuses para os egípcios, que acreditavam que eles influenciavam cada elemento da vida cotidiana.

O trabalho com fontes históricas

Para se pensar o ensino de História, é fundamental considerar a utilização de diferentes fontes e tipos de documento (escritos, iconográficos, materiais, imateriais) capazes de facilitar a compreensão da relação tempo e espaço e das relações sociais que os geraram. Os registros e vestígios das mais diversas naturezas (mobiliário, instrumentos de trabalho, música etc.) deixados pelos indivíduos carregam em si mesmos a experiência humana, as formas específicas de produção, consumo e circulação, tanto de objetos quanto de saberes. Nessa dimensão, o objeto histórico transforma-se em exercício, em laboratório da memória voltado para a produção de um saber próprio da história.

MP043

Explorar fonte histórica visual

Os diversos deuses egípcios eram representados nos templos do Egito antigo. Observe uma representação do deus Hapi, que simbolizava o Rio Nilo.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma parede com desenhos contornados formando um relevo e com cores desbotadas. Do lado esquerdo, um homem seminu e com adorno na cabeça está ajoelhado e segura uma lança apoiada com a mão direita. Está com o outro braço estendido sobre o qual equilibra uma travessa com muitos alimentos. Deste lado também segura duas cruzes da vida. Ao redor, outros desenhos esparsos. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação do deus Hapi de cerca de 3.300 anos, presente no Templo de Ramsés II. FIM DA LEGENDA.

  1. Você consegue identificar o que o deus Hapi carrega nas mãos?
    PROFESSOR Atenção professor: Socializar as hipóteses individuais, que serão ampliadas na atividade 2. Fim da observação.
  1. Agora, leia um texto escrito por uma historiadora sobre o deus Hapi.

    A cabeça era adornada por plantas aquáticas, e nas mãos segurava uma bandeja com vários tipos de alimentos, entre os quais peixes, patos, espigas, frutas, incluindo alguns ramos de flores.

    [...] esse deus era bastante popular entre os egípcios, e quando as cheias se aproximavam ele era ainda mais reverenciado, temporada em que os moradores espalhavam estátuas da divindade nas vilas e cidades [...].

    Maura Regina Petruski. Um rio... Nilo, um deus... Hapi, uma deusa... Anuket e um festival. Revista Mundo Antigo . Niterói, UFF, 2016, p. 28. Disponível em: http://fdnc.io/eLi. Acesso em: 15 dez. 2020.

    • As informações do texto confirmaram suas hipóteses? Explique.
PROFESSOR Atenção professor: É importante que os alunos percebam que Hapi era representado carregando uma bandeja com peixes, patos, espigas e frutas. Uma reverência que os egípcios faziam a esse deus na época das cheias, pois consideravam que ele lhes garantia, por meio das cheias, os alimentos cotidianos. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

A utilização de objetos materiais pode auxiliar o professor e os alunos a colocar em questão o significado das coisas do mundo, estimulando a produção do conhecimento histórico em âmbito escolar. Por meio dessa prática, docentes e discentes poderão desempenhar o papel de agentes do processo de ensino e aprendizagem, assumindo, ambos, uma “atitude historiadora” diante dos conteúdos propostos, no âmbito de um processo adequado ao Ensino Fundamental.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular . Brasília: MEC, 2018. p. 398.

Fonte histórica visual: relevo

As atividades propostas nesta seção permitem explorar uma fonte histórica, uma das metodologias de trabalho essenciais para o desenvolvimento, pelos alunos, de uma atitude historiadora, foco central do ensino de História segundo a BNCC, conforme destacado na Parte Geral deste Manual do Professor.

Solicitar aos alunos que observem a imagem e identifiquem o deus representado por meio da leitura da legenda.

Explorar com eles os elementos da imagem, deixando-os comentar suas hipóteses sobre o que o deus representado carrega nas mãos.

Solicitar que leiam o texto apresentado na atividade, orientando-os a comparar as informações do texto com as hipóteses que levantaram ao observar a imagem.

Comentar que o deus Hapi era representado em forma humana usando uma coroa de flores de lótus (planta aquática considerada sagrada e associada à criação do mundo pelos egípcios). Suas mãos representavam a vida, e ele era associado à produção de alimentos.

MP044

O faraó

O líder político máximo do Egito, o faraó, era relacionado ao deus Hórus.

Como era a vida de um faraó?

Líder administrativo, judicial e religioso, faraó era considerado uma divindade e tinha pouco tempo para a família e o lazer. [...] o líder tinha poder vitalício e o passava a seu filho mais velho. [...]

Ele era supremo sacerdote, juiz e general de todas as questões do reino. Embora tivesse vários braços direitos, a última palavra era sempre sua.

Olívia Fraga. Como era a vida do faraó. Revista Superinteressante , 22 mar. 2013. Disponível em: http://fdnc.io/eLj. Acesso em: 18 dez. 2020.

Glossário:

Divindade: que tem caráter divino; deus.

Vitalício: que dura a vida inteira.

Fim do glossário.

Imagem: Fotografia. Busto humano que apresenta um rosto sério, dourado, com olhos destacados com pintura no contorno, sobrancelhas marcantes e saliência comprida e cilíndrica na região do queixo. Ao redor da cabeça, há um adereço comprido dourado com listras paralelas em azul. Na parte superior, há o destaque da cabeça de duas serpentes. Ao redor do pescoço, um grande adereço com base dourada e listras compridas paralelas e coloridas. Fim da imagem.

LEGENDA: Máscara mortuária do faraó Tutancâmon, que governou o Egito entre 1336 a.C. e 1327 a.C. FIM DA LEGENDA.

  1. A que deus o faraó era relacionado?
    PROFESSOR Resposta: Hórus.
  1. Sobre o poder do faraó, responda às questões abaixo.
    1. Ele tinha muito ou pouco poder? Explique.
      PROFESSOR Resposta: Muito, pois era sacerdote, general e juiz supremo e tinha a última palavra em todos os assuntos.
    1. Esse poder durava muito ou pouco tempo?
      PROFESSOR Resposta: Muito, a vida toda.
  1. Em casa, leia o texto em voz alta para um adulto de sua convivência.
    PROFESSOR Atenção professor: A atividade permite que o aluno exercite fluência em leitura oral, essencial para a alfabetização. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Fazer a leitura compartilhada do texto, destacando o tema: a importância do faraó.

Ressaltar a importância dos arqueólogos na pesquisa e descoberta do modo de vida dos povos antigos.

Encaminhar a observação coletiva da imagem e orientar a realização das atividades, propondo o levantamento de hipóteses e o confronto com as informações do texto.

Orientar a atividade de leitura em voz alta em casa que contribui para o desenvolvimento da fluência em leitura oral, um dos eixos do trabalho com alfabetização.

Sítios arqueológicos

[...] o arqueólogo remove cuidadosamente, às vezes com um pincel, as camadas de terra ou entulho que cobrem os artefatos e vestígios da ocupação humana encontrados em um sítio arqueológico. Às vezes, ele encontra camadas superpostas de vestígios diferentes que correspondem a diferentes períodos de ocupação. Os períodos mais antigos encontram-se nas camadas mais profundas. Esta superposição de camadas no solo, [...] e o seu estudo, é o que se chama, em Arqueologia, a Estratigrafia do sítio.

HORTA, Maria de Lourdes P.; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Q. Guia básico da educação patrimonial . Brasília: Museu Imperial/Deprom/Iphan/Minc, 1999. p. 31.

MP045

Após a morte, o corpo do faraó passava pela mumificação, um processo de tratamento para a preservação do corpo. Depois, ele era enterrado nas pirâmides.

As pirâmides

Pesquisas revelam que algumas pirâmides precisaram de aproximadamente 10 mil trabalhadores, mais de 20 bois e 20 ovelhas para serem erguidas. Algumas levaram de 20 a 30 anos para ficar prontas.

Eram feitas, em geral, de pedras calcárias, que podiam pesar até 10 mil toneladas cada uma. Não se sabe ao certo como eram carregadas. [...]

As pirâmides serviam de túmulo para proteger o corpo mumificado do faraó (considerado ser divino) e seus objetos pessoais e de valor.

Caroline Ropero. Quem construiu as pirâmides. Diário de Grande ABC , 5 maio 2014. Disponível em: http://fdnc.io/eLk. Acesso em: 18 dez. 2020.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma robusta construção piramidal em meio à área desértica. No horizonte, céu azul. Fim da imagem.

LEGENDA: Pirâmide de Queóps, no Egito. Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. Interprete e relacione as informações deste texto com as hipóteses que você fez na seção “Primeiros contatos”, da página 11, e responda.
    1. Que informações do texto confirmaram suas hipóteses?
    1. Que informações do texto ampliaram suas hipóteses?
      PROFESSOR Atenção professor: Orientar os alunos no confronto entre hipóteses iniciais e texto, com identificação de confirmação/ampliação. Fim da observação.
  1. O que era guardado nas pirâmides?
PROFESSOR Resposta: As pirâmides serviam de túmulo para proteger o corpo mumificado do faraó e seus objetos pessoais e de valor.
MANUAL DO PROFESSOR

Orientar a atividade de interpretar e relacionar ideias e informações do texto, um dos eixos da compreensão de texto essenciais para a alfabetização.

Organizar a retomada das hipóteses elaboradas pelos alunos no início da unidade, no quadro Primeiros contatos, da página 11.

Organizar a retomada dos registros realizados inicialmente. Depois, orientar a leitura e a interpretação do texto.

Por fim, compor com os alunos um contraponto entre as duas fontes e suas respectivas informações, identificando aquelas que confirmaram as hipóteses e aquelas que as ampliaram.

Boxe complementar:

Fato de relevância mundial

Nestas páginas, é possível explorar o tema da preservação do patrimônio mundial com os alunos por meio de questões como: por que as pirâmides egípcias devem ser preservadas e o que deve ser feito para garantir essa preservação. Depois, caso considere conveniente, orientar os alunos a pesquisar em livros, enciclopédias e na internet informações sobre a preservação das pirâmides egípcias e socializar as descobertas individuais.

Fim do complemento.

MP046

CAPÍTULO 2. Os chineses antigos

No continente asiático, também se desenvolveram diversos povos, como os antigos chineses, que se fixaram em locais próximos a rios há cerca de 5 mil anos.

Imagem: Mapa. Principais rios chineses. No canto esquerdo, o planisfério terrestre com destaque para a Ásia. O mapa presenta as linhas imaginárias, o mar Amarelo e o Oceano Pacífico e a porção continental com destaque para China. Do centro do território, parte o rio Amarelo (Hoang-Ho), que vai até o litoral nordeste, desaguando no mar Amarelo. Da parte centro-leste, parte o rio Azul (Yang-Tsé-Kiang), que passa pelo sul e vai até o litoral na região central, desaguando no Pacífico. Na parte inferior, a rosa dos ventos e a escala: 230 km. Fim da imagem.

Fonte: Graça M. L. Ferreira. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo: Moderna, 2013. p. 105.

  1. Localize no mapa e transcreva o nome de dois dos principais rios da China.
    PROFESSOR Resposta: Rio Amarelo (Hoang-Ho) e Rio Azul (Yang-Tsé-Kiang).
  1. Sabendo que os chineses se fixaram perto desses rios, que tipo de atividades eles podem ter realizado para obter alimentos?
PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os alunos mobilizem o que estudaram nas páginas anteriores sobre a importância dos rios na fixação de alguns grupos humanos, devido à presença de água potável e áreas férteis para plantar. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

A BNCC no capítulo 2

Unidade temática

Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social.

Objetos de conhecimento

• O que forma um povo: do nomadismo aos primeiros povos sedentarizados.

• O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos.

Habilidades

• EF05HI01: identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado.

• EF05HI03: analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos.

Boxe complementar:

De olho nas competências

As atividades propostas procuram incentivar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, exercitando a Competência Geral 2 e a Competência Específica 3 de História.

Fim do complemento.

Fazer a leitura compartilhada do texto, identificando com os alunos o povo, o local em que se desenvolveu e a época em que se formou. Em seguida, orientar coletivamente a observação e a interpretação do mapa, identificando com os alunos o título; a área recortada e os principais rios existentes nessa área, o Rio Amarelo (Hoang-Ho) e o Rio Azul (Yang-Tsé-Kiang).

Orientar individualmente o levantamento de hipóteses sobre as possíveis atividades econômicas realizadas pelos chineses antigos. Socializar as respostas individuais, que serão ampliadas a seguir.

A China antiga

A civilização chinesa, que já conta com cinco mil anos, nasceu da crescente sedentarização, acelerada depois de 8000 a.C., das populações das margens dos rios Amarelo e Azul. Anteriormente, como nas outras regiões do mundo, houve uma prolongada fase de comunismo tribal e de matriarcado, ainda com resquícios na China atual (XINRAN, 2003, cap 15). É importante assinalar que a agricultura do arroz obrigava todos os camponeses à responsabilidade pela irrigação das terras de cada aldeia (trabalho coletivo), mas os cultivos eram familiares, estimulando a pequena produção camponesa. [...]

MP047

Uma das principais atividades econômicas desenvolvidas pelos antigos chineses era a agricultura, mas ela tinha características diferentes em cada região.

Na região ao norte do Rio Amarelo, que tinha clima frio e seco, os antigos agricultores chineses dependiam muito da ocorrência de chuvas para irrigar as plantas. Eles plantavam principalmente trigo.

Imagem: Ilustração gráfica. Paisagem composta por extensa plantação de trigo. Tem tons amarelados. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação de plantação de trigo na China antiga feita a partir de imagens diversas. FIM DA LEGENDA.

Na região ao sul do Rio Amarelo, que tinha clima mais quente, os antigos agricultores chineses construíram canais de irrigação que distribuíam as águas dos rios, garantindo a irrigação permanente das plantas. Eles plantavam principalmente arroz.

Imagem: Ilustração gráfica. Paisagem composta por extensa plantação de arro, com ramos expostos em tom de verde. No horizonte, árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação de plantação de arroz na China antiga feita a partir de imagens diversas. FIM DA LEGENDA.

  1. Localize e retire do texto informações para completar as listas no caderno. Abaixo de cada elemento, complete com as informações sobre as características de cada uma das regiões da China antiga.

    Quadro: equivalente textual a seguir.

    Região da China

    Clima predominante

    Forma de obtenção de água

    Principal tipo de plantação

PROFESSOR Resposta: Ao norte do Rio Amarelo/clima frio e seco/dependiam da ocorrência de chuvas/trigo. Ao sul do Rio Amarelo/clima mais quente/canais de irrigação que distribuíam as águas dos rios para as plantas/arroz.
MANUAL DO PROFESSOR

Antes de 2000 a.C. surgiram, em vários pontos distintos, elites governantes com o papel principal de construir pequenas obras regionais de engenharia de irrigação, ao mesmo tempo em que nasceram cidades amuralhadas, trocas comerciais e especializações artesanais (objetos de bronze e jade), após, o desenvolvimento dos artesanatos camponeses de objetos de pedra (machados, pás, facas) e objetos cerâmicos (vasos etc.). As aldeias camponesas eram fontes de mão de obra compulsória para os trabalhos de engenharia mais amplos, além de fontes de impostos que sustentavam as administrações nascentes. [...]

MAMIGONIAN, Armen; BASTOS, José Messias (org.) As bases naturais e sociais da civilização chinesa. Geografia Econômica , Florianópolis, n.1, p. 46-47, jul. 2008. Disponível em: http://fdnc.io/eLm. Acesso em: 5 maio 2021.

Fazer a leitura compartilhada do texto, identificando com os alunos as características da agricultura no norte e no sul do Rio Amarelo. Com base nessa leitura, orientar individualmente a atividade proposta, em que os alunos devem localizar e retirar do texto informações, um dos eixos do trabalho com alfabetização. Com base nessas informações, propor que comparem as atividades dos agricultores no norte e no sul da China e apontem uma diferença entre elas.

Boxe complementar:

Para leitura do aluno

China antiga, de Stewart Ross, da editora Companhia das Letrinhas.

Usando o recurso da história em quadrinhos em uma das partes e fartamente ilustrado na outra parte, o livro aborda alguns dos principais elementos culturais da China antiga.

Fim do complemento.

MP048

A religião dos antigos chineses

A religião também tinha importante papel na vida dos antigos chineses. Eles cultuavam deuses domésticos, que protegiam cada cômodo da casa, e deuses que representavam os elementos da natureza, como a terra, o ar, o fogo e a água.

Os túmulos encontrados pelos arqueólogos podem ajudar a criar hipóteses sobre a vida cotidiana e as crenças dos antigos chineses.

Imagem: Fotografia. Um esqueleto humano em uma vala de terra. Fim da imagem.

LEGENDA: Túmulo encontrado no sítio arqueológico de Shandong, na China, datado de 5 mil anos. FIM DA LEGENDA.

  1. Que hipóteses você levantaria sobre o modo de vida dos antigos chineses a partir da observação da foto do túmulo e da leitura da legenda?
    PROFESSOR Atenção professor: Organizar as hipóteses dos alunos, que serão ampliadas a seguir. Fim da observação.
  1. Leia o texto, silenciosamente.

    Os túmulos chineses

    Após diversos estudos de túmulos chineses, atualmente consente-se a hipótese de que devido às suas crenças, muitas culturas enterravam os seus mortos com os objetos do cotidiano [...].

    Nestes túmulos pode encontrar-se grande diversidade de objetos do cotidiano, como jarros ( guan ), caldeirões ( fu ), tigelas ( wan e bo ), pratos ( pan ), urnas ( weng ), etc., com o propósito de servirem o morto na sua “vida seguinte”.

    Andreia F. M. Braz. Cerâmicas funerárias chinesas em contexto museológico : descontextualização e valor. Dissertação (Mestrado). Universidade de Lisboa. Faculdade de Belas Artes, 2014. p. 34.

    1. As informações do texto confirmaram suas hipóteses? Explique.
      PROFESSOR Atenção professor: O aluno deve confrontar as informações do texto com suas hipóteses iniciais, identificando o que foi confirmado e o que foi ampliado. Fim da observação.

      Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.

    1. Elabore uma pergunta sobre o texto para fazer ao seu colega.
      PROFESSOR Atenção professor: O recurso possibilita aos alunos serem protagonistas de seu aprendizado, criando uma questão para o colega responder. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Fazer a leitura compartilhada do texto introdutório, destacando o tema: a religião dos antigos chineses.

Comentar novamente com os alunos a importância dos arqueólogos na pesquisa e descoberta do modo de vida dos povos antigos, destacando o sítio arqueólogico de Shandong, na China.

Encaminhar a observação coletiva da imagem apresentada e o levantamento de hipóteses.

Organizar a leitura silenciosa do texto “Os túmulos chineses”, procedimento importante no processo de aquisição da fluência em leitura e compreensão de texto, focos do trabalho de alfabetização.

Noções temporais

Destacamos a relevância de que os alunos do Ensino Fundamental construam noções temporais básicas que os ajudem a localizar-se e organizar-se no tempo histórico, perceber a existência de diferentes ritmos e épocas, compreender que o tempo revela transformações sociais, mas também permanências entre modos de vida, organização do espaço e vida em sociedade. [...]

A dimensão do tempo no estudo da História é considerada como um processo que a partir das mudanças e conservações nos modos de vida dos indivíduos, revela formas de organização das sociedades.

MP049

Tempo, tempo...

Os antigos chineses tiveram muitas influências de religiões e sistemas filosóficos. Veja a seguir três dessas influências.

Confucionismo

Sistema filosófico criado por Confúcio no século VI a.C., que consiste em ensinamentos sobre política, moral e religião.

Taoismo

Conjunto de ideias filosóficas que teriam sido organizadas por Lao Tsé, que teria vivido no século VI a.C. e pregava a harmonia com o Tao, que significa “caminho”.

Budismo

Religião criada na Índia, chegou à China no século I, pregando a virtude, também chamada de “boa conduta”, como forma de cultivar as ações positivas.

  1. Copie a alternativa que indica corretamente quais religiões ou ideias filosóficas teriam surgido na mesma época.
    1. Budismo e Taoismo.
    1. Confucionismo e Budismo.
    1. Taoismo e Confucionismo.
      PROFESSOR Resposta correta: c.
  1. Explique por que podemos afirmar que essas ideias filosóficas ocorreram simultaneamente.
    PROFESSOR Resposta: As duas ideias filosóficas foram criadas no século VI a.C.
MANUAL DO PROFESSOR

A apropriação do tempo pela sociedade é cultural, revela envolvimento de relações sociais complexas, apresenta diferentes maneiras de organizar acontecimentos, a partir dos modos de vida de diversos grupos sociais. Por outro lado, sabemos que nos primeiros anos do Ensino Fundamental os alunos estão aptos para compreender relações temporais necessárias à construção do conceito de tempo histórico, tais como: ordenação, duração e simultaneidade [...].

AMORIM, Dayse Kássia da Silva; SOUSA, Laís Almeida; FREIRE, Eleta de Carvalho. A construção do conceito de tempo histórico por alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental . p. 3-8. UFPE. Disponível em: http://fdnc.io/eLn. Acesso em: 5 maio 2021.

Noções temporais: simultaneidade

As atividades propostas nesta seção permitem trabalhar uma das noções temporais – a simultaneidade – importante no desenvolvimento, pelos alunos, da ideia de temporalidade, essencial no ensino de História.

Fazer uma leitura compartilhada dos textos, identificando com os alunos as características de cada linha de pensamento ou religião, bem como a época de criação de cada uma.

A partir disso, orientar individualmente a realização da atividade proposta, em que os alunos devem identificar e registrar as ideias que surgiram no mesmo século, trabalhando a ideia de simultaneidade.

MP050

Atualmente

Os rios Amarelo (Huang Ho) e Azul (Yangtze) continuam tendo muita importância para os chineses, sendo relacionados à pesca, à irrigação das plantações e à produção de energia por meio de usinas hidrelétricas. Entretanto, eles também podem sofrer com diversos problemas ambientais.

A extinção de peixes

O Psephurus gladius , também chamado localmente de peixe-elefante, já foi considerado uma espécie comum no Rio Yangtze, na China. Agora [...] foi considerado extinto por cientistas. [...]

O Yangtze é um dos rios mais intensamente navegados no mundo, de acordo com os cientistas. O motivo para o fim da espécie, escrevem, seria a intensa pesca e a degradação e fragmentação no habitat – ou seja, faltou espaço para que o peixe conseguisse se alimentar e se reproduzir.

Gabriel Alves. Peixe ancestral chinês pode ser a primeira espécie oficialmente extinta de 2020. GaúchaZeroHora , 8 jan. 2020. Disponível em: http://fdnc.io/eLo. Acesso em: 18 dez. 2020.

Imagem: Fotografia. Paisagem composta pelo destaque de um rio caudaloso margeado por extenso paredão montanhoso com vegetação. Há algumas embarcações na água. Fim da imagem.

LEGENDA: Rio Yangtze (Azul), na China. Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. Localize e retire informações do texto para responder às questões.
    1. O que mudou com a espécie conhecida popularmente como “peixe-elefante”?
      PROFESSOR Resposta: O peixe-elefante, que já foi considerado uma espécie comum no Rio Yangtze, na China, atualmente é julgado extinto pelos cientistas.
    1. Qual foi o motivo da mudança?
      PROFESSOR Resposta: Seria a intensa pesca e a degradação e fragmentação no habitat, impedindo que o peixe conseguisse se alimentar e se reproduzir.
  1. Em casa, reconte para um adulto da sua convivência o fato ocorrido no Rio Azul, na China.
PROFESSOR Resposta: O reconto permite o exercício da fluência verbal e a interação verbal com o adulto.
MANUAL DO PROFESSOR

Fazer uma leitura compartilhada do texto, identificando com os alunos a importância dos rios Amarelo e Azul na China atual; as atividades econômicas a que eles estão relacionados; a espécie que já foi abundante no rio Azul; a situação atual dessa espécie (extinta) e os motivos disso (pesca intensa e degradação do ambiente).

Explorar com os alunos a situação de desequilíbrio ambiental destacada no texto – pesca intensa e degradação do rio – que provocou o desaparecimento de uma espécie aquática.

Para ampliar o trabalho com o Rio Azul, sugerimos assistir com os alunos a videorreportagem “‘A Jornada da Vida’ percorre o Yangtze, o rio que é o berço da civilização chinesa”. Os repórteres percorreram os 6 mil quilômetros do Rio Azul e, por meio de imagens fascinantes, descreveram a importância desse rio na história dos chineses. O acesso é gratuito pelo link http://fdnc.io/eLp. Acesso em: 5 maio 2021.

Boxe complementar:

Tema contemporâneo transversal: educação ambiental

Conversar com os alunos sobre a situação descrita no texto e questioná-los se, na localidade em que vivem, ocorrem problemas semelhantes. Listar com eles esses problemas e realizar um debate sobre as possíveis soluções.

Fim do complemento.

Como pesquisar na internet

Os sites de busca são ferramentas essenciais quando é necessário pesquisar sobre algum assunto para um trabalho escolar, coleta de informações para um projeto na empresa ou qualquer outra finalidade em particular. Contudo, esses sites não fazem milagres sozinhos.

Uma boa busca é o resultado do modo com que a pessoa realiza a sua pesquisa. Mesmo que você encontre sites com muitas informações que são aparentemente úteis, o trabalho de pesquisa não termina por aí. É necessário ler atentamente os conteúdos selecionados, além de analisar as informações apresentadas com base em critérios como autoria (o autor é um especialista na área?) e qualidade das fontes utilizadas. Em outras palavras, é preciso ser criterioso [...].

MP051

Boxe complementar:

Investigue

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

  1. O professor vai dividir a turma em grupos. Cada grupo vai pesquisar informações sobre um dos povos abaixo.
    PROFESSOR Atenção professor: Orientar os grupos, identificando fontes de pesquisas confiáveis e destacando os elementos que devem ser pesquisados. Fim da observação.

    Povos da Mesopotâmia

    Imagem: Fotografia. Uma parede na qual há um desenho em relevo que apresenta três homens. O primeiro segura um instrumento e os outros dois estão logo atrás, sendo que um deles puxa dois cavalos. Fim da imagem.

    LEGENDA: Relevo assírio feito há cerca de 2.700 anos em área do atual Iraque. FIM DA LEGENDA.

    Povo chavín

    Imagem: Fotografia. Uma parede onde estão contornados dois desenhos com rosto de pessoas uma acima da outra. Os rostos são semelhantes, estão com olhos fechados e têm bochechas salientes.  Fim da imagem.

    LEGENDA: Relevo do povo chavín feito há cerca de 2.600 anos e encontrado no Peru. FIM DA LEGENDA.

    Hebreus

    Imagem: Fotografia. Uma parede que apresenta blocos em tons amarelos, alguns estão inteiros e outros lascados. Fim da imagem.

    LEGENDA: Ruína de templo hebreu construído há mais de 2 mil anos, na cidade de Jerusalém, em Israel. FIM DA LEGENDA.

    Hindus

    Imagem: Fotografia. Fachada de uma construção de pedras robustas com uma área aberta com desenhos contornados na parede. No espaço ao lado, esculturas.  Fim da imagem.

    LEGENDA: Templo dedicado ao deus hindu Vishnu construído há cerca de 1.500 anos e localizado no estado de Madhya Pradesh, na Índia. FIM DA LEGENDA.

    Sobre o povo destinado ao seu grupo, pesquisem e registrem os aspectos listados abaixo.

    1. Continente (África, América, Ásia, Europa, Oceania) onde o povo viveu.
    1. Período em que o povo viveu.
    1. Deus ou deuses que cultuavam.
    1. Um elemento da cultura desse povo.
  1. No dia combinado com o professor, seu grupo vai apresentar para os colegas o resultado da pesquisa por meio de cartazes ou recursos digitais.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

[...] Muitas vezes, há muitas informações desencontradas que podem gerar confusão. Por isso, a comparação entre diferentes fontes e o exercício do poder de análise tornam-se essenciais. Sempre que possível, procure consultar conteúdos diferentes e tenha clara a ideia de que nada é totalmente imparcial neste mundo. Até mesmo livros, enciclopédias e sites de grandes instituições carregam certos pontos de vista dos seus responsáveis.

Governo do Estado de São Paulo. Como pesquisar na internet. Biblioteca Virtual . Disponível em: http://fdnc.io/ew5. Acesso em: 5 maio 2021.

Boxe complementar:

De olho nas competências

As atividades propostas procuram exercitar a curiosidade intelectual por meio da investigação e da reflexão se aproximando das competências gerais 2 e 9, procurando exercitar a empatia, o diálogo e promovendo o respeito ao outro e aos saberes de outros grupos sociais e culturas, sem preconceitos de qualquer natureza. Aproxima-se também da Competência Específica 2 de História, ao compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação.

Fim do complemento.

Apresentar aos alunos a investigação proposta.

Orientar a divisão dos grupos e suas atribuições.

Acompanhar a produção de cada grupo, sanando suas dúvidas durante o trabalho.

Estimular os alunos a utilizar meios digitais para registrar as informações e realizar as apresentações. Nesse sentido, conversar com eles sobre as fontes confiáveis para pesquisa, as possibilidades de registro e a apresentação dos dados pesquisados.

MP052

RETOMANDO OS CONHECIMENTOS

Capítulos 1 e 2

Avaliação de processo de aprendizagem

Agora, você vai verificar sua aprendizagem. Responda as atividades a seguir em uma folha avulsa conforme orientação do professor.

  1. Cite dois elementos que levaram alguns povos antigos a se estabelecerem perto de rios.
    PROFESSOR Atenção professor: Os alunos deverão citar o abastecimento de água e a fertilidade do solo. Fim da observação.
  2. Analise as fotos de plantações realizadas pelos chineses atuais em diversas regiões do país.

1

Imagem: Fotografia. Uma pessoa com lenço, roupa com manga longa e grande cesto nas costas, caminha em meio a uma vasta plantação de arroz. Os ramos têm tom verde. Fim da imagem.

CRÉDITO: PAV-PRO PHOTOGRAPHY LTD/SHUTTERSTOCK

2

Imagem: Fotografia. Uma pessoa usando calça e blusa com touca, caminha em meio a uma vasta plantação de trigo. Os ramos são amarelados. Fim da imagem.

LEGENDA DAS IMAGENS: Fotografia 1, cultivo de arroz na China. Foto de 2019. Fotografia 2, cultivo de trigo na China. Foto de 2020. FIM DA LEGENDA.

CRÉDITO: ZHU XUDONG/XINHUA/AFP

  1. Classifique as frases a seguir, criando três listas a partir dos grupos indicados em azul.

    Quadro: equivalente textual a seguir.

    Egípcios antigos

    Chineses antigos

    Os dois povos

    1. Cultuavam deuses domésticos que protegiam cada cômodo da casa.
      PROFESSOR Resposta: Chineses antigos.
    2. Acreditavam que os deuses eram os responsáveis pela criação do mundo e que influenciavam todos os aspectos da vida humana.
      PROFESSOR Resposta: Os dois povos.
    3. Os deuses representavam os elementos da natureza, como a terra, o ar, o fogo e a água.
      PROFESSOR Resposta: Os dois povos.
    4. Acreditavam em Osíris e Rá.
      PROFESSOR Resposta: Egípcios antigos.
MANUAL DO PROFESSOR

Providenciar folhas avulsas pautadas a serem entregues aos alunos e orientá-los a registrar as respostas das atividades na folha, entregando-as ao final para a correção. Pedir que identifiquem cada resposta com o número correspondente à respectiva atividade.

Intencionalidade pedagógica das atividades

Atividade 1 – Objetivo de aprendizagem: identificar a importância dos rios para alguns povos antigos.

Nessa atividade, o aluno deverá retomar o uso dos rios pelos seres humanos, como acesso à água para sobrevivência, para irrigação das plantações e para navegação, e citar dois desses aspectos.

Atividade 2 – Objetivo de aprendizagem: identificar a importância dos rios para alguns povos antigos.

Ao solicitar que o aluno observe as imagens e identifique um dos principais rios da China na Antiguidade, a atividade permite verificar se ele alcançou o objetivo de aprendizagem estabelecido.

Atividade 3 – Objetivo de aprendizagem: reconhecer a importância da religião para os egípcios e chineses antigos.

Espera-se que o aluno compreenda o critério de classificação. Em seguida, ele deverá fazer a leitura das frases, decompondo seus elementos e, a partir disso, classificar as frases que explicam a importância da religião para os egípcios e chineses antigos.

Atividade 4 – Objetivo de aprendizagem: explicar a importância da religião para os egípcios e os chineses antigos.

O aluno deverá retomar as frases da questão anterior e refletir sobre a presença da religião na vida dos egípcios e chineses. Como conclusão, deverá explicar a importância da religião na vida desses povos.

Atividade 5 – Objetivo de aprendizagem: identificar características da religião dos chineses antigos.

Ao solicitar que o aluno identifique os objetos encontrados nos sítios arqueológicos estudados e sua relação com as crenças dos antigos chineses, a atividade permite verificar se ele alcançou o objetivo de aprendizagem estabelecido.

MP053

  1. A partir das frases citadas na atividade anterior, explique, com suas palavras, por que a religião era importante para o povo egípcio e para o povo chinês antigo.
    PROFESSOR Resposta: Para os chineses e os egípcios antigos, a religião influenciava o cotidiano e o destino de todos.
  1. Sobre os túmulos chineses antigos, responda às perguntas a seguir.
    1. O que os pesquisadores encontraram junto com os esqueletos?
      PROFESSOR Resposta: Os pesquisadores encontraram diversos objetos cotidianos ao lado dos esqueletos.
    1. Segundo a crença dos chineses antigos, para que serviriam os objetos deixados junto ao corpo da pessoa falecida?
      PROFESSOR Resposta: Esses objetos seriam utilizados pelas pessoas em “outra vida”.
  1. Para descrever as mudanças na organização política do Egito antigo, responda às perguntas a seguir.
    1. O que eram os nomos e como eles eram governados?
      PROFESSOR Resposta: Os nomos eram aldeias do Egito antigo, governadas por chefes locais com suas próprias regras.
    1. Por que os chefes dos nomos entraram em conflito?
      PROFESSOR Resposta: Pelo controle das terras férteis.
    1. Quais os dois blocos que se formaram ao final desse conflito?
      PROFESSOR Resposta: O Alto Egito e o Baixo Egito.
    1. O líder de qual dos blocos unificou o Egito?
      PROFESSOR Resposta: Menés, líder do Alto Egito, conquistou o Baixo Egito, unificando o território.
  1. Sobre o Estado, responda às perguntas a seguir.
    1. O que é ?
      PROFESSOR Resposta: Uma organização política com poder centralizado e um corpo de funcionários que administram um território.
    1. Onde e como ele teria surgido?
      PROFESSOR Resposta: Há duas hipóteses: no Egito antigo ou na Europa há cerca de seiscentos anos.

      Autoavaliação

      PROFESSOR Atenção professor: Incentivar os alunos a se autoavaliarem. Fim da observação.

      Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado.

      Copie as perguntas a seguir e responda cada uma delas com uma das seguintes opções: completamente, parcialmente ou não consegui.

  1. Identifiquei a importância dos rios para alguns povos antigos?
  1. Realizei a leitura dos textos com facilidade?
  1. Expliquei a importância da religião para os egípcios e chineses antigos?
  1. Interpretei as imagens dos capítulos 1 e 2 facilmente?
  1. Descrevi as mudanças na organização política do Egito antigo, relacionando com o surgimento do Estado?
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 6 – Objetivo de aprendizagem: descrever as mudanças na organização política dos egípcios antigos.

O aluno deverá identificar o que eram os nomos, os motivos deles entrarem em conflito e o que resultou em termos de organização política. Em seguida, deverá explicar os conflitos entre o Alto e o Baixo Egito e o processo de centralização do poder.

Atividade 7 – Objetivo de aprendizagem: explicar o que é Estado e as hipóteses sobre seu surgimento.

Espera-se que o aluno identifique as características da forma de organização política denominada Estado e explique as duas hipóteses sobre seu surgimento.

Autoavaliação

A autoavaliação sugerida permite ao aluno revisitar o processo de aprendizagem e sua postura de estudante, permitindo que reflita sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade, não cabe atribuir uma pontuação ou conceito ao aluno. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento do professor ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não aparentem estar consolidados.

MP054

Comentários para o professor:

Conclusão do módulo – capítulos 1 e 2

A conclusão do módulo envolve diferentes atividades ligadas à sistematização dos conhecimentos construídos nos capítulos 1 e 2. Nesse sentido, cabe retomar os conhecimentos prévios da turma que foram registrados pelo professor a partir do Desafio à vista!: Como se desenvolveram diferentes povos e culturas?

Sugere-se mostrar para os alunos os registros dos comentários feitos por eles sobre essa questão problema e, na sequência, solicitar que identifiquem o que mudou em relação aos conhecimentos que foram apreendidos.

Verificação da avaliação de processo de aprendizagem

Imagem: Ícone referente à seção Verificação da avaliação de processo de aprendizagem, composto pela ilustração de um sinal de correto dentro de um círculo azul. Fim da imagem.

As atividades avaliativas da seção Retomando os conhecimentos permitiram aos alunos retomar os conhecimentos relacionados à formação dos povos e culturas, com ênfase na relação dos povos antigos com os rios e na sua religiosidade. A realização dessas atividades favoreceu o acompanhamento dos alunos em uma experiência constante e contínua de avaliação formativa. Fica a critério do professor o estabelecimento ou não de pontuações ou conceitos distintos para cada atividade, valorizando as temáticas e os procedimentos que tiveram maior ênfase pedagógica ao longo da sequência didática.

A página MP193 deste manual apresenta um modelo de ficha para acompanhamento das aprendizagens dos alunos com base nos objetivos de aprendizagem previstos para cada módulo.

Superando defasagens

Imagem: Ícone referente à seção Superando defasagens, composto pela ilustração da silhueta de uma pessoa correndo dentro de um círculo azul. Fim da imagem.

Após a devolutiva das atividades, identificar se os principais objetivos de aprendizagem previstos no módulo foram alcançados.

MP055

Introdução ao módulo dos capítulos 3 e 4

Este módulo, formado pelos capítulos 3 e 4, interligados por uma questão problema apresentada na seção Desafio à vista!, tem como objetivo desenvolver atividades relacionadas à diversidade cultural, com destaque para as diferentes formas de contagem do tempo.

Questão problema

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

Como diferentes povos marcavam a passagem do tempo?

Atividades do módulo

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

As atividades deste módulo possibilitam o desenvolvimento da habilidade EF05HI08, relacionada às diversas formas de marcação do tempo, em diferentes sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos.

São desenvolvidas atividades de compreensão de textos, leitura de imagens, interpretação de calendários e composição de linha do tempo. Essas propostas permitem aos alunos compreender a diversidade de formas de marcar a passagem do tempo em diferentes tempos e espaços, incluindo as formas de contagem do tempo dos chineses, gregos e romanos antigos, além de apresentar calendários dos povos indígenas brasileiros e africanos.

Como pré-requisito é importante que os alunos reconheçam o calendário como forma de organização do tempo.

Principais objetivos de aprendizagem

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

MP056

DESAFIO À VISTA!

Capítulos 3 e 4

Como diferentes povos marcavam a passagem do tempo?

CAPÍTULO 3. O tempo e as atividades humanas

Ao longo da história, os povos criaram diversas formas de contar e registrar a passagem do tempo.

Imagem: Quadrinho. É composto por três quadros que apresentam o personagem Armandinho, um menino que tem cabelo azul, usa uniforme e está com a mochila nas costas, o destaque das pernas uma mulher adulta e um sapo entre eles. Q1: Armandinho olha para a mulher, que diz: “HOJE ÀS DUAS HORAS VOCÊ VA AO FRANCÊS...”. Q2: Ela continua a falar fora do quadro e Armandinho e o sapo observam: “ÀS QUATRO VOCÊ VAI AO FUTEBOL, ÀS SEIS NA MÚSICA E ÀS OITO VOCÊ VAI AO REFORÇO DE AULA! ALGUMA DÚVIDA?”. Q3: Armandinho olha para a mulher e diz: “QUE HORAS EU VOU SER CRIANÇA?”.  Fim da imagem.

FONTE: Armandinho, Alexandre Beck.

  1. A pessoa responsável por Armandinho marcou o tempo e organizou as atividades dele de acordo com os meses, as horas ou os anos?
    PROFESSOR Resposta: De acordo com as horas.
  1. Analise e avalie a frase do último quadrinho e responda: em sua opinião, qual é o significado dessa frase?
    PROFESSOR Resposta: Este é um bom momento para os alunos refletirem sobre o excesso de atividades que algumas crianças têm em seu dia a dia e que as impede de ter tempo para brincar.
  1. Que atividades você realiza ao longo do dia?
    1. Elabore em seu caderno três quadrinhos com desenhos e diálogos representando as atividades que você realiza e o horário em que elas acontecem.
    1. Mostre seus quadrinhos a um colega e veja os dele.
      • Há alguma atividade semelhante? Se sim, qual?
      • Há alguma atividade realizada no mesmo horário? Se sim, qual?
PROFESSOR Atenção professor: Orientar a realização da atividade, conversando com os alunos sobre as atividades realizadas por eles e os horários. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

A BNCC no capítulo 3

Unidade temática

Registros da história: linguagens e culturas.

Objetos de conhecimento

• As tradições orais e a valorização da memória.

• O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias.

Habilidade

• EF05HI08: identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos.

Boxe complementar:

De olho nas competências

Este capítulo procura exercitar a Competência Geral 3, valorizando as diversas manifestações culturais; a Competência Específica 1 das Ciências Humanas, com o fim de compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e a Competência Específica 4 de História, que visa identificar interpretações que expressem visões de diferentes culturas.

As atividades propostas, reforçando a diversidade de calendários produzidos pelos diferentes povos, permitem trabalhar alguns dos elementos presentes na Competência Específica 4 de Ciências Humanas, possibilitando a interpretação e expressão de sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas e promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades e culturas.

Fim do complemento.

A questão problema, indicada na seção Desafio à vista!, permite aos alunos refletir sobre as formas de marcar o tempo ao longo da história. Conversar com eles sobre a pergunta e registrar os conhecimentos prévios a respeito desse tema, guardando esses registros dos conhecimentos prévios para que sejam retomados na conclusão do módulo.

MP057

No cotidiano, o tempo de um dia costuma ser dividido em vinte e quatro horas.

Contudo, a organização do tempo de um dia era diferente em outros povos e em outros tempos. Alguns não utilizavam horas; outros utilizavam horas, mas de forma diferente da nossa, como os romanos antigos que há cerca de 2.500 anos viveram no território que atualmente corresponde à Itália.

As horas do dia e da noite entre os romanos antigos

Os romanos dividiam o tempo de luz, ou seja, o dia, em doze horas [...]. A hora prima (primeira hora) marcava o amanhecer. A hora duodécima marcava o fim do dia, ou seja, o pôr do sol. A hora sexta marcava o meio-dia. Daí vem o nome sesta após o almoço.

Porém, as horas da noite eram somente quatro [...]. Para medir, por exemplo, a duração das horas da noite, era necessário dividir por quatro o período que ia do pôr do sol ao amanhecer.

Oscar Brisolara. As horas do dia e da noite entre os romanos antigos. Oscar Brisolara, 24 maio 2014. Disponível em: http://fdnc.io/eLq. Acesso em: 15 dez. 2020.

Glossário:

Duodécima: doze.

Sesta: descanso após o almoço.

Fim do glossário.

  1. Observe as imagens e leia as legendas.
Imagem: Ilustração. Uma estrada de terra cercada por área gramada e árvores, ao fundo, o sol se pondo atrás de uma montanha. No canto direito está escrito: Fim do dia. Na sequência, o mesmo local recebe luz do sol que passa entre as árvores, no canto direito está escrito: Amanhecer. Por fim, o mesmo local está todo iluminado: no canto direito está escrito: Meio do dia.  Fim da imagem.

Observação: Imagens com finalidade meramente ilustrativa. Fim da observação.

  1. Registre no caderno as horas do calendário romano que correspondiam a cada imagem. Utilize o banco de palavras abaixo.

    Hora prima

    Hora duodécima

    Hora sexta

PROFESSOR Resposta: Hora prima: amanhecer; hora duodécima: fim do dia; hora sexta: meio do dia.
  1. O que significa sesta? Qual é a ligação deste nome com a forma de contar as horas dos romanos antigos?
    PROFESSOR Resposta: Sesta significa o descanso após o almoço. Este nome está ligado à forma de contar as horas dos romanos antigos, pois a hora sexta marcava o meio-dia.
  1. Os antigos romanos dividiam as horas da noite da mesma forma que fazemos em nossa cultura? Explique.
    PROFESSOR Resposta: Não. De acordo com o texto, eles dividiam o período da noite em quatro horas, e, em nossa cultura, dividimos o período da noite em doze horas.
  1. Em casa, reconte para um adulto de sua convivência como era a contagem das horas entre os romanos antigos.
PROFESSOR Resposta: O reconto contribui para o desenvolvimento da fluência oral e da interação verbal com o adulto.
MANUAL DO PROFESSOR

Fazer a leitura coletiva do texto introdutório da página 31. Comentar com os alunos que a sesta, escrita com “s”, é um breve cochilo tradicional em alguns países, feito geralmente após o almoço. A palavra tem origem no calendário romano e correspondia à sexta hora, ou seja, ao meio-dia.

Conversar com os alunos sobre as semelhanças e as diferenças entre a divisão do tempo feita pelos romanos com a realizada na nossa cultura atual.

Explorar o termo destacado no glossário (duodécima) e seu significado, que permite aos alunos ampliar o vocabulário, elemento importante do processo de alfabetização.

Perguntar aos alunos se eles já conheciam o termo e pedir que citem termos semelhantes. É possível que apareça o termo décima, comum no cotidiano. Em seguida, explorar os termos ligados à posição: primeira, segunda, terceira etc.

Orientar a tarefa de casa que consiste em recontar para um adulto da convivência o assunto do texto lido. O reconto também exerce um papel importante no processo de alfabetização.

MP058

Chineses antigos

Além de criar formas de marcar o tempo de um dia, alguns povos também criaram formas de marcar a passagem de um ano.

Vários desses povos dividiram o ano em meses e registraram em um calendário as mudanças ocorridas na natureza e as atividades humanas que costumavam ocorrer em cada mês.

Um dos calendários mais antigos de que se tem notícia foi criado pelos chineses há cerca de 4.600 anos. Observe o quadro do calendário chinês representado por números e palavras em língua portuguesa.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Número do mês

Períodos

1

Chuvas de primavera

Despertar dos insetos

2

Continuação da primavera

Brilho e limpidez

3

Chuva do painço

Início do verão

4

Formação do painço

Painço em espiga

5

Continuação do verão

Calor moderado

6

Grande calor

Início do outono

7

Fim do calor

Orvalho branco

8

Continuação do outono

Orvalho frio

9

Primeira geada

Início do inverno

10

Neve leve

Neve pesada

11

Continuação do inverno

Frio moderado

12

Grande frio

Início da primavera

Glossário:

Painço: tipo de cereal cultivado pelos chineses antigos.

Fim do glossário.

Fonte: Richard Wester. Feng shui para iniciantes. São Paulo: Universo dos Livros, 2009. p. 95.

MANUAL DO PROFESSOR

Solicitar a um aluno que leia em voz alta o texto introdutório. Relacionar as informações do texto com os temas abordados ao longo dos capítulos, explorando algumas características da relação do ser humano com a natureza e os marcadores temporais.

Os alunos devem ler e interpretar o quadro, um gênero textual caracterizado pelo intercruzamento de dois ou mais elementos, como palavras, frases, números. Nesse caso, o quadro apresenta a organização de um calendário chinês.

Explorar com eles os fenômenos naturais, como geada, orvalho, neve, chuva, entre outros, que marcam a organização desse calendário.

Informar que no Brasil, cujo território está localizado quase inteiramente no hemisfério Sul, as estações do ano ocorrem em meses diferentes daqueles em que elas ocorrem na China, cujo território está localizado no hemisfério Norte.

Localizar informações no texto

A capacidade de localizar informações explícitas no texto é fundamental para a constituição da proficiência leitora e deve ser objeto de ensino, desde os primeiros anos de escolarização, já no processo de alfabetização. Muitos consideram essa capacidade a mais simples de todas. No entanto, é preciso considerar que nenhuma capacidade de leitura é mobilizada no vazio, mas sempre em função da materialidade textual.

MP059

  1. Os meses do antigo calendário chinês estavam relacionados a mudanças na natureza. Identifique o número dos meses em que, de acordo com os chineses, ocorriam os períodos abaixo.
    1. Calor moderado.
      PROFESSOR Resposta: Mês 5.
    1. Grande calor.
      PROFESSOR Resposta: Mês 6.
    1. Fim do calor.
      PROFESSOR Resposta: Mês 7.
  1. Por que os chineses tinham interesse em saber o mês em que acontecia a formação do painço?
    PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os alunos respondam que isso era importante para a prática da agricultura e para a alimentação dos chineses. Fim da observação.
  1. Os antigos chineses organizavam os anos em ciclos de doze anos. Esses ciclos são utilizados por eles até os dias atuais para marcar os eventos culturais do país. Observe a imagem que representa os doze anos de um ciclo do calendário chinês atual.
Imagem: Ilustração. Um círculo que apresenta divisões compostas por linhas concêntricas e ao centro está o símbolo Yin Yang, um círculo dividido em duas partes que se complementam, uma parte escura com um ponto claro e a outra parte clara com um ponto escuro. O círculo também é dividido por 12 linhas paralelas que partem do Yin Yang. As linhas dividem 12 animais e um conjunto de anos. Em sentido horário, Rato, acompanha a ilustração de um rato branco: anos:  1972, 1984, 1996, 2008, 2020. Boi, acompanha a ilustração de um boi com chifre: anos: 1973, 1975, 1997, 2009, 2021. Tigre, acompanha a ilustração de um tigre sentado: anos: 1974, 1986, 1998, 2010, 2022. Coelho, acompanha a ilustração de um coelho bege: anos: 1975, 1987, 1999, 2011, 2023. Dragão, acompanha a ilustração de um dragão vermelho: anos: 1976, 1986, 2001, 2012, 2024. Cobra: 1977, 1989, 2001, 2013, 2025. Cavalo, acompanha a ilustração de um cavalo preto: anos: 1978, 1990, 2002, 2014, 2026. Ovelha, acompanha a ilustração de uma ovelha branca: 1979, 1991, 2003, 2015, 2027. Macaco, acompanha a ilustração de um macaco bege: anos: 1980, 1992, 2004, 2016, 2028. Galo, acompanha a ilustração de um galo vermelho: anos: 1981, 1993, 205, 2017, 2029. Cachorro, acompanha a ilustração de um cachorro bege: anos: 1982, 1994, 2006, 2018, 2030. Porco, acompanha a ilustração de um porco: anos: 1983, 1995, 2007, 2019, 2031.  Fim da imagem.

Fonte: Chinese horoscopes. National Geographic Kids. Disponível em: http://fdnc.io/eLr. Acesso em: 2 mar. 2021.

Observação: Representação ilustrativa sem escala e proporção. Fim da observação.

PROFESSOR Resposta: Depende da idade de cada aluno.
MANUAL DO PROFESSOR

Assim, se o texto for mais complexo ou extenso, o processo de localização da informação solicitada – e a decorrente atribuição de sentido – poderá ser igualmente mais complexo.

BRÄKLING, Kátia L. Informação explícita no texto. Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale) . UFMG. Disponível em: http://fdnc.io/eLs. Acesso em: 5 maio 2021.

As atividades propostas permitem aos alunos explorar as informações de um quadro e localizar e retirar informações do texto, um dos processos importantes na compreensão de texto.

Explorar o calendário chinês com os alunos: a divisão, os animais e os anos correspondentes ao ciclo de cada animal.

Auxiliar os alunos a realizar a atividade 3, que propõe a eles localizar seu ano de nascimento no calendário e identificar o ciclo do animal correspondente.

MP060

Assim como os antigos chineses, os gregos também organizavam o tempo por meio da observação das mudanças ocorridas na natureza. Conheça algumas formas de marcação do tempo utilizadas pelos gregos antigos há cerca de 2.700 anos.

De geração em geração

O camponês observava os sinais que a própria natureza lhe fornecia, delimitando o tempo exato de plantar ou de colher. Estes sinais podiam ser a chegada de aves migratórias, a presença de alguns insetos e, até mesmo, sinais astronômicos . [...] Esse saber, que foi passado de geração a geração pela tradição oral, constitui-se naquilo que denominamos de saber empírico .

Ana Lívia Bomfim Vieira. Pólis, Phýsis e Chôra: o quinto século ateniense. Em: Neyde Thelm (Org.). Linguagens e poemas de poder na Antiguidade . Rio de Janeiro: Faperj/Mauad, 2002. p. 170-171.

Glossário:

Astronômico: relativo à observação dos corpos celestes, como as estrelas e os planetas.

Empírico: conhecimento baseado na observação e na prática.

Fim do glossário.

Imagem: Fotografia. Um vaso comprido com abertura circular, pegadores curvos nas laterais e base circular. O corpo é ovalar amarelo e apresenta desenhos em cor escura. Em destaque, estão quatro homens entre árvores, dois estão de pé e seguram varas, um deles está ajoelhado e faz a colheita ao lado de um vaso e o outro está na copa da árvore. Na parte superior e inferior, também há desenhos decorativos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Pintura em vaso grego, de cerca de 2.600 anos, que representa o trabalho de colheita. FIM DA LEGENDA.

  1. Localize e retire do textos as informações para responder às questões.
    1. Quais eram os sinais que o camponês grego utilizava para saber o momento de plantar e de colher?
      PROFESSOR Resposta: A chegada de aves migratórias, a presença de alguns insetos e os sinais astronômicos.
    1. Por que o título do texto é De geração em geração?
      PROFESSOR Resposta: Porque o saber do camponês era passado de uma geração para outra por meio da transmissão oral.
  1. Em sua opinião, quais elementos indicam que a pintura do vaso grego representa uma colheita?
PROFESSOR Atenção professor: Os alunos poderão citar a pessoa abaixada com uma vasilha pegando os frutos que estão caindo no chão (representados na imagem pelos pontos entre a árvore e o solo); duas outras pessoas com varas longas batendo nos galhos. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Realizar a leitura compartilhada do texto, identificando com os alunos como os gregos se relacionavam com o tempo há cerca de 2.700 anos, que permite a realização das atividades propostas, em que os alunos devem localizar e retirar informações do texto. Orientar também a observação coletiva da imagem do vaso.

Explorar com os alunos as palavras destacadas no texto – “astronômico” e “empírico” – indicando que leiam o significado delas no glossário. Em seguida, pedir que retomem o texto e substituam as palavras marcadas por outras semelhantes. Esta atividade permite ampliar o vocabulário dos alunos, outro procedimento importante no desenvolvimento da alfabetização.

Iluminuras

As páginas dos livros sempre ocuparam boa parte do espaço da folha. O que sobra chamamos de margem. Também acontecia o mesmo com os pergaminhos, antepassados das páginas atuais. Esses espaços, na Idade Média, eram preenchidos por ilustrações chamadas “iluminuras”, termo derivado do verbo latino “illuminare” que, por sua vez, deriva do latim “lumen”- luz. As iluminuras surgem aplicadas às letras capitulares no início de cada capítulo.

MP061

Explorar fonte histórica visual

No mundo, alguns povos dividiram o ano em meses e relacionaram cada mês a uma característica natural ou a uma atividade humana.

Observe um calendário de cerca de 1460 que representava as atividades dos camponeses europeus.

Imagem: Ilustração. Doze quadros com figuras representativas dos doze meses do ano. Janeiro: um homem ara a terra com um rastelo. Fevereiro: dois homens trabalham na terra, um utiliza a pá e o outro carrega um cesto com colheita. Março: dois homens trabalham em uma terra com plantação seca. Abril: um homem está sentado na grama entre ovelhas, uma delas está em seu colo e tem menos pelo que as demais. Maio: um homem cavalga. Junho: Uma pessoa de chapéu corta a plantação com uma foice. Julho: uma mulher e um homem fazem a colheita em meio a uma plantação utilizando uma pequena foice. Agosto: um homem segura uma enxada e a mulher junta a colheita. Setembro: um homem caminha no terreno com um saco de sementes preso ao corpo. Outubro: uma pessoa amassa uvas dentro de uma grande bacia de madeira. Novembro: Um homem está parado ao lado de porcos comendo. Dezembro: um homem se prepara para cortar o pescoço de um porco. Ao seu lado, está uma mulher segurando uma pequena bacia.  Fim da imagem.

LEGENDA: Calendário publicado no livro O rústico, de Pietro de Crescenzi, cerca de 1460. FIM DA LEGENDA.

  1. De acordo com a imagem, registre os meses em que ocorriam as atividades abaixo.

    Plantio de sementes.

    PROFESSOR Resposta: Setembro.

    Tosquia de ovelhas.

    PROFESSOR Resposta: Abril.

    Corte dos cereais com foice.

    PROFESSOR Resposta: Junho e Julho.

    Limpeza do terreno para o plantio.

    PROFESSOR Resposta: Março.
  1. Pela sua observação, que hipóteses você pode formular sobre o modo de vida do povo que produziu essa imagem?
    PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os alunos apontem que “em cada época do ano” ocorriam atividades específicas demarcando as diferentes fases do trabalho agrícola. Fim da observação.
  1. Qual é a importância dessa fonte histórica para o estudo do povo que a produziu?
PROFESSOR Resposta: Essa é uma fonte histórica visual cuja análise permite compreender algumas características do povo em questão, como o vínculo entre o cotidiano e a atividade agrícola.
MANUAL DO PROFESSOR

Sua elaboração é considerada um trabalho de exímio artífice, devido a seu refinamento e detalhismo. Esse trabalho era destinado aos monges “iluminadores”, os quais iluminavam (pintavam) os manuscritos desde sua concepção até a aplicação da cor, muitas vezes realizada em ouro ou prata. O trabalho dos “iluminadores” era diferente dos “copistas”; esses últimos dedicavam-se exclusivamente ao trabalho de cópia dos textos.

O que são iluminuras? Biblioteca Central Irmão José Otão . PUC-RS. Disponível em: http://fdnc.io/eLt. Acesso em: 5 maio 2021.

Fonte histórica visual: iluminura

As atividades propostas permitem dar continuidade ao trabalho com os alunos sobre a iconografia como fonte histórica. Informar aos alunos que as iluminuras eram conjuntos de elementos decorativos aplicados aos textos, principalmente os manuscritos.

Orientar a realização da atividade de observação da iluminura com a descrição das imagens que ilustram cada mês. A partir dessa descrição, orientar as atividades em que os alunos devem formular hipóteses sobre o modo de vida das pessoas que a produziram e seu papel como fonte histórica para responder às questões.

MP062

CAPÍTULO 4. Diversos povos, diversos calendários

Alguns povos selecionaram determinado evento de sua história que era considerado importante para marcar o início da contagem do tempo e produzir seus calendários.

  1. Quando solicitado pelo professor, leia em voz alta o texto sobre um dos povos a seguir.

    Hebreus

    Os hebreus, que viveram na Ásia a mais de 4 mil anos atrás, elaboraram um calendário que tem início no momento em que teria ocorrido a criação do mundo por Deus, de acordo com sua crença.

    Romanos

    Os romanos, que viveram na Europa a partir de 2.700 anos atrás, produziram um calendário que tem início no ano em que teria ocorrido a fundação da cidade de Roma.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de uma extensa construção com áreas em ruínas e jardim preservado. As paredes do local apresentam colunas e arcos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Ruínas de construções romanas do século VII a.C. FIM DA LEGENDA.

Islâmicos

Parte dos árabes que viveram na Ásia a partir de 1.400 anos atrás criou uma religião chamada islamismo. Eles elaboraram um calendário que tem início no momento da saída de Maomé, o fundador da religião islâmica, no ano de 622, da cidade de Meca rumo à cidade de Medina, ambas na Península Arábica .

Glossário:

Península Arábica: região do continente asiático em que se localizam os atuais países Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Omã, Bahrein, Kuwait, Qatar e Iêmen.

Fim do glossário.

Imagem: Fotografia. Fachada de uma construção robusta com quatro compridas torres com detalhes em relevo nas superfícies e estrutura com teto abobadado ao centro. Do lado de fora, há pessoas aglomeradas e uma fonte de água circular.  Fim da imagem.

LEGENDA: Mesquita de Masjid Quba, construída em 622 na cidade de Medina, na Arábia Saudita. FIM DA LEGENDA.

Cristãos

Os cristãos, seguidores do cristianismo, produziram um calendário que se inicia no ano em que Jesus Cristo teria nascido. Esse calendário é um dos mais utilizados no mundo atual.

MANUAL DO PROFESSOR

A BNCC no capítulo 4

Unidade temática

Registros da história: linguagens e culturas.

Objeto de conhecimento

• O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias.

Habilidade

• EF05HI08: identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos.

Boxe complementar:

De olho nas competências

As atividades propostas procuram valorizar as diversas manifestações artísticas e culturais, favorecendo a Competência Geral 3 e a Competência Específica 4 das Ciências Humanas ao valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais. Aproximam-se também da Competência Específica 4 de História, ao identificar interpretações que expressam visões de diferentes sujeitos, culturas e povos.

Fim do complemento.

Organizar a leitura em voz alta dos textos referentes a cada povo, contribuindo para o processo de desenvolvimento da fluência em leitura oral.

Solicitar aos alunos que leiam os textos que descrevem a forma de organização da contagem do tempo, que deu origem aos calendários de diferentes povos.

Encaminhar algumas questões para reflexão: Há alguma semelhança entre as formas de organizar o tempo dos diferentes povos apresentados? O marco inicial dos calendários desses povos ocorreu ao mesmo tempo ou em tempos diferentes? Incentivá-los a compartilhar suas ideias e respostas.

MP063

Tempo, tempo...

  1. Localize e retire dos textos as informações para preencher uma lista com a classificação indicada abaixo.

    Quadro: equivalente textual a seguir.

    Nome do povo

    Evento que marca o início do calendário

    PROFESSOR Resposta: Hebreus, momento de criação do mundo; Romanos, fundação de Roma; Islâmicos, partida de Maomé de Meca para Medina; Cristãos, nascimento de Jesus Cristo.
  1. Leia o texto e responda às questões.

    A linha do tempo

    A linha de tempo [...] serve para localizar os inúmeros fatos históricos no tempo, para avaliar a duração de cada um deles e também para situá-los uns em relação aos outros. Fica mais fácil perceber, por exemplo, que os fatos históricos não se sucedem apenas uns após os outros no tempo, eles também ocorrem simultaneamente, isto é, ao mesmo tempo.

    Maria Inez Turazzi e Carmen Teresa Gabriel. Tempo e história . São Paulo: Moderna, 2000, p. 61.

    1. Liste as três funções da linha do tempo.
      PROFESSOR Resposta: Serve para localizar os inúmeros fatos históricos no tempo, para avaliar a duração de cada um deles e para situá-los uns em relação aos outros.
    1. O que significa “simultaneamente”?
      PROFESSOR Resposta: Significa que os fatos históricos acontecem ao mesmo tempo.
  1. Copie no caderno a linha do tempo abaixo.
Imagem: Ilustração. Linha do tempo com as marcações: Há 4 mil anos - Há 2 mil anos - Há 1 mil anos. Fim da imagem.
  1. Identifique no texto da página anterior a época aproximada de surgimento da religião islâmica, dos hebreus e dos romanos.
  1. Copie a linha, puxe setas de cada época da linha do tempo e escreva o nome da religião ou do povo que surgiu no respectivo período.
    PROFESSOR Resposta: Religião islâmica há 1400 anos; hebreus há 4 mil anos; romanos há 2700 anos.
  1. Os romanos surgiram antes ou depois dos hebreus?
    PROFESSOR Resposta: Os romanos surgiram depois dos hebreus.
  1. Leia a frase e complete-a no seu caderno com uma situação de simultaneidade presente em seu cotidiano.

    Enquanto eu estou na escola, estudando, minha ou meu (pai, mãe, irmã, irmão, avó) está (nome do local e atividade que a pessoa está fazendo).

    PROFESSOR Atenção professor: O objetivo é que o alunos relacionem e apliquem, em um momento de seu cotidiano, a noção de simultaneidade. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Noções temporais: simultaneidade, anterioridade e posteridade

Orientar os alunos na atividade de localizar e retirar dos textos as informações sobre os povos e as formas de iniciar a contagem do tempo.

Depois, orientar a leitura do texto “A linha do tempo”, conversando com os alunos sobre a função dessa linha e os elementos que podem compô-la.

Destacar no texto a palavra “simultaneamente” e conversar com a turma sobre o significado dessa palavra, contribuindo para a ampliação do vocabulário dos alunos, dentro do contexto da alfabetização.

Orientar, também, a inserção, na linha do tempo, dos eventos relacionados aos povos estudados e a identificação da situação de anterioridade e posterioridade do surgimento desses povos.

Atividade complementar

Se julgar pertinente, organizar a turma em grupos e propor que cada grupo pesquise em livros ou na internet um dos povos citados, incluindo: as características naturais do local onde viviam; as principais atividades econômicas que desenvolviam; os grupos sociais que formavam cada povo e as suas criações culturais.

Combinar uma data para que cada grupo apresente aos colegas o resultado da pesquisa por meio de cartazes com fotos, desenhos e pequenos textos. A apresentação também pode ser feita utilizando meios digitais.

MP064

Calendários maias

Os olmecas e os zapotecas, que viveram há milhares de anos nas terras do atual México, produziram os primeiros calendários conhecidos da América. Esses calendários foram aperfeiçoados pelos maias, que viveram na região há cerca de 3 mil anos.

Boxe complementar:

Você sabia?

Os pesquisadores descobriram um manuscrito feito pelos antigos maias com 39 páginas contendo registros de observação dos astros, festas religiosas e calendários.

Esse manuscrito é uma importante fonte de informações sobre os calendários criados pelos maias. Ele recebeu o nome de Códice de Dresden, porque está guardado na Universidade de Dresden, na Alemanha.

Fim do complemento.

  1. Observe a foto e leia a legenda. O que é possível afirmar sobre os maias em relação à criação de calendários?
Imagem: Fotografia. Destaque de uma construção em ruínas rodeada por área verde. Apresenta paredes robustas de pedras, tem dois lances de escadas, sendo que no primeiro piso há paredes e colunas destruídas. No piso superior, há uma construção circular com teto abobadado também arruinado.  Fim da imagem.

LEGENDA: Observatório maia construído em 906, no atual México. A observação dos astros servia de base para a criação de calendários. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Resposta: É possível afirmar que eles observavam os astros para construir calendários.
MANUAL DO PROFESSOR

Localizar com os alunos o território ocupado pelos maias em outros tempos, que atualmente pertence a México, Honduras, El Salvador, Guatemala e Belize. Se considerar pertinente, realizar esta atividade comparando um mapa histórico com um mapa atual.

Ler com os alunos o texto do quadro Você sabia? que apresenta uma das fontes históricas, o Códice de Dresden, usadas nas pesquisas sobre os calendários criados pelos maias.

Leitura e interpretação de textos

A produção de um texto sempre implica a retomada de muitos outros e depende do olhar do leitor para que se criem e recriem significações, já que este último é corresponsável por sua construção. A intertextualidade se dá, pois, tanto na produção como na recepção da grande rede cultural, de que todos participam. Escrita e leitura são faces da mesma moeda. O leitor também participa dessa ampla rede dialógica ao trazer para o texto que está lendo sua bagagem de leituras de outros textos, de variadas linguagens e diferentes gêneros. [...] Na sua atividade pedagógica, em todos os níveis da formação escolar, o professor tem na intertextualidade um amplo campo para a valorização do processo de formação de leitores, de aproveitamento do capital cultural de seus alunos, por meio da explicitação da leitura como atividade criativa.

MP065

  1. Leia o texto sobre dois calendários maias.

    O calendário sagrado

    A combinação desses números [20 e 13] gera o primeiro elemento importante dos calendários maias, o “ano santo” de 260 dias. Nele, cada data é formada associando-se um número de 1 a 13 a cada um dos 20 “dias da semana” – daí o número de dias do “ano santo” já que 13 × 20 = 260.

    O calendário Haab

    Ao mesmo tempo, os maias também possuíam um calendário que tentava acompanhar o tempo que leva para a Terra dar uma volta completa em torno do Sol. Conhecido como Haab, ele era formado por 18 meses de 20 dias cada um (continue com as contas aí: 18 × 20 = 360), mais uma adição de cinco dias “sem mês” para completar os 365 dias do ano. [...]

    Para localizar determinado dia no calendário, os maias juntavam a data do calendário sagrado e a do Haab.

    José Lopes. Por que 2012? Entenda como funciona o calendário maia. Superinteressante , 21 dez. 2016. Disponível em: http://fdnc.io/eLu. Acesso em: 21 dez. 2020.

Imagem: Fotografia. Uma escultura circular que apresenta desenhos e relevo. Ao centro, uma pessoa sentada com adornos nos tornozelos e pulsos. Ela segura um cesto com diversos itens sobre as costas. Ela está envolta por outro círculo que forma uma faixa com cerca de 20 pequenos símbolos.   Fim da imagem.

LEGENDA: Réplica de calendário maia de 260 dias. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Atenção professor: Os alunos podem citar a quantidade de partes (13 no calendário sagrado e 18 no calendário Haab) e o total de dias no ano (260 no calendário sagrado e 365 no calendário Haab). Fim da observação.

Boxe complementar:

Você sabia?

Os astecas, que viveram no território do atual México entre os séculos XIV e XVI, tinham dois calendários principais: o Tonalpohualli, semelhante ao calendário sagrado maia, e o Xiuhpohualli, semelhante ao calendário Haab maia.

Já os incas, que viveram no território do atual Peru entre os séculos XIII e XVI, criaram um calendário composto por 360 dias, divididos em 12 luas de 30 dias cada.

No século XVI, esses dois povos entraram em contato com os europeus e tiveram sua cultura parcialmente destruída, restando poucos vestígios de seus calendários.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

No processo de alfabetização, e mais do que neste último, no processo de letramento, tendo em vista uma aprendizagem significativa, a intertextualidade é ferramenta importante, porque revela as vozes e falas que habitam todo texto. A atividade pedagógica, norteada por essa finalidade dialógica, valoriza o conhecimento prévio do aluno que está sendo alfabetizado/letrado, facultando a abertura não só para a apropriação de novos conhecimentos, mas também para a ativação de outros que, muitas vezes, o aluno ignora já possuir. [...]

CURY, Maria Zilda Ferreira. Intertextualidade. Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale) . UFMG. Disponível em: http://fdnc.io/6o9. Acesso em: 7 abr. 2021.

O trabalho com dois textos sobre o mesmo assunto – calendários maias – permite aos alunos exercitar os processos de interpretar e de relacionar ideias e informações, fundamentais na alfabetização. Nesse contexto, é importante orientar os alunos por meio de alguns dos seguintes passos. Fazer uma leitura dialogada do texto 1, que consiste em incentivar os alunos por meio de questões como: Quantos dias tem o ano do calendário sagrado? Ele é dividido em quantas partes e quantos dias tem cada parte?

Em seguida, organizar uma leitura compartilhada do texto 2, por meio de questões como: De quantos meses o calendário Haab é composto e quantos dias tem cada mês?

A partir desses elementos, os alunos podem comparar os dois calendários, identificando suas diferenças.

MP066

Calendários indígenas brasileiros

Cada povo indígena brasileiro desenvolveu seu próprio calendário, incluindo mudanças da natureza e atividades humanas.

O povo indígena waiãpi, que vive nos estados brasileiros do Amapá e do Pará e também na Guiana Francesa, é descrito no texto a seguir.

Calendário waiãpi

O calendário [dos waiãpis] é redondo e só com palavras, com nomes de animais e de frutas marcando o tempo [...].

Marcamos o tempo do verão como o tempo que é bom para pescar e para andar no mato. [...]

Nós só marcamos na cabeça, ou sabemos pelo rio. Quando o rio abaixa é porque está começando o verão.

[Os waiãpis] sabem também quando está acabando o verão. Quando a tarde está acabando aparecem nuvens. Então cai chuva e fica frio.

Tapenaiky, Makaratu e Parará. Calendário waiãpi. Em: Centro de trabalho indigenista. Livro do artesanato waiãpi . Brasília: MEC/SEF, 1999. p. 14-15.

Imagem: Ilustração. Um círculo que apresenta 16 divisões em linhas paralelas com diferentes figuras. Em sentido horário, na primeira: uma árvore com frutas e pássaros. Na segunda: muitas árvores. Na terceira: duas abelhas voando. Na quarta: árvores. Na quinta: pessoas na água. Na sexta: pessoas na água. Na sétima: legumes sedo regados. Na oitava: dois pássaros. Na nona: uma nuvem de chuva. Na décima: um tatu na terra. Na décima primeira: um sapo. Na décima segunda: um animal quadrúpede robusto. Na décima terceira: uma árvore com frutas. Na décima quarta: uma árvore com frutas das quais se alimenta um macaco. Na décima quinta: um pássaro voando. Na décima sexta: um árvore com frutas.  Fim da imagem.

FONTE: Calendário waiãpi publicado no Livro do artesanato waiãpi. Brasília: MEC/SEF, 1999. p. 15.

  1. Qual fenômeno natural indica o início do verão para o povo waiãpi?
    PROFESSOR Resposta: Esse povo reconhece o início do verão quando as águas do rio abaixam.
  1. Qual mudança na natureza indica o fim do verão para esse povo indígena?
    PROFESSOR Resposta: Esse povo identifica o fim do verão quando, no final da tarde, chove e esfria.
  1. Quais atividades o povo indígena waiãpi costuma fazer no verão?
    PROFESSOR Resposta: Pescar e andar no mato.
MANUAL DO PROFESSOR

Orientar os alunos a observar a imagem da reprodução do calendário indígena waiãpi e destacar suas características, apresentadas no texto, perguntando: Qual é o formato do calendário? Como é representado o verão? Qual é a relação entre o rio e o verão?

Socializar as respostas dos alunos às questões propostas na atividade.

Atividade complementar

Para aprofundar o trabalho sobre o povo waiãpi, sugerimos acessar com os alunos o portal Domínio Público, que disponibiliza gratuitamente o acesso a centenas de livros e textos com direito autoral liberado. Acessando especificamente o link http://fdnc.io/3gj (acesso em: 31 maio 2021), os alunos podem consultar a versão digitalizada do “Livro do artesanato waiãpi”. É possível organizar a leitura em voz alta dos textos do livro, bem como a observação coletiva das fotografias e ilustrações que o compõem.

Grafia dos nomes indígenas

No texto destas páginas, como em todos os demais da coleção, os nomes dos povos indígenas foram grafados de acordo com a norma ortográfica oficial, respeitando o processo de alfabetização dos alunos nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Essa decisão é respaldada também por antropólogos como Julio Cezar Mellati, especialista em etnologia indígena, que critica uma norma de 1953 que propunha o uso permanente de maiúscula e singular nos nomes indígenas:

MP067

  1. Quando solicitado, leia em voz alta o texto de um dos meses do calendário suyá.

    Calendário suyá

    Janeiro [...] As plantas crescidas na roça ficam no ponto de colher, como: o milho, que as mulheres colhem para fazer cozido, mingau, beiju torrado ou assado. É o mês que chove muito.

    Fevereiro , mês que tem muita chuva ainda. Mês que dá mais mosquito. [...]

    Março , os homens começam a preparar as foices e machados para dar início à roçada.

    Abril , as orquídeas estão em flores. Os rios começam baixar e a chuva já começa a parar.

    Maio , as praias estão bem grandes, tem muitas gaivotas e os peixes são fáceis de serem pescados.

    Junho , tem muita arara comendo os cocos, que nesse mês dá muito.

    Julho , [...] mês de brincar nas praias e de comer muito ovo de tracajá.

    Agosto é mês de plantar a roça. […]

    Setembro , plantio da mandioca.

    Outubro , época de pequi.

    Novembro , mês que as plantas já estão brotando.

    Dezembro , mês que dá muito melancia.

    Thiayu Suyá. Calendário Suyá. Geografia indígena : Parque Indígena do Xingu/Instituto Socioambiental. Brasília: MEC/SEF/DPEF, 1988. p. 57.

    1. Com base no texto, faça desenhos no caderno representando os acontecimentos que costumam ocorrer na vida dos suyás nos meses destacados abaixo.

      Janeiro; Fevereiro; Março; Abril; Maio; Junho; Julho; Agosto; Setembro; Outubro; Novembro; Dezembro

      PROFESSOR Atenção professor: Orientar a retomada das informações para a produção dos desenhos. Fim da observação.
  1. Nos desenhos que você fez, foi representada uma atividade humana? Se sim, qual?
    PROFESSOR Atenção professor: Caso a resposta seja positiva, os alunos podem ter desenhado mulheres colhendo milho e fazendo mingau e beiju, homens preparando instrumentos da roçada, crianças brincando e plantios etc. Fim da observação.
  1. Foi representada a atividade de algum animal? Se sim, qual?
    PROFESSOR Atenção professor: Caso a resposta seja positiva, os alunos podem ter desenhado araras comendo cocos. Fim da observação.
  1. E você, que atividades costuma fazer em cada mês do ano?
    1. Escolha três meses do ano.
      PROFESSOR Atenção professor: Orientar cada aluno na seleção dos meses e fatos a serem representados. Fim da observação.
    1. Registre os nomes desses meses em folhas de papel branco.
    1. Faça desenhos representando as atividades que você realiza em cada mês.
PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

“Não vejo o que justifique essa norma, uma vez que em textos em português não se costuma iniciar com letra maiúscula nomes de nacionalidades (franceses, venezuelanos etc.) [...]”

MELATTI, Julio Cezar. Como escrever palavras indígenas? Revista de Atualidade Indígena , Brasília: Funai, n. 16, p. 9-15, maio/jun. 1979. In : BRASIL. Fundação Nacional do Índio. Manual de Redação Oficial da Funai . Brasília: Funai, 2016. p. 21. Disponível em: http://fdnc.io/dZX. Acesso em: 7 jun. 2021.

Orientar a leitura em voz alta dos textos relacionados a cada mês e identificar com os alunos os principais acontecimentos do ano que estão representados no calendário suyá.

Conversar com os alunos a respeito do calendário apresentado, identificando: o nome do povo que criou o calendário; os fenômenos da natureza relacionados aos meses do ano e as atividades humanas relacionadas aos meses do ano.

Solicitar aos alunos que anotem no caderno os acontecimentos identificados.

Boxe complementar:

Tema contemporâneo transversal: diversidade cultural

O trabalho com calendários indígenas permite conversar com os alunos sobre a diversidade cultural presente no Brasil. Enfatizar, também, a necessidade de respeitar a produção cultural de diferentes grupos brasileiros.

Fim do complemento.

MP068

Calendários africanos

Os povos africanos também produziram diversos tipos de calendários. Os antigos egípcios, por exemplo, dividiam o ano em 37 partes, 36 com dez dias cada e uma parte com cinco dias.

Já os iorubás, que vivem na Nigéria, Benin, Togo e Serra Leoa, têm um calendário com 91 partes, cada uma com 4 dias.

  1. Quando solicitado pelo professor, leia o texto sobre outro calendário africano.

    Calendário etíope

    A Etiópia é um país no extremo leste africano, localizado na região conhecida como Chifre Africano. A nação também tem um calendário próprio [...]. O Calendário Etíope [...] tem doze meses de 30 dias e um mês com apenas seis dias. Outra curiosidade é que a primeira hora do dia, de acordo com o horário etíope, é o nascer do sol.

    Lucas Alencar. Oito tipos de calendários usados pelo mundo. Revista Galileu , 12 jan. 2016. Disponível em: http://fdnc.io/631. Acesso em: 22 dez. 2020.

Imagem: Fotografia. Paisagem urbana com uma extensa avenida com muitos carros e muitos prédios ao redor, alguns em construção.  Fim da imagem.

LEGENDA: Adis Abeba, capital da Etiópia. Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. Localize e retire do texto informações para responder às questões.
    1. Quantos meses tem o calendário etíope e quantos dias tem cada mês?
      PROFESSOR Resposta: Tem 12 meses de 30 dias e 1 mês com apenas 6 dias.
    1. A primeira hora do dia dos etíopes é a mesma que a nossa? Explique.
PROFESSOR Resposta: Não. A primeira hora do dia dos etíopes é o nascer do sol.
MANUAL DO PROFESSOR

Solicitar aos alunos que façam uma leitura em voz alta dos textos desta página, contribuindo para desenvolver a fluência em leitura oral, um dos eixos centrais do processo de alfabetização.

Após a leitura, identificar com os alunos as características dos calendários egípcio, iorubá e etíope.

Boxe complementar:

Para leitura do aluno

Um passeio pela África, de Alberto da Costa e Silva, da editora Nova Fronteira.

Nesta história ficcional, três crianças percorrem alguns países africanos – Angola, Guiné, Costa do Marfim, Senegal e Congo – conhecendo um pouco da diversidade cultural presente no continente.

Fim do complemento.

Fluência em leitura oral

A fluência pode ser entendida como um conjunto de habilidades que permitem uma leitura sem embaraço, sem dificuldades em relação ao texto. Envolve questões tanto ligadas à composição do texto quanto à competência do leitor, isto é, uma boa interação entre esses elementos é que pode garantir que a leitura seja fluente. Do ponto de vista do leitor, é fundamental que ele tenha desenvolvido uma série de habilidades, que vão desde o reconhecimento das letras (no caso de muitas culturas, como a nossa, do alfabeto) até o reconhecimento de discursos e o entrecruzamento de unidades maiores de textos. Para muitos pesquisadores, o reconhecimento das letras nem é o primeiro passo, pois, bem antes disso, as pessoas (crianças ou não) identificam a função dos textos, seus suportes e sua importância em dada cultura.

MP069

Boxe complementar:

Você sabia?

Em Roma, no ano 45 a.C, durante o governo de Júlio César, foi desenvolvido um calendário que recebeu o nome de calendário juliano em sua homenagem. Esse calendário foi escrito em língua latina e os nomes da maioria dos meses, como Januarius, Februarius e Maius, deram origem aos nomes dos nossos meses atuais.

Outro governante romano, Otávio Augusto, promoveu algumas alterações no calendário juliano, como a quantidade de dias de cada mês. Em homenagem a Otávio Augusto, o nome do mês 8 foi alterado de Sextilis para Augustus.

Em 1582, o papa Gregório XIII aperfeiçoou o calendário de Augusto. Esse novo calendário foi chamado de gregoriano em sua homenagem e é um dos mais utilizados no mundo atual.

Imagem: Ilustração. Um grande círculo com muitas linhas concêntricas que apresenta símbolos e uma faixa mais larga com desenho dos signos zodiacais. Fora dessa faixa, há outras linhas concêntricas com inscrições diversas. Fora dessa figura, há três pequenos círculos com linhas concêntricas. No círculo do canto superior esquerdo, está um homem ao centro. No círculo do lado direito, há um sol personificado ao centro. No canto inferior direito, o centro é azul e tem um pequeno ponto. No canto esquerdo inferior, está um brasão com uma pequena faixa com inscrição. Sobre o círculo maior, também há uma parte de uma pequena moeda.  Fim da imagem.

LEGENDA: Calendário gregoriano, gravura de 1582. FIM DA LEGENDA.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Leitores capazes de ler fluentemente reconhecem letras, palavras, frases, textos; localizam informações menos ou mais explícitas; fazem inferências de alcances e níveis de complexidade variados, além de outras tantas habilidades.

[...] Na alfabetização, a fluência depende de ler reconhecendo mais rápido as palavras e automatizar algumas estruturas (de frases, de textos), para que não haja atropelos no ato de ler. Assim, quanto maior for a familiaridade de uma criança com determinado gênero textual, e quanto mais cedo ela puder deixar de se preocupar com a decodificação, para pensar no sentido do que lê, maior sua possibilidade de desenvolver fluência de leitura .

RIBEIRO, Ana Elisa. Fluência de leitura. Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale) . UFMG. Disponível em: http://fdnc.io/eLv. Acesso em: 5 maio 2021.

Fazer uma leitura dialogada do texto do quadro Você sabia?, mediando a leitura dos alunos por meio de questões como: Quem foi Júlio César? Quais são as características do calendário feito em seu governo e como ele influenciou os calendários atuais? E Otávio Augusto, quem foi? Quais alterações ele determinou no calendário? Quem foi Gregório XIII? Quais foram as medidas tomadas por ele em relação ao calendário?

Se julgar conveniente, forneça aos alunos informações sobre cada um desses personagens, conforme indicado a seguir.

Júlio César: nascido em 100 a.C e falecido em 44 a.C, foi um político e militar romano que assumiu diversos cargos até que, em 60 a.C, assumiu o governo com outras duas pessoas. Em 49 a.C, assumiu o comando isolado e absoluto de Roma, como ditador.

Otávio Augusto: nascido em 63 a.C e falecido em 14 d.C. Após a morte de Júlio César, de quem foi herdeiro político, assumiu o governo de Roma junto com outras pessoas e, posteriormente, sozinho.

Gregório XIII: nascido em 1502 e falecido em 1585, foi um religioso que tornou-se papa, o cargo máximo da Igreja Católica. Realizou uma série de mudanças na Igreja e foi responsável pela criação de um novo calendário, que se tornou um dos mais utilizados no mundo até os dias atuais.

Para ampliar o trabalho com o calendário gregoriano é possível acessar com os alunos o áudio “História hoje: há 435 anos calendário gregoriano mudou a forma de contagem do tempo”, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), disponível no link http://fdnc.io/eLw. Acesso em: 5 maio 2021.

MP070

RETOMANDO OS CONHECIMENTOS

Capítulos 3 e 4

Avaliação de processo de aprendizagem

Agora, você vai verificar sua aprendizagem. Responda as atividades a seguir em uma folha avulsa conforme orientação do professor.

  1. Leia as frases abaixo e copie aquelas que identificam as formas de marcação do tempo pelos romanos antigos.
    PROFESSOR Atenção professor: A atividade 1 possibilita avaliar se o estudante identifica os fatos correspondentes ao início da contagem de tempo por cada povo. Fim da observação.
    1. A hora sexta marcava o meio-dia.
    1. A hora prima ou primeira hora marcava o fim do dia.
    1. A hora sexta marcava o início do dia.
    1. A hora prima ou primeira hora marcava o início do dia.
    1. A hora duodécima marcava o fim do dia, ou seja, o pôr do sol.
      PROFESSOR Resposta: As frases corretas são as indicadas pelas letras a, d, e.
  1. Sobre a forma como os antigos romanos marcavam o tempo, responda.
    1. Em quantas horas eles dividiam o dia?
      PROFESSOR Resposta: Doze horas.
    1. Em quantas horas dividiam a noite?
      PROFESSOR Resposta: Quatro horas.
  1. Identifique uma forma de marcação do tempo do povo chinês, relacionada:
    1. ao registro dos meses;
      PROFESSOR Resposta: O calendário com os meses relacionados às mudanças da natureza.
    1. ao ciclo dos anos.
      PROFESSOR Resposta: O ciclo de doze anos relacionados aos animais.
  1. Copie os títulos a seguir, insira linhas abaixo deles para montar um quadro e complete-o com os fatos utilizados pelos povos antigos para marcar o início de seu calendário.

    Povo

    Fato

    PROFESSOR Resposta: Cristão: ano em que Jesus Cristo teria nascido. Hebreu: momento da criação do mundo. Romano: fundação de Roma. Islâmico: partida de Maomé da cidade de Meca.
  1. Relacione a forma de marcação do tempo com os povos correspondentes: egípcios antigos, iorubás ou etíopes.
    1. O calendário apresenta 91 partes. Cada parte tem 4 dias.
      PROFESSOR Resposta: Povo iorubá.
    1. Dividiam o ano em 37 partes, 36 com 10 dias cada e uma parte com cinco dias.
      PROFESSOR Resposta: Egípcios antigos.
    1. Dividem o ano em 12 meses de 30 dias e 1 mês de 6 dias.
      PROFESSOR Resposta: Etíopes.
MANUAL DO PROFESSOR

Providenciar folhas avulsas pautadas a serem entregues aos alunos e orientá-los a registrar as respostas das atividades na folha, entregando-as ao final para a correção. Pedir que identifiquem cada resposta com o número correspondente à respectiva atividade.

Intencionalidade pedagógica das atividades

Atividade 1 – Objetivo de aprendizagem: identificar as formas de marcação do tempo dos romanos antigos.

Espera-se que o aluno leia e interprete as frases, identificando a marcação de tempo representada em cada uma. Em seguida, o aluno deverá selecionar e classificar as frases que se relacionam à forma de marcação do tempo dos romanos antigos.

Atividade 2 – Objetivo de aprendizagem: identificar as formas de marcação do tempo dos romanos antigos.

O aluno deverá identificar as formas de marcação do tempo produzidas pelos romanos antigos no que se refere ao tempo de um dia, diferenciando as horas do dia e as horas da noite.

Atividade 3 – Objetivo de aprendizagem: identificar as formas de marcação do tempo dos chineses antigos.

Espera-se que o aluno identifique e selecione formas de marcação da passagem do tempo pelos chineses antigos, classificando as que se referem ao registro dos meses e aos ciclos anuais.

Atividade 4 – Objetivo de aprendizagem: listar fatos utilizados pelos povos antigos para marcar o início da contagem do tempo.

O aluno deverá identificar os fatos selecionados pelos povos – cristão, hebreu, romano e islâmico – como marcos iniciais de seus calendários. Depois, deve organizar essas informações em um quadro.

Atividade 5 – Objetivo de aprendizagem: identificar características de calendários africanos.

O aluno deverá relacionar e identificar três formas de marcação do tempo referentes a calendários organizados com diversas quantidades de partes e dias. Em seguida, deverá relacionar cada uma dessas formas de marcação de tempo com três diferentes povos africanos: egípcios antigos, iorubás e etíopes.

MP071

  1. Observe o calendário do povo kalapalo, localize e retire as informações necessárias para responder às perguntas.
Ilustração. Um círculo que apresenta 12 divisões em linhas paralelas com diferentes figuras representativas dos 12 meses do ano. Em sentido anti-horário, Janeiro: um rapaz indígena está sentado próximo a uma oca. Fevereiro: uma área verde com uma cerca. Março: uma área com destaque para uma oca. Abril: Um rapaz indígena próximo a uma oca. Maio: dois peixes no mar. Junho: Um rapaz indígena com corpo pintado. Julho: Uma tartaruga. Agosto: um acessório indígena. Setembro: Um homem e uma indígena lado a lado. Outubro: Destaque de uma árvore que solta muitas folhas. Novembro: Adornos indígenas. Dezembro: Um rapaz indígena com corpo pintado e saia.

LEGENDA: Loike Kalapalo. Calendário indígena kalapalo. Geografia indígena: Parque Indígena do Xingu/Instituto Socioambiental. Brasília: MEC/SEF/DPEF, 1988. p. 56. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Atenção professor: O objetivo é que o estudante descreva o calendário do povo indígena kalapalo, respondendo às perguntas e retirando informações a partir da observação da imagem. Fim da observação.
  1. Em quantas partes o calendário está dividido?
    PROFESSOR Resposta: Em doze partes.
  1. Ao que corresponde cada parte do calendário?
    PROFESSOR Resposta: A um mês.
  1. Que elementos podemos observar nos desenhos do calendário?
    PROFESSOR Resposta: Pessoas, árvores, moradias, peixes, cestos.

    Autoavaliação

    PROFESSOR Atenção professor: Incentivar os alunos a se autoavaliarem. Fim da observação.

    Agora é hora de você refletir sobre seu próprio aprendizado.

    Copie as perguntas a seguir e responda cada uma delas com uma das seguintes opções: completamente, parcialmente ou não consegui.

  1. Identifiquei as formas de marcação da passagem do tempo dos romanos e dos chineses antigos?
  1. Interpretei corretamente as imagens dos calendários indígenas?
  1. Descrevi os fatos utilizados pelos povos antigos para marcar o início da contagem do tempo?
  1. Localizei e retirei informações dos textos?
  1. Identifiquei as características dos calendários africanos?
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 6 – Objetivo de aprendizagem: descrever alguns calendários indígenas brasileiros.

Ao solicitar que o aluno identifique a forma como o calendário indígena kalapalo foi organizado e descreva as ilustrações, espera-se que reconheça a presença de elementos da natureza e de situações cotidianas. A atividade permite verificar se ele alcançou o objetivo de aprendizagem estabelecido.

Autoavaliação

A autoavaliação sugerida permite ao aluno revisitar o processo de aprendizagem e sua postura de estudante, permitindo que reflita sobre seus êxitos e dificuldades. Nesse tipo de atividade, não vale atribuir uma pontuação ou conceito ao aluno. Essas respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento do professor ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não aparentem estar consolidados.

MP072

Comentário para o professor:

Conclusão do módulo – capítulos 3 e 4

A conclusão do módulo envolve diferentes atividades ligadas à sistematização dos conhecimentos construídos nos capítulos 3 e 4. Nesse sentido, cabe retomar os conhecimentos prévios dos alunos que foram registrados pelo professor a partir da questão problema citada na seção Desafio à vista!: Como diferentes povos marcavam a passagem do tempo?

Sugere-se retomar com os alunos os comentários feitos por eles sobre essa questão problema e confrontar com os conhecimentos construídos ao longo do módulo, identificando as mudanças e permanências.

Verificação da avaliação de processo de aprendizagem

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

Retomar as atividades propostas na seção Retomando os conhecimentos que possibilitaram aos alunos retomar conhecimentos trabalhados nos capítulos 3 e 4, relacionados às diferentes formas de contagem do tempo criadas em diferentes locais e épocas. Por meio da realização dessas atividades, realizou-se uma avaliação do processo de aprendizagem, favorecendo o acompanhamento dos alunos em uma experiência constante e contínua de avaliação formativa. Sugere-se estabelecer pontuações ou conceitos distintos para cada atividade, valorizando as temáticas e procedimentos que tiveram maior ênfase pedagógica ao longo da sequência didática.

A página MP193 deste manual apresenta um modelo de ficha para acompanhamento das aprendizagens dos alunos com base nos objetivos de aprendizagem previstos para cada módulo.

Superando defasagens

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

Após a devolutiva das atividades, identificar se os principais objetivos de aprendizagem previstos no módulo foram alcançados.