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CAPÍTULO

10 Luz

Analise a tira a seguir.

Tirinha do Xaxado com quatro quadrinhos em preto e branco. Q1. Xaxado está sentado de olhos fechados no chão, encostado em um tronco de árvore. Há duas letras Z próximo a sua cabeça. Há um grande pincel com a ponta preta sobre seus pés, com gotas respingando dele. Q2. O pincel está sobre o céu, onde agora há um Sol brilhando, e Xaxado está acordando, com uma expressão brava. Q3. Xaxado está representado da cintura para cima, olhando para o grande pincel e apontando para o sol. Q4. O pincel está sobre o céu, que agora está escuro, com a Lua e várias estrelas brilhantes, e Xaxado está mais uma vez sentado no chão, de olhos fechados, encostado no tronco da árvore. Ao fundo, há uma casa e um cacto.

CEDRAZ, Antônio Luiz Ramos. 1000 tiras em quadrinhos da Turma do Xaxado. Salvador: Editora e Estúdio Cedraz, 2009. p. 51.

Questão 1. Ícone atividade oral. Descreva a situação representada na tira.

Questão 2. Ícone atividade oral. Qual fonte de luz ilumina o ambiente no segundo e no terceiro quadrinhos?

Questão 3. Ícone atividade oral. De que maneira, geralmente, iluminamos os ambientes no período noturno?

Você já pensou no quanto a luz é importante e como ela influencia as suas atividades cotidianas? Geralmente, só percebemos isso no período noturno, quando falta energia elétrica ou ficamos sem iluminação.

A luz solar, por exemplo, é essencial para a vida na Terra, pois as plantas utilizam a energia proveniente do Sol para realizar a fotossíntese. A luz também é necessária para que possamos cumprir diversos afazeres. Um dos fatores que nos permitem enxergar o que está ao nosso redor é a existência de uma iluminação adequada do ambiente em que estamos, seja ela fornecida pelo Sol, seja por outras fontes de luz.

Fotografia. Várias folhas verdes estão presas a pequenos galhos, com o sol ao fundo e um céu azul.
Plantas recebendo luz solar.
Fotografia. Vista aérea de uma praça com árvores e ruas com carros, durante a noite. Vários postes de iluminação estão espalhados pelo local, mantendo o local bem iluminado. Nas laterais da praça, há prédios e outras construções.
Vista aérea mostrando a iluminação noturna na cidade de Apucarana, PR, em 2021.

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A luz é um componente do ambiente importante para o ser humano. Algumas civilizações antigas, como a Inca e a Asteca, acreditavam que o Sol era um deus, devido à importância da luz solar para o plantio, para o desenvolvimento das plantas e para a colheita. O calendário asteca, por exemplo, tem o deus Sol representado ao centro.

Fotografia. Uma escultura circular em madeira, com vários entalhes com formato circular, triangular e retangular em volta de um rosto representado em seu centro.
Calendário asteca feito em madeira, exposto no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, em 2016.

Desde a Antiguidade, vários cientistas se dedicaram a estudar os fenômenos relacionados à luz e à sua natureza. Em 1672, o físico e matemático inglês Isaac Newton (1643-1727) propôs um modelo para explicar a natureza da luz e alguns fenômenos relacionados a ela. Ele foi apresentado por Newton no tratado Óptica, publicado em 1704. Nessa obra, a luz foi definida como um fluxo de partículas.

Pintura a óleo do físico e matemático Isaac Newton, representado da cintura para cima. Ele possui cabelos brancos até os ombros e está olhando para frente. Está vestindo uma camisa com gola branca e um casaco marrom com botões pretos.
Isaac Newton, de John Vanderbank. Óleo sobre tela, 68 , 3   cm × 55 , 3   cm , produzida na primeira metade do século XVIII. Coleção de pinturas do Museu Real Lazienki, Varsóvia.

Na época, o modelo de Newton gerou grandes debates científicos em relação à natureza da luz, pois ele a descrevia de forma diferente do modelo proposto em 1678 pelo físico e matemático holandês Christiaan Huygens (1629-1695). Em sua obra Tratado da luz, Huygens afirmava que a luz se comportava como uma série de ondas que se propagam. Assim, o modelo proposto por ele relacionava a luz ao movimento oscilatório de ondas.

Gravura em preto e branco representando o físico e matemático Christiaan Huygens. Ele está retratado do peito para cima, com cabelos longos cacheados e olhando para a frente. Ele está vestindo uma camisa com gola e um casaco escuro.
Gravura de Christiaan Huygens, inserida no livro Meyers Lexicon, publicado em 1909.

Apesar de os modelos de Newton e de Huygens serem adequados aos experimentos propostos na época, para a comunidade científica, apenas um modelo deveria ser aceito.

No decorrer do século XIX, alguns experimentos relacionados à propagação e à interação da luz com objetos apresentaram resultados que não se enquadravam no modelo de Newton, mas que eram explicados satisfatoriamente com o modelo oscilatório, proposto por Huygens. Esse fato reavivou a discussão sobre a natureza da luz.

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A partir de 1820, alguns cientistas iniciaram o estudo do eletromagnetismo, desencadeando uma série de experimentos que investigavam a interação entre fenômenos magnéticos e elétricos. Em seus estudos relacionados a esses fenômenos, o físico e matemático escocês James Clerk Maxwell (1831-1879) concluiu que a luz visível é uma onda eletromagnética, provocando uma mudança radical no modelo aceito para a natureza da luz. Maxwell ainda comprovou que a velocidade de propagação da luz no vácuo tem valor próximo a 300 . 000 . 000   m/s .

Gravura em preto e branco representando o físico e matemático James Clerk Maxwell. Ele está retratado do peito para cima, com cabelos curtos, barba comprida e olhando para o lado. Ele está vestindo uma camisa clara, gravata e casaco escuros.
Gravura de James Clerk Maxwell, inserida no livro Meyers Lexicon, publicado entre 1905 e 1909.

Propriedades da luz visível

Analise a foto a seguir.

Fotografia do céu ao entardecer, com algumas nuvens e o Sol encoberto por elas. A partir de alguns espaços entre as nuvens há trechos do céu iluminados pelo Sol, exibindo coloração esbranquiçada.
Céu ao entardecer, mostrando alguns raios de luz solar após passarem por espaços entre as nuvens.

Questão 4. Ícone atividade oral. Analisando os feixes luminosos na imagem, o que você pode afirmar quanto à propagação da luz? Justifique sua resposta.

Quando percebemos a luz solar passando por espaços entre as nuvens, como na foto anterior, por espaços entre as folhas de uma árvore ou por uma fresta, por exemplo, podemos perceber que ela se propaga em linha reta e em todas as direções.

Devido a essa propriedade da luz, é possível representar a trajetória da luz emitida por uma fonte usando linhas retas orientadas, denominadas raios luminosos ou raios de luz, que indicam a direção e o sentido de propagação da luz. Um conjunto de raios luminosos é denominado feixe de luz, o qual pode ser classificado, de acordo com suas características, em divergente, convergente ou paralelo.

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O feixe divergente é aquele no qual os raios luminosos se propagam afastando-se uns dos outros. Em algumas lanternas, a luz emitida atravessa uma lente que produz um feixe de luz divergente.

A. Fotografia. Uma lanterna cilíndrica ligada, sobre uma mesa, projetando um feixe de luz com formato aproximadamente triangular sobre uma superfície da mesa.
B. Ilustração. Uma lanterna cilíndrica ligada, projetando 8 feixes de luz a partir da extremidade com luz. Os feixes são representados por linhas amarelas com setas, e elas não estão paralelas, se divergindo na direção em que a lanterna está apontada.

Feixe de luz emitido por uma lanterna acesa (imagem A) e representação do feixe de luz divergente emitido por essa lanterna (imagem B).

Fonte de pesquisa das ilustrações: TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: eletricidade e magnetismo, óptica. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 2. p. 410-411.

O feixe convergente é aquele no qual os raios luminosos se propagam em direção a um mesmo ponto. Na foto a seguir, após atravessar a lente, o feixe de luz convergiu para determinado ponto. Analise.

Representações com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.

C. Fotografia da mão de uma pessoa sob a luz solar segurando uma lupa sobre um pedaço de madeira. O objeto possui uma haste inferior e uma lente circular na parte superior. Na madeira está projetada a sombra da lupa, com um ponto luminoso muito intenso no centro. Deste ponto está saindo fumaça.
D. Ilustração. Uma lupa com uma haste e uma lente circular. Há 5 feixes de luz representados por linhas amarelas com setas que passam através da lente e convergem em um único ponto.

Feixe de luz após atravessar a lente de uma lupa (imagem C) e representação do feixe de luz convergente gerado após atravessar essa lente (imagem D).

O feixe paralelo é aquele no qual os raios luminosos se propagam paralelamente uns aos outros.

E. Fotografia. Três holofotes acesos com uma luz branca. Eles possuem uma estrutura retangular com uma forma circular no meio. Há uma névoa branca no local sendo iluminada pelos holofotes, cada um exibindo um feixe de mesma largura em sua extensão.
F. Ilustração. Um holofote retangular com uma forma circular no meio pela qual são emitidos 4 feixes de luz, representados por linhas amarelas com setas. Elas estão paralelas umas às outras.

Feixe de luz emitido por holofotes em um palco (imagem E) e representação do feixe de luz paralelo emitido por um dos holofotes (imagem F).

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A luz e os objetos

Analise a foto a seguir.

Fotografia. Interior de um escritório. Marcada com a letra A, uma parede grande com vidro transparente. Atrás dela, encontram-se mesas, cadeiras e um balcão. Marcada com a letra B, uma porta de vidro fosco pequena, pela qual é possível observar apenas a forma de algum objeto atrás dela. Marcada com a letra C, uma estrutura retangular de madeira onde o tampo de uma mesa fica apoiado. Acima dela, encontra-se uma mesa com um monitor, teclado, mouse e outros objetos. Atrás, há uma cadeira e um balcão.
Imagem de parte de um escritório.

Questão 5. Ícone atividade oral. Qual vidro (A ou B) permite visualizar com mais detalhes o que está atrás dele?

Questão 6. Ícone atividade oral. É possível perceber os pés da cadeira atrás da mesa (C)? Por quê?

Em nosso cotidiano, podemos perceber que os materiais interagem de diferentes maneiras com a luz. De acordo com o comportamento da luz ao incidir sobre os materiais, podemos classificá-los como transparentes, translúcidos ou opacos. Analise a seguir as fotos de um objeto posicionado atrás de diferentes materiais.

1. Fotografia. A mão de uma pessoa segurando um apontador de lápis laranja atrás de um vidro com uma fita vermelha. É possível observar as formas do apontador, sua cor, a lâmina e o parafuso que prende a lâmina.
2. Fotografia. Um vidro fosco com uma imagem embaçada atrás. É possível observar a coloração alaranjada.
3. Fotografia. A mão de uma pessoa segurando um apontador de lápis atrás de uma placa de madeira, onde apenas metade do apontador é visível.

Apontador de lápis atrás de uma porta de vidro transparente (imagem 1), atrás de uma porta de vidro jateado (imagem 2) e parcialmente atrás de uma porta de madeira (imagem 3).

1. Os materiais transparentes permitem a passagem da luz, que incide sobre eles possibilitando que enxerguemos nitidamente objetos atrás deles. Alguns tipos de vidro e de plástico são transparentes.

2. Os materiais translúcidos permitem a passagem difusa ou parcial da luz através deles, impedindo que enxerguemos com nitidez o que há atrás deles. Vidros jateados, fumês ou canelados são exemplos de materiais translúcidos.

3. Os materiais opacos não permitem a passagem da luz e através deles não conseguimos enxergar objetos. Corpos de madeira, de concreto e de metal são exemplos de materiais opacos.

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Quando a luz interage com um objeto opaco, por exemplo, parte da luz que incide sobre ele sofre absorção e outra parte sofre reflexão. A luz absorvida pode aquecer o material da superfície. Analise na imagem a seguir a interação de um feixe luminoso com uma superfície opaca.

Representação com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.

Ilustração. Na parte inferior, há uma barra horizontal. À esquerda, há 6 raios de luz incidentes, paralelos, representados por linhas com setas, na diagonal, da esquerda para direita, apontando em direção à barra horizontal e tocando-a em 6 pontos. Em cada um desses 6 pontos há uma seta apontando para baixo, em direção à barra horizontal, com a seguinte indicação: luz absorvida. Os raios de luz também são refletidos a partir desses pontos, sendo representados por 6 linhas com setas, na diagonal, da esquerda para direita, apontando para cima.
Representação de um feixe luminoso incidindo sobre uma superfície opaca e sofrendo absorção e reflexão.

Fonte de pesquisa: TREFIL, James; HAZEN, Robert M. Física viva: uma introdução à física conceitual. Tradução: Ronaldo S. de Biasi. Rio de Janeiro: LTC, 2006. v. 2. p. 134.

Analise a foto a seguir.

Fotografia de um lápis dentro de um copo com água. O lápis está inclinado dentro do copo, com uma parte acima da água. A parte que está submersa na água parece ser maior e estar mais inclinada.
Lápis parcialmente submerso na água de um copo.

Ao analisar a imagem do lápis, você deve ter percebido que ele aparenta estar torto. Esse efeito é resultado da interação da luz com os materiais. Nos objetos transparentes ou translúcidos, parte da luz atravessa o objeto e sofre refração. Esse fenômeno se caracteriza pela variação da velocidade da luz quando ela passa de um meio para outro, podendo ser acompanhado por um desvio na trajetória da luz. Por causa da refração, enxergamos a parte do lápis que está mergulhada na água em uma posição diferente da real e mais larga do que ele é, dando a impressão que ele está torto.

Fibra óptica

As fibras ópticas são fios de fibra de vidro utilizados para transmitir informações por meio de pulsos de luz. Nelas, o raio de luz emitido em uma de suas extremidades sofre várias reflexões no seu interior até chegar à outra extremidade. Atualmente as fibras ópticas têm sido utilizadas em diversas atividades, como na telefonia e na Medicina.

Representações com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.

A. Fotografia. Um cabo preto contendo vários fios coloridos menores em seu interior. Identificados com a letra B, dentro dos fios coloridos, há fios transparentes ainda mais finos, com um ponto luminoso em sua extremidade.
B. Ilustração. Uma faixa azul clara curva, com uma linha representada em seu interior, indo da esquerda para direita. A linha percorre a curva da faixa por meio de linhas retas que mudam de direção ao encostar nas paredes da faixa, o que é representado por diversas pontas de seta sobre a linha.

Representação de cabo contendo conjunto de cabos de fibra óptica utilizado para transmitir dados (imagem A) e representação da reflexão da luz (setas laranjas) no interior de uma das fibras ópticas (imagem B).

Fonte de pesquisa: TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: eletricidade e magnetismo, óptica. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 2. p. 367.

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O tema é ...

Saúde

O sono e a luz de alguns aparelhos eletrônicos

Você costuma ficar até tarde da noite navegando na internet? Utilizando o celular, jogando videogame ou assistindo à TV? Se sua resposta for sim, fique atento!

A luz branca azulada emitida pelas telas de alguns aparelhos eletrônicos reduz a produção de melatonina, hormônio que nos faz sentir sono. Por isso, quando utilizamos esses aparelhos à noite, demoramos mais tempo para sentir sono e dormir. Nessas situações, o sono também tende a ser superficial. Além de acordarmos sonolentos e de mau humor, dormir por tempo insuficiente e de forma superficial tem outras consequências.

O sono profundo, no tempo adequado e de modo correto é essencial para a saúde. Enquanto dormimos, acontecem diversos processos importantes em nosso organismo. Alguns deles estão listados a seguir.

  • Há produção do hormônio do crescimento, somatotrofina, essencial para o desenvolvimento do corpo até o final da adolescência.
  • Há produção de leptina, o hormônio que avisa nosso cérebro se está na hora de comer. Ou seja, é ele que controla a saciedade, o sentir-se bem alimentado.
  • Ocorre a assimilação dos conhecimentos adquiridos durante o dia e seu armazenamento na memória, favorecendo o aprendizado.
Ilustração de uma pessoa dormindo em uma cama, com um cobertor que chega até o peito. Na parede ao fundo há uma janela grande com uma vista para o céu escuro com a Lua e diversas estrelas.
Representação de um adolescente dormindo.

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Em geral, piscamos menos quando observamos a tela de um aparelho eletrônico. Isso reduz a produção de lágrimas, e os olhos tendem a ficar mais secos, dificultando temporariamente o foco das imagens. Além disso, essa exposição prolongada também pode gerar dor de cabeça.

A fim de evitar esses e outros danos à saúde, podemos adotar algumas medidas quanto à utilização adequada de aparelhos eletrônicos que emitem luz branca azulada. Leia a seguir.

Ao utilizar aparelhos que emitem esse tipo de luz, fique a uma distância mínima de 40   cm de suas telas e procure piscar com maior frequência.

Representações com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.

Ilustração. Uma pessoa representada do pescoço para cima em frente a um monitor ligado. Há uma seta dupla entre os olhos da pessoa e a tela do monitor.
Representação da dica de manter distância segura das telas dos aparelhos eletrônicos.

Quando possível, reduza a intensidade da luz das telas usando filtros ou aplicativos.

Ilustração. À esquerda, está o contorno de uma lâmpada apagada. À direita, há uma lâmpada acesa. Entre elas encontra-se uma barra retangular com um indicador mais próximo à lâmpada apagada.
Representação da dica de alterar a intensidade da luz das telas dos aparelhos eletrônicos.

Faça intervalos longos entre o uso do celular, tablet e computador. Além disso, evite usar esses aparelhos antes de dormir e por tempo prolongado.

Ilustração. Uma pessoa representada da cintura para cima, sentada em frente a um monitor, com a mão esquerda no mouse e a mão direita no teclado. Há um relógio na parede.
Representação da dica de evitar o uso de aparelhos eletrônicos por longos períodos de tempo.

Agora, responda às questões a seguir em seu caderno.

1. Em geral, quais aparelhos eletrônicos emitem luz branca azulada na tela?

2. Quais são os prejuízos que o uso de aparelhos eletrônicos que emitem luz branca azulada pode trazer para o organismo, principalmente quando utilizados por longos períodos e tarde da noite?

3. Você costuma utilizar aparelhos eletrônicos que emitem luz branca azulada em seu cotidiano? Em caso positivo, você os usa por quanto tempo seguido? Utiliza-os à noite?

4. Em sua opinião, você precisa mudar algum hábito em relação ao uso de aparelhos eletrônicos que emitem luz branca azulada? Justifique sua resposta.

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Atividades

Faça as atividades no caderno.

1. Analise as situações a seguir e responda às questões em seu caderno.

A. Ilustração. Uma pessoa está em pé caminhando. Ela está em uma sala com um sofá ao fundo, quadros na parede e uma lâmpada acesa no teto.
Representação de pessoa em ambiente mais iluminado.
B. Ilustração da pessoa em pé na sala, segurando uma vela e olhando para lâmpada apagada no teto.
Representação de pessoa em ambiente menos iluminado.

a) O que são fontes de luz?

b) Quais são as diferenças entre os dois ambientes apresentados nas situações A e B e as fontes de luz utilizadas em cada uma delas?

2. Converse com um colega sobre a importância da luz na realização de suas atividades diárias. Anotem no caderno algumas das suas conclusões e, em seguida, compartilhem com seus colegas.

3. Em seu caderno, substitua corretamente as letras A, B, C e D, em destaque no texto, pelas palavras a seguir.

divergente

paralelo

convergente

feixe

a) O conjunto dos raios luminosos é chamado A de luz. Quando os raios de luz se propagam paralelamente uns aos outros, dizemos que o feixe de luz é B. Se os raios luminosos se propagam afastando-se uns dos outros, dizemos que o feixe de luz é C. Já no caso de os raios luminosos se propagarem em direção a um mesmo ponto, o feixe de luz é chamado D.

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4. Leia o trecho de reportagem e o texto a seguir.

Câncer de pele é tema da campanha Dezembro Laranja
"Faça de sua prevenção um hábito" é o tema da campanha

GANDRA, Alana. Câncer de pele é tema da campanha Dezembro Laranja. AgênciaBrasil, 8 dez. 2020. Disponível em: https://oeds.link/SlB0LG. Acesso em: 21 mar. 2022.

Diferentemente do que muitas pessoas pensam, as atitudes que visam prevenir contra o câncer de pele devem ser constantes, ao longo de todo o ano. Isso porque a incidência dos raios UVA e UVB ocorre em todas as estações do ano, e não apenas no verão.

a) Cite alguns cuidados que são fundamentais para nos protegermos contra a ação danosa dos raios ultravioleta e prevenir o câncer de pele.

b) Faça uma pesquisa sobre como o protetor solar atua na proteção da pele contra a ação danosa dos raios ultravioleta, relacionando essa pesquisa com os conteúdos estudados neste capítulo. Comente com seus colegas o resultado de sua pesquisa.

5. Por meio de esquemas, represente, em seu caderno a interação da luz com os diferentes tipos de materiais apresentados a seguir.

a) Material transparente.

b) Material translúcido.

c) Material opaco.

Versão adaptada acessível

5. Descreva como é a interação da luz com os diferentes tipos de materiais apresentados a seguir.

a) Material transparente.

b) Material translúcido.

c) Material opaco.

6. Uma lenda grega narra a história de um jovem chamado Narciso, que passava horas admirando a própria imagem na água. Na tentativa de alcançar essa imagem, Narciso caiu no corpo de água e se afogou. Nesse local, nasceu uma flor que levou o seu nome.

Em uma de suas pinturas, o pintor italiano Michelangelo Merisi (1571-1610), que assinava suas obras como Caravaggio, retratou a admiração de Narciso à sua beleza. Analise a pintura e, em seguida, responda às questões no caderno.

Pintura a óleo de uma pessoa em um local escuro, agachada e com as mãos apoiadas na beira d'água. Ela está inclinando-se e observando seu reflexo na água. Ela tem cabelos curtos e está vestindo roupas largas com detalhes verdes.
Narciso, de Caravaggio. Óleo sobre tela, 110   cm × 92   cm , 1594-1596.

a) Qual tipo de fenômeno permitia que Narciso observasse sua imagem nas águas, como mostra a pintura?

b) Explique como ocorre o fenômeno que você citou no item a.

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Decomposição da luz visível

Analise a imagem a seguir.

Fotografia. Vista de um local com água e uma ponte ao centro. Ao fundo há vegetação e no céu há uma série de faixas coloridas que formam um arco com as cores vermelha, laranja, amarela, verde, azul, anil e violeta.
Arco-íris visto sobre um lago em Congers, Estados Unidos, em 2021.

Questão 7. Você já viu o fenômeno retratado na foto? Que nome ele recebe? Registre sua resposta no caderno.

Questão 8. Ícone atividade oral. Explique, com suas palavras, como ocorre esse fenômeno.

Nos diversos estudos dos fenômenos relacionados à luz, muitos cientistas perceberam que, em alguns casos, um feixe de luz branca se transformava em um feixe de luz com as cores distintas, semelhantes ao arco-íris. Isso ocorria quando o feixe de luz branca atravessava alguns materiais transparentes. Com isso, ao longo do tempo, várias explicações sobre esse fenômeno foram elaboradas.

O filósofo francês René Descartes (1596-1650) afirmava que a luz seria composta de partículas de éter que girariam em torno de si mesmas e se deslocariam em linha reta. No modelo proposto por Descartes, as partículas de éter que formariam a luz, refratada ou refletida, sofreriam uma alteração em sua rotação, e, por isso, enxergaríamos essa luz com cores variadas.

Glossário

Ilustração. Em uma sala escura há um homem de cabelo comprido, de pé, vestindo um casaco azul e calças longas. Ele está em frente a um pedestal com um prisma na ponta, um objeto de formato triangular. À direita, um feixe de luz branca sai da parede e atinge o prisma. Do prisma, vários feixes coloridos saem à esquerda em direção a um quadro branco. O feixe apresenta as seguintes cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Atrás do homem há outra pessoa vestindo um casaco azul, com um lenço branco no pescoço e calças longas, próxima a uma cadeira. Ao fundo, há uma mesa e prateleiras com vários objetos.
Representação colorizada do experimento realizado por Isaac Newton. Essa representação foi feita em 1754.

Como citado anteriormente, Isaac Newton também pesquisou profundamente sobre a refração e a decomposição da luz. Em seu experimento mais conhecido, ele escureceu um ambiente permitindo que apenas um feixe de luz solar – exemplo de luz branca – entrasse no local. Utilizando um prisma de vidro com base triangular, Newton observou que a luz solar se decompunha em várias cores ao atravessar o prisma.

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Em outro experimento, Newton direcionou para uma lente convergente a luz decomposta pelo prisma. Como resultado, as diferentes cores de luz se recombinaram e formaram luz branca.

Por meio desses experimentos, Newton concluiu que as diferentes cores observadas formavam a luz branca e que isso não se tratava de alterações de rotações de suas partículas, como Descartes havia sugerido.

Isaac Newton realizou estudos em diferentes áreas, pesquisando profundamente e executando diversos experimentos. A persistência é uma competência que diz respeito à capacidade de se manter determinado, com foco e responsabilidade para atingir um objetivo em determinada tarefa, seja ela simples ou complexa. Quando você estiver realizando alguma atividade e sentir dificuldade, persista, pense em alternativas para resolver o problema e tente novamente.

A explicação para o surgimento das diferentes cores, após a luz branca incidir no prisma transparente, é que, ao atravessar esse objeto, o feixe de luz branca tem a sua velocidade alterada, sofrendo o fenômeno da refração. Durante a refração, as cores que compõem a luz branca são separadas, pois cada uma delas tem uma velocidade diferente no interior do vidro do prisma. Esse fenômeno de separação da luz branca em suas cores componentes é chamado decomposição.

Apesar de a luz branca ser composta por uma grande variedade de cores, quando ocorre sua decomposição, geralmente conseguimos distinguir sete faixas de cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Analise a imagem a seguir.

Fotografia. Em um ambiente escuro, há um prisma triangular no centro. À esquerda, um feixe de luz branca atinge o prisma. À direita, saem feixes de luz colorida com a seguinte indicação: faixas de cores que compõem a luz branca.
Decomposição da luz branca nas cores do espectro da luz visível.

A composição da luz branca também está relacionada com a cor que enxergamos nos objetos. Isso porque, quando a luz incide sobre eles, a reflexão e a absorção da luz ocorrem simultaneamente. Dessa forma, as cores que vemos nos objetos correspondem às cores da luz visível que foram refletidas por eles. Por exemplo, a folha verde de uma planta é vista com essa cor porque reflete a luz verde e absorve o restante das cores da luz branca.

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Para entendermos melhor a respeito das cores dos objetos que enxergamos, analise o exemplo a seguir.

Representações com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.

Fotografia. Um carrinho de puxar com uma caçamba. Marcada com a letra A, o interior de uma roda na cor branca. Marcada com a letra B, a alça preta do carrinho. Marcado com a letra C, a caçamba de cor vermelha.
Carrinho de brinquedo.
A. Esquema com ilustrações. Na parte inferior, há um retângulo branco. Acima, à esquerda, encontra-se uma linha diagonal branca com uma seta apontando em direção ao retângulo. Na linha, é indicado um espectro com todas as cores visíveis: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho. A linha branca encosta no retângulo branco, e a partir desse ponto ela é refletida, representada por uma linha branca com uma seta que vai em direção a um olho localizado à direita.
B. Esquema com ilustrações. Na parte inferior, há um retângulo preto. Acima, à esquerda, encontra-se uma linha diagonal branca com uma seta apontando em direção ao retângulo. Na linha, é indicado um espectro com todas as cores visíveis: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho. A linha branca encosta no retângulo preto e não é refletida. Nenhuma linha chega ao olho que se encontra à direita.
C. Esquema com ilustrações. Na parte inferior, há um retângulo vermelho. Acima, à esquerda, encontra-se uma linha diagonal branca com uma seta apontando em direção ao retângulo. Na linha, é indicado um espectro com todas as cores visíveis: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho. A linha branca encosta no retângulo vermelho, e a partir desse ponto ela é refletida, representada por uma linha vermelha com uma seta, que vai em direção a um olho localizado à direita.
Representações (A, B e C) das cores do espectro visível refletidas pelo carrinho.

Considere que um carrinho com as cores vermelha, preta e branca, é iluminado com luz branca.

A. Enxergamos a parte do carrinho na cor branca porque, nessa região, ocorre a reflexão de todas as cores do espectro visível.

B. Enxergamos a parte do carrinho na cor preta porque, nessa região, ocorre a absorção de todas as cores do espectro visível.

C. Enxergamos a parte do carrinho na cor vermelha porque, nessa região, ocorrem a reflexão do componente vermelho do espectro de luz visível e a absorção dos outros componentes da luz visível.

Sugestões complementares

Para verificar como nossos olhos percebem as cores de luz e a mistura delas, acesse o simulador Visão de cor, no site PhET Colorado. Nele, é possível observar também como um filtro colorido funciona e verificar as cores de luz que formam a luz branca.

Visão de cor. Disponível em: https://oeds.link/Hj3rTI. Acesso em: 14 abr. 2022.

Laser

O primeiro laser foi desenvolvido em 1960 pelo físico estadunidense Theodore Maiman (1927-2007). O termo laser é uma abreviação da expressão em inglês light amplification by stimulated emission of radiation, que significa amplificação da luz por emissão estimulada de radiação.

A luz emitida pelo laser tem diversas características que a diferem das demais fontes de luz. Por exemplo, ela é monocromática, ou seja, tem apenas uma cor, que é definida pela frequência da onda eletromagnética. Além disso, a luz emitida pelo laser é caracterizada por ter feixe de luz coerente e colimado, o que a torna altamente precisa e lhe permite percorrer longas distâncias sem que ocorra espalhamento.

Coerente:
no sentido do texto, refere-se a um feixe de luz com ondas idênticas, no qual as cristas e os vales se propagam juntos, reforçando seus efeitos.
Colimado:
diz-se do feixe de raios luminosos que se propagam paralelamente.

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As características citadas anteriormente garantem que a luz emitida pelo laser tenha alta concentração de energia em pequenas regiões. Isso possibilita seu uso em diversas áreas. Leia a seguir algumas aplicações do laser.

  • Em indústrias, o laser pode ser usado para furar e/ou cortar peças.
  • Em tratamentos dentários, o uso do laser tem apresentado grande eficácia, tanto na estética quanto na saúde bucal.
Fotografia. Duas mãos com luvas sobre o rosto de uma pessoa deitada, com a boca aberta, usando óculos de proteção escuros e com uma toalha de papel rosa sobre o corpo. Em uma das mãos, há um instrumento cilíndrico com a ponta posicionado sobre o dente da pessoa. Há uma luz vermelha na ponta desse instrumento. A outra mão está segurando um tubo de plástico próximo à boca.
Tratamento odontológico utilizando laser.
  • Na Medicina, por meio de equipamentos que utilizam laser, faz-se, por exemplo, reparação tecidual, redução de edema, tratamento de paralisia facial, de dores na articulação da mandíbula, cárie, entre outros procedimentos.
  • Na Dermatologia, equipamentos a laser são utilizados em diversos tratamentos, como na retirada de verrugas, na eliminação de acne, no clareamento de manchas e no tratamento de feridas e cicatrizes.
  • Em bancos e estabelecimentos comerciais, os leitores de códigos de barras utilizados em pagamentos de faturas e na conferência dos preços dos produtos utilizam o laser.
Fotografia. Duas mãos de uma pessoa. A mão esquerda está segurando um livro aberto com um código de barras em uma das folhas. A outra mão está segurando um objeto arredondado com cabo, apontando para o código de barras. Há uma linha vermelha sobre o código de barras.
Pessoa utilizando um leitor de códigos de barras.

Em cirurgias corretivas de visão, o laser é aplicado para remodelar a córnea com o intuito de alterar o local onde a imagem é produzida. Com isso, corrigem-se alguns problemas de visão.

A oftalmologista estadunidense Patricia Bath (1942-2019), além de ser a primeira mulher negra a concluir a residência em Oftalmologia e a obter uma patente médica, foi uma das pioneiras no uso do laser na Oftalmologia. Patricia inventou a sonda Laserphaco (abreviação em inglês para cirurgia de catarata fotossensível a laser) para tratar catarata, permitindo que as cirurgias fossem menos dolorosas e realizadas com cortes menores.

Fotografia da oftalmologista Patricia Bath. Ela está representada da cintura para cima, sorrindo, com a sua mão esquerda segurando um objeto cilíndrico e a mão direita sobre o peito. Seus cabelos estão na altura dos ombros e ela está vestindo uma camiseta preta, um blazer cinza, um lenço laranja com detalhes coloridos e um relógio.
Patricia Bath.

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Hora de investigar

a) É possível obter a luz branca ao misturar luz de diferentes cores? Justifique sua resposta no caderno.

Materiais

  • 3 lanternas pequenas
  • papel-celofane nas cores verde, azul e vermelho
  • tesoura com pontas arredondadas
  • 3 elásticos de borracha
  • cartolina branca
  • fita adesiva
  • régua

Como proceder

A. Recorte o papel-celofane verde, de forma a obter um quadrado de 40   c m de lado.

B. Dobre o papel-celofane ao meio três vezes.

Cuidado!

Fique atento ao manusear a tesoura para recortar o papel-celofane.

Fotografia. À esquerda, há um papel-celofane verde dobrado em formato quadrado. À direita, há uma lanterna cilíndrica apagada.
Imagem referente à etapa B.

C. Cubra totalmente a lente de uma das lanternas com o papel-celofane verde. Utilize o elástico de borracha para prendê-lo à lanterna.

Dica!

O papel-celofane deve cobrir completamente a lente da lanterna.

Fotografia. Duas mãos de uma pessoa. A mão direita está segurando uma lanterna cilíndrica com um papel-celofane verde na frende da lanterna. A outra mão está utilizando um elástico para prender o papel-celofane à lanterna.
Imagem referente à etapa C.

D. Repita as etapas A, B e C para os papéis-celofane azul e vermelho.

Fotografia. Há 3 lanternas cilíndricas com papel-celofane nas cores azul, verde e vermelho presas na frente das lanternas com um elástico.
Imagem referente à etapa D.

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E. Com a fita adesiva, fixe a cartolina branca em uma das paredes da sala de aula.

F. Desligue as luzes da sala de aula e feche as cortinas.

Dica!

Para um melhor resultado, faça essa atividade em um local com pouca luminosidade.

G. Ligue as três lanternas e projete a luz sobre a cartolina branca.

Fotografia. Luzes circulares nas cores vermelha, verde e azul estão projetadas em um fundo escuro.
Imagem referente à etapa G.

H. Aproxime o feixe de luz das três lanternas em um mesmo ponto da cartolina e analise a cor da luz formada. Anote em seu caderno sua observação.

I. Repita a etapa H utilizando apenas duas lanternas. Teste todas as combinações possíveis, azul e verde, azul e vermelho, verde e vermelho, e anote em seu caderno a cor visualizada em cada uma.

Minhas observações

1. Qual foi a cor visualizada ao misturar as luzes azul, verde e vermelha?

2. Quais foram as cores visualizadas na etapa I?

Elaborando nossas conclusões

1. Ícone em grupo. Junte-se a três colegas e discutam os resultados obtidos nessa investigação, relacionando-os à resposta dada à questão inicial. Em seguida, elaborem esquemas para explicar o resultado das observações, de modo a evidenciar as cores das luzes que foram misturadas e o resultado dessa mistura. Por fim, apresentem os esquemas aos demais colegas, explicando as conclusões a que chegaram.

Vamos ampliar a investigação!

1. Ícone em grupo. Como vocês fariam para investigar a formação de outras cores usando as luzes vermelha, verde e azul? Junte-se a três colegas e desenvolvam uma atividade prática para responder a essa pergunta. Detalhem os procedimentos de como montar e realizar a atividade, destacando os materiais necessários. Depois de realizarem a atividade, registrem os resultados no caderno ou por meio de fotos. Por fim, apresentem à turma a atividade que o grupo de vocês desenvolveu, comparando os resultados obtidos.

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Atividades

Faça as atividades no caderno.

1. As fotos a seguir mostram objetos coloridos sendo iluminados com luz branca (foto A) e com luz vermelha (foto B). Analise-as.

A. Fotografia. Objetos arredondados coloridos empilhados e iluminados por uma luz branca circular. De baixo para cima, os objetos possuem as seguintes cores: branco, verde, amarelo, vermelho e azul.
Objetos coloridos iluminados com luz branca.
B. Fotografia. Objetos arredondados empilhados e iluminados por uma luz circular vermelha. De baixo para cima, os objetos possuem os seguintes tons de cores: claro, escuro, claro, claro e escuro.
Mesmos objetos coloridos da imagem A, agora sendo iluminados com luz vermelha.

a) De que cor você enxerga a mesa e o objeto vermelho em cada situação? Em sua opinião, por que isso acontece?

b) Por que o objeto que aparece azul na foto A é visto com cor preta na foto B? Como você explica essa diferença?

c) O que você pode concluir a respeito da cor da luz que incide em objetos e as cores com que os enxergamos?

2. De acordo com a Cartilha do Consumidor, elaborada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), é proibido o uso de lâmpadas vermelhas e verdes nas vitrines de exposição de carnes em supermercados e açougues.

Fotografia. Uma vitrine de açougue com carnes expostas. Ela possui um formato retangular e painéis de vidro transparente. As carnes têm coloração vermelha e branca, dispostas em bandejas de metal. O local é bem iluminado, sendo possível observar frisos verdes em volta da vitrine.
Vitrine de um açougue.

a) O que acontece com o aspecto da carne se, nas vitrines de exposição, as lâmpadas de luz branca forem substituídas por lâmpadas de luz vermelha?

b) De acordo com o que você estudou sobre a luz, explique por que essa prática é proibida.

c) Que aspecto você imagina que teria a carne bovina se as lâmpadas de luz branca fossem substituídas por lâmpadas de luz verde?

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Instrumentos ópticos

O funcionamento de alguns instrumentos ópticos está relacionado com a reflexão e a refração da luz. Vamos conhecer alguns desses instrumentos a seguir.

Espelhos

O espelho é um dos instrumentos ópticos mais utilizados em nosso cotidiano, e seu funcionamento se baseia na reflexão dos raios de luz.

No fenômeno da reflexão, a luz que incide sobre uma superfície retorna para o meio de onde foi emitida, obedecendo à lei da reflexão, que vale para qualquer tipo de reflexão. De acordo com essa lei, os raios incidente e refletido estão no mesmo plano, e o ângulo de reflexão ( r ˆ ) é igual ao ângulo de incidência ( i ˆ ) . Esses ângulos são medidos em relação à reta normal, a qual deve ser traçada perpendicularmente ao plano que contém o ponto de incidência. Analise as imagens a seguir.

A. Ilustração. Há uma reta horizontal representando um espelho plano. Existe um raio de luz incidente, vindo da esquerda, representado por uma linha com uma seta apontando em direção ao espelho, na diagonal, tocando-o em um ponto, o ponto de incidência. Desse ponto há o raio de luz refletido, também representado por uma linha com uma seta, na diagonal, para cima. Também há uma reta tracejada N perpendicular ao espelho, formando um ângulo i com a linha do raio de luz incidente e formando um ângulo r com a linha do raio de luz refletido.
B. Ilustração. Há uma superfície horizontal ondulada representando uma superfície irregular. Marcado com o número 1, à esquerda, um raio de luz incidente representado por uma linha diagonal com uma seta apontando em direção à superfície irregular, tocando-a em um ponto. Desse ponto sai o raio de luz refletido, também representado por uma linha diagonal com uma seta para cima. Além disso, há uma reta tracejada N com subscrito 1 perpendicular ao ponto de incidência na superfície, formando um ângulo i com subscrito 1 com a linha do raio de luz incidente e formando um ângulo r com subscrito 1 com a linha do raio de luz refletido. Abaixo, há a seguinte expressão: ângulo de i com subscrito 1 igual a ângulo de r com subscrito 1. Marcado com o número 2, à direita, há outro raio de luz incidente representado por uma linha diagonal com uma seta apontando em direção à superfície irregular, tocando-a em um ponto. Desse ponto sai o raio de luz refletido, representado por uma linha diagonal com uma seta para cima. Além disso, há uma reta tracejada N com subscrito 2 perpendicular ao ponto de incidência na superfície, formando um ângulo i com subscrito 2 com a linha do raio de luz incidente e formando um ângulo r com subscrito 2 com a linha do raio de luz refletido. Abaixo, há a seguinte expressão: ângulo de i com subscrito 2 igual a ângulo de r com subscrito 2. Os ângulos formados pelo raio incidente 1 são menores do que os ângulos formados pelo raio incidente 2.

Representações dos ângulos de incidência e de reflexão da luz que incide em superfície plana (imagem A) e em superfície irregular (imagem B).

Quando um raio de luz incide sobre uma superfície (imagens A e B) com determinado ângulo de incidência em relação a uma reta normal à superfície ( N ) , esse raio será refletido com um ângulo de reflexão, em relação à reta normal igual ao ângulo de incidência.

Mesmo a superfície sendo irregular (imagem B), podemos perceber que a lei da reflexão se aplica a cada um dos raios incidentes (1 e 2).

Fonte de pesquisa: TREFIL, James; HAZEN, Robert M. Física viva: uma introdução à física conceitual. Tradução: Ronaldo S. de Biasi. Rio de Janeiro: LTC, 2006. v. 2. p. 134.

Podemos classificar a reflexão da luz de duas maneiras. Quando um feixe luminoso com raios paralelos incide sobre uma superfície irregular opaca ou translúcida, os raios luminosos são refletidos de maneira desordenada. Esse fenômeno é conhecido como reflexão difusa e nos permite observar os objetos iluminados em nosso cotidiano.

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Analise a imagem a seguir.

Ilustração. Há uma superfície horizontal ondulada representando uma superfície irregular. À esquerda, há três raios de luz incidentes representados por linhas diagonais paralelas com setas apontando em direção à superfície irregular. Cada raio atinge um ponto diferente da superfície. A partir desses pontos, saem três raios de luz refletidos, representados por linhas diagonais com setas apontando para cima. Os ângulos formados por cada raio de luz são diferentes. Os raios de luz refletidos não são paralelos uns aos outros, cada raio de luz refletido aponta para uma direção diferente.
Representação da reflexão difusa da luz em superfície irregular.

Fonte de pesquisa: TREFIL, James; HAZEN, Robert M. Física viva: uma introdução à física conceitual. Tradução: Ronaldo S. de Biasi. Rio de Janeiro: LTC, 2006. v. 2. p. 134.

Quando um feixe luminoso com raios paralelos incide sobre uma superfície plana, lisa e polida, eles serão refletidos paralelamente, isto é, mantendo a organização inicial. Esse fenômeno é conhecido como reflexão regular. Analise a imagem a seguir.

Ilustração. Há uma linha horizontal que representa uma superfície lisa e polida. À esquerda, há três raios de luz incidentes representados por linhas diagonais paralelas com setas apontando em direção à superfície lisa e polida, tocando-a em três pontos. Desses pontos saem 3 raios de luz refletidos, representados por linhas diagonais paralelas com setas para cima. Os ângulos formados por cada raio de luz são iguais.
Representação da reflexão regular da luz em superfície lisa e polida.

Fonte de pesquisa: TREFIL, James; HAZEN, Robert M. Física viva: uma introdução à física conceitual. Tradução: Ronaldo S. de Biasi. Rio de Janeiro: LTC, 2006. v. 2. p. 134.

A reflexão regular nos permite enxergar os detalhes dos objetos refletidos. É esse tipo de reflexão que ocorre nos espelhos planos, por exemplo.

Formação de imagem em espelho plano

Quando observamos uma imagem em um espelho plano, temos a impressão de que ela está "dentro" dele. Isso ocorre porque a imagem é formada simetricamente em relação ao plano do espelho e atrás dele, ou seja, a distância da imagem até o espelho é igual à distância do objeto até o espelho. Outra característica da imagem formada pelo espelho plano é que ela tem o mesmo tamanho que o objeto e a mesma orientação, por isso, dizemos que a imagem é direita. Analise a seguir.

Representações com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.

Ilustração. No centro, há uma reta vertical representando um espelho plano. O lado do espelho que reflete a luz está do lado esquerdo, e na sua frente há um objeto, uma caneca de chá com a alça do lado esquerdo e uma haste dentro, inclinada para a direita. No lado direito do espelho está o lado opaco, e à sua direita, a imagem da caneca, com a alça para o lado direito e a haste inclinada para a esquerda. A distância entre o espelho plano e o objeto é representada por uma linha marcada com a letra d. A distância entre o espelho plano e a imagem é representada por uma linha marcada com d linha.
Representação da formação de imagem em um espelho plano.

Fonte de pesquisa: HEWITT, Paul G. Física conceitual. Tradução: Trieste Freire Ricci. 12. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015. p. 522.

As distâncias do objeto até o espelho ( d ) e da imagem até o espelho ( d ) são iguais ( d = d ) , ou seja, a imagem é simétrica ao objeto em relação ao espelho.

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Lentes

As lentes são instrumentos ópticos construídos com materiais transparentes e estão presentes em diversas situações do nosso dia a dia. Óculos, máquinas fotográficas, microscópios ópticos, lupas e lunetas são alguns dos equipamentos em que as lentes são utilizadas.

O princípio do funcionamento das lentes se baseia no fenômeno da refração da luz, de modo que, quando a luz atravessa as lentes, ela sofre um desvio em sua trajetória. As lentes são classificadas como convergentes e divergentes, com base em como elas desviam a trajetória da luz.

Fotografia. A mão de uma pessoa segurando uma lupa com cabo cilíndrico e lente circular sobre um livro aberto. As letras vistas através da lente estão maiores.
Pessoa usando lupa para ampliar o texto de um livro.

Lente convergente

Analise as imagens a seguir, que mostram como os raios de luz são refratados por uma lente convergente.

A. Ilustração. No meio, há uma lente com formato biconvexo. Na parte superior, há uma estrutura retangular com três aberturas retangulares pequenas, por onde três raios de luz incidentes paralelos passam e atingem a lente. Após atravessar a lente, os dois raios das extremidades são desviados e convergem e um ponto. Após convergirem, os raios continuam sua trajetória se afastando uns dos outros. O raio de luz que passa pelo centro da lente não sofre desvio, continuando em linha reta.
B. Ilustração. Marcados pelos números 1, três raios incidentes paralelos, indo da esquerda para direita, são representados por linhas horizontais com setas apontando em direção a uma lente biconvexa, na vertical. Após atravessar a lente, os dois raios das extremidades sofrem desvios. Indicado pelo número 2, o raio que passa pela extremidade da lente é desviado, representado por uma linha com uma seta que converge para o ponto F. Esse ponto é indicado pelo número 3, onde os três raios se cruzam, os dois raios das extremidades, que foram desviados, e o raio do meio, que continua em linha reta. Após o encontro, os raios continuam sua trajetória, se afastando. Marcada com o número 4, a distância entre a lente e o ponto F.

Representação de raios de luz sofrendo desvios ao atravessarem uma lente convergente (imagem A) e representação da refração da luz em uma lente convergente (imagem B).

Fonte de pesquisa: TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: eletricidade e magnetismo, óptica. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 2. p. 410-411.

Na imagem B, a luz que chega à lente com raios incidentes paralelos (1) atravessa a lente convergente e sofre desvios. Os raios refratados (2) convergem, aproximando-se uns dos outros até se interceptarem em um ponto, que é chamado ponto focal (F) (3). A distância entre a lente e o ponto focal é denominada distância focal (4). O raio de luz que passa pelo centro da lente não sofre desvio na direção de propagação.

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Lente divergente

Agora analise as imagens a seguir, que representam como os raios de luz são refratados por uma lente divergente.

C. Ilustração. No meio, há uma lente com formato bicôncavo. Na parte superior, há uma estrutura retangular com três aberturas retangulares pequenas, por onde três raios de luz incidentes paralelos passam e atingem a lente. Após atravessar a lente, os dois raios das extremidades são desviados e formam feixes que divergem. O raio de luz que passa pelo centro da lente não sofre desvio e continua em linha reta.
D. Ilustração. Marcados pelo número 1, três raios incidentes paralelos, indo da esquerda para direita, são representados por linhas horizontais com setas apontando em direção a uma lente bicôncava, na vertical. Após atravessar a lente, os raios das extremidades sofrem desvios. Indicado pelo número 4, o raio que passa pela extremidade da lente é desviado, representado por uma linha com uma seta que diverge, se afastando da linha do meio, que vai em linha reta. Indicado pelo número 2, uma linha tracejada representa o prolongamento dos raios desviados, sendo prolongados da lente para o lado esquerdo. Indicado pelo número 3, o ponto F linha, localizado à esquerda da lente, onde o prolongamento dos raios desviados se cruzam. Eles se encontram sobre o raio de luz do meio.

Representação de raios de luz sofrendo desvios ao atravessarem uma lente divergente (imagem C) e representação da refração da luz em uma lente divergente (imagem D).

Fonte de pesquisa: TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: eletricidade e magnetismo, óptica. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 2. p. 410-411.

Na imagem D, os raios incidentes paralelos (1) que chegam à lente divergente sofrem desvios, afastando-se uns dos outros. Nesse tipo de lente, o ponto focal ( F ) (3) é chamado virtual e é indicado antes da lente. Quando os raios incidentes são paralelos, a direção dos raios refratados (4) é obtida por meio do prolongamento dos raios refratados (2) até o ponto focal (3). Dessa maneira, após atravessaram a lente, os raios de luz formam um feixe que diverge, a partir do ponto focal. O raio de luz que passa pelo centro da lente não sofre desvio na direção de propagação.

Atualmente, a maioria dos equipamentos ópticos que usamos no cotidiano para a ampliação ou registro de imagens tem uma combinação de lentes, como é o caso do binóculo. Essa combinação de lentes torna o equipamento óptico mais eficaz e possibilita a obtenção de imagens mais nítidas.

Fotografia de um binóculo. Ele possui ao centro uma base retangular com uma estrutura cilíndrica no meio. Na parte superior, há duas lentes circulares pequenas, e na parte inferior, duas lentes circulares maiores.
Binóculo.

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Atividades

Faça as atividades no caderno.

1. Um piso de madeira, normalmente fosco, pode refletir regularmente a luz e se aproximar de uma superfície espelhada se for devidamente lustrado com cera. Em seu caderno, explique o papel da cera nessa situação e por que o piso de madeira fica mais ou menos espelhado dependendo da técnica utilizada para lustrá-lo.

2. Alguns veículos oficiais, como ambulâncias e caminhões de bombeiros, costumam trazer suas inscrições como mostrado na foto a seguir.

Fotografia. Uma ambulância, veículo alongado, de cor branca, com teto elevado na cor vermelha. Possui luzes vermelhas nas laterais. Na parte superior, encontra-se escrito 'SAMU 192' de forma invertida horizontalmente, com os caracteres na seguinte ordem, da esquerda para direita: 2 9 1 U M A S, enquanto no capô está escrito 'AMBULÂNCIA' de forma invertida horizontalmente, com os caracteres na seguinte ordem, da esquerda para direita: A I C N Â L U B M A.
Ambulância em frente a um hospital na cidade de Duque de Caxias, RJ, em 2020.

a) Em seu caderno, explique por que as inscrições nos veículos oficiais são feitas como mostrado na imagem.

b) Elabore uma atividade prática com dois colegas para demonstrar como enxergamos, por meio de um espelho, uma palavra escrita corretamente e ao contrário, posicionada atrás da nossa cabeça. Compartilhe a atividade com seus colegas, explicando por que isso ocorre.

3. Em parques de diversões ou em algumas mostras de Ciências, diversos tipos de espelho são apresentados. Neles, a imagem da pessoa se apresenta de maneira deformada, com formatos engraçados. Analise a foto a seguir, que mostra um exemplo desse fenômeno.

Imagens não proporcionais entre si.

Fotografia. Uma criança em pé em frente a um espelho com ondulações. Seu reflexo tem um alongamento exagerado do pescoço.
Criança em frente a um espelho em um parque de diversões.

a) Qual é o tipo de reflexão que ocorre no espelho retratado na foto?

b) As leis da reflexão se aplicam ao tipo de espelho apresentado na foto?

c) Cite as diferenças entre os espelhos planos e o espelho apresentado na foto.

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4. A lupa é um instrumento óptico que apresenta uma lente de faces convexas. Ela é usada para ampliar as imagens de objetos pequenos, motivo pelo qual também recebe o nome de "lente de aumento". Contudo, essa mesma lente, se for utilizada mudando sua distância em relação ao objeto, pode produzir uma imagem menor que o objeto e que pode ser projetada em uma superfície, como mostrado na imagem.

Fotografia. A mão de uma pessoa sob a luz solar segurando uma lupa sobre um pedaço de madeira. O objeto possui uma haste inferior e uma lente circular na parte superior. A sombra da lupa está projetada no pedaço de madeira e no centro dela há um ponto luminoso muito intenso, com fumaça saindo dele.
Pessoa utilizando uma lupa para projetar a imagem do Sol sobre um tronco de madeira.

Com base nessa informação, responda às questões a seguir.

a) Sabendo que o feixe de luz do Sol que incide na lente da lupa é paralelo, como podemos classificar o feixe de luz após atravessar a lupa?

b) Elabore uma hipótese que explique por que não se deve olhar para uma fonte luminosa de grande intensidade com lupas, binóculos, telescópios ou qualquer outro instrumento óptico.

5. A imagem a seguir mostra como os feixes luminosos são desviados em um olho humano sem defeitos na visão. Note que a imagem do objeto é formada na retina após a luz proveniente do objeto passar pela lente e pelas outras estruturas do olho.

Representação com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.

Ilustração em corte do olho de uma pessoa que está de perfil. Há uma maçã na frente do olho, de onde são representadas linhas que saem de suas extremidades, passam por uma estrutura circular do olho, similar a uma lente biconvexa, e chegam até a outra extremidade do globo ocular. Nela a maçã está representada com tamanho menor e de ponta cabeça.
Representação da formação da imagem de um objeto em um olho humano, em corte, sem problemas de visão.

Fonte de pesquisa: TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. Tradução: Alexandre Lins Verneck et al. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. p. 308.

Após analisar a imagem, responda às questões no caderno.

a) Com base nessas informações, a lente do olho pode ser classificada como convergente ou divergente? Justifique sua resposta.

b) Caso o olho humano apresentado tivesse um defeito de visão, como miopia ou hipermetropia, como esses problemas poderiam ser resolvidos?

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O que eu estudei?

Faça as atividades em uma folha de papel avulsa.

1. Represente em uma folha de papel avulsa uma onda, destacando o eixo de propagação dela, o ciclo, os vales, as cristas e os nós.

2. No capítulo 9 (Ondas), você descreveu como seria possível produzir sons com um tambor. Com base no que você estudou, retome sua explicação e verifique se você precisa complementá-la. Relacione sua resposta com a produção de ondas sonoras durante a fala do ser humano.

3. Escreva as características gerais das ondas relacionadas às propriedades do som citadas nos itens a seguir.

Som grave e som agudo.

Som intenso e som fraco.

Compare suas anotações com as de um colega e verifiquem se é necessário corrigir alguma informação. Em seguida, compartilhem suas conclusões com o restante da turma.

4. Em uma folha de papel avulsa, faça um esquema que explique como as ondas sonoras e as ondas eletromagnéticas são classificadas em relação ao movimento oscilatório.

Versão adaptada acessível

4. Como são classificadas as ondas sonoras e as ondas eletromagnéticas em relação ao movimento oscilatório?

5. Em uma folha de papel avulsa, elabore um esquema que represente o espectro eletromagnético. Em seguida, explique o que diferencia uma faixa de ondas do espectro eletromagnético das demais faixas desse espectro.

Versão adaptada acessível

5. Organize as seguintes faixas de ondas de acordo com a ordem em que elas se encontram no espectro eletromagnético, da esquerda para a direita.

  • Raios infravermelhos
  • Ondas de rádio e TV
  • Raios ultravioletas
  • Luz visível
  • Micro-ondas
  • Raios gama
  • Raios X

Agora, explique o que diferencia uma faixa de ondas do espectro eletromagnético das demais faixas desse espectro.

6. Com base nas informações abordadas no capítulo 10 (Luz), altere ou complemente sua resposta sobre como o arco-íris é formado no céu, citando o fenômeno responsável por essa formação.

7. Explique quais são os principais fenômenos ópticos que ocorrem quando a luz incide em um vidro transparente, em um espelho e em uma porta de madeira.

8. Explique com suas palavras o que acontece com os raios de luz paralelos ao atravessarem uma lente convergente e uma lente divergente.

9. Explique como enxergamos as cores da bandeira do Brasil quando a iluminamos com luz branca. Em seguida, explique como ficariam essas cores se ela fosse iluminada com luz monocromática azul.

10. Elabore um esquema em uma folha de papel avulsa relacionando os conteúdos trabalhados nos capítulos 9 e 10 desta unidade. Depois, apresente-o aos colegas de turma.

Versão adaptada acessível

10. Elabore um resumo relacionando os conteúdos dos capítulos 9 e 10 desta unidade e, na sequência, apresente seu resumo oralmente aos colegas da turma.