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Glossário

A.

Abissal (página 54):
termo utilizado para nomear regiões de grandes profundidades do oceano, entre 2 . 000   m e 6 . 000   m . Nessas regiões, as temperaturas são baixas e não há a incidência de luz solar.
Animal silvestre (página 78):
termo utilizado para se referir a espécies não domesticadas de animais que nascem e vivem em um ecossistema natural.
Antígeno (página 208):
qualquer substância reconhecida como estranha pelo sistema imunológico, capaz de provocar resposta imunológica em um organismo e de reagir com anticorpos ou células de defesa desse organismo.
Asco (página 131):
estrutura que abriga os esporos das espécies de fungo pertencentes ao Filo Ascomycota. Os ascos ficam contidos no interior do corpo de frutificação desses fungos, chamado ascocarpo.

Representação com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.

Esquema com ilustrações de um ascomiceto em um substrato. A letra A indica quatro estruturas em formato de taça, cada uma composta por uma haste fina e uma base superior oval. A letra B destaca a parte superior das estruturas em formato de taça. Dentro da estrutura marcada com a letra B, há várias formas cilíndricas, algumas das quais são amareladas, sendo que uma delas é marcada com a letra C. Dentro da forma cilíndrica marcada com a letra C, há várias formas ovais, os esporos.
Representação de ascomicetos sobre substrato (imagem A), com destaque para o ascocarpo (imagem B), detalhe do asco liberando esporos no ambiente (imagem C).

TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flavio. Microbiologia. 6. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2015. p. 550-551.

B.

Basídio (página 130):
estrutura que abriga esporos das espécies de fungo pertencentes ao Filo Basidiomycota. Os basídios ficam contidos nas lamelas do corpo de frutificação desses fungos, chamado basidiocarpos.
Esquema com ilustrações de um basidiocarpo em um substrato. A letra A indica um cogumelo, composto por raízes que se estendem na terra e uma estrutura em forma de haste que sustenta uma parte superior abobadada. A parte inferior da parte abobadada está marcada com a letra B. Destacando a estrutura marcada com a letra B, há uma base cilíndrica entrelaçada com bolinhas em seu interior e uma ponta arredondada com quatro projeções, denominadas como basídios. A partir dos basídios, saem estruturas ovais contendo uma bolinha dentro, os esporos.
Representação de basidiocarpo sobre substrato (imagem A), com destaque para os basídios (imagem B) liberando esporos no ambiente.

MADIGAN, Michael T. et al. Microbiologia. Tradução: Alice Freitas Versiani et al. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 562.

C.

Coronavírus (página 197):
nome atribuído a diferentes vírus que pertencem a uma mesma família, a Coronaviridae. Esses vírus recebem esse nome em razão do aspecto de coroa que apresentam ao microscópio eletrônico e infectam geralmente animais, como morcegos e camelos. Ocasionalmente podem infectar humanos e causar infecções respiratórias.

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Cutícula (página 109):
em plantas, o termo se refere à camada formada por cera ou substância lipídica, que reveste a parede celular externa das células epidérmicas das folhas ou dos caules. Ela funciona como uma barreira impermeável, que reduz a perda de água das plantas pela transpiração.

D.

Doença crônica (página 218):
doença de longa duração e de desenvolvimento geralmente lento. Muitas vezes, não há uma cura para ela, sendo necessário um tratamento contínuo. São exemplos de doenças crônicas hipertensão, diabetes e asma.

E.

Embolia gasosa (página 54):
termo utilizado para se referir à presença de bolhas de gás em um vaso sanguíneo, as quais podem obstruir o fluxo sanguíneo. Quando esse bloqueio ocorre na circulação sanguínea do tecido pulmonar, ele pode causar a morte de uma pessoa em poucos minutos ou horas.
Endemia (página 224):
termo utilizado para se referir a situações em que ocorre certa quantidade de casos de uma mesma doença em determinada região. Essa quantidade não tem aumento significativo no número de casos e varia de acordo com alguns fatores, como o agente infeccioso, o tamanho e o tipo da população, o tempo e o lugar da ocorrência. Um exemplo é a malária na Região Norte do Brasil.
Enzima (página 169):
substância orgânica, geralmente uma proteína, capaz de acelerar reações químicas.
Esporângio (página 130):
estrutura onde são formados os esporos.
Esporo (página 130):
em fungos, o termo é utilizado para nomear células que, ao germinarem, produzem um micélio (conjunto de hifas que constituem os fungos pluricelulares).
Estômato (página 137):
estrutura formada por um conjunto de células que formam orifícios por onde há passagem de gases, entre eles o vapor de água, presentes principalmente na epiderme inferior das folhas, mas também encontradas na epiderme superior. A abertura e o fechamento dessas estruturas são controlados por outras duas células que o circundam, chamadas células-guarda. Quando abertos, os estômatos permitem as trocas gasosas entre os tecidos internos da planta e o ambiente. No entanto, além desses gases, o vapor de água é perdido para o ambiente. Assim, a frequência de abertura e fechamento dos estômatos pode auxiliar na redução da perda de água para o ambiente.
Estuário (página 92):
região costeira em que um corpo de água doce se mistura com a água do mar. Os estuários têm grande variação de salinidade e de temperatura por causa do encontro entre as águas doce e salgada e a flutuação das marés.

H.

Hábitat (página 77):
ambiente onde um organismo pode ser encontrado.

I.

Insulina (página 218):
hormônio produzido por células pancreáticas, sendo responsável pela redução dos níveis de glicose no sangue.

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M.

Matéria orgânica (página 109):
composto existente no ambiente constituído de resíduos e partes de seres vivos, como animais, plantas e fungos. Esse composto pode sofrer decomposição em materiais que são reaproveitados por outros organismos.
Fotografia. Solo coberto por folhas marrons e há vários galhos finos ao redor.
Solo rico em matéria orgânica no município de Macapá, AP, em 2022.
Metabolismo (página 88):
conjunto de processos químicos que ocorrem no corpo dos seres vivos e que são necessários à vida. As reações químicas que ocorrem nas células para liberar energia são exemplos de processos que fazem parte do metabolismo celular.

P.

Pandemia (página 174):
termo utilizado para se referir a situações em que ocorre a rápida disseminação geográfica de uma mesma doença em curta escala de tempo. Há um aumento significativo na quantidade de casos. Um exemplo é o que houve com a COVID-19, em 2020.
Pântano (página 48):
terreno plano que se encontra coberto por águas e com escoamento lento. Apresenta solo lamacento e de baixa permeabilidade, normalmente junto a rios. Nos pântanos, geralmente, há uma vegetação densa e grande quantidade de matéria orgânica em decomposição.
Fotografia. Um rio com várias folhas na superfície. Ao fundo, há árvores.
Área de pântano no início da época de estiagem no Pantanal, município de Aquidauana, MS, em 2021.

R.

Respiração celular (página 167):
processo que ocorre no interior das células dos seres vivos aeróbicos, especificamente nas organelas chamadas mitocôndrias. Nelas, as moléculas provenientes da alimentação, como a glicose, são quebradas para a liberação de energia. Os seres vivos utilizam essa energia tanto para a manutenção da própria vida quanto para a realização de suas atividades.

S.

Seiva mineral (página 137):
água e sais minerais absorvidos pelas raízes da maioria das plantas e transportados pelos vasos do xilema para todas as partes da planta, com exceção das briófitas.
Seiva orgânica (página 137):
mistura constituída, principalmente, por açúcares resultantes da fotossíntese e da água, e que é transportada pelos vasos do floema para todas as partes da maioria das plantas, exceto as briófitas.

T.

Trabalho (página 265):
grandeza escalar relacionada à transferência de energia de um corpo para outro para que ele se desloque. Quando um corpo se desloca devido a uma força, dizemos que essa força realizou trabalho.